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NOVEMBRO DE 2016 Publicação mensal da EDITORA CONDOMÍNIOS DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649 DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Bianca Marchione DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabiano Rios DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros PUBLICIDADE 19 3445.5125 revistacondominiosnet@gmail.com TIRAGEM 5.000 exemplares PERIODICIDADE Mensal CIRCULAÇÃO Condomínios cadastrados de Limeira PONTO DE VENDA Revista Condomínios Rua Tenente Belizário, 763 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125 Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.
Editorial Bruna Marquezine está de volta às telas, mas dessa vez no papel de uma mulher extremamente sedutora e sensual. E como será que ela está encarando essa transição de “mocinha” para “mulher fatal”? Na reportagem que preparamos para esta edição, você vai saber a resposta para essa pergunda e ainda descobrir algumas curiosidades de bastidores, como o fato de a atriz ter dispensado dublês de corpo para interpretar cenas mais calientes ao lado do ator Daniel Oliveira. Vale a pena conferir! A edição deste mês traz também dicas importantes para quem sofre de enxaqueca, as últimas novidades sobre os carros elétricos, as novas estratégias das empresas para atrair candidatos da Geração Y, os atrativos naturais de Florianópolis, as características dos futuros profissionais, as novidades da telinha, os erros mais comuns na hora de reformar a casa, dicas de beleza e muito mais... Esta é mais uma edição imperdível para todos aqueles que apreciam uma boa leitura! Sejam bem-vindos e até a próxima!!!
Alessandro Rios
revistacondominiosnet@gmail.com
Leia a Revista Condomínios pela internet: www.editoracondominios.com.br
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Kelly Rios
revistacondominiosnet@gmail.com
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ÍNDICE
30 EMPREGO Pesquisa revela que o medo de errar serve de bloqueio à inovação
34 TURISMO Conheça alguns dos atrativos turísticos de Florianópolis
COLABORADORES 20 Enrico Ferrari Ceneviz 21 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho 28 Dr. Luiz Antonio César Assunção 36 Érica Bigon
38 BEM-ESTAR Os caminhos para identificar as causas da enxaqueca
40 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira 48 Andréa C. Bombonati Lopes 50 Eliane Dibbern
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54 Dra. Patrícia Milaré Lonardoni
Os cuidados na hora de modelar os cachos
62 Ana Cristina Lobo Macedo de Almeida Bucci 68 Fabiana Massaro
56 TELEVISÃO Ellen Rocche comemora sucesso de sua personagem cômica em “Haja Coração”
76 Valter Garcia Júnior 74 Alessandro Rios 84 Émerson Camargo
82 CARROS Cresce o número de recalls no Brasil; entenda os motivos
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Bruna Marquezine - Atriz da Rede Globo Foto: Isabel Almeida/CZN 14
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TELEVISÃO Texto: Geraldo Bessa/TV Press | Foto: Isabel Almeida/CZN
Rédeas da vida À frente do realityX-Factor, da Band, Fernanda Paes Leme se diverte e investe em sua porção apresentadora Mudanças são sempre bem-vindas para Fernanda Paes Leme. Aos 33 anos e feliz com as oportunidades como atriz e repórter nas mais diversas produções da Globo, ela poderia se contentar com os convites que surgiam na emissora e que justificavam seu contrato. No entanto, a vontade de ter mais autonomia e, principalmente, de investir na carreira de apresentadora falou mais alto. Atualmente, Fernanda está bem satisfeita à frente da versão nacional do “X-Factor”, da Band. “Bons projetos surgem em qualquer lugar. Hoje estou na Band, amanhã não sei. A certeza que tenho é de estar aprendendo e dando a cara para bater. É um momento muito importante e que redefine as prioridades da minha carreira”, garante. O convite da direção da nova emissora surgiu de forma surpreendente e no momento certo. Depois da experiência nos bastidores da temporada de 2014 do “reality” musical “Superstar”, Fernanda demonstrou para os diretores da Globo sua vontade de dar um tempo na atuação e enveredar por outros caminhos. “A experiência foi maravilhosa. Fiquei muito à vontade no contato direto com o público e com as bandas participantes”, lembra. No entanto, além de não ter sido escalada para a temporada seguinte do programa, ela acabou recebendo um convite para um dos papéis principais da temporada 2015 de “Malhação”. Envolvida em projetos de teledramaturgia na tevê paga, teve de recusar. Sem nada previsto na Globo e com seu contrato chegando ao fim, Fernanda viu no chamado da Band a oportunidade que estava esperando. “Acho que minha desenvoltura no ‘Superstar’ foi levada em consideração na hora de me chamarem para o ‘X-Factor’”, acredita. Mesmo fã das versões americanas e inglesas da produção e devidamente ambientada com a equipe e os jurados do “talent show”, ela decidiu fazer o “dever de casa” direitinho. “As estrelas de um programa como esse são os participantes. É preciso valorizar as pessoas que estão lá mostrando suas vozes. Estudei como essa interação entre apresentador, técnicos e cantores poderia funcionar sem 16
“É um momento que redefine as prioridades da minha carreira”
atritos”, garante. Na prática, o que valeu mesmo foi o início das gravações, onde Fernanda, enfim, se aproximou dos concorrentes e tentou entender suas angústias e aspirações. “São filas enormes, talentos diferentes, muita pressão em ter um bom resultado. Aí foi fácil encontrar histórias de destaques. Aprendo muito com todas as pessoas que encontro”, analisa. Paulistana radicada no Rio de Janeiro, Fernanda tem a tevê como sua formação. Filha do narrador esportivo Álvaro Leme e da maquiadora Maria Miranda, sempre esteve próxima dos bastidores televisivos. A estreia no vídeo, como a mimada Patty do seriado “Sandy & Junior”, onde ficou de 1998 a 2002, é até hoje um de seus trabalhos mais lembrados. Mas, ao longo dos 18 anos em que esteve na Globo, Fernanda fez questão de buscar papéis que lhe trouxessem estofo e consequente maturidade artística. A linha romântica e o flerte com o humor deram o tom de suas participações em produções como “Da Cor do Pecado”, “América”, “Desejo Proibido” e “Insensato Coração”. “Amo fazer novela e fui muito feliz em boa parte dos projetos. Hoje não é meu foco, mas uma hora pode dar saudade e eu certamente vou querer voltar. Estou em um momento experimental e isso é de uma liberdade maravilhosa”, define.
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NEGÓCIOS Texto: Redação/Folhapress | Foto: Bruno Santos/Folhapress
Nada será como antes... Grandes empresas desenvolvem novos processos seletivos como forma de atrair a atenção de candidatos da Geração Y Processos seletivos de massa, com dinâmicas genéricas de grupo, estão virando coisa do passado. Ações em redes sociais, maratonas “customizadas” e desafios de marketing são algumas das estratégias de empresas interessadas em passar uma imagem inovadora para atrair candidatos a estagiários e trainees. “Se você quer ser uma empresa ‘cool’, não pode ter um processo seletivo antiquado”, diz Carlos Eduardo Dias, sócio da consultoria de RH Hub Talent, focada em gestão de marca empresarial. A “personalização” nos processos seletivos ajuda a organização a encontrar profissionais que querem trabalhar ali por motivos que vão além do salário no fim do mês,
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aponta Liliana Vasconcellos, doutora em administração e professora da USP. Além disso, os custos para atrair e manter esses profissionais podem cair, já que eles não têm pressa de correr para o primeiro empregador que pagar mais. “O indicador de sucesso do RH não é só contratar, mas manter o funcionário por tempos e um dia promovê-lo”, diz Vasconcellos. Foi o poder da marca e o processo seletivo “diferente” que atraíram o estudante de administração Zeca Borghi, 21, para a Ambev. A seleção para o departamento de marketing incluiu imersão de dois dias na sede, com palestras e estudos de caso sobre tendências, em que os candidatos já co-
locavam a mão na massa, Na CI&T, do sepor assim dizer. Borghi é tor de tecnologia, a sócio de uma academia solução foi selecionar de crossfit em São Paulo, candidatos por meio mas se afastou para estade uma maratona de giar na cervejaria. “Além programação, ou “hade ser cliente, me identickathon”, que dura um ficava com a marca. Nem dia inteiro e submete prestei outros programas”, candidatos a desafios diz. práticos, parecidos O processo seletivo foi com os que vão enO estagiário Victor foi selecionado após maratona de programação pensado como forma de frentar na rotina de obter jovens que não contrabalho. siderariam a Ambev como primeira opção, explica a direO estagiário Victor Nascimento, 20, que cursa análise tora de RH da cervejaria, Fabíola Overath. “Além de refinar de sistemas, diz que, no processo, teve mais chance de exo recrutamento, essas portas de entrada ajudam a melhorar pressar competências do que no esquema tradicional de a imagem da companhia para esses públicos-alvo.” prova-dinâmica de grupo-entrevista. “Pude mostrar meu A tendência é de seleção por perfil comportamental, na comportamento e ver como seria estar lá na prática.” qual o currículo fica em segundo plano. “O foco sai da técSegundo a gestora de RH Marília Honório, “a ideia é nica e se volta para a competência, que é a aplicação efetiva que o candidato veja como é a empresa e faça uma escolha dos conhecimentos”, explica Vasconcellos informada”, o que melhora os resultados.
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Artigo
NOVO SÍNDICO X EX-SÍNDICO Enrico Ferrari Ceneviz Diretor geral do Grupo Mercúrio Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade Corretor de Imóveis CRA-SP 130083 (conselho Regional de Administração) CRC-SP1SP231763/0-3 (Conselho Regional de Contabilidade) CRECI 83940(Conselho Regional de Corretores de Imóveis) www.grupomercurio.com.br
Envie suas dúvidas Acesse nossa página na internet: www.grupomercurio.com.br Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua pergunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas próximas edições.
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A esfera administrativa de condomínios horizontais e verticais não é nada fácil. O problema aumenta quando o amadorismo supera o profissionalismo ou quando o ego do síndico é maior que os interesses da coletividade. Escolher o síndico é um verdadeiro parto, que perdura até que alguém se habilite a assumir a difícil missão. Superado esse primeiro momento, começa a fase do trabalho administrativo e do possível enfrentamento com a turma do contra, que sempre existe. A experiência mostra que, com o passar do tempo, o síndico passa a ter oposição, o que é absolutamente normal e até pode ser bom, porque vai motivá-lo a se dedicar com afinco na resolução dos problemas do condomínio. Na verdade, tudo depende da maneira como o síndico toma as decisões. Portanto, gostaria de apresentar três perfis mais comuns de administradores de condomínios: 1) Centralizador: Síndicos com essa característica gostam de colocar em prática as soluções e implementações sem ouvir a opinião de terceiros. Lado positivo: rapidez, porém pode infringir normas da convenção ou criar inimizades com os não favoráveis. 2) Democrático: Tem por hábito incentivar a participação de maior número de moradores no dia a dia da administração. Lado bom: promove transparência. Negativamente, decisões que seriam importantes para o condomínio são proteladas.
