Cuidados de Enfermagem em Geriatria

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Organizador William Malagutti Coordenador e Docente da Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Gama Filho (UGF), SP. Docente convidado da Pós-Graduação do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição (CEEN) da Universidade Católica de Goiás (UCG). Docente convidado da Pós-Graduação do Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento (Cesed), Campina Grande, PB. Consultor da área de saúde da empresa Consultoria e Planejamento de Saúde, SP. Assessor do Periódico Enfermagem Brasil, SP. Assessor do Periódico Gestão & Saúde Nesprom-UNB, Brasília. Assessor do conselho editorial da revista Enfermagem UFPE, (REUOL). Enfermeiro da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Mestre em Educação, Administração e Comunicação pela Universidade São Marcos (Unimarco), SP. Especialista em Educação em Enfermagem pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/FioCruz), RJ. Especialista em Administração Hospitalar pelo Instituto de Pesquisas Hospitalares (IPH), SP. Licenciado em Enfermagem pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), SP. Graduado em Enfermagem pela UMC.

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Cuidados de Enfermagem em Geriatria Copyright © 2013 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-85-64956-32-2 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora. Produção e Capa Equipe Rubio Editoração eletrônica EDEL Ilustrações Lin Lima

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ C973 Cuidados de enfermagem em geriatria / organizador William Malagutti. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Rubio, 2013.

280 p. : il. ; 25 cm.

Inclui bibliografia e índice

ISBN 978-85-64956-32-2

1. Enfermagem geriátrica. I. Malagutti, William, 1956- II. Título.

13-01617

CDD: 618.970231

CDU: 616-083-053.9

03/06/2013

Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 sl. 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefax: 55(21) 2262-3779 • 2262-1783 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil

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Colaboradores

Alice Gabrielle de Sousa Costa Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Enfermagem pela UFC. Especialista em Saúde da Família pela Universidade Aberta do SUS (UnaSus-UFC). Graduada em Enfermagem pela UFC. Visiting Scholar na University of Iowa, USA. Bolsista Capes-Fulbright. Participante do Projeto Ações Integradas em Saúde Cardiovascular (PAISC). Ana Elisa Vieira Senger Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica do Instituto de Geriatria e Gerontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Analucia de Lucena Torres

Graduada com Licenciatura Plena em Psicologia pela UFPB. Graduada em Formação de Psicólogo pela UFPB. Graduada em Licenciatura em Enfermagem pela UFPB. Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem Santa Emilia de Rodat. Ana Maria Duarte Dias Costa Professora Titular nos cursos de graduação em Medicina Humana e Odontologia da Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas), MG. Coordenadora do Programa de Mestrado em Saúde da Unifenas. Membro de Grupos de Pesquisa na Unifenas. Integrante do Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis), MEC.

Professora-Assistente da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Doutora em Farmacologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), SP.

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Mestre em Farmacologia pela Unicamp. Especialista em Endodontia pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO).

Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas (Unifal), MG.

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Ana Railka de Souza Oliveira

Cristiano Tárzia Kakihara

Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Médico-Chefe da Clínica Dermatológica do Centro de Referência em DST/AIDS de Santo Amaro, da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

Mestre em Enfermagem pela UFC. Graduada em Enfermagem pela UFC.

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Antônia Maria da Silva Santos

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).

Enfermeira. Professora Mestre e Chefe do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Especialista em Dermatologia pela SBD e Associação Médica Brasileira (AMB).

António José Pinto de Morais

Docente do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), SP.

Professor da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Portugal. Camila Baumann Beteli Cirurgiã vascular. Especialista pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). Especialização em Cirurgia Endovascular pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Carla Helena Augustin Schwanke Membro do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica do Instituto de Geriatria e Gerontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Carlos Adriano Plá Bento Médico especialista em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). Médico colaborador do Centro de Estudos do Envelhecimento do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Médico e Coordenador da Unidade de Referência Saúde ao Idoso de Cidade Ademar, da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

Daniela Berguio Vidotti

Pós-Doutora pelo Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Doutora e Mestre em Ciências Básicas – Nefrologia pela Unifesp. Graduada em Biomedicina com habilitação em Análises Clínicas e Citologia Oncótica pelo Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, SP. Daniela Pereira dos Santos Médica Geriatra em Convênio Prevent Sênior, ambulatorial e hospitalar. Médica Geriatra em consultório médico. Médica Coordenadora do Procare Saúde, empresa de home care. Médica-Assistente do Serviço de Geriatria do Hospital do Servidor Público do Estado, SP. Especialista em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). Especializada em Geriatria e Gerontologia pelo Hospital do Servidor Público do Estado, SP. Residência Médica em Medicina Geral e Comunitária na Casa de Saúde Santa Marcelina, SP. Graduada pela Faculdade de Ciências Médicas Pouso Alegre, MG.

Carlos Eduardo Accioly Durgante

Ednaldo Cavalcante de Araújo

Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), RS.

Enfermeiro.

Pós-Graduado em Geriatria e Gerontologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Na área de Medicina, com ênfase em Clínica Médica e Geriatria, atua principalmente nos seguintes temas: promoção da saúde e envelhecimento, religiosidade e espiritualidade.

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Professor do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (PPENF/ UFPE). Pós-Doutorado pela Université de Sorbonne, Paris, França. Editor da Revista de Enfermagem UFPE on line (REUOL).

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Eliane Maria Ribeiro de Vasconcelos

Gentil Manuel Geraldi da Silva

Enfermeira Terapeuta Floral.

Graduado pela Universidade de Marília, SP.

Professora Doutora do Departamento de Enfermagem e Vice-Coordenadora do Programa de PósGraduação em Enfermagem, do Centro de Ciên­cias da Saúde, da Universidade Federal de Pernambuco (PPGENF/UFPE).

Pós-Graduado em Geriatria e Gerontologia no Hospital do Servidor Público Estadual (IAMSPE), SP.

Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Fabia Alexandra Pottes Alves Professora do Departamento de Enfermagem, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Doutoranda em Saúde Pública pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública do Centro de Pes­quisas Aggeu Magalhães da Fundação Oswaldo Cruz (CPqAM-FioCruz). Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade de Pernambuco (UPE). Especialista em Saúde Pública pela UPE. Graduada em Enfermagem pela UFPE. Fábio de Souza Terra Professor da Unifenas nos cursos de graduação em Medicina Humana e Enfermagem. Membro de Grupos de Pesquisa na Unifal (MG), Unifenas e Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Doutorando em Ciências pelo Programa Enfermagem Fundamental pela EERP-USP. Mestre em Saúde pela Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas), MG.

Pós-Graduado em Dor pelo Hospital Albert Einstein, SP. Médico prescritor na Enfermaria do Hospital Sancta Maggiore Paraíso, SP. Atua na área de Geriatria Ambulatrial (prevenção primária) no convênio Prevent Senior. Helony Rodrigues da Silva Professora de Enfermagem da Faculdade de Ciên­ cias Humanas, Saúde, Exatas e Jurídicas de Teresina (CEUT). Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Ivana Beatrice Mânica da Cruz Membro do Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Morfologia, Laboratório de Biogenômica do Desenvolvimento da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), RS. João Victor Fornari Rodrigues Graduado em Enfermagem pela Universidade São Francisco (USF), SP. Graduado em Nutrição pela Fundação Municipal de Ensino Superior de Bragança Paulista (FESB). MBA em Gestão em Serviços de Saúde pela Universidade Nove de Julho (Uninove), SP. Mestre em Ciências da Saúde pela USF.

Graduado em Enfermagem pela Universidade Federal de Alfenas (Unifal), MG.

Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Na área de Enfermagem, atua principalmente nos seguintes temas: saúde da criança, enfermagem médico-cirúrgica, qualidade de vida, saúde do trabalhador, farmacologia e epidemiologia.

Professor dos Cursos de Pós-Graduação na Área da Saúde da Uninove.

Fernanda Kerles Rocha de Oliveira Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Ciências Humanas, Saúde, Exatas e Jurídicas de Teresina, do Centro de Ensino Unificado de Teresina (CEUT), PI.

Coordenador do Departamento de Projetos da Secretaria de Saúde de Bragança Paulista e parecerista da Câmara Técnica da Redeonco da Secretaria Estadual de Saúde DRS-VII. Ex-Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação do Departamento da Saúde do Centro Universitário Amparence (Unifia), SP.

Especializada em Saúde da Família pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), RS.

Ex-Coordenador dos Cursos de Nutrição e Enfermagem do Unifia.

Enfermeira na Unidade Maria Regina de Sousa, Beneditinos, PI.

Pesquisador em Saúde Coletiva, com ênfase em aspectos gerenciais e administrativos em Saúde Pública, e farmacologia experimental na síndrome metabólica em animais senescentes.

Ex-Enfermeira-Provisória da Escola de Enfermagem Ana Nery, PI.

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José Marcos Thalenberg Responsável pelo Serviço de Monitorização da Pressão Arterial do Setor de Cardiologia na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Doutor em Medicina pela Unifesp. Juliana Rique Enfermeira do Programa de Saúde da Família da Cidade do Recife, PE. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Leoni Terezinha Zenevicz Professora Adjunta I do Curso de Enfermagem na Disciplina de Assistência de Enfermagem ao Adulto e ao Idoso em Ambiente Hospitalar da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), SC. Doutora em Gerontologia Biomédica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), RS. Graduada em Enfermagem pela Fundação Educacional do Alto Uruguai Catarinense (FAUC). Possui experiência em Enfermagem e desenvolve pesquisas, palestras e oficinas principalmente nos seguintes temas: cuidado humanizado em enfermagem, espiritualidade no envelhecimento e workshop de espiritualidade no cotidiano. Luciana Lima Dias da Cruz Enfermeira Licenciada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professora do Departamento de Enfermagem, do Centro de Ciências da Saúde, da UFPE. Enfermeira do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). Pós-Graduanda em Neurogerontologia pela Faculdade Redentor, RJ. Luciano Magalhães Melo Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP). Chefe de equipe do Hospital Paulistano, SP. Pesquisador da USP. Neurologista do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital Israelita Albert Einstein, (SP). Residência Médica em Neurologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Realiza pesquisa em Medicina nos temas: doença de Parkinson, alucinações e transtornos cognitivos.

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Coordena o protocolo de atendimento a pacientes com acidente vascular isquêmico no Hospital Paulistano, SP. Possui experiência na área de Neurologia, com ênfase em: distúrbio de movimentos, Neurologia Geral e doenças cerebrovasculares. Luís Antônio Mello e Castro Professor-Assistente de Geriatria da Universidade de Santo Amaro (Unisa), SP. Médico graduado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, campus Sorocaba (PUC-SP). Especialização em andamento em Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa, promovida pela Associação Médica Brasileira de Acupuntura (AMBA). Residência médica em Fisiatria na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Luiz Carlos Bodanese Membro do Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde da Faculdade de Medi­ cina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Graduado em Ciências Biológicas pela PUC-RS. Manuela Aragão Gurgel Estudante de Graduação do 8o período do curso de Enfermagem, da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças, da Universidade de Pernambuco (UPE). Marcos Venícios de Oliveira Lopes Doutor em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professor Adjunto do Departamento de Enfermagem da UFC. Maria do Carmo Sitta Professora Colaboradora da Disciplina de Geriatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Médica Supervisora do Grupo de Interconsultas do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da USP. Médica Supervisora da Comissão de Residência Médica (Coreme) da Disciplina de Geriatria da USP. Médica Coordenadora do Ambulatório de Osteo­ porose do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da USP. Doutora em Medicina pelo Departamento de Patologia da USP. Especialista em Geriatria e Gerontologia pela Associação Médica Brasileira (AMB).

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Maria Gabriela Valle Gottlieb Professora e Pesquisadora Colaboradora do Instituto de Geriatria e Gerontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Membro do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUC-RS. Pós-Doutoranda em Gerontologia Biomédica pelo Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUC-RS. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da PUC-RS. Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da PUC-RS.

