Revista Direcional Condomínios ed. 157

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Editorial

EDITORA Rosali Figueiredo Dirigida a Condomínios residenciais, comerciais, administradoras, construtoras e shoppings Periodicidade mensal exceto dezembro / janeiro cuja periodicidade é bimestral Tiragem 20.000 exemplares (60.000 leitores em média) Público leitor dirigido Síndicos, zeladores, administradores e construtores CIRCULAção São Paulo e Grande São Paulo Jornalista Responsável Rosali Figueiredo MTB 17722/SP jornalista@condominio.inf.br Reportagem Luiza Oliva MTB 16.935 Ilustração de capa Jonas Coronado ASSINATURAS Catia Gomes atendimento@condominio.inf.br GERENTE COMERCIAL Alex Santos alex@condominio.inf.br Departamento Comercial Fabian Mesquita Patricia Saccomani Ricardo Pinheiro ASSISTENTE DE VENDAS Emilly Tabuço Atendimento ao cliente Claudiney Fernandes João Marconi Juliana Jordão Diretor de arte Jonas Coronado ASSISTENTE DE ARTE Fabian Ramos Rodrigo Carvalho Impressão Prol Gráfica Assinatura Anual R$ 180,00

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Caro Leitor, O ano caminha a passos largos e já estamos às vésperas de nosso 4º Direcional Síndicos, evento agendado para o próximo dia 28 de maio nas amplas, confortáveis e modernas instalações do Novotel Jaraguá, na Rua Martins Fontes, região central de São Paulo. Mas além da ampliação do espaço e do público – são esperados 400 síndicos, administradores, zeladores, empresários e profissionais que atuam no segmento, o 4º Direcional Síndicos cresceu também no formato e na atualidade de seus temas. O primeiro conferencista do dia será o Coronel PM Luiz de Castro Junior, diretor de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos da Polícia Militar de São Paulo e Coordenador Nacional do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência). O Coronel representa hoje uma das principais autoridades sobre o tema no Brasil e certamente dará informações valiosas aos participantes acerca dos diferentes tipos de drogas consumidas pelos jovens e até mesmo familiares, abordando ainda formas de prevenção e recomendando algumas condutas aos pais. Também com bastante experiência no assunto, o delegado de Polícia Civil de São Paulo, Luís Renato Mendonça Davini, falará, como segundo palestrante da manhã, do modus operandi do uso e do tráfico dos entorpecentes, especialmente dentro e no entorno dos condomínios. Seu propósito é orientar os síndicos, sugerindo providências legais que poderão ser tomadas no âmbito do coletivo e das famílias. E para fechar o evento, o advogado Márcio Rachkorsky, já bem conhecido do público pela sua participação nos programas da rádio CBN, do SPTV e do Fantástico, abordará as prerrogativas legais dos síndicos, ou seja, os recursos institucionais que eles dispõem para tomar as decisões e fazer as deliberações necessárias ao andamento da vida condominial. A expectativa do Grupo Direcional, que há 14 anos edita a Direcional Condomínios, é a de que todos nós tenhamos uma manhã e início de tarde bastante produtivos, agregando informações, conhecendo novas abordagens e pessoas e tendo a oportunidade de conversar diretamente com os expositores. E na próxima edição, do mês de junho, publicaremos o que de melhor terá acontecido no encontro, programado para iniciar às 8 horas e encerrar às 13h20, após o sorteio de prêmios. Neste ano, logo no início dos trabalhos, depois do credenciamento e do café, o público será recebido por um show do mágico Ricardo Madureira. O Grupo Direcional quer lhes proporcionar, assim, uma experiência não apenas produtiva, como muito agradável. De outro modo, é nosso desejo que a leitura desta edição, com duas reportagens sobre a sustentabilidade nos condomínios, também traga momentos de satisfação, pois cada matéria apurada, redigida e publicada pela Direcional Condomínios carrega sempre a intencionalidade de oferecer ao público informações que lhe auxiliem em seu dia a dia. Confiram, por exemplo, quais as ações sustentáveis estão ao alcance dos síndicos, porque simples de serem adotadas, e os efeitos da sustentabilidade sobre a saúde física e emocional. Leiam ainda um artigo da professora Rosely Schwartz sobre a convivência nos condomínios, além das dicas e do fique de olho sobre administradoras. Mais informações sobre o 4º Direcional Síndicos na página 22. Uma boa leitura a todos, Rosali Figueiredo

Sumário 05. Informe Publicitário: ................................................................................... Seciesp 06. Coluna: ...................................................................... Convivência nos Condomínios 08. Capa/Sustentabilidade: .......................................... Infraestrutura e Meio Ambiente

Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados.

10.Sustentabilidade: ........................................................... Qualidade de Vida e Saúde

Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, sujeitando os infratores às penalidades legais.

12. Dica: ..................................................................................... Fachada: Revestimento

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista Direcional Condomínios.

13. Dica: ........................................................................................ Piscina: Aquecimento

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R. Vergueiro, 2.556, 7º andar - conj. 73 Cep 04102–000 - São Paulo – SP Tel.: (11) 5573-8110 Fax: (11) 5084-3807 E-mail: faleconosco@grupodirecional.com.br www.direcionalcondominios.com.br

14. Fique de Olho: ............................................................................... Administradoras 16. Informe Publicitário: ...........................................................................Veda Sempre 18. Dica: ............................................................... Elevadores: Contrato de manutenção 23. Informe Publicitário: .......................................................................... Hydromundo 24. Informe Publicitário: ............................................................................... Veda Laje

Direcional Condomínios | Maio 2011

Diretores Sônia Inakake e Almir C. Almeida

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Índice

Direcional Condomínios | Maio 2011

Administradora 29 Acessórios para Condomínios 7, 25, 26, 27, 28 Água 23, 28 Alambrados 30 Alarmes 7, 25, 29, 38, 53, 54, 55 3ª Capa Amortecedor de Impacto 28 Antena 7, 10, 11, 21, 28, 39, 40, 53, 54, 55, 3ª Capa Aquecimento Central de Água 33, 42 Assessoria 29 Atividade Física 29, 30 AVCB (Auto de vistoria do Corpo de Bombeiros) 32 Bancos para Jardim 25 Barras Anti-Pânico 32, 49 Bebedouro 7, 25, 26, 27, 28 Bomba d’água 30, 31 Brigada de Incêndio 32 Cadeira p/ Guarita 7, 25, 41 Cabinas Primárias 33, 42 Caixas de Correio 7, 25, 26, 27, 28 Câmeras 7, 25, 29, 38, 53, 54, 55 3ª Capa Carrinho 7, 25, 26, 27, 28 Central PABX 7, 25, 29, 38, 53, 54, 55 3ª Capa Centro de Medição 33, 42 Cerca Elétrica 7, 25, 29, 38, 53, 54, 55 3ª Capa Circuito Fechado de TV 7, 25, 29, 38, 53, 54, 55 3ª Capa Coberturas ( Policarbonato e toldos ) 31 Coletor para Reciclagem 7, 25, 26, 27, 28 Controle de Acesso 7, 29, 38, 53, 54, 55 , 2ª Capa, 3ª Capa Controle de Pragas ( Dedetização, Descupinização) 15, 32 Cortador de Grama 7, 25, 26, 27, 28 Desentupidora 32, 37 Elevadores ( Manutenção e Embelezamento ) 4, 18, 19, 20, 21, 34, 35, 36 Elétrica 33, 42

