SOBRE AS ORGANIZADORAS
OUTROS TÍTULOS DE INTERESSE
Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A prática da saúde baseada em evidências é cada vez mais preconizada, sendo
Pesquisadora do Instituto de Pesquisa do Hospital do Coração (HCor), SP.
com base em sólidas evidências e adequada às particular dades da condição clínica de
Professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia do Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia do Rio Grande do Sul (IC/FUC).
é um dos pilares do cuidado integrado como aliado à terapêutica.
cada paciente, estando este hospitalizado, em atendimento ambulatorial ou domiciliar,
Dietoterapia nas Doenças do Adulto foi idealizado para apresentar de forma objetiva a
Dietoterapia nas Doenças Gastrintestinais do Adulto Aline Marcadenti de Oliveira Flávia Moraes Silva Valesca Dall’alba
Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Larissa Calixto-Lima Nelzir Trindade Reis
Nutrição e Metabolismo em Cirurgia Metabólica e Bariátrica
nutricionistas e demais profissionais envolvidos com o cuidado nutricional as evidências
Luciana Zuolo Coppini
científicas atuais acerca do manejo dietoterápico de patologias que acometem a população adulta. É fruto da dedicação coletiva de 98 colaboradores com expertise na área, que atuam como nutricionistas, nutrólogos e ou como docentes. Conta com 77 capítulos estruturados de modo a apresentar os objetivos da dietoterapia bem como as recomendações nutricionais baseadas em diretrizes nacionais e internacionais para mais de 65 patologias. Além disso, traz uma síntese acerca do conhecimento científico
Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
sobre temas atuais no âmbito da nutrição clínica, entre os quais “fibras e nutrição
Doutora em Ciências da Saúde: Endocrinologia pela UFRGS.
terapia nutricional”, entre outros.
Professora adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Acreditamos que este trabalho possa servir de guia para a prática clínica de todos os
Professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição da UFCSPA.
para a tomada de decisões acerca da dietoterapia mais apropriada para cada paciente,
enteral”, “suplementação de glutamina”, “imunonutrição” e “indicadores de qualidade da
profissionais envolvidos com a terapia nutricional de pacientes hospitalizados e/ou em acompanhamento domiciliar ou ambulatorial. Assim, fornecerá subsídios atualizados de acordo com sua condição clínica.
Professora do Mestrado Profissional em Avaliação de Tecnologias de Saúde do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.
DOENÇAS DO ADULTO
FLÁVIA MORAES SILVA
benefícios sobre os diversos desfechos clínicos. Uma conduta dietot rápica recomendada
DIETOTERAPIA nas
Professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
fundamental a tradução do conhecimento gerado a partir de pesquisas científ cas para
Organizadoras
Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
Aline Marcadenti de Oliveira Flávia Moraes Silva
ALINE MARCADENTI DE OLIVEIRA
Nutrição Clínica – Bases para Prescrição Larissa Calixto-Lima (Org.) Nelzir Trindade Reis (Org.)
Nutrição Clínica no Dia a Dia, 2a ed. Larissa Calixto-Lima Maria Cristina Gonzalez
Tratado de Nutrição e Metabolismo em Cirurgia Antonio Carlos L. Campos
Terapia Nutricional em UTI
DIETOTERAPIA nas
DOENÇAS DO ADULTO
Áreas de interesse Nutrição
Organizadoras
Aline Marcadenti de Oliveira Flávia Moraes Silva 9 788584 110827
Diogo Toledo Melina Castro
Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: www.rubio.com.br
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Aline Marcadenti de Oliveira Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pesquisadora do Instituto de Pesquisa do Hospital do Coração (HCor), SP. Professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia do Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia do Rio Grande do Sul (IC/FUC). Professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Flávia Moraes Silva Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Ciências da Saúde: Endocrinologia pela UFRGS. Professora adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição da UFCSPA. Professora do Mestrado Profissional em Avaliação de Tecnologias de Saúde do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.
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ORGANIZADORAS
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Copyright © 2018 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-85-8411-082-7 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora.
Produção Equipe Rubio Editoração Eletrônica Elza Ramos Capa Thaissa Fonseca Fotos de capa ©iStock.com / monkeybusinessimages / Anna Shkuratova / Lisovskaya
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ D565
Dietoterapia nas doenças do adulto/organização Aline Marcadenti de Oliveira, Flávia Moraes Silva. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Rubio, 2018. 472p.; 24cm. Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-8411-082-7 1. Dietoterapia. 2. Nutrição. 3. Alimentos. I. Oliveira, AM. II. Silva, Flávia Moraes. III. Título. 18-48427
Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefax: 55(21) 2262-3779 • 2262-1783 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil
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CDD: 615.854 CDU: 615.874.2
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
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Adna Luciana de Souza Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Doutora em Ciências (Farmacologia) pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Doutora em Bioquímica e Imunologia pela UFMG.
Pós-doutorado em Nutrição no Instituto de Nutrição Josué de Castro (UFRJ) e em Química Biológica no Instituto de Bioquímica Médica (UFRJ).
Professora adjunta do Centro das Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). Aline de Araújo Antunes Nutricionista graduada pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (FMB – Unesp). Nutricionista do Instituto de Nefrologia de Taubaté, SP. Aline Gamarra Taborda Flesch Nutricionista graduada pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí). Doutora em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Nutricionista do Instituto do Aparelho Digestivo (iaD), RS. Aline Kirjner Poziomyck Nutricionista graduada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutora em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Sócia-diretora da Acentor – Soluções Profissionais e Acadêmicas, RS. Amanda Santos de Souza Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).
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Ana Carolina Peçanha Antonio Médica intensivista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Ciências Pneumológicas pela UFRGS. Médica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e no Hospital Moinhos de Vento (HMV), RS. Ana Letícia Malheiros Silveira Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Bioquímica e Imunologia pela UFMG. Ana Maria dos Santos Rodrigues Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nutricionista assistencial do Hospital Público Regional de Betim, MG. Ana Paula Trussardi Fayh Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura e Profissional da Educação Física graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Ciências Médicas: Endocrinologia pela UFRGS.
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Colaboradores
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Mestre em Nutrição pela UFRN. Nutricionista da Liga Norte-rio-grandense contra o Câncer.
Andréa Vargas Gonçalves Soares Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, SP. Especialista em Nutrição Esportiva e Estética com ênfase em Wellness pelo Centro Universitário São Camilo. Nutricionista do Programa #PegaLeve, de Mudança de Comportamento Alimentar, do Hospital Sírio-Libanês, SP.
Carine Dias de Freitas Fonoaudióloga graduada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela UFSM, RS. Fonoaudióloga no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS.
Ângela Cristine Bersch Ferreira Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Nutrição em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Gerenciamento de Dados de Pesquisa Clínica do Instituto de Pesquisa do Hospital do Coração (HCor), SP. Anize Delfino von Frankenberg Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Endocrinologia pela UFRGS, com Estágio Doutoral na Washington University, EUA. Anna Carolina Di Creddo Alves Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, SP. Especialista em Nutrição Hospitalar em Cardiologia pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor-HCFMUSP). Professora da Escola de Educação Permanente do HCFMUSP. Nutricionista assistencial no InCor-HCFMUSP. Beatriz Figueiredo Leite Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Sergipe (UFS). Doutora em Ciências da Saúde Aplicadas à Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (USP). Bianca da Silva Alves Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Ciências Médicas: Endocrinologia pela UFRGS. Professora da Escola do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS. Coordenadora do Curso Técnico em Registros e Informação em Saúde da Escola GHC. Camila de Carvalho Gomes Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
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Carla Haas Piovesan Nutricionista graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Doutora em Medicina e Ciências da Saúde pela PUCRS. Professora do Curso de Nutrição da PUCRS. Catarina Andreatta Bertaso Gottschall Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS. Doutora em Ciências em Gastrenterologia e Hepatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora adjunta do Departamento de Nutrição e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), RS. Celina de Azevedo Dias Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Mestre em Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Nutricionista do Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, da Universidade Federal de Alagoas (Hupaa/Ufal). Preceptora da Residência Multiprofissional de Saúde do Adulto e do Idoso do Hupaa/Ufal. Cristiane Wentzel Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Terapia Nutricional pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen – SBNPE). Nutricionista assistencial no Hospital Cristo Redentor (HCR), RS. Cristina Fajardo Diestel Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS. Doutora em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Professora adjunta do Departamento de Nutrição Aplicada da Uerj. Diretora da NutMed Cursos de Nutrição, RJ.
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Professora adjunta na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e dos Programas de Pós-graduação em Educação Física e em Nutrição da UFRN.
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Daieni Fernandes Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS. Mestre em Ciências em Gastroenterologia e Hepatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordenadora assistencial de Nutrição no Complexo Hospitalar da Irmandade da Santa Casa de Porto Alegre (ISCMPA), RS. Daniella Miranda da Silva Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Residência em Oncologia e Hematologia pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS. Nutricionista na Prefeitura de Indaial, SC. Denise Ruttke Dillenburg Osório Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS. Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia pelo Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia (IC-FUC), RS. Professora do curso de Nutrição e tutora do Programa Multidisciplinar de Residência Integrada da Universidade Feevale, RS. Diana Borges Dock-Nascimento Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Doutora em Ciências da Saúde (subárea: Cirurgia do Aparelho Digestivo) pela Universidade de São Paulo (USP). Professora adjunta do Departamento de Alimentos e Nutrição da Faculdade de Nutrição da UFMT. Diego Silva Leite Nunes Médico intensivista graduado pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), RS. Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Médico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Eda Maria Scur Nutricionista graduada pela Faculdades Integradas Espírita, PR. Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Coordenadora do curso de Especialização em Genômica Fisiológica e Nutricional da Tanbrazyl – Educação Continuada, PR.
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Eloisa Piccoli Nutricionista graduada pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Residência em Atenção ao Paciente Crítico do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS. Nutricionista assistencial do Hospital Geral de Caxias do Sul, RS. Erika Aparecida Silveira Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutora em Saúde Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pós-doutorado em Ciências da Saúde na University College London, Inglaterra. Professora-associada da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UFG. Estela Iraci Rabito Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutora em Ciências Médicas pala Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). Professora adjunta do Departamento de Nutrição e do Programa de Pós-graduação em Alimentação e Nutrição da UFPR. Tutora do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Hospitalar do Complexo Hospital de Clínicas da UFPR. Fernanda Bernaud Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS. Mestre em Ciências Médicas: Endocrinologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Fernanda Camboim Rockett Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Ciências Médicas pela UFRGS. Fernanda Cristina Carvalho Mattos Magno Nutricionista graduada pela Universidade Estácio de Sá, RJ. Doutora em Ciências Nutricionais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nutricionista do Programa de Obesidade e Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ (HUCFF-UFRJ). Fernanda Pisciolaro Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, SP. Especialista em Distúrbios Metabólicos e Risco Cardiovascular pelo Instituto do Coração (InCor).
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Cristina Maria Mendes Resende Nutricionista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva, MG. Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). Pós-doutorado em Bioquímica e Imunologia no Instituto de Ciências Biológicas e no Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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Fernanda Timerman Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, SP. Mestre em Education by Research pela University of Sydney, Austrália. Coordenadora do grupo especializado em Nutrição, Transtornos Alimentares e Obesidade (Genta). Gabriela Corrêa Souza Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel). Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora adjunta do Departamento de Nutrição e do Programa de Pós-graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde da UFRGS. Coordenadora da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Helem de Sena Ribeiro Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Ciências Aplicadas à Cirurgia pela UFMG. Professora do curso de Nutrição da Faculdade Ciências da Vida, Sete Lagoas (MG). Ingrid Dalira Schweigert Perry Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Doutora em Ciências Biológicas: Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva – Mestrado Profissional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Jaqueline da Silva Fink Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Ciências Médicas pela UFRGS. Nutricionista assistencial no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), RS. Jéssica Vianna Mansson Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Nutrição Clínica em Patologias pelo Instituto de Pesquisa, Ensino e Gestão em Saúde (IPGS), RS.
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Residência em Atenção ao Paciente Crítico pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS. José Eduardo de Aguilar-Nascimento Médico graduado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Pós-doutorado em Ciências da Saúde – Nutrição Clínica na University of Wisconsin, EUA. Doutor em Medicina (Gastroenterologia Cirúrgica) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com período sanduíche na University of London (Inglaterra). Professor titular do Departamento de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Coordenador clínico da Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional do Hospital Universitário Júlio Müller da UFMT. Juliana Moraes Coelho Nutricionista graduada pela Universidade Estácio de Sá, RJ. Mestre em Bioquímica Nutricional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nutricionista do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (Iede) e do Centro de Doenças Hepáticas (CDH). Juliana Paludo Vallandro Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS. Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Ritter dos Reis (Uniritter). Juliana Peçanha Antonio Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Endocrinologia e Metabolismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Nutricionista assistencial no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS. Juliana Sander Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Nutrição Clínica e Esportiva pelo Instituto de Pesquisa, Ensino e Gestão em Saúde (IPGS). Residência em Atenção ao Paciente Crítico pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS. Jussara Carnevale de Almeida Nutricionista pela Rede Metodista de Educação do Sul (IMEC). Doutora em Ciências Médicas: Endocrinologia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora-associada do Departamento de Nutrição, do Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas: En-
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Coordenadora da equipe de Nutrição Clínica do Ambulim (Programa de Transtornos Alimentares) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq-HCFMUSP) e da equipe de Nutrição do Programa #PegaLeve, de Mudança de Comportamento Alimentar do Hospital Sírio-Libanês, SP.
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Karine Zortéa Nutricionista graduada pelo Centro Universitário Metodista, RS. Doutora em Psiquiatria e Ciências do Comportamento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Keila Fernandes Dourado Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Doutora em Nutrição pela UFPE. Professora adjunta do Núcleo de Nutrição da UFPE. Coordenadora do Programa de Residência em Nutrição Clínica do Hospital Barão de Lucena, PE. Laís Bhering Martins Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Ciências de Alimentos pela UFMG. Larissa Loures Mendes Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora adjunta do Departamento de Nutrição e do Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde da UFMG. Laura Boemeke Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Mestre em Hepatologia pelo Programa de Pós-graduação em Medicina: Hepatologia da UFCSPA. Nutricionista assistencial no Hospital Moinhos de Vento, RS. Leticia Fuganti Campos Nutricionista graduada pela Universidade Positivo. Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Presidente do Comitê de Nutrição da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen – SBNPE). Letícia Hacke Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Alimentação e Nutrição pelo Programa de Pós-graduação em Alimentação e Nutrição da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professora dos cursos de Nutrição, Enfermagem e Fisioterapia na Universidade do Contestado, SC.
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Nutricionista assistencial na Clínica Santa Maria e Unimed RioMafra, SC. Lilian Mika Horie Nutricionista pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), SP. Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Lillian de Carla Sant’Anna Macedo Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, SP. Especialista em Nutrição Humana Aplicada à Prática Clínica pelo Instituto de Metabolismo e Nutrição (Imen), SP. Coordenadora de Nutrição Clínica do Hospital do Coração (HCor), SP. Lis Proença Vieira Nutricionista graduada pela Universidade de São Paulo (USP). Doutora em Ciências pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (FMHCUSP). Nutricionista do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Maíra Barros Louro Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Juíz de Fora (UFJF). Mestre em Nutrição e Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Manuela de Almeida Roediger Nutricionista graduada pela Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí. Doutora em Nutrição em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP). Maria Cecília Formoso Assunção Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Doutora em Epidemiologia pela UFPel. Pós-doutorado em Nutrição no Instituto Nacional de Salud Pública (Cuernavaca, México). Professora do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da UFPel. Maria Cristina Gonzalez Médica graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Doutora em Epidemiologia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Pós-doutorado no Pennington Biomedical Research Center da Louisiana State University, EUA. Professora titular do Programa de Pós-graduação em Saúde e Comportamento da Universidade Católica de Pelotas (UCPel).
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docrinologia e do Programa de Pós-graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde da UFRGS. Tutora da Residência Multiprofissional em Saúde do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
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Maria de Fátima Nunes Marucci Nutricionista graduada pela Universidade de São Paulo (USP). Livre-docente pelo Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP). Professora-associada do Departamento de Nutrição da FSP/USP. Maria Eliana Madalozzo Schieferdecker Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Doutora em Medicina (Clínica Cirúrgica) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professora do curso de Nutrição e do Programa de Pós-graduação em Alimentação e Nutrição da UFPR. Tutora da Residência Multiprofissional de Atenção Hospitalar na área de Concentração da Saúde do Adulto e Idoso no Hospital de Clínicas da UFPR. Maria Emília Fabre Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Terapia Nutricional pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen – SBNPE). Nutricionista assistencial do Centro Médico Florianópolis e da Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN) do Centro de Pesquisas Oncológicas. Maria Goretti Pessôa de Araújo Burgos Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Doutora em Nutrição pela UFPE. Pós-doutorado em Nutrição Clínica na Universidade do Porto (Portugal). Professora adjunta do curso de Nutrição da UFPE. Tutora da Residência Uniprofissional em Nutrição e Multiprofissional Integrada em Saúde do Hospital de Clínicas (HC/UFPE). Maria Izabel Siqueira de Andrade Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em Nutrição pela UFPE. Professora substituta do Núcleo de Nutrição da UFPE. Marianne de Oliveira Falco Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutora em Ciências da Saúde pela UFG.
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Nutricionista assistencial no Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Marília Alonso Mota Goularte Nutricionista graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mary Evelyn Pistori Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre em Segurança Alimentar e Nutricional pela UFPR. Nutricionista assistencial no Hospital do Trabalhador (HT), PR. Melina Gouveia Castro Médica graduada pela Faculdade de Medicina da Fundação ABC (FMABC). Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Coordenadora da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) do Hospital Estadual Mário Covas – Faculdade de Medicina do ABC, SP. Michel Carlos Mocellin Nutricionista graduado pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, RS. Doutor em Nutrição pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor adjunto e coordenador do curso de Nutrição do Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis, SC. Michele Drehmer Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Epidemiologia pela UFRGS. Pós-doutorado em Epidemiologia Nutricional na School of Public Health, Division of Epidemiology & Community Health (University of Minnesota, EUA). Professora adjunta do Departamento de Nutrição, do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia e do Programa de Pós-graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde da UFRGS. Nara Baptistella Rabechi Nutricionista graduada pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Nutrição Esportiva e Estética com Ênfase em Wellness pelo Centro Universitário São Camilo. Nathália Luíza Ferreira Nutricionista graduada pela pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Enfermagem (Promoção da Saúde, Prevenção e Controle de Doenças) pela UFMG. Professora do curso de Nutrição da Faculdade Pitágoras, RJ.
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Professora colaboradora no Programa de Pós-graduação em Nutrição e Alimentos da UFPel. Pesquisadora visitante no Pennington Biomedical Research Center, Baton Rouge, EUA.