Coordenador do Projeto Olho no Olho e do Projeto Catarata, presidente da Comissão de Prevenção da Cegueira do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, ex-presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Nirla Gomes Guedes Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Enfermagem pela UFC. Otacílio de Camargo Júnior Cirurgião Vascular e Endovascular. Especialista pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

Maria Helena Alencar Trigo

Professor de Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).

Enfermeira pela Faculdade de Ciências Humanas, Saúde, Exatas e Jurídicas de Teresina (CEUT), PI.

Chefe do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital e Maternidade Celso Pierro, Campinas, SP.

Maria Ribeiro Lacerda

Paulo Alexandre Carvalho Ferreira

Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Professor da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Portugal.

Professora Visitante do Programa de Pós-Gradua­ ção em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora aposentada da UFPR. Coordenadora do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão de Cuidado Humano em Enfermagem (Nepeche) da UFPR. Conselheira Suplente do Conselho Regional de Enfermagem, PR. Doutora em Enfermagem pela UFSM. Mestre em Enfermagem pela UFSC. Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Estadual de Londrina, PR. Possui experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Cuidados Domiciliares em Saúde e Cuidado ao Cuidador Profissional e Familiar, atuando principalmente nos seguintes temas: enfermagem, cuidado de enfermagem, cuidados domiciliares de saúde, cuidado ao cuidador, educação em Enfermagem, prática profissional de Enfermagem e ética. Newton Kara José Professor Emérito de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), SP.

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Ramone Aparecida Przenyczka Enfermeira e Advogada Mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Residência em Enfermagem Oncológica pelo Hospital Erasto Gaertner, PR. Graduada em Enfermagem pela UFPR. Regina de Souza Carvalho Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Deficiência Visual pela Faculdade de Educação da USP. Renato Ribeiro Nogueira Ferraz Professor do Mestrado Profissional em Gestão em Sistemas de Saúde da Universidade Nove de Julho (Uninove), SP. Pós-Doutor em Ciências Básicas (Nefrologia) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Doutor em Ciências Básicas (Nefrologia) pela Unifesp. Mestre em Ciências Básicas (Nefrologia) pela Unifesp. Graduado em Ciências Biológicas com licenciatura plena e bacharelado pela Universidade do Grande ABC (UniABC). Graduado em Pedagogia pela Uninove.

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Renny de Almeida Seabra Enfermeira Assistencial no setor de Pneumologia e Tisiologia no Hospital Otávio de Freitas (HOF), Recife, PE. Especialista em Pneumologia (Residência de Enfermagem no HOF) e Auditoria em Sistema de Saúde pela Universidade Estácio de Sá (Unesa). Graduada em Enfermagem com Licenciatura e Bacharelado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Silvana Sidney Costa Santos Professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande (UFRG), RS. Professora Associada I dos cursos da graduação e pós-graduação da Escola de Enfermagem da UFRG. Organizadora e líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Gerontogeriatria, Enfermagem, e Saúde e Educação (GEP-Geron/FURG-CNPq). Avaliadora dos cursos de Enfermagem (Inep/Ministério da Educação). Bolsista de Produtividade CNPq (Nível 2). Título de Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). Pós-Doutorado pela Universidade de Évora (UÉvora), Portugal. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade de Pernambuco (UPE). Especialista em Saúde Pública pela Universidade São Camilo. Especialista em Administração Hospitalar pela Uni­ versidade São Camilo, SP. Especialista em Saúde Comunitária pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Doutora em Ciências (Fisiologia Cardiovascular) pela Universidade de São Paulo (USP). Sthefano Atique Gabriel Cirurgião vascular. Professor de Correlação Clínica e Prática de Cirurgia Geral da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCampinas). Especialista pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). Tassila de Oliveira Meireles Pessoa Enfermeira graduada pela Faculdade de Ciências Humanas, Saúde, Exatas e Jurídicas de Teresina (CEUT). Thaisa Remigio Figueiredo Estudante de Graduação do 8o período do curso de Enfermagem, da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças da Universidade de Pernambuco (UPE). Thelma Leite de Araujo Professora Titular do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Assessora ad hoc de órgãos oficiais de fomento à pesquisa do Capes e CNPq. Membro revisor de diversos periódicos de Enfermagem. Experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Médico-Cirúrgica, atuando principalmente nos seguintes temas: hipertensão arterial, enfermagem, idosos, diagnósticos de enfermagem. Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Enfermagem pela USP. Graduada em Enfermagem pela USP.

Graduada em Enfermagem e Obstetrícia com Habilitação em Saúde Pública pela UFPE.

Vanessa Emille Carvalho de Sousa

Graduada em Licenciatura em Enfermagem pela UFPE.

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Simone Maria Muniz da Silva Bezerra

Virgínia Conceição Nascimento Fernando

Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG-UPE).

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Enfermeira.

Atua principalmente nos seguintes temas: epidemiologia, Sistema Único de Saúde, economia da saúde, atenção primária à saúde, saúde da família.

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Dedicatória

A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para que esta obra fosse concretizada, desde os colaboradores técnicos, com a singeleza de informações atuais e importantes em Geriatria, até todos os profissionais dos bastidores da Editora, em suas incansáveis tarefas de corrigir, diagramar, ajustar, capear, divulgar e comercializar, nossos eternos carinho e gratidão pelo excelente trabalho que realizam.

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Agradecimentos

A Deus, pela força que une as pessoas. À minha mãe, Odete Amábile Malagutti, in memoriam, pessoa iluminada que não está mais entre nós fisicamente, mas seu espírito presente nos envolve em sua ternura de ser. A Elaine, Mariana, Letícia e Gabriel, parceiros importantes nesta jornada terrena que são o estímulo para continuarmos nesta trajetória. Aos colaboradores da obra, profissionais competentes de todos os recantos do País que contribuíram com suas experiências profissionais para agregar subsídios a esta obra, enriquecendo a temática de Geriatria. Aos idosos, exemplos de vida que nos estimulam a continuar desempenhando nossa missão.

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“Em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior, com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos.” Antoine de Saint-Exupéry

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Apresentação

Chega ao mercado editorial brasileiro a obra Cuidados de Enfermagem em Geriatria, abordando situações que envolvem pacientes idosos. Este livro tem como objetivo auxiliar profissionais de Enfermagem que atuam na área da Geriatria, em diferentes instituições de saúde, seja na atenção primária – como em Unidades Básicas de Saúde e nas Equipes de Saúde da Família, bem como em Unidades de Saúde de Referência a Idoso (URSI) – seja, na atenção secundária à saúde, ou ainda profissionais que atuem em Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) de todo o Brasil, a prestarem cuidados específicos a esta população. O número de idosos vem aumentando gradativamente na população brasileira, e muitos deles tornam-se longevos e passam a depender de cuidadores e profissionais de Enfermagem para ajudá-los em virtude das limitações físicas e emocionais decorrentes do processo de senescência. Para que essa assistência de Enfermagem seja oferecida com qualidade isenta de imperícia, imprudência ou negligência, esses profissionais devem estar imbuídos de conhecimento científico e detalhado relativo aos cuidados adequados a serem oferecidos a esta clientela da população, os idosos que são vulneráveis. Que todos possam aproveitar a diversidade de informações contidas nesta obra, e repassá-las a outros que tenham interesse em atuar neste campo específico desse ciclo da vida. Boa leitura a todos! William Malagutti

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Prefácio

O envelhecimento da população é um fenômeno universal, sendo que nos países emergentes a velocidade desse processo é mais significativa. No Brasil, em 1950 a população de indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos representava 4,9% do total, e passou para 7,8% em 2000, com estimativa de chegar a 23,6% em 2050. De forma paralela a essa transição demográfica ocorre a transição epidemiológica caracterizada por mudanças nos padrões de morbidade e mortalidade, com diminuição da taxa de mortalidade e aumento das doenças crônico-degenerativas. Na atualidade, não basta apenas envelhecer: deve-se envelhecer com qualidade de vida; é o chamado envelhecimento bem-sucedido, no qual há uma baixa susceptibilidade a doenças e elevada capacidade funcional, associado ao engajamento na sociedade. Sim, é isso que se almeja, porém muitos idosos encontram-se fragilizados por diferentes doenças. Dessa forma, o papel da equipe de saúde é essencial tanto nas medidas educativas quanto na recuperação e na reabilitação. O papel da Enfermagem para o grupo que assiste o idoso é fundamental em diferentes áreas de atuação, e inclui desde medidas preventivas até cuidados em casos mais complexos, nos quais o paciente apresenta alto grau de dependência. Porém, para que o atendimento seja eficaz há necessidade de capacitação da equipe que o assiste, visto que o idoso apresenta inúmeras peculiaridades que devem ser conhecidas. Nos últimos anos, a literatura científica brasileira tem sido contemplada nas áreas da Saúde com várias obras de qualidade em diferentes temas que interessam à equipe multiprofissional. Lembro que, no início do meu interesse pela Geriatria, buscava textos que na sua grande maioria não eram nacionais, e portanto poderiam não refletir necessariamente a nossa realidade. Felizmente, a família de interessados na área do Envelhecimento cresceu, trazendo a experiência própria que pode e deve ser reproduzida pelos que nos sucedem. Esse conhecimento é sedimentado nos diferentes textos nacionais disponíveis na atualidade. Seguramente este livro, Cuidados de Enfermagem em Geriatria, vai enriquecer a biblioteca de muitos profissionais interessados em prestar um bom atendimento ao idoso.

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Parabenizo os editores e todos os colaboradores desta obra pela concepção, pelo esforço, pela dedicação e pela qualidade. Renato Moraes Alves Fabbri Professor-Assistente do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Especialista em Geriatria pela Associação Médica Brasileira. Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Seção São Paulo, gestão 2012-2014.

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Lista de Siglas e Abreviaturas

25-hidroxivitamina D

CTA

Centro de Testagem e Acolhimento

ADRDA

Alzheimer’s Disease and Related Disorders Association

DA

doença de Alzheimer

DAC

doença arterial coronariana

AIDS

síndrome da imunodeficiência adquirida

DAOP

doença arterial obstrutiva periférica

DCB

degeneração corticobasal

AIVD

atividades instrumentais da vida diária

DCL

demência do corpúsculo de Lewy

AMP

monofosfato de adenosina (adenosine monophosphate)

DCNT

doenças crônicas não transmissíveis

DCV

doença cardiovascular

AMS

atrofia de múltiplos sistemas

DH

doença de Huntington

AMS-C

atrofia de múltiplos sistemas cerebelar

DLFT

degeneração lobar frontotemporal

DM

diabetes melito

atrofia de múltiplos sistemas parkinsoniana

DM-1

diabetes melito tipo 1

DM-2

diabetes melito tipo 2

APA

American Psychiatric Association

DMG

diabetes melito gestacional

AVD

atividades da vida diária

DMO

densidade mineral óssea

Índice de Independência nas Atividades da Vida Diária

DNA

ácido desoxirribonucleico

DP

doença de Parkinson

AVE

acidente vascular encefálico

DPI

doença de Parkinson idiopática

CIPE

Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem

DPOC

doença pulmonar obstrutiva crônica

DSM-IV

Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais – quarta edição (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders IV)

25-OH-D

AMS-P

AVD/Katz

Cofen

Conselho Federal de Enfermagem

Coren

Conselho Regional de Enfermagem

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JNK

quinase amino-terminal c-Jun (c-Jun NH2 terminal quinase)

LDL

lipoproteína de baixa densidade (low-density lipoprotein)

LDL-c

colesterol de lipoproteína de baixa densidade (low-density-lipoprotein cholesterol)

LDL-ox

lipoproteína de baixa densidade oxidada (low-density lipoprotein oxidation)

MAPA

monitoração ambulatorial da pressão arterial

Estratégia de Saúde da Família

MCI

FEV1

volume expiratório forçado no primeiro segundo (forced expiratory volume in 1 second)

deficiência cognitiva leve (mild cognitive impairment)

