Antropometria Aplicada à Saúde e ao Desempenho Esportivo – André Lopes e Gustavo Ribeiro

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Professor das disciplinas Educação Física e Saúde; Bases Teóricas do Treinamento Esportivo; e Antropometria Aplicada à Saúde e ao Esporte, na Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior (Univates), RS. Doutorando em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Ciências do Movimento Humano pela UFRGS. Especialista em Fisiologia do Exercício pela UFRGS. Graduado em Educação Física pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Pesquisador do Grupo de Estudos em Fisiologia e Bioquímica do Exercício (GefexUFRGS). Autor da Planilha de Avaliação da Composição Corporal Physical. Instrutor em Cineantropometria certificado pela International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK) Nível III.

As civilizações antigas já demonstravam interesse por investigar de que maneira as medidas do homem poderiam influenciar outros aspectos da sociedade. Desde então, foram conduzidos inúmeros estudos para analisar a proporção, a composição e as peculiaridades de cada indivíduo e povoado. Caracterizada por utilizar medidas corporais para predizer variáveis de desempenho ou função, a Antropometria tem sido aplicada ao longo dos séculos em áreas correlatas, como Ergonomia e Antropologia. Com uma abordagem moderna e objetiva, Antropometria Aplicada à Saúde e ao Desempenho Esportivo: uma Abordagem a Partir da Metodologia ISAK explora os conceitos sobre Antropometria, fazendo um passeio pela história e evolução das medidas no corpo humano, desde os seus primórdios até os dias atuais; analisa a importância da identificação e mensuração do ser humano para a área de saúde; contextualiza a obesidade e o tecido adiposo; exemplifica e aplica os índices corporais; descreve em detalhes os métodos, as fórmulas, as medidas e as ferramentas de avaliação antropométrica. Com objetivo de atender a estudantes e profissionais de Educação Física e Nutrição, o livro é um instrumento extremamente necessário para atuação em hospitais, clínicas, consultórios e academias, a fim de se estabelecerem os melhores diagnósticos e prescrições para o indivíduo, seja ele enfermo, sedentário ou atleta de alto rendimento.

Gustavo dos Santos Ribeiro

Antropometria Aplicada à Saúde e ao Desempenho Esportivo

André Luiz Lopes

Especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

André Luiz Lopes Gustavo dos Santos Ribeiro

Dicionário de Educação Física, Desporto e Saúde Daniel Corrêa de Matos / José Edmilson da Silva / Margarete Cristina de Souza Lopes

Ergometria – Bases Fisiológicas e Metodologia para a Prescrição do Exercício Raimundo Hespanha

Manual de Avaliação Nutricional do Adulto e do Idoso Daniela Elias Goulart de Andrade Miranda / Luciana Rodrigues Bueno de Camargo / Telma Maria Braga Costa / Rita de Cássia Garcia Pereira

Manual de Prescrição de Exercício na Doença Cardiovascular Antonio Gil Castinheiras Neto

Antropometria Aplicada à Saúde e ao Desempenho Esportivo Uma abordagem a partir da metodologia

Autor da Planilha de Avaliação da Composição Corporal Physical. Antropometrista certificado pela International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK) Nível II.

Áreas de interesse Educação Física Medicina Esportiva Nutrição

Teste Ergométrico no Paciente Hipertenso Augusto Heitor Xavier de Brito

Tratado de Metabolismo Humano Francisco Juarez Karkow

Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: www.rubio.com.br

ISAK

André L. Lopes | Gustavo S. Ribeiro

Graduado em Educação Física pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).

Outros Títulos de Interesse

9 788564 956711

CAPA – Antropometria.indd 1

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Professor das disciplinas de Educação Física e Saúde, Bases Teóricas do Treinamento Esportivo, Antropometria Aplicada à Saúde e ao Esporte na Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior (Univates), RS. Doutorando em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Ciências do Movimento Humano pela UFRGS. Especialista em Fisiologia do Exercício pela UFRGS. Graduado em Educação Física pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Pesquisador do Grupo de Estudos em Fisiologia e Bioquímica do Exercício (Gefex-UFRGS). Autor da Planilha de Avaliação da Composição Corporal Physical. Instrutor em Cineantropometria certificado pela International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK) Nível III.

Gustavo dos Santos Ribeiro Especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Graduado em Educação Física pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Autor da Planilha de Avaliação da Composição Corporal Physical. Antropometrista certificado pela International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK) Nível II.

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André Luiz Lopes


Copyright © 2014 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-85-64956-71-1 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora. Produção e Capa Equipe Rubio Projeto Gráfico e Diagramação Estúdio Castellani Ilustrações Marco A. Créditos das Fotos Capa (parte inferior): iStockphoto / Ilhoward Figuras 4.8, 7.1, 7.18, 7.43, 7.53: iStockphoto / LindaMarieB

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ A641 Antropometria aplicada à saúde e ao desempenho esportivo: uma abordagem a partir da metodologia ISAK / organização André Luiz Lopes, Gustavo dos Santos Ribeiro. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Rubio, 2014.   232 p.: il. ; 25 cm.   Inclui bibliografia e índice   ISBN 978-85-64956-71-1   1. Medicina esportiva. 2. Antropometria. 3. Esportes – Aspectos fisiológicos. I. Lopes, André Luiz. II. Ribeiro, Gustavo dos Santos. 13-04991 CDD: 617.572 CDU: 617.571

Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l 204 — Castelo 20021-120 — Rio de Janeiro — RJ Telefax: 55(21) 2262-3779 • 2262-1783 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil

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Antropometria Aplicada à Saúde e ao Desempenho Esportivo: uma abordagem a partir da metodologia ISAK


Os Organizadores

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Dedicamos esta obra a todas as pessoas que contribuíram de alguma forma na produção deste livro, em especial aos nossos parceiros de pesquisa e escrita e aos nossos familiares, que participaram ativamente de toda a construção das reflexões sobre a antropometria. Que possamos continuar estudando, avaliando e reavaliando nossos modos de ser, ver e conviver com o outro.


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Guimarães Rosa

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“Mestre não é quem ensina, mas quem, de repente, aprende.’’


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Este trabalho só foi possível graças à ajuda, à compreensão, ao comprometimento e à dedicação de várias pessoas a quem faço questão de agradecer neste espaço. Obrigado à minha família pelo amor, companheirismo, compreensão, pela amizade e dedicação que tiveram durante todo esse tempo. Especialmente aos meus avós maternos, Arthur Frey e Odete Frey, pelo exemplo de caráter, conduta e dedicação. Lembro-me claramente do dia em que meu avô Arthur disse: “Podem lhe tirar tudo na vida, menos o seu conhecimento; estude e dedique-se para ser uma boa pessoa, que um dia você será recompensado”. Obrigado especial a minha esposa, Patrícia da Silva Rodrigues, que me apoia e me impulsiona todos os dias para que eu possa realizar meus sonhos. Obrigado a minha filha, Luísa Alves Lopes, por ser a filha com que sempre sonhei. Obrigado aos colaboradores, que trabalharam arduamente para concretizar esta obra, em especial ao Prof. Gustavo Ribeiro, pela parceria e dedicação em todo o processo. Agradeço aos modelos cujas fotos ilustram este livro e que se disponibilizaram a ceder suas imagens para uso em prol da ciência e da educação de outros colegas de profissão. Obrigado à International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK – Sociedade Internacional para o Avanço da Cineantropometria) pela oportunidade de clarear meus conhecimentos em antropometria e permitir que eu possa entender e atender meus alunos de forma mais científica. Em especial, sou grato ao nutricionista Francis Holway (Nível IV ISAK), por acreditar no potencial de diversos profissionais, incentivando-os e instrumentalizando-os de forma magnífica. Ao Dr. João Ricardo Turra (Nível III ISAK) pelos anos de dedicação à antropometria e por estar sempre inspirando novos profissionais a manter sua dedicação. Prof. André Luiz Lopes Agradeço imensamente a todas as pessoas que de alguma maneira se fizeram presentes e importantes durante a elaboração deste livro e nos caminhos da minha vida. Aos meus pais, Anibal Rodolfo da Silva Ribeiro e Ligia Maria dos Santos Ribeiro, por serem meu maior incentivo, apoio, força e exemplos de vida. Pessoas com quem aprendi a ser ético, responsável e curioso, buscando sempre aprimorar meus conhecimentos e relações. A minha irmã Renata dos Santos Ribeiro e aos meus amigos, pelo apoio incondicional em todos os momentos da minha vida. Ao colega e amigo André Luiz Lopes, pela oportunidade e confiança na escrita deste livro, parceria na qual pude desenvolver novos conhecimentos e aprendizagens por meio de análises e questionamento compartilhados. Aos nossos modelos e amigos que prontamente se dispuseram a ceder suas imagens para que pudéssemos completar esta obra. Por fim, mas não menos importante, um agradecimento especial a minha esposa, Cristine Konat Teixeira, pela paciência e incentivo nas horas difíceis e pelo amor e companheirismo incondicionais que me impulsionaram a concretizar esta obra e a seguir em frente na busca dos meus sonhos. Prof. Gustavo dos Santos Ribeiro

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Agradecimentos


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Adroaldo Gaya Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordenador do Projeto Esporte Brasil (Proesp-BR). Doutor em Ciências do Desporto pela Universidade do Porto, Portugal. Graduado em Educação Física pela UFRGS. Álvaro Reischak de Oliveira Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordenador do Grupo de Estudos em Fisiologia e Bioquímica do Exercício (Gefex – UFRGS). Doutor em Ciências Biológicas (Fisiologia) pela UFRGS. Graduado em Educação Física pela UFRGS. Bruno Costa Teixeira Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Fisiologia do Exercício pela UFRGS. Graduado em Educação Física (Metodista do Sul – IPA), RS.

Daniel Carlos Garlipp Doutor em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Ciências do Movimento Humano pela UFRGS. Graduado em Educação Física pela UFRGS. Francis Holway Mestre em Ciências da Nutrição pela San Jose State University, EUA. Graduado em Economia pela Southern Methodist University, EUA. Instrutor ISAK nível IV. Giovani dos Santos Cunha Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFRS – campus Alegrete), RS. Doutor em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Graduado em Educação Física pela UFRGS.

