Revista Direcional Condomínios

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Caro Leitor, DIRETORES Sônia Inakake e Almir C. Almeida EDITORA Rosali Figueiredo DIRIGIDA A Condomínios residenciais, comerciais, administradoras, construtoras e shoppings PERIODICIDADE MENSAL exceto dezembro / janeiro cuja periodicidade é bimestral TIRAGEM 20.000 exemplares (60.000 leitores em média) PÚBLICO LEITOR DIRIGIDO Síndicos, zeladores, administradores e construtores CIRCULAÇÃO São Paulo e Grande São Paulo JORNALISTA RESPONSÁVEL Rosali Figueiredo MTB 17722/SP rosali.figueiredo@gmail.com REPORTAGEM Marcos Fernando Queiroz FOTO DE CAPA © Anatoliy Samara - Fotolia.com ASSINATURAS Catia Gomes faleconosco@grupodirecional.com.br GERENTE COMERCIAL Sônia Inakake sonia@grupodirecional.com.br DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabian Mesquita Francisco Grion Sônia Candido Tânia Cristina ATENDIMENTO AO CLIENTE Claudiney Fernandes Emilly Tabuço João Marconi Juliana Jordão DIRETOR DE ARTE Jonas Coronado ASSISTENTE DE ARTE Cristiane Lima Sergio Willian IMPRESSÃO Prol Gráfica ASSINATURA ANUAL R$ 180,00

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Editorial

Números recém-divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo indicam que as ocorrências de diferentes tipos de violência (latrocínios, roubos a bancos, furtos etc.) aumentaram em janeiro deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em todo Estado, os homicídios dolosos, por exemplo, cresceram quase 17%, registrando uma proporção ainda maior na região metropolitana. A intenção aqui não é disseminar uma onda alarmista, mas ilustrar com esses dados uma das razões pelas quais os condomínios fechados têm sido cada vez mais procurados pelos moradores dos grandes centros urbanos. Também o trânsito caótico e os riscos de alagamentos contribuem para que os moradores evitem circular muito pelas cidades. A tendência é que os condomínios se tornem autossuficientes em serviços, como em áreas de lazer, entretenimento, academias e até mesmo em estúdios offices. Não apenas os condomínios-clubes, que chegam a disponibilizar 50 itens de lazer, mas também edificações pequenas e mais antigas procuram se reciclar e tornar-se um ambiente mais atraente e agradável aos moradores. Para isso, é preciso cuidar, primeiro, do próprio clima interno, através de uma administração que valorize a comunicação, a transparência e a diminuição dos conflitos. É importante ainda criar oportunidades de reuniões e confraternizações entre condôminos e funcionários, e deixar os espaços comuns realmente mais funcionais às necessidades dos moradores. É um tipo de experiência que vem sendo conduzida com êxito em dois condomínios retratados na reportagem de capa desta edição, o La Dolce Vita e o Residencial Maresias. De padrões diferenciados, ambos estão representados por síndicos que tiveram a iniciativa de buscar a integração e disponibilizaram muito de seu tempo para construir um ambiente mais saudável. Como resultado, eles veem hoje os condôminos mais envolvidos com as atividades e mais dispostos a cumprir com as normas internas. Afinal, conforme indica o psicólogo Hernán M. de Villar, quando há vínculo dos indivíduos com o ambiente onde vivem ou trabalham, constituem-se “laços de carinho, fraternidade, respeito de quem se importa com o outro. Onde não tem vínculo, as relações humanas se deterioram rapidamente”. E onde há mulheres envolvidas com a administração condominial, a tendência também é a de que se instale um cuidado maior com o clima da coletividade, não porque sejam melhores que os homens, mas por dedicarem mais tempo, paciência e atenção aos detalhes. As mulheres síndicas são tema de outra grande reportagem desta edição, uma homenagem da Direcional Condomínios ao “Dia Internacional da Mulher”, comemorado em 8 de março. A revista traz, porém, informações e serviços do interesse de todos, homens e mulheres, pois uma de nossas missões é propagar a bandeira da paz social e do desenvolvimento humano em nosso País. Uma boa leitura a todos, Rosali Figueiredo Editora

Tiragem auditada por

Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, sujeitando os infratores às penalidades legais. As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista Direcional Condomínios. A revista Direcional Condomínios não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes.

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04. Site: ..........................................................................Direcional Condomínios online 05. Informe Publicitário: .................................................................................Seciesp 06. Coluna 1: .................................................................Meu elevador parou, e agora? 08. Coluna 2: .......................................................Saiba desligar e religar os elevadores 10. Capa: ...................................................................Como viver bem em condomínio 13. Dica: ..........................................................Impermeabilização: sistemas e soluções 16. Dica: ........................................................................................Hidráulica: inovação 17. Seção Tira-Teima: ................Aconteceu em meu condomínio, e agora? (Varandas) 18. Dica: .....................................Prevenção contra incêndio: sinalização e rota de fuga 20. O seu Condomínio /Administração: ........................O jeito feminino de governar 24. Fique de Olho: .........................................................................Toldos e coberturas 26. Coluna 3: ........Não está na legislação, e agora? (Manutenção na coluna hidráulica)

Direcional Condomínios | Março 2013

Sumário

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WWW.DIRECIONALCONDOMINIOS.COM.BR No site da Direcional Condomínios, você encontra grande acervo de informações e serviços que o auxiliam na administração de seu condomínio. Acesse e confira.

COMO VIVER BEM EM CONDOMÍNIO

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

O JEITO CERTO DE ABORDAR OS PROBLEMAS COM OS CONDÔMINOS

HOMENAGEM ÀS MULHERES SÍNDICAS

Em texto complementar à reportagem de capa desta edição, o psicólogo Hernán Maximilian de Villar observa que “criar vínculo com o ambiente em que trabalham ou moram é condição fundamental e primeira para que as pessoas se envolvam, mobilizem e participem”. Para isso, no caso de um condomínio, os síndicos devem contar não apenas com o suporte das leis e normas, mas apostar no desenvolvimento das relações humanas. Leia mais no link da Edição 177.

INICIATIVAS QUE DEPENDEM DOS SÍNDICOS

Direcional Condomínios | Março 2013

Também a professora e administradora Rosely Benevides de Oliveira Schwartz discorre, em outra matéria, sobre as medidas que devem ser de iniciativa dos síndicos para que promovam maior aproximação, comunicação, envolvimento e integração dos condôminos. Leia mais no link da Edição 177.

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Confira os relatos das síndicas Ana Josefa Severino, Ângela Merici Grzybowski, Cleusa Camillo, Cybele Belschansky, Fernanda Parnes, Mariza Mello, Nelza Gava de Huerta e Rosana Candreva, no link da Edição 177.

COMPLEMENTOS ÀS DICAS DESTA EDIÇÃO HIDRÁULICA O engenheiro Sergio Gnipper é um dos principais especialistas do País em hidráulica e membro da Comissão de Estudos e Normas da ABNT para a área. Em entrevista complementar a esta edição, Sérgio fala sobre inspeções e testes nos sistemas e componentes hidráulicos, além de relacionar os principais parâmetros do Manual de Operação, Uso e Manutenção desses sistemas para as áreas comuns e unidades privativas. Confira no link da Edição 177.