MEEM

miniexame do estado mental

MRPA

FRAX

Instrumento de Avaliação de Riscos de Fraturas (Fracture Risk Assessment Tool)

monitoração residencial da pressão arterial

MS

Ministério da Saúde

NANDA

North American Nursing Diagnosis Association

NANDA-I

North American Nursing Diagnosis Association International

ND

nefropatia diabética

NINCDS

National Institute of Neurological and Communicative Disorders and Stroke

DST

doenças sexualmente transmissíveis

EAB

efeito do avental branco

ECA

enzima de conversão da angiotensina

ECG

eletrocardiograma

EDG

Escala de Depressão Geriátrica

EDGA

Escala de Depressão Geriátrica Abreviada

EDPOC

exacerbação da DPOC

ERD

exame retal digital

ERO

espécies reativas de oxigênio

ESF

FVC

capacidade vital forçada (forced vital capacity)

GOLD

Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease

GPAA

glaucoma primário de ângulo aberto

HAB

hipertensão do avental branco

HAS

hipertensão arterial sistêmica

OLD

oxigenoterapia de longa duração

HDL

lipoproteína de alta densidade (hight-density lipoprotein)

OMS

Organização Mundial de Saúde

OPAS

HIV

vírus da imunodeficiência humana

Organização Pan-Americana de Saúde

HPN

hidrocefalia de pressão normal

PA

pressão arterial

HSI

hipertensão sistólica isolada

PDGF

IC

insuficiência cardíaca

fator de crescimento derivado de plaquetas (platelet-derived growth factor)

ICAM

moléculas de adesão intercelular (intercellular adhesion molecule)

PET

tomografia por emissão de pósitrons (positron emission tomography)

ICAM-1

molécula de adesão intercelular 1 (intercellular adhesion molecule 1)

PSA

antígeno específico da próstata (prostate-specific antigen)

ICC

insuficiência cardíaca congestiva

PSP

paralisia supranuclear progressiva

IChE

inibidores das acetilcolinesterases

PTH

paratormônio humano

ICN

Conselho Internacional de Enfermagem

QV

qualidade de vida

IL

interleucina

RM

ressonância magnética

IL-1

interleucina 1

rtPA

ILPI

Instituições de Longa Permanência para Idosos

ativador de plasminogênio tecidual recombinante (recombinant tissue plasminogen activator)

RUV

radiação ultravioleta

IAM

infarto agudo do miocárdio

SAE

IMC

índice de massa corporal

sistematização da assistência de enfermagem

INCA

Instituto Nacional do Câncer

SERM

IRC

insufuciência renal crônica

moduladores seletivos dos receptores de estrogênio (selective estrogen receptor modulator)

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SNC

sistema nervoso central

TGF-beta

SPECT

tomografia computadorizada por emissão de fóton único (single-photon emission computed tomography)

fator beta de transformação do crescimento (transforming growth factor beta)

TSH

hormônio estimulador da tireoide

sistema renina-angiotensina

TVP

trombose venosa profunda

SUS

Sistema Único de Saúde

UBS

Unidades Básicas de Saúde

TC

tomografia computadorizada

UTI

unidade de terapia intensiva

TGF-alfa

fator alfa de transformação do crescimento (transforming growth factor alpha)

VCAM-1

moléculas de adesão vascular 1 (vascular cell adhesion molecule 1)

VNI

ventiloterapia não invasiva

SRA

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Sumário

1.

Envelhecimento Cutâneo...........................................................................................................................

1

2.

Catarata e Glaucoma em Idosos.............................................................................................................

5

3.

Doença de Alzheimer.................................................................................................................................. 17

4.

Cuidados de Enfermagem para o Idoso com Doença de Alzheimer....................................... 23

5.

Demência em Idosos................................................................................................................................... 35

6.

Cuidado da Pessoa com Demência (Síndrome Demencial)......................................................... 57

7.

Cuidados de Enfermagem para o Idoso com Doença de Parkinson........................................ 65

8.

Cuidados de Enfermagem para o Idoso com Perda de Memória............................................. 77

9.

Cuidados de Enfermagem para o Idoso com Acidente Vascular Encefálico......................... 83

10.

Hipertensão Arterial Sistêmica no Idoso............................................................................................. 93

11.

Cuidados de Enfermagem para o Idoso Hipertenso...................................................................... 103

12.

Cuidados de Enfermagem para o Idoso com Insuficiência Cardíaca Coronariana............. 123

13.

Cuidados de Enfermagem para o Idoso com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica....... 133

14.

Aterosclerose em Idosos............................................................................................................................ 143

15.

Aterosclerose no Paciente Idoso............................................................................................................ 155

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16.

Nefropatia Diabética no Idoso................................................................................................................ 163

17.

Cuidados de Enfermagem para Idosos com Nefropatias Diabéticas....................................... 169

18.

Cuidados de Enfermagem ao Idoso com Câncer de Próstata.................................................... 179

19.

Cuidados de Enfermagem para o Idoso Portador de AIDS e Outras DST: Assistência Ambulatorial............................................................................................................................ 191

20.

Osteoporose e Osteomalacia................................................................................................................... 201

21.

Sistematização de Enfermagem para o Idoso................................................................................... 211

22.

Polifarmácia no Paciente Idoso............................................................................................................... 225

23.

Os Dilemas Éticos no Cuidado do Doente Idoso em Domicílio................................................. 233

Posfácio – O Papel da Enfermagem no Cuidado do Idoso....................................................................... 243 Índice Remissivo........................................................................................................................................................ 245

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1 Envelhecimento Cutâneo

Cristiano Tárzia Kakihara

INTRODUÇÃO nn

A pele é o maior órgão do corpo humano e, por estar exposta diariamente a diversos fatores de envelhecimento, sejam intrínsecos e extrínsecos, mostra alterações visíveis e cosmeticamente indesejáveis. O envelhecimento cutâneo intrínseco decorre dos processos próprios do avançar da idade; já o extrínseco, de ação de radiação ultravioleta, tabaco, adversidades ambientais e maus hábitos de vida. O mecanismo dos danos progressivos à pele é de grande complexidade e, por fugir do escopo deste capítulo, oferecemos apenas uma visão geral do processo.

FISIOPATOLOGIA DO FOTOENVELHECIMENTO nn

A radiação ultravioleta (RUV) e o metabolismo aeróbico celular produzem espécies reativas de oxigênio (ERO), que ativa o fator de transcrição nuclear kappa B (NF-κΒ), o qual,

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por sua vez, induz a expressão de citocinas pró-inflamatórias. ERO ainda inibe a proteína tirosina fosfatase (K), ocasionando ativação de receptor celular e, por fim, levando à sinalização intracelular por proteinoquinases ativadas por mitógenos (MAPK): p38 e cinase aminoterminal c-Jun (JNK). p38 e JNK, bem como ceramidas produzidas pela membrana celular, ativam o complexo de transcrição nuclear AP-1. AP-1 aumenta a transcrição de metaloproteinases e diminui a expressão de receptores de fator beta de transformação do crescimento (TGF-beta) e dos genes dos procolágenos I e III, com a consequente redução da formação de matriz dérmica. RUV ainda recruta neutófilos e produz metaloproteínas MMP-8, que exacerbam a destruição da matriz. ROS ainda leva à formação de grupos carbonilas (C=O) e ao acúmulo de proteínas dérmicas danificadas por oxidação. Proteínas danificadas contendo grupos carbonilas acumulam-se nas partes mais elevadas da derme. RUV ainda induz deleções no ácido desoxirribonucleico (DNA) de mitocôndrias de fibroblastos dérmicos, levando à produção de proteínas danificadas, ao

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Envelhecimento Cutâneo

cutânea brancacenta e algo atrófica e/ou endurecida. Tratamentos: fototerapia, laser, exérese. Elastose: decorrente de agredados nodula-

res de material fibroso ou amorfo na derme papilar. Manifesta-se como discretas e pequenas áreas de enduração cutânea. Tratamentos: creme hidratante, hidra-

tação profunda com ácido hialurônico injetável, creme antirruga, laser, radiofrequência, infravermelho. Inelasticidade: decorrente da elastose. Tratamentos: creme hidratante, hidra-

tação profunda com ácido hialurônico injetável, creme antirruga, laser, radiofrequência, infravermelho. Telangiectasia: decorrente de vasos ectá-

sicos com paredes atróficas. Manifesta-se como lesão linear eritematosa. Tratamentos: eletrocirurgia, laser, luz in-

tensa pulsada. Lago venoso: decorrente de vasos ectásicos

com paredes atróficas. Manifesta-se como mácula ou mancha ou pápula azulada. Tratamentos: criocirurgia, eletrocirurgia,

laser.

3

pouco citoplasma; células são uniformes e as mitoses, quando visíveis, são em pequeno número; a proliferação celular pode ser nodular; distribuição neoplásica em “paliçada” é clássica. Manifesta-se como pápula, placa ou nódulo eritematoso, ulcerado ou não. Tratamentos: terapia fotodinâmica, imi-

quimode, exérese. Carcinoma espinocelular in situ: decor-

rente de proliferação intraepidérmica de ceratinócitos atípicos e em total desordem, além de hiperceratose, acantose e paraceratose confluente. Manifesta-se como pápula, placa ou nódulo eritematoso ou acastanhado, descamativo ou não, ulcerado ou não. Tratamentos: 5-fluoruracila, imiquimo-

de, terapia fotodinâmica, exérese. Carcinoma espinocelular: além das carac-

terísticas histológicas acima, há invasão da neoplasia de ceratinócitos abaixo da membrana basal, para dentro da derme, além de perólas de ceratina. Manifesta-se como pápula, placa ou nódulo eritematoso ou acastanhado, descamativo ou não, ulcerado ou não. Tratamentos: exérese.

Púrpura: decorrente de eritrócitos extrava-

Melanoma: decorrente da proliferação de

sados e inflamação perivascular aumentada. Manifesta-se como mácula ou mancha violácea.

melanócitos de células atípicas, grandes, com núcleos pleomórficos e prominentes nucléolos; numerosas mitoses são observadas; padrão de crescimento “pagetoide” pode ocorrer. Manifesta-se como mácula, mancha, pápula ou nódulo, podendo ser eritematoso, acastanhado, enegrecido, azulado ou normocrômico, ulcerado ou não.

Tratamentos: creme hidratante, antioxi-

dante tópico e oral, laser, expectante. Comedão: decorrente de ectasia de orifí-

cios de folículos pilossebáceos. Manifestase como estrutura puntiforme enegrecida e áspera. Tratamentos: limpeza de pele. Hiperplasia sebácea: decorrente de hiper-

plasia concêntrica de glândulas sebáceas. Manifesta-se como pápula amarelada. Tratamentos: eletrocirurgia, laser. Carcinoma basocelular: decorrente de

pro­liferação de células basaloides com núcleos ovais, hipercromáticos e grandes, com

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Tratamentos: exérese.

RECOMENDAÇÕES GERAIS DERMATOLÓGICAS nn

Protetor solar: é primordial que o idoso

faça uso de protetores solares diariamente para que possa justamente prevenir muitas das doenças citadas anteriormente. Recomenda-se o uso de filtros solares tópicos

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Cuidados de Enfermagem em Geriatria

teoricamente a cada 2h, com fator de proteção solar mínimo (FPS) 30, diariamente, mesmo em dias nublados. A flexibilização desta recomendação varia conforme as atividades diárias do paciente, o que deverá ser avaliado pelo dermatologista. Banhos: devem ser rápidos, com água não

muito quente, evitando o uso abusivo e indiscriminado de sabonetes e esfoliantes corporais. Hidratação: uso de produtos (“cremes”) hi-

dratantes deve ser diário, preferencialmente depois do banho. Consulta anual: realizar ao menos uma

consulta anual com um membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (www.sbd.org.br) é recomendável para a prevenção e a detecção de neoplasias malignas cutâneas. Outras: o uso de produtos tópicos antirru-

gas, bem como a realização de tratamentos cosmiátricos – peeling, luz intensa pulsada, laser, toxina botulínica, preenchimento, radiofrequência e infravermelho –, retarda o envelhecimento cutâneo e minimiza muito os efeitos deste processo natural.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS nn

Inúmeras são as vias que levam ao envelhe­ cimento cutâneo, conforme apontadas neste capítulo. Podem levar a dermatoses inestéticas, que não causam risco de morte ao paciente, até a quadros letais, como o melanoma. Cabe ao dermatologista dispor de seu conheci­mento clínico, cirúrgico e cosmiátrico para reverter as dermatoses mais frequentes oriundas da senescência.

