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OUTUBRO DE 2014 Publicação mensal da EDITORA CONDOMÍNIOS DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649 DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Bianca Marchione DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabiano Rios
Editorial
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Ao longo de sua trajetória na televisão brasileira, Bruno Gagliasso tem provado que é muito mais que um simples “rostinho bo-
nito na televisão”. Ele tem feito papéis marcantes e, agora, está
diante de um novo desafio: interpretar um “serial killer”, em Du-
DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira
pla Identidade, da Rede Globo. O papel foi idealizado por Glória
ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros
suficiente para encarnar um personagem tão complexo e em-
PUBLICIDADE 19 3445.5125 revistacondominiosnet@gmail.com
do ator, desde Rodrigo em “Chiquititas”, há 14 anos. Outro des-
IMPRESSÃO Coan Gráfica
kids e teen. Nossos modelos trazem as principais tendências
TIRAGEM 8.000 exemplares
descolados. Imperdível! Para quem gosta de Turismo, a dica é a
PERIODICIDADE Mensal
mergulhar nas águas paradisíacas do Caribe. Já os amantes da
CIRCULAÇÃO Condomínios de Limeira, Piracicaba, Rio Claro e Americana
Peres para um ator mais velho, mas Bruno se sente maduro o blemático. De quebra, você relembrará personagens famosos taque desta edição é o “Moda Fashion”, dedicado ao universo da estação mais quente e colorida do ano, em ensaios pra lá de reportagem que traz a emoção do repórter Felipe Mortara ao
velocidade vão se encantar com os detalhes do novo lançamento da BMW: o M4, um “brinquedinho” com 431cv de potência, muita tecnologia e um design impecável. A edição deste mês
PONTO DE VENDA Revista Condomínios (Escritório Regional) Rua Tenente Belizário, 763 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125
traz ainda os detalhes da reforma de um maravilhoso aparta-
Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.
Google, os bastidores da televisão brasileira e muito... muito
mento com vista para o mar, uma entrevista reveladora com Elba Ramalho, a nova invenção tecnológica anunciada pelo mais! Tenha uma excelente leitura e até a próxima edição!
FSC Alessandro Rios
alessandro@revistacondominios.com
Leia a Revista Condomínios pela internet: www.revistacondominios.com
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Kelly Rios
kelly@revistacondominios.com
ÍNDICE
14 Turismo
Repórter se emociona ao mergulhar nas águas cristalinas do Caribe
32 Cinema
“Os Mercenários 3” é uma brincadeira para todas as gerações
48 Comportamento
Especialista comenta como os pais devem agir com filhos que não saem da internet
COLABORADORES 26 Enrico Ferrari Ceneviz 27 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho 40 Dra. Eliane Dibbern 44 Dr. Luiz Ricardo Menezes Bastos 50 Rosângela Barbeitos 61 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira 66 Valter Garcia Junior
70 Capa
Bruno Gagliasso precisou fazer teste para ganhar papel de “serial killer”
126 Tecnologia
Google anuncia experiência com drone que realiza entregas rápidas
136 Música
80 Patrícia Milaré Lonardoni 86 Bruno Mascella Rodrigues 87 Andréa C. Bombonati Lopes 90 Dr. Mauro Merci 110 Lucas Brum 122 Fabiana Massaro 123 Émerson Camargo
Elba Ramalho comenta temas polêmicos: religião e aborto
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91 Capa BRUNO GAGLIASSO Ator da Rede Globo FOTO: Jorge Rodrigues Jorge/CZN 13
Novos mundos Repórter narra a emoção de mergulhar no paraíso submerso do México
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TEXTO Felipe Mortara/AE FOTO Shutterstock
m instantes entraria em órbita. Como poderia imaginar que após alguns minutos de navegação - mar um pouco batido, sol entre nuvens e mais nenhum brasileiro a bordo - eu seria despachado para outra dimensão? Máscara, nadadeiras, regulador e pluft. Azul. Meu Deus, que azul! Não conseguia crer no que via enquanto descia ao fundo de Colombia Reef, em Cozumel. Alguns companheiros de mergulho já estavam a pelo menos 35 metros de distância de mim, mas eu os via nitidamente. E o instrutor ainda teve a coragem de dizer que “la visibilidad no estaba increíble”. A terceira maior ilha do México é também a capital nacional do mergulho, cuja beleza foi revelada ao mundo em 1961 pelo lendário Jacques Cousteau. Em Cozumel, aspirantes a astronauta submarino encontram o espaço que sonharam para flutuar entre planetas, ou melhor, entre 65 diferentes arrecifes ao longo de 28 quilômetros de costa, repletos de vida. Para dar as boas-vindas, uma imensa tar-
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taruga se aproximou, curiosa. Ora, curioso estava eu para conhecer seu “planeta”. Nem parecia que estávamos - eu, a tartaruga, sua vizinha arraia e uma família de nove lagostas - a apenas 30 minutos de ferry de Playa del Carmen, badalado balneário próximo ao ainda mais bombado polo hoteleiro de Cancún. A 30 metros de profundidade, o silêncio gritava todos os sons. Por quase uma hora, só escutava minha respiração de Darth Vader. Quando pensava que não poderia melhorar, surgia uma surpresa. Cada um dos três pontos de mergulho seguintes tinha um “tchan”. Em Punta Dalila, foram duas intrigadas barracudas a nos seguir o tempo todo. O maior peixe-papagaio que já vi aparecia de papagaio de pirata nas fotos. Em Palancar, uma intimidadora moreia de um palmo de largura nos seguiu por dezenas de metros. Cruzamos por dentro de uma pequena gruta de corais. Porém, o melhor parecia estar reservado para o final. Torço para nunca es-
quecer os matizes coloridos das anêmonas, algas e gorgôneas que tremulavam com a forte correnteza no Paredão de Santa Rosa, que descia para as profundezas do Caribe com a luz do sol iluminando nuvens de peixes e projetando tonalidades impensáveis nos recifes. Para terminar o mergulho, um enorme tubarão-lixa se deixou fotografar dentro de sua toca. Que viagem no espaço! Era hora de voltar à Terra. Única cidade da ilha, San Miguel de Cozumel concentra hotéis e restaurantes, além de agências de mergulho e aluguel de carro e motos. Lugar relativamente pequeno, vive essencialmente do mergulho e de navios de cruzeiro que ancoram ali por algumas horas. Os carentes de fast-food encontram grandes redes americanas, como Hard Rock Café e Pizza Hut. Porém, há opções gastronômicas e hoteleiras para todos os bolsos. Apesar de estar no Caribe, o forte de Cozumel não são as praias. Após o furacão Wilma, em 2005, as faixas de areia do centro foram engolidas pelo mar. Mas, do lado leste, estão a Playa Los Cocos e Santa Cecília, a pouco mais de 10 quilômetros do centrinho. A opção mais econômica é alugar uma
scooter por diárias desde US$ 35. Para quem mergulha, Cozumel é um oásis de abril até o fim de setembro. Mergulhadores certificados pagam US$ 80 por saída, com duas imersões - um valor barato no universo do scuba diving. São mais de 60 pontos de mergulho, e você não repete nenhum. Os batismos (para iniciantes) são precedidos de explicações - quase um curso teórico de 3 horas - e ocorrem em lugares abrigados a baixa profundidade. O preço médio é de US$ 75. Quem quiser voltar para casa com um certificado Padi Open Water Diver vitalício, aceito no mundo todo, pode investir quatro dias e US$ 420. O curso, ministrado por escolas como a Deep Blue (deepbluecozumel.com) e a Scuba Tony (scubatony.com), inclui sete mergulhos. Para interagir com a vida marinha sem cilindro, há opções de recifes rasos para snorkeling ao norte, no Casitas Beach Club, ou em Dzul-Há, ao sul (viagens de meio dia por cerca de US$ 50, a combinar no cais). E ainda há o Atlantis Submarine (US$ 65; atlantissubmarines.travel), que flana por uma hora sobre os corais mais próximos - ótimo para crianças e idosos.
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Contemplação Confira os detalhes da reforma desta cobertura com vista para o mar TEXTO Natália Mazzoni/AE FOTOS Divulgação/AE
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m plena Avenida Vieira Souto, um dos mais cobiçados endereços do Rio, uma cobertura se espalha por cerca de 1.000 m² projetados para tirar proveito da vista do mar azul que entra pela janela. A reforma feita pelo escritório de arquitetura Intown, especializado em imóveis de alto padrão, derrubou quase todas as paredes da área social, só ficaram mesmo os pilares e vigas de sustentação. Tudo foi pensado para que cada ambiente do apartamento convidasse os moradores a passar alguns momentos do dia contemplando a paisagem de tirar o fôlego. O antigo morador do imóvel não usava a área do segundo andar. Mas os novos proprietários, um casal com dois filhos pequenos, queria aproveitar cada dia de sol ao ar livre. Então, o espaço aberto no topo do prédio em Ipanema ganhou em importância. Ainda mais com a nova piscina, vermelha. A inspiração para substituir a antiga veio da piscina proje-
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tada pelo paisagista Gilberto Elkis no terraço do Hotel Unique, em São Paulo. “É um dos pontos altos da cobertura e funciona como um elemento de decoração. Gostamos muito da mistura do cinza do piso de mármore travertino com o vermelho refletido pela água”, diz Alexandre Gedeon, um dos arquitetos responsáveis pelo projeto. Depois da reforma, a área externa, que soma 350 m², foi equipada com dois banheiros, espaço gourmet, sauna, playground e academia O guarda-corpo baixo foi trocado por um mais alto, de vidro, para garantir a segurança das crianças. A obra transformou também o primeiro pavimento do imóvel. Na planta original, os ambientes eram bem segmentados e o estar perdia espaço para uma pequena varanda, desnecessária depois da reforma do segundo pavimento. “Praticamente todas as paredes foram abaixo. A cozinha, por exemplo, pegava uma boa parte da sala e a área íntima só
tinha uma suíte, os outros três quartos não contavam com banheiro. Era um apartamento clássico das construções de 30 anos atrás, quando o prédio foi erguido”, comenta Gedeon. O living de 150 m² acomoda home theater, estar e sala de jantar. Um dos pilares, que por questões estruturais não pôde ser derrubado, foi incorporado à decoração e divide estar e home, sem separar completamente os ambientes. Para que a estrutura fosse mais bem aproveitada, foi revestida com painéis de madeira freijó e recebeu armários de laca cinza, que parecem flutuar na sala. “Outros dois volumes, dos elevadores, que abrem diretamente no apartamento, também foram incorporados ao projeto Um deles serve de apoio para os aparelhos eletrônicos do home e o outro se insere na decoração graças ao revestimento de freijó, usado em toda a marcenaria da casa.” O grande sofá preto do home tem duas funções: como
tem uma das partes móvel, se não está sendo usado para ver TV, pode ser reposicionado diante da janela e serve como mais um ponto de observação da paisagem. Na sala de jantar, um móvel de madeira desenhado pelo escritório esconde a porta que leva às três novas suítes do apartamento, a principal, que já existia na planta original, fica do lado aposto. “Todos os quartos são voltados para a paisagem. As camas de madeira com apoio para computador na cabeceira foram posicionadas no meio do cômodo, para que a passagem fique completamente livre”, conta o arquiteto. Todos os móveis foram trazidos de Miami, de uma loja especializada em design italiano. “A decoração conta com peças especiais, como a poltrona Donna, do Gaetano Pesce, que fica em frente à janela do estar. Mas, sem dúvida, a protagonista da casa é a paisagem, o resto é apenas um complemento.”
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Público acompanhou atentamente a palestra de Sérgio Ramos
Grupo Mercúrio realiza treinamento
Rosângela, Viviane e Rosa, do Grupo Mercúrio, com Sérgio Ramos (palestrante)
Fernando, Rodrigo, Cléber, Nelson e Marcelo supervisores do Grupo Mercúrio
Cerca de 120 guardas patrimoniais participaram do curso de reciclagem
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Grupo Mercúrio, maior administradora de condomínios de Limeira, realizou, entre os dias 8 e 10 de setembro, o “3º Encontro de Profissionais de Segurança”. O evento aconteceu na Câmara de Vereadores e contou com a participação de aproximadamente 120 guardas patrimoniais nos três dias de curso. “O objetivo é promover o aperfeiçoamento dos profissionais da nossa empresa que atuam na área de segurança”, explica Viviane Ceneviz, diretora do Grupo Mercúrio. As palestras foram ministradas por Sérgio Ramos - policial civil há 22 anos e consultor na área de segurança em shoppings e condomínios. Segundo ele, o principal aliado de porteiros, rondas e demais profissionais que atuam na área de segurança é a atenção. “Em Limeira, os casos de furto e roubo a condomínios não têm sido frequentes, mas é preciso estar sempre atento, pois é difícil prever quando os marginais irão atacar”, alerta. Em suas palestras, Ramos utiliza vídeos para exemplificar a ação de assaltantes. “Em geral, os criminosos se aproveitam de pequenos descuidos do porteiro para invadir o condomínio. Por isso, a função nunca deve cair numa rotina. É muito importante observar todos os detalhes, sempre. Até a maneira como o morador cumprimenta o porteiro pode denunciar um assalto”, cita.
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A vida em movimento Plataformas de vídeos registram aumento de acessos entre brasileiros TEXTO Ligia Aguilhar/AE FOTO Divulgação
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o Brasil, o consumo de vídeo em dispositivos móveis ainda esbarra em problemas de qualidade e acesso às redes 3G e 4G. Essa limitação, porém, é vista como indicador de oportunidade. “As conexões no Brasil estão melhorando e mesmo nos EUA, onde a banda larga é mais avançada, o principal horário de consumo de vídeo é à noite, quando as pessoas se conectam ao Wi-Fi de casa”, diz Daniel Uchôa, da Overmedia Cast. A empresa fechou recentemente um contrato com a Vivo para a produção de vídeos interativos. O primeiro promove uma campanha para que clientes abandonem a conta em papel. A economia propor-
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cionada pelo fim do uso de impressão e postagem é revertida para entidades apoiadas pela Fundação Telefônica Vivo. O diretor de negócios online da Vivo, Fernando Moulin, diz que vídeos se tornaram importantes estrategicamente no mundo corporativo. “Não dá para ter presença digital sem trabalhar forte a presença em vídeo. Para nós é cada vez mais uma estratégia de diferenciação”, diz Moulin. Uma pesquisa do Instituto Forrester Research assinada pelo pesquisador James McQuivey indica que o sucesso dos vídeos está relacionado a uma maior facilidade de compreensão de conteúdo que
eles oferecem. De Na plataforma Vevo, acordo com o estuos acessos cresceram do, um minuto de 50% em 2013 vídeo equivale à leitura de 1,8 milhão de palavras. “Em um único frame, o vídeo pode entregar a mesma quantidade de informação que três páginas de texto”, aponta o pesquisador. “Temos uma nova geração que já nasceu conectada. O nosso cérebro está mudando e precisamos nos adaptar”, diz Uchôa, da Overmedia Cast. Na plataforma de vídeos Vevo, o acesso a vídeos cresceu 50% no Brasil entre 2012 e 2013. A interação e engajamento dos usuários com os vídeos aumentou 80%, enquanto o acesso por dispositivos móveis triplicou, crescendo 142% no mesmo período. “O engajamento dessa nova geração com vídeo é impressionante. Hoje medimos o sucesso de um vídeo pelo número de paródias e novas versões que
surgem na rede”, diz a diretora geral de operações da Vevo, Fátima Pissara. Seis em cada dez usuários da Vevo tem até 24 anos. Além desse público, um outro grupo formado por mães que acessam conteúdo infantil pelas plataformas móveis também tem impacto no crescimento do acesso a vídeos da plataforma. “É um segmento ainda muito pouco explorado por marcas. Acredito em uma revolução nos próximos três anos”, diz Pissara. O consultor de engenharia da Cisco, Hugo Marques, acredita que o conteúdo do celular vai substituir a TV. “Nós projetamos um futuro em que as pessoas não terão mais aparelhos de TV, mas uma parede inteira na casa que servirá como TV para transmitir imagens em altíssima resolução a partir do tablet ou celular”, diz.
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ARTIGO
Como escolher e contratar uma administradora Enrico Ferrari Ceneviz
Diretor geral do Grupo Mercúrio Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade www.grupomercurio.com.br
Envie suas dúvidas Acesse nossa página na internet: www.grupomercurio.com.br Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua pergunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas próximas edições.
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O síndico pode contratar uma pessoa física ou jurídica para auxiliá-lo na administração do condomínio. Devido à complexidade de suas funções, é recomendável que o faça. Às vezes, o barato sai caro, ou seja, deixar de contratar uma administradora renomada e com experiência reconhecida para economizar determinada quantia poderá se mostrar, no futuro, uma postura muito mais dispendiosa, se houver algum erro ou omissão. O síndico deverá apresentar aos condôminos uma administradora de sua confiança, relacionando o tipo de prestação de serviços, honorários cobrados e prazo do contrato. Contudo, uma administradora deve ser bem escolhida, para que ela, em vez de solução, não seja um problema a mais. Aqui vão alguns cuidados para escolher uma administradora: • Consulte empresas indicadas por
síndicos ou condôminos satisfeitos; • Leia com atenção o contrato a ser assinado, o rol de serviços prestados etc.; • Desconfie de honorários muito baixos; • Peça uma lista de alguns condomínios administrados, com nome e telefone dos síndicos, e ligue para alguns; • Visite a empresa e seu site antes de contratá-la; • Verifique o capital social, o quadro societário e o objeto social da empresa; • Discuta com o conselho antes de se decidir por esta ou aquela empresa; • Opte por empresas com boa administração de recursos humanos, que tenha bons profissionais; • Verifique se a empresa opera pelo sistema de conta pool, em que o dinheiro do condomínio fica na conta bancária da administradora, ou pelo sistema de conta bancária própria
para cada condomínio; • Verifique se o demonstrativo financeiro é feito em bases correntes (de 1 a 30/31 de cada mês), de modo a coincidir com a movimentação financeira do condomínio; • Solicitar um modelo de demonstrativo financeiro e um modelo de pasta de prestação de contas; • Verificar se a administradora tem estrutura para assessorar o síndico; • Verifique todas as certidões da empresa (CND’s da Receita Federal, INSS Protestos etc.) e de seus sócios. • Analise a experiência da administradora e verifique quanto tempo de atuação ela possui nesta área. Ao síndico caberá a escolha da empresa administradora, a qual deverá ser apresentada aos condôminos. Tal escolha deve basear-se na confiança recíproca e será o síndico a pessoa competente para assinar o contrato de prestação de serviços em nome do condomínio.
