Carta ao leitor Especial 40 anos – julho 2012 www.revistalaticinios.com.br ISSN 1678-7250 Diretor e Editor Luiz José de Souza luiz.souza@revistalaticinios.com.br
Prezado Leitor, A Expomaq deste ano completa 40 anos, sempre cumprindo sua missão de levar conhecimento e novidades aos laticinistas. A feira acompanhou a evolução do setor e do mercado brasileiro de lácteos e, hoje, é referência na América Latina. Visualizando a importância da exposição e do Congresso Nacional de Laticínios, que acontece simultaneamente à mostra, nesta edição, a Revista Indústria de Laticínios abriu espaço especial para o Guia Expomaq 2012. Nosso objetivo é contribuir para a divulgação dos eventos de Juiz de Fora (MG), forma que encontramos de valorizar e homenagear os profissionais da organização pelos 40 anos da Expomaq. Dedicamos este espaço aos pioneiros, visionários que detectaram a necessidade de reunir tecnologia disponível para o setor leiteiro em uma exposição exclusiva e também aos organizadores atuais, que contribuem para a consolidação dos eventos já tradicionais em Minas Gerais. Com a evolução e aprimoramento do setor de lácteos brasileiro, seguramente, a importância da Expomaq será ampliada e a Revista Indústria de Laticínios estará, acompanhando o progresso da feira, abrindo espaço para divulgar, previamente ou em forma de cobertura as inovações apresentadas e do conhecimento oferecido ao público participante. Parabéns à organização pelos 40 anos!
Boa leitura! Luiz Souza Diretor e Editor
Redação Juçara Pivaro jucara.pivaro@revistalaticinios.com.br Publicidade Luiz Souza Carolina Senna carolina.senna@revistalaticinios.com.br Daiane Domingues daiane.domingues@revistalaticinios.com.br Atendimento Ana Carolina Senna de Souza carolina.senna@revistalaticinios.com.br Capa Imagem de arquivo Diagramação Rafael Murad Assinatura Assinatura anual - R$ 105,00 (6 edições) Número avulso - R$ 18,00 Comitê Editorial Airton Vialta – DG/Ital Ana Lidia C. Zanele Rodrigues – Allegis Consultoria Antônio Fernandes de Carvalho – UFV Ariene Gimenes Van Dender – Tecnolat/Ital Darlila Aparecida Gallina – Tecnolat/Ital Izildinha Moreno – Tecnolat/Ital José Alberto Bastos Portugal – Embrapa/CNPGL Mucio Furtado – DuPont/Danisco Neila Richards – UFSM Sebastião César Cardoso Brandão – UFV
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SETEMBRO EDITORA Ed. Green Office Morumbi Rua Domingues Lopes da Silva 890, Cj. 402 Portal do Morumbi CEP 05641-030, São Paulo, SP, Brasil Tels.: (11) 3739-4385 / 8141-3274 / 2307-5561 / 2307-5563 / 2307-5568 / 2307-5574 atendimento@revistalaticinios.com.br As opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados não representam necessariamente a posição da revista Indústria de Laticínios. Mantenha seus dados atualizados preenchendo os formulários no site www.revistalaticinios.com.br
SUMÁRIO
u Entrevista: Novas oportunidades para laticínios ------------------------------------------------------------------------- 6 u Abertura Expomaq: Tradição e Modernidade ---------------------------------------------------------------------------- 12 u Empresas e Produtos ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 14 u Tecnologia: Nova tecnologia para Minas Frescal ------------------------------------------------------------------------- 20 u Divulgação: Ashland-Germinal seu fornecedor de soluções em textura ------------------------------------------ 22 Perfil u Padroniza: Cresce e desenvolve tecnologia de ponta ------------------------------------------------------------------- 24 u Pisos Industriais: Mais tecnologia e menor custo de implantação --------------------------------------------------- 26 u Grade de Palestras ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 28 u Resumo das Palestras ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 29 u Lista de Expositores -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 32
anunciantes
Água Inox
07
Fermentech
21
Macalé
34
Anhydro
36
Fibrav
13
Padroniza
02
Ashland-Germinal
37
Frilat
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R.Baião
14
Cap-Lab
13
Globalfood
09
Ricefer
41
Cap-Lab
15
Metachem
35
Somarole
28
Cap-Lab
17
Milainox
36
Vivare
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Cap-Lab
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Multivac
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NBK
27
Doce Aroma
11
Hiper Centrifugation
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Xnova
32
Delgo
31
Injesul
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FMC
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Jandaplast
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entrevista
Novas oportunidades para laticínios Em entrevista exclusiva, Paulo Nigro, presidente da Tetra Pak no Brasil, fala de sua participação no Congresso da Fepale (Federação Panamericana do setor de Leite), onde divulgou projetos desenvolvidos pela empresa, que indicam novas oportunidades para a cadeia produtiva do leite. Paulo Nigro é formado em Engenharia Mecânica pela FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado),com MBA pela Universidade Mackenzie e especialização em gerência e administração de negócios pelo IMD Institute, em Lausanne, na Suíça. Antes de ingressar na Tetra Pak, em 1991, como gerente de vendas, trabalhou em empresas como Philips, Goodyear e Aga. Em 1997, assumiu a posição de vice-presidente da área de Negócios de Embalagens Cartonadas. Em 1998, foi promovido a diretor-presidente na Tetra Pak, no Canadá. Em 2001, foi transferido para a sede italiana, como diretor-presidente e, na época, recebeu o prêmio de melhor líder dentro do grupo Tetra Pak. Em abril de 2007, Paulo Nigro foi convidado a retornar ao Brasil e assumiu a presidência da empresa no País, onde também atua como vice-presidente nas Américas Central e Sul. Nigro é membro dos Conselhos do Canadian Waste Diversion Organization, organização preocupada com o destino correto dos resíduos, do Italian Industrial Association, do Instituto Coca-Cola, da Câmara Sueca de Comércio no Brasil e do LIDE, (Grupo de líderes empresariais). Recebeu, em 2011, pelo terceiro ano consecutivo, o prêmio “Personalidade da Sustentabilidade”, concedido pelo LIDE.