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Nícia Maria Romano de Medeiros Bastos Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Mestre em Ciências Médicas: Nefrologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Nutricionista assistencial no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS. Oellen Stuani Franzosi Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Ciências Médicas pela UFRGS. Nutricionista assistencial no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS. Pâmela Schitz Von Reisswitz Nutricionista graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Doutora em Ciências em Gastrenterologia e Hepatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Nutricionista assistencial no Hospital Nossa Senhora da Conceição do Grupo Hospitalar Conceição (HNSC-GHC). Patrícia Azevedo de Lima Nutricionista graduada pela Universidade de São Paulo (USP). Doutora em Nutrição Humana Aplicada pela USP. Professora do curso de Nutrição da Universidade Kroton Anhanguera Educacional, SP. Nutricionista assistencial do Centro de Epilepsia de São Paulo. Patrícia Capuzzo Garcia Damasio Nutricionista graduada pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (FMB – Unesp). Doutora em Bases Gerais da Cirurgia pela FMB – Unesp. Penélope Lacrísio dos Reis Menta Nutricionista graduada pelo Centro Universitário UNA, MG. Mestre em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Priccila Zuchinali Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
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Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela UFRGS. Nutricionista assistencial do Hospital Mãe de Deus, RS. Rafaela Siviero Caron Lienert Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Medicina e Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Research fellow no International Renal Research Institute of Vicenza (IRRIV), Itália. Renata Carolyne Chavoni Zago Nutricionista graduada pela Universidade Paranaense (Unipar). Mestre em Alimentação e Nutrição pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade). Nutricionista assistencial do Centro de Oncologia do Paraná. Roberta Aguiar Sarmento Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Ciências Médicas: Endocrinologia pela UFRGS. Nutricionista assistencial no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS. Sandra Mari Barbiero Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS. Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia pelo Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC), RS. Coordenadora da Residência Multiprofissional da FUC (área da Nutrição). Professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Metodista, RS. Sarah Leão Fiorini de Aguiar Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Bioquímica e Imunologia pela UFMG. Sérgio Henrique Loss Médico graduado pela Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre. Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordenador do Serviço de Nutrologia do Hospital Mãe de Deus, da Comissão de Terapia Nutricional do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Independência.
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Nathércia Percegoni Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Doutora em Ciências/Fisiologia pela UFRJ. Pós-doutorado em Nutrição na pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora do Departamento de Nutrição/Nutrição Clínica, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
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Thainá Gattermann Pereira Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Tatiana Teixeira Gomes Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, SP. Especialista em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo, SP. Nutricionista assistencial no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor-HCFMUSP).
Doutora em Ciências em Gastrenterologia e Hepatologia pela UFRGS.
Tessa Gomes Guimarães Nutricionista graduada pelo Centro Universitário Metodista. Especialista em Nutrição Clínica pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) e em Gestão em Nutrição Clínica pela Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu (Uniguaçu), PR. Nutricionista assistencial do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), PR. Supervisora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde: Oncologia e Hematologia do HNSC, PR. Thaiani Wulff Nutricionista graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Residência em Atenção ao Paciente Crítico pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.
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Residência em Atenção ao Paciente Crítico pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS. Thais Ortiz Hammes Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Nutricionista assistencial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Thaís Rasia Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Ciências Médicas: Endocrinologia pela UFRGS. Thiago Gonzalez Barbosa-Silva Médico Mastologista e Cirurgião Geral graduado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Mestre em Epidemiologia pela UFPel. Professor da Faculdade de Medicina da UFPel. Professor da Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Vanessa Zen Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Epidemiologia pela UFRGS. Nutricionista assistencial do Hospital da Criança do Grupo Hospitalar Conceição (HC-GHC), RS.
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Sulene Rosa da Rocha Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Medicina e Ciências da Saúde: Nefrologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Residência Multiprofissional em Saúde com ênfase em Nefrologia pela PUCRS.
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Aos colaboradores, que dedicaram seu tempo para transferir seu conhecimento – adquirido a partir de estudos, pesquisas e vivências em nutrição clínica – aos capítulos deste livro. Aos nossos alunos, grandes incentivadores pela nossa busca contínua pela disseminação da nutrição clínica baseada em evidências. À equipe da Editora Rubio, pelo convite para a elaboração deste livro e por transformar mais um projeto em realidade.
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Agradecimentos
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Ao Dr. Erlon O. de Abreu Silva, à minha família, a meus amigos, a meus alunos, a todos que, de alguma maneira, contribuíram para minha formação profissional e pessoal e aos apaixonados pela pesquisa. Aline Marcadenti de Oliveira
À minha irmã, Fabiana Moraes Silva, meu porto seguro e maior incetivadora. Aos meus alunos, fontes de inspiração. Flávia Moraes Silva
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Dedicatórias
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A prática da saúde baseada em evidências é cada
bem como as recomendações nutricionais base-
vez mais preconizada, sendo fundamental a tra-
adas em diretrizes nacionais e internacionais para
dução do conhecimento gerado a partir de pes-
mais de 65 patologias. Além disso, traz uma sínte-
quisas científicas para benefícios sobre os diver-
se acerca do conhecimento científico sobre temas
sos desfechos clínicos. Uma conduta dietoterápica
atuais no âmbito da nutrição clínica, entre os quais
recomendada com base em sólidas evidências e
fibras e nutrição enteral, suplementação de gluta-
adequada às particularidades da condição clínica
mina, imunonutrição e indicadores de qualidade
de cada paciente, estando este hospitalizado, em
da terapia nutricional, entre outros.
atendimento ambulatorial ou domiciliar, é um dos
Acreditamos que este trabalho possa servir de
pilares do cuidado integrado como aliado à tera-
guia para a prática clínica de nutricionistas e demais
pêutica.
profissionais envolvidos com a terapia nutricional
Dietoterapia nas Doenças do Adulto foi ideali-
de pacientes hospitalizados e/ou em acompanha-
zado para apresentar de maneira objetiva, a aca-
mento domiciliar ou ambulatorial. Assim, fornece-
dêmicos de Nutrição, nutricionistas e demais pro-
rá subsídios atualizados para a tomada de decisões
fissionais envolvidos com o cuidado nutricional, as
acerca da dietoterapia mais apropriada para cada
evidências científicas atuais acerca do manejo die-
paciente, de acordo com sua condição clínica.
toterápico de patologias que acometem a popu-
Somos imensamente gratas a cada um dos co-
lação adulta. É fruto da dedicação coletiva de 98
laboradores pela brilhante contribuição para a
colaboradores com expertise na área, que atuam
construção deste livro, que surge como uma obra
como nutricionistas, nutrólogos e/ou como do-
única e completa.
centes. Conta com 77 capítulos estruturados de modo a apresentar os objetivos da dietoterapia,
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Uma excelente leitura a todos! As Organizadoras
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Apresentação
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O papel da terapia não medicamentosa, como ad-
a uma ciência nova, repleto de evidências científi-
juvante no tratamento de doenças agudas e, so-
cas. As organizadoras, profissionais reconhecidas
bretudo, das crônicas, vem conquistando adeptos
na área da nutrição clínica, tanto por sua atuação
entre os profissionais da área da saúde. Isso por-
profissional quanto por suas atividades em pes-
que contribui para a resolução ou o controle de
quisa, presenteiam-nos com uma obra composta
agravos à saúde, reduzindo ou eliminando a ne-
por 77 capítulos, concebidos por autores com re-
cessidade de agentes farmacológicos.
conhecida expertise na área da nutrição. Eles fo-
Entre as estratégias não farmacológicas, a ali-
ram desafiados a escrever, de maneira objetiva e
mentação ocupa papel central, por ser uma neces-
didática, as mais recentes recomendações nutri-
sidade fisiológica e, assim, obrigatoriamente estar
cionais.
presente na vida dos indivíduos. Estudiosos da ali-
Como nutricionista, agradeço às organizado-
mentação e da nutrição têm encontrado, por meio
ras e aos autores por esta importante contribui-
de estudos publicados em um crescente número
ção para a área da nutrição clínica e espero que os
de periódicos nacionais e internacionais, benefí-
colegas possam aproveitar cada capítulo, em sua
cios da dietoterapia nas mais diferentes condições
prática clínica. Como professora, parabenizo pela
clínicas.
iniciativa e pela qualidade da obra.
Vale lembrar que a nutrição é uma ciência nova, estimulada entre a Primeira e a Segunda Guerras
Zilda Elizabeth de Albuquerque Santos
Mundiais, cujo enfoque biológico, centrado no
Professora adjunta do Departamento de Nutrição da Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
“alimento como agente de tratamento”, deu origem à nutrição clínica ou à dietoterapia, na (relativamente recente) década de 1940. Assim, é uma imensa satisfação escrever o prefácio para Dietoterapia das Doenças do Adulto, um livro dedicado
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Coordenadora da Comissão de Graduação do Curso de Nutrição Famed/UFRGS. Assessora da Chefia do Serviço de Nutrição do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS.
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Prefácio
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25(OH)D
25-hidroxivitamina D3
AGPI ômega-6 ácidos graxos poli-insaturados da série ômega-6
AA
aminoácidos
AGS
ácidos graxos saturados
AACE
American Association of Clinical Endocrinologists
AGT
ácidos graxos trans
AACR
aminoácidos de cadeia ramificada
AI
AAE
aminoácidos essenciais
adequate intakes ‒ ingestão adequada
AHA
American Heart Association
AAN
American Academy of Neurology – Academia Americana de Neurologia
AIDS
acquired immunodeficiency syndrome ‒ síndrome da imunodeficiência adquirida
AASLD
American Association for the Study of Liver Disease
Abeso
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica
AIJ
artrite idiopática juvenil
ALA
ácido alfalinolênico
Ala
alanina
ALT
alanina aminotransferase
AmbulimHCFMUSP
Ambulatório de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
ABN
Associação Brasileira de Nutrologia
ABO
recém-nascido tipo A ou B de mães tipo O
ACC
American College of Cardiology
Acelbra
Associação de Celíacos do Brasil
ACERTO
Aceleração da Recuperação Total Pós-operatória
acetil-CoA
acetilcoenzima A
AN
anorexia nervosa
ACG
American College of Gastroenterology
AND
Academia de Nutrição e Dietética
ACR
American College of Rheumatology
ANHMRC
ADA
American Dietetic Association
Australian National Health and Medical Research Council
AED
Academy of Eating Disorders
Anvisa
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
AF
atividade física
APA
American Psychiatric Association
AG
ácidos graxos
AR
artrite reumatoide
AGA
American Gastroenterological Association
ARA
ácido araquidônico
AGCC
ácidos graxos de cadeia curta advanced glycation end-products ‒ produtos de glicosilação avançada
ARG
arginase
AGE
ASG
avaliação subjetiva global
ASG-PPP
avaliação subjetiva global produzida pelo próprio paciente
Aspen
American Society of Parenteral and Enteral Nutrition ‒ Sociedade Americana de Nutrição Parenteral e Enteral
AST
aspartato aminotransferase
AGI
ácidos graxos insaturados
AGL
ácidos graxos livres
AGMI
ácidos graxos monoinsaturados
AGPI
ácidos graxos poli-insaturados
AGPI ômega-3 ácidos graxos poli-insaturados da série ômega-3
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Lista de Abreviaturas
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DCV
doença cardiovascular
DDC
doença diverticular dos cólons
ATP
adenosine triphosphate ‒ trifosfato de adenosina
DdC
doença de Crohn
AVB
alto valor biológico
DECH
doença do enxerto contra o hospedeiro
AVE
acidente vascular encefálico
DEP
desnutrição energético-proteica
AVK
antagonistas da vitamina K
DEXA
densitometria por dupla emissão de raios X
Beta-HMB
beta-hidroxi betametilbutirato
DF
dispepsia funcional
BN
bulimia nervosa
DHA
ácido docosaexaenoico
Branutri
Inquérito Brasileiro de Nutrição
DHC
doença hepática crônica
BRM
basal rate metabolic ‒ taxa metabólica basal
DHG
doença hepática gordurosa
CA
compulsão alimentar; circunferência abdominal
DHGA
doença hepática gordurosa alcoólica
Ca+2
cálcio
DHGNA
doença hepática gordurosa não alcoólica
CB
circunferência do braço
DII
doença inflamatória intestinal
CBC
Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Diten
Diretrizes Brasileiras em Terapia Nutricional
CBDRGE
Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico
DM
diabetes melito
DM-1
diabetes melito do tipo 1
CC
circunferência da cintura
DM-2
diabetes melito do tipo 2
CCPG
Canadian Clinical Practice Guidelines
DMCD
drogas modificadoras do curso da doença
CG
carga glicêmica
diabetes melito gestacional
CGMS
continuous glucose monitoring system ‒ sistema de monitoração contínua da glicose
DMG DMO
disfunção múltipla de órgãos
DMPT
diabetes melito pós-transplante
DNA
deoxyribonucleic acid – ácido desoxirribonucleico
DoD
Department of Defense, EUA
DP
diálise peritoneal; doença de Parkinson
DPOC
doença pulmonar obstrutiva crônica
DPV
doença vascular periférica
DR
doença renal
DRC
doença renal crônica
DRD
doença renal do diabetes
DRGE
doença do refluxo gastresofágico
DRI
dietary reference intakes ‒ ingestão dietética de referência
DSM
Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ‒ Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais
CHC
carcinoma hepatocelular
CHEP
Canadian Hypertension Education Program
Chest
American College of Chest Physicians
CHO
carboidratos
CID
Classificação Internacional de Doenças
CKD-EPI
Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration
CLA
ácido linoleico conjugado
CLAO
Consenso Latino-americano em Obesidade
CMB
circunferência muscular do braço
CO2
dióxido de carbono
CoA
coenzima A
COX
ciclo-oxigenase
CP
circunferência da panturrilha
Cpe
circunferência do pescoço
CPRE
colangiopancreatografia retrógrada endoscópica
DVA
drogas vasoativas
CRM
cirurgia de revascularização do miocárdio
EA
espondilite anquilosante
CT
colesterol total
EACS
European Aids Clinical Society
CVF
capacidade vital forçada
EAR
DA
doença de Alzheimer
estimated average requerement ‒ requerimento médio estimado
DAC
doença arterial coronariana
EASO
European Association for the Study of Obesity
DAM
dieta de Atkins modificada
EH
encefalopatia hepática
DASH
dietary approaches to stop hypertension ‒ abordagem dietética para controle da hipertensão arterial
EHNA
esteato-hepatite não alcoólica
EIE
esfíncter inferior do esôfago
ELA
esclerose lateral amiotrófica
DC
doença celíaca; dieta cetogênica
EM
esclerose múltipla
DCC
doença crítica crônica
EmA
endomysial antibodies – anticorpos antiendomísio
DCNT
doenças crônicas não transmissíveis
Emap
espessura do músculo adutor do polegar
DCSE
dobra cutânea subescapular
EMTN
equipe multidisciplinar de terapia nutricional
DCT
dobra cutânea tricipital
EN
estado nutricional
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American Thyroid Association ‒ Associação Americana da Tireoide
ATA
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ácido eicosapentaenoico
Epuap
European Pressure Ulcer Advisory Panel
ERAS
enhanced recovery after surgery ‒ recuperação pós-cirúrgica aperfeiçoada
GOS
galacto-oligossacarídeos
GPG
ganho de peso gestacional
ERO
espécies reativas de oxigênio
GPID
ganho de peso interdialítico
ES
esclerodermia
GRADE
ESC
European Society of Cardiology
Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation
ESICM
European Society of Intensive Care Medicine ‒ Sociedade Europeia de Medicina Intensiva
Grecco
Grupo de Estudos em Comer Compulsivo e Obesidade
Espen
European Society for Clinical Nutrition and Metabolism ‒ Sociedade Europeia de Nutrição Parenteral e Enteral
GrVACO2
gradiente venosoarterial de dióxido de carbono
GS
gordura subcutânea
GVHD
graft-versus-host disease ‒ doença do enxerto versus hospedeiro
EUA
excreção urinária de albumina
EUGMS
European Union Geriatric Medicine Society
HAS
hipertensão arterial sistêmica
EULAR
European League Against Rheumatism
HbA1c
hemoglobina glicosilada
EV
endovenoso
HC
hidrocarboneto
EWGSOP
European Working Group on Sarcopenia on Older People
HCV
ver VHC
HD
hemodiálise
FA
fator atividade
HDL-C
FAM
força do aperto de mão
high density lipoprotein cholesterol ‒ colesterol ou lipoproteína de alta densidade
FAO
Food and Agriculture Organization ‒ Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
Hg
hemoglobina
HIA
hipertensão intra-abdominal
HIV
human immunodeficiency virus ‒ vírus da imunodeficiência humana
FBG
Federação Brasileira de Gastrenterologia
FC
fibrose cística
HMB
beta-hidroxibetametilbutirato
FEV1
volume expiratório forçado em um segundo
HOMA-IR
FIC
falência intestinal crônica
FL
fator lesão
homeostasis model assessment insulin resistance ‒ modelo de avaliação da homeostase na resistência à isulina
FLV
frutas, legumes e vegetais
HSP
heat shock proteins ‒ proteínas do choque térmico
FODMAP
fermentable oligosaccharides, disaccharides, monosaccharides and polyols – oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis
IA
índice de adequação
IADPSG
International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups
IAM
infarto agudo do miocárdio
FOOD
Feed or Ordinary Diet
Ibranutri
FOS
fruto-oligossacarídeo
Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional Hospitalar
FRC
fator de risco cardiovascular
IC
insuficiência cardíaca; índice cardíaco
GALT
gut-associated lymphoid tissue ‒ tecido linfoide associado a mucosa
ICC
insuficiência cardíaca congestiva; insuficiência cardíaca crônica
GAPB
Guia alimentar para a população brasileira
I-DBSM
GE
gasto energético
I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica
GEB
gasto energético basal
IDF
International Diabetes Federation
GEE
gasto energético estimado
IECA
inibidores da enzima conversora da angiotensina
GEGC
galato de epigalocatequina
IFG
GER
gasto energético em repouso
impaired fasting glucose ‒ glicemia de jejum alterada
GET
gasto energético total
IFN-gama
interferon gama
GGT
gamaglutamiltransferase
IG
índice glicêmico
GH
hormônio de crescimento
Ig
imunoglobulina
GIF
score gastrointestinal function ‒ escore de disfunção gastrintestinal
IgA
imunoglobulina A
IGF-1
GLA
ácido gamalinolênico
insulin growth factor 1 ‒ fator de crescimento semelhante à insulina-1
Gln
glutamina
IgG
imunoglobulina G
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C o p y r i g h t ©2 0 1 8E d i t o r aR u b i oL t d a . Ol i v e i r a / S i l v a . Di e t o t e r a p i an a sDo e n ç a sd oAd u l t o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .
