CAPA PROMOCIONAL
KARD
EDITORIAL
Caro(a) Síndico(a)! Que saudades de encontros – Olho-no-olho! Temos uma ótima novidade! Direcional Condomínios & Empresários Brasil vão realizar um evento, dia 05/05/22 com muitos presentes
para você, síndico(a)!
Chegou o momento de nos reunirmos, trocarmos experiências, conhecer empresas de alto padrão, fazer networking.
No dia 05/05 vamos realizar uma Rodada de Negócios com síndicos e prestadores de serviços. Síndico(a) ao participar, você ganhará gratuitamente, um curso de síndico profissional que será realizado em junho, presencialmente ( 4 sábados ) com o experiente professor Mauricio Jovino, 20% de desconto na Telha Norte, 1 projeto 3d gratuito para área comum do condomínio. Também vai ganhar brindes e participar de sorteios. Data: 05/05/22
Horário: Das 8h00 às 15h00
Local: Rua 7 de abril, 244 – Px ao metrô República Estacionamento no local - R$ 30,00 Incluso. Café da Manhã e Brunch Inscrições Gratuitas
Vagas Limitadas: oracio@empresariosbrasil.com.br ou no whatsapp 11-9 9601-5791 Um abraço e até breve, Sônia Inakake Dica:
Seção Tira-Teima:
Capa:
Serviços ao Síndico:
O crescimento de
Economia com energia
Regras e boas práticas
Quadras: Pisos,
internações psiquiátricas
elétrica: Autogeração e
para as reformas nas
Iluminação e Acessórios
na infância e adolescência
Mercado Livre
unidades
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05
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Informe Publicitário:
Administração:
Dica:
Dica:
Seciesp recomenda uso
Como está seu plano
Impermeabilização:
Elétrica: Projeto
de máscaras mesmo após
de Manutenção
Manta, Injeção etc.
e Instalação
a liberação
Predial?
Rua Vergueiro, 2087, 9º andar – conj. 902 CEP. 04101-000 – São Paulo – SP - Tel.: (11) 5573-8110 - E-mail: faleconosco@grupodirecional.com.br - www.direcionalcondominios.com.br DIRETORES
TIRAGEM
ASSINATURAS
ATENDIMENTO AO CLIENTE
Sônia Inakake e Almir C. Almeida
20.000 exemplares
Emilly Tabuço
Emilly Tabuço
(60.000 leitores em média)
faleconosco@grupodirecional.com.br
João Marconi
PÚBLICO LEITOR DIRIGIDO
GERENTE COMERCIAL
MTB 16.935
Síndicos, zeladores e administradores
Adriana S. dos Santos
DIRIGIDA A
CIRCULAÇÃO
DEPARTAMENTO COMERCIAL
Thalita Feuerstein
Condomínios residenciais, comerciais e administradoras
São Paulo e Grande São Paulo
Fabian Mesquita
Cristiane Lima
PERIODICIDADE MENSAL
CAPA
Exceto novembro/dezembro, cuja periodicidade é bimestral
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JORNALISTA RESPONSÁVEL Luiza Oliva
Juliana Jordão Grillo
EQUIPE DISTRIBUIÇÃO
DIAGRAMAÇÃO
Evaldo Mendonça
Jonas Coronado
Elaine Cristina de Arruda
Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, sujeitando os infratores às penalidades legais. As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista Direcional Condomínios. A revista Direcional Condomínios não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes.
Douglas Barbosa da Silva José Ricardo da Silva Pedro Henrique Rodrigues Paiva Roberio Santos ASSINATURA ANUAL R$ 180,00
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Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados.
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Para anunciar, ligue:
(11)
5573-8110 ou
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98714-3110
Tiragem auditada por Direcional Condomínios | Abril 2022
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SEÇÃO TIRA-TEIMA
O CRESCIMENTO DE INTERNAÇÕES PSIQUIÁTRICAS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA UMA DAS situações que venho acompanhando neste ano é o
aumento de internações psiquiátricas entre crianças e adolescentes. A pandemia com certeza aumentou o número de casos de ansiedade e depressão,
mas essa situação já vem se alterando há mais tempo. As principais queixas que recebo dos pais sobre os filhos são: Tempo excessivo de uso do celular,
filhos, e ainda apresentam opiniões de discriminação em relação às doenças emocionais; por incrível que pareça, muitos ainda acreditam ser “frescura” o fato de uma pessoa ter depressão ou ansiedade acentuada. Continua na próxima edição.
