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CAPITULO XI - O RASTEIRO COMPANHEIRO 55/56
CAPITULO XI O RASTEIRO COMPANHEIRO
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Com jeito, vou tocando em delicado assumpto: o amor da Zuza, ao qual, no fundo, talvez egual não tenha neste mundo o nosso trapalhão, que está excaldado. Mas elle não dá chance! Eu desaggrado seu ego si a menciono! É tão profundo seu trauma do accidente, que Raymundo se nega a rever Zuza do seu lado! O trauma do sequestro tambem é difficil de passar, mas elle vae levando: hoje passeia à noite, até! Ja que elle não tem filhos, não foi pae, lhe arranjo um basset hound, e do seu pé não larga o salsichão, com elle sae.
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Se chama o basset Chicho, mas Chichorro da Gamma o pedigree, certificado na ficha, lhe registra. Do seu lado a patta não arreda esse cachorro. Raymundo bem se sente, diz: "Eu corro menor risco si saio accompanhado do bicho, não concordas?" Eu me aggrado com isso, mas de amor por cães não morro. Prefiro, mesmo, é gente! Esse basset está ganhando cada vez mais mimo, mais beijo do Raymundo! Qual o que! Ciumes eu não tenho! Não me animo, porem, a provocal-o: o cão me vê e rosna! Eu, hem? Nem delle me approximo!