Paulo Nigro
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entrevista
“Os consumidores de baixa renda representam cerca de 40% da população mundial e, além de viverem em economias que impulsionam o crescimento da indústria, o poder aquisitivo dessa classe está aumentando, representando oportunidades de crescimento para a indústria láctea”. Revista Indústria de Laticínios Recentemente, participou do 12º Congresso Interamericano de leite, realizado pela Fepale e pela CAPAINLAC (Câmara Paraguaia de Indústrias de Lácteos). Como avaliou o evento? ■ Paulo Nigro Foi uma experiência muito interessante porque tive oportunidade de conhecer melhor os dirigentes da indústria do leite que fazem parte da federação e também por conhecer o novo presidente Bernardo Macaya, que é vice-presidente de uma grande cooperativa da América Latina, um importante cliente nosso da Costa Rica, a Dos Pinos. A eleição do novo presidente foi um momento de confraternização entre os presentes. Fiquei surpreso ao ouvir muita novidade na área tecnológica para a produção leiteira. Tive oportunidade de me atualizar sobre as novas tecnologias para o gado leiteiro. Tive oportunidade de saber, por exemplo, sobre trabalho com embriões de gado leiteiro, aumentando muito a robustez desses animais que podem produzir 60 litros de leite por dia. Fiquei muito impressionado. Ouvimos também sobre boas práticas de cooperativismo, com um modelo que a Dos Pinos apresentou. O presidente Jorge Pattone fez uma apresentação brilhante ao falar como funciona o modelo cooperativista implantado por eles tão bem sucedido. O sucesso foi tão significativo que, hoje, cobram luvas para produtores que querem entrar com seu leite na Dos Piños e não cobram pouco. Foi uma oportunidade excelente para conhecer um mundo diferente para nós que estamos na indústria, conhecemos muito depois da recepção nas fábricas e os processos de envase, e me dei conta de que tem muita coisa acontecendo também no mundo da produção do leite. RIL Conheceu muitos cases de sucesso na produção de leite que considerou modelos importantes para o setor? ■ Paulo Nigro Tive também a oportunidade de conhecer a Cooperativa Schortizer, em Loma Plata, no Paraguai, que também é cliente da Tetra Pak há 28 anos. Fiquei muito impressionado com o que vi no local. A cooperativa existe há 90 anos e está
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localizada em região árida, denominada Chaco. Lá, desenvolveram diversas tecnologias para o local, como um sistema para coleta e utilização de água de chuva. São imigrantes da Prússia e construíram na região uma realidade maravilhosa. São cerca de 10 mil cooperados, cada um tem sua gleba e produz em média 500 litros/ dia, alguns atingem a marca de um mil litros dia. O produto tem alta qualidade e a média de produção é de 15 a 30 litros por animal naquela região. Impressiona também a estrutura que criaram no local, que tem hospital, asilo e cinco escolas. Cada estudante, quando termina o ensino médio sabe falar cinco idiomas – espanhol, alemão, guarani e inglês, além do dialeto deles. No local, construíram também um frigorífico, que dá receita ainda maior que a do leite, embora o leite ainda seja fundamental para fixar essa população no campo. São também exportadores de couro de alta qualidade. Alguns de seus clientes são Audi, Volkswagen, BMW, entre outros. Foi uma experiência incrível. RIL Qual a importância da aproximação da Tetra Pak com membros da Fepale? ■ Paulo Nigro Já tínhamos um bom relacionamento com a federação, isso tende a amadurecer e a crescer porque a Tetra Pak tem um verdadeiro arsenal de informações do segmento lácteo do mundo do todo. Nosso banco de dados é o mais completo do mundo e disponibilizado para todos nossos clientes. Nesse encontro com a Fepale, planejamos fazer um intercambio de informações porque a entidade sabe muito do setor e se juntarmos nossos bancos de dados será extremamente poderoso para região das Américas. Além disso, acertamos cooperação na promoção do leite, que é um alimento indispensável. A Tetra Pak já faz um trabalho nesse sentido, o Projeto Nutrição Prática e Saudável e, como a Fepale também faz uma ação nesse sentido, vamos unir forças. Além disso, estarmos mais próximos de uma entidade pan-americana é importante. Hoje, na Tetra Pak, queremos entender este mercado latinoamericano como um mercado sem fronteiras. Dessa forma,
poderemos dar atenção e alocar recursos onde é mais necessário. Se a Bolívia tiver uma boa oportunidade, vamos alocar recursos lá. Nesse quadro, a Fepale pode ser um elemento facilitador porque eles têm relacionamento, histórico e credibilidade para abrir portas para nós em muitos mercados. RIL Qual foi o foco de sua apresentação durante o congresso? ■ Paulo Nigro Julgamos que o Congresso da Fepale seria uma ocasião muito interessante para levarmos uma oportunidade para o segmento lácteo. Mais do que uma tarefa institucional, como dizer o que fazemos, achamos que era caso de levar novas ideias. Recentemente, Dennis Jönsson, presidente e CEO mundial da Tetra Pak divulgou estudo realizado pela companhia, que apontou tendências da indústria de laticínios, como o consumo de lácteos da população de baixa renda em mercados em desenvolvimento, que deve aumentar de 70 bilhões de litros em 2011 para quase 80 bilhões de litros em 2014, revelando que muito desses consumidores passarão a comprar leite embalado, ao invés de leite cru. Segundo a pesquisa, os consumidores de baixa renda representam cerca de 40% da população mundial e, além de viverem em economias que impulsionam o crescimento da indústria, o poder aquisitivo dessa classe está aumentando, representando oportunidades de crescimento para a indústria láctea. Segundo Jönsson, atingir esses consumidores é a chave do sucesso de amanhã. RIL Esse estudo motivou que tipos de ações e projetos para a companhia? ■ Paulo Nigro A visão da Tetra Pak é disponibilizar alimentos de forma segura onde quer que seja. E constatamos que, em geral, estamos atuando na parte alta da pirâmide sócio-econômica. No Brasil, o leite em embalagens cartonadas chega tanto ao rico, como ao pobre, mas não é a regra mundial. Para checar essa situação, reunimos um grupo de executivos para entender nutrição e o comportamento alimentar dos “consumidores do meio da pirâmide” – ou Deeper in the Pyramid (DIP), em inglês. Constatamos que 40 % da população
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entrevista
“Enxergamos cada embalagem pós-consumo como oportunidade. Temos 33 empresas recicladoras escolhidas pela Tetra Pak no Brasil. Já reciclamos 57 mil toneladas, equivalente a 27% das embalagens e temos capacidade para reciclar o dobro dessa quantidade”.
mundial se encontra nesta classe DIP e conta com renda média de US$ 2 a US$ 8 para viver e que 80% dessa população está em países emergentes. Procuramos ver o que estão comprando e vimos que não consomem leite industrializado, grande parte da venda para essa população é realizada a granel. A consequência dessa realidade é altíssima mortalidade, principalmente, no sudeste asiático. Um exemplo de minha experiência nessa pesquisa foi na Índia, quando fiz parte de um grupo de estudo in loco, onde foram observados os centros de distribuição. Naquele país, existem os denominados delivery boys, que entregam leite à domicílio. Após receber o produto, que leva cerca de seis horas para chegar às casas, a população ferve a bebida para consumo. A população de baixa renda foi pesquisada em mais de seis países (Índia, China, Indonésia, Brasil, Paquistão e Quênia), onde está localizada 75% da população DIP do mundo. O interessante é que encontramos muita semelhança entre essas regiões, muitos obstáculos e questões em comum. “Hoje, na Tetra Pak, queremos entender este mercado latino-americano como um mercado sem fronteiras”. RIL O que foi observado de importante para o setor lácteo nessa população de baixa renda? ■ Paulo Nigro Detectamos oportunidades para o setor de laticínios nesse segmento e descobrimos algumas alavancas para desbloquear esse mercado, que se forem acionadas ao mesmo tempo, haverá sucesso para produtores e indústria do leite. Chegamos à conclusão do que chamamos “preço mágico”, que varia dependendo do país. Esse “preço mágico” equivale à moeda mais comum que a população tem no bolso e que é utilizada para o momento em que a pessoa tem fome. No Brasil, por exemplo, se houver produ-
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to formulado com alto poder nutritivo pelo custo de R$ 0,50, certamente, será comprado pela população DIP. Esses consumidores representam entre 50 a 60 milhões de brasileiros. Esse “preço mágico” deve estar impresso na embalagem e toda cadeia de valor precisa caber dentro desse produto. A lógica é reversa, pois precisa desconstruir a margem de lucro até chegar ao produtor de leite. Toda cadeia produtiva terá margem de lucro menor para poder atender essa população, o ganho virá no volume de vendas. A Tetra Pak está desenvolvendo uma embalagem que caiba nessa expectativa e é destinada, principalmente, para pequenos laticínios que poderão pagar por ela. São soluções combinadas que reduzem muito a entrada de capital e laticínios do Nordeste terão acesso.
que desenvolver produtos para essa população, como utilizar mais soro de leite, por exemplo. Na Guatemala, o Incap (Instituto de Nutrición de Centro América y Panamá), um instituto com atuação semelhante ao Ital/Campinas, desenvolveu uma bebida láctea composta de soro de leite, milho e soja, com sabores de chocolate e baunilha para distribuição em escolas e mercado de consumo. O custo é de US$ 0,25, que na Guatemala equivale a R$ 0,50 no Brasil. O livro “A riqueza na base da pirâmide – Erradicando a pobreza com o lucro”, de C.K. Prahalad, doutor em Administração pela Universidade de Harvard, foi a grande inspiração para este projeto. A obra fala da grande responsabilidade social das empresas, que não terão lucro imediato, mas que, quando essa população emergir, será fiel a essas marcas. No livro, há citação, inclusive, da brasileira Casas Bahia.