SAÚDE BUCAL
Desgaste dental (atrição dental) Tooth wear
Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho | Cirurgião Dentista graduado pela USP e especialista em Prótese Dental | Consultório: 19 3451.8769 (Limeira-SP)
- Implante - Próteses Fixas - Próteses Móveis - Porcelana Pura - Aparelhos para apneia e ronco - Clareamento dental - Cirurgias - Tratamento de ATM
O desgaste dental, também conhecido como atrição dental, é uma situação que afeta muitas pessoas. Não é raro encontrarmos quem tenha uma boa dentição, sem cáries ou muitas obturações, com um quadro acentuado de desgaste entre os dentes. O problema pode ser causado por vários fatores. Uma das causas mais comuns é o bruxismo, que se caracteriza pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono. Felizmente existem tratamentos para isso. Nos casos mais simples, aplicamos resina diretamente no dente do paciente. Esse tipo de material proporciona ótimo efeito estético. Outra forma de tratamento são as porcelanas ou cerâmicas. Nesse caso, estamos falando de tratamentos maiores, mas também com melhor efeito estético.
Dentição perfeita
Dentição com desgaste nas duas arcadas
FOREIGNERS ARE WELCOME The dentist understands English.
English language call: (19) 3451.8769. With Dr. Manoel.
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Tok&Stok inaugura loja no Shopping Piracicaba
Entrada da loja Tok&Stok no Shopping Piracicaba e, no detalhe, o diretor da Tok Stok Paul Dubrule e a CEO da rede, Ghislaine Dubrule
assinado, estilos antenados com as últimas tendências, garantia de dois anos em todos os móveis, logística eficiente e responsabilidade social são alguns dos principais compromissos que a Tok&Stok tem com seus clientes.
Publieditorial
No dia 20 de agosto, a rede de lojas Tok&Stok inaugurou sua 40ª loja no Shopping Piracicaba, com um mix amplo e cheio de novidades. Com investimentos de R$ 3,75 milhões e projeto assinado pelo arquiteto Felippe Crescenti, a loja tem 1.700m² de área. Ao todo, são 56 espaços entre displays e ambientes decorados, oferecendo ao consumidor diversas sugestões de composições ambientadas e exposição de produtos. O conceito Tok&Stok foi repaginado para uma área mais compacta, oferecendo ao cliente maior flexibilidade na hora de escolher produtos para o múltiplo universo da casa e do escritório, já que a disposição dos itens é mais informal, apresentando móveis e acessórios de uma forma totalmente integrada. A loja Tok & Stok do Shopping Piracicaba conta com todos os serviços já existentes como lista de casamento; pronta retirada; vagas exclusivas; assistência técnica; projeto personalizado; vale Tok&Stok, entre outros. Há 36 anos, a Tok&Stok atua com criatividade e excelência no mercado brasileiro. Exclusividade, design
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Velha infância ‘Os Mercenários 3’ é como uma brincadeira para todas as idades
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TEXTO Luiz Carlos Merten/AE FOTO Divulgação
m “Os Mercenários 3”, Barney (Sylvester Stallone) e seus amigos estão de volta, e agora com novas parcerias. Uma nova formação e nova atitude. Você vai ouvir que o filme de Patrick Hughes é só diversão. Por mais divertido que seja, e é - grande diversão -, Mercenários 3 está querendo dizer alguma coisa sobre o mundo atual. No original, o título quer dizer outra coisa. Nem é ‘mercenários’, mas ‘expendables’, descartáveis. Só para lembrar, em 1946, de regresso da guerra, John Ford fez Fomos os Sacrificados, justamente para honrar os soldados que deram suas vidas ou ficaram estropiados combatendo o nazismo. A meia-hora inicial de Mercenários 3 é pura pauleira. Uma ação para resgatar Wesley Snipes, carregado num trem de segurança máxima, emenda com outra para tentar prender traficante de armas. Encoberto sob outro nome está Stonebanks/Mel Gibson, o antigo parceiro de Barney/Stallone.
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Outrora aliados, colocaram-se em campos opostos. O personagem de Gibson até tenta explicar o que os separou. O mundo dos mercenários é podre por natureza, mas Barney insistia em seus pruridos morais. O fracasso da operação para prender Stonebanks em seu novo disfarce leva Barney a dissolver o antigo grupo. Bye-bye, Jason Statham, Dolph Lundgren e os demais velhinhos. A nova operação encomendada por um figurão da CIA (Harrison Ford) exige sangue novo. Entra a nova formação e eles também são ‘expendables’, mas trazem as novas tecnologias, a nova mentalidade. Não dá certo e a coisa só vai funcionar quando as duas formações, dos velhos e dos novos, pegarem juntas. Do novo grupo participa um especialista em informática, um jovem que se sente responsável pela morte dos parceiros - atormentado como Barney - e uma garota que bate e arrebenta, e o tempo todo suspira e dá de ombros dizendo ‘Homens!’ Tem também um tagarela (Antonio Banderas)
e o militar (Harrison Ford) que traz seu team (Arnold Schwarzenegger e Jet Li). Todos na caça de Gibson/ Stonebanks, que estabeleceu seu QG numa corrupta república do antigho Leste, cujo Exército controla. Para entender o que Stallone e o diretor Hughes querem dizer, é bom prestar atenção no personagem de Gibson, na forma como ele se move. Sua primeira operação no filme é lançar uma bomba, a segunda, comprar uma obra de arte pós-moderna que desdenha e a terceira ocorre dentro de um museu de arte moderna, onde ele tergiversa sobre Caim e Abel, certamente como referência a seu antigo parceiro e agora inimigo, Barney. Velhos ou novos, a tese sustentada pelos personagens de Mercenários 3 é um pouco aquela que já estava no clássico de ação Os Doze Condenados, de Robert Aldrich, nos anos 1960, e retomadas por Quentin Tarantino no mais recente Bastardos Inglórios. A guerra é um negócio sórdido em que desajustados de carteirinha, podendo liberar seus instintos, sentem-se à vontade. Haja visto o Galgo de Banderas, que proclama que matar é
só o que sabe e exulta com as armas na mão. Mas nesse mundo em que tudo é mercado e tem um preço - a arte como as armas -, ainda existe ética, e ela, como o companheirismo e a amizade, é o que une as duas gerações de descartáveis. Nesse universo ‘masculino’, o velho amante latino (Banderas) é o único a tentar seus avanços sobre a Luna de Ronda Rousey, que canta e pega junto com os rapazes, mas resiste às manifestações de delicadeza de Smilee (Kellan Lutz). Acabaram-se os gêneros? Ela trata os durões como ‘pussys’. Stallone, de tanto botox, virou - com todo respeito por Zilka Salaberry - a velha senhora do Sítio do Pica-pau Amarelo. O filme dura mais de duas horas. Passa rápido, como uma vertigem. Uma brincadeira para garotos de todas as idades, com eventuais links para o mundo real, só para mostrar que, no mundo que virou mercadão, só a mística do grupo nos salva, e essa também era a ideia de outro grande, o Sam Peckinpah de Meu Ódio Será Sua Herança/The Wild Bunch, do fim dos anos 1960.
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Fotos: Acontecendo/Jornal de Limeira
Ótica Gazetta inaugura loja no Enxuto
A , to, Mariússa Bonin Gouvêa Silvia Helena Gazetta Bragot etta ey de Lima Gaz Marília Gazetta Bonin e Sirl
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Ó tica Gazetta acaba de inaugurar mais uma loja em Limeira. Desta vez, o local escolhido foi o Enxuto Supermercados. Segundo a sócia-proprietária, Marília Gazetta Bonin, no novo local, o público continuará contando com a qualidade dos produtos e serviços que sempre foram oferecidos pela empresa. Durante a inauguração, ocorrida no dia 12 de setembro, os convidados fizeram um brinde à mais nova loja da rede. O telefone da nova loja é 19 3443.8896.
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Em alto mar Com encolhimento do setor, empresas passa a apostar em minicruzeiros TEXTO Mônica Nobrega/AE FOTOS Divulgação/AE
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om nove navios, mesmo número de quase uma década atrás, e apenas um estreante em águas nacionais, o MSC Poesia, a temporada 2014/2015 de cruzeiros no Brasil começa em 4 de novembro, com a chegada do Pullmantur Empress, em meio a reivindicações do setor por melhorias em infraestrutura e nas regras de operação. O Empress será também o último a partir, encerrando a alta estação em 2 de maio. A última vez que a costa brasileira teve número tão pequeno de embarcações foi no verão de 2005/2006. As armadoras afirmam que as dificuldades de operação por aqui são responsáveis pelo encolhimento do setor, que vem ocorrendo há quatro temporadas, se for considerado o número de navios, ou três, somando o total de passageiros. O melhor momento do mercado de cruzeiros no País foi registrado nos verões de 2010/2011, com 20 embarcações e
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mais de 792 mil passageiros, e 2011/2012, quando 805 mil viajantes embarcaram em 17 navios. O impacto econômico da temporada mais recente, R$ 1,15 bilhão, foi 17,9% menor do que o de 2010/2011. “São três fatores principais. O custo Brasil, que torna a operação mais cara que no resto do mundo, a infraestrutura precária, com poucos portos organizados e equipados, e a falta de clareza nas normas tributárias e trabalhistas”, diz o presidente da Clia Abremar no Brasil, Roberto Fusaro. A entidade reúne as operadoras de cruzeiros e faz o levantamento dos números - mas considera também embarcações que só passam pelos portos brasileiros para que os passageiros passeiem, mas não têm embarque de novos cruzeiristas em paradas nacionais. Na próxima temporada, este será o caso do MSC Magnifica, com base em Buenos Aires e paradas brasileiras em seu caminho, que é considerado
pela Clia Abremar como o décimo navio da temporada brasileira, diferentemente até da própria MSC, que não coloca a embarcação na conta das nacionais. O total de passageiros previstos pela Clia Abremar para esta temporada (640 mil, a ser consolidado no fim do verão) é quase o triplo daquela de 2005/2006, quando 225.178 pessoas embarcaram nos portos brasileiros. Para o viajante, esta informação é importante: mais passageiros em idêntico número de embarcações significa que as empresas estão apostando mais em minicruzeiros, de 3 e 4 noites principalmente, e reduzindo as opções de viagens de longa duração, entre 7 e 10 noites. Também por este motivo, o número de roteiros cresceu em relação à temporada passada, nas contas da Clia Abremar: foram 230 saídas em 11 navios em 2013/2014; serão 239 na estação que começa em novembro próximo.
“Minicruzeiros são estratégicos para as operadoras porque ajudam a fazer crescer o mercado, atingem um público que tem menos tempo para viajar ou não sabe se vai gostar de passar uma semana inteira a bordo”, diz Fusaro. “E também para as viagens de incentivo e eventos do mercado corporativo.” Ou seja, as companhias estão de olho nos novatos. E também em reunião e festa de empresas a bordo. Mesmo com problemas, a temporada brasileira tem atraído a atenção de estrangeiros. Segundo levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas para a Clia Abremar, 113.341 mil cruzeiristas estrangeiros embarcaram nos navios da temporada no País no verão 2013/2014, o que representa 19% do total de 596 mil viajantes. A pesquisa anterior, de 2010/2011, encontrou 12,6% de estrangeiros entre os passageiros dos navios pelo litoral do Brasil.
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Tiro certeiro Em “Império”, Josie Pessoa busca visibilidade na concorrida faixa das nove
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TEXTO Caroline Borges/TV Press FOTO Jorge Rodrigues Jorge/CZN
tuar em uma novela das nove é o desejo de boa parte dos profissionais de televisão. A repercussão e a visibilidade do horário podem impulsionar a carreira de qualquer ator. De olho nessa possibilidade, Josie Pessoa, que vive a decidida Eduarda de “Império”, encara seu papel no folhetim de Aguinaldo Silva, dirigido por Rogério Gomes, como uma de suas maiores oportunidades no veículo. “É o produto da emissora que as pessoas mais assistem. O retorno de uma novela das nove é incrível. E a personagem está em uma crescente na história e tem uma trama cheia de nuances”, explica ela, que procura não se preocupar com as pressões do horário. “Meu maior objetivo é fazer o papel que o Aguinaldo e Rogério esperam”, completa. Na trama, Josie interpreta a melhor amiga de João Lucas, papel de Daniel Rocha, e é a responsável por tirar o filho de José Alfredo, de Alexandre Nero, dos constantes problemas em que se mete. Com poucos toques de feminilidade em sua
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personalidade, a personagem nutre uma paixão platônica pelo amigo. No entanto, ao notar o interesse de João Lucas por Maria Isis, papel de Marina Ruy Barbosa, a jovem acabará engravidando do amigo e formando um triângulo amoroso. “Entra em questão se ela realmente gosta dele ou se é interesse. A chegada da Maria Isis movimenta a trama e causa conflito entre os dois”, adianta. O exótico cabelo vermelho da personagem foi sugestão da própria Josie durante o processo de composição. Ao lado do diretor, a atriz buscou uma série de referências no universo do rock para compor o visual de Eduarda. “Levei várias sugestões. Tinha até cabelo colorido. Mas ele gostou do vermelho. Depois, fomos só somando. Acrescentamos um ‘piercing’ e um visual mais revoltado”, explica. Já para construir a personalidade do papel, Josie se baseou no texto do próprio autor e no filme “Alguém Muito Especial”, de 1987, dirigido por Howard Deutch. No longa, a protagonis-
ta ajuda o melhor amigo – por quem é secretamente apaixonada – a conquistar a garota mais popular do colégio. “O longa foi uma dica do próprio Aguinaldo. Através do texto dele, na primeira cena, já percebi todo o enredo da personagem”, ressalta. Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Josie começou a fazer curso de teatro aos seis anos de idade. No entanto, nunca ficou restrita apenas à atuação. Frequentou aulas de dança, canto e dublagem em paralelo. “Nunca parei. Todo o tempo livre que eu tinha buscava aprender algo novo. É um meio tão concorrido que é sempre bom ter um diferencial’’, afirma. Aos 14 anos, a atriz estreou no teatro com o musical “Personalíssima’’, que conta a história da renomada cantora de MPB Isaurinha Garcia. Durante dois anos, Josie viajou em turnê com a peça ao lado de Rosamaria Murtinho e Taís Araújo. “Foi um período importante porque muito nova comecei a entender a mecânica do meio. Naquele momento, tinha certeza das escolhas para minha carreira”, lembra.
De outros Carnavais Em sua segunda novela de Aguinaldo Silva, a relação de Josie Pessoa com o autor começou antes dos folhetins. Enquanto cursava Jornalismo na Universidade Federal Fluminense, a atriz se inscreveu para uma vaga de repórter no blog do autor. Após ser selecionada, ficou responsável por fazer matérias com os participantes da “Master Class’’, curso de roteiro ministrado por Aguinaldo. “Eu entrevistava os candidatos, fazia as pautas, editava e escrevia o texto. Consegui construir uma relação de trabalho com ele a partir dessa experiência”, lembra ela, que logo depois foi escalada para “Fina Estampa”. “Quando a novela terminou, ele me disse que eu tinha um papel no próximo projeto dele”, completa. Apesar de ter concluído a faculdade e trabalhado em uma emissora local de Niterói, Josie optou por seguir apenas a carreira artística. “O Jornalismo era mais uma segunda opção. A ideia era complementar meu trabalho como atriz”, ressalta.
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Dermatologia
Psoríase Dra. Eliane Dibbern É uma doença inflamatória da pele, crônica, não contagiosa, com incidência familiar em 30% dos casos. Sua característica mais comum são as placas avermelhadas, descativas, em regiões de dobras dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo, unhas. Aparece antes dos 30 anos, ou após os 50 anos, podendo aparecer na infância. Alguns fatores podem piorar o quadro: estresse, alterações de temperatura, infecções. Os pacientes apresentam fases de melhora e de piora, sendo que uma das indicações para manter a doença estável é sempre deixar a
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pele sempre hidratada. Alguns estudos atuais demonstram a associação da doença com alterações ósseas e aumento da incidência de Diabetes melito, aumento dos níveis de colesterol e triglicérides, consequentemente provocando alterações cardíacas. As orientações atuais demonstram que é importante uma busca mais ativa, reflexionada a lesões ósseas e alterações metabólicas, para prevenção e tratamento precoce dessas doenças associadas. Os exames disponíveis hoje não são específicos. Para diagnóstico da lesão de pele, poderá
ser realizada biopsia se houver dúvida diagnóstica, pois, a lesão é típica. No caso de suspeita de lesão óssea, geralmente, poderá ser diagnosticada com Raio X. Em relação ao tratamento irá depender do grau de atividades da doença. Nos casos de lesões de pele apenas e localizadas, pode-se usar apenas tratamento tópico. Entre as medicações tópicas temos: cortisonas (cuidado com atrofia de pele em uso prolongado), calcipotriol, tacrolimus. Nos casos mais avançados, onde, há muitas lesões, ou não respodem ao tratamento tópico, usamos os
tratamentos sistêmicos (ciclosporinas, metrotexate, acitretina). E há alguns anos iniciou-se o uso de medicações sistêmicas que chamamos de biológicos. Essas medicações melhoram muito o quadro de pele, mas principalmente os casos onde há comprometimento ósseo (artrite artropática). Nesse caso o acompanhamento passa a ser com dermatologista e reumatologista, para que se previna as artrites que são incapacitantes. Como vemos, é importante um diagnóstico precoce para tratamento das incapacidades da artrite psoriática.
Little
Bem-vindo à a loja que cresce junto com seu público A loja Little, especializada em moda infantil, vem crescendo junto com seu público e hoje oferece tamanhos varia-
Valéria Mecatti Elias de Souza Proprietária da “Little”
qualidade ao público infantil. “Decidi trabalhar com marcas renomadas nos EUA e Europa”, conta Valéria.
dos – do RN ao 16. “Ampliamos o leque de opções a pedido
A iniciativa foi um sucesso e, em março de 2012, a loja
das mães, que precisavam de tamanhos maiores”, explica a
passou por uma grande reforma. “Ampliamos o espaço e a
proprietária Valéria Mecatti Elias de Souza.
variedade de produtos, incluindo novas numerações”, revela
Inaugurada em 1º de dezembro de 2008, a empresa foi
a proprietária. Atualmente, a loja trabalha com marcas re-
criada com o objetivo de oferecer opções diferenciadas e de
nomadas, como Lacoste, Bibe, Malwee, VRK, Bué, Que Te Encante, Gumii, Mon Sucre e Siri Kids. Além de diversas opções em roupas e acessórios, a loja conta com ótimos preços, localização privilegiada e excelente atendimento. “Também realizamos várias ações dentro da loja. A próxima será no Dia das Crianças. Estão todos convidados”. A Little fica na Rua Alferes Franco, 887, Centro Acima, em Limeira. Informações: 3442.1177.