3) Desinteressado/Sem Tempo: apesar de ter sido vitorioso na eleição para síndico, não consegue desempenhar suas funções pois tem outras atividades prioritárias e simplesmente se omite. Mas a questão central deste artigo é quando o síndico e grupo de conselheiros se perpetuam no poder. É natural que depois de alguns anos a disposição de trabalho diminua e os insatisfeitos comecem a se organizar para assumir a administração. Eventualmente, acontece a fase onde pode ocorrer o que chamo de “rixa” entre o antigo grupo e os novos administradores. Aconselho o novo síndico a olhar para frente e evitar o retrovisor. Apontar eventuais erros cometidos não é aconselhável, um mesmo fato pode ser visto sob diversos ângulos. É claro que detectado flagrante de irregularidade contábil ou erro, terá, por dever, que procurar regularizar o quanto antes. A nova gestão deve evitar críticas desnecessárias. O melhor caminho é o da procura por resolver, logo de início, os mais urgentes anseios dos moradores. Para se chegar ao consenso, é importantíssimo aumentar o canal de comunicação entre condôminos e a administração. Quanto mais a coletividade perceber que o novo síndico e conselheiros são atuantes e com vontade de acertar, maior será a união entre todos. Texto de Dr. Jorge Lordelo (Consultor Mercúrio) Adaptado por Enrico Ceneviz
SAÚDE BUCAL
Mock-Up: o test-drive da sua estética dental Mock-Up: the test drive of your dental aesthetics
Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho | Cirurgião Dentista graduado pela USP e especialista em Prótese Dental | Consultório: 19 3451.8769 (Limeira-SP)
- Implante - Próteses Fixas - Próteses Móveis - Porcelana Pura - Aparelhos para apneia e ronco - Clareamento dental - Cirurgias - Tratamento de ATM
Quando traduzido da língua inglesa, o termo Mock-Up significa “maquete” ou “modelo”. Mas na Odontologia, esse termo significa “ensaio restaurador intra-oral” e permite ao paciente pré-visualizar o resultado final do tratamento sem que nenhum tipo de desgaste dentário seja realizado. Dessa forma, o Mock-Up torna-se uma importante ferramenta para o dentista obter a confiança de seu paciente quanto aos benefícios estéticos associados ao tratamento proposto. Podemos utilizá-lo, por exemplo, para a colocação de faceta de porcelana ou de lente de contato dental. Através do Mock-Up, podemos mostrar ao paciente possíveis resultados decorrentes da alteração de forma e cor dos elementos dentários. Além disso, possibilita o
Foto ilustrativa
dentista avaliar o resultado do diagnóstico integrado às demais referências estéticas presentes no rosto do paciente. Podemos confeccioná-lo em resina acrílica para posterior transferência à boca ou, de forma mais prática, realizá-lo diretamente na boca do paciente. FOREIGNERS ARE WELCOME The dentist understands English.
English language call: (19) 3451.8769. With Dr. Manoel.
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TELEVISÃO Texto: Fabiana Schiavon/Folhapress | Foto: Marcus Leioni/Folhapress
Jogo rápido A estreia no Brasil do reality show “Shark Tank” abre a discussão sobre a melhor maneira de vender uma ideia de negócio a um investidor A estreia no Brasil do reality show “Shark Tank”, abre a discussão sobre a melhor maneira de vender uma ideia de negócio a um investidor potencial. A série de origem norte-americana - que na versão brasileira ganhou o aposto “Negociando com Tubarões”vai ao ar às quintas e sextas, às 21h, no canal a cabo Sony.Em cada episódio, quatro empreendedores pré-selecionados apresentam suas ideias de negócio para uma turma de cinco investidores, os “tubarões”. No final de cada uma das apresentações, os tubarões levantam questões que considerem relevantes para a tomada de decisão. Em seguida, dão o veredito: recusam o projeto ou oferecem um investimento na empresa, em geral em troca de porcentagem no negócio ou de royalties sobre vendas. A receita para causar uma boa primeira impressão em investidores inclui planejamento e conhecimento não só do próprio empreendimento, mas do mercado no qual está inserido, ensinam os “tubarões” brasileiros. Os participantes têm um tempo curto para expor seu negócio e pedir um valor de investimento em troca de participação em suas empresas. Essa apresentação é o “elevator pitch”. “A ideia é se vender numa viagem de elevador”, ilustra o pós-doutor em estratégia empresarial Gilberto Sarfati, professor da FGV. No Brasil, os “sharks” são Cristiana Arcangeli, fundadora das marcas Phytoervas e Éh, Sorocaba (da dupla Fernado e Sorocaba), cantor e empresário, Robinson Shiba, dono das redes China in Box e Gendai, Carlos Appolinário, dono da Polishop, e Carlos Wizard Martins, das escolas de idiomas Wizard.
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Tânia Gomes recebeu aporte de investimento anjo
Os seis vão apostar nos “pitches” mais atraentes e oferecer, além de dinheiro, apoio na gestão e um leque poderoso de contatos. A proposta deve mostrar como o produto ou serviço resolve um problema, suas vantagens sobre a concorrência, quanto dinheiro se espera receber e o que será feito com ele, explica o professor de empreendedorismo do Insper Marcelo Nakagawa, doutor em engenharia pela USP. Não dá para saber de que jeito os empresários que participam da primeira temporada se prepararam, já que o canal nada revela sobre eles. SABER OUVIR Mas, na vida fora da TV, a administradora Tânia Gomes, 42, passou cinco meses debruçada em estudos de mercado e planos de negócio da sua marca antes de fazer seu “pitch” para um grupo de seis investidores e abocanhar R$ 200 mil de capital. Ela criou a loja virtual de sapatos 33/34. “Usei um problema que eu tinha, dificuldade de encontrar calçados número 34, e me preparei para mostrar aos investidores que havia uma grande demanda reprimida. Não era uma aventura”, diz.
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Direito
Ação Judicial de rescisões agrava crise imobiliária em Limeira - Distrato O percentual de anulação de contrato passa de 30% para 48 % Luiz Antonio César Assunção | lacassuncao@gmail.com | Carolina Varga Assunção OAB/SP 40.967 OAB/SP 230.512
Atualmente temos observado um velho problema para as incorporadoras imobiliárias, as desistências da compra de imóveis na planta, os chamados distratos, ganharam contornos preocupantes para as empresas do setor. Uma avalanche de processos judiciais movidos por consumidores que buscam o ressarcimento, a qualquer custo, o ressarcimento acima do previsto em contratos, tem agravado, sobremaneira, a situação financeira , já frágil, das empresas imobiliárias. Desistir da compra de um imóvel na planta e abrir mão do sonho do imóvel próprio é um risco eminente, de qualquer pessoa que decide investir em empreendimentos na planta. Falta de planejamento, desemprego, inadimplência, atraso na entrega da obra ou a negativa de financiamento bancário são alguns exemplos de fatores que levam os consumidores a desistir da aquisição de um imóvel na planta. Tomar a decisão de renunciar à compra não é uma decisão fácil e a rescisão do contrato de compra e venda gera muitas dúvidas sobre os direitos dos compradores. Além disso, a devolução do que foi pago
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também é motivo de impasse entre o consumidor e a construtora. Segundo estabelece o Código de Defesa do Consumidor, são nulas as cláusulas que negam o reembolso ou as que estabeleçam perda total das prestações em benefício do credor que pleiteia o fim do contrato por inadimplência. De acordo com o Advogado Luiz Antônio Cesar Assunção, esse direito é garantido ao comprador, mesmo que o contrato estabeleça que, em caso de distrato, o valor a ser devolvido será muito pequeno, ou ainda nada será restituído ao comprador. Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (S.T.J.) estabeleceu como razoável a retenção de 10% a 25% do valor pago pra quitar despesas administrativas da construtora, sendo certo que o restante deverá ser devolvido para o comprador. A Advogada Carolina Varga Assunção afirma que o direito à restituição é garantido, mesmo que o contrato estabeleça o contrário. O Tribunal de Justiça de São Paulo já emitiu uma Sumula, na qual há; em “Direito Imobiliário que estabelece que o comprador, mesmo inadimplente, tem o direito de pedir à restituição do contrato e reaver os valo-
res pagos, sendo que 90% da quantia deverá ser restituído pela incorporador ou construtora, com correção monetária.” “Entretanto, se o motivo da desistência for atraso na entrega da obra, a restituição deverá ser de 100% do valor pago, acrescida de correção monetária”, informa Carolina. Ressaltamos que, pela legislação, a construtora pode atrasar até 180 dias para a entrega do imóvel na planta. Lembram os advogados que o pagamento da rescisão deve ser à vista. Independentemente do motivo que levou o comprador a desistir da compra do imóvel na planta, o pagamento da rescisão do contrato deve ocorrer à vista, não sendo possível a realização do crédito parcelado, mesmo que o mesmo esteja especificado no contrato de compra e venda. Caso o adquirente decida pelo distrato junto à construtora ou incorporadora, é importante saber, que ele não deve aceitar um valor menor que 90% do que foi pago até aquele momento. Pois uma decisão diferente desta, poderá caracterizar acordo extrajudicial, onde o comprador não poderá recorrer ao Judiciário para reaver os seus direitos.
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EMPREGO Texto: Carolina Muniz/Folhapress Foto: Marcus Leoni/Folhapress
Errar é umano! [ops, errei] Pesquisa revela que o medo de errar leva as pessoas a inovar menos Não há nada mais estressante no trabalho do que cometer erros. É o que mostra um estudo, divulgado recentemente, feito com mais de 23 mil profissionais, de 1.300 organizações em 120 países. A pesquisa, realizada pela consultoria Deloitte, avaliou os principais motivos de desgaste no trabalho. Apontado por 82% dos entrevistados, o erro está no topo da lista, à frente de carga horária excessiva e de múltiplas responsabilidades - fatores citados por 52% das pessoas. Tanto estresse para aceitar as falhas faz com que muitos profissionais evitem propor novas ideias e não consigam sair da zona de conforto. “Em certa medida, o medo do erro é bem-vindo, porque ajuda a minimizar prejuízos. Por outro lado, quem tem muito receio não se expõe nunca, não sai para a chuva, e é exatamente a entrega que proporciona satisfação e reconhecimento profissional”, afirma a psicóloga Myrt Cruz, professora da PUC-SP. Em excesso, o medo da falha inibe a criatividade e faz com que se desperdicem oportunidades. Um ambiente em que isso fica evidente é em reuniões com a chefia. O profissional tem uma boa ideia para apresentar, ensaia dezenas de vezes, mas, na hora H, fica com receio de se expor. Logo em seguida, um colega diz exatamente o que ele havia pensado e é elogiado pelos gestores. “A maior dificuldade é ter equilíbrio para saber o quanto dá para avançar e
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qual o melhor momento para isso”, afirma a psicóloga Maria Ester Pires da Cruz, gerente do núcleo de carreiras do Insper. “Seja numa empresa conservadora ou agressiva, sempre é possível arranjar um caminho para propor inovações. Mas o profissional deve conhecer a companhia a fundo para encontrar a hora de agir”, diz. Segundo Felipe Brunieri, gerente da recrutadora Talenses, a maioria dos gestores prefere funcionários mais proativos, que às vezes têm que ser podados, do que aqueles que precisam ser estimulados a ir atrás de desafios. “Apesar disso, os líderes, no fim das contas, também esperam que os funcionários errem o menos possível”, afirma Brunieri. Nas empresas em que o sucesso vem da capacidade constante de inovar, a falha precisa ser encarada como parte do processo criativo.
O tatuador Rafael Macieira no estúdio em que trabalha
VIVENDO O MEDO NA PELE
“Um dia, um tatuador encomendou um clipe sobre o estúdio dele, mas achou o valor do serviço alto. Propus uma troca: ‘Você me ensina a tatuar, eu faço o vídeo e ninguém gasta nada’. A primeira aula foi teórica. Depois de explicar tudo, ele disse: ‘Na semana que vem, traga alguém para você tatuar’. Fiquei em choque. No começo, é comum treinar em peles artificiais, de porco e até em frutas, como laranja e melão. Mas ele insistiu que o negócio mais parecido com pele de gente é pele de gente, não tem jeito. Meu sócio se ofereceu como cobaia. Demorei cinco horas só para traçar o contorno de uma âncora na coxa dele. Quando pegava a máquina, me dava tremedeira. O resultado não ficou uma maravilha, mas tive a sensação de que poderia ter sido pior. O curso durou dois meses e não faltaram amigos para me ceder a pele como forma de incentivo. Hoje, trabalho em um estúdio e faço uma ou duas tatuagens por dia.”
