Revista Dominus Salus (Abr/Mai/Jun de 2018)

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Expediente REVISTA DOMINUS SALUS Edição 93 - abril/maio/junho de 2018 PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO Irmão Alexandre Mazzali RESPONSÁVEL PELA REVISTA Irmão Alexandre Mazzali JORNALISTA RESPONSÁVEL Elis Soares | MTB 48990/SP DIAGRAMAÇÃO Irmão Gabriel Cavaletto ILUSTRAÇÃO Irmã Helena Scarabelo REVISÃO Irmã Helena Scarabelo IMPRESSÃO E TIRAGEM 2.5OO exemplares (trimestral) IMAGEM CAPA Divulgação

Índice 4 6 8 12 14 16 18 20 22

Matéria: Atualidade Dominus Salus Store Aconteceu... Matéria: Igreja Ano do Laicato Palavra do Fundador Visita Canônica Matéria: Formação Vem aí...

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A Dominus Salus é uma Comunidade Missionária sem fins lucrativos, e há 22 anos atua na Diocese de Jundiaí e região com trabalhos de evangelização. Contamos com a ajuda de benfeitores para a nossa missão. Faça parte você também desta obra de Deus. Doe!

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Editorial “Dar Cristo a quem não tem, e consciência de Cristo aos que já o possuem.” (Servo de Deus Dom Gabriel) Esta frase diz muito a cada um de nós, principalmente nestes tempos. Atualmente, urge que nós cristãos tomemos consciência do Cristo que habita em nós e, consequentemente, de nossa identidade e nossa missão. É o que nós propomos nesta edição para você, caro leitor! Falaremos um pouco sobre o que é modéstia e pudor, sobre castidade (como é necessário possuir uma boa consciência sobre esta virtude que caiu no esquecimento de muitos), sobre o Ano Nacional do Laicato (que visa incentivar uma maior participação dos batizados na vida da Igreja), sobre os Dons do Espírito Santo derramados em Pentecostes e sobre nossa Mãe e Mestra: Maria! Não podemos permitir que a mentalidade mundana adentre em nosso interior. Justamente por isso, faz-se mister crescermos na graça de Deus, no conhecimento da Sua verdade para não nos distanciarmos da felicidade que Ele tem para nós. São Paulo diz na Carta aos Romanos: “Não vos

conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito” (Cf. Rm 12, 2).

Que nas páginas seguintes, a sua consciência sobre o infinito amor de Deus possa se expandir, para que, com todo o seu ser, você opte por fazer o bem. Deus nos abençoe! Ir. Gabriel Cavaletto


4| Atualidade

É POSSÍVEL VIVER A CASTIDADE? Por: Rodrigo Silva

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tualmente, a palavra castidade, assim como tantas outras, têm tido o seu significado deturpado e dessa forma, o mundo conceitua como castidade somente o ato de absterse de uma relação genital. Resultado: uma sociedade hipersexualizada.

A castidade está relacionada não somente com a sexualidade, mas também com a Identidade e com a Afetividade. Uma vez que essas áreas estejam feridas ou instáveis, obviamente, a sexualidade é afetada de forma profunda. Todos, independente do estado de vida, somos chamados a viver a castidade! E sim, é possível! Mas como? A Sagrada Escritura e o Catecismo da Igreja Católica são ferramentas essen-

ciais para compreender tudo isso! A grande questão é que queremos buscar viver a castidade com nossas próprias forças e já nos alerta São Paulo na Carta aos Efésios 6, 12: “Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhada) nos ares”. Dessa forma é preciso compreender que, se não buscarmos os Sacramentos e uma vida de oração, não teremos base para viver esta virtude tão maravilhosa. A Eucaristia, a Confissão, a oração, o jejum, uma vida de piedade e virtudes são vias necessárias e indispensáveis para quem quer ser casto. O Catecismo da Igreja Católica nos parágrafos 2343 e 2345 nos diz: “Dia a dia o homem virtuoso e casto se constrói por meio de opções numerosas e livres. Assim, ele conhece, ama e realiza o bem moral seguindo as etapas de um crescimento”, e: “A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual. O Espírito concede o dom de imitar a pureza