/littlelimeira
/littlebabykids
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Julio Iglesias Cantor espanhol que mais vendeu discos no mundo todo vai pendurar as chuteiras TEXTO Jotabê Medeiros/AE FOTO Divulgação
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pós 46 anos de carreira, 300 milhões de álbuns vendidos, 80 discos lançados, shows para mais de 60 milhões de pessoas, o cantor espanhol que mais vendeu discos no mundo está pendurando as chuteiras. Atualmente, Julio Iglesias, que completou 73 anos no dia 23 de setembro, está em turnê pelo Brasil - a última da carreira, segundo ele. Ele conversou com a reportagem por telefone, da Espanha. Primeiro de tudo, o que está levando você a anunciar sua aposentadoria? O que acontece... Veja, agora mesmo eu queria fazer a maior turnê de minha vida pelo Brasil. Estou fazendo o possível. Mas não está sendo fácil para mim. Acabo de passar pela Nova Zelândia, Austrália. Você já ou-
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viu falar do produtor Ken Ehrlich? Pois bem, o produtor dos Grammys. Ele está fazendo um especial sobre a minha vida, um programa de três horas sobre a minha carreira para a CBS americana. Tenho de cantar com jovens artistas americanos que gosto, mas não conheço. É um sacrifício ensaiar. E é quase impossível para mim fazer turnês extensas agora. No seu discurso de despedida, você disse: “Comecei há quase 45 anos com uma guitarra, uma voz frágil, débil, que insinuava pequenas histórias que se converteram depois em partes emblemáticas de minha vida”. É verdade. Nós somos cantores de pequenas histórias simples que chegam às pessoas e elas as identificam com um monte de coisas de suas vidas. Quando um cantor assim tem muitas
músicas, a vida é mais longa. Vou cantar até os 132 anos, em um pacto com o Diabo. E depois renascer. É bonito isso de renascer nas almas das pessoas. Quantos filhos você tem? Tenho 347 filhos. Hahahaha. Não, 8 filhos... Você cultivou, em sua carreira, uma imagem de macho man, de amante latino. Sou fraquinho. Amo as mulheres. Tudo que aprendi em minha vida foi com as mulheres. Não posso pensar no amor sem pensar nas mulheres que o fizeram ter sentido. Foi traído alguma vez? Traído? Toda minha vida. A traição é muito atrativa. Fui traído muitas vezes, graças a Deus! Foi assim que escrevi minhas canções mais famosas. Eu acho que não sermos traídos é um sonho, porque os homens e as mulheres têm a traição na cabeça. Ocorre que aprendemos a não consumá-la.
Você acompanhou a Copa? Sim. O futebol é uma coisa muito malvada, os resultados ficam para sempre. Não acho que a Espanha perca sempre de 5 a 1 para a Holanda. Foi um dia de merda. Assim como não acredito que o Brasil perca de novo da Alemanha de 7 a 1. Mas são os resultados que ficam na memória. O Rei Juan Carlos cunhou aquela frase “Por que no te callas?”. Para quem você a diria? Aí é difícil... Eu cantei um mês e meio no Oriente Médio, no Norte do Líbano, em Israel. Canto muito em lugares em conflito. Não posso me acostumar com a matança de pessoas. Quero que se calem os sons das bombas, das pistolas, das coisas que matam. O que você pretende fazer nos próximos dez anos de sua vida? Viver. Sentir. Mesclar as cores mais bonitas da vida. Aprender. Ensinar. Aprender a aprender.
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Artigo
Acaba o mato, mas não acaba o tatu Dr. Luiz Ricardo Menezes Bastos - Médico Quando este artigo estiver em suas mãos, vamos estar perto das eleições, provavelmente a menos de uma semana. Nesta hora, você já estará cansado do horário político obrigatório, que invadiu nossas casas nos últimos meses. Pesquisas tentaram mostrar quem está na frente de quem, panfletos, santinhos e cavaletes já sujaram a cidade toda e talvez você já tenha escolhido seus candidatos. Mas, antes de digitar seu voto na urna, proponho uma reflexão. Vamos revisar quais são os pontos positivos e pontos negativos de cada um. Afinal, seu voto é uma procuração que você dá a eles para que o representem na Assembleia Legislativa, na Câmara, no Senado, e acima de tudo, na
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Presidência da República. É um cheque em branco, assinado por você, um instrumento oficial para que eles falem e ajam em seu nome nos próximos anos. Reflita um pouco sobre os últimos anos. Esse candidato, que agora está pedindo seu voto novamente, fez algo bom pelo seu estado ou por seu país? Ou só pensou nos interesses dele e de seus amigos mais próximos? Ele continuou disponível para você, ou sumiu depois das eleições? Sim, pois tem muito político que antes das eleições te dá tapinha nas costas, mas depois te dá um chute no traseiro. Será que vale a pena votar no mesmo, ou dar uma chance a alguém honesto, bem intencionado, com propostas coerentes e factíveis?
Pode ser que a renovação seja uma opção, principalmente se seu candidato costuma colocar a culpa de suas próprias falhas na imprensa, na crise, na Copa, no clima, ou qualquer outro motivo que lhe ocorra no momento. Seu candidato tem uma vida honrada, decente, sabe se comportar em público e ser tolerante com as opiniões e diferenças? Afinal, ele vai representá-lo até no exterior, como presidente ou membro do parlamento que o acompanha. Lembro-me de uma comitiva brasileira que nos encheu de vergonha numa recepção no Japão, anos atrás. Ao serem presenteados pelos japoneses, alguns conseguiram entrar na fila mais de uma vez e faltou presente para outros. Agora,
o mais importante de tudo: seu candidato participou de algum escândalo recente ou foi favorecido em alguma maracutaia? Ou se propõe a acabar com elas, baseado em seu passado de luta e boa conduta? Ou é apenas um palhaço, tentando parecer simpático e engraçado na televisão, mas que nunca fez nada de útil em seu mandato anterior? Será que a intenção de seu candidato é apenas se dar bem na vida, e manter a mamata que o sustenta até hoje? São perguntas para reflexão, e seu voto deve ser consciente e racional, sem emoções na jogada. Pois como diz meu amigo Sílvio Forjaz, “acaba o mato, mas não acaba o tatu”. Bom voto para você!
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E agora? Meu filho não sai da internet; o que eu devo fazer?
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TEXTO Bruno Capelas/AE FOTO Divulgação/AE
os 9 anos de idade, Gabriel passa os finais de semana jogando ‘Minecraft’ enquanto conversa com seus amigos pelo Skype em chamadas de voz, “porque parar o jogo para digitar não daria certo”. Com 10 anos de idade, Emília conversa com as amigas no Facebook enquanto vê um filme pela Netflix. Também com 10 anos, Gustavo joga games de futebol pela internet a tarde toda com pessoas de diversas partes do mundo ou assiste a vídeos sobre jogos no YouTube, enquanto planeja criar seu próprio canal de vídeos para ganhar dinheiro. Os três, assim como milhões de jovens no País, fazem parte de uma geração que já nasceu conectada e que usa cada vez mais plataformas para jogar e interagir com seus amigos. Segundo a pesquisa TIC Kids Online 2013, divulgada pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) em julho, 79% dos jovens conectados à web entre 9 e 17 anos no Brasil estão em alguma rede social; em 2012, eram 70%.
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Pelas suas atividades online, Gabriel, Emília e Gustavo, porém, podem ser considerados clandestinos digitais. Isso porque a maioria dos serviços que utilizam - incluindo redes de jogos como Minecraft e League of Legends - não são permitidos para menores de 13, 16 ou 18 anos, de acordo com suas condições de uso. “Tenho Facebook desde 2010, e para me cadastrar disse que eu tinha 22 anos, a idade do meu irmão mais velho. Sempre faço isso com qualquer coisa que me pede idade”, diz Gustavo. Ele não é o único: 37% dos jovens conectados do País usam idades falsas em seus perfis em redes sociais - entre 9 e 13 anos, a proporção vai para 55%, aponta pesquisa do NIC.br. Caso sejam descobertos pelas empresas, os “pequenos usuários” podem ter suas contas excluídas de plataformas como Facebook, Instagram, Twitter e contas do Google, que incluem serviços como YouTube e Gmail, muitas vezes utilizadas não só para entretenimento, mas também para educação. “O Gustavo costuma passar a tarde assistindo vídeos de receitas no YouTube, e vive surpreendendo a gente na cozinha com coisas fáceis”, conta Sandra, mãe do garoto que também usa o Facebook para saber sobre as tarefas da escola em um grupo com seus colegas de sala. Para a professora da Universidade da Califórnia Mimi Ito (foto na página ao lado), estudiosa do comportamento jovem na internet, as empresas de tecnologia precisam ter
uma postura mais ativa com relação aos direitos das crianças. “Na maior parte das vezes, as empresas só incentivam as crianças a saírem das plataformas”, diz. Esta postura pode mudar em breve. Na última semana, o jornal Financial Times publicou que o Google estaria desenvolvendo uma versão de seus serviços para menores de 13 anos, permitindo aos pais o controle das atividades de seus filhos em sites como o YouTube. Questionado pelo Link, o porta-voz do Google não quis comentar a notícia. Em junho, o Facebook conquistou nos EUA o direito sobre uma patente que também permitiria a adoção da plataforma por menores de 13 anos - estimativas da consultoria Consumer Research dão conta de que há 5,6 milhões de perfis ‘clandestinos’ de crianças na rede. Ao Estado, o Facebook admitiu a existência da patente, mas diz não ter planos de mudança de suas políticas, mas apenas continuar a conscientização dos pais. Procurados pela reportagem, WhatsApp e Snapchat não responderam aos pedidos de esclarecimentos. Há quem veja nas crianças uma oportunidade de negócio educativo. É o caso do aplicativo norueguês Kuddle, que pretende ser um “Instagram para crianças”, permitin-
do o compartilhamento de fotos e imagens criativas feitas pelos pequenos, em um ambiente isolado e motivacional. “Meu filho de 7 anos queria estar nas redes sociais como suas irmãs, mas não consegui achar nada que fosse divertido e seguro para ele”, conta o CEO da empresa, Ole Vidar Hestaas. Criado há um mês, o aplicativo tem crescido entre 10% e 15% por dia nas últimas semanas, e chega ao Brasil em breve. Para a maioria dos pais, é um desafio tentar educar os filhos com tantas novidades da interação virtual, especialmente pela quantidade de diferentes serviços e o tempo que seus filhos passam na internet, sem falar no próprio hábito de usar a rede (46% dos pais de crianças conectadas não costumam acessar a internet). A professora Mimi Ito acredita que o desconhecimento da tecnologia não é desculpa para os pais “largarem mão” da educação online dos filhos. Mãe de duas crianças, a educadora Priscila Gonsales, do Instituto EducaDigital, avalia que a melhor conduta para os pais lidarem com a questão é o diálogo. “Não dá para proibir. O que importa é conscientizá-los que, a cada vez que eles postam alguma coisa, o mundo inteiro está vendo, e nem sempre tudo é necessário”, conclui.
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Arquitetura
Coleções que decoram Rosângela Barbeitos -
Arquitetura & Interiores (Piracicaba SP)
| Tel.: 19 3427.2596
| r.barbeitos@uol.com.br
www.robarbeitos.com.br
Quem é que nunca colecionou ou coleciona algum objeto? Alguns colecionadores possuem este hábito desde a infância e cada peça colecionada traz consigo muitas recordações. As coleções fazem parte da história do colecionador e, por isso mesmo, merecem muito cuidado e atenção no planejamento do espaço onde elas ficarão expostas. O ideal é deixá-la próxima do seu dono e, se for o caso, em local que só o próprio possa acessá-la. Se os objetos são pequenos, os nichos com pouca profundidade são os mais indicados. Talvez seja necessário um vidro para fechá-los. É importante que este vidro seja anti-ofuscante. As fitas de LED criam um efeito especial, mas necessitam ser planejadas com
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antecedência. Algumas coleções podem ser expostas em paredes, como quadros, fotos, relógios, pratos etc. Neste caso, deve haver harmonia entre o fundo (parede) e a distribuição dos elementos para evitar uma confusão visual. Para as coleções de moedas e selos, pode-se criar gavetas com tampos de vidro na bancada de estudos ou no criado mudo. São muitas possibilidades e a criatividade do profissional deve ser limitada pelas restrições do colecionador.
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A preço de ouro Novas gerações de várias marcas chegam ao mercado com reajuste de até 31% TEXTO Karina Craveiro/AE FOTO Divulgação/VW
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uando há mudança de geração em um veículo, é normal ocorrer um leve aumento no preço. Porém, nos últimos meses, alguns modelos passaram por reajuste incomum, superior a 20%. O Ford Ka, por exemplo, ficou 28,7% mais caro que o da antiga geração, que tinha tabela inicial de R$ 27.500. Agora, o hatch parte de R$ 35.390. De acordo com a Ford, isso ocorreu porque o novo carro passou a vir com mais equipamentos. A marca investe na ideia de que o consumidor brasileiro não quer mais veículos sem ar-condicionado, direção hidráulica e conjunto elétrico, pelo menos. No caso do Ka, há ainda sistema de som desde a versão de entrada.
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O fenômeno, no entanto, não ocorre somente no segmento dos veículos mais acessíveis do País. O Volkswagen Golf, cuja sétima geração, importada da Alemanha, substituiu no ano passado a quarta, que era brasileira, teve alta de 27,7% no preço da versão de entrada à época da renovação. Um mês depois, chegou às concessionárias a atual geração do argentino Focus. A tabela do hatch da Ford também subiu 27% em relação ao preço sugerido do modelo anterior. No mês passado, foi a vez do sul-coreano Soul, da Kia, ganhar renovação. Sem mudança na geração, o preço do hatch, que partia de R$ 67.900, subiu para R$ 88.900. Nesse caso, a alta foi de 31%. “São os 30 pontos percentuais extras de IPI. Esse preço
Para o alto e avante Volkswagen Golf Antiga geração: R$ 53.090 Atual: R$ 67.790 (+ 27,7%) Hyundai i30 Novo Golf ficou quase 30% mais caro
deveria ter subido antes, e o seguramos”, explica o presidente da Kia no Brasil, Luiz Gandini, referindo-se ao imposto adicional estipulado para modelos importados. A sul-coreana já havia elevado o preço do Cerato. Em abril de 2013, a tabela inicial foi de R$ 53.400 para R$ 64.900, aumento de 21,5%. A Hyundai teve de voltar atrás quando lançou o renovado i30, em abril de 2013. O médio passou dos R$ 60 mil para custar R$ 75 mil. Seis meses mais tarde, foi reajustado para R$ 69 mil, pois as vendas estavam embaixo. No entanto, recentemente ele recebeu motor 1.8 e a tabela voltou a ficar mais cara. Agora, o preço inicial do carro é de R$ 75.600.
Antiga geração: R$ 60 mil Atual: R$ 75.600 (26%) Kia Cerato Antiga geração: R$ 53.400 Atual: R$ 64.900 (+ 21,5%) Ford Focus (hatch) Antiga geração: R$ 50.100 Atual: R$ 63.590 (+ 27%) Kia Soul Antes da atualização: R$ 67.900 Agora: R$ 88.900 (+ 31%)
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GALLO DECORAÇÕES LANÇA PREMIAÇÃO
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urante o lançamento da 2ª Mostra de Inverno da Gallo Decorações, de Rio Claro, o empresário Beto Gallo anunciou uma novidade chamada Gallo Clube Fidelidade. Trata-se de uma pontuação que premia arquitetos, decoradores e profissionais da área com vários tipos de premiação, tais como uma viagem para Dubai com hospedagem e translado grátis e uma viagem para o resort mais badalado do Estado de São Paulo - o DPNY, em Ilha Bela. A premiação começou no dia 21 de agosto e segue até 20 de agosto de 2015. Informações: 19 3524.4111.
Conceição Gallo, Beto Gallo e Waldemar Jacomo Gallo
Angela Cerri, Maria Inez Jutini Webber e Rosane Faro Webber Cauduro
Vinicius Almeida, Marcia Freitas (Gaia revestimentos) e Piero Faber
Andre Luis Pinhatti e Marieli Pezotti
Belquis Casonato
Luciane Melotto, Odila Melotto e Marilney Saipp
Beto Gallo
Regnier Larizza Neto (ganhador da Nespresso)
Mariane Firmino
Letícia Muniz, Ana Júlia Martinez Prado e Milena Landin
Maria Helena Carromeu e Adriana Aparecida Rossi
Catia Vitti e Cristiane Casconi
Natalie Moura, Rafael Faria e Juciele Linhares
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Alini Petrocelli
Natalia Beteghelli e Mariana Vinagre
Apresentação do APP por Leo Raposo
Juliana Busichia e Alessandra Frandi Torres
Thalita Almeida (ganhadora da poltrona)
Marcos Oliveira (prop. Wownet), Beto Gallo, Leo Raposo e Jerdes Andrade
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Masterchef Ana Paula Padrão fala da experiência de apresentar um reality na Band
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TEXTO João Fernando/AE FOTO Divulgação/AE
ar adeus ao terninho, ao teleprompter e ter liberdade para ser mais espontânea diante das câmeras tem deixado Ana Paula Padrão com riso solto. “Sou animada. Preciso mesmo disso. São 12 a 14 horas de gravação por dia. Se você não fizer bem, não aguenta 15 dias. A gente já está há 40 e tem mais um mês pela frente”, disse a apresentadora num figurino mais despojado e salto alto cujo caminhar chama a atenção enquanto ela circula pela sede da Band, distribuindo acenos para os conhecidos. Quase um ano após deixar a Record, ela voltou à TV para comandar o MasterChef, exibido todas as terças, às 22h45. Ainda em fase de adaptação ao novo trabalho, reality em que amadores avaliados por chefs querem o título de melhor cozinheiro, ela conversou com o Estado sobre a transição dos telejornais para o entretenimento. Hoje, além do expediente na emissora, ela administra os negócios e um curso online para levantar a autoestima das mulheres.
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Como pensava a nova função? É difícil mesmo fazer a transição da bancada do jornalismo para qualquer coisa na televisão. Não imaginei que fosse voltar para a TV tão cedo. Saí da bancada e fui cuidar das minhas empresas (a produtora Touareg e o site Tempo de Mulher). Fiquei lá mais de um ano, fiz o que queria. Toda vez que conversava com a Band, pensava que não fosse achar o formato que me agradasse. Até o dia em que falaram do MasterChef. É uma transição suave da bancada para um mundo menos formal. O grau de informalidade no MasterChef não é completo. Existem regras para seguir. Obviamente, sou uma pessoa diferente. Ao mesmo tempo, não é um papel principal. O principal são os competidores e os jurados. Eu só guio, sou só a cronista. É confortável. Acha que o público vai mudar a visão que tem de você? Tenho um monte de fãs. Estou fazendo uma coisa que me dá
felicidade. Meu objetivo não é fazer a transição perfeita. Não há nenhuma estratégia de carreira. Um dia, pensei: “Não quero mais fazer jornalismo”. O que quero fazer depois eu não sei, estou aqui para tentar encontrar. Meu marido é louco para sair do Brasil. Vai que ele leva esse plano a sério? Vou com ele, que é prioridade. Estou me divertindo muito. Não é um produto que avilta nenhuma das minhas certezas. Eu não precisaria de uma hora para outra ser âncora de um programa de entretenimento. É a primeira vez em que apareço fora do ambiente 100% com alguma coerência. Mas não tem nada planejado para depois. Se houver outro MasterChef para depois de amanhã, eu penso. Agora que largou o jornalismo, aceitaria fazer publicidade? Desde que deixei a bancada, recebi muitas propostas. Achei que não era a hora ainda. Não descarto completamente. Essa, sim, tem de ser uma transição com um pouco mais de estratégia. Quando você acumula um patrimônio de credibilidade, é bom para o anunciante se associar a você. Não
quero um programa meu.
estou tão preocupada com a reação do público. Antes de a gente começar a gravar, a casa perguntou se eu queria fazer merchandising. Eu falei que, por enquanto, não. Já era coisa demais tentar me colocar em um programa. Estou tendo a oportunidade de aprender antes de ser jogada aos leões em um programa sozinha, entendeu? Posso até decidir que não
Você parece ter alcançado seus objetivos. Quais são suas ambições neste momento? Em Tv? Na vida. Meu marido está com 60 anos e eu com quase 50. Tenho 48. Quero ter uma vida mais tranquila. A gente precisa se divertir mais. Acabou aquela fase da minha vida de só produzir. Um dos motivos pelos quais não quero mais a bancada é ter trabalho de segunda a sexta mais os plantões de sábado. Você tem uma responsabilidade sobre aquilo. Ali, sim, fica tudo nas suas costas. Aqui, se eu ficar doente, a cozinha vai andar.