jogos de videogame, hiperatividade, etc. Isso traz muitos malefícios aos jovens,
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Duas de minhas pacientes, ambas adultas, me relataram que em suas internações viram crianças na faixa de 6 a 12 anos de idade também interFreepik rawpixel.com
nadas. Confesso que fiquei chocado, o que me fez refletir sobre a doença mental desse público ainda tão jovem. Fiquei imaginando como será a relação familiar dessas crianças com suas figuras parentais; muitas famílias, atualmente, vem apresentando sérios problemas disfuncionais, muitas vezes com excesso de brigas, agressões físicas e verbais, onde os filhos também desenvolvem essa disfuncionalidade familiar, onde muitas vezes provocam em si ideias suicidas, ingestão de medicações, auto mutilações, crises de pânico, compulsões diversas. O público adolescente que atendo não apresenta uma relação saudável com seus pais; muitos desses pais mal entendem o que acontece com os
Foto: Arquivo Pessoal
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mas os pais não ficam atrás.
NELSON LUIZ RASPES Psicólogo, colunista, palestrante. Profissional com 28 anos de formação em atuação clínica e hospitalar. E-mail: nelsonpsico@hotmail.com
Mesmo com o fim da obrigatoriedade do uso de máscara em lugares fechados no Estado de São Paulo, as empresas de elevadores devem manter as medidas preventivas contra o Covid-19, inclusive o uso de máscaras de proteção. Também devem conscientizar seus empregados sobre a importância das máscaras até que o governo federal declare o fim do estado de emergência em saúde pública em todo o país. A recomendação é do diretor jurídico do Seciesp e da Associação Brasileira das Empresas de Elevadores (Abeel), Caio Carvalho de Oliveira. Ele destaca que ainda estão vigentes a Lei Federal de n.º 13.979/20 e a Portaria Conjunta de n.º 20/20 do Ministério da Economia, que preveem, medidas gerais para o enfrentamento da pandemia e estabelecem o uso obrigatório de máscaras de proteção individual nos locais de trabalho. O advogado afirma que abolir neste momento o uso da máscara nas empresas acarretaria uma vulnerabilidade legal. Ele ressalta que a Justiça do Trabalho já proferiu decisões desfavoráveis às empresas, reconhecendo a contaminação do colaborador por COVID-19 como acidente de trabalho ou doença ocupacional passível de indenização, em casos em que estas não conseguiram comprovar que adotaram medidas de proteção para mitigar o risco de contaminação no local de trabalho.
CAPA
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ECONOMIA COM ENERGIA ELÉTRICA: AUTOGERAÇÃO E MERCADO LIVRE Condomínios têm pelo menos dois novos componentes para analisar visando reduzir custos com a conta de luz: a definição do marco legal para a autogeração de energia, que alguns residenciais já adotam, com o sistema fotovoltaico; e a possibilidade de migrar para o mercado livre de energia, que acena com economia de até 30% na fatura mensal. Por Fátima Lourenço
PELO VIÉS
da da au-
A dinâmica, em linhas gerais, compõe o Sistema de Compensação
togeração, a Lei Federal 14.330,
de Energia Elétrica (SCEE), que agora prevê a evolução gradual da
sancionada em janeiro deste ano,
cobrança da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd). Para
estabelece o marco legal para micro
quem implantou a operação fotovoltaica antes da lei – ou solicitar
e minigeradores de energia elétrica,
adesão até 12 meses após a sua divulgação – estão mantidas, até
com fontes limpas, como o sol que
dezembro de 2045, as normas anteriores, mais vantajosas, com
alimenta o sistema fotovoltaico em
pagamento da tarifa somente sobre a diferença – se for positiva –
edificações. Até 2021, as regras
entre o consumido e o gerado e injetado na rede. Para as demais
da autogeração estavam estabe-
adesões há, em síntese, um período de transição para pagamento
lecidas em resoluções normativas
dos encargos, com percentuais progressivos sobre o total dos custos
(RN 482/2012 e suas revisões) da
tarifários: 15% em 2023, até chegar a 90% em 2028. Novas regras
Agência Nacional de Energia Elétrica,
ainda serão definidas pela Aneel.