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Colaboradores


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Ao longo da história, observamos o homem interagir em busca de respostas nas diversas áreas do conhecimento. As civilizações antigas já demonstravam interesse por investigar de que maneira as medidas do homem poderiam influenciar outros aspectos da sociedade. Desde então, foram conduzidos inúmeros estudos para analisar a proporção, a composição e as peculiaridades de cada indivíduo e povoado. Nesta obra, buscamos resgatar uma ciência que vem atuando neste aspecto, levantando informações valiosas a respeito do ser humano: a antropometria. Caracterizada por utilizar medidas corporais para predizer variáveis de desempenho ou função, a antropometria tem sido aplicada ao longo dos séculos em outras áreas correlatas, como ergonomia e antropologia. Por exemplo, é possível analisar a vantagem mecânica que um remador pode obter em uma competição com base no comprimento do seu antebraço, ou predizer a quantidade de tecido adiposo que um indivíduo perdeu após ser submetido a dieta restritiva. Nas áreas correlatas, podemos citar o estudo de fósseis e a construção de ambientes ergonômicos que reduzem a incidência de lesões por esforço repetitivo ou má postura. Como se pode ver, é possível utilizar esses conhecimentos em uma gama de situações, o que torna a Antropometria uma ciência básica para o desenvolvimento de outras disciplinas. No decorrer dos capítulos, vamos discutir algumas ferramentas utilizadas para efetuar comparações e análises relacionadas com a proporção humana e a composição corporal, discutindo sua aplicabilidade em diferentes áreas como Nutrição, Educação Física e Ergonomia. Para isso, vamos apresentar brevemente a metodologia da Sociedade Internacional para o Desenvolvimento da Cineantropometria (ISAK – International Society for the Advancement of Kinanthropometry), a qual vem há mais de 30 anos promovendo a padronização de medidas corporais pelo mundo. Esperamos que você faça sua própria análise crítica acerca do conteúdo, desenvolvendo suas ideias a respeito desta ciência. Nossa expectativa com este livro é fazer com que nossa experiência e metodologia de trabalho sejam difundidas e posteriormente aplicadas por diversos profissionais. Dessa forma, esperamos contribuir para a construção de conhecimentos e para a divulgação das técnicas antropométricas. Certamente surgirão dúvidas após a leitura do texto; gostaríamos, porém, que a curiosidade seja fonte de inspiração para futuros estudos. Desejamos a você uma boa leitura! Os Organizadores

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Apresentação


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Prefaciar a obra Antropometria Aplicada à Saúde e ao Desempenho Esportivo: uma abordagem a partir da metodologia ISAK é uma grande honra, mas também um grande desafio. Aceitei-o consciente da tarefa de tentar sintetizar um livro dessa relevância, que percorre a grande área que se chama antropometria. Componente imprescindível à formação de todos os profissionais de saúde e desempenho, a antropometria visa à mensuração, à identificação e à comparação de diferentes características observáveis do corpo humano (ou seu fenótipo). Por exemplo, estatura e massa corporal são algumas das variáveis fenotípicas decorrentes da exposição diária à combinação de hábitos de vida e material genético, possuindo, deste modo, cada indivíduo um fenótipo próprio. Os capítulos iniciais são dedicados a explorar conceitos úteis sobre a antropometria, fazendo um passeio pela história e evolução das medidas no corpo humano, desde os seus primórdios até os dias atuais. O Capítulo 3 explora a importância da identificação e mensuração do ser humano para a área de saúde. Com foco na contextualização da obesidade e tecido adiposo, além da exemplificação e aplicabilidade dos índices corporais mais utilizados, os autores desvendam diversos mitos e expõem suas opiniões práticas com enorme propriedade e respaldo científico. Nos capítulos seguintes, com base na experiência dos autores e das pesquisas mais recentes, são descritos em detalhes todos os diferentes métodos, fórmulas, medidas e ferramentas de avaliação antropométrica, além de serem especificados todos seus prós e contras. Como toque final à obra, os últimos capítulos adentram a área de crescimento e desenvolvimento e detecção de talentos esportivos a partir da antropometria. Com uma abordagem moderna e objetiva, a leitura da obra torna-se extremamente fácil e interessante. Recomendo-a também a todos os estudantes e profissionais de Nutrição, visto que a antropometria é um instrumento extremamente necessário para atuação em hospitais, clínicas, consultórios e academias, a fim de se estabelecerem os melhores diagnóstico e planejamento nutricionais para o indivíduo, seja ele enfermo, sedentário ou atleta de alto rendimento. Rodrigo Cauduro Oliveira Macedo Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Fisiologia do Exercício pela UFRGS. Graduado em Nutrição pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

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Prefácio 1


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Desde que me iniciei, em 1991, nas artes de medir, venho me interessando pelo tema e pelo estudo da cineantropometria, área de estudo na qual também publiquei minha tese de doutorado. Existem várias publicações sobre o tema nos níveis nacional e internacional. Umas excelentes, normalmente publicadas em língua inglesa, algumas traduzidas para o português. Outras não tão boas, que pecam por uma abrangência muito ampla na área de avaliação, e outras por serem excessivamente resumidas, limitando-se a descrever técnicas antropométricas. Portanto, não há novidade propriamente dita na publicação de um livro sobre cineantropometria. O que torna o livro de André Lopes, Gustavo Ribeiro e colaboradores tão especial e interessante é o fato de trazer algo de novo à área da cineantropometria: a abordagem do tema no contexto atual da realidade brasileira, diferentemente de outras obras traduzidas para o português. Fugindo dos chavões técnicos, o livro Antropometria Aplicada à Saúde e ao Desempenho Esportivo: uma abordagem a partir da metodologia ISAK aborda de forma concisa a antropometria na sua mais íntima ligação com o avaliador e o sujeito que está sendo avaliado. Relata a história do medir o corpo humano. Estabelece de maneira clara e precisa os conceitos relacionados com o tema e aborda de modo bem atualizado as relações das medidas corporais com a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida. Como qualquer outra técnica, a avaliação antropométrica envolve erros técnicos de medida e, portanto, requer o máximo de cuidado e padronização no momento em que é realizada. No livro, os autores não só estabelecem esses cuidados como foco principal, mas também como os erros podem ser diagnosticados, entendidos e avaliados. Usando suas experiências como antropometristas de alto nível e qualificados pela ISAK, os autores tornam o livro uma obra não fragmentada, mas de leitura fluida. Muito menos este livro é obra segmentada, escrita para iniciados no tema. O livro vai além disso. Esclarece e ensina o leitor a respeitar a técnica, seus limites e o corpo humano como instrumento de trabalho. A despeito da minha experiência de mais de 22 anos nessa ciência, eu ainda não havia tido a oportunidade de ler um livro não traduzido e que se apresente com tanta propriedade científica e aplicação prática. É uma obra para ser usada amplamente por profissionais de saúde que queiram entender melhor a antropometria e suas aplicações. Glaycon Michels Doutor em Medicina e Cirurgia pela Universidad de Córdoba, Espanha. Especialista em Medicina do Esporte pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); em Medicina do Esporte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); em Medicina do Esporte pela Universidad de Córdoba; em Medicina do Trabalho pela UFSC.

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Prefácio 2


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%G percentual de gordura água corporal total ACT AG ácidos graxos ácidos graxos livres AGL AK adelinatoquinase AKS Índice de Substância Ativa (Aktiven Körpersubtanz Index) AMB área muscular do braço área muscular da coxa AMC Anova análise de variância (analysis of variance) ângulo de penação AP AST área de secção transversa ASTF área de secção transversa fisiológica ATP trifosfato de adenosina BIA bioimpedância elétrica (bioelectrical impedance analysis) Centers for Disease Control and Prevention, EUA CDC Cenesp Centro Nacional de Excelência Esportiva comprimento do fascículo CF CK creatinoquinase CPT carnitina palmitoiltransferase DC densidade corporal; dobras cutâneas absorciometria por dupla emissão de raios X (dual-energy x-ray absorptiometry) DEXA diferença arteriovenosa difa-v DM diabetes melito DMO densidade mineral óssea EM espessura muscular EP erro de predição erro padrão de estimativa EPE ET erro técnico ETM erro técnico de medida FC frequência cardíaca FM força muscular GH hormônio do crescimento (growth hormone) GSC gordura subcutânea central

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Lista de abreviaturas


gordura subcutânea dos membros gordura subcutânea total hipertensão arterial sistêmica lipoproteína de alta densidade (high density lipoprotein) vírus da imunodeficiência humana (human immunodeficiency virus) Homeostasis Model Assessment International Biological Program Esquema de Certificação Internacional em Cineantropometria (International Anthropometry Accreditation Scheme) IC intervalo de confiança IG idade gestacional idade gestacional completa IGC IMC índice de massa corporal Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro IR resistência à insulina (insulin resistance) ISAK Sociedade Internacional para o Desenvolvimento da Cineantropometria (International Society for the Advancement of Kinanthropometry) IWGK International Working Group in Kinanthropometry K+ íons de potássio kgf quilograma-força LAn limiar anaeróbio desidrogenase láctica LDH LLP lipase lipoproteica lipase sensível a hormônio LSH LV2 segundo limiar ventilatório massa adiposa MA MAT massa adiposa total massa corporal MC MHz mega-hertz MLG massa livre de gordura massa mineral óssea MMO MO massa óssea MR massa residual N newton OGDH 2-oxoglutarato desidrogenase OMS Organização Mundial de Saúde ONG organização não governamental PAn potência anaeróbia PC perímetro da cintura PCr fosfocreatina PFK fosfofrutoquinase pH potencial de hidrogênio PHV velocidade máxima de incremento da estatura (peak height velocity) POSP pós-púbere PREB pré-púbere Proesp-BR Projeto Esporte Brasil

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GSM GST HAS HDL HIV HOMA IBP IAAS


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PUB púbere PWH velocidade máxima de incremento da massa corporal (peak weight velocity) QV qualidade de vida RCQ relação entre cintura e quadril RER taxa de troca respiratória (respiratory exchange ratio) RM ressonância magnética quociente respiratório (respiratory quotient) RQ SNC sistema nervoso central TA tecido adiposo TC tomografia computadorizada TCA tomografia computadorizada de abdome TM tecido muscular; torque muscular US ultrassonografia VCO2 volume máximo de dióxido de carbono VM volume muscular VO2máx consumo máximo de oxigênio VO2pico volume pico de oxigênio/consumo de oxigênio de pico


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C apítulo

1

Evolução da Medida Humana 1 Francis Holway André Luiz Lopes Gustavo dos Santos Ribeiro C apítulo

2

Conceitos Antropométricos 13 André Luiz Lopes Gustavo dos Santos Ribeiro C apítulo

3

Antropometria Aplicada à Saúde 27 André Luiz Lopes Gustavo dos Santos Ribeiro Álvaro Reischak de Oliveira C apítulo

4

Análise da Composição Corporal 41 André Luiz Lopes Gustavo dos Santos Ribeiro C apítulo

5

Fracionamento da Composição Corporal em Cinco Componentes 59 Francis Holway André Luiz Lopes Gustavo dos Santos Ribeiro C apítulo

6

Instrumentos Antropométricos 75 André Luiz Lopes

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Sumário


7

Medidas Antropométricas 85 André Luiz Lopes Gustavo dos Santos Ribeiro C apítulo

8

Crescimento e Desenvolvimento 113 Giovani dos Santos Cunha Bruno Costa Teixeira André Luiz Lopes C apítulo

9

Antropometria Aplicada ao Esporte 141 André Luiz Lopes Francis Holway Adroaldo Gaya Daniel Carlos Garlipp C apítulo

10

Princípios Básicos da Bioestatística 159 Gustavo dos Santos Ribeiro Daniel Carlos Garlipp André Luiz Lopes

Índice 187

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C apítulo


6

Instrumentos Antropométricos

André Luiz Lopes

OBJETIV O S DO C A PÍTU LO 1

Apresentar os principais instrumentos utilizados para identificação dos componentes corporais.

2

Especificar as características dos equipamentos usados em antropometria.

Aplicação da engenharia em antropometria Antes de iniciarmos a descrição das principais medidas adotadas na avaliação antropométrica, precisamos entender as características e o funcionamento de cada equipamento empregado para realizar essas mensurações. O mercado disponibiliza diversos instrumentos destinados à obtenção de dados por diferentes metodologias. Entre esses equipamentos podemos citar a balança, o estadiô­metro, o plicômetro, o paquímetro, o banco e a fita métrica. Uma preocupação que devemos ter é a qualidade com que esses materiais são produzidos, devendo ser testados e calibrados a fim de refletir com exatidão e reprodutibilidade os valores que se propõem a medir, sendo desaconselhado adaptar equipamentos que não tenham finalidade antropométrica para realizar medidas tão

importantes para diagnóstico e tratamento. A seguir apresentaremos cada um desses equipamentos, suas variações para diferentes populações, modos de calibração, bem como suas vantagens e desvantagens.