RIL Há quanto tempo a Tetra Pak iniciou o trabalho com esse conceito? ■ Paulo Nigro Desde a ideia inicial até a entrega da estratégia em Nova Delhi foram 10 meses de trabalho. O novo conceito já funcionou na Nicarágua, Paraguai e Peru. Durante o Congresso da Fepale a ideia foi muito bem recebida e considerada uma das grandes novidades apresentadas. Temos mais de 40 projetos em andamento na América Latina, incluindo o Brasil. Um dos obstáculos mais difíceis está na distribuição, pois sabemos que esse consumidor vai comprar o produto onde ele estiver e significa que é necessário encontrar outra logística de distribuição. É necessário baixar a barreira de entrada de capital porque a empresa precisará estar próxima das regiões mais pobres. Algumas empresas já introduziram suas marcas na população DIP, como a Nestlé, por exemplo.
RIL Atualmente, sustentabilidade é fundamental nas ações de governo e empresas. A Tetra Pak tem atuado com inúmeras ações nessa área. Podemos esperar mais inovações da empresa com esse foco? ■ Paulo Nigro Enxergamos cada embalagem pós-consumo como oportunidade. Temos 33 empresas recicladoras escolhidas pela Tetra Pak no Brasil. Já reciclamos 57 mil toneladas, equivalente a 27% das embalagens e temos capacidade para reciclar o dobro dessa quantidade. O gargalo para o crescimento dessa atividade está nos serviços de coleta seletiva. Por isso, a companhia está engajada na Política de Resíduos Sólidos, que envolve, a partir de 2014, obrigações dos municípios na empreitada de recolhimento de embalagens e outros materiais. Nesse processo, contamos com interlocutores, como o Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem) que é uma associação empresarial dedicada à promoção e gestão integrada do lixo, que atua junto aos legisladores para que a PRNS caminhe conforme o estabelecido inicialmente.
RIL Como seria a composição do produto para poder chegar ao mercado com um custo tão baixo? ■ Paulo Nigro A indústria de laticínios terá
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abertura
Tradição e modernidade Eventos tradicionais de Juiz de Fora reúnem exposição de tecnologia de ponta para o setor laticinista e acesso a conhecimento científico em pesquisa e desenvolvimento de produtos.
O 29º Congresso Nacional de Laticínios e a 40ª Expomaq, que acontecem paralelamente em Juiz de Fora (MG), tornaram-se referências para o setor de leite e produtos lácteos. A vocação e a importância da produção mineira de lácteos contribuíram para a consolidação dos dois eventos, que cresceram e, hoje, reúnem oportunidade de acesso ao conhecimento de pesquisas e desenvolvimento de produtos e oportunidade de contato com novas tecnologias em máquinas, equipamentos e ingredientes. Os eventos organizados pela Epamig/(ILCT) Institutos de Laticínios Cândido Tostes acontecem de 16 a 19 de julho. O Congresso Nacional de Laticínios, considerado um fórum de referência na América Latina para o setor, será realizado na sede do ILCT (Instituto de Laticínios Candido Tostes) e, neste ano, terá como tema “Qualidade e competitividade: desafios para o fortalecimento da cadeia produtiva de lácteos e inserção internacional”. Especialistas brasileiros e do exterior serão responsáveis pela grade de 12 palestras, sete minicursos, além de apresentação de trabalhos, como comunicados técnicos e pôsteres. Exposição A 40ª Expomaq - Exposição de máquinas, equipamentos, embalagens e insumos para laticínios, que será realizada no pavilhão Expominas Juiz de
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Fora, contará com 130 empresas nacionais e estrangeiras, que mostrarão seus produtos e lançamentos. No mesmo local, acontecerá a 38ª Exposição de Produtos Lácteos (Expolac) e o 39º Concurso Nacional de Produtos Lácteos, com premiação agendada para finalização do evento. A novidade deste ano foi a criação do Hall Nobre, área que, além de sediar o encerramento do congresso e a premiação do concurso, abrigará o estande institucional da Epamig e três novos estandes com área de cerca de 30m2. Expolac Um dos pontos fortes da exposição, o Concurso da Nacional de Produtos Lácteos contará com a participação de cerca de 60 indústrias brasileiras, que irão concorrer em onze categorias: Queijo Prato, Queijo Gouda, Queijo Provolone, Queijo Parmesão, Queijo Reino, Queijo Minas padrão, Requeijão Cremoso, Doce de Leite Pastoso, Queijo tipo Gorgonzola, Manteiga de primeira qualidade e Destaque Especial, que poderá premiar qualquer produto lácteo, como queijos, doce de leite, iogurte, bebida láctea, manteiga ou outros que tenham pelo menos uma característica inovadora ou funcionalidade. Para o resultado final, o corpo de juízes, formado por 30 especialistas, vindos de universidades, serviços de inspeção federal, estadual e municipal, além de técnicos das indústrias, irá avaliar cada
produto no Laboratório de Análise Sensorial do ILCT, durante o Congresso Nacional de Laticínios. Os três primeiros lugares de cada categoria serão premiados no encerramento do Congresso, no Expominas. Terceiro pavilhão O sucesso dos eventos requer mais espaço e já está em curso estudo de viabilidade de construção de novo pavilhão para exposições. Segundo os organizadores, em dois meses, 98% dos estandes disponíveis para a 40ª Expomaq foram vendidos. “No dia 3 de fevereiro encerramos o prazo para que as empresas que fizeram a pré-reserva, concretizassem a compra e somente quatro estandes não foram negociados”, informa Antônio Augusto Braighi, relações públicas da Comissão de Organização e Comercialização. “Várias empresas demonstraram interesse em aumentar as áreas de seus estandes e outras querem participar a partir do próximo ano. Por isso, iniciamos um estudo para viabilizar a criação de um terceiro pavilhão na feira a partir de 2013”, complementa Braighi. Os organizadores estimam receber cerca de 14 mil visitantes, público composto de empresários do setor laticinista, técnicos, professores e estudantes. O volume de negócios em 2011 somou cerca de R$ 160 milhões e a expectativa para 2012 é de que este patamar seja mantido.
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Empresas e Produtos
DuPontTM Danisco® e Fermentech trazem novidades para a Expomaq 2012
A DuPont™ Danisco® – marca líder mundial em ingredientes para alimentos – e sua distribuidora Fermentech, marcam presença no Congresso Nacional de Laticínios 2012, trazendo novidades e premiando trabalho de alunos do ILCT. Entre os destaques da empresa está o lançamento das culturas DuPont™ Danisco® para a isofuncionalidade e o controle de fagos no processo de fabricação de Mussarela para pizza, tornando o processo de produção rápido e seguro.
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Prêmio Talento Na quarta-feira, dia 18 de julho, às 19h00, acontecerá a cerimônia de entrega do 2º Prêmio Talento (www. danisco.com/premiotalento). O prêmio contempla o melhor trabalho acadêmico realizado pelos alunos do Instituto de Laticínios Cândido Tostes no tema “Formação de olhaduras em queijos”. O vencedor receberá um iPad 2, além de ter o resumo de seu trabalho publicado na Revista Indústria de Laticínios, com circulação durante o evento.
Os trabalhos são avaliados a partir de critérios como qualidade do conteúdo técnico, clareza, coerência, estrutura e ortografia. Com o prêmio, a DuPontTM pretende incentivar o desenvolvimento do talento dos participantes e premiá-los pelo desempenho na elaboração de monografias de conteúdo técnico, como estímulo ao estudo e à pesquisa bibliográfica.
