A passagem da vida intrauterina para a extrauterina é um dos eventos de maior risco para
Breno Fauth de Araujo
rápidos. Desse modo, as ações do pediatra nos primeiros minutos de vida do recém-nascido
Professor Titular de Pediatria e Neonatologia da Universidade de Caxias do Sul (UCS), RS.
visam a ajudá-lo na mudança da vida fetal para a neonatal, facilitando sua estabilidade
Chefe do Serviço de Neonatologia do Hospital Geral de Caxias do Sul (HGCS), RS.
maneira objetiva, evitando-se o manuseio excessivo do recém-nascido e possibilitando sua
Preceptor da Residência em Pediatria do HGCS.
após o nascimento.
Instrutor do Curso de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
o ser humano. Por isso, os ajustes fisiológicos necessários para essa transição devem ser
hemodinâmica e térmica. Assim, é importante que os procedimentos iniciais sejam feitos de adaptação às complexas alterações cardiorrespiratórias e hemodinâmicas que ocorrem logo
Cuidado Integral do Recém-Nascido: Prevenção e Condutas Terapêuticas apresenta de ma-
Membro do Comitê de Neonatologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS).
neira concisa e clara os temas relevantes para o cuidado neonatal, sendo uma importante
Doutorado e Mestrado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP).
diatra como educador/puericultor nos períodos pré- e pós-natal até as condutas preventivas
Silvana Salgado Nader
fonte de informação para profissionais e estudantes. A obra abrange desde o papel do pee terapêuticas diante das principais afecções que acometem o recém-nascido no período neonatal e nos primeiros meses de vida. O livro está dividido em 40 capítulos e aborda temas como: a consulta pré-natal; o atendi-
Médica Rotineira do Serviço de Neonatologia do Hospital Universitário da Ulbra/Sistema de Saúde Mãe de Deus (SSMD), RS.
acometer a mãe, como herpes simples, varicela-zóster, citomegalovírus, HIV e hepatite B; e
Responsável pelo Centro de Referência Regional para Capacitação no Método Canguru do Hospital Universitário da Ulbra/SSMD.
ções, icterícia neonatal, macrossomia, sopro cardíaco, doença do refluxo gastresofágico,
mento em sala de parto; o atendimento em sala de admissão; as infecções virais que podem as questões relacionadas com o recém-nascido, como exposição a substâncias psicoativas, imunização, testes de triagem, importância da amamentação, fatores de risco para infecdermatoses mais comuns, alergia à proteína do leite de vaca e síndrome da morte súbita.
Coordenadora da Residência em Neonatologia da Ulbra.
Organizadores
Outros Títulos de Interesse Bases da Pediatria Carlos Eduardo Schettino de Azevedo
Diagnóstico Diferencial em Pediatria Otto Miller
Doenças Exantemáticas em Pediatria, 2a ed. Carlos Eduardo Schettino de Azevedo
Doenças Infecciosas na Prática Obstétrica e Neonatal José Mauro Madi / Breno Fauth de Araujo / Helen Zatti
Manual de Rotinas em Triagem Neonatal Cláudia Braga / Armando Fonseca
Menino ou Menina? Distúrbios da Diferenciação do Sexo, 2a ed. Andréa Trevas Maciel-Guerra / Gil Guerra-Júnior
P r e v e n ç ã o e C o n d u t a s Te r a p ê u t i c a s
Professora Adjunta de Pediatria da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), RS.
CUIDADO INTEGRAL DO RECÉM-NASCIDO
Sobre os Organizadores
Breno Fauth de Araujo | Silvana Salgado Nader
Procedimentos em Enfermagem Pediátrica Fátima Helena Cecchetto / Eveline Franco da Silva
Semiologia Pediátrica, 2a ed. Adauto Dutra
CUIDADO INTEGRAL DO
Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: www.rubio.com.br
REC ÉM-NAS C I D O P r e v e n ç ã o e C o n d u t a s Te r a p ê u t i c a s
Neonatologia Pediatria
Breno Fauth de Araujo Silvana Salgado Nader
Áreas de interesse
9 788584 110094
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A Editora e o autor deste livro não mediram esforços para assegurar dados corretos e informações precisas. Entretanto, por ser a Medicina uma ciência em permanente evolução, recomendamos aos nossos leitores recorrer à bula dos medicamentos e a outras fontes fidedignas, bem como avaliar cuidadosamente as recomendações contidas no livro em relação às condições clínicas de cada paciente.
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Breno Fauth de Araujo Professor Titular de Pediatria e Neonatologia da Universidade de Caxias do Sul (UCS), RS. Chefe do Serviço de Neonatologia do Hospital Geral de Caxias do Sul (HGCS), RS. Preceptor da Residência em Pediatria do HGCS. Instrutor do Curso de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Membro do Comitê de Neonatologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS). Doutorado e Mestrado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Especialização em Pediatria e Neonatologia pela SBP.
Silvana Salgado Nader Professora Adjunta de Pediatria da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), RS. Médica Rotineira do Serviço de Neonatologia do Hospital Universitário da Ulbra/ Sistema de Saúde Mãe de Deus (SSMD), RS. Responsável pelo Centro de Referência Regional para Capacitação no Método Canguru do Hospital Universitário da Ulbra/SSMD. Coordenadora da Residência em Neonatologia da Ulbra. Membro do Comitê de Neonatologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS).
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Organizadores
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Copyright © 2015 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-85-8411-009-4 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora. Produção e Capa Equipe Rubio Foto de Capa © iStock.com / mvaligursky Diagramação Elza Maria da Silveira Ramos
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ Cuidado integral do recém-nascido: prevenção e condutas terapêuticas / C973 organização Breno Fauth de Araujo, Silvana Salgado Nader. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Rubio, 2015. 256p.: il.; 25 cm. Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-8411-009-4 1. Tratamento intensivo neonatal. 2. Neonatologia. 3. Recém-nascidos - Assistência hospitalar. I. Araujo, Breno Fauth de. II. Nader, Silvana Salgado. 15-19966
Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefax: 55(21) 2262-3779 • 2262-1783 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil
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CDD: 618.9201 CDU: 616-083-053.31
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Cuidado Integral do Recém-Nascido: Prevenção e Condutas Terapêuticas
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Ana Elisa Kiszewski Bau Dermatologista Pediátrica do Hospital da Criança Santo Antônio da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, RS. Professora Adjunta III de Dermatologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), RS. Doutorado em Patologia pela UFCSPA. Mestrado em Medicina pela Universidade Nacional Autónoma de México (UNAM) e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialização em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Residência em Dermatologia Pediátrica pela UNAM no Instituto Nacional de Pediatria, México. Residência em Pediatria pela UFCSPA no Hospital da Crian-
Supervisora do Programa de Residência Médica com área de atuação em Neonatologia da UFSM. Pós-Doutorado no The Hospital for Sick Children, University of Toronto, Canadá. Doutorado em Pediatria pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP).
Celia Maria Boff de Magalhães Pediatra e Neonatologista pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Neonatologista da UTI Neonatal da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, RS. Ex-Presidente do Comitê de Neonatologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS).
ça Santo Antônio da Santa Casa de Misericórdia de Porto
Ex-Coordenadora da Rede Gaúcha de Neonatologia (RGN).
Alegre, RS.
Mestrado em Pediatria pela Universidade Federal do Rio
Graduação em Medicina pela UFCSPA.
Grande do Sul (UFRGS).
Ana Lúcia Mello Fonseca Zeni
Desirée de Freitas Valle Volkmer
Médica Plantonista da UTI Neonatal do Hospital Universi-
Chefe do Serviço de Neonatologia do Hospital Moinhos
tário São Francisco de Paula (HUSFP), RS.
de Vento, RS.
Professora Auxiliar da Escola de Medicina da Universidade
Especialização em Pediatra e Neonatologista pela Socieda-
Federal de Pelotas (UFPel), RS.
de Brasileira de Pediatria (SBP).
Médica Rotineira da Unidade de Cuidados Intermediários
MBA Executivo em Saúde na Fundação Getulio Vargas
Neonatal do HUSFP.
(FGV).
Mestrado em Saúde e Comportamento pela UFPel. Residência Médica em Pediatria no Hospital da Criança
Eduardo Jaeger
Conceição, RS.
Neonatologista do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.
Graduação em Medicina pela UFPel.
Coeditor do site Conversando com o Pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Angela Regina Maciel Weinmann
Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente pela Uni-
Professora-Associada do Departamento de Pediatria e
versidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Puericultura da Universidade Federal de Santa Maria
Especialização em Neonatologia na Universidade Autô-
(UFSM), RS.
noma de Barcelona, Espanha.
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Colaboradores
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Ex-Coordenadora da Rede Gaúcha de Neonatologia (RGN).
Antônio da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, RS.
Mestrado em Pediatria pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Eduardo Montagner Dias Gastrenterologista Pediátrico do Hospital da Criança
Ilson Enk
Santo Antônio da Santa Casa de Misericórdia de Porto
Neonatologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Alegre, RS. Especialização em Gastrenterologia Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
(HCPA), RS. Membro do Departamento de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do Comitê de Neonatologia
Residência em Pediatria com área de atuação em Gastren-
da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS).
terologia Pediátrica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Diretor Científico da SPRS.
(HCPA), RS. Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), RS.
Fabiani Waechter Renner
Executivo da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HCPA, RS. Mestrado em Pediatria (Neonatologia) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Pediatra e Neonatologista em Santa Cruz do Sul, RS.
Iole da Cunha
Professora de Pediatria no Curso de Medicina da Universi-
Médica Preceptora e Intensivista em UTI Neonatal do Hos-
dade de Santa Cruz do Sul (UNISC), RS.
pital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV) da Prefei-
Membro do Comitê de Neonatologia da Sociedade de Pe-
tura Municipal de Porto Alegre, RS.
diatria do Rio Grande do Sul (SPRS).
Ex-Chefe da UTI Neonatal do HMIPV, RS.
