CAPA PROMOCIONAL
Editorial DIRETORES Sônia Inakake e Almir C. Almeida
Caro Leitor,
EDITORA Rosali Figueiredo DIRIGIDA A Condomínios residenciais, comerciais, administradoras, construtoras e shoppings PERIODICIDADE MENSAL Exceto novembro/dezembro, cuja periodicidade é bimestral TIRAGEM 20.000 exemplares (60.000 leitores em média) PÚBLICO LEITOR DIRIGIDO Síndicos, zeladores, administradores e construtores CIRCULAÇÃO São Paulo e Grande São Paulo
CAPA Coronado / Foto do evento: Paulo Mujano ASSINATURAS Emilly Tabuço faleconosco@grupodirecional.com.br GERENTE COMERCIAL Sônia Inakake sonia@grupodirecional.com.br DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabian Mesquita Gabriel Youssef ATENDIMENTO AO CLIENTE Emilly Tabuço João Marconi Juliana Jordão Grillo DIAGRAMAÇÃO Editora Coronado - Jonas Coronado Danilo Sestini EQUIPE DISTRIBUIÇÃO Ailton Candido Douglas Barbosa da Silva Evaldo Mendonça José Ricardo da Silva Roberio Santos IMPRESSÃO Grass Indústria Gráfica ASSINATURA ANUAL R$ 180,00
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Está chegando até você a última edição de 2017 da Direcional Condomínios. O ano voou na velocidade que pauta hoje a troca de informações e experiências entre as pessoas, uma comunicação imediata que parece fazer o tempo andar mais rápido. Além desse ambiente acelerado, vivemos em 2017 uma grande expectativa em relação aos desdobramentos da crise política brasileira, ao mesmo tempo em que se assistiu a um início de recuperação da economia, com inflação controlada e retomada paulatina dos negócios. O jornalista Ricardo Boechat, âncora da TV e rádio Bandeirantes, disse em palestra para um amplo grupo de síndicos e profissionais do segmento que “o País está mudando, que a política entrou no cotidiano da sociedade brasileira”. Boechat acredita que, qualquer que seja o desfecho das eleições de 2018, “o vitorioso não poderá continuar reproduzindo esse processo de assalto aos cofres públicos”. Ele se disse esperançoso, não otimista. E explicou: O esperançoso busca saídas em uma situação de crise; já o otimista acha que pode bater de frente, talvez contando com a sorte ou surfando na fantasia, mas certamente sucumbindo às ameaças. Em outras palavras, pode-se dizer que o esperançoso vai à luta, de forma consciente. A sociedade se encontra neste compasso, o que deixa o alento necessário para que cada um persista em seus objetivos ou negócio. Nesse sentido, o segmento condominial demonstrou, neste ano, admirável vitalidade. A própria fala de Boechat ocorreu na abertura do 2º Congresso de Síndicos e Administradores, promovido com sucesso pela Gábor RH, no Teatro das Artes, em São Paulo, no último dia 20 de outubro. A Direcional Condomínios também promoveu eventos em 2017 com bons resultados, tanto para seus leitores quanto fornecedores. A cobertura de um deles está registrada nesta edição, nas páginas 16 a 18, celebrando o Dia do Síndico, efeméride comemorada em 30 de novembro. Ambos formam um segmento aguerrido, inspirador, sempre à procura de atualização e aperfeiçoamento, o que nos mobiliza e dá suporte aos nossos projetos. São síndicos, gestores, especialistas e prestadores de serviços que têm possibilitado à Direcional cumprir com sua trajetória anual, como no encerramento deste 2017. A todos, nosso muito obrigado! Feliz Natal, ótimas confraternizações e um 2018 pleno em Esperança! Rosali Figueiredo & Equipe Direcional Condomínios
Sumário 04. Direcional Condomínios em Quadrinhos:................... Felicitações em dose dupla! 05. Informe Publicitário: ................................................................................ Seciesp 06. Síndico, Conte sua História!: ........ Luto no condomínio exige serenidade do gestor 08. Capa: .............. Condomínio solidário: Natal coroa campanhas de ajuda ao próximo 13. Administração: ............ Controle de pragas & Desentupimento: Prevenção no verão 16. Encontro do Síndico: .......... Homenagem aos gestores com Palestras & Networking 19. Seção Tira-Teima: .. Casa do zelador: Como locar e fazer o recolhimento tributário? 20. Coluna: .. Quero deixar a piscina do meu prédio mais segura para o verão, e agora? 21. Seção Tira-Teima: .................Evite danos na ligação dos aquecedores a gás das unidades 22. Dica: ......................... Acessórios: Mercado amplia portfólio e atende a novas necessidades 24. Dica: ........................... Segurança: Sistemas são reforçados com parcerias na vizinhança 30. Dica: ............................................ Fitness: Hábitos mudam e prédios investem no setor
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JORNALISTA RESPONSÁVEL Rosali Figueiredo MTB 17722/SP rosali.figueiredo@gmail.com
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EM QUADRINHOS / FELICITAÇÕES EM DOSE DUPLA!
SÍNDICO, CONTE SUA HISTÓRIA!
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Foto Rosali Figueiredo
LUTO NO CONDOMÍNIO: MOMENTO PEDE SERENIDADE AO GESTOR
Síndica Lurdes de Fátima Affonso Antonio: Sensibilidade e humanidade diante de um momento doloroso para vizinhos e familiares Por Rosali Figueiredo
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ADVOGADA e gestora de seu prédio há 27 anos, Lurdes de Fátima Affonso Antonio já se deparou com o falecimento de muitos antigos moradores no Condomínio Edifício Vila de Vitória, na Vila Mariana, zona Sul de São Paulo. Esse é um lado doloroso da missão do gestor, que precisa, no entanto, manter serenidade e ajudar a tomar as providências necessárias em um momento de desespero familiar. “Os síndicos procuram ajudar no máximo de suas possibilidades, com humanidade e sensibilidade. Precisamos dar o conforto para a família, ao mesmo tempo em que devemos agir com medidas
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práticas. Mas ver a morte muito próxima é algo chocante, porque não estamos preparados para lidar com ela. E mesmo não sendo de um familiar, é de um vizinho, de alguém de nosso convívio.” A síndica Lurdes passou por duas situações distintas de luto em seu prédio, de 52 unidades. “Uma delas foi lidar com a perda de vizinhos, a maioria adoentada, que morreram em hospital. Outra foi defrontar-se com a morte dentro da unidade”, afirma. Para cada tipo de ocorrência, o condomínio tem adotado uma forma de agir. Para casos como a da primeira situação, síndica e funcionários prestam solidariedade, comunicam o acontecimento aos vizinhos e Lurdes participa dos funerais. Já mediante perdas no próprio condomínio, ele auxilia ainda os familiares, orientando-os a chamar o médico que já os atendia para que este dê o atesto de óbito, bem como sobre os preparativos para o funeral. Também deixa a portaria de sobreaviso quanto às pessoas que virão para acompanhar o traslado do corpo, entre outros. E se não houver um médico de família, aí será preciso acionar o Instituto Médico Legal, como aconteceu uma vez em seu prédio.
“Os síndicos procuram ajudar no máximo de suas possibilidades, com humanidade e sensibilidade. Precisamos dar o conforto para a família, ao mesmo tempo em que devemos agir com medidas práticas. Mas ver a morte muito próxima é algo chocante, porque não estamos preparados para lidar com ela.” (Síndica Lurdes de Fátima Affonso Antonio)
SÍNDICO, CONTE SUA HISTÓRIA!
Uma terceira morte, a mais dramática com a qual um gestor pode se deparar, é aquela descoberta tardiamente de morador solitário, cujo falecimento demore dias a ser notado. Membro do Conselho de Síndicos do Secovi-SP, Lurdes de Fátima já ouviu relatos tristes acerca do assunto e respira aliviada por não ter passado pela experiência, mas diz que o condomínio adota alguns procedimentos mediante pessoas que vivem sozinhas para evitar esse tipo de surpresa. “O síndico deve orientar os funcionários para que fiquem atentos à movimentação desses moradores e se comuniquem com eles caso fiquem um tempo sem ser vistos.” Agora, se em algum momento, o pior vier a acontecer, a primeira medida que um síndico deverá tomar será acionar a autoridade pública, defende Lurdes (Corpo de Bombeiros ou Polícia Militar). De outro modo, “é primordial para o condomínio manter um cadastro atualizado de todos os moradores com telefones de emergência junto aos familiares”, diz Lurdes de Fátima. Não somente para situações de morte, quanto para acionar o socorro médico de urgência diante de acidentes (como queda no banheiro), acometimentos repentinos (AVC ou ataque
cardíaco) e agravamento de doenças. Lurdes conta o episódio de um morador que caiu durante o banho, sofreu sérios ferimentos, mas, ainda assim, conseguiu acionar a portaria para que providenciasse socorro médio. “Ele estava sozinho em casa e, se não tivesse conseguido abrir a porta, teríamos forçado a entrada na unidade, porém, chamando alguém como testemunha.” Os moradores que vivem sozinhos exigem uma atenção a mais do condomínio, reitera Lurdes de Fátima, lembrando que em seu prédio é feito até mesmo cadastro de cuidadores.
