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JULHO DE 2014 Publicação mensal da EDITORA CONDOMÍNIOS DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649 DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios
Editorial
Foi no remake de “Irmãos Coragem”, onde interpretou Juca Cipó,
DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabiano Rios
à arte de interpretar: quebrou um pedaço do próprio dente para
DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira
de rato com a tesoura no próprio cabelo. Desde então, ele tem
ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros
dar ao luxo de escolher os projetos dos quais deseja participar.
PUBLICIDADE 19 3445.5125 revistacondominiosnet@gmail.com
que Murilo Benício mostrou até onde poderia chegar pelo amor dar mais veracidade ao seu personagem e ainda fazia caminhos colecionado papéis marcantes em sua carreira e hoje pode se
Na reportagem que preparamos para este mês, você vai conhecer um pouco mais sobre o perfil e a carreira de um ator que está sempre em busca de novos desafios. De quebra, você confere
IMPRESSÃO Coan Gráfica
uma reportagem com Cláudia Abreu, que interpreta a esposa
TIRAGEM 8.000 exemplares
tagens são apenas o aperitivo para um cardápio repleto de ma-
PERIODICIDADE Mensal CIRCULAÇÃO Condomínios de Limeira, Piracicaba, Rio Claro e Americana PONTO DE VENDA Revista Condomínios (Escritório Regional) Rua Tenente Belizário, 763 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125 Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.
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de Murilo Benício em “Geração Brasil”. Aliás, essas duas reportérias muito saborosas. Que tal conhecer alguns dos ambientes mais elogiados da Casa Cor? Ou então conferir um editorial de moda com as principais tendências da estação? A edição deste mês traz ainda as novidades do setor automotivo, dicas de beleza, música, turismo, tecnologia, fitness, saúde e muito mais. Temos a alegria de apresentar a você, caro leitor, mais uma edição muito especial da Revista Condomínios; resultado de um trabalho feito com muito apreço e carinho. Como sempre. Tenha uma ótima leitura e até a próxima edição!
Alessandro Rios
alessandro@revistacondominios.com
Leia a Revista Condomínios pela internet: www.revistacondominios.com
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ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Bianca Marchione
Kelly Rios
kelly@revistacondominios.com
ÍNDICE
40 Turismo
Repórter narra seu passeio pelo Arizona, um lugar de paisagens cinematográficas
70 Tecnologia
Aparelhos conversarão cada vez mais com seus donos
78 Beleza
20 Enrico Ferrari Ceneviz 28 Dr. Luiz Ricardo Menezes Bastos 29 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho 32 Fabiana Massaro 33 Julianna Zampar Noschang
Inspire-se nos cortes e penteados das celebridades
46 Lucas Brum 50 Dr. Luis Amaral M. Di Paolo 55 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira
88 Capa
A trajetória de sucesso de Murilo Benício, o Jonas Marra de “Geração Brasil”
108 Automóveis
BMW busca inspiração nos anos 50 para criar o novo Mini Cooper
72 Dr. Mauro Merci 80 Cássia Reis 81 Eliane Dibbern 98 Dra. Patrícia Milaré Lonardoni 100 Valter Garcia Junior 101 Rosângela Barbeitos 124 Andréa C. Bombonati Lopes
121 Evento
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COLABORADORES
Confira os flashes da Festa Junina realizada pelo condomínio Jd. dos Ipês, em Limeira
125 Émerson Camargo
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Capa MURILO BENÍCIO Ator da Rede Globo FOTO: Jorge Rodrigues Jorge/CZN 15
Carros do futuro Em breve, eles serão capazes de detectar até o humor do motorista TEXTO Thiago Lasco FOTO Divulgação
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irigir pode ser uma terapia em alguns momentos e grande fonte de estresse em outros. Seguindo o exemplo de celulares e outros gadgets, que analisam impressões digitais e batimentos cardíacos do usuário, em um futuro muito próximo os carros poderão detectar o humor do motorista e responder a ele. O mais recente passo nesse sentido acaba de ser mostrado pela Peugeot. A marca francesa apresentou o Chrysalide Concept, protótipo que traz uma câmera instalada na cabine que registra e analisa as feições de quem está ao volante. Caso o condutor esteja estressado, cansado ou irritado,
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Peugeot apresenta tecnologia que ajuda a combater o estresse
o sistema muda o tom da iluminação da cabine, selecionando cores que podem ajudar a combater as causas do estresse ou da sonolência. O som e os aromas do ambiente e até a massagem feita pelo banco também são ajustadas, conforme as preferências previamente definidas pelo motorista. Tudo para deixá-lo em um estado emocional mais favorável para guiar - calmo ou alerta, conforme o caso. A PSA, que reúne Peugeot e Citroën, pretende aplicar uma versão mais simples dessa tecnologia nos carros das duas marcas. As vendas na China começam em 2016.
Em 2007, carro criado pela Nissan já capturava expressões do motorista
PRECURSOR Não é a primeira vez que um veículo reage a sinais físicos do usuário. No Salão de Tóquio de 2007, a Nissan exibiu o Pivo 2, carrinho elétrico para três pessoas com uma cabeça de robô próxima à direção. Os “olhos” eram câmeras digitais que capturavam as mudanças na expressão facial do motorista, enquanto um microfone registrava sua voz e analisava o volume e a velocidade da fala. Conforme o humor demonstrado pelo condutor, o robô dizia frases como “Relaxe, não se preocupe”. Para o chefe de design da marca à época, Masato Inoue, o Japão é um
dos melhores mercados para testar essas novidades porque a cultura japonesa é mais aberta do que as outras para ver máquinas como amigos. “Queríamos criar um carro ao qual as pessoas pudessem se apegar”, disse. Tanto que em 2013 a Toyota levou à feira o FV2. No carro-conceito, sistemas de reconhecimento de voz e imagem “liam” o humor do operador e sua carroceria mudava de cor. Segundo informações da marca, a ideia é que o motorista tenha com o carro uma relação de confiança similar à de um cavaleiro com seu cavalo.
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ARTIGO
Condômino x morador x inquilino Enrico Ferrari Ceneviz
Diretor geral do Grupo Mercúrio Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade www.grupomercurio.com.br
Envie suas dúvidas Acesse nossa página na internet: www.grupomercurio.com.br Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua pergunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas próximas edições.
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Quantas são as dúvidas (ou erro de interpretação mesmo) quanto a esses personagens na relação condominial. Enquete realizada recentemente mostrou que a minoria dos participantes sabia que a palavra “condômino” refere-se ao proprietário do imóvel, e não ao inquilino. Esse engano parece inocente, mas pode causar problemas na interpretação das leis e dos direitos de proprietários e inquilinos. Há uma confusão geral quanto ao que vem a ser um ou outro. O que mais ocorre é achar que condômino e morador significam a mesma coisa. Há também quem ache que o
inquilino, por ser um morador, é condômino.Vamos às definições: Condômino: é o dono do imóvel, mesmo se não morar na unidade. É aquele que detém a copropriedade em conjunto com os demais coproprietários do edifício. Pode existir mais de um condômino para cada apartamento (caso de marido e mulher, por exemplo). Morador: é todo aquele que habita o edifício, que ocupa o apartamento. O morador pode ser o próprio condômino, seu filho, esposa, empregado daquele, o inquilino, assim como seus dependentes. Inquilino (ou locatário): é
aquele que detém a posse do apartamento mediante contrato de locação celebrado entre ele e o condômino (que é o proprietário). Apesar de ser um morador, o inquilino jamais poderá ser considerado condômino. Não tem, por exemplo, o direito de participar de algumas assembleias específicas, salvo se estiver em poder de instrumento procuratório, mas quando se tratar de usufruto das áreas de lazer, equipamentos etc. O inquilino tem o mesmo direito do proprietário do apartamento. Cabe a ele cumprir as regras de Convenção, Regulamento Interno e as decisões tomadas em Assembleia.
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Como nos velhos tempos Em novo disco, Titãs criam crônicas da sociedade atual
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TEXTO Adriana Del Ré/AE FOTO Shutterstock
a capa, a Torre de Babel cunhada pelo pintor Pieter Bruegel representa a nação onde ninguém se entende. Paradoxalmente, estampada sobre a obra, a palavra ‘Nheengatu’ remete à língua geral, criada no século 17 pelos jesuítas, a partir do tupi-guarani, para que todos (índios e portugueses) conseguissem se comunicar. Na contracapa, outra pintura de Bruegel, O Massacre dos Inocentes, retrata uma sociedade de vítimas. Esse universo forjado no encarte do novo disco do Titãs, batizado de Nheengatu, diz muito sobre as reflexões levantadas, ali dentro do álbum, pela banda. De maneira ácida, irônica - e furiosa. As baladas ficaram para uma próxima oportunidade. As 14 faixas do disco são conduzidas na base do rock pesado, com alguma brasilidade, fazendo lembrar os Titãs em tempos do histórico Cabeça Dinossauro (1986). As guitarras
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nervosas, a bateria contundente e os vocais exasperados impulsionam uma metralhadora giratória de temas sociais atuais na sociedade brasileira. Após 32 anos de carreira, a banda afia seu olhar de cronista - talvez nunca dantes dessa forma. A coleção de músicas se assemelha a uma compilação de pequenas histórias. Entre elas, há as que soam familiares, como se tivessem sido tiradas dos noticiários. Como na canção Cadáver Sobre Cadáver (Paulo Miklos/Arnaldo Antunes), que parece recontar as tragédias de Amarildos, Cláudias e DGs nas favelas cariocas. Ou como Quem São os Animais? (Sérgio Britto), que joga luz sobre os preconceitos, como o racismo, tal e qual o jogador Daniel Alves sofreu na Espanha, no polêmico episódio da banana jogada no campo. “Te chamam de macaco - quem são os animais?”, traz um trecho da letra.
Segundo a banda, nenhuma das músicas foi inspirada em um episódio em específico. Mesmo porque todo o processo de composição do projeto começou há cerca de 3 anos. A explicação? Fica no campo da sincronicidade. “A proposta foi fazer instantâneos das situações, mas, infelizmente, as coisas acontecem em tal profusão no Brasil que, quando você faz uma foto aqui, você está acertando várias fotografias que estão acontecendo ao mesmo tempo”, compara o guitarrista Tony Bellotto “A música se encaixa na situação”, completa Paulo Miklos, vocalista e guitarrista - que perdeu a mulher Rachel Salém para o câncer no ano passado, durante a feitura desse novo disco. “O trabalho foi fundamental (para enfrentar essa situação). Perdi meu pai há 3 meses. É uma situação muito crítica. Acho que o mais importante é o movimento para a sobrevivência”, diz ele. Como ‘cronistas policiais’, eles fazem incursão por assuntos mais pesados, como machismo e abuso sexual de crianças, em Flores Pra Ela (Sérgio Britto/Mario
Novo trabalho do grupo chega às lojas por R$ 24,90
Fabre) e Pedofilia (Britto/Miklos/Bellotto). Falam do homem que se sente dono da mulher, que leva flores para agradá-la ou para seu velório, após matá-la. Do pedófilo que seduz sua vítima e lhe promete não fazer nenhum mal. Mexer nesse vespeiro por meio de canções foi tarefa das mais difíceis. A construção de personagens, do agressor e do agredido dentro delas, ajudou no texto. “Não tem um juízo de valor de um narrador nessas duas canções. Elas colocam a situação por si. A gente percebeu que era melhor fazer assim do que ficar falando o que é obvio”, diz Sérgio Britto, vocalista, tecladista e baixista da banda.
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Spotify Site lançado no Brasil é líder global no mercado de streaming musical pago TEXTO Bruno Capelas e Camilo Rocha/AE FOTO Shutterstock
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fenômeno do download ilegal de música que estourou no início da década passada, com serviços como Napster, Kazaa e SoulSeek, foi especialmente forte na Suécia. O país contou com banda larga de qualidade muito antes dos Estados Unidos. Taxas de download de 10 megabytes eram comuns. “Fui da primeira geração que passou a adolescência na internet”, lembrou em entrevista ao ‘Financial Times’, Daniel Ek (foto), fundador do Spotify. “Vi tudo dez anos antes de todo mundo”. Segundo Ek, músico desde a infância, o Spotify surgiu para solucionar uma situação na qual “você tinha um produto legal que era pior que o roubado”. Na Suécia, onde música é produto nobre na pauta de exportação, pode-se
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imaginar a preocupação causada pelo download ilegal. “Me perturbava que a indústria musical tinha descido pelo ralo, apesar das pessoas estarem ouvindo mais música do que nunca”, declarou Ek à Forbes. Lançado em 2008, o Spotify se tornou uma força dominante na música sueca. “Em meu país, o Spotify é responsável não apenas por 70% da receita da música digital, mas de toda a música, incluindo vendas físicas”, disse Ek. Em 2009, o serviço começou a ser lançado em outros países. Hoje, está presente em 56 nações diferentes e é considerado o líder global do mercado de streaming musical pago, trazendo playlists de artistas e canais de marcas como a revista Rolling Stone, Victoria’s Secret e Disney
Pixar. Além disso, fez nascer uma comunidade de sites, blogs e aplicativos que se integram com o site. Em todo o mundo, são 10 milhões de assinantes e 40 milhões de usuários totais. São números robustos para um tipo de serviço ainda distante do grande público. Mas que encolhem quando comparados à audiência do YouTube, considerado o maior endereço de música online do mundo. Totalmente gratuito e com muito conteúdo extra-musical, o site de vídeos pertencente ao Google tem 1 bilhão de visitantes únicos por mês. Esperado no País desde meados de 2013, o Spotify foi lançado oficialmente por aqui há poucas semanas. A empresa reforça no País o discurso contra a pirataria, que chama de “nosso principal concorrente”, nas palavras do diretor do Spotify para a América Latina, Gustavo Diament. Como aconteceu em outros mercados, a indústria aplaude.
Para Paulo Rosa, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Disco (ABPD), que representa as gravadoras do País, “o melhor remédio contra a pirataria online é o licenciamento de meios de acesso por streaming, e o Spotify e similares são grandes aliados”. O Spotify chega ao Brasil com opção de acesso gratuito, mas com anúncios, e plano pago, de US$ 5,99 (inicialmente, cobrado em dólar e só para quem tem cartão internacional), que elimina anúncios, traz melhor qualidade de som e permite audição sem sinal de internet. O serviço aposta suas fichas na aproximação entre artistas e fãs e no lado social, com ênfase integração com o Facebook e no compartilhamento de playlists com os amigos. “O Spotify foi social desde o início, com ferramentas que te deixam dividir a música com quem você quiser”, disse Ek à revista Forbes.
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Artigo
Sobre diagnóstico: o que é isso? Dr. Luiz Ricardo Menezes Bastos - Médico Um dos artigos mais interessantes que li recentemente tem o seguinte título: “Prevenindo o sobre diagnóstico: como parar de prejudicar pessoas saudáveis”. Pelo título já dá para ter uma ideia do que é. Segundo os três autores (dois australianos e um canadense), “o sobre diagnóstico ocorre quando pessoas sem sintomas são diagnosticadas com uma doença que, em última instância, não faria com que apresentassem sintomas ou morressem precocemente”. Este estudo mostra que o sobre diagnóstico ocorre por vários fatores. Há o sobre diagnóstico detectado em rastreamento. Este é a situação mais comum: a pessoa não sente nada, faz um determinado exame, este tem uma alteração discreta, e recebe um diagnóstico
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de uma doença crônica. A partir daí, já rotulada como doente, passa a ter uma vida angustiada, tensa e muitas vezes são tratadas sem necessidade. Ou tem a doença num estágio tão inicial que dificilmente progrediria a ponto de causar sintomas, algum malefício ou morte precoce. Há ainda o fato de que os exames estão cada vez mais sensíveis, e detectam atualmente “alterações” que anteriormente nem eram visíveis. Mas isso não é bom, detectar mais precocemente? Estudos mostram que muitas destas “alterações” nunca progredirão, o que deveria então fazer com que os conceitos de “normal” e “anormal” sejam revistos. Alguns exames de imagem, como os de raios-x, tomografia e ressonância podem apre-
sentar achados acidentais em até 40% dos exames solicitados para outra patologia. Por exemplo, vai fazer um exame para a coluna e descobre outra coisa num dos rins ou pulmões. Pode ser um cisto, uma cicatriz ou algo que nunca irá crescer ou dar algum sintoma. Outra modalidade ocorre quando as definições do que é doença estão excessivamente aumentadas. Alguns limites de “normalidade” precisam ser revistos. O que dizer então quando os exames estão “quase alterados”? Isto realmente não existe, pois se ainda não está alterado, ainda está normal! Some-se a isso o medo de profissionais serem processados se não derem o “diagnóstico” na fase inicial, os indivíduos hipocondríacos, os resultados du-
vidosos de exames, o marketing agressivo de medicamentos e sua venda descontrolada, as consultas rápidas e sem exame clínico, as prescrições desnecessárias, e temos uma enxurrada de falsos doentes, com um custo alto para a saúde pública. Em nenhum momento quis dizer que exames diagnósticos não são necessários, pois é óbvio que o são. Só nos Estados Unidos, estima-se que mais de 200 bilhões de dólares sejam desperdiçados com tratamentos desnecessários a cada ano. No Brasil, nem estatísticas confiáveis sobre o assunto dispomos. Então é imperativo que mais estudos, discussões e revisões sejam feitos, para que pessoas saudáveis não continuem a serem tratadas como doentes.