a Aneel. Elas permitiram que o consumidor adotasse a autogeração, motivando residenciais a investir no
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AQUECIMENTO SOLAR TÉRMICO
A tecnologia fotovoltaica é uma das vertentes para o aprovei-
sistema fotovoltaico, que transforma
tamento da energia solar nos condomínios, alinhando economia à
a energia do sol em eletricidade por
sustentabilidade. Outra possibilidade é converter a luz do sol em
meio de placas e um conjunto de
calor para aquecer, por exemplo, a piscina. É a energia solar térmica,
componentes e fios que o integram
captada por coletores específicos e tubulações pelas quais circula o
à rede de distribuição. Essa interco-
líquido a ser aquecido. Esse sistema, por não gerar energia elétrica
necção permite, quando a produção
está fora do escopo do Marco Legal.
de energia não supre toda a deman-
Nos dois modelos a incidência do sol nos coletores é determi-
da, que a distribuidora local forneça
nante. Ambos demandam espaço físico e investimentos, maiores e
a diferença. Se houver saldo positivo
mais robustos, respectivamente, no fotovoltaico. Aspectos como vida
para o condomínio, o excedente gera
útil dos equipamentos, retorno dos investimentos e manutenção da
crédito para uso futuro e consequen-
estrutura devem ser considerados na análise de viabilidade, além do
te redução da fatura.
marco legal, no caso da autogeração.
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MERCADO LIVRE
Outra opção a ser avaliada é a
watts), permitindo sua adesão como
primeiro, a economia inicialmente
possível migração para o mercado
consumidor especial, desde o início
maior, da ordem de 90%, tende a
livre de energia, com promessa
do ano e, como consumidor livre,
diminuir, com as novas regras da Lei
de reduzir a fatura em até 30%. É
a partir de 2023. A migração pode
14.330. Além disso, estima, em São
um mercado regulado, com várias
se dar de forma isolada ou via pool
Paulo só 10% dos residenciais têm
exigências e duas modalidades de
de residenciais que somem a carga
espaço adequado para as placas
clientes: o consumidor livre (pode
exigida, desde que sob um mesmo
fotovoltaicas, o que aumenta sua
contratar energia de qualquer fonte
CNPJ, explica o empresário Mauricio
percepção de potencial crescimento
de geração) e o consumidor especial
Menezes, investidor do segmento de
das adesões ao mercado livre.
(fontes renováveis). Em linhas gerais,
energia desde 2010.
O tempo necessário para im-
a adesão, nos dois casos, é definida
O ambiente de compra no mer-
plantar a migração – mínimo de 90
por faixas de consumo, reduzidas
cado livre permite a escolha do
dias – depende, em grande parte, do
gradualmente a partir da portaria 514
fornecedor, negociação de preço e
contrato com a distribuidora local. “É
do Ministério das Minas e Energia
garantia em contrato do percentual
necessário cumprir a carência”, alerta
(dezembro/2018).
de economia negociado, ressalta
o empresário, lembrando que o rela-
A oportunidade para os con-
Menezes. Ele analisa que pelo viés
cionamento com a distribuidora será
domínios começa a se desenhar
da redução de custos, a autogera-
mantido. Ela será o canal de entrega
com a vigência da faixa mínima de
ção (fotovoltaica) e o mercado livre
da energia comprada no mercado
consumo mensal, de 500 kW (quilo-
têm pontos convergentes. Mas no
livre e cobrará pelo uso do fio.
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CAPA
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ADMINISTRAÇÃO
COMO ESTÁ SEU PLANO DE MANUTENÇÃO PREDIAL? Inspeção predial deve embasar o plano de manutenção, fundamental para organizar e planejar os reparos e cuidados necessários com a edificação Por Luiza Oliva
DE REPENTE, a máqui-
na de lavar roupas quebrou, surgiu um vazamento no banheiro e o plano de internet não atende mais as necessidades da família. Mais um mês em que o planejamento familiar vai literalmente para o espaço. Quem já não viveu esse tipo de situação em casa? No condomínio não é muito diferente, mas é responsabilidade do síndico minimizar imprevistos e “furos” na previsão orçamentária. Para isso, o melhor amigo do síndico é o plano de Para montar um plano de manutenção o ideal é começar pela inspeção predial, realizada por engenheiros ou arquitetos. “A inspeção é uma ferramenta administrativa primordial que fornece diretrizes, conceitos, terminologias, procedimentos, a respeito do plano de manutenção”, explica o perito e engenheiro civil Paulo Palmieri Magri, diretor do Ibape-SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo). Magri explica que a inspeção começa com uma completa anamnese, processo em que o engenheiro coleta com o síndico ou até mesmo com funcionários mais antigos informações sobre o histórico do condomínio. Também são essenciais os documentos entregues pela construtora: além do manual do proprietário, o engenheiro destaca todas
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manutenção predial.