Imagem: Cathopic

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de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo”. É interessante a afirmação de que a castidade é uma virtude e uma graça de Deus que é alcançada pela obra espiritual. E ainda assim, aos que têm uma vida desregrada moralmente e querem retomar a ordem, o Catecismo também diz que essa virtude pode ser alcançada se unirmos a obra espiritual com as opções numerosas e livres. Mas o que poderiam ser essas opções numerosas e livres? Obviamente está ligada ao fato de não nos fecharmos em nós mesmos e em buscarmos uma vida de serviço a Deus - primeiramente - e depois, ao próximo. Ocupar nosso tempo e pen-

samento em ajudar e amar o nosso próximo; quem tem seu tempo ocupado pelo serviço a Deus e ao seu semelhante, não tem tempo para ninharias e para alimentar sentimentos e até imagens (pensamentos) que nos levem às situações de pecado. Àqueles que precisam retomar este caminho de ordem: Sirvam primeiramente a Deus e depois ao próximo; se ocupem, e quando não estiverem em serviço, rezem, estudem e conheçam a fé, a maior herança nos deixada por Cristo que deu sua vida por todos nós. Deus é um Deus de ordem! Rezemos, estudemos e trabalhemos! Glorioso São José, rogai por nós!


6| Dominus Salus Store

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8| Aconteceu...

27.01

22 anos de histĂłria!

A Dominus Salus tem muito o que comemorar! Celebrando os 22 anos de Fundação, durante a Santa Missa houve a passagem de fase formativa de alguns membros, que tem firmado seus passos no seguimento da vontade de Deus...


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...Entre eles, citamos a nova postulante, Marinelse M. Miranda, que deu um novo e importante passo em sua formação. Nesta nova etapa, ela recebe o hábito bege, que indica o seu desejo de imitar os mesmos sentimentos de Cristo.

No ramo feminino, foram apresentadas as novas superioras eleitas pelo Conselho Geral: Ir. Helena Scarabelo (que assume o governo geral do Ramo Feminino), e Ir. Thaís Bagano, como superiora local no Santuário Eucarístico. Fotos: Marketing Dominus Salus


10| Aconteceu...

25.02

Retiro para Jovens!

A Juventude pertece ao Senhor! Isto ĂŠ o que professaram dezenas de jovens que estiveram conosco nesse dia, mostrando que Cristo ĂŠ sua verdadeira e perene alegria!


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18.03 Quebra de Maldições

Mais de 250 pessoas participaram deste Retiro de Libertação que promovemos anualmente. Todas as graças derramadas na vida de cada um que se abriu à ação de Deus, passaram pela mãos de Maria Santíssima! Fotos: Marketing Dominus Salus


12| Igreja

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO Por: Ir. Thais Rodrigues

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elebrando Pentecostes, lembramos do fato relatado nos Atos dos Apóstolos, onde cinquenta dias após a Ressurreição, cumpre-se a promessa que Jesus havia feito aos Apóstolos, à Maria e aos seus seguidores, antes da ascensão aos céus, de que logo iria descer sobre eles o Espirito Santo e seriam batizados e teriam toda a força para serem as testemunhas Dele em Jerusalém, em toda Judéia e Samaria e até os confins do mundo. E quando chegou o dia de Pentecoste todos estavam reunidos e foi enviado sobre eles o Espirito Santo, todos foram batizados e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Todos nós precisamos do Divino Espirito, Doador dos sete dons que nos dá a graça de compreender e viver o Evangelho atualizando em nossa vida todos os mistérios de Cristo. Pois é Ele que nos dá a graça de testemunhar a ressurreição e a vida que nos espera após a morte, e este testemunho não pode ser somente com palavras, mas tem que ser com a vida, com a vivência dos dons e o exercício das virtudes. É também Poder

na Mão do Pai, sendo capaz de nos renovar e recriar, pois nos concede força para sermos testemunhas tal como os Apóstolos, agindo com sabedoria, coragem e ousadia, sem nada temermos. Por isto precisamos pedir verdadeiramente e de coração aberto todos os dias a presença do Espirito Santo para que Ele venha sobre nós e nos transforme em autênticos cristãos.