Mestrado em Educação pela UNISC.
Membro Fundador do Comitê de Neonatologia da Socie-
Especialização em Pediatria e Neonatologia pela Socieda-
dade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS).
de Brasileira de Pediatria (SBP).
Membro da Associação Brasileira de Estudos sobre o Bebê (Abebê), respondendo pelo setor de Neurociências de zero
Gabrielle Bocchese da Cunha
a três anos.
Pediatra do Ambulatório de Atendimento a Bebês Expos-
Especialização em Pediatria pela Associação Médica Bra-
tos a Substâncias Químicas do Hospital Materno Infantil
sileira (AMB).
Presidente Vargas (HMIPV) da Prefeitura Municipal de Por-
Especialização em Neonatologia pela Sociedade Brasileira
to Alegre, RS.
de Pediatria (SBP).
Pesquisadora do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas
Residência Médica em Pediatria no Hospital dos Servidores
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
do Estado do Rio de Janeiro (HSE-RJ).
Doutorado em Pediatria pela UFRGS.
Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio
Mestrado em Pediatria pela UFRGS.
Grande do Sul (UFRGS).
Especialização em Pediatra e Neonatologia pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Ivana Rosângela Santos Varella Médica-Assistente da Unidade de Prevenção da Transmis-
Helen Zatti Neonatologista do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina
são Vertical do Serviço de Infectologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre, RS. Coordenadora do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do
(UFSC) e do Hospital Regional de São José – Doutor Home-
Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre, RS.
ro de Miranda Gomes, SC.
Ex-Coordenadora da UTI Neonatal do Hospital Nossa Se-
Professora Auxiliar de Pediatria da Universidade do Sul de
nhora da Conceição, Porto Alegre, RS.
Santa Catarina (Unisul), SC.
Ex-Coordenadora da Rede Gaúcha de Neonatologia (RGN).
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Residência em Pediatria no Hospital da Criança Santo
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Professor Adjunto de Pediatria da Faculdade de Medicina
de Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Especialização em Pediatra e Neonatologia pela Sociedade
Médico do Serviço de Neonatologia do Hospital de Clíni-
Brasileira de Pediatria (SBP).
cas de Porto Alegre (HCPA), RS.
Juliana Oliveira Mestranda em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialização em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Kenya Moraes Netto Especialização em Ginecologia e Obstetrícia pela Federa-
Médico do Serviço de Neonatologia do Hospital São Lucas da PUC-RS. Doutorado em Medicina pela PUC-RS. Mestrado em Medicina pela PUC-RS.
Marcelo Pavese Porto Ex-Coordenador da UTI Neonatal do Hospital Padre Jeremias da Fundação Universitária de Cardiologia, RS.
ção Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Ex-primeiro-Vice-Presidente da Sociedade de Pediatria do
(Febrasgo).
Rio Grande do Sul (SPRS).
Coordenadora do Serviço de Obstetrícia do Hospital Padre
Coordenador Adjunto no Rio Grande do Sul do Programa
Jeremias da Fundação Universitária de Cardiologia, RS.
de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pe-
Coordenadora do Ambulatório de Pré-Natal de Alto Risco
diatria (SBP).
do Hospital Padre Jeremias da Fundação Universitária de
Mestrado em Pediatria pela Universidade Federal do Rio
Cardiologia, RS.
Grande do Sul (UFRGS).
Luciana Alonzo Heidemann Neonatologista Rotineira na UTI Neonatal do Hospital Moinhos de Vento, RS. Mestrado em Pediatria (Neonatologia) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Residência em Pediatria e Neonatologia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS. Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), RS.
Manoel Antonio da Silva Ribeiro Médico-Assistente do Serviço de Neonatologia do Hospi-
Especialização em Pediatra e Neonatologia pela SBP.
Márcia Christina Stark Andersson Professora-Assistente da Escola de Medicina da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), RS. Médica-Chefe da UTI Neonatal do Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP), RS. Supervisora do Programa de Residência Médica em Neonatologia da UCPel. Mestrado em Saúde e Comportamento pela UCPel. Especialização em Neonatologia e Terapia Intensiva Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
tal São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Maria Lucia Lenz
Ex-Coordenador da Rede Gaúcha de Neonatologia (RGN).
Médica de Família do Serviço de Saúde Comunitária do
Ex-Presidente do Comitê de Neonatologia da Sociedade
Grupo Hospitalar Conceição, RS.
de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS). Mestrado em Pediatria pela PUC-RS.
Marília Rosso Ceza
Especialização em Gestão em Saúde (Ênfase Hospitalar)
Gastrenterologista Pediátrica do Hospital da Criança Santo
pela PUC-RS.
Antônio da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, RS. Pediatra do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas
Manuel Ruttkay Pereira
(HMIPV) da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, RS.
Professor Adjunto de Pediatria da Faculdade de Medicina
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Hepatolo-
da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
gia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
(PUC-RS).
Alegre (UFCSPA), RS.
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Doutorado e Mestrado em Epidemiologia pela Universida-
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Gestor do Serviço de Neonatologia do Hospital Universitá-
pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
rio da Ulbra/Sistema de Saúde Mãe de Deus (SSMD), RS.
Residência em Pediatria com área de atuação em Gastren-
Coordenador da Residência em Pediatria e da Comissão de
terologia Pediátrica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Residência Médica (Coreme) da Ulbra.
(HCPA), RS.
Membro da Comissão Executiva do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Matias Epifanio Professor Adjunto da Faculdade de Medicina da Pontifícia
Renata Rostirola Guedes
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e da
Médica do Serviço de Gastrenterologia Pediátrica do Hos-
Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), RS.
pital da Criança Santo Antônio da Santa Casa de Miseri-
Gastrenterologista e Nutrólogo Infantil do Hospital São
córdia de Porto Alegre, RS.
Lucas da PUC-RS e do Hospital da Criança Santo Antônio
Mestrado em Gastrenterologia pela Universidade Federal
da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, RS. Doutorado em Saúde da Criança pelo Programa de Pós-Graduação da PUC-RS.
do Rio Grande do Sul (UFRGS). Residência em Pediatria com área de atuação em Gastrenterologia Pediátrica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Mestrado em Pediatria pela PUC-RS.
(HCPA), RS.
Especialização em Nutrição Parenteral e Enteral Pediátrica
Especialização em Pediatria e Gastrenterologia Pediátrica
pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral
pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
(SBNPE).
Graduação em Medicina pela UFRGS.
Melina Utz Melere
Susana Giraldi
Gastrenterologista Pediátrica do Hospital da Criança Santo
Médica Responsável pelo Ambulatório de Dermatopedia-
Antônio da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, RS. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Hepatologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), RS. Especialização em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Residência em Pediatria com área de atuação em Gastren-
tria do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutorado em Saúde da Criança pela UFPR. Mestrado em Pediatria pela UFPR. Residência em Pediatria pela UFPR. Especialista em Dermatologia Pediátrica pelo Instituto Nacional de Pediatria, PR.
terologia Pediátrica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS.
Wania Eloisa Ebert Cechin Pediatra e Neonatologista do Hospital São Vicente de Pau-
Nilza Margarete Eder Ribeiro
lo (HSVP), Passo Fundo, RS.
Odontopediatra pela Sociedade Brasileira dos Cirurgiões-
Professora-Assistente do Internato Médico de Pediatria da
-Dentistas (Sobracid).
Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo
Mestrado em Saúde da Criança pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
(UPF), RS. Coordenadora do Programa de Residência Médica em Pediatria do HSVP, Passo Fundo, RS.
Paulo de Jesus Hartmann Nader Professor Adjunto de Pediatria da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), RS.
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Doutorado em Cardiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestrado em Ciências Médicas pela UFRGS.
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Especialização em Pediatria e Gastrenterologia Pediátrica
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A concretização desta obra é o resultado do empenho de muitos colaboradores que dedicaram tempo, conhecimento e horas de lazer para a materialização da ideia de escrever Cuidado Integral do Recém-Nascido: Prevenção e Condutas Terapêuticas. Esperamos que este livro possa servir como fonte de informação para pediatras, residentes de Pediatria e Enfermagem e todos os outros profissionais da área da saúde que lidam no seu dia a dia com o recém-nascido. Finalmente, fica o agradecimento e o reconhecimento dos autores e colaboradores à Editora Rubio, cujo corpo editorial tornou possível esta publicação.
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Agradecimentos
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O conceito de que cuidar da infância é garantir um futuro melhor é intrínseco ao cuidado oferecido pelo pediatra e sua equipe multiprofissional. Essa acepção, pelo menos teoricamente, já está bem-aceita em nossa sociedade. No entanto, na prática, muito ainda precisa ser feito. Atualmente, cerca de 70% da mortalidade infantil no primeiro ano de vida ocorre nos primeiros 28 dias. Esses dados não deixam dúvida de que os cuidados adequados à gestação, ao parto e ao recém-nascido são fundamentais para a redução da mortalidade infantil. Contudo, refletem apenas a ponta do iceberg nos cuidados voltados à saúde infantil. Não só a mortalidade é relevante, mas também as repercussões para toda a vida dos cuidados tomados com este indivíduo tão frágil, em um período extremamente crítico. Os profissionais de saúde, atuando de modo interdisciplinar, certamente têm muito a contribuir para o adequado cuidado da criança e seu futuro. O livro Cuidado Integral do Recém-Nascido: Prevenção e Condutas Terapêuticas propõe-se a nos auxiliar nessa extraordinária missão de assegurar a saúde da criança no seu início de vida, considerando-a em sua globalidade. Com capítulos redigidos de maneira concisa, clara e objetiva, abordando temas absolutamente relevantes para o cuidado neonatal, representa uma importante fonte de informação para profissionais formados e aqueles em formação. Esta obra abrange desde o papel do pediatra como educador/puericultor nos períodos pré- e pós-natal até as atitudes preventivas e terapêuticas diante das principais afecções que acometem o recém-nascido no período neonatal e nos primeiros meses de vida. Trata-se de uma obra cuja leitura será, sem dúvida, de grande utilidade aos profissionais de saúde. Francisco Eulogio Martinez Professor Titular de Pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP). Coordenador da UTI Neonatal do Hospital da Criança de Ribeirão Preto, SP.