SAÚDE BUCAL
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Nesta edição, voltaremos a falar de um assunto que interessa a muita gente. Perder um ou mais dentes gera uma série de transtornos. Além da estética, a funcionalidade da mastigação também fica comprometida. Felizmente, hoje, com um bom planejamento cirúrgico e protético, é possível realizarmos a colocação de implantes logo depois da perda ou extração dos dentes, seja na arcada inferior ou superior. Assim que o paciente perde os dentes, iniciamos a confecção das próteses imediatas provisórias, ou, até mesmo, das definitivas. O tratamento é rápido. Em uma manhã, realizamos os procedimentos cirúrgicos. A confecção da prótese, ou tratamento protético, leva em torno de dois dias. Isso significa que, com os métodos disponíveis nos dias de hoje, a reabilitação é muito rápida. O paciente que perde os dentes tem a
Imagens ilustrativas da colocação de implantes
possibilidade de recuperá-los imediatamente, restabelecendo as funções estética e mastigatória. Em apenas três dias, o paciente terá uma nova dentição e poderá levar uma vida normal.
FOREIGNERS ARE WELCOME The dentist understands English.
English language call: (19) 3451.8769. With Dr. Manoel.
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Novas experiências Cansado dos famosos, Maurício Meirelles caça anônimos para programa na internet
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TEXTO João Fernando/AE FOTO Divulgação/Band
nquanto seus colegas de stand up comedy disputam celebridades em seus programas de entrevistas, Maurício Meirelles - que também fica atrás de famosos quando está no CQC - resolveu bater papo com desconhecidos e colocar no ar, pela internet, o Tosco Show. “A TV está repleta de talk shows. Como eu sou tosco, pensei: por que não fazer com passantes?”, explica. Em seu programa, cujos vídeos duram menos de dez minutos, o humorista aborda pessoas em pontos de ônibus de bairros menos abastados de São Paulo e começa a conversa. “Lá é o lugar onde se conhece as pessoas. Rende quando a pessoa é de uma classe mais popular. Esses caras têm mais histórias do que quem mora em condomínio”,
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alega o carioca, que não faz ninguém perder a viagem. “O ônibus chega e a entrevista acaba. Tenho sorte de morar no Brasil porque o ônibus sempre demora”, debocha. Como não dá para montar um estúdio na rua, o apresentador improvisa. “Levo o cenário feito de xerox. Gasto R$ 150 para produzir”, detalha ele, que publica esta semana a terceira edição do Tosco Show. Meirelles afirma querer ir na contramão dos rostos de artistas bem sucedidos mostrados na TV. “Gosto de algo voltado para um público mais popular e outras coisas que a TV não dá atenção. Por que não falar de histórias de fracassados?”, propõe. O bate-papo é interrompido por textos que surgem na tela, supostamente escritos pelo editor, e que alfinetam o
apresentador. “A ideia é eu ficar por baixo do entrevistado”, justifica ele, que diz ter cuidado ao conversar com os desconhecidos. “Ontem, por exemplo , foi com um morador de rua, com uma super história. Não dá para fazer chacota”, defende Meirelles, raramente reconhecido por quem aborda nas ruas. “Em lugares como a Praça da República, há um pessoal que não sabe o que está acontecendo. Alguns me reconhecem pelo comercial (de pasta de dentes) que passa no intervalo da novela.” Bem recebido pelos anônimos, ele não tem o mesmo tratamento com as celebridades, com quem precisa fazer piada. “Funciona de outra maneira. Tem cara que faz Malhação e acha que tem o rei na barriga. Perdi a paciência, não fico puxando o saco. Alguns se colocam num pedestal, acham que são intocáveis. Prefiro quem brinca comigo”, desabafa. Segundo ele, a produção intensa na internet não tem a ver com a vontade de sair do humorístico da Band. “Estou bem
no CQC, mas adoraria ter outro programa. Explorar o anônimo é uma sacada que gostaria de usar”, revela. Entretanto, tem preferido a web pela facilidade de colocar as ideias no ar. “Na TV, tem de ter temporada patrocinada. A internet quebrou esses paradigmas. Nossa intenção é fazer acontecer na internet.” A rede tem sido o caminho para levar ao público as composições da Banda Renatinho, grupo musical que mantém com os também comediantes Tatá Werneck e Murilo Couto. As agendas de gravação dos artistas, cada um de uma emissora diferente, é que os impede de gravar mais canções. “Só falta música. Os fãs a gente já tem.” Além dos shows de stand up comedy, Meirelles tem faturado com publicidade, em que atua como estrela e redator. Em um dos comerciais, aparece em países como México e Ucrânia, dublado nos respectivos idiomas. “Estou melhor que quando fazia jingles. Rico é uma palavra forte. Hoje, um apartamento custa R$ 1 milhão. Quando comecei a ganhar dinheiro, as coisas ficaram caras.”
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Designer de Interiores
Ritmo de Copa do Mundo Fabiana Massaro | Fone: 19 -78241394 | 9-97068232 (Limeira SP) Ano de Copa do Mundo
nos remete à natureza e tranqui-
de jantar;
no Brasil: impossível ficarmos
lidade, já o amarelo é o brilho
- Flores naturais, como gérberas
alheios a toda essa energia con-
da luz do sol, enfim duas combi-
amarelas, num vaso de vidro
taminante da torcida. Que tal
nações perfeitas para curtirmos
com água;
relaxar e, com algumas dicas,
em família. Está valendo qual-
- Fitilhos em verde e amarelo
transformar o astral de casa com
quer objeto, alimento que nos
amarrados nas taças de vidro;
muita alegria nas cores da ban-
traga o verde e amarelo, como
- Bexigas verdes e amarelas;
deira do nosso país?
por exemplo:
- Pintar com spray latinhas de
Como já dissemos em maté-
- Um arranjo de frutas, como la-
Nescau para montar pequenos
rias anteriores, as cores exibem
ranja e limão, num vidro trans-
arranjos florais;
uma linguagem muito impor-
parente;
tante para a decoração e nos
- Potinhos de amendoim, nas
dessa alegria coletiva, pois são
remetem a muitas emoções. No
cores verde e amarelo, dispostos
momentos especiais e muito
caso do verde e amarelo, conse-
nas mesas;
bons para serem guardados em
guimos uma vibração intensa de
- Toalhas em TNT, também nas
nossa memória.
prosperidade e alegria! O verde
cores verde e amarelo, na mesa
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Enfim, vale a pena usufruir
Boa sorte Seleção!
ARTIGO
A ansiedade das escolhas Julianna Zamper Noschang
Psicóloga Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental | Rua Santa Cruz, 876 - Sala 72 | Centro | Limeira | Fone: 9-81251215
Fazer escolhas é uma constante em nossa vida e devemos aprender a conviver com essas decisões que provocam, em maior ou menor grau, ansiedade. Vivemos em um jogo de escolhas, a todo o momento pequenas ou grandes escolhas, com efeitos imediatos ou a longo prazo, precisamos tomá-las. A vida, aliás, é uma sucessão de escolhas, exigindo de nós maturidade, responsabilidade consciência de que, seja qual for a opção que fizermos, haverá consequências. Até o fato de não fazer escolhas já é uma escolha. Então
devemos aprender a lidar com a ansiedade que surge diante das inúmeras decisões que temos que fazer. A ansiedade é sim um dos males da modernidade. Não há uma pessoa que não relate que é acometida eventualmente por uma “crise de ansiedade”, caracterizada pela sensação de dúvida, incerteza e desconforto. A pessoa ansiosa gostaria de não estar onde está, ou pelo menos gostaria de não estar vivendo a situação que lhe causa ansiedade, mas, por outro lado, sabe que não tem como evitar. Todos somos ansiosos, uns mais outros menos.
E a causa mais comum de geração de ansiedade atualmente é como vemos a necessidade de fazermos escolhas. Sim, pois a cada escolha você tem que sofrer as renúncias que ela acarreta. Ter que escolher entre isto ou aquilo é o que nos deixa desconfortáveis, mas temos que aceitar, pois a vida funciona desta maneira. Ao fazermos uma escolha, a ansiedade surge por que implica na perda de algo, em troca, em isso ou aquilo, e, muitas vezes, ficamos com medo de nos arrependermos, ficamos nos questionando a respeito das possibilidades do
que cada opção acarreta. É na verdade, uma ansiedade pela dúvida, de se ver diante de optar e perder e sofrermos com renúncias que as escolhas impõem. Diariamente somos levados a fazer escolhas. Desde opções banais, tais como a roupa que vamos vestir até o que faremos de nosso futuro. Haverá horas em que renunciar será melhor que escolher, mas se tiver que escolher, deve estar pronto, pois toda escolha tem uma renúncia. E, ao escolher, automaticamente abre-se mão da outra coisa, o que pode gerar ansiedade.
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À esquerda, a entrega das chaves aos três primeiros colocados e, abaixo, o DJ Marcel Oliveira, do grupo BPM, durante a apresentação em Piracicaba
Premiação do Pólo DecorArte em Piracicaba O Clube Christóvão Colombo sediou, no dia 24 de maio, a 9ª Festa de Premiação do Pólo DecorArte. O três primeiros colocados deste ano foram o arquiteto Celso Laetano (prêmio: Novo Uno), a arquiteta Cláudia Carvalho (prêmio: Fiat Strada) e o escritório Habitat, comandado pela arquiteta Márcia Buschinelli e o designer de interiores Rodrigo Ramos (prêmio: Fiat 500). Confira na tabela ao lado a relação dos dez primeiros colocados. Ao final da premiação, o público acompanhou a apresentação do renomado grupo BPM House Up Music.
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RELAÇÃO DOS 10 PRIMEIROS
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Habitat Projetos Inteligentes Claudia Carvalho Patricio Celso Fernando Laetano Ricardo Maluf Chaim Alessandra Buzolin Tonelo Maria Zilda Belluzzo Marcia Brandão Mantelli Ben-Hur Franklin Martins Carla Cristina Ferreira Sorg Ventana – Arquitetura e Interiores
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Pequeno notável 500 Cabrio tem o céu ao alcance TEXTO Karina Craveiro/AE FOTOS Divulgação
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lém de ser o modelo de teto removível mais em conta do Brasil - com preço de R$ 64.230 -, o carismático 500 Cabrio passou a contar também com outro apelo para alavancar suas vendas: o motor 1.4 MultiAir é flexível e gera até 107 cv de potência. No entanto, o prazer de poder sentir o vento no rosto é um argumento ainda mais forte que os outros dois. Para isso, basta pressionar um botão, localizado
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próximo do retrovisor interno, para que o teto retrátil, feito de lona, se recolha. A operação dura 30 segundos e pode ser feita com o veículo em movimento, mas só até os 80 km/h. Com o teto aberto, não são rebatidos as colunas do veículo e o arco de metal - diferentemente dos conversíveis mais tradicionais. Equipado com o motor bicombustível, o 500 Cabrio vai bem nas acelerações. A primeira marcha, com relação mais curta, ajuda a tornar as ar-
rancadas bastante ágeis. Tanto no exterior quanto na cabine, o visual é muito charmoso. É possível combinar a cor do couro que reveste os bancos com a da carroceria e a que reveste o painel. Pequeno e bem equipado, o 500 traz volante multifuncional com regulagem de altura, controlador de velocidade de cruzeiro, ar-condicionado e rádio com entrada auxiliar. Controles de tração e estabilidade também são de fábrica.
FICHA TÉCNICA Preço sugerido R$ 64.230
Câmbio Automático, 6 marchas
Motor 1.4, 4 cil., 16V, flexível
0 a 100 km/h 10,5 segundos
Potência 107 cv a 6.250 rpm
Comprimento 3,54 metros
Torque 13,8 mkgf a 3.850 rpm
Porta-malas 182 litros
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Arizona sempre Repórter fala de suas impressões de uma região marcada pela diversidade de paisagens TEXTO Ricardo Chapelas, de Winslow/AE FOTO Shutterstock
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ifícil não lembrar de Arizona Nunca Mais, dos irmãos Coen, durante uma visita ao Estado americano que o título do longa de 1987 despreza. Antes de ir, cheguei mesmo a ter medo de encontrar por lá algum bom motivo pelo qual o filme teria sido batizado com tal nome. Mas o que vi foi exatamente o contrário: razões de sobra para voltar. Para começo de conversa é preciso esclarecer que o Arizona é grande demais, o sexto maior Estado dos Estados Unidos com seus mais de 295 mil quilômetros quadrados. É espaço suficiente para abrigar uma diversidade natural e de paisagens que vai dos cânions aos picos cobertos de neve, dos desertos às cidades. De Phoenix, a capital, à pe-
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quenina Winslow, à singular Flagstaff e à elegante e cultuada Sedona. E ainda o cobiçado Grand Canyon. Ao longo dos 610 quilômetros percorridos em um furgão (para entrar no clima), a paisagem se mostrou mesmo coisa de cinema. Deserto, cactos, montanhas em um horizonte que, à medida em que é desbravado, revela um Arizona de cores vivas no vermelho dos cânions, no amarelo do capim à margem da estrada, no verde da vegetação. Viagem também de volta aos tempos do Velho Oeste, com construções de época e portas ao estilo dos saloons das películas de bangue-bangue. Em meio a tal cenário, uma gororoba cultural com um tanto do estilo de vida cowboy, outro de costume indígena e
umas pitadas de manias mexicanas. São comuns as lojas de armamentos, chapéus e esporas; uma infinidade de artesanatos produzidos pelos apaches; e os cafés que servem tudo com chilli. Tudo é tudo mesmo: se tiver restrições a sabores picantes, uma boa medida é sempre lembrar isso aos garçons. ARDÊNCIA Talvez seja pela comida apimentada que se beba tanta água com gelo no Arizona. Enormes copos suados cheios de gelo até a boca são obrigatórios nas mesas dos restaurantes. Profetizavam almoços calorosos e jantares muy calientes.
Fora dos momentos de refeições também se deve carregar água durante todo o tempo. Não saia do hotel sem um cantil afinal, durante boa parte do tempo, você estará no deserto. O casaco será outro companheiro fiel, graças à amplitude térmica, a diferença entre as temperaturas máxima e mínima em um mesmo dia típica dos climas áridos. Pode fazer bastante frio por lá. Assim equipado você estará pronto para descobrir as entranhas desérticas que andaram atraindo, entre muitos outros, a atenção de Gisele Bündchen. A supermodelo escolheu meditar por lá, no fim de abril, o que fotos espalhadas em sites de celebridades confirmam. Concordo com a escolha. Arizona nunca mais? Eu não teria tanta certeza.