Se não nos reconhecemos necessitados significa que já fomos tomados pelo orgulho, pela soberba, pela avareza e por tantos outros pecados que nos afastam da vontade do Pai; estamos livres para que o espírito maligno nos conduza a uma vida destrutiva, que nos leva tão somente a testemunhar os vícios e a morte disfarçada em “uma busca da felicidade


Imagem: cathopic.com

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já aqui na terra”, onde nos esquecemos do Criador não mais acreditando na salvação que vem de Cristo, na vida eterna, após este breve tempo neste mundo...

Como vamos celebrar esta Solenidade este ano? Será que vamos pedir o Espirito sobre nós durante a Santa Missa e ao final dela já não lembraremos de mais nada do que pedimos e vivenciamos?

Será que verdadeiramente percebo que sem o Espirito Santo não sou capaz nem de dizer que “Jesus Cristo é o Senhor!”? Será que ainda me sinto necessitado dos dons do Espirito (Fortaleza, Sabedoria, Entendimento, Ciência, Conselho, Piedade e Temor a Deus)? Que neste ano, o Senhor nos ajude e nos dê a graça de reconhecermos quão necessitados somos do Espirito Santo em nossa vida e renove em nós o desejo e a vontade de vivermos uma vida verdadeiramente conduzida por Ele, e que de nossos lábios sempre saia este pedido: Vem Espirito Santo, vem me dar a graça que tanto preciso para viver o hoje!


14| Ano do Laicato

SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO Por: Ir. Gabriel Cavaletto

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Conferência Nacional dos Bispos do Brasil elegeu 2018 para ser o Ano Nacional do Laicato. O Ano do Laicato iniciou-se no dia 26 de novembro de 2017 e se encerrará no dia 25 de novembro deste ano, Solenidade de Cristo Rei e Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas.

Este ano visa, entre outras coisas, comemorar os 30 anos do Sínodo Ordinário sobre os Leigos (1987) e da Exortação Apostólica “Christifideles Laici”, de São João Paulo II, sobre a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo (1988). Terá como eixo central a presença e a atuação dos cristãos leigos e leigas como “ramos, sal, luz e fermento” na Igreja e na sociedade. O tema será: “Cristãos leigos

e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema: “Sal da Terra

e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14). A Constituição Dogmática Lumen Gentium, do Concílio Vaticano II declara, em seu quinto capítulo, que “os cristãos de qualquer estado ou ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade”, ou seja, a santidade

não é apenas para os sacerdotes, religiosos e religiosas, mas para todos os batizados (para solteiros, casados e viúvos). “Sal da Terra e Luz do Mundo”, eis o chamado de Cristo para os leigos do Brasil neste ano! Mas, como ser sal e luz? Ora, para ser luz é necessário estar ligado à fonte da Luz, que é o próprio Deus, pois São João diz: “Deus é luz e n’Ele não há treva alguma”. (1Jo 1, 5) O alimento necessário para a Luz Divina permanecer em nós, encontramos na oração, na meditação da Palavra, buscando uma conversão diária e uma profunda intimidade com Jesus, sabendo que, mesmo com as obrigações e trabalhos de cada dia, podemos e devemos encontrar o Cristo que passa por nós, mesmo nestas ocupações que muitas vezes exigem uma grande concentração. Não há desculpas para não


Imagem: Cathopic

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conversar com Deus; dizia Santa Elisabete da Trindade: “Faço tudo com Ele e a

tudo me dedico com uma alegria divina. Qualquer limpeza, qualquer trabalho ou qualquer oração. Acho tudo belo e delicioso, porque é meu mestre que vejo por toda parte.” Rezar nada mais é do que

olhar para dentro de nós mesmos e sabermo-nos amados e habitados por um Ser infinitamente maior do que todo o Universo, e isso, podemos fazer mesmo enquanto exercemos alguma atividade; reconhecer que Deus habita em nós nos faz agir de um modo totalmente diferen-

te perante os diversos desafios que a vida nos apresenta. Quando tomamos consciência disso, todos os trabalhos que visamos realizar são consequência desta vivência filial. Que neste ano, os leigos do Brasil possam abrir os ouvidos a este chamado, para que, a exemplo do próprio Jesus que viveu plenamente como Filho, sejam também como Ele, sal da terra e luz para este mundo de trevas.