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Prefácio
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AAFP
American Academy of Family Physicians
FA
fosfatase alcalina
AAP
American Academy of Pediatrics
FAS
síndrome alcoólica fetal
ACNM
American College of Nurses Midwives
FC
frequência cardíaca
ACOG
American College of Obstetricians and Gynecologists
G6PD
glicose-6-fosfato desidrogenase
GGT
gamaglutamil transpeptidase
ACTH
hormônio adrenocorticotrófico
GIG
grande para a idade gestacional
AIG
adequado para a idade gestacional
HBcAg
antígeno do core
AIP
antibiótico intraparto
HBeAg
antígeno “e”
ALTE
episódios que ameaçam a vida (apparent life-threatening events)
HBsAg
antígeno de superfície
Anvisa
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
HC
hipotireoidismo congênito
HDL
lipoproteína de alta densidade
APLV
alergia à proteína do leite de vaca
HgS
hemoglobina S
ARBD
defeitos congênitos relacionados com o álcool (alcohol related birth defects)
HGT
hemoglicoteste
HIV
vírus da imunodeficiência humana
ARV
antirretroviral
HMIPV
ASM
American Society for Microbiology
Hospital Materno Infantil Presidente Vargas
BD
bilirrubina direta
HPV
papilomavírus humano
BERA
potencial evocado auditivo do tronco encefálico
IBP
inibidores da bomba de prótons
ID
intradérmica
BI
bilirrubina indireta
IFA
BTS
bilirrubina total sérica
imunofluorescência indireta convencional
CDC
Centers for Disease Control and Prevention
IG
idade gestacional
IgA
imunoglobulina A
CMV
citomegalovírus
IGF-1
DM
diabetes melito
fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1
DM-2
diabetes melito tipo 2
IgG
imunoglobulina G
DPOC
doença pulmonar obstrutiva crônica
IgM
imunoglobulina M
DRGE
doença do refluxo gastresofágico
IMC
índice de massa corporal
ECG
eletrocardiograma
INR
EEI
esfíncter esofágico inferior
Razão Normalizada Internacional (International Normalized Ratio)
EGB
Streptococcus agalactiae
ITR
imunotripsina reativa
ELISA
ensaio imunoenzimático ligado à enzima
LCR
líquido cefalorraquiadiano
MUPS
multiunit pellets system
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Lista de abreviaturas
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doença de refluxo não erosiva
SRTN
NICHD
National Institute of Child Health and Human Development
serviço de referência em triagem neonatal
TAN
triagem auditiva neonatal
TB
tuberculose
THB
Todd-Hewitt broth
TMP
trimetoprima
TN
triagem neonatal
TNT
teste não treponêmico
TP
trabalho de parto
TPP
trabalho de parto prematuro
TT
teste treponêmico
TTV
taxa de transmissão vertical
NNNS
Neonatal Intensive Care Unit Network Neurobehavioral Scale
NV
nascido vivo
NVP
nevirapina
OMS
Organização Mundial da Saúde
PCR
reação em cadeia da polimerase
PHE
aminoácido fenilalanina
PIG
pequeno para a idade gestacional
PKU
fenilcetonúria
PNTN
Programa Nacional de Triagem Neonatal
RCIU
restrição do crescimento intrauterino
RGE
refluxo gastresofágico
RN
recém-nascido
RNM
recém-nascido macrossômico
Ruprema
rotura prematura das membranas amnióticas
TVR
trombose venosa renal
UGT
uridina difosfato glicuronil transferase
UTIN
unidade de terapia intensiva neonatal
VDRL
teste laboratorial para pesquisa de sífilis
VHB
vírus da hepatite B
VHS
vírus herpes simples
VLDL
lipoproteína de muito baixa densidade ventilação com pressão positiva
SIM
sistema de informação de mortalidade
VPP
SMSL
síndrome da morte súbita do lactente
VVZ
vírus da varicela-zóster
SMX
sulfametoxazol
VZIg
imunoglobulina contra varicela-zóster
SNC
sistema nervoso central
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NERD
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1
A Consulta Pré-Natal............................. 1 Silvana Salgado Nader | Paulo de Jesus Hartmann Nader
2
Atendimento em Sala de Parto............. 5 Paulo de Jesus Hartmann Nader | Silvana Salgado Nader
3
Atendimento em Sala de Admissão.... 13 Breno Fauth de Araujo
4
Mãe com Condiloma........................... 19 Manoel Antonio da Silva Ribeiro
5
Mãe com Infecção por Herpes Simples............................................... 23 Manoel Antonio da Silva Ribeiro
6
Mãe com Varicela-Zóster..................... 27 Manoel Antonio da Silva Ribeiro
7
Mãe com Citomegalovírus.................. 31 Manoel Antonio da Silva Ribeiro
8
Mãe HIV Positivo................................. 37 Breno Fauth de Araujo
9
Mãe com Hepatite B........................... 41 Manoel Antonio da Silva Ribeiro
10 Toxoplasmose Congênita.................... 45 Ivana Rosângela Santos Varella | Juliana Oliveira
11 Infecção Neonatal por Sífilis............... 57 Ivana Rosângela Santos Varella | Maria Lucia Lenz
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12 Recém-Nascido de Mãe Colonizada por Estreptococo B............................. 67 Kenya Moraes Netto | Marcelo Pavese Porto
13 Recém-Nascido Exposto a Substâncias Psicoativas....................... 77 Gabrielle Bocchese da Cunha
14 Imunização do Recém-Nascido........... 87 Desirée de Freitas Valle Volkmer | Luciana Alonzo Heidemann
15 Testes de Triagem................................ 89 Celia Maria Boff de Magalhães
16 Amamentação.................................... 97 Silvana Salgado Nader | Paulo de Jesus Hartmann Nader
17 Alojamento Conjunto....................... 113 Helen Zatti
18 Hipoglicemia Neonatal...................... 121 Eduardo Jaeger
19 Recém-Nascido com Fatores de Risco para Infecção........................... 127 Ilson Enk
20 Icterícia Neonatal.............................. 133 Manuel Ruttkay Pereira
21 Uso do Bilirrubinômetro Transcutâneo.................................... 141 Paulo de Jesus Hartmann Nader | Silvana Salgado Nader
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Sumário
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Paulo de Jesus Hartmann Nader | Silvana Salgado Nader
23 Recém-Nascido Pequeno para
32 Doença do Refluxo Gastresofágico... 187 Renata Rostirola Guedes
33 Icterícia Prolongada do Recém-Nascido................................. 195
a Idade Gestacional.......................... 147 Breno Fauth de Araujo
24 Recém-Nascido Pré-Termo Tardio...... 153
Eduardo Montagner Dias
34 Patologias do Coto Umbilical............ 203 Márcia Christina Stark Andersson | Ana Lúcia Mello Fonseca Zeni
Breno Fauth de Araujo
25 Recém-Nascido com Sopro
35 Febre no Período Neonatal................ 205
Cardíaco........................................... 157 Angela Regina Maciel Weinmann
26 Relação Mãe-Bebê............................. 165
Fabiani Waechter Renner
36 Ganho Insuficiente de Peso no Primeiro Mês de Vida................... 209
Iole da Cunha
27 O Bebê e a Coordenação Motora...... 169
Angela Regina Maciel Weinmann
37 Dermatoses Mais Comuns do Recém-Nascido................................. 213
Silvana Salgado Nader | Paulo de Jesus Hartmann Nader
28 Prevenção de Acidentes nos Primeiros 6 Meses de Vida................ 173
Susana Giraldi | Ana Elisa Kiszewski Bau
38 Alergia à Proteína do Leite de Vaca............................................. 219
Marcelo Pavese Porto
29 Transporte do Recém-Nascido após Alta Hospitalar.......................... 177
Matias Epifanio | Marília Rosso Ceza | Melina Utz Melere
39 Síndrome da Morte Súbita do Lactente............................................ 225
Paulo de Jesus Hartmann Nader | Silvana Salgado Nader
30 Primeira Consulta após a Alta da Maternidade..................................... 179
Desirée de Freitas Valle Volkmer | Luciana Alonzo Heidemann
40 Saúde Oral nos Primeiros Anos de Vida............................................. 227
Breno Fauth de Araujo
31 Cólicas do Lactente........................... 185 Wania Eloisa Ebert Cechin
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Nilza Margarete Eder Ribeiro
Índice................................................ 233
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22 Recém-Nascido Macrossômico.......... 143
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A Consulta Pré-Natal Silvana Salgado Nader | Paulo de Jesus Hartmann Nader
Introdução A consulta pré-natal proporciona aos pais conhecer o pediatra antes do nascimento de seu filho. Nessa ocasião, eles têm a oportunidade de esclarecer suas dúvidas e preparar-se para a chegada do bebê. O contato com o pediatra, prévio ao nascimento do bebê, facilita o vínculo com a família e diminui a ansiedade dos pais. Além disso, o esclarecimento de possíveis situações de risco para a mãe e a criança estimula a presença dos pais na consulta de supervisão de saúde. A consulta pré-natal com o pediatra deve ser recomendada a cada nova gestação. Entretanto, adquire especial importância quando a mãe é primigesta, não tem companheiro e/ou a gravidez é de alto risco, bem como nas gestações múltiplas, para famílias com história de morte perinatal e para pais que planejam adotar uma criança.
Objetivos da consulta pré-natal Inúmeros são os objetivos que devem ser alcançados com a consulta pré-natal, destacando-se os apresentados a seguir.