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Equipamentos de Ginástica 37 Equipamentos de Segurança 7, 25, 29, 38, 53, 54, 55 , 2ª Capa, 3ª Capa Escadas 7, 25, 26, 27, 28 Espelho 7, 25, 26, 27, 28 Espreguiçadeira 7, 25, 26, 27, 28 Esquadrias de Alumínio 52 Esquadrias de PVC 52 Envidraçamento de Sacadas 32 Extintores 32 Fechadura Digital 7, 25, 29, 38, 53, 54, 55 , 3ª Capa Fechamento de Sacadas 32 Ferramentas 7, 25 Fita Antiderrapante 7, 25, 26, 27, 28 Fitness – Atividade Física 29, 30, 37 Fitness – Equipamentos 37 Gás 36 Gerador 33, 42 Ginástica 29, 30, 37 Grama Sintética 50, 51, 52 Guarda-Sol 7, 25, 26, 27, 28 Hidráulica 37 Higiene e Limpeza 7, 25, 26, 27, 28 Iluminação de Emergência 7, 25, 29, 38, 53, 54, 55 , 3ª Capa Impermeabilização 12, 13, 16, 17, 39, 40, 41, 4ª Capa e Capa Promocional Individualização de Água 41 Individualização de Gás 36 Interfone 7, 25, 29, 38, 53, 54, 55 , 3ª Capa Lâmpada 7, 25 Lavadora de Alta Pressão 7, 25, 26, 27, 28 Lixeiras 7, 25, 26, 27, 28 Manutenção Predial 42 Material de Construção 25 Material Elétrico 7, 25 Molas Hidráulicas 36 Monitoramento 29, 38, 53, 54, 55 , 3ª Capa

Indice

Mop´s 7, 25, 26, 27, 28 Móveis 25, 41 Paisagismo 41 Pára-raios 42 Perícia Predial 42 Pintura Predial (Reforma, Restauração, Tratamento) 10, 11, 12, 13, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, Capa Promocional Piscina 25 Piso 49 Playground 50, 51, 52 Porta Corta-Fogo 49 Portão ( Automatização, Manutenção, Instalação ) 7, 25, 29, 38, 53, 54, 55 , 2ª Capa e 3ª Capa Pressurização de Escadas 33, 42 Produtos de Limpeza 7, 25, 26, 27, 28 Proteção Contra Incêndio 32, 49 Quadra Poliesportiva ( Projeto, Manutenção e Reforma ) 30 Quadros de Aviso 7, 25, 26, 27, 28 Radiocomunicação 51 Recuperação Estrutural – 49, Capa Promocional Redes de Proteção 30 Restauração de Fachadas 10, 11, 12, 13, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, Capa Promocional Saco p/ Lixo 7, 25, 26, 27, 28 Sensor de Presença 7, 25, 29, 38, 53, 54, 55 , 3ª Capa Serralheria 52 Sinalização 52 Sistemas de Exaustão 33, 42 Sistemas de Segurança 7, 25, 29, 38, 53, 54, 55 , 2ª Capa e 3ª Capa Tapete 7, 25, 26, 27, 28 Terceirização de Serviços 55, 56, 57, 58 Tintas 7, 25 Tratamento de Água 23, 28 Tratamento de Piso 49, 58 Vigilância 55, 56, 57, 58


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que recebemos, o SECIESP estará oferecendo mais este importante serviço: a consultoria em elevadores. Muitos síndicos e administradores têm dúvidas sobre o que está sendo proposto para os seus elevadores. Têm dificuldade para interpretar tecnicamente os diferentes orçamentos que são propostos e avaliar as empresas que os oferecem. Saber o que realmente é imprescindível em termos de segurança e aspectos legais. Para estas e outras questões o aconselhamento profissional feito por pessoal capacitado e independente, além da segurança, é um investimento que resulta em economia para o condomínio ao estar aplicando corretamente os recursos disponíveis. Os principais serviços são: 1) Laudo Técnico: através de visita ao edifício e vistoria nos elevadores é feita uma análise completa, identificando os pontos críticos. Orientando o condomínio em relação aos itens que devem ser substituídos, ajustados ou refeitos e quais as partes onde não são necessários serviços. É emitido um laudo técnico embasado inclusive por imagens fotográficas. 2) Equalização de propostas: elaboração de um comparativo entre as propostas de serviços existentes ou de um memorial descritivo dos itens a serem considerados nas propostas. Análise das empresas proponentes ou sugestão de empresas participantes. O resultado é apresentado através de uma planilha de equalização técnica das propostas com orientações e considerações finais para a tomada de decisão pelo condomínio. 3) Acompanhamento das instalações: Muitas vezes é difícil para os leigos acompanharem se os serviços contratados foram realmente realizados conforme contratados. Neste caso é realizada a conferência e certificação dos equipamentos e uma avaliação final das instalações, aprovação, testes e liberação final para uso. A consultoria do SECIESP é realizada por engenheiros com mais de 15 anos de experiência no ramo de elevadores e profundo conhecimento técnico e prático. Importante: IMPARCIALIDADE: Os serviços oferecidos pelo SECIESP são realizados por profissionais capacitados que não têm vínculo com nenhuma empresa fabricante ou de manutenção. O elevador é o bem mais importante de um condomínio vertical, na dúvida consulte o SECIESP.

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Direcional Condomínios | Maio 2011

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COLUNA / CONVIVÊNCIA NOS CONDOMÍNIOS

COMO AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO E SEDIMENTAR A PAZ ENTRE OS MORADORES Por Rosely Schwartz