A entrega do prêmio acontecerá no stand C42.
Fermentech marca participação na próxima Expomaq
Mais uma vez, a Fermentech Com. de Insumos para Alimentos Ltda. marca presença na 40ª edição da Expomaq, levando o que há de mais inovador em ingredientes para a indústria de laticínios. A Fermentech contará com um stand de 72 m2 montado em parceria com a Dupont, onde apresentará uma nova linha de produtos, trazidos com exclusividade para o mercado brasileiro. “Estamos bastante empolgados com este lançamento, pois é uma inovação na área queijeira”, comenta Nanci H. Ohata Santana, diretora da empresa. Os produtos comprovam o pioneirismo da Fermentech, que está sempre antenada com as novidades do mercado externo, trazendo esses ingredientes com exclusividade para o Brasil. Todos os anos, a empresa faz questão de participar do CNL (Congresso Nacional de Laticínios), pois é o mais tradicional evento da área laticinista, que reúne as maiores empresas do setor no mesmo ambiente. “Além de excelente oportunidade para negócios, também é uma
ocasião onde saímos da formalidade dos escritórios e temos contato mais pessoal com os clientes e amigos.”, afirma Nanci. Este ano será ainda mais especial, pois a Expomaq completará seu 40º. aniversário. “Para nós, da Fermentech, é motivo de grande alegria estar presente neste evento num ano festivo. A Expomaq é mais do que uma feira de equipamentos, mas um encontro de amigos. E nós podemos nos alegrar de fazer parte dessa história de sucesso.”, comemora Nanci. O stand da Fermentech é sempre bastante visitado, tanto pelo acolhimento amigável dos profissionais, como também pelo clima leve e divertido, proporcionado pelos “ratinhos”, que são marca registrada da empresa. “Os ratinhos foram uma forma divertida de chamar a atenção para a importância do consumo de queijo. Deu tão certo que acabou virando nossa marca e, todo ano, as pessoas que visitam a feira vêm procurar o nosso stand para ver qual a novidade na decoração”, explica a diretora.
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Empresas e Produtos
Chr. Hansen apresenta novidades e premia na Expomaq A Chr. Hansen, com o objetivo de estar mais próxima de seus clientes e parceiros, mostrando o que há de mais moderno e inovador em soluções naturais para os produtos lácteos, estará presente mais uma vez na Expomaq 2012 com stand preparado cuidadosamente para receber todos seus convidados. Como destaques para esta edição, a empresa selecionou os novos conceitos Creamy e Premium da linha de culturas Yo-Flex® e cultura probiótica nu-trish®. Os novos conceitos foram especialmente desenvolvidos para aplicação em iogurtes com redução de gordura. Segundo o gerente da divisão de laticínios da Chr. Hansen, Lúcio Alberto Forti Antunes, as novas culturas prometem revolucionar este mercado. “A categoria de produtos com redução de gordura vêm ga-
nhando a simpatia dos consumidores brasileiros preocupados com a saúde. Poder atender o anseio destes consumidores em ter um produto saudável e que preserve características como sabor, cremosidade e textura, é extremante importante”, explica Antunes. Outros destaques da empresa serão as culturas RSF, desenvolvidas para a produção de queijo Prato com mais sabor, as culturas STI para queijo Mussarela e o coagulante CHY-MAX® M, que proporciona mais rendimento e redução no sabor amargo na produção de queijos. Antunes ressalta: “esses ingredientes, assim como tantos outros que a Chr. Hansen possui em seu portfólio, são extremamente importantes para a indústria láctea, pois apresentam características fundamentais que contribuem com o resultado do pro-
duto final. E é justamente para compartilhar estas informações e agregar algum benefício aos nossos clientes, que todo o nosso time estará presente no evento”. Prêmio Ingrediente Lácteo Em sua 7ª edição, o Prêmio Ingrediente Lácteo da Chr. Hansen homenageará este ano, a empresa campeã da categoria queijo Reino, durante o Concurso Nacional de Produtos Lácteos. O prêmio será um cheque-produto do revolucionário coagulante CHY-MAX® M, no valor de R$ 5.500,00. Em paralelo, a empresa também homenageará os profissionais ganhadores do primeiro lugar de todas as categorias, com uma placa ‘Mérito Chr. Hansen’.
Águia Inox Lança moldadeira carrossel para queijos A Águia Inox conta com equipe de profissionais com ampla experiência e conhecimento no setor e tem como missão oferecer soluções tecnológicas em aço inox, sempre com alto padrão de qualidade e uma busca constante por inovações. A empresa tem foco na construção de silos de armazenamento e linha completa de tanques, máquinas e equipamentos para os mais variados setores, como laticínios e seus
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derivados, cervejarias, indústrias de refrigerantes e sucos, vinícolas, indústrias de doces de frutas, cachaçarias, conservas vegetais e indústria química e de cosméticos. Na Expomaq 2012, a Águia Inox terá como lançamento nova máquina no mercado - moldadeira carrossel para queijo, este equipamento é resultado de vários estudos realizados pela equipe de engenharia e projetos da empresa, visando auto-
matizar e padronizar o processo de moldagem do queijo, podendo desta forma reduzir custos, agregar valor e aumentar a produtividade de nossos clientes. A Águia Inox levará também para o evento alguns equipamentos que já fazem grande sucesso no mercado como a queijomatic e a dreno-prensa automática.
Macalé Inovação para produção de queijos A empresa apresenta novas possibilidades para fabricação de queijos fundidos, novas opções de culturas para fabricação de queijos e fermentados, além de agentes antimicrobianos Na vanguarda do fornecimento de ingredientes para os laticínios de todo o Brasil e com as parcerias
certas, o Macalé desenvolve soluções tecnológicas seguras e eficazes, buscando sempre a satisfação de seus clientes. São novos ingredientes que proporcionam benefícios para as indústrias, do ponto de vista técnico e comercial.
Matrix Soluções em inovações de ingredientes Durante a Expomaq/Expolac 2012, a Matrix apresentará ingredientes e soluções inovadoras comercialmente viáveis para laticínios e estará com uma equipe técnica disponível para esclarecer eventuais dúvidas , principalmente, no auxílio para desenvolvimento de produtos. “Inovação é a base de nosso trabalho” é o slogan que a empresa adotou para definir sua forma de atuação.
A Matrix possui unidades localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco e conta estrutura oferecendo serviços de logística (armazenagem e distribuição) integrados a seus pólos em Barueri (SP) e Olinda (PE). Estrategicamente localizada, a empresa dispõe de facilidades e comodidades para seus clientes e parceiros. Com esse formato operacional, a Matrix mantém soluções ideais para necessidades específicas.
FMC BioPolymer Amplia portfólio com aquisição de empresa chilena A FMC Corporation adquiriu South Pole Biogroup Ltda. de Santiago, Chile. A Biogroup é um produtor de corantes naturais e ingredientes funcionais que atendem uma ampla gama de aplicações para os mercados de alimentos, nutrição, cuidados pessoais e farmacêutico. Os produtos de alta qualidade produzidos pela Biogroup, assim como o profundo conhecimento em corantes naturais, tem excelente sinergia com o portfólio da FMC Biopolymer, que já possui em suas linhas: Avicel®Celulose Microcrista-
lina, Carragena e Alginato, que agora se estende aos produtos da Biogroup. Agora, a empresa parte para trabalhar em novas texturas, estrutura, estabilidade e também na aparência de produtos de seus clientes, já que passou a contar com portfólio de ingredientes, incluindo corantes naturais. Assim seus clientes irão se beneficiar da mesma qualidade e suporte técnico das nossas linhas de: Avicel®Celulose Microcristalina, Carragena e Alginato, que agora se estende aos produtos da Biogroup.