as plantas de aprovação na Prefeitura, nas concessionárias e principalmente as plantas executivas, de elétrica, hidráulica e de cálculo estrutural. “Recomendo aos síndicos começarem o quanto antes a organizar o histórico do condomínio mesmo que os gestores anteriores não o tenham feito. Antes tarde do que nunca. Depois da anamnese procedemos as vistorias propriamente ditas”, diz Magri, que ainda alerta: “O plano de manutenção não serve apenas para divulgar aos moradores. Ele visa segurança e economia para o condomínio.” O engenheiro civil e de segurança do trabalho Renato Nunes Seara complementa que da inspeção predial nascem as necessidades de manutenção e o seu nível de criticidade, e assim monta-se o plano de manutenção preventiva e corretiva: “São elencadas todas as instalações, por exemplo, elétrica, hidráulica, elevadores, bombas, caixas d´água, e quais contam com contratos de manutenção e a periodicidade com que visitas e serviços são realizados.
ADMINISTRAÇÃO
Renato recomenda, quando possível, a contratação de um funcionário (ou equipe) de manutenção. “Esse colaborador pode realizar manutenções simples, como pinturas”, comenta Renato, frisando que é importante organizar a rotina de serviços do pessoal do condomínio. E, destaca-se, atentando para as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho: NR 10 (que trata de segurança em instalações elétricas), NR 35 (que aborda o trabalho em altura) e NR 33 (sobre trabalho confinado). Para Renato, trocar uma lâmpada em um pé direito duplo ou triplo, limpar caixas d´água ou trabalhar com elétrica não são tarefas para o zelador: “Ou o síndico contrata empresas especializadas ou capacita o seu time, sob risco de gerar problemas trabalhistas para o condomínio. Fazer a manutenção também exige capacitação da equipe.” E quando se trata de manutenção, também é recomendável que o síndico conheça as normas técnicas que balizam o assunto: NBR 16.747 de inspeção predial, NBR 5674, de manutenção de edificações, NBR 14.037, que regulariza a forma como devem ser feitos os manuais de operação, uso e manutenção de uma edificação (importante para síndicos de edifícios recém-entregues) e a NBR 16.280, que desde 2015 recomenda que todo condômino deve comunicar ao síndico sobre qualquer obra a ser realizada na unidade condominial. Com o plano de manutenção em mãos, o síndico é o responsável por administrá-lo. Paulo Magri recomenda, quando possível, a instalação de uma comissão perma-
nente de obras, formada por moradores. Para o advogado Cristiano de Souza Oliveira, o síndico deve expor o plano de manutenção em assembleia e buscar a aprovação dos projetos e rateios, se forem necessários. Cristiano reforça que a responsabilidade do síndico se dá por ação (por exemplo, executar uma obra sem dar conhecimento em assembleia ou sem aprovar o orçamento) ou por omissão (por deixar de seguir o plano de manutenção aprovado em assembleia). Para a síndica profissional Vanilda de Carvalho, o segredo é planejamento. “Uma vistoria técnica faz um raio X do condomínio e a partir daí traço um plano de trabalho junto com o financeiro”, conta, acostumada com obras em edifícios antigos, como revitalização de instalações elétricas e de colunas hidráulicas.
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O plano nada mais é do que criar uma rotina de manutenção.”