“A priori o síndico não deve interferir sobre a vida privada, mas apenas nos reflexos desta sobre o coletivo. E vice-versa. O morador deve saber que ele faz parte de um coletivo e que suas ações causam reflexos sobre o prédio. Nesse sentido, o novo Código de Processo Civil determina a comunicação da ausência dos moradores à administração do prédio para que correspondências judiciais (intimações e citações) sejam recusadas, assim como encomendas não solicitadas (por questões até de segurança). Isso é importante também mediante situações que envolvem o socorro, como de pessoas idosas, pessoas com deficiência ou aquelas acometidas de doenças degenerativas. É sempre aconselhável que o morador deixe um telefone de socorro e haja uma observação maior da gestão do condomínio sobre esses casos, face ao dever humanitário que rege as relações em uma sociedade. O condomínio deve ainda possuir um cadastro geral com números de emergências. Não se trata de obrigação, mas recomendação de boas práticas. No caso de suspeita de morte na unidade, a primeira providência a ser tomada pela administração é ligar para o 190. A Policia Militar fará a constatação e, posteriormente, o condomínio deverá chamar um parente mais próximo. O tema é delicado e o condomínio deve, como política de gestão de crise, ter um capítulo dedicado a este assunto, treinando seus funcionários a adotar sempre os melhores procedimentos: Saber lidar com a constatação (Exemplo: como diferenciar odores), buscar informações, chamar autoridades e familiares e, o principal, saber manter discrição.” (Advogado Cristiano De Souza Oliveira)
Advogado Cristiano De Souza Oliveira: “O tema é delicado e o condomínio deve, como política de gestão de crise, ter um capítulo dedicado a este assunto”
SAIBA MAIS - Síndica Lurdes de Fátima Affonso Antonio: lurdesaffonso@gmail.com. - Cristiano De Souza Oliveira: cdesouza@aasp.org.br; cdesouza@adv.oabsp.org.br.
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Todo condomínio deve possuir um plano de gestão de crises, incluindo situações de óbito, defende o advogado Cristiano De Souza Oliveira. A seguir, em depoimento concedido à Direcional Condomínios, ele orienta os gestores sobre como dar o apoio necessário e adequado mediante o falecimento de um morador em sua unidade.
Foto Paulo Mujano
PESAR & RECOMENDAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS
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CONDOMÍNIO SOLIDÁRIO: NATAL COROA CAMPANHAS DE AJUDA AO PRÓXIMO Apesar de toda correria com o trabalho, o trânsito e a família ao longo do ano, síndicos e condôminos se mobilizam para garantir o amparo a pessoas carentes. O benefício é de todos, pois campanhas como a do agasalho e do Natal contribuem para humanizar as relações no condomínio.
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Foto Jessé Henrique
CAMPANHAS de solidariedade estão conquistando síndicos, funcionários e moradores de condomínios. O ápice acontece nesta época do ano, com a aproximação das festas de Natal, que mesmo celebrado entre as famílias cristãs, acaba contagiando os demais setores da sociedade. De acordo com a síndica profissional Claudia Prado, “todas campanhas encontram boa adesão, mas o Natal, com seu significado religioso e emocional, sensibiliza mais as pessoas, que ficam motivadas a doar, compartilhar e a praticar o bem”. Em um dos quatro condomínios que administra, o Mais Morumbi Clube, Claudia está organizando, neste mo-
Foto Giacomo Favretto
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Síndica Claudia Prado: “O Natal sensibiliza mais as pessoas”
mento, a coleta de brinquedos junto aos moradores das 260 unidades para fazer doações de Natal. Um dos prováveis destinatários será o Projeto Família Noel, promovido por um grupo de voluntários em Juquitiba, na Região Metropolitana de São Paulo. Localizado na Vila Andrade, zona Sul de São Paulo, o Mais Morumbi Clube realizou este ano também a campanha do agasalho, com envolvimento de todo corpo diretivo, do zelador Durval Barbosa de Souza Junior e da moradora Elisete da Silva Mendes. Professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental I da rede municipal de ensino de São Paulo, Elisete conseguiu caixas da campanha oficial desenvolvida pelo Governo do Estado. Colocadas nas áreas comuns durante um período do inverno passado, elas eram preenchidas toda semana pelos condôminos. Os donativos foram entregues, entre outros, às famílias dos alunos da Escola Municipal Altamiro Pinto Soares, de Juquitiba. “Ficamos surpresos com o volume de roupas e calçados arrecadados, os moradores se mostraram muito solidários. Com o tempo esse tipo de campanha traz reflexos sobre a coletividade, porque as pessoas se tornam mais sensibilizadas. Às vezes elas não ajudam por falta de oportunidade”, afirma Elisete. A síndica Claudia Prado observa que o sucesso das campanhas depende do perfil empreendido à gestão do condomínio. “Todo trabalho solidário reflete quem o propõe, prezamos muito as relações humanas, a transparência e a verdade de sentimentos. Este tipo de ação é fácil acontecer em um contexto como esse, especialmente quando realizamos um trabalho de sensibilização junto aos moradores.” Para o advogado Michel Rosenthal Wagner, estudioso das relações de vizinhança, no Natal as pessoas parecem mais sensibilizadas em relação ao outro, apesar do elevado consumo que caracteriza o período. “Mas é bom pensar que em outras épocas também nos sensibilizamos. Cada pessoa, família e comunidade tem vários momentos em que isso ocorre, o que independe de classe social, nível educacional etc.” Quanto às campanhas, ele observa que representam “bom exercício prático de vizinhança”.
Foto Rosali Figueiredo
Foto Rosali Figueiredo
Por Rosali Figueiredo
Síndica Vilma Peramezza: Objetivo social e ambiental orienta há 17 anos a decoração natalina do Conjunto Nacional. Nos cantos, fotos do projeto executado em 2015
CAPA
RENDA SOCIAL
ENGAJAMENTO
Fotos Paulo Mujano
A criatividade, portanto, anda de mãos dadas com a solidariedade. Em um dos condomínios que administra, o síndico profissional Paulo Mujano realizou neste ano campanha de arrecadação de gifts de hotéis, ganhos pelos moradores em suas hospedagens durante viagens de negócios e lazer. O material, predominantemente de higiene pessoal, foi doado à casa dos Artistas de São Paulo. Em outros dois condomínios houve campanha do agasalho, cuja arrecadação foi revertida ao Cejam, entidade sem fins lucrativos que atua com saúde, educação e responsabilidade social. De acordo com o síndico, as pessoas
costumam aderir bem a esse tipo de iniciativa, “basta oferecer a oportunidade a todos de participar de um projeto que irá proporcionar ajuda ao próximo, realizar uma boa divulgação da campanha com objetivos claros (transparência), além de disponibilizar local e estrutura para as doações”. O síndico destaca a participação dos moradores especialmente na campanha dos gifts, ideia surgida “num grupo do conselho”. “É um perfil de condomínio formado por jovens atuantes, profissionais autônomos ou de grandes empresas, que viajam muito, se deparam com esses produtos e já têm a consciência de fazer o bem sempre.” Agora o síndico está organizando as campanhas de Natal. Moradores de rua também entram no foco das mobilizações. No ano passado, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, os síndicos profissionais Eli Silveira e Valquíria Fidel promoveram campanhas do agasalho beneficiando, entre outros, essa população. Eles realizaram ainda a Campanha Natal Solidário, com arrecadação de brinquedos usados e novos, doces e balas voltados às ações da Igreja Matriz de São Bernardo. “As campanhas favorecem a união entre os condôminos, que passam a conhecer melhor seu vizinho e a ver que podem diminuir o sofrimento de pessoas carentes com um pouco do seu tempo, carinho e sorriso.”
Agasalhos e gifts arrecadados em campanhas promovidas neste ano pelo síndico Paulo Mujano
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Este é um tipo de experiência que está completando 17 anos no Conjunto Nacional, localizado na Av. Paulista, em São Paulo. Para enfeitar suas fachadas e montar o presépio com produtos manufaturados a partir de material reciclado, o condomínio promove arrecadação anual junto aos seus frequentadores, trabalhadores e moradores. E também compra os resíduos das cooperativas de catadores quando o volume recolhido é insuficiente. “Nossas decorações têm sempre duplo sentido”, afirma a síndica Vilma Peramezza. Além do ganho ambiental, a manufatura gera renda para os artesãos dos enfeites, neste ano reunidos em torno das entidades CAPS Itapeva (Centro de Atenção Psicossocial), Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas) e Grupo Fênix, sob a coordenação da Cooperaacs (Cooperativa Social de Trabalho e Produção de Arte Alternativa e Coleta Seletiva). “Temos de dez a 15 artesãos que trabalham conosco há até dez anos”, observa Vilma, lembrando que eles estão ou passaram por processo de recuperação do vício em drogas, entre outros problemas. Segundo balanço divulgado pelo Conjunto Nacional, em 2015 foram investidos R$ 400 mil na decoração de Natal, parte dos quais remunerou cerca de 30 artesãos, com uma renda média de R$ 1 mil cada (além da alimentação e transporte), durante quatro meses de trabalho. Em 2016 o investimento foi menor (R$ 250 mil), favorecendo 30 artesãos com renda mensal de R$ 700,00 (mais alimentação e transporte) por três meses. Neste ano, o valor cairá um pouco mais diante da crise, afirma Vilma Peramezza. Por isso, a fachada receberá enfeites “menos ousados”: estrelas de CDs com luzes de LED. De qualquer forma, a produção dos adereços natalinos do Conjunto Nacional está demandando, entre outros, um volume de 4 mil CDs. Os projetos são criados pelo designer Sílvio Galvão, que acompanha a manufatura e montagem dos enfeites.