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COMPORTAMENTO Texto: Reinaldo José Lopes/Folhapress | Arte: Folhapress
Como [não] educar os filhos Pesquisadora americana que estuda a ciência da criação diz que tentar moldar os filhos como gostaríamos e entupi-los de atividades é, basicamente, inútil Quem está à procura de um manual simples e prático para transformar seus filhos pequenos em crianças obedientes, estudiosas e com um futuro financeiro brilhante pela frente não deveria nem abrir o novo livro da psicóloga americana Alison Gopnik, da Universidade da Califórnia em Berkeley – a não ser que esteja disposto a mudar radicalmente de ideia a respeito do que significa “criar bem” um ser humano. “Do ponto de vista da evolução, tentar moldar conscientemente como seus filhos ficarão quando adultos é tanto fútil quanto autoimplosivo”, escreve a pesquisadora, sem meias palavras, em “The Gardener e the Carpenter” (“O Jardineiro e o Carpinteiro”, ainda sem ver-
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são para o português). O título da obra é, ao mesmo tempo, sua metáfora central. Carpinteiros, diz a pesquisadora, são os sujeitos que desbastam e serram a madeira bruta até que ela fique exatamente com o formato desejado (o de uma cadeira, por exemplo). Jardineiros, por outro lado, podem até fazer alguns truques ornamentais com sua tesoura de jardim, mas simplesmente não têm como controlar o crescimento das plantas: o máximo que podem fazer é escolher um bom pedaço de solo, adubar e regar os brotos adequadamente. A postura de Alison é, em parte, uma reação à mania do “parenting” (algo como “a arte de ser pai/mãe”), um ter-
mo cada vez mais usado nos EUA, em especial em livros de autoajuda sobre, é óbvio, a criação dos filhos. Para ela, pensar segundo as diretrizes do “parenting” (as quais, aliás, podem variar brutalmente de best-seller para best-seller) equivale a transformar o ato de cuidar de crianças numa espécie de emprego não remunerado em tempo integral, enquanto ele deve ser encarado como um relacionamento, que inclui tanto amor quanto aprendizado constante. Dito dessa maneira, parece uma visão clichê, mas a pesquisadora americana, mãe de três filhos e avó de três netos, faz questão de construí-la a partir do que estamos descobrindo sobre a evolução da natureza humana e de experimentos dos principais laboratórios de psicologia do planeta. Ela argumenta que boa parte das delícias e dificuldades peculiares que enfrentamos ao cuidar de crianças são resultado do ciclo de vida bastante esquisito da espécie humana (quando comparado à maioria dos demais mamíferos): cooperação entre macho e fêmea para cuidar dos bebês (e também entre parentes e vizinhos, além dos pais biológicos), infância e adolescência incrivelmente longas, fêmeas que continuam vivas por décadas após a última ovulação.
GÊNIOS BRINCANDO A infância aparentemente interminável dos filhotes humanos explica, segundo Alison, a importância do ato de brincar e de fazer bagunça. Para pais que estão ficando doidos tentando deixar a casa arrumada, as brincadeiras podem virar fonte de irritação e cansaço, mas elas são as principais ferramentas usadas pelos pequenos para investigar como funcionam os mundos físico e social, além de comprovadamente melhorar a criatividade e o aprendizado. A psicóloga, portanto, é inimiga declarada da tendência moderna de entupir as crianças com atividades de todo tipo, do balé à aula de informática. Tempo para brincar sem script definido é essencial, segundo ela. Aliás, quando o assunto é aprendizado, Alison afirma que é preciso desconfiar do excesso de atividades formais e curriculares não apenas porque elas cansam e fazem atrofiar a criatividade, mas também porque as crianças pequenas possuem capacidades aguçadas de decifrar o mundo à sua volta que independem da sala de aula.
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TURISMO Texto: Roberto de Oliveira/Folhapress | Foto: Roberto de Oliveira/Folhapress
Bela Floripa...
Confira alguns atrativos de um dos pontos turísticos mais encantadores do Brasil
Quem já foi há de concordar: com tantas atrações, Florianópolis é daqueles lugares que, a cada viagem, a gente sempre volta para casa fazendo as contas do que deixou para trás sem conhecer. Pedacinhos de areia ainda intocados com trilhas que cortam morros tomados pela mata e terminam numa praia que dá pra encher o peito e gritar: “Gente, é só minha”. Ah, Floripa... Dois mundos num mesmo pedaço. De um lado, um roteiro badalado, com ares de St. Tropez - ou seria Bevery Hills? Do outro, resquícios do legado da colonização açoriana, praias selvagens, gente simples e recantos em terra e beira-mar.
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Se o norte da ilha é a região propícia para o agito, território apinhado de argentinos, o sul ainda mantém áreas preservadas para uma turma que, ao valorizar cenários verdejantes, está à procura de um contato mais íntimo com a natureza e um flerte com a história, como o oferecido pela bucólica Ribeirão da Ilha, uma das primeiras comunidades de Santa Catarina. Eis um belo pretexto para esta edição se debruçar sobre aquela parte da “ilha da magia”, como Florianópolis é carinhosamente chamada. Tome como exemplo a distante e deserta praia do Saquinho, na extremidade sul. Com uma pequenina faixa de areia desenhada entre rochas, de fundo para
Praia do Pântano do Sul
Ilha das Campanhas
um morro coberto pela exuberância da mata atlântica, a praia é acessada por uma trilha calçada que passa por dentro de uma floresta. São cerca de 30 minutos, contornando o costão, com vista geral e irrestrita das praias da Solidão e dos Açores, seguindo até o contorno final da baía, no Pântano do Sul, com seus barquinhos a colorir o horizonte. A solidão é quase certeira, tanto no caminho de ida quanto no de volta, acompanhada pela sinfonia de pássaros e o estouro do mar nas rochas. É de arrepiar. A ilhota das Campanhas nos oferta bem mais do que uma bela vista, como se isso não bastasse. É ali também
que o “manezinho”, como são chamados os nativos - e aqui não há tom jocoso no apelido - ainda mantém a sua essência mais autêntica. Exemplo de resistência de que no sul o aspecto rústico da pesca ainda permeia as relações de contato entre forasteiros e seus moradores, donos de um peculiar sotaque. Maior e mais tradicional praia de pesca de Santa Catarina, com colônias de pescadores que praticam os cercos de tainha com arrastões, Pântano do Sul, não à toa, é repleta de barcos, principalmente do lado esquerdo. Mas esses são apenas alguns dos atrativos de um lugar com paisagens inesquecíveis...
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Artigo
O verão chegou, e agora? Érica Bigon - Fisioterapeuta Especializada em Dermato Funcional | CREFITO 119068-F | Sundara Spa Urbano Fone: (19) 3702-5634
Com essa vida corrida que levamos, quando paramos para pensar o verão já esta aí, aquela viagem para a praia já está marcada e ainda nem tivemos tempo de cuidar do corpo como queríamos. O ideal seria cuidar do corpo o ano todo e intensificar os cuidados estéticos no inverno para quando chegar o verão já estar em dia com a balança e o espelho, mas nem sempre é como desejamos. Será que agora ainda temos tempo de fazer alguma coisa? Claro que sim! Hoje vou falar de duas técnicas muito utilizadas pra quem tem urgência em perder alguns
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centímetros na silhueta. Massagem modeladora – É uma massagem feita de maneira mais forte e vigorosa, ela oxigena os tecidos, melhora o metabolismo local, melhora a motilidade do intestino e leva a uma redução de medidas. Apesar de muitas vezes as pessoas acharem que é uma técnica que provoca dor ou hematomas, isso não pode ocorrer, essa técnica quando realizada de maneira correta é indolor e não causa nenhum tipo de marca. Uma sessão em média dura 45 minutos. Drenodetox - é uma técnica de massagem que mescla movimentos
de outras técnicas de massagem relaxante e modeladora e seu resultado é surpreendente já na primeira sessão, a cliente perde medida, reduz bastante a retenção hídrica, melhora muito a circulação sanguínea e modela as curvas do organismo. Uma sessão dura em média uma hora e vinte minutos. Para que os resultados da massagem possam ser percebidos mais rapidamente, convém alimentar-se de forma equilibrada e praticar exercícios físicos acompanhado por profissionais capacitados. Sempre antes de qualquer tratamento, é indispensável passar por avaliação.
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BEM-ESTAR Texto:Lucilene Oliveira/Folhapress | Ilustrações: Folhapress
A causa da crise... Diário alimentar pode ajudar a identificar causa da enxaqueca; doença pode causar dor de cabeça forte por até 48 horas A enxaqueca, doença que causa dores de cabeça terríveis, é passada de pai para filho, atinge mais mulheres e não tem cura. Os pacientes com casos mais severos, que têm até três crises de dor por mês, podem, inclusive, precisar fazer um tratamento contínuo com antidepressivos e medicamentos contra a hipertensão. Caracterizada por dores intensas na região do córtex cerebral, as crises podem durar até 48 horas e são desencadeadas por ações que incluem desde quebra na rotina do sono à ingestão de determinado alimento. “A mudança climática e o período menstrual, no caso das mulheres, também são fatores de risco”, afirmou o neurologista Mario Peres, do Hospital Albert Einstein. A maioria dos pacientes tem um grupo de risco alimentar e, por isso, é indicada a criação de um diário pós-crise para chegar ao causador. “Deve ser um hábito anotar tudo o que comeu desde o dia anterior à crise. Após fazer isso em diversas
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ocasiões, o paciente deve analisar as anotações para chegar a pontos de convergência”, disse o neurologista Fábio Porto, do Hospital das Clínicas, que alerta para a necessidade de evitar generalizações: “Não dá para achar que é o chocolate se a crise só aconteceu uma vez depois de comê-lo”. O coordenador do departamento científico de cefaleia, da Academia Brasileira de Neurologia, Fernando Kowacs, explica que entre 15% e 30% das pessoas sofrem com a enxaqueca com aura, que apresenta alterações na visão e de sensibilidade nas mãos e rosto antes do pico de dor. “As alterações visuais podem ser caracterizadas pelo aparecimento de manchas escuras ou pontos luminosos e de
linhas em zigue zague”, disse. Esse tipo de manifestação pode durar até uma hora, segundo o especialista. Laser, ioga e acupuntura são opções Além do tratamento com medicamentos, o neurologista Mario Peres, do Hospital Albert Einstein, afirma que uma alternativa é a adoção de terapias com laser, acupuntura e até técnicas de relaxamento, como a prática do ioga e massagem cervical. “São medidas adotadas para prevenção da dor”, disse o médico. Há ainda indicações clínicas para a aplicação de um botox, que serve como meio de prevenção.
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Artigo
Minha avó Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra Devo muito do que sou a ela, que teve uma grande influencia na minha vida, no meu modo de ser e pensar, me transmitindo conceitos básicos de amor, religião e educação. Morava conosco, ou melhor, morávamos com ela na casa construída com seu trabalho como professora desde muito jovem, que complementava fazendo doces finos para festas com a ajuda das filhas mais velhas. Teve 7 filhos, sendo 3 homens e 4 meninas das quais perdeu 2, uma aos 18 anos e outra aos 4, sendo a mais velha de um provável tumor de crânio pela descrição que tenho do quadro feita com maestria em um diário e a outra de difteria, doença hoje erradicada graças à vacina, que era muito frequente
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na época. Edith, como se chamava a mais velha tocava violino no cinema mudo à noite, que era o costume naquele tempo, em troca de um pequeno salário e ingressos para a família uma vez por semana. Posso imaginar, a partir de uma foto grande que tínhamos na sala, ela tocando de acordo com o filme e acho que devia ser muito interessante e belo. Quando começou a ter fortes dores de cabeça, minha avó levou-a para São Paulo de trem para a Beneficência Portuguesa onde fez exames, colheu líquor, tendo melhorado da dor que voltou em poucos dias e, logo a seguir, apresentou perda de visão. Sem ter o que fazer, os médicos orientaram minha avó a voltar para sua casa em Avaré
e esperar o desfecho. Horas de viajem apressaram a morte de minha tia, fato que minha avó enfrentou com a certeza de ter feito tudo que era possível. Minha mãe, a caçula da casa, então com 4 anos, contava isso com uma dor nunca superada. Meu avô não conheci, mas disseram que tinha vida própria e quem cuidava de tudo era a vovó, sempre muito estudiosa, lia muito inclusive até os 92 anos, assinava o Estadão e sabia tudo que acontecia no mundo. Morei em Botucatu com ela até o quarto ano de Medicina e ela me incentivava a ir a passeatas e protestos dizendo que o mundo só mudaria se fizéssemos a nossa parte. Segui à risca seus ensinamentos e vou ‘caminhando e cantando e seguindo
a canção’ como disse Geraldo Vandré, não desisto nunca de lutar cada dia pelo que acho justo e certo. Quando eu nasci, ela já parecia velhinha, sempre de preto desde a morte de meu avô como ditam os costumes do norte de Portugal, mas tinha uma força que brotava da alma e iluminava tudo ao seu redor. Dava aulas de catecismo para crianças pobres e fazia roupas lindas para meninos e meninas fazerem primeira comunhão, emprestava e depois lavava e engomava tudo para o próximo ano. Devem-se passar muitos anos, talvez séculos para que nasçam pessoas tão especiais dotadas de uma nobreza de sentimentos tão grande, que só pelo fato de existirem tornam o mundo um lugar muito melhor.