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Fachada do residencial encontra-se em construção
Perspectiva ilustrada da fachada do empreendimento
Residenciais Itapema terão iluminação com LED
Principal via de acesso já foi pavimentada
Tecnologia, que alia sustentabilidade e economia de energia, reduzirá valor da taxa de condomínio PUBLIEDITORIAL Terra Firme Empreendimentos FOTOS Revista Condomínios
A Terra Firme Empreendimentos, responsável pela Fazenda Itapema Residenciais, adotará sistema de iluminação com LEDs, tanto nas áreas externas quanto internas dos residenciais. “O objetivo é oferecer aos futuros moradores o que há de mais moderno em iluminação”, explica José Emanoel Levy Rocco, diretor da Terra Firme Empreendimentos. O LED oferece inúmeras vantagens em relação às lâmpadas convencionais. Trata-se de um produto ecologicamente correto, pois não apresenta gases tóxicos, dispensa descarte e não emite radiação infra-vermelha ou ultra-violeta. Ou seja, é a opção ideal para quem se preocupa com a preservação da natureza. Esse sitema de iluminação também reduz o custo com energia elétrica em até 80%. Além disso, apresenta maior eficiência luminosa, tem cinco anos de garantia e vida útil de 100 mil horas, aproximadamente. “Os especialistas afirmam que essa é a iluminação do futuro, pois alia economia e sustentabilidade. O custo do LED ainda é relativamente alto, mas chegamos à conclusão de que o investimento vale muito a pena”, cita José Emanoel. Vale ressaltar ainda que a economia no consumo de energia elétrica representará uma redução significativa na taxa condominial. Com a novidade, o empreendimento é o 1º da região de Campinas a adotar sistema de iluminação de LED em toda a sua extensão. As luminárias serão instaladas em postes metálicos com design botânico. O conjunto terá a cor verde folha para que haja uma harmonia perfeita com a paisagem. A fiação será subterrânea.
José Emanoel mostra modelo de led que será usado na iluminação
Empreendimento oferece belas paisagens
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ARTIGO
Amiibo
Velhos brinquedos viram novos videogames Lucas Brum | Editor de imagens da Rede Record e comentarista de entretenimento Para chamar a atenção na E3, a maior feira de videogames do mundo, é preciso mais que visuais de cair o queixo. Dentre tantas novidades tecnológicas, a japonesa Nintendo levou a Los Angeles uma linha de produtos que remete aos tempos em que a companhia vendia apenas brinquedos. Atiçando o colecionador que existe em qualquer garoto (ou jovem adulto) por bonecos, a linha amiibo, uma derivação da palavra amigo misturada com a sigla Mii (os populares avatares da companhia), é a nova aposta da empresa para conseguir muito dinheiro com tentadores action figures que irão se comunicar com seus jogos mais recentes. Para tal feito, a companhia implementou no controle tablet de seu último videogame, o Wii U, a tecnologia NFC (Near Field Communication). Em jogos específicos, como o aguardado Super Smash Bros, jogo de luta que coloca ícones da companhia em
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uma arena para quatro competidores, será possível utilizar esses bonecos para dar uma força ao jogador. Basta aproximá-los do ícone de NFC que existe no controle tablet do videogame e o boneco irá se materializar com todas as suas funções dentro do jogo. O grande lance é que cada brinquedo possui memória interna, o que faz com que onde quer que o consumidor leve a miniatura (casa de amigos, consoles desconhecidos, campeonatos etc), o brinquedo carregará informações do proprietários e suas evoluções como personagem. Não é a primeira vez que isso é feito no mercado de videogames, mas a novidade está em uma marca de hardware transformar essa linha de produtos em um carro-chefe. A Nintendo não divulgou valores de cada miniatura nem quais serão todos os modelos disponíveis, apenas confirmou títulos que usarão seus novos bonecos. Além de Smash Bros,
o já disponível Mario Kart 8 e os futuros jogos de Yoshi, Toad e Mario Party 10 permitirão o uso dos amiibos. Os fãs não esperam nada menos que recriações inspiradas e detalhadas de seus personagens favoritos para enfeitar as estantes por aí. Vindo da companhia que ensinou que ‘temos que pegar todos’ e colecionar Pokémon, os amiibos são a nova aposta de um novo jeito de fazer videogame - e consequentemente dinheiro fácil. Os primeiros bonecos sairão a tempo do lançamento de Smash Bros para Wii U, no período do Natal.
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Games [quase] reais Em Watch Dogs, qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência
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TEXTO Bruno Capelas/AE FOTO Divulgação
ocê não vai olhar para o seu smartphone do mesmo jeito depois de jogar Watch Dogs”. A frase do produtor Thomas Geffroyd pode ter um tanto de marketing, mas soa forte para pensar no impacto do game que chegou às lojas do País recentemente. Desenvolvido desde 2009, Watch Dogs é um dos games mais esperados da temporada por sua proposta provocadora, ao colocar o jogador na pele de um hacker, que pode alterar o trânsito da cidade e invadir dados privados de qualquer pessoa só com o seu smartphone. Descrito pela imprensa especializada como “o jogo perfeito para um mundo pós-Edward Snowden”, Watch Dogs está disponível para PlayStation 3 e 4, Xbox 360 e Xbox One e também para PCs. O diretor de conteúdo Thomas Geffroyd veio ao país no início de maio para promover o
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game junto à imprensa, e bateu um papo com o Link sobre segurança na rede, Edward Snowden, vigilância, cultura hacker e também sobre o futuro dos games Como foi colocar um hacker como protagonista de um game? Quando começamos a pensar em Watch Dogs, queríamos que a cidade fosse não só um cenário, mas sim uma parte importante da jogabilidade. Foi aí que nós descobrimos as cidades inteligentes, uma grande tendência da tecnologia, que conectam tudo através do equipamento urbano. A partir daí, ter um hacker como personagem nos pareceu uma ótima ideia. Estudamos durante três anos a comunidade hacker, e todas as invasões que estão no jogo podem ser feitas na vida real, não há ficção científica. Além disso,
tentamos fazer o contrário do que a mídia faz, mostrando hackers como boas pessoas. Há muitos deles que descobrem falhas de seguranças importantíssimas, e eles são pessoas inteligentíssimas. Steve Jobs e Steve Wozniak, da Apple, hackeavam linhas de telefone. O Facebook usa uma abordagem hacker para lidar com sua base de informações: “não me importa se é elegante ou não, me importa que funcione!”. Algumas críticas dizem que Watch Dogs perturba por ser próximo ao real. Foi intencional? Sim. Acho que o que queremos é mostrar que não basta só se preocupar com o Google oferecendo propaganda ou com a NSA olhando seus emails, mas que isso acontece todos os dias, e muita gente nem se preocupa com isso. Dizer que “não tenho nada a esconder” é uma atitude estúpida. Acho que temos potencial para conscientizar mais gente, melhor do que uma série de notícias dizendo que a NSA está olhando meus emails. Aceito os termos e condições de qualquer site, de maneira que eu me recuso a saber para quem eles estão mandando meus dados. Ou seja, se as pessoas ficarem chocadas com o jogo, é porque elas precisam ficar chocadas com a vida real delas.
De que maneira as histórias poderão ser contadas nos videogames no futuro? Temos visto muitos experimentos, especialmente na cena independente. É o caso de Gone Home, um verdadeiro soco na cara quando eu o joguei. Há muito acontecendo, mas existem tipos diferentes de games. Como somos blockbusters, temos de tentar atrair o máximo de pessoas que pudermos. Mas, não sei… eu gosto de que me contem boas histórias, porque para mim, games são apenas uma versão moderna de se sentar ao redor de uma fogueira e ouvir alguém contando alguma coisa. É difícil para nós correr riscos, ou pensar só em 80% dos gamers. Precisamos de 100% deles.
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Artigo
Problemas da visão relacionados ao uso de computador Dr. Luis Amaral M. Di Paolo | Quanto tempo nos dedicamos à televisão, tablet, computador e smartphone? Estes eventos podem causar danos aos olhos. Os olhos precisam trabalhar em dobro, enquanto o número de piscadas diminui, levando à síndrome da visão de computador (CVS, em inglês). É caracterizada por ardência, irritação e vermelhidão, além de sonolência, dor de cabeça, mal-estar e cansaço. Ao permanecer horas seguidas na frente de uma tela, é comum esquecermos do ato involuntário de piscar. Piscar é essencial para renovar a lágrima, que protege e lubrifica os olhos. A lágrima é antibacteriana e umedece a córnea. Além disso, o uso excessivo de computador expõe os olhos à radiação ultraviole-
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- Oftalmologista | Consultório: 19 3451.8575 (Limeira SP)
ta, aumentando ainda mais o ressecamento dos olhos. Outro fator que colabora ainda mais para agravar este quadro é o ar condicionado. Recomendações gerais: - Evite excesso de luminosidade; - A distância entre a tela do monitor e os olhos deve ser de 60 cm; - O monitor deve ficar de 10 a 20 graus abaixo do nível dos olhos; - O monitor não deve ficar de frente para a janela, nem de costas; para não formar sombras nem reflexos; - A cada hora, descanse de 5 a 10 minutos; - Regule a tela com máximo de contraste e não de luminosidade; - Lembre-se de piscar.
www.drluisamaral.com.br
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ARTIGO
Férias Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra As férias estão começando mais cedo este ano, misturadas a jogos da Copa do Mundo, greves, protestos e insatisfação geral no país (há até pouco tempo, o descontentamento era com relação ao futebol, mas a população parece estar despertando para coisas mais importantes, apesar que o esporte preferido da maioria do brasileiros não estar alheio a tudo isso). Quando os jogos da Copa do Mundo terminarem, saberemos o que sobrou deste país, após tantos investimentos, corrupção, obras inacabadas, desvios de verbas, protestos e eleições se aproximando. Vai ser difícil curtir férias
neste clima pouco otimista, mas as crianças não devem ser esquecidas porque é tempo de descansar e repor energias para o próximo semestre que será mais longo e desgastante uma vez que as férias foram antecipadas por conta da Copa do Mundo - evento que parece deixar o país todo em suspense, como se disso dependesse o futuro de todos nós. E talvez dependa mesmo já que os políticos aproveitam este momento de euforia para influenciar pessoas cujo sentimento de patriotismo aflora, fazendo com que acreditem que tudo vai bem e que o descontentamento parte de uma minoria pessimista. Infelizmente, ainda existem pessoas
que preferem acreditar nisso e assim o Brasil volta ao buraco do subdesenvolvimento de onde tivemos um dia a esperança de sair. Sinto muito pela educação e segurança cada vez mais deficientes, mas lamento profundamente pela saúde pública que vi melhorar por algum tempo e hoje volta a mostrar-se totalmente incompetente. As notícias absurdas e diárias só confirmam a incapacidade do Estado em promover saúde básica a uma população tão carente - o que gera um verdadeiro desespero em busca de atendimento. O governo cria programas absurdos que não resolvem o problema. Com filas interminá-
veis e total falta de recursos, a saúde no Brasil fica a cada dia mais doente. Copa do Mundo, férias em junho, todos trabalharão menos este mês e pelo jeito vamos sofrer muito com a Seleção. Mas eu espero que as crianças brinquem muito, recebam muita atenção e carinho dos pais e que coisas boas aconteçam. Coisas que nos levem a acreditar que tudo possa melhorar. Férias deveriam ser momentos de paz e integração familiar. Os pais devem ficar junto dos filhos, mas já que nem sempre isso é possível, façamos o melhor nos momentos em que estivermos juntos, deixando todos os dias com cara e sabor de férias.
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Bastidores
POR Diego Palmieri/AE
# TRAMA INÉDITA
# QUERIDA
Está prevista para agosto a estreia de “Plano Alto”, próxima série da Record. Para isso, a produção está trabalhando intensamente e já tem o elenco praticamente fechado. Vitor Fasano, Flávia Monteiro, Jussara Freire, Daniela Galli e André Ramiro são alguns dos nomes aguardados na trama assinada por Marcílio Moraes. Ambientada em um universo político, a produção abordará as recentes manifestações pelo país, o que deve incluir os “black blocs”. Outros nomes que completam o elenco são os de Gracindo Jr., Milhem Cortaz, Ester Góes, Carla Diaz, Juliana Xavier, Francisca Queiroz, Giuseppe Oristânio e Babi Xaxier.
Susana Vieira, longe das novelas desde “Amor à Vida” (Globo), que terminou no início deste ano, pode voltarà TV em breve. Dizem nos bastidores que o escritor João Emanuel Carneiro quer vê-la trabalhando em alguma novela dele. Caso isso ocorra, a loira deve voltar no próximo ano, quando o autor estrear sua próxima trama das 21h. Por sinal, o novo folhetim do autor tem um nome bastante conhecido no elenco: Cacau Protásio, que estourou na TV como a Zezé de “Avenida Brasil” (Globo). A atriz esteve recentemente no elenco de “Joia Rara” (Globo), na qual interpretou Lindinha. A direção fica a cargo de Amora Mautner.
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# SUCESSO TARDIO A torcida em torno do romance entre Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller), na novela “Em Família” (Globo), já tomou as redes sociais. Frequentemente, o “movimento Clarina”, termo que une as sílabas dos nomes de ambas, fica entre os termos mais comentados do Twitter. Isso lembra o “Clanessa”, feito para Clara e Vanessa na edição mais recente do “BBB”.
# REPETECO
# TURMA MISTA
Longe das novelas desde “Salve Jorge” (2012), Totia Meirelles deve viver uma médica na novela que Daniel Ortiz escreve para o horário das 19h, na Globo. Vale lembrar que, em 2009, a atriz também fez uma personagem ligada à saúde. No folhetim “Caminho das Índias”, ela interpretou Aída, psicóloga que trabalhava com o psiquiatra Castanho (Stênio Garcia).
Intitulada “Malhação - Sonhos”, a nova temporada da novela “teen” será lançada logo depois da Copa do Mundo. Além de veteranos como Mário Frias, Danielle Suzuki, Felipe Camargo, Emanuelle Araújo, Eriberto Leão, Guilherme Piva e Patrícia França, o programa contará com os jovens Arthur Aguiar, Bruna Hamú e Ycaro Tavares.
# NOVA OPORTUNIDADE
# LIVRO NA TV
Após anunciar que estará ao lado do eterno parceiro Dedé Santana no teatro, em um musical que adaptará o filme “Os Saltimbancos Trapalhões” (1981), Renato Aragão deve agora apresentar um projeto à Globo. Trata-se de uma série com 13 capítulos que podem ser exibidos em temporadas.
A escritora J.K. Rowling, de “Harry Potter”, está de olho agora na TV. Seu mais recente livro, “Morte Súbita” (ed. Nova Fronteira), será adaptado para minissérie numa parceria pela BBC e HBO. Entre setembro e outubro, terão início os preparativos. Michael Gambon, Rory Kinnear e Abigail Lawrie estão no elenco.
# MÚLTIPLAS FUNÇÕES Elogiada na bancada do humorístico “CQC” (Band), Dani Calabresa está na mira de canais pagos para estrelar séries e programas. No entanto, nenhuma atração nova foi confirmada e divulgada abertamente. Enquanto isso,ela se prepara para lançar nos cinemas a comédia “A Esperança é a Última que Morre”, ao lado de Katiuscia Canoro.
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Duelo de sedãs Toyota Corolla vence briga com Audi A3 TEXTO Igor Macário/AE FOTO Shutterstock
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om a chegada da versão de entrada do A3 Sedan, no mês passado, o Audi ficou com valor próximo ao do Toyota Corolla topo de linha, o Altis. Aproximados pela etiqueta de preço, eles passaram a dividir as atenções de quem busca um três-volumes com status e equipamentos. Numa análise mais passional, não seria muito difícil dar a vitória ao Audi, que traz primorosos conjunto mecânico e acabamento, mas o Corolla leva pelo cômputo geral, ao entregar um pouco mais por ligeiramente menos. Esta versão do húngaro A3 Sedan é tabelada a R$ 94.800. Nela, fazem falta alguns itens importantes para um carro deste preço, como comandos do sistema de som no
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volante e conexão Bluetooth. Com esses equipamentos, o valor do carro sobe para R$ 99.900. Já o brasileiro Corolla Altis custa R$ 92.900. E, por ser a versão topo de linha do carro, tem lista de equipamentos vasta. Há câmera de ré (mas sem sensores de estacionamento), ar-condicionado automático, bancos de couro e chave presencial com partida por botão. O Audi não conta com nenhum desses itens. Em contrapartida, o húngaro traz controle eletrônico de estabilidade (ESP), não disponível no nacional. O Corolla é mais espaçoso por dentro, com 2,70 m de entre-eixos, ante 2,64 m do A3. A diferença parece pouca,
mas é suficiente para acomodar bem melhor aquele adolescente de 16 anos que já passou de 1,80 metro de altura. O porta-malas também é maior e com abertura mais larga que a do Audi. No entanto, o A3 tem um interior primoroso, com acabamento muito bom, mesmo na versão mais simples. O isolamento acústico é dos melhores e mal se ouve qualquer ruído da rua ou do motor. Todo o painel é revestido de material emborrachado e mesmo o tecido dos bancos é bem finalizado. O Corolla é bem feito, mas usa plásticos de qualidade relativamente inferior na cabine. Assim, o Audi está um nível acima nesse quesito.