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ENTREVISTA / HERNAN M. DE VILLAR “NAS CAMPANHAS, A MELHOR PARTE DAS PESSOAS VEM À TONA!”
com todos os avanços no diagnóstico e tratamento de doenças, ganhamos uma longevidade de 80 anos. Podemos viver 30 anos a mais que nossos antepassados. Ainda assim, há outras áreas que precisam melhorar, como a educação para todos e o saneamento.”
Foto Almir Almeida
O PAPEL DA SOLIDARIEDADE “Precisamos entender que a jornada individual e a humana estão interligadas. Precisamos estender as mãos aos nossos irmãos e irmãs que estão passando por dificuldades e tratá-los com compaixão e amor. Ser feliz sozinho é um ato de profundo egoísmo.”
Hernan M. De Villar, psicólogo da área comportamental e monge budista
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As campanhas de solidariedade representam uma oportunidade para que as pessoas se conheçam em meio à correria do dia a dia e vejam “a melhor parte” do outro, contribuindo para diminuir conflitos típicos do convívio coletivo, afirma Hernan Maximilian De Villar, psicólogo especialista em comportamento humano e monge budista. “Nas campanhas, a melhor parte das pessoas vem à tona! Nesses momentos, as pessoas deixam as picuinhas de lado, ficam com uma visão muito positiva uns dos outros, promovendo a harmonização no condomínio”, completa. Abaixo, os principais trechos da entrevista concedida pelo especialista à Direcional Condomínios.
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EM QUE DIREÇÃO CAMINHAMOS? “O momento é de grande reflexão. Hoje, em muitas áreas do conhecimento humano, vivemos muito melhor do que há 100 anos. Por exemplo, na área médica,
LEIA MAIS EM NOSSO PORTAL:
AS PESSOAS ESTÃO MAIS INDIVIDUALISTAS OU OCUPADAS? “A vida cotidiana nos toma muito tempo e precisamos nos concentrar em nossas atividades, não temos muito tempo de sobra. Isto faz com que tenhamos poucas oportunidades de olhar as demais pessoas e perceber suas dificuldades e necessidades.”
O SÍNDICO DEVE TRABALHAR TAMBÉM PELA SOLIDARIEDADE? “O gestor do condomínio deve ter a capacidade de mitigar pequenos conflitos que surgem no dia a dia, pois não interessa a ninguém que eles se agravem e cheguem a um contencioso judicial. Promover ações através das quais as pessoas possam mostrar seu melhor lado, quem elas são na verdade, poderá trazer um ganho muito grande para a harmonização das relações daqueles que coabitam em condomínio.”
QUAIS SENTIMENTOS OU REAÇÕES AS CAMPANHAS MOBILIZAM? “Somos mais fortes quando estamos juntos. Os seres humanos são seres sociais e quando estão motivados diante de uma causa, são capazes de ações realmente lindas. Solidarizar-se implica em colocar-se no lugar do outro, perceber as dificuldades do outro e, em última instância, dar um pouco de si, o que faz muito bem a todos!”
COMO ORGANIZÁ-LAS? “Sempre tomando o cuidado para que a vaidade não acabe por individualizar as ações e, desta forma, gerar tensões ou atritos. É importante que esta seja uma ação do condomínio, sempre com um viés educacional para as crianças e adolescentes, mostrando que eles também devem começar a cumprir seu papel social. É igualmente importante que os resultados alcançados sejam amplamente divulgados, de forma a que todos vejam um pouco do que fizeram individualmente, repercutindo na ação total.” (Por R.F.)
direcionalcondominios.com.br
- A entrevista “Condomínio solidário: Coragem e espiritualidade embasam exercício de vizinhança”, com o advogado Michel Rosenthal Wagner. Acesse no endereço acima, através da imagem da Capa de Nov./Dezembro - Ed. 229.
ADMINISTRAÇÃO
CONTROLE DE PRAGAS & DESENTUPIMENTO: PREVENÇÃO CONTRA RISCOS E TRANSTORNOS Uma temporada explosiva, que associa calor e chuvas excessivas, põe os condomínios em alerta para intensificar ações preventivas contra a proliferação de insetos (Aedes aegypti e cupins), aracnídeos (escorpiões), quirópteros (morcegos) e roedores, bem como contra os riscos de entupimentos.
Por Rosali Figueiredo
A CHEGADA do verão em breve, acompanhado por um período de chuvas mais intensas, aumenta as preocupações dos síndicos e condôminos com a infestação de pragas nas áreas comuns e unidades. De acordo com o biólogo Francisco Andrade, diretor técnico de uma empresa de controle de pragas, em geral a proliferação ocorre nos ambientes que oferecem “acesso, abrigo, alimento e água”, potencializada pelas condições climáticas desta estação do ano. “Por isso existe a necessidade do monitoramento constante e periódico, realizada por empresa licenciada pela Vigilância Sanitária, com responsável técnico”, afirma. Além dos riscos à saúde gerado pelas pragas, há o perigo oferecido pela ação de empresas amadoras e despreparadas, observa, lembrando que o condomínio poderá, neste caso, ter duplo prejuízo: aquele causado, por exemplo, por pragas como cupins, e o dos serviços ineficientes, “já que pulverizações esparsas e aleatórias contra insetos voadores, a exemplo do mosquito da dengue, carecem de eficácia”. “O conhecimento técnico leva em consideração a biologia e o comportamento do bicho, uma vez que as estratégias de controle algumas vezes são diferentes e exigem formas específicas de trabalho para se ter sucesso.” CUPINS Paula Hara, presidente da Aprag (Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas), observa ainda que é impossível acabar com as pragas, o que exige a necessidade de um controle preventivo e periódico. É o caso dos cupins, insetos sociais organizados em castas (Rei, rainha, soldados e operários). Na primavera e verão, “os reprodutores (siriris ou aleluias) saem das colônias com o aumento da
temperatura e das precipitações”. Estes são os períodos da revoada, que acontecem para expansão da colônia, portanto, próprio para um processo de desinsetização, orienta. O mercado oferece estratégias distintas para esse controle, como a aplicação de barreiras químicas (no subsolo para prédios ou ao redor das residências em condomínios horizontais) e/ou o sistema de combate às colônias por meio de iscas. Segundo Paula Hara, o nome “cupim de concreto” é inadequado (o inseto não abala esse tipo de estrutura, mas causa sérios danos ao madeiramento, gesso e materiais à base de celulose). A presidente da Aprag alerta ainda síndicos e condôminos contra o “golpe do cupim”, prática oriunda de empresas sem qualificação, “que inicialmente orçam o tratamento sugerindo com preço irrisório por litro de produto e aplicam uma quantidade descontrolada de solução química nas unidades, induzindo a um custo final elevado”.
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Fotos Rosali Figueiredo
O biólogo Francisco Andrade: “Acesso, abrigo, alimento e água” favorecem proliferação de pragas. Escorpião infesta prédios em busca de abrigo e alimento
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ADMINISTRAÇÃO
MORCEGOS PROCURAM ABRIGO EM BARRILETE
Foto Rosali Figueiredo
Foto Cristovão Luís Lopes
O síndico profissional Cristovão Luís Lopes se deparou, neste ano, com a infestação de morcegos frugívoros nos barriletes de um dos condomínios que gerencia, no Alto de Pinheiros, região Oeste de São Paulo. Ele acionou o Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura, ligado à Secretaria Municipal da Saúde, comunicando sobre a presença de pelo menos 50 animais no local. Uma equipe esteve no condomínio para recolher amostras, identificá-los e deixar orien-
trabalho preventivo e contínuo no condomínio, evitando o acúmulo de água em recipientes, entulhos e plantas, além de reservatórios e cisternas destampados. Por fim, a infestação de escorpiões vem tirando a tranquilidade de muitos condomínios de São Paulo. Ela se torna cada vez mais comum dada ao incremento das áreas construídas na cidade, afirma o biólogo Francisco Andrade. A cidade já tinha duas espécies endêmicas, presentes nos terrenos baldios, que agora invadem prédios em busca de abrigo e alimento, completa. Francisco chama atenção dos síndicos quanto a dois mitos muitos perigosos criados em torno desses aracnídeos: O de que inexistem produtos químicos capazes de exterminá-los e de que hajam escorpiões inofensivos (“os pequenos”, segundo a crença popular). No primeiro caso, as soluções não têm se mostrado eficazes por falhas na aplicação, diz. No segundo, o mito se formou porque o escorpião jovem, pelo seu tamanho, tem uma capacidade menor de inoculação do veneno. “Para o seu efetivo combate, é preciso avaliar as condições ambientais do prédio, como a presença de entulho e/ou a condição perimetral que facilita sua vinda de áreas externas”, orienta o especialista.
As empresas que atuam com controle de praga devem portar licença de funcionamento expedida pela Vigilância Sanitária, vinculadas a um Conselho Regional de classe e representadas por um responsável técnico (Biólogo, Engenheiro Agrônomo ou Florestal, Médico Veterinário, Químico, Engenheiro Químico, Farmacêutico ou demais profissionais habilitados pelo conselho).