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TURISMO Texto: Ieda Rodrigues - Lettera | Foto: Divulgação
Brotas terá festival de food truck Brotastraz uma novidade que, assim como suas principais atrações, também é ao ar livre. Nos dias 12, 13 e 14 de novembro, durante o feriado prolongado da Proclamação da República, vai sediar o 1.º Festival Brotas Food Truck. Serão 16 trucks, de várias cidades, que estarão em Brotas com a melhor comida de rua do Estado de São Paulo: lanche artesanal, polenta, crepe, risoto, coxinha, comida asiática, churros, brigadeiro gourmet, brownie, entre outros doces e salgados, além de sucos naturais e bebidas alcoólicas. Brotas vai receber o que há de me-
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lhor da gastronomia praticada sobre rodas, geralmente em caminhões customizados que circulam pelas ruas e cidades produzindo e vendendo comidas e bebidas, um modelo de negócio que nasceu nos Estados Unidos e tem ganhado muita força no Brasil nos últimos anos. Na cidade de São Paulo, onde a venda de comidas na rua sempre foi uma tradição, há, inclusive, lei municipal que disciplina o funcionamento de empreendimentos dos mais variados segmentos gastronômicos, o que inclui os food trucks. Em Brotas, o festival de food tru-
ck será no Largo do Ciam (Centro de Interpretação Ambiental), um espaço dentro da cidade, com toda infraestrutura necessária, o que inclui mesas e cadeiras para acomodar o público, e banheiros. Informações: www.brotas. tur.br
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CARROS Texto: Eduardo Sodré/Folhapress | Fotos: Divulgação
Mais do mesmo Salão de Paris refina ideias sobre veículos elétricos e autônomos Quem esperava ver em Paris algum modelo revolucionário certamente se decepcionou. Embora os carros-conceito continuem como principais atrações, as tecnologias apresentadas são a consolidação - ou evolução - dos temas que dominam o setor desde o início da década. O assunto preferido é sobre o quanto os protótipos movidos a eletricidade conseguem rodar sem necessidade de recarga. “Em um teste realizado entre Londres e Paris, o Opel Ampera-e mostrou que tem autonomia para rodar 400 quilômetros em modo
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elétrico, com folga”, afirma Karl-Thomas Neumann, presidente da Opel, braço europeu da General Motors. A autonomia dos elétricos que estão no mercado hoje atinge no máximo 200 km. O carro é a versão alemã do Chevrolet, que foi lançado no mercado norte-americano com o nome de Bolt. Tem 4,1 metros de comprimento e bom espaço interno: quatro adultos viajam sem aperto. O motor oferece o equivalente a 204 cv de potência. A Mercedes foi mais longe em seu discurso ambiental ao apresentar um novo plano de negócios ba-
OPEL AMPERA-E
MERCEDES EQ
seado em carros não poluentes, autônomos e de uso compartilhado. O ponto de partida é a apresentação do utilitário EQ, conceito elétrico que se tornará realidade em meados de 2020. “Escolhemos um SUV para estrear esta nova família pela crescente popularidade que esse tipo de carroceria vem conquistando entre os consumidores. Também queremos explorar outros segmentos”, afirma Dieter Zetsche, o presidente do grupo Daimler. Segundo o executivo, a família EQ (sigla para “inteligência elétrica”) deverá ter
outros nove integrantes. Os planos se fundem com os da Aliança Renault Nissan. As montadoras são parceiras no desenvolvimento de diversos produtos, o que é mais uma tendência dos tempos modernos, com muitas fusões no setor automotivo. “Ao compartilhar custos de desenvolvimento e produção, conseguimos introduzir novos segmentos e oferecer veículos a preços mais competitivos”, afirma Carlos Ghosn, presidente da Aliança Renault Nissan.
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Artigo
Sobre apaixonar-se, encontrar alguém e o senso de urgência Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 98132-7989
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para um intercâmbio nos Estados Unidos, Teresa para um estágio numa multinacional, Raimundo montou uma banda de sertanejo universitário, Maria ganhou um i-phone 7 Joaquim finalmente decidiu saltar de para-quedas e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história. O poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, com as adaptações livres com que costumamos brincar, sempre suscita reflexões sobre os encontros e desencontros
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das relações e de nossas expectativas referentes ao amor e ao amar. Nunca estivemos tão conectados e acessíveis como nos dias atuais. Os aplicativos de mensagem instantaneamente encurtam as distâncias e reorganizam o eixo espaço-temporal trazendo para perto quem está longe; e levando para longe, também, quem está ao redor. As pessoas tornaram-se mais próximas ao alcance das teclas e nosso senso de espera mais austero, reclama: ‘mandei a mensagem já faz quase uma hora; por que está demorando tanto a visualizar?’. As agendas se alteraram, o senso de urgência também e tudo se torna emergencial just-in-time para o agora. Boa parte das queixas que chegam aos consultórios tra-
zem desembrulhadamente o tormento da solidão. Pessoas bem sucedidas profissionalmente, mas que, pessoalmente, portam uma falta: a falta do outro. ‘Por que não consigo alguém?’ ‘Será que há algo de errado comigo?’ São alguns dos desabafos-perguntas que chegam, trazendo uma variedade de pessoas em uma espécie de esterilidade de confiança e esperança em si mesmo e no tempo que desenha o futuro. Talvez uma tentativa de buscar as respostas seja o olhar para o próprio movimento que se faz e os projetos da própria travessia. Às vezes alguém porta um discurso em que diz querer alguém, querer apaixonar-se, mas marca a própria agenda com a impossibilidade do encontro, do apaixonamento. Às vezes, ainda, alguém proclama
o desejo de querer ser amado ou desejado por alguém, mas organiza uma rota contrária, em que os empreendimentos são feitos sempre na condição de não atrair nem o desejo, nem o olhar do outro, mas outros sentimentos diversos. Talvez ainda, possamos nos perguntar se todos os artefatos tecnológicos que criamos para nosso conforto, todas as facilidades de comunicação e interação, não possam resultar inócuas e inúteis, se, antes mesmo, não ordenarmos a nossa própria agenda interna, se antes mesmo, não organizarmos a nossa própria disponibilidade pessoal, particular, de nos arremessarmos genuinamente à experiência do apaixonamento, primeiramente conosco. E depois, então, nos validarmos prontos para o outro que virá.
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Dermatologia
Pequenos ferimentos - Alerta da Sociedade Brasileira de Dermatologia Dra. Eliane Dibbern
É normal as pessoas se machucarem, sejam crianças ou adultas. Tratar corretamente esses pequenos ferimentos é importante para não gerar infecções, não contaminar a pele com fungos, bactérias ou vírus que podem causar doenças mais graves. Arranhões e cortes não muito profundos podem ser tratados em casa. Os cuidados são simples, e a cicatrização geralmente é rápida.
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COMO PROCEDER COM MACHUCADOS - Lave o local com água e sabão, deixe a ferida limpa. É importante retirar qualquer resquício de terra, asfalto, ou qualquer outra substância que possa inflamar o local; - Se for um machucado maior, ou um corte extenso, pode ser necessário cobrir o local com uma gaze para evitar que sujeiras entrem, ou que a roupa grude no
machucado. É importante trocar o curativo todos os dias, ou quando ele sujar; - Se o corte for muito profundo e/ou não parar de sangrar, talvez seja necessário dar pontos. Dirija-se até o pronto socorro mais próximo para realizar o procedimento. - Se o machucado começar a doer muito, não cicatrizar, ou começar a surgir pus, também é necessário procurar ajuda médica.
CONTUSÕES Às vezes quando batemos alguma parte do corpo, ou torcemos algum membro, a região pode ficar roxa. Isso significa que houve um sangramento por dentro. Essas manchas normalmente somem com o passar dos dias, mas se o local ficou dolorido, você pode fazer compressas de gelo no local para amenizar a dor, o inchaço e o hematoma local. Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia
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BELEZA Texto: Laís Oliveira/Agora | Fotos: Rivaldo Gomes/Folhapress
Cacheada por um dia Modeladores de cachos fazem penteados em poucos minutos, mas é preciso ter cuidados para não estragar os fios; veja dicas Quem não nasceu com o cabelo ondulado da top Gisele Bündchen e gosta do efeito pode exibir penteado parecido feito em apenas alguns minutos. Modeladores de cachos dão resultados rápidos e versáteis, com charme extra à produção. “Os fios levemente ondulados estão em alta agora e funcionam para quem tem madeixas longas, médias e curtas”, aponta a “hairstylist” Gisa Araújo, do StudioTez/ Spado Cabelo. Com os aparelhos, é possível desde dar uma ondulação natural aos fios até fazer cachinhos de boneca. “Com os diferentes diâmetros, é possível criar vários tipos de ondas e cachos. Quanto menor a ferramenta, mais cacheadinho o resultado e, quanto maior, mais ondulado”, diz o cabeleirei-
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ro Ulisses SJ, do E. A. Creative Salon. Com mechas finas, há mais definição, sendo que, com as de espessura mais larga, menor é a marcação. “E quanto mais perto da raiz começar a enrolar, maior o volume e menos aparecerá o comprimento”, diz o especialista. Apesar do encanto com os novos “looks”, não é indicado exagerar no uso, para não maltratar os fios. “Por conta da alta temperatura, os aparelhos podem ressecar as cutículas dos fios e sensibilizar a fibra, deixando o cabelo menos elástico e estourando mais fácil. Então, o ideal é usar, no máximo, três vezes por semana”, recomenda o “hairstylist” Michael Ribeiro, do Homa Elite Salon. Algumas dicas ajudam a proteger o cabelo, como o uso de protetor térmico e
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1. Lave o cabelo com xampu e passe condicionador mais nas pontinhas. Seque completamente os fios. Se tiver cabelo crespo, é preciso uma pré-escova; 2. Passe um protetor térmico para evitar o ressecamento dos fios; 3. Divida o cabelo, para não esquecer de modelar alguma parte. Comece pela parte de baixo do cabelo. Enrole as mechas do meio para a pontas no aparelho; 4. Conte de oito a 15 segundos (cada aparelho requer um tempo diferente) e solte. Atenção: se passar do tempo, pode queimar o cabelo. Quanto mais larga a mecha, mais largo o cacho ou a onda. Quanto mais fino o aparelho, mais cacheadinho o resultado; 5. A gerente operacional Daniely Araujo, 32 anos, exibe os fios ondulados.
o cuidado ao utilizar o modelador. Cada modelo pede um tempo diferente de contato com o cabelo, e isso precisa ser respeitado. Se ficar menos tempo, o cacho pode não se formar ou não ter boa durabilidade. O perigo está no excesso, já que pode acontecer de a fibra se romper e a mecha sair inteira nas mãos. O cabelo precisa estar limpo e, caso tenha sido lavado, o ideal é não passar muito condicionador. É importante, no entanto, que os fios estejam bem secos. “Funciona tanto secar naturalmente quanto com o secador, dependendo do tipo de cabelo. Os mais crespos precisam de uma pré-escova antes de o modelador ser usado. Já quem tem cabelo liso pode usar o produto direto”, ensina
Wander Lima, cabeleireiro da GA.MAItaly. O tipo de cabelo influencia no efeito, já que alguns pegam o cacho com mais facilidade. Para os que desfazem rápido, é importante prender os cachinhos com um grampo assim que forem modelados e soltar apenas perto da hora de sair de casa. “Já se a opção for ondas mais naturais, aconselho pentear com os dedos depois que terminar tudo”, indica Douglas Moura, profissional do Time Artístico Taiff/ProArt. Dessa forma, os cachos marcados vão se soltando. Por fim, um spray de fixação ajuda a segurar o penteado.