GLP-2
glucagon-like peptide-2 ‒ peptídio semelhante ao glucagon-2
EPA
03-04-2018 10:27:17
impaired glucose tolerance ‒ intolerância à glicose prejudicada
NADH
nicotinamide adenine dinucleotide ‒ dinucleotídeo de nicotinamida e adenina
IL
interleucinas
NADPH
IMC
índice de massa corporal
nicotinamide adenine dinucleotide phosphate ‒ dinucleotídeo de nicotinamida e adenina fosfato
INCA
Instituto Nacional do Câncer
Naspghan
Internuti
intervenção nutricional imediata
North American Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition
IOM
Institute of Medicine (EUA)
NCCMH
National Collaborating Centre for Mental Health
IR
insuficiência renal
NCEP
IRA
insuficiência renal aguda
National Cholesterol Education Program – Programa Nacional de Educação sobre Colesterol
IRC
insuficiência renal crônica
NCEP-ATPIII
IRpA
insuficiência respiratória aguda
National Cholesterol Education Program ‒ Adult Treatment Panel III
ISRNM
International Society of Renal Nutrition and Metabolism ‒ Sociedade Internacional de Nutrição Renal e Metabolismo
NE
nutrição enteral
NEDA
National Eating Disorders Association
NEE
nutrição enteral exclusiva
NFAT
nuclear factor of activated T cells ‒ fator nuclear de células T ativadas
NF-kb
nuclear factor kb ‒ fator nuclear kappa beta
Nhanes
National Health and Nutrition Examination Survey
NHEFS
Epidemiologic Follow-up Study
NICE
National Institute for Health and Clinical Excellence
NIH
National Institutes of Health
NKF
National Kidney Foundation
NOF
National Osteoporosis Foundation
NP
nutrição parenteral
NPO
nada por via oral
K
potássio
KDIGO
Kidney Disease Improving Global Outcomes
KDOQI
Kidney Disease Outcomes Quality Initiative
KPS
Karnofsky performance status scale ‒ índice de Karnofsky
+
LAM
linfangioliomiomatose
LDL-C
low density lipoprotein cholesterol – colesterol ou lipoproteína de baixa densidade
LES
lúpus eritematoso sistêmico
LIA
lesão intestinal aguda
LOX
enzimas da lipo-oxigenase
LPA
lesão pulmonar aguda
LRA
lesão renal aguda
MAN
miniavaliação nutricional
MAPA
medida ambulatorial da pressão arterial
MCA
migrânea com aura
MDRD
Modification of Diet in Renal Disease Study
MedDiet
Mediterranean diet ‒ dieta mediterrânea
MG
massa gorda
Mg+2
magnésio
MIS
malnutrition-inflammation score ‒ escore de inflamação-desnutrição
MM
massa magra
MNA
NPT
nutrição parenteral total
NPUAP
National Pressure Ulcer Advisory Panel
NRS-2002
Nutritional Risk Screening ‒ Avaliação de Risco Nutricional de 2002
NUD
concentração de nitrogênio ureico do dialisato
NUU
concentração do nitrogênio da urina
Nutric
Nutrition Risk in Critically Ill Score
NYHA
New York Heart Association
O2
oxigênio
OCCPG
Obesity Canada Clinical Practice Guidelines Expert Panel
OmniHeart
mini nutritional assessment ‒ miniavaliação nutricional
Optimal Macronutrient Intake Trial to Prevent Heart Disease
OMS
Organização Mundial da Saúde
OMTF
Obesity Management Task Force
MNA-SF
Mini Nutrition Assessment Short Form
ON
óxido nítrico
MO
massa óssea
ONS
óxido nítrico sintase
MS
Ministério da Saúde
P
fósforo
MSA
migrânea sem aura
PA
pressão arterial; peso atual
MSM
metilsulfonilmetano
PAD
pressão arterial diastólica
MST
Malnutrition Screening Tool
PAj
peso ideal ajustado
MUFA
monounsaturated fatty acids – ver AGMI
PAM
pressão arterial média
MUST
Malnutrition Universal Screening Tool
PAS
pressão arterial sistólica
NA
não se aplica
PC
paralisia cerebral
Na+
sódio
PCDT
protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas
NaCl
cloreto de sódio
PC-R
proteína C-reativa
178 – Dietoterapia - cap-00.indd 24
C o p y r i g h t ©2 0 1 8E d i t o r aR u b i oL t d a . Ol i v e i r a / S i l v a . Di e t o t e r a p i an a sDo e n ç a sd oAd u l t o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .
IGT
03-04-2018 10:27:17
proteína C-reativa ultrassensível
SBCM
Sociedade Brasileira de Clínica Médica
PCT
prega cutânea tricipital
SBD
Sociedade Brasileira de Diabetes
PEG
percutaneous endoscopic gastrostomy ‒ gastrostomia endoscópica percutânea
SBEM
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
pegINF
peginterferon
SBNEP
PIA
pressão intra-abdominal
Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral
PIn
peso inicial
SCCM
Society for Critical Care Medicine
PNA
protein equivalente of nitrogen appearance ‒ equivalente proteico do aparecimento de nitrogênio
SCQ
superfície corporal queimada
SCWD
Society for Sarcopenia, Cachexia and Wasting Disease
Semicyuc
Spanish Society of Intensive Care Medicine and Coronary Units
PNAD
Política Nacional de Atenção Domiciliar
PO
pós-operatório
POAP
pressão de oclusão da artéria pulmonar
PP
perda de peso
SNE
sonda nasoentral
PPAR-g
peroxisome proliferator-activated receptor gamma ‒ receptor ativado por proliferadores de peroxissoma gama
Senpe
Spanish Society of Parenteral and Enteral Nutrition
SF
soro fisiológico
SG
solução glicosilada
PPPIA
Pan Pacific Pressure Injury Alliance
SI
sistema imunológico
Predimed
Prevención con Dieta Mediterránea ‒ Prevenção com Dieta Mediterrânea
SIC
síndrome do intestino curto
SIGN
Scottish Intercollegiate Guidelines Network
PTH
parathyroid hormone ‒ hormônio da paratireoide
SII
síndrome do intestino irritável
PTN
proteína
SIRS
síndrome da resposta inflamatória sistêmica
PUFA
ver AGPI
SM
síndrome metabólica
PVC
pressão venosa central
SN
síndrome nefrótica
PVHA
pessoas vivendo com HIV/AIDS
SNAQ
Short Nutritional Assessment Questionnaire
PvO2
pressão venosa de oxigênio
SNC
sistema nervoso central
QFA
questionário de frequência alimentar
SNE
sonda nasoenteral
QV
qualidade de vida
SNG
sonda nasogástrica
RA
recordatório alimentar
SNO
suplemento nutricional oral
RBP
retinol-binding protein ‒ proteína transportadora de retinol
SNS
sistema nervoso simpático
SR
síndrome de realimentação
RCQ
relação cintura-quadril
SRAA
sistema renina-angiotensina-aldosterona
RCU
retocolite ulcerativa
SRO
sais de reidratação oral
RDA
recommended dietary allowances – ingestão dietética recomendada
SOP
síndrome dos ovários policísticos
REE
requerimento energético estimado
SUS
Sistema Único de Saúde saturação venosa mista de oxigênio
Resmena
Reducción del Síndrome Metabólico en Navarra – redução da síndrome metabólica em Navarra
SvO2 Taco
Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos
RGE
refluxo gastresofágico
TARV
terapia antirretroviral
RHA
ruídos hidroaéreos
TB
tuberculose
RI
resistência à insulina
TCA
transtorno de compulsão alimentar
RM
ressonância magnética
TCC
terapia cognitivo comportamental
RN
recém-nascidos
TCH
transplante de células hematopoéticas
RNA
ribonucleic acid – ácido ribonucleico
TCL
triglicerídios de cadeia longa
TCM
RNAm
ácido ribonucleico mensageiro
triglicerídios de cadeia média
TCSR
terapia contínua de substituição renal
RNI
razão normalizada internacional
TFG
taxa de filtração glomerular
RR
risco relativo
TG
triglicerídio
SAME
S-adenosilmetionina
TGF-beta
SaO2
saturação arterial de oxigênio
transforming growth factor beta – fator de transformação do crescimento beta
SARA
síndrome da angústia respiratória aguda
TGI
trato gastrintestinal
SATvO2
saturação venosa de oxigênio
Th
linfócitos T da subclasse helper
SBC
Sociedade Brasileira de Cardiologia
TMB
taxa de metabolismo basal
178 – Dietoterapia - cap-00.indd 25
C o p y r i g h t ©2 0 1 8E d i t o r aR u b i oL t d a . Ol i v e i r a / S i l v a . Di e t o t e r a p i an a sDo e n ç a sd oAd u l t o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .
PC-R-us
03-04-2018 10:27:18
terapia nutricional
USDA
United States Department of Agriculture
TNE
terapia nutricional enteral
UTI
unidade de terapia intensiva
TNED
terapia nutricional enteral domiciliar
VA
Department of Veterans Affairs, EUA
TNF-alfa
tumor necrosis factor alpha – fator de necrose tumoral alfa
VE
via enteral
VET
valor energético total
TNO
terapia nutricional oral
VHB
vírus da hepatite B
TNP
terapia nutricional parenteral
VHC
vírus da hepatite C
TOS
The Obesity Society
VHS
velocidade de hemossedimentação
TP
tempo de protrombina
VKOR
vitamina K epóxi redutase
TRS
terapia renal substitutiva
VLDL
TSH
thyroid-stimulating hormone – hormônio estimulante da tireoide
very low density lipoprotein – colesterol ou lipoproteína de muito baixa densidade
VO
via oral
TTP
thiamine triphosphate – trifosfato de tiamina
VP
via parenteral
TVP
trombose venosa profunda
WGAP
ucOc
osteocalcina descarboxilada
Working Group on Abdominal Problems – Grupo de Trabalho em Problemas Abdominais
UL
tolerable upper intake level – limite superior de ingestão tolerável
WGO
World Gastroenterology Organisation – Organização Mundial de Gastrenterologia
UPP
úlceras por pressão
Z IMC/I
escore Z de índice de massa corporal por idade
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TN
03-04-2018 10:27:18
1
Desnutrição .........................................................1
11
Flávia Moraes Silva
2
Caquexia .............................................................9 Maria Emília Fabre •
3
12
Maria Cristina Gonzalez
Sarcopenia ........................................................15
Hipovitaminoses ................................................19 Vanessa Zen
5
Anemias Carenciais ...........................................27 Maria Cecília Formoso Assunção
6
Hipertensão Arterial Sistêmica ...........................33 Denise Ruttke Dillenburg Osório • Aline Marcadenti de Oliveira
7
Dislipidemias .....................................................41
13
Insuficiência Cardíaca Crônica ...........................49 Jéssica Vianna Mansson •
9
14
Ângela Cristine Bersch Ferreira • Lillian de Carla Sant’Anna Macedo
10
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio ........61 Sandra Mari Barbiero
178 – Dietoterapia - cap-00.indd 27
Obesidade Extrema e Cirurgia Bariátrica ............73 Fernanda Cristina
Diabetes Melito Tipos 1 e 2................................83 Jussara Carnevale de Almeida • Roberta Aguiar Sarmento
15
Diabetes Gestacional .........................................91 Michele Drehmer
16
Distúrbios da Tireoide ........................................97 Ana Paula Trussardi Fayh •
17
Camila de Carvalho Gomes
Síndrome dos Ovários Policísticos ...................101 Thaís Rasia
18
Gabriela Corrêa Souza
Infarto Agudo do Miocárdio ................................53
Eda Maria Scur
Aline Marcadenti de Oliveira • Carvalho Mattos Magno
Keila Fernandes Dourado • Maria Izabel Siqueira de Andrade
8
Obesidade .........................................................69 Leticia Fuganti Campos •
Maria Cristina Gonzalez • Thiago Gonzalez Barbosa-Silva
4
Transplante Cardíaco .........................................65 Tatiana Teixeira Gomes • Lis Proença Vieira
Síndrome Metabólica.......................................107 Larissa Loures Mendes • Maíra Barros Louro • Nathércia Percegoni
19
Dispepsia e Refluxo Gastresofágico .................115 Aline Gamarra Taborda Flesch • Aline Kirjner Poziomyck
20
Intolerância à Lactose......................................119 Thais Ortiz Hammes
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Sumário
03-04-2018 10:27:18
Doença Celíaca ...............................................123 Sarah Leão Fiorini de Aguiar •
22
38
Nathália Luíza Ferreira
Diverticulose e Diverticulite .............................131
Nícia Maria Romano de Medeiros Bastos
39
Aline Gamarra Taborda Flesch • Aline Kirjner Poziomyck
23
Síndrome do Intestino Curto ............................135
Doenças Inflamatórias Intestinais ....................141
40 41
Síndrome do Intestino Irritável .........................147
42
Cirrose Hepática ..............................................151
44 Flávia Moraes Silva
45
Pâmela Schitz Von Reisswitz
30
Doença Hepática Gordurosa ............................173
32
Insuficiência Respiratória Aguda ......................183
47 48
Lesão Renal Aguda ..........................................199
49
Doença Renal Crônica .....................................205
50
Síndrome Nefrótica..........................................213 Aline de Araújo Antunes
178 – Dietoterapia - cap-00.indd 28
Migrânea .........................................................289
Paciente Crítico Clínico e Cirúrgico ..................297 Jaqueline da Silva Fink • Cristiane Wentzel
51
Grande Queimado............................................301 Cristiane Wentzel
Rafaela Siviero Caron Lienert
37
Epilepsia .........................................................283
Fernanda Camboim Rockett • Ingrid Dalira Schweigert Perry
Sulene Rosa da Rocha
36
Paralisia Cerebral ............................................277
Patrícia Azevedo de Lima
Lis Proença Vieira
Distúrbios da Coagulação ................................193
Esclerose Múltipla e Esclerose Lateral Amiotrófica ......................................................271
Marília Alonso Mota Goularte
Priccila Zuchinali
35
Doença de Parkinson e Doença de Alzheimer ........................................................263
Juliana Peçanha Antonio • Ana Carolina Peçanha Antonio • Carine Dias de Freitas
Estela Iraci Rabito
Transplante Pulmonar ......................................187 Anna Carolina Di Creddo Alves •
34
46
Estela Iraci Rabito
Renata Carolyne Chavoni Zago •
33
Laura Boemeke
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica ...............179 Letícia Hacke •
Acidente Vascular Encefálico ...........................257
Amanda Santos de Souza
Catarina Andreatta Bertaso Gottschall •
31
Transplante de Células-tronco Hematopoéticas ..............................................251
Juliana Peçanha Antonio • Ana Carolina Peçanha Antonio • Carine Dias de Freitas
Pancreatite Aguda e Crônica ............................163
Colelitíase .......................................................171
Daniella Miranda da Silva
Tessa Gomes Guimarães
Transplante Hepático .......................................157
Thainá Gattermann Pereira •
29
43
Laura Boemeke
Helem de Sena Ribeiro
28
Câncer ............................................................243 Bianca da Silva Alves •
Catarina Andreatta Bertaso Gottschall •
27
Hepatites .........................................................235 Juliana Moraes Coelho
Pâmela Schitz Von Reisswitz
26
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida .........227 Marianne de Oliveira Falco • Erika Aparecida Silveira
Cristina Fajardo Diestel
25
Litíase Renal....................................................221 Patrícia Capuzzo Garcia Damasio
Adna Luciana de Souza • Ana Letícia Malheiros Silveira
24
Transplante Renal ............................................217
52
Traumatismo ...................................................305 Cristiane Wentzel
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21
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Sepse e Choque Séptico ..................................309
65
Sérgio Henrique Loss
54
Alterações Gastrintestinais no Paciente Crítico...317 Oellen Stuani Franzosi •
55
Diego Silva Leite Nunes
Jaqueline da Silva Fink
66
Instabilidade Hemodinâmica no Paciente Crítico .............................................................323
Terapia Nutricional Peroperatória Baseada nos Preceitos do Projeto ACERTO ...........................329 José Eduardo de Aguilar-Nascimento • Dock-Nascimento
57
67
Anorexia Nervosa ............................................341 Fernanda Timerman •
59
Nara Baptistella Rabechi
Bulimia Nervosa ..............................................347 Cristina Maria Mendes Resende • Reis Menta
60
Celina de
Penélope Lacrísio dos
Transtorno de Compulsão Alimentar ................353
68
Osteoporose ....................................................359 Laís Bhering Martins • Ana Maria dos Santos Rodrigues
62
Artrite e Artrose ...............................................365
69
Gota ................................................................369 Beatriz Figueiredo Leite
64
Outras Doenças Reumatológicas: Esclerodermia, Espondilite Anquilosante e Lúpus Eritematoso Sistêmico ........................................................375 Beatriz Figueiredo Leite
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Imunonutrição .................................................401 Michel Carlos Mocellin
70
Fibras e Nutrição Enteral .................................411 Lilian Mika Horie •
71 72
Melina Gouveia Castro
Suplementação de Glutamina ..........................417 Eloisa Piccoli •
Juliana Sander
Terapia Nutricional Enteral Domiciliar ..............425 Karine Zortéa
73
Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional .......................................................433 Mary Evelyn Pistori • Schieferdecker
74
Maria Eliana Madalozzo
Cicatrização de Feridas ...................................441 Daieni Fernandes
75
Probióticos e Prebióticos .................................445 Manuela de Almeida Roediger • Marucci
Beatriz Figueiredo Leite
63
Terapia Nutricional Oral: Suplementos Industrializados e Modulados...........................397 Juliana Paludo Vallandro
Fernanda Pisciolaro • Andréa Vargas Gonçalves Soares
61
Hipoglicemia e Hiperglicemia no Paciente Hospitalizado ...................................................391 Oellen Stuani Franzosi • Anize Delfino von Frankenberg
Diana Borges
Cirurgias de Grande Porte ................................335 Maria Goretti Pessôa de Araújo Burgos • Azevedo Dias
58
Síndrome de Realimentação ............................385 Flávia Moraes Silva
Thainá Gattermann Pereira • Thaiani Wulff
56
Alterações do Trânsito Intestinal: Diarreia e Constipação Intestinal .....................................381
76
Alimentos Funcionais.......................................451 Anize Delfino von Frankenberg •
77
Maria de Fátima Nunes
Fernanda Bernaud
Nutrição no Envelhecimento ............................457 Carla Haas Piovesan
Índice ..............................................................465
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Desnutrição Flávia Moraes Silva
INTRODUÇÃO Segundo a American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (Aspen; Sociedade Americana de Nutrição Parenteral e Enteral, em tradução livre), a desnutrição é um estado de nutrição agudo, subagudo ou crônico, com graus variáveis de over-
pulmonares, no diabetes melito (DM) e na insuficiência cardíaca (IC). ■ Desnutrição relacionada com a doença aguda: na qual se observa inflamação aguda e grave, como no paciente traumatizado, no grande queimado e no paciente crítico.
nutrition (nutrição excessiva ou supernutrição) ou de undernutrition (subnutrição), com ou sem atividade inflamatória, que leva a mudanças na com-
DIAGNÓSTICO DE DESNUTRIÇÃO
posição corporal e redução da funcionalidade dos
Para identificar a desnutrição relacionada com a
órgãos e tecidos. A associação entre desnutrição e
etiologia, a Aspen sugere que seja utilizada uma
inflamação em um conceito único deve-se ao fato
ferramenta desenvolvida por ela em parceria
de a anorexia e as alterações na composição cor-
com a Academy of Nutrition and Dietetics (AND;
poral serem decorrentes do processo inflamatório
Academia de Nutrição e Dietética). Tal ferramen-
e dos mecanismos compensatórios a ele relacio-
ta considera o consumo alimentar, a perda pon-
nados. Para o diagnóstico de desnutrição, segun-
deral, a perda de massa muscular e de gordura
do proposta da Aspen, deve-se inicialmente iden-
subcutânea, o acúmulo de fluidos generalizado
tificar o risco nutricional e avaliar a existência e a
ou localizado e a redução da capacidade funcio-
gravidade da inflamação para classificar o estado
nal avaliada por meio da força do aperto de mão
nutricional (EN) do paciente em uma das condi-
(FAM). Considerando-se o estado patológico do
ções descritas a seguir e ilustradas na Figura 1.1:1,2
paciente (doença aguda ou doença crônica ou
■ Desnutrição relacionada com a inanição: na
contexto socioambiental prejudicado), ele será
qual se observa inanição crônica, sem inflamação,
diagnosticado com desnutrição moderada ou
como na anorexia nervosa e na depressão grave.