REFERÊNCIAS nn

1. Chung JH. Photoaging in Asians. Photodermatol Photoimmunol Photomed. 2003; 19(3):109-21.   2. Montagner S, Costa A. Bases biomoleculares do fotoenvelhecimento. An Bras Dermatol. 2009; 84(3):263-9.   3. Rijken F, Bruijnzeel PL, van Weelden H, Kiekens RC. Res­ ponses of black and white skin to solar-stimulating radiation: differences in DNA photodamage, infiltrating neutrophils, proteolytic enzymes induced, keratinocyte activation, and IL-10 expression. J Invest Dermatol. 2004; 122(6):1448-55.   4. Trautinger F. Mechanisms of photodamage of the skin and its functional consequences for skin ageing. Clin Exp Dermatol. 2001; 26(7):573-7.   5. Yaar M, Gilchrest BA. Photoageing: mechanism, prevention and therapy. Br J Dermatol. 2007; 157(5):874-87.

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Cuidados de Enfermagem em Geriatria

Radiações: ultravioleta, raio X, entre ou-

Catarata

tras.

nn

Doença ocular: alta miopia, uveíte, pseu-

nn Definição e fatores de risco

A catarata é anatomicamente definida como qualquer opacidade do cristalino que difrate a luz, acarretando prejuízo à visão. As alterações podem levar desde a pequenas distorções visuais até à cegueira. O cristalino é uma lente biconvexa, transparente, flexível, formada por colágeno e proteína, e localiza-se atrás da íris (Figura 2.1). Mantém-se em posição pela zônula (ligamentos), que está conectada ao corpo ciliar. Desempenha a função de focar os raios de luz para um ponto determinado na retina.3 Inúmeros fatores de risco podem provocar ou acelerar o aparecimento de catarata, incluindo:4 Idade avançada.

Cirurgia intraocular prévia: fístula anti-

glaucomatosa, vitrectomia posterior. Infecção durante a gravidez: toxoplasmo-

se, rubéola. Fatores nutricionais: desnutrição, entre

outros. A opacidade do cristalino pode estar localizada nas várias partes da lente: núcleo, córtex e cápsulas (Figura 2.2). nn Classificação dos principais tipos de

catarata Catarata congênita

Medicamentos: esteroides. Substâncias tóxicas: nicotina. Doenças metabólicas: diabetes melito, ga-

lactosemia, hipocalcemia, hipertireoidismo, doenças renais. Traumatismo.

doexfoliação.

O termo catarata congênita refere-se a opacidades presentes ao nascimento. As opacidades que se desenvolvem nos primeiros anos de vida são chamadas de cataratas do desenvolvimento, ou cataratas infantis. Podem ser uni- ou bilaterais.5

Esclerótica Coroide

Corpo ciliar

Retina Córnea

Cristalino

Mácula lútea

Pupila

Fóvea

Humor vítreo Íris

Nervo óptico

Ponto cego

Ligamentos

nn

Figura 2.1 Anatomia do olho. Localização do cristalino

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2 Catarata e Glaucoma em Idosos

Regina de Souza Carvalho Newton Kara José

Introdução nn

A longevidade deve estar associada ao viver com maior qualidade. Se a baixa visão compromete a autonomia da pessoa, consequentemente prejudica sua qualidade de vida. O idoso que enxerga mal acresce à sua condição natural de envelhecimento dificuldades na execução das tarefas diárias, como cozinhar, ler, assistir à televisão, ir a cinema, tomar ônibus. Muitos, que ainda trabalham, terão menor rendimento, ou mesmo deixam de exercer suas atividades profissionais. A baixa visão também aumenta os riscos de queda, atropelamento, troca de medicações ou dosagem errada, resultando em complicações importantes. Frequentemente acarreta isolamento e depressão, afastando a pessoa do convívio social, transformando-a de aliado em fardo frente às necessidades da família.1 A visão pode ser afetada em diferentes aspectos, como percepção de cores, campo visu-

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al, visão noturna, visão de perto e de longe. As principais etiologias são catarata, glaucoma e degeneração macular relacionada com a idade (DMRI), e, em nosso meio, falta de correção óptica. Praticamente 100% dos idosos têm problemas oftalmológicos. Na Índia, estudo de Javitt (1993)2 constatou que 85% dos homens e 58% das mulheres operados que tinham perdido o emprego por causa da cegueira recuperaram suas atividades após a remoção da catarata. Algumas das pessoas que não voltaram ao trabalho remunerado aliviaram outros membros da família das suas tarefas no lar, permitindo-lhes, por sua vez, voltar ao trabalho. Informaram terem perdido autoridade dentro das suas famílias 88% dos pacientes homens e 93% das mulheres. Os resultados demonstraram que a recuperação da visão para atividades profissionais gerou aumento na produtividade econômica, não só por parte das pessoas que voltaram a exercer suas atividades, como também pelos membros de suas famílias que puderam voltar a ter mais tempo para outros afazeres.2

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Catarata e Glaucoma em Idosos

Cristalino

A

7

Catarata

B

nn

Figura 2.2 Catarata

A catarata na criança tem prognóstico visual mais reservado do que a do adulto, pois está diretamente relacionada com a idade da ocorrência e do tratamento.6 As etiologias mais comuns da catarata congênita incluem infecções intrauterinas, distúrbios metabólicos, traumatismos e síndromes transmitidas geneticamente. As cataratas congênitas podem passar despercebidas dependendo de atingirem um ou ambos os olhos, do grau de intensidade e da localização. A catarata congênita é responsável por muitos casos de cegueira prevenível e tratável em todo o mundo.7 Os programas para diagnóstico precoce e reabilitação visual das crianças portadoras de catarata congênita devem ser priorizados, uma vez que a perda da visão em criança representa ônus social e econômico para o País, além de sequelas psicológicas para a criança e a família. O exame dos recém-nascidos pelo reflexo vermelho da pupila e mesmo o exame a olho nu no berçário são de grande valia no diagnóstico precoce das cataratas congênitas.

intraoculares, glaucoma, descolamento de retina etc.), como os que podem estar associadas a traumatismos, moléstias endócrinas (diabetes melito, hipoparatireoidismo etc.), causas tóxicas (corticosteroides tópicos e sistêmicos, cobre e ferro mióticos etc.), exposição a radiações actínicas (infravermelho, raios X etc.), entre outros.8 A causa mais comum de catarata em jovens é a traumática.

Catarata senil A forma mais comum de catarata é a senil. A catarata do idoso é uma degeneração relacionada com a idade. Aproximadamente 85% das cataratas são classificadas como senis, com maior incidência na população acima de 50 anos de idade.9 Nesses casos não é considerada uma doença, mas um processo normal de envelhecimento. nn Epidemiologia da catarata

Catarata secundária

Dados epidemiológicos sobre a magnitude e distribuição da catarata são essenciais para o planejamento da assistência, determinação da magnitude do problema e estimativa do custo das assistências primária e secundária.10

As cataratas secundárias ocorrem devido a fatores variados, tanto oculares (uveítes, tumores

A frequência da catarata deve ser medida a partir de dois indicadores: incidência e preva-

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12

Cuidados de Enfermagem em Geriatria

Olho normal Esclera Coroide

Corpo ciliar e músculo

Corpo vítreo Íris Mácula

Cristalino

Nervo óptico

Córnea

Aumento do humor aquoso

PRESSÂO

Glaucoma

Dano ao nervo óptico

nn

Figura 2.3 Aumento da pressão ocular

A documentação fotográfica seriada deve ser utilizada para seguimento dos casos suspeitos ou com glaucoma. A perimetria computadorizada estática acromática é o exame de referência para detectar o dano funcional do glaucoma e para monitorar sua progressão. Os perímetros computadorizados recomendados para avaliação de glaucoma são aqueles que analisam índices de confiabilidade, permitem

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comparação com um banco de dados normativos e têm programas específicos destinados à detecção de progressão.27 nn Associação de Portadores de Glaucoma

A falta de conscientização da importância dessa doença por parte da população, dos legisladores e dos gestores da saúde representa, sem dúvida, outra causa capital da existência e ma-

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Catarata e Glaucoma em Idosos

13

nn

Figura 2.4 Perda gradativa do campo visual: glaucoma avançado Fonte: aptomed.29

nn

Figura 2.5 Perda gradativa do campo visual: glaucoma extremamente avançado Fonte: aptomed.29

nutenção do problema. A oftalmologia brasileira fundou em 1981 a Sociedade Brasileira de Glaucoma, formada por oftalmologistas, e em 2000 a Associação de Portadores de Glaucoma, formada por pacientes acometidos, com a finalidade de oferecer apoio, educação e informação para os portadores e familiares dessa doença, bem como sensibilizar os responsáveis pela saúde pública ocular. Ambas têm realizado esforços convergentes para a prevenção da cegueira pelo glaucoma. Em 2002 conseguiram criar uma lei estabelecendo o Dia Nacional de Prevenção da Cegueira pelo Glaucoma

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(Lei no 10.456, de 13 de maio de 2002) e a lei que cria a Semana do Glaucoma no município de São Paulo (Lei no 14.227 de 4/10/2006). São ferramentas que bem utilizadas podem educar pacientes e autoridades.28 nn Tratamento

O tratamento do GPAA deve ser preferencialmente medicamentoso. O tratamento clínico deve ser iniciado sempre que possível com monoterapia tópica. Caso não haja controle, associação de fármacos é indicada. O paciente deverá submeter-se a exames rotineiros para

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3 Doença de Alzheimer

Daniela Pereira dos Santos Gentil Manuel Geraldi da Silva Luís Antônio Mello e Castro

Eu não tinha este rosto de hoje, / Assim calmo, assim triste, assim magro, / Nem estes olhos tão vazios, / Nem o lábio amargo. // Eu não tinha estas mãos sem força, / Tão paradas e frias e mortas; / Eu não tinha este coração / Que nem se mostra. // Eu não dei por esta mudança, / Tão simples, tão certa, tão fácil: / – Em que espelho ficou perdida / a minha face? Cecília Meireles

INTRODUÇÃO nn

Nos EUA, cerca de 4 milhões de pessoas são portadoras de doença de Alzheimer (DA). No Brasil, ainda não temos dados objetivos a respeito, mas como a idade constitui o principal fator de risco, e o envelhecimento da nossa população está em movimento de ascensão (preveem-se 32 milhões de idosos em 2020), espera-se um aumento significativo da prevalência de DA. Tal fato acarretará demanda crescente de profissionais capacitados para diagnóstico e tratamento, além de aumento dos gastos com saúde pública. A DA caracteriza-e por declínio das funções cognitivas que interfere na capacidade do paciente de executar as atividades básicas da vi­ da diária e as atividades instrumentais da vida diária (AIVD).

ETIOLOGIA nn

As evidências científicas sugerem etiologia multifatorial para a DA: provavelmente um somatório de fatores ambientais e genéticos.

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Até o momento os fatores de risco estabelecidos para DA são os seguintes: Idade. História familiar positiva. Síndrome de Down. Baixo grau de escolaridade. Sexo feminino (após os 80 anos de idade).