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Nutrição
O pólen das flores em sua alimentação Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) | patricia.milare@itelefonica.com.br
Quando ouvimos falar em pólen, imediatamente somos remetidos a flores. No entanto, os benefícios do pólen vão muito além disso. O pólen está presente nas flores, e quando transportado de uma flor para outra, ocorrerá a polinização que permitirá a fecundação, e posteriormente, a formação de um fruto. Os principais agentes polinizadores são os insetos, entre eles a abelha, mas alguns pássaros também executam essa mesma função - o beija flor é um deles. Ao pousar no miolo de uma flor, o inseto ficará impregnado de pólen, e ao voar para outra flor, carregará esse pólen em seu corpo, e assim acontece o que conhecemos por polinização. Para produzir uma colher de chá de pólen, uma
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abelha trabalhou oito horas por dia, durante um mês. Tanto o sabor, quanto a coloração do pólen dependem da sua origem floral, portanto, é comum encontrarmos pólens mais claros e mais escuros. Isso em nada interfere em suas propriedades. Ao falar em propriedades, no pólen encontramos 18 tipos de aminoácidos, vitaminas, sais minerais, hormônios vegetais, carboidratos, enzimas e substâncias com propriedades antibióticas. Essa composição nutricional faz dele um excelente alimento para vitalidade e aumento de performance no exercício físico - os níveis de aminoácidos encontrados mostraram-se superioriores ao de muitas proteínas animais, ainda que seja alimento vegetal.
O pólen também é rico em antioxidantes no combate a radiações, toxinas químicas e radicais livres gerados por estresse físico e emocional. Excelente para fortalecer o sistema imunológico, o pólen também pode ser usado para melhora de imunidade e tratamento de anemias – estudos mostram elevação rápida da taxa de hemoglobina no sangue com consumo de pólen. E quando a preocupação é cérebro e desgaste mental ele não deixa a desejar: o pólen auxilia a atividade cerebral e memória, prevenindo fadiga mental – muito comum nessa época do ano. Para o trato digestório, o pólen é um regulador essencial pois melhora digestão e equilibra o funcionamento intestinal, tanto
na diarreia quanto na presença de obstipação de quem sofre com intestino preguiçoso. É importante deixar claro que a individualidade de cada ser é o que determina se você deve ou não consumi-lo. Ele deverá ser evitado nos seguintes casos: - Indivíduos que tenham alergia ao pólen; - Mulheres grávidas, porque existe uma preocupação de que o pólen possa estimular o útero, e dessa forma, ameaçar o transcorrer normal da gestação; - Durante a amamentação, porque não há estudos suficientes sobre a influência do pólen sobre os bebês; - Mulheres com propensão a hemorragias.
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TELEVISÃO Texto: Fabiana Schiavon/Folhapress | Foto: Divulgação
Aos trancos e barrancos Ao lado de atrizes veteranas, Ellen Rocche celebra o sucesso de personagem cômica em “Haja Coração” A atriz Ellen Rocche vem conquistando o público como Leonora, modelo e ex-BBB na trama de “Haja Coração” (Globo). A personagem, deslumbrada e sem noção, só se dá mal. E ganha ainda mais força ao lado das amigas Rebeca e Penélope, vividas pelas veteranas Malu Mader e Carolina Ferraz. Falidas, as três moças dividem um apartamento e as agruras do dia a dia. Ellen Rocche já fez pontas em diversos programas humorísticos e, atualmente, vive a Dona Capitu, da “Escolinha do Professor Raimundo” (Globo e Viva). Mas ela conta que interpretar Leonora é um
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desafio diferente em sua carreira. “Eu fiz aulas de algumas técnicas de atuação, como ‘clown’ [palhaço], o que faz sentido, já que Leonora é um palhaço perdedor, é aquele que sempre se lasca. A comédia nessa novela é um pouco mais escrachada do que as que eu já fiz antes”, conta Ellen. Atrapalhada, Leonora vive tentando - até agora sem muito sucesso - ser famosa. “O texto ajuda muito e também a situação das personagens, que moram naquele apartamento caindo as pedaços”, brinca a atriz, que sente uma reação diferente do público. “Antes, eu era reconhecida como Ellen Rocche. Ago-
com a comédia por ser uma ra, quem encontra comigo pessoa muito positiva. Eu rio na rua me chama de Leoda minha própria desgraça”, nora!”, admira-se. conta Ellen, que, como sua Desafio mesmo para personagem de “Haja Coraa atriz tem sido segurar o ção”, já passou por um reality riso enquanto repete as fashow: “A Casa dos Artistas 2” las totalmente sem noção (SBT, 2002). Segundo a atriz, de sua personagem. “Em no entanto, ela não tem nada algumas cenas, os câmeras a ver com Leonora. “Nossas e toda a produção caem na vidas são completamente dirisada. Aí a gente embaEllen Roche tira uma selfie nos bastidores da trama das sete ferentes. Eu empresto algula e até lacrimeja de tanto mas coisas minhas, modéstia dar risada. É uma prova de concentração”, conta a atriz que, por não conseguir conter à parte. Ela é muito fofa, preza amizades e tem um bom a risada, senta-se no fundo da “Escolinha”. “Eu tenho o riso coração. A diferença é que ela é muito impulsiva e se expõe. Eu raramente posto fotos da minha família na internet.” muito frouxo, é bem difícil de segurar”, conta. Ellen conta que deve ir da TV direto para o teatro. “Eu Ellen esteve no elenco da minissérie “Dalva & Herivelto” (Globo, 2010), na novela “Insensato Coração” (Globo, acredito que a peça ‘Loucas por Eles’, que ficou em cartaz 2011) e, mais recentemente, em “Sangue Bom” (Globo, em São Paulo, deva voltar. E, depois da novela, ainda farei 2013) como Brunetty, a Mulher-Mangaba. A comédia, no mais uma peça, que começo a ensaiar no fim do ano”, celeentanto, é um de seus fortes. “Acredito que eu me dei bem bra, cheia de planos.
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EMPREGO Texto: Juliane Silveira e Verônica Fraidenraich/Folhapress Foto: Julia Moraes/Folhapress
A arte de se reinventar O futuro depende de profissionais inovadores o bastante para reinventar até a roda Nada será como antes no mundo das carreiras. Até 2020, 35% das habilidades mais procuradas hoje na maioria das ocupações vão mudar completamente por conta de avanços tecnológicos e fatores socioeconômicos, segundo o relatório “O Futuro do Trabalho”, do Fórum Econômico Mundial. Entre as capacidades profissionais que serão mais buscadas nos próximos anos estão a inteligência emocional, o pensamento crítico, a empatia e a criatividade, é claro.
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A economia criativa - entendida como mix de cultura, artes, economia e tecnologia ou, ainda, como o conjunto de atividades capazes de gerar mais valor agregado a um produto ou serviço - está em expansão rápida. “Profissionais criativos geram produtos e serviços que fazem sentido para o consumidor, desde exposição em museu a carro com excelente design”, ilustra Gabriel Pinto, gerente do programa Indústria Criativa da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
No mundo, o comércio de bens e serviços criativos somou US$ 547 bilhões em 2012, sendo que em 2003 foram US$ 302 bilhões, mostra estudo da ONU sobre o tema. No Brasil, a área movimenta R$ 126 bilhões, ou 2,6% de tudo o que o país produziu em 2013, de acordo com os dados mais recentes da Firjan. Em 2013, eram quase 900 mil profissionais empregados na área, metade concentrados em São Paulo e no Rio. “Todo setor precisa ter criatividade e inovação como parte do DNA ou não sobreviverá”, diz a economista Lídia Goldenstein, para quem as ocupações criativas são as únicas que resistirão. “Estudos mostram que de 30% a 40% dos empregos vão desaparecer e serão substituídos pelo computador.” COMUNIDADE Num olhar mais distante, o futurologista Daniel Egger prevê um cenário em que a carreira não terá um papel tão central na vida. “Poderemos morar em comunidades, nos educando em culturas dife-
Gustavo Vieira, líder de projetos da Livework; designers ampliam atuação ao planejar momentos positivos de consumo
rentes, imprimindo comida, livros e objetos e mantendo-nos conectados ao mundo.” Egger diz que é preciso falar de “quais habilidades de futuro serão necessárias para você ser competitivo ou para realizar o propósito de viver - em vez de sobreviver.” Uma habilidade de futuro é a capacidade de inventar nichos de atuação e reinventar os existentes.
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Artigo
Se somos o que comemos, como posso ser útil ao planeta Ana Cristina Lobo Macedo de Almeida Bucci - Nutricionista | Alimentação e Saúde
Grandes mestres gastronômicos são unânimes em afirmar que “somos aquilo que comemos”. Aris Latham, Ph.D. e doutor em Ciências da Nutrição Solarizada e Crudívera indica essa forma de alimentação como chave para que a nossa dieta tenha também uma responsabilidade de não afetar o meio ambiente e ter como objetivo de vida ser útil e saber que a vida se tornou mais fácil porque a vivemos. Esta realidade faz as nutricionistas também responsáveis para ensinar os benefícios de uma dieta saudável e compatível com a preservação do planeta em que estamos. Os primeiros conceitos da nutrição afirmavam que o corpo necessitava dos carbohidratos, gorduras, proteínas, minerais, vitaminas e água. Agora, e cada vez mais, é reconhecida a importância dos valores nutricionais encontrados de forma superpotente nas frutas e vegetais - os chamados fitoquímicos. Apesar dessa pesquisa estar apenas começando, novos achados estão surgindo e trazendo novidades fantásticas sobre o poder de cura desses alimentos. Vários deles passaram a ser considerados pela ciência,como potenciais “salva-vidas”. Doenças sendo controladas através da alimentação, mas muitas vezes a causa do mal é o consumo excessivo de determinado alimento. As profissionais da Nutrição consideram seriamente o pensamento da afirmação do filósofo grego Hipócrates: quando dizia há dois mil anos atrás: “Faz do teu alimento teu medicamento”. Nas três últimas décadas, a segurança alimentar e nutricional passou a ser considerada como requisito básico para a afirmação plena do potencial de desenvolvimento físico, mental e social de todo ser
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humano (OMS\ Valente, 1997). A Nutrição é uma ciência com uma gama de aplicações enormes desde o apoio a gestantes, à alimentação coletiva, berçário, atividade física, alimentação pós alguma cirurgia específica, alimentação para idosos, imunonutrição (oncologia) etc. Cada etapa da vida, cada patologia ou procedimento exige necessidades especiais. Tanto no plano individual quanto em escala coletiva, esses atributos estão consignados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada há 50 anos, os quais foram posteriormente reafirmados no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966) e incorporados à Legislação Nacional em 1992. Não resta dúvida quanto podemos ser úteis... que a Evolução Nutricional é um Caminho sem volta. É possível obter um corpo saudável e atraente com um plano alimentar saboroso e caseiro, comendo com prazer sem sacríficios, mas com consciência e moderação. Não há fórmula, e desconfie de quem diz tê-la. Não demora muito para que a Obesidade passe o fumo no número de mortes evitáveis no mundo. Podemos fingir que não estamos preocupados com isso, mas breve, governos e autoridades médicas estarão frente à maior epidemia que o planeta já viu. Basta se informar sobre a situação da saúde mundial. Somos definitivamente o que comemos!! BIBLIOGRAFIA: VALENTE, F.L.S. “Do combate à Fome à Segurança Alimentar e Nutricional: o Direito à Alimentação adequada”. R. Nutr. PUCCAMP, Campinas. 10 (1): 20-36, jan. jun., 1997. 20-36.