Direcional Condomínios | Maio 2011

Em 1912, foi inaugurado o Edifício Casa Médici, conside-

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rado um dos primeiros edifícios residenciais em São Paulo, localizado na esquina da Rua Libero Badaró com a Ladeira Dr. Falcão Filho. Mas embora viver em condomínios não seja algo tão recente, esse tempo não foi suficiente para que a maioria das pessoas assimilasse ou criasse um modo adequado de viver em condomínio. Essa necessidade é crescente, hoje em São Paulo são mais de 4,5 milhões de pessoas vivendo em condomínio. Para auxiliar no seu ordenamento, foi necessária a criação de normas que disciplinassem tanto a administração como o convívio entre os moradores. Em 1916, entrou em vigor o Código Civil, que, em seu Capítulo IV, estipulou os direitos e deveres dos condomínios e a forma de administração. Devido ao aumento constante na construção de edifícios tornou-se necessária a criação de uma lei específica para a área, a Lei 4.591/1964, depois parcialmente revogada pelo Código Civil de 2002. Cada condomínio possui diferentes características, em função dos seus membros possuírem faixas etárias e culturas diversas. Conciliar a diversidade de expectativas e comportamentos constitui um dos grandes desafios dos administradores. Para que haja um melhor convívio é necessário que os moradores e os administradores (síndicos, subsíndicos, conselheiros e empresas administradoras) reconheçam a importância de cumprir a Convenção e o Regulamento Interno. Outro ponto fundamental é a descentralização do poder, ou seja, dividir realmente as responsabilidades entre todos os membros do conselho, empresa administradora e moradores. O conselho poderá se tornar mais atuante quando formalizar a atividade que cada um irá desenvolver e, também, definir todas as datas das reuniões, logo depois da eleição. É conveniente que o síndico, uma semana antes de cada reunião, lembre o corpo direito do compromisso, por meio de e-mail. Toda reunião deverá ter uma lista de presença e os nomes dos participantes mencionados em ata. As decisões que não necessitem ser levadas à assembleia deverão ser adotadas em conjunto, dividindo a responsabilidade entre o grupo. Quando surgirem impasses de opiniões, o assunto também deverá ser colocado em assembleia. Para aumentar a participação dos moradores na vida condominial, principalmente nas assembleias, algumas ações poderão ser adotadas pelos gestores, entre elas: Criar várias formas de comunicação, evitando informações • desencontradas e conflituosas. Entre elas: a) estabelecer um horário de atendimento direto ao morador; b) disponibilizar um e-mail para contato com eles; c) distribuir circulares antecipando os fatos ou alertando sobre cuidados que deverão ser adotados; d) criar um jornal mensal que possua a participação de uma comissão de moradores, entre eles, por exemplo, os adolescentes; e) possuir uma caixa de

sugestões e críticas instalada em local adequado, para que o morador tenha liberdade de colocar suas observações, até mesmo sem a necessidade de se identificar; Organizar as assembleias como se fosse • uma empresa. Os gestores deverão preocupar-se, entre outros, com: a) as condições do local (ventilação, iluminação e distribuição das cadeiras); b) a integração dos novos moradores; c) o incentivo ao debate respeitoso, eliminando discussões subjetivas e acaloradas; d) a distribuição antecipada, junto com a convocação, de um resumo das informações que serão abordadas, inclusive dos orçamentos; e, e) a coleta das opiniões por meio do voto secreto, evitando o conflito de ideias; • Realizar constantemente pesquisa de opinião com os moradores para estabelecer os objetivos da administração, atendendo assim a maioria das expectativas e obtendo maior certeza de sucesso. Entre os temas estão: avaliação do desempenho dos funcionários e administradores; obras prioritárias; data e horário para as assembleias. O resultado das pesquisas deverá ser distribuído aos moradores, demonstrando a importância da participação; Permitir que moradores indiquem empre• sas para participarem da licitação de obras, desde que atendam ao memorial descritivo; Buscar transparência, facilitando o acesso • a toda documentação do condomínio. O aumento da participação e satisfação dos moradores imputará ao cargo de síndico maior leveza e segurança, que poderá possibilitar a outros moradores, embasados nessa forma de administrar, coragem para se candidatarem às próximas eleições. Rosely Benevides de Oliveira Schwartz é autora do livro Revolucionando o Condomínio (13.ª edição, Editora Saraiva), professora do curso de Administração de Condomínio ministrado pela EPD (Escola Paulista de Direito) e responsável pelo site www.ocondominio.com.br.



Ilustração: Rodrigo Carvalho

CAPA

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Os pilares convencionais da sustentabilidade costu-

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mam envolver ações sociais, ambientais e econômicas, mas um dos principais especialistas brasileiros em soluções na área, o engenheiro Luiz Henrique Ferreira inclui a questão cultural, relativa à mudança de alguns hábitos diários, como a grande contribuição que os brasileiros, de forma geral, e os condomínios, em particular, podem começar a dar à preservação do meio ambiente. “Temos muito forte ainda uma cultura de fartura dos recursos naturais, enquanto na Europa as pessoas são extremamente eficientes, consomem somente o que é necessário”, observa o engenheiro, ligado ao Processo AQUA, sistema de certificação de sistemas construtivos sustentáveis da Fundação Vanzolini. Como exemplo, Luiz Henrique cita que quatro minutos de banho sob uma ducha que verta 50 litros de água a cada 60 segundos já correspondem a todo o volume diário que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera necessário para o atendimento das necessidades básicas de um homem, incluindo higiene, ingestão e preparo dos alimentos. Segundo documento lançado em março de 2009 pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), pelo menos metade da população mundial sofrerá com a escassez da água em 2025 caso as atuais tendências de consumo sejam mantidas. Já um painel ambiental promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007, aponta que o patamar atual de emissão de carbono, gerado pelas atividades produtivas e sociais do homem, irá provocar efeitos ainda mais drásticos sobre a mudança climática e a escassez da água em 20 anos. A sustentabilidade envolve um amplo arco de soluções, que vão desde a concepção de projetos arquitetônicos que considerem um melhor desempenho de iluminação e ventilação natural, ao controle

da produção de resíduos durante a construção, passando ainda pelo cuidado em se ocupar os imóveis de forma a gerar o menor impacto possível sobre o tráfego local, a produção de lixo e de barulho. Entretanto, do ponto de vista dos condomínios já estabelecidos, “o foco está na sua operação diária”, comenta Luiz Henrique. Autor do projeto de duas escolas sustentáveis da rede estadual de ensino de São Paulo e consultor para a certificação de edifícios comerciais e residenciais dentro da metodologia AQUA, o engenheiro defende que os síndicos comecem a estimular ações simples, ao alcance de todos. Entre elas, adotar políticas de conforto acústico e térmico, implantar bicicletário, fazer a gestão dos resíduos (lixo) e estabelecer um plano de manutenção sobre rede de água, iluminação e ar condicionado (nos comerciais). “Nossa experiência mostra que uma correta intervenção na maneira como o usuário se relaciona com o edifício costuma ser muito mais eficaz do que eventuais reformas físicas”, exemplifica. Assim, Luiz Henrique recomenda aos síndicos realizarem uma análise detalhada da situação de seu condomínio, “para ver onde o calo aperta”. Ele sugere, por exemplo, uma campanha educativa para que as pessoas passem a ficar pelo menos três minutos diários a menos com a torneira do chuveiro aberta, gerando uma economia equivalente à água captada pelos sistemas de reuso. Outras medidas simples incluem o monitoramento mensal de vazamentos nas áreas comuns e nas unidades, o uso de sensores no sistema de iluminação, a racionalização no acionamento dos elevadores e aproveitar os momentos de execução de algumas obras para instalar o sistema de captação da água pluvial ou painéis termo-solares (para aquecimento da piscina, por exemplo).