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ARTIGO
Regras Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra A observação diária de crianças durante muitos anos me faz ter a certeza de que crianças precisam de rotinas e têm que ter disciplina e regras a serem seguidas para entenderem a sua posição dentro de casa e assim que crescem também na escola e na sociedade. Apesar de graciosas e lindas, são capazes de atitudes inacreditáveis desde bem pequenas e percebem todas as nossas fraquezas e inseguranças tomando as rédeas da situação, o que acarreta danos às vezes difíceis de serem corrigidos e que vão se refletir no comportamento das mesmas na escola, no relacionamento com amigos e com outros adultos e na forma de tratar as pessoas em geral. Isto tudo pode ocorrer pela falta de regras básicas dentro de casa desde o inicio da vida.
É bastante frequente a queixa de que as crianças dormem tarde. Quem deve determinar o horário de dormir são os pais, que devem criar regras que precisam ser obedecidas principalmente por eles mesmos. Mesmo os bebês devem ter um ritual sempre no mesmo horário como colocar o pijaminha, oferecer o leite ou seio materno em local calmo e silencioso com pouca luz, e devem ser colocados no berço onde irão dormir. Fazê-los dormir no colo ou na cama dos pais e depois colocá-los no berço faz com que acordem assustados e inseguros. Logo ao nascer não há como estipular horários para as mamadas que devem ser livres durante o dia e a noite, mas é possível criar o espaço para o bebê dormir e a forma de lidar com ele já vai determinando
as diferenças entre os dias e as noites. As crianças maiores são, sem dúvida, as maiores vítimas da falta de regras. Os adultos chegam do trabalho cada vez mais tarde, jantam em horários absurdos e isso inclui a criança que fica na televisão até a hora que quer e vai para o quarto reclamando, onde geralmente tem outra TV e/ou videogame ou computador e lá acaba dormindo de madrugada por exaustão Se acorda cedo para ir à escola, é lá que ela dorme, caso contrário passa a manhã toda na cama, não recebe um raio de sol, não toma café e almoça mal porque acabou de levantar. Chega na escola de mau humor e desatento e volta para casa no fim da tarde onde tudo se repete. O número de crianças que brigam na escola e que tem distúrbios
de atenção e aprendizado vem aumentando muito nos últimos anos e grande parte do problema se deve à falta de rotinas e regras, horário de estudar e de lazer determinados pelos pais, que devem falar a mesma língua pelo bem das nossas crianças e adolescentes. A refeição deve ser na cozinha ou no local adequado, com a televisão desligada e as crianças sentadas ao redor da mesa, se possível, com os pais, pelo menos uma vez ao dia e no mesmo horário, sempre. Parece que o futuro depende muito mais de nós do que deles porque nós os estamos formando e, quando erramos, o legado é para sempre. Com carinho, sem violência, mas com firmeza e coerência, cumpriremos nossas metas fazendo com que nossas crianças sejam mais seguras e mais felizes.
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Inspirare Residencial:
empreendimento terá sistema de irrigação inovador na realização desse serviço, os condôminos irão economizar
tro), empreendimento da Construtora Manara,
também no consumo de água, já que o armazenamento que
cujas obras já se iniciaram, irá contar com um
estamos prevendo deve suprir até 80% do que iríamos pre-
sistema de captação, drenagem e irrigação totalmente sus-
cisar para irrigação e pequenas lavagens”.
tentável, o mesmo utilizado em onze estádios da Copa do
Para que a tecnologia seja ainda mais funcional, é preci-
Mundo no Brasil. A tecnologia de ponta, Rain Bird, além de
so destacar o projeto de paisagismo do Inspirare, com mais
representar o estado-da-arte na sustentabilidade e utilização
de três mil e duzentos metros quadrados de área: ele foi con-
de recursos hídricos, vai gerar economia para os moradores
cebido e desenhado para a utilização racional da irrigação.
do condomínio. O projeto a ser implementado no Inspirare é
“O projeto do Inspirare é um dos mais avançados quando se
da Sistemaq, representante dos equipamentos Rain Bird na
fala em reaproveitamento e reuso inteligente, o que repre-
região. Segundo José Celso Guimarães de Souza, da Siste-
senta sustentabilidade”, resume Souza.
maq, o sistema será completamente automatizado e vai au-
A Manara é uma empresa limeirense que está na lista
xiliar sobremaneira na demanda e consumo de água potável
das 100 maiores construtoras do País, presta serviços nos
utilizando a água de chuva. “Vamos captar e armazenar a
setores público e privado e conta com empreendimentos em
água da chuva das torres e utilizar essa mesma água para
todo o Brasil. Certificada com a ISO 9001 e PBQP-H nível
irrigação de vários locais e limpeza de áreas, como a ga-
A, a Manara tem no respeito ao meio ambiente um dos seus
ragem”, explica ele. “Além da economia com funcionários
princípios mais importantes.
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Publieditorial
O
Inspirare Residencial (rua Fernão Dias, 80, Cen-
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Artigo
Como melhorar minha otimização? Valter Garcia Junior
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Trabalhar a otimização das páginas da loja virtual para que elas apareçam em destaque no Google requer dedicação e trabalho, por se tratar de um processo que envolve inúmeras variáveis. No entanto, trilhando corretamente este caminho, seu e-commerce conquistará ótimos resultados. Veja abaixo algumas dicas para melhorar suas campanhas de otimização: Aposte em títulos intuitivos nas páginas. Um título bem feito é grande influenciador para que o potencial consumidor clique no anúncio e entre na sua loja virtual. Por isso, pense sempre como o cliente, e se pergunte: “De que forma ele procuraria por este produto?”. Tenha uma loja de fácil navegação. Pense na arquitetura das informações, levando em consideração as categorias, subcategorias e assim por diante. Proporcione simplicidade e faça com que a navegação em seu e-commerce seja
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lógica e tenha um fluxo natural para o cliente. Crie uma boa estrutura de URLs. Use palavras; quanto menos números, melhor. Isso é importante para uma melhor indexação no Google, e também na procura do cliente. Priorize uma URL com aparência “amigável”. Almeje ser uma referência em seu nicho. Para isso, construa uma relação de confiança entre sua marca e o público, desenvolvendo campanhas de otimização com transparência e responsabilidade. Pense nisso e sucesso!
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Paulo Betti Ator conta como nasceu Téo Pereira, o blogueiro fofoqueiro de “Império”
‘C
TEXTO Cristina Padiglione/AE FOTO Divulgação/AE
aricato? Pode ser. Mas não inverossímil. Téo Pereira, o gay que tem divertido a audiência e seu intérprete na novela das 9 da Globo, típico personagem de si mesmo, existe aos montes por aí. O autor de Império, Aguinaldo Silva, gosta até de dizer que ele é seu alter ego. Aos 61 anos de vida e quase 40 dedicados à arte de interpretar, Paulo Betti dá voz ao seu primeiro homossexual, vestindo justamente o estereótipo da “bicha maldita”. E está surpreso com a repercussão. Como nasceu Téo Pereira? Acho que esse papel seria do José Wilker. É um personagem maravilhoso. Já olhando os capítulos, vi que tinha uma outra bicha chamada Xana (Ailton Graça), que ia ter uma caracterização bem afeminada, com maquiagem, tudo mais, e a bicha enrustida, que é a do Zé Mayer. E o meu personagem, sendo blogueiro, tinha assim, nas falas, ‘queeeeeeriiiidaaa’ (imita Téo), com diversos ‘es’. Eu disse: ‘não tem jeito, isso é uma bicha que dá pinta’. Uma ou outra pessoa acha caricato.
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Fez pesquisas para virar fofoqueiro malvado? Fui atrás de fofoca, visitei um blogueiro no Rio, fui ver o comportamento do site do Ego, as coisas que dão mais cliques, como eles dizem, fui ler o livro do (José Ângelo) Gaiarsa, O Tratado Geral Sobre a Fofoca, que fala da importância da fofoca: 80% do que a gente faz é fofoca. A fofoca é reacionária, é um reflexo do status quo, que quer que tudo fique quadradinho. Você acha que as pessoas se juntam no boteco pra falar do custo de vida? Não, se juntam pra falar mal do outro. Os trejeitos têm inspiração? Fiquei pensando: como o (Hugo) Carvana faria esse papel? Como Oscarito faria? Pensei no Raul Cortez em Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá, no Nestor de Montemar, que fez essa mesma peça, no Jorge Dória e no Carvalhinho na Gaiola das Loucas, no Serginho Mamberti fazendo O Bandido da Luz Vermelha.. Pensei também no Marcelo Serrado, como Crô, e no Mateus Solano como Félix. E pensei, é por aí.
Marcelo Serrado ainda passou um tempo com trejeitos do Crô. Isso ocorre com você? Ah, sem dúvida. É tão fascinante essa relação do universo masculino com esse lado do homossexual! Quantos homens se vestem de mulheres no carnaval? Todo esse tipo de atividade, que é pra botar isso pra fora, fui buscar dentro de mim mesmo. Tenho que me policiar pra não trazer isso o tempo todo pra dentro de casa. Ficou surpreso com as reações? Eu quero contar uma coisa. Tenho 61 anos. Nasci em 1952, quando minha mãe tinha 45. 61? Está bem. Que bom. Isso talvez seja o botox capilar que estou fazendo no momento (enviesa a voz, como Téo) junto com a acupuntura facial que faço toda semana, tudo como disfarce para o Téo. Tô aproveitando pra fazer essas frescuras todas. Isso é brincadeira ou verdade? É verdade! A composição do personagem inclui um botox capilar semanal. É uma coisa incrível, porque faz com que os fios de cabelo encorpem. Mas, voltando ao assunto anterior, eu fui temporão, minha mãe teve 15 filhos e fui o 15º. Meu irmão mais velho teria 80 anos, se fosse vivo. E recebi um telefonema do filho dele, meu sobrinho, de Votorantim, de 50 anos, e ele é gay. Ele me disse: ‘Tio, tô adorando seu personagem, o pessoal aqui tá adorando e estão zoando muito comigo, tô fazendo o maior sucesso. Queria te contar
uma coisa: quando eu comecei a demonstrar que era gay, a minha mãe me deu uma surra, me mandou pro terreiro de umbanda, me levou pro médico, mas o seu irmão foi compreensivo comigo, sacou que eu era gay e não se incomodou nem um pouco com isso’. Foi uma revelação! Eu não imaginava que ele tivesse essa cabeça, imagine, 40 anos atrás. E você nunca soube disso? Não, veio agora, em função do personagem, fiquei comovido. Ponto para meu irmão, um homem humilde, que criava porcos em Votorantim, uma cidade industrial. Esse tipo de enfoque das novelas, por mais que provoque alguma rejeição, tem esse aspecto de libertação de atitude, de despertar o direito de a pessoa ver aquilo que ela é. Você não é isca fácil para sites de fofoca. Acha que tem a ver com a atitude política? Vale a pena se posicionar? Eu acho que vale a pena se posicionar, paga-se um preço, evidentemente. Eu abomino os jovens atores que no fim de semana vão fazer baile de debutante pra ganhar uma graninha. Na minha época de baile de debutante, eu fazia campanha política. Tem quem não queira associar isso com política, e tudo bem, desde que se faça da sua atividade uma coisa prioritária. Acho que o ator que quer fazer o seu pé de meia e vai fazer baile de debutante está com um pé na coluna policial. Vira um negócio que não tem a ver com a profissão, tem a ver com outro tipo de profissão.
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Olhar cruel Bruno Gagliasso desiste de novela para viver “serial killer” em “Dupla Identidade” TEXTO Geraldo Bessa/TV Press FOTO Divulgação/AE/TV Globo
D
epois de protagonistas e papéis de destaque, alguns atores conseguem a proeza de trabalhar apenas por convites em personagens pensados para eles. Bruno Gagliasso se encaixa perfeitamente neste caso. Disputado por núcleos dentro da Globo, seria fácil e até bem produtivo para ele esperar sempre pelo próximo chamado. No entanto, de olhos vivos e atento aos sinais, o ator parece não querer ficar deitado em berço esplêndido. A prova disso é que, mesmo com alguns impedimentos, Bruno fez de tudo para conseguir o papel principal de “Dupla Identidade”, série que estreia na próxima sexta, dia 19 de setembro. Escrita por Glória Perez, a produção descortina os crimes do “serial killer” Edu, jovem de classe média acima de qualquer suspeita. “Tudo pesava contra. O papel foi feito para um ator bem mais velho e eu já estava escalado para outro produto da emissora. Mas, ao ler o roteiro, senti que deveria me esforçar para viver esse personagem e comecei a insistir com a Glória, diretores, todo mundo. Queria ao menos fazer o teste. Fiz e passei”, conta, entre risos. Aos 32 anos, o ator carioca sen-
0) – Rodrigo.
“Chiquititas” (SBT, 200
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tia necessidade de uma renovação na carreira. Não que as coisas estivessem na mesmice. Até porque Bruno vem de uma leva de bons e diversificados personagens, que incluem o bem-humorado Berillo, de “Passione”, o vilão Timóteo, de “Cordel Encantado”, e o mocinho Franz, de “Joia Rara”. No entanto, interpretar Edu é uma forma de entrar em um processo de trabalho mais intenso e sair um pouco do esquema de produção industrial das novelas. Há cerca de 4 meses, ele está imerso em referências e inspirações para “Dupla Identidade”. “A grande dificuldade desse papel são os detalhes. É preciso passar as reais intenções do Edu, mesmo ele tendo cara de bonzinho e gente boa. É um exercício e tanto”, analisa. Histórias de assassinos em série não são comuns na teledramaturgia nacional. De que forma essa temática chamou sua atenção? Eu gosto do que não está tão evidente. Edu é um cara bacana e que foge de qualquer estereótipo. É do tipo que poderia estar em qualquer lugar, interagindo e conversando com as pessoas. No entanto, ele gosta de matar, sente prazer em ter
em mãos o poder sobre a vida e a morte. Ele gosta de se sentir uma espécie de Deus. Esse perfil de personagem é um “sonho” para qualquer ator. Na contramão de seus trabalhos mais recentes, você ganhou o papel principal depois de participar dos testes para o projeto. Como foi este processo? Soube nos corredores do Projac que a série tinha sido aprovada e que o protagonista seria feito através de teste. Eu adoro o formato de série, sou viciado em suspense. Pedi para ler a sinopse e fiquei fascinando com a linguagem e a intensidade dos acontecimentos. Aí, comecei a encher o saco da produção para ser avaliado também. Fui o último a fazer teste para viver o Edu. Na hora, não pensava em nervosismo ou na ansiedade de ter o papel, fiz com a certeza de estar dando o melhor do meu trabalho. Dias depois, fiquei sabendo que o papel era meu. Como você acha que conseguiu convencer a direção para assumir um papel escrito para um ator mais velho? Gostei do personagem, achei que eu já estava mais maduro para enfrentar o tipo de complexidade que o papel exigia. Eu sabia que o roteiro tinha sido escrito para um ator mais experiente, mas pensei que poderia funcionar independentemente da faixa etária. A psicopatia pode afetar qualquer um. E tenho um rosto normal, daria para convencer. O Edu é aquele personagem que todo ator quer fazer quando se sente mais maduro na profissão. Gosto de mexer com quem me assiste,
r.
o, 2005) – Júnio
“Celebridade” (Gl
“América” (Glob
obo, 2003) – Iná
cio.
“Sinhá Moça” (Glob
de problematizar, levantar questões. Acho que essa é uma das funções da carreira de ator.
Por quê? Lembrou o início da minha carreira. E reafirmou a importância de mostrar que eu consigo fazer o personagem que aparecer, basta ter foco e determinação. Não vou citar nomes, mas outros atores muito bons fizeram o teste. Então, para mim, a vaidade deste trabalho consiste em ser reconhecido para fazer esse personagem tão forte.
Bruno Gagliasso durante gravação de “Dupla Identidade”
Como assim? A teledramaturgia tem um impacto enorme no Brasil. Acontecem atrocidades nas notícias dos jornais, mas uma cena de novela consegue mobilizar mais o Brasil do que a própria realidade. Ou seja, tem muita gente de olho na ficção. Acho válido trazer discussões para o público. É por isso que me envolvo em projetos desse tipo. Não é a primeira vez que empresto minha atuação para um personagem não apenas porque gostei dele, mas pelo que ele poderia gerar de repercussão nas famílias. O Júnior, de “América’’, e o Tarso, de “Caminho das Índias’’, são dois tipos que levantaram questões acerca da afirmação da sexualidade e da esquizofrenia, respectivamente. Como foi a resposta do público a esses papéis? Tão boa que são lembrados até hoje. A esquizofrenia, infelizmente, é um assunto meio à margem da sociedade em geral e que precisou dessa visibilidade, pois é algo sério e que precisa ser analisado. “América’’ é, possivelmente, um dos trabalhos que me dá mais orgulho. Mesmo sem o beijo gay no último capítulo, acho que a história do Júnior ajudou um pouco a desmitificar a questão gay nas novelas. Depois de tantos personagens de destaque e protagonistas, como você encara voltar a fazer testes para conseguir um papel? Não tenho a vaidade de ser apenas convidado para trabalhar. Se o projeto é importante e me instiga de alguma forma mais intensa, é claro que eu posso e devo correr atrás. Se o ator começa a se acomodar, pode acreditar que só vão surgir papéis parecidos para ele fazer. Sinceramente, eu gostei de ser testado.
