RADIOGRAFIA
Retalhos de tecidos, pedaços de papel, papelão e arames se entrelaçam e ganham vida nas mãos de Sonia Gomes, mineira que se descobriu artista aos 45 anos. Hoje, com 70, ela é uma das grandes referências da arte contemporânea brasileira e cada obra sua é carregada de memória afetiva, conseguindo se referir a culturas tanto regionais quanto universais. Nesta escultura, presente na sua mais recente exposição solo, Ainda Assim Me Levanto, no Masp, em São Paulo, ela usa, pela primeira vez, um pedaço de madeira para compor seu trabalho. Indicada ao Prêmio Pipa, em 2012 e 2016, Sonia já passou pelos Estados Unidos, Alemanha e Dinamarca, além de ter sido a única brasileira a participar da 56ª Bienal de Veneza, em 2015.
8 J.P MARÇO 2019
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SONIA GOMES