CAPA REPERCUSSÃO SOBRE A REDE PÚBLICA Também o arquiteto Ruy Rezende, profissional estabelecido no Rio de Janeiro e que conquistou o prêmio Greening 2011, considerado o Oscar da sustentabilidade, defende que os síndicos comecem por soluções mais simples para tornar seus edifícios sustentáveis (novamente, entra aqui o reuso da água da chuva, a coleta seletiva do lixo e o uso de sensores nas luminárias). “Elas geram uma repercussão imediata em todo o nosso sistema, porque além da economia no condomínio, dá oportunidade para que a rede pública da cidade fique mais abastecida e atenda a outra região”, observa

Ruy. No caso do condomínio, o arquiteto comenta ainda que “a captação da água pluvial em um reservatório de quatro mil litros já traz um impacto direto na redução do valor da conta no final do mês”. “É uma água que pode ser utilizada para regar os jardins e lavar as garagens”, diz. Responsável pelo projeto do primeiro edifício (o Cidade Nova, no Rio de Janeiro) certificado na América Latina pelo U. S. Greenbuilding Council, um dos organismos mais conhecidos de certificação na área, Ruy Rezende resume, em três diferentes momentos, as ações sustentáveis cabíveis em um empreendimento. “Na fase de projeto, se analisam as características do local e do entorno (aspectos sócio-ambientais como traçado urbano, acessibilidade, vegetação, água, entre outros)”, além dos “dados climáticos, visando traçar estratégias de desenho que levem em conta a eficiência energética, o baixo impacto ambiental dos materiais e o conforto ambiental interno (visual, olfativo, auditivo e hidrotérmico)”. Na fase da construção, “se controlam questões como segurança e saúde dos trabalhadores e a gestão eficiente dos resíduos gerados”. Já na fase de uso, conclui o arquiteto, “se monitoram as melhorias obtidas nas questões de energia, água, resíduos e conforto ambiental interno, de acordo com as respectivas simulações feitas na fase de projeto”.

LEIA MAIS No site da Direcional Condomínios (www.direcionalcondominios.com.br), na versão online da reportagem de capa da edição de maio, acompanhe a entrevista do arquiteto Ruy Rezende, detalhando algumas das práticas sustentáveis adotadas no Edifício Cidade Nova, do Rio de Janeiro.

REUSO DE ÁGUA: ALTERNATIVA VIÁVEL O elevado consumo de água sempre foi um dos grandes problemas do condomínio do qual sou síndica. Há sete anos, quando assumi pela primeira vez a gestão do Condomínio Maison André Courrèges, em Moema, comecei apostando em campanhas para o uso racional da água, encaminhando aos moradores folhetos de orientação da Sabesp e afixando cartazes de esclarecimento nos elevadores. A busca por vazamentos nas áreas comuns e também nos apartamentos sempre foi outra ação constante. Porém, uma iniciativa simples e que recomendo a outros síndicos é o reuso de água. Com o empenho do zelador do condomínio, Devanildo Evangelista de Lima, conseguimos captar e reutilizar a água de dois poços localizados no segundo subsolo do condomínio. A água foi analisada por um laboratório, constatando-se que é adequada para limpeza e rega dos jardins. “Esses poços recebem água da lavagem das garagens, água de chuva e principalmente muita água do lençol freático. Tudo era jogado para fora quando os poços enchiam”, lembra Devanildo, que providenciou um desvio no encanamento justamente antes da água cair na rede de águas pluviais, levando-a até o térreo, onde foi colocada uma caixa d´água de mil litros, disfarçada com plantas e pintada de verde. No desvio foram colocados dois registros: um encaminha a água para a rede de esgoto, outro é aberto quando a caixa do térreo precisa ser alimentada. Devanildo comprou ainda um pressurizador para dar pressão nas torneiras. “A bomba é móvel, instalada em um carrinho, já que não temos um espaço com abrigo próximo à caixa d´água. É um sistema simples, ao qual todos os funcionários estão acostumados.” É o caso de Edílson de Jesus Ferreira, auxiliar de serviços gerais do condomínio, que utiliza a água de reuso nas regas constantes do jardim e na limpeza. Além de economia, a instalação representa tranquilidade para o condomínio, que pode lavar e regar plantas, com a consciência de que não há desperdício.

Direcional Condomínios | Maio 2011

Por Luiza Oliva

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Direcional Condomínios | Maio 2011

Por Rosali Figueiredo Fotos João Elias

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O inverno que se aproxima representa um dos períodos mais críticos para a saúde física da população, pelo incremento de doenças respiratórias e cardiovasculares, além de neoplasias, irritações nos olhos, nariz e garganta, lembra a professora doutora Simone Georges El Khouri Miraglia, do Departamento de Ciências Exatas e da Terra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Engenheira, Simone cursou doutorado em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e se especializou nos custos gerados pelos impactos ambientais sobre a saúde humana. No caso da poluição do ar, Simone lembra que “apesar de as médias anuais de MP10 (material particulado de poeira) em São Paulo, de 40 μg/m3 (microgramas por metro cúbico), estarem abaixo da média estipulada pela legislação do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), nos períodos de inverno, quando a dispersão de poluentes é pior, temos índices de 54 μg/m3”. E conforme destaca a especialista, a recomendação da Organização Mundial da Saúde é a de que o limite seja de 20 μg/m3. Pior, entretanto, é que o impacto negativo destes poluentes sobre a saúde é maior dentro de casa do que propriamente na rua, ao ar livre. “Em um espaço fechado, as condições para a sua dispersão são ainda mais desfavoráveis”, aponta a pesquisadora, lembrando que o quadro piora com o uso dos produtos químicos no ambiente doméstico. Portanto, não há o porquê adiar a mudança de hábitos e a adoção de práticas sustentáveis, mesmo que simples, mas que podem trazer efeitos imediatos sobre a qualidade de vida e a saúde. “No período seco, por exemplo, os condomínios podem promover a diminuição das partículas em suspensão se umedecerem com água (por aspersão) a superfície antes da varrição”, recomenda. Outra medida é deixar o carro em casa, recorrendo a caronas ou utilizando o comércio do entorno do condomínio, como forma de evitar a necessidade do transporte público ou individual. “Se as pessoas conseguirem evitar alguns deslocamentos, já será uma prática sustentável fantástica”, observa Simone. COMBATE AO ESTRESSE EMOCIONAL Para a psicóloga Maria José do Amaral Ferreira, membro da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, a sustentabilidade também mobiliza efeitos terapêuticos sobre a saúde emocional dos indivíduos.

Ilustração: Rodrigo Carvalho

SUSTENTABILIDADE


SUSTENTABILIDADE “Ela pode ser um ponto de união nos condomínios, proporcionando mais diálogo e um ganho de sociabilidade”, analisa. Além dos benefícios diretos do ponto de vista econômico, ambiental, de saúde e de conforto térmico e acústico, “há outro ganho importante, que não pode ser mensurado, mas que é o aumento da responsabilidade social e a possibilidade de reconexão do indivíduo com o social, com o outro”. Segundo Maria José, o envolvimento com os demais moradores “reduz o isolamento e gera sensação de pertencimento, de potência para agir junto do coletivo”. “Há um aumento da satisfação pessoal, o que, por sua vez, auxilia no combate ao estresse de fundo emocional, o qual é muito mais nocivo que o físico. A reconexão consigo próprio, com a sociedade, com o outro e com a natureza nos dá a sensação de totalidade, de que temos um papel no mundo, melhora a autoestima, reduz pensamentos negativos e isso exerce uma função terapêutica”, sintetiza Maria José.