grave (Tabela 1.1).3 Um estudo transversal de Ni-
■ Desnutrição relacionada com a doença crô-
colo et al. (2014)4 envolvendo 262 pacientes adul-
nica: na qual se observa inflamação crônica
tos avaliou a viabilidade da ferramenta proposta
de grau leve a moderado, como nas doenças
pela Aspen/AND em dois hospitais terciários na
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1
28-02-2018 15:15:48
Dietoterapia nas Doenças do Adulto
Risco nutricional identificado (consumo alimentar reduzido e/ou perda de massa magra)
Presença de inflamação: sim ou não (níveis de proteína C reativa)
Não
Sim
Desnutrição relacionada com a inanição
Leve
Grave
Desnutrição relacionada com a doença aguda
Desnutrição relacionada com a doença crônica
Figura 1.1 Diagnóstico de desnutrição com base na etiologia, conforme proposto pela Aspen Fonte: adaptada de Jensen et al., 2009.5
Pensilvânia (EUA) e concluiu que as características que compõem a ferramenta estavam disponíveis para a maioria dos pacientes hospitalizados.4 A European Society for Clinical Nutrition and Metabolism (Espen; Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo), por sua vez, propõe duas alternativas para o diagnóstico de desnutrição, com a ressalva de que, antes do diagnóstico nutricional, é obrigatória a identificação de risco nutricional elevado por meio de instrumento de triagem de risco nutricional validado. A primeira alternativa compreende índice de massa corporal (IMC) <18,5kg/m², enquanto a segunda alternativa engloba perda ponderal não intencional >10% em período de
OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL A intervenção nutricional no paciente desnutrido tem por objetivo geral recuperar a função celular a curto prazo e repor a perda tissular a longo prazo, além de evitar a síndrome de realimentação (ver Capítulo 66, Síndrome de Realimentação).7 Cabe considerar na definição do objetivo da dietoterapia a doença de base do paciente, bem como a gravidade da desnutrição. Sob esse ponto de vista, seguindo as recomendações da Aspen, nos pacientes com desnutrição relacionada com a inanição (ausência de inflamação), a terapia nutricional (TN) visa restabelecer os estoques de massa magra (MM) e de massa gorda (MG)
tempo indefinido ou >5% nos últimos três meses
dentro dos padrões de normalidade para indiví-
associada a IMC <20kg/m² em indivíduos com me-
duos saudáveis. Nos pacientes com desnutrição
nos de 70 anos de idade ou IMC <22kg/m² naque-
relacionada com a doença crônica (inflamação
les com idade igual ou superior a 70 anos ou ainda
leve a moderada), o objetivo da TN é manter e
índice de massa livre de gordura inferior a 15kg/m²
melhorar os estoques de MM e de MG. Enquan-
em mulheres ou inferior a 17kg/m² em homens. A
to isso, nos pacientes com desnutrição relaciona-
iniciativa da Espen diferencia-se daquela da Aspen
da com a doença aguda (inflamação acentuada),
por propor um diagnóstico de desnutrição sem vín-
a TN tem por objetivo dar suporte ao funciona-
culo com a etiologia.6
mento dos órgãos vitais.8
178 – Dietoterapia - cap-01.indd 2
C o p y r i g h t ©2 0 1 8E d i t o r aR u b i oL t d a . Ol i v e i r a / S i l v a . Di e t o t e r a p i an a sDo e n ç a sd oAd u l t o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .
2
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com elevada densidade energética (200 a 300kcal/ porção) e boas fontes de proteína ([PTN] 10 a 20g/
5
Terapia nutricional enteral
porção) (ver Capítulo 68, Terapia Nutricional Oral:
Assim como nas demais condições clínicas, quan-
Suplementos Industrializados e Modulados).
do a VO for inacessível ou o paciente não con-
8
Uma metanálise de 26 ensaios clínicos rando-
seguir ingerir alimentos suficientes para atender a
mizados, publicada por Baldwin & Weekes (2012),
60% das suas necessidades nutricionais por essa
envolvendo 2.123 pacientes desnutridos, demons-
via, a terapia nutricional enteral (TNE) está indica-
trou aumento do peso corporal em 1,79kg (inter-
da.13,14 Para muitos pacientes cujas necessidades
valo de confiança de 95% [IC 95%] 1,02 a 2,56) no
nutricionais não são atendidas, a VO complemen-
grupo de pacientes que recebeu orientação dieté-
tada com SNO, fórmula enteral padrão poliméri-
tica e SNO, em comparação com aqueles que re-
ca, pode ser utilizada. Contudo, em algumas situa-
ceberam cuidado habitual, embora não tenha sido
ções, o paciente pode ser beneficiado pelo uso
observada diferença significativa na taxa de mor-
de fórmulas enterais especializadas. Os benefícios
talidade entre os grupos.11 Outra revisão sistemá-
do uso de fórmulas enriquecidas com farmaconu-
tica com metanálise da Colaboração Cochrane en-
trientes precisam ser mais bem elucidados.15-17
volvendo 62 ensaios clínicos com 10.187 pacientes
A velocidade de infusão deve ser aumentada
avaliou o efeito da suplementação oral de energia
gradualmente de 20 a 30mL/h até alcançar o alvo
e PTN no EN e nos desfechos clínicos de idosos
nutricional, o que geralmente ocorre dentro de
em risco nutricional e demonstrou que a suple-
três a cinco dias. As fórmulas enterais padrão aten-
mentação produz pequeno, mas consistente, ga-
dem às necessidades básicas de eletrólitos, mine-
nho de peso (2,2%; IC 95% 1,8 a 2,5%). Nos idosos
rais e oligoelementos, podendo ser necessária a
com desnutrição diagnosticada, a suplementação
oferta complementar por via enteral (VE) ou pa-
reduziu o risco de morte (n= 2.461; risco relativo
renteral (VP), conforme descrito para a TNO. Para a
[RR] = 0,79; IC 95% 0,64 a 0,97). A redução na in-
definição de tal necessidade, a monitoração clíni-
cidência de complicações também foi evidenciada
ca e laboratorial deve ser realizada regularmente.8
com a suplementação. Contudo, não foram obser-
Os benefícios da TN para pacientes desnutridos
vados benefício funcional do uso de suplemento
estão descritos na literatura e parecem resultar, es-
nem redução do tempo de hospitalização.12
pecialmente, de intervenção nutricional precoce.
O início da TNO para esses pacientes deve
Uma metanálise de 22 ensaios clínicos randomi-
contemplar cerca de 50% das necessidades nutri-
zados (3.736 pacientes), conduzida por Bally et al.
cionais, com progressão monitorada a cada 24h,
(2016),18 avaliou o efeito do suporte nutricional (in-
para que o alvo nutricional possa ser alcançado
cluindo aconselhamento nutricional e TNO e ente-
em cerca de três a cinco dias, minimizando o risco
ral) na morbimortalidade e no consumo energéti-
de síndrome de realimentação. Quantidades adi-
co-proteico de pacientes desnutridos ou com risco
cionais de potássio, magnésio e fosfato por via
nutricional. Observou-se um aumento significati-
venosa periférica na primeira semana de reali-
vo no peso corporal (diferença média de 0,72kg) e
mentação podem ser necessárias, a fim de evitar
no consumo calórico (diferença média de 397kcal)
a queda clinicamente perigosa desses eletrólitos.
e proteico (diferença média de 20g). Contudo, não
Desse modo, é necessária a monitoração fre-
foi observada diferença significativa entre os gru-
quente das suas concentrações plasmáticas. Além
pos na taxa de mortalidade e de infecção, nem no
disso, as vitaminas hidrossolúveis devem ser re-
tempo de internação hospitalar, e os autores re-
postas nos primeiros dias de realimentação, con-
forçam a necessidade de ensaios clínicos bem de-
siderando-se que há um déficit previsível, espe-
lineados para que o efeito do suporte nutricional
cialmente de tiamina.8
nos desfechos de morbimortalidade possa ser mais
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Desnutrição
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
bem elucidado.18 Por outro lado, metanálise de 15
a oferta calórica de 35 a 40kcal/kg/dia e proteica
ensaios clínicos, envolvendo 3.831 pacientes des-
igual a 1,5 a 2g/kg/dia.8,21A oferta de carboidratos
nutridos, avaliou os efeitos da TN no peroperató-
(CHO) e lipídios deve atender às recomendações
rio e demonstrou redução significativa no risco de
diárias de ingestão, com oferta de 50% a 60% do
complicações infecciosas (RR = 0,58; IC 95% 0,50
total de calorias de CHO e 30% a 35% das calorias
a 0,68) e não infecciosas (RR = 0,74; IC 95% 0,63 a
provenientes de lipídios.22
0,88) e no tempo de permanência hospitalar (diferença média de 2,64 dias).19 Um estudo de coorte analítico, de Giraldo et al. (2015),20 que se propôs a avaliar a custo-efetividade da TN precoce (primeiras 48h após admissão hospitalar) em pacientes desnutridos em um hospital de alta complexidade comparou uma coorte de pacientes que recebeu retrospectivamente TN tardia (após 48h da admissão hospitalar) a uma coorte de indivíduos que recebeu prospec-
MONITORAÇÃO Ao implementar a TN, seja VO, VE ou VP, no paciente com desnutrição, o monitoramento dela deve ser estabelecido. Na Tabela 1.3 estão apresentados quais aspectos devem ser contemplados na monitoração dos efeitos da terapêutica instituída.8
menor tempo de permanência hospitalar no gru-
RESUMO DAS DIRETRIZES INTERNACIONAIS E NACIONAIS
po de pacientes que recebeu TN precoce em com-
A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza
tivamente TN precoce. Os autores demonstraram
paração com aqueles com TN tardia (11 [7 a 17] versus 18 [10 a 28] dias). O custo da hospitalização também diferiu entre os grupos, sendo significativamente superior nos pacientes desnutridos que receberam TN tardia em comparação com aqueles que receberam TN precoce (US$ 15.553,11 versus US$ 10.261,55). Além disso, o risco de complicações foi menor entre os pacientes que receberam TN precoce (RR = 0,8; IC 95% 0,6 a 0,9).20
Terapia nutricional parenteral A terapia nutricional parenteral (TNP) está indicada para os pacientes desnutridos com disfunção gastrintestinal que impeça a oferta plena das necessidades nutricionais VE e/ou VO. A partir da recuperação do tubo digestivo, a TNO e/ou a TNE devem ser restabelecidas com cautela, com redução gradual da oferta parenteral, assegurando-se sempre que a oferta total de energia e nutrientes
que o tratamento inicial para pacientes adolescentes e adultos com desnutrição seja feito por administração de uma fórmula enriquecida com vitaminas e minerais com o propósito de evitar a perda tissular futura. Segundo a OMS, o requerimento energético de adultos com idade entre 19 e 75 anos é de 40kcal/kg/dia. Enquanto isso, para
Tabela 1.3 Monitoração da terapia nutricional em pacientes desnutridos ■ Verificação de peso corporal diariamente ■ Verificação do balanço hídrico diariamente ■ Verificação de sinais e sintomas do excesso ou déficit de eletrólitos, vitaminas e elementos-traço ■ Verificação da glicemia plasmática para controle da tolerância à dieta e ajuste de insulina, quando necessário ■ Controle diário ou semanal (respeitando a necessidade clínica) de ureia, creatinina e eletrólitos plasmáticos (especialmente K, P, Ca e Mg) ■ Controle dos testes de função hepática para o diagnóstico precoce de complicações hepatobiliares em pacientes em TNP
seja fornecida.8
■ Dosagem de folato e vitamina B12 (esporadicamente) e rastreamento de deficiência de micronutrientes (nos casos de TN prolongada) quando disponíveis
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
■ Dosagem semanal de lipídios séricos e de albumina plasmática em pacientes em TNP
Os pacientes desnutridos beneficiam-se de uma dieta hipercalórica e hiperproteica. Recomenda-se
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K: potássio; P: fósforo; Ca: cálcio; Mg: magnésio; TN: terapia nutricional; TNP: terapia nutricional parenteral.
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Anemias Carenciais Maria Cecília Formoso Assunção
■ Corrigir os parâmetros hematológicos altera-
INTRODUÇÃO A anemia é uma condição na qual o número e o tamanho dos glóbulos vermelhos, ou a concentração de hemoglobina, cai abaixo dos pon-
dos3 e, consequentemente, melhorar os sinais e sintomas, além de diminuir os riscos adversos à saúde,4 relacionados com as anemias carenciais.
tos de corte estabelecidos, diminuindo a capacidade do sangue para transportar o oxigênio ao organismo. A causa mais comum de anemia em
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
todo o mundo é a deficiência de ferro e as de-
Ferro dietético
mais causas incluem infecções, outras deficiên-
A quantidade de ferro dietético absorvida varia
cias nutricionais e condições genéticas.1 Quando a anemia é decorrente da deficiência de nutrientes é denominada anemia carencial. Além da inadequação da ingestão de ferro, são comuns anemias causadas por deficiência de folatos e vitamina B12.
em razão das quantidades de ferro heme e não heme da dieta e da composição da dieta em termos de fatores estimuladores ou inibidores da absorção do mineral.5,6 A Tabela 5.1 descreve as formas e fontes de ferro presentes nos alimentos. A absorção intestinal do ferro heme é pouco afetada pela natureza e pela composição da re-
OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA
feição. Dessa maneira, a ingestão de carne, fran-
■ Promover uma alimentação saudável, visando ao
go e peixes tem duplo valor. Estes alimentos são
aporte adequado de nutrientes essenciais para a
fontes de ferro heme e aumentam a absorção do
síntese normal de eritrócitos – ferro, folato e vi-
ferro não heme por meio de algum componente
tamina B12, o que evita a ocorrência de anemias
bioativo ainda não identificado e pela estimulação
carenciais. A anemia por deficiência de ferro cor-
da produção de ácidos gástricos.7 Uma quantida-
responde a 50% das anemias carenciais.2
de maior de ferro é absorvida por indivíduos defi-
■ Promover métodos de preparação de alimentos
cientes neste mineral, embora não seja suficiente
e refeições que possam afetar favoravelmente a
para evitar a deficiência quando o consumo dieté-
biodisponibilidade destes nutrientes.
tico é inadequado.6
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
Tabela 5.1 Formas e fontes de ferro dietético Forma química e tipo
Fontes
Fatores relacionados com a dieta
de ferro
Ferro heme
Tabela 5.2 Principais determinantes da absorção do ferro ingerido
■ Carne, peixe, frango e produtos derivados do sangue ■ Alta biodisponibilidade: 20% a 30%
■ Fatores que facilitam a absorção do ferro: ● Ingestão de fontes de ácido ascórbico (frutas) ● Ingestão de carne, frango, peixes e outros produtos do mar ■ Fatores que dificultam a absorção do ferro:
Ferro não heme
Fontes
Origem alimentar
■ Cereais, tubérculos, vegetais e leguminosas
● Ingestão de alimentos fontes de fitatos* (cereais, especialmente os integrais e leguminosas)
■ Biodisponibilidade determinada pela existência, na mesma refeição, de fatores facilitadores e inibidores da absorção
● Ingestão de alimentos fontes de oxalatos (leguminosas, beterraba e espinafre)
Originado por contaminação
■ Ferro obtido por contaminação do solo, água e utensílios (panelas) de ferro ■ Biodisponibilidade baixa
Originado da fortificação voluntária ou universal de alimentos
■ Biodisponibilidade varia conforme tipo de composto utilizado, alimento-veículo da fortificação e composição da refeição
Fonte: adaptada de World Health Organization; 1989.
6
● Compostos fenólicos*, como flavonoides, ácidos fenólicos, polifenóis e taninos* (chá-preto, mate, café, refrigerantes tipo cola, chocolate, vinho tinto e, em menor proporção, vegetais e leguminosas) ● Minerais quelantes como cálcio, zinco, cobre, cobalto, níquel, cádmio e manganês Fatores relacionados com o hospedeiro
■ Status de ferro no organismo (aumenta a absorção) ■ Má absorção intestinal e após procedimentos em que há alteração do trânsito intestinal, como cirurgias bariátricas8 (diminui a absorção) ■ Situações fisiológicas como infância e gestação (aumenta a absorção)
O ácido ascórbico é o facilitador mais efetivo da absorção de ferro.7 Os maiores determinantes da biodisponibilidade do ferro não heme ingerido estão sistematizados na Tabela 5.2.
Necessidades nutricionais de ferro Entre os grupos populacionais, crianças com menos de 5 anos de idade e gestantes têm maior
■ Baixa acidez gástrica (medicamentos inibidores da secreção ácida), pós-gastrectomias e idade avançada (diminui a absorção) *O efeito inibitório dos fitatos, oxalatos e compostos fenólicos na absorção do ferro não heme pode ser reduzido pela adição de fontes de ácido ascórbico nas refeições. Fonte: adaptada de Ministério da Saúde, 2007;5 World Health Organization, 1989.6
Folato e vitamina B12
risco de desenvolver deficiência de ferro, devi-
Os estoques corporais de folato são esgotados em
do aos requerimentos aumentados deste mine-
cerca de três meses, em caso de dietas deficien-
ral, decorrentes dos processos de crescimento e
tes, caracterizadas por serem pobres em vegetais
da prática de dietas com baixa biodisponibilida-
crus. A exposição destes alimentos à luz e ao calor
de de ferro.4 O peso adequado ao nascimento,
contribui para diminuir sua biodisponibilidade.11 O
por promover reservas corporais, e o aleitamento
folato que naturalmente existe nos alimentos tem
materno exclusivo até os 6 meses são fundamen-
biodisponibilidade de 50%, em comparação com o
tais para evitar a deficiência de ferro em lacten-
percentual de 85% de biodisponibilidade do ácido
tes. Após esta idade, a alimentação complemen-
fólico utilizado na fortificação alimentar.10
tar assume papel fundamental na adequação da ingestão do ferro.9
A vitamina B12 tem reserva corporal de cerca de 300mg, sendo esta suficiente para manter ní-
Os valores recomendados para ingestão diária
veis plasmáticos inalterados durante anos.3 A defi-
e os valores máximos toleráveis de ferro para to-
ciência de B12 costuma ser causada por alterações
dos os estágios da vida estão dispostos na Tabe-
no seu processo absortivo, o qual depende de se-
la 5.3.
creção ácida e do fator intrínseco, que forma um
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29
Tabela 5.3 Necessidades nutricionais de ferro Ingestão dietética recomendada (mg/dia) RME
IDR
IA
LSI
–
0,27
40
11
11
–
40
7
7
–
40
4,1
10
10
–
40
5,9
5,7
8
8
–
40
14 a 18 anos
7,7
7,9
11
15
–
45
19 a 30 anos
6
8,1
8
18
–
45
31 a 50 anos
6
8,1
8
18
–
45
51 a 70 anos
6
5
8
8
–
45
>70 anos
6
5
8
8
–
45
£18 anos
–
23
–
27
–
45
19 a 50 anos
–
22
–
27
–
45
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
0 a 6 meses
–
–
–
7 a 12 meses
6,9
6,9
1 a 3 anos
3
3
4 a 8 anos
4,1
9 a 13 anos
Estágio de vida
Gravidez
Lactação
£18 anos
–
7
–
10
–
45
19 a 50 anos
–
6,5
–
9
–
45
RME: requerimentos médios estimados; IDR: ingestão dietética recomendada; IA: ingestão adequada; LSI: limite superior de ingestão tolerável, incluindo alimentos, água e suplementos. Fonte: adaptada de Institute of Medicine, 2006.10
complexo com esta vitamina, promovendo sua ab-
Os valores recomendados para ingestão diária de
sorção no íleo terminal. Apenas metade do con-
folato e vitamina B12, assim como os valores máxi-
teúdo dietético de vitamina B12 é absorvido por
mos toleráveis de folato, para todos os estágios da
adultos saudáveis com função gástrica normal.3,10
vida estão dispostos nas Tabelas 5.4 e 5.5.