TOYOTA COROLLA PRÓS: ESPAÇO INTERNO Sedã tem interior bem aproveitado e assoalho traseiro plano. Porta-malas de 470 litros é bom. CONTRAS: DIRIGIBILIDADE O carro passa segurança, mas não inspira muita ousadia ao dirigir. Direção é leve e suspensão, macia.
AUDI A3 SEDAN PRÓS: DESEMPENHO O motor 1.4 turbo garante acelerações e retomadas ótimas. Transmissão automatizada é muito boa. CONTRAS: EQUIPAMENTOS Versão mais simples é básica demais para o preço cobrado. Faltam itens de série como sensores de ré.
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Grande Chico Humor da ‘Escolinha do professor Raimundo’ ganha nova temporada
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TEXTO Ubiratan Brasil FOTO Divulgação A/E
primeira turma surgiu em 1952, criada por Haroldo Barbosa, mas foi sob a batuta de Chico Anysio que a Escolinha do Professor Raimundo se tornou um sucesso nacional. Exibido pela TV Globo, começou como um quadro do programa semanal de Chico, mas causou tanto impacto que logo ganhou um horário próprio. A ponto de os melhores momentos serem lançados em DVD - e o quarto volume chega agora às lojas, trazendo cenas da temporada de 1993, lançamento da Globo Marcas. Neste ano também houve mudança na sala de aula e apresentação de novos personagens: a Maninha Marrom (Grace Gianoukas) e Dona Santinha (Nádia Maria), que se juntaram aos colegas professor Raimundo, Salim Muchiba, Boneco, Cacilda, Dona Bela, seu Peru, entre outros.
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“Quando fui convidada, na primeira reunião, eles me ofereceram uma personagem que gostava de apanhar do marido, e eu, com todo respeito, pela equipe e pelo programa declinei do convite”, conta Grace, comediante que ganhou notoriedade pelas apresentações do Terça Insana, reunião semanal de humoristas. “Na segunda reunião, eles me ofereceram uma personagem que era uma jornalista sensacionalista e sem escrúpulos, capaz de qualquer coisa por uma manchete que vendesse jornal. Aceitei na hora, sem pestanejar, era uma grande oportunidade de criticar a imprensa marrom.” Grace lembra que se inspirou no jornalismo que distorce fatos, muitas vezes optando pela calúnia ou inverdades. “Ao final, desinformam e deseducam o público, prestando um desserviço à sociedade”, comenta. “Vide o caso extremo desta dona de casa do Guarujá que foi acu-
sada injustamente de praticar magia negra e linchada - não havia nenhum caso de criança desaparecida na região e nenhuma denúncia na polícia que embasasse a notícia mentirosa, publicada em um site da internet.” Conhecida por um humor refinado, Grace conta que, à medida que convivia com comediantes mais populares, também descobriu novas formas de fazer rir. “Eu não estava acostumada a rir de temas como a orientação sexual das pessoas. Nunca achei graça nisso”, comenta. “À medida que fui me familiarizando com o trabalho na Escolinha, percebi que esse tipo de piada popular que lida com essa falsa moralidade do brasileiro e que tira sarro de gays, de infidelidade, dos nossos antepassados portugueses, negros e índios, na verdade era apenas um chamariz para poder discutir assuntos muito mais pertinentes como, por exemplo, a educação no Brasil, a incompetência do Estado, os desmandos da política.” Para isso, serviu como aprendizado a convivência com veteranos como Walter D’Ávila, José de Vasconcelos,
Zezé Macedo, Lúcio Mauro, Rogério Cardoso, Francisco Milani e, Orlando Drummond, entre outros. “Além de serem pessoas incríveis, excepcionalmente talentosos, têm um papel importantíssimo na história do teatro brasileiro e no fortalecimento da nossa própria profissão.” Grace relembra ainda os momentos vividos ao lado de Chico Anysio “Ele era um ator único, inteligentíssimo, cercado por uma equipe de redatores também única”, conta. “Chico tinha uma capacidade de construção de diferentes tipos, extraordinária. A voz, a respiração, a maneira de se movimentar mudavam completamente de uma personagem para outra, uma capacidade muito rara. Neste sentido, eu o coloco no mesmo patamar de grandes atores como Peter Sellers, Meryl Streep, Philip Seymour Hofmann. Um grande mestre que é referência para qualquer um que queira fazer comédia no Brasil.” SERVIÇO: ESCOLINHA DO PROFESSOR RAIMUNDO, Direção: Cininha de Paula Distribuição: Globo Marcas , 208 min., R$ 42,90.
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Inteligência artificial Objetos vão conversar cada vez mais com seus donos
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TEXTO Camilo Rocha/AE FOTOS Divulgação
m dia a internet será “como a eletricidade”, presente em todo tipo de utensílio e produto. Neste futuro conectado, o carro se comunica com a geladeira, que conversa com o smartphone, que aciona o alarme e as luzes de casa. Não se trata de fantasia futurística, mas de uma realidade que se aproxima rapidamente. Um estudo do instituto de pesquisas norte-americano Pew publicado recentemente traz diversas visões do que se pode esperar da chamada “internet das coisas” até o ano 2025. O instituto ouviu cerca de 1,6 mil especialistas ligados à tecnologia para preparar o estudo. Foi feita apenas uma pergunta: “A internet das coisas terá efeitos amplos e benéficos no dia a dia do público em 2025?” Entre as respostas, 83% disseram “sim” e 17%, “não”. Os entrevistados eram
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convidados a elaborar em cima de sua resposta. Os entrevistados incluíram executivos e engenheiros de empresas como Cisco, Google, Ericsson, Yahoo, Amazon, Netflix, PayPal e Comcast; ativistas, cientistas, acadêmicos, membros do governo norte-americano e representantes de ONGs. A internet das coisas já tem um tamanho considerável em 2014. Uma estimativa da Cisco, fabricante de sistemas de computação, diz que havia 13 bilhões de aparelhos conectados à internet no ano passado. O número deve chegar a 50 bilhões em 2020. Segundo a consultoria IDC, no Brasil esse mercado deve movimentar US$ 2 bilhões em 2014. Alexandre Campos, diretor de consultoria da IDC Brasil, explica que 90% desse valor vem de transportadoras
que monitoram caminhões. A informação traz uma dimensão mais cotidiana da internet das coisas, mostrando que sua penetração se dá não apenas através de aparelhos eletrônicos para o consumidor final. Um relatório recente da Gartner destacou o impacto dessa tecnologia em toda a cadeia de fornecimento. “A explosão no número de aparelhos inteligentes irá criar uma rede rica em informação que permitirá que as cadeias se organizem e se comuniquem de maneiras diferentes”, diz o texto. “Será possível monitorar a garrafa de vinho desde a vinícola até o supermercado”, exemplifica Campos. Os pesquisados da Pew apontaram áreas em que a internet das coisas deve se desenvolver nos próximos dez anos. O corpo humano é uma delas, por meio de acessórios como pulseiras ou relógios que monitoram atividades físicas e saúde. O monitoramento não será apenas do próprio usuário do aparelho, mas também de terceiros, como no caso de pais que são avisados onde seus filhos estão. “Um efeito positivo disto será o surgimento de diagnósticos médicos mais rápidos, convenientes e baratos”, diz Patrick Tucker, participante da pesquisa e autor do livro Naked Future (“futuro nu”), que discute os efeitos da crescente massa de dados sobre as vidas das pessoas.
BABÁ ELETRÔNICA - Este é um segmento promissor, que recebe cada vez mais lançamentos. No ano passado, saiu nos EUA o Baby Monitor, da Withings, que permite vigiar o bebê por meio de uma câmera infravermelha que transmite as imagens via Wi-Fi ou Bluetooth.
RELÓGIO INTELIGENTE - A Samsung é uma das fabricantes de smartphones que vêm tentando emplacar outros tipos de produtos conectados, como por exemplo seus relógios que recebem mensagens e monitoram atividades físicas. Na foto, o Gear Fit, lançado este ano.
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Direito
Governo amplia prazo para contratação de temporários MAURO MERCI | mmerci@mauromerci.adv.br | MAURO MERCI Sociedade de Advogados (Piracicaba-SP)
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O Ministério do Trabalho e
período superior a três meses;
do termo final previsto inicial-
Emprego (MTE), por meio da
ou quando houver motivo que
mente. Salienta-se que o con-
Portaria nº 789, publicada em
justifique a prorrogação de
trato de trabalho temporário
4 de junho de 2014 no Diário
contrato de trabalho temporá-
será considerado nulo, quando
Oficial da União, ampliou o
rio. Atualmente, as contrata-
comprovada, pela fiscalização
prazo de contratação temporá-
ções temporárias só podem ser
a inexistência do motivo jus-
ria. A partir de 1º de julho, tais
prorrogadas uma vez por três
tificador da contratação nele
contratos de trabalho poderão
meses, totalizando seis meses.
indicado, sujeitando-se os in-
durar por até nove meses, me-
A solicitação de autoriza-
fratores às cominações legais
diante autorização do referido
ção para contratação de traba-
correspondentes, desde a apli-
órgão, caso ultrapassem os três
lho temporário superior a três
cação de multas até o ajuiza-
meses habituais, quando ocor-
meses deve ser feita pelo site
mento de ação civil pública.
rerem circunstâncias, já conhe-
do Ministério do Trabalho, em
cidas na data da sua celebração,
até cinco dias para o seu início,
que justifiquem a contratação
e o pedido de prorrogação deve
GISLAÇÃO & TRIBUTOS, publicado em 05 de junho de
de trabalhador temporário por
ser feito até cinco dias antes
Ministério do Trabalho e Emprego – www.mte.gov.br)
(Fonte: Jornal VALOR ECONÔMICO – Caderno LE2014, por Adriana Aguiar - De São Paulo e site oficial do
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Nos bastidores ‘Graceland’ mostra dia a dia de agentes que investigam crimes TEXTO João Fernando/AE FOTO Divulgação
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ão Paulo - Esqueça aqueles policiais mal cuidados ou fora de forma, que circulam com roupas formais e escuras, comuns em outras séries do gênero. Em Graceland, exibida no canal FX desde o início de junho, às 10 horas - horário não muito condizente para uma produção desse tipo, todos os agentes são sarados e desfilam seus corpos pela praia. Criada e produzida por Jeff Eastin, também responsável por White Collar, a trama gira em torno de integrantes de diferentes divisões do FBI, Força Administrativa de Narcóticos e da alfândega norte-americana, que passam a viver disfarçados em uma casa à beira do Pacífico, ao sul da Califórnia. Lá, eles têm de se infiltrar em outros grupos para agilizar a investigação de crimes. Para não
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levantar suspeitas, os policiais passam parte do tempo pegando onda e exibindo o físico. A história começa com a chegada do novato Mike Warren (Aaron Tveit), surpreso ao saber que será transferido para uma casa de praia. Ao pisar no novo local de trabalho, ele não tem uma recepção calorosa dos colegas, cujas tarefas da casa são divididas em um organograma pendurado na parede. O imóvel que dá título à série também tem uma explicação. Batizada com o mesmo nome da residência de Elvis Presley, na cidade de Memphis, a casa era propriedade de um traficante de drogas obcecado pelo cantor, que foi tomada pelo governo. Com planos de seguir carreira em Washington, Mike vê o sonho ir por água abaixo quando vai parar em Graceland.
Apesar de estar sob os cuidados de Paul Briggs (Daniel Sunjata), veterano da casa com a missão de treinar o calouro, o protagonista recebe dos superiores a missão de investigar a vida de seu mentor, por quem ele tem admiração. O problema é que Briggs está sob suspeita de estar saindo da linha, mesmo com a boa fama que deixou na época em que dava expediente no serviço de inteligência do governo. Sem paciência com o recém-chegado, ele não facilitará a vida de Mike. Os policiais da casa têm personalidades completamente diferentes. Quem se alia ao novato é Joe Tuturro (Manny Montana), responsável pelos momentos de descontração. Egresso da marinha antes de fazer parte do FBI, ele têm habilidades para atividades aquáticas e sabe desarmar bombas.
Entre os que se destacam está Catherine Charlie Demarco (Vanessa Ferlit). Rainha dos disfarces, ela consegue se passar por viciada em drogas ou por executiva, o que deixa o protagonista confuso já no primeiro episódio. Chamada nos Estados Unidos de série de céu azul, por causa de suas paisagens deslumbrantes, cenas rodadas fora do estúdio e à beira-mar, Graceland foi exibida recentemente por lá. A primeira etapa chega ao Brasil com um ano de atraso em relação à estreia original. Apesar de ter sido produzida pelos estúdios Fox e ir ao ar em canal do mesmo grupo por aqui, a atração passa pelo mesmo problema que outras séries. Quando rodadas, produções de TV têm um processo de distribuição internacional, em que não necessariamente vão ao ar pela mesma empresa, o que pode retardar a estreia em outros países.
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Coquetel REINAUGURAÇÃO NUOVA REALE LIMEIRA
No dia 15 de maio, foi realizada a reinauguração da Nuova Reale Limeira. O evento contou com a presença de clientes, amigos e parceiros. Vale a pena conferir o novo showroom da loja. Informações: 3441.5600.
Antonio Casimiro, Martim Medeiros e Kemps Medeiros
Equipe Casimiro: Carlos Araújo, Marcos Avelar, Cláudia Souza, Marina Romani, Clara Vicente, Roberto Dias e Thomas Ribeiro
Martim Medeiros, Karina Malavasi, Marina Degan e Silmara Medeiros
Karina Malavasi, Kemps Medeiros e Amanda Artur
Gustavo Martins, Fabiana Massaro, Cecília Silva e Dorotéia Bonatti
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Dorotéia Bonatti, Vivane Magri e Lilian Cintra
Marcelo Medeiros, Ivan Lopes, Paulo Germano e Martim Medeiros
Jayme Cheque, Durval Fadel Jr., Maria Roberta Fadel, Francisco Borges e Reginaldo Vieira
Santo Machado, Ana Cristina Ferreira Machado e Bárbara Fischer
Ruben Videla, Lilian Cintra e Rogério Delmondi
Jaqueline Rocha, Fabrícia Gomes e Jéssica Rocha
Zenilzo Ramos e Silvia Modenez Ramos
Reginaldo Biscaro, Fernando Naidhig, Samara de Paula e Felipe Corrêa
Marcelo Fischer, Bruna Müller e Daniel Tinoco
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HAIR STYLE Não é de hoje que o cabelo das celebridades desperta grande interesse por parte do público. Confira nesta reportagem alguns looks que estão fazendo grande sucesso na televisão e nos salões de beleza de todo o Brasil. TEXTO AE FOTO Divulgação
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Isabelle Drummond
A transformação para a personagem Megan foi radical, porque a atriz abandonou o tom castanho de sempre e adotou o superloiro. Para conceituar o visual, foi feito um loiro-californiano longo, para o qual a atriz teve que se submeter ao uso de um megahair feito pela cabeleireira Gladys Acosta. Esse tom é indicado para as mulheres de pele clara ou levemente bronzeada “As morenas e negras que quiserem apostar no loiro, precisam fazer adaptações na coloração”, alerta o profissional, citando como um bom exemplo o alcançado pela cantora Beyoncé Knowles.
Cláudia Abreu
Uma atriz hollywoodiana precisa ter um visual poderoso e foi esse o mote usado por Fernando Torquatto para a construção do cabelo da personagem Pamela Parker. Inspirado nos looks usados na Califórnia, Estado americano de origem da personagem, o colorista Kássio Lucas (da equipe de Torquatto) escolheu um tom loiro-ultraclaro-acinzentado com mechas em platinum blonde, comprimento médio para longo, que é o ideal para que mulheres mais maduras fiquem sensuais e elegantes ao mesmo tempo e uma franja longa, estilo sereia, corte em camadas, que fica perfeito finalizando com escova e bobes grandes.
Taís Araújo
A ideia para a caracterização da jornalista Verônica era valorizar com naturalidade o cabelo afro. O corte utilizado foi arredondado. O novo visual traz o cabelo emoldurando o rosto e o truque é que o corte respeita o nascimento dos fios, que, no caso de um cabelo afro, crescem para cima. Taís ganhou mechas em caramelo-dourado, para dar leveza, mas a raiz permaneceu escura, para garantir o contraste com a pele negra. O resultado ensina Torquatto, é que os traços do rosto ganham vida.