Há treze anos síndica do Condomínio Edifício Maison Du Rhone, no Campo Belo, zona Sul de São Paulo, Nelza Gava de Huerta procura mobilizar os moradores locais pela mudança de alguns hábitos e conscientizá-los da necessidade de economizarem água nas unidades. “Mas infelizmente as pessoas ainda vivem usando desculpas para justificar seu modo de fazer as coisas”, observa Nelza. Segundo ela, a sustentabilidade requer um processo muito lento de conscientização. A individualização do consumo da água em seu prédio não foi possível pois a edificação, de 34 anos, comporta apartamentos com duas a três prumadas. “Para individualizar, precisaríamos instalar de dois a três medidores por unidade”, lembra Nelza, destacando que os custos e a “mecânica” da obra seriam “uma loucura”. Assim, todos pagam por igual o rateio da conta, independente de quantas pessoas residam nas unidades. E poucos parecem se esforçar para diminuir o consumo, “achando que se o outro não economiza, não há o porquê fazê-lo”. De qualquer maneira, Nelza insiste em algumas ações, como a orientação para que os moradores troquem a válvula das descargas pela caixa acoplada. Recentemente, o condomínio aprovou em assembleia a instalação de um sistema de reuso da água e de sensores de presença na iluminação das escadas internas. (R.F.)

LEIA MAIS No site da Direcional Condomínios (www.direcionalcondominios. com.br), na versão online desta reportagem, confira o artigo “Reflexos da Sustentabilidade na Qualidade de Vida e na Saúde Física e Emocional”, da psicóloga Maria José do Amaral Ferreira, membro-analista da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica.

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DESAFIOS PARA RACIONALIZAR O USO DOS INSUMOS

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Ilustração: Rodrigo Carvalho

DICA / FACHADA: REVESTIMENTO

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A fachada de um prédio “entrega” a idade da construção, ou pode até disfarçar o tempo da edificação. Assim como uma maquiagem, os cuidados dispensados à fachada curam imperfeições e dão ao edifício um bom aspecto, interferindo até mesmo na valorização do empreendimento. Mas é recomendável estabelecer um programa de manutenção adequado para as fachadas, sejam elas pintadas ou revestidas, sempre consultando um especialista para nortear os procedimentos utilizados. “Através de inspeções periódicas, um engenheiro pode definir se é indicada pintura com uma ou duas demãos, se há trincas ou fissuras a serem reparadas ou se o problema está no substrato utilizado na obra, que recebeu cimento ou areia demais, por exemplo. Enfim, pode identificar problemas construtivos”, pontua o engenheiro civil Tito Lívio Ferreira Gomide, ex-presidente do Ibape em São Paulo (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia). Nos prédios revestidos com pastilhas ou materiais cerâmicos, são comuns os problemas de aderência. Conforme Tito Lívio, perito em engenharia diagnóstica, os testes usuais de percussão alcançam uma margem de erro de 50%. “O teste é aplicado percutindo a fachada. Quando se ouve um som cavo, é sinal de que há problemas de aderência naquela área. Porém, pastilhas de porcelana, revestimentos cerâmicos e tijolos baianos utilizados na construção enganam o resultado. Na verdade, o som cavo não é uma anomalia, apenas um sintoma. Deve-se localizar a causa”, afirma. O engenheiro completa que é possível maior credibilidade realizando testes de arrancamento: “Este é um teste normatizado e mensurável. São retiradas amostras do revestimento e medida a resistência de aderência à fachada”. Além de reposição e reparos nos revestimentos, a lavagem periódica é outro procedimento essencial. A periodicidade depende muito da localização do prédio. No litoral, por exemplo, elas devem ser mais frequentes. “A lavagem retira a fuligem, que é corrosiva e estraga o próprio revestimento e os rejuntes”, explica Tito Lívio, completando que também prédios revestidos com texturas devem ser lavados. O engenheiro Jerônimo Cabral Pereira Fagundes Neto, especialista em perícias prediais e membro do Ibape, recomenda que a lavagem seja executada em prédios com pastilhas já a partir de um ano da construção. No terceiro ano, ele indica uma segunda lavagem com a revisão dos rejuntamentos e calafetação das janelas e juntas de dilatação. “A recuperação de pontos localizados com incidência de desplacamentos deve ser realizada sempre que o problema se apresentar”, constata o especialista. Nas fachadas revestidas com tijolos aparentes, a poluição, com a deposição de fuligem, a umidade e a incidência de fungos e mofo são fatores de degradação. “Essas fachadas devem receber uma pintura de proteção, silicone anualmente ou verniz a cada dois anos”, orienta Jerônimo. Fachadas de concreto também merecem cuidados, especialmente se já houver ferragens expostas. Segundo o engenheiro, algumas soluções constituem descaracterização da fachada, além de não resolverem o problema estrutural. É o caso da pintura sobre o concreto ou sobre pastilhas ou cerâmica, visando um menor custo de manutenção. (L.O.) Próxima Edição: Fachada: Tintas


Um autêntico “elefante branco”, que apenas gera custos de manutenção, no lugar de lazer e diversão para os moradores. Assim são vistas as piscinas de muitos condomínios. Sem aquecimento, a água gelada espanta os frequentadores. Hoje, o aquecimento deixou de ser artigo de luxo e se transformou em item essencial para incrementar essa área de lazer por vezes relegada ao esquecimento nos edifícios. Compensa planejar o investimento e estudar qual o melhor tipo de aquecedor: bombas de calor, a gás ou solar. As bombas de calor, também conhecidas como trocadores de calor, são as mais utilizadas. “São equipamentos mais práticos, justamente porque sua instalação depende de poucas obras, em comparação com a opção a gás”, aponta o engenheiro Armando do Nascimento, que atua há 27 anos na área de vendas de equipamentos e manutenção de piscinas. O princípio dos trocadores é tirar o calor do ambiente e transferi-lo para a água. Segundo fabricantes e instaladores, os trocadores são 80% mais econômicos que qualquer equipamento elétrico convencional. Conforme Armando, em 40 horas uma bomba de calor eleva em 10 graus a temperatura da água (no outono ou na primavera). “Na época da meia estação, é preciso três a cinco horas de funcionamento para manter a piscina aquecida.” O inverno é o período mais crítico para os trocadores de calor. “O equipamento não é tão rentável quanto o gás, que aquece igualmente a água, tanto no inverno como no verão”, compara. “O aquecedor a gás é o único que não depende de fatores externos. Mantém a temperatura escolhida faça sol ou chuva”, define Fabiano Ciccala, consultor de piscinas da Comgás. A empresa tem dado um incentivo grande para condomínios que compram o equipamento. O síndico pode escolher uma rede de empresas especializadas para a venda e instalação do aquecedor (pertencentes ao programa Qualinstal) e a Comgás reembolsa ao condomínio uma parte do valor gasto no equipamento. “Hoje temos mais de 1700 condomínios em São Paulo com piscinas aquecidas a gás. Queremos que esse conforto torne-se acessível para todos os condomínios”, frisa o consultor, completando que o custo de manutenção preventiva do equipamento é de cerca de R$100 reais por ano. Já o aquecimento solar encontra impedimentos para ser instalado em condomínios prontos. “O aquecedor solar deve ser contemplado no projeto do edifício, porque é necessária uma área igual à da piscina para os coletores solares. Pode ser utilizada, por exemplo, a cobertura das garagens ou da churrasqueira”, exemplifica Marcelo Mesquita, gestor do Dasol - Departamento Nacional de Aquecimento Solar da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento). Especialmente em São Paulo, é necessário que o aquecimento solar conte com um backup. “Costuma-se combinar as bombas de calor ou o aquecimento a gás com o solar, prevendo os dias que não são ensolarados”, diz. O engenheiro Armando completa que, qualquer que seja o tipo de aquecimento utilizado, alguns fatores colaboram com a perda de calor da água, tais como posicionamento da piscina, vento incidente, se é ou não coberta e se é utilizada capa protetora. “O uso da capa proporciona economia média de 30% do combustível utilizado, seja gás ou energia elétrica.” Uma recomendação importante: optar apenas por aquecedores apropriados para piscinas. “A água da piscina tem características físicas e químicas diferentes da água do banho. Também deve ser escolhida uma empresa idônea para proceder a instalação”, arremata. (L.O.) Próxima Edição: Piscina: Tratamento

