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SOB MEDIDA

DE VOLVO NA ROTA 40

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À convite da Volvo, PODER foi à Patagônia argentina conhecer o novo motor T8 híbrido com que a renomada montadora sueca equipa os SUVs premium XC60 e XC90 da linha 2023. A escolha do local não foi à toa: a região é conhecida pelo compromisso ambiental e pela sustentabilidade. Apenas com o motor elétrico, os carros ganharam mais de 65% de potência e a capacidade da bateria aumentou 62%. Isso se reflete diretamente na autonomia dos modelos, que passaram a ter cerca de 78 km no XC60 (+73%) e cerca de 71 km no XC90 (+61%). Com mais pessoas comprando esses carros e optando pelo modo de direção elétrico, a Volvo estima uma redução de 50% na emissão de CO 2 na atmosfera. Segundo João Oliveira, diretor-geral de operações e inovação da Volvo Car Brasil, a meta da empresa é, em 2025, chegar a 50% do volume de vendas dos carros 100% elétricos; cinco anos depois, a ideia é dobrar esse objetivo.

Belezas da Patagônia argentina, visitada pela PODER a bordo das novas versões dos SUVs XC60 e XC90, da Volvo

Nahuel Huapi e do rio Correntoso, em Villa la Angostura, é uma ótima maneira de descortinar as belezas da região. A estação de esqui Lago Hermoso Mountain Park, no caminho, vale a visita. A estrada, cheia de mirantes, a todo momento convida para mais uma parada para (só mais uma) foto. Mas cuidado para não se perder por aí. Durante a viagem, é comum cruzar com ovelhas e vacas circulando tranquilas pela estrada.

Voltando à Villa la Angostura, aproveite para curtir o centrinho de compras, os bons restaurantes e tomar um chocolate quente. A temperatura nesta época do ano tem variado entre zero e -3 graus durante o dia, caindo para algo em torno de -10 graus à noite. Siga o conselho da sua avó e leve mais alguns casaquinhos. Afinal, como diziam sabiamente os portugueses, a lã jamais pesa ao carneiro. n

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OPINIÃO

O MAESTRO ARQUITETO

LUA NITSCHE ILUSTRAÇÃO JOÃO NITSCHE

FOTO DIVULGAÇÃO D urante a pandemia a consciência e a sensibilidade do nosso espaço doméstico ampliou-se bastante. Para muitos, esse momento despertou um desejo de repensar o espaço da casa. Novas ideias e sonhos invadem nosso pensamento no sentido de renovação da vida.

É precisamente nesse momento, em que a sensibilidade para o espaço aflora, que o projeto de arquitetura ganha relevância.

Além de ser o conjunto de desenhos informativos que guiam a obra, assim como as partituras guiam os músicos, o projeto de arquitetura é, acima de tudo, um processo de articulação do fazer e do construir. O arquiteto é o maestro que vai conduzir esse processo organizando e traduzindo os desejos em possibilidades espaciais, reais e concretas. As plantas, cortes, elevações e imagens são a síntese de uma série de informações necessárias para aquilo que almejamos como o melhor possível da construção.

Em um mundo excessivamente rápido, onde instantaneamente acessamos milhares de imagens e aceleramos áudios, o projeto surge como um desafio de concentração e tempo. Ao contrário do mundo virtual, que hoje ganha formas no metaverso, a casa real é feita de materiais que têm peso, textura, desempenho termo-acústico e uma série de outras propriedades físicas com as quais os arquitetos e engenheiros estão familiarizados.

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A escolha de soluções tecnicamente adequadas ao clima (o sol, a chuva, o calor, o frio, o vento), ao solo, ao custo e à durabilidade envolve uma constante pesquisa de materiais e formas de construir. Acrescentemos a isso o aumento da diversidade de produtos da indústria da construção civil realizada nos últimos 20 anos. Não à toa, feiras e lojas de construção se tornaram “megaeventos”. Nesse contexto, por vezes confuso, de múltiplas possibilidades, o arquiteto seleciona e orienta escolhas harmônicas e favoráveis ao projeto como um todo. Cabe a ele garantir a visão holística do processo.

A escolha de soluções também envolve aspectos ergonômicos, estéticos, culturais e ecológicos – o planeta também é a nossa casa! Afinal, quantos de nós não perceberam a importância de uma cadeira adequada à altura da mesa de trabalho na pandemia (ergonomia)? Mais além, quantos de nós conhecem o tipo de fundação necessária para manter uma casa sem trincas? E quais as soluções para uma cobertura eficiente? Uma cobertura que não permita entrada de água, não transmita calor e barulho e não exija manutenção constante? Um bom arquiteto terá as respostas!

Portanto, não podemos desconsiderar a importância da parceira nesse caminho, no percurso do fazer da arquitetura. Isto é projeto. Um processo que envolve articulações entre sonho e realidade. O melhor projeto será aquele em que a imaginação conecta-se com o real por meio de decisões felizes! n

Lua Nitsche é arquiteta e urbanista formada pela Universidade de São Paulo, sócia da Nitsche Arquitetos Associados em parceria com o irmão Pedro Nitsche e professora de projeto na Escola da Cidade - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

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