Estabelecer o Vínculo entre o Médico e os Pais A consulta pré-natal possibilita a formação de um vínculo entre o pediatra e os pais, con-
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tribuindo para as futuras visitas de supervisão de saúde. Também prepara a família para o cuidado das necessidades do desenvolvimento físico e psicológico da criança. O pai deve ser incentivado a participar da consulta. Pais adolescentes ou primeiro filho de casais com mais idade podem beneficiar-se da presença dos avós na consulta. Nesse caso, eles devem manifestar interesse e disponibilidade para comparecer à visita pré-natal. As regras devem ser estabelecidas e combinadas com todos, de modo que os pais sintam-se apoiados e não controlados. Outro aspecto importante é que se afirme a confiança dos pais no profissional, especialmente se for necessário o encaminhamento do recém-nascido (RN) a outro centro de tratamento, por necessidades médicas da criança.
Coletar História Familiar e Gestacional Uma das informações mais importantes a serem obtidas durante a consulta pré-natal diz respeito aos sentimentos dos pais em relação à gestação. As necessidades e anseios dos pais, além de suas preocupações com o bebê, devem ser discutidos. É essencial coletar dados sobre a saúde materna e os resultados dos principais exames, como: anti-HIV (anticorpos anti-HIV), VDRL (teste laboratorial para pesquisa de sífilis), HbsAg
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Mãe HIV Positivo Breno Fauth de Araujo
Introdução O Brasil tem como meta eliminar a transmissão vertical (da mãe para o feto no útero ou para o recém-nascido [RN] durante o parto) do vírus da imunodeficiência humana (HIV) (menos de 1%) até 2015. Diversas intervenções já implementadas no País têm reduzido significativamente os casos de transmissão vertical, com queda de 49,1% no número absoluto de casos de síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) em crianças menores de 5 anos de idade nos últimos 12 anos. Entretanto, uma parte das gestantes portadoras do HIV ainda não recebe antirretrovirais (ARV) durante a gestação. Considerando-se cerca de 3 milhões de nascimentos por ano no Brasil, aproximadamente 12 mil crianças seriam expostas anualmente à infecção materna pelo HIV. Um terço dos casos de transmissão vertical ocorre durante a gestação e dois terços durante o trabalho de parto. O aleitamento materno, se utilizado, representa um risco adicional de 15% a 20%. Desde 1996, o Ministério da Saúde recomenda o uso de antirretrovirais na gestante infectada pelo HIV e no seu concepto, para a redução da transmissão vertical. Essa recomendação baseia-se nos resultados do AIDS Clinical Trials Group (ACTG-076), de 1994, que demonstraram que a transmissão do HIV de mãe para filho pode ser reduzida de 25% – quando não
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há nenhuma intervenção – para menos de 8%, quando se utiliza zidovudina (AZT) oral na gestação, AZT injetável no parto e AZT para o RN nas 6 primeiras semanas de vida.
Medidas preventivas O conjunto das diversas práticas para a redução da transmissão do HIV – uso de antirretrovirais para gestante e RN, substituição do aleitamento materno por fórmula láctea, cesárea eletiva, nos casos em que está indicada, e diagnóstico precoce – vem influindo na taxa de transmissão vertical, próxima a zero nos serviços nos quais são efetivamente incorporadas. Mesmo quando a gestante realizou o teste sorológico anti-HIV na gestação seguindo as recomendações vigentes (primeira consulta do pré-natal e no início do terceiro trimestre), o teste rápido deve ser repetido na maternidade, antes do parto. As gestantes portadoras do HIV devem iniciar a profilaxia da transmissão vertical a partir da 14a semana, com terapia ARV tripla. No momento do parto, devem receber AZT via intravenosa, com início no mínimo 3h antes do parto, na dose de 2mg/kg na primeira hora, seguida de infusão contínua de 1mg/kg/hora até a ligadura do cordão. A avaliação dos níveis de carga viral materna definirá qual a via de parto mais adequada para
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Cuidado Integral do Recém-Nascido: Prevenção e Condutas Terapêuticas
o concepto. Níveis de carga viral <1.000 cópias/ mL ou indetectáveis (aferida na idade gestacional ≥34 semanas) indicam a realização de parto vaginal. Se a carga viral for desconhecida ou acima desses valores, deve ser feita a opção pelo parto cesáreo.
Atendimento em sala de parto Os profissionais devem adotar precauções básicas e universais para a sua própria proteção na manipulação de sangue e secreções. Recomenda-se o uso de avental, luvas, óculos e máscara. A transmissão do vírus para o RN ocorre pelo contato das mucosas do RN com sangue e secreções maternas. Por isso, deve-se evitar, sempre que possível, o prolongamento dessa exposição ou lesões de mucosas, por meio da aspiração de boca e narinas do RN. Se houver deglutição de sangue materno pelo RN, deve-se fazer uma lavagem gástrica cuidadosa, evitando-se traumatismos à mucosa durante o procedimento.
Cuidados com o recém-nascido As atividades recomendadas, a seguir relacionadas, dependerão das condições de nascimento do RN: 1. Logo após o nascimento, limpar com compressas macias todo sangue e secreções visíveis na superfície corporal do RN e encaminhá-lo imediatamente para banho em água corrente. Está contraindicado o primeiro banho em banheiras pediátricas. 2. Quando for necessária a realização de aspiração das vias respiratórias do RN, deve-se proceder delicadamente, evitando traumatismo em mucosas. 3. Iniciar a primeira dose do AZT solução oral logo após os cuidados imediatos, até 2h após o nascimento. 4. Em virtude da possibilidade de ocorrência de anemia no RN em uso de AZT, recomenda-se a realização de hemograma completo, o que
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permite avaliação prévia ao início da profilaxia e monitoramento após 6 e 16 semanas. 5. É recomendado o alojamento conjunto em período integral, com o intuito de aprimorar o vínculo mãe-filho. 6. Recomendam-se a suspensão da amamentação e a substituição do leite materno por fórmula infantil. Em situações especiais, pode ser utilizado leite humano pasteurizado, proveniente de banco de leite credenciado pelo Ministério da Saúde, como é o caso de RN pré-termo ou de baixo peso. 7. São terminantemente contraindicados o aleitamento cruzado (amamentação da criança por outra nutriz), o aleitamento misto e o uso de leite humano com pasteurização domiciliar. 8. O RN deve ter alta da maternidade com consulta agendada em serviço especializado para seguimento de crianças expostas ao HIV. A data da primeira consulta não deve ultrapassar 30 dias após o nascimento. Deve-se anotar no resumo de alta do RN as informações do pré-natal, as condições do parto, o tempo de uso do AZT injetável na mãe e o tempo de início do AZT xarope para o RN com dose e periodicidade, além dos dados antropométricos, do tipo de leite fornecido ao bebê e de outras informações importantes relativas às condições do nascimento. 9. A partir de 4 a 6 semanas de vida até a definição do diagnóstico da infecção pelo HIV, a criança deve receber quimioprofilaxia para pneumonia por Pneumocystis carinii, com sulfametoxazol (SMX) + trimetoprima (TMP), na dosagem de 25 a 40mg/kg/dia de SMX ou 5 a 10mg/kg/dia de TMP, divididos em duas doses diárias, três vezes por semana, ou em dias alternados.
Testes para determinar se o recém-nascido é portador da infecção pelo HIV Os testes sorológicos rotineiros para a detecção de anticorpos não auxiliam no diagnóstico antes de 18 meses de vida, já que estaremos medin-
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Silvana Salgado Nader | Paulo de Jesus Hartmann Nader
Introdução Durante a vida intrauterina, o feto já apresenta movimentos coordenados que permitem desenvolver gestos precisos que serão modelos para todo o desenvolvimento da criança. Os primeiros movimentos realizados pelo bebê são reflexos e propagam-se por meio de músculos específicos e interligados para a realização do movimento. O bebê percebe um conjunto de sensações musculares, articulares e na pele produzidas pelo movimento reflexo que constitui a estrutura fundamental do movimento chamado de “coordenação motora e psicomotora”. Essas sensações ficam registradas em seu cérebro e irão programá-lo imprimindo imagens de linhas, volumes, distâncias e duração temporal. A criança tentará reproduzir as sensações provocadas pelos movimentos reflexos e conseguirá comandar seus próprios movimentos.
Organização da coordenação motora Algumas posições são acompanhadas de sensações de bem-estar e segurança, levando a criança a perceber seu corpo como uma unidade estável e equilibrada. São posições em que a criança está “reagrupada” sobre si mesma. Os grupos musculares estão em posição de “enrolamento”, que favorece a coordenação motora. O
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desenvolvimento psicomotor da criança depende, em grande parte, dessas posições, o que a leva progressivamente à autonomia e à conquista do mundo exterior. Na posição de “enrolamento”, os braços e as pernas estão fletidos sobre o tórax; o bebê enrola-se completamente e mantém essa posição durante o sono. O conjunto dos movimentos do corpo ocorre por meio de movimentos ondulatórios. Os braços afastam-se e tornam a voltar na direção do eixo do corpo, as mãos abrem e fecham, direcionando-se para a frente do rosto. Os membros inferiores alternam seus movimentos; os pés esfregam-se um contra o outro. A bacia enrola-se para diante, deslocando-se do colchão, e os braços são levados à frente. Quando colocado de lado, o recém-nascido (RN) não gira seu corpo de uma só vez; ele realiza o movimento de rotação, opondo tórax e bacia. Inicialmente, o tórax e os membros repousam sobre o colchão, seguidos pela bacia. Esse movimento é denominado “torção” e também ocorre com os braços e as pernas. Essa oposição dos movimentos de rotação também se dá nas articulações e é chamada de “tensão”. Todos os movimentos do RN passam pela posição de “enrolamento”, essencial para ele, e é apoiando-se nela que consegue estirar-se ou endireitar-se – o que se chama de “enrolamento-endireitamento”.
