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ODE AO DEDO DURO (1/2) [8173]

(1)

Relatam nossos proprios torturados detalhes do papel que desempenha o typico cagueta no odioso regime militar. Em livro, o preso nos conta que informante, no paiz, jamais faltava: algum discreto moço podia ser quem ia, ao “entregar” suspeitos, convidado ser por um agente do DOI-CODI a, si quizesse, sessões presenciar. Um delles deu resposta a tal pergunta nestes termos:

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-- Ahi, quer assistir? Quer ver um show legal de pau de arara? Foi você que o caso dedurou. Quer assistir?

-- Uau, si quero! Posso mesmo? Uau!

(2)

Narrou o preso: Foram muito usados os methodos banaes nessa ferrenha usina de tortura. Tinha gozo maior que o dos carrascos um obeso baixote, delator dum infeliz vizinho communista. Num pau grosso ficou dependurado, com um par de fios connectados ao bumbum, ao sacco, ao penis, para rezar prece, o tal de “subversivo”. Se fodeu bonito, como achou, si nós soffrermos a curra, tal gordinho, a quem eu sou egual ao torturado, que mal vê o pé que em suas fuças insistir irá, pisando como num degrau.

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