Enrico Ferrari Ceneviz (Grupo Mercúrio), Capitão IIgges, Capitão Costa Pereira, Cláudio Zalaf (pres. do Conseg), Maurício de Queiroz (secretário de Segurança) e Fábio de Toledo (DIG)
Enrico Ferrari Ceneviz (Grupo Mercúrio), Maurício de Queiroz (secretário de Segurança), Capitão Costa Pereira, Capitão IIgges, Cláudio Zalaf (pres. do Conseg), Eduardo Francisco (Santa Casa), Fábio de Toledo (DIG) e Paula Forster (Ceprosom)
Grupo Mercúrio sedia reunião do Conseg
No dia 29 de setembro, o Grupo Mercúrio sediou a reunião do Conseg Central Limeira. O espaço foi cedido pelo diretor da empresa Enrico Ferrari Ceneviz, que também participou do evento. Durante o encontro, membros da comunidade civil levaram várias reinvidicações aos representantes da Polícia Militar e Guarda Civil Municipal. O diretor do Hospital Frei Galvão, Antonio Barros, por exemplo, pediu mais segurança nos arredores da Santa Casa. Temas relacionados à insegurança no entorno de alguns condomínios da cidade também foram discutidos.
A reunião do Conseg foi realizada nas dependências do Grupo Mercúrio
Antonio Barros pediu mais segurança no entorno da Santa Casa
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CAPA Texto: Anna Bittencourt/TV Press/ | Foto: Isabel Almeida/CZN
Fora da zona de conforto Em “Nada Será Como Antes”, Bruna Marquezine fala das dificuldades de viver um papel sensual Aos 21 anos, Bruna Marquezine pode quase ser considerada uma veterana na tevê. A atriz, que interpreta a sensual Beatriz de ‘’Nada Será Como Antes’’, estreou em ‘‘Gente Inocente’’, em 2002, e ganhou notoriedade quando deu vida à sensível Salete de ‘‘Mulheres Apaixonadas’’, ainda aos sete anos. De lá para cá, ela quase não teve descanso na grade da Globo. Foram anos perfilando mocinhas e tipos mais doces. Hoje, mesmo já tendo atuado em papéis mais maduros – como em ‘‘Salve Jorge’’, ‘‘Em Família’’ e “I Love Paraisópolis’’ -, Bruna se espanta ao se ver como o ‘‘mulherão’’ da trama de Guel Arraes e Jorge Furtado. “Assusta um pouco porque o público nunca me viu dessa forma e eu também nunca me vi’’, define. A atriz garante que enxerga a importância desse trabalho, mas afirma que não quer classificá-lo como um divisor de águas na sua carreira. ‘‘Acho que o ofício do ator é contínuo. Cresci e meus trabalhos vão acompanhar. O principal desse projeto é que saio um pouco da zona de conforto de mocinha’’, diz, com ar de maturidade. Em “Nada Será Como Antes’’, Beatriz é filha de uma empregada doméstica do interior que vai para a cidade grande atrás de uma oportunidade de emprego. “Ela é uma mulher forte, espontânea, à frente do seu tempo. Ela prioriza a diversão e o prazer’’, define. Ambientada na década de 1950, a trama conta o início da história da tevê no Brasil. Depois de conseguir um emprego como dançarina e cantora na boate, Beatriz começa a namorar com Otaviano, papel de Daniel de Oliveira. Sócio da fictícia TV Guanabara, ele promove a namorada ao posto de grande atriz. “Além de toda a carga dramática da série, poder ver como tudo co-
meçou na minha profissão foi enriquecedor’’, celebra. O convite para estar na série partiu do diretor, José Luiz Villamarim. Bruna conta que ainda finalizava as gravações de “I Love Paraisópolis’’ quando recebeu a sinopse. “O ritmo de uma novela pode ser muito desgastante, são muitas horas durante muito tempo. Eu estava exausta e o convite me deu um ânimo extra’’, lembra. Empolgada com a personagem, ela disse “sim’’ para o diretor, mas confessa ter ficado com receio. “Tinha dúvida se estava preparada, se era capaz. Achava que ela era muito ‘mulher’ para mim’’, conta. Logo depois do fim da novela das sete que protagonizava, ela mergulhou nos estudos para a série. Mulheres como Marilyn Monroe e Leila Diniz foram suas maiores referências. “Tive de buscar detalhes e vivências. Não tenho a maturidade que Beatriz tem’’, diz, com segurança. Para complicar, Beatriz ainda se apresenta cantando na boate. Mas, para isso, Bruna conta que não foram necessárias aulas de canto. “Ensaiamos bastante a música e foi’’, diverte-se. E, para completar, a personagem ainda tem um relacionamento homoafetivo com Júlia, interpretada por Letícia Colin, irmã de Otaviano. “É tudo muito delicado e as cenas ficam todas implícitas. Existe muita sensualidade, mas é tudo sugerido’’, conta. Bruna e Letícia chegaram a gravar um beijo entre as personagens, que não irá ao ar. “Mas, de forma nenhuma, seria um problema para mim’’, completa.
“Nada Será Como Antes” – Globo – Terças, às 22:30 h.
Para as cenas sensuais de ‘’Nada Será Como Antes’’, Bruna conta que não usou as famosas dublês de corpo. Mas conta que foi necessário o uso de um tapa-sexo. 65
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Designer de Interiores
Elementos vazados Fabiana Massaro | Contato: 19 9-7406.6806 | Limeira SP | www.fabianamassaro.com.br Entramos na estação mais colorida do ano, a primavera, e com ela a inspiração para o uso de cores e formas nos projetos e decorações. Nada mais charmoso que aderir à grande tendência que são os elementos vazados ou cobogós. Essas peças nos ajudam a não abrir mão de iluminação natural e de uma ótima ventilação nos ambientes. Disponível em versões de blocos estruturais e de vedação (modelos que suportam cargasleves), o elemento vazado pode ser utilizado para a construção de paredes que separam ambientes, como se fosse um biombo fixo. Certamente estilo e elegância estarão garantidos. Você também pode recorrer à peça em cômodos que dão acesso à área ex-
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terna da casa, numa varanda, pois ele consegue decorar e dividir espaços com muita personalidade. Estão disponíveis em material de concreto, cerâmica e argila. São apresentados em diferentes modelos, tamanhos e quantidade de furos e com cores fascinantes, desde as clássicas como preto, branco, rústico de argila vermelha ou bem alegres como amarelo, vermelho, azul. Recomenda-se a contratação de mão de obra especializada para a instalação desses produtos, pois existem alguns segredinhos para o correto assentamento e acabamento das peças. Também são encontrados com ou sem brilho, na qual sua atualização deve ser
analisada dependendo do ambiente e impacto esperado. Para quem gosta de um toque especial na obra, fica a dica.
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CIÊNCIA Texto: Gabriel Alves Watanabe/Folhapress | Ilustração: Folhapress
Pesquisas com bichos Academia e indústria se esforçam para gastar menos com animais de experimentação e manter qualidade de resultados Uma das críticas mais comuns ao uso de modelos animais para entender a fisiologia humana e testar tratamentos contra doenças é a de que sempre haverá diferenças consideráveis entre os organismos. Agora imagine se o tal organismo fosse não um roedor, mas um peixe. Por incrível que pareça, há grandes vantagens – especialmente logísticas e financeiras – em adotar como modelo animal nossos distantes primos aquáticos. Em comparação ao camundongo, roedor de 25 gramas que tem gestação de 21 dias que leva mais 30 até a vida adulta, o peixinho Danio rerio dá um aula de como se reproduzir de maneira eficiente. São 200 ovos diários, contra cerca de dez a cada gesta-
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ção dos camundongos. A discrepância faz com que o custo de cada indivíduo seja de R$ 0,80 – dez vezes menos do que um camundongo. A maior vantagem dos peixinhos, relata Mônica Lopes-Ferreira, do Instituto Butantan, é o desenvolvimento externo. Os ovos viram larva em 72h e todo o processo é literalmente transparente, o que facilita a observação de estruturas internas dos bichos. Entre os experimentos mais populares com o D. rerio estão os de embriologia e de toxicidade de substâncias. Não há necessidade de injeções, por exemplo – basta a substância a ser testada ser diluída na água que o prejuízo no desenvolvimento pode ser observado e calculado.
O peixe também é útil, por exemplo, no estudo de algumas distrofias musculares, doenças que causam perda de função progressiva dos músculos e que podem matar antes dos 30 anos de vida. Mônica conta que entre o Homo sapiens e o D. rerio há 70% de semelhança entre os genes. Nesse quesito, o camundongo (Mus musculus) ainda é imbatível, com mais de 99% dos genes compartilhados com nossa espécie. INDÚSTRIA Outra iniciativa na direção dos famosos “três erres” (reduzir, refinar e substituir, ou replace, em inglês) foi a criação de uma pele artificial para teste de cosméticos.
O testes em animais geralmente têm duas funções. A primeira é a segurança. Se um produto não é seguro para um animal, há uma boa chance de também não fazer bem para seres humanos. A segunda está relacionada à eficácia da substância que um dia entrará em contato com humanos. Se funciona em animais de experimentação (camundongos, coelhos, ratos e outras espécies), maior é a chance de funcionar em pessoas. A pele artificial pode cumprir bem o papel de testar um cosmético, já que um dos principais objetivos ali e testar se há reação alérgica e o poder de penetração do produto na pele artificial.
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IMÓVEIS Texto: Anna Rangel/Folhapress | Foto: Eduardo Knapp/Folhapress
Na hora da reforma Pintar sem testar a cor e calcular errado o material necessário são falhas comuns Reforma exige planejamento, orçamento flexível e paciência para lidar com erros que surgem no processo. Entre os mais comuns estão contratar profissionais desconhecidos, pintar sem testar a cor, comprar material insuficiente e escolher móveis que não cabem no local. A arquiteta Karina Salgado aconselha: “É preciso colocar um projeto no papel, comprar material com excedente de 10% e colher referências em revistas especializadas antes de começar”. Silvio Sant’Anna, doutor em arquitetura e professor do Mackenzie, aponta que sai mais barato contratar um especialista só para supervisionar a parte técnica da obra. Com assessoria, a chance de errar é menor. “Muitos contratam um pedreiro e só, isso eleva o risco de quebrar paredes com vigas estruturais ou fazer instalações em locais impróprios. No limite, esses erros podem comprometer a estrutura do imóvel.” A publicitária Maria Fernanda Capelatto, 34, não contratou arquiteto para reformar sua casa, de 185 m². O projeto incluía troca de pisos e revestimentos, hidráulica e elétrica, marcenaria, reparo nos telhados e acabamento. Mesmo respeitando o mandamento de só contratar profissional indicado, Capelatto teve problema. “Optamos por um pedreiro indicado pelo meu sogro, mas ficou claro que ele nunca tinha tocado uma obra daquele porte.” Evite isso pedindo ao candidato informações sobre projetos anteriores para confirmar se ele vai dar conta. A webdesigner Luana Sales, 25, dispensa arquitetos em projetos pequenos e conta que escolher a pintura só pelo catálogo lhe causou uma bela dor de cabeça. “Comprei tinta cinza, pela tabela não vi que tinha fundo roxo. Passei o dia pintando e, quando secou, a parede estava lilás. Tive que refazer todo o trabalho. Frustrante.” Um tom é composto por vários pigmentos, por isso muda na parede, ensina a designer Mariane Cunha. “Teste em um quadrado de 1 m², veja como a tinta se comporta na luz do sol ou da lâmpada, várias vezes ao dia.”