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O Bebê e a Coordenação Motora
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Cuidado Integral do Recém-Nascido: Prevenção e Condutas Terapêuticas
O bem-estar da criança depende, em grande parte, do adulto. Assim, todos os gestos da vida cotidiana (p. ex., banho, troca de fraldas, alimentação) adquirem uma grande importância. Respeitando algumas regras simples, pode-se aumentar o bem-estar da criança e facilitar seu desenvolvimento. Existe correlação importante entre “enrolamento” e bem-estar. Durante seu desenvolvimento, a criança olha suas mãos, estende os braços, relaciona-se com a mãe e manipula objetos e descobre o mundo exterior. Todas essas atividades acontecem à sua frente e, nelas, o corpo passa necessariamente pelo “enrolamento”. Ao apoiar-se em seu “enrolamento”, a criança organizará o endireitamento necessário para sentar-se e, depois, ficar em pé e andar. Quando a criança apresenta algum sofrimento de origem física e/ou emocional, não haverá o “enrolamento” ao ser tomada nos braços. O que observaremos é a posição “em extensão”: cabeça e braços atirados para trás, dorso arqueado e músculos extensores endurecidos. Essa posição acentua-se durante o choro e é chamada de posição de “mal-estar” em extensão. Na presença de doenças, mesmo as mais comuns (p. ex., otite, diarreia, rinofaringite), é frequente o desequilíbrio do tônus muscular, levando o bebê a assumir posição “em extensão”. A criança que mostra equilíbrio e harmonia, tanto do ponto de vista motor quanto psíquico ou de relação com as pessoas, apresenta facilmente o “enrolamento” quando tomada nos braços. Em todos os seus movimentos, ela retorna sempre para essa posição. Conhecendo bem o mecanismo da coordenação motora, pode-se perceber as posições de “mal-estar” da criança e tentar conduzi-la ao “enrolamento” de bem-estar, evitando que a organização em extensão se fixe. Com o nascimento, o RN passa do meio aquático, onde ele percebe o balanço e o deslocamento da mãe e não sofre a pressão da gravidade, para o meio aéreo e terá de lidar com a gravidade e o peso. Além disso, é colocado em um plano rígido e imóvel. A maneira adequada
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como seguramos o bebê em nossas mãos fará com que ele fique mais confortável e satisfeito.
Gestos Apropriados para Segurar o Bebê Existem várias formas de segurar e carregar o bebê; em todas, é importante respeitar o “enrolamento” e orientar a criança em várias direções, proporcionando a ela conhecer o ambiente a seu redor e descobrir todas as possibilidades de seu corpo. Os pais devem ser orientados a não acostumar o bebê em uma única posição. Para levantar o bebê, coloca-se o polegar na palma de sua mão, afastando seu polegar e endireitando seu punho, com o objetivo de estimular a criança a agarrar-se à mão do adulto. Assim, os músculos da mão até a cabeça se coordenam. Isso possibilita que a cabeça seja impulsionada para frente. As nádegas ficam apoiadas e a bacia, bem colocada (alinhada com abdome e cabeça), preservando o “enrolamento” cabeça-bacia. Quando o bebê estiver deitado de lado com os braços flexionados na linha média e com as mãos próximas, as pernas mais perto do tronco e a bacia alinhada com o abdome, ele se encontra em uma posição confortável e a tensão dos grupos musculares está equilibrada. Ao tomá-lo nos braços, deve-se apoiar, com uma das mãos bem abertas, a cabeça e o pescoço e, com a outra mão, segurar os braços e as mãos, mantendo-as juntas na linha média. Dessa maneira, mantém-se a criança “reagrupada” sobre si mesma e ela se sentirá em segurança. Outra forma fácil e eficaz de apanhar o bebê é apoiando suas costas no corpo do adulto e segurando com uma das mãos entre os ísquios e a outra ficando livre. A criança pode segurar no braço do adulto ou aproximar suas mãos. Esta posição permite que a criança visualize os objetos à sua frente. Para segurar a criança de maneira que ela fique de frente para o adulto, as costas dela ficam apoiadas em seu braço, segurando-o com a mão aberta. As nádegas ficam apoiadas no corpo do adulto, e os braços do bebê aproximam-se da linha média.
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Susana Giraldi | Ana Elisa Kiszewski Bau
Fisiologia da pele do recém-nascido A pele é um órgão que tem a função de barreira física entre o meio interno e o ambiente externo. Ela exerce funções biológicas e químicas, como função imunológica, secreção de substâncias precursoras de vitamina D, percepção (calor, frio, tato, dor) e termorregulação. Além disso, protege o organismo contra agentes agressores infecciosos e tóxicos. A vulnerabilidade da pele humana depende do estágio de maturidade em que ela se encontra. Quanto menor a idade gestacional, maior é a imaturidade da barreira cutânea, o que resulta em maior perda de água transepidérmica, maior permeabilidade e maior risco de absorção das substâncias sobre ela aplicadas. Por esse motivo, a toxicidade de substâncias aplicadas sobre a pele é maior nos recém-nascidos (RN), em especial nos prematuros. Logo após o nascimento, o bebê passa de um meio intrauterino úmido para um meio ambiente gasoso e seco. Sua temperatura cai rapidamente, enquanto a umidade de seu corpo evapora. O neonato apresenta como característica particular a capacidade de produzir calor extra em um ambiente frio, chamada de termogênese sem calafrio. Esta característica é gerada pelo aumento do consumo de oxigênio e produção de calor induzidos pelo frio e, para
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tanto, o RN lança mão da gordura marrom. Esta corresponde a 2% a 6% do seu peso corporal total. No entanto, é importante evitar o resfriamento do RN, pois este pode gerar acidose metabólica, baixa saturação do oxigênio arterial e hipoglicemia. Ao nascer, o bebê a termo possui pH médio de 6,34 na superfície da pele, porém, após o período de alguns dias, o pH médio reduz-se para 4,95. A superfície ácida (“o manto ácido da pele”) é um sistema funcional químico e biológico em que o pH ácido pode proteger contra a penetração de alguns microrganismos. A pele do RN é estéril ao nascimento e sofre colonização, nas primeiras horas ou dias de vida, pelo Staphylococcus epidermidis. Outras bactérias também poderão fazer parte da microbiota residente, como Micrococcus, Peptococcus, Coryneobacterium, Propiniobacterium e Streptococcus, que surgem gradualmente nas semanas seguintes ao parto. A maioria dos neonatos permanece pouco tempo no hospital e, por isso, não adquire a microbiota nosocomial. No entanto, aqueles que ficam internados, principalmente em unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN), são colonizados por bactérias patogênicas, como Staphylococcus aureus, Klebsiella, Pseudomonas e Serratia. Inúmeras são as diferenças entre a pele do RN e a do adulto. A espessura da pele do lactente é 40% a 60% menor que a do adulto e as
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Dermatoses Mais Comuns do Recém-Nascido
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papilas dérmicas são mais atenuadas, gerando uma junção dermoepidérmica mais frágil. A área de superfície corporal é cinco vezes maior que a de um adulto, além de menos pigmentada, sendo que as glândulas sudoríparas serão funcionais a partir da terceira semana de vida por imaturidade do sistema nervoso autônomo.
e secreção aumentada das glândulas sebáceas, similares às que ocorrem na puberdade no período da adolescência.
Dermatoses transitórias da pele do recém-nascido Bebê-Arlequim
Vérnix Caseoso O vérnix caseoso é um biofilme sintetizado pelo feto humano no último trimestre de gestação. É uma substância escorregadia, gordurosa, que possui coloração esbranquiçada e compõe-se de células epiteliais, secreção sebácea e lanugo. Age como um creme natural hidrofóbico protegendo a pele do feto enquanto submerso no líquido amniótico. Por esse motivo, o vérnix caseoso protege a pele do feto contra a maceração provocada pelo líquido amniótico e previne lesões causadas pela pressão intrauterina no útero, além de desempenhar função fundamental como lubrificante, facilitando a passagem do feto através do canal do parto, bem como seu controle térmico. A coloração do vérnix pode refletir alguns problemas intrauterinos. A coloração amarelo-acastanhada é frequente em bebês pós-termo, ao passo que a coloração esverdeada relaciona-se com sofrimento fetal ou doença hemolítica. O vérnix pode ser colonizado por bactérias durante infecções intrauterinas, adquirindo, neste caso, odor fétido característico, o que constitui um sinal de sepse neonatal. O mecônio é uma secreção produzida pelo intestino do feto. Apresenta cor escura e esverdeada e pode impregnar a pele, as unhas e o cordão umbilical. Quando é eliminado no líquido amniótico, pode ser sinal de sofrimento fetal. A puberdade em miniatura é caracterizada pela presença de várias alterações fisiológicas e transitórias decorrentes da passagem transplacentária dos hormônios maternos para o feto. Ocorre em RN de ambos os sexos. Compreende a hiperpigmentação dos genitais e o aumento da turgência das mamas com secreção láctea e descarga vaginal nas meninas (que pode ser mucoide ou mucossanguinolenta). A ação da testosterona na pele pode ocasionar hiperplasia
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É um fenômeno vascular decorrente da imaturidade vasomotora dos vasos da pele. Ocorre eritema (vasodilatação) no lado do hemicorpo em que o bebê está encostado e palidez (vasoconstrição) na outra metade do corpo, demarcando a linha média. Pode durar segundos a horas e não representa risco para o RN. Em geral, deixa de ocorrer após a terceira semana de vida.
Descamação Fisiológica do Recém-Nascido É a presença de uma descamação fina, mais acentuada nas extremidades (mãos, tornozelos e pés), nas duas primeiras semanas de vida. Deve ser tratada com a aplicação de cremes emolientes. A frequência da descamação fisiológica é maior em bebês nascidos entre 40 a 42 semanas de idade gestacional. Bebês nascidos com mais de 42 semanas de idade gestacional apresentam descamação mais intensa e generalizada, acompanhada de outros sinais, como ausência de vérnix, unhas e cabelos mais longos e diminuição da gordura subcutânea (Figura 37.1).