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SERVIÇOS AO SÍNDICO
REGRAS E BOAS PRÁTICAS PARA AS REFORMAS NAS UNIDADES NORMA ABNT NBR 16280:2020 – REFORMA EM EDIFICAÇÕES Por Claudio Eduardo Alves da Silva
EM VIGOR desde abril de
2014, e criada para dar uma resposta
à sociedade ao grande número de acidentes envolvendo reformas em unidades privativas, a Norma ABNT NBR 16280 – Reformas em Edificações, já não é nenhuma novidade. Sua terceira versão está em vigor desde dezembro Freepik vectorjuice
de 2020 e muitas das suas “regras” já foram exaustivamente debatidas. Entretanto, ninguém que mora ou trabalha em condomínios pode negar que esse tema ainda levanta muita polêmica. Em linhas gerais a Norma orienta a criação de um programa de gestão,
nhecimento dessas regras. Nesse sentido vem uma polêmica: Onde está
trazendo requisitos para as análises
o profissional responsável, por exemplo, numa demolição onde existe o
das liberações das obras de reformas,
risco da perfuração de uma tubulação? Ou pior, o operário pode retirar
além de atribuições para o gestor da
um pilar da estrutura. O responsável orientou e capacitou sua equipe?
edificação, para o dono da unidade e seu responsável técnico. Importante observar que as regras
Regional de Engenharia e Agronomia) com as ART (Anotação de
já são determinadas na convenção
Responsabilidade Técnica), RRT (Registro de Responsabilidade Técnica)
condominial e a NBR 16280 fun-
e os técnicos ou com o questionamento se a norma é lei. Quais seriam
ciona como um regimento interno
as verdadeiras responsabilidades dos gestores, dos proprietários e dos
mais específico para obras. Afinal,
responsáveis técnicos?
em quase todas as convenções de
Mesmo com tudo isso, normalmente só se verifica se a obra tem ou
condomínios existem descritos os
não a ART, não existindo um processo orientativo de reformas previamente
procedimentos em caso de obras e
definido pelos gestores da edificação. A ABNT NBR 16280 preconiza a
reformas e as regras de conduta dos
implantação de um programa onde todos os pontos acima devem ser
condôminos para esse tipo de evento.
debatidos e planejados em sua edificação para que se crie um correto
Um problema que encontramos está
protocolo, envolvendo as análises, liberações, responsabilidades, quem
na interpretação da norma: síndicos e
paga o que, os controles e os devidos registros. Caso contrário, mesmo
administradores, donos das unidades,
com as regras, continuaremos apagando incêndio e alimentando polê-
responsáveis técnicos e os operários,
micas e problemas. Um último registro importante é que a NBR-16280
que geralmente não tem nenhum co-
se aplica igualmente para as obras nas áreas comuns.
Fotoo Arquivo Pessoal
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Já que falamos das polêmicas, temos as discussões entre os conselhos, CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) e CREA (Conselho
CLAUDIO EDUARDO ALVES DA SILVA Engenheiro Civil e Perito, atua há mais de 20 anos no setor condominial, principalmente na elaboração de laudos técnicos de engenharia e como assistente técnico em processos judiciais.
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DICA / IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO E SEUS SISTEMAS
Shutterstock photo Ba_peuceta
Por José Miguel Morgado
IMPERMEABILIZAÇÃO é um conjunto de operações
e técnicas construtivas (serviços), composto por uma ou mais camadas, que tem por finalidade proteger as construções contra a ação deletéria de fluidos, de vapores e da umidade (ABNT, NBR 9575, 2010).
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO São classificados quanto à flexibilidade em:
• Sistemas rígidos: não suportam nenhuma movimentação da es-
trutura, por isso são utilizados em estruturas não sujeitas à fissuração ou grandes deformações. Áreas onde se utilizam estes sistemas: subsolos, poços de elevador, reservatório de água inferior enterrado, piscinas e caixas de água de concreto enterrados, galerias de barragens, galerias enterradas, silos e moegas; • Sistemas flexíveis: possuem a capacidade de se alongar em
função da exigência estrutural, podem absorver fissuração desde que adequadamente especificados. Áreas onde se utilizam estes sistemas: terraços, lajes em geral (maciças, mistas ou pré-moldada), reservatório de água superior, piscinas e caixas de água suspensas e apoiadas, varandas e terraços, espelhos de água, calhas de grandes dimensões,
jardineiras e floreiras, pisos frios (banheiros, cozinhas e áreas de serviço). São classificados quanto ao tipo de impermeabilização em:
• Cimentícios: Argamassa com aditivo impermeabilizante, arga-
massa modificada com polímero, argamassa polimérica e cimento modificado com polímero.