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Fábio Almeida, da equipe da arquiteta Karina Salgado
Cômodos azulejados pedem atenção. Uma falha recorrente é não direcionar o caimento do piso do banheiro e da área de serviço ao ralo, o que cria poças. Outra é esquecer a impermeabilização, o que causa infiltrações e, em prédios, vazamentos que afetam o vizinho. A arquiteta Érica Salguero recomenda cuidado redobrado na fase de impermeabilização, já que muitas construtoras, segundo ela, dispensam o “detalhe” para cortar custos. “Algumas só impermeabilizam a área do box.” Também há quem compre material contado e se arrependa. “Na primeira reforma, precisamos repor azulejos que faltavam, mas os lotes tinham cores diferentes. Foi uma corrida até encontrar o certo. Desta vez não erramos mais”, diz Capelatto. Nas áreas frias, outro equívoco é esquecer de acrescentar tomadas, lembra a arquiteta Andrea Balastreire. Achar os melhores pontos de luz é um desafio. A iluminação deve ficar concentrada nas áreas de circulação e não sobre locais onde as pessoas se sentam, diz Salgado. Por fim, quem for quebrar parede ou trocar piso vai precisar da supervisão de arquiteto ou engenheiro, prevista na norma 16.280, de 2014. Hoje, os condomínios exigem registro de responsabilidade técnica assinado por profissional do setor.
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Tendências para 2017 Este artigo é pra você que está pensando em empreender em novas áreas em 2017, mas não sabe muito bem onde investir. O estrategista de marcas Leonardo Kim fez uma lista com dez tendências que vão guiar o mercado no ano que vem. A relação, publicada originalmente na revista Inc, também serve de referência para nós, brasileiros. 1. Ferramentas para a construção de produtos tecnológicos A inovação tecnológica é um elemento fundamental para alavancar o potencial competitivo das empresas. E aqui vale lembrar: quanto mais fácil de usar, melhor. É por isso que plataformas autoexplicativas, como o Word Press, fazem e continuarão fazendo sucesso. 2. Ferramentas que auxiliem marcas pessoais Trabalhar marcas pessoais será uma estratégia cada vez mais usada para se diferenciar no mercado. Em um cenário extremamente competitivo, um branding pessoal bem feito pode fazer toda diferença. 3. De olho nos jovens Quer ampliar sua carteira de clientes, então comece a estudar os consumidores da geração “Millennial”. Procure entender seus hábitos e pensamentos e então desenvolva produtos e serviços que atendam suas necessidades. 4. Treinamento para funcionários remotos O trabalho remoto, ou à distância, já é uma realidade. Pensando nisso, empresas que ofereçam serviços eficientes para o treinamento de funcionários que trabalham longe da sede da empresa devem crescer. 5. As fusões continuam O processo de recuperação da economia nos últimos anos nos Estados Unidos aumentou a quantidade de fusões entre empresas. E essa tendência deve continuar no ano que vem. Se você também pensa em seguir esse caminho, é bom começar a se preparar, buscando informações relacionadas ao aspecto legal desse tipo de transação. 6. Saúde e nutrição As novas gerações estão cada vez mais preocupadas com
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saúde, bem-estar e nutrição. O mercado de ferramentas fitness para smartphones só tende a crescer e o boom desses aplicativos irá fortalecer o mercado de saúde. 7. Aposte em e-commerce O mercado on-line se fortalece a cada ano. Estudos recentes revelam que 58% dos consumidores estão dispostos a adicionar itens no carrinho para atingir as cotas exigidas para o frete grátis, por exemplo. Pense nisso e crie maneiras de explorar o potencial do e-commerce. 8. Estratégias para manter os clientes sempre próximos Para que uma empresa seja sempre lembrada, é importante manter uma relação de proximidade com o cliente. Blogs, redes sociais e aplicativos podem e devem ser usados, mas não deixe de pensar em soluções inovadoras. Saia da mesmice! 9. Mudanças no treinamento de líderes As empresas vão começar a investir cada vez mais no ponto forte de cada indivíduo, ao invés de ensinar a todos as mesmas habilidades. A ideia é reforçar o talento natural de cada pessoa para que ela possa se destacar e criar um diferencial competitivo para a empresa. 10. Marcas e produtos com ações e produções sustentáveis Produtos e serviços que fortaleçam a cultura da sustentabilidade devem continuar crescendo. Somente este ano, mais de U$ 500 milhões (cerca de R$ 1,6 mi) foram poupados em eficiência energética e esse valor deve ser ainda maior no próximo ano. Perceba que várias dessas tendências estão intimamente relacionadas com internet, tecnologia e redes sociais. Só para se ter uma ideia, pesquisa da Delloite revela que 80% da população brasileira já possui smartphone. Outro dado importante: a atividade mais comum nos smartphones é o envio de mensagens. Isso significa que desenvolver novos produtos e serviços para esse segmento de mercado pode ser um ótimo negócio para 2017. Mas essa tarefa eu deixo pra você. Afinal, este não é um artigo de fórmulas prontas. Mas, sim, de tendências e insights. Até a próxima!
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Artigo
Omni Channel, o caminho para o varejo da era digital Valter Garcia Junior | Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187
O omni channel é um caminho sem volta. As empresas de varejo que desejarem permanecer no mercado terão que se adequar a essa realidade. O termo omni channel se refere à integração entre os pontos de venda de uma empresa, sejam eles on ou offline. Para exemplificar, pense que o cliente pesquisa por um produto na internet antes de comprá-lo na loja física, e isso é natural. Agora imagine o inverso: o cliente vê o produto na loja física, compra no e-commerce e retira em uma outra loja física. Esse cruzamento de pontos de venda torna a experiência do cliente mais cativante, facilita sua vida e cria en-
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gajamento, pois a empresa está preocupada em vender e entregar o produto da maneira que melhor convier ao cliente. Para oferecer uma experiência positiva para o cliente com o omni channel o varejo precisa investir na integração de todos os seus canais de vendas, contratando soluções tecnológicas que dêem conta de centralizar e distribuir as informações corretamente. Que vantagens o omni channel oferece para o varejo? Aumento das vendas: com mais canais de compra e distribuição à disposição, o cliente tende a comprar
mais produtos. Entrosamento com o universo mobile: o varejo também peca bastante no uso dos dispositivos mobile como canal de vendas. Fidelização: clientes satisfeitos e com grandes possibilidades de interação com a marca se tornam mais fiéis. Engajamento: com tamanha facilidade, o cliente compartilha sua experiência de compra com suas redes sociais, faz propaganda boca a boca e se torna mais engajado com a empresa, gerando notoriedade para a marca e seus canais de vendas. Fonte e-commerce news
Enrico Ferrari Ceneviz (à esq.), do Grupo Mercúrio, participou do Enacon, que teve Leandro Karnal (acima), professor da Unicamp, como palestrante
Enacon discute soluções para condomínios Nos dias 5 e 6 de outubro, o Secovi-SP, em parceria com várias entidades, realizou, em São Paulo, o encontro de Administradoras de Condomínios (Enacon). O evento reuniu diversos empresários e profissionais do setor para um debate sobre soluções para os principais desafios enfrentados pelo setor. O encontro contou ainda com uma uma exposi-
ção de produtos e serviços para condomínios e a presença de vários palestrantes de renome nacional. “O evento foi bastante produtivo. Tivemos contato com muitas novidades nas áreas de tecnologia e prestação de serviço. Em breve, levaremos essas novidades para nossos clientes”, afirmou Enrico Ferrari Ceneviz, diretor do Grupo Mercúrio.
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TELEVISÃO Texto: Anna Bittencourt/TV Press | Foto: Divulgação
Confiança crescente Aos 38 anos, Cinara Leal tem uma visão bem abrangente de sua trajetória da tevê. A intérprete da caiçara Vanda, de “Sol Nascente”, começou há dez anos em “Vidas Opostas”, da Record. De lá para cá, entre participações especiais e papéis de maior destaque, ela comemora cada oportunidade que tem. Para a atual novela das seis, de Walther Negrão, Suzana Pires e Júlio Fischer, a atriz – que participou de “Flor do Caribe”, último folhetim do autor – foi convidada para fazer um teste. “Já conhecia os produtores de elenco e fui fazer o teste muito feliz”, celebra. Aliás, o fato de já ter trabalhado com a mesma equipe facilita o processo. “Já existe uma confiança deles em mim, por entender a linguagem e por entregar o meu melhor para cada personagem”, define. Na história, Vanda é uma das líderes da comunidade caiçara da qual pertence. Ao lado de Chica, interpretada por Tatiana Tibúrcio, a personagem dá as ordens no lugar. “Ela é uma trabalhadora braçal, por isso é uma atleta do seu ofício. É uma mulher séria, forte e obstinada”, valoriza. Além do reencontro com Negrão e sua equipe, a história da personagem foi um dos motivos que mais atraiu Cinara para “Sol Nascente”. “Tudo que a envolve é através de luta. É uma história que me lembra o povo brasileiro, que briga dia após dia para viver com dignidade. E tem uma felicidade que é bonita de ver”, diz. Além de se inspirar em histórias cotidianas para compor a personagem, Cinara também foi atrás de uma composição mais
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concreta. Para isso, viajou até Paraty – região localizada no litoral sul do estado do Rio de Janeiro – para conhecer a cultura caiçara. “Senti a necessidade de ver de perto. Então, fui às comunidades observar a força dessa cultura e como eles se comportam”, conta. Além disso, fez “workshops” com dois pescadores para ganhar naturalidade ao realizar as cenas de pesca. “Aprendi a manipular a rede, jogar a tarrafa, abrir o peixe, limpar…”, conta. Para completar, também fez laboratório na colônia de pesca de Copacabana, na Zona Sul carioca, e teve aulas de mergulho e natação. “Foi uma preparação bem intensa. Busquei um condicionamento físico maior porque a pesca exige isso”, explica. Bailarina desde os cinco anos, Cinara começou a carreira na dança. “Amava dançar e, depois, comecei a dar aulas para ter mais independência”, conta. No entanto, quando se mudou da Leopoldina para a Zona Sul do Rio, descobriu no teatro uma nova paixão. “Comecei a ter mais acesso às peças e fiquei muito motivada a ir atrás dessa profissão”, relembra. Animada, procurou cursos livres de atuação. Da época que tinha de correr atrás de pontas e testes, ela guarda uma lembrança de forma especial. “Achei que ia explodir de emoção na primeira vez que entrei nos Estúdios Globo”, ri. Além do ofício de atriz, Cinara também se aventura na produção de conteúdo. “Tenho uma série para tevê, dois longas e uma ‘websérie’ que escrevi. Pretendo realizar esses projetos em até dois anos. Essa é minha meta”, diz, motivada.
PARLARE DI VINO
Confraria não é bebedeira Gino Contin Júnior | Empresário e sommelier
Atualmente, muito se ouve falar sobre confrarias de vinhos, mas elas são antigas, surgem no final do século XX, na França, espalha-se pelo mundo e chega ao Brasil na década de 80. Alguns grupos têm a pompa de ter trajes apropriados, reuniões em castelos e até títulos de honra como a Confrérie des Chevaliers du Tastevin de Borgonha - uma das mais célebres. O termo Confraria vem do latim da junção de “Cum”, prefixo que significa junto, com o termo “Frater”, que significa “irmão”, então podemos dizer que estamos entre irmãos dos vinhos. Porém a falta de critério anda levando as pessoas a se reunirem apenas para beber sem regras ou estudo, o que vai de confronto com este conceito, pois o objetivo de uma confraria é o aprendizado enogastronômicos, criando critérios para fugir da banalização e futilidade impostas pelo mercado. Degustar é uma coisa que fazemos por prazer, sem pressa e sem pré-conceitos. Vamos a um guia de como montar um grupo de confrades: O Grupo - Defina um grupo de pessoas a partir de seis que estejam no mesmo nível de conhecimento e cuidado com os “enochatos”, que podem monopolizar o grupo. - Crie um rito para a admissão de pessoas no grupo, pois isso demonstra seriedade e compromisso. - Defina a frequência das reuniões, não se esqueça que ela envolve gastos por parte dos confrades e intervalos muito curtos podem ser proibitivos para alguns. - Adquira um jogo de taças ISO, cada confrade pode comprar um jogo com seis, lembrando que é importante manter todos os vinhos em taça para comparação. - Procure ter um canal para registrar suas experiências, um blog, um face ou uma página onde as reuniões sejam de acesso dos confrades e até pública.
pressões de cada participante e, no fim, confronte com os dados do produtor. - Não se esqueça de limpar as papilas gustativas entre os vinhos com muita água e pão; cuidado com os queijos, embutidos e outros alimentos que devem ficar para o final. - Pontuando os vinhos, sim os participantes devem dar nota ao vinho de 0 a 10, some o ponto de todos e dê a pontuação média que sua confraria deu aos vinhos e registre isso para uma comparação futura. Os modelos: VERTICAL é a degustação de diferentes safras de um mesmo vinho, para se ter uma idéia da influência das safras e do tempo sobre eles. HORIZONTAL é a degustação entre vinhos diferentes da mesma safra, mas com algo em comum como regiões produtoras ou uvas iguais. HARMONIZAÇÃO é a degustação de vinhos combinados com pratos salgados, doces, charutos etc. Bom, agora para finalizar uma reunião com os irmãos do vinho, nada como um belo jantar com os vinhos que sobraram das degustações. Salute!