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DICA / PISCINA: AQUECIMENTO

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Fique de Olho / ADMINISTRADORAS

PELA GESTÃO PROFISSIONAL

DOS CONDOMÍNIOS

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Orientar as decisões do síndico, prestar assessoria

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contábil, financeira, jurídica, de recursos humanos e manutenção, acompanhar contratos com fornecedores, além de monitorar o pagamento das contas estão entre as funções de uma administradora de condomínios. Esta é a rotina, por exemplo, da Alva Condomínios, empresa vinculada ao Grupo Alva-Serv, há 35 anos no mercado. Segundo o empresário Antonio Artêncio Filho, a Alva oferece como principais benefícios aos clientes um atendimento personalizado e imediato; agilidade nas decisões e nas providências; visitas semanais, em que além de fiscalizar o plano de gestão condominial, mantém “um canal aberto de comunicação com o síndico e demais funcionários”; preocupação constante com a otimização dos gastos; e busca por soluções criativas, valorizando o baixo custo e as medidas sustentáveis, em prol do meio ambiente. A Alva lançou neste ano o serviço de síndico profissional. Na Ativa Administração Predial, a empresária Rachel Heilborn Mugayar destaca que a empresa, constituída em 2002 após anos de experiência de seus sócios na área, realiza um trabalho personalizado junto aos clientes, os quais são atendidos diretamente pelos próprios diretores. A Ativa também faz visitas semanais aos condomínios, “verificando necessidades, conversando e orientando funcionários, acompanhando obras e serviços, atendendo condôminos”, entre outros. A empresa procura dar soluções rápidas às demandas, tendo na flexibilidade um de seus grandes diferenciais. Em 2011, a Ativa está investindo na ampliação dos serviços oferecidos via internet. Com 70 funcionários, 35 anos de vida, a GK Administração lançou em 2011 o “Resolve Condomínio”, atendimento telefônico de 24 horas para serviços emergenciais (como encanador, eletricista, chaveiro, porteiro, vigia etc.) e opcionais (como táxi, lavanderia, locação de veículos, copeira, mudanças etc.). Segundo um de seus sócios, o diretor Gabriel Karpat, a GK se caracteriza pelo “profissionalismo, a experiência acumulada e o comprometimento com os clientes”, o que leva a empresa a agilizar cada vez mais a sua relação com os condomínios. A GK abriu recentemente duas filiais em São Paulo. Entre os seus demais diferenciais, Gabriel destaca “o sistema dinâmico de orçamentos e compras e a transparência da administração”, com acesso a balancetes e atas através da web. Na Condômino Administradora, um dos seus sócios, o engenheiro Justo Fernando Cevallos Rodrigues, destaca que a empresa oferece um serviço bastante diferenciado aos clientes, como inspeção predial, a elaboração de editais técnico-comerciais ou anteprojetos para obras que os síndicos venham a contratar, entre outros. Ou seja, além de toda a rotina pertinente a uma boa administradora, a Condômino é a “única com equipe de engenheiros que, quando solicitados, projetam, especificam, contratam, fiscalizam e recebem as obras do condomínio”. Afinal, são 22 anos de prestação de serviços nas áreas de mecânica, civil, eletroeletrônica, informática, telecomunicações etc., para condomínios horizontais e verticais, afirma Justo Fernando. Há dois anos, a empresa passou a atender também o ramo de administração, por observar que os condomínios necessitam de

“uma orientação mais técnica” também nesta área, diz. A empresa disponibiliza uma página na internet para cada cliente, com registro e hospedagem gratuita. Finalmente Reiunill Lyra, sócio e diretor da Villar Condomínios, ressalta que um dos principais diferenciais da administradora é a adaptação ao cliente. “Nós buscamos os mesmos interesses, trazemos soluções”, diz. Além de cumprir com pontualidade e precisão toda a rotina da administração condominial, a Villar oferece “transparência na prestação das contas, com demonstrativos de fácil entendimento e através de conta corrente individual para cada cliente”, aponta Reiunill, que também disponibiliza informações via web. “É um trabalho levado a sério”, afirma, destacando a cobrança personalizada com redução da inadimplência, a regularização da documentação e o suporte dado aos trabalhadores, síndico, subsíndico e conselheiros dos condomínios. (R.F) SERVIÇO Alva Condomínios 11 4077 1505 www.alvacondominios.com.br antonio@alvacondominios.com.br Ativa Administração Predial 11 5052 7177 www.ativapredial.com.br ativarachel@uol.com.br Condômino Administradora 11 6451 9099 www.condomino.com.br ocondomino@gmail.com GK Administração 11 3030 0877 0800-701 60 50 (“Resolve Condomínio”, para cliente previamente cadastrado) www.gk.com.br gk@gk.com.br Villar Condomínios 11 3501 6346 www.villarcondominios.com.br villar@villarcondominios.com.br



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Injeção Capilar Química Forçada Inovação e qualidade garantida! Hoje, mais do que nunca, o mercado consumidor

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está mais exigente, mais questionador, querendo saber quais os benefícios e garantias um serviço pode oferecer. Mais exigentes ainda nos tornamos, quando precisamos resolver um problema relacionado ao local onde moramos. Viver em condomínio é uma escolha de quem prioriza a segurança, o conforto, a tranquilidade. Pagamos uma taxa mensal, para que tudo seja mantido em ordem e quando surgem despesas extras, é direito de todos averiguarem o que será feito, de que forma e quais as melhores opções oferecidas. A situação se complica ainda mais, quando existe um problema que afeta diretamente um bem do morador, como, por exemplo, as infiltrações em garagens, decorrentes de chuvas, que pingam sobre os carros trazendo muitos prejuízos. Atualmente existem várias opções no mercado, para tentar resolver esta situação. Há o método convencional de troca de manta asfáltica, aonde há necessidade da quebra de todo o piso, remoção de jardins, plantas e com isso, alguns inconvenientes como a necessidade de desocupar grandes áreas, dentre outros fatores. Há a opção de se aplicar Injeção Química, mas é importante pesquisar e entender como funciona este sistema e o produto que