COLUNA

MEU ELEVADOR PAROU,

E AGORA? Por Osvaldo Gazola

O verão é marcado por fortes chuvas com trovoadas, e, por isso, quedas de energia elétrica podem acontecer com uma maior frequência. Algumas orientações devem ser seguidas tanto

Em caso de oscilação mais acentuada de energia, sugerimos sempre para que os equipamentos sejam desligados nas suas respectivas chaves gerais, de forma a evitar maiores danos aos componentes eletroeletrônicos do elevador e, ao mesmo tempo, evitar situaçoes de passageiros presos na cabina.

por aqueles que utilizam elevadores, quanto por síndicos e responsáveis pelo condomínio, para que os transtornos provocados pelas tempestades sejam minimizados. Quando há ausência de energia, cabe ao síndico e equipe de trabalho do condomínio verificar se o problema é da concessionária ou do condomínio e adotar as devidas ações pertinentes. Em caso de oscilação mais acentuada de energia, sugerimos sempre para que os equipamentos sejam desligados nas suas respectivas chaves gerais, de forma a evitar maiores danos aos componentes eletro-eletrônicos do elevador e, ao mesmo tempo, evitar situações de passageiros presos na cabina com a paralisação brusca do equipamento. Em um possível caso de passageiros retidos na cabina, é essencial que o usuário informe o ocorrido à portaria, por meio do inter comunicador ou do botão de alarme, e aguarde um resgate seguro. O passageiro não deve jamais tentar sair do elevador, mesmo que haja um espaço entre os pavimentos. Além disso, todo e qualquer resgate deve ser feito pelo técnico responsável pela manutenção do elevador, pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar ou pelo órgão responsável que o substitua. Outro fato a ser destacado neste período de fortes chuvas, é com relação aos cuidados a serem tomados por parte dos responsáveis pelo condomínio para impedir que os componentes do elevador sejam atingidos por água, o que pode comprometer fortemente a operação segura do equipamento. Neste sentido, vale alertar para a necessidade de sempre fechar completamente as janelas da casa de máquinas dos elevadores ao primeiro sinal de tempestade. Caso elas sejam de abertura fixa, feche o vão com telas plásticas de trama fina. Em outras condições, as janelas devem permanecer abertas, para que a ventilação adequada dos sistemas ocorra normalmente. Após a verificação de que não houve invasão de água nos equipamen-

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da empresa que presta o serviço ao seu condomínio. Nesses momentos, segurança é essencial!

Foto: Marie Hippenmeyer

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tos, os mesmos podem ser religados. Caso haja invasão, chame o técnico

Osvaldo Gazola É engenheiro elétrico, com pós-graduação em Administração e Marketing e ampla experiência na gerência de operações com elevadores. Mais informações com a assessoria de imprensa: amanda.lima@inpresspni.com.br



COLUNA

SAIBA DESLIGAR E RELIGAR OS ELEVADORES Por Max Santos

No período de chuvas, compreendido entre os meses de janeiro a março, é frequente e grande o número de ocorrências de elevadores com componentes danificados por sobrecarga de tensão da rede pública, descarga elétrica ocasionada por raio, ou ainda água que atinge estes veículos de transporte vertical e seus componentes, causando sua paralisação. A ideia deste artigo é fornecer algumas dicas de prevenção, ou seja, cuidados que devem ser tomados para evitar danos maiores aos elevadores nessa época. No início destes temporais, por exemplo: 1- O Zelador ou Síndico devem chamar os elevadores no andar térreo e/ou garagem e, com a ajuda de outra pessoa, segurar a porta aberta para evitar seu deslocamento. 2- Desligar o elevador por intermédio da chave geral localizada normalmente na casa de máquinas ou ainda no térreo/garagem, dependendo da instalação da edificação. Nunca desligar o elevador em movimento, pois, além de prender as pessoas na cabina, poderá também danificar o equipamento. 3- Após a passagem da tempestade, voltar a ligar a chave geral e efetuar algumas chamadas para se certificar que o mesmo voltou a funcionar corretamente. Ao ligar novamente a chave geral, certifique-se de que ela ficou bem encaixada, caso contrário o elevador funcionará com problemas. Se no momento ocorrer falta de energia, somente ligue a chave geral depois de alguns minutos após o retorno desta, assim a eletricidade estabilizará evitando dano de sobrecarga no equipamento. O procedimento acima é somente para casos de chuvas de alta intensidade e com raios e ajudará a evitar a queima de motores, componentes eletromecânicos ou eletrônicos dos quadros de comandos, além das fiações em geral. 4- Evite a entrada de água na casa de máquinas e/ou na caixa de corrida dos elevadores. Quando isso ocorre, os elevadores devem ficar desligados por até três dias para que a água evapore, para depois ocorrer a intervenção de um técnico. Obs.: As janelas da casa de máquinas devem ficar abertas para ventilação, principalmente na época de verão, para refrigerar os componentes ali existentes. As janelas devem ficar fechadas somente no momento da chuva/ tempestade. 5- Em caso de enchente, se os poços forem inundados, enviar a cabina para o último pavimento, desligar a chave geral, comunicar imediatamente a empresa conservadora e não ligar os elevadores até que haja a orientação

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Após a passagem da tempestade, voltar a ligar a chave geral e efetuar algumas chamadas para se certificar que o mesmo voltou a funcionar corretamente. Ao ligar novamente a chave geral, certifique-se de que ela ficou bem encaixada, caso contrário o elevador funcionará com problemas.

MA X SA N T O S

Foto: Adriana Elias

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do técnico.

É especialista na área de elevadores, onde atua há 35 anos. Atual diretor do Seciesp (Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo), presidiu a entidade entre 2002 e 2007. Mais informações: diretoriaexecutiva@seciesp.com.br



CAPA

COMO VIVER BEM

EM CONDOMÍNIO Por Rosali Figueiredo

Confraternizações, cerimônias de boas-vindas aos novos moradores e muita disponibilidade para conversar e aparar arestas: essas são algumas das estratégias que os síndicos dispõem para atrair o interesse do morador para os assuntos do condomínio, além de criar um ambiente saudável, diminuir conflitos e conquistar o respeito às normas.

fazer cOm Que a pOpulaÇãO ocupe mais os espaços urbanos é uma das fórmulas que grandes cidades ao redor do mundo têm adotado para combater o isolamento entre os vizinhos e a falta de segurança desses lugares. Em uma minicidade como os condomínios, também há síndicos promovendo atividades para que os moradores usufruam com mais frequência das áreas comuns, se aproximem e desenvolvam uma relação de pertencimento, paz e cuidado com o ambiente. Isso envolve desde festas de confraternização de final de ano, como no Condomínio La Dolce Vita, que no dia 8 de dezembro passado realizou uma feijoada para mais de 300 moradores e convidados, embalada ao som da bateria da Escola de Samba Rosas de Ouro; ou a revitalização de churrasqueiras, pista de caminhada e a introdução do kit boas-vindas aos

“É preciso administrar para todos e estimular o uso das áreas de lazer.”(Síndico Harry Mihalescu. Acima, no bosque

novos moradores, caso do Condomínio Residencial Maresias, localizado

do condomínio La Dolce Vita e, no alto, fachada de uma

em Perdizes, São Paulo.

das torres)

“Com as confraternizações e a ocupação das áreas comuns, as pessoas deixam algo de si no ambiente e criam vínculos com os espaços, sentimentos, situação em que dificilmente irão negligenciar. Pelo contrário, passarão a cuidar daquilo e não agirão de forma exacerbada ou desproporcional diante de uma situação, mas com carinho”, analisa o psicólogo Hernán Maximilian de Villar, consultor de relações humanas em empresas privadas.

clIma de paz e prOsperIdade No Condomínio La Dolce Vita, composto por três edifícios, 132

