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CAPITULO XVIII - O MODISMO NO ABYSMO 111/112

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CAPITULO XVIII O MODISMO NO ABYSMO

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As modas passam rapido! Ninguem mais pede, de repente, a locação dum lugubre e maccabro casarão. Raymundo as encommendas ja não tem. Turisticos ropteiros pelo Alem perderam toda a graça. A moda, então, em vez da velha e tetrica mansão, no bairro é passear, de carro ou trem. Na duvida está Candido si faz terror, pornochanchada ou faroeste: tambem do prejuizo corre attraz. Raymundo desespera-se: "Me deste adjuda, amigo, e agora o azar nos traz de volta as velhas dividas! Que peste!"

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"Uivante Vento" é pagina virada, assim como "Formaggica". Raymundo em dividas mergulha e eu só redundo si insisto que taes firmas dão em nada. Depois de cara e grossa papellada na phase burocratica, este mundo está de novo livre, num segundo ou seculo, da ephemera empreitada. Ficamos mattutando: que será que o povo necessita e que ninguem ainda fez por elle? Quem dirá? Raymundo me questiona: "Tu tambem podias trabalhar! Grana não dá em arvores, não chove em nós, do Alem!"

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