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DISSONNETTO DO RELATORIO INCOMPLETO [1414]

Emquanto o guerrilheiro é torturado por forças governistas, um agente lhe diz com ironia: “Tem transado a sua companheira com a gente...”

Mais tarde, ja na cella, um novo dado lhe passa o carcereiro, mordazmente: “Ninguem meu pau tão bem tinha chupado!”, garante-lhe, sorrindo, frente a frente.

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“Será que você chupa que nem ella? Será que você tem amor à vida?”

E opprime, opprime, até que o gajo fella, em troca de algum somno e de comida. O facto vem descripto com detalhe e disso o delator jamais se olvida, embora, em certos ponctos, alguem falhe: ommitte-se que a bota foi lambida.

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