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apartamentos de alto padrão e área de sete mil metros quadrados

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Criar vínculo é fundamental. Onde tem vínculo, há laços de carinho, fraternidade, respeito de quem se importa com o outro. Onde não tem vínculo, as relações humanas se deterioram rapidamente.” (Hérnan M. de Villar)

Foto: Almir Almeida

na Vila Romana, zona Oeste de São Paulo, uma das estratégias escolhidas foi justamente intensificar a ocupação dos espaços comuns, através das festas coletivas e da contratação de professores para as atividades esportivas. Com perfil de gestão participativa, o síndico e empresário Harry Mihalescu implantou ainda dois grupos atuantes de síndicos-mirins, divididos por faixa etária. Na confraternização do final de 2012, ele contratou parte da bateria da Rosas de Ouro, Papai Noel e monitores para a garotada, equipamentos e mobiliário para a festa (como coberturas, mesas, cadeiras), além do buffet que preparou e serviu o almoço. Cada morador (exceto crianças até dez anos) pagou R$ 50,00 pelo evento, que animou o condomínio entre 12h e 18h. E neste ano, as comemorações retornarão no primeiro semestre, com a Festa Junina. Eleito em março do ano passado, Harry elenca algumas medidas que considera importantes para incrementar o convívio saudável entre os condôminos:


CAPA

1 – “É preciso administrar para todos.” Ou seja, o síndico deve sempre pon-

fechadas, como

derar em cima do interesse coletivo e se respaldar na legislação, na Convenção

salão de festas,

e no Regimento Interno, diz;

jogos, academia,

2 -“O síndico deve ouvir muito e falar pouco.”

sala de tevê e es-

3 – “Tomar atitudes quando acionado.”

critório com com-

4 – “Estimular o uso das áreas de lazer”, ponto forte do La Dolce Vita;

putador e internet

5 – “Abrir os canais de comunicação.”

disponibilizado aos

6 – “Instruir novos moradores”, recebendo-os pessoalmente para uma

moradores; aos es-

conversa e para fornecer a Convenção e o Regimento Interno; e, 7 – “Ser presença constante no local e demonstrar muita disponibilidade.”

paços abertos, a exemplo do playground, churrasqueiras e pista de caminhada. E não só: recuperou

Dentro desse rol de estratégias, a “cereja do bolo” fica por conta dos cursos

também os jardins e o parque arbóreo

que oferece aos moradores, sem ônus extra, de natação (infantil e para a terceira

localizado nos fundos do condomínio,

idade), dança, kumba, ioga, judô, ginástica aeróbica, pilates, capoeira e futsal,

onde se localizam a churrasqueira e a pista,

uma forma de ampliar o uso dos equipamentos. E no período de férias escolares,

proporcionando um cenário agradável aos

entre janeiro e fevereiro, disponibiliza monitores para as crianças. Entretanto,

usuários.

há um aspecto essencial para que esse perfil de gestão tome corpo: o síndico

Atualmente, pelo menos 30 moradores

deve circular sempre pelo ambiente, caso de Harry, que chegou a ter que dar

usam com frequência os equipamentos da

expediente na portaria em uma tarde de domingo.

academia e alguns deles contrataram uma professora de ioga, para aulas regulares. Isso favorece a integração, melhora a relação

Às vésperas de iniciar novo mandato à

entre os condôminos, ajuda na conservação

frente do Residencial Maresias, onde atua

dos equipamentos, contribui para diminuir a

como síndica há quase dez anos, Ângela Merici

inadimplência e, no caso do Maresias, criou

Grzybowski também aposta na disponibilidade

mesmo uma rede de solidariedade entre

pessoal como a receita-chave para melhorar

alguns moradores, que cuidam dos animais

as relações no condomínio. Remunerada por

dos vizinhos durante ausências prolongadas.

um pequeno pró-labore e com isenção da taxa

Duas outras medidas adotadas pela

condominial, Ângela dá expediente quase em

síndica também merecem registro: a festa

tempo integral no escritório do condomínio,

de confraternização de final de ano para os

montado na antiga casa do zelador. Segundo

funcionários, realizada com participação de

ela, o Residencial Maresias “mudou de cara”

alguns moradores e prestadores de serviços,

nesses últimos anos, fruto de uma conjugação

que patrocinam o evento; e a introdução

de fatores. “Além de minha disponibilidade

do kit boas-vindas aos novos moradores,

para trabalhar, mobilizar e melhorar, tornamos

que são recebidos pela síndica com toda

os ambientes realmente funcionais às necessi-

a documentação e explicação necessária à

dades dos condôminos”, afirma Ângela.

ambientação no local. “É preciso, sobretu-

Ou seja, além de ter trabalhado muito

do, que se estabeleça uma relação de con-

pela recuperação estrutural de alguns sistemas

fiança entre síndicos e condôminos, com o

construtivos dos dois edifícios, totalizando 104

suporte das normas inseridas na Convenção

apartamentos, Ângela deu prioridade também

e Regimento Interno”, finaliza Ângela.

à melhoria aos espaços de convívio: desde áreas

LEIA MAIS, EM www.direcionalcondominios.com.br: - Reportagem com o psicólogo Hernán Maximilian de Villar, sobre "O jeito certo de abordar os problemas com os condôminos"; - Reportagem com a professora Rosely Benevides de Oliveira Schwartz, sobre "Iniciativas que dependem dos síndicos" para integrar os condôminos e construir um ambiente mais saudável.

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AMBIENTES FUNCIONAIS

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DICA / IMPERMEABILIZAÇÃO - SISTEMAS E SOLUÇÕES

PARA UMA ESCOLHA Reportagem Marcos Fernando Queiroz Edição: Rosali Figueiredo

CERTA

Sai e entra ano e permanecem muitas dúvidas entre síndicos e condôminos sobre como contratar obras de impermeabilização. Quais os melhores sistemas existentes no mercado? Há soluções variadas para um mesmo tipo de ocorrência? Cada causa de infiltração exige uma resposta diferenciada? As soluções têm vida útil? De quanto em quanto tempo toda a estrutura impermeabilizante, na cobertura ou no subsolo, passando pela superfície, deverá ser trocada? Mas a verdade é que não existe resposta única. “É a extensão dos problemas e o prognóstico da evolução do quadro, com prescrição adequada, que irá apontar soluções ou mesmo a substituição do sistema impermeabilizante no condomínio”, observa a engenheira civil Rejane Saute Berezovsky, especialista na área e ex-diretora do Ibape (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo). Segundo Rejane, a primeira conscientização que os condôminos devem ter é a de que uma solução nunca é permanente. E que ao utilizar consertos que mais parecem remendos localizados, os condôminos apenas irão protelar o problema e torná-lo depois de solução mais custosa e difícil. De outro modo, o mercado oferece cada vez mais opções aos condomínios, da tradicional manta asfáltica aos modernos sistemas de vedação por injeção de gel vinílico. “Hoje este mercado também busca por soluções mais leves e de maior durabilidade”, afirma a engenheira Rejane. Confira, nas páginas 14 e 15, as soluções mais utilizadas em cada um dos sistemas construtivos de uma edificação (Superfícies térreas, coberturas, subsolos, jardineiras etc.), além de cuidados básicos que devem ser adotados na impermeabilização das superfícies.