FISIOPATOLOGIA nn

A DA caracteriza-se por atrofia cortical importante e acentuada, e perda de neurônios corticais e subcorticais. As principais características histopatológicas são as placas senis, acúmulo de proteína beta-amiloide.

QUADRO CLÍNICO nn

A DA caracteriza-se por ser uma patologia de início insidioso e com evolução progressiva: Fase inicial: nos estágios iniciais, o pacien-

te apresenta comprometimento da memória recente, confusão, desorientação, dificuldade de aprendizagem e fixação de

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Cuidados de Enfermagem em Geriatria

novas informações, o que muitas vezes é visto pelos familiares como próprio do envelhecimento. Pode também apresentar apatia, que deve ser muito bem avaliada e deve-se realizar diagnóstico diferencial com depressão. Observa-se também nessa fase distúrbios do sono, agressividade, agitação. Duração: 2 a 4 anos; o diagnóstico é

muito importante, pois é nessa fase que o tratamento se mostra mais eficaz. Fase intermediária: caracterizada pelo

início do prejuízo na realização das AIVD; o paciente apresenta afasia (dificuldade para se expressar pela fala e interpretar a escrita); apraxia (incapacidade de executar movimentos para determinados fins); e agnosia (perda do poder de reconhecimento perceptivo sensorial, auditivo, visual, táctil etc.). Nessa fase o paciente começa a apresentar dificuldades motoras, emagrecimento, marcha prejudicada, lentificação global dos movimentos e instabilidade postural. Apresenta também prejuízo da memória anterógrada, desorientação temporoespacial e já necessita de supervisão e cuidados constantes. Duração: 3 a 5 anos. Fase final: a memória mostra-se totalmen-

te comprometida e a dependência é total. O paciente apresenta total apatia, confinamento no leito ou poltrona, incapacidade de se expressar. Duração: 3 a 5 anos. Fase terminal: nessa fase o paciente já se

encontra restrito ao leito. Acaba por adotar a posição fetal. As contraturas dos membros inferiores tornam-se irreversíveis. Os membros superiores adotam posição fletida junto ao tórax e a cabeça pende em direção ao peito. A coluna também se flexiona e o paciente adota uma posição conhecida como paraplegia em flexão ou posição fetal. Podem surgir lesões nas palmas das mãos, por compressão pelos dedos flexionados; grandes úlceras por pressão,

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preferencialmente localizadas nas regiões trocantéricas, nos maléolos externos, na região sacra, nos cotovelos, nos calcanhares e até mesmo nos pavilhões auriculares; incontinência urinária e fecal, total indiferença ao meio externo (só respondendo a estímulos dolorosos). Alimenta-se por sucção, sendo muitas vezes necessário o uso alternativo de alimentação enteral. Em 50% dos casos a morte sobrevém em um ano, devido a processos infecciosos, cujos focos preferenciais são o pulmonar e o urinário.

DIAGNÓSTICO nn

O diagnóstico certo de DA só é feito por biópsia de tecido cerebral. Portanto, como rotina fazemos o diagnóstico por meio de critérios clínicos preestabelecidos e excluindo outras causas de demência, a partir de história e exame clínico detalhados, exames laboratoriais e exames de neuroimagem. Na história clínica devemos estar atentos a sinais de depressão, uso abusivo de álcool, medicações, traumatismos, cirurgias etc. Ao exame físico, devem-se observar déficits neurológicos focais, alterações da marcha e incontinência urinária. Também se deve verificar a presença de tremores, rigidez, a fim de se descartarem outras causas de demência, como deficiência de vitamina B12, hipotireoidismo e hidrocefalia de pressão normal, entre outras. É necessária a aplicação de teste de rastreio, como o miniexame do estado mental (MEEM), o teste do relógio e o teste de fluência verbal, instrumentos de aplicação simples e que auxiliam no diagnóstico. Os critérios estabelecidos para o diagnóstico de DA são aqueles presentes no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR – Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders DSM-IV Text Revision)1 da American Psychiatric Association (APA) (Tabela 3.1) e os critérios propostos pelo National Institute of Neurological, Communicative Disorders and Stroke (NINCDS), em conjunto com o Alzheimer’s Di-

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4 Cuidados de Enfermagem para o Idoso com Doença de Alzheimer Ednaldo Cavalcante de Araújo Fabia Alexandra Pottes Alves Analucia de Lucena Torres Luciana Lima Dias da Cruz Renny de Almeida Seabra Virgínia Conceição Nascimento Fernando

INTRODUÇÃO nn

A doença de Alzheimer (DA) manifesta peculiaridades que devem ser conhecidas para que se preste uma melhor abordagem à pessoa idosa a ser cuidada, estimulando-se a autonomia e a independência, oferecendo um ambiente seguro para o idoso, os familiares e a comunidade, promovendo a qualidade de vida (QV) para todas as pessoas envolvidas. A princípio, faz-se necessário o entendimento de que, com o avançar da idade, particularmente após a sexta década de vida, acelera-se o processo de atrofia cerebral nos indivíduos por meio de, entre outros processos, dilatação de sulcos e ventrículos, perdas de neurônios, presença de placas neuríticas e emaranhados neurofibrilares, depósitos de proteína beta-amiloide e degeneração granulovascular, os quais aparecem precocemente nas regiões temporais mediais e espalham-se por todo o neocórtex.1 Diante desse quadro, é frequente o transtorno de memória relacionado com a idade. Quando se trata de um estudo histopatológico

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do cérebro, os limites entre o normal e o patológico são imprecisos, por isso há necessidade de se estabelecerem critérios quando são analisados. A memória consiste na capacidade para reter e fazer uso posterior de uma experiência, condição necessária para se desenvolver uma vida independente e produtiva.2 Um problema de memória torna-se sério quando afeta as atividades da vida diária (AVD) tanto instrumentais (AIVD) quanto básicas, como fazer compras, pegar a condução, pagar contas no banco, tomar medicamentos, manter controle sobre os esfíncteres, andar, vestir-se, tomar banho, alimentar-se, cuidar da aparência, ir ao banheiro, sair da cama. Demência pode ser definida como síndrome caracterizada por declínio de memória associado a déficit de pelo menos outra função cognitiva (linguagem, gnosias, praxias ou funções executivas), de intensidade suficiente para interferir no desempenho social ou profissional do indivíduo. A DA é a causa mais frequente de demência, responsável por mais de 50% dos casos nos indivíduos com 65 anos de idade ou

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Cuidados de Enfermagem para o Idoso com Doença de Alzheimer

na que fica por cima deve estar levemente dobrada e apoiada em um travesseiro, para que se mantenha no nível dos quadris. Dobre levemente o joelho e coloque uma toalha dobrada, ou cobertor ou edredom fino, a fim de manter o tornozelo afastado do colchão (Figura 4.2). 3. Deitada de bruços: deite a pessoa de bruços, vire a cabeça delicadamente para um

Almofada para os pés

31

dos lados, acomodando-a com um travesseiro fino ou toalha dobrada. Ajude a pessoa a flexionar os braços para cima de modo que os cotovelos fiquem nivelados com os ombros. Depois, coloque toalhas dobradas embaixo do peito e do estômago. Por fim, ajeite as pernas apoiando os tornozelos e elevando os pés com uma toalha ou lençol enrolado (Figura 4.3).

Pernas esticadas

Cotovelo dobrado

Cobertor sob as panturrilhas

Travesseiro sob a cabeça

Pescoço alinhado com a coluna

nn

Figura 4.1 Acomodação da pessoa na cama deitado de costas

Travesseiro sob as pernas

Travesseiro sob cabeça e pescoço

Perna de cima para a frente

Braços envolvendo o travesseiro

Joelho dobrado

Toalha para apoio

Apoio para a coluna

Joelho levemente dobrado

Cabeça alinhada com a coluna

nn

Figura 4.2 Acomodação da pessoa na cama deitado de lado

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32

Cuidados de Enfermagem em Geriatria

Pernas esticadas

Toalha embaixo dos tornozelos

Travesseiro sob o rosto

Toalhas sob o tórax e abdome

Cabeça virada de lado

Cotovelos alinhados com os ombros

nn

Figura 4.3 Acomodação da pessoa na cama deitado de bruços

nn Mudança de posição do corpo

As pessoas com algum tipo de incapacidade, que passam a maior parte do tempo na cama ou na cadeira de rodas, precisam mudar de posição a cada 2h. Esse cuidado é importante para prevenir o aparecimento de feridas na pele. Trata-se das úlceras de pressão, que são aquelas feridas que se formam nos locais de maior pressão onde estão as pontas ósseas, como calcanhar, final da coluna, cotovelo, cabeça, entre outras regiões. nn Transferência da cama para a cadeira Caso a cama seja dessas de hospital, trave

as rodas e baixe as laterais, mova as pernas da pessoa para o lado, segurando-a com firmeza pelos ombros. Peça-lhe que se apoie firmemente nos braços e levante o corpo da cama. Com a pessoa já sentada na cama, solicite a ela que apoie os dois pés no chão. Para evitar que a pessoa se desequilibre e

caia, permaneça na sua frente enquanto ela se acostuma a ficar sentada e a movimentar as pernas. Quando a pessoa não mais se sentir tonta

ou cansada, calce nela sapatos antiderra-

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pantes, traga-a para a beira da cama, posicione seus pés firmemente no chão e peçalhe para tentar se levantar, mantendo-se alerta para ajudá-la caso se desequilibre. Se a pessoa precisar de ajuda para ficar de

pé, posicione-se de modo que os joelhos da pessoa cuidada fiquem entre os seus. Então abaixe-se, flexionando levemente as pernas, passe os braços em volta da cintura da pessoa e peça a ela para dar um impulso. Erga-se trazendo-a junto. Guie a pessoa até uma cadeira. Posicione-a

de costas para a cadeira, com os joelhos flexionados e as costas eretas. Caso a cadeira tenha braços, peça à pessoa cuidada para se apoiar nos braços da cadeira ao sentar. nn Ajuda para caminhar e se exercitar

A pessoa que sofre de demência deve ser estimulada a fazer o mesmo trajeto durante as caminhadas, e o cuidador deve mostrar a ela os pontos de referência, pronunciando o nome das coisas que vão encontrando pelo caminho. Para evitar escorregões e quedas, recomendase o uso de sapatos baixos, bem ajustados e amarrados para os dois. É recomendada a rea­ lização de exercícios de movimentos leves de

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5 Demência em Idosos

Luciano Magalhães Melo

INTRODUÇÃO nn

A definição mais utilizada em textos científicos para o termo demência baseia-se no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Men­ tais, Quarta Edição (DSM-IV – Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders IV), da American Psychiatric Association.1 De acordo com o Manual, o diagnóstico de demência requer a identificação do desenvolvimento de déficits cognitivos suficientemente graves para reduzir a capacidade ocupacional e social de uma pessoa. A memória deve estar obrigatoriamente afetada, assim qualquer como outro domínio cognitivo diferente (p. ex., linguagem, praxias, gnosias). O declínio cognitivo deve surgir a partir de uma função pré-mórbida e deve-se excluir delirium. Mas esta definição do DSM-IV é passível de críticas, como a de Mesulam (2000).2 Este autor prefere um critério menos restritivo e considera que existe demência se houver apenas comprometimento progressivo de um único domínio cognitivo em uma pessoa. Em favor desta oposição, cita que, em sua fase

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inicial, algumas doenças neurodegenerativas podem preservar a memória dos acometidos, como a demência frontotemporal, mas que ao evoluírem, causam franca demência. De maneira prática, pacientes com demência devem apresentar dificuldades em: Aprender e reter novas informações. Executar tarefas complexas (p. ex., progra-

mar o orçamento de uma semana). Lidar com eventos inesperados. Orientar-se (p. ex., podem perder-se em

sua própria casa). Utilizar a linguagem. Desenvolver comportamentos.