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Empresas e Produtos
AKSO Mais qualidade em medições
Empresa dedicada a fornecer ao mercado soluções em instrumentos de medição e assessoria técnica. É com esse propósito que a Akso Produtos Eletrônicos trabalha. Fundada em 2003, na cidade de São Leopoldo (RS), a empresa conta com mais de 200 itens para medição de diversas grandezas para os mais variados segmentos dos mercados como o de laticínios, alimentício em geral, laboratórios, indústrias químicas, metalúrgicas, cosméticas e farmacêuticas. Segundo Tatiane Seibel, direto-
ra comercial da empresa, “há vários produtos comercializados pela Akso, que são utilizados na indústria de laticínios, como analisadores de leite, termômetros, medidores de pH e dataloggers. Eles são aplicados em diversas etapas do processo, garantindo a qualidade do produto desde o recebimento do leite, produção até o transporte para os pontos de venda”. Entre os produtos disponibilizados pela empresa estão: o Analisadores de Leite AKSO: Master Mini e Master Classic Complete, equipamento compacto e com excelente relação custo x benefício. Para os mais variados tipos de leite, realiza análises de gordura, extrato seco desengordurado, densidade, proteína, lactose, sólidos, água adicionada, ponto de congelamento e temperatura. Possui saída serial RS232, adaptador veicular de 12V para medições em campo e sistema de limpeza automatizado e o Master Classic Complete, uma versão mais completa, pois apresenta
todas as funcionalidades do Master Mini, mas se destaca por possuir impressora acoplada e realizar análise de pH e condutividade.
Multidraw Especializada em licenciamento ambiental, tratamento de água e de efluentes Há 20 anos, a Multidraw atua na prestação de serviços na área ambiental para indústrias de diversos segmentos, atendendo com qualidade, rapidez e eficiência às novas demandas do mercado. A MultilDraw conta com técnicos e engenheiros especializados em despoluição ambiental e desenvolve processos ambientais em mais de 600 grandes, médias e pequenas empresas.
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Com longa experiência na área e, principalmente, com inúmeros trabalhos implementados e consagrados, a empresa oferece solução para a regularização ambiental de empresas, com a máxima eficiência e menor custo do mercado em projetos de sistemas de tratamento de efluentes. Conta com equipamentos adequados e presta consultoria com engenheiros especializados. Entre os principais serviços da empresa estão: Projetos de Estações
de Tratamento de Efluentes Industriais e para Loteamentos; Licenciamento Ambiental; Gerenciamento de Construção de Estações de Tratamento; Tecnologia Ambiental; Engenharia Conceitual, básica e de detalhamento; Projetos industriais em CAD de equipamentos, dispositivos, lay-out e obras; Consultoria e Assessoria ambiental; Treinamento de operadores, nível médio e alta gerência; Monitoriamento de aterros classes I, II e III.
Hexus 10 anos adicionando soluções Em 2012, a Hexus comemora 10 anos de sucesso no desenvolvimento de soluções em ingredientes e tecnologia para a indústria de alimentos de todo o Brasil, tornando-se referência para os segmentos de produtos lácteos e de sorvetes. A empresa tem como missão oferecer produtos de excelente qualidade e desempenho. Para isso, investe permanentemente, apostando em
moderna infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento constantes, com acompanhamento das tendências de mercado, qualidade técnica e parcerias estratégicas. A Hexus acredita em sucesso ainda maior para os próximos 10 anos e agradece colaboradores, parceiros e clientes, que fazem parte da receita de sucesso da empresa.
Hiper Centrefugation Centro tecnológico especializado e nova representação A Hiper Centrifugation é um centro tecnológico especializado em reparos e reformas de centrífugas industriais das melhores marcas importadas, como Westfalia Separator, Alfa Laval, Kma Sudmo, entre outras. É composta por profissionais especializados, treinados e atualizados constantemente, operando com oficina equipada com modernas ferramentas e aparelhos de controle e aferição para atender as necessidades de nossos clientes. A empresa atende clientes de todo o Brasil e Mercosul. Além do segmen-
to de laticínios, atua em plantas de óleos vegetais e gorduras, biodiesel, fecularias, bebidas, óleos minerais, químicas, entre outros, oferecendo suporte técnico em manutenção, ministrando cursos e treinamentos, venda de peças, acessórios, compra e venda de equipamentos.
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Na Fispal Tecnologia 2012, aconteceu com sucesso, o anúncio oficial da Hiper Centrifugation representando a empresa Unit Separator na importação de equipamentos novos com preços competitivos.
Ashland/Germinal Conquista certificação ISO 22.OOO A primeira empresa do setor certificada com ISO 9001 antecipa-se mais uma vez e obtém a certificação ISO 22.000:2005. A Norma define requisitos para um sistema eficaz de gestão da segurança alimentar e tem como base o HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points). Para a Ashland/Germinal, oferecer soluções inovadoras dentro de elevados padrões de conformidade alimentar evidencia seu compromisso em investir continuamente em pesquisa e desenvolvimento, sobretudo convertendo esses investimentos em
benefícios diretos para seus clientes. Por meio dessas ações, a empresa garante segurança, padronização e rastreabilidade dos produtos adquiridos, além da documentação adequada para melhor planejamento e execução dos processos de seus clientes. A possibilidade de redução das inspeções de entrada, a prontidão em casos de emergência e o aumento da transparência na comunicação também são benefícios disponíveis ao cliente da Ashland/Germinal.
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tecnologia
Nova tecnologia para Minas Frescal Durante a Expomaq, o público poderá conhecer equipamento que traz mais garantia de segurança alimentar para um dos queijos mais populares no Brasil. falamos em escala industrial é importante impedir proliferação de bactérias. É comum ver nas geladeiras de supermercados brasileiros o produto com embalagem estufada. Quando conheci o novo equipamento desenvolvido pela Tecnal, percebi que era adequada às necessidades dos laticínios que produzem esse queijo fresco brasileiro”. O uso de automação diminui radicalmente a manipulação do produto, uma das maiores causas da contaminação dentro das indústrias. Por ser tratar de um sistema composto por vários tanques, o equipamento da Tecnal permite produção com alta eficiência, Nova tecnologia italiana chega baixo custo e grande capacidade de para o segmento de queijos frescos produção diária, além de padronizae se aplica na fabricação de um dos ção do produto e aumento de shelf life mais tradicionais queijos brasileiro, o Minas Frescal. O sistema de produção automatizado é fabricado pela empresa francesa Tecnal, e uma das mais importantes características do equipamento é a garantia de segurança alimentar, que representa um dos maiores problemas enfrentados pelos laticínios produtores do Frescal. O equipamento já é utilizado na fabricação de queijos tipos Camembert e Brie, na França, o Crescenza, na Itália e, na Espanha, tipo Burdo, que tem muita semelhança com o Minas Frescal brasileiro. O sistema possui várias bacias pequenas em linha de carrossel, permitindo repetitividade de processamento real do queijo. Normalmente, o prazo nos tanques e conta com automatiza- de validade do Frescal é 30 dias, mas ção eletrônica. Além de laticínios euro- é comum recolhimento do produto nos peus, na Argentina, a Williner já utiliza pontos de venda antes desse prazo por o equipamento similar, porém não é observação de seu estado de conservatotalmente automatizado. ção, indicado normalmente pelas emTito Pegorini, diretor da Food.com, balagens estufadas. técnico em laticínio, consultor na área Como o equipamento possui ciclo e representante da Tecnal, explica: “no continuo, permite aumentar a produBrasil, o Minas Frescal não utiliza fer- tividade e possibilita redução de funmento, que seria uma proteção bioló- cionários. Uma linha de produção de gica e em trabalhos de consultoria que 10 mil litros/dia requer cerca de quatro realizei em laticínios brasileiros fiquei funcionários, já no sistema tradicional impressionado com a vulnerabilidade são necessários cerca de 20 operadores. do produto. A origem do Frescal está O equipamento da Tecnal elimina tamna produção doméstica, mas quando bém a área de salmoura, pois o sal é
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aplicado no processo. O representante da Tecnal aponta ainda que há possibilidade de utilizar culturas associadas ao equipamento, quando necessário. O sistema pode ser utilizado na fabricação de queijos de alta umidade e oferece flexibilidade de aplicação. “Na Itália, onde a tradição de fabricação de queijos é milenar, já incorporamos modernas tecnologias que agregam valor, extraem o melhor do produto e evitam desperdício. O efeito tecnológico dos equipamentos não deve ser visto apenas do ponto de vista comercial, mas também pela qualidade e segurança alimentar gerada”, ressalta Pegorini. No Brasil, já há grandes empresas interessadas em instalar a inovação em suas indústrias e o equipamento estará exposto na Expomaq 2012, onde técnicos da Tecnal farão demonstração. Pegorini, que já conhece bem a realidade das indústrias de laticínios brasileiras, avalia: “o aumento da demanda no mercado de consumo no Brasil deve gerar também melhoria da qualidade e muitos fabricantes já estão atentos às novas necessidades. A busca por mais qualidade é, inclusive, uma questão cultural. Como nova potência mundial, o Brasil não pode aceitar qualidade de país subdesenvolvido. Venho muito ao país e vejo que, gradativamente, o desenvolvimento positivo nesse segmento”.