Onde você buscou referências e inspirações para interpretar Edu? Vi muitos filmes de suspense e que traçam perfis de “serial killers’’. Esse tipo de assassino é muito mais comum em Hollywood do que na produção audiovisual brasileira. A série “Dexter’’ tornou-se o ponto de partida para o elenco entender e buscar outras inspirações independentes. No mais, o processo da série foi se firmando mesmo no estudo do texto. Foram dois meses de ensaios exaustivos até que o diretor viu que todos nós estávamos prontos para iniciar as gravações. Esse tipo de processo mais intenso é usual nas séries e em outros formatos de menor duração. Você estava um pouco cansado do esquema industrial das novelas? Acho que o legal é diversificar. Realmente, em séries é possível aprofundar mais o trabalho, grava-se de forma fechada, sem surpresas no caminho. Mas, se hoje tenho mais versatilidade como ator, devo às novelas. Eu não tenho essa coisa de “dar um tempo’’. Se surge um trabalho interessante na sequência de sair de uma trama, eu faço. Sou novo, preciso e gosto de experimentar. Mas é claro que é interessante sair desse “esquema’’. Continuo adorando fazer novelas e estou aberto a convites. Mas, se aparecer algo parecido com “Dupla Identidade’’, não vou hesitar em insistir para participar.
“Passione” (G
lobo, 2010) –
bo, 2006) – Ricardo. “Caminho das Índias”
(Globo, 2009) – Tarso.
Berillo.
– Timóteo. o” (Globo, 2011)
“Cordel Encantad
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Por que o Dr. Henrique usa óculos? Esta pergunta me é feita quase que diariamente em meu dia a dia na Clínica... Algumas pessoas ficam até receosas ou envergonhadas em me perguntar, mas eu acho a pergunta muito pertinente! Se eu opero as pessoas, por que eu mesmo não me submeto à cirurgia? Seria receio? Será que eu não confio na segurança do procedimento? Não. Realmente não se trata disso! Eu confio muito na cirurgia refrativa e já operei muitos amigos próximos e parentes, entre eles minha mãe e minha esposa. O mesmo cuidado e respeito que tenho com estas pessoas, tenho com todos os meus pacientes! Eu só não me submeti à cirurgia porque, quan-
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do estava justamente no pré-operatório, descobri ser contraindicado... Isso acontece de maneira relativamente frequente. Por volta de 5 a 10% dos pacientes que nos procuram têm alguma contraindicação para a cirurgia. Infelizmente, me classifiquei dentro deste grupo... Como não opero pacientes com risco aumentado, optei por não me submeter ao procedimento. Adoraria ficar independente do óculos, mas assim como procedo com meus pacientes, quando reconheço que o caso não é recomendado, contraindico. Aconteceu comigo... Como é mesmo o ditado? Em casa de ferreiro...
Publieditorial
Henrique Monteiro Balarin Silva - CRM-SP: 92.721
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Novo Kia Soul Modelo recebe um “tapa” no visual e fica R$ 21 mil mais caro TEXTO Karina Craveiro/AE FOTOS Divulgação/AE
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Soul foi alçado à categoria premium. Mas isso não está relacionado ao ganho de itens de série sofisticados ou motor superpotente. Depois de receber um “tapa” no visual, que inclui, entre outros detalhes, faróis, para-choque e lanternas redesenhadas, o hatch da Kia agora parte de R$ 88.900. São R$ 21 mil a mais que o modelo anterior. A versão de topo, por sua vez, passou de R$ 69.900 para nada menos que R$ 92,9 mil. Para justificar a diferença média de 32% nos novos preços, a marca sul-coreana informa que, além da revitalização de estilo, o Soul ganhou ar-condicionado digital, ajustes de altura para o banco do motoris-
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ta, ignição por botão, som com controles no volante, tocador de arquivos MP3 e tela de 4,3”, além de rodas de liga leve de 18’’. De acordo com a Kia, com essas atualizações o hatch pode encarar modelos como Audi A1 e Mercedes Classe A. Na versão anterior, com pacote similar, as rodas eram de 16” e a tela de LCD tinha 3,5”. Novidade mesmo é o teto solar duplo, disponível na versão de topo. Navegador e sistema multimídia não estão disponíveis nem como opcionais. Montado sobre um novo chassi, o Soul cresceu 2 cm no comprimento, entre-eixos e largura. Agora são, respectivamente, 4,14 metros, 2,57 metros e 1,80 metro.
Ponto forte: direção é macia e facilita todo tipo de manobra
IMPRESSÕES - O Kia manteve o motor 1.6 flexível de até 128 cv, assim como o câmbio automático de seis marchas. Na prática, o carro é lento em arrancadas e retomadas de velocidade. Mesmo ao cravar o pé no acelerador, o Soul demora a responder e o motor fica muito ruidoso. Para melhorar um pouco as coisas é preciso usar freneticamente as trocas sequenciais na haste de câmbio. Conforto é o ponto alto do Kia. A suspensão é macia e a direção elétrica facilita qualquer tipo de manobra. Cinco pessoas viajam sem aperto e o motorista ainda tem o “bônus” de ver o trânsito de cima, graças à posição mais alta de dirigir.
Prós: estilo Principal apelo do hatch, visual continua bastante atraente e linhas chamam a atenção nas ruas.
Contras: custo/benefício Os quase R$ 90 mil da tabela não se justificam para um carro 1.6 desse porte.
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“Boca do lixo” ‘Magnífica 70’ revisita cinema erótico produzido na ditadura TEXTO Gabriel Perline/AE FOTOS Divulgação/AE
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em levar em consideração o sentido jocoso do termo, mas tendo em vista sua alocação na esfera ‘cósmica’, ironia - a do destino - pode ser a palavra que melhor defina a série Magnífica 70, produção original da HBO brasileira que se aventura, pela primeira vez, em uma história de época. Explica-se: uma trama que retrata o universo da Boca do Lixo, reduto criativo do centro de São Paulo que se destacou pelo sucesso das pornochanchadas em plena ditadura militar, é gravada no Colégio Sagrado Coração de Jesus, convento desativado localizado no Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro. O argumento original é de Toni Marques, que pensou no projeto como uma comédia. Embora o humor esteja presente, o diretor-geral Cláudio Torres enveredou a narrativa para o drama - com ares de suspense -, apoiado pelos roteiristas
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Simone Spoladore e, ao lado, cenas da série Magnífica 70
Renato Fagundes e Leandro Assis, e supervisionados por Luiz Noronha, da Conspiração Filmes. Nos 13 episódios previstos para a primeira temporada, com estreia em meados de 2015, Magnífica 70 faz um tributo ao cinema que atraiu multidões às salas num dos períodos mais conturbados de nossa história. “A trama é meio ‘rodriguiana’. Há uma tragédia reprimida e um protagonista duplamente reprimido”, explica Cláudio Torres. “Trata-se de um sujeito que encontrou a razão de viver na arte de fazer cinema.” A trama se desenrola com uma série de desencontros do destino. Vicente (Marcos Winter) era um rapaz que pouco sabe o que quer da vida. Num gesto de bondade, ajuda uma moça ferida durante um ato de revolta popular e acaba preso, confundido com um comunista. Com a ajuda de
um general (interpretado por Paulo César Pereio), ele sai da cadeia, consegue um emprego de censor, mas é obrigado a casar com uma das filhas do militar. O rapaz se apaixona pela mais nova - que acaba morrendo -, mas se une a Isabel (Maria Luísa Mendonça), com quem passa anos amargando o marasmo da relação. “A série começa de uma forma totalmente burocrática, até o dia em que Vicente censura um filme, protagonizado por Dora (Simone Spoladore), que lhe remete automaticamente à irmã morta de Isabel, e se apaixona pela atriz”, explica Winter. “Aquilo lhe desperta uma tormenta tão grande que ele acaba proibindo o filme. Só que nesse ínterim, ele vê o produtor Manolo (Adriano Garib) e a atriz desesperados, falidos. Vicente fica com dó e escreve uma cena que, se acrescentada ao roteiro, poderia liberar o fil-
me para exibição. A partir daí, inicia seu trabalho como diretor de pornochanchadas e acaba contratado pela produtora Magnífica 70.” Musa inspiradora de Vicente, Dora Dumar, na verdade, é Vera, que assume a identidade de mulher fatal por motivos pessoais - a serem reveladas no decorrer da série. “Todos os personagens têm uma dualidade, um passado do qual querem se esconder”, explica Carolina. Para o papel, Simone Spoladore buscou referências nas musas da Boca do Lixo e considera sua Dora próxima ao que Helena Ignez representou para a pornochanchada. O elenco também conta com Joana Fomm - que faz seu retorno à TV após quatro anos afastada por problemas de saúde -, Stepan Nercessian, Pierre Baitelli e André Frateschi.
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Nutrição
Probióticos e Prebióticos – Parte 2 Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) patricia.milare@itelefonica.com.br
Na edição anterior, falamos sobre os probióticos, micro-organismos vivos que exercem efeitos benéficos para a saúde. Os alimentos probióticos são aqueles que contêm organismos vivos que, após a sua ingestão, beneficiam de forma notável o organismo. Opção natural para manter a nossa flora intestinal em bom estado, devemos repor nossos probióticos diariamente, seja via alimento, seja via farmacêutica. Mas, para fortalecer esses micro-organismos, tornando-os cada vez mais atuantes, é bom caprichar também na in-
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gestão de algumas substâncias especiais, chamadas prebióticas. Compostos prebióticos são fibras não digeríveis que funcionam como alimento para as bactérias intestinais benéficas, isto é, os probióticos – daí a importância de apostar na dupla para reorganizar a flora intestinal. Frutooligosacarídeos (FOS) e inulina são alguns dos representantes deste grupo. Os FOS podem ser encontrados no alho, nas amêndoas e no mel, por exemplo. Já a inulina está presente principalmente na raiz da chicória, e também no alho, na cebola, no aspargo e
na alcachofra. Para notar benefícios, os alimentos ricos em prebióticos devem ser consumidos diariamente. Saiba que muita vezes uma pessoa pode sofrer de alguma doença não por faltar com o consumo de nutrientes importantes para a prevenção de determinada doença, mas por faltar com os prebióticos que, alimentando a flora intestinal, auxiliariam na absorção de tais nutrientes, fortaleceriam a imunidade e preveniriam a doença. E quando você ouvir simbiótico saiba que são alimentos que contêm os pré e os probióticos. Eles
reduzem os riscos cardiovasculares, nos protegendo contra ‘derrames’, infartos, pressão alta e arritmias, por exemplo, além de diminuir colesterol, aumentar a absorção de vitaminas K – essencial para os ossos – e de vitaminas do complexo B. Por isso, de hoje em diante, não se esqueça de usar alho e cebola para garantir o consumo de alguns prebióticos. Para repor os probióticos, consuma um copo de coalhada ou iogurte natural orgânico todos os dias ou na forma farmacêutica. Seu organismo agradecerá.
Academia Monte Castelo é inaugurada
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magine um estande de tiros com alvos automáticos e toda a estrutura necessária para garantir a segurança de alunos e instrutores. Pois esta é uma das principais novidades da Academia Monte Castelo, de Limeira - uma escola especializada na formação, extensão e reciclagem de vigilantes. O proprietário, Émerson Camargo, conta que foram quatro anos de estudo, planejamento e obras. “Foi um trabalho árduo. Seguimos todas as exigências da Polícia Federal e tivemos a consultoria de oficiais dos Estados Unidos e Israel. Com isso, conseguimos construir a mais moderna academia de formação de vigilantes da região”, afirma. O imóvel conta com uma estrutura completa, sendo quatro salas de aula, refeitório, auditório, pátio, sala de defesa pessoal e alojamento. Além do curso de formação de vigilante, a academia oferece cursos de reciclagem para vigilantes, segurança pessoal, transporte de valores e escolta armada. O estande de tiros ocupa um espaço de quase 100 metros quadrados. Os alvos se movimentam com o acionamento de teclas existentes em cada um dos sete boxes e um moderno sistema de exaustão impede que gases produzidos por metais pesados no momento dos disparos sejam inalados. Os atiradores também têm a possibilidade de realizar disparos em condições de pouca luz ou com os alvos em movimento. “A academia representa algo importante para Limeira. Antes, os vigilantes precisavam se dirigir até Campinas para a reciclagem. Agora, não”, explica Émerson. Os cursos de formação serão ministrados com turmas no período integral e também no período noturno Informações e inscrições: 19 3444-2466 e 3444-2119. www.academiamontecastelo.com.br
Émerson Camargo Proprietário da Academia Monte Castelo
Estande de tiros conta com modernas instalações
Auditório tem capacidade para 90 pessoas
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Grupo Decora premia com viagem à Casa Cor Ceará
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Ganhadores da viagem à Casa Cor Ceará
Representantes das empresas do Grupo Decora
Profissionais premiados Carla Sorg
Jaqueline da Rocha Silva
Diógenes Woigt
Jayme Cheque Junior
Fabiana Magalhães
Mariela Lencioni
Gustavo Pomella
Mariússa Gouvêa
Emilly Basso (Sfera Home) e Paulo Germano (pres. do Grupo Decora)
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No dia 28 de agosto, ocorreu em Limeira mais uma edição de premiação sazonal do Grupo Decora. O evento foi realizado nas dependências da empresa associada Sfera Home e contou com a presença de profissionais das áreas de arquitetura, engenharia, design e paisagismo. Ao todo, oito profissionais foram contemplados com uma viagem à Casa Cor Ceará, que acontecerá entre os dias 12 e 14 de novembro. A Casa Cor Ceará é uma das principais mostras de arquitetura e design da América Latina.
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Fisioterapia
Correr – nunca foi tão difícil Bruno Mascella Rodrigues | Fone: 19 9-9155.4572 | 3445.4620
A corrida de rua vem sendo um dos esportes que mais crescem no mundo. Além de seus benefícios para a saúde, é uma atividade de poucos recursos e de fácil acesso. Porém, atualmente, seu praticante tem encontrado dificuldades por conta de lesões músculo-esqueléticas e dores relacionados a essa atividade tão natural. O bioantropólogo Daniel Lieberman, um dos pioneiros dos estudos em corrida natural, em seu livro “The Story os the Human Body” (‘A História do Corpo Humano”), demonstra que nossos cor-
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pos foram feitos para correr, e correr muito, devido a referências anatômicas e fisiológicas únicas que nós, seres humanos, possuímos, como os arcos plantares, músculo glúteo máximo forte, glândulas sudoríparas (sistema de termo regulação), estoque e utilização de energia, entre outros. Um sistema perfeito moldado pela nossa evolução. Mas por que sofremos tanto com essa prática? A resposta é IMCOMPATIBILIDADE. Vivemos num ambiente no qual nossos corpos não foram molda-
(Limeira SP)
dos, adquirimos hábitos de vida artificiais para nossa existência e utilizamos de tecnologias que retardam e impedem nossa verdadeira biologia. Então, o que era uma atividade simples e natural se tornou algo tão complexo. O que fazer? Vamos todos voltar para a savana e viver como caçadores coletores? Fique tranquilo, não será necessário. O caminho correto para conseguirmos ter uma corrida mais saudável é darmos alguns passos para trás para conseguir dar alguns para frente. Primei-
ramente, é necessário avaliar a biomecânica da sua corrida. Como está seu gesto esportivo e quais pontos precisam ser melhorados e, assim, reeducar esse movimento através de hábitos de vida, posturas e exercícios simples e naturais, que ajudarão a moldar nossa biomecânica para uma corrida natural, conseguindo, dessa forma, trazer para nossa realidade aquilo que está na nossa genética, na nossa história evolutiva, um movimento que só nós conseguimos realizar com tanta maestria.
Artigo
Arrumando as gavetas Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 8132-7989 Daí, o psicólogo é alguém Um paciente recém-chega- os heróis. Também, é possível mal - a fim de oferecer a quem do, como costumo brincar, “zero que nos entediemos com quem lhe vem procurar a resposta que nos ajuda a arrumá-las, quilômetro”, isto é, sem nunca nos tece apenas os conhecidos precisa e inconteste à pergunta que ajuda a pôr ordem e fica ter experimentado um processo e rasgados elogios, e conside- que traz incômodo? Foi então mais fácil de nos acharmos no de psicoterapia antes, me conta- remos seriamente alguém que que aquele paciente, do alto de meio da confusão toda e acava ter ouvido de um amigo (de nos assinala uma crítica que se sua franca inexperiência com o bamos achando a solução que maior quilometragem), ao reve- legitima nos meandros de nossa divã, resumiu, com sabedoria procurávamos”. Ele tem razão. lar-lhe que iniciava seu percurso consciência. Por isso, é matéria genuína, o que talvez muitos Arrumar ‘certas gavetas’ é nepsicoterápico : “não vá achando complicada concluir que o psi- pacientes de percurso mais lon- cessário, mas doloroso; obrigaque ela vá lhe dizer apenas coi- cólogo se disponibilize a dar go ainda busquem dar-se conta. -nos, por vezes, a contemplar sas boas”. Sorri, pensando quais respostas, conselhos, sugestões, “Acho que é igual a arrumar as nossa dimensão de fragilidade, coisas seriam boas e quais serão direcionamentos, orientações ou gavetas”, diz ele. “O que você a pôr a mão em departamentos más, já que, particularmente, mesmo, “dizer-nos coisas boas e quer dizer?”, eu lhe pergunto. delicados, a transitar por lugares acho a definição de bom e mau más”. Afinal, que suposto lugar (Psicólogos gostam de fazer que nos assustam, dos quais é bastante questionável e absolu- de saber poderia o psicólogo, ou perguntas). “É quando a gente impossível sair imune ou impertamente relativa. Nem sempre o psicanalista, ostentar para as- tem de arrumar as gavetas, por- meável às emoções. “A terapia é como arrumar essas categorias costumam ser sinalar as “coisas boas e más”, que não acha mais nada. Tudo as gavetas”. Eu não saberia justas; muitas vezes nos en- as condutas e comportamentos parece perdido e sem solução. A gente vai afundando em definição melhor. Porque eu cantamos mais com o cinismo que, supostamente, merecem do estrategista inteligente que aconselhamento ou revisão? desespero. Então, a gente preci- também, meus caros, passo boa mora no vilão e desdenhamos Que aura de superioridade lhe sa arrumar as gavetas, mas não parte de meu tempo cuidando de do bom mocismo pateticamente caberia para sustentar-se num tem coragem; falta disposição, minhas próprias gavetas, tão desarrumadas... previsível que costuma habitar lugar - quase acima do bem e do força.
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Nova geração Conheça os diferenciais do BMW M4, que chega ao Brasil ainda este ano TEXTO Rafaela Borges/AE FOTOS Divulgação/AE
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m nova geração, a linha M3, nas versões cupê e conversível, passou a se chamar M4. Os dois modelos da BMW serão lançados no Brasil até o fim deste ano com motor de 431 cv, muita eletrônica embarcada e belo desenho. Os preços não foram divulgados. A reportagem foi à Alemanha avaliar o M4 Cabrio, cujo teto rígido se abre ou fecha em operação simples, de três etapas, que leva 20 segundos para ser concluída e pode ser feita com o conversível rodando a até 18 km/h. Esse limite é baixo, principalmente quando se está em uma rodovia e, de repente, começa a chover. Esse porém não chega a comprometer as virtudes do carro. A começar pelo desempenho, foco da divisão M, que prepara os carros da BMW. O motor de seis cilindros em linha é sobrealimentado por duas turbinas. Cada uma é responsável por dar conta de três cilindros.