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DICA / IMPERMEABILIZAÇÃO
• Asfálticos: Membrana de asfalto modificado sem adição de po-
límeros, membrana de asfáltico elastomérico, membrana de emulsão
asfáltica, membrana de asfalto elastomérico em solução, manta asfáltica. • Poliméricos: Membrana de poliuretano, membrana de poliuréia,
membrana de poliuretano modificado com asfalto, membrana de
polímero acrílico com ou sem cimento, membrana acrílica para impermeabilização, membrana epoxídica, manta de acetato de etilvinila (EVA), manta de policloreto de vinila (PVC), manta de polietileno de alta densidade (PEAD), manta de EPDM. Qual a melhor solução?
Não existe uma melhor solução. O que existe é todo o conjunto, onde se contrata um bom projeto de impermeabilização, e assim materiais normalizados e de qualidade com uma mão de obra criteriosa e competente. Desta forma temos um conjunto ou um tripé que pode ser assim chamado e este é o melhor caminho para o sucesso. Para que tenhamos sucesso com este tripé (projeto, fabricação e aplicação) o IBI Instituto Brasileiro de Impermeabilização possui em seu quadro associativo empresas credenciadas para tal (https://ibibrasil.org.br/ empresas-associadas/). De nada adianta ter um produto super bom se a mão de obra for péssima ou vice versa. Por isso insisto que o projetista irá indicar A MELHOR
Shutterstock photo peterschreiber.media
SOLUÇÃO PARA AQUELE TIPO DE OBRA QUE VOCÊ APRESENTA.
JOSÉ MIGUEL MORGADO Graduado em Engenharia Civil pela FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado, SP, em 1980, com MBA do Varejo de Material de construção – FAAP e Negócios e Inovação pela Barry University e University of Nevada – Estados Unidos. Atualmente é Diretor Executivo do IBI Instituto Brasileiro de Impermeabilização e consultor na empresa Morgado Consultoria
Mais informações: josemiguel@ibibrasil.org.br PRÓXIMA EDIÇÃO: FACHADA: PINTURA, RESTAURAÇÃO E RETROFIT
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DICA / QUADRAS - PISOS, ILUMINAÇÃO E ACESSÓRIOS
GOL DE PLACA Por Isabel Ribeiro
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Condomínios marcam pontos ao reformar espaços destinados às disputas esportivas, deixando-os mais seguros e agradáveis.
PALCO DE
socialização entre vizinhos, jogos recreativos das
crianças e partidas disputadas por efusivos adolescentes, as quadras e campos esportivos são bastante utilizados em condomínios. Por isso requerem manutenção periódica ou uma boa reforma quando se fizer necessária. Foi assim no Condomínio Chácara Alto da Boa Vista, em Santo Amaro, zona sul de São Paulo, que recuperou seu campo de futebol society após dois meses de uma obra completa. Síndica profissional e também moradora do local com 11 torres, Nilvea Riccardi Alcalai relata que o estado causava preocupação. “As raízes de árvores próximas tinham se esparramado ali, rachando o piso permeável, e havia desnível pelo próprio desgaste do gramado sintético. Corríamos sério risco de ter acidentes”. A reforma envolveu substituição da antiga grama, troca de traves, do placar eletrônico e da tela que cobre o campo. O custo não foi baixo, mas Nilvea priorizou a qualidade dos materiais e do serviço para evitar o retrabalho. “Ao reformarmos, temos de analisar de que maneira a área será usada, e no campo society a rotatividade é alta. Se a obra não for condizente ao número de moradores, vai se deteriorar logo”. Renan Calligaris, engenheiro civil que atua como Gerente Operacional nesse condomínio clube de Santo Amaro dá outra dica para chegar a um resultado durável: é necessário um estudo técnico prévio a fim de averiguar a condição do solo, pois pode ser necessário tratá-lo primeiro antes de partir para o revestimento. Mesmo sem episódios de empoçamento, a obra otimizou o sistema de drenagem com a criação de valas nas laterais do campo para auxiliarem no direcionamento da água da chuva às galerias. Já o piso foi regularizado com brita e finalizado com emulsão asfáltica, o que confere resistência sem perder a permeabilidade. “O sistema de drenagem ficou 100% eficiente”, avalia o engenheiro. Quanto à questão das raízes, para que não invadissem novamente o
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DICA / QUADRAS - PISOS, ILUMINAÇÃO E ACESSÓRIOS
solo maleável sob o gramado sintético, Renan explica que foi construído um muro de contenção interno. “Agora, ao chegarem à barreira, as raízes se direcionarão para baixo, buscando se alimentar dos minerais do solo. A intervenção não causará danos às árvores”, assegura.