Balança É um instrumento que mede a massa de um corpo, sendo sua unidade usual o quilograma (kg). Portanto, o correto é dizer que a balança mede a massa do corpo e do objeto, não o peso. Contudo, embora a função primária da balança seja medir a massa, há balanças que, por meio de relações matemáticas simples, podem informar o valor aproximado do peso de um corpo, o que em antropometria não é necessário nem fundamental. Salientamos que o peso é uma grandeza de força física, representada

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Capítulo


ANTROPOMETRIA APLICADA À SAÚDE E AO DESEMPENHO ESPORTIVO

por newtons (N) ou quilogramas-força (kgf). Quando calculado em newtons (a partir da massa em quilogramas), o peso corresponde à massa do corpo multiplicada pelo valor da aceleração da gravidade, a qual é de aproximadamente 9,80665m/s². Dessa forma, uma pessoa que apresente 55kg de massa corporal terá um peso aproximado de 539,36575N. No mercado existem diferentes tipos de balança, cada qual com sua respectiva funcionalidade: balança mecânica, analógica, digital (Figura 6.1), fixa ou portátil, específica para uso em adultos, crianças ou indivíduos portadores de necessidades especiais.1 A Sociedade Internacional para o Desenvolvimento da Cineantropometria (ISAK – International Society for the Advancement of Kinanthropometry) sempre aconselha o uso de balanças fixas, mecânicas ou digitais. Caso seja necessário utilizar equipamento portátil, este deve ser

preferencialmente digital, uma vez que a balança mecânica portátil é mais suscetível de sofrer descalibração e, consequentemente, apresentar erros.2 Você pode estar se perguntando qual é a diferença entre precisão e calibragem. Pois bem, uma balança ou outro equipamento antropométrico pode ser preciso mas não estar calibrado. Isso porque precisão significa que, se pegarmos um corpo (objeto) e medirmos a massa dele 10 vezes em curtos períodos, obteremos os mesmos valores em todas as medições. Entretanto, o valor pode não ser o verdadeiro se a balança não estiver calibrada. Atualmente, as balanças são muito precisas; o que devemos observar é a calibração do equipamento ao longo do seu uso. Você já parou para pensar há quanto tempo usa sua balança e quantas vezes ela foi enviada ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para verificação da calibração? Bem, fica o conselho: verifique

A

C

B

Figura 6.1 (A a C) Balança antropométrica: modelo digital (A), modelo mecânico (B) e modelo analó-

gico (C)

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todos os equipamentos antropométricos quanto à calibração; isso faz toda a diferença na hora de obter os dados da avaliação e evitar enganos e decisões erradas quanto ao resultado. Existem diversos modelos de balança no mercado mas, além de nos preocuparmos quanto à funcionalidade desse equipamento, temos que pensar nas pessoas com as quais vamos utilizá-lo. Você já imaginou pesar uma criança de colo em uma das balanças mostradas na Figura 6.1? Ou um atleta paralímpico? Ou um cadeirante que queira começar a praticar esporte ou controlar sua composição corporal? Bem, acredito que você tenha aprendido que não se deve tentar fazer adaptações em equipamentos para evitar acidentes, desconforto ou medidas erradas. O mercado pensou nesses equipamentos e ofertou uma infinidade de modelos aplicáveis a cada uma das necessidades mencionadas (Figuras 6.2 e 6.3).

A

77

Estadiômetro Este talvez seja o equipamento mais barato e fácil de obter para medição em sujeitos adultos sem limitações físicas e crianças acima de 5 anos de idade. Existem dois tipos básicos de estadiômetro: os verticais e os horizontais (Figura 6.4). Este último é usado em crianças com menos de 2 anos de idade que não conseguem permanecer na posição ereta. Para que possamos utilizar o equipamento precisamos de uma superfície plana (parede ou mesa) para posicionar o equipamento e realizar a medida com exatidão.1 Algumas empresas investem em equipamentos sofisticados, utilizados em diferentes populações, que possibilitam personalizações, conforme o público que vamos avaliar. Entretanto, na maioria das vezes o estadiômetro nada mais é que uma fita métrica metálica que pode ter capacidade retrátil ou

B

C  Figura 6.2 (A a C) Balança infantil para centros especializados em pediatria: modelo digital (A), modelo mecânico (B) e modelo Confort® (C)

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Instrumentos Antropométricos


ANTROPOMETRIA APLICADA À SAÚDE E AO DESEMPENHO ESPORTIVO

A

B

Figura 6.3 (A e B) Equipamento específico para avaliação de cadeirantes: modelos eletrônicos em barras (A) e em plataforma (B)

estar fixada ao longo da superfície, sendo marcada em centímetros, mas com a opção de visualização em milímetros. Para a antropometria, a verificação dos centímetros é mais que suficiente para a medida da estatura dos indivíduos.

Compasso de dobras cutâneas Também denominado adipômetro ou plicômetro, é considerado o equipamento-símbolo da análise da composição corporal (Figura 6.5). Muitos profissionais da área de saúde o utilizam, mas não sabem que há diferenças entre os equipamentos. Dessa forma, podemos dividi-los em duas categorias, relacionadas com a sensibilidade da medida:3 Plicômetros clínicos: com resolução de 0,5cm ou 5mm, geralmente são fabricados com material mais simples (plástico) e apresentam escala numérica de fácil visualização, porém é importante verificar a pressão de compressão, que deve ser constante, no valor de 10g/mm2, o que é garantido por molas de aço zincado. A amplitude de abertura das hastes varia de 60mm a

80mm, dependendo do modelo e do fabricante (Figura 6.6). Plicômetros científicos: com resolução de 0,1cm ou 1mm, são produzidos com hastes metálicas (geralmente de alumínio) e sistema de visua­lização de medida um pouco mais complexo, por ser realizado por um relógio analógico de alta precisão; a pressão de 10g/mm2 também é mantida de maneira constante e sua amplitude é muito parecida com a do equipamento clínico − 60mm a 80mm −, variando conforme o modelo e o fabricante (Figura 6.6). Os plicômetros tornaram-se bastante conhecidos por terem sido utilizados nos estudos que originaram as equações de predição da composição corporal. Este equipamento deve apresentar características bem precisas para que possa ser eficiente, além de ser exato e não perder a calibração com facilidade. A ISAK recomenda que a calibração da precisão e da compressão seja aferida a cada dois anos; porém, se a frequência de uso for alta, essa verificação deve ser realizada uma vez ao ano.3

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A

B

C

D

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Figura 6.4 (A a D) Estadiômetro portátil: verticais (A e B), vertical infantil (C) e horizontal infantil (D)

Compressão e reprodutibilidade Uma maneira simples de verificar a compressão e a reprodutibilidade de medida é por meio de medidas sequenciais realizadas em blocos de espuma (Figura 6.7). Quando compramos um plicômetro podemos medir sua compressibilidade e a reprodução de suas medidas em blocos de espuma. Para isso, precisamos de quatro blocos com alturas conhecidas e diferentes (5, 10, 15 e 20cm de altura), formando um quadrado com diferentes alturas. É

necessário que esses blocos de espuma tenham a mesma densidade para que possamos realizar as comparações. É preciso marcar a superfície desses blocos para demarcar a distância de entrada da haste e o local em que irá pressionar. Mensure os quatro lados de cada bloco com seu equipamento, anote o valor obtido e a altura do bloco utilizado. Não se esqueça de aguardar 30s entre cada medida para evitar que a mola apresente distúrbios atípicos. Repita o procedimento em todos

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Instrumentos Antropométricos


ANTROPOMETRIA APLICADA À SAÚDE E AO DESEMPENHO ESPORTIVO

Êmbolo

Haste fixa (superior) Mostrador

Ponteiras Mola

Cabo Haste móvel (inferior)

Figura 6.5  Plicômetro ou adipômetro: principais componentes que integram o instrumento

A

B

C  Figura 6.6 (A a C) Plicômetros científicos Lange® (A) e Harpenden® (B) e plicômetro clínico Slim

Guide® (C)

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80


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50mm 40mm 30mm 20mm 10mm

Figura 6.7  Compressão e reprodutibilidade: material utilizado para verificar a calibração do instrumento

os blocos e em todos os locais demarcados. Um detalhe importante a ser observado é que o plicômetro deve pressionar a espuma por apenas 2s, como se você estivesse pegando uma dobra cutânea. Em seguida, faça um gráfico para verificar se os valores encontrados em cada bloco estão devidamente próximos, verificando a precisão da medida (reprodutibilidade). Ao longo de um ano de utilização repita a operação e compare os valores para verificar se a manutenção da pressão das molas se mantém constante (compressão). Para verificar a relação entre a abertura da haste e o valor medido é necessário empregar medidas conhecidas.4,5

A

Paquímetro O paquímetro curto é uma ferramenta muito comum em engenharia, porque sua função é medir a distância entre dois lados opostos de um objeto, auxiliando a desenvolver peças e equipamentos com precisão milimétrica. O paquímetro é tão simples como um compasso, pois usa uma escala com precisão decimal, chamada escala de Vernier. Esse equipamento, portanto, foi adaptado para a antropometria, a fim de medir as distâncias entre as estruturas ósseas, as quais chamamos de diâmetros ósseos (Figura 6.8). O paquímetro longo ou antropômetro segue o

B

Figura 6.8 (A e B) Paquímetro: com haste curta (A) e haste longa (B) para mensuração dos diâmetros ósseos

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Instrumentos Antropométricos


ANTROPOMETRIA APLICADA À SAÚDE E AO DESEMPENHO ESPORTIVO

mesmo princípio do paquímetro curto, mas é empregado em distâncias estruturais mais longas, às quais o equipamento curto não é aplicável.

Fita métrica Deve ser composta de uma cinta ou fita metálica com escala numérica em milímetros e centímetros. É recomendado que a fita seja metálica porque existe grande relação entre o uso de fitas não metálicas e erros de medida. Outro ponto importante é que ela deve conter um espaço de 10cm em branco antes da marcação numérica, ou seja, deve ter um intervalo que permita o manuseio sem prejuízo da medida (Figura 6.9). Muitos professores ensinam que a falta desse espaço pode ser corrigida colocando-se um elástico na ponta da fita, servindo como ponto de apoio. De acordo com a metodologia preconizada pela ISAK, isto é errado, visto que um elástico poderá ceder ao longo da medida e refletir um valor incorreto.

Caixa antropométrica Normalmente, esse equipamento é esquecido na hora de se montar uma sala de avaliação. Porém, é fundamental para auxiliar o profissional ao longo da avaliação e para fazer a medida da altura sentada, que integra as medidas na metodologia de cinco componentes da ISAK. O banco antropométrico tem medidas específicas. Estas devem ser respeitadas para que a altura do banco seja subtraída dos valores obtidos, e os resultados, padronizados. Na Figura 6.11 apresentamos os valores recomendados para construção do banco antropométrico.