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Palavra do Fundador - Ir. Alexandre Mazzali -

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IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

edo, desesperança, tristeza, angústia... Termos esses muito utilizados em nossos dias para expressar os sentimentos de um número significativo de pessoas. É fato que cada vez mais essas palavras têm ganhado espaço em nosso vocabulário.

Ao contemplarmos não o mundo - pois o mundo em si mesmo é bom, quando Deus o criou, nos diz as Sagradas Escrituras, que contemplando Sua obra “Deus viu tudo quanto havia feito e achou que era muito bom.” (cf. Gn 1,31); - mas olhando o que o ser humano tem sido capaz de fazer, deformar a beleza criada por Deus (e aqui me refiro não somente à natureza, pois nos dias de hoje uma pessoa pode ir presa por cortar uma árvore, porém, para praticar um aborto se tem a proteção e a conivência de muitos!), mas a tudo o que é em sua natureza bom, verdadeiro e belo que tem sido profanado. Como não ficar assustado diante de

tantas atrocidades, corrupção, inversão de valores, degradação moral? Vivemos numa sociedade onde o funk representa a cultura e Cristo representa a oposição à felicidade do homem; onde a verdadeira sabedoria e o respeito são desprezados e ideias como o incesto, a pedofilia, a necrofilia ganham espaço nas discussões não para serem repudiados, mas para serem garantidos em forma de lei. Cristãos que somos, não podemos nós perdermos a esperança, pois sabemos que o que vai salvar esse mundo de todo esse charco não é o homem, mas o próprio Deus. Deus tem os seus meios e a Divina Providência jamais falha. Voltando ao livro do Gênesis, poderemos verificar que houve um momento há muito tempo que tudo também parecia estar arruinado, mas Deus fez uma promessa, se dirigindo ao Demônio prefigurado na serpente. O Senhor falou: “Porei inimizade entre ti e a ‘mulher’, entre a tua descendência e a


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Imagem: Divulgação

dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. (Gn 3,15). Deste fato, passados muitos séculos essa promessa se cumpriu, pois nos diz as Sagradas Escrituras que chegando a plenitude dos tempos, o anjo Gabriel foi enviado a uma mulher chamada Maria, (cf. Lc 1, 26 ss); os planos de Deus não terminaram aí... Passados aproximadamente mais 33 anos Deus fala de novo sobre essa mulher: “Mulher, eis aí teu filho, filho eis aí tua mãe” (Jo. 19,26). Ora, Deus é Deus e não erra. Ele sabe muito bem o que faz. A história continua. O homem prossegue obstinado no erro e Deus continua amando e exortando através dessa mulher. No ano de 1917 Deus envia essa mulher à cidade de Fátima em Portugal para exortar toda humanidade chamando cada um à con-

versão, oração e penitência; com aspecto triste disse ela: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido”, mas ainda não acaba aí... Essa mulher, que tem como garantia o próprio Deus, nos faz uma promessa. Em sua aparição a 13 de junho disse: “Por fim, meu Imaculado Coração triunfará”. Por isso caríssimos, prossigamos decididamente atravessando aquilo que aparentemente nos quer intimidar, pois já sabemos o resultado, não estamos fazendo uma aposta às cegas, temos a garantia da sentença final, o Imaculado Coração de Maria triunfará sobre todo Mal e unidos a Ela seremos introduzidos definitivamente no Coração de Jesus. Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém!