ANUNCIO PAGINA INTEIRA
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divulgação
ASHLAND-GERMINAL SEU FORNECEDOR DE SOLUÇÕES EM TEXTURA Lança Queijos processado “Análogos” fatiáveis em blocos na Expomaq 2012
Antonio Carlos Ferreira Marketing - Ashland-Germinal
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
no consumo institucional, entretanto, sido apenas de Requeijão Culinário, mas também de Queijos Tradicionais, principalmente Mussarela e Prato, além de Queijos Processados sabor Cheddar. Há pelo menos 4 anos, vários profissionais da indústria de queijos no Brasil comentam sobre o “Queijo Tipo Mexicano” embora poucos saibam o que realmente é este tipo de queijo. O interesse por esses queijos deve-se, principalmente, ao interesse em reduzir custos. A realidade no México, entretanto , é completamente diferente Usamos o termo “Análogo” por ser daquela do Brasil, pois a sua produção mais conhecido pela indústria de quei- de leite é insuficiente para suprir suas jos, embora o nome aparentemente necessidades e assim se tornaram recomendado pelo MAPA-DIPOA seja: um dos maiores importadores mun(alinhar à esquerda QUEIJO FUNDIDO diais de proteínas lácteas . O objetivo (Processado a base de Mussarela, Prato da indústria brasileira é conseguir etc., com Gordura Vegetal e Amido, desenvolver uma linha de queijos em Sabor Cheddar, Mussarela, Prato etc.) blocos fatiáveis de menor custo e com O mercado institucional tem sido, nos boa qualidadefuncional (fatiabilidade, últimos 5 anos, o maior responsável derretimento ou amolecimento , cor e pelo crescimento elevado no consumo sabor). As tentativas até então feitas de queijos no Brasil. Excelente exemfracassaram ou não resultaram em plo é o caso do Requeijão Culinário na produtos com vantagens econômicas sua forma Tradicional ou com Adição em termo de redução de custos. Estes de Amidos e/ou Gordura Vegetal, cujo insucessos deveram–se a inexistência crescimento tem sido muito maior que de ingredientes apropriados, falta de o do Requeijão Cremoso. O aumento
uma tecnologia específica e até inexistência de um equipamento adequado. A Ashland/Germinal iniciou este projeto há 3 anos e depois de várias tentativas que não resultaram em produtos que atendessem às exigências do mercado em funcionalidade, qualidade e preço chegamos a um produto, que em testes de aplicação, tiveram excelente desempenho e aceitação quando comparados aos queijos tradicionais. Nosso processo utiliza um equipamen-
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to, denominado , de roscas sem fim que permitem também a moagem inicial da massa de queijo e sua fusão resultando em Blocos Fatiáveis nos sabores Cheddar, Mussarela e Prato com excelente aplicação em sanduiches e pizzas .
COMPOSIÇÃO MÉDIA DE QUEIJO “ANÁLOGO” SABOR MUSSARELA • Umidade – 47,00% • Gordura – 25,00% • SOLIDOS TOTAIS – 53,00 % • SNG – 28,00% • GES – 47,17% • pH – 5,60 • Sal – 1,00% Convidamos a todos os participantes da Expomaq a visitarem nosso stand , degustarem os produtos aplicados e obterem as informações sobre custos com nossos técnicos e executivos de vendas. GERMINAL AGORA É ASHLAND
PERFIL
Padroniza
Cresce e desenvolve tecnologia de ponta Com forte atuação no setor de lácteos, a empresa aprimorou seus equipamentos e serviços e aumentou sua participação como fornecedor das indústrias a italiana Reda, conceituada mundialmente na área de separadoras centrífugas automáticas auto-limpantes ( padronizadoras, desnatadeiras, e clarificadoras), bactofugas, esterilizadores UHT, evaporadores, concentradores para leite, suco, vinhos e outras bebidas. Sempre buscando aprimorar seus equipamentos, em 2003, a Padroniza constatou a crescente demanda por trocadores de calor, e seus diretores buscaram, na Europa, equipamentos e fornecedores para viaEmpresa nacional, fundada em bilizar a importação de placas de troca 1995, a Padroniza surgiu da iniciativa térmica para atender o mercado brados empresários Milton Francisco dos Santos e Valdecir Donizete Murgia, que sileiro e da América do Sul. Com mais qualidade , certificações de normas já tinham larga experiência no setor técnicas e alto grau de transferência de equipamentos. Com atuação em térmica para industrialização dos vários segmentos, como o de lácteos, equipamentos no Brasil, naquele ano, sucos de frutas, vinho, cerveja, chá e ovos, nos últimos cinco anos, a empre- a empresa alterou sua razão social, passando a ser Padroniza Indústria sa teve crescimento significativo no Brasileira de Pasteurizadores Ltda. setor lácteo, chegando a dobrar suas Para atender seus clientes e levar vendas nesse período. soluções adequadas a cada necessiA Padroniza disponibiliza ao merdade, a empresa conta com equipe de cado industrial trocadores de calor a técnicos especializados, materiais de placas, pasteurizadores, resfriadores, qualidade e maquinário de última geregeneradores e aquecedores comração. Oferece projeto de implantação postos por placas italianas de alta qualidade e com espessura de 0,6 mm. de seus produtos, atuando até o pós-venda. Incorporou também diferenFabrica ainda todos os acessórios uticiais nos seus serviços de manutenção lizados no sistema de pasteurização, preventiva, assistência técnica e reforcomo bombas centrífugas sanitárias, ma de equipamentos, realizando essas filtros de linha, válvulas pneumáticas operações nas indústrias, tanto em de desvio de fluxo, válvulas microseparadoras centrífugas automáticas e métricas, geradores de água quente, painéis de comando e controle gráfico convencionais, como em pasteurizadores de qualquer marca, tipo e vazão. para pasteurização, painéis elétricos, “Nosso maior desafio foi vencer de automação, entre outros. certos obstáculos, como a concorA empresa representa no Brasil,
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rência de preços, oferecendo nossos produtos e serviços de alta qualidade. Sempre procuramos aliar qualidade e valores”, afirma o sócio-proprietário da empresa, Milton Francisco dos Santos. Mesmo diante dos obstáculos, a empresa vem conquistando o mercado e Santos complementa: “em razão de nosso crescimento e com o desenvolvimento do país nos últimos anos, estamos construindo nossa sede no Distrito Industrial em Bauru. Inicialmente serão construídos 2.500 m2, em área de 5.800 m2”. A economia brasileira só trouxe benefícios para a Padroniza, segundo Santos,ressalta não sentir efeitos negativos da crise internacional, embora haja entraves na questão de importação de produtos, devido à instabilidade do Euro. Atualmente, a empresa optou por fortalecer, primeiramente, o mercado interno, mas já tem projetos para iniciar exportações para diversos países. Na Expomaq 2012, a Padroniza chega com novidade, trará um pasteurizador a placas totalmente automático, alinhado com as atuais tendências das indústrias.