Segmômetro Pouco difundido na área de antropometria, esse instrumento é determinante na obtenção das medidas que compõem os cálculos utilizados no acompanhamento de atletas. Como se pode observar na Figura 6.10, o segmômetro é composto de uma fita metálica com duas hastes também de metal fixadas nas extremidades, usadas para alcançar os pontos a serem medidos.

Figura 6.10 Segmômetro: material utilizado para verificação dos comprimentos corporais

50cm

40cm

na

lo

o aç

o

ca es

do

p

Es

30cm

Figura 6.9  Fita antropométrica Cescorf®: o es-

paço inicial não escalonado facilita o manuseio sem interferir na qualidade da medida

Figura 6.11 Banco antropométrico: utilizado em avaliações da composição corporal e identificação de características esportivas

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Referências  1. Barros DC (Org.). Sisvan: instrumento para o combate aos distúrbios nutricionais na atenção à saúde: a antropometria. Rio de Janeiro: FioCruz; 2010.   2. Stein, R. Haddock, K. Poston, W. Catanese, D. Spertus, J. Precision in weighing: a comparison of scales found in physician offices, fitness centers, and weight loss centers. Public Health Rep. 2005; 120(3):266-70.   3. Heyward V, Stolarczyk L. Avaliação da composição corporal aplicada. São Paulo: Manole; 2000.

83

4. Schmidt PK, Carter JE. Static and dynamic differences among five types of skinfold calipers. Hum Biol. 1990; 62(3):369-88.  5. Norton K, Olds T (Eds.). Antropométrica. Porto Alegre: Artmed; 2005.

Bibliografia consultada Marfell-Jones M, Olds T, Stewart A, Carter L. International standards for anthropometric assessment: a manual for teaching materials for accreditation. South Africa: ISAK; 2006.

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Instrumentos Antropométricos


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Medidas Antropométricas

André Luiz Lopes Gustavo dos Santos Ribeiro

OBJETIV O S DO C A PÍTU LO 1

Observar os acidentes ósseos utilizados como referência nas medidas antropométricas.

2

Apresentar a padronização da ISAK para obtenção das medidas básicas em antropometria.

3

Descrever como identificar um ponto anatômico, marcar o local exato da medida e mensurar as variáveis antropométricas segundo a metodologia da ISAK.

4

Exemplificar como medir as dobras cutâneas, os perímetros corporais, os diâmetros ósseos, as alturas e os comprimentos corporais segundo a metodologia ISAK.

Anatomia humana Classicamente, esta ciência está ligada ao estudo da morfologia interna, a qual se destina a investigar a organização estrutural dos seres vivos. Entretanto, seu campo de investigação abrange uma área mais ampla de conhecimentos. Para você usufruir das ferramentas antropométricas de modo confiável e preciso, é imprescindível que conheça as estruturas anatômicas envolvidas em cada medida, respeitando a sua localização e padronização. Desse modo, apresentaremos ao longo deste capítulo os pontos anatômicos que servem de referência para cada medida e o modo correto de realizar a

medida. É importante salientar que todas as técnicas descritas a seguir observam o padrão internacional proposto pela Sociedade Internacional para o Desenvolvimento da Cineantropometria (ISAK – International Society for the Advancement of Kinanthropometry).

Posições anatômicas As descrições anatômicas facilitam a padronização e o entendimento sobre as estruturas e a movimentação do corpo. Quando nos referimos à posição anatômica, estamos afirmando que um sujeito está

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Capítulo


ANTROPOMETRIA APLICADA À SAÚDE E AO DESEMPENHO ESPORTIVO

Tabela 7.1  Termos e conceitos da cinesiologia: direções e posições anatômicas Terminologia

Conceito anatômico

Anterior

Ponto voltado para a, ou mais próximo da fronte

Posterior

Ponto voltado para o, ou mais próximo do dorso

Superior

Ponto voltado para a, ou mais próximo da cabeça

Inferior

Ponto voltado para os, ou mais próximo dos pés

Medial

Ponto mais próximo do plano mediano

Lateral

Ponto mais afastado do plano mediano

Intermédio

Ponto localizado entre uma estrutura medial e outra lateral

Proximal

Ponto mais próximo do tronco ou da origem do membro

Distal

Ponto mais distante do tronco ou da origem do membro

Médio

Ponto localizado entre uma estrutura proximal e outra medial

em pé (posição ereta ou ortostática), com a cabeça posicionada no plano de Frankfurt, os membros superiores pendentes ao longo do tronco, as palmas das mãos voltadas anteriormente e os membros inferiores justapostos com os pés voltados para a frente. A partir desse posicionamento, podemos descrever a posição e a direção das estruturas corporais, unificando o seu significado (Tabela 7.1).

Estruturas ósseas Observando a Tabela 7.1, começamos a compreender o significado de se identificar a margem superior da patela ou o epicôndilo lateral do úmero. A partir destes termos podemos identificar os acidentes ósseos utilizados na avaliação antropométrica. Os acidentes ósseos são pontos de referência para identificação e marcação do local em que deve ser feita a medida. A seguir, apresentamos os principais pontos anatômicos que você deve reconhecer para realizar suas marcações e, por fim, suas medidas. É importante frisar que nem todos serão utilizados na avaliação, mas são de suma importância para se compreender todo o processo. Salientamos que esses locais devem ser identificados e marcados sempre no lado direito do indivíduo quando ele estiver na posição anatômica. Para facilitar a identificação desses locais, a Figura 7.1 alterna a lateralidade de alguns pontos, lembrando que estes devem ser identificados sempre no lado direito do corpo: Vértice: é a protuberância superior do crânio, localizada no ponto mais distal da cabeça quando o sujeito está em posição anatômica.

Acromial: refere-se ao ponto distal da margem superior do acrômio. Radial: consiste no ponto superior da margem proximal e lateral da cabeça do rádio. Estiloide: ponto mais distal do rádio, formado pelo processo estiloide.

Vértice

Acromial Mesoesternal Processo xifoide Radial Ilíaco Estiloide

Trocantérico

Dactilar

Tibial lateral

Maleolar

Tibial medial

Pternial

Figura 7.1  Acidentes ósseos usados como referência para a marcação dos pontos antropométricos

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Dactilar: refere-se ao ponto mais distal do dedo médio da mão. Mesoesternal: consiste no ponto médio do esterno, localizado na altura da quarta sincondrose costoesternal (articulação costovertebral). Lembre-se de que as articulações são identificadas a partir da sínfise manubriesternal, ou seja, do segundo arco costal. Ilíaco: ponto lateral da margem superior do ílio no osso do quadril. Trocantérico: está localizado na face superior do trocanter maior do fêmur. Tibial medial e tibial lateral: côndilos medial e lateral da tíbia. Margem superior da cabeça da tíbia, nas faces medial e lateral, respectivamente. Maleolar: localiza-se na proeminência inferior da tíbia e da fíbula, formada pelos maléolos medial e lateral, respectivamente. Pternial: o ponto mais posterior do calcanhar.

Medidas básicas Massa corporal Considerada a medida mais básica de uma avaliação antropométrica, apresenta um erro em seu conceito. Normalmente nos referimos a ela usando a expressão peso corporal. No entanto, peso é uma medida referente à força que um corpo exerce contra a gravidade, enquanto massa é a quantidade de matéria que compõe esse corpo, ou seja, durante as nossas avaliações estamos mensurando a massa corporal do nosso cliente e não o seu peso. Antes de iniciar a avaliação certifique-se de tarar (zerar) o equipamento, conferindo se o indicador está assinalando o ponto zero. Posicione o indivíduo no centro da plataforma com os braços ao longo do corpo e as pernas paralelas (Figura 7.2). Nesse momento, o avaliado deve estar com o mínimo de roupa possível, ou seja, descalço e preferencialmente com roupas de banho. Quando o ponteiro ou painel digital estabilizar, a leitura deve ser feita. Lembre-se de que, na balança mecânica, a leitura deve ser realizada no lado direito dos pesos deslizantes. Tecnicamente, esta medida é a que menos exige conhecimento do avaliador, pois basta solicitar que o indivíduo suba no equipamento e observe o valor indicado, certo? Errado! Tal como ocorre em qualquer medida, existem fatores que podem interferir no resultado. Podemos mencionar a variação

Figura 7.2  Para mensuração da massa corporal o indivíduo deve subir na balança com o mínimo de roupa possível

que a massa corporal pode apresentar ao longo do dia. Para que sua medida não sofra viés, é recomendável realizá-la na primeira hora do dia, pois já foi constatado que os valores mais estáveis desta variável são encontrados pela manhã, depois de 12h de jejum e após a evacuação. Caso não seja possível, padronize o horário da coleta, anotando o momento em que realizou a medida. Este cuidado pode ajudá-lo a entender possíveis variações no resultado. De acordo com Norton & Olds (2005),1 a oscilação diurna desta variável pode chegar a 1kg em crianças e 2kg em adultos.

Estatura Em conjunto com a massa corporal, é a medida mais usual em uma avaliação. Entretanto, também apresenta equívocos conceituais e oscilações ao longo do dia. O termo estatura refere-se a distância máxima entre a região plantar (pés) e o vértice coronal (topo da cabeça), ao passo que o termo altura é utilizado para descrever qualquer

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Medidas Antropométricas


ANTROPOMETRIA APLICADA À SAÚDE E AO DESEMPENHO ESPORTIVO

dimensão vertical segmentar. Ao longo do texto usaremos os dois termos, cada qual representando grandezas distintas. Em relação à variabilidade, é possível observar oscilações de 1% a 2% ao longo do dia em decorrência de alterações posturais e desidratação que afetam os discos intervertebrais.2 Portanto, para que você possa fazer comparações é necessário que a mensuração seja realizada preferencialmente no mesmo horário, e pela manhã, quando normalmente são observados os maiores valores. Para se quantificar corretamente a estatura é importante que o indivíduo esteja descalço e com o mínimo de roupa possível, para que seja possível visualizar as regiões do corpo. Coloque-o em uma superfície plana, de maneira que fique abaixo do estadiômetro. Nesse momento, a massa corporal deve estar distribuída uniformemente entre os membros inferiores. As faces mediais dos pés devem estar em contato, mas não sobrepostas. Os calcanhares, as nádegas e escápulas devem estar em contato com a superfície em que o estadiômetro está instalado. Lembre-se de que não é necessário manter o occipital em contato com a referida superfície nesse momento. Muitas vezes não é possível obter a postura ideal, pois os indivíduos não conseguem manter a tensão muscular desejável, seja por fragilidades posturais ou encurtamentos musculares. Caso o indivíduo apresente alguma deformidade estrutural e não consiga manter a postura ideal, peça que fique com o corpo ereto, mantendo as nádegas em contato com a superfície. Em qualquer uma destas situações, os braços devem estar ao longo do corpo e a cabeça orientada no plano de Frankfurt, que é obtido quando você ajusta o mento do cliente paralelamente ao solo. Anatomicamente, podemos identificar essa posição ao alinharmos a margem inferior da órbita direita com a margem superior do meato acústico externo, também do lado direito (Figura 7.3). Para mensurar a estatura, é recomendável usar um estadiômetro permanente (acoplado a superfícies planas). Em casos extremos, você pode utilizar uma fita métrica fixada na parede, cercando-se de cuidados para que se obtenha medição precisa e confiável. Lembre-se de que você deve explicar a necessidade de manter a respiração normal e não alterar a posição dos membros inferiores. A leitura da medida deve ser feita ao final da fase expiratória, mantendo-se o estadiômetro em contato com o vértice.

