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AO RÉS, AOS PÉS [6241]
from NOBEL DA PAZ
Te quero descrever, Glaucão, a scena que vi numa veraz photographia. Foi n’Africa do Sul, quando valia o rigido regime em sua pena. Do preso o queixo roça na terrena poeira. Até o pescoço la se enfia o corpo. Na cabeça, à luz do dia, o forte sol luz batte nada amena. Dois jovens guardas pisam na cabeça, que está das sujas botas ao alcance. Teem elles, quanto queiram, boa chance de tudo fazer nella que envilesça. Pisar, chutar, mijar, mandar a advessa e secca lingua achar que rolle e danse na sola das botinas. De relance, notar pude. Suppuz que o pau lhes cresça...
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