ISOLAMENTO TÉRMICO
No Collina Parque dos Príncipes, com seis torres e 448 unidades no Butantã, zona oeste da cidade, a sua quadra poliesportiva foi reformada na fase inicial da pandemia. O procedimento contou com correção e repintura do piso, adoção do sistema de iluminação de LED e substituição de acessórios. Mas as benfeitorias não param, tanto que o espaço ao ar livre será coberto com telhas termoacústicas. A síndica profissional Eliane Rasquel, que nele reside, conta que esse material representa um gasto total de 70 mil reais a mais quando comparado com a versão metálica convencional, mas avalia que o investimento é justificável. “Cada vez temos mais chuva e calor por causa do efeito estufa, então é uma obra necessária e que agrega valor ao condomínio”. No momento, a quadra poliesportiva passa também por reforço no quesito segurança. O sistema de fixação da base do alambrado, até então feito por ganchos, será trocado por outro, confeccionado em serralheria – a malha do gradil será finalizada em torno de um tubo, impedindo pontas soltas do arame, que, por serem afiadas, podem machucar especialmente as crianças. Na prevenção de acidentes, Eliane destaca também o papel indispensável de cantoneiras robustas de EVA. Ela cita até um caso recente de jovem morador do Collina que, ao se acidentar em uma partida de futebol, só não teve ferimentos mais graves graças ao tal acessório, que amorteceu o impacto da cabeça. “Os pais dele contaram que o médico elogiou a qualidade do nosso protetor e agradeceram por termos investido
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em segurança na quadra”, diz a síndica.
PRÓXIMA EDIÇÃO: GERADOR
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DICA / ELÉTRICA
INSTALAÇÕES DE SISTEMAS ALTERNATIVOS DE ENERGIA E GERADORES “Oba, vamos economizar energia, Será?”
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Por Edson Martinho
NESTA TERCEIRA
parte, que fecha um ciclo que
começou a ser publicado em fevereiro, quero falar do futuro, não do futuro distante, mas do amanhã: Sistemas alternativos de energia elétrica. Tenho visto muitos condomínios fazendo avaliações para instalar os sistemas alternativos de energia, seja gerador a combustível ou sistemas fotovoltaicos. Pois bem, estes sistemas requerem avaliações minuciosas e um cuidado muito grande com a empresa que será contratada e o profissional que fará a instalação. Vamos começar pelo sistema de geração a combustível para suprir necessidade de ter energia em determinados momentos em que, por algum motivo, não é fornecido pela distribuidora local. É muito importante pensarmos no conforto dos moradores para estes momentos e, portanto, é mais importante ainda que o sistema funcione corretamente quando for necessário. O uso de geradores tem sido frequente para manter, ao menos, áreas comuns funcionando nestes momentos, como por exemplo elevadores, iluminação, sistemas de segurança e acesso
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DICA / ELÉTRICA
ao condomínio. É neste momento que o sistema e o investimento trarão o retorno esperado. Por este motivo, volto a dizer que é muito importante avaliar a empresa que irá fornecer o sistema e os profissionais que irão instalar. Para a instalação destes sistemas há várias regras, incluindo normalizações e legislações locais, desde a conexão com a rede de energia, onde deve-se avisar a distribuidora de energia local e em alguns casos até deve-se fazer um projeto, passando pelo local do armazenamento do combustível, a ventilação, a exaustão dos gases, a garantia, quem fará a instalação e a qualificação destes profissionais, a potência do gerador para atender a demanda de todas as cargas previstas e se necessário um futuro aumento, além de outras demandas. Para que tudo saia correto sem percalços, sugiro que seja contratada uma consultoria e quando as propostas forem apresentadas, que estas sejam avaliadas por esta consultoria para verificar se todos os requisitos foram atendidos. O objetivo é ter um especialista neste assunto auxiliando o condomínio a obter a melhor qualidade do investimento. Um outro ponto importante a ser avaliado é com relação as cargas que este gerador irá alimentar, já que normalmente ele é instalado somente para alimentar as cargas das áreas comuns, como já citei. Então, vale reforçar que ele não vai atender as unidades habitacionais (casa ou apartamento), a menos que o projeto do gerador contemple
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esta situação. Um projeto bem elaborado, uma proposta bem descrita
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DICA / ELÉTRICA