18| Visita Canônica

Visita Canônica de Dom Vicente “Desejo ardentemente ver-vos, a fim de comunicar-vos alguma graça espiritual, com que sejais confirmados” (Rm. 1, 11). Na noite do dia 22, a comunidade de Vida e Aliança se reuniu para a Celebração Eucarística presidida por nosso Bispo. Relembrando a recente aprovação do Estatuto da Aliança, Dom Vicente animava os membros à fidelidade a Deus e ao Carisma, naquelas realidades diversas nas quais estão inseridos, para serem instrumentos e sinais eficazes da presença de Deus no mundo...


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...e durante todo o dia 23, de modo particular os membros celibatários puderam estar mais próximos de seu Pastor desfrutando de seu convívio. Certamente, foram momentos que ficarão gravados nos nossos corações. Que Deus abençoe cada vez mais nosso Bispo em sua vida e ministério!

“Louvo e agradeço a Deus por esta visita porque saio daqui edificado. Vejo que vocês cresceram muito desde a minha última visita acontecida em 2015... Eu percebi muita sede de Deus da parte de todos, uma grande alegria de servir ao Senhor, uma vontade de crescer na espiritualidade e este amor que vocês têm pela Igreja, pela pessoa do Bispo, pelos padres... Permaneçam firmes na Comunidade! Que Cristo realmente ressuscite em nós e que possamos cada vez mais ser sinais deste Coração Chagado, amoroso, que Deus tem por nós em Cristo Jesus. Amém!” (Dom Vicente Costa)


20| Formação

O QUE É PUDOR E MODÉSTIA? Por: Marlene Marques

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egundo o Catecismo da Igreja Católica (onde encontramos as instruções sobre os preceitos de nossa Doutrina), a Modéstia e o Pudor são virtudes que caminham juntas, logo, se vivo o pudor, sou levado à modéstia e viceversa.

A Modéstia comporta restritamente o modo como nos vestimos. No ato de vestir citamos a modéstia cristã, tão necessária para salvaguardarmos a castidade dos nossos irmãos e também a nossa. Assim sendo, vestir-se com elegância e fineza é ser modesto, pois o meu modo de vestir deve convidar o outro a querer ver, não o meu corpo, mas a minha alma. A modéstia cristã também nos educa para não assumirmos as modas imorais

e anticristãs de nossos tempos. Então, ao nos vestirmos a pergunta parâmetro deve ser: “Minha roupa leva o outro a pecar?”. Se a resposta for positiva estou sendo omisso à dificuldade do outro, negligente na caridade e mesquinho comigo mesmo. Vestir-se elegantemente revela nossa própria dignidade, pois, sendo filhos de Deus, devemos nos portar como tal. Apresentar-se bem, sem exageros é considerar a grandeza de nossa vocação e dignidade. Logo, modéstia não é apenas esconder, mas também revelar... Quanto ao Pudor, existe um pudor corporal e um ligado aos sentimentos. O pudor corporal “preserva a intimidade da pessoa. Designa a recusa de mostrar o que deve ficar oculto” (cf. CIC § 2.521). “Protege o mistério da pessoa e do seu amor. Convida à paciência e à moderação na relação amorosa e exige que se cumpram as condições do dom e do compromisso definitivo do homem e da mulher entre si” (cf. CIC § 2.522). Àquele que está ligado aos sentimentos, refere-se em não revelar tudo de si a todos e a qualquer um, para que


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não haja despudor em se proclamar ao mundo os segredos do próprio coração, que devem ser revelados apenas as pessoas que nos amam, as pessoas da nossa intimidade.

Na busca pela vivência desta virtude

é importante atentarmos para não cairmos na hipocrisia, pois a hipocrisia está no fato de querer mostrar aquilo que eu não sou, enquanto o pudor é a atitude de cuidar daquilo que é a minha verdade. É atitude de decisão! Saber o que é o certo, qual é a verdade de Deus para nós e buscar vivê-la porque sabemos ser o melhor. Por fim, como cita o Pe. Paulo Ricardo em uma de suas catequeses: “Devemos esconder nosso corpo para revelar nossa alma”.





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