Necessidades nutricionais de folato e vitamina B12
RESUMO DAS DIRETRIZES NACIONAIS E INTERNACIONAIS
As necessidades de folato são maiores em gestantes, nutrizes e recém-nascidos (RN). É importante ressaltar que a deficiência de folato na gestação, além da anemia, está associada à ocorrência
Anemia por deficiência de ferro Orientações gerais para melhorar o aporte de ferro alimentar
de defeitos do tubo neural de RN. Devido a isso,
■ Estimular o aleitamento materno exclusivo até
gestantes devem receber suplementação medica-
6 meses de idade e promover a introdução
mentosa contendo 400mg diários de ácido fólico
adequada da alimentação complementar após
no período periconcepcional, além de uma dieta
tal período.9
saudável.
10
■ Promover a diversificação alimentar, visando ao
Os idosos são particularmente vulneráveis à ca-
aumento do consumo de alimentos ricos em
rência de vitamina B12, por terem sua absorção re-
ferro para garantir o alcance dos requerimentos
duzida, devido à frequente de gastrite atrófica.3
deste nutriente.5
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Anemias Carenciais
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
Tabela 5.4 Necessidades nutricionais de folato Ingestão dietética recomendada (µg/dia) RME
IDR
Homens
Mulheres
IA
Homens
LSI
Mulheres
Estágio de vida
0 a 6 meses
–
–
–
–
65
–
7 a 12 meses
–
–
–
–
80
–
1 a 3 anos
120
120
150
150
–
300
4 a 8 anos
160
160
200
200
–
400
9 a 13 anos
250
250
300
300
–
600
14 a 18 anos
330
330
400
400
–
800
19 a 30 anos
320
320
400
400
–
1000
31 a 50 anos
320
320
400
400
–
1000
51 a 70 anos
320
320
400
400
–
1000
>70 anos
320
320
400
400
–
1000
Gravidez
£18 anos
–
520
–
600
–
800
19 a 50 anos
–
520
–
600
–
1.000
Lactação
£18 anos
–
450
–
500
–
800
19 a 50 anos
–
450
–
500
–
1.000
RME: requerimentos médios estimados; IDR: ingestão diária recomendada; IA: ingestão adequada; LSI: limite superior de ingestão tolerável, incluindo alimentos, água e suplementos. Fonte: adaptada de Institute of Medicine (IOM), 2006.10
Tabela 5.5 Necessidades nutricionais de vitamina B12 Ingestão dietética recomendada (µg/dia) RME
IDR
IA
LSI
–
0,4
–
–
0,5
–
0,9
0,9
–
–
1
1,2
1,2
–
–
1,5
1,5
1,8
1,8
–
–
14 a 18 anos
2
2
2,4
2,4
–
–
19 a 30 anos
2
2
2,4
2,4
–
–
31 a 50 anos
2
2
2,4
2,4
–
–
51 a 70 anos
2
2
2,4
2,4
–
–
>70 anos
2
2
2,4
2,4
–
–
£18 anos
–
2,2
–
2,6
–
–
19 a 50 anos
–
2,2
–
2,6
–
–
£18 anos
–
2,4
–
2,8
–
–
19 a 50 anos
–
2,4
–
2,8
–
–
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
0 a 6 meses
–
–
–
7 a 12 meses
–
–
–
1 a 3 anos
0,7
0,7
4 a 8 anos
1
9 a 13 anos
Estágio de vida
Gravidez
Lactação
RME: requerimentos médios estimados; IDR: ingestão diária recomendada; IA: ingestão adequada; LSI: limite superior de ingestão tolerável, incluindo alimentos, água e suplementos. Fonte: adaptada de Institute of Medicine (IOM), 2006.10
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Diabetes Gestacional Michele Drehmer
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA
Diabetes melito gestacional (DMG) é o diabetes
Os objetivos da dietoterapia são alcançar as metas
diagnosticado no segundo ou no terceiro trimes-
de glicemia capilar materna pré-prandial ≤95mg/
tre gestacional. Conforme a American Diabetes
dL (5,3mmol/L) e pós-prandial de:
Association (ADA) publicou no Standards of Medi-
■ 1h (pós-prandial) ≤140mg/dL (7,8mmol/L).
cal Care in Diabetes em 2011, mulheres com dia-
■ 2h (pós-prandial) ≤120mg/dL (6,7mmol/L).
betes melito (DM) detectado no primeiro trimestre devem ser classificadas como portadoras de diabetes melito tipo 2 (DM-2).1 O diagnóstico de DMG foi revisto pelos International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG). Os valores de referência foram aprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2013 e pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) em 20142,3 e baseiam-se nos seguintes pontos de corte para o jejum, 1h e 2h pós-sobrecarga de glicose de 75g: ≥92mg/dL, ≥180mg/dL e ≥153mg/dL, respectivamente.
O tratamento inicial deve incluir aconselhamento sobre modificação de estilo de vida por meio de dieta e exercício. Medicamentos deverão ser prescritos somente se as metas glicêmicas não forem alcançadas.
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
Avaliação do ganho de peso gestacional
As mulheres com maior risco de desenvolver
São utilizadas as recomendações do Institute of
DMG são aquelas com obesidade grave, históri-
Medicine (IOM), que se baseiam na utilização do
co familiar importante de DM-2, história prévia
índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional
de DMG, alterações no metabolismo da glicose
para direcionar o ganho ponderal adequado de
ou glicosúria. Taxas de ganho de peso gestacio-
acordo com a Tabela 15.1.
nal (GPG) elevadas, principalmente no primeiro
O Ministério da Saúde (MS) utiliza a curva de
trimestre, estão associadas à incidência de DMG,
Atalah (Figura 15.1) para o diagnóstico do esta-
bem como sobrepeso ou obesidade prévios.4
do nutricional (EN) no momento da consulta de
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
Tabela 15.1 Recomendações para ganho de peso total e por trimestre durante a gestação de acordo com o IMC pré-gestacional Ganho de peso total
Ganho de peso médio por semana e
Ganho de peso total ao
recomendado no primeiro
limites mínimo e máximo a partir do
final da gestação
trimestre
segundo trimestre
1 a 3kg
0,51kg/semana (0,44 a 0,58)
12,5 a 18kg
Peso normal (18,5 a 24,9kg/m )
1 a 3kg
0,42kg/semana (0,35 a 0,50)
11,5 a 16kg
Sobrepeso (25 a 29,9kg/m2)
1 a 3kg
0,28kg/semana (0,23 a 0,33)
7 a 11,5kg
Obesidade (≥30kg/m2)
0,2 a 2kg
0,22kg/semana (0,17 a 0,27)
5 a 9kg
IMC pré-gestacional
Baixo peso (<18,5kg/m2) 2
IMC: índice de massa corporal. Fonte: adaptada de IOM, 2009; IOM, 2013; Ministério da Saúde, 2012.5-7
pré-natal e para o acompanhamento por meio do indicador IMC por idade gestacional. Além isso,
Dietoterapia
recomenda o uso dos valores de referência do Ins-
Um total de 70% a 85% das mulheres diagnos-
titute of Medicine (IOM) (ver Tabela 15.1) para a
ticadas com DMG sob critérios antigos (que não
programação de ganho de peso gestacional.
captavam casos leves de DMG) pode controlar o
As mulheres com diagnóstico de DMG que ganham peso acima das recomendações do IOM têm maior risco de uso de receber insulina na gravidez e de cesárea. Para cada 453,6g/semana de aumento de peso a partir do segundo trimestre, o risco de pré-eclâmpsia, cesárea, uso de insulina, macrossomia e bebê grande para a idade gestacional aumenta de 36% a 85%.
9
Avaliação do consumo alimentar O recordatório alimentar (RA) de 24h deve ser aplicado a cada consulta de pré-natal, verificando-se composição das refeições, grupos de alimentos, número de refeições e distribuição ao longo do dia com a finalidade de evitar episódios de hiper-
DM apenas com a modificação de estilo de vida. Prevê-se que esse número aumente utilizando os critérios da IADPSG. O tratamento dietoterápico tem-se traduzido em melhores desfechos perinatais como menor incidência de macrossomia, distocia de ombro e pré-eclâmpsia.1,11 O valor energético e proteico levará em conta o IMC e o GPG, a frequência e a intensidade de exercícios físicos e o padrão de crescimento fetal, visando ao ganho de peso dentro das recomendações.3 A distribuição dos macronutrientes recomendada pela SBD (2016) é de:3 ■ 40% a 45% de carboidratos (CHO). ■ 15% a 20% de proteínas (no mínimo 1,1g/kg/ dia). ■ 30% a 40% de gorduras.
glicemia, hipoglicemia e cetose. A dosagem de insulina e horários de administração e o conteúdo
As informações disponíveis ainda são escas-
de nutrientes fornecidos em cada refeição devem
sas para levantar recomendações com base em
ser avaliados. Os registros ou diários alimentares
evidências relativas ao total de calorias diário e à
trazidos pela paciente devem ser analisados quan-
distribuição de nutrientes para o tratamento do
to a três grandes refeições e a três pequenas. A
DMG. O plano alimentar deve atender aos requi-
ceia deve ser enfatizada especialmente junto às
sitos mínimos de nutrientes para a gravidez defi-
mulheres que fazem uso de insulina à noite. Na
nida pelo IOM e alcançar as metas glicêmicas sem
avaliação do consumo alimentar, convém atentar
induzir a perda de peso ou o ganho de peso ex-
para a ingestão excessiva de adoçantes artificiais
cessivo. Recomenda-se a ingestão energética ade-
e álcool.3,10
quada que garanta ganho de peso apropriado
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40 39,5 39 38,5
40 39,5 39 38,5
38
38
IMC (kg/m2)
37,5 37 36,5 36 35,5 35 34,5
37,5 37 36,5 36 35,5 35 34,5
O
34 33,5
34 33,5
33 32,5 32 31,5 31 30,5 30 29,5
33 32,5 32 31,5 31 30,5 30 29,5
S
29 28,5 28
29 28,5 28
27,5 27 26,5
27,5 27 26,5 26 25,5 25 24,5 24 23,5 23 22,5 22 21,5 21 20,5 20 19,5 19 18,5
A
26 25,5 25 24,5 24 23,5 23 22,5 22 21,5 21 20,5 20 19,5 19 18,5
BP
18 17,5 17 6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
34
36
38
18 17,5 17 40
Semana de gestação BP
Baixo peso
A
Adequado
S
Sobrepeso
O
Obesidade
Figura 15.1 Gráfico de acompanhamento nutricional da gestante, segundo IMC por idade gestacional Fonte: adaptada de Ministério da Saúde, 2012;7 Atalah et al., 1997.8
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Diabetes Gestacional
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Pancreatite Aguda e Crônica Thainá Gattermann Pereira • Flávia Moraes Silva
INTRODUÇÃO A pancreatite aguda (PA) caracteriza-se por um processo inflamatório agudo e reversível, no qual ocorre autodigestão do pâncreas pela ativação das enzimas pancreáticas, podendo haver envolvimento de tecidos próximos ou distantes. Já a pancreatite crônica (PC) é uma doença progressiva, caracterizada por um processo fibroinflamatório do parênquima pancreático que resulta em lesão estrutural permanente, com deterioração da função pancreática e, consequentemente, insuficiência pancreática exócrina e endócrina.
PANCREATITE AGUDA
locais como necrose, formação de pseudocistos, ascite pancreática e abscesso, decorrentes de lesões estruturais.2,3 Diversas condições são apontadas como fatores causais no desenvolvimento da pancreatite aguda, porém a litíase biliar e a ingestão de álcool representam as principais, sendo responsáveis por 75% dos casos.2,4 Os critérios para a classificação da gravidade da PA propostos no consenso de Atlanta foram revisados e publicados em 2013, no qual a pancreatite aguda leve é caracterizada por ausência de disfunção orgânica e de complicações locais, a pancreatite aguda moderada por disfunção orgânica transitória (<48h) e por complicações lo-
Na pancreatite aguda (PA) observa-se um processo
cais ou sistêmicas, enquanto a pancreatite aguda
inflamatório agudo e reversível, com autodigestão
grave é caracterizada por disfunção orgânica per-
do pâncreas pela ativação das enzimas pancreá-
sistente (≥48h) e por complicações locais ou sis-
ticas, podendo ocorrer envolvimento de tecidos
têmicas. Para avaliar a disfunção orgânica, deve-
próximos ou distantes.1 A ativação enzimática não
se considerar: PaO2 (pressão parcial de oxigênio)
regulada promove a autodigestão da glândula e
≤60mmHg para insuficiência respiratória, pres-
a inflamação local, com consequente liberação de
são arterial sistólica (PAS) <90mmHg para insu-
mediadores inflamatórios e comprometimento de
ficiência cardiovascular, creatinina ≥2mg/dL pós-
outros órgãos, o que causa uma resposta inflama-
hidratação para insuficiência renal (IR) e perda
tória sistêmica e a disfunção de múltiplos órgãos.
sanguínea ≥500mL/24h para hemorragia gastrin-
Com a progressão da doença, surgem complicações
testinal.5
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
Objetivos da dietoterapia
quando houver redução nos valores séricos das
Os objetivos da terapia nutricional na PA são:
hipertrigliceridemia e pancreatite não seja com-
enzimas pancreáticas.13 Embora a relação entre
■ Diminuir a secreção pancreática.
pletamente esclarecida e a recomendação não se
■ Tratar e/ou evitar a desnutrição associada ao estresse metabólico.
baseie em ensaios clínicos randomizados, preconiza-se para esses pacientes que menos de 30% do aporte calórico total provenha de lipídios.6 A dieta
■ Modular a resposta inflamatória.
para o paciente com PA leve/moderada deve ain-
O suporte nutricional enteral tem sido considerado elemento essencial no manejo do hipercatabolismo secundário à inflamação pancreática ocorrida nos pacientes com PA grave. A nutrição enteral (NE) nesses pacientes visa estimular a motilidade intestinal e aumentar o fluxo sanguíneo esplênico, preservando a integridade da mucosa, melhorando o sistema imunológico do trato gastrintestinal (TGI), evitando a translocação bacteriana e, consequentemente, diminuindo as taxas de infecção local e sistêmica.6-10
da ter moderada quantidade de PTN e ser rica em carboidratos CHO.13 A consistência da dieta a ser oferecida na reintrodução da alimentação do paciente ainda é pouco estudada. A literatura sobre esse tópico também é escassa. Metanálise de Meng et al. (2012),14 envolvendo 362 pacientes, demonstrou que o grupo de pacientes que recebeu dieta cuja consistência não era líquida apresentou menor tempo de hospitalização quando comparados com aqueles que receberam dieta de consistência líquida. Ademais, não houve diferença entre os grupos na frequência de recorrência da dor após a reintrodução
Recomendações nutricionais
da alimentação.14 Dessa maneira, sugere-se que em pacientes
Pancreatite aguda leve/moderada
com PA leve/moderada sem complicações, a ali-
É consenso entre as principais sociedades nacionais e internacionais de terapia nutricional (TN) que o suporte nutricional seja reservado para os casos de PA grave ou em casos de pancreatite
mentação VO deve ser reintroduzida o mais precocemente possível com prescrição de dieta branda normocalórica com restrição de lipídios.
leve/moderada quando a nutrição oral não puder
Pancreatite aguda grave
ser iniciada em, no máximo, cinco a sete dias des-
O suporte nutricional é parte do tratamento de
de o diagnóstico da doença.6 Portanto, em pacientes com PA leve/moderada sem complicações, recomenda-se introdução de dieta por via oral (VO) e progressão gradual da alimentação.11
pacientes com PA grave. Sua recomendação é consenso entre as entidades nacionais e internacionais de TN. O início do suporte deve ser precoce, nas primeiras 24 a 48h de internação, após a
Quanto ao início da alimentação VO nos pa-
fase de ressuscitação volêmica inicial do paciente,
cientes com PA leve/moderada, o American Col-
sendo o requerimento calórico e proteico igual a
lege of Gastroenterology (ACG) recomenda que a
25 a 30kcal/kg/dia e 1,2 a 2,0g/kg/dia, respectiva-
introdução da dieta seja feita quando o paciente
mente.10,11,13,15,16
não estiver em uso de opiáceos, não relatar náuseas e vômitos e apresentar ruídos hidraéreos.
A nutrição enteral parece ser mais benéfica
12
para o paciente com PA grave como via de suporte
A European Society for Clinical Nutrition and Me-
nutricional com relação à nutrição parenteral (NP),
tabolism (Espen), por sua vez, recomenda que a
sendo esta última reservada para os casos de in-
alimentação por VO seja iniciada o mais rápido
tolerância à NE ou quando ela não alcançar as ne-
possível, desde que o paciente não relate dor e
cessidades nutricionais estimadas.10,11,13,15,16 Quan-
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to ao posicionamento da sonda nasoentérica para a administração da dieta enteral, o posicionamento pós-pilórico teria como propósito promover menor estimulação de liberação das enzimas pancreáticas. Contudo, a NE em posição gástrica parece ser segura e bem tolerada por pacientes com PA grave, e a American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (Aspen) considera que a posição jejunal não se faz necessária, sendo recomendada apenas em casos de não tolerância à dieta em posição gástrica.16 Quanto à composição da dieta enteral a ser administrada, as fórmulas oligoméricas podem ser
165
Nutrientes específicos Considerando-se que a necrose tecidual é uma importante causa de complicações e mortalidade em pacientes com PA grave e que a translocação bacteriana intestinal exerce papel fundamental na infecção dos tecidos necrosados, diversos estudos se propuseram a avaliar o efeito do uso de probióticos em indivíduos com PA grave, devido a seu potencial para estabilizar a barreira intestinal e minimizar a translocação bacteriana, evitando a infecção. Entretanto, Gou et al. (2014),19 em revisão sistemática com metanálise de seis ensaios clínicos randomizados, não demonstraram bene-
mais vantajosas no sentido de sua digestão inde-
fícios do uso de probióticos na redução da taxa
pender da atividade das enzimas pancreáticas. As
de infecção pancreática, da infecção total, do tem-
principais diretrizes nacionais e internacionais ain-
po de permanência hospitalar e da mortalidade.19
da mantêm um posicionamento mais conserva-
Destaca-se a elevada heterogeneidade dos estu-
dor ao recomendar a utilização dessas fórmulas.
dos primários incluídos nessa revisão e disponíveis
No entanto, indica-se que a fórmula polimérica
na literatura acerca dessa temática. Portanto, até o
seja testada e utilizada se tolerada pelo pacien-
presente momento, em pacientes com PA grave o
te.10-13,15,16
uso de probióticos e prebióticos é controverso.10,15
Sempre que a NE não alcançar as necessida-
Apesar disso, a ASPEN sugere que o uso de pro-
des nutricionais estimadas, não for tolerada pelo
bióticos seja considerado em pacientes com pan-
paciente ou for contraindicada, recomenda-se a
creatite aguda moderada a grave que tenham ini-
NP.10,11,13,15 A ASPEN recomenda que a NP seja ini-
ciado NE precoce, apesar de reforçar que nenhu-
ciada somente após a primeira semana do diag-
ma recomendação específica possa ser feita acer-
nóstico da pancreatite. Pacientes com valores de 16
triglicerídios basais inferiores a 400mg/dL e sem história prévia de hipertrigliceridemia parecem tolerar bem NP com emulsão lipídica. Os níveis de triglicerídios devem ser monitorados e a oferta de lipídios deve ser mantida entre 0,8 e 1,5g/kg/dia e temporariamente interrompida se houver hipertrigliceridemia (>1.000mg/dL) persistente (>72h).15,16 A fonte de CHO a ser utilizada é a glicose, e sua taxa de oxidação máxima, assim como em pacien-
ca da dose e cepa a ser prescrita.16 Devido ao fato de o TGI ser o maior órgão do sistema imune do organismo, o uso de nutrientes imunomoduladores consegue ampliar o efeito imunológico intraluminal, envolvendo substratos capazes de modular a atividade imunológica do paciente e a resposta inflamatória. São considerados nutrientes imunomoduladores: ■ Glutamina. ■ Arginina.
tes críticos em geral, é de 4 a 7mg/kg/min, não
■ Nucleotídios.
devendo sua administração ultrapassar 5 a 6g/kg/
■ Ácidos graxos poli-insaturados da série ôme-
dia, sendo indicado o monitoramento diário da
ga-3 (AGPI ômega-3).
glicemia. Sempre que possível, quando o pacien16
te estiver com prescrição de NP, deve-se manter
Os nutrientes imunomoduladores podem ser
um aporte enteral mínimo para o trofismo da mu-
utilizados em fórmulas enterais de modo combina-
cosa intestinal.10,17
do ou separadamente. Metanálise de três ensaios
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Pancreatite Aguda e Crônica
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
com DM.27,28 Vitaminas lipossolúveis, vitamina B12 e
apenas quando a NE não pode ser utilizada ou é
outros micronutrientes devem ser suplementados
insuficiente para atender às necessidades energé-
quando identificadas deficiências por meio de do-
tico-proteicas.23,26
sagens séricas.