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Foto Rosali Figueiredo
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DENGUE & ESCORPIÕES Outra grande preocupação dos gestores recai sobre o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como a Zika, Dengue ou febre Chikungunya. Para seu combate, o síndico enfrenta, em geral, dois quadros distintos: (A) A presença do ovo em alguns pontos do condomínio, que eclodirá em contato com a água limpa da chuva, mesmo que ele esteja depositado no local há um ano; (B) A reprodução intensificada do mosquito. Também aqui, o mercado oferece diferentes estratégias de controle. Por exemplo, instalação de armadilhas para monitoramento, além de ações integradas de pulverização e termonebulização. Nada disso elimina, porém, a necessidade de um
Condomínio gerenciado por Cristovão Luís Lopes sofreu infestação recente de morcegos no barrilete
Paula Hara, presidente da Aprag: É impossível acabar com as pragas, o que exige a necessidade de um controle preventivo e periódico
ADMINISTRAÇÃO
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Além da limpeza semestral obrigatória dos reservatórios d’água, os condomínios devem cuidar da profilaxia periódica das caixas de gordura, que ao longo do tempo formam placas nas paredes internas das tubulações, gerando entupimento. Isso, associado aos descartes inadequados nas privadas e ralos, representa uma das principais causas de obstruções na rede de esgoto. Saiba mais sobre o assunto em matéria no site da Direcional Condomínios, conforme orientação abaixo. (Por R.F.)
direcionalcondominios.com.br
- A reportagem “Desentupimento: Prevenção evita transtornos e gastos inesperados para os síndicos”. Acesse o texto através do endereço acima, no tema Administração, clicando na revista de Novembro/ Dezembro - Ed. 229.
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tações de manejo, que vêm sendo cumpridas pelo gestor. Em outubro passado, quatro meses após a notificação, os animais tinham ido embora. Eles são considerados silvestres e cumprem importante função para o controle de insetos, dispersão de sementes e polinização. Por isso, o síndico não pode determinar seu extermínio, sob pena de ser acusado de crime inafiançável, de acordo com a Lei dos Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998), mas sim promover o manejo. Apesar de os morcegos frugívoros parecerem inofensivos, o biólogo Francisco Andrade alerta que os resíduos de suas fezes, quando varridas, podem liberar fungos e contaminar funcionários, causando graves doenças respiratórias, como a histoplasmose. De outro modo, se os animais estiverem doentes, poderão transmitir raiva, pois é possível que mordam uma pessoa mesmo depois de abatidos. Desta forma, as ações deverão ser feitas sob orientação e com o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). (Por R.F.)
CAMINHO LIVRE À ÁGUA & ESGOTO
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30 DE NOVEMBRO, DIA DO SÍNDICO
DIRECIONAL HOMENAGEIA GESTORES EM ENCONTRO COM PALESTRAS & NETWORKING A Direcional Condomínios antecipou o Encontro dos Síndicos de 2017 com o objetivo de lhes homenagear nesta edição de novembro/dezembro, pelo seu dia. No último dia 5 de outubro, a revista os reuniu com os especialistas José Elias de Godoy e Cristiano De Souza Oliveira, sob o patrocínio inestimável da BLOCKSYSTEM Impermeabilização Inteligente; EMMO Serviços Terceirizados; e SPECTRO PINTURAS Prediais e Industriais. Por Rosali Figueiredo Fotos Paulo Mujano
Especialista em segurança, José Elias de Godoy (Foto ao lado) deu palestra sobre os novos desafios da área, como a portaria virtual. O advogado Cristiano De Souza Oliveira (Acima) falou, por sua vez, sobre as responsabilidades dos síndicos
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UM AMBIENTE dinâmico
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de troca de experiências, informações, confraternização e aproximação marcou o Encontro dos Síndicos de 2017, promovido no último dia 5 de outubro pela Direcional Condomínios, em São Paulo (Capital). Já uma tradição entre os gestores, especialistas e fornecedores do segmento, os eventos da Direcional costumam proporcionar um momento único, pois conciliam, ao longo de uma manhã, palestras, rodada de tira-dúvidas, apresentações dos serviços prestados pelos patrocinadores, coffee-break e sorteio de prêmios. Nesta versão 2017, o roteiro foi mantido, com a palestra de abertura trazendo um tema bem atual: Os novos desafios da área da segurança, especialmente com o
avanço tecnológico e a tendência a se automatizar o controle de acesso (com ou sem portaria virtual). A palestra foi conduzida por José Elias de Godoy, um dos principais especialistas do País, Tenente-Coronel da Reserva da PM de São Paulo, autor de livros na área, e instrutor há mais de 20 anos de cursos de formação. José Elias já atendeu a 1.600 condomínios e treinou 17 mil colaboradores neste período.
ASSALTOS CRESCERAM 172% O especialista abriu sua fala destacando que houve uma mudança acentuada no perfil das ocorrências em condomínios. Balanço divulgado em abril deste ano pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo indica aumento de 172% no número de assaltos a essas edificações desde 2016. Por outro lado, o número médio de arrastões caiu de 100 anuais, entre 2008 e 2009, para 23 em 2016. “Essa modalidade diminuiu bastante, enquanto cresceu o furto qualificado. E a porta da frente permanece como principal área de acesso aos bandidos, por falhas no procedimento”, destacou o especialista. José Elias abordou as vulnerabilidades mais comuns de cada área dos condomínios (portaria, halls, elevadores etc.), bem como dos seus sistemas (Equipamentos, infraestrutura física, procedimentos e comportamento dos morado-
30 DE NOVEMBRO, DIA DO SÍNDICO res). Recomendou que, independente do modelo a ser adotado pelo condomínio, um projeto de segurança deve abarcar “ações preventivas e integradas”. “Não se faz nada isoladamente”, disse (Leia mais na Dica de Segurança, publicada nas págs. 24 a 29).
RESPONSABILIDADES: SEMPRE DO SÍNDICO? Na sequência da palestra de José Elias de Godoy e após o coffee-break, o advogado Cristiano De Souza Oliveira ressaltou, em sessão de tira-dúvidas com a plateia, a necessidade de que as responsabilidades frente às ocorrências passem a ser compartilhadas com os moradores. Cristiano é consultor da área há 25 anos, mediador, ex-síndico e autor do livro “Sou Síndico, E Agora?” (Publicado pela Exclusiva Publicações/Grupo Direcional). Segundo ele, as responsabilidades dos gestores encontram-se bem definidas no Art. 1.347 e Art. 1.348 do Código Civil (Lei 10.406/2002). Mas todas remetem “à responsabilidade máxima de se divulgar e levar tudo para o conhecimento e a decisão da coletividade”. “A assembleia deve decidir sempre e, se ela eventualmente decidir que não, isso terá que ficar muito claro na ata [preservando o síndico]. A responsabilidade maior é sempre do condômino.” Como exemplo, ele citou o contínuo o impacto do adensamento no entorno dos condomínios. “O síndico precisa saber que situações isso irá gerar ao prédio e moradores, propor-lhes e/ou ouvir soluções, mas é a assembleia que decidirá o que fazer.” Por isso, concluiu o advogado, as responsabilidades devem ser compartilhadas e, mediante ocorrências, analisadas caso a caso.
A Profa. Rosely Schwartz participou da abertura do Encontro para apresentar a nova versão de seu livro, relançado no último dia 24 de outubro em São Paulo pela Editora Saraiva (15ª edição). Administradora, contabilista e professora do curso de Administração de Condomínios e Síndico Profissional da EPD (Escola Paulista de Direito), Rosely coordena o GEAC (Grupo de Excelência de Administração de Condomínios), do CRA-SP.
Três empresas fornecedoras de serviços aos condomínios, sólidas parceiras da revista Direcional Condomínios, viabilizaram a realização do Encontro dos Síndicos. São elas: BLOCKSYSTEM Impermeabilização Inteligente, que esteve representada pelo diretor Marcelo Urquiza (Acima, à esq.); EMMO SERVIÇOS Terceirizados, representada pelo diretor Emerson Lorenzetti (Foto acima); e SPECTRO PINTURAS Prediais e Industriais, representada pelo diretor Maurício T. Arenghi (à esq.). Todos apresentaram aos síndicos a filosofia e os diferenciais de seu trabalho, tirando dúvidas sobre seus serviços. Ao final do Encontro, ofereceram diversos prêmios para sorteio.
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APROXIMAÇÃO COM AS EMPRESAS DO SETOR
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30 DE NOVEMBRO, DIA DO SÍNDICO GALERIA DE IMAGENS / ENCONTRO DOS SÍNDICOS 2017 No evento do último dia 5 de outubro, realizado entre 8h e 12h30 em auditório na Rua Cincinato Braga, 500, no bairro da Bela Vista, São Paulo, o público foi recepcionado por um café, desfrutou de coffee-break no meio do período, recebeu prêmios (sorteados pela Direcional, os patrocinadores e o grupo As Mulheres da Serra) e levou para casa um mimo preparado pela revista.
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Com participação gratuita, o Encontro dos Síndicos arrecadou junto aos inscritos materiais de higiene que foram destinados às 36 famílias assistidas pelo grupo As Mulheres da Serra, em Mairiporã, Região Metropolitana de São Paulo. Liderado pela artista plástica Marina Meuli e a psicóloga Elisângela Davini (na foto ao lado, respectivamente, à esq. e à dir.), o grupo dá apoio a doentes acamados, de crianças a idosos. A Direcional deixa aqui seus agradecimentos a todos os doadores!
EQUIPE DIRECIONAL
Foto Irina Uzzun
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EVENTO SOLIDÁRIO
Um encontro como o realizado pela Direcional Condomínios demanda a mobilização de toda sua equipe, tanto a que estava presente no espaço (Foto ao lado, como Gabriel Youssef, Sônia Inakake, Emilly Tabuço, Fabian Iori e Rosali Figueiredo ), quanto o pessoal de apoio, como os distribuidores Ailton C. Almeida, Douglas Barbosa, Ricardo Silva, Robério Santos, Evaldo; a área administrativa, com Juliana Jordão Grillo e João Carlos Marconi; além do diretor Almir Almeida. (R.F.)