Débora Nascimento
As adaptações no visual para que a atriz pudesse interpretar a modelo Maria Vergara foram mais suaves. Os fios foram levemente escurecidos a fim de que Débora abandonasse o look praiano e assumisse o ar de deusa latina que o papel exigia. O outro toque foi a mudança da sobrancelha. Para arrematar, é necessário o uso de bobes grandes, que dá adeus aos cachinhos naturais e garantem o caimento ondulado, brilho e aspecto sedoso aos fios.
Chandelly Braz
O estilo da personagem Manuela pode até parecer mais simples e despojado, mas exigiu alguns cuidados especiais. Acredite ou não, Chandelly também teve que ter os fios alongados com a técnica do megahair, que precisa ter uma boa manutenção de três em três meses. O corte é ideal para quem já tem os cabelos ondulados, pois o repicado deixa os cachos abertos e a franja acompanha para emoldurar o rosto. O corte moderno foi aliado à cor castanho-médio, com mechas em caramelo, que não marcam o cabelo, apenas conferem pontos de luz. Ideal para mulheres de todas as idades, esse visual só precisa se fixar em um detalhe: o comprimento médio, um pouco abaixo dos ombros.
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Designer de Interiores
Jardins de inverno Cássia Reis |
Designer de Interiores | 9115.5495 | 3011.2091
Além de um recurso usado na arquitetura para favorecer a iluminação e a ventilação, o jardim de inverno traz a beleza do verde para dentro de casa e dá aconchego ao ambiente. É sempre importante que o jardim de inverno receba iluminação natural. No caso dos cobertos, teto de vidro, policarbonato ou claraboia ajudam a iluminar o ambiente. A escolha das plantas deve ser sempre orientada por um jardineiro ou paisagista, mas, de um modo geral, as mais indicadas são aquelas que se adaptam aos ambientes internos. Normalmente, usamos plantas abrigadas em vasos, então é importante evitar as que tenham raízes profundas. As bromélias de sombra, ou meia som-
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bra, antúrios, lírios-da-paz, palmeiras e até uma pequena horta são exemplos para compor o jardim de inverno. Em relação à iluminação artificial, arandelas e espetos são uma excelente opção, e em ambientes maiores podemos usar refletores. Poltronas impermeáveis, mesas, bancos, decks, pedriscos e fontes ajudam a compor a decoração. O espaço destinado ao jardim de inverno depende de algumas variáveis. Pode ser anexo à sala, à varanda, ao banheiro, sob a escada ou em muitos outros lugares. Mas o principal elemento para que fique bonito é a sua criatividade e carinho no cuidado com o seu jardim de inverno.
Dermatologia
O que há de novo em laser Eliane Dibbern | Fone: 19 3441.4605
(Limeira SP)
Atualmente, novos aparelhos e novas ponteiras foram lançados. É importante saber que temos aparelhos que chamamos de plataformas, onde encontramos ponteiras de luz pulsada e ponteiras de laser. A luz pulsada é uma luz com comprimento de onda diferente do laser, em geral é usada para tratar manchas e pelos. Em alguns estudos fala-se inclusive que, para pelos escuros, promove uma epilação mais interessante que o laser. As ponteiras de laser Qswitch são usadas para tratar melasma e também as tatuagens. A ponteira 1064 (NDYAG) é usada para tratar vasos, pelos finos e, atualmente, as onicomicoses
(micoses na unha). Vale lembrar que existem parâmetros para tratamento de cada uma das indicações, sendo que esses parâmetros se baseiam em tipo de pele, textura de pelos, e devem ser escolhidos por quem esta acostumado a trabalhar com laser. É necessário muito cuidado para não haver queimaduras na pele. As ponteiras de laser fracionado são usadas para tratar rugas e cicatrizes, exemplo CO2 fracionado ou Erbium fracionado. Embora haja muitos aparelhos no mercado (Harmony, Solon, Etherea, Spectra...) a função deles é a mesma. Alguns possuem uma ponteira de radiofrequência que melhora
flacidez. No último Congresso de Cirurgia Dermatológica, foi lançada uma ponteira para rejuvenescimento vaginal, que promove uma melhora da lubrificação vaginal, além de melhorar também o tônus da região. Tudo isso com recuperação rápida e pouca sensação de dor ao procedimento. Os tratamentos com aparelhos de laser ficaram mais efetivos, com diminuição da dor à aplicação e com maior segurança para os pacientes. O importante é uma boa indicação do tratamento, da ponteira a ser usada e do correto seguimento no pós-tratamento. Isso significa uso de medicações adequadas e não exposição ao sol.
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Baixa adrenalina No “Mais Você”, Dani Monteiro se distancia cada vez mais da imagem esportiva
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TEXTO Caroline Borges/TV Press FOTO Jorge Rodrigues Jorge/CZN
ntensidade e inquietação sempre fizeram parte da carreira de Dani Monteiro. Ex-integrante de programas como “Zona de Impacto”, do SporTV, e “Esporte Espetacular”, da Globo, a adrenalina foi a principal força de trabalho da jornalista. Tímpano estourado e pontos na perna, no nariz e na testa foram algumas das consequências das aventuras de Dani em seu dia a dia movimentado. No entanto, a chegada dos 30 anos e a maternidade exigiram da atual repórter do “Mais Você” um estilo menos arriscado de viver. “Nunca achei que minhas aventuras fossem dar errado. Mas não tenho mais como ficar 15 dias incomunicável em locais remotos. Era uma vida que demandava muito de mim. Quando é só a gente no mundo, tudo bem”, afirma ela, que chegou a pegar uma alergia durante uma viagem para a Venezuela. “Fiz a caminhada na mata tomando tudo que foi remédio. Estava em um local que só
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é possível chegar andando. Não tinha carro e nem avião”, lembra. Após dois anos no “Vídeo Show”, Dani recebeu um convite do diretor de núcleo Boninho para integrar a equipe do programa de Ana Maria Braga. Inicialmente, a jornalista duvidou se tinha o perfil ideal para trabalhar no matinal. Conhecida do esporte e do entretenimento, Dani achou que não se encaixaria nas matérias jornalísticas da produção que abordam problemas do cotidiano e da cidade. “O ‘Mais Você’ flutua entre entretenimento e ‘hard news’. Nunca me senti confortável nesse formato mais sério do jornalismo. Achava que não conseguiria me afastar das histórias e ser tão isenta”, explica. No programa, Dani buscou se distanciar do perfil mais espontâneo e animado com que comandou grande parte dos programas ao longo de sua carreira. “Sempre fui uma palhaça. Um colega de
trabalho já falou para mim que estava surpreso com esse meu lado mais sério e jornalístico. Estou me acostumando a não contar minha história e sim as dos outros”, ressalta. E foi justamente o jeito espontâneo de Dani que a motivou a se afastar, ao poucos, do esporte. Depois do período no “Esporte Espetacular”, a jornalista ainda sentia dificuldades para se adequar ao formato de informação pura e simples da profissão. Por isso, procurou o Multishow, onde passou a comandar o “Extremos”, programa de esportes radicais que misturava jornalismo e entretenimento. “Sempre demonstrei o desejo de migrar de área e as coisas foram acontecendo. Queria poder participar da história que era contada”, assume. Ainda assim, a imagem fortemente atrelada ao esporte foi um entrave para Dani logo no início de seu trabalho no “Vídeo Show” e no canal a cabo. A ideia de ficar limitada por uma área era assustadora para a repórter, que começou na televisão como comentarista do SporTV. “O esporte é
uma parte de mim. Não queria que isso me limitasse. As pessoas tinham dificuldade de confiar a mim outros assuntos”, explica ela, que considerou a transmissão ao vivo do “Rock In Rio”, em 2012, uma “prova de fogo”. “Foi a primeira vez que tomaram consciência de um outro lado meu”, completa. Natural do Rio Grande do Sul, a tevê e o atletismo surgiram de forma inesperada na vida de Dani. A ideia de frequentar aulas de “windsurf” partiu de seu pai, que a considerava uma adolescente ociosa. Após participar da primeira aula, a jornalista decidiu seguir com o esporte profissionalmente. “Achava que era esporte de velho. Depois, não consegui parar mais”, recorda, aos risos. No entanto, seus planos de ser atleta até os 20 e poucos anos e depois seguir a carreira médica foram alterados após um teste para apresentar o “Zona de Impacto”, do SporTV. “O esporte e a televisão exigiam tempo integral. Então, fui fazer Jornalismo e acabei conhecendo diversos esportes na tevê”, vibra.
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Lado cômico Cláudia Abreu fala de seu personagem em “Geração Brasil” TEXTO Luana Borges/TV Press FOTO Jorge Rodrigues Jorge/CZN
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láudia Abreu é a personificação da discrição. Dona de uma voz mansa e porte “mignon”, ela faz o tipo avessa aos holofotes. Mas parece ter encontrado uma válvula de escape em seus trabalhos mais recentes na televisão. Na pele da exagerada Pamela Parker, em “Geração Brasil”, a atriz extravasa uma personalidade completamente oposta à sua. Assim como aconteceu quando deu vida à cantora Chayene, em “Cheias de Charme”, de 2012, novela assinada pela mesma dupla de autores da nova trama das sete, Izabel de Oliveira e Filipe Miguez. “Isso é ótimo! Boto para fora toda a perua que está dentro de mim e que eu não exercito na vida”, brinca. Em uma primeira análise, as duas personagens podem até apresentar perfis semelhantes por serem extravagantes. Mas, em nenhum momento, Claudia demonstra preocu-
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pação em soar repetitiva em cena. Pelo contrário. A atriz aposta muito mais nas diferenças que enxerga entre os papéis. “Chayene queria a fama a qualquer custo e tinha um caráter duvidoso. Pamela, apesar de também não ser uma personagem naturalista, já nasceu famosa, então é algo normal”, especifica ela, que precisou tingir os cabelos de louro bem claro para interpretar uma atriz americana. “Gostei do visual. Eu queria fazer realmente essa coisa da americana clássica, da namoradinha da América”, explica. Depois do sucesso de sua personagem em “Cheias de Charme”, voltar às novelas sob comando e texto da mesma equipe de direção e autores foi um fator relevante para você aceitar integrar o elenco de “Geração Brasil”? Com certeza. Quando você faz um trabalho feliz, quer repetir a parceria. E foi uma alegria eles terem me chamado de novo. Eu certamente aceitaria sem ler nada porque confio neles, tanto na equipe de direção quanto na equipe dos autores. Izabel e Filipe são muito interessantes, modernos, antenados e falam tudo com muito humor. O que é ótimo para o ator: poder fazer humor e exercitar uma outra coisa. Então, me sinto feliz. Não gostaria de estar em nenhum outro lugar diferente do que estou nesse momento.
Tanto a Chayene, de “Cheias “Sou uma pessoa de Charme”, quanto a Pamena minha, sempre la, de “Geração Brasil”, são fui. (...) Não faço personagens extravagantes e questão de com uma “pegada” cômica. divulgar O que você busca para difeminha vida.” renciar um papel do outro? Tem uma diferença enorme entre as duas personagens. Em “Cheias de Charme”, Chayene queria a fama a qualquer custo e tinha um caráter duvidoso exatamente porque queria passar por cima de qualquer pessoa para alcançar isso e continuar famosa. E, além de tudo, a personagem não estabelecia uma relação afetiva com ninguém, era um eterno monólogo. Em “Geração Brasil”, Pamela, apesar de também não ser uma personagem naturalista, parece estar sempre em um “reality show”. Desde que nasceu, ela é famosa, então isso é natural. Outra diferença grande é que Pamela estabelece relações verdadeiras com a família. Você é uma pessoa reservada e escolheu seguir uma profissão em que a exposição é inevitável. Como equalizar essa contradição? Eu adoro me divertir, não quer dizer que eu fique trancada
em casa e não goste de badalação. Não é isso. Só não tenho necessidade de ficar saindo o tempo inteiro, aparecendo e mostrando a minha vida. É uma questão de personalidade. Sempre fui assim porque gosto de ser reservada. Acho que você já se expõe muito na profissão, precisa de um equilíbrio, de um momento para se preservar. Não por algum conceito preconcebido, mas para seu próprio equilíbrio mesmo, para botar o pé no chão, ficar ali na sua e poder ser uma pessoa normal. Porque você é uma pessoa normal. Senão você começa a acreditar que é outra coisa. E, nesse processo, como tem sido lidar com a fama? Acho que a gente vai aprendendo. Tem momentos que eu lido melhor, depende muito de como é o momento em que estou, de quem me aborda e como me aborda. Eu lido de acordo com cada situação. Se a pessoa é educada, se é gentil, se você é respeitada, é de um jeito. Mas se você for desrespeitada, já lida de outro. Mas eu sou uma pessoa na minha, sempre fui. Faço questão de divulgar, obviamente, meu trabalho quando é preciso, mas não faço questão de divulgar minha vida.
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Arte inquieta Murilo Benício quer driblar a mesmice na pele do ambíguo Jonas Marra TEXTO Geraldo Bessa/TV Press FOTO Jorge Rodrigues Jorge/CZN
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einventar-se a cada novo trabalho é a grande pretensão de Murilo Benício. Em respeito a isso, nada melhor do que dar vida a um sujeito tecnológico e extravagante como Jonas Marra, protagonista de “Geração Brasil”, para “enterrar” o denso e tradicionalista Jaime de “Amores Roubados”, minissérie exibida no último mês de janeiro. “Achei que seria um contraponto interessante. O desenho de trama e estético dos personagens é muito distinto. É isso que busco na minha carreira”, justifica. Natural de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, Murilo teve seu primeiro contato com a tevê através de um papel pequeno em “Fera Ferida”, de 1993. A estreia chamou a atenção da direção da Globo e outros personagens foram surgindo, sempre em uma crescente. Até que, por fim, o ator se tornou galã de novelas como “Meu Bem Querer”, “O Clone” e “Chocolate com Pimenta”, entre outras. “Fui muito feliz fazendo mocinhos, mas nenhum ator vive só disso”, analisa, com cara de quem sabe que, depois de tantos trabalhos, já carrega certa autonomia para escolher os projetos que quer fazer dentro da emissora.
Sua volta às novelas estava prevista apenas para 2015. O que o atraiu para estar em “Geração Brasil”? A força do projeto e o fato de estar na Globo há 21 anos e nunca ter trabalhado com a Denise Saraceni. Quando a gente marcava de conversar sobre algum personagem, surgia outro projeto e me levava. Ser dirigido por ela é algo que faltava para mim e “Geração Brasil” apareceu no momento certo. Que momento é esse? Eu vim de dois personagens mais próximos do drama. O Tufão de “Avenida Brasil” era um boa praça enganado pela vida. O Jaime de “Amores Roubados” era um cara pragmático e torpe. O Jonas, de alguma forma, recoloca minha carreira em um clima mais leve. Ele é um sujeito totalmente diferente de tudo o que já fiz. O figurino e a caracterização nem são tão complexos, mas ele é um personagem para fora, totalmente ególatra e excêntrico. É um dos papéis mais difíceis da minha carreira.
ditório escolher a profissão de ator e ser tímido. Mas é difícil para mim ser tão expansivo como ele. Dançar em público, então, é complicado (risos)! Jonas cuida e vive sua “persona” pública sem pausas estratégicas. Além disso, tem a questão da tecnologia. Eu não sei muita coisa sobre o universo que serve de pano de fundo para “Geração Brasil”. Mas tive um bom consultor: meu filho (Antônio, de 17 anos). Ele me explicou a história de empresas como Apple e Microsoft, me deu dicas de “gadgets” e aplicativos.
Por quê? Eu sou muito tímido. Soa até meio contra-
Uma parte da história é ambientada em São Francisco, na Califórnia, cidade onde você morou antes de se tornar um ator conhecido. Como foi esse reencontro com a região?