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Menores, elas atuam com rapidez e permitiram reduzir o peso do propulsor. Graças aos mais de 56 mkgf a partir de 1.850 rpm, o conversível parece uma flecha. Em uma rodovia de pista simples, cheia de curvas, nas montanhas entre a Alemanha e a Áustria, não foi preciso perder tempo atrás dos outros carros. Ao pisar fundo no acelerador e girar o volante para a esquerda, o conversível responde de pronto, os ponteiros do conta-giros e velocímetro sobem rapidamente a as ultrapassagens são feitas sem sustos - bem antes de a próxima curva chegar. Nos trechos sem limite de velocidade das rodovias alemãs, a pista da esquerda é o “hábitat” do M4 Cabrio. A marca de 200 km/h surge velozmente no painel enquanto os carros das pistas à direita vão ficando para trás. A essa velocidade e com o teto aberto, o vento não incomoda. Basta fechar os vidros para que a cabine seja cercada por
uma espécie de “cápsula de proteção”. De acordo informações da BMW, a velocidade máxima do M4 Cabrio é limitada a 250 km/h, como na maioria dos alemães - exceto os superesportivos. Acelerar de 0 a 100 km/h requer apenas 4,4 segundos. As retomadas de 80 a 120 km/h são feitas em 3,7 segundos em quarta marcha e 4,9 segundos em quinta. Esses números são da versão com câmbio de sete marchas e duas embreagens. Há opção de trocas manuais por meio de hastes no volante. Os motores de seis cilindros não têm o som rouco e vigoroso dos V8. Além disso, as turbinas abafam seu ronco. A BMW resolveu essa questão ao instalar um dispositivo que funciona como um alto-falante no sistema de som do carro, projetando o ruído do motor na cabine. Essa solução resulta em um ronco artificial, mas ainda
assim bastante empolgante. O M4 Cabrio grita, intimidador, desde o momento em que se pressiona o botão de ignição do motor. De qualquer forma, o som do seis-em-linha é mais agradável para quem está do lado de fora do carro. O capô longo típico dos modelos da marca, os faróis com LEDs, o para-choque dianteiro encorpado, as saídas de escapamento duplas, as rodas pretas de 19” e o logotipo “M” na traseira formam um conjunto impossível de ser ignorado. Por dentro, os bancos são esportivos, com ótimo suporte lateral, e o volante fino e redondo é revestido de couro, com costura aparente nas cores da divisão “M”, azul e vermelha. A configuração do “head up display” usada no M4 Cabrio privilegia a esportividade. Com o teto fechado, a capacidade do porta-malas chega a 370 litros. O conversível pode levar até quatro pessoas, mas o espaço para quem viaja atrás é bastante reduzido.
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Direito
Decisão da Justiça Federal autoriza Receita a quebrar sigilo bancário de contribuinte sem necessidades de autorização judicial MAURO MERCI | mmerci@mauromerci.adv.br | MAURO MERCI Sociedade de Advogados (Piracicaba-SP)
Em recente e polêmica decisão, a 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) considerou que o Fisco Federal tem direito a quebrar o sigilo bancário de contribuinte sob fiscalização sem prévia autorização judicial. Tal decisão foi proferida em recurso interposto pela Fazenda Nacional reestabelecendo débito fiscal ocasionado pelo não recolhimento de imposto sobre acréscimo patrimonial a descoberto que havia sido desconsiderado pela
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Justiça Estadual de Balneário Camboriú (SC). Conforme o relator do processo, desembargador federal Otávio Roberto Pamplona, a decisão da turma, está baseada em legislação vigente, ainda que o tema não esteja pacificado, uma vez que segue em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Diante disso, na opinião do julgador, enquanto não houver o exame definitivo acerca da quebra de sigilo bancário por todos os ministros do STF, a ação
da Receita Federal goza da presunção de legalidade, não havendo motivo para invalidar a obtenção de dados bancários do contribuinte sob fiscalização pela Receita Federal. Para o desembargador, seria inviável que o Fisco tivesse de ajuizar uma ação sempre que houver a necessidade de acesso à vida financeira dos contribuintes por parte da fiscalização tributária, atribuindo a estes a obrigação de buscar a Justiça caso se sintam prejudicados.
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Tatty Medeiros tatty@tattymedeiros.com face Tatty Medeiros www.tattymedeiros.com
Criança na moda é... de prin siar-se a t n a F e om m a, super-h , laranj e a s d o e r a r s ce usa k; ras no - Poder r comp smo loo e e z m a f o n a ar azul drez e p roxo e rcado; res, xa o fl r uperme a s r com o u t is M r o look ombina C acessós poás; bolsa e , essório o c t a a e p d a s ar s nos - Abus grande m e rios; b ente, s o e laç incipalm r p , s a de se -M ; na hora é jogar cabelos t ir a t e r e r se div r, pula a - Corre bermud a m u vestir. m bola co ; branca
Tendências verão KIDS A moda no segmento infantil passeia pelas mesmas plataformas do adulto. Tendências são lançadas no mercado e vistas nas vitrines das lojas mais antenadas. O verão chegou e trouxe com ele muitas cores, estampas e modelagens. Vestidos aparecem fluidos, do curto ao midi até o longo, as saias se abrem em evasê, os shorts ficam mais soltinhos e bem confortáveis. Peças em jeans como coletes, camisas e calças seguem a linha “adulto” e transbordam estilo. Já para os meninos, as camisas vieram para ficar, podem ser usadas abertas fazendo sobreposição com camisetas básicas ou fechadinhas, no melhor estilo homenzinho. Calças e bermudas ganham detalhes como lavagem clara, e, se dobradas na barra, ganham aquele toque descolado. Cores como verde, azul, amarelo, branco e laranja iluminam os dias ensolarados. Estampas, como o xadrez, continuam e ganham uma estética de verão com colorações vivas. Afinal, ser criança é estar na moda!
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Ah, será que estou bem na foto? Essa selfie vai para o meu Face!
A Little cresce junto com seu filho...
Ele veste: look completo VRK. Ela veste: vestido Malwee e Tênis Lacoste.
Rua Alferes Franco, 887 19 3442-1177 site: www.littlebabykids.com.br facebook: facebook.com/littlelimeira instagram: @littlebabykids
Modelos: Clara Micheletti e Gabriel Fernandes: The Agency One Foto: www.demetriorazzo.com.br Estilo e Produção: Tatty Medeiros Beleza: Bruno Mazzer Looks: Little
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Garotas de
atitude
As modelos vestem: PETECA: Pura Mania | Vans | Gats | Chocake | Tip Toey Joey | Momi SANTOS: Orcade | Dummond | Loucos & Santos | Smart Bag CUKI: Guess | Tuart | Codigo Ten | Trama | Vida Bela | Pinko | Nakepe
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CUKI (Centro) Rua Barรฃo de Campinas, 527 Limeira - SP Tel: (19) 3442-1341 / 3441-4836 CUKI (Shopping Pรกtio) Rua Carlos Gomes, 1.321 Limeira - SP Tel: (19) 3444-3373 www.cuki.com.br
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PETECA R. Alferes Franco, 858 Centro | Limeira - SP (19) 3452-7724
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Modelos: Isabella Pavanello Santos e Karen Andrade (The Agency One) Beleza: Bruno Mazzer Foto: Nelson Shiraga Estilo e produção: Tatty Medeiros Looks: Peteca/ Santos / Cuki
Santos Calçados Rua Barão de Campinas, 381 Centro - Limeira - SP Tel: (19) 3451-2466 Santos Calçados Rua Dr. Trajano, 805 Centro - Limeira - SP Tel: (19) 3451-0337
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Celulite
POR KEILA SILVA - Fisioterapeuta
As celulites (Lipodistrofia Ginóide ou Paniculite) são as bolsas de gordura acumuladas por baixo da pele, causando os famosos “furinhos” nas coxas, nádegas e abdômen e até nos braços. Ocorre em mais de 90% das mulheres em graus variáveis logo após a adolescência, principalmente nas fases sujeitas a alterações hormonais como a puberdade, gravidez e durante o uso de pílulas anticoncepcionais. A celulite é uma das queixas mais frequentes em relação à estética feminina e raramente ocorre em homens. Ao contrário do que se diz, a celulite não está relacionada à obesidade. Aparece nas obesas e nas magras, causando incômodo e insatisfação com o próprio corpo, alterando a silhueta e causando insegurança. PRINCIPAIS TRATAMENTOS A celulite não tem cura definitiva, mas com uma mudança dos hábitos de vida associada a métodos específicos pode-se conseguir bons e duradouros resultados. Os tratamentos mais indicados são: ultrassom, massagem modeladora e radiofrequência.
Verão estampado
Os dias quentes, o sol forte e as vitrines mega colorida nos mostram que o verão veio para ficar. A estação dos brasileiros é sempre iluminada por muitas cores e, claro, estampas, um mix de cores, culturas, influências e inspirações saem direto do túnel do tempo e deixam os looks atuais com a magia de várias partes do mundo. Isso mesmo, essa estação é democrática e passeia pelos quatro cantos do mundo, quando o assunto é ESTAMPA! FLORAL TROPICAL A flora brasileira e dos países tropicais influenciam esse verão e trazem um mix de cores, folhagens e flores para brilharem ao sol. ANIMAL PRINT + FLORAL Com forte influência da África e Ásia, o clássico da moda ganha força e cores com essa mistura pra lá de vibrante. Onça e flores já apareciam na última estação, mas agora ganham ainda mais força e espaço no verão 2015. ÉTNICA Com influência de países como México e África, essa estampa mistura desenhos geométricos com listras, abstratos e muita cor. E também faz com que o estilo boho chic ganhe mais força. FRUTAS Países tropicais e orientais trazem as frutas que já foram vistas e usadas no último verão e que, repaginadas, deixam ainda mais tropical essa estação quente. Nada de miudezas, as frutas entram no estilo do maximalismo e esbanjam personalidade. LISTRAS A Oceania aparece quando o assunto é verão. Logo pensamos nas listras com estilo navy e, nessa estação, não poderia ser diferente. Aparecem horizontais e na vertical, alongando a silhueta e trazendo elegância aos looks dos dias ensolarados. 99
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facebook: /michelebuckfolheados instagram: @mb_michelebuck
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TONS DO VERÃO
Confira os loiros que iluminarão a estação. Novas técnicas apresentadas pelo CAMARIM.
TOTALLY BLOND
GOLD HAIR
Thayara Doni
Paloma Santos
SHINE BLOND
LIGHT BLOND
Andyara Gonçalves
Ingrid Crusco
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Caminhos de verão...
protagonistas E se os chinelos se tornassem estão mega as no seu look de verão? As peç aixam em enc coloridas, democráticas e se de acessórios, ade cada estilo, com uma infinid es e flores, açõ do mais romântico, como cor mais. Um ani o até os mais descolados, com ! pés verdadeiro arco-íris nos seus
luz solar são m de cor com a Tiras que muda da estação! as queridinhas
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Rua Conselheiro Saraiva, 810 Centro – Limeira SP 19 3713.8004 email: vinylla.limeira@gmail.com facebook: /vinylla.calcados instagram: @vinylla_limeira
Equipe de Colaboradores
Moda
Fashion
Érica Ferreira comanda a The Agency One, especializada na preparação, formação e agenciamento de modelos. Com 23 anos de atuação, a agência conta com modelos para campanhas e desfiles, recepcionistas para eventos, fotógrafos, produtores de moda e beleza. Rua Duque de Caxias, 1.137 | Centro | Limeira SP | 19 3702-3941 | 3033-4883.
Demétrio Razzo - fotógrafo profissional há mais de 10 anos. Tem aliado suas técnicas diferenciadas com um olhar atento e sensível às necessidades de seus clientes. Atendendo diversos segmentos de mercado, seus trabalhos são diretamente enriquecidos com anos de experiência em tratamento de imagens e na área gráfica. Sempre em busca de desafios e de boas parcerias, suas fotos certamente atrairão os olhares certos para o seu produto. Seu estúdio fica em Limeira. 9 8114.2985 | 3701.3801 | demetriorazzo.com
Wilson Arado comanda o Camarim. É cabeleireiro e maquiador há 12 anos e especialista em noivas e loiros. Wilson Cursou academias internacionais, como Vidal Sasson e Kamua em Hollywood. É o principal responsável pelas transformações feitas no Camarim onde é sócio-proprietário. Rua Paraíba, 747 | Vila Cláudia | Limeira Fone: 19 3792.2022
Edu de Paula - atento, inquieto, ousado, mais de 30 anos de experiência em todas as áreas da fotografia industrial, comercial e artística. edudepaula.com.br – Experiência Profissional stilloitaliano.com.br - Clássico Espontâneo olharboudoir.com.br - Sensual Sofisticado
Bruno Mazzer - cabeleireiro, maquiador e hairstylist de moda, atuante no segmento há 7 anos. Atualmente, atende no Studio Bergamo, localizado em Limeira. Rua Dr. José Botelho Veloso, 47 - Vila São João. Fones: 19 3702.5122 | 9 8330.3993
Nelson Shiraga - fotógrafo de moda, institucional e publicidade, além de consultor de fotografia para empresas, estúdios e fotógrafos. Também é professor de fotografia no Punctum Núcleo de Fotografia. Saiba mais: nelsonshiraga.com.br
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Bastidores POR Diego Palmieri/AE
EM OUTRA Inicialmente nos planos da equipe de “Babilônia”, próxima novela das 21h da Globo, Maria Casadevall não vaimais integrar o elenco da história de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. A atriz, que interpretou a atirada Patrícia em “Amor à Vida”, foi cedida para “Lady Marizete”, escrita por Alcides Nogueira e Mário Teixeira prevista para estrear no primeiro semestre de 2015, na faixa das 19h. ENCONTRO MARCADO E por falar em “Babilônia”, Chay Suede, que interpretou José Alfredo na primeira fase de “Império” (Globo) e já está confirmado na substituta da trama de Aguinaldo Silva, fez uma visita
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aos colegas da atual novela das 21h. Mas o motivo de sua ida ao Projac, na verdade, foi outro. O ator e cantor esteve lá para buscar os oito primeiros capítulos do folhetim de Gilberto Braga. Na história, ele interpretará o filho adotivo do casal lésbico formado por Nathalia Timberg e Fernanda Montenegro. FORA DO PAÍS Marcelo D2, Anitta, MC Guimê, Projota e Pitty estão na disputa pelo título de Best Brazilian Act no EMA 2014, premiação global de música que a MTV transmite no Brasil ao vivo, no dia 9 de novembro. O programa, que comemora 20 anos, será gravado em Glasgow, na Escócia.
MARTELO BATIDO A série “Mulheres que Amam Demais”, que Euclydes Marinho prepara para o “Fantástico” (Globo), já tem elenco definido. Com quatro episódios, a produção terá como protagonistas as atrizes Carolina Dieckmann, Marjorie Estiano, Susana Vieira e Mariana Ximenes. Paula Burlamaqui também está escalada, no papel de uma lésbica que se relaciona com a personagem de Marjorie.
CRIANÇAS EM FOCO Simultaneamente à exibição de “Chiquititas”, o SBT está de olho em sua próxima trama infantojuvenil. A produção da nova novela da casa, “Cúmplices de um Resgate”, iniciou recentemente os trabalhos. O folhetim foi criado pela Televisa, no México, em 2002. No Brasil, o texto será adaptado por Íris Abravanel e deverá estrear em junho de 2015.
PARA DEPOIS Os atores da Record que já trabalhavam nos novos episódios de “Milagres de Jesus” tiveram uma péssima notícia. A exemplo do que vem fazendo com boa parte de seus novos programas, a emissora decidiu adiar a estreia de sua segunda temporada para janeiro de 2015. Dirigida por João Camargo e com 14 capítulos previstos, a série bíblica seria exibida nas noites de quarta-feira - para concorrer com o futebol da Globo. MARTELO BATIDO Guel Arraes, Jorge Furtado e Mauro Wilson já têm os dois nomes definidos para encabeçar o elenco da série que escrevem para a TV Globo sobre a história da TV. Depois de diversos boatos, quem fica com as vagas são Débora Falabella e Vladimir Brichta. As gravações só começam no próximo ano, depois que “Tapas & Beijos” fechar a temporada.
AGENDA CHEIA Matheus Nachtergaele anda focado no cinema. Em novembro, o ator deve entrar em estúdio para rodar “Mãe Só Há Uma”, de Anna Muylaert. Enquanto isso, segue com as filmagens de “Big Jato”, de Cláudio Assis, em Pernambuco. Seu personagem mais recente na televisão foi o gay Fernando, na série “Doce de Mãe” (Globo).
CRIANÇAS EM FOCO 2 A seleção para formação de elenco do remake começou no mês passado e tem movimentado os bastidores da emissora. A ideia é colocar Larissa Manoela no papel de protagonista, interpretando duas irmãs gêmeas. “Cúmplices de um Resgate” ocupará a mesma faixa de horário de “Chiquititas”, às 20h30.
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ARTIGO
Tamanho é documento Lucas Brum | Editor de imagens da Rede Record e comentarista de entretenimento De nada adianta ser um vanguarda da tecnologia se os holofotes deixam de iluminar seu produto. A Apple é uma vencedora com o iPhone, ninguém discute. Uma empresa que nunca desenvolveu um celular minou sem muita dificuldade todo um mercado de aparelhos móveis no qual havia mais de 50 modelos diferentes por ano da Nokia. Com seu jeito fácil e intuitivo de acesso às ferramentas, a Apple consegue manter a aura de prestígio e desejo em seus produtos ao mesmo tempo que prende seus consumidores em uma redoma. Enquanto Samsung e Motorola se mexeram nos últimos anos, criando aparelhos maiores, telas com mais polegadas e partindo para uma filosofia híbrida de celular com tablet, a casa de Jobs fez sua primeira atualização de tamanho apenas com a 5ª edição do iPhone, alegando ser ainda o único celular com que o consumidor poderia trabalhar apenas com uma das mãos. É fato que o iPhone 5 e seus upgrades com letras não fizeram o mesmo barulho que o antecessor ou
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muito menos o estrondo do primeiro iPhone. É preciso mais que ganhar a confiança de um consumidor que não vê a necessidade de ter um celular Apple apenas porque seus amigos de trabalho o possuem, mas também manter o interesse daquele fã fiel das atualizações da maçã e de seus novos produtos, lançados continuamente em menores espaços de tempo. O iPhone 6 não chega como um celular de ponta. Há aparelhos tecnicamente iguais desde 2012. A câmera melhora e muito as lentes, mas a empresa não eleva os megapixels desde o iPhone 4S, de 2011. Qual a graça do novo celular senão apenas os dois modelos com telas maiores? O segredo deve residir no mesmo: um bom sistema operacional. O iOS é o grande trunfo da Apple, assim como seu sistema operacional de Macs. Sua máquina pode ser mais fraca no papel que muito PC montado a mão, peça por peça, mas nenhuma com Windows terá um desempenho ou tamanha estabilidade, aliados a uma facilidade do dia a dia de
instalação de programas, atualização de aplicativos e sincronia de dispositivos. A Apple está criando um ecossistema onde seus produtos usam e abusam da simbiose. O novo sistema operacional do iPhone chega à sua 8ª edição e é a menina dos olhos da companhia. Muito mais simples, intuitivo, rápido e elegante que qualquer versão do Android, o iOS8 promete um desempenho ágil aos novos iPhone, ao mesmo tempo que mantém seu celular estável e com o mínimo de problemas. Em resumo, é aquele bonito e funcional, que mostra ao usuário o que ele precisa ver sem ter que pensar que precisava daquilo. Dessa vez, o iPhone tem uma tela maior e mais atual, mantendo o brilho e contraste característicos, uma lente de câmera mais poderosa e cantos arredondados para os fãs mais nostálgicos. É um item obrigatório pra quem se vê preso nesse círculo vicioso da própria empresa, mas também um telefone com atualizações técnicas suficientes para não perder parte do prestígio que conquistou.