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PERFIL
Pisos industriais
Mais tecnologia e menor custo de implantação Incorporando novos parâmetros de formato e tecnologia que oferece maior durabilidade nas indústrias, a NBK chega ao Brasil para atender a área industrial.
utilização de produtos de limpeza e desengordurantes, que atacam pisos sem resistência química, as placas NBK são ideais por sua alta resistência a ataques químicos. Um dos pontos fortes do piso cerâmico NBK é o atendimento às exigências estabelecidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Segundo Renato A segurança alimentar em indúsSalvatti – gerente nacional de vendas trias de alimentos requer atenção da NBK, “as indústrias alimentícias a todos os elementos que cercam no Brasil tinham poucas opções para as linhas de produção e áreas onde pavimentação e muitas delas exigindo circulam matéria-prima e produtos. Nesse quadro, os pisos desempenham excesso de manutenção. A mudanfunção fundamental e a legislação exi- ça desta cultura é o fator de maior dificuldade encontrada por nós. Hoje, é gem características específicas. Para atender esse mercado, o Grupo Hunter muito comum a exigência de melhorias industriais nos pisos por órgãos Douglas, da Holanda, por meio de sua fiscalizadores e de compradores marca NBK trouxe para o Brasil, os internacionais, o que contribuiu para pisos cerâmicos de alta performance consolidar a implantação da linha da coleção KerArt. O material é ideal para uso em laticínios, cozinhas indus- de pisos NBK KerArt Life por oferecer qualidade, conceito de resistência e triais, hospitais, entre outros locais baixa manutenção”. que demandam cuidados especiais As dimensões dos pisos para com sanitização e higienização. indústrias também agregam valor A nova coleção NBK conta alguns diferenciais para uso em indústrias de ao produto. Com formato maior, são alimentos, como menor nível de absor- disponibilizados no tamanho 30 x 30 cm, proporciona ganho de produtivição d´água do mercado, longa durabilidade, alta resistência e performance, dade no assentamento e baixo custo, baixa manutenção sem a necessidade utilizando até 70% menos no consumo de rejunte. “O mercado tem como rede reaplicar camadas protetoras de ferência plaquetas pequenas, que não impermeabilizante e são antiderrapantes. Como em indústria de alimen- apresentam resultados satisfatórios tos, há necessidade de várias lavagens em relação a prazos de instalação e alto consumo de rejunte. Este formato durante os turnos de trabalho com a
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é uma evolução tecnológica para pisos extrudados no mercado brasileiro, complementa Salvatti.” Com a mudança de conceitos no mercado industrial, atualmente exigindo melhores condições e também a preocupação em reduzir o custo de manutenção, a melhoria na qualidade da pavimentação, com pisos específicos, é considerada investimento certo em curto prazo. Salvatti ainda destaca: além disso, há ganhos na produtividade por não haver necessidade de parar a linha de produção para manutenções e acidentes de trabalho com pisos inadequados. A empresa possui também a linha KerArt Design, voltada para diversos ambientes e não, exclusivamente, para aqueles de serviços. Esta linha apresenta características de decoração e está disponível em cinco opções de cores: pergamon, cinza claro, ouro, bronze e vermelho. A NBK é uma das empresas do Grupo Hunter Douglas, líder mundial em decoração de janelas e um dos principais fabricantes mundiais de produtos arquitetônicos - possui marcas líderes em seu segmento: Luxaflex, 3form, NBK e diversos produtos para forros, brises, revestimentos e fachadas. A divisão NBK investe no mercado de pisos cerâmicos de alta performance e fachadas ventiladas em terracota natural. A matriz da Hunter Douglas está localizada na cidade de Rotterdam, na Holanda. Atualmente, o grupo é composto por 168 empresas com 68 fábricas e 100 montadoras em mais de 100 países.
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PALESTRAS
“Programação Científica”
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Palestras
Qualidade e competitividade em foco O 29º Congresso Nacional de Laticínios será realizado no Instituto de Laticínios Cândido Tostes, nos dias 16 e 19 de julho. É tradição do evento, a discussão de temas relacionados à ciência, tecnologia e nutrição na área de leite e produtos lácteos, além da dinâmica do ambiente econômico, tecnológico e diversos aspectos do mercado do setor. Neste ano, o tema central do congresso será “Qualidade e competitividade: desafios para o fortalecimento da cadeia produtiva de lácteos e inserção internacional”. Durante o evento, o público inscrito participará de palestras e minicursos sobre processamento e fabricação de produtos lácteos com profissionais especializados de empresas e entidades do setor. Nesta edição, reunimos uma prévia do que será abordado nas palestras científicas. Resumo das Palestras Efeito da nisina no desenvolvimento de Staphylococcus aureus em queijos Minas artesanais da Canastra e de Araxá
da, além da presença de mastite no rebanho. Foram realizadas pesquisas financiadas pela FAPEMIG nas regiões da Serra da Canastra e de Araxá, frutos de duas teses de doutorado Vanessa Aglaê Martins Teodoro das pesquisadoras Vanessa Aglaê Pesquisadora/Professora Instituto de Martins Teodoro e Denise Sobral do Laticínios Cândido Tostes - EPAMIG Instituto de Laticínios Cândido TosA palestra abordará o efeito da tes/EPAMIG. A nisina mostrou-se efinisina sobre a multiplicação de Stacaz contra S. aureus nesses queijos, phylococcus aureus, bactérias láticas, que apresentaram contagens inferiomesófilos aeróbios, coliformes e res às dos queijos do grupo controle Escherichia coli em queijos Minas (sem nisina). Não foi verificada reartesanais das regiões da Canastra dução significativa nas contagens de e de Araxá. A nisina é uma bacteriobactérias láticas dos queijos. Embora cina produzida por Lactococcus lactis a legislação ainda não permita sua subsp lactis, que atua contra bactérias adição em queijos artesanais, este Gram positivas, utilizada em alimen- antimicrobiano poderia auxiliar no tos em mais de 50 países. No Brasil, controle desses micro-organismos, pode ser empregada em queijos e aliado às boas práticas de ordenha e requeijões na dose de 12,5 mg.kg-1 de fabricação. de produto final. O S. aureus é um dos principais patógenos presentes em Influência da alimentação animal produtos lácteos, problema comum na qualidade da gordura láctea em queijos Minas artesanal devido à Marco Antônio Sundfeld da Gama manipulação excessiva e inadequaPesquisador da Embrapa Gado de Leite
A importância dos alimentos na saúde humana já era reconhecida há mais de 2.500 anos atrás, quando Hipócrates, o Pai da Medicina, declarou: ‘Deixe que o alimento seja o seu remédio e que o remédio seja o seu alimento’. Mais recentemente, o termo ‘Alimentos Funcionais’ tem sido usado para descrever os alimentos capazes de promover benefícios à saúde, que vão além das suas funções nutricionais básicas. A gordura do leite de ruminantes é uma matriz complexa composta por mais de 400 tipos de ácidos graxos, consequência de um processo digestivo único que caracteriza estes animais. Alguns destes ácidos graxos são reconhecidos pela comunidade científica como capazes de promover efeitos benéficos à saúde humana quando ingeridos regularmente em quantidades apropriadas. O mais conhecido é o ácido oleico (C18:1 cis-9), segundo mais abundante na gordura do leite (20-25% dos ácidos graxos totais),
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Palestras
Qualidade e competitividade em foco
