Revista PODER | Edição 144

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XADREZ

O

retorno de Lula ao tabuleiro político, com a anulação da sentença que o tornou fichasuja no Supremo Tribunal Federal esquentou as discussões nos partidos que querem uma terceira via à provável polarização entre PT e o presidente Jair Bolsonaro. Neste contexto, o senador e ex-governador Tasso Jereissati (PSDB-CE), voz ativa há tempos na oposição, despontou como um possível nome de centro – enquanto a concorrência não veste a carapuça – nas eleições presidenciais em 2022. “Devemos nos concentrar no candidato que tenha as melhores chances de ganhar e que seja um bom presidente para o país”, afirmou ele, que vem sendo chamado pelos colegas de “Biden brasileiro” em referência ao presidente americano e à idade avançada. Contrário à abertura, neste momento, de processo de impeachment contra o presidente Bolsonaro, para ele o principal responsável pela maior tragédia da história do Brasil, Jereissati não descarta tal possibilidade, mas advoga em favor da CPI da Covid-19 como forma de mostrar os desmandos do Executivo, ao menos na condução da crise sanitária. Nesta entrevista, concedida a PODER por videoconferência, o senador tucano fala sobre antagonismos em períodos extremos, analisa as possibilidades eleitorais, reconhece os erros do PSDB e repudia os saudosos da ditadura. “Achei que isso tinha morrido no Brasil.”

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Incentivado a entrar na disputa em 2022, senador Tasso Jereissati ganha apelido de “Biden brasileiro” na construção de uma terceira via frente a polarização entre esquerda e direita POR DADO ABREU E PAULO VIEIRA


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