SEÇÃO TIRA-TEIMA
CASA DO ZELADOR: COMO LOCAR E FAZER O RECOLHIMENTO TRIBUTÁRIO? ALTERNATIVA consolidada entre os condomínios que buscam ampliar sua arrecadação mensal, a locação da antiga casa do zelador requer atenção na hora de fazer o contrato e lançar a renda no demonstrativo financeiro, bem como para efeitos fiscais, conforme explica a seguir a Profa. Rosely Benevides de Oliveira Schwartz.
Quando o zelador mora no condomínio não poderá ser cobrado aluguel, nem consumo de água e energia. Mas se os condôminos deliberarem em assembleia, por meio de quórum qualificado, que o local será locado para terceiros, o contrato seguirá os parâmetros da Lei de Locação (Lei Federal 8.245/91, atualizada pela 12.112/09). É importante ressaltar que não poderá ser cobrada taxa de condomínio, pois esta é uma área comum, sem fração ideal. O valor da locação deverá ser único.
2. QUAL A FORMA CORRETA DE LANÇAR A ARRECADAÇÃO?
Foto Richard A. Charles
Os condôminos deverão definir a destinação da renda na assembleia de aprovação da locação. Por exemplo, o valor recebido poderá ser
destinado ao pagamento das contas ordinárias mensais ou à constituição de um fundo para benfeitorias ou obras. Neste caso, terá que ser estabelecido na assembleia o tipo de aplicação financeira a ser feita pelo síndico e o valor deverá ser lançado no demonstrativo financeiro como receita extraordinária.
3. OS CONDÔMINOS DEVERÃO DECLARAR RECEITA JUNTO AO IRPF? Sim, desde que, de acordo com a fração ideal de cada um, o valor recebido no ano-calendário seja superior ao limite de R$ 24 mil, conforme a Lei Federal 12.973/14, Art. 3º. Os condôminos, neste caso, deverão receber da administração do condomínio a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF), lançando-a em sua declaração individual anual.
ROSELY BENEVIDES DE OLIVEIRA SCHWARTZ Administradora e contabilista, Profa. do Curso de Administração de Condomínios e Síndico Profissional da EPD (Escola Paulista de Direito) e autora do livro “Revolucionando o Condomínio” (Editora Saraiva, 15ª Edição). Mais informações: rosely@ocondominio.com.br.
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1. COMO DEVERÁ SER O CONTRATO DE LOCAÇÃO DO IMÓVEL?
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COLUNA
QUERO DEIXAR A PISCINA DO MEU PRÉDIO MAIS SEGURA PARA O VERÃO, E AGORA? Por Regis Amadeu
O MÊS de novembro traz a campanha de Prevenção Contra Afogamentos, mas a estatística brasileira, especialmente quanto ao uso das piscinas, apresenta um quadro alarmante. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que o Brasil é o terceiro País com o maior número de mortes por afogamento no mundo, registrando 17 pessoas vítimas fatais todos os dias. O maior índice ocorre entre crianças menores de dez anos e as piscinas são responsáveis por 53% dos óbitos. O indicador revela a falta de preparo do brasileiro para lidar com situações de risco e casos de urgência, o que inclui os condomínios.
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Aumentar a fiscalização e investir em equipamentos de qualidade voltados a reduzir riscos de afogamentos são alternativas que, unidas ao monitoramento dos adultos em relação às crianças, podem transformar radicalmente este cenário. A boa notícia é a mudança da legislação, que está chegando para reforçar este conjunto de iniciativas. Aprovada pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização, Controle e Defesa do Consumidor da Câmara Federal, no final de agosto deste ano, a proposta que regulamenta e estabelece regras de segurança para o uso de piscinas em condomínios seguiu, em caráter de urgência, para a apreciação do Senado. O documento em aprovação torna obrigatória a instalação de dispositivo que impeça a sucção de cabelo ou do corpo pelo ralo da piscina. Isto teria evitado casos como o que ocorreu em julho deste ano, quando uma garotinha de sete anos de idade teve seu cabelo sugado pelo ralo de uma piscina de 60 centímetros de profundidade, em um hotel da região Sul do País. Ela não resistiu. Também está prevista na nova legislação a obrigatoriedade de um equipamento que interrompa imediatamente, em casos de emergência, sistemas automáticos de circulação de água. Uma vez aprovada, a lei contribuirá para a criação de padrões mínimos de segurança com foco na fabricação, construção e funcionamento de piscinas. Rigorosa, ela prevê penalidades para os responsáveis pela construção, operação ou manutenção da piscina que não cumprirem corretamente as regras, como a aplicação de multas, interdição da piscina e cassação da autorização de funcionamento. Trata-se de um avanço, no entanto, é fundamental ressaltar a importância de os condomínios investirem em treinamento contínuo e eficaz dos operadores e moradores. Só assim será possível reduzir drasticamente o número de mortes por afogamento nas piscinas brasileiras.
O primeiro passo para reduzir as ocorrências pode ser dado dentro do condomínio ou residência, seguindo-se algumas orientações: - Monitore em tempo integral: Oriente que o morador dedique atenção total ao seu filho enquanto ele estiver na piscina, mantendo-o à distância máxima de um braço, mesmo na presença de um guarda-vidas; - Adote o uso de equipamentos de segurança: Para casos de uso comercial, o guarda-vidas deverá ser certificado por entidade reconhecida para atuar em cada piscina e estar devidamente equipado; - Promova treinamentos: Aprenda como agir em casos de urgências aquáticas e evite novas vítimas; - Limite o acesso: Mantenha o acesso restrito à piscina com o uso de grades ou cercas não escaláveis, transparentes, com portões autotravantes de, no mínimo, 1,10m de altura, que impeçam crianças de entrarem na área da piscina desacompanhadas de um adulto; - Atente-se aos equipamentos: Não deixe de investir em equipamentos de qualidade. Para mais informações, acesse o site www. sobrasa.org e conheça o Programa Piscina Mais Segura.
LEIA MAIS: No site da revista (em www.direcionalcondominios.com.br), confira o artigo da Eng. Civil Rejane Saute Berezovsky sobre a manutenção correta das piscinas. Acesse o texto clicando na imagem de Capa da Edição de Nov./Dez., na parte de Colunas.
REGIS AMADEU Foto Paulo Martins
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NOVA LEGISLAÇÃO PARA OS CONDOMÍNIOS
CINCO DICAS PARA UMA PISCINA MAIS SEGURA
Diretor de Relações Institucionais da Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático). Atuou como síndico de edifício residencial em Alphaville, Região Metropolitana de São Paulo. Mais informações: regis.amadeu@solucoesri.com.br.
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SEÇÃO TIRA-TEIMA
COMO EVITAR DANOS NA LIGAÇÃO DOS AQUECEDORES A GÁS DENTRO DAS UNIDADES? EM GERAL,
a administração do condomínio se abstém de interferir no padrão das instalações internas às unidades, mas algumas delas, se feitas de maneira inadequada, podem colocar em risco o abastecimento ou, pior, a própria integridade das pessoas e instalações do prédio. O gestor de riscos Carlos Alberto Santos recomenda que os síndicos orientem os moradores sobre como contratar serviços para a ligação dos aquecedores a gás dos apartamentos.
Por falta de atenção, às vezes o técnico inverte o flexível de abastecimento de gás com o de água durante a instalação do aquecedor, tanto da unidade autônoma quanto da área comum do condomínio, principalmente para aquecimento da piscina.
2 – QUAIS OS CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS AO SE CONTRATAR O SERVIÇO?
Foto Paulo Mujano
É muito importante que síndicos ou zeladores, zeladores (nas áreas comuns) e os moradores procurem por empresas devidamente qualificadas. Como sempre, “o barato poderá sair caro” caso o serviço prestado não seja de qualidade.
A inversão dos flexíveis de abastecimento de gás com o de água pode gerar transtornos imensos para o todo o condomínio. Caso isso ocorra, a Comgás irá interromper o fornecimento até que toda água das tubulações seja expurgada através de drenagem ou injeção de ar, procedimento que poderá demandar alguns dias. Portanto, nesse período as unidades ficarão sem gás. Para execução deste trabalho, o síndico deverá contratar uma empresa qualificada e, de preferência, credenciada junto à Comgás, garantindo que o problema não venha a se agravar. Prédios abastecidos com cilindros de GLP também deverão suspender o fornecimento durante a ocorrência.
CARLOS ALBERTO DOS SANTOS Profissional com mais de 25 anos no mercado de seguros e gestão de riscos, atua hoje como consultor em condomínios. Mais informações: carlos@condorisk.com.br.
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1 – QUAIS PROBLEMAS TÊM SIDO 3 – QUAIS OS RISCOS DE UMA IDENTIFICADOS NESSAS INSTALAÇÕES? INSTALAÇÃO INADEQUADA?