Figura 7.3  Mensuração da estatura: com o indivíduo ereto, mantendo os pés unidos, o avaliador deve se posicionar ligeiramente acima do marcador para facilitar a leitura da medida

Altura sentada É composta pela longitude do tronco à cabeça, ou seja, para obter esse dado você deve mensurar a distância entre a superfície em que o seu cliente está sentado e o vértice coronal. Nesse momento, a massa corporal do sujeito deve estar distribuída sobre os ísquios. Desse modo, é imprescindível a utilização de um banco antropométrico (veja o Capítulo 6, Instrumentos Antropométricos). Em termos de equipamento, você pode usar um estadiômetro desmontável ou fixo, o mesmo utilizado para medida da estatura. Em casos extremos, também pode usar uma fita métrica fixada na parede (Figura 7.4). No entanto, certifique-se de que a fita esteja na direção correta, verticalmente. É interessante salientar que o estadiômetro pode ser colocado de duas maneiras. A recomendação geral é que ele seja posicionado de maneira que o ponto zero coincida com o nível superior do banco, registrando diretamente o valor da medida. Caso você prefira, poderá utilizar o equipamento em sua altura padrão (2m), desde que não se esqueça de subtrair o tamanho do banco ao final da medição.

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é formada pela distância máxima entre as falanges distais com o indivíduo em pé com os braços estendidos na posição horizontal, formando um eixo paralelo ao solo (Figura 7.5). Caso seu cliente seja muito alto, faça a medida usando como referência o posicionamento da altura do indivíduo sentado. Com o indivíduo em pé, mantendo as escápulas em contato com a superfície, peça que estenda os braços horizontalmente na altura dos ombros, com as mãos espalmadas à frente. Logo depois, posicione a fita métrica no ponto mais distal de cada mão (dactilar). Esta medida é de difícil realização, pois muitas vezes a envergadura do indivíduo é superior à sua. Nesses casos é interessante o auxílio de outro profissional ou de alternativas como fixar a fita métrica em uma extremidade e solicitar ao indivíduo que inicie a sua envergadura a partir daquele ponto ou, ainda, mensurá-la em frente a uma lousa, marcando os pontos exatos com giz para posterior aferição.

Figura 7.4 Variação usando a fita métrica: o

avaliador faz uso de uma superfície rígida para determinar a altura do vértice coronal

Para aferir esta medida, peça ao indivíduo para sentar-se de modo que fique com a coluna ereta e a cabeça no plano de Frankfurt, mantendo as mãos relaxadas sobre a musculatura da coxa. Os pés devem estar levemente afastados, mais ou menos na largura do quadril, e os joelhos fletidos a 90°. Observe se as escápulas estão em contato com a superfície em que o estadiômetro está instalado. Cuidados devem ser tomados para garantir que o indivíduo não contraia os músculos glúteos, nem empurre com os membros inferiores com o intuito de aumentar o valor dessa medida. Basicamente, seguimos a mesma rotina aconselhada para averiguação da estatura convencional. Uma dica que aprendemos na prática, e que serve para minimizar o viés desta e da medida anterior, é fazer a leitura do equipamento quando o cliente finaliza a fase expiratória normal, ou seja, no momento em que o nosso cliente solta o ar dos pulmões espontaneamente, sem forçar.

Envergadura Talvez esta seja a medida de maior dificuldade devido à sua amplitude. Tecnicamente, a envergadura

Dobras cutâneas Considerada a variável que melhor representa a composição corporal, requer um bom nível de treinamento do avaliador, pois a probabilidade de erro é superior à observada nas demais variáveis. Tecnicamente, quando mensuramos uma dobra estamos aferindo o acúmulo de tecido adiposo subcutâneo e a pele que o envolve; logo, nosso local de medida é uma estrutura maleável, consequentemente suscetível de oscilações. Para aumentar a precisão da sua medida e minimizar a ocorrência de falhas, é necessário que você faça no mínimo duas aferições em cada local. Se os valores apresentarem mais de 10% de diferença, você deve fazer uma terceira medida e utilizar a mediana em seus cálculos.

Figura 7.5  Variação usando uma das ramas fixas para facilitar a realização da medida

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Medidas Antropométricas


ANTROPOMETRIA APLICADA À SAÚDE E AO DESEMPENHO ESPORTIVO

Perímetro da cintura Diferentemente do perímetro do abdome, essa medida deve ser feita no ponto de menor volume entre a margem inferior da décima costela e a margem superior da crista ilíaca. Utilize a mesma posição descrita anteriormente, o indivíduo com os braços cruzados à frente do corpo sob o tórax, você posicionado à frente dele na mesma altura da medida para facilitar a leitura do equipamento (Figura 7.26). Passe a fita ao redor do local determinado, faça os ajustes necessários para mantê-la sem folgas e paralela ao chão, e faça a leitura da medida após uma expiração normal. Essa medida é aferida no local de menor perímetro da região abdominal; caso não seja possível visualizar esse estreitamento, o perímetro deve ser feito no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca.

Figura 7.25 Perímetro do tórax: essa medida pode ter seus valores modificados em função da respiração

o polegar pelo dedo indicador e continue a palpação até identificar o segundo, o terceiro e o quarto espaços intercostais. A quarta costela está entre os dois últimos espaços. Faça a marcação no nível mesoesternal (referência utilizada também para mensuração de diâmetros ósseos).

Figura 7.26 Perímetro da cintura: tomado no ponto de menor volume da parte inferior do tronco

Perímetro do abdome Para aferir essa medida solicite ao indivíduo que cruze os braços à frente do corpo, e passe a fita ao redor do ponto de maior volume da região abdominal (Figura 7.27). Normalmente, esse local coincide com a altura da cicatriz umbilical. Peça ao indivíduo para respirar normalmente e faça a leitura ao final da fase expiratória. Perímetro do quadril Também denominado perímetro glúteo, deve ser mensurado com o indivíduo mantendo os pés unidos e os músculos glúteos relaxados. Use como referência o ponto de maior protuberância da região glútea, na maioria das vezes coincidindo com a altura da sínfise púbica anterior e do trocanter maior do

Figura 7.27 Perímetro do abdome: medida rea­lizada no ponto de maior volume da região abdominal ao final da fase expiratória

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A Abdome, perímetro do, 98 Absorciometria por dupla emissão de raios X, 119 Acidentes ósseos usados como referência para a marcação dos pontos antropométricos, 86 Ácidos graxos livres, 124 Acreditação internacional e fracionamento corporal em cinco componentes, 66 - níveis de certificação, 66 - - antropometrista, 68 - - - nível I, perfil restrito, 67 - - - nível II, perfil completo, 68 - - - nível III e nível IV, 70 - padrão ISAK, 66 Acrômio, 106 Adenosina, trifosfato de, 124 Adipócitos, 28 Adipômetro, 80 Adolescentes, crianças e, 119 - respostas metabólicas em, 124 - valores normativos de índice de massa corporal para, 119 Água, densidade da, 46 Alberti, Leon Battista, 4 Álcool, consumo de, 119 Altura(s), 146 - considerações sobre, 105 - corporais, medidas de, 3 - ilioespinal, 102 - sentada, 88 - tibial lateral, 104 - trocantérica, 102, 146 Amenorreia, 32 Análise de variância (ver Anova) Anatomia humana, 85

Androide, distribuição do tecido adiposo em formato, e ginoide, 29 Anova, 172 - one-way, 176 - two-way, 178 Antebraço, 146 - comprimento do, 101, 146 - índice do, 146 - perímetro do, 96 Antropometria, 113 - personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da cineantropometria e da, 4 - voltada para a criança, 113 - - composição corporal em crianças, 114 - - estágios de maturação sexual, 120 - - índice de massa corporal na infância, 114 Antropometria aplicada à saúde, 27-40 - desvendando a ciência, 36 - - crescimento da criança, 36 - - - dobras cutâneas, 39 - - - idade gestacional, 37 - - - longitude supina, 38 - - - massa corporal, 37 - - - perímetro braquial, 38 - - - perímetro cefálico, 38 - - - perímetro do tórax, 39 - e reprodução, 32 - e tecido adiposo, 28, 31 - - efeito benéfico do, 31 - - obesidade quanto a sua etiologia, 28 - - quanto a sua distribuição, 29 - - quanto a sua estrutura, 28 - - sua funcionalidade, 28 - epidemiologia da obesidade, 27

- ferramentas e índices antropométricos, 32 - - estratégia de múltiplos passos, 36 - - índice, 32 - - - de conicidade, 35 - - - de massa corporal, 32 - - relação entre cintura e quadril, 34 - questões para estudo, 39 Antropometria aplicada ao esporte, 141-158 - desvendando a ciência, 151 - - Projeto Esporte Brasil, 151 - - - análise multivariada, 154 - - - análise univariada, 153 - questões para estudo, 156 - seleção de atletas, 144 - - índices de proporcionalidade, 144 - - - AKS, 145 - - - córmico, 145 - - - esquelético, 145 - - - que usam valores dos membros periféricos, pernas e braços, 146 - - - superiores, 146 - seleção natural, 141 - - biomecânica do esporte, 142 - - como identificar um talento esportivo, 142 - - oportunidade, dedicação e ciência, 142 - técnica Phantom, modelo de proporcionalidade, 147 - - aplicação do modelo, 147 - - aplicações no esporte, 151 - - cálculo do escore Z, 149 Antropometria, conceitos, 13-26 - básicos, 13 - - análise, 14 - - avaliação, 14 - - - diagnóstica, 15

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Índice


- - - formativa, 15 - - - somativa, 15 - - - tipos de, 15 - - medida, 14 - - protocolo, 14 - - teste, 13 - desvendando a ciência, 23 - - aplicação prática, 24 - - equações de predição, 23 - - - validação científica, 23 - - - validação cruzada, 24 - princípios gerais de medidas e avaliação, 15 - - com que avaliar, 18 - - conduzida por profissionais qualificados, 15 - - diagrama de finalidades de avaliação, 18 - - estrutura e planejamento da avaliação, 17 - - funcional, 15 - - integral, 16 - - laudo final, 22 - - medir não é avaliar, 15 - - não há teste que substitua o julgamento profissional, 16 - - nenhum teste ou medida é perfeito, 16 - - o que avaliar, 17 - - onde avaliar, 21 - - orientadora, 16 - - por que avaliar, 17 - - precisão da medida, 22 - - processo contínuo e sistemático, 15 - - quando avaliar, 21 - - quem avaliar, 21 - - reavaliar é tão importante quanto avaliar, 16 - - roupa adequada, 21 - - tudo o que existe pode ser medido, 16 - - use testes válidos, fidedignos e com objetivos claros, 17 - questões para estudo, 25 Antropometrista, 68 - nível I, perfil restrito, 67 - nível II, perfil completo, 68 - nível III e nível IV, 70 Apófise, 10 - estiloide, 10 - mastoide, 10 Armstrong et al., 125 Articulação nasal, 10 Atletas, 155

- função discriminante para o grupo de escolares e o grupo de, 156 - média, desvio padrão e Anova entre escolares e, 155 - seleção de, 144 - - índices de proporcionalidade, 144 - - - AKS, 145 - - - córmico, 145 - - - esquelético, 145 - - - que usam valores dos membros periféricos, pernas e braços, 146 - - - superiores, 146 Avaliação, 14 - diagnóstica, 15 - formativa, 15 - princípios gerais de medidas e, 15 - somativa, 15 - tipos de, 15