Figura 37.1 Descamação fisiológica do RN: observe que a descamação é mais evidente na região dos tornozelos e joelhos
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Pustulose Cefálica Neonatal A pustulose cefálica neonatal caracteriza-se pela presença de pápulas inflamatórias e pústulas na face e no couro cabeludo, com ausência de comedões. Surge nas primeiras semanas de vida e é facilmente confundida com acne neonatal. Na etiologia, está a inflamação do folículo pilossebáceo por diferentes espécies de Malassezia. Casos mais graves podem ser tratados com cetoconazol (creme) a 2% durante sete dias (Figura 37.4).
Figura 37.4 Pustulose cefálica neonatal
Acne Neonatal A acne neonatal caracteriza-se pela presença de comedões abertos e fechados, pápulas inflamatórias e pústulas que podem ocorrer nas primeiras semanas de vida até o terceiro mês. Localiza-se na região malar frontal e no couro cabeludo. Resulta do estímulo androgênico no feto. Pode regredir espontaneamente ou evoluir para a forma de acne infantil. Nesses casos, o RN deve ser encaminhado ao dermatologista para terapêutica adequada (Figura 37.5).
Acropustose Infantil A acropustulose infantil é uma patologia crônica e recorrente de pústulas e vesículas sobre mãos (com predomínio nas palmas) e pés (com predomínio nas plantas). Pode estar presente ao nascimento ou surgir após algumas semanas de
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Figura 37.5 Acne neonatal: comedões e pústulas em região malar
vida. As lesões podem continuar a surgir durante vários meses, mas costumam resolver-se até os 2 ou 3 anos de idade. Elas costumam ser muito pruriginosas. As lesões surgem em surtos com intervalos de 2 a 4 semanas, durando 3 a 7 dias. É comum a escabiose preceder o diagnóstico de acropustulose infantil e, por isso, existe a teoria de que esta patologia possa servir de estímulo para o desencadeamento dessa patologia em crianças predispostas. A pústula é subcórnea ou intraepidérmica e pode conter neutrófilos e eosinófilos. O tratamento inclui anti-histamínicos orais e corticosteroides tópicos.
Foliculite Pustular Eosinofílica Pode estar presente ao nascimento ou nos primeiros dias de vida. As lesões situam-se preferencialmente na face e no couro cabeludo, mas podem surgir em tronco e extremidades. Medem 1 a 3mm de diâmetro e evoluem com crosta em 2 a 3 dias. Costuma evoluir em surtos com intervalos variados. Prurido e irritabilidade são frequentes. É comum identificar eosinofilia periférica. Em um esfregaço da pústula, identificam-se numerosos eosinófilos. Na biópsia de pele, os achados característicos são a espongiose eosinofílica e a pústula subcórnea, com infiltrado inflamatório misto perifolicular e interfolicular. O tratamento pode ser realizado com antibiótico e corticosteroides tópicos. Anti-histamínicos podem ser utilizados para o controle do prurido.
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Capítulo 37 Dermatoses Mais Comuns do Recém-Nascido
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Nilza Margarete Eder Ribeiro
Introdução Por serem os primeiros profissionais a terem contato com a criança, os pediatras são os responsáveis imediatos pela saúde oral do paciente. Conhecimentos sobre a cavidade bucal fazem-se necessários para que ele possa auxiliar o odontopediatra na prevenção e na manutenção da saúde bucal. Nesta fase inicial, a criança está em acelerado crescimento e em constantes transformações dos tecidos moles e duros da região bucal. Observar a criança mais apuradamente, percebendo não somente a anatomia e a cronologia normais, como também aspectos relacionados com seus hábitos alimentares, posturais ou de higiene, pode repercutir definitivamente em uma boa saúde futura. A falta de orientação ou a conduta inadequada diante um problema podem resultar em distúrbios dentários mais adiante. Perceber alterações como presença de dentes neonatais, distúrbios de mineralização dentária, cárie, traumatismos dentários e alterações do freio labial e de hábitos deletérios pode mudar consideravelmente o destino da saúde bucal e, consequentemente, a saúde geral do paciente.
Distúrbios da mineralização dentária Os dentes passam por um processo fisiológico de evolução contínua para alcançarem sua
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maturidade morfológica ou funcional, em que as modificações histológicas, fisiológicas e bioquímicas têm lugar progressivo e simultâneo. A dentição decídua inicia sua formação no primeiro trimestre gestacional, e a dentição permanente entre a 20a semana de gestação e o quarto ano de vida. A erupção dos dentes é sumarizada na Tabela 40.1. Esse processo pode ser afetado por complicações ocorridas no período intrauterino e/ou pós-natal, o que causa alterações referentes a número, forma, tamanho, estrutura e cronologia de erupção dos dentes. O tipo de anomalia de desenvolvimento apresentada depende da fase de maturação do dente exposto e da gravidade dessa complicação. A hipoplasia e a opacidade são alterações estruturais do esmalte muito comuns, especialmente em crianças nascidas pré-termo. A hipoplasia corresponde à espessura reduzida em partes do esmalte, e a opacidade é uma anormalidade na sua translucidez que pode ser demarcada ou difusa. Os defeitos do esmalte têm sido observados em uma prevalência de até 96% na dentição decídua e de 84% na dentição permanente. Para alguns autores, a hipoplasia de esmalte em dentes permanentes é tão comum quanto em dentes decíduos, ocorrendo, entretanto, de maneira mais grave. A etiologia dos defeitos do esmalte é incerta, mas se acredita que uma deficiência no aporte mineral poderia
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Saúde Oral nos Primeiros Anos de Vida
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deter a aposição da matriz durante a formação do esmalte, alterando sua estrutura. As hipoplasias de origem sistêmica geralmente encontram-se associadas a enfermidades gestacionais, como infecção materna, hipoxemia, deficiências nutricionais e hipocalcemia. Essa forma de hipoplasia envolve simetricamente grupos de dentes que estavam em desenvolvimento.
Cárie A cárie é considerada uma doença infectocontagiosa, multifatorial, desencadeada por três fatores individuais primários: microrganismos cariogênicos, substrato cariogênico e hospedeiro (ou dente) suscetível. Esses fatores interagem em um determinado espaço de tempo, levando a um desequilíbrio no processo de desmineralização e remineralização entre a superfície dentária e a placa adjacente.
Os principais microrganismos causadores da cárie são os estreptococos do grupo mutans, especialmente o Streptococcus mutans e o Streptococcus sobrinus. A gravidade da cárie está diretamente relacionada com a precocidade da instalação bacteriana na criança. O principal reservatório dos estreptococos do grupo mutans é a cavidade oral, e a infecção da criança depende do nível de infecção da mãe ou da pessoa que mais tiver contato com a criança. Também foram descritas transmissões horizontais em berçários de creches e intrafamiliares. O alimento cariogênico mais importante e amplamente utilizado pelo homem é a sacarose. Ela tem o poder de transformar alimentos não cariogênicos e anticariogênicos em cariogênicos. O frequente e prolongado contato desses substratos com os dentes é fator de risco para cárie. São fatores de risco do hospedeiro para o desenvolvimento das cáries: ■■ Esmalte pós-eruptivo ainda imaturo.