AVALIAÇÃO: HISTÓRIA CLÍNICA, EXAME FÍSICO, VERIFICAÇÃO DE DÉFICITS COGNITIVOS nn

Queixas de perdas intelectuais são frequentes em idosos e podem ser sinais de demência progressiva. Frente a esta queixa é importante proceder a uma avaliação criteriosa a fim de se

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Cuidados de Enfermagem em Geriatria

Tabela 5.2 Aplicação do miniexame do estado mental

Orientação temporal (Considere 1 ponto para cada resposta correta): Que dia é hoje?

~~

Em que mês estamos?

~~

Em que ano estamos?

~~

Em que dia da semana estamos?

~~

Qual a hora aproximada? (Considere a margem de erro de cerca de 1h)

~~

Orientação espacial (Considere 1 ponto para cada resposta correta): Em que local estamos? (Consultório, dormitório, sala. Pergunte apontando para o chão)

~~

Que local é este aqui? (Aponte ao redor num sentido mais amplo: hospital, casa de repouso, própria casa)

~~

Em que bairro estamos ou qual o nome de uma rua próxima?

~~

Em que cidade estamos?

~~

Em que estado estamos?

~~

Memória imediata: vou dizer três palavras e você irá repeti-las em seguida: carro, vaso, tijolo. (Considere 1 ponto para cada palavra repetida acertadamente na primeira vez, embora possa repeti-las até três vezes para o aprendizado, se houver erros. Procure escolher palavras cujos significados não se relacionem.)

Cálculo: subtração de setes seriadamente (100 − 7, 93 − 7, 86 − 7, 79 − 7, 72 − 7, 65). Considere 1 ponto para cada resultado correto. Se houver erro, corrija-o e prossiga. Considere correto se o examinado se corrigir espontaneamente

Evocação das palavras: pergunte quais palavras o sujeito acaba de repetir. Considere 1 ponto para cada

Nomeação: peça para o sujeito nomear os objetos mostrados (relógio, caneta etc.). Considere 1 ponto para cada

Repetição: Preste atenção, vou lhe dizer uma frase e quero que você repita depois de mim: Nem aqui, nem ali, nem lá. Considere somente se a repetição for perfeita (1 ponto)

Comando: pegue este papel com a mão direita (1 ponto), dobre-o ao meio (1 ponto) e coloque-o no chão (1 ponto). Total de 3 pontos. Se o sujeito pedir ajuda no meio da tarefa, não dê dicas

Leitura: mostre a frase por escrito. “Feche os olhos.” Peça para o indivíduo fazer o que está sendo solicitado. Não auxilie se ele pedir ajuda ou se só ler a frase sem realizar o comando

Frase: peça ao indivíduo para escrever uma frase. Se ele não compreender o significado, ajude-o com alguma frase que tenha começo, meio e fim, alguma coisa que aconteceu hoje, ou alguma coisa que você queira dizer. Não são considerados erros gramaticais ou ortográficos (1 ponto)

Cópia do desenho: mostre o modelo e peça para desenhá-lo da melhor maneira possível. Considere apenas se houver dois pentágonos interseccionados (10 ângulos) formando uma figura de quatro lados ou com dois ângulos (1 ponto). Exemplo:

Fonte: adaptada de Folstein et al., 1975.3

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Índice Remissivo

A nn

Acidente vascular encefálico, 83-92 - diagnóstico, 87 - paciente em fase aguda, 84 - paciente em reabilitação, 86 - - adesão à terapêutica farmacológica, 89 - - prevenção de complicações, 89 - - promoção de hábitos saudáveis, 88 - - redes sociais de apoio, 90 Ácido zoledrônico, 206 Acometimento, 158 - coronariano, 157 - de artérias periféricas dos membros inferiores, 158 - do segmento carotídeo, 157 Aconselhamento dietético, 127 Adaptação, transtornos de, ansiedade e, 72, 73 Afasia, 41 - de Broca, 41 - de Wernicke, 42 - global, 42 - primária progressiva não fluente, 53 Agentes, 230 - analgésicos, 230 - antidepressivos, 230 - antieméticos, 230 - antiespasmódicos, 230

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- cardiovasculares, 230 - sedativos, 230 Agregação plaquetária, inibidores de, 230 AIDS, e outras doenças sexualmente transmissíveis, 191-200 - assistência ambulatorial, 193 - - consulta(s), 196 - - - de retorno e acompanhamento, 197 Albumina, concentração plasmática de, 226 Álcool, ingestão de, 105, 202 - combate à, 88 - - e ao tabagismo, 173 - moderação no, 98 Aldosterona, antagonistas da, 125 Alendronato de sódio, 205 Alfabloqueadores, 99 Alimentação, 30 - adequada e nefropatia diabética, 173 - nutrição e envelhecimento, 113 - saudável, 30 Alzheimer, doença de, 17-34 - cuidados para pessoas com, no domicílio, acamadas ou com limitações físicas, 28 - - acomodação da pessoa na cama, 30 - - adaptação no ambiente, 33 - - ajuda para caminhar e exercitar-se, 32 - - alimentação saudável, 30 - - higiene, 28

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Cuidados de Enfermagem em Geriatria

- - mudança de posição do corpo, 32 - - transferência da cama para a cadeira, 32 - diagnóstico, 18 - - exames de neuroimagem, 19 - - tomografia, 20 - - - por emissão de fóton único, 20 - - - por emissão de pósitrons, 20 - e demência, 46 - etiologia, 17 - fisiopatologia, 17 - quadro clínico, 17 - tratamento, 21 Ambiente, perfil de, 111 Amplitude dos dígitos, teste de, 37 Analgésicos, 230 Andar prejudicado, 72, 73 Angiotensina, 125 - II, antagonistas da, 99 - inibidores da enzima de conversão da, 98, 125 Ansiedade e transtornos de adaptação, 72, 73 Antagonistas, 99 - da aldosterona, 125 - da angiotensina II, 99 - dos canais de cálcio, 99 Antecedentes familiares, 110 Anticoncepcionais, 106 Antidepressivos, 230 Antieméticos, 230 Antiespasmódicos, 230 Anti-hipertensivos, 99 Anti-histamínicos, 230 Anti-inflamatórios não esteroides, 230 Antirreabsortivos, 205 Antropometria, 111 Aortografia mostrando artéria aorta irregular, 159 Aparelho circulatório, doenças do, óbitos por, no Brasil, 144 Apneia obstrutiva do sono, 97 Apraxia, 40 Aprendizado, memória anterógrada, 39 Arritmia, 149 Artéria(s), 158 - aorta irregular, aortografia mostrando, 159 - carótida interna, aterosclerose em território carotídeo com presença de estenose crítica em, 158 - ilíaca, 160 - - comum direita, 159 - - - oclusão na origem da, 160 - - externa esquerda, placas ateroscleróticas em, 160 - - interna esquerda, estenose crítica em, 160 - periféricas, acometimento de, dos membros inferiores, 158

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Arteriografia mostrando oclusão na origem da artéria ilíaca comum direita, 160 Artrite reumatoide, 203 Assaduras em portadores de doença de Alzheimer, 29 Assistência ao idoso, 193 - ambulatorial nas doenças sexualmente transmissíveis, 193 - com hipertensão arterial, 115 - - em agravos à saúde, 115 - - - demências, 115 - - - diabetes melito, 117 - - - hipertensão arterial sistêmica, 115 - - - hipotensão postural ou ortostática, 116 - - - incontinência urinária, 115 - - - osteoporose, 116 - - em domicílio, 118 Atenção básica, hipertensão arterial na, 109 - consulta de enfermagem subsequente, 113 - orientações durante a consulta de enfermagem, 113 - primeira consulta de enfermagem, 110 - - avaliação laboratorial, 112 - - entrevista, 110 - - exame físico geral e específico, 111 - domiciliar, 114 Aterosclerose, 143-161 - acometimento, 157 - - coronariano, 157 - - de artérias periféricas dos membros inferiores, 158 - - do segmento carotídeo, 157 - complicações da, 148 - diagnóstico, 149 - em território carotídeo, com presença de estenose crítica em artéria carótida interna esquerda, 158 - epidemiologia, 144 - etiopatogenia, 156 - fatores de risco, 144, 155 - fisiopatologia, 146 - prevenção, 149 - proposta inflamatória e iniciação do processo aterosclerótico, 147 - risco multifatorial envolvido na gênese da, 146 - tratamento, 149, 160 Atividade(s), 88 - educativas, 175 - física(s), 88, 114, 174 - - e repouso, 127 Atrofia de múltiplos sistemas e demência, 49 Autocuidado, 110 - síndrome do déficit no, 72, 73 Automatismos verbais, 41 Autonomia profissional do enfermeiro, 237 Avental branco, fenômeno do, 96

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Índice Remissivo

B nn

Banhos, 4 Bebida alcoólica, ingestão de, 105 Betabloqueadores, 99, 125 Bisfosfonatos, 205 Bloqueadores de canal de cálcio, 98 Boca, doenças da, 30 Bradicinesia, 69 Broca, afasia de, 41 Bronquite crônica, 134

C nn

Cálcio, canais de, 98 - antagonistas dos, 99 - bloqueadores de, 98 Campo visual, perda gradativa do, 13 Câncer de próstata, 179-190 - diagnóstico de, 181 - fatores, 181 - prevenção de, 183 - - conhecimento dos idosos sobre, 186 - - - como prevenir, fazendo exames, melhorando a alimentação e procurando informar-se, 187 - - - em busca da prevenção, quem decide o que fazer é o médico, 186 - - - sei que existe, mais não sei os detalhes, 186 - - primária, 184 - - secundária, 184 - - terciária, 184 - sistema reprodutor masculino, 180 - tratamento de, 182 Carcinoma, 3 - basocelular, 3 - espinocelular, 3 - - in situ, 3 Catarata, 5-10 - campanha de, 15 anos de combate à cegueira, 9 - classificação dos principais tipos de, 6 - congênita, 6 - definição, 6 - epidemiologia, 7 - fatores de risco, 6 - secundária, 7 - senil, 7 - tratamento, 8 Cegueira e catarata, 9 Ceratose actínica, 2 Cinase aminoterminal c-jun, 1 Cirurgia de catarata, complicações da, 9 Citocinas pró-inflamatórias, 1 Cofen, 241

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247

Cognição, distúrbios de, 43 - grave, doenças que podem causar, e que podem apresentar-se como demência, 44 Colesterol, 160 - HDL, 160 - LDL, 160 - total, 160 Coleta de dados, instrumento de, para idosos, 220 - atendidos em programa de saúde da família, 214 - institucionalizados, 220 - internado em uma unidade de internação hospitalar, 217 Colinesterases, fármacos inibidores das, 22 Comedão, 3 Concentração plasmática de albumina, 226 Consciência, nível de, 112 Conselho Federal de Enfermagem (v. Cofen) Conselho Regional de Enfermagem (v. Coren) Constipação, 71, 73 Consulta de enfermagem, 110 - avaliação laboratorial, 112 - entrevista, 110 - exame físico geral e específico, 111 - orientações durante a, 113 - subsequente, 113 Coordenação, 112 Coren, atuação do, e do Cofen no cuidado domiciliar, 241 Corpúsculo de Lewy e demência, 50 Corticoterapia, 203 Cristalino, localização do, 6 CSHA, estudo, 151 Cuidador, tensão do papel do, 72, 74 Curva em J, fenômeno da, 94

D nn

Dados, coleta de, instrumento de, para idoso, 220 - atendidos em programa de saúde da família, 214 - institucionalizados, 220 - internado em uma unidade de internação hospitalar, 217 Deficiência cognitiva leve, 46 Déficit(s), 175 - cognitivo(s), 35 - - e funcional, síndromes depressivas e, 175 - de vitamina D, 208 - síndrome do, no autocuidado, 72, 73 Degeneração, 52 - corticobasal e demência, 50 - lobar frontotemporal, 53 - - características clínicas das principais síndromes de, 53 - - e demência, 52