26,27
Os pacientes com PC que apresentam consumo energético insuficiente podem se beneficiar com terapia nutricional oral (TNO) ou enteral (TNE).26
Resumo das diretrizes para pancreatite crônica
Os indivíduos com obstrução do TGI superior be-
Na Tabela 28.4 estão resumidas as recomenda-
neficiam-se de NE em posição pós-pilórica, com
ções dietéticas apresentadas em diretrizes nacio-
fórmula enteral oligomérica. O uso de NP é pou-
nais e internacionais para o manejo dietoterápico
co comum em pacientes com PC, sendo indicado
da pancreatite crônica.
Tabela 28.4 Sumário das diretrizes para dietoterapia da pancreatite crônica Espen
Aspen
Diten
Calorias
Nenhuma recomendação específica
25 a 35kcal/kg/dia
35kcal/kg/dia
Carboidratos
Nenhuma recomendação específica
Nenhuma recomendação específica
Rica em carboidratos
Proteínas
Nenhuma recomendação específica
1,2 a 1,5g/kg/dia
1 a 1,5g/kg/dia
Lipídio
TCM quando o ganho de peso for insuficiente e quando ocorrer esteatorreia
Nenhuma recomendação específica
0,7 a 1g/kg/dia
Outras recomendações
Terapia nutricional adequada e tratamento da dor podem ter impacto positivo no estado nutricional
Nenhuma recomendação específica
SNO com proteína hidrolisada e TCM quando a dieta VO for insuficiente
Terapia nutricional
Mais de 80% dos pacientes podem ser tratados com dieta VO normal
Nenhuma recomendação específica
Com a ingestão de enzimas pancreáticas junto com SNO ou a terapia enteral
Nutrição parenteral
A estenose duodenal caracteriza contraindicação para nutrição enteral
Nenhuma recomendação específica
Pacientes com obstrução gástrica secundária a estenose duodenal ou fístulas pancreáticas
Espen: European Society for Clinical Nutrition and Metabolism; Aspen: American Society for Parenteral and Enteral Nutrition; Diten: Diretrizes Brasileiras de Terapia Nutricional; TCM: triglicerídio de cadeia média; VO: via oral; SNO: suplemento nutricional oral. Fonte: adaptada de Mirtallo et al., 2012;11 Meier et al., 2006;13 Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral, 2011.27
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178 – Dietoterapia - cap-28.indd 168
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Doença Renal Crônica Rafaela Siviero Caron Lienert
INTRODUÇÃO A doença renal crônica (DRC) é definida por anor-
Tabela 36.1 Categorização da taxa de filtração glomerular na doença renal crônica TFG (mL/min/1,73m2)
Classificação
1
≥90
Normal ou alta
2
60 a 89
Suavemente diminuída*
3a
45 a 59
Suave a moderadamente diminuída
3b
30 a 44
Moderada a severamente diminuída
2012, a Kidney Disease: Improving Global Out-
4
15 a 29
Severamente diminuída
comes (KDIGO) sugeriu uma nova forma de classi-
5
<15
Falência renal
malidades estruturais ou funcionais dos rins, persistente por mais de três meses, com implicações sistêmicas na saúde dos indivíduos. Após as diretrizes da National Kidney Foundation ‒ Kidney Disease Outcomes Quality Initiative (NKF-KDOQI) estabelecerem, em 2002, os critérios para ava-
Categoria da TFG
liação, classificação e estratificação da DRC, em
ficação. Atualmente, utiliza-se a causa, a categoria da taxa de filtração glomerular (TFG) (Tabela 36.1) e a categoria de albuminúria (Tabela 36.2) para tal classificação. A avaliação destes parâmetros torna possível estabelecer a periodicidade do acompanhamento, o momento da necessidade de referência ao especialista, o modelo de cuidado e o possível prognóstico da doença.1-3
Observação: na ausência de dano renal, as categorias 1 e 2 não caracterizam DRC. *Refere-se a valores de adultos jovens. TFG: taxa de filtração glomerular. Fonte: adaptada de KDIGO, 2013.2
Tabela 36.2 Categorização da albuminúria na doença renal crônica Categoria
Albuminúria
Albuminúria/
(mg/24h)
creatininúria
Considera-se alterada a TFG abaixo de 60mL/ min/1,73m2, a qual pode ser determinada a par-
(mg/g)
A1
<30
Normal a suavemente aumentada
A2
30 a 300
Moderadamente aumentada
A3
>300
Severamente aumentada
tir da creatinina sérica e de dados demográficos, pelo uso de duas equações sugeridas pelo Estudo MDRD (Modification of Diet in Renal Disease Study) e CKD-EPI (Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration) (Tabela 36.3).4,5 Conforme as categorias da TFG, consideram-se com tratamento
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Classificação
Fonte: adaptada de KDIGO, 2013.2
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
Tabela 36.3 Equações estimativas da taxa de filtração glomerular Equações: TFG (mL/min/1,73m2)
MDRD (simplificada)
(186 × creatinina sérica-1,154 × idade–0,203) × 0,742 (se for mulher não negra) × 1,212 (se afro-americano)
CKD-EPI
141 × min (creatinina sérica/κ, 1) × máx (creatinina sérica/κ, 1)–1,209 × 0,993idade × 1,018 (se for mulher) × 1,159 (se for afro-americano) a
κ: 0,7 para mulheres e 0,9 para homens; a: –0,329 para mulheres e –0,411 para homens; min: o mínimo de creatinina sérica/κ ou 1; máx: o máximo de creatinina sérica/κ ou 1; creatinina sérica: mg/dL. TFG: taxa de filtração glomerular; MDRD: Modification of Diet in Renal Disease Study; CKD-EPI: Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration Fonte: Levey et al., 2006;4 Levey et al., 2009.5
conservador os estágios 3a, 3b e 4. A partir do estágio 5, indica-se a terapia renal substitutiva (TRS), pois a sintomatologia, geralmente, passa a ser de difícil controle.
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
Desnutrição energético-proteica na doença renal crônica Na DRC, os fatores que contribuem para a DEP estão relacionados com a própria doença e a TRS (Figura 36.1), sendo sua ocorrência variável conforme o estágio da doença e o modo de avaliação.8,9 Embora tenham melhorado muito no decorrer dos anos, as taxas de DEP em pacientes em diálise ainda são elevadas. Elas variam entre 18% e 56%, dependendo do critério de avaliação nutricional utilizado.8,10 Recentemente, a International Society of Renal Nutrition and Metabolism (ISRNM) realizou uma revisão sobre as causas da DEP na DRC, as quais se baseiam em sete grandes áreas que contribuem de diferentes formas para a manifestação desse distúrbio (Figura 36.1).11 Elas são: ■ Diminuição da ingestão proteico-energética.
OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA
■ Aumento do metabolismo.
O objetivo da dietoterapia na DRC, de maneira ge-
■ Acidose metabólica.
ral, é garantir a nutrição adequada para manter
■ Diminuição da atividade física.
a qualidade de vida (QV), evitando a desnutrição energético-proteica (DEP) e tratando precocemente quando necessário. No tratamento conservador, o foco da prescrição dietética é diminuir o acúmulo de nitrogênio sanguíneo e controlar comorbidades (como hipertensão arterial sistêmica [HAS] e diabetes melito [DM]), assegurando uma nutrição equilibrada que possa retardar a perda de função renal.6 Na hemodiálise (HD), a dietoterapia busca adequação de exames laboratoriais e ganho de peso interdialítico (GPID), além do alcance e da manutenção do estado nutricional (EN) adequado. Complementar a este objetivo, na diálise peritoneal (DP), desta-
■ Diminuição do anabolismo. ■ Comorbidades. ■ Implicações provenientes da diálise. Modificações da composição corporal, assim como outras alterações nutricionais e catabólicas, são prevalentes nos pacientes com DRC, em especial durante a diálise.11 A etiologia da desnutrição é claramente multifatorial, sendo necessária uma avaliação nutricional criteriosa que envolve o uso de diferentes ferramentas para seu diagnóstico.12
ca-se a importância de promover o consumo ade-
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
quado de proteínas (PTN) e diminuir o consumo de
Existem diversos parâmetros que podem indicar
carboidratos (CHO) simples, em função de a absor-
DEP em pacientes com DRC, porém, de maneira
ção da glicose intraperitoneal ser constante em tal
isolada, nenhum deles pode, realmente, concluir o
terapia. O controle de fatores de risco cardiovascu-
diagnóstico. Dessa maneira, a ISRNM propôs uma
lares deve ser realizado, independentemente do es-
nomenclatura comum para critérios diagnósticos,
tágio ou TRS, pois é a principal causa de morte nos
a qual divide a avaliação nutricional em quatro ca-
pacientes com esse quadro.7
tegorias:
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Desnutrição na DRC Doença: Toxinas urêmicas Hipovolemia Distúrbios endócrinos Hipercatabolismo Anorexia Inflamação Estresse oxidativo Acidose metabólica Inatividade física Depressão Desregulação de mediadores do apetite circulantes Aumento do catabolismo
Tratamento: Incompatibilidade de solutos e membranas de diálise Anorexia Inflamação Restrições dietéticas Saciedade precoce Comorbidades: DM DCV Idade Infecção
Figura 36.1 Fatores que contribuem para o desenvolvimento da desnutrição energético-proteica na doença renal crônica DRC: doença renal crônica; DM: diabetes melito; DCV: doença cardiovascular.
■ Parâmetros laboratoriais. ■ Ingestão alimentar. ■ Massa corporal. ■ Massa muscular. O diagnóstico clínico será determinado com a alteração em, pelo menos, três categorias, considerando, pelo menos, um dos critérios por categoria (Figura 36.2).9 A hipervolemia é um achado frequente na DRC em pacientes em diálise, sendo o estado de hidratação um preditor importante de desfechos.13,14 Destaca-se a importância da avaliação correta do
Em pacientes nefropatas, pode haver hipervolemia mesmo sem sinais clássicos; ou até mesmo com sintomatologia de hipovolemia, como hipotensão e câimbras, a avaliação ponderal pode ser mais complicada que o habitual.16 Portanto, a bioimpedância espectroscópica é um método simples, de fácil aplicação, não invasivo, validado e indicado para o uso em pacientes com DRC, tanto em tratamento conservador quanto nas TRS (HD e DP), que representa um diferencial nas avaliações nutricionais e volêmicas detalhadas.17,18 Paralelamente a tal avaliação, a NKF-KDOQI, assim como as Diretrizes Europeias de Nutrição (European Best Practice Guidelines on
peso em tais indivíduos. Isso porque distúrbios hí-
Nutrition), sugerem, também, o uso da avalia-
dricos são frequentes, especialmente em estágios
ção subjetiva global (ASG) dos sete pontos,19 por
avançados de DRC, como nas diferentes TRS. Em
estar definido que a existência de valores bai-
pacientes anúricos, esse controle deve ser ainda
xos deste instrumento está fortemente associa-
mais rigoroso; e a determinação do peso corre-
da ao aumento das taxas de morbidade e mor-
to, mais criteriosa. A avaliação nutricional deve ser
talidade.20-23 Outros instrumentos, como o escore
fundamentada no “peso seco”, o qual, conceitu-
de inflamação-desnutrição (MIS) e outras formas
almente, é o menor peso em que o paciente não
de avaliação subjetiva, também podem ser utili-
apresenta intercorrências inter ou intradialíticas.
zados.24
Na prática, nos pacientes em HD, a medição do
O controle da ingestão proteica tem papel im-
peso deve ser realizada ao final da sessão de HD
portante na dietoterapia, pois nos diferentes es-
sem intercorrências, como hipotensão ou sinais de
tágios da DRC a PTN deve ser controlada: no tra-
hipervolemia.15 Na DP, utiliza-se a análise do peso
tamento conservador, deve ser restringida e, nas
após a drenagem do líquido de diálise da cavida-
TRS, ser estimulada. Assim, utilizar fórmulas para
de peritoneal.
estimar o consumo proteico auxilia na avaliação
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Doença Renal Crônica
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
Parâmetros laboratoriais
1
2 Massa corporal IMC<23kg/m2 Perda de peso não intencional >5% em 3 meses >10% em 6 meses
Albumina <3,8g/dL Pré-albumina <30mg/dL Albumina <100mg/dL
Gordura corporal <10%
Durante tratamento conservador: <0,80g PTN/kg/dia
4 Massa corporal Perda de massa muscular >5% redução em 3 meses >10% em 6 meses
Em diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal): IPD<0,80g PTN/kg/dia
Redução da área muscular do braço >10% em relação ao P50 da referência populacional
Ingestão alimentar proteica
3
Creatinina sérica Diagnóstico clínico: determinado com a presença de alteração em, pelo menos, 3 das 4 categorias considerando, pelo menos, 1 dos critérios da categoria.
Figura 36.2 Critérios diagnósticos de desnutrição proteico-energética na doença renal crônica *Em estágios de 2 a 4, valores podem variar de acordo com a TFG. #Consideradas perdas não intencionais. PTN: proteína; IPD: ingestão proteica diária (considerada por mais de 2 meses); IMC: índice de massa corporal; TFG: taxa de filtração glomerular; P50: percentil 50. Fonte: Fouque et al., 2008.9
da adesão à dieta. Além do recordatório alimentar
balanço nitrogenado neutro ou positivo e que a
e do registro de 24h, o NKF/KDOQI (National Kid-
amostra de urina coletada seja fiel ao que foi eli-
ney Foundation/Kidney Disease Outcomes Quality
minado. A avaliação do PNA pode ser utilizada em
Initiative) recomenda o uso do equivalente protei-
todas as fases e pode ser normalizada pelo peso
co do aparecimento de nitrogênio (PNA). Para tal
dos pacientes (g/kg de peso), facilitando sua inter-
avaliação, é necessário que o paciente esteja em
pretação (Tabela 36.4).
Tabela 36.4 Equações para a avaliação do equivalente proteico do aparecimento de nitrogênio, conforme a terapia renal substitutiva Tratamento
Equações para a avaliação do equivalente proteico do aparecimento de nitrogênio (PNA) (g/dia)
Conservador (fase não dialítica)
[(NUU (g) + (0,031g N × kg)] × 6,25
Hemodiálise
■ Primeira diálise da semana: ● NUS pré-diálise/[36,3 + (5,48) × (Kt/V + 53,5/Kt/V)] + 0,168 ■ Diálise do meio da semana (normalmente o que é coletado para análise de indicadores das unidades): ● NUS pré-diálise/{[25,8 + (1,15/Kt/V)] + (56,4/Kt/V)} + 0,168 **Função renal residual significativa, ajustar (NUSa)
Diálise peritoneal
10,76 (0,69 × UNA + 1,46)
Fórmulas
■ PNA (g/kg/dia) = PNA (g/dia)/peso ideal ou desejável ■ NUU (nitrogênio ureico urinário) = VU [volume urinário 24h (L)] × [ureia urinária (g/L)/2,14] ■ NUS [nitrogênio ureico sérico (mg/dL)] – ureia sérica (mg/dL)/2,14 ■ NUSa = NUS × {1 + [0,79 + (3,08/Kt/V) × Kt/V} ■ UNA (Vd × NUD) + (Vu × NUU)/t
Kr/V: clearance de ureia em mL/min; V: volume corporal em litros; Vd: volume de dialisato drenado (L); Vu: volume de urina (L); NUD: concentração de nitrogênio ureico do dialisato (mg/dL); NUU: concentração do nitrogênio da urina (mg/dL); NUS: nitrogênio ureico sérico; t: tempo de coleta (min).
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Acidente Vascular Encefálico Juliana Peçanha Antonio • Ana Carolina Peçanha Antonio • Carine Dias de Freitas
tradas na literatura e pelos diferentes momentos
INTRODUÇÃO O acidente vascular encefálico (AVE) é definido como um evento neurológico agudo caracterizado por um transtorno vascular em qualquer área do encéfalo, seja de modo transitório ou permanente, devido a uma oclusão de vaso sanguíneo (AVE isquêmico) ou ruptura em um vaso sanguíneo (AVE hemorrágico). No Brasil, caracteriza-se como uma das mais importantes causas de internações hospitalares e de mortalidade, sendo que algum tipo de deficiência consequente à doença, seja parcial ou completa, acomete a maioria dos pacientes.1
OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA
de avaliação.4,5 Disfagia e desnutrição estão intimamente ligadas.6 A incidência de desnutrição aumenta progressivamente após o evento. Estima-se que aproximadamente um quinto dos pacientes recém-admitidos no hospital por AVE já esteja desnutrido.3 Os fatores de risco identificados para desnutrição nestes indivíduos são justamente as sequelas decorrentes do evento: cegueira cortical, paresia e/ou ataxia de membros superiores, depressão, apraxia, disfagia, higiene oral precária e transtornos cognitivos. Além disso, internação hospitalar prolongada e ausência ou insucesso de reabilitação funcional estão implicadas.3,6
O objetivo do suporte nutricional em pacientes
O aporte inadequado de calorias e proteínas
acometidos de AVE é evitar e/ou reverter o estado
parece influenciar os mecanismos de dano neu-
de desnutrição, o qual está associado a piores des-
ronal e prejudicar sua recuperação. A desnutrição
Trata-se de uma com-
altera a expressão de genes associados à plastici-
plicação muito importante e evitável. As interven-
dade neuronal que estão ligados a mecanismos de
ções nutricionais podem aumentar a eficácia da
recuperação após isquemia global.3
fechos em tais indivíduos.