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DICA / ACESSÓRIOS
MERCADO AMPLIA PORTFÓLIO PARA ATENDER A NOVAS NECESSIDADES MAIS FUNCIONAIS e adaptados às necessidades das edificações, os acessórios estão disponíveis no mercado hoje com maior variedade e prometendo melhor desempenho, como cadeira ergonômica para a portaria, cestos de transporte de lixo com roldana, mops de limpeza econômica e dispensers para reposição de toalhas de papel e sabonete líquido. “O importante é que os síndicos e zeladores saibam escolher os acessórios conforme o perfil de uso”, observa Ana Paula Gonçalez Watanabe, que atua no comércio desses produtos. Ela cita o exemplo dos contêineres que comportam todo o lixo dispensado pelos condôminos à espera dos horários da coleta urbana. Desde 2011, Instrução Técnica (de nº 11) baixada pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo proíbe a presença de coletores ou objetos de qualquer tipo nos halls dos andares, com o objetivo de manter liberada a rota de fuga em caso de incêndio. Ana Paula esclarece que existem peças com capacidade de 240 a mil litros, em cores variadas, destinadas a uma separação prévia de resíduos orgânicos dos recicláveis. O mercado também disponibiliza “caixas plásticas com rodas” para o transporte do lixo até à calçada externa do condomínio, em tamanhos de 240 a mil litros. Contêineres e caixas são os campeões de vendas para os condomínios, seguidos de acolchoados para elevadores, lixeiras para a coleta seletiva e bicicletários, afirma Ana Paula. TAPETES Outro item bastante procurado é o tapete destinado ao hall social e de serviços do prédio. “Os tapetes cumprem com diferentes funções, como a retenção de sujeira (a exemplo do vinil, que pode ser personalizado com o nome do condomínio) e de água e umidade (nylon).” Eles variam ainda conforme o fluxo diário de pessoas no local. Se este ficar em torno de 4.500/dia (em um prédio comercial), o ideal é escolher um capacho de vinil de primeira linha. Já para um movimento diário de mil pessoas, um vinil de segunda linha atende bem às necessidades do prédio, diz. “Eles são laváveis com sabão neutro, mas não podem ser higienizados com máquinas tipo wap, para evitar que as cerdas abram”, orienta Ana Paula.
MATERIAIS DE REPOSIÇÃO Condomínios estão mudando ainda o conceito em relação aos materiais de reposição. Ronaldo Azevedo, empresário do setor, aponta que em vez de comprarem galões com sabonetes líquidos bem diluídos, há gestores preferindo o produto concentrado em dispensers instalados nos banheiros das áreas comuns. O papel toalha também segue uma tendência da busca por qualidade, eficiência e ganhos na relação custo e benefício. “Instalamos tudo em comodato (dispensers), sem qualquer custo de aquisição, instalação e manutenção periódica. Vendemos os insumos, como o sabonete, álcool para mãos, papel toalha e higiênico”, afirma. Segundo Ronaldo, não há necessidade de compras todo mês pelo condomínio, mas um teto mínimo para renovar os pedidos, de R$ 250,00. Este tipo de contrato foi adotado pela síndica Christiane Riginik Castanheira, no Condomínio Villa Nueva. “Busquei implantar o mesmo modelo de parceria que uso no hospital, garantindo produtos de qualidade e obtendo um suporte na manutenção”, justifica Christiane, enfermeira-chefe do Centro Cirúrgico da Santa Casa de São Paulo. (Por Rosali Figueiredo)
DICA / ACESSÓRIOS ENXOVAL BÁSICO DO CONDOMÍNIO Gerente predial do Condomínio Smart Alto de Santana, na zona Norte de São Paulo, Wellington Soares dos Santos, que já acompanhou a implantação de três residenciais, lembra que os prédios devem adquirir um enxoval básico quando entregues, com vistas a abastecer as áreas comuns e dar suporte às tarefas dos funcionários. Abaixo, ele propõe uma lista mínima, prevista para um residencial de 90 unidades.
SALÃO DE FESTAS - 4 tipos de suportes para banheiro: para saboneteiras, papel toalha, toalha e papel higiênico; - 1 Tapete personalizado (Vinil ou nylon); - Suporte para extintor; - Placas de sinalização; - Cestos de lixo (Ver abaixo).
PISCINA - Aspirador, peneira, escova, mangueira e um cano; - Mobiliário caso a construtora não o entregue: Espreguiçadeiras, ombrelones, mesas, cadeiras e almofadas.
EQUIPAMENTOS & MATERIAIS DIVERSOS - Cadeiras para a portaria, bebedouro, tapetes, suportes para os demais banheiros (incluindo o de funcionários), 2 lavadoras de piso, cavalete personalizado, carro funcional, 2 armários tipo roupeiro (de acordo com a quantidade de funcionários), escovas de limpeza (vários tamanhos), 3 carrinhos de carga, balde para limpeza, rodos, vassouras, luvas e kit CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes / Inclui de materiais de primeiros socorros a pranchas); - 1 acolchoado para o elevador de serviço.
HALL SOCIAL -Tapetes e suporte para extintor.
COLETA DE RESÍDUOS
Fotos Rosali Figueiredo
- Contêiner para coleta de lixo orgânico com capacidade entre 660 a mil litros; - Contêiner para coleta de lixo reciclável nos tamanhos acima; - Cesto-carrinho para retirada do lixo orgânico com capacidade entre 660 a mil litros; - Cesto-carrinho para retirada do lixo reciclável com capacidade entre 660 a mil litros; - 2 Cestos de lixo de 100 litros para cada um desses ambientes: garagem e salão de festas; - Cestos de lixo em inox para a garagem e o salão de festas (dois cada). Para o hall de serviço, academia, salão de jogos e brinquedoteca: 1 em cada local; - Cestos coletivos nas áreas comuns. (Edição R.F.)
PRÓXIMA EDIÇÃO: SINALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO VISUAL
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DICA / SEGURANÇA
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CONDOMÍNIOS REFORÇAM SISTEMAS COM PARCERIAS NA VIZINHANÇA
Foto Rosali Figueiredo
Por Rosali Figueiredo
Síndica Rose Arb contratou, juntamente com dois gestores vizinhos, monitoramento externo integrando a comunicação entre os prédios
CONDOMÍNIOS em São Paulo, Capital, estão se articulando para reforçar o sistema de segurança em sua área externa, ao integrar a comunicação com os demais prédios, trocar informações sobre tentativas ou ocorrências de invasão, orientar funcionários e moradores, além de prevenir novas ações dos bandidos. A maior parte desses programas comunitários vem acontecendo sob a iniciativa e apoio da Polícia Militar do Estado (no Programa Vizinhança Solidária), mas existem outros tipos de articulações entre síndicos voltadas a um apoio mútuo. É o caso da gestora Rose Marie Clemente Arb, que mobilizou colegas para contratar o suporte de empresa especializada com vistas a monitorar seu quarteirão na Alameda Jaú, no Jardim Paulista, região da Av. Paulista. Síndica do Edifício Jaú, Rose Arb sentiu necessidade de reforçar a segurança do prédio de 73 unidades quando uma moradora foi assaltada na esquina do condomínio, por volta das 20h, há cerca de seis meses. No cargo desde 2015, Rose havia percebido maior vulnerabilidade do residencial depois que um vizinho importante (o Tribunal de Alçada de São Paulo) se mudara do edifício comercial limítrofe, levando embora todo um aparato de segurança. Desde então, ela vinha procurando reforçar a proteção com novas câmeras (hoje são 18) e parcerias. Acabou optando, juntamente com dois síndicos vizinhos, por fazer um contrato único com empresa de monitoramento externo, integrando rádios comunicadores. “Estes são destinados aos porteiros, durante 24 horas, para que em qualquer situação ou suspeita no perímetro, se comunicam entre si e, caso estejam impossibilitados de pedir auxílio policial, o porteiro vizinho faça o acionamento”, descreve Rose Arb. A cada 30 minutos a empresa faz checagem com os funcionários e periodicamente oferece treinamento, completa. Ela pretende manter os investimentos na segurança, protegendo mais o perímetro. “Se não fizer nada, fica difícil. O importante é passar maior sensação de segurança aos condôminos, além de agregar treinamento e acompanhamento”, diz.
DICA / SEGURANÇA
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Luzia Maziero Fernandes, presidente do Conseg do Itaim Bibi e coordenadora de um dos bolsões do Programa Vizinhança Solidária: Modelo para outros bairros
Coordenadora de um dos bolsões do Vizinhança Solidária no Itaim Bibi desde 2013, Luzia Maziero Fernandes se envolveu com o programa no começo de sua implantação na região. A experiência tem se replicado por vários bairros de São Paulo, seja sob a guarda da Polícia Militar ou, ainda, outros formatos que contam com o suporte de empresas privadas, a constituição de redes de comunicação via aplicativos de celular, entre outros. O fundamental é que haja um canal de comunicação direto entre os condomínios e entre estes e a polícia local. Na troca de informações, eles acabam se conhecendo, articulando e auxiliando mutuamente, evitando tentativas de invasão. No Itaim Bibi, a história começou em 2009, com o apoio imediato da 2ª Cia do 23º BPM (Batalhão da Polícia Militar). A experiência cresceu tanto que acabou sendo desdobrada em diversos bolsões pelo bairro, agregando hoje 140 condomínios. Luzia Maziero era síndica na época e agora coordena um bolsão com 30 edifícios. Preside ainda o Conseg do bairro. Ela diz que o grupo se reúne todo mês e que os funcionários são treinados duas vezes por ano pelos policiais da 2ª Cia. Mesmo assim, o bolsão decidiu reforçar os procedimentos das equipes através de palestras com o consultor e delegado Luís Renato Mendonça Davini. No mês de setembro passado, houve três treinamentos, reunindo 103 dos 170 funcionários dos 30 prédios. Segundo Luzia Maziero, todos devem ser frequentemente atualizados, pois houve uma invasão recente no bairro, que aconteceu no vácuo da entrada de um morador pelo acesso de pedestres. “Cuidar dessa parte é a principal orientação que Luís Renato Davini tem nos dado”, observa Luzia. Segundo ela, a maioria dos condomínios se preparou para ingressar no programa, promovendo “mudanças estruturais”, como a instalação de eclusas nos acessos dos pedestres e veículos, de equipamentos nas portarias, “bom sistema de câmeras” e cerca elétrica. “Isso é o básico. Há prédios bem mais equipados, inclusive com serviços de segurança terceirizados”, completa. O que precisa agora é obter maior colaboração dos moradores, aponta. “Nosso grupo já tem procedimentos para os funcionários. Algumas dicas para os moradores são dadas esporadicamente, com os fatos que vão acontecendo. Mas é muito difícil educá-los. Gostaríamos que todos fossem treinados e cooperassem com os funcionários”, destaca Luzia.