B Baixo peso ao nascimento, 114 Balança antropométrica, 75 - digital, 19 - modelos de, 76 - - infantil para centros especializados em pediatria, 77 Banco antropométrico, 82 Bell, estudo de, 125 Beunen, estudo de, 126 Bioestatística, princípios básicos da, 159-186 - análise de dados, 159 - desvendando a ciência, 183 - - intervalo de confiança, 183 - estatística descritiva, 160 - - inferencial, 171 - - medidas de dispersão, 165 - - medidas de posição, 162 - questões para estudos, 185 - testes, 173, 179 - - não paramétricos, 179 - - - de Friedman, 182 - - - de Kruskal-Wallis, 182 - - - de Wilcoxon pareado, 181 - - - de Wilcoxon simples, 180 - - - do qui-quadrado de aderência, 179 - - - do qui-quadrado de contingência, 179 - - - U de Mann-Whitney, 181 - - paramétricos, 173 - - - análise de variância de dois fatores, 178

- - - análise de variância simples, 176 - - - t independente, 175 - - - t pareado, 174 - - - t simples, 173 Bioimpedância, 44, 48, 119 - colocação dos eletrodos para avaliação por, 49 Biomecânica do esporte, 142 Bonferroni, teste de, 172, 177 Box-plot, gráfico, 164 Braço(s), 146 - comprimento do, 101, 146 - dobra cutânea tricipital do, mensuração da, 39 - índice(s), 146 - - de proporcionalidade que usam valores dos membros periféricos, pernas e, 146 - perímetro do, 96 - - flexionado e tenso, 96 - - relaxado, 96

C Cadáver(es), 62 - dissecação de, 44 - valores percentuais obtidos na dissecação dos, 62 Cadeirantes, equipamento específico para avaliação de, e seus modelos, 78 Caixa antropométrica, 82 Cálcio, depósito de, 123 Carnitina palmitoiltransferase, 125 Cartilagem epifisária, 123 Centros especializados em pediatria, modelos de balança antropométrica infantil para, 77 Cescorf®, fita antropométrica, 82 Chamari, estudo de, 126 Ciência, desvendando a, 8, 23, 36, 70, 109, 151 - aplicação prática, 24 - bioestatística, 159 - craniometria, 8 - - da criança, 36 - - - dobras cutâneas, 39 - - - idade gestacional, 37 - - - longitude supina, 38 - - - massa corporal, 37 - - - perímetro braquial, 38 - - - perímetro cefálico, 38

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188 ANTROPOMETRIA APLICADA À SAÚDE E AO DESEMPENHO ESPORTIVO


- - - perímetro do tórax, 39 - equações de predição, 23 - - validação, 24 - - - científica, 23 - - - cruzada, 24 - erro técnico de medida, 110 - - interavaliadores, 110 - - intra-avaliador, 110 - identificação, 8 - - do sexo, 9 - - racial, 8 - predição da(s) massa(s), 72 - - adiposa, 71 - - epitelial, 70 - - muscular, 72 - - óssea, 71 - - residual, 72 - - teciduais, 72 - Projeto Esporte Brasil, 151 - ultrassonografia, uma possível ferramenta, 54 Cineantropometria, 1 - personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da, e da antropometria, 4 Cinesiologia, termos e conceitos da, direções e posições anatômicas, 86 Cintura, 34 - perímetro da, 35, 98 - relação entre, e quadril, 34 Compartimentalização, 59 - corporal, 43 - - em quatro componentes, 53 - tecidual, 59 - - aplicabilidade do método, 60 - - confiabilidade do método, 61 - - contextualização, 61 - - medidas antropométricas, 61 Compasso de dobras cutâneas, 78 Complexo de Golgi, 28 Composição corporal, 24 - em crianças, 114 - erro padrão de estimativa para avaliação da, 24 Composição corporal, análise da, 41-58 - compartimentalização corporal, 43 - desvendando a ciência, 53 - - ultrassonografia, uma possível ferramenta, 54 - - - avaliação da massa muscular, 54 - - - avaliação da massa adiposa, 55 - divisão proposta por Wang et al., 42 - equações de predição, 51

- - modelo, 53 - - - de quatro componentes, 53 - - - de três componentes, 53 - métodos de avaliação morfológica, 44 - - diretos, 44 - - duplamente indiretos, 48 - - - bioimpedância elétrica, 48 - - - dobras cutâneas, 49 - - indiretos, 44 - - - conteúdo de potássio corporal, 48 - - - densitometria de dupla energia, 46 - - - diluição de isótopos, 47 - - - excreção urinária de creatina, 48 - - - pesagem hidrostática, 45 - - - pletismografia, 48 - - - ressonância magnética, 47 - - - tomografia computadorizada, 47 - morfologia humana, 43 - questões para estudos, 56 Composição corporal, fracionamento da, em cinco componentes, 59-74 - acreditação internacional, 66 - - níveis de certificação, 66 - - - antropometrista nível I, perfil restrito, 67 - - - antropometrista nível II, perfil completo, 68 - - - antropometrista nível III e nível IV, 70 - - padrão ISAK, 66 - compartimentalização tecidual, 59 - - aplicabilidade do método, 60 - - confiabilidade do método, 61 - - contextualização, 61 - - medidas antropométricas, 61 - das massas, 63 - - adiposa, 64 - - epitelial, 63 - - muscular, 64 - - óssea, 63 - - residual, 65 - - técnica Phantom, 63 - desvendando a ciência, 70 - - predição da(s) massa(s), 72 - - - adiposa, 71 - - - epitelial, 70 - - - muscular, 72 - - - óssea, 71 - - - residual, 72 - - - teciduais, 72 - massa estrutural predita, 65 - metodologia ISAK, 59

- questões para estudos, 73 Comprimento corporal, 100 - considerações sobre, 105 - da coxa, 103, 146 - da mão, 102 - da perna, 104, 146 - do antebraço, 101, 146 - do braço, 101, 146 - do pé, 104 - material utilizado para verificação do, 82 - ou estatura por idade em meninos e meninas do nascimento até 5 anos, 116 Conceitos antropométricos (ver Antropometria, conceitos) Côndilo occipital, 10 Confiança, intervalo de, 183 Conicidade, índice de, 35 Coxa, 50 - comprimento da, 103, 146 - dobras cutâneas da, 50 - - anterior, 93 - perímetro da, 99, 169 - - da porção média, 99 - - da porção superior, 99 Crânio, 10 - características morfológicas do, 10 - feminino, 9 - masculino, 9 Craniometria, 8 Creatina, excreção de, 44, 48 Crescimento, 125 - e desenvolvimento, 113-140 - - antropometria voltada para a criança, 113 - - - composição corporal, 114 - - - estágios de maturação sexual, 120 - - - índice de massa corporal, 114 - - consumo máximo de oxigênio, limiar anaeróbio, força e maturação biológica, perspectivas para o treinamento, 131 - - da criança, 36 - - - dobras cutâneas, 39 - - - idade gestacional, 37 - - - longitude supina, 38 - - - massa corporal, 37 - - - perímetro braquial, 38 - - - perímetro cefálico, 38 - - - perímetro do tórax, 39 - - desvendando a ciência, 133 - - maturação biológica, 113

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Índice 189


- - - efeitos da, sobre o consumo máximo de oxigênio e o limiar anaeróbio, 125 - - - influência da idade cronológica e da, sobre a força muscular, 128 - - questões para estudos, 135 - - respostas metabólicas em crianças e adolescentes, 124 - hormônio do, 125 Criança(s), 36 - antropometria voltada para a, 113 - cálculo do percentual de gordura em, 120 - crescimento da, 36 - respostas metabólicas em, e adolescentes, 124 - valores normativos de índice de massa corporal para, e adolescentes, 119 Critérios de Tanner, 127

D Da Vinci, Leonardo, 4 Dados antropométricos, análise de, 159 Débito cardíaco, 127 Dedicação, oportunidade e ciência, 142 Densidade corporal, 50 Densitometria de dupla energia, 46 Desempenho, 153 - esportivo, antropometria aplicada ao (ver Esporte, antropometria aplicada ao) - motor, medidas e testes de, do Proesp-BR, 153 Desenvolvimento, crescimento e (ver Crescimento e desenvolvimento) Desequilíbrio hormonal, 32 Desidrogenase láctica, 124 DEXA, 44 Diabetes, 114 Diâmetro(s), 105 - biacromial, 106, 146 - bi-iliocristal, 107, 146 - bimaleolar, 108 - do fêmur, 108 - do punho, 107 - do quadril, 107 - do tórax, 107 - - anteroposterior, 107 - - transverso, 106 - do úmero, 107

- localização dos, 109 Dimorfismo sexual, 30 - entre nadadores dos sexos masculino e feminino, 150 - somatório de dobras e, 30 Dissecação de cadáver, 44 - valores percentuais obtidos na, 62 Dobra(s) cutânea(s), 39, 44, 49, 89, 119 - abdominal, 50, 92 - axilar, 50, 91 - bicipital, 91 - compasso de, 78 - considerações sobre, 94 - da coxa, 50 - - anterior, 93 - da panturrilha medial, 94 - do tórax, 50 - esticada, 90 - ilíaca, 50, 92 - localização e o sentido de cada, 95 - pinçada, 90 - somatório das três, 37 - somatório de, e dimorfismo sexual, 30 - subescapular, 50, 91 - supraespinal, 92 - tricipital, 50, 90 - - do braço, mensuração da, 39 Doríforo de Policleto, 3 Dunnett, teste de, 173, 177 Dürer, Albrecht, 4

E Eisenmann, estudo de, 126 Eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, 113 Eletrodos, colocação dos, para avaliação por bioimpedância, 49 Engenharia em antropometria, aplicação da, 75 Envergadura, 89 Enzima(s), 124 - fosfofrutoquinase, 124 - 2-oxoglutarato desidrogenase, 125 Epífise ulnar e radial, 123 Equações de predição, 23 - e análise da composição corporal, 51 Eriksson, estudo de, 125 Erro, 184 - padrão de estimativa para avaliação da composição corporal, 24

- técnico de medida, 184 - - interavaliadores, 110 - - intra-avaliador, 110 Escola de natação, estatura em centímetros dos alunos da, 161 Escolares, 155 - função discriminante para o grupo de, e o grupo de atletas, 156 - média, desvio padrão e Anova entre, e atletas, 155 Esporte, antropometria aplicada ao, 141-158 - desvendando a ciência, 151 - - Projeto Esporte Brasil, 151 - - - análise multivariada, 154 - - - análise univariada, 153 - questões para estudo, 156 - seleção de atletas, 144 - - índices de proporcionalidade, 144 - - - AKS, 145 - - - córmico, 145 - - - esquelético, 145 - - - que usam valores dos membros periféricos, pernas e braços, 146 - - - superiores, 146 - seleção natural, 141 - - biomecânica do esporte, 142 - - como identificar um talento esportivo, 142 - - oportunidade, dedicação e ciência, 142 - técnica Phantom, modelo de proporcionalidade, 147 - - aplicação do modelo, 147 - - aplicações no esporte, 151 - - cálculo do escore Z, 149 Estadiômetro, 77 - portátil, 19, 79 Estatística (ver Bioestatística) Estatura, 34, 87 - comprimento ou, por idade em meninos e meninas do nascimento até 5 anos, 116 - em centímetros dos alunos da escola de natação, 161 - em metros, 53 - mensuração da, 88 - pico de estirão da, em meninos e meninas, 134 Estrutura(s) óssea(s), 86 - da mão, 123 - do punho, 123 Estudos, 45 - de Bell et al., 125 - de Beunen et al., 126

C o p y r i g h t ©2 0 1 4E d i t o r aR u b i oL t d a . L o p e s / R i b e i r o . An t r o p o me t r i aAp l i c a d aàS a ú d eea oDe s e mp e n h oE s p o r t i v o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .