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Cuidados de Enfermagem em Geriatria

Demências, 35-64, 115 (v.t. Síndrome demencial) - avaliação, 35 - definição e tipos, 57 - diagnóstico, 58 - - diferencial e possíveis causas reversíveis, 43 - - - doenças neurodegenerativas, 45 - - - hidrocefalia, 45 - e atrofia de múltiplos sistemas, 49 - e corpúsculo de Lewy, 50 - e degeneração, 50 - - corticobasal, 50 - - lobar frontotemporal, 52 - e doença, 51 - - de Alzheimer, 46 - - de Huntington, 51 - - de Parkinson, 48 - e paralisia supranuclear progressiva, 49 - epidemiologia, 59 - etiologia, 58 - exame físico, 35 - frontais-subcorticaias, 45 - frontotemporal, 53 - funções cognitivas, 37 - - afasia, 41 - - detalhes e avaliação à beira do leito, 37 - - fatores para avaliação, 43 - - funções, 43 - - - executivas, 42 - - - visuoespaciais, 43 - - gnosia, 41 - - memória, 39 - - praxia, 40 - história clínica, 35 - problemas e necessidades, a família e os cuidados de enfermagem, 60 - prognóstico, 60 - semântica, 53 - síndromes demenciais e deficiência cognitiva leve, 46 - sintomatologia, 58 - tratamento, 60 - vascular, 51 - - subtipos de, 52 - verificação de déficits cognitivos, 35 Denosumabe, 207 Densidade mineral óssea e probabilidade de fratura de acordo com a idade, 204 Densitometria, 204 - com dupla energia, 203 - resultado da, de acordo com o índice T, 204 Depressão, 72, 73 Diabetes melito, 117 - nefropatia e, 170

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Diagnóstico de enfermagem, 71 - e acidente vascular encefálico, 87 - e doença de Parkinson, 71 Diapedese, fase de, 148 Dieta rica em gorduras, 106 Digitálicos, 125 Dígitos, teste de amplitude dos, 37 Di-hidropiridínicos, 98 Dilemas éticos no cuidado em domicílio, 233-242 - atuação do Cofen e do Coren, 241 - autonomia profissional do enfermeiro, 237 - ensino do cuidado domiciliar de enfermagem, 235 - exercício ilegal da enfermagem, 234 - o idoso, 239 Discurso espontâneo, 41 Disfunção ventricular esquerda, 149 Distúrbios de cognição, 43 - grave, doenças que podem causar, e que podem apresentar-se como demência, 44 Diuréticos, 125 - tiazídicos ou similares, 98 Doença(s), 18 - arterial coronariana, 144 - aterosclerótica (v. Aterosclerose) - da boca, 30 - de Alzheimer, 17-34 - - cuidados para pessoas com, no domicílio, acamadas ou com limitações físicas, 28 - - - acomodação da pessoa na cama, 30 - - - adaptação no ambiente, 33 - - - ajuda para cominhar e se exercitar, 32 - - - alimentação saudável, 30 - - - higiene, 28 - - - mudança de posição do corpo, 32 - - - transferência da cama para a cadeira, 32 - - diagnóstico, 18 - - - exames de neuroimagem, 19 - - - tomografia por emissão de fóton único, 20 - - - tomografia por emissão de pósitrons, 20 - - e demência, 46 - - etiologia, 17 - - fisiopatologia, 17 - - quadro clínico, 17 - - sinais e sintomas variáveis nos diferentes estágios, 24 - - tratamento, 21 - - - farmacológico, 25 - de Huntington e demência, 51 - de Parkinson, 65-76 - - cuidados de enfermagem, 70 - - diagnóstico, 71 - - e demência, 48 - - estágios, 67 - - - 1, 67

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Índice Remissivo

- - - 2, 67 - - - 3, 68 - - - 4, 68 - - - 5, 68 - - - 6, 68 - - intervenções de enfermagem sugeridas para a solução do problema, 73 - - manifestações clínicas, 69 - - sintomas e sinais não motores associados a, 65 - degenerativas, 44 - do aparelho circulatório, óbitos por, no Brasil, 144 - endócrinas, 44 - infecciosas, 44 - inflamatórias, 202 - - e autoimunes, 44 - - intestinais, 202 - metabólicas, 6, 44 - neurodegenerativas, 45 - nutricionais tóxicas, metabólicas e endócrinas, 44 - priônicas, 44 - psiquiátricas, 44 - pulmonar obstrutiva crônica, 133-142 - - controle farmacológico, 136 - - controle não farmacológico, 137 - - dados epidemiológicos, 134 - - diagnóstico e gravidade, 135 - - grave, 136 - - intervenções de enfermagem, 139 - - leve, 135 - - moderada, 135 - - muito grave, 136 - - risco de, 135 - - ventilação mecânica não invasiva, 138 - - visão geral e conceitos, 133 - que podem causar disfunção cognitiva grave e que podem apresentar-se como demência, 44 - respiratórias crônicas, prevalência de, nas diferentes regiões da OMS, 134 - sexualmente transmissíveis, AIDS e, 191-200 - - assistência ambulatorial, 193 - - consultas, 196 - - - de retorno e acompanhamento, 197 - vasculares, 44 Domicílio, cuidados para pessoas em, 28 - com doença de Alzheimer, acamadas ou com limitações físicas, 28 - com hipertensão arterial, 118 - os dilemas éticos no, 233-242 - - atuação do Cofen e do Coren, 241 - - autonomia profissional do enfermeiro, 237 - - ensino, 235 - - exercício ilegal, 234 - - o idoso, 239 Donepezila, 21, 47

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249

E nn

Efélide, 2 Elastose, 3 Energia, densitometria com dupla, 203 Enfermagem, sistematização de, 211-224 - conceitos relevantes, 212 - processo de, 212 - - instrumento de coleta de dados para idosos, 220 - - - atendidos em programa de saúde da família, 214 - - - institucionalizados, 220 - - - internado em uma unidade de internação hospitalar, 217 Enfermeiro, autonomia profissional do, 237 Enfisema, 134 Ensino do cuidado domiciliar de enfermagem, 235 Envelhecimento, 113 - alimentação, nutrição e, 113 - cutâneo, 1-4 - - correlação histopatológica, 2 - - fisiopatologia do fotoenvelhecimento, 1 - - quadro clínico, 2 - - recomendações gerais dermatológicas, 3 - - tratamento da pele fotodanificada, 2 - e hipertensão arterial, 108 - levando a resistência a insulina, 163 - normal, a memória e o, 77 Enzima de conversão da angiotensina, inibidores da, 98, 125 Escala(s), 69 - clínica de fragilidade do The Canadian Study of Health and Aging, 151 - de Hoehn-Yahr, 69 - de sintomas de insuficiência cardíaca coronariana da New York Heart Association, 124 Escore de risco de Framingham, 145 Escrita e leitura, 41 Espaço, lesões que ocupam, 44 Estado mental, miniexame do, 38 Estenose crítica, 158 - em artéria ilíaca interna esquerda, 160 - aterosclerose em território carotídeo com presença de, em artéria carótida interna esquerda, 158 Estilo de vida, modificações no, para controle da pressão arterial, 98 Estimulantes da formação óssea, 205 Estresse - emocional, 106 - oxidativo, 164 Estroma fibromuscular, 181 Estrôncio, ranelato de, 207

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250

Cuidados de Enfermagem em Geriatria

Estudo CSHA, 151 Ética (v. Dilemas éticos) Exames de neuroimagem e doença de Alzheimer, 19 Exercício(s), 234 - físico, 98 - ilegal da enfermagem, 234

F nn

Família, programa de saúde da, instrumento de coleta de dados para idosos atendidos em, 214 Farmacocinética, 226 Farmacodinâmica, 227 Fármacos inibidores das colinesterases, 22 Fator de transcrição nuclear kappa B, 1 Fenômeno, 96 - da curva em J, 94 - do avental branco, 96 Fístula arteriovenosa, cuidados com a, e nefropatia diabética, 174 Flacidez da pele, 2 Fluência verbal, 41 Formação óssea, estimulantes da, 205 Fotoenvelhecimento, fisiopatologia do, 1 Fóton único, tomografia por emissão de, 20 Fragilidade, escala clínica de, do The Canadian Study of Health and Aging, 151 Framingham, escore de risco de, 145 Fratura(s), 203 - densidade mineral óssea e probabilidade de, de acordo com a idade, 204 - risco de, instrumentos de avaliação de, 203 Fumo (v. Tabaco) Função(ões), 42 - cognitivas, 37 - - afasia, 41 - - detalhes e avaliação à beira do leito, 37 - - executivas, 42 - - fatores para avaliação, 43 - - gnosia, 41 - - memória, 39 - - praxia, 40 - - visuoespaciais, 43 - motora, 112

G nn

Galantamina, 22, 48 Gênese da doença aterosclerótica, risco multifatorial envolvido na, 146 Glaucoma, 10-16 - associação de portadores, 12 - avançado, 13

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- classificação, 10 - definição, 10 - epidemiologia, 11 - extremamente avançado, 13 - importância da orientação, 11 - tratamento, 13 Gnosia, 41 Gordura(s), 106 - dieta rica em, 106 - placa de, mecanismo fisiopatológico de formação da, 149

H nn

Hábito(s), 88 - intestinal, 111 - saudáveis, promoção de, 88 - sociais, 127 Hálux esquerdo, necrose no, lesão trófica com, 159 HDL colesterol, 160 Hemoglobina glicosilada, 165 Hereditariedade, 105 Hiato auscultatório, 96 Hidratação da pele, 4 Hidrocefalia, 45 Higiene em portadores de doença de Alzheimer, acamados ou com limitações físicas, 28 Hiperglicemia, 165 Hiperpigmentação difusa irreversível, 2 Hiperplasia sebácea, 3 Hipertensão arterial, 93-122 - aumento da rigidez arterial, 93 - como aferir a pressão arterial, 95 - controle da pressão arterial, 104 - de difícil controle, 97 - - apneia obstrutiva do sono, 97 - - de causa renal, 97 - - renovascular, 97 - - uso contínuo ou frequente de medicamentos que podem elevar a pressão arterial, 97 - definição, 105 - diagnóstico, 107 - envelhecimento e, 108 - na atenção básica, 109 - - consulta de enfermagem subsequente, 113 - - orientações durante a consulta de enfermagem, 113 - - primeira consulta de enfermagem, 110 - - - avaliação laboratorial, 112 - - - entrevista, 110 - - - exame físico geral e específico, 111 - primária, 107 - secundária, 107 - sistêmica, 115

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Índice Remissivo

- sistólica isolada, 94, 107 - tratamento, 97 - - medicamentoso e não medicamentoso da, 113 - - - adesão ao tratamento medicamentoso, 119 - - - alimentação, nutrição e envelhecimento, 113 - - - assistência em agravos à saúde do idoso, 115 - - - atenção domiciliar, 114 - - - atividade física, 114 - - - cuidados no domicílio, 118 - - - imunizações, 114 - - - saúde bucal, 113 - - - sexualidade, 114 - - modificações no estilo de vida, 97 Hipoglicemiantes orais, 230 Hipomelanose gutata, 2 Hipotensão ortostática, 96, 116 HIV, 191 (v.t. AIDS) Huntington, doença de, e demência, 51

I nn

Ibandronato de sódio, 206 Imunizações, 114 Incontinência urinária, 115 Índice T, resultado da densitometria óssea de acordo com o, 204 Inelasticidade da pele, 3 Infarto agudo do miocárdio, complicações mais frequentes do, 149 Inibidores, 230 - da enzima de conversão da angiotensina, 98, 125 - de agregação plaquetária, 230 Instabilidade postural, 69 Insuficiência(s), 202 - cardíaca coronariana, 123-132 - - assistência de enfermagem, 126 - - diagnóstico, 124 - - escala de sintomas da New York Heart Association, 124 - - etiologia, 124 - - manejo da doença, 127 - - - aconselhamento dietético, 127 - - - atividade física e repouso, 127 - - - controle da ingestão de líquidos, 128 - - - controle do peso, 128 - - - hábitos sociais, 127 - - - monitoração dos sinais de descompensação, 130 - - - supervisão e acompanhamento da terapia medicamentosa, 128 - - - suporte social, 129 - - tratamento, 124 - - - farmacológico, 125 - - - não farmacológico, 126 - renal, 202