Foto Rosali Figueiredo
ITAIM BIBI, PIONEIRISMO
DICA / SEGURANÇA
A EXPANSÃO DO VIZINHANÇA SOLIDÁRIA
Foto Rosali Figueiredo
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Iniciativa da Polícia Militar de São Paulo, Programa Vizinhança Solidária se expande para diversas áreas da Capital e Região Metropolitana de São Paulo A ideia do Vizinhança Solidária brotou em 2003 no município de Santo André, no Grande ABC (SP), mas foi a partir da divulgação e dos resultados obtidos pelos prédios do Itaim Bibi que a proposta acabou se notabilizando. O síndico profissional Alessandro Paris vive no Campo Belo, bairro da zona Sul de São Paulo, e quando era gestor em seu prédio, soube do programa e acabou articulando uma aliança entre vizinhos. “Observamos, há dois anos, um aumento do número de moradores de ruas e usuários de drogas nas calçadas dos prédios, por isso começamos a buscar meios de resolver a questão. Soubemos do Vizinhança Solidária, mas para implantá-lo, precisávamos do envolvimento dos condomínios e moradores no sentido de reocuparmos as ruas do entorno. Essa é a filosofia do programa: Ocupar as ruas novamente para inibir o consumo e o tráfico de drogas. Assim, trouxemos os policiais para fazer palestras aos moradores, promovemos ampla campanha de comunicação e nem precisamos de muita persistência para obter uma rápida adesão”, descreve o síndico. Dos três edifícios inicialmente envolvidos com o trabalho, o número
“CITY CÂMERAS”: PREFEITURA QUER INTEGRAR IMAGENS DO CFTV A Prefeitura Municipal de São Paulo implantou, neste ano, o programa “City Câmeras”. Por meio da cooperação da Secretaria de Segurança Pública do Estado, especialmente da Polícia Militar, a ação do município visa integrar as imagens captadas pelas câmeras instaladas pelo comércio, escolas, residências e condomínios e voltadas ao perímetro urbano, desde que atendam a uma configuração técnica mínima. O objetivo é “formar uma ampla rede de monitoramento com a interligação das câmeras particulares que tenham campo de visão exclusivamente externas (calçadas)”. As imagens devem ser armazenadas em nuvem durante sete dias e podem ser utilizadas mediante alguma ocorrência registrada pela Política Militar.
DICA / SEGURANÇA
elevou para sete, que conseguiram retomar as calçadas com atendimento dos moradores de rua pela Prefeitura. “Houve um apoio fantástico do comandante do Batalhão da PM do bairro, além da subprefeitura local, gerando um sucesso muito grande nesta microcomunicade.Formou-se uma sinergia muito forte”, resume o gestor, lembrando que os próprios condôminos passaram a contribuir para fornecer equipamentos (como bicicletas) para os policiais. A ideia agora é ampliar as articulações junto aos demais prédios construídos na extensão da Av. Roberto Marinho. Também a síndica Rosana Nichio, do Condomínio Edifício Siena Tower, no bairro de Santana, zona Norte de São Paulo, aderiu ao programa. Ali a iniciativa partiu da 2ª Cia do 43º BPM, que paulatinamente o vem estendendo para as ruas mais movimentadas do local. Segundo Rosana, nem todos síndicos de seu quarteirão aderiram à proposta, mas a simples instalação de uma faixa de comunicação na calçada, anunciando a inclusão no Vizinhança Solidária, já contribuiu para afastar as ações de “meliantes”. Ela tem promovido ampla campanha de esclarecimento junto aos moradores, pedindo que eles informem, em “em tempo real, qualquer ação suspeita”, de forma a orientar a comunidade. (Por R.F.)
O síndico profissional Alessandro Paris: Moradores voltaram a frequentar as ruas depois de ação no Campo Belo
De acordo com o site do programa, o modelo operacional do sistema prevê a integração das imagens junto ao Comando da Guarda Civil Metropolitana, além de seu compartilhamento com a Polícia Militar e Civil “por um canal de comunicação de dados da internet, sendo possível a realização de uma triagem de ações que acontecem em ruas e avenidas da cidade”. (Por R.F.)
SAIBA COMO PARTICIPAR Informações e cadastro através do site https://www.citycameras.prefeitura.sp.gov.br/.
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ÁREAS DE VULNERABILIDADE “PROPICIAM INVASÕES” José Elias de Godoy: Sistema de segurança deve “garantir, simultaneamente, a estrutura física, o treinamento do funcionário e a conscientização dos moradores, que é a parte mais difícil”
Fotos Paulo Mujano
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Em sua palestra no Encontro dos Síndicos realizado pela Direcional Condomínios, no último dia 5 de outubro em São Paulo (Leia mais nas págs. 16 a 18), o consultor em segurança José Elias de Godoy voltou a defender que os síndicos e condôminos pensem de forma integrada a proteção das edificações. “É preciso monitorar preventivamente todas as áreas de vulnerabilidade: (1) Perímetro; (2) portões e acessos; (3) portas dos halls (social e serviços); (4) elevadores e escadas; e, por fim, (5) as unidades”, disse. Os síndicos respondem pelos quatro primeiros “anéis de segurança”, enquanto os moradores pelo último, arrematou. José Elias é um dos principais especialistas no assunto do País, Tenente-Coronel da Reserva da PM de São Paulo, autor de livros na área, e instrutor há mais de 20 anos de cursos de formação. O consultor já atendeu a 1.600 condomínios e treinou 17 mil colaboradores neste período. LEIA MAIS EM NOSSO PORTAL:
direcionalcondominios.com.br
- A reportagem “Novos desafios ao controle de acesso: Portaria física, Virtual & Automação”. Acesse o texto através do endereço acima, no tema Segurança, clicando na revista de Novembro/Dezembro - Ed. 229.
DICA / SEGURANÇA
Segundo ele, cada setor ou “anel” do prédio exige uma ação estratégica dentro do que considera como o “triângulo da segurança no condomínio”. Ou seja, três pilares têm que ser trabalhados simultaneamente. “O bandido gosta de penumbra e de agir pelo efeito surpresa. Assim devemos garantir: (A) A estrutura física; (B) o treinamento do funcionário; e, (C) a conscientização dos moradores, que é a parte mais difícil, pois sua ação negativa atrapalha o procedimento do colaborador.” Em termos de estrutura física, o especialista destacou que isso inclui desde adequação e reforço na iluminação, especialmente a perimetral, aos equipamentos (câmeras, cercas, sensores, alarmes etc.), estrutura física (enclausuramento, passa objetos na guarita, entre outros) e sistema de comunicação (central atualizada de interfones e rádios, principalmente). Por outro lado, em relação aos funcionários, destacou que “um porteiro não tem condições de monitorar câmeras e fazer controle de acesso simultaneamente”, sugerindo aos gestores que providenciem uma central de monitoramento à parte ou contratem o serviço junto a um prestador de serviço. E, no acesso dos veículos, que haja um plano de redundância, através do qual, num primeiro momento, o funcionário identifique e libere o portão externo, para, em seguida, na abertura do segundo, o próprio morador fazê-lo por meio da biometria. Quanto às unidades, o consultor alertou que 60% em média dos moradores não trancam as portas de seus apartamentos, facilitando o delito caso o bandido tenha conseguido furar os quatro “anéis de segurança” anteriores.
“VAGA DE PÂNICO” Outra dica básica, mas ainda assim ignorada por muitos condomínios, foi dada sobre a chamada “vaga de pânico”, um espaço deixado permanentemente vazio para que o morador estacione seu veículo caso se encontre rendido por bandidos. Esta deve ser a mais discreta possível, alertou José Elias. “Ela nunca pode estar ao lado dos elevadores e precisa dispor de sensores para alarme e de câmera, de forma que o porteiro a visualize e saiba o que está acontecendo”, orientou o consultor. José Elias de Godoy falou ainda sobre portaria virtual (Leia sobre o assunto no site da revista, em matéria publicada no mês de setembro passado) e repassou demais orientações importantes aos síndicos presentes no evento: - Abordar o tema da segurança e definir modelo de prevenção no âmbito da assembleia de condôminos; - Empregar o sistema de comunicação do prédio para dar orientações constantes e sistemáticas aos moradores quanto aos procedimentos corretos de acesso ao condomínio; - Estar alerta e fazer parte do processo de seleção e contratação dos funcionários; - Definir claramente as responsabilidades de cada colaborador e garantir seu treinamento periódico (a cada dois ou três meses); e, - Fazer a integração do condomínio com a comunidade, a exemplo do Programa Vizinhança Solidária; Segundo José Elias de Godoy, “tudo é prevenção, quando esta falha, aí vem só dor de cabeça!”. (Por R.F.)