190 ANTROPOMETRIA APLICADA À SAÚDE E AO DESEMPENHO ESPORTIVO


- de Chamari et al., 126 - de Eisenmann et al., 126 - de Eriksson et al., 125 - de Geithner et al., 126 - de Haymes, 125 - de Kaczor et al., 125 - de Kanaley-Boileau, 127 - de Martinez, 125 - de McMillan et al., 132 - de Reybrouck et al., 127 - de Welsman et al., 126 - The Brussels Cadaver Analysis Study, 44 - The First Cadaver Analysis Study, 45 - The Second Cadaver Analysis Study, 45 Excreção urinária de creatina, 44, 48

- - - epitelial, 63 - - - muscular, 64 - - - óssea, 63 - - - residual, 65 - - - técnica Phantom, 63 - - desvendando a ciência, 70 - - - predição da massa adiposa, 71 - - - predição da massa epitelial, 70 - - - predição da massa muscular, 72 - - - predição da massa óssea, 71 - - - predição da massa residual, 72 - - - predição das massas teciduais, 72 - - massa estrutural predita, 65 - - metodologia ISAK, 59 - - questões para estudos, 73 - modelo de, 44 Friedman, teste de, 173, 182 Fronte, 10 Futebol, 131

F Face, tipo de, 8 Fêmur, diâmetro do, 108 - em metros, 53 Fita antropométrica, 20 - Cescorf®, 82 - métrica, 20, 82 Força, 128 - e maturação biológica, perspectivas para o treinamento, 131 - muscular, 128 - - influência da idade cronológica e da maturação biológica sobre a, 128 - - teste de, 128 Fosfocreatinina, 124 Fracionamento corporal, 44 - em cinco componentes, 59-74 - - acreditação internacional, 66 - - - antropometrista nível I, perfil restrito, 67 - - - antropometrista nível II, perfil completo, 68 - - - antropometrista nível III e nível IV, 70 - - - níveis de certificação, 66 - - - padrão ISAK, 66 - - compartimentalização tecidual, 59 - - - aplicabilidade do método, 60 - - - confiabilidade do método, 61 - - - contextualização, 61 - - - medidas antropométricas, 61 - - da massa, 63 - - - adiposa, 64

G Galilei, Galileu, 4 Geithner, estudo de, 126 Ginoide, distribuição do tecido adiposo em formato androide e, 29 Glabela, 10, 38 Glicogênio muscular, 125 Golgi, complexo de, 28 Gordura, 51 - massa livre de, 119 - - densidade da, 46 - percentual de, 120 - - cálculo do, em crianças, 120 - - estimado por diferentes equações indicadas para adultos saudáveis, 51 - - referência de, 30 - química, densidade de, 46 Gráfico box-plot, 164 Grupos, 124 - POSP, 124 - PREP, 124 - PUB, 124

H Harpenden®, plicômetros, 80 Haymes, estudo de, 125 Hipertensão arterial, 114 Hormônio do crescimento, 125

I Idade, 116 - comprimento ou estatura por, em meninos e meninas do nascimento até 5 anos, 116 - cronológica, influência da, e da maturação biológica sobre a força muscular, 128 - esquelética, método de avaliação da, segundo Tanner-Whitehouse, 123 - gestacional, 37 - massa corporal por, em meninos e meninas do nascimento até 5 anos, 117 - - índice de, 23 - perímetro cefálico por, em meninos e meninas do nascimento até 5 anos, 115 Identificação, 8 - do sexo, 9 - racial, 8 Índice(s), 8 - de conicidade, 35 - de massa corporal, 32 - - na infância, 114 - - por idade em meninos e meninas do nascimento até 5 anos, 118 - - valores normativos de, para crianças e adolescentes, 119 - de proporcionalidade, 144 - - AKS, 145 - - córmico, 145 - - esquelético, 145 - - - quadril/ombros, 145 - - que usam valores dos membros periféricos, pernas e braços, 146 - - superiores, 146 - - valores para os, 147 - facial superior, 8 Infância, índice de massa corporal na, 114 Infertilidade, 32 Instrumentos antropométricos, 19, 75-84 - aplicação da engenharia em antropometria, 75 - balança, 75 - caixa antropométrica, 82 - compasso de dobras cutâneas, 78 - - compressão e reprodutibilidade, 79

C o p y r i g h t ©2 0 1 4E d i t o r aR u b i oL t d a . L o p e s / R i b e i r o . An t r o p o me t r i aAp l i c a d aàS a ú d eea oDe s e mp e n h oE s p o r t i v o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .

Índice 191


- específicos para avaliação de cadeirantes, 78 - estadiômetro, 77 - fita métrica, 82 - paquímetro, 81 - segmômetro, 82 International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ver ISAK) Intervalo de confiança, 183 ISAK, 7, 66 - metodologia, 59 Isótopos, diluição de, 44, 47

J Julgamento profissional, 16

K Kaczor, estudo de, 125 Kanaley-Boileau, estudo de, 127 Kruskal-Wallis, teste de, 173, 182

L Lange®, plicômetros, 80 Laudo, 22 Limiar anaeróbio, 131 - consumo máximo de oxigênio, força e maturação biológica, perspectivas para o treinamento, 131 - efeitos da maturação biológica sobre o consumo máximo de oxigênio e, 125 Longitude supina, 38

M Mandíbula, 10 Mann-Whitney, teste U de, 173, 181 Manouvrier, índice de, 145 Mão, 123 - comprimento da, 102 - estrutura óssea da, 123 Margem orbital, 10 Martinez, estudo de, 125 Massa(s), 117 - adiposa, 53, 60, 64

- - avaliação da, 55 - - essencial, 31 - - predição da, 71 - corporal, 37, 87 - - índice de, 32 - - - na infância, 114 - - - por idade em meninos e meninas do nascimento até 5 anos, 118 - - - valores normativos de, para crianças e adolescentes, 119 - - por idade em meninos e meninas do nascimento até 5 anos, 117 - craniana, 10 - epitelial, 60, 63 - - predição da, 70 - estrutural predita, 65 - fracionamento das, 63 - - adiposa, 64 - - epitelial, 63 - - muscular, 64 - - óssea, 63 - - residual, 65 - - técnica Phantom, 63 - magra, 145 - - densidade da, 46 - mineral óssea, 53 - muscular, 53, 60, 64 - - avaliação da, 54 - - predição da, 72 - óssea, 60, 62 - - predição da, 71 - residual, 53, 62, 65 - - predição da, 72 - teciduais, predição das, 72 - visceral, 60 Material utilizado para verificação dos comprimentos corporais, 82 Maturação, 120 - biológica, 113 - - efeitos da, sobre o consumo máximo de oxigênio e limiar anaeróbio, 125 - - estágios de, de meninos e meninas com a mesma idade cronológica, 121 - - estrutura física de dois atletas de 15 anos com níveis maturacionais distintos, 144 - - força e, perspectivas para o treinamento, 131 - - influência da idade cronológica e da, sobre a força muscular, 128 - sexual, estágios de, 120 McMillan, estudo de, 132

Medida(s), 85-112 - anatomia humana, 85 - básicas, 87 - - altura(s), 105 - - - considerações sobre, 105 - - - ilioespinal, 102 - - - sentada, 88 - - - tibial lateral, 104 - - - trocantérica, 102 - - comprimentos, 100 - - - considerações sobre, 105 - - - da coxa, 103 - - - da mão, 102 - - - da perna, 104 - - - do antebraço, 101 - - - do braço, 101 - - - do pé, 104 - - diâmetros ósseos, 105 - - - anteroposterior do tórax, 107 - - - biacromial, 106 - - - bi-iliocristal, 107 - - - bimaleolar, 108 - - - do fêmur, 108 - - - do punho, 107 - - - do quadril, 107 - - - do úmero, 107 - - - localização dos, 109 - - - transverso do tórax, 106 - - dobras cutâneas, 89 - - - abdominal, 92 - - - axilar, 91 - - - bicipital, 91 - - - considerações sobre, 94 - - - da coxa anterior, 93 - - - da panturrilha medial, 94 - - - ilíaca, 92 - - - subescapular, 91 - - - supraespinal, 92 - - - tricipital, 90 - - envergadura, 89 - - estatura, 87 - - massa corporal, 87 - - perímetros corporais, 94 - - - cefálico, 95 - - - considerações sobre, 100 - - - da cintura, 98 - - - da panturrilha, 99 - - - da porção média da coxa, 99 - - - da porção superior da coxa, 99 - - - do abdome, 98 - - - do antebraço, 96 - - - do braço flexionado e tenso, 96 - - - do braço relaxado, 96 - - - do pescoço, 95 - - - do punho, 97

C o p y r i g h t ©2 0 1 4E d i t o r aR u b i oL t d a . L o p e s / R i b e i r o . An t r o p o me t r i aAp l i c a d aàS a ú d eea oDe s e mp e n h oE s p o r t i v o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .

192 ANTROPOMETRIA APLICADA À SAÚDE E AO DESEMPENHO ESPORTIVO


- - - do quadril, 98 - - - do tórax, 97 - - - do tornozelo, 100 - desvendando a ciência, 109 - - erro técnico de medida, 110 - - - interavaliadores, 110 - - - intra-avaliador, 110 - e testes de desempenho motor do Proesp-BR, 153 - evolução da, humana, 1-12 - - antropometria, 2 - - cineantropometria, 1 - - desvendando a ciência, 8 - - - craniometria, 8 - - - identificação do sexo, 9 - - - identificação racial, 8 - - padronização de medidas, 6 - - - International Society for the Advancement of Kinanthropometry, 7 - posições anatômicas, 85 - - estruturas ósseas, 86 - princípios gerais de, e avaliação, 15 - - com que avaliar, 18 - - conduzida por profissionais qualificados, 15 - - diagrama de finalidades de avaliação, 18 - - estrutura e planejamento da avaliação, 17 - - funcional, 15 - - integral, 16 - - laudo final, 22 - - medir não é avaliar, 15 - - não há teste que substitua o julgamento profissional, 16 - - nenhum teste ou medida é perfeito, 16 - - o que avaliar, 17 - - onde avaliar, 21 - - orientadora, 16 - - por que avaliar, 17 - - precisão da medida, 22 - - processo contínuo e sistemático, 15 - - quando avaliar, 21 - - quem avaliar, 21 - - reavaliar é tão importante quanto avaliar, 16 - - roupa adequada, 21 - - tudo o que existe pode ser medido, 16 - - use testes válidos, fidedignos e com objetivos claros, 17