cujos benefícios à saúde cardiovascular têm sido demonstrados de forma consistente em diversos estudos. Outros ácidos graxos, embora presentes em pequena concentração na gordura do leite, têm também chamado atenção da comunidade científica. O exemplo mais notável é o do ácido rumênico (ou CLA cis-9, trans-11), um composto produzido pelas bactérias presentes no rúmen de vacas e outros ruminantes, cujas propriedades anticarninogênicas foram descobertas acidentalmente há mais de 20 anos atrás. De grande relevância prática, os teores de ácido oleico e, principalmente, do ácido rumênico, podem ser significativamente aumentados na gordura do leite por meio da manipulação da dieta dos animais. Algumas estratégias nutricionais resultam ainda em redução simultânea da concentração de ácidos graxos saturados, o que pode contribuir adicionalmente para reverter a imagem negativa dos produtos lácteos full fat perante o consumidor. Tais alterações na composição da gordura do leite podem ainda modificar suas propriedades físico-químicas, notadamente o ponto de fusão e a estabilidade oxidativa. Aproveitamento do soro de queijo de coalho na elaboração de bebidas lácteas fermentada e não fermentada
Junio Cesar J. de Paula - EPAMIG / ILCTMaximiliano Soares Pinto- Professor da UFMG Felipe Alves de Almeida -Bolsista BIC-FAPEMIG
No Brasil, bebida láctea é definida como produto lácteo resultante da mistura do leite e de soro de leite. Por serem economicamente viáveis, as bebidas lácteas são consideradas como alternativas para o aproveitamento do soro de queijos. O objetivo deste trabalho foi elaborar, em escala industrial e avaliar qualidade e estabilidade de duas bebidas lácteas, sendo uma fermentada e outra pasteurizada, semelhante ao leite pasteurizado, ambas desenvolvidas à base de soro de leite proveniente da fabricação de queijo de Coalho. Foram realizadas análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais dos produtos, durante
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28 dias de estocagem, para a bebida fermentada e, durante 13 dias, de estocagem para a bebida pasteurizada, ambas mantidas a temperatura de 5ºC ± 1ºC. Os resultados mostraram que as bebidas desenvolvidas enquadram-se nas denominações “Bebida Láctea Fermentada” e “Bebida Láctea Pasteurizada”, definidas pelo Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Bebida Láctea. Para a bebida fermentada, a composição físico-química encontra-se de acordo com a legislação, que estabelece o teor mínimo de proteína de 1,7% m/m. Porém, para obtenção do teor de gordura preconizado, mínimo de 2,0% m/m, deve-se utilizar leite integral ou padronizar a mistura antes da fabricação. Os resultados também indicam que o produto fermentado possui estabilidade microbiológica e pode ser armazenado por pelo menos 28 dias sob refrigeração a 5°C. A bebida fermentada obteve boa aceitabilidade sensorial, ficando entre os termos hedônicos “Gostei Moderadamente” e “Gostei Muito” durante todo o período avaliado. No caso da bebida pasteurizada, a composição físico-química também se apresentou de acordo com a legislação, que estabelece o teor mínimo de proteína de 1,7% m/m e o teor mínimo de gordura de 2,0% m/m. Os resultados também indicam que o produto possui estabilidade microbiológica e pode ser armazenado por até 13 dias sob refrigeração a 5°C ± 1ºC. No teste sensorial de comparação pareada foi possível concluir que não existe preferência significativa entre a bebida desenvolvida e o leite pasteurizado encontrado no mercado. Sendo assim, as bebidas lácteas podem ser uma forma potencial para a utilização do soro proveniente da fabricação de queijo de Coalho, tendo em vista sua facilidade de fabricação, valor nutricional e principalmente o seu custo reduzido. Agradecimento: Os autores agradecem ao CNPq, pelo suporte financeiro concedido ao projeto e à FAPEMIG pela bolsa BIC.
Palestras
Qualidade e competitividade em foco
Sorvete – Qualidade e Nutrição
Eduardo Weisberg *Presidente da Abis (Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes)
Durante a palestra, será abordada a situação do atual mercado de sorvetes no Brasil, número de fabricantes, empregos gerados, faturamento e o baixo consumo, consequência da condição cultural do país. Será exposta ainda a missão da Abis, que se propõe a unificar a marca “sorvete” e desenvolver o mercado para que cresça e atinja patamares condizentes com seu potencial de consumo e com responsabilidade socioambiental. Na exposição, serão expostas as ações da Abis para promover mudança cultural e formas de expandir o mercado nacional, além da abordagem da legislação para o setor. Serão citadas ainda as parcerias da Abis com entidades de Minas Gerais, projetos e objetivos. Haverá abordagem também sobre os selos de certificação de sorvete. Competitividade do agronegócio do leite brasileiro Kennya Beatriz Siqueira Embrapa Gado de Leite
O Brasil é tradicionalmente um grande produtor de leite, e depois de mais de uma década de adaptação ao fim do tabelamento, à abertura comercial e a políticas econômicas, o setor lácteo brasileiro está prosperando. Apesar da grande heterogeneidade de produtores e sistemas produtivos, a produção de leite do País tem crescido a taxas superiores a do crescimento
mundial e o país tem se mantido entre os maiores produtores de leite do mundo. Do lado da demanda, o cenário é favorável. A demanda doméstica por lácteos está em expansão, assim como a demanda mundial, impulsionada principalmente por Índia e China. No entanto, a crise na zona do euro pode afetar tanto a demanda mundial quanto a doméstica. Com isso, o mercado internacional ainda é uma incógnita para o Brasil. O cenário anterior à crise era de crescimento de exportações e redução contínua das importações, gerando saldos cada vez maiores para o segmento lácteo. A expectativa era de que o Brasil se tornaria um dos grandes fornecedores de leite em pó para o mundo. No entanto, a crise afetou a taxa de câmbio, desestimulando as exportações. Gestão da Inovação e Produtividade na Indústria de Lácteos Gestão da inovação e produtividade na indústria de lácteos Mário Lino, Gerente P&D-Polenghi
Serão apresentadas durante a palestra, as etapas e atividades do processo de gestão da inovação e produtividade, garantindo que tudo seja feito certo pela primeira vez, critérios de decisão para avançar projetos e para disponibilização de recursos. Serão apontados também os papéis e responsabilidades do time do projeto (líder e equipe), além dos aspectos comportamentais necessários da equipe para o sucesso dos lançamentos e dos projetos de redução de custos.
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EXPOSITORES
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AEB BIOQUÍMICA LATINO AMERICANA
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BKG ADICON
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AGUIA INOX
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BELLINOX
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BIASINOX
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BIOMERIEUX
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CAP LAB
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CARGILL AGRÍCOLA S.A.
(11) 5099-3311
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CARPLAST
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CASA FORTE
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C.D.C. Equipamentos Industriais
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CHR. HANSEN
(19) 3881-8300
br_chr-hansen@chr-hansen.com
CLYREP ROTULOS E ETIQUETAS
(32) 2104-9999
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COALHOBRAS
(11) 4187 3470
wilson@coalhobras.com.br
COMAT CORN PRODCUTS BRASIL
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info@comatonlien.com (11) 5070-7835 / 0300 7895800
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Consulado Geral da Argentina
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DANICA
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DANISCO BRASIL
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DATA FORTE
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DCA DISTRIBUIDORA
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DELGO
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DOCE AROMA
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DOREMUS
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ENTELBRA
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ETIAM.
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ESPAQFE INGENIERĂ?A
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ETIAM ETIQUETADORA AMARAL LTDA.
(37) 3229-7100
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EXPOSITORES
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FIBRAV
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