Os rituais: - Defina o tema da degustação: uva, região, país, ano, preço, estilo de vinificação, passou por carvalho ou inox... os temas são infinitos. Defina uma faixa de preço para compra. - Explorando o tema, defina um integrante para estudar sobre ele e dar uma aula aos demais, é importante ter as informações de cada vinho ao degustá-lo, registre as im79
BEM-ESTAR Texto: Gislaine Gutierre/Folhapress | Ilustrações: Folhapress
Higienização das mãos Para lavar bem as mãos, você não precisa de sabonete especial; bastam movimentos corretos e paciência Não tem fórmula mágica para lavar bem as mãos: basta água, um sabonete comum, saber os movimentos corretos e não ser apressado - a higienização correta leva de 40 a 60 segundos. Lavar as mãos corretamente é importante porque ajuda a evitar o contágio de doenças infecciosas. “A mão é um veículo de transmissão de várias doenças, como conjuntivites, diarreias, infecções de garganta e gripes”, explica a dermatologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Maria Natália de Fraia. O ato é tão importante que a
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OMS (Organização Mundial de Saúde) estabeleceu 5 de maio como o Dia Mundial de Higienização das Mãos. Sabonetes comuns são tão eficazes na higienização das mãos quanto os que prometem acabar com as bactérias nocivas à saúde. Isso, pelo menos, para as pessoas que levam uma rotina normal. “Água e sabonete normal são suficientes para se proteger das bactérias comuns”, afirma o infectologista Jean Gorinchteyn, da rede de hospitais São Camilo de São Paulo.
Os bactericidas são recomendáveis, segundo Gorinchteyn, para quem manipula alimentos sem luvas, profissionais de saúde e pessoas que estejam tratando alguma doença bacteriana de pele, nas mãos. O infectologista diz que os bactericidas dão proteção extra, mas não precisam ser usados por pessoas fora dessas três condições, até porque eles podem expor usuários a riscos. ÁLCOOL O álcool em gel é um bom auxiliar no combate às bactérias. “Ele tem efeito até para bactérias de origem hospitalar e pode ser usado de forma frequente sem problemas”, afirma Jean Gorinchteyn.
ALERTA - A FDA (agência americana de regulação sanitária) anunciou, recentemente, que estudos com animais demonstraram que substâncias presentes nos sabonetes bactericidas poderiam deixar as bactérias ainda mais resistentes, além de provocar distúrbios hormonais e até câncer. O risco existe, de acordo com especialistas, quando há o uso diário e durante anos desses tipos de sabonete.
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CARROS Texto: Anais Fernandes e Fernando Garcia/Folhapress | Fotos: Danilo Verpa/Folhapress
“Falha nossa” Número de recalls de carros e motocicletas dispara no Brasil; nem todo mundo atende ao chamado das montadoras para efetuar o reparo O gerente de gestão empresarial Elcio Watanabe, 30, usa com frequência seus dois Honda Civic SI, anos 2008 e 2011. Ele não tardou em levar os veículos até uma autorizada para substituir o insuflador do airbag: seus carros estavam incluídos no maior recall da história, com mais de 50 milhões de automóveis envolvidos mundo afora. Só no Brasil até agora já foram detectados problemas como os dos carros de Watanabe em quase 2 milhões de unidades. Em caso de acionamento, as bolsas infláveis produzidas pela japonesa Takata podem projetar partes metálicas e ferir ocupantes. O problema fez disparar o número de recalls no país. Em 2015, os chamados para reparo por defeito de fábrica abrangeram 2,86 milhões de veículos no país, divididos em 118 campanhas. O número é 89% maior que o recorde anterior, registrado em 2014, segundo o Procon-SP. Entre janeiro e setembro de 2016, mais de um milhão de carros e motos já foram chamados. “A notícia se espalha rápido. Donos mais conscientes sempre levam os veículos à concessionária, mas grande parte dos consumidores não tem esse hábito”, diz Edson Orikassa, presidente da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva). O executivo avalia que a chegada de novos carros ao mercado em um momento de forte expansão da produção e das vendas (entre 2003 e 2013) ajuda a explicar o aumento nas convocações. Para evitar riscos aos clientes - e também prejuízos à própria imagem -, as fabricantes precisam ser ágeis na hora de alertar consumidores e providenciar o conserto. Após detectar o defeito, a empresa é obrigada por lei a emitir comunicado às autoridades e divulgar ao público, por meio de publicidade em jornal, rádio e TV, os riscos gerados pelo problema. As fabricantes também costumam enviar comunicados via correio ou por telefone. O serviço só pode ser executado em uma oficina cre-
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Elcio Watanabe teve dois automóveis envolvidos em recall
denciada pela montadora, de modo que isente o consumidor de qualquer dano gerado por reparos mal feitos. “Se o consumidor encontrar dificuldades durante o processo de reparo, deverá registrar reclamação junto à fabricante. Não havendo solução, poderá recorrer a um órgão de defesa do consumidor ou ao poder judiciário”, afirma Manaceis de Souza, especialista em defesa do consumidor do Procon-SP. Ouvidas pela reportagem, montadoras como Honda, Renault e Chevrolet afirmaram ir além das recomendações legais na tentativa de informar clientes sobre defeitos detectados em seus carros. A Toyota diz monitorar carros que passam pela oficina para revisão periódica. Caso haja um recall pendente, o veículo só será liberado após esse serviço ser feito. Elcio Watanabe diz que não houve dificuldades no atendimento feito pela Honda. “Preferi me precaver e agendar o serviço imediatamente, o consultor da concessionária prestou os esclarecimentos necessários.” Ele faz parte dos 60% que atendem ao chamado das montadoras - 4 em cada 10 motoristas não levam seus carros à oficina para fazer o reparo, que é gratuito.
Jezreel Osvaldo Klepsche, Joyce Klepsche, Kaio Klepshe e Ábia Klepshe (pres. da Associação de Moradores)
Jardim dos Ipês O dia 12 de outubro foi de muita diversão no Condomínio Residencial Jardim dos Ipês. Dezenas de crianças participaram do evento promovido pela Associação de Moradores, que contou com distribuição gratuita de pipoca, algodão doce e sorvetes, além de vários brinquedos infláveis. Confira os flashes!
Anthonio Zaneti, Isabel Galzerano e Fabiana Posse
Letícia Moro, Betina Moro e Leandro Moro
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Segurança
Profissionais treinados podem garantir a sua segurança. Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222
Morar em apartamento ou casa em condomínio não é mais sinônimo de tranquilidade. É prudente contratar empresas especializadas em segurança privada (lei 7.102/83 DPF) e profissionais treinados para aumentar consideravelmente o nível de proteção. Investir em projetos e análise de riscos aliados a equipamentos tecnológicos com a finalidade de cobrir toda a área a ser protegida auxilia os meios humanos em detectar e dissuadir uma ação criminosa. O objetivo de mesclar tecnologia à mão de obra especializada é buscar a cobertura das áreas onde o olho humano não pode alcançar ou que passe despercebido. Estes “olhos digitais” devem ser confiados a um profissional encarregado apenas pela vigilância eletrônica com sistema de comunicação e apoio
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24h de pronta resposta imediata em qualquer situação de risco. Cada profissional deve ter seu papel bem definido na segurança privada para agir estritamente de acordo com as normas e procedimentos pré-definidos pelo plano de segurança. Não instale câmeras sem definições em locais com baixa luminosidade, tampouco deixe um único funcionário encarregado de monitorá-las e ainda cadastrar visitantes, abrir e fechar portões, atender telefone etc. - isso é uma missão absolutamente impossível. Os equipamentos de segurança devem ser atualizados juntamente com o número de profissionais treinados para atender as necessidades de cada local. Invista com cuidado na segurança do seu maior patrimônio “a sua vida e de sua família!”. Pense nisso!
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BELEZA Texto: Julia Couto/Folhapress | Foto: Robson Ventura/Folhapress
Corte a seco As vantagens de cortar o cabelo sem lavá-lo antes atraem muitos profissionais e clientes; a técnica também vale para os homens
O ritual de lavar os cabelos antes de cortar tem sido deixado de lado em alguns salões, em que os profissionais vêm optando por realizar os cortes com os fios secos. É o caso do “hair stylist” Alex Sudati, da Galeria Recorte. “No caso dos cabelos curtos, eu nem molho, corto com eles secos. Se a cliente tem fios mais longos, eu lavo o cabelo, corto, seco para ver exatamente como ficou e depois faço os últimos ajustes”, explica. Micheli Micheleto, 35 anos, que cuida de uma galeria de arte, é uma das clientes de Sudati que
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gostam da técnica. “Quando o corte é feito com o cabelo molhado, não dá para ver como ficou.” SegundoWanderley Nunes, do StudioW, a técnica não é novidade, mas, aos poucos, vem ganhando adeptos. “É só uma questão de as pessoas descobrirem que é uma boa forma de cortar o cabelo. Porém, é importante que os fios estejam naturais, sem escova ou modificados de alguma forma. Senão, o efeito desejado não acontece.” Outro benefício, segundo Fabrício Johann, “hairstylist”
do Estúdio By MoMa, é que a cliente não corre o risco de terminar com o cabelo mais curto do que desejava, já que o comprimento dos fios não se altera-diferentemente de quando eles estão molhados. “Isso faz com que muitas mulheres prefiram que seja assim, pois conseguem ver o tamanho que ficou o cabelo.” Para Nunes, o importante é que a cliente confie na técnica utilizada por ele. “Não deve existir desconfiança num acadeira de salão.” Sobre em quais cabelos é mais indicado o corte a seco, não há uma única opinião e depende muito da opção do profissional. Para o “hair stylist” Betto Brunelli, ele pode ser feito em qualquer tipo de cabelo. “Eu, particularmente, gosto de executar essa técnica em fios encaracolados.” Já Nunes opta por um tipo específico de cliente. “Eu gosto de utilizar o corte a seco em cabelos real-
Alex Sudati, “hair stylist” da Galeria Recorte, corta o cabelo de Micheli Micheleto a seco
mente indomáveis, difíceis de tomar forma.” Sudati explica que quem tem e quer manter o cabelo afro também deve experimentar a técnica. “É a melhor forma de cortar esse tipo de fio.” Para os homens, o corte a seco não é novidade. O vendedor Rômulo Durante, 39 anos, diz que sua ida ao barbeiro demora 15 minutos. “Eu sento, ele corta e está feito.” O barbeiro Vicente Rafael Camargo é adepto da técnica há mais de 20 anos. “No caso dos homens que usam cabelo curto, um fio fora do lugar já aparece. Então, o ideal é fazer todo o corte com o cabelo seco e depois lavar se o cliente quiser.”
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