- questões para estudos, 111 Membros periféricos, índices de proporcionalidade que usam valores dos, pernas e braços, 146 Metáfise, 123 Método(s), 44 (ver também Técnicas) - de avaliação, 123 - - da idade esquelética segundo Tanner-Whitehouse, 123 - - morfológica e análise da composição corporal, 44 - - - indiretos, 44 Metodologia ISAK, 59 Michelangelo, Buonarroti, 4 Mitocôndrias, 28 Morfologia humana, 43 Músculo gastrocnêmio, 54

N Nadadores, dimorfismo sexual entre, dos sexos masculino e feminino, 150 Natação, escola de, estatura em centímetros dos alunos da, 161 O Obesidade, 27 - epidemiologia da, 27 - exógena, 28 - hiperplásica, 28 - hipertrófica, 28 Oligomenorreia, 32 OMS, 114 Oportunidade, dedicação e ciência, 142 Osso(s), 86 - acromial, 86 - dactilar, 86 - estiloide, 86 - ilíaco, 86 - maleolar, 86 - mesoesternal, 86 - pternial, 86 - radial, 86 - tibial, 86 - trocantérico, 86 Oxigênio, consumo máximo de, 131 - efeitos da maturação biológica sobre o, e limiar anaeróbio, 125 - limiar anaeróbio, força e maturação biológica, perspectivas para o treinamento, 131

P Panturrilha, 99 - medial, dobra da, 94 - perímetro da, 99 Paquímetro, 81 - pequeno, 20 Pé, comprimento do, 104 Pediatria, centros especializados em, modelos de balança antropométrica infantil para, 77 Perímetro(s), 94 - braquial, 38 - cefálico, 38, 95 - - por idade em meninos e meninas do nascimento até 5 anos, 115 - considerações sobre, 100 - da cintura, 35, 98 - da coxa, 169 - - da porção média, 99 - - da porção superior, 99 - da panturrilha, 99 - do abdome, 98 - do antebraço, 96 - do braço, 96 - - flexionado e tenso, 96 - - relaxado, 96 - do pescoço, 95 - do punho, 97 - do quadril, 98 - do tórax, 39, 97 - do tornozelo, 100 - localização de cada, 101 Perna, 146 - comprimento da, 104, 146 - índice da, 146 - índices de proporcionalidade que usam valores dos membros periféricos, braços e, 146 Personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da cineantropometria e antropometria, 4 Pesagem hidrostática, 44, 45 Pescoço, perímetro do, 95 Peso, baixo ao nascimento, 114 Phantom, técnica, 63 - modelo de proporcionalidade, 147 - - aplicação do modelo, 147 - - aplicações no esporte, 151 - - cálculo do escore Z, 149 - valores normativos para cada variável, 148 Placa epifisária, 123 Pletismografia, 44, 48

C o p y r i g h t ©2 0 1 4E d i t o r aR u b i oL t d a . L o p e s / R i b e i r o . An t r o p o me t r i aAp l i c a d aàS a ú d eea oDe s e mp e n h oE s p o r t i v o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .

Índice 193


Plicômetro(s), 20, 80 - científicos, 78 - - Harpenden®, 80 - - Lange®, 80 - clínico(s), 78 - - Slim Guide®, 80 - força compressiva do, 52 Policleto, doríforo de, 3 Pontos, 8 - antropométricos, acidentes ósseos usados como referência para a marcação dos, 86 - craniométricos, 8 Posições anatômicas, 85 Potássio corporal, conteúdo de, 44, 48 Predição, equações de, 23 Princípios de proporcionalidade, 6 Processo(s), 108 - estiloides do rádio e da ulna, 108 - xifoide, 86 Proesp-BR, medidas e testes de desempenho motor do, 153 Profissionais qualificados, 15 Projeto Esporte Brasil, conceitos e definições do talento esportivo, 152 Proporcionalidade, 6 - índices de, 144 - - AKS, 145 - - córmico, 145 - - esquelético, 145 - - - quadril/ombros, 145 - - que usam valores dos membros periféricos, pernas e braços, 146 - - superiores, 146 - - valores para os, 147 - modelo de, 147 - princípios de, 6 Protocolo, 14 Protuberâncias maleolares, 108 Puberdade, 113 Punho, 123 - diâmetro do, 107 - - em metros, 53 - estrutura óssea do, 123 - perímetro do, 97

Q Quadril, 98 - diâmetro do, 107 - perímetro do, 98

- relação entre cintura e, 34 Qui-quadrado, teste do, 173 - de aderência, 179 - de contingência, 179

Slim Guide®, plicômetros, 80 Sociedade Internacional para o Desenvolvimento da Cineantropometria (ver ISAK)

R

T

Rádio, processos estiloides do, e da ulna, 108 Raios X, absorciometria por dupla emissão de, 119 Reprodução, antropometria e, 32 Respostas metabólicas em crianças e adolescentes, 124 Ressonância magnética, 44, 47 Reybrouck, estudo de, 127

Talento esportivo, 152 - como identificar um, 142 - conceitos e definições do, 152 Tanner, critérios de, 127 Tanner-Whitehouse, método de avaliação da idade esquelética segundo, 123 Tecido, 55 - adiposo, antropometria e, 28, 31 - - efeito benéfico do, 31 - - obesidade quanto a sua etiologia, 28 - - quanto a sua distribuição, 29 - - quanto a sua estrutura, 28 - - sua funcionalidade, 28 - muscular, 55 Técnica Phantom, 63 - modelo de proporcionalidade, 147 - - aplicação do modelo, 147 - - aplicações no esporte, 151 - - cálculo do escore Z, 149 - valores normativos para cada variável, 148 Teste(s), 13 - critérios para seleção de, 20 - de Bonferroni, 172, 177 - de Dunnett, 173, 177 - de força muscular, 128 - de Friedman, 173, 182 - de Kruskal-Wallis, 173, 182 - de Tukey, 172, 177 - de Wilcoxon, 173 - - pareado, 181 - - simples, 180 - do qui-quadrado, 173 - - de aderência, 179 - - de contingência, 179 - medidas e, de desempenho motor do Proesp-BR, 153 - não paramétricos, 179 - paramétricos, 173 - t, 172 - - independente, 175 - - pareado, 174 - - simples, 173 - - - passo a passo, 174 - U de Mann-Whitney, 173, 181

S Saúde, antropometria aplicada à, 27-40 - desvendando a ciência, 36 - - crescimento da criança, 36 - - - dobras cutâneas, 39 - - - idade gestacional, 37 - - - longitude supina, 38 - - - massa corporal, 37 - - - perímetro braquial, 38 - - - perímetro cefálico, 38 - - - perímetro do tórax, 39 - e reprodução, 32 - e tecido adiposo, 28, 31 - - efeito benéfico do, 31 - - obesidade quanto a sua etiologia, 28 - - quanto a sua distribuição, 29 - - quanto a sua estrutura, 28 - - sua funcionalidade, 28 - epidemiologia da obesidade, 27 - ferramentas e índices antropométricos, 32 - - estratégia de múltiplos passos, 36 - - índice, 32 - - - de conicidade, 35 - - - de massa corporal, 32 - - relação entre cintura e quadril, 34 - questões para estudo, 39 Segmentos corporais, localização das alturas e dos, 105 Segmômetro, 19, 82 Sexo, identificação do, 9

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194 ANTROPOMETRIA APLICADA À SAÚDE E AO DESEMPENHO ESPORTIVO


Tomografia computadorizada, 47 Tórax, 50 - diâmetro do, 106 - - anteroposterior, 107 - - transverso, 106 - dobras cutâneas do, 50 - perímetro do, 39, 97 Tornozelo, perímetro do, 100 Torque muscular, 128 Trifosfato de adenosina, 124 Tukey, teste de, 172, 177

U

Variância, análise de (ver Anova) Vértice, 86

Ulna, processos estiloides do rádio

Vesalius, 4

e da, 108 Úmero, diâmetro do, 107

V

W Welsman, estudo de, 126 Wilcoxon, teste de, 173

Validação científica, 23

- pareado, 181

- pontos de corte para, 24

- simples, 180

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Índice 195


Professor das disciplinas Educação Física e Saúde; Bases Teóricas do Treinamento Esportivo; e Antropometria Aplicada à Saúde e ao Esporte, na Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior (Univates), RS. Doutorando em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Ciências do Movimento Humano pela UFRGS. Especialista em Fisiologia do Exercício pela UFRGS. Graduado em Educação Física pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Pesquisador do Grupo de Estudos em Fisiologia e Bioquímica do Exercício (GefexUFRGS). Autor da Planilha de Avaliação da Composição Corporal Physical. Instrutor em Cineantropometria certificado pela International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK) Nível III.

As civilizações antigas já demonstravam interesse por investigar de que maneira as medidas do homem poderiam influenciar outros aspectos da sociedade. Desde então, foram conduzidos inúmeros estudos para analisar a proporção, a composição e as peculiaridades de cada indivíduo e povoado. Caracterizada por utilizar medidas corporais para predizer variáveis de desempenho ou função, a Antropometria tem sido aplicada ao longo dos séculos em áreas correlatas, como Ergonomia e Antropologia. Com uma abordagem moderna e objetiva, Antropometria Aplicada à Saúde e ao Desempenho Esportivo: uma Abordagem a Partir da Metodologia ISAK explora os conceitos sobre Antropometria, fazendo um passeio pela história e evolução das medidas no corpo humano, desde os seus primórdios até os dias atuais; analisa a importância da identificação e mensuração do ser humano para a área de saúde; contextualiza a obesidade e o tecido adiposo; exemplifica e aplica os índices corporais; descreve em detalhes os métodos, as fórmulas, as medidas e as ferramentas de avaliação antropométrica. Com objetivo de atender a estudantes e profissionais de Educação Física e Nutrição, o livro é um instrumento extremamente necessário para atuação em hospitais, clínicas, consultórios e academias, a fim de se estabelecerem os melhores diagnósticos e prescrições para o indivíduo, seja ele enfermo, sedentário ou atleta de alto rendimento.

Gustavo dos Santos Ribeiro

Antropometria Aplicada à Saúde e ao Desempenho Esportivo

André Luiz Lopes

Especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

André Luiz Lopes Gustavo dos Santos Ribeiro

Dicionário de Educação Física, Desporto e Saúde Daniel Corrêa de Matos / José Edmilson da Silva / Margarete Cristina de Souza Lopes

Ergometria – Bases Fisiológicas e Metodologia para a Prescrição do Exercício Raimundo Hespanha

Manual de Avaliação Nutricional do Adulto e do Idoso Daniela Elias Goulart de Andrade Miranda / Luciana Rodrigues Bueno de Camargo / Telma Maria Braga Costa / Rita de Cássia Garcia Pereira

Manual de Prescrição de Exercício na Doença Cardiovascular Antonio Gil Castinheiras Neto

Antropometria Aplicada à Saúde e ao Desempenho Esportivo Uma abordagem a partir da metodologia

Autor da Planilha de Avaliação da Composição Corporal Physical. Antropometrista certificado pela International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK) Nível II.

Áreas de interesse Educação Física Medicina Esportiva Nutrição

Teste Ergométrico no Paciente Hipertenso Augusto Heitor Xavier de Brito

Tratado de Metabolismo Humano Francisco Juarez Karkow

Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: www.rubio.com.br

ISAK

André L. Lopes | Gustavo S. Ribeiro

Graduado em Educação Física pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).

Outros Títulos de Interesse

9 788564 956711

CAPA – Antropometria.indd 1

04/10/2013 12:37:58


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