O CLONE (Globo, 2001) Diogo, Lucas e Léo
A FAVORITA (Globo, 2008) Dodi
PAPÉIS MARCANTES
IRMÃOS CORAGEM (Globo, 1995) Juca Cipó 88
Foi uma experiência bem diferente. Eu fui para os Estados Unidos no final dos anos 80 em busca de uma vida nova, naquela ânsia do “sonho americano”, na “terra das oportunidades”. Mas não deu muito certo. Eu já tinha voltado a São Francisco outras vezes e não tinha passado por perto da casa onde morei. Dessa vez, fiz questão de ir e levar meu filho lá. Eu alugava um dos quartos da casa e trabalhei em uma série de coisas por lá. Amadureci muito na época. O que você ainda guarda daquele jovem de 25 anos atrás? A força de vontade para o trabalho. Ninguém me vê nas baladas, não dou muita chance para ser capa de revista, a fama não me motiva. Mas quando o assunto é atuar, me considero um ator empenhado. Lavei muito chão e entreguei muita pizza nos Estados Unidos. Na volta ao Brasil, depois de passar por todas essas experiências, cheguei muito mais focado, estudei e busquei oportunidades como ator. Aí, aconteceu “Fera Ferida”, “Irmãos Coragem”, “Por Amor”, personagens importantes e que foram sedimentando a minha carreira. O posto de protagonista é comum em sua trajetória. Qual o lado bom e o ruim de carregar o papel principal de uma trama? O lado bom se confunde com o ruim. O trabalho é tortuoso, muito texto para decorar e muitas cenas para gravar, mas eu gosto. A exposição é gigante, mas consigo lidar bem com isso. Encaro “Geração Brasil” como um trabalho de reciclagem.
FORÇA-TAREFA (Globo, 2009 a 2011) Wilson
Como assim? Há muitos anos eu não trabalho com tanta gente nova e diferente. Depois de 20 anos de televisão, é bacana encontrar velhos conhecidos, mas é importante também trocar experiências e impressões com gente que está começando. Humberto Carrão e Chandelly Braz são nomes que vão repercutir ainda mais, por exemplo. A atuação deles têm frescor. Além disso, essa juventude deixa o camarim muito divertido. É uma bagunça e isso ameniza um pouco a apreensão que eu fico a cada trabalho. Mais de 20 anos de televisão e você ainda fica nervoso? Lógico. Ainda fico muito apreensivo. E isso dura até “me encontrar” no personagem, o que, geralmente, acontece quando a novela está no meio. Não é o fato de ser protagonista ou não que me deixa inseguro. Em “Amores Roubados”, por exemplo, eu estava meio perdido quando comecei a gravar, não sabia para onde levar o Jaime. E todas as vezes que isso acontece eu ligo para um amigo, o cineasta Walter Lima Jr. Ele sempre me tranquiliza. Dessa vez, ele me disse: “Se não tivesse esse frio na barriga, que graça esse personagem teria?”. E é verdade. Você tem muitos papéis de apelo popular, como o Lucas de “O Clone” e o Danilo de “Chocolate com Pimenta”. Ter êxito a cada novo projeto o pressiona de alguma forma? Já fui de me preocupar mais com isso. Não sou pretensioso, mas acredito que já fiz
AVENIDA BRASIL (Globo, 2012) Tufão
muita coisa boa na tevê. E algumas mais ou menos, lógico (risos)! Ainda bem que as coisas que não achei tão legais foram poucas. Qualquer ator está suscetível a esses altos e baixos. E o bacana de construir uma carreira aos poucos é ter a oportunidade de dizer “sim” ou “não” para os convites. Chega uma hora em que não dá para sair fazendo qualquer coisa, é preciso escolher. Agora, quando se escolhe errado, não adianta culpar ninguém. Até porque novela não tem um culpado só. É um trabalho coletivo. E o que o Jonas e a moderna trama de “Geração Brasil” agregam de diferente a você? Acho que “Geração Brasil” é envelopada por uma estética leve e colorida, mas a trama é tão densa que nem parece novela das sete. Isso é muito bacana. Meu personagem, por exemplo, pode ser vilão, pode ser bonzinho. Ele alterna muito e guarda um grande segredo. Gosto desse jogo ambíguo e isso torna esse trabalho muito interessante. DONO DO “SET” - Assim que “Geração Brasil” chegar ao fim, Murilo Benício vai dar um novo passo na carreira. Depois de ser dirigido na tevê por nomes como Luiz Fernando Carvalho e Ricardo Waddington, e ainda ter trabalhado sob o comando de cineastas como Cacá Diegues, José Henrique Fonseca e a venezuelana Fina Torres, ele agora se prepara para sentar na cadeira de diretor. A estreia vai ser em uma refilmagem de “O Beijo no Asfalto”, famosa peça de Nelson Rodrigues que já foi adaptada para o cinema em 1963 e 1981. “Acho que chegou a hora de dar a minha visão sobre alguma história. Ao longo da novela, vou acertando os últimos detalhes para começar a filmar”, conta.
AMORES ROUBADOS (Globo, 2014) Jaime 89
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Motor Show CONTRA-ATAQUE A Honda precisava se mexer para combater a nova geração do arquirrival Toyota Corolla, que tirou do Civic a liderança de vendas entre os sedãs médios. A resposta foi a mudança na cara do modelo na linha 2015, feita, por enquanto, apenas na versão LXR, com motor 2.0. Responsável por cerca de 60% dos emplacamentos do carro, a opção intermediária teve a tabela reajustada em R$ 510 e agora parte de R$ 74.900.
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“QUATTRO” O Audi RS7 acaba de ganhar novo visual Na dianteira, agora há a nova grade, em forma de trapézio, com a inscrição “quattro”, em referência à tração integral. Os faróis seguem o mesmo desenho dos recém apresentados A7 e S7. O motor é um 4.0 V8 biturbo, de 560 cv e 71,38 mkgf de torque.
MAIS ATRAENTE A Troller apresentou a nova geração do jipe T4, seu único modelo produzido em Horizonte, no Ceará. Além do visual mais atraente, o jipe também ganhou melhorias no espaço interno e no acabamento, feito com uma mistura de componentes próprios e outros tirados da Ford Ranger (a marca americana é a dona da brasileira). O veículo chegará às concessionárias no início do segundo semestre, logo após o encerramento da Copa do Mundo. O preço estimado é de R$ 100 mil.
406 CV A versão conversível do Camaro está confirmada. O carro, que chega ao mercado a partir deste mês, traz sobrenome Sunrise e preço de cerca de R$ 240 mil. O conjunto mecânico é o mesmo do cupê Camaro. Assim, o motor é o 6.2 V8, que gera 406 cv de potência e 56,2 mkgf de torque. O câmbio automático tem seis velocidades.
SETE MARCHAS A versão CDi do Mercedes-Benz GLK 220, opção a diesel do utilitário de entrada da marca alemã no País, acaba de chegar a partir de R$ 188.900. Motor 2.2 de 170 cv, tração 4x4, câmbio automático de sete marchas e ótimo acabamento são predicados que a tornam apta a encarar qualquer desafio, seja levar o casal a um restaurante bacana ou a família ao sítio.
REPAGINADO A linha 2015 do Citroën Aircross recebeu mudanças no visual e equipamentos. O monovolume chega às concessionárias com preço de R$ 55.190 na versão Tendance com câmbio manual.
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Nova roupagem Linkin Park aposta no hip-hop e na eletrônica TEXTO Jotabê Medeiros FOTO Divulgação
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estado em um período em que floresceram muitos grupos que misturavam metal com rap, funk com música eletrônica (como Korn e Limp Bizkit), o Linkin Park retorna com um trabalho pesado como alguns de seus melhores momentos. Ganhador do Grammy, além de Bennington e Mike Shinoda nos vocais (e nos teclados e guitarra), o grupo tem Rob Bourdon na bateria e percussão, Brad Delson na guitarra, Dave Phoenix Farrell no baixo, Joe Hahn como programador e DJ. A banda já vendeu mais de 50 milhões de álbuns na carreira e é gigante no Facebook, com mais de 40 milhões de seguidores. Também é engajadíssima: em 2005, fundou a Music For Relief, uma organização sem fins lucrativos que já levantou mais de US$ 5 milhões para vítimas de desastres naturais.
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Você sabia que há um filme com o mesmo nome do seu novo disco, Hunting Party, um thriller com o Richard Gere? Para ser sincero, não sabia. É só uma coincidência. O título se deve ao seguinte: quando comecei a compor para o álbum, eu não tinha a menor ideia de onde estava indo. O processo de compor era tipo uma caçada, eu só sabia que queria misturar a coisa mais heavy, fazer um disco pesado que tivesse facilidade de ser mostrado para uma grande plateia em grandes arenas. Eu não sabia onde estávamos indo, mas sabia que era uma espécie de fome, um processo de devorar, um desejo de englobar. Até pensamos em um nome, carnívoro, que o definia bem, uma ideia de comer com grande apetite. Foi então que nos demos conta de que era uma “Hunting Party”. Mas ainda não estamos seguros de fazer
um show totalmente baseado nesse álbum, o show no Rock in Rio terá algumas experiências. Ouvindo as músicas novas, como Keys Of The Kingdom ou Until It’s Gone, a gente tem a impressão que é um leque amplo de pegadas, que vai do hardcore às coisas mais soft, mais melódicas. Olha, o que posso dizer é que foi tudo um processo muito orgânico. Tentamos criar aquilo que a canção pedia, se ia mais para o melódico a gente também ia. Foi um trabalho no qual a gente mais tentou criar do que manipular. Queria que a música me desse aquilo que eu esperava dela. Não sei se é compreensível, mas se cabia ali um acorde mais emocional, era isso que eu colocava. Esse leque que você menciona, a gente queria que fosse natural, e não artificial. É que o processo de estúdio é geralmente muito autofágico, ele obriga às vezes a encaixar aquilo que tem à disposição. Nós lutamos contra isso. Eu acredito que é um disco típico do Linkin Park, com hip-hop, eletrônica, rock. É simples e pesado. Espero que vocês gostem. Há algum tempo, ouvi uma história de que você teria de passar por uma cirurgia na garganta, que estava com algum problema. Era verdade isso?
Não tive problema nenhum. Às vezes, eu fico fisicamente esgotado ao final de um show. Mas é um boato, não fiz cirurgia algum, minha voz está legal. Isso deve ter surgido de algum momento em que eu demonstrei estar cansado ou esgotado. A sua fundação, Music For Relief, está um pouco fora do noticiário. O que vocês têm feito em termos de campanhas assistenciais? Temos atuado em áreas afetadas por tornados, furacões, desastres naturais como um todo. Também tentamos minimizar os efeitos da pobreza, especialmente em lugares muito turísticos, onde essas contradições são dolorosas e não precisam existir, porque há riqueza no local. Estamos sempre tentando achar formas de ajudar, mas também de dar às pessoas fontes de renda mais perenes, que possam amenizar suas tragédias dramáticas. Estamos de olho em lugares que requerem nossa ação, como a Turquia. Acho também que há lugares, como o Brasil, que vai abrigar um megaevento, que é a Copa de Mundo de futebol, em que as pessoas precisam fazer a sua lição de casa, trabalhar para reduzir as contradições. Nós procuramos também auxiliar crianças, não apenas com ajuda material, mas também psicológica.
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DECORAÇÃO Conheça os detalhes de uma reforma inspirada na cultura Escandinava TEXTO Natália Mazzoni/AE FOTOS Divulgação/AE
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ssustada com os altos preços dos imóveis no Rio, uma empresária do setor hoteleiro da cidade resolveu investir assim que encontrou esse apartamento de 150 m². Mesmo não sendo exatamente aquilo que estava nos planos. Com dois filhos, o ideal para ela era que cada morador tivesse uma suíte, mas ali só existiam dois quartos e um banheiro no corredor. A sala era pequena para o projeto de uma decoração extremamente detalhista e a área de serviço grande não atendia bem às necessidades de quem vive sob forte influência europeia, vinda de família escandinava. “Essa cliente deixou claro no início da obra que a planta original do prédio, de 1940, não servia para o dia a dia dela. É uma família totalmente independente, sem
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babá ou cozinheira, por exemplo. Decidimos, então, derrubar todas as paredes e desenhar uma nova casa para eles naquele espaço retangular que nos sobrou”, contra André Piva, arquiteto responsável pelo projeto. A grande reforma transformou a disposição dos cômodos. Mudou quartos e cozinha de lugar, criando três suítes - a dependência de empregada virou um espaço para hóspedes. Mas havia um empecilho no meio desse caminho de transformação. Dois pilares de sustentação do prédio não poderiam ser removidos, bem aqueles que estavam agora em lugar de destaque no living. “Desenhei moldes que simulam vigas de ferro, como aquelas muito usadas em lofts. Depois mandamos fazer um revestimento de fibra de vidro e instalamos. Ou seja, dentro de duas vigas descoladas, com grandes parafusos, existem dois pilares de concreto”, explica. A cozinha, que pelos hábitos da moradora não precisava ser muito grande nem estar isolada do estar, recebeu porta de correr de vidro, o que permite que a luz que entra pela grande janela do ambiente ilumine também a sala, mesmo quando a janela desta está fechada. Parte de uma das paredes laterais também foi derrubada e substituída por vidro, o que visualmente faz o espaço parecer uma caixa. “Desenhamos todo o mobiliário para que a cozinha fosse muito prática e se encaixasse no resto da decoração do
apartamento. A bancada de serviço, por exemplo, fizemos com rodapé a 1 cm do chão.” Essa não é a única peça feita sob medida no projeto. Quase todos os móveis foram desenhados pelo escritório de Piva e estão apoiados em rodapés a 1 cm do chão. A ideia do arquiteto é fazer com que eles pareçam flutuar, como o banco de limestone que percorre todo o estar e está instalado também a 1cm da parede. “Esse é o projeto com maior nível de detalhes que fiz em toda a minha carreira. Pensamento desde os móveis até os acessórios, como puxadores e rodapés. Foi um trabalho minimalista que se tornou um desafio delicioso durante o ano que durou para ser concluído.” A inspiração para o desenho dos móveis veio de estudos que o arquiteto fez sobre o conceito de arquitetura e mobiliário escandinavo. “É uma cultura mais dura que a
nossa. São linhas mais secas, madeira clara, cinza, branca, desbotada. Misturei isso com o calor do design brasileiro”, conta. O mobiliário feito sob medida apoia a decoração, que sai do clima minimalista da área social assim que chega aos quartos das crianças. A ruptura não é brusca, mas é quase impossível não se impressionar com os dormitórios feitos especialmente para os filhos da proprietária. São centenas de animais de pelúcia e brinquedos em miniatura comprados em viagens pelo mundo. Como fundo das coleções, papéis de parede lúdicos, como o de mapa-múndi para a menina e espaço sideral para o menino. Na suíte principal, a moradora colou um adesivo de elefante embaixo da escrivaninha depois que o apartamento ficou pronto. “Essa não é uma casa de luxo. Não existem materiais caros. É uma casa de criatividade.”
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Nutrição
É sopa!! Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) patricia.milare@itelefonica.com.br
Para saciar a fome nas noites frias, sopas são opções nutritivas e saudáveis, desde que combinemos os ingredientes de forma adequada. À noite, nosso metabolismo está mais lento e o sistema detox do fígado está ativado, então, com os ingredientes certos, podemos consumir um prato que auxilie o processo digestivo e prolongue a saciedade, além de contribuir com uma repousante e aquecida noite de sono. Mandioquinha, batatas doce, inglesa ou baroa, inhame, cará, arroz integral, macarrão sem glúten, fubá e milho-verde são opções saudáveis do grupo dos carboidratos. Mas fique atento e evite a
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mistura de carboidratos no preparo – opte por uma ou outra. Verduras e legumes sempre são vem-vindos. A abóbora cabotiá dá um sabor delicioso na sopa, além de conter fibras e prolongar a saciedade. Folhas como escarola, espinafre e rúcula ajudam no processo de desintoxicação do organismo. A chicória, por exemplo, é rica em inulina, que diminui os níveis de glicose e insulina no sangue de forma bastante eficaz e também auxilia no bom funcionamento intestinal. E para que você se satisfaça com apenas um prato, acrescente alguma proteína magra – frango ou peixe – que são digeridos mais facilmente que a
carne bovina. Adicionar grãos - como grão de bico, lentilha, feijão e ervilhas - também é bom para deixar a sopa mais saudável, saborosa e rica em nutrientes. Para temperar sua sopa, faça uso de temperos naturais, como o tomilho, louro, canela, gengibre, salsinha, cebolinha, alecrim, manjericão, manjerona, orégano, açafrão, dentre outros. Além de nos fornecerem nutrientes importantes, eles potencializam as enzimas do fígado, auxiliando na desintoxicação do organismo além de auxiliar no tratamento e controle de muitas doenças. Se você desejar engrossar a sopa, opte por adicionar abó-
bora cabotiá, chuchu triturado, farinha de linhaça ou aveia em flocos finos. A linhaça dourada é rica em ligninas, fitoestrógenos e em ômega 3, nutrientes importantes para tratamento de doenças, para ganho de massa muscular e para dar saciedade, enquanto a aveia possui uma fibra especial chamada beta-glucana, que atua no combate de microorganismos nocivos à saúde e na redução do colesterol. O melhor é tomar somente a sopa – sem pão, sem queijo. Se for impossível ficar sem pão, experimente tomar sopa com uma fatia de pão sem glúten ou pão feito com farinha 100% integral.