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“Sex in the City” tupiniquim Série ‘Sexo e as Negas’ marca retorno de Cláudia Jimenez TEXTO João Fernando/AE FOTO Divulgação/AE
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om seu habitual salto alto Manolo Blahnik, Carrie Bradshaw talvez tivesse dificuldade ao ter a impensável missão de dançar funk até o chão. Entretanto, Tilde, Zulma, Lia e Soraia, respectivamente interpretadas por Corina Sabbas, Karin Hils, Lilian Valeska e Maria Bia, tiram a tarefa de letra - e com um sapato bem mais barato em Sexo e as Negas, série inspirada no sucesso Sex and the City, que estreou no dia 16 de setembro, às 23h20, na Globo. A trama, escrita por Miguel Falabella, fala do dia a dia e das aventuras amorosas de quatro mulheres negras moradoras da favela Cidade Alta, no subúrbio carioca, realidade bem diferente do quarteto que circula por Manhattan na produção norte-americana. “A série fala do lúdico da mulher negra em um mundo adverso a elas, preconceituoso e machista”, define o autor, que teve a ideia após frequentar festas de sua camareira, Nieta Costa, moradora da comunidade, que fica no bairro de Cordovil, zona norte do Rio. Recentemente, a atração causou rebuliço e foi alvo de denúncias de conteúdo racista e discriminatório na ouvidoria da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República. “Protestar é bom, a gente está precisando”, disse Falabella durante a apresentação da produção para a imprensa. Depois disso, o ator escreveu um depoimento rebatendo as críticas de entidades ligadas ao movimento negro. “Como é que saem por aí pedindo boicote ao programa, como os antigos capitães do mato que perseguiam seus irmãos fugidos? O negro mais uma vez volta as costas ao negro. Não sei o que é mais assustador, o prejulgamento ou a falta de humor.” Assim como em Sex and the City, as protagonistas têm um ponto de encontro. Menos requintado, porém, mais animado, o Bar da Jesuína, cuja dona é vivida por Cláudia Jimenez, será um local importante para a trama das quatro. “Como a Jesuína é mais velha, dá conselhos para as meninas. Mais ou menos como eu faço”, compara Cláudia, que diz ter virado mentora das atrizes, há pouco tempo na TV. “É bom estar perto das pessoas que estão começando. Elas perguntam se está bom. Ajudo com a minha experiência e
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Karin Hils, Corina Sabbas, Miguel Falabella, Cláudia Jimenez, Maria Bia e Lilian Valeska estão no elenco
idade. Mas elas não estão precisando muito, são talentosas”, derrete-se. Apesar de quase desconhecidas na TV, as atrizes têm passagens por musicais, habilidade aproveitada na série. Ao final de cada episódio, elas surgirão em um clipe, cuja letra pode ter conexão com a história vivida naquele dia. A série marca a volta de Cláudia ao batente, que ficou dois anos afastada, entre idas e vindas ao hospital por causa do coração. Em 2013, ela passou por uma cirurgia para colocação de um marca-passo. “Estou ótima, meu coração está batendo bem. Daqui a pouco, vai rolar um romance, pois ele já está aguentando. Mas, no momento, não estou sentindo falta de ninguém. Daqui para baixo (põe a mão no pescoço), está fechado para obras”, diverte-se. A atriz afirma que cuidar da mente tem sido mais importante do que manter o hábito de exercícios e a dieta. “A terapia é fundamental porque o estresse mata mais gente do que qualquer outra doença. A gente tem de controlá-lo. Ainda mais eu, filha de italiano com espanhol, sangue quente. Tenho de voltar a viver e aproveitar enquanto eu estiver aqui.” Cláudia ainda estava internada quando Falabella a chamou para o projeto. “Lá, não estava pensando em trabalho, estava motivada a ficar boa, colocar meu coração para funcionar. Saber que o Miguel estava me esperando aqui me acalentou muito”, confessa ela, que tremeu na base ao ter de trocar a válvula aórtica. “Como já tinha operado o coração uma vez, operar de novo era um risco grande. Fui para o centro cirúrgico sem saber se ia voltar Foi um momento difícil. Mas, como sou guerreira, estou aqui”, orgulha-se. Outro momento tenso foi quando a atriz esteve na Cidade Alta para cenas externas. A comunidade carioca foi um dos destinos de traficantes que migraram após a implementação das Unidades de Polícia Pacificadora em outras favelas. “Na hora, a gente fica com medo. Mas, quando chega lá, eles são tão queridos que aí muda. A gente fica com medo porque não conhece. Para eles também, a gente invadiu a comunidade, chegou lá com um monte de gente, de caminhão. Eles também ficaram cabreiros.”
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TROCANDO ENERGIA: a nova campanha da Bio Ritmo Limeira
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oje, o mundo sofre com duas realidades: a obesidade e a desnutrição - consideradas problemas de saúde pública, que afetam boa parte da população do planeta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou várias medidas para amenizar esses problemas. Diante disso, a Bio Ritmo Limeira também decidiu contribuir, criando uma ação social. O “Trocando Energia” tem o objetivo de compartilhar perdas e ganhos, em que todos ganham. O projeto “Trocando Energia” transforma calorias em moedas e, a cada 2.500 calorias gastas pelos alunos em atividades físicas, seja na própria academia ou nos eventos realizados durante a campanha, a Bio Ritmo Limeira se compromete a doar um quilo de alimento. O alimento conseguido por meio da campanha será destinado ao Ceprosom (Centro de Promoção Social Municipal), que ficará responsável pela distribuição às entidades cadastradas. A campanha, que começa em 24 de setembro e segue até 21 de outubro de 2014, conta com vários patrocinadores: Oba Hortifruti, Pátio Limeira Shop-
ping, Farmavip e Total Health Equipamentos. 15 MILHÕES - A ação dividirá a academia em dois grandes times que competem entre si e, ao final, serão apurados os números, identificando aqueles que gastaram mais calorias, ou seja, os vencedores da campanha. A Bio Ritmo pretende alcançar a marca de 15 milhões de calorias, o que corresponde a seis toneladas de alimentos. Para atingir essa marca, é necessário que 700 pessoas, em média, gastem 900 calorias por dia. A academia tem um cronograma especial com aulas temáticas e eventos como circuitos, corridas de rua, duathlon indoor e vários desafios no período da campanha. O “Trocando Energia” conta ainda com um reforço tecnológico para as estratégias dos times. Por meio do site www.trocandoenergia.com.br, os atletas poderão acompanhar o placar, histórico de atividades e gastos calóricos. Assim, de qualquer local, é possível saber como anda o desempenho do time e a performance em tempo real. Visite o site e participe!
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A campanha tem dois objetivos: conscientizar as pessoas sobre a importância da prática da atividade física, chamando a atenção de todos para uma questão social
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Bastidores do cinema Na 1ª produção nacional do canal Universal, público aprende a fazer efeitos especiais TEXTO João Fernando/AE FOTO Divulgação/Universal
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excesso de criatividade e o baixo orçamento do Cinelab fazem jus ao título de primeira produção nacional do canal Universal - que trocou ‘Channel’ do nome, que exibe as grandes produções norte-americanas. Na atração, cuja estreia ocorreu no dia 3 de setembro, às 19h45, os cineastas e especialistas em efeitos especiais Armando Fonseca, Kapel Furman e Raphael Borghi reproduzem em curtas-metragens de dois minutos as explosões e outros truques dos filmes de estúdio com pouquíssimo dinheiro. “Não é filme mambembe”, avisa Armando. O trio de artistas conta que o objetivo não é apresentar uma versão modesta do que já foi visto em Hollywood. “A ideia não é ser uma cópia, mas temos uma referência. A ideia é mostrar que o orçamento é inversamente proporcional à preparação”,
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explica Kapel. “Quanto menos dinheiro você tem, mais se prepara”, interrompe Armando. A cada episódio, um produtor, interpretado por Antonio Ravan conversa com os três sobre o gênero do filme e os elementos que é preciso haver na história, como sequências de perseguição, tiros, sangue ou até um alienígena, como acontecerá na estreia. Em seguida, ele libera a verba. Na primeira edição, eles têm R$ 1 mil para rodar um curta em que uma bomba é colocada na barriga de um ET e uma van precisa explodir. Para cumprir a missão, eles compraram uma carcaça do veículo e usaram massa de pastel para a cena da cirurgia. Na gravação que o Estado acompanhou, os cineastas estavam filmando história que envolvia personagens da máfia,
novamente um alienígena, e dústria”, afirma Kapel, que um meteoro que deveria cair já recebeu indicações em sobre um carro. Em um ferrofestivais internacionais. -velho na zona leste de São Por conta da pouca verba, Paulo, eles usaram um guiné raro haver atores profissiodaste para detonar o veículo, nais no Cinelab. Quando os pintado pelo trio horas antes. amigos dos cineastas não poApesar da experiência dem participar, eles entram dos três, sempre há o risco de em ação. “A gente passa os planos não funcionarem. vergonha quando tem de se Armando Fonseca, Kapel Furman e “O efeito principal é feito ver atuando”, confessa ArRaphael Borghi, os apresentadores do Cinelab em uma tomada única Se der mando. Ele, porém, enxerga errado, assumimos que é um uma praticidade no esquereality”, analisa o diretor da atração, Rafael Barioni, que re- ma. “Ator é bicho sensível, precisa ouvir a história do perlaciona situações complicadas. “Em outra gravação, o cami- sonagem, se emociona”, compara. “Às vezes, a gente só tem nhão atolou.” Eles, entretanto, tentam incluir os momentos de cair no chão como um saco de batata”, diverte-se Kapel. difíceis na trama. “Quando você tem um problema, não esSe as cenas não ficaram exatamente como os três gosconda, exagere. Um problema no set não quer dizer que o tariam, efeitos visuais são inseridos na pós-produção, profilme é um fracasso. Tem de ser criativo”, aconselha Kapel. cesso que eles mesmos cuidam. “O que a gente tenta fazer Raphael acredita que a graça está no fato de a produção é uma coisa sincera e honesta, não é um blockbuster”, deser mais modesta. “Se tivesse muito orçamento, os filmes fende Kapel. “Em todos os episódios há um esforço físico sairiam perfeitos”, opina. “Fora do programa, a realidade e psicológico. A gente não pode dizer que ficou ruim. Não não é tão diferente. Eu já tive de pintar um carro em produ- dá para se levar tão a sério. Os principais críticos somos nós ções com dinheiro. O cinema brasileiro ainda não é um in- mesmos.”
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Super Ténéré 1200 Yamaha mantém visual de 2014, mas reduz preço de tabela TEXTO José Antonio Leme/AE FOTO Divulgação/AE
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s big trail são reconhecidas pela capacidade de levar piloto e garupa do ponto X ao Y sem que necessariamente exista um caminho que os ligue. Essa é a premissa da Yamaha Super Ténéré 1200, que passou a ser feita em Manaus na linha 2015 e ganhou opção de entrada, tabelada a R$ 55.990. A Deluxe foi mantida, mas o preço sugerido baixou de R$ 68.990 (japonesa) para R$ 61.990 (nacional). A mecânica une motor bicilíndrico de 1200 cm3, que gera 112 cv e 11,9 mkgf, ao câmbio de seis marchas. São 2 cv e 0.3 mkgf a mais que na versão importada. A melhoria dos números, segundo a fabricante, é creditada a mudanças em materiais utili-
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zados no motor. A Super Ténéré 1200 manteve o visual da linha 2014, mas ganhou ajuste de altura do para-brisa, o que se traduz em maior proteção em altas velocidades, além de painel de instrumentos todo digital com computador de bordo e tela maior. A posição de guiar também melhorou com a mudança do guidom, que está mais próximo do piloto. De série a Yamaha traz freios ABS com funcionamento combinado, suporte para navegador GPS, controlador de velocidade de cruzeiro, controle de tração, suspensões com ajustes manuais, protetores para as mãos e dois modos de condução.
MELHORIAS O que muda é a abertura da borboleta do acelerador, mas a diferença nas respostas é praticamente imperceptível. Mais equipada, a versão Deluxe acrescenta itens como aquecedor de manoplas e ajuste elétrico das suspensões, que regula a pré-carga e a compressão, permitindo alterar a altura da moto. Esse sistema só pode ser ativado com o propulsor da motocicleta ligado e o câmbio na posição “neutro”. Em movimento é perceptível que a big trail ficou mais dócil e a entrega de torque é linear até as 4.500 rpm, faixa em que a versão japonesa apresentava “buracos”. A Ténéré está mais suave em baixas velocidades. O câmbio tem engates curtos e fáceis e é bem escalonado. Tanto na terra quanto no asfalto, a moto se comporta bem, é estável e equilibrada. Apesar do grande apelo para o fora de estrada, é nesse tipo de uso que está o senão da Yamaha. Como o ABS não pode ser desligado pelo piloto, fica difícil transpor obstáculos e terrenos acidentados.
Prós: preço Agora nacional, modelo ficou até R$ 13 mil mais em conta que a versão japonesa.
Contras: ABS não desliga Moto até vai bem na terra, mas freios antitravamento limitam sua capacidade.
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Designer de Interiores
O que instalar primeiro: o granito ou os móveis Fabiana Massaro | Fone: 19 9-7406.6806 (Limeira SP)
Uma dúvida constante para quem está reformando ou construindo é saber qual a sequência ideal de instalação dos materiais dos ambientes, pois se a escolha não for a certa, possivelmente haverá transtornos na obra, prejudicando o prazo e a qualidade dos serviços prestados. O ideal é que se converse com todos os envolvidos para que cada um consiga realizar seu trabalho sem prejudicar o outro. Por exemplo, em cozinhas e banheiros ou áreas em que serão utilizadas pedras de mármore, granito ou outro tipo de tampo, esse tipo de material deve ou não ser colocado antes dos móveis planejados? Segundo um expe-
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riente montador de móveis, é preferível colocar primeiro as pedras, sempre seguindo o projeto executivo das pedras fornecido pela empresa que irá executar o projeto do mobiliário. Dessa forma, o ajuste de modo geral se torna mais eficiente, evita-se poeira nas peças de dobradiças e, sendo bem acompanhado, também torna o prazo de entrega mais rápido. Enfim, para que tudo saia como esperado é preciso que se façam os projetos prevendo os pontos de elétrica e hidráulica e também a localização de chumbadores de sustentação. No geral, vale a pena pesquisar antes e se adaptar ao sistema de cada empresa para não perder as garantias.
Segurança
Jovens e adultos despertam interesse pela carreira de vigilante Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222
Basta ter idade de 21 anos para ingressar na carreira de vigilante, que segue em alta e vem despertando interesse de jovens e adultos de todas as idades. Quem pretende seguir o ramo pode se animar. Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que, em dez anos, a segurança privada cresceu 74% no Brasil. Para estar apto a exercer a profissão é preciso fazer o curso de formação de vigilantes, que tem a duração de 200 horas, e, após o término do curso, os alunos podem
atuar em diversos ramos e serem absorvidos por empresas especializadas em segurança patrimonial, escolta armada, transporte de valores, segurança pessoal privada, supervisão e monitoramento de câmeras. A remuneração inicial é de aproximadamente R$ 1,1 mil, no entanto, isso vai depender do interesse de cada vigilante. Os cursos de qualificação são uma porta de entrada para que esse salário dobre ou até triplique. Por exemplo, na cidade do Rio de Janeiro, que atrai muitos
turistas, o vigilante que tiver um curso de inglês se beneficia com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, ou seja, o vigilante que não buscar o seu crescimento profissional ficará apenas com o salário base. Para se dedicar à profissão de vigilante, é preciso estar preparado para uma rotina de trabalho de até 12 horas e saber que a hierarquia e a disciplina são o carro-chefe para o sucesso da profissão. Fica a dica: vigilantes que miram na carreira acertam na escolha da profissão. Pense nisso!
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Sebastião Sussai (Trade Invest), Carlos Seignemartin ( Construtora Enac), Sandro Antonello, Walter Zanini Filho e Luiz Pessoa (Trade Invest) durante reunião de assinatura da ordem de serviço
estacionamento, recepção 24h e atendimento personalizado. A outra torre será o Trade Office e contará com 12 andares e 60 salas comerciais. Uma área comum às duas torres irá abrigar o Trade Mall, um centro de compras com espaço para 16 lojas e acesso ao restaurante. Para maiores informações e contato o telefone da Trade Invest S/A é o (19) 3405-6707 e o e-mail é o atendimento@ tradeinvestsa.com.br.
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A Trade Invest S/A, incorporadora do Trade Plaza Limeira, está reorganizando o espaço de atendimento na via Jurandyr Paixão, número 100, para dar início às obras de construção da edificação. Os projetos de fundação e projetos parciais de elétrica, hidráulica, bombeiros e demais projetos complementares foram finalizados, proporcionando, assim, o início efetivo das obras – que deve acontecer nos próximos dias. A assinatura da ordem de serviço com a Construtora Enac aconteceu na última sexta-feira, dia 05 de Setembro, na sede da Trade Invest S/A, em Americana, SP. “Estamos dentro do cronograma”, diz Luiz Roberto Pessoa, diretor da Trade Invest S/A. “Assim como fizemos com o Hotel Comfort, que estamos construindo na cidade de Americana, estruturamos nossas ações para que o investidor possa acompanhar tudo de maneira transparente”, afirma. O Trade Plaza Limeira é o primeiro complexo de bandeira internacional da cidade. Uma das torres será o Ramada Encore Limeira, um hotel com 15 andares e 240 apartamentos e Centro de Convenções, salas para reuniões, restaurante panorâmico de qualidade internacional, fitness, Internet,
Foto: Ginel Flores
Trade Invest S/A comunica o início das obras do Trade Plaza Limeira
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“Professor Pardal” Google anuncia mais um invento mirabolante; confira os projetos mais famosos da marca TEXTO Bruno Capelas/AE FOTO Divulgação/Google
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Google anunciou mais um projeto inovador, o Project Wing, destinado à construção de drones que sejam capazes de realizar pequenas entregas em áreas urbanas com rapidez. A ideia do projeto, que vem sendo pesquisado há cerca de dois anos por uma equipe de cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology), é servir não só para e-commerce, mas também para o aluguel de produtos e entrega de mantimentos e suprimentos de emergência em situações como terremotos, furacões e tsunamis. O Project Wing (ou Projeto Asa, em tradução literal) é apenas mais um dos projetos mirabolantes que o Google tem criado em seu laboratório secreto, chamado internamente na empresa de X. Aproveitamos o lançamento do Wing para lembrar cinco outras inovações que querem mudar o mundo em que vivemos para sempre.
