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CAPITULO XXIV - A PATOTA PATETA 131/136

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SYNOPSE

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CAPITULO XXIV A PATOTA PATETA

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Um delles é o Bollacha, outro o Rosquinha. Tambem tem o Biscoito e o Piccolé. Que raio de buraco isto aqui é? Paresce uma padoca! Que gracinha! Quebrou-se, assim, o gelo. Tenho a minha presença garantida. Conto até do cego, até da Monika, da fé satanica, poetica, excarninha. Lhes fallo, então, do Piva, até do Abbade e deste, ainda vivo, o que interessa aos manos são seus dollares, a edade. Pretendem sequestral-o, investem nessa jogada. Quando a casa delle invade a gangue, eu estou juncto, doido à bessa.

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Passei a consumir maconha e pó, alem do que se bebe ou que se injecta. Agora a minha merda está completa, dependo dos amigos si estou só. Raymundo nem paresce sentir dó da minha situação. Vive na abjecta roptina do azarado, só vegeta, nem liga si frequento outro mocó. Na casa de Adherbal, aquelle bardo que tem o sobrenome de Araujo e epitheto de Abbade, eu durmo e agguardo. Biscoito é o carcereiro. Eu nem me sujo, pensei, si addormescer. Caso o bastardo exspire, nem mactei o dicto cujo.

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O Abbade muito fracco está, nem pode soffrer forte emoção. Do coração padesce e, emquanto os manos sacar vão dinheiro nalgum caixa, o Bisca o fode. Um corpo nu, empalado, quem accode? Alguem soccorre um velho septentão pellado e admordaçado? E si um bastão no cu lhe entrar, ha alguem que se incommode? O velho ficou pallido. Está morto. Achamos toda a grana que escondia em casa e desfructamos do comforto. Dormi na sua cama, na bacia mijei, de porcellana, no seu torto nariz metti a botina... Uau, que orgia!

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Refeito agora estou. Nem accredito que estive desse crime em plena scena! Em breve a imprensa hypocrita condemna o estylo em que viveu esse "maldicto". Cercado de meninos, foi convicto discipulo do Piva em alma hellena. Sei la si tinha ponte de saphena ou era transplantado! O facto evito. Detido foi alguem! Que sahir tenho daqui, sinão Raymundo tambem dansa! A trouxa arrhumo. Em matto, até, me embrenho! Vannessa me accompanha, mas poupança não temos, ja gastei... Estou rouquenho, tossindo, e o rhoncho eguala-me ao da pança.

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De novo, o pesadello! Desta feita eu sonho com o Abbade: elle incrimina a gente com os olhos! Sua signa está traçada, e a tudo se subjeita. Bollacha é o mais cruel: elle approveita a sunga em que mijou e enche de urina a bocca admordaçada do sovina poeta! A gente, rindo, se deleita! A bolla de cueca, que lhe encharca a lingua, um grito abbafa, quando o grosso bastão, que o penetrou, seu recto abbarca! O Abbade, estertorando, me olha: {Moço, não faça isso commigo!} Dum monarcha é o sceptro que se enterra em fundo fosso!

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O rei da fescennina trova está morrendo com seu sceptro pelo cu mettido! Eu me appavoro! Em urubu transforma-se e me attacca! À merda va! Me bicca, arranca um naco, o carcará maldicto! E bem na rolla, que estou nu perante o rapinante! Meu tabu attinge elle sem dó, biccadas dá! Accordo, e está Vannessa a me chupar a rolla, de proposito! E ella morde meu flaccido prepucio! Vou gritar! Vannessa conseguiu: quer que eu accorde, que coma alguma coisa... O maxillar da puta não fará com que eu engorde!

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