LEGISLAÇÃO A impermeabilização é tratada por duas principais normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), entre as que regem a construção civil. São elas as NBR 9.574 (a primeira versão é de 1985) e 9.575/2003, que volvimento de um bom projeto. Quem quiser se aprofundar um pouco mais sobre a terminologia dos conceitos utilizados nas obras de impermeabilização, deve consultar ainda a NBR 8.083/1983. As normas “são extremamente relacionadas e didáticas. A primeira trata da seleção e processo e qualidade, e a segunda aborda os riscos da obra e contempla os sistemas específicos”, afirma Wilson Neves, gestor do IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização). No que tange à responsabilidade do síndico, uma vez entregue a obra, cabe a ele acompanhar e administrar os problemas que forem surgindo. “Ele deverá contar com o suporte da administradora”,

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definem conceitos e um grande escopo de informações para embasar o desen-

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DICA / IMPERMEABILIZAÇÃO - SISTEMAS E SOLUÇÕES reflete o especialista. Mas é sempre importante lembrar que uma obra de impermeabilização, pelos custos que representa, deve ser aprovada antes em assembleia geral de condôminos.

MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS A síndica Vera Regina de Sá, do Condomínio Edifício Celini, localizado no bairro do Campo Belo, zona Sul de São Paulo, acredita que hoje os síndicos estão bem mais inteirados dos problemas decorrentes da falta de manutenção no sistema de impermeabilização. “Afinal, os sinais e mesmo a velocidade do problema são aspectos que podem ser notados até mesmo por leigos. Contudo, não acredito que tenham a real dimensão da importância da manutenção desse sistema, e sempre existirá a necessidade de acompanhamento técnico confiável”, observa. Outro conselho é não prolongar a decisão da manutenção, avisa a síndica. “São comuns os casos em que a manutenção somente ocorre anos após o fim da vida útil do sistema de impermeabilização, principalmente em virtude dos custos que representam”, afirma. Tanto a contratação do serviço de impermeabilização, quanto a do profissional que dará as diretrizes técnicas justamente para a escolha da empresa e do sistema, devem ser discutidos em assembleia, até para que o condômino entenda a relevância dessas despesas. “Vale destacar a importância de se fazer constar na proposta as especificações técnicas dos serviços, além de no mínimo três orçamentos diversos”, adverte Vera. Vera Regina comenta que a escolha do sistema a ser contratado permanece como uma das principais dúvidas dos síndicos, tendo em vista a gama de possibilidades existentes no mercado e necessidade de avaliar a empresa mais indicada tecnicamente. “Por isso que essa tomada de decisão deve ter o acompanhamento de um profissional habitado, isento de interesse na escolha da empresa a ser contratada”, finaliza.

CUIDADOS PARA A IMPERMEABILIZAÇÃO DAS SUPERFÍCIES Todos os processos de impermeabilização exigem o preparo da superfície, ou seja: Limpeza da mesma, tornando-a isenta de pó, areia, resíduos de óleo, graxa, desmoldante etc.; Execução de caimento em direção aos pontos de escoamento de água, obra que deve ser preparada como uso de argamassa de

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cimento e areia média, traço 1:4, e acabamento desempenado;

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O entorno dos ralos deverá ter bordas chanfradas (cortadas em semicírculos) para que haja nivelamento de toda a impermeabilização; Os ralos e demais peças emergentes deverão estar adequadamente fixados, de forma a permitir os arremates; Regularização da área com argamassa de cimento e areia; Aplicação de primer, asfalto diluído para aderência ao substrato.

Fonte: Rejane S. Berezovsky, engenheira civil e ex-Diretora do Ibape (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo)


DICA / IMPERMEABILIZAÇÃO - SISTEMAS E SOLUÇÕES PROCESSOS MAIS COMUNS LOCAL

ESPECIFICAÇÃO

SUPERFÍCIES TÉRREAS E LAJES DE SUBSOLOS

Mantas flexíveis pré-fabricadas; Membranas flexíveis moldadas “in loco”; Polímeros acrílicos; Elastômeros de SBS*; Asfaltos modificados.

C O B ERTURAS (SUPERFÍCIES E LAJES)

Mantas flexíveis pré-fabricadas; Membranas flexíveis moldadas “in loco”; Polímeros acrílicos; Elastômeros de SBS; Asfaltos modificados.

JARDINSEJARDINEIRAS (SUPERFÍCIES)

Mantas flexíveis pré-fabricadas antiraiz;

RESERVAT Ó R I O S , SUPERFÍCIES E PAREDES DE PISCINAS

Argamassa polimérica;

PAREDES EXTERNAS DA EDIFICAÇÃO

Primeiramente deverá ser verificado se a origem das trincas não é estrutural. Caso não seja, as trincas devem tratadas conforme os seguintes procedimentos: - Ser abertas em “cunha” com ferramenta apropriada e limpas para remover resíduos soltos; - Receber aplicação de uma camada de Fundo Preparador de Paredes; - Aplicação de Mastique Acrílico Vedante de elasticidade permanente; - Aplicação de tela de poliéster (caso haja necessidade); e, - Aplicação de Massa Base para unifor-

Asfaltos modificados.

Resinas termoplásticas.

mização da área.

MAR Q U I SES (SUPERFÍCIES)

Polímeros acrílicos; Elastômeros de SBS; Asfaltos modificados; Mantas flexíveis pré-fabricadas. Asfaltos modificados.

* Elastômeros de SBS: polímeros impermeabilizantes flexíveis com moldagem local Fonte: Rejane S. Berezovsky, engenheira civil e ex-Diretora do Ibape (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo)

Próxima Edição IMPERMEABILIZAÇÃO - GESTÃO DAS OBRAS

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G ARA G E N S N O SU B S O L O ( V I G AS BALDRAMES)

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DICA / HIDRÁULICA - INOVAÇÃO

MATERIAIS MAIS LEVES E MODERNOS TAMBÉM NAS UNIDADES

A troca das instalações hidráulicas nos condomínios é feita quase que exclusivamente nas edificações antigas, e que ainda possuem componentes de ferro. Os indícios mais comuns dos problemas são vazamentos frequentes, sinais generalizados de umidade, manchas em roupas brancas (quando lavadas em máquina) ou mesmo baixa pressão da água, pois tubos de ferro em geral apresentam oxidação de suas superfícies internas e deposição de material. A vida útil de uma instalação hidráulica varia muito em função da qualidade do produto aplicado e do serviço executado, mas a tubulação em ferro galvanizado raramente dura mais do que 25 ou 30 anos, aponta o engenheiro e especialista na área, Roberto Pedroso Carvalho. Se ela estiver apresentando problemas, é aconselhável a troca geral do sistema hidráulico do edifício. E, segundo ele, os materiais plásticos ganharam espaço porque possuem classe de pressão alta, boa resistência às altas temperaturas, estão livres de incrustações, possuem facilidade de aplicação, excelente durabilidade, garantia extensa, entre outros. “Mas o cobre ainda é bastante utilizado em algumas regiões, como na Grande São Paulo”, observa Carvalho. O engenheiro indica que as unidades internas também devem renovar as instalações internas, especialmente quando apresentarem sinais de vazamentos, sejam manchas escuras nas paredes e/ou tetos (inclusive nas fachadas externas), deterioração de móveis embutidos, escurecimento das juntas de dilatação ou mesmo ruídos percebidos durante a noite. O Condomínio Edifício Girassol, construído em 1953 na Rua Avanhandava, região central de São Paulo, passou por uma atualização gradativa de seu sistema hidráulico, afirma o síndico José Luiz Valério. “Em função da contenção de gastos, trocamos os dutos aos poucos, optando por canos de cobre para passagem de água com pressão, e por canos de PVC para tubulação de esgoto. Esses produtos apresentam qualidade e garantia confiável dos respectivos fabricantes”, afirma. Por orientação de empresa especializada, cada unidade do Girassol que vier a ser reformada, também terá que promover a troca total das tubulações internas, inclusive das colunas verticais, finaliza o síndico. (Reportagem Marcos Fernando Queiroz)

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LEIA MAIS, EM www.direcionalcondominios.com.br:

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- As recomendações da ABNT sobre inspeções e realização de testes nos sistemas e componentes hidráulicos das edificações; - O que traz o Manual de Operação, Uso e Manutenção dos sistemas hidráulicos das áreas comuns e unidades privativas. Os textos foram extraídos de entrevista com o engenheiro Sergio Gnipper, membro da Comissão de Estudos e Normas da ABNT da área de hidráulica.