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1. Google Glass - Os óculos inteligentes do Google foram uma das primeiras criações do Laboratório X e também um dos primeiros dispositivos vestíveis a surgirem nos últimos tempos. Com uma tela que fica à frente do olho direito do usuário, os óculos podem se conectar à internet, gravar vídeos e tirar fotos, além de mandar mensagens e se integrar a diversos aplicativos. Por enquanto, o aparelho está em testes para um público selecionado (embora já tenha sido posto à venda nos EUA em ocasiões especiais) e devem chegar ao mercado em 2015. Confira abaixo o teste que a redação do Estado fez com o Google Glass. 2. Celular de montar - Já pensou se fosse possível comprar um celular que pode ser montado como um jogo de
blocos Lego, privilegiando os componentes que o consumidor preferir, como uma câmera melhor ou um processador mais ágil, e excluindo os que não têm tanta utilidade? É essa a ideia por trás do Projeto Ara, que vem sendo desenvolvido no laboratório desde o fim de O aparelho seria usado 2013, com uma equipe originana entrega de produtos da da Motorola (que pertencia vendidos pela internet ao Google até janeiro de 2014). A ideia da equipe por trás do projeto é criar uma estrutura de celular que possa ser usada para a vida toda, vencendo a obsolescência programada. 3. Automóvel autônomo - Como poderia funcionar um carro sem motorista? É outra pergunta que o laboratório X tem tentado responder, em um projeto revelado no último mês de maio. Com ajuda de sensores a laser e radares, o carro autônomo do Google tem lugar para duas pessoas e pode se locomover a uma velocidade média de 40 km/h, sem precisar de motorista. O percurso pode ser programado por meio de um smartphone e o software e os sensores (capazes de detectar objetos a uma distância equivalente a até dois campos de futebol em todos os lados do carro) criados pelo Google
fazem todo o trabalho sozinho. O usuário só precisa apertar um botão para dar partida. 4. Internet via balões - Quanto mais pessoas acessarem a internet, mais usarão o Google e seus inúmeros serviços. Essa talvez seja a ideia por trás do Projeto Loon, um programa do Google que pretende conectar áreas rurais remotas do planeta com ajuda de balões de alta tecnologia Os balões têm 15 metros de diâmetro e voam a uma altitude de 20 quilômetros, sendo capazes de transmitir sinal de conexão para internet em velocidades similares às de redes 3G. 5. Lente de contato para diabéticos - A rotina de um diabético sempre tem um pouco de dor: todos os dias, milhões de pessoas no mundo todo precisam dar uma picada em seus corpos para monitorar o nível de açúcar em seu sangue. Entretanto, isso pode mudar: o laboratório X está desenvolvendo um novo método para a medição de glicose, através de uma lente de contato inteligente, equipada com microchips e uma antena.
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De todas as maneiras Protagonista de “Animal”, Edson Celulari valoriza diversificação TEXTO Luana Borges/TV Press FOTO Jorge Rodrigues Jorge/CZN
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simplicidade e o discurso tranquilo de Edson Celulari chamam atenção. Aos 36 anos de carreira na televisão e com muitos protagonistas no currículo, o ator passa longe da glamourização que envolve o meio artístico. Apaixonado pelo que faz, o que interessa para ele é, simplesmente, exercer seu ofício e viver personagens instigantes. Por isso, se animou com a possibilidade de interpretar o biólogo Dr. Gil, na série “Animal”, exibida pelo GNT. Cercado por uma trama de mistério, o personagem sofre de teriantropia, uma doença degenerativa e hereditária que o faz acreditar ser um animal em momentos de crise, mais especificamente um puma. Logo depois que a produção sair do ar, em outubro, Celulari retorna às novelas em “Alto Astral”, próximo folhetim das sete, na pele de Marcelo, dono de uma editora. E, em maio de 2015, volta a gravar “Animal”, que já está com sua segunda temporada garantida. Descanso, por enquanto, é algo que não faz parte dos planos do ator. “Devo ter seis ou sete dias de férias entre a novela e a série. Mas a expectativa é tão bacana de poder realizar esses dois trabalhos que está dando para levar”, pondera. Nascido em Bauru, interior de São Paulo, Celulari nunca foi de planejar a própria carreira. Começou no teatro amador e, em 1978, estreou na televisão em uma participação em “Salário Mínimo”, da extinta Tupi. Tendo como referência nomes como Lima Duarte, Tarcísio Meira, Francisco Cuoco e Tony Ramos, entre outros, o ator, pouco a pouco, viu crescer o tamanho dos personagens para os quais era escalado. “Tive esse privilégio do meu aprendizado corresponder à responsabilidade de um papel maior ou menor conforme fui levando o meu ofício. Acho que o contrário pode se tornar muito mais difícil, quando, em um primeiro ou segundo personagem da vida, a pessoa já assume uma responsabilidade maior”, imagina. Depois de tantas novelas e produções de canal aberto, o que mais chamou sua atenção ao participar de “Animal”, que é exibida no GNT para um público segmentado? Antes de qualquer coisa, me foi oferecido um personagem maravilhoso. É o que a gente quer, é o que o ator procura. Obviamente, que é uma boa circunstância, uma boa situação e um bom roteiro. Não existe um bom personagem sem um bom roteiro. É tudo junto. Mas o formato é diferente, claro que é. Acho que as séries chegam para ficar, não tem jeito. As telenovelas seguem, vivem seu momento 128
de questionamento, o que eu acho maravilhoso. Eu adoro fazer novela e acho que nós fazemos com muita qualidade artística. Em “Animal”, Dr. Gil sofre de teriantropia. Já tinha ouvido falar dessa doença que faz o portador pensar ser um animal em momentos de crise – no caso do seu personagem, um puma? Não, nunca tinha ouvido falar. É uma doença muito rara mesmo, são pouquíssimos casos levantados de pessoas vivas hoje. É uma doença que não desperta muito interesse na indústria farmacêutica porque vai vender para seis pessoas e não vai dar dinheiro. É um distúrbio psicológico cruel. O Paulo Nascimento (roteirista e diretor) usou essa doença, obviamente, de uma forma também ficcional. É baseada na realidade, mas ele faz umas pequenas variações dentro dessas crises que o meu personagem tem. Você exerce a função de galã com frequência nas novelas. Você encarou o personagem em “Animal” como uma oportunidade de sair um pouco dessa linha? A gente busca a diversificação e é saudável, sem dúvida. Mas, além da diversificação, formatos diferentes, equipes diferentes, tudo isso eu acho que é uma forma de você se estimular. Mas busco, essencialmente, um bom personagem. Esse papel tem uma curva extremamente dramática, é um personagem que vive no limite o tempo todo, é uma corda esticada. E isso, para o ator, é um elemento extremamente rico de se trabalhar.
“Animal” (GNT) – Quartas, às 23 h. “Alto Astral” (Globo) – Previsão de estreia para novembro.
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Shopping Piracicaba realiza “Fashion Show”
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“Fashion Show” contou com a participação da modelo internacional Mariana Weickert, que esbanjou beleza e simpatia num bate-papo descontraído com o público, mesclando dicas de moda e experiências pessoais. O evento também contou com uma ação social cujo objetivo foi a arrecadação roupas, alimentos e leite em pó para o Fundo Social de Solidariedade (Fussp). As doações foram recebidas em um espaço específico, batizado de “Loja Vazia. O “Fashion Show” teve o apoio das lojas Samsung, Polishop, O Boticário, Ho-
Desfile reuniu grande público no Shopping Piracicaba. No detalhe, Patrizia Ramalho, que comandou o evento
rácio Cabeleireiro, O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo, Mundo Verde, Mr. Cheney, Budha SPA, Chopp Brahma e Kopenhagen. A administração do Shopping Piracicaba considerou o evento um grande sucesso.
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O Shopping Piracicaba realizou, nos dias 9 e 10 de setembro, a primeira edição do “Fashion Show”, um desfile de moda com as principais tendências da primavera-verão 2014/2015. Sob o comando da equipe da produtora de moda Patrizia Ramalho, modelos de grandes agências como Mega, Ford, Joy e Way desfilaram com roupas, acessórios e calçados das lojas Baloné, Carmen Steffens, Colcci, Iodice, Lacoste, Marcia Mello, Morana, Óticas Crislen, Pucket, Richards, Scala, Side Walk e SMK. A abertura oficial do
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Motor Show OITO MARCHAS
FUTURISTA
A nanoFlowCell, empresa sediada no pequeno Principado de Liechtenstein, conseguiu homologar o Quant e-Sportlimousine para rodar na Europa. Trata-se de um enorme sedã com visual futurista no qual a eletricidade para fazer o motor girar é produzida a partir de uma reação química entre água salgada (não necessariamente do mar) e as placas internas das baterias.
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A Jaguar acaba de revelar o sedã médio XE, que deverá ser produzido em Itatiaia (RJ) a partir de 2016. Na versão de topo, S, a primeira a chegar, em 2015, o modelo terá motor 3.0 V6 de 340 cv. Nas outras opções, o propulsor será o 2.0. O câmbio automático de oito marchas virá de série.
BONITINHO A Chery já está vendendo o QQ com motor 1.0 de três cilindros. O preço sugerido inicial é de R$ 23.990. A versão com propulsor de 1,1 litro continua disponível nas autorizadas e tem tabela de R$ 22.990. Ambos são apenas a gasolina.
SEDÃ DE LUXO A Kia prepara o lançamento de um sedã de luxo no Brasil. O três-volumes grande, chamado de K9 na Europa, chega ao Brasil com o nome de Quoris e estará disponível em única versão, com motor 3.8 V6 a gasolina de 294 cv e 36,5 mkgf. O câmbio é automático de oito marchas.
AVENTUREIRO
A Renault revelou no Salão de Moscou, na Rússia, o novo Sandero Stepway. Com apelo visual aventureiro, o modelo tem suspensão elevada e transmissão manual de cinco marchas. Para o Brasil, a estreia está programada para este ano, no Salão do Automóvel, que ocorre em outubro.
TABELA “SALGADA”
Um esportivo para usar todos os dias. Assim a Suzuki define a nova geração do Swift, hatch importado do Japão em duas versões “apimentadas” e com tabela “salgada”: Sport, a R$ 74.990, e Sport R, a R$ 81.990.
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Elba Ramalho Nesta entrevista, cantora reafirma sua fé e fala sobre religião e aborto TEXTO Julio Maria/AE FOTO Divulgação/AE
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casa fica no alto da floresta do Joá, em São Conrado, no Rio, ao lado de uma inspirada obra da natureza chamada Pedra Bonita. Faz um frio de gelar os ossos no inverno e muito calor no verão. A sala branca e arejada tem imagens de santos barrocos e porta-retratos que vão dando pistas da história de Elba Ramalho, enquanto ela se prepara para a entrevista. Elba saiu de Conceição do Vale do Piancó, na Paraíba, para se tornar cantora e atriz. Fez seu primeiro disco em 1979, Ave de Prata, e imprimiu a si um ritmo de quem quer viver com urgência. Aos 63 anos, faz até 18 shows por mês, grava dois álbuns ao mesmo tempo, corre na areia fofa, pratica ioga, levanta pesos, reza terços, vai à missa todos os dias, viaja pelo mundo para dar testemunhos cristãos e tenta convencer mulheres a não praticar abortos. Sua devoção é a Nossa Senhora, de quem se tornou uma estudiosa. Mais do que isso. Elba acaba de voltar da cidade de Medjugorjie (a pronúncia é Mediugóri), na Bósnia, onde
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presenciou sinais com os quais, conta ela, a própria Nossa Senhora se comunica com a humanidade há 33 anos. “Você olha para o céu e o sol aparece às 10 da noite para fazer um zigue-zague diante de 60 mil pessoas.” Sua sensação não é boa. A santa que, diz Elba, entregou segredos a seis videntes bósnios, está prestes a mandar o sinal definitivo, que pode significar o final dos tempos. Antes disso, Elba vai lançar dois discos. O primeiro, patrocinado pela empresa Natura, é Cordas, Gonzaga e Afins, com participação do grupo Sagrama e um repertório com forte presença de Luiz Gonzaga. No show que fez há duas semanas no Teatro Castro Alves, em Salvador, ela usou um manto e cantou Ave Maria Sertaneja, de Júlio Ricardo e Osvaldo de Oliveira, e Ave Maria, de Bach e Charles Gounod, além de declamar o texto Ave Maria, de Newton Moreno. Seu outro projeto é o disco que grava no estúdio que montou em casa, produzido pelo filho Luan Mattar e por Yuri Queiroga, chamado Livre.
Você parece ter se espiritualizado mais nos últimos anos. Isso também está em sua música? Eu sempre tive uma devoção especial a Nossa Senhora da Conceição, minha padroeira. O Nordeste é cheio de misticismos, cheio de religiosidade. Antes de aprender sobre religiões, o nordestino aprende a ter fé. Nunca vi um sertanejo desanimado. Essa fé é seu bálsamo, sua bengala. Quanto à música, estou fazendo dois discos. Em um, Cordas, Gonzaga e Afins, faço uma parte para Nossa Senhora bem bonita e, no outro, tenho convidados como a portuguesa Carminho em duas músicas inéditas de Dominguinhos, Nos Ares de Lisboa e Passarinho Enganador. São duas em uma. Canto de Chico Science a Serge Gainsbourg. Tem ainda uma inédita da Zélia Duncan e outra do Zeca Pagodinho, que ele compôs para mim há 30 anos. E como você analisa a questão das religiões que fazem guerra. Mas elas oferecem o néctar. São as pessoas que não querem receber. A primeira grande tragédia do mundo é o esfacelamento da família. Quando a família se desmancha, o bairro treme, a cidade treme, o País treme. Estou com uma menina me ligando, grávida de sete meses, querendo matar
o filho, querendo abortar. E estou tentando convencê-la a não fazer isso. Não há diferença de uma gravidez de oito ou de dois meses. Há sempre um ser vivo ali. E dezenas de médicos praticando abortos por R$ 6 mil. Mas você também praticou um aborto (em 1973). Sim, pratiquei. Passei por essa experiência e posso dizer que nenhuma mulher apaga isso. Você quer fingir que não aconteceu, mas vai passar a vida toda sabendo que fez aquilo. E como se convive com isso? Algo que me deixa muito feliz são as mais de 150 crianças que nasceram pela minha intervenção. Não é fácil. Em uma dessas conversas que tive com uma mãe que queria abortar, disse a ela: “Posso fazer uma proposta? Você não quer me matar?”. E ela? Ficou muda. E disse mais: “Vou até você, você pega o revólver e me mata. Troco minha vida pela do seu filho. Vai ser menos covarde de sua parte. Eu sou grande. Se sentir medo, posso sair correndo, gritar ou rezar no momento de minha morte. Seu filho não pode”. O mundo de hoje é esse: as mães que deveriam cuidar rejeitam os filhos e os médicos, que deveriam salvar, os matam.
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Realidade distante Para aproveitar Roraima, é preciso se livrar dos clichês
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TEXTO Felipe Mortara/AE FOTO Shutterstock
longe. Noutro hemisfério. Até o fuso horário é diferente. Sabemos pouco, muito menos do que deveríamos, sobre esse Estado. Eu imaginava que, por estar tão ao norte, veria muita floresta. E não vi. Pensava ainda que veria muitos índios. Mas também não vi. Porém, a bem da verdade, isso foi incrível: Roraima é daqueles lugares que vai além dos clichês. Os 2.500 quilômetros de distância em linha reta de Boa Vista a Brasília podem fazer você pensar que o Brasil termina em Roraima. Mas, para o roraimense, é ali que começa o País - mais precisamente, na Serra do Caburaí, 84 quilômetros ao norte do Cabo Orange, no Rio Oiapoque, no Amapá. Sob essa lógica, a expressão correta deveria ser “do Caburaí ao Chuí” para designar esse Brasilzão de meu Deus. Tudo bem, algumas coisas são mesmo como você imagina: faz calor o ano todo. Numa madrugada de junho (verão por lá, já que estamos no Hemisfério Norte), os termômetros
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marcavam 27 graus às três da manhã - e dizem que em agosto é ainda pior. Assim como em outros Estados da região Norte, Roraima também é regido por um grande rio que o corta. Mas, ao contrário do que a lógica supõe, o Rio Branco não foi batizado por sua tonalidade e muito menos por ser afluente do Rio Negro (a 580 quilômetros), mas em homenagem ao diplomata Barão do Rio Branco (1845- 1912). O Rio Branco - o de nadar e navegar, não o barão - talvez seja o parâmetro mais claro para entender as duas estações que dão as caras nesse trecho tão particular do Brasil. Entre abril e setembro, o verão traz chuvas que enchem os rios e alagam os campos. Enquanto de outubro a março, no inverno, os temporais cessam e as águas baixam, formando lindas praias de rio, com um calor de fazer passarinho voar com uma asa e se abanar com a outra, como se diz por lá. Mais da metade dos 224 mil quilômetros quadrados de
Roraima, vale dizer, são compostos de rios e lagos. E se o leitor pensa que o restante é basicamente selva, está enganado. Há sim uma enorme área de floresta amazônica - entretanto, um tipo de relevo pouco falado no Sudeste domina o norte do Estado: o lavrado. Trata-se de uma região de savana (não, não é só na África que tem) de quase 70 mil quilômetros quadrados que compõe um ecossistema único, sem correspondente em outra parte do Brasil. Exatamente como Roraima. Mas, afinal, quem são os 490 mil habitantes desta Roraima tão desconhecida? O Estado menos populoso do Brasil guarda traços indígenas, que se misturam a negros e europeus, caboclos e gente de todo o Brasil. Conheci pessoas da Bahia, do Rio Grande do Sul e de Brasília. Até mesmo a prefeita de Boa Vista, Teresa Surita, em seu quarto mandato, é paulista. Uma mistura tão retumbante que todo 27 de junho celebra-se o Dia do Mestiço, feriado estadual.
Por outro lado, a Funai estima que haja cerca de 55 mil índios vivendo em 10.381.926 hectares de terras demarcadas, o que representa 46% da área do Estado, fazendo de Roraima o segundo com maior população indígena, atrás apenas do Amazonas. Uma parcela pequena vive nas cidades. As etnias wapichana e macuxi são majoritárias entre as nove presen-
tes no Estado. Visitar Roraima foge do trivial, do preestabelecido, do milimetricamente organizado. Depende muito do empenho e dos interesses de cada visitante. De trekking a pesca esportiva, de observação de pássaros a paraquedismo. As atrações naturais e as opções de atividades ao ar livre são inúmeras. Dá até para cruzar a fronteira e conhecer a vizinhança: Guiana inglesa e Venezuela. Mas para chegar - e aproveitar - o lugar onde o Brasil começa é preciso desafiar o senso comum. Eu achei que valeu a pena.
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