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Insulina, resistência à, envelhecimento levando a, 163 Internação hospitalar, unidade de, instrumentos de coleta de dados em uma, 217 Intervenções de enfermagem, 139 - e doença de Parkinson, 71 - e doença pulmonar obstrutiva crônica, 139

L nn

Lago venoso, 3 LDL colesterol, 160 Leito, beira do, detalhes e avaliação à, e funções cognitivas, 37 Leitura, escrita e, 41 Lentigo, 2 Lesão(ões), 73 - pré-neoplásica da pele, 2 - que ocupam espaço, 44 - risco para, 71, 73 - trófica com necrose no hálux esquerdo, 159 Lewy, corpúsculo de, e demência, 50 Limitações físicas, pessoas com doença de Alzheimer com, cuidados em domicílio, 28 - acomodação da pessoa na cama, 30 - adaptação no ambiente, 33 - ajuda para caminhar e exercitar-se, 32 - alimentação saudável, 30 - higiene, 28 - mudança de posição do corpo, 32 - transferência da cama para a cadeira, 32 Líquidos, controle de, 128 Lúmen do vaso, obstrução do, formação de placas de gordura com, 149

M nn

Má absorção, síndrome de, 202 Manguito-padrão, tabela de correção para, 96 Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 19 Marcadores, 146 - hemostáticos e/ou trombóticos, 146 - inflamatórios, 146 Marcha, 69 - postura e, 112 Massa óssea, evolução da, de acordo com a idade em anos, 202 Medicamento(s), 6 - impróprios utilizados no Brasil, 229 - reações adversas aos, 228 - uso contínuo ou frequente de, que podem elevar a pressão arterial, 97

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Cuidados de Enfermagem em Geriatria

Medidas antropométricas, 111 Melanoma, 3 Memantina, 22 Membros inferiores, acometimento de artérias periféricas dos, 158 Memória, 39 - operacional, 39 - perda de, 77-82 - - a memória e o envelhecimento normal, 77 - - preservação da memória por meio do enfoque educacional, 78 - sistemas de, 40 - tipos de, e suas características, 39 Miniexame do estado mental, 38 Miocárdio, infarto agudo do, complicações mais frequentes do, 149 Mitocôndria, 164 Mitógenos, proteinoquinases ativadas por, 1 Mortalidade total por doenças do aparelho circulatório, por sexo, na população brasileira, 144 Morte súbita, 149 Movimentos articulares passivos, resistência aos, 69

N nn

Necrose no hálux esquerdo, lesão trófica com, 159 Nefropatia diabética, 163-178 - alimentação adequada, 173 - atividades, 174 - - educativas, 175 - - físicas, 174 - combate ao tabagismo e ao alcoolismo, 173 - cuidados, 174 - - com fístula arteriovenosa, 174 - - com os pés, 174 - diagnóstico, 166 - e diabetes melito, 170 - o envelhecimento levando a resistência à insulina, 163 - síndromes depressivas e déficits cognitivo e funcional, 175 - tratamento da, 166 - - farmacológico, 173 - visitas domiciliares, 172 Neoplasias, 202 Neuroimagem, exames de, e doença de Alzheimer, 19 New York Heart Association, escala de sintomas da insuficiência cardíaca coronariana da, 124 Nomeação, 41 Nutrição, 113 - alimentação e envelhecimento, 113 - desequilibrada, 71, 73

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O nn

Obesidade, 105 Óbitos por doença do aparelho circulatório no Brasil, 145 Obstrução do lúmen do vaso, formação de placas de gordura com a, 149 Oclusão na origem da artéria ilíaca comum direita, 159 - arteriografia mostrando, 160 Olho, anatomia do, 6 Osteomalacia, 207-209 Osteopenia, 204 Osteoporose, 116, 201-207 - acompanhamento terapêutico, 207 - conceito, 201 - epidemiologia, 201 - exames subsidiários, 203 - fisiopatologia, 201 - patologias decorrentes, 202 - quadro clínico, 202 - tratamento, 205 - - e prevenção, 203 - - farmacológico, 205 Oxigênio, espécies reativas de, 1

P nn

Paralisia supranuclear progressiva e demência, 49 Paratormônio, 207 Parkinson, doença de, 65-76 - cuidados de enfermagem, 70 - diagnóstico de enfermagem, 71 - e demência, 48 - estágios, 67 - - 1, 67 - - 2, 67 - - 3, 68 - - 4, 68 - - 5, 68 - - 6, 68 - intervenções de enfermagem sugeridas para solução do problema, 73 - manifestações clínicas, 69 - sintomas e sinais não motores associados, 65 Parkinsonismo (v. Doença de Parkinson) Patologias, 202 - endócrinas, 202 - reumáticas, 202 Pele, 1 - flacidez da, 2 - fotodanificada, 2 - - apresentação de, 2 - - tratamento da, 2 - hidratação da, 4

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Índice Remissivo

- inelasticidade da, 3 - lesão pré-neoplásica da, 2 Pensamento perturbado, processos de, 72, 74 Percepção sensorial perturbada, 71, 73 Perda, 13 - de memória, 77-82 - - a memória e o envelhecimento normal, 77 - - preservação da memória por meio do enfoque educacional, 78 - do campo visual, gradativa, 13 Perfil, 111 - de ambiente, 111 - fisiológico, 110 - nutricional, 110 - psicológico, 110 - sociocultural, 110 Perseverança, teste para verificar, 42 Pés, cuidados com os, e nefropatia diabética, 174 Peso, controle do, 128 Placa(s), 149 - ateromatosas, 159 - ateroscleróticas, 160 - - categorias importantes de, 156 - - em artéria ilíaca externa esquerda, 160 - de gordura, formação da, com obstrução do lúmen do vaso, 149 Polifarmácia, 225-232 - farmacocinética, 226 - farmacodinâmica, 227 - medicações potencialmente inapropriadas, 228 - reações adversas aos medicamentos, 228 Pósitrons, tomografia por emissão de, 20 Postura e marcha, 112 Praxia, 40 Pressão, 12 - arterial, 111 - - como aferir a, 95 - - controle da, 104 - - modificações no estilo de vida para controle da, 98 - - uso contínuo ou frequente de medicamentos que podem elevar a, 97 - ocular, aumento da, 12 Processo de sistematização de enfermagem (v. Sistematização de enfermagem, processo de) Programa de saúde da família, instrumento de coleta de dados para idosos atendidos em, 214 Promoção de hábitos saudáveis, 88 Próstata, câncer de, 179-190 - diagnóstico de, 181 - fatores, 181 - prevenção de, 183 - - conhecimento dos idosos sobre, 186 - - - como prevenir, fazendo exames, melhorando a alimentação e procurando informar-se, 187

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253

- - - em busca da prevenção, quem decide o que fazer é o médico, 186 - - - sei que existe, mais não sei os detalhes, 186 - - primária, 184 - - secundária, 184 - - terciária, 184 - sistema reprodutor masculino, 180 - tratamento do, 182 Proteína tirosina fosfatase, 1 Proteinoquinases ativadas por mitógenos, 1 Protetor solar, uso de, 3 Pseudocicatriz estrelar, 2 Pseudo-hipertensão, 95 Púrpura, 3

Q nn

Queda(s), 71 - e osteomalacia, 207 - e osteoporose, 116, 201-207 - risco para, 71, 73

R nn

Radiação ultravioleta, 1 Raloxifeno, 206 Ranelato de estrôncio, 207 Reabilitação, paciente com acidente vascular encefálico em, 86 - adesão à terapêutica farmacológica, 89 - prevenção de complicações, 89 - promoção de hábitos saudáveis, 88 - redes sociais de apoio, 90 Reações adversas aos medicamentos, 228 Recordação posterior, consolidação, 39 Redes sociais de apoio, 90 Reflexos tendinosos profundos, 112 Relaxantes musculares, 230 Repetição, 41 Reposição hormonal, terapia de, 206 Repouso, atividade física e, 127 Resposta pupilar, 112 Rigidez, 69 - arterial, aumento da, e hipertensão arterial, 93 Risco(s), 203 - cardiovascular, 145 - de fratura(s), instrumentos de avaliação de, 203 - para lesão, 71, 73 - para quedas, 71, 73 Risedronato de sódio, 206 Rítide, 2 - profunda, 2 - superficial, 2 Rivastigmina, 22, 47

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Cuidados de Enfermagem em Geriatria

S nn

Sal, redução do consumo de, 98 Saúde, 214 - bucal, 113 - da família, programa de, 214 Sedativos, 230 Sedentarismo, 106 Segmento, 158 - carotídeo, acometimento do, 157 - ST, 157 - - síndrome coronariana aguda com elevação do, 158 - - síndrome coronariana aguda sem elevação do, 157 Sensibilidade, diferenças de, entre jovens e idosos, 227 Sexualidade, 111, 114 Síncope, 149 Síndrome(s), 202 - coronariana aguda, 157 - - com elevação do segmento ST, 158 - - sem elevação do segmento ST, 157 - da imunodeficiência adquirida (v. AIDS) - de degeneração lobar frontotemporal, 53 - de má absorção, 202 - demencial e deficiência cognitiva leve, 46 (v.t. Demência) - depressivas e déficits cognitivo e funcional, 175 - de déficit no autocuidado, 72, 73 Sistemas, atrofia de múltiplos, e demência, 49 Sistematização de enfermagem, 211-224 - conceitos relevantes, 212 - processo de, instrumento de coleta de dados para idosos, 212 - - atendidos em programa de saúde da família, 214 - - institucionalizados, 220 - - internado em uma unidade de internação hospitalar, 217 Sobrepeso, 105 Sódio, 105 - alendronato de, 205 - ibandronato de, 206 - ingestão elevada de, 105 - risedronato de, 206 Sono, 71 - apneia obstrutiva do, 97 - padrão de, perturbado, 71, 73 Substâncias tóxicas, 6 Suporte social, 129

Tacrina, 21 Tecido periprostático, 181 Telangiectasia, 3 Tensão do papel do cuidador, 72, 74 Terapia, 128 - de reposição hormonal, 206 - medicamentosa, supervisão e acompanhamento da, 128 Teriparatida, 207 Território carotídeo, aterosclerose em, com presença de estenose crítica artéria carótida, 158 Teste(s), 42 - de amplitude dos dígitos, 37 - para verificar perseverança, 42 The Canadian Study of Health and Aging (v. Estudo CSHA) Tomografia, 20 - por emissão de fóton único, 20 - por emissão de pósitrons, 20 Transcrição nuclear, fator de, kappa B, 2 Transtornos, 72 - afetivos, 72, 73 - de adaptação, ansiedade e, 72, 73 - mentais, manual diagnóstico e estatístico de, 19 Traumatismo, 6 Tremor, 69 Triglicerídios, 160

U nn

Unidade de internação hospitalar, instrumentos de coleta de dados em uma, 217

V nn

Vaso, lúmen do, obstrução do, 149 Ventilação mecânica não invasiva, 138 Vírus da imunodeficiência humana (v. HIV) Visitas domiciliares, 172 Vitamina D, 208 - déficit de, 208 - formas de apresentação e dosagem da, 208 Vulnerabilidade, 185 - individual, 185 - programática, 185 - social, 185

W nn

T

Wernicke, afasia de, 42

nn

Tabagismo, 106, 203 - combate ao, 88 - - e ao alcoolismo, 173

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Z nn

Zoledronato, 206

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