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ODE AO BOOTLICKING [8187]
from NOBEL DA PAZ
Na cara das mulheres ou dum macho, a bota rebaixando vae, a cada pisão, a condição duma coitada na cella, alli detida sem relaxo. No carcere argentino, por debaixo da sola de borracha, se degrada a lingua da detenta, até que invada a sua bocca a rolla que lhe encaixo.
Suppuz-me carcereiro, mas não acho prazer algum na rolla a ser chupada por victimas daquella quartelada sangrenta, ainda quando rende excracho. Mais quero no logar dalgum muchacho estar, na phantasia desvairada, lambendo toda a bota empoeirada do guarda que me faça de capacho. Tirado sou da cella. Ja me aggacho e engattinhando chego, onde me brada que lamba, àquelle typo de folgada risada, em cuja sola a lingua racho.
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Regimes militares são o tacho raspado bem a fundo na surrada leitura fetichista, mas ja nada impede que retorne o mau despacho.