Próxima Edição ELEVADOR – CASA DE MÁQUINAS (MODERNIZAÇÃO)


SEÇÃO TIRA-TEIMA / VARANDA

ACONTECEU EM MEU CONDOMÍNIO, Nesta edIÇãO, o advogado Paulo Caldas Paes responde

E AGORA?

de maneira objetiva a dúvidas que costumam surgir entre os condôminos

Também é vedado o revestimento das

na hora de fazer algumas intervenções nas varandas dos apartamentos,

paredes internas das varandas.

especialmente as “gourmets”, atual coqueluche do mercado imobiliário dos grandes centros urbanos: 1- é permItIdO O fechameNtO (eNvIdraÇameNtO) das sacadas?

3- a INstalaÇãO das telas de prOteÇãO é permItIda? As adaptações que objetivem resguardar a segurança dos moradores,

A alteração da fachada e a decoração das partes e esquadrias externas,

tais como a colocação de redes de

incluindo o envidraçamento das varandas, devem ser aprovadas em assem-

proteção na sacada ou janelas, não

bleia. O condômino deve seguir o padrão definido pelo condomínio a fim

dependem de autorização do con-

de resguardar a harmonia da edificação, a qualidade e a segurança, aten-

domínio devendo, contudo, imperar

dendo à coloração e tipo dos vidros e esquadrias, bem como aos requisitos

uma padronização (Exemplo: redes de

técnicos exigidos (como a apresentação de ART pela empresa contratada).

proteção na cor branca).

Ao contrário do fechamento, que pode ser feito seguindo padrão definido pela assembleia, a troca das luminárias ou colocação de lustres ou qualquer outra forma de iluminação fixa é vedada ao condômino. A fachada da unidade deve seguir a harmonia dos demais apartamentos.

paulO caldas paes Mais informações:

ppaes@adv.oabsp.org.br

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sacadas?

Foto: Rosali Figueiredo

2- é pOssível INstalar Ou suBstItuIr lumINÁrIas Nas

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DICA / PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO

SINALIZAÇÃO E ROTA DE FUGA, DOBRADINHA QUE SALVA VIDAS

Grande parte dos edifícios residenciais brasileiros está desprovida “de um padrão de conduta adequado em caso de sinistros com o fogo”, alerta o engenheiro e especialista na área, Waldir Pereira. É o caso da sinalização de emergência e da rota de fuga, que representam parte visceral do sistema de prevenção e combate a incêndio. A tragédia na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), revelou de forma triste ao País como ambos os itens são essenciais para salvar vidas em uma emergência como essa. No caso dos edifícios, “o síndico precisa descobrir o estado do prédio que ele comanda e, para tal, o único caminho confiável é requisitar a revalidação do Auto de Vistoria junto ao Corpo de Bombeiros (AVCB)”, orienta Waldir. Cabe também ao síndico e corpo diretivo fazer uma lista de quesitos necessários para suprir as necessidades da lei. O especialista destaca ainda que, no caso da sinalização, ela é essencial em momentos de falta de energia. A sinalização de emergência deve atender às normas do Corpo de Bombeiros (como a Instrução Técnica 20/2011) e da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e, de preferência, contar com laudo do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). Ela envolve amplo conjunto de recursos e ações que pretendem minimizar os efeitos negativos dos sinistros e o pânico entre as pessoas. A sinalização é fundamental ainda para que se coloque em ação o plano de fuga no momento da emergência. Ou seja, a sinalização de emergência e o plano de rota de fuga operam em dobradinha, por isso, deve ser feita a verificação e manutenção periódica de seus componentes, realizada por especialistas, além de um trabalho constante de treinamento e conscientização, integrado às atividades da Brigada de Incêndio. Outro item importante a considerar em termos de rota de fuga, especialmente nos edifícios mais altos, é a adoção de antecâmaras e de ventilação artificial por pressurização nas escadas, sugere Waldir. Segundo aponta, 90% dos óbitos em um incêndio de monta são gerados pela intoxicação com a fumaça.

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A síndica Nelza Gava de Huerta, do Condomínio Edifício Maison Du Rhone,

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no Campo Belo, zona Sul de São Paulo, diz que realiza a checagem contínua dos equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio, “principalmente no que tange à rota de fuga”. Neste caso, moradores são advertidos da proibição de se instalar qualquer objeto que represente uma barreira nos percursos das áreas comuns ou próximos a mangueiras e extintores. Marcos Fernando Queiroz)

Próxima Edição PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO EQUIPAMENTOS

(Reportagem



O SEU CONDOMÍNIO (ADMINISTRAÇÃO) / O JEITO FEMININO DE GOVERNAR

GARRA NO CONDOMÍNIO EM IMPLANTAÇÃO Por Rosali Figueiredo

Fotos : Rosali Figueiredo

As síndicas representam apenas 14% da carteira de condomínios do administrador Marcelo Mahtuk, mas ele diz que há uma tendência cada vez maior à profissionalização das mulheres na função. E vai além: Marcelo prefere administrar com elas, pela maior disponibilidade, atenção, cuidados e paciência que reservam à gestão condominial. Pois é assim, com dedicação e comprometimento, às vezes até certo preciosismo nos detalhes, que as mulheres têm feito diferença nos condomínios, conforme três histórias destacadas nesta edição, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher (comemorado em 8 de março).

“A mulher está presente e disposta a dar certo.” (Síndica Roseane Mary B. Fernandes do

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Condomínio Antígua, com fotos ao lado)

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a NutrIcIONIsta Roseane Mary Barros Fernandes era síndica havia oito anos do prédio em que residia na Vila Andrade, zona Sul de São Paulo. Mas desde julho de 2012 assumiu outra empreitada, agora no Condomínio Antígua, empreendimento novinho para onde se mudou, na mesma região do Morumbi. Ela foi eleita na assembleia de instalação do condomínio de duas torres, 148 unidades e ampla área de lazer. Desde então, Roseane vem dando expediente quase em tempo integral para colocar a casa em ordem, que começou com o recebimento formal do condomínio junto à construtora, “inicialização” de todas as máquinas (fluxo de água e gás das duas torres, avaliação das casas de máquinas etc.), treinamento das equipes, desenvolvimento de plano de segurança, divulgação da Convenção e Regimento Interno, e monitoramento das reformas e mudanças

das unidades ainda vazias, cerca de 70% delas, entre outras providências. Passados sete meses, o condomínio exibe um cenário saudável e organizado, mas Roseana admite que a jornada mal começou. Ela quer definir as prioridades para os próximos meses, sanar algumas pendências com a construtora, pedir auxílio à CET para eliminar a formação de filas duplas em sua rua e “aprimorar alguns processos”, como aplicar verniz naval a todo mobiliário externo (de madeira), trabalho já iniciado. Segundo ela, o momento ainda é de “aculturação” dos moradores e funcionários, adaptando-os às normas internas, tarefa em que conta com o auxílio do subsíndico e de um Conselho Deliberativo bastante atuante. “Temos reuniões a cada 15 ou 20 dias e muita troca de informação por e-mail, o que ajuda a que as coisas andem em sintonia”, diz. No total, o condomínio emprega doze funcionários, todos terceirizados. Síndica profissional em outro edifício, Roseana recebe apenas isenção de taxa condominial no Condomínio Antígua. E destaca que a gestão condominial tem um ganho extra sob o comando das mulheres: “O comprometimento é o que resume a postura da mulher, de ver tudo com mais afinco, se envolver com uma questão até que encontre a solução, o que exige muita paciência e dedicação. Já o homem delega mais, mas corre o risco de ter uma expectativa frustrada.” Há cerca de 30 dias, Roseane contratou uma funcionária para a portaria. “Os problemas têm diminuído sensivelmente no dia a dia. É mais um sinal de que a mulher está presente e disposta a dar certo.”