2,3
reabilitação por meio de seus efeitos positivos no funcionamento físico e mental.
Especula-se que exista um papel positivo quanto à suplementação de zinco, vitaminas do gru-
Existe uma enorme variabilidade de prevalência
po B, C e D na recuperação funcional de pacientes
(de 6% a 62%) de desnutrição em pacientes pós-
pós-AVE.7 Todavia, tais dados são oriundos apenas
AVE, explicada pelas diferentes definições encon-
de observações em estudos experimentais.
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
pacientes disfágicos, a duração do suporte nutri-
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Os métodos clássicos disponíveis para avaliação do estado nutricional (EN) têm papel limitado em tais pacientes. Albumina, pré-albumina e transferrina são proteínas de fase aguda e, assim como contagem de linfócitos, estão reduzidas quando há inflamação independentemente do EN antes do evento. Prega do tríceps, circunferência do antebraço e índice de massa corporal (IMC) têm baixas sensibilidade e especificidade.3 A calorimetria indireta é o padrão-ouro para determinar as necessidades calóricas destes indivíduos. Contudo, não está disponível rotineiramente para uso. Nenhuma fórmula para o cálculo de necessidades nutricionais foi validada em larga escala em pacientes acometidos pelo AVE.6
cional depende da gravidade da disfagia. O peso corporal pós-AVE e a composição corporal podem mudar e devem ser avaliados periodicamente durante a reabilitação. O estudo FOOD (Feed or Ordinary Diet) demonstrou que o uso rotineiro de suplementos orais em pacientes eutróficos não altera os desfechos funcionais.9 Quanto maior a gravidade do quadro neurológico, maior é a probabilidade de que seja necessária a nutrição por sonda enteral. Os pacientes recebem esta terapia tipicamente por menos de seis semanas, muito embora alguns necessitem da mesma indefinidamente. A nutrição enteral (NE) é custo-efetiva, mantém ou aprimora o EN e reduz complicações relacionadas com a desnutrição. Em pacientes portadores de AVE agudo ou disfagia, a
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
oferta calórica e proteica é maior naqueles rece-
O conhecimento convencional de que a popula-
bendo NE do que naqueles sob dieta regular para
ção pós-AVE seria inicialmente hipercatabólica
disfagia. Contudo, a NE não é apropriada para os
tem sido contraposto ao longo da última década.
pacientes capazes de alcançar sua meta nutricio-
Diversos estudos avaliaram pacientes com calorimetria indireta e concluíram que o gasto energé-
nal por via oral (VO). As indicações de NE em pacientes após AVE são:3
tico basal é baixo durante os primeiros cinco dias
■ Disfagia.
da admissão. Além disso, as necessidades calóri-
■ Inadequada ingestão calórica por:
cas podem se reduzir ainda mais durante a hos-
● Nível de consciência reduzido.
pitalização em função da restrição ao leito e da
● Depressão.
imobilização.8 Não há diretrizes que reúnam recomendações específicas para estes pacientes. Em resumo, os seguintes aportes calóricos são sugeridos para pessoas acometidas pelo AVE na fase subaguda, clinicamente estáveis e com função renal normal:
3
■ Aporte proteico maior que 1g/kg com o intuito de alcançar uma relação carboidrato:proteína menor que 2,5. ■ Aporte calórico maior que 25kcal/kg em sujeitos eutróficos e menor que 25kcal/kg em obesos com o intuito de manter relação carboidrato:proteína menor que 2,5.
● Higiene oral precária. ● Xerostomia. ● Mobilidade reduzida. ● Fraqueza facial ou de membros superiores e inferiores. ● Astenia. ● Prejuízo visual ou da linguagem. ● Déficits cognitivos. ■ Aumento das necessidades metabólicas por infecção. Aprender a comer novamente após não receber nada por VO pode ser cansativo e estressan-
A capacidade de deglutição deve ser avalia-
te. A NE pode reduzir a ansiedade do paciente em
da em todos os pacientes portadores de AVE. Em
reabilitação pós-AVE. Isso porque assegura que as
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necessidades nutricionais estejam sendo oferecidas enquanto o indivíduo concentra-se na reaquisição de sua capacidade de deglutir.6 São eventos adversos relacionados com a existência de sonda nasoentérica a aspiração, a obstrução do dispositivo, a interação fármaco-nutrientes e a intolerância gastrintestinal devido à contaminação da fórmula. Indica-se a gastrostomia endoscópica percutânea (PEG) a pacientes que sigam incapazes de deglutir algumas semanas após o evento. A PEG está associada a menores remoções inadvertidas de dispositivo e potencialmente reduz o risco de aspiração.
Disfagia Inicialmente, entre 40% a 60% dos pacientes podem apresentar disfagia pós-AVE.6 A prevalência
Figura 44.1 Achados videofluoroscópicos da deglutição em paciente com lesão de hemisfério direito (penetração laríngea com clareamento e estase discreta em recessos faríngeos)
varia de acordo com a definição empregada, o método e o tempo de avaliação. No AVE do tipo isquêmico, a disfagia ocorre com maior frequência e tende a apresentar consequências mais brandas quando comparadas com as do tipo hemorrágico.10 As lesões cerebrais de hemisfério direito afetam mais a fase faríngea da deglutição, enquanto as lesões no hemisfério esquerdo afetam mais a fase oral da deglutição. Portanto, quanto maior o comprometimento da fase faríngea dos pacientes com lesão em hemisfério direito, maior o risco de aspiração (Figura 44.1). Já os pacientes que apresentarem AVE de tronco cerebral, dependendo da localização, tendem a causar disfagia grave pelo envolvimento dos pares cranianos no controle da deglutição, podendo não aparecer em um exame de ressonância magnética (Figura 44.2). Portanto, a avaliação clínica e videofluoroscópica da deglu-
Figura 44.2 Achados videofluoroscópicos da deglutição em paciente com lesão de tronco cerebral (aspiração traqueal e estase grave em recessos faríngeos)
tição nos primeiros dias após o AVE é de extrema importância para o estabelecimento da gravidade
bolus alimentar e manobras posturais e facilitado-
da disfagia, seu pronto reconhecimento e a defini-
ras da deglutição.12 As modificações dietéticas são
ção para o tratamento adequado.
essenciais no tratamento de pacientes com disfa-
11
O essencial do gerenciamento fonoaudiológi-
gia. O I Consenso Brasileiro de Nutrição e Disfagia
co em disfagia é manter os pacientes seguros por
em Idosos Hospitalizados13 propõe quatro carac-
meio de estratégias compensatórias, como mu-
terísticas de dietas, conforme os graus de disfagia,
dança de consistências alimentares, controle do
descritos na Tabela 44.1.
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Acidente Vascular Encefálico
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José Eduardo de Aguilar-Nascimento • Diana Borges Dock-Nascimento
base em evidência. Os principais pontos que atra-
INTRODUÇÃO
O que é o Projeto ACERTO?
sam ou aceleram a recuperação pós-operatória podem ser observados na Figura 56.1.2
Nos últimos anos, protocolos multimodais como
Esses protocolos mostraram, ao longo de vá-
os dos projetos ERAS (enhanced recovery after sur-
rios estudos clínicos, melhora nos desfechos rela-
gery) e ACERTO (aceleração da recuperação total
cionados com o tempo de internação, a morbida-
pós-operatória)1 têm como meta principal acele-
de e a mortalidade pós-operatória. O racional para
rar a recuperação do paciente cirúrgico por meio
o advento de tais estudos é o desenvolvimento de
de cuidados peroperatórios mais modernos e com
estratégias que minimizem a resposta orgânica ao Aceleram a recuperação
Ansiedade, medo
Informação pré-operatória
Disfunção orgânica
Nutrição peroperatória
Resposta orgânica ao traumatismo
Bloqueio neuroaxial
Íleo pós-operatório
Cirurgia mini-invasiva
Náuseas e vômitos
Normotermia
Jejum prolongado
Prevenção de náuseas e vômitos
Hipoxemia
Prevenção de íleo
Drenos
Abreviação do jejum pré-operatório
Tubos
Retorno precoce à dieta
Cateteres
Evitar uso de opioides Sono adequado
Atrasam a recuperação
Figura 56.1 Condutas ou condições que aceleram ou atrasam a recuperação pós-operatória Fonte: Aguilar-Nascimento et al., 2009.2
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56
Terapia Nutricional Peroperatória Baseada nos Preceitos do Projeto ACERTO
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
traumatismo e melhorem a qualidade do atendimento.3-5 O Projeto ACERTO foi criado em 2005 pelo professor Doutor José Eduardo de Aguilar-Nascimento, cirurgião e coloproctologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O ACERTO foi inspirado no Projeto ERAS, outro protocolo multimodal europeu.6 O grupo ERAS6 é formado por médicos, especialmente cirurgiões colorretais, de alguns países do norte da Europa. No ano de 2005, esse grupo publicou um consenso específico sobre cuidados peroperatórios, em que foram apresentadas várias modificações de cuidados tradicionais, com base em estudos controlados e randomizados e em metanálises. As principais modificações apresentadas pelo grupo ERAS foram adaptadas à realidade nacional pelo projeto ACERTO2 e podem ser vistas na Figura 56.2. O protocolo multimodal ACERTO1 recomenda, como parte do tratamento para acelerar a recuperação do paciente cirúrgico, condutas voltadas especificamente ao tratamento nutricional. Este se inicia com a triagem e a avaliação do estado nutricional (EN), a abreviação do tempo de jejum pré-
TRIAGEM E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL RECOMENDADAS PELO PROJETO ACERTO A equipe multidisciplinar de terapia nutricional (EMTN) do projeto ACERTO recomenda o uso da triagem de risco nutricional 2002 (NRS-2002)7 como ferramenta de triagem nutricional e a avaliação subjetiva global (ASG) para a avaliação do EN do paciente cirúrgico.8 Também se recomenda o uso de etiquetas coloridas para identificar a condição nutricional: ■ Cor vermelha: para o paciente desnutrido grave (ASG-C). ■ Cor amarela: para risco ou desnutrição moderada (ASG-B). ■ Cor verde: para os classificados como eutróficos (ASG-A). Além da identificação no prontuário, a etiqueta auxilia a difundir o conceito de que a desnutrição hospitalar é prejudicial e precisa ser tratada ou prevenida. Também, proporciona uma intervenção nutricional mais rápida, estimulando a adesão dos profissionais a prescreverem a terapia nutricional (TN) precoce e adequada.
operatório para 2 a 3h e a nutrição peroperatória.
Outra avaliação importante e complementar é
Neste capítulo, tais procedimentos serão os tópi-
a determinação da capacidade funcional por meio
cos abordados.
da força do aperto de mão (FAM). Tal avaliação pode ser feita pela dinamometria (realizada com auxílio de um dinamômetro hidráulico).9 Pacientes com força de preensão palmar reduzida apresen-
ACERTO
tam sérias complicações no pós-operatório.10-12 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
Abreviação do jejum pré-operatório Restrição ao uso de SNG e drenos Retorno precoce da dieta no pós-operatório Deambulação precoce Videolaparoscopia Analgesia Restrição hídrica endovenosa Não uso do preparo mecânico do cólon Profilaxia antitrombótica Informação pré-operatória
Figura 56.2 Componentes de um programa multimodal de cuidados peroperatórios
al.13 recomenda que a triagem nutricional deva ser realizada rotineiramente como parte da avaliação pré-operatória para qualquer paciente candidato a cirurgia. Para isso, o consenso recomenda a avaliação dos seguintes parâmetros:13 ■ Albumina sérica; risco elevado quando <3g/dL. ■ Proteína C reativa: para avaliação inflamatória. ■ Índice de massa corporal (IMC): risco elevado
SNG: sonda nasogástrica. Fonte: Aguilar-Nascimento et al., 2009.
2
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O consenso da North American Surgical Nutrition Summit publicado em 2013 por McClave et
<18,5kg/m2 ou >40kg/m2.
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■ Percentual do peso corporal atual com relação ao ideal: risco elevado <90%.
331
duas horas. O esvaziamento gástrico para líquidos claros ocorre em uma hora. Ou seja, retorna ao vo-
■ Perda de peso corporal com relação ao habitu-
lume basal semelhante para quem fica em jejum
al: risco elevado – perda >5% em um mês, 7,5%
de 8 a 12h.15 Bebidas contendo carboidrato, pro-
em três meses e >10% em seis meses.
teína hidrolisada e aminoácidos (como glutamina) não aumentam o volume residual gástrico e po-
Esses marcadores podem também fazer parte da avaliação do paciente cirúrgico tratado dentro do Protocolo ACERTO.
dem ser ingeridas duas a três horas antes da indução anestésica.16-20 Na noite anterior à cirurgia, o paciente deverá receber 400mL de fórmula líquida contendo 12,5%
ABREVIAÇÃO DO TEMPO DE JEJUM RECOMENDADO PELO PROJETO ACERTO Atualmente, ainda é prescrito um jejum pré-operatório de 8 a 12h. Esse jejum prolongado, pré-operatório, foi instituído quando as técnicas anestésicas ainda eram rudimentares para evitar complicações pulmonares associadas a vômitos e aspirações do conteúdo gástrico. A razão dessa rotina é garantir o esvaziamento gástrico e evitar a broncoaspiração no momento da indução anestésica.14 O risco de broncoaspiração, chamada de sín-
de dextrose e, duas horas antes da operação, a mesma bebida na quantidade de 200mL.13,16,17,20,21 Esse é o protocolo de abreviação do tempo de jejum preconizado pelo Projeto ACERTO. Na Figura 56.3, pode-se ver a linha do tempo de abreviação do tempo de jejum pré-operatório.
NUTRIÇÃO PEROPERATÓRIA RECOMENDADA PELO PROJETO ACERTO
Necessidades nutricionais do paciente cirúrgico
drome de Mendelson,14 gerou a rotina de jejum
O método padrão-ouro para determinar as ne-
prolongado no pré-operatório para operações
cessidades energéticas do paciente cirúrgico é a
eletivas. Empiricamente, utilizaram-se, por segu-
calorimetria indireta.22 Quando não se dispõe da
rança, períodos entre 8 e 12h. Atualmente, não
calorimetria indireta, estimam-se as necessidades
existem bases científicas que sustentem manter
nutricionais por meio da regra de bolso, muito uti-
o paciente em jejum noturno, prolongado, até o
lizada na prática clínica. Quase todas as socieda-
momento da operação.
des de nutrição recomendam a oferta energética
Os pacientes cirúrgicos eletivos, com esvaziamento gástrico preservado e sem risco de bronco-
obtida por essas fórmulas de bolso quando a calorimetria indireta não estiver disponível.
aspiração, devem ser submetidos à rotina de abre-
Em média, recomendam-se 25 a 30kcal/kg de
viação do tempo de jejum pré-operatório para
peso corporal ao dia. É importante que a equipe
Internação
Jejum para sólidos Ingestão de 400mL de chá com 12,5% de dextrose
Ingestão de 200mL de chá com 12,5% de dextrose
Operação
23h
5h
7h
Noite anterior à operação
Duas horas antes da operação
Operação
Figura 56.3 Linha do tempo para programação da abreviação do tempo de jejum pré-operatório para 2h
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Terapia Nutricional Peroperatória Baseada nos Preceitos do Projeto ACERTO
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Síndrome de Realimentação Flávia Moraes Silva
Sugere-se que a prevalência de SR varie entre 0,43%
INTRODUÇÃO A síndrome de realimentação (SR) foi inicialmente descrita em prisioneiros orientais no período da Segunda Guerra Mundial, nos quais foi observada maior ocorrência de falência cardíaca após reintrodução da alimentação naqueles que haviam permanecido em jejum por períodos prolongados.1 Caracteriza-se por um distúrbio grave de eletrólitos, com predomínio de concentrações reduzidas, especialmente de potássio, magnésio e fósforo, acompanhado de anormalidades metabólicas em pacientes com desnutrição grave quando introduzido suporte nutricional oral, enteral ou parenteral. Reflete, em síntese, a alteração de um estado
e 34%. Um estudo de Owers et al. (2015), realizado na Austrália com 1.661 pacientes adultos admitidos no hospital durante um ano, demonstrou risco para SR em 9% deles (n = 151).4 Um estudo de Camp & Allon (1990),5 envolvendo mais de 10 mil pacientes hospitalizados, demonstrou incidência de hipofosfatemia grave igual a 0,43%, a qual foi associada a maior mortalidade. Nesse estudo, o uso abusivo de bebida alcoólica, a sepse e a cetoacidose diabética foram considerados fatores de risco associados à SR, a qual foi mais frequente nos pacientes desnutridos.5 Outro estudo de coorte (Marik & Bedigian, 1996), envolvendo 62 pacientes críticos clíni-
metabólico marcado pelo catabolismo por um es-
cos e cirúrgicos internados em unidade de terapia
tado anabólico. Inexiste na literatura uma defi-
intensiva (UTI), demonstrou ocorrência de hipofos-
nição universal para essa condição clínica, sendo
fatemia em 34% deles após a reintrodução da dieta,
a hipofosfatemia considerada um critério central
sendo essa condição mais frequente nos pacientes
para seu diagnóstico. Os sinais precoces da SR são
com baixas concentrações séricas de pré-albumi-
pouco específicos e envolvem baixas concentra-
na.6 Estudo prospectivo envolvendo 181 pacientes
ções séricas dos eletrólitos citados, o que pode –
não críticos demonstrou risco para SR em 51,9%
se não tratado – progredir para sobrecarga circu-
deles, sendo a incidência de hipofosfatemia igual a
latória de fluidos, comprometimento respiratório e
31,5%.7 Destaca-se, contudo, que a hipofosfatemia
falência cardíaca.
em pacientes hospitalizados pode estar vinculada
2
3
A falta de um consenso acerca da definição de
a outras causas, não sendo critério diagnóstico es-
SR dificulta a compilação de dados epidemioló-
pecífico de SR, ou seja, não sendo patognomônica
gicos quanto à sua prevalência e à sua incidência.
dessa condição clínica.2,8
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
FATORES DE RISCO São consideradas condições clínicas que conferem maior risco para a SR, além da desnutrição grave e do jejum prolongado (superior a sete a 10 dias):
9
■ Perda ponderal não intencional. ■ Quimioterapia. ■ Pós-operatório de cirurgia bariátrica disabsortiva.
Tabela 66.1 Condições de risco para a síndrome de realimentação Perda ponderal não intencional
■ >5% em um mês
Diminuição do aporte de nutrientes
■ Jejum >7 dias
■ >7,5% em três meses ■ >10% em seis meses ■ Dietas hipocalóricas prolongadas ■ Alterações crônicas de deglutição ■ Anormalidades neurológicas ■ Alcoolismo crônico
■ Cirurgias de grande porte.
■ Anorexia nervosa
■ Alcoolismo.
■ Depressão do idoso ■ Pacientes oncológicos
■ Repleção intravenosa de fluidos prolongada. ■ Transtornos alimentares, especialmente a anorexia nervosa.9
■ Enfermidades infecciosas crônicas como AIDS e TB ■ Pacientes cirúrgicos no pós-operatório
Na Tabela 66.1 estão resumidas as condições consideradas indicadores de risco para SR. Embora não exista um consenso universal para
■ Pacientes obesos mórbidos com perda ponderal rápida e acentuada Aumento da demanda ■ Diarreia ou vômitos graves de nutrientes ■ Doenças inflamatórias intestinais
a definição de SR, alguns critérios clínicos para a
■ Disfunções do trato gastrintestinal
determinação de pacientes em risco para o desen-
■ Pancreatite crônica
volvimento dessa condição clínica são propostos.