Tabela 40.1 Cronologia da erupção da dentição decídua e permanente Dentes decíduos
Dentes permanentes
(idade em meses)
(idade em anos)
Superiores Incisivo central
10
7e8
Incisivo lateral
11
8e9
Canino
19
11 e 12
1o pré-molar
–
10 e 11
2 pré-molar
–
10 a 12
1o molar
16
6e7
2 molar
29
12 e 13
3o molar
–
17 a 25
8
6e7
o
o
Inferiores Incisivo central Incisivo lateral
13
7e8
Canino
20
9 e 11
1o pré-molar
–
10 e 12
2o pré-molar
–
11 e 12
1 molar
16
6e7
2o molar
27
11 e 13
3 molar
–
17 e 25
o
o
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A
- mãe
ABC da reanimação, 9 Abdome, 116 Abscesso mamário, 104 Aciclovir, 26 Ácido folínico, 54 Acne neonatal, 217 Aconselhar a amamentação, consulta pré-natal, 2 Acropustose infantil, 217 Adrenalina, 11 Álcool, 78, 84 Aleitamento materno, 40 Alergia à proteína do leite de vaca, 219 - apresentação clínica, 219 - diagnóstico, 220 - epidemiologia, 219 - prognóstico, 222 - tratamento, 221 Alojamento conjunto, 113 - acompanhamento, 117 - critérios de alta, 118 - primeiro atendimento do pediatra no, 113
- - com citomegalovírus, 109 - - com hepatite B, 110 - - com HIV/HTLV1, 110 - - com pré-eclâmpsia ou eclâmpsia, 108 - - com tuberculose, 109 - - com varicela-zóster, 109 - mamas supranumerárias, 106 - mamilos planos ou invertidos, 104 - mamoplastia redutora, 105 - mastite, 103 - monilíase, 102 - no período puerperal na maternidade, 100 - parto gemelar, 107 - pega e apoio da mama, 98 - posição - - da mãe, 98 - - do recém-nascido, 98 - presença de sangue no leite, 104 - problemas mais frequentes, 101 - recém-nascido - - com cardiopatia, 110
Amamentação, 97
- - com galactosemia, 112
- abscesso mamário, 104
- - com refluxo gastresofágico, 112
- ambiente recomendado, 97
- reflexo de descida
- após a alta hospitalar, 100
- - excessivo, 106
- avaliação da mamada, 98
- - inibido, 105
- baixa produção de leite, 107
- sífilis na gestação, 109
- bloqueio dos ductos lactíferos, 104
- situações especiais
- cirurgia mamária prévia, 105
- - da mãe, 107
- crianças com alterações neurológicas e/ou
- - do recém-nascido, 110
hipotonia, 111
- técnicas de, 97
- diabetes gestacional, 108
- traumatismos mamilares, 101
- disfunção motora oral, 106
Anomalias congênitas, 145
- dor à, 101
Antagonistas do receptor H2 da histamina, 193
- duração e alternância das mamadas, 98
Antirretrovirais para o recém-nascido, 39
- durante o parto, 100
Ânus, 116
- implantes de silicone, 105
Aparelho
- ingurgitamento mamário, 102
- cardiovascular, 115
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Índice
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Cuidado Integral do Recém-Nascido: Prevenção e Condutas Terapêuticas
- respiratório, 115 Apoiar a função de mãe e pai, consulta pré-natal, 2 Aspiração, 6 - da orofaringe, 9 Assentos para veículos automotores, 177 Atendimento - em sala de parto, 5 - em sala de admissão, 13 Atresia biliar, 199 Avaliação - da idade gestacional - - pelo método de Capurro, 15 - - pelo método novo de Ballard, 16 - das coinfecções maternas, 40 Avulsão, 230
B Bacilo de Calmette-Guérin (BCG), imunização, 87 Baixa produção de leite, 107 Bebê - arlequim, 214 - coordenação motora e, 169 Bilirrubina, 133 - total sérica, 141 Bilirrubinômetro transcutâneo, 141, 142 Bloqueio dos ductos lactíferos, 104 Boca, 115 Bossa serossanguínea, 114
C Cardiopatias - com circulação em paralelo, 159 - com fluxo pulmonar dependente do canal arterial, 158 - com fluxo sistêmico dependente do canal arterial, 159 - com shunt misto, 159 - com shunt esquerda-direita, 159 Cárie, 228 Catarata, 94 Cateterismo umbilical, 7 Céfalo-hematoma, 114 Ciclo da avaliação, decisão e ação, 9 Cigarro, 77, 84 Cintilografia gastresofágica, 189 Cirurgia mamária prévia, 105 Cistos de milium, 215 Citomegalovírus, mãe com, 31
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- controle de infecções, 34 - diagnóstico - - de infecção materna pelo, 32 - - e avaliação do recém-nascido com, 33 - medidas de isolamento, 34 - neonatal, manifestações clínicas do, 31 - transmissão do, 31 - tratamento, 33 Clampeamento tardio do cordão umbilical, 8 Clavículas, 115 Cocaína, 78, 85 Colestase - genética e metabólica, 200 - hepatocelular, 200 - obstrutiva, 199 - tóxica, 201 Coletar história familiar e gestacional, consulta pré-natal, 1 Cólicas do lactente - diagnóstico, 185 - etiologia, 185 - manifestações clínicas, 185 - prognóstico, 186 - tratamento, 185 Coluna, 117 Competências do bebê, 166 Comunicação do cuidador com o bebê, 167 Concussão, 230 Condiloma, mãe com, 19 Consulta pré-natal, 1 - objetivos, 1 Contagem - de leucócitos, 128 - de plaquetas, 129 Coordenação motora, 169 Cordão umbilical, 203 Corioamnionite, 127 Corticosteroide(s), 53, 125 Crânio, 114 Crescimento físico, 149 Crianças com alterações neurológicas e/ou hipotonia, 111 Cultura das vias respiratórias superiores e do aspirado gástrico, 130 Cutaneoplantar em extensão, 117
D Defeitos hereditários no metabolismo - de carboidratos, 123
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- dos aminoácidos, 123 Deficiência(s) - auditiva, 92 - da biotinidase, 92 - de alfa-1-antitripsina, 200 - de glicose-6-fosfato desidrogenase, 196 - hormonais, 123 Dentes natais e neonatais, 231 Dermatite seborreica, 216 Dermatoses mais comuns do recém-nascido, 213 Descamação fisiológica do recém-nascido, 214 Diabetes gestacional, 108 Disfunção motora oral, 106 Distúrbios da mineralização dentária, 227 Doença(s) - do refluxo gastresofágico, 187 - - diagnóstico, 189 - - manifestações clínicas, 187 - - tratamento, 190 - - - cirúrgico, 194 - - - farmacológico, 191 - - - mudanças nos hábitos de vida, 191 - hemolíticas adquiridas, 134 - hereditárias, 201 - metabólicas, 201 Dor à amamentação, 101
E Ecocardiograma com mapeamento de fluxo em cores, 162 Eletrocardiograma, 161 Endoscopia digestiva alta com biópsia, 190 Equipamentos utilizados para dosagem de bilirrubina, 141 Eritema tóxico, 114, 215 Esferocitose, 197 Estabelecer o vínculo entre o médico e os pais, consulta pré-natal, 1 Estratégias de proteção, 173 Etapas iniciais da reanimação, 9 Exame - físico - - do recém-nascido, 114 - - sopro cardíaco e, 160 - neurológico, 117 Expansores, 11
F Febre no período neonatal, 205
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- diagnóstico diferencial, 205 - achados clínicos e investigação, 206 - tratamento, 207 Fenilcetonúria, 90 Fibrose cística, 91, 199 Foliculite pustular eosinofílica, 217 Fontanelas, 114 Fornecer informações, consulta pré-natal, 2 Freios labial e lingual, 231 Fuga à asfixia, 117
G Ganho insuficiente de peso no primeiro mês de vida, 209 Genitália, 116 Gestos apropriados para segurar o bebê, 170 Glucagon, 125 Granuloma do coto umbilical, 203
H Hábitos deletérios, 231 Hemangiomas vasculares transitórios, 114 Hemocultura, 129 Hemoglobinopatias, 90 Hemograma, 128 Hepatite - B, mãe com, 41 - - imunização, 87 - - marcadores sorológicos para o HBV, 41 - - transmissão neonatal, 41 - - - prevenção da, 42 - neonatal idiopática, 200 Hérnia umbilical, 203 Higienização dentária e flúor, 229 Hiperbilirrubinemia, 145 - direta, 198 - indireta, 195 - neonatal, 133 Hiperinsulinemia fetal, 144 Hiperinsulinismo com excesso de hormônios, 123 Hiperplasia - adrenal congênita, 91 - das glândulas sebáceas, 215 Hipocalcemia. 145 Hipoglicemia, 144 - neonatal, 121 - - metabolismo da glicose no feto, 121 - - níveis de glicose que indicam, 121
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Índice
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Cuidado Integral do Recém-Nascido: Prevenção e Condutas Terapêuticas
- - diagnóstico diferencial, 122 - - história e exame físico, 123 - recorrente ou persistente, 123 - transitória, 122 Hipomagnesemia, 145 Hipotireoidismo congênito, 90 História clínica, sopro cardíaco e, 160 HIV positivo, mãe, 37 - atendimento em sala de parto, 38 - cuidados com o recém-nascido, 38 - medidas preventivas, 37 HPV, transmissão ao recém-nascido, 19 Humanização do atendimento. 7
I Icterícia neonatal, 133 - diagnóstico, 135 - etiologia, 133 - fisiológica, 133 - ligada à amamentação ao seio, 134 - orientações práticas, 138 - patológicas, 134 - pelo leite humano, 134 - prolongada do recém-nascido, 195 - toxicidade da bilirrubina, 134 - tratamento, 135 Identificar situações de risco, consulta pré-natal, 2 Impedanciometria intraluminal, 190 Implantes de silicone, 105 Imunização do recém-nascido, 87 - bacilo de Calmette-Guérin (BCG), 87 - contraindicações, 88 - hepatite B, 87 Infecção neonatal por sífilis, 57 - diagnóstico - - clínico, 59 - - diferencial, 61 - - laboratorial, 60 - incidência, 57 - prevenção, 66 - transmissão, 58 Infecções neonatais, 200 Ingestão calórica - adequada, 210 - insuficiente, 210 Ingurgitamento mamário, 102 Inibidores da bomba de prótons, 193 Inspeção geral, 114 Insuficiência respiratória, 146
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Intercorrências associadas, 153 Intubação - endotraqueal, 11 - traqueal, 7
L Lanugo, 215 Luxação, 230
M Maconha, 78, 85 Máculas vasculares, 114 Mãe - crise existencial da gestação, 167 - com citomegalovírus, 109 - com citomegalovírus, 31 - - controle de infecções, 34 - - diagnóstico - - - de infecção materna pelo, 32 - - - e avaliação do recém-nascido com, 33 - - medidas de isolamento, 34 - - neonatal, manifestações clínicas do, 31 - - transmissão do, 31 - - tratamento, 33 - com condiloma, 19 - com hepatite B, 41, 110 - - marcadores sorológicos para o HBV, 41 - - transmissão neonatal, 41 - - - prevenção da, 42 - com HIV/HTLV1, 110 - com infecção por herpes simples, 23 - com pré-eclâmpsia ou eclâmpsia, 108 - com tuberculose, 109 - com varicela-zóster, 27, 109 - HIV positivo, 37 - - atendimento em sala de parto, 38 - - cuidados com o recém-nascido, 38 - - medidas preventivas, 37 Mamas, 115 - supranumerárias, 106 Mamilos planos ou invertidos, 104 Mamoplastia redutora, 105 Mancha - cor de salmão, 215 - mongólica, 114, 215 Manejo do recém-nascido com cardiopatia congênita, 162 Manometria esofágica, 190