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Fotos Rosali Figueiredo
PRÉDIOS ACOMPANHAM MUDANÇAS DE HÁBITO E INVESTEM NO SETOR
Condomínios procuram atender às necessidades de seus moradores, que variam desde uma academia mais completa a um fitness básico
AS SÍNDICAS Christiane Riginik Castanheira e Mila Fernandes da Rocha têm sido personagens frequentes nas reportagens da Direcional Condomínios, que destacam projetos inovadores e/ou ousados de modernização dos prédios. Novamente ambas aparecem em mais uma matéria, agora na área de fitness. Depois de realizarem investimentos mais urgentes em termos de manutenção e segurança, elas irão dar prioridade, entre o final deste ano e início do próximo, à implantação de um serviço ainda inexistente nos condomínios em que moram e administram: A academia de ginástica. Christiane Riginik Castanheira, síndica do Edifício Villa Nueva, localizado no bairro do Mandaqui, zona Norte de São Paulo, está mobilizando os condôminos das 56 unidades do prédio no sentido de aprovar a transformação de um obsoleto salão de jogos em um centro de fitness. Para tanto, será preciso mudar a destinação da área, com votos favoráveis de todos. Enfermeira-chefe no Centro Cirúrgico de um hospital, Christiane é também graduada em Educação Física, já atuou na área, praticou exercícios aeróbicos de alto impacto e está desenhando o projeto do futuro espaço. A gestora promoveu antes uma pesquisa entre os moradores e, de acordo com as necessidades apuradas, prevê a instalação de pelo menos duas esteiras, um elíptico ou bicicleta, estação de musculação, espaldar, barras e alteres, além de revestimento apropriado na superfície. “Só usaremos equipamentos profissionais”, destaca a síndica. Segundo Christiane, conhecer o perfil dos usuários é essencial para organizar o ambiente, pois ajuda a definir, por exemplo, a altura dos bancos e a configuração da estação conforme os agrupamentos musculares que precisarão ser trabalhados. “Estamos começando do zero, mas certamente este será um grande investimento para o condomínio”, afirma. Também a síndica Mila Fernandes da Rocha irá implantar uma academia no residencial em que vive e administra. Aqui haverá o reaproveitamento de um espaço físico externo ao corpo principal do Condomínio Edifício Sucre, entregue em 1967 com 32 unidades no bairro de Santa Cecília, zona central de São Paulo. “Temos uma sala multiuso, que será transformada em espaço de fitness no próximo ano”,
DICA / FITNESS revela. A reforma elétrica do ambiente foi realizada juntamente com um amplo retrofit nas prumadas e centro de medição do condomínio. “Ainda não fizemos o orçamento da academia, mas esta é uma demanda de novos moradores, em geral casais jovens, que teremos que atender.”
MANUTENÇÃO Pois é justamente a reciclagem dos ocupantes que levou a síndica Lurdes de Fátima Affonso Antonio a promover recentemente a reforma dos equipamentos da pequena academia de seu prédio, o Vila de Vitória, na Vila Mariana, zona Sul de São Paulo. A gestora chegou a orçar a substituição das esteiras, mas considerou mais barato reformá-las para atender às novas necessidades de uso. De acordo com a profissional de manutenção e venda de aparelhos e acessórios para fitness, Luana Iasmin, a reforma de peças entre oito e dez anos de idade (como no Vila de Vitória) efetivamente apresenta um custo menor que a substituição, porém, ela diz que os modelos mais modernos agregam benefícios como amortecimento de impacto, lonas maiores, painéis com teclas de atalho, além de maior valor agregado à academia. Luana Iasmin recomenda, a partir dessa época de vida, a troca dos equipamentos. Entretanto, alerta que todos - novos, usados ou reformados – deverão receber um programa adequado de manutenção preventiva. Entre outras tarefas, ela diz que “todo mês o técnico deverá limpar a ventoinha da esteira, que acumula pó e cabelo, o que prejudica o seu funcionamento e pode até queimar o motor”. De outro modo, os próprios funcionários da manutenção do condomínio deverão lubrificar semanalmente a lona, para que esta não resseque. Luana observa que a vida útil das lonas costuma ser, em média, de um ano e meio; “depois disso, elas precisam ser trocadas, por causa das ondulações criadas pelo uso”. (Por Rosali Figueiredo)
Foto Rosali Figueiredo
COMO MONTAR OU RENOVAR A ACADEMIA
Marcelo Martinelli, gestor e professor de Educação Física O profissional da área de Educação Física, Marcelo Martinelli, deixa a seguir orientações aos síndicos que pretendam investir na modernização ou implantação de uma academia no condomínio. Marcelo é pós-graduado em gestão esportiva e prestador de serviços de assessoria aos condomínios.
- EM ESPAÇOS ANTIGOS OU REDUZIDOS (MÁXIMO DE 12M2): “Para otimizar esses espaços e atender a um maior número de moradores, são indicados aparelhos com foco em exercícios cardiorrespiratórios. Por exemplo: Uma esteira, uma bicicleta ergométrica e uma torre de pesos
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DICA / FITNESS
livres de 1 a 10kg. O conjunto ocupa pouco espaço. A sala pode comportar ainda faixas elásticas para diversificação dos exercícios, além de colchonetes. Outra alternativa é instalar no local uma esteira e uma estação multifuncional de musculação, contendo leg press, pulley e cadeira extensora.”
- AMBIENTES MAIORES COM PROJETO DE RETROFIT “Quem já possui academia e quer criar, por exemplo, uma sala exclusiva para ginástica, deve: - Adequar o piso à prática e garantir que não haja reverberação do som para as unidades que ficam acima do ambiente; - Instalar espelho em uma das paredes; - Adaptar a rede hidráulica para filtro ou bebedouro e a rede elétrica para equipamentos de som (Alguns condomínios embutem as caixas no teto); e, - Criar um nicho para alocação dos materiais como tatames desmontáveis, bolas de pilates, colchonetes, caneleiras e pesos etc. Já os condomínios que irão começar do zero, além de todas as medidas acima, deverão garantir a instalação de tomadas embutidas nos pisos para as esteiras (que em geral trazem fios pouco extensos), além de verificar a amperagem das mesmas em conformidade com a potência do motor desses aparelhos.”
- UPGRADE NOS CONDOMÍNIOS NOVOS “Muitas incorporadoras entregam excelentes espaços físicos para as academias, mas sem material de qualidade e/ou configuração correspondente, caso de esteiras consideradas ‘residenciais’, geralmente com motores de 2HP, de uso individual e para poucas horas diárias de práticas (de 2h a 3h). Essas acabam exigindo manutenção rotineira e de alto custo para o condomínio. Por isso se recomenda substituí-las por modelos profissionais ou semiprofissionais, dependendo do porte do empreendimento. Alguns aparelhos profissionais atuais dispensam a lubrificação de rotina, possuem maior resistência do motor e capacidade de atender a um período maior de funcionamento. É sempre importante ainda promover manutenções preventivas, como lubrificação das esteiras, verificação dos cabos dos aparelhos de musculação, de roldanas e polias, e limpeza dos equipamentos.”
- REFORMA DE EQUIPAMENTOS “A reforma é indicada para as esteiras profissionais, com motor e estrutura preparada para uso constante e peso superior a 100kg, cujo valor de compra esteja muito acima do orçamento. Mas a empresa contratada para a reforma deverá dar garantia de pelo menos 12 meses. De qualquer maneira, o ideal é comprar novos modelos de marcas conhecidas no mercado, que oferecem uma qualidade maior e todo suporte de pós-venda, como garantia e assistência.” (Por R.F.)
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ACESSÓRIOS...
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ACESSÓRIOS
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ACESSÓRIOS, AMORTECEDOR DE IMPACTO
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ADMINISTRADORA, ALAMBRADOS (QUADRAS), BOMBAS
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BOMBAS, COBERTURA
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COMBATE A INCÊNDIO, CONTROLE DE PRAGAS
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DESENTUPIDORA, ELÉTRICA
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ELEVADOR
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ELEVADOR...
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ELEVADOR
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FITNESS
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GERADOR, HIDRÁULICA, IMPERMEABILIZAÇÃO
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IMPERMEABILIZAÇÃO...
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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IMPERMEABILIZAÇÃO...
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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GÁS, ILUMINAÇÃO, INTERFONE
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INTERFONE
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MANUTENÇÃO PREDIAL
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MÓVEIS, PERÍCIA PREDIAL, PISOS
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PINTURA PREDIAL
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PINTURA PREDIAL
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PINTURA PREDIAL...
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PINTURA PREDIAL
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PINTURA PREDIAL...
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PINTURA PREDIAL
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PINTURA PREDIAL...
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PINTURA PREDIAL
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PINTURA PREDIAL
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PORTARIA VIRTUAL, PLAYGROUND
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PLAYGROUND, SERRALHERIA, SINALIZAÇÃO
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SISTEMAS DE SEGURANÇA
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SISTEMAS DE SEGURANÇA, TERCEIRIZAÇÃO...
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TERCEIRIZAÇÃO
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TERCEIRIZAÇÃO...
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TERCEIRIZAÇÃO, TRATAMENTO DE PISO, UNIFORMES
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