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é injetado. Veja bem, bloquear um vazamento é diferente de eliminá-lo. Existem vários métodos de injeção química e vários tipos de produtos, com características químicas diferentes e que alcançam resultados diferentes. Apenas a Injeção Capilar Química Forçada – ICQF® elimina os problemas de infiltrações, porque se utiliza de um produto bi-componente, que tem a consistência similar a da água e que se transforma dentro da estrutura em um gel flexível, capaz de preencher todas as trincas e fissuras, mesmo que tenham a espessura de um fio de cabelo. Através de um método exclusivo de aplicação, o produto injetado percorre o caminho inverso da água, indo de encontro à origem do vazamento, desta forma, eliminando-o por completo. Toda essa tecnologia precisou ser desenvolvida e aprimorada ao longo de 12 anos de atuação no mercado, para que pudéssemos constatar que de fato, a INJEÇÃO CAPILAR QUÍMICA FORÇADA é eficaz e traz inúmeros benefícios, pois não é um método destrutivo. Não se quebra nada, não há necessidade de se desocupar grandes áreas para execução das obras e podem-se realizar os serviços mesmo em dias chuvosos, com a fluição de água. Com mais de 1800 obras realizadas e todas, com 100% de satisfação, podemos afirmar que o método de ICQF é inovador e realmente eficaz. Sentimos-nos seguros em oferecer 15 anos de garantia nos pontos tratados e atendemos cada caso de forma personalizada, pois contamos com recursos que nos permitem diagnosticar a extensão e a gravidade da infiltração dentro das estruturas de concreto maciço – desenvolvemos o AFFA Viewer, que é um detector espectrográfico de umidade e que serve como um “tira-teima”, em pontos amarelados, que ainda não estão pingando, mas que geralmente escondem uma grande quantidade de água empoçada dentro da estrutura e que, se não for tratada, pode deteriorar todas as ferragens existentes. Antes de se decidir por um método de impermeabilização, pesquise, compare, visite algumas obras já concluídas e peça opinião. Saiba qual a forma mais segura de empregar seu dinheiro ao contratar um serviço. O paliativo sai caro.



Ilustração: Rodrigo Carvalho

DICA / ELEVADORES: CONTRATO DE MANUTENÇÃO

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Por Luiza Oliva

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Ao assumir a função de síndica do Condomínio City Park, na Vila Mariana, Maria Cecília Genevcius buscou, de cara, renegociar contratos com os diversos fornecedores. E se surpreendeu ao verificar que o empreendimento, construído há 30 anos, tinha, desde a instalação do condomínio, contrato de manutenção para os oito elevadores dos quatro blocos, incluindo troca de peças. “É um absurdo que um condomínio, em seus primeiros anos de vida, tenha um contrato com peças. Já em um edifício a partir dos oito ou dez anos de construção, é fundamental incluir a troca de peças em contrato”, aponta Cecília, hoje subsíndica do City Park e consultora de outros cinco condomínios na cidade. Ao renegociar o contrato dos elevadores, a então síndica obteve uma economia de R$ 16 mil em um ano. “Na renegociação consegui um desconto de 22%, e mantive um contrato total de peças, onde só não estão incluídos itens de embelezamento, como botoeiras e reatores das lâmpadas, por exemplo.” Cecília dá uma dica importante a outros síndicos: verificar a data de validade prevista no contrato. “Só depois de assinar percebi que a empresa havia fixado a validade do contrato em cinco anos. Pressionei o fornecedor, que garantiu por quatro anos valores sem reajuste. No final, a condição foi vantajosa para o condomínio. Mas é preciso estar atento”, aconselha. Inclusão ou não de peças, validade do documento e índice de reajuste são pontos essenciais quando se trata de firmar um contrato de manutenção para os elevadores. Para Rogerio Meneguello, diretor do Seciesp (Sindicato das Empresas de Conservação, Manutenção e Instalação de Elevadores do Estado de São Paulo), a maioria dos contratos assinados não inclui a troca de peças. “O contrato sem peças é mais em conta. E, infelizmente, é isso que a grande maioria dos síndicos procura: preço”, aponta. A grande vantagem de um contrato com peças é a agilidade na execução dos serviços. “Essa modalidade deixa o cliente livre de elevadores parados por troca de peças, ou para aprovação de orçamentos, dependendo de reuniões e rateios. É mais caro, porém o administrador fica sem esta dor de cabeça. O que deve levar um síndico a decidir ou não pelo tipo de contrato seria a comodidade e agilidade da empresa em repor o elevador em pleno funcionamento e saber mensalmente o quanto vai pagar”, completa o diretor do Seciesp. Já para o engenheiro mecânico Francisco Thurler Valente, autor de publicações técnicas e consultor na área de elevadores, com experiência de 40 anos no setor, o contrato de conservação de elevadores com peças somente deveria ser feito com empresas idôneas e bem estruturadas, “que apresentem um plano bem definido de substituição das peças”. “Deveria ser preferivelmente evitado pelo síndico. O contrato



DICA / ELEVADORES: CONTRATO DE MANUTENÇÃO de conservação inclui no preço um valor adicional para prever a substituição, no futuro, de determinadas peças especificadas. A ocasião da substituição de peças deveria constar do contrato, mas infelizmente, muitos textos são assinados considerando ‘substituição de peças quando necessário’ e o resultado, frequentemente, é desfavorável ao condomínio”, sustenta. A síndica Rejane de Albuquerque, há 17 anos no comando do Edifício Ana Carolina, em Santana, em sistema de autogestão, sentiu na pele os efeitos de um contrato de manutenção com peças mal gerido. “Quando assumi a autogestão, em 1993, verifiquei todos os contratos de manutenção e, apesar da manutenção dos elevadores incluir peças, o estado geral dos equipamentos era péssimo.” Rejane acionou o Procon contra o fabricante dos elevadores, responsável na época pela manutenção. “O engenheiro da empresa responsabilizou o falecido zelador, que não teria acompanhado adequadamente as visitas técnicas.” A síndica então mudou a empresa prestadora de serviços, mas antes se informou no Contru-5 sobre o funcionamento de contratos com e sem peças. “Sentia-me refém da situação. Como saber se realmente era preciso a troca? Como conhecer a vida útil das peças e se haviam sido trocadas? Havia um terrorismo com a questão da responsabilidade civil e criminal do síndico caso houvesse um acidente de percurso no elevador e com o tempo fiquei mais segura e informada sobre o funcionamento do elevador”, aponta Rejane, que recomenda aos síndicos estarem atentos ao sucateamento de peças pela empresa prestadora de serviços.