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Marcha reflexa e apoio plantar, 117 Massagem cardiaca, 10 Mastite, 103 Melanose pustular transitória do recém-nascido, 216 Miliária, 216 Modelo assento infantil tipo bebê-conforto, 178 Monilíase, 102 Monitoração da saturação de oxigênio, 10
N Nariz, 115 Neurodesenvolvimento, 150 Neurolues, 60 Nevos pigmentosos. 114 Nódulos de Bohn, 216
O Olhos, 114 Onfalite, 204 Organização da coordenação motora, 169 Orientar os pais, consulta pré-natal, 2 Ouvidos, 115 Oximetria de pulso, 161
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- eliminações, 182 - encerramento da consulta, 184 - entrevista com os pais, 179 - exame físico, 180 - história da gestação e do parto, 179 - imunizações, 181 - local e posição ideal para dormir, 183 - modo de vestir, 183 - nutrição, 181 - orientação aos pais, 180 - padrão de sono, 182 - prevenção de acidentes, 183 - primeiros dias do recém-nascido em casa, 180 - sair de casa com o bebê, 183 Princípios éticos, reanimação neonatal, 11 Problemas cardíacos, 145 Procedimento de reanimação em sala de parto, 8 Procinéticos, 191 Proteção, 7 Punção lombar, 130 Pustulose cefálica neonatal, 217
Q Quadril, 117
P
R
Pan-hipopituitarismo, 201 Papilomavírus humano, 19 Parto gemelar, 107 Patologias do coto umbilical, 203 Pele, 114 - do recém-nascido, 213 Penicilina G, 70 Período de observação, 14 Pérolas de Epstein, 216 Pescoço, 115 Peso ao nascer e alterações fisiológicas iniciais, 209 pHmetria, 190 Pirimetamina, 54 Planejamento da alta, 155 Policitemia, 145 Preensão palmar e plantar, 117 Prescrição na sala de admissão, 14 Presença de sangue no leite, 104 Prevenção de acidentes nos primeiros 6 meses de vida, 173 Primeira consulta após a alta da maternidade, 179 - desenvolvimento e comportamento, 183
Radiografia - contrastada de esôfago, estômago e duodeno, 189 - de tórax, 130, 161 Reagentes de fase aguda, 129 Reanimação - ABC da, 9 - antecipando a, 5 - equipamentos para, 6 - etapas iniciais da, 9 - objetivo da, 5 - procedimento de, em sala de parto, 8 Recém-nascido - com cardiopatia, 110 - com fatores de risco para infecção, 127 - - abordagem com suspeita de sepse precoce, 130 - - classificação, 127 - - diagnóstico clínico, 128 - - exames subsidiários, 128 - com galactosemia, 112 - com refluxo gastresofágico, 112 - com sopro cardíaco, 157 - - avaliação, 159
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Índice
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Cuidado Integral do Recém-Nascido: Prevenção e Condutas Terapêuticas
- - manejo do recém-nascido com cardiopatia congênita, 162
- - maternos associados, 148 - - neonatais associados, 148
- de mãe colonizada por estreptococo B, 67
Retinoblastoma, 94
- - diagnóstico da colonização pelo, 68
Retinopatia da prematuridade, 94
- - fatores de risco, 68 - - manejo do recém-nascido, 72 - - manifestações clínicas, 71 - - transmissão vertical, 67 - exposto a substâncias psicoativas, 77 - - diagnóstico, 79 - - epidemiologia, 77 - - manifestações clínicas, 77 - - prognóstico, 84 - - tratamento, 82 - macrossômico, 143 - - definição de, 143 - - fisiopatologia, 143 - pequeno para a idade gestacional, 147 - - conduta neonatal, 149 - - crescimento físico, 149 - - neurodesenvolvimento, 150 - - restrição do crescimento intrauterino, 147 - - - complicações a longo prazo, 149 - - - complicações imediatas, 149 - - - consequências metabólicas, 150 - - - fatores maternos associados, 148 - - - fatores neonatais associados, 148 - pré-termo tardio, 153 Recuperação rápida do peso, 150 Redução na reserva de glicogênio, 122 Reflexo - de descida - - excessivo, 106 - - inibido, 105 - de Moro, 117 - de reptação ou propulsão, 117 Região inguinal, 116 Relação mãe-bebê, 165 - competências do bebê, 166 - comunicação do cuidador com o bebê, 167
S Sala de admissão - atendimento em, 13 - prescrição na, 14 Saúde oral nos primeiros anos de vida, 227 Sepse precoce, 127 Sífilis - congênita, 57 - na gestação, 109 Síndrome - da morte súbita do lactente, 225 - - epidemiologia, 225 - - fisiopatologia, 225 - - prevenção, 225 - da varicela congenital, 27 - de Alagille, 199 - de Crigler-Najjar, 197 - de Gilbert, 197 Sistema osteoarticular, 116 Situações especiais - da mãe, 107 - do recém-nascido, 110 Sopro(s) - cardíaco no recém-nascido, 157 - de fluxo pulmonar, 158 - de Still, 158 - fisiológicos ou “inocentes”, 157 - patológicos, 158 - sistólico supraclavicular, 158 Subluxação, 230 Sucção, 117 Sudâmina, 216 Sulfadiazina, 54
- mãe, crise existencial da gestação, 167
T
- pediatra, perspectivas de intervenção, 167
Talassemia, 198
- teoria da vinculação, 165
Teoria
Restrição do crescimento intrauterino, 147
- da programação, 150
- complicações
- da vinculação, 165
- - a longo prazo, 149
Testes
- - imediatas, 149
- de triagem, 89
- consequências metabólicas, 150
- para determinar se o recém-nascido é portador da
- fatores
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infecção pelo HIV, 38
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Tórax, 115 Toxoplasmose congênita, 45 - alterações oculares, 47 - avaliação e métodos diagnósticos da, 48 - diagnóstico clínico, 46 - doença clinicamente aparente, 47 - frequência de infecção pelo T. gondii em recém-nascidos, 46 - idade gestacional no momento da infecção, 45 - impacto do tratamento materno, 46 - infecção subclínica, 47 - manifestações neurológicas, 48 - parasitemia materna, 45 - testes sorológicos, 50 - transmissão vertical, 45 - tratamento, 52 - - acompanhamento do, 54 Transmissão - do HPV ao recém-nascido, 19 - do HSV ao recém-nascido, 23 - - diagnóstico, 24 - - tipos de infecção, 24 - - tratamento, 25 Transporte do recém-nascido após alta hospitalar, 177
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Traumatismo(s) - de parto e asfixia, 146 - dentários, 230 - mamilares, 101 Triagem - auditiva neonatal, 92 - neonatal, 89 - oftalmológica neonatal, 93 Trombose venosa renal, 145
U Ultrassonografia esofagogástrica, 190
V Vacinação, HIV, 40 Varicela neonatal, 27 - profilaxia, 28 - tratamento, 28 Ventilação, 6 - com pressão positiva, 10 Vérnix caseoso, 214 Voracidade, 117
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Índice
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A passagem da vida intrauterina para a extrauterina é um dos eventos de maior risco para
Breno Fauth de Araujo
rápidos. Desse modo, as ações do pediatra nos primeiros minutos de vida do recém-nascido
Professor Titular de Pediatria e Neonatologia da Universidade de Caxias do Sul (UCS), RS.
visam a ajudá-lo na mudança da vida fetal para a neonatal, facilitando sua estabilidade
Chefe do Serviço de Neonatologia do Hospital Geral de Caxias do Sul (HGCS), RS.
maneira objetiva, evitando-se o manuseio excessivo do recém-nascido e possibilitando sua
Preceptor da Residência em Pediatria do HGCS.
após o nascimento.
Instrutor do Curso de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
o ser humano. Por isso, os ajustes fisiológicos necessários para essa transição devem ser
hemodinâmica e térmica. Assim, é importante que os procedimentos iniciais sejam feitos de adaptação às complexas alterações cardiorrespiratórias e hemodinâmicas que ocorrem logo
Cuidado Integral do Recém-Nascido: Prevenção e Condutas Terapêuticas apresenta de ma-
Membro do Comitê de Neonatologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS).
neira concisa e clara os temas relevantes para o cuidado neonatal, sendo uma importante
Doutorado e Mestrado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP).
diatra como educador/puericultor nos períodos pré- e pós-natal até as condutas preventivas
Silvana Salgado Nader
fonte de informação para profissionais e estudantes. A obra abrange desde o papel do pee terapêuticas diante das principais afecções que acometem o recém-nascido no período neonatal e nos primeiros meses de vida. O livro está dividido em 40 capítulos e aborda temas como: a consulta pré-natal; o atendi-
Médica Rotineira do Serviço de Neonatologia do Hospital Universitário da Ulbra/Sistema de Saúde Mãe de Deus (SSMD), RS.
acometer a mãe, como herpes simples, varicela-zóster, citomegalovírus, HIV e hepatite B; e
Responsável pelo Centro de Referência Regional para Capacitação no Método Canguru do Hospital Universitário da Ulbra/SSMD.
ções, icterícia neonatal, macrossomia, sopro cardíaco, doença do refluxo gastresofágico,
mento em sala de parto; o atendimento em sala de admissão; as infecções virais que podem as questões relacionadas com o recém-nascido, como exposição a substâncias psicoativas, imunização, testes de triagem, importância da amamentação, fatores de risco para infecdermatoses mais comuns, alergia à proteína do leite de vaca e síndrome da morte súbita.
Coordenadora da Residência em Neonatologia da Ulbra.
Organizadores
Outros Títulos de Interesse Bases da Pediatria Carlos Eduardo Schettino de Azevedo
Diagnóstico Diferencial em Pediatria Otto Miller
Doenças Exantemáticas em Pediatria, 2a ed. Carlos Eduardo Schettino de Azevedo
Doenças Infecciosas na Prática Obstétrica e Neonatal José Mauro Madi / Breno Fauth de Araujo / Helen Zatti
Manual de Rotinas em Triagem Neonatal Cláudia Braga / Armando Fonseca
Menino ou Menina? Distúrbios da Diferenciação do Sexo, 2a ed. Andréa Trevas Maciel-Guerra / Gil Guerra-Júnior
P r e v e n ç ã o e C o n d u t a s Te r a p ê u t i c a s
Professora Adjunta de Pediatria da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), RS.
CUIDADO INTEGRAL DO RECÉM-NASCIDO
Sobre os Organizadores
Breno Fauth de Araujo | Silvana Salgado Nader
Procedimentos em Enfermagem Pediátrica Fátima Helena Cecchetto / Eveline Franco da Silva
Semiologia Pediátrica, 2a ed. Adauto Dutra
CUIDADO INTEGRAL DO
Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: www.rubio.com.br
REC ÉM-NAS C I D O P r e v e n ç ã o e C o n d u t a s Te r a p ê u t i c a s
Neonatologia Pediatria
Breno Fauth de Araujo Silvana Salgado Nader
Áreas de interesse
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