Fones inteligentes Startup desenvolve fone que compartilha músicas entre usuários TEXTO Murilo Roncolato FOTO AE
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ma dupla de antigos estudantes de engenharia da Universidade de Berkeley, na Califórnia, se uniu para tornar o hábito de ouvir música em fones de ouvido uma prática social. A ideia do Arc, o fone de ouvido criado pela Wearhaus, é simples: através de um app, o usuário pode ver qual música as pessoas próximas a ele estão escutando e se juntar a elas, ou tocar sua própria música, deixando-a disponível para quem quiser ouvir também. Fones que estiverem tocando a mesma música imediatamente exibem a mesma coloração em um aro lateral de LED. Pelo site oficial, os jovens Richie Zeng e
Nelson Zhang tentam convencer entusiastas a financiarem o projeto comprando antecipadamente o aparelho. Já conseguiram dois terços da meta de US$ 75 mil. Comercialmente, o fone deverá custar US$ 200 - na pré-venda sai por US$ 150. Apesar de a ideia de se criar uma espécie de rede social de música por meio de um dispositivo tão popular e comum hoje em dia ser evidentemente boa, a startup pode enfrentar problemas por uma possível infração de direitos autorais, além de o lado social não vingar caso o modelo não seja usado por muitas pessoas.
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Artigo
Dicas para converter em compras carrinhos abandonados Valter Garcia Junior O abandono de carrinhos de compra virtuais deixou de ser um fardo para representar uma oportunidade a sites de e-commerce. Estudos mostraram que, conforme ficam mais sofisticados, consumidores digitais deixam mais carts pelo caminho. Hoje, três em cada quatro carrinhos são abandonados. Isso não significa que os internautas estão se transformando em abandonadores patológicos, mas, sim, que passaram a fazer disso um dos passos no processo de decisão. Portanto, em vez de lamentar, companhias de e-
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| Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187
-commerce devem concentrar esforços para trazer de volta o internauta. E o ingrediente principal dessa receita é o remarketing. Remarketing é o conjunto de táticas para apresentar ao cliente, de uma nova forma, produtos e soluções antes rejeitados por ele. Por meio do método, lojas virtuais conseguem trazer de volta ao site 26% dos consumidores que deixaram carrinhos de lado; sem ele, a taxa é de apenas 8%. E o e-mail é a ferramenta mais eficaz para a missão, proporcionando conversão de
algo entre 20% e 25% dos carts abandonados. Mas o método requer urgência. Quanto mais cedo o site agir, mais fortalecida sairá sua relação com o consumidor. No fim, isso proporcionará um número maior de retornos à página e elevará a taxa de conversão e o valor médio das compras. “Emails enviados em tempo real se combinam com o entusiasmo proporcionado pelo processo de compra antes que o abandonador se distraia”. Além do e-mail, há modelos de remarketing mais sofis-
ticados disponíveis hoje, como por meio de banners em sites e até através do Facebook, onde os internautas passam cada vez mais tempo. Depois que o remarketing consegue atrair de volta o consumidor, cabe à loja virtual dar outros estímulos para que a venda seja concluída. (Fonte: e-commerce news)
Arquitetura
Válvula embutida ou caixa acoplada? Rosângela Barbeitos -
Arquitetura & Interiores
A construção ou reforma de uma casa é algo que exige muita dedicação, não só na execução, mas, principalmente no planejamento das etapas. Os detalhes de cada cômodo, ou de cada objeto, precisam ser discutidos e analisados separadamente, respeitando as devidas particularidades de cada um. No caso dos vasos sanitários qual é a melhor escolha? Vasos com caixa acoplada, em geral, consomem menos água e têm manutenção facilitada em comparação com os aparelhos sem caixa. Porém, são mais volumosos e, portanto,
| Tel.: 19 3427.2596
menos indicados em banheiros pequenos. A diferença se explica porque nas bacias de caixa acoplada a quantidade de água por descarga é pré-determinada, diferentemente da válvula comum, cujo volume despendido depende da intensidade e duração do acionamento, bem como da regulagem do dispositivo. Para quem busca reduzir impactos ambientais, uma alternativa válida tanto para bacias de caixa acoplada, quanto para válvulas, é o sistema de duplo acionamento de descarga, com opção
| r.barbeitos@uol.com.br | www.robarbeitos.com.br
para três ou seis litros de vazão. Esse recurso, que possibilita a utilização de acordo com a necessidade de cada uso (dejetos líquidos ou sólidos), proporciona uma economia de até 60% no consumo de água. Há também a opção de substituir as bacias antigas (que chegavam a consumir doze litros de água por descarga) pelos modelos conhecidos como VDR (volume de descarga reduzido), desenhadas para funcionar com, no máximo, seis litros de água e encontradas no mercado desde 2002.
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CASA COR 2014 TEXTO Revista Condomínios FOTOS Divulgação Casa Cor
MEU MUNDO EM CHOCOLATE | BRUNETE FRACCAROLI A inspiração para esse ambiente é o chocolate! A proposta trabalha abusando em tons de marrom e dourado, criando uma atmosfera elegante e sóbria no ambiente de 380m² . O projeto é um experimento único, exclusivo e inovador da arquiteta. Um dos destaques é a cozinha em inox desenhado pela própria Brunete Fraccaroli.
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aior mostra de decoração de interiores do País, a Casa Cor 2014 continua aberta ao público até 20 de julho, reunindo 90 profissionais, encarregados da montagem de 79 ambientes, com propostas para residências, apartamentos, jardins e pequenas instalações comerciais. Ao contrário das últimas edições,
LIVING | JOÃO MANSUR ARQUITETURA DESIGN ARTE A inspiração de João Mansur foi de um living e hall social jovem, contemporâneo e que pode estar presente em qualquer metrópole do mundo. Materiais e texturas nobres e atemporais foram usados com acabamentos diferenciados. As principais tendências apresentadas são as madeiras descoloridas, os polímeros e o mobiliário neo-tradicional com pitadas industriais.
LOUNGE COSMOPOLITA | CAMILA KLEIN O lounge de entrada propõe um ambiente marcante por suas cores escuras, formas geométricas, obras de arte e tecnologia. O controle da iluminação e dos cenários do espaço por reconhecimento de voz é explorado, focando na automação residencial. Por meio do comando é possível escolher entre um cenário romântico, festa, intimista, qualquer outro cenário pré-programado. A sonorização, oculta dentro do forro, garante linearidade no áudio do espaço sem variações de volume.
este ano, não existe um assunto em comum a ser abordado A ordem é apostar na diversidade. “A forma muito particular com que cada um dos participantes concebe a decoração é o que faz da Casa Cor São Paulo a mostra referência no cenário nacional. Procuramos apenas oferecer con-
CASA³ | DENISE BARRETTO - O conceito desta casa traz a forma do cubo como referência, tendência e integração de ambientes. O espaço privilegia revestimentos em tons neutros e trás como destaque o cubo de dormir revestido em bambu rústico, que flutua dentro do espaço social da casa. O projeto foi inspirado na arquitetura paulistana dos anos 50, 60 e 70, com linhas simples, ângulos retos e formas simples e vigorosas. A arquitetura modernista ressurge renovada, com materiais aconchegantes e jogo de texturas intensas para criar uma casa romântica.
dições para que eles se manifestassem”, afirma Angelo Derenze, presidente da Casa Cor. Entre as novidades, a mostra conta com um Lounge Camarote exclusivo e um Putting Green (campo para treino de golf). Confira abaixo alguns dos ambientes mais elogiados deste ano.
ESTÚDIO DO CHEF | FRANCISCO LOPES A proposta é para uma área social do apartamento de um chef de cozinha cheio de personalidade. O ambiente é atemporal. É um espaço para receber contemporâneo, repleto de elementos de arte para deixar uma atmosfera despretensiosamente elegante. Um dos diferenciais do projeto é o uso de muita marcenaria preta, que deixa o ambiente masculino, aconchegante e leve. O destaque vai para os objetos de decoração, com peças de antiquário, fotografias assinadas, objetos em murano, um tapete de zebra natural da década de 60.
CASA DE CAMPO | SIG BERGAMIN Uma casa de campo com o conforto que os dias atuais exigem. Ao entrar na casa o jardim florido recepciona os convidados. Com ambientes internos integrados e uma pratica cozinha que dá acesso a uma horta/ jardim. Com tecidos ingleses de diferentes estampas e texturas, madeira rústica, ferro e vidro o clima de aconchego fica completo.
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Os benefícios dos alongamentos FONTE Informativo Bio Ritmo FOTOS Revista Condomínios
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odas as pessoas podem alcançar uma melhor mobilidade e minimizar o risco de lesões realizando poucos minutos de alongamento por dia, estimulando o tecido muscular ao redor das articulações. Dentre os tipos de alongamento, o mais comum e popular é o estático, que consiste em submeter determinado grupo muscular alongado até o ponto
Anteriores da coxa
Posterior da coxa
Peito e braços
Costas
Lombar e Glúteos
Cintura
Em pé, flexione o joelho trazendo o pé para cima e para trás. Mantenha a posição por 10 a 30 segundos.
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Samara Dias
de um leve desconforto, mantendo a posição de 10 a 30 segundos. A execução pode ser de forma ativa ou passiva, com ou sem o auxílio de um professor ou colega. Para se obter melhores resultados, recomenda-se pelo menos quatro repetições por grupo muscular e três sessões por semana para ganho de flexibilidade.
Em pé, apoie um dos pés no espaldar, com o joelho estendido. Incline o tronco à frente. Mantenha a posição por 10 a 30 segundos.
Em pé, apoie um dos pés no espaldar, com o joelho estendido. Incline o tronco à frente. Mantenha a posição por 10 a 30 segundos.
CONTABILISTA
Os alongamentos fazem parte da minha rotina de treinamento. De um ano pra cá, perdi 18 quilos e passei a me sentir melhor em todos os aspectos. Hoje, tenho mais disposição e qualidade de vida. Quando entro na academia, os problemas ficam lá fora. Para mim, malhar é um grande prazer.
Em pé, segure no espaldar, flexione os joelhos e incline-se, jogando o quadril para trás. Mantenha por 10 a 30 segundos.
Em pé, segure no espaldar, flexione os joelhos e coloque um dos pés em cima do joelho oposto. Incline-se jogando o quadril para trás. Mantenha por 10 a 30 segundos.
Em pé, coloque um dos pés apoiado no espaldar e vire o tronco para o lado oposto. Segure no espaldar com as duas mãos. Mantenha por 10 a 30 segundos.
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CB 500 Novo modelo da Honda chega por R$ 23.500 e vai bem na cidade TEXTO Heverton Nascimento/AE FOTOS Divulgação
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erceiro modelo da linha CB 500, da Honda, a versão trail, “X” acaba de chegar às autorizadas com tabela a partir de R$ 23.500 - há ainda a opção com freios ABS, por R$ 25 mil. A “família” é formada pela naked CB 500F e pela esportiva CB 500R. Assim como suas “irmãs”, a novata tem motor de dois cilindros e 471 cm 3, que gera potência de 50,4 cv, câmbio de seis marchas e se destaca pela facilidade de pilotagem. Ela também alia atributos muito apreciados pelo consumidor, como a boa posição de pilotagem, altura de guidão e assento. O resultado é o bom nível de conforto na condução.
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ASFALTO E TERRA A CB 500X tem apelo aventureiro, mas sem exageros. Sua suspensão dianteira é 2 cm mais alta que a da “F” e “R”. Tem curso de 14 cm. Os pneus, Scorpion Trail, da Pirelli, são calçados em rodas de 17 polegadas e, embora tenham sobrenome “para terra”, são mais eficientes no asfalto. Como as bengalas são maiores, o ângulo de cáster passou de 25,5° para 26,5°. Isso elevou a altura da mesa e, consequentemente, do guidão. O tanque, para 17 litros de gasolina, é 1,5 litro maior que o das demais versões da linha. O assento, de dois ní-
HONDA CB 500 PRÓS: CICLÍSTICA Posição de pilotagem alta se traduz em conforto e facilidade para manobrar, seja no asfalto ou na terra. CONTRAS: RONCO Ruído do motor é muito “suave”. Não condiz com o porte da motocicleta.
veis, também é mais alto (2,5 cm) e está a 81 cm de distância do solo. Na prática, a CB 500X é boa de guiar, mesmo para pilotos com pouca experiência. No asfalto, o motor de dois cilindros roda “macio”. Mérito do cabeçote de oito válvulas com duplo comando e balancins roletados, que diminuem as vibrações. As aceleradas ocorrem de forma suave e, como o ronco não é exatamente agressivo, no primeiro contato a CB pode passar a impressão de não oferecer muita emoção. Mas basta torcer o manete com força para o giro do motor subir rápido, o ruído do escape mudar e a “X” mostrar fôlego para ultrapassar e retomar velocidade sem sustos. Na
prática, não é preciso reduzir marchas para obter o melhor rendimento. Divertida e compacta, a CB 500X vai bem no uso urbano. Ela passa com facilidade em locais apertados e arranca na frente de outras motocicletas nas aberturas de semáforo. Suas suspensões altas e recalibradas ajudam a encarar a buraqueira das ruas. E vencer lombadas também passa a ser uma tarefa simples. A CB 500X compartilha 55% das peças com os demais modelos da linha. Entre as vantagens, está a redução dos preços desses componentes, que se traduz no preço dessas motos.
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Mini Cooper Com visual inspirado nos anos 50, novo modelo chega por R$ 89.950 TEXTO Karina Craveiro/AE FOTOS Divulgação
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al qual o neto que procura a receita original de um bolo em um livro de receitas da vovó, a alemã BMW, dona da Mini, foi buscar nos anos 50 a inspiração para a terceira geração do Mini, que acaba de estrear no Brasil com preço inicial de R$ 89.950. O hatch sempre manteve elementos do passado da marca inglesa. Mas, desta vez, o estilo retrô está ainda mais forte, a começar pela grade frontal, que resgata identidade do primeiro Mini. Os para-choques dianteiro e traseiro foram redesenhados. Faróis e lanternas agora têm LEDs para iluminação diurna, mas só nas versões Cooper S e Cooper S Top, que estará à venda no País a partir de agosto. Por ora, chegaram as opções Cooper e Cooper S, com os inéditos motores turbo de 1,5 litro e 136 cv e 2.0 de 192 cv, respectivamente. Nas duas, o câmbio é automático de seis velocidades. Em novembro, virá a configuração de entrada, One, com o 1.2 de 102 cv e caixa manual de seis marchas. IMPRESSÕES Logo na primeira acelerada, o 2.0 com turbo de dupla vazão da versão avaliada demonstra a veia esportiva. Os 8 cv a mais que o antigo 1.6 do Cooper S fazem do carro uma “pimenta” com rodas. Os 28,5 mkgf de torque saltam para 30,5 mkgf quando o overboost entra em ação. Então, o Mini passa a andar com ainda mais vigor. No meio do painel há tela multifuncional de 8,8”. Entre outros recursos, o visor mostra a mudança dos modos de direção - normal, econômico ou esportivo -, acionadas na base do câmbio. Há ainda suspensão adaptativa, com dois níveis de rigidez. Com isso, aliás, houve um incremento de 30% na rigidez torcional da carroceria. E, graças à ação dos vários controles eletrônicos, a estabilidade não poderia ser melhor.
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PRÓS: TREM DE FORÇA O novo motor 2.0 com turbo de dupla vazão é ágil e vai bem com a caixa automática de seis velocidades. Dirigir o compacto fica ainda mais divertido quando são usadas as aletas para trocas de marcha atrás do volante. CONTRAS: CONFORTO Apesar de ter 2,8 cm a mais no entre-eixos, o carrinho está longe de oferecer um bom espaço interno. Cinco pessoas viajam apertadas, principalmente as que vão atrás. Aliás, chegar ao banco traseiro é bem complicado.