e empresas idôneas com profissionais habilitados e registro nos respectivos conselhos de classe vão lhe garantir a satisfação necessária. Já no caso do sistema de geração de energia fotovoltaico é um tema um pouco mais complexo, pois envolve a conexão dos módulos que estão instalados no condomínio à rede da concessionária. Neste caso a concessionária lhe fornecerá energia e descontará da sua conta o que foi gerado pelo sistema instalado. A primeira informação que é importante avaliar na decisão, é que os sistemas atuais que são instalados, precisam garantir algumas proteções, e uma delas é manter o sistema fora da rede de distribuição quando há um desligamento. Este sistema de proteção é conhecido como anti-ilhamento que desliga a energia gerada pelo sistema fotovoltaico desligando-o da rede de energia. Esta condição não permitirá que a energia gerada possa ser fornecida ao condomínio, quando a rede de energia da concessionária de energia estiver desligada, seja o motivo que for. Portanto se houver um desligamento da concessionária, você também ficará sem energia no seu condomínio. A segunda é a relação do custo x retorno. Há que se fazer cálculos muito precisos para que o investimento tenha retorno
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DICA / ELÉTRICA
em tempo agradável e viável. Um sistema de geração fotovoltaico bem planejado e dimensionado, pode ter retorno em um tempo adequado e a partir deste momento o que é gerado é lucro. É fato que o apelo de sustentabilidade é um fator que ajuda, mas insisto, deve ser avaliado com muita calma. Outro ponto é com relação a infraestrutura. A instalação de sistemas de geração de energia fotovoltaico é relativamente simples, mas demanda um projeto detalhado que deve avaliar o posicionamento dos módulos, o sombreamento e a melhor posição para instalá-los de forma a aproveitar o máximo de tempo de sol para geração. Além disto é necessário fazer a avaliação de toda a instalação elétrica já existente e a ser instalada, bem como a estrutura física onde serão colocados os módulos para que este não cause um peso excessivo e possa danificar a edificação ou mesmo voar por ventos fortes, causando acidentes e grande prejuízo. Mais um ponto que não pode ser esquecido é com relação ao sistema de proteção contra descargas atmosféricas - SPDA,
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o famoso para-raios. Ao instalar módulos fotovoltaicos em telhados, será
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necessário o reprojeto, ou novo projeto do SPDA que irá levar em conta todas as estruturas metálicas interligadas neste ambiente, incluindo os pontos de descidas e o sistema de aterramento. Por este motivo, volto a reiterar que a instalação de sistemas de energia alternativa requer um projeto minucioso e detalhado, com a avaliação de profissionais da área elétrica com conhecimento em instalações elétricas e SPDA, bem como os sistemas de geração de energia fotovoltaica, também de profissionais de estruturas para avaliação dos pontos onde haverá pesos instalados. Observe que o objetivo deste artigo não é desestimular a instalação dos sistemas de geração alternativo, muito pelo contrário, esta prática deve estar em pauta para atualizações e melhoria dos condomínios, entretanto o objetivo é alertar para a necessidade de gastar um tempo antes, no planejamento, contratando uma consultoria que irá avaliar todas as possibilidades e lhe entregar as opções indicando a melhor delas. Muitas vezes é normal que as pessoas queiram fazer a instalação, pois ouviram que é bom, ou leram em diversos lugares, mas neste caso é importante investir nas análises e definir todas as necessidades para que o condomínio não fique com um “elefante branco” depois e/ ou gastar desnecessariamente para corrigir o que não foi pensado. Espero ter contribuído com o entendimento da segurança e da eficiência das instalações elétricas e ajudar a minimizar os desperdícios e os acidentes.
EDSON MARTINHO Engenheiro Eletricista, Fundador e Diretor Executivo da Abracopel – Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade, palestrante, autor de livro, diretor técnico da Lambda Consultoria e Consultor da Fluke Academy.
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Mais informações: edson@lambdaconsultoria.com.br
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PORTARIA VIRTUAL, PORTÃO
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SISTEMA DE SEGURANÇA, TERCEIRIZAÇÃO...
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TERCEIRIZAÇÃO, TRATAMENTO DE PISO
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