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SEM ABUSOS

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Segundo Meneguello, diretor do Seciesp, em ambos os tipos de contratos estão inclusos uma visita mensal de manutenção preventiva, número ilimitado de visitas para assistência técnica, responsabilidade técnica perante o CREA e Contru e todo o ferramental e produtos para a manutenção (óleo, estopa, lubrificantes, desengraxantes, etc.). Qualquer que seja a forma do contrato, o técnico realiza na visita mensal testes de segurança, lubrificação dos componentes, limpeza geral e ajustes. “O contrato com peças agiliza a troca de itens com desgaste. Porém, é importante frisar que o funcionamento do elevador pode ser ruim não pela qualidade da manutenção ou pela falta de troca de peças, mas sim pela idade, desgaste, uso, tipo de equipamento, ou por ser necessária uma atualização técnica. Mesmo em um contrato com peças a atualização do equipamento não está inclusa. Mantém as mesmas características do elevador, sem alterar a sua forma de trabalhar”, informa Meneguello. Antes da assinatura do contrato com a empresa de elevadores, o síndico deve ainda atentar para a presença de cláusulas abusivas. O diretor do Seciesp alerta que, no máximo, o contrato deve prever uma multa rescisória de uma a duas taxas mensais. Porém, há casos de contratos de dois anos que obrigam o cliente a pagar 50% do valor do contrato no ato do cancelamento. “Oriento os síndicos a relerem seus contratos e verificarem se há cláusulas abusivas. Nesse caso, é possível fazer um aditamento ao atual contrato. Caso a empresa se recuse, desconfie de sua idoneidade”, finaliza.

Elevadores: Botoeiras: Modernização


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Redução de Conta de Água A

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SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS, atuante no segmento dos bloqueadores de ar, está oferecendo aos condomínios e administradoras uma oportunidade inédita! Ao agendar a instalação do bloqueador de ar, o cliente só paga após ver o resultado na próxima conta de água. Se a redução não acontecer o equipamento será retirado sem custo algum para o condomínio. Só quem confia plenamente em seu trabalho pode oferecer uma condição tão atraente aos seus consumidores, a intenção é que o condomínio não tenha despesas com a aquisição do equipamento, em muitos casos a própria redução acaba pagando o investimento. Confira o anúncio abaixo!

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Em 02 de Janeiro de 2007 foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo a Lei 12520/07, que em resumo determinava a obrigatoriedade pela fornecedora dos serviços de água e esgoto do Estado de São Paulo, em fornecer e instalar um aparelho chamado de eliminador de ar, em unidades servidas por ligação de água e esgoto, a todos os usuários dos serviços que solicitassem. A Lei informava que o aparelho deveria ser instalado na tubulação apropriada, de 15 (quinze) a 5 (cinco) centímetros antes do hidrômetro, por funcionário habilitado pela prestadora do serviço correspondente. A mesma lei do artigo 9º informava ao Poder Executivo que a regulamentação desta lei tinha prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da data de sua publicação, que ocorreu no Diário Oficial em 03/01/2007. A Lei assegurava a todos os consumidores residenciais, comerciais ou industriais do Estado o direito de terem uma redução no custo da conta, porque o fluxo de ar existente na tubulação contabilizado como consumo de água seria impedido pelo eliminador de ar, gerando assim uma economia de até 30% no valor da conta de água. Segundo várias pesquisas, existem diversos fatores que contribuem para a presença de ar no sistema de abastecimento sendo eles: a manutenção da rede pública de abastecimento e dos equipamentos nas casas de máquinas, rodízio de abastecimento e racionamentos. Esta lei para os condomínios seria uma maravilha, porque o valor da conta de água representa uma parcela significativa nos gastos mensais, por isso qualquer redução sempre é bem vinda, porém “como tudo que é bom duro pouco” e após muitas discussões entre as partes e vários recursos na justiça, foi concedida liminar para suspender a eficácia dos dispositivos da lei em 08 de Agosto de 2008, tornado a mesma totalmente inviável. A questão foi que com toda essa discussão o alerta foi dado aos usuários do sistema de água e esgoto... Será que realmente esta economia pode existir? E o brasileiro que não deixa uma oportunidade passar, rapidamente adaptou a ideia e criou o bloqueador de ar, que como o próprio nome diz, bloqueia a passagem de ar pela tubulação, ou seja, pode gerar no caso dos condomínios uma redução de até 40% nos valores pagos na conta de água, por ser instalado após o hidrômetro não há necessidade de autorização da concessionária, não interfere no funcionamento normal do mesmo e ainda melhora o tempo de uso das tubulações.

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VEDA LAJE IMPERMEABILIZAÇÕES LTDA. 32 ANOS DE UM TRABALHO COMPROVADO E CERTIFICADO FUNDADA EM 01 DE MAIO DE 1.979

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A Veda Laje é uma empresa que atua há 32 anos no ramo da impermeabilização e vem sempre se atualizando e se aprimorando com participações em congressos e eventos, visando a proporcionar um bom atendimento aos seus clientes. Sua Diretoria Fundadora, representada na pessoa do Sr. Antonio Simonetti, é extremamente ativa dentro do setor, uma vez que também participa da Diretoria do I.B.I. - Instituto Brasileiro de Impermeabilização. A Veda Laje foi a primeira empresa a receber o Certificado de Conformidade do Instituto de Análises Falcão Bauer. É uma empresa pioneira na especialização de reformas de impermeabilizações em condomínios. Atualmente, conta com mais de 300 obras realizadas e em garantia e sem que

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tenha registrado qualquer tipo de problema. Isso representa um índice “0” (zero) de problemas em seus serviços, enquanto é sabido que a impermeabilização representa 80% das dificuldades em uma construção. A empresa mantém parceria com todos os fabricantes de materiais, podendo assim, atender a qualquer especificação.

Possui ainda: - habilitação do CREA para atuar nos serviços de impermeabilização e reformas; - um corpo técnico que recebe treinamento específico e reciclagem constante, podendo orientar o cliente na melhor forma de solucionar problemas, buscando sempre a melhor relação custo benefício; - uma rotina de vistoriar as obras, além de realizar levantamento técnico e orçamento, oferecendo uma maior comodidade ao cliente; e - sede própria com amplo estacionamento e depósito de materiais, tornandose uma empresa mais sólida e competitiva. A Veda Laje investe constantemente em tecnologia, tornando seus trabalhos mais rápidos e eficientes. O nome Veda Laje é hoje, sem dúvida, sinônimo de Qualidade e Garantia.

Confira em www.vedalaje.com.br ou obtenha mais informações pelo telefone (11) 2914 0182 ou no endereço de e-mail vedalaje@vedalaje.com.br


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Acess贸rios

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Acess贸rios

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Acessórios, Água, Amortecedor de Impacto

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Administradora, Antena, Atividade FĂ­sica

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Alambrados, Atividade Física, Bomba d'água

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Bomba d'água, Coberturas

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Controle de Pragas, Extintores, Fechamento de Sacada

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Elétrica, Gerador

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Elevador

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Elevador

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Elevador, Gás

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Equipamentos de Ginástica, Hidráulica, Limpeza de Caixa d'água

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Interfone

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Impermeabilização

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Impermeabilização

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Impermeabilização, Individualização de Água, Móveis, Paisagismo

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Manutenção Predial, Para-Raios, Perícia Predial

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Pintura Predial

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Pintura Predial

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Pintura Predial

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Pintura Predial

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Pintura Predial

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Pintura Predial

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Pintura Predial, Pisos, Porta Corta-Fogo, Recuperação Estrutural

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Sensor de Presença, Sistemas de Segurança

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Sistemas de Segurança

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Direcional CondomĂ­nios | Maio 2011


Sistemas de Segurança, Terceirização

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Terceirização

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Terceirização

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Terceirização, Tratamento de Piso

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