leIa maIs Na pÁG. 22. e em www.direcionalcondominios.com.br: - Confira breves depoimentos das síndicas Ana Josefa Severino, Ângela Merici Grzybowski, Cleusa Camillo, Cybele Belschansky, Fernanda Parnes, Mariza Mello, Nelza Gava de Huerta, Rejane de Albuquerque e Rosana Candreva.



O SEU CONDOMÍNIO (ADMINISTRAÇÃO) / O JEITO FEMININO DE GOVERNAR Fotos: Rosali Figueiredo

UM OÁSIS NO CENTRO DE SÃO PAULO

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Quem trafega pela Rua Humaitá, esquina com a Martiniano de Carvalho e a um quarteirão da Rua Brigadeiro Luís Antônio, um dos principais corredores de tráfego do Centro de São Paulo, é incapaz de imaginar que, por detrás da fachada retangular de um edifício de 54 anos, exista uma área de lazer com árvores altas, espaço para bancos, churrasqueira, playground e estação de reabilitação para a terceira idade. É o espaço de lazer do Condomínio Edifício Itororó, a mais nova conquista de uma gestão feminina iniciada há 16 anos pela síndica e administradora Carmen Mendes Pagan. Para que se tenha uma ideia da envergadura das mudanças promovidas pela síndica no período, é importante citar dois fatos. Quando Carmen assumiu o cargo, o edifício de 160 apartamentos, de 48 a 100 metros quadrados, estava para ser interditado por falta de segurança pelo Contru, Departamento de Controle Urbano da Prefeitura de São Paulo. Havia 36 unidades vazias, que não encontravam mercado para locação, nem para venda. Hoje, o cenário é outro. O interior do edifício revela limpeza, organização, pintura em ordem, recipientes para separação de lixo, elevadores novos, funcionários uniformizados e muitos murais disponibilizando informações aos moradores. Foram incontáveis reformas: elétrica, hidráulica, telefonia e interfone, substituição total dos três elevadores, laje e telhado na cobertura, implantação de sala para administração e reunião, bicicletário, armário para correspondências dos

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Nova área de lazer do Edifício Itororó, próximo ao marco zero de São Paulo, a Praça da Sé

“Tenho medo que as coisas acabem e há muito que fazer ainda.” (Síndica Carmen Mendes Pagan, do Edifício Itororó, com fachada interna abaixo)

moradores, banheiro para os funcionários, alvenaria, fachada etc. E outras estão por vir, como mais uma revitalização da fachada e a modernização da portaria. No entanto, o que mais se destaca na gestão de Carmen é a forma de trabalhar com as contas. Ela é remunerada como administradora e a cada mês disponibiliza todas as notas e empenhos aos três membros do Conselho Fiscal, que devem emitir relatório dizendo se a movimentação mensal está ok ou não. O balancete é então disponibilizado aos moradores, junto com o boleto de pagamento do condomínio. “Dá muito trabalho, tem que ter disposição de fazer e, principalmente, de cobrar as pessoas”, observa a síndica, também secretária executiva de uma empresa privada e estudante de curso superior de Design de Moda. Mas Carmen não pretende parar por aqui, pois “tenho medo que as coisas acabem e há muito que fazer ainda”.

EM SÃO BERNARDO, UM COMANDO DE MULHERES Uma síndica (Roseli Silva Carvalho), uma zeladora (a ex-porteira Mara Cristina Roca de Victor) e cinco mulheres integrantes do Conselho Consultivo. Esta é a comissão de frente que administra o Condomínio Residencial Nova Petrópolis, em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo. Composto por quatro torres, 296 apartamentos, uma vaga de garagem para cada, além de equipamentos de lazer, o condomínio vive em seu segundo ano sob a gestão de Roseli, moradora há treze anos do local e que nunca havia sido síndica. “O primeiro ano foi muito difícil, mas no segundo peguei o jeito da coisa, consegui mais credibilidade com moradores e diminuíram muito as reclamações. Antes de ter meu segundo filho (o bebê está com 9 meses), eu limpava o jardim, gostava de ficar mexendo, circulava e circulo ainda muito pelo condomínio”, relata a síndica, destacando que este é o segredo e o diferencial das mulheres: a disponibilidade e a presença física constante. A zeladora Mara confirma. “O convívio no condomínio tornou-se mais pacífico, a relação com os funcionários mais aberta e há uma atenção maior à manutenção. A mulher presta mais atenção aos detalhes, em coisas que já deveriam ter sido arrumadas e não eram feitas, como, por exemplo, na jardinagem ou na luz de emergência. Já está funcionando tudo”, comemora a zeladora, no cargo há um ano.



FIQUE DE OLHO / TOLDOS E COBERTURAS

sem Brechas para

O mau tempO Por Rosali Figueiredo

As chuvas intensas do último verão nos grandes centros urbanos expuseram inúmeras vulnerabilidades a que os condomínios estão sujeitos, principalmente quando falham em manutenção preventiva ou corretiva e mesmo em um plano eficaz de investimentos. Os fornecedores de toldos e coberturas estiveram entre os mais acionados pelos síndicos, administradores e zeladores nesse período de aguaceiro, mas esses equipamentos também protegem contra a insolação e o vento, proporcionando conforto térmico e ambiental aos usuários. Ou seja, são recursos indispensáveis às edificações, conforme revela este Fique de Olho.

caNaã Coberturas em policarbonato e vidro compõem hoje a principal linha de atuação da Canaã, empresa nascida em 1994 e que não apenas se especializou nas mais diferentes soluções aos condomínios, como dispõe de serralheria para fabricar as estruturas. Com sede própria e ampla, o que lhe permite estocagem de chapas de policarbonato, a Canaã pode assim oferecer mais qualidade e melhor acabamento, tendo sempre como objetivo conquistar, manter e, com isso, ser indicada para novos clientes. Desde o surgimento do policarbonato no Brasil, a equipe da Canaã vem desenvolvendo técnicas para fabricação de estruturas e perfil que melhor se adaptem ao policarbonato e vidro. “Nosso principal diferencial é transparência e conhecimento na área”, afirma o empresário Miguel Fabio Silva, sempre atento às necessidades dos clientes. A Canaã oferece dez anos de garantia nas placas de policarbonato e dois anos nas estruturas. Fale com a Canaã Coberturas: 11 3911-0835 / 3911-1216 www.canaacoberturas.com.br atendimento@canaacoberturas.com.br

clarIart Mão de obra própria com profissionais especializados, uso neste ano da tabela de 2012, “por tempo indeterminado”, garantia de dez anos no policarbonato e experiência de 15 anos de mercado: essas são algumas das vantagens que os condomínios têm ao contratar a Clariart para serviços de cobertura e fechamento de áreas, destaca o empresário Liderso Teixeira dos Santos. Segundo ele, o forte da empresa está no trabalho com policarbonato e vidro. Além disso, a Clariart atua com perfis de parede grossa e calhas em chapa 18, galvanizada e pintada. “Os perfis externos são em alumínio com pintura eletrostática. Fornecemos ainda projeto executivo para aprovação do cliente em todos os pedidos, além da garantia”, complementa o empresário. Fale com a Clariart Coberturas: 11 2545-1100 www.clariartcoberturas.com.br contato@clariartcoberturas.com.br

crIstal Direcional Condomínios | Março 2013

Coberturas em policarbonato, em lona e também em vidro representam o amplo portfólio com que a Cristal atua no

