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EDITORIAL
PODER
EDITORIAL
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uita gente cita por aí a frase famosa de Tom Jobim, a
Mde que o Brasil não é para principiantes. Nada contra essas pessoas e nem contra o maestro, pois o Brasil é mesmo complicado. Mas há principiantes e principiantes. O colombiano David Vélez, por exemplo, soube entender as complexidades do país e, mais do que isso, tirar partido delas. Ao notar que faltava aos bancos daqui qualidade de atendimento, soluções digitais rápidas e simples e taxa zero nos produtos e serviços oferecidos, decidiu ele mesmo abrir uma fintech com esses features. A startup virou o Nubank, que começou apenas com cartão de crédito e agora, com carta-patente, já pode atuar como banco. Vélez não pensa pequeno e diz que há um mercado potencial de 60 milhões de correntistas fora do sistema bancário que ele quer trazer para o Nubank. Explicar as nuances do Brasil também não é tarefa das mais simples, mas o professor e ex-secretário de Direitos Humanos de Fernando Henrique Cardoso, Paulo Sérgio Pinheiro, hoje na ONU, estrela do Almoço de PODER, veio dar uma luz. Já saber o que dizer – e o que não dizer – nas redes sociais também exige suas manhas, e disso pode depender o sucesso no mundo corporativo. Mundo que prega a diversidade, e que acaba de perder, aqui no Brasil, uma de suas raras CEOs negras, Rachel Maia, que deixou a Pandora, mas mantém uma agenda (e uma ansiedade) de executiva, como o repórter Chico Felitti pôde constatar. Vindo do outro lado do Atlântico, o português Ricardo Pereira, galã da Globo e no ar em Deus Salve o Rei, tornou-se o vilão que nós brasileiros amamos odiar (e que eles odeiam amar). E isso não é pouco, não. Ainda fomos conhecer o mítico resort de Marlon Brando na Polinésia Francesa, navegamos em barcos que são pura tecnologia e colocamos o polvo onde deve estar: na mesa. Quer saber? Fazer uma revista como a PODER também não é para principiantes.