Moda
Fashion POR TATTY MEDEIROS
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Tatty Medeiros Encantada por esse mundo democrático e rico de informações, entrei para o segmento da moda pra quebrar o tabu de que a moda caminha distante da nossa realidade. Consultora, produtora e jornalista de moda, busco, a cada dia, novidades e tendências pra vocês. Montar looks, descobrir novos produtos de beleza, dicas gourmet, cobertura de desfiles. Vamos mergulhar nesse oceano fashion e encantador, juntos. A moda é rica em termos, palavras, ícones e gírias que ouvimos diariamente, mas nem sempre sabemos o significado. Que tal aprender tudo isso e muito mais?
tatty@tattymedeiros.com face Tatty Medeiros www.tattymedeiros.com
DA MODA O inverno está recheado de tendências, peças clássicas que foram repaginadas e, claro, muitas novidades. Você já sabe quais são as curingas? Não! Então, vamos conhecer e ficar por dentro das tendências e termos mais comuns desta estação.
#FLORAL DARK fundo Estampa floral com escuro.
#CARDIGÃ a, de Blusa de manga longfrontal. to en m oa ot tricô e ab nga, lisa Pode ser curta ou lo ou estampada.
Outras tendências:
#HEAD BAND , pode ser Acessório de cabeça na altura usado como tiara ou da testa.
#FLARE rga, Calça com a boca la o. sin antiga boca de
#SLIM m bem Peças com modelagem de po o, rp justa ao co aparecer em roupas linas. femininas ou mascu
#T-SHIRT T, Camisa em forma de camiseta.
FOTOS Divulgação
#ANKLE BOOT curto, Bota fechada de cano com salto alto.
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#OFF – WHITE , tom Variação do branco lhecido” “amarelado” ou “enve do branco.
#ANIMAL PRINT onça, zebra, Estampa de bichos, cobra entre outras.
ERRATA Ao contrário do que informamos na edição anterior da Revista Condomínios, o nome correto do modelo é Roni Andrade.
Nossa colunista Tatty Medeiros entrevista Nati Vozza, uma das blogueiras mais badaladas do momento. Ela falou com exclusividade à Condomínios. Confira!
I
BLOG
Nati Vozza Quem é a Nati Vozza não blogueira? Tão difícil responder por mim, né? Mas eu sou uma pessoa muito família, um pouco preguiçosa, não muito competitiva - sinto que deveria ser mais, mas acho que por ser preguiçosa, prefiro deixar o outro ganhar, dá menos trabalho (risos). Bem intensa, ama o que faz.
então dar o OK. Mesmo tendo publicidade, escolho 100% sobre o que vou falar. Falo muito não para marcas e lojas, me sinto até mal, mas a hora que eu começar a ser paga para falar sobre algo que eu não gosto, o blog deixará de ser blog. Não faço por dinheiro algum! Os meus ajudantes estão aí para isso, para responder os e-mails de negociação, me ajudar na agenda (eu sou péssima em organização, confesso!) e no financeiro. Porém, no blog, eu faço tudo. Posto, fotografo, vou a reuniões, escolho as marcas e as roupas usadas, respondo os comentários. Posto no Instagram, respondo as leitoras. Viajo para eventos… Adoro quando as pessoas falam: Vida fácil de blogueira!
Quando você criou o Glam4you, lá no início, já conseguia ter uma visão de sucesso e fama? Imagina… não tinha tantos cases de sucesso, não sabia onde poderia chegar, quanto poderia ganhar etc. Hoje as meninas já começam pensando na fama e no dinheiro que elas pensam ser fácil. Prefiro que achem que é fácil, pois faz parte do glamour, certo? Mas, sinto informar, há muito por trás dos Vivendo o ápice dos blogs de moda, você enxerga uma longa vida para eles ou acredita ser uma mídia momenlooks do dia e dos eventos glamourosos (risos). tânea? Quando foi que você percebeu que o blog era um negó- Escuto falar que os blogs morrerão há mais ou menos cinco anos (risos). Desde o início! Já cheguei a me preocupar, cio? Acho que quando o acesso do blog começou a aumentar... e mas hoje vejo que o máximo que acontecerá é uma mudança normal de hábitos, aos quais podemos nos adaptar. quando comecei a ser reconhecida. Como empresa, o blog possui uma equipe ou você cuida de tudo sozinha? Tenho duas pessoas que trabalham comigo, porém apenas nos bastidores e na área burocrática. Como empresa, preciso emitir nota fiscal, cuidar da agenda, que é uma loucura: o mês tem 22 dias para mim, pois não faço publicidade aos finais de semana, visando um bom resultado para o cliente. Porém, também não faço mais do que um ou dois publis por semana para não ficar um blog chato. Outro ponto é a curadoria dos looks de parceiros do blog, onde eu escolho primeiramente algumas peças pela internet, depois eles enviam essas peças escolhidas para que eu possa provar e só
Qual a parte mais bacana e a mais difícil na vida de blogueira? A mais bacana é o carinho, e-mails queridos, pessoas nos reconhecendo e pedindo foto. Isso tudo não tem preço e faz com que a pequena parte ruim - a super exposição, rendendo pré julgamentos - nem seja tão dolorida.
Blog: www.glam4you.com E-mail: glam@glam4you.com Instagram: @nativozza
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FITNESS QUE FAZ MODA Tendências nesse segmento da moda transformam looks esportivos em looks casuais, e o fitness vira um estilo de vida. A correria do dia a dia faz com que as mulheres procurem conforto e praticidade. A mesma escolha feita no closet pela manhã precisa se encaixar em todos os compromissos diários. Um passeio no parque, o exercício pela manhã, enfim, um verdadeiro street style pra lá de confortável. As cores trazem ainda mais energia, estampas de bicho marcam o inverno 2014 e, aqui, podem combinar sim... Conjuntos se tornam os queridinhos da estação!
Fones: 19 3443.4828/3443.4829 Rua Barão de Campinas, 964 | Centro Limeira SP
Modelo: Ellen Silva (The Agency One) Foto: Nelson Shiraga Produção e beleza: Tatty Medeiros Cachorra: Kira
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Rejuvenescimento facial POR KEILA SILVA - Fisioterapeuta
Laser CO2 fracionado é considerado um dos melhores tratamentos para rejuvenescimento facial não cirúrgico que existem. Desde a década de 60, é utilizado na prática médica, sendo sua indicação para: rejuvenescimento de face, pescoço, colo e mãos, com melhora da flacidez, das rugas finas e profundas, poros abertos/poros dilatados. Além disso, trata manchas na pele, cicatrizes de acne, estrias e lesões benignas da pele. A aplicação desse LASER é um pouco incômoda, porém bem tolerada pela maioria dos pacientes. No dia seguinte ao procedimento, a pele se apresenta avermelhada, um pouco quente e inchada. Do terceiro dia em diante, evolui com a formação de crostas finas e descamação leve, tudo sem dor. O tempo de recuperação da pele depende da profundidade do tratamento realizado.
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Aplicações superficiais do laser propiciam recuperação completa em torno de sete dias, as mais profundas podem demorar duas semanas para cicatrizar. O tratamento com laser CO2 fracionado deve ser feito entre três e quatro sessões, cada uma com duração de 20 a 45 minutos. A recomendação que se faz após o uso do laser CO2 fracionado é que se tenha um maior cuidado com a incidência dos raios solares sobre a pele. Assim, é indicado que se use filtro solar com alto nível de proteção UVA e UVB. Geralmente, entre uma sessão e outra, dá-se um intervalo de quatro semanas. Entretanto, o número de sessões, bem como a duração de cada uma, somente podem ser definidos pelo médico responsável. Nos primeiros dias após as sessões, a pele pode tomar uma coloração rósea e apresentar edemacia - inchaço - sendo mais comum no primeiro dia.
O uso do laser fracionado possui poucas contra-indicações, muitas delas comuns a vários procedimentos: - Gravidez; - Pessoas em tratamento com isotretinoína; - Herpes em atividade; - Pacientes com sensibilidade à luz; - Pacientes em tratamento imunossupressor, como quimioterapia ou radioterapia; - Lesão pigmentar suspeita; - História de problemas de cicatrização; - Formação de quelóides; - Hiperpigmentação. Fone: 19 3702.1340 Rua Pará, 300 | Sala 25 Vila São Cristovam | Limeira SP www.facebook.com/dona.docorpo contato@adonadocorpo.com.br
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Evento FESTA JUNINA DO
JD. DOS IPÊS (LIMEIRA) A Festa Junina do Jardim dos Ipês (Limeira) foi realizada no dia 14 de junho. O evento contou com barraquinhas de comidas e bebidas típicas, brinquedos infláveis e muita animação. Confira os flashes!
Daniel Ramelo, Maura Ramelo, Laís e Daniel Ramelo Filho
Cristina Oswaldo, Ronaldo Oswaldo, Karina Lima e Ricardo Oswaldo
Cibele Pastori e Maria Ap. Baccan
Elaine Fabri, Alexandre Fabri, Eduardo Vollet e Isabela Vollet
Alessandra Souza, Júlia Souza, Marcelo Souza, Marielly Cezarim e Vinícius Ferreira
Danilo Ramelo e Gislaine Ramelo
Iara de Lucca, André Castelar, Regiane Riso, Ricardo Riso e Luis Felipe Riso
Adriana Massaro e Marcio Massaro
Daniel Crespo, Rafael Crespo, Flávia Crespo e Silvia Schimidt
Rodolfo Mereb, Lucas Mereb e Marcia Mereb
Suzan, Giovana e José Carlos Dias
Júlio Scherrer e Daniele Scherrer
Sandro e Rosana da Luz
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Elano visita estande do Trade Plaza Limeira Jogador atendeu a imprensa e comentou alguns temas polêmicos TEXTO MB Comunicando/Assessoria de Imprensa FOTOS Revista Condomínios
O ex-jogador da Seleção Brasileira, Elano Blumer, concedeu, no dia 7 de junho, uma coletiva à imprensa. O evento foi realizado no Plantão de Vendas do Trade Plaza Limeira – complexo multiuso que está sendo construído no município, na Via Jurandyr Paixão, número 100. O encontro com os jornalistas foi organizado pela Trade Invest S/A – incorporadora do empreendimento. Elano é um dos investidores do Trade Plaza Limeira. Elano atuou sete anos pela Seleção Brasileira. No exterior, jogou por equipes da Inglaterra, Turquia e Ucrânia. No Brasil, teve passagem pelo Santos, Grêmio e, atualmente, tem contrato com o Flamengo. O jogador estava de férias quando participou da coletiva em Limeira. Durante a entrevista, Elano falou sobre vários temas, como mercado imobiliário, atraso nas obras da Copa do Mundo e suas expectativas em relação ao desempenho da Seleção Brasileira. Em seguida, posou para fotos com fãs, deu autógrafos e conversou com convidados. Confira abaixo os principais trechos da entrevista.
Elano destacou a necessidade de bons hotéis na região
Luiz Pessoa (Trade Invest), Elano e Sebastião Sussai (Trade Invest)
Manifestações e atrasos nas obras da Copa
Elano: “Infelizmente muita coisa não ficou pronta para a Copa e é claro que ninguém está feliz com esses atrasos. O Brasil tem capacidade para eventos desse porte e deve pensar melhor a sua infraestrutura – não apenas para receber os estrangeiros, mas também para o brasileiro que quer viajar durante os eventos e que fica no País depois que o evento acaba. Há condições de se fazer, só é preciso a consciência dos gestores para que façam. E eu sou a favor das manifestações, as reivindicações são legítimas, a população vê a vida dos políticos, acompanha os escândalos, e isso tudo destoa muito das necessidades do povo, do cidadão. Só sou contra quando há depredação, afinal alguém trabalhou para construir aquilo, o povo não deve quebrar.”
Setor hoteleiro
Elano: “Como investidor no setor hoteleiro, sei que o ramo está crescendo e tem muito a crescer ainda. Nossa região tem um dos maiores índices de ocupação do Brasil; temos carência de bons hotéis, com serviços e atendimento de qualidade. O projeto do Trade Plaza Limeira é um dos melhores que já vi, integrando um hotel de bandeira internacional com salas comerciais e centro comercial – é esse tipo de empreendimento que sinto falta no interior do Estado.”
Seleção Brasileira
Elano: “Temos jogadores capacitados – é um grupo com 23 jogadores experientes e concentrados. Só se ganha coletivamente, nunca sozinho. Então por isso digo que devemos aliviar a pressão sobre o Neymar. Temos tudo para ganhar essa Copa, sou otimista, embora veja erros e acertos que devem ser corrigidos durante o treinamento, naturalmente. Mas tenho as melhores expectativas.”
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Artigo
Amigos fazem sombra em sol a pino Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 8132-7989 Vários escritores, músicos e poetas já se debruçaram sobre a questão tão cara da amizade. Há uma razão para amigos serem matéria preciosa para se preservar, a sete chaves ou do lado esquerdo do peito: eles fazem sombra! Você, leitor, já deve ter experimentado a situação penosa de um dia de sol de 38 graus, próximo do meio dia, sem nenhuma árvore por perto que pudesse protegê-lo. Tudo queima, falta o ar e você se sente desfalecer, até que encontra uma sombra, uma discreta cobertura que o abrigue enquanto recobra os sentidos. Sombras são providenciais em dias de calor intenso; pois assim são os amigos.
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Amigos são nomes que atribuímos a relações que trazem algo muito familiar naquilo que se apresenta como novo; são as possibilidades de compartilhar o privado e o confidencial sem que corramos o risco de ver nossas mazelas serem jogadas ao vento público. Homens e mulheres tecem suas relações de afeto com os amigos de forma muito pessoal e isso particulariza e também potencializa cada relação de amizade. Amigos tornam-se confidentes, reafirmam nossas expectativas, inauguram outras rotas conosco, redesenham percursos insólitos que nos roubam e, por vezes, nos convocam a declinar do confor-
to e acatar o impensado. Amigos são licor doce para beber devagarinho; demorar-se com eles nas conversas, nos planos, na malemolência das palavras e do entendimento cifrado com que só eles conseguem nos decifrar; é preciso preparo de amigo em banho-maria! Amizades são como abelhas fazendo o mel, pedem tempo para a construção de casulos de confiança e a relação que começa lagarta também solicita tempo e vivência para amadurecer borboletamente a cumplicidade e aquele silêncio sem constranger possível nas relações de amizade genuínas. Amigos são itens imprescindíveis na travessia do viver.
São eles que possibilitam o espelho do nosso olhar, o retorno do pensamento, o áudio de nós mesmos, a certeza, o “check out”, a senha para atravessar a assustadora solidão, que muitos não sabem, mas mata mais que a morte! Aos amigos, as palavras de Vinícius de Moraes, grande cultivador de muitos amigos: Um bicho igual a mim, simples e humano Sabendo se mover e comover E a disfarçar com o meu próprio engano. O amigo: um ser que a vida não explica Que só se vai ao ver outro nascer E o espelho de minha alma multiplica
Segurança
Objeto que não é visto, não é roubado Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222 Mesmo morando em um condomínio cercado de muros, cercas elétricas, telas laminadas e sistemas de CFTV, procure investir um pouco em equipamentos de segurança na sua casa. Na maioria das vezes, os marginais procuram entrar em residências que oferecem menos obstáculos ou que lhes deem menos trabalho. É muito importante redobrar a atenção em residências que têm como vizinhos terrenos baldios e, principalmente, com mato alto. As obras em andamento e paradas, ou residências não
habitadas, são atrativas para bandidos e podem ser usadas como esconderijos. Outro investimento que não tem custo algum e funciona muito bem é “ficar atento e colaborar com a segurança local”. Colaborando no sentido de jamais deixar à mostra objetos no interior do veículo, pois, já dizia o ditado popular “quem não é visto, não é lembrado”, certo? Pois bem, aí vai a minha frase “Objeto que não é visto, não é roubado”. Então, evite deixar bolsas, pastas com documentos, máquinas fotográficas, celulares,
dinheiro, cartões de crédito, talões de cheques, entre outros objetos de valor à mostra no interior do carro, mesmo que os automóveis estejam dentro da garagem. As motocicletas também exigem cuidados especiais: retire as chaves do contato e não deixe capacetes e acessórios aparentes, pois são ótimos atrativos aos marginais. Lembre-se de que o marginal age ao descuido da vítima e pela facilidade da ocasião, então procure se policiar e viver com mais segurança. Pense nisso!
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