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mercado. Estabelecida há onze anos, a empresa desenvolveu know-how de cobertura de churrasqueiras, de halls de acesso às edificações e fechamentos de áreas, entre outros. “A Cristal Coberturas é uma empresa com mais de uma década no mercado, tem uma estrutura totalmente diferenciada em relação à concorrência, trabalhamos somente com material de qualidade e profissionais altamente qualificados”, destaca a gerente Cristina de França Voigt. Segundo ela, a empresa está fazendo promoções nas coberturas retráteis de policarbonato alveolar cristal. A Cristal conta com uma equipe de mais de 40 profissionais e oferece garantia aos produtos (de fábrica) e aos serviços. Fale com a Cristal Coberturas: 11 2046-9470 / 2047-2982 www.cristalcoberturas.com.br cristalcoberturas@cristalcoberturas.com.br


FIQUE DE OLHO / TOLDOS E COBERTURAS

ESTILO POLICARBONATO Trabalhar com materiais de primeira qualidade e buscar o melhor resultado para o condomínio são alguns dos diferenciais da Estilo Policarbonato, destaca a profissional da área de marketing, Lourdes dos Santos Almeida. A empresa oferece inúmeras opções aos condomínios, entre elas, coberturas em policarbonato e vidro com módulos retráteis opcionais (para as áreas de portaria, hall de entrada, estacionamento, piscina, passarelas, churrasqueiras etc.), fechamento lateral em vidro e envidraçamento de sacadas. “Esse é um nicho em que estamos tendo um grande crescimento, pois o resultado final do produto agrega muito valor e requinte ao ambiente”, afirma Lourdes. A empresa atua há dez anos no mercado e, com o objetivo de melhorar sempre o atendimento e os serviços, promove reciclagem e atualização de seus profissionais. Fale com a Estilo Policarbonato: 11 2453-8900 www.estilopolicarbonato.com.br estilopolicarbonato@estilopolicarbonato.com.br

IGUATEMI A Iguatemi trabalhou muito neste verão para socorrer os condomínios mal preparados para a temporada de chuvas e ventos. Com oito anos de mercado, a empresa Iguatemi Coberturas Ltda. atua com coberturas em policarbonato (compacto, alveolar, em telhas e telhas termo acústicas), vidros laminados, temperados, fechamento em vidros, além de guarda-corpo e caixilharia. São itens de primeira linha, que compõem o portfólio principal da Iguatemi. No caso das estruturas, por exemplo, a empresa trabalha com aço galvanizado e alumínio em espessuras, respectivamente, de 1,55 mm e 1,50 mm, oferecendo maior durabilidade e menor incidência de ferrugem. Já nas coberturas em vidro, a Iguatemi emprega somente material homologado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A empresa oferece garantia e prima pela “idoneidade, o compromisso com a qualidade, o respeito ao cliente e o emprego de mão de obra especializada”, destaca o empresário Fabio Brito. Fale com a Iguatemi Coberturas: 11 2023-0346 / 2682-4039 www.iguatemicoberturas.com.br atendimento@iguatemicoberturas.com.br

PERSILAR A sofisticação na área de coberturas chegou a tal ponto, que a Persilar disponibiliza profissionais formados em arquitetura e tecnologia 3D para o desenvolvimento dos projetos de coberturas aos condomínios. “Somos uma empresa sólida, que oferece qualidade nos produtos e serviços”, destaca Andrea Couto, uma das gestoras da Persilar. Segundo ela, o forte da empresa são as coberturas em policarbonato ou vidro, fixas ou retráteis; toldos fixos, retráteis ou verticais; cortinas e persianas; cortinas rolô com telas solares para sacadas, entre outros. “Tudo de acordo com a necessidade do cliente com relação ao conforto térmico e à luminosidade”, explica Andrea. Com duas décadas de vida, a Persilar começou a trabalhar há 15 anos com toldos e há cinco com coberturas, mas já exibe ampla carteira de produtos instalados com qualidade e leveza. A empresa aceita o cartão Construcard e concede garantia aos produtos e serviços.

Fale com a Persilar: 11 2461- 0451 / 2442-9190 www.persilar.com.br persilar@persilar.com.br

Fundada 2003, a Teto Bello é outra empresa que expandiu sua área de atuação e hoje oferece ótimas soluções até para o envidraçamento de sacada. Mas todo o seu rol de produtos e serviços apresenta linhas leves e arrojadas, sejam coberturas em policarbonato ou vidro, toldos de lona ou coberturas rolô. A empresa atua em diferentes segmentos, de condomínios a indústrias, comércio, escolas e quadras poliesportivas. O item mais comercializado nos condomínios é a cobertura em policarbonato, mas a empresa realiza também o fechamento de áreas com vidro. “O policarbonato garante uma boa claridade sem passar os efeitos negativos dos raios ultravioletas”, observa a empresária Edna dos Santos, que destaca como diferenciais da empresa a qualidade do seu produto e serviço e o atendimento ao cliente.

Fale com a Teto Bello Coberturas: 11 2684-8370 / 2958-8034 www.tetobello.com.br tetobello@tetobello.com.br

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TETO BELLO

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NÃO ESTÁ NA LEGISLAÇÃO, E AGORA?

MANUTENÇÃO NA COLUNA HIDRÁULICA

VERSUS RESPONSABILIDADES PELOS REPAROS NAS UNIDADES

Por Cristiano De Souza

NO dIa a dIa da admINIstraÇãO

condominial, é

comum encontrar síndicos que se deparam com alguns dilemas cujas soluções não se encontram registradas em atas, normas internas do condomínio

No dia a dia da administração condominial, é comum encontrar síndicos que se deparam com alguns dilemas cujas soluções não se encontram registradas em atas, normas internas do condomínio (Convenção e Regimento Interno), ou mesmo pela nossa legislação. E agora, como resolver esses impasses?

