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CAPITULO VIII - O SALDO POSITIVO 35/36
CAPITULO VIII O SALDO POSITIVO
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Appós dalli sahirmos, diz Raymundo que nunca tinha visto alguem, na vida, tão sordido e pathetico. Duvida que exsista outro peor em todo o mundo. Então, philosophando, algo profundo consigo concluir: a mais soffrida das victimas do azar tem sorte e lida com rosas, comparada ao cego immundo. O cego se consola com espinhos, transforma em sonho erotico a torpeza, emquanto escuta risos excarninhos. Raymundo nem responde. Com certeza concorda, comparando os finos vinhos que bebe ao que um ceguinho bebe... à mesa.
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Disposto a procurar por companheira mais docil e submissa, se dedica Raymundo, agora, à esphera vasta e rica do espaço cybernetico, outra feira. Nas redes sociaes, elle se exgueira por multiplos perfis. Identifica, assim, a serva certa, sem a zica de um "não" dar-lhe a mulher que elle mais queira. A dona do perfil se diz perfeita escrava, ou odalisca, ou mesmo gueixa. Raymundo, enthusiasmado, logo a acceita. Diz ella: {A boa serva não se queixa de nada, cumpre as ordens, não rejeita tarefas e açoitar, até, se deixa...}