(Convenção e Regimento Interno), ou mesmo pela nossa legislação. E agora, como resolver esses impasses? Cabe ao bom senso encontrar uma saída, orientando-se pelos usos e costumes da própria coletividade condominial e buscando uma solução harmônica ao problema. Um desses casos é quando um condomínio necessita fazer manutenções na rede de distribuição de água e esgoto do edifício (colunas), que geralmente está na parte interna da unidade condominial, por detrás da parede que possui acabamentos diversos ou mesmo armários. Tal manutenção é de responsabilidade do próprio condomínio, pois se trata de uma parte comum, nos termos do Código Civil (Art. 1331, § 2º.). Mas e o acabamento da parede, de quem é a responsabilidade por refazer essa parte? Ainda que as áreas comuns sempre devam estar com acesso livre, justamente para que o condomínio faça sua parte na manutenção predial, teria o condomínio a obrigação de recolocar todo o acabamento da parede, da forma como encontrou, mesmo tendo que utilizar material raro ou de valor excessivo? Como já mencionamos, a lei nada fala sobre esse problema, portanto, dificilmente as normas internas do condomínio trarão uma solução. Sobra então a alternativa de que se busque um acordo firmado em assembleia, para que cada coletividade adote uma medida adequada, podendo ou não limitar a recolocação do acabamento a determinados limites máximos de custos ao condomínio. Outros problemas comuns vinculados à troca de coluna são a existência de armários na parede, a não autorização da entrada dos responsáveis e/ou prepostos do condomínio nas unidades, ou a troca não autorizada pelo próprio condômino. São situações em que o síndico deve analisar caso a caso. Por exemplo: quando existe a necessidade de remover armários para os reparos na coluna, devem-se observar os mesmos critérios do acabamento citados acima, podendo, no entanto, ficar a responsabilidade da sua retirada para o condômino. Já no caso de não autorização da entrada dos responsáveis e/ou prepostos do condomínio, se realmente uma conversa não resolver, apenas uma liminar judicial será possível sanar o problema, devendo o

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síndico adotar as medidas cabíveis. Já quanto à troca não autorizada, terá o síndico

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que apurar as situações que envolvem o caso, verificar se houve danos e, junto com o conselho, tentar algo amigável. Porém, se não for possível, a assembleia deverá ser comunicada e o síndico terá que adotar as medidas judiciais protetivas cabíveis. Fica assim a principal dica ao síndico: se houver um vazio na legislação ou nas normas internas, ele deve buscar o apoio da coletividade para administrar de forma clara e sem exceções.

crIstIaNO de sOuza OlIveIra Advogado, consultor jurídico condominial, sócio consultor da DS&S Consultoria Condominial e autor do livro “Sou Síndico, E AGORA?” (Grupo Direcional, 2012). Contatos: cdesouza@aasp.org.br / cdesouza@adv.oabsp.org.br


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ACESSÓRIOS

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ACESSÓRIOS, ASSESSORIA

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ADMINISTRADORA, ALAMBRADOS

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ALAMBRADOS, ANTENAS, AMORTECEDOR DE IMPACTO, ASSESSORIA ( TREINAMENTO ), BOMBAS D´ÁGUA

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COBERTURA

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COBERTURA, COBRANÇA, CONTROLE DE PRAGAS, DESENTUPIDORA

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ELÉTRICA

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ELEVADOR

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ELEVADOR

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ELEVADOR

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CADEIRA PARA GUARITA, CAIXA D´ÁGUA ( LIMPEZA ), EQUIPAMENTOS PARA GINÁSTICA

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EQUIPAMENTO DE GINÁSTICA, GERADOR, INSPEÇÃO PREDIAL

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CAÇA VAZAMENTO, HIDRÁULICA

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IMPERMEABILIZAÇÃO

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IMPERMEABILIZAÇÃO

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IMPERMEABILIZAÇÃO, INCÊNDIO

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INTERFONE

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INTERFONE, LUZ DE EMERGÊNCIA, MANUTENÇÃO PREDIAL

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PAISAGISMO, PARA-RAIO, PINTURA PREDIAL

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PINTURA PREDIAL

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PINTURA PREDIAL

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PINTURA PREDIAL

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PINTURA PREDIAL

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PINTURA PREDIAL

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PINTURA PREDIAL

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PINTURA PREDIAL

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PINTURA PREDIAL, PISO

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PISO, PLAYGROUND

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PLAYGROUND

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PLAYGROUND, RADIOCOMUNICAÇÃO, RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL

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SERRALHERIA, SENSOR DE PRESENÇA, SISTEMA DE SEGURANÇA

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SINALIZAÇÃO, SISTEMA DE SEGURANÇA

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SISTEMA DE SEGURANÇA, TERCEIRIZAÇÃO

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TERCEIRIZAÇÃO

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TERCEIRIZAÇÃO, TRATAMENTO DE PISO

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ÍNDICE

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Acessórios para Condomínios – 29,30, 31 Administradora 19, 32 Alambrados 34, 35 Alarmes 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capa Alarme de Incêndio – 16, 45 Amortecedor de Impacto 33 Antena 33 Armário para Correspondência 04 Assessoria em Treinamento 33 AVCB 16, 45 Bomba d’água 33 Brigada de Incêndio 16, 45 Cabinas Primárias 36 Caça Vazamento 35 Cadeira p/ Guarita 40 Caixa de Correio 04 Câmeras 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capa Cursos 28 Consultoria 27 Carrinho 29, 30,31 Central PABX 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capa Cerca Elétrica 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capa Circuito Fechado de TV 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capa Coberturas ( Policarbonato e toldos ) 34 Cobrança 35 Coletor para Reciclagem 29, 30, 31 Controle de Acesso 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capa Controle de Pragas ( Dedetização, Descupinização) 35 Cortador de Grama 29,30, 31 Desentupidora 35 Detecção de Fumaça 16, 45 Elétrica 36 Elevadores ( Manutenção e Embelezamento ) 1ª capa, 5, 7, 9, 37, 38, 39

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Equipamentos de Ginástica 40, 41 Equipamentos de Segurança 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capa Escadas 29, 30, 31 Espelho 29, 30, 31 Espreguiçadeira 29, 30, 31 Esquadrias de Alumínio 51 Esquadrias de PVC 51 Extintores - 16 Fechadura Digital 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capa Ferramentas 29, 30, 31 Fita Anti derrapante 29, 30, 31 Fitness – Equipamentos 40, 41 Garagem 33 Gerador 41 Ginástica 40, 41 Grama Sintética 58, 59,60 Guarda Sol 29, 30, 31 Hidrantes 16, 45 Hidráulica 16, 42 Higiene e Limpeza 29, 30, 31 Iluminação de Emergência 47 Inspeção Predial 41 Impermeabilização 12, 14, 15, 43, 44, 45, 4ª capa Incêndio - 46 Interfone 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capa Jardinagem 49 Livros 28 Lâmpada 23, 29 Lavadora de Alta Pressão 29, 30, 31 Lixeiras 29, 30, 31 Luz de Emergência 47 Manutenção Predial 47 Material de Construção 29 Material Elétrico 23, 29

Mop´s 29, 30, 31 Móveis 40 Paisagismo 49 Pára-raios 49 Perícia Predial 41 Pintura Predial (Reforma, Restauração, Tratamento) 2ª capa, 47, 48, 49. 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57 Piso 57, 58 Playground 59, 60, 61 Portão ( Automatização, Manutenção, Instalação ) 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capa Pressurização de Escadas 16, 45 Produtos de Limpeza 29, 30, 31 Proteção Contra Incêndio 18, 46 Quadra Poliesportiva ( Projeto, Manutenção e Reforma ) 32, 33 Quadros de Aviso 29, 30, 31 Radiocomunicação 60 Recuperação Estrutural 60 Redes de Proteção 32, 33 Restauração de Fachadas 2ª capa, 47, 48, 49. 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57 Saco p/ Lixo 30, 31 Segurança contra incêndios – 16, 45 Sensor de Presença 47 Serralheria 51 Sinalização 62 Sindicato 21 Sistema de Ancoragem 62 Sistemas de Segurança 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capa Tapete 30, 31 Terceirização de Serviços 63, 64, 65, 3ª capa Tratamento de Piso 65 Uniformes 17








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