2
Entre eles, sugere-se como em risco para SR aqueles pacientes que apresentam uma das seguintes características: ■ Índice de massa corporal (IMC) inferior a 16kg/m2. ■ Perda ponderal não intencional superior a 15% nos últimos três a seis meses. ■ Consumo alimentar mínimo ou insuficiente por mais de 10 dias. ■ Baixas concentrações séricas de fósforo, potássio ou magnésio antes da reintrodução da alimentação. Além disso, sugere-se como em risco para SR aqueles pacientes que apresentarem, pelo menos, duas das seguintes características: ■ IMC <18,5kg/m2. ■ Perda ponderal não intencional >10% nos últimos três a seis meses. ■ Consumo alimentar mínimo ou insuficiente por mais de cinco dias. ■ Uso abusivo de álcool ou drogas ilícitas.
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■ Uso crônico de antiácidos e/ou diuréticos ■ Pós-operatório de cirurgia bariátrica AIDS: síndrome da imunodeficiência adquirida; TB: tuberculose. Fonte: adaptada de Martínez Núñez & Hernández Muniesa, 2010.10
FISIOPATOLOGIA E CONSEQUÊNCIAS Durante o estado alimentado, os carboidratos (CHO) representam o principal combustível energético do organismo, sendo a glicose – o produto principal da digestão dos CHO – ativamente cotransportada pela barreira intestinal com sódio contra um gradiente de concentração, que alcança a circulação porta por difusão facilitada e promove o aumento das concentrações plasmáticas. Maiores concentrações plasmáticas de glicose estimulam a liberação de insulina pelas células beta pancreáticas. Tal hormônio promove a glicogênese, inibe a lipólise e aumenta a captação celular de potássio. Quando a capacidade de estoque de glicogênio é excedida, as rotas metabólicas da lipogênese, tendo como substrato a glicose, são ativadas; e os ácidos graxos (AG) gerados são ar-
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mazenados no tecido adiposo na forma de trigli-
retenção de sódio e de água. Além disso, a rea-
cerídios. Consequentemente, as concentrações
tivação das rotas metabólicas dependentes de
plasmáticas de glicose diminuem; e observa-se
CHO aumenta a demanda de tiamina, por esta vi-
também redução concomitante da secreção de in-
tamina ser um importante cofator de diversas ro-
sulina.8
tas metabólicas. A gravidade e as consequências
Por outro lado, durante o jejum, assim como na inanição, as concentrações plasmáticas de gli-
da deficiência de tiamina e dos eletrólitos variam entre os pacientes.8,11,12
cose reduzem-se dentro de 24 a 72h, o que leva
Fosfato e tiamina são essenciais para o meta-
à liberação do hormônio glucagon pelas célu-
bolismo dos carboidratos, sendo rapidamente uti-
las alfa pancreáticas, com consequente redução
lizados durante a reintrodução da alimentação,
da secreção de insulina. As concentrações plas-
período no qual se observa uma demanda eleva-
máticas de glicose são mantidas dentro da faixa
da de produtos fosforilados intermediários da gli-
de normalidade por causa da glicogenólise. En-
cólise, do ciclo de Krebs e da cadeia respiratória
tretanto, os estoques de glicogênio esgotam-se
para formação de trifosfato de adenosina (ATP)
dentro de 72h. Considerando-se que a homeos-
e 2,3-difosfoglicerato, com consequente redução
tase glicêmica é essencial ao funcionamento de
da concentração sérica de fosfato. Tal aumento na
determinados órgãos como o cérebro, a síntese
utilização de fosfato e a redução da concentração
de glicose a partir de substratos não glicolíticos,
sérica podem ocasionar arritmias, tonturas, falên-
com destaque para a alanina, é mantida por meio
cia cardíaca e respiratória, rabdomiólise, coma e
da gliconeogênese. Além disso, a lipólise hepáti-
morte súbita.13
ca gera corpos cetônicos que são convertidos em
A deficiência de tiamina tem sido considera-
acetilcoenzima (acetil-CoA) A, substrato envolvi-
da um componente da SR. Entretanto, faz-se ne-
do na síntese de energia via ciclo de Krebs. Além
cessário diferenciar a fisiopatologia dessas duas
disso, observa-se produção de energia pelo ciclo
condições. Na SR observa-se uma redução nas
de Cori, com os substratos lactato e piruvato da
concentrações séricas de íons, especialmente
glicólise, e por meio de aminoácidos (AA). Obser-
fósforo, potássio e magnésio, devido ao aumento
va-se, pois, uma adaptação metabólica para ga-
da captação intracelular deles, o qual é resultante
rantir o suprimento energético do organismo e
da maior secreção de insulina após a reintrodu-
sua sobrevivência, porém com consequente per-
ção da dieta. Na deficiência de tiamina, a redução
da de massa muscular e de gordura corporal,
das concentrações séricas desses íons está asso-
acompanhada de depleção de potássio, fósforo
ciada a maior perda renal por conta de uma dis-
e magnésio.8,11
função tubular proximal decorrente de bloqueio
Com a reintrodução da alimentação após je-
na ação de enzimas-chave do ciclo de Krebs nes-
jum prolongado ou em pacientes com desnu-
se sítio, gerado pela deficiência vitamínica.2 A Fi-
trição grave, observa-se um rápido declínio da
gura 66.1 esquematiza o mecanismo fisiopatoló-
gliconeogênese e do metabolismo anaeróbio, o
gico da SR.
qual é mediado pelo rápido aumento na secre-
Clinicamente, os pacientes com SR podem
ção de insulina pelas células beta pancreáticas.
apresentar alterações neurológicas, sintomas res-
A insulina estimula a movimentação de potás-
piratórios, arritmias e falência cardíaca, manifesta-
sio, magnésio e fósforo para o meio intracelular.
ções decorrentes de capacidade reduzida do siste-
Isso contribui para a redução das concentrações
ma cardiorrespiratório em assimilar a sobrecarga
séricas desses íons, considerando-se que os es-
calórica ofertada.9 Na Tabela 66.2, estão apre-
toques deles já se encontram depletados. Para
sentadas as manifestações clínicas das diferentes
que a neutralidade osmótica seja mantida, ocorre
anormalidades eletrolíticas associadas à SR.
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Síndrome de Realimentação
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
Inanição Desnutrição grave
Realimentação
Insulina
Síndrome de realimentação Lipogênese
Esteato-hepatite
Osmolaridade
Coma hiperglicêmico, risco de infecção
Tiamina
Síndrome de Wernicke-Korsakoff, acidose metabólica
Glucagon Glicose Glicogênese Proteólise e aumento do metabolismo dos lipídios Insulina
Na+, hipervolemia
Falência cardíaca congestiva, edema
Perda ponderal Hipovitaminoses Redução dos elementos-traço Desvio intracelular de glicose e eletrólitos
K+, Mg+2, Ca+2
Espasmos, tétano, arritmia
P, ATP
Fraqueza muscular, mialgia, rabdomiólise, dispneia, hiperventilação, anorexia, constipação intestinal, parestesia, tremores, delírios, coma e morte
Figura 66.1 Mecanismo fisiopatológico e consequências da síndrome de realimentação Na+: sódio; K+: potássio; Mg+2: magnésio; Ca+2: cálcio; P: fósforo; ATP: trifosfato de adenosina. Fonte: adaptada de van Zanten, 2015.14
Tabela 66.2 Manifestações clínicas das anormalidades eletrolíticas associadas à síndrome de realimentação Fosfato (PO42–) Normal: 0,8 a 1,45mmol/L
■ ■ ■ ■ ■ ■
Sistema cardiovascular: falência cardíaca, arritmia, hipotensão, choque cardiogênico, morte Sistema renal: necrose tubular aguda, acidose metabólica Sistema musculoesquelético: rabdomiólise, fraqueza, mialgia Sistema neurológico: coma, tontura, delírios Sistema endócrino: hiperglicemia, resistência à insulina Sistema hematológico: hemólise, trombocitopenia, disfunção leucocitária
Potássio (K+) Normal: 3,5 a 5,1mmol/L
■ ■ ■ ■
Sistema cardiovascular: arritmia ventricular, hipotensão, bradicardia ou taquicardia Sistema respiratório: hipoventilação, disfunção ventilatória, falência respiratória Sistema gastrintestinal: diarreia, vômito, anorexia, íleo paralítico, constipação intestinal Outros: alcalose metabólica
Magnésio (Mg2+) Normal: 0,77 a 1,33mmol/L
■ ■ ■ ■
Sistema cardiovascular: arritmias, alteração de repolarização de membrana Sistema respiratório: hipoventilação, falência respiratória Sistema gastrintestinal: diarreia, vômito, dor abdominal, perda de apetite, constipação intestinal Outros: anemia, hipocalcemia
Sódio (Na+) Normal: 136 a 145mmol/L
■ Sistema cardiovascular: arritmias, falência cardíaca ■ Sistema respiratório: edema pulmonar, falência respiratória ■ Sistema renal: falência renal
Tiamina
■ Sistema neurológico: síndrome de Wernick-Korsakoff ■ Sistema cardiovascular: falência cardíaca congestiva, acidose lática, beribéri ■ Sistema musculoesquelético: fraqueza muscular
Fonte: adaptada de Khan et al, 2011.8
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Nutrição no Envelhecimento Carla Haas Piovesan
INTRODUÇÃO O mundo está assistindo ao envelhecimento acelerado de suas populações. A modificação da expectativa de vida requer profunda reflexão sobre a interação de tal fenômeno com a saúde. O avanço das tecnologias e dos tratamentos médicos contribui para o aumento no número de pessoas com mais de 60 anos de idade, o qual deverá duplicar até 2050, chegando a 22% da população mundial, de acordo com o relatório divulgado em 2015 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em termos absolutos, espera-se um aumento de 900 milhões para dois bilhões de pessoas com idade acima de 60 anos. No Brasil, estima-se que em 2025 teremos 32 milhões de pessoas idosas. Tais dados reforçam a necessidade de políticas públicas e de serviços de saúde adequados à população que está envelhecendo.1 No Brasil, segundo a Lei 8.842/94, em seu artigo 2o, parágrafo único: “são considerados idosos as pessoas maiores de 60 anos, de ambos os sexos, sem distinção de cor, raça e ideologia”. Em países desenvolvidos, devido a diferenças, princi-
Em nível biológico, o envelhecimento resulta do impacto da acumulação de uma grande variedade de danos moleculares e celulares ao longo do tempo. Isso leva a uma diminuição gradual da capacidade física e mental e risco aumentado de doenças e de morte.2 Contudo, tais mudanças não são lineares, pois, enquanto uma pessoa de 70 anos pode desfrutar de boa saúde e funcionamento físico pleno, outra de mesma idade pode ser frágil e necessitar de significativa ajuda das pessoas com quem convive. Com relação ao cuidado nutricional, essas diferenças requerem destreza do profissional nutricionista, exigindo um cuidado especializado. Além das alterações biológicas, o envelhecimento também está associado a outras mudanças de vida, mais ligadas aos aspectos psicológicos, e que podem levar a depressão:3 ■ Aposentadoria, que tem muitas vezes como consequência o aumento do tempo ocioso e a redução de renda. ■ Mudança de local de habitação para outra mais adequada/adaptada. ■ Morte de amigos e parceiros.
palmente de expectativa de vida e de condições socioeconômicas, a idade para ser considerado idoso é de 65 anos.
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A depressão relaciona-se fortemente com a nutrição, uma vez que essa patologia pode prejudicar
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
o consumo de alimentos, levando à inapetência ou
limitado, e/ou viés de seleção no recrutamento de
à recusa alimentar.
idosos. A diretriz ainda ressalta que a população de
Este capítulo visa abordar aspectos relevantes
65 a 75 anos de idade pode se assemelhar à popu-
do envelhecimento relacionados com o cuidado de
lação mais jovem. Enquanto isso, acima dos 75 a 80
nutrição. A promoção da saúde nutricional colabo-
anos de idade, podem existir diferenças acentuadas
ra para que os anos extras adicionados à expectati-
nas caracterísiticas e necessidades clínicas.6
va de vida sejam de um envelhecer saudável.
A população de octogenários vem crescendo nas últimas decádas e ainda carecemos de reco-
CUIDADOS DE NUTRIÇÃO NO PACIENTE IDOSO
mendações nutricionais específicas, bem como
A avaliação, o diagnóstico e o tratamento nutri-
zação é especialmente importante, considerando
cional de pacientes idosos apresentam distinções com relação aos pacientes não idosos. A anamnese nutricional, por exemplo, pode ser dificultada por déficit de visão, audição e memória, o que dificulta a compreensão das questões formuladas e gera menor precisão das informações coletadas. Além disso, condições comuns como dor crônica, osteoartrite, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), diabetes melito (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença de Alzheimer, depressão e demência podem interferir ou alterar o acompanhamento e a conduta nutricional.4 O desenvolvimento do plano alimentar e das
para a população nonagenária e centenária. Por se tratar de uma população específica, a individualias comorbidades associadas e a fragilidade desse segmento da população.6 O atendimento ao idoso deve ser diferenciado, levando em conta todos esses aspectos mencionados. O nutricionista deve estar atento às peculiaridades sobre como abordar as diversas doenças crônicas e comorbidades que podem estar presentes nessa faixa etária. Uma perspectiva abrangente do cuidado nutricional é necessária para abordar essas várias modificações clínicas e necessidades dos mais velhos.
mitações que podem estar presentes nas ativida-
TRIAGEM DE RISCO NUTRICIONAL E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO IDOSO
des diárias do idosos. Na prática clínica de aten-
No hospital, o objetivo do atendimento do nu-
dimento a idosos, podemos encontrar pessoas de
tricionista é prover o cuidado de nutrição do pa-
80 anos de idade com capacidades físicas e men-
ciente idoso desde o momento da admissão até a
tais semelhantes às de jovens de 20 anos. Enquan-
alta. Na triagem, é possível identificar o risco nu-
to isso, outros idosos experimentam declínios sig-
tricional, além de sinalizar aqueles pacientes que
nificativos nas capacidades físicas e mentais em
necessitam de terapia nutricional (TN) precoce-
idade precoce.
mente. Recomenda-se sua aplicação em até 24h
metas nutricionais deve levar em consideração li-
Outro aspecto importante a ser considerado na
da admissão hospitalar.7 A miniavaliação nutricio-
avaliação nutricional é a polifarmácia. Isso porque
nal (MNA) é um instrumento desenvolvido para a
as doenças degenerativas associadas ao processo
população idosa e considerado uma das melhores
de envelhecimento levam ao uso de maior núme-
ferramentas de triagem nutricional para esta po-
ro de fármacos. Consequentemente, há interações
pulação. Pode ser utilizada tanto para a triagem
fármaco-nutriente que exigem atenção dos profis-
quanto para avaliação nutricional. Quando aplica-
sionais de nutrição.5
da apenas a primeira parte, serve para a triagem
Segundo a Diretriz Brasileira de Cardiogeria-
nutricional. Quando aplicada na forma global,
tria (Gravina et al., 2010) muitas recomendações
possibilita realizar a avaliação do estado nutricio-
disponíveis para a população mais velha são ba-
nal (EN).8 O Nutritional Risk Screening (NRS 2002)
seadas em trabalhos com resultados com poder
também é considerado um bom instrumento de
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triagem nutricional para adultos e idosos hospi-
de 75% das necessidades nutricionais estimadas.
talizados, sendo que pacientes ≥70 anos de idade
Para essa verificação, sugere-se o preenchimento
recebem atenção especial, pois a pontuação final
de diários alimentares por, pelo menos, três até
aumenta na classificação do risco nutricional.
sete dias.7,11
9
O processo de avaliação do EN tem por objeti-
A prescrição dietética para idosos deve estar de
vo identificar a ocorrência, a etiologia e a extensão
acordo com o EN e a capacidade de deglutição de
das anormalidades nutricionais e deve ser contínuo e dinâmico. Inicialmente, são coletados indicadores nutricionais, e após são comparados com padrões de normalidade, a fim de identificar problemas, fazer comparações e verificar o efeito de intervenções programadas. Os métodos de avaliação mais utilizados na avaliação nutricional são: ■ História nutricional global.
cada paciente. Ressalta-se que aqueles pacientes que não alcançarem as necessidades de calorias por sete dias consecutivos deverão ser avaliados quanto ao tipo de TN a ser indicada, seja oral, enteral ou parenteral.11 Em níveis ambulatorial e domiciliar, a avaliação nutricional deve ser realizada na primeira consulta do paciente. A história nutricional global e a história alimentar, bem como os medicamentos, as
■ História alimentar.
necessidades nutricionais e outros aspectos su-
■ Exame físico nutricional.
pracitados devem ser analisados. As medidas e
■ Avaliação antropométrica.
os indicadores recomendados para a avaliação do paciente idoso são:6,7,11,12
■ Exames bioquímicos.
■ Peso.
Um método emergente que tem merecido des-
■ Estatura.
taque como componente da avaliação funcional
■ Percentual de perda de peso (%PP).
de idosos é a força do aperto de mão (FAM).
■ Índice de massa corporal (IMC).
7
Como a avaliação nutricional é um processo contínuo, aspectos da vida do idoso e fatores de risco para um EN prejudicado precisam estar contemplados na avaliação e no acompanhamento do paciente:10 ■ Polifármacos. ■ Isolamento social. ■ Doenças crônicas. ■ Depressão. ■ Ausência de dentição/dificuldade de mastigação. ■ Dependência.
■ Circunferência da panturrilha (CP). ■ Circunferência do braço (CB). ■ Dobra cutânea triciptal (DCT). ■ Dobra cutânea subescapular (DCSE). ■ Força de preensão palmar. ■ Circunferência abdominal (CA). ■ Relação cintura-quadril (RCQ). Convém tomar cuidados especiais na realização das medidas antropométricas em idosos, pois há algumas diferenças com relação aos adultos mais jovens. Com o envelhecimento, temos relativamente maior quantidade de gordura subcutâ-
Em idosos hospitalizados, há a necessidade
nea localizada, sobretudo no tronco. Para a me-
de monitorar diariamente a aceitação alimentar.
dição de dobras cutâneas, por exemplo, deve-se
Tal monitoração pode ser realizada por todos os
ter cuidado ao separar o tecido adiposo do tecido
profissionais da equipe de saúde ou mesmo por
muscular, em função da baixa elasticidade apre-
familiares e cuidadores. A análise da aceitação
sentada com o avançar da idade.12-15
alimentar auxilia a avaliação nutricional, e con-
Por ser esta faixa etária associada à presença de
sidera-se adequada uma ingestão mínima diária
doenças crônicas, estresse e polifármacos, devem-se
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Nutrição no Envelhecimento
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
considerar as doenças de base e marcadores in-
de 15% a 20% do valor energético total (VET) inge-
flamatórios no momento de definir os marcadores
rido.21 Uma quantidade maior de PTN é recomen-
bioquímicos a serem avaliados. Outros marcado-
dada em situações como úlcera por pressão, in-
res importantes são:
fecções, fraturas, desnutrição e estresse hospitalar.
6,11,12,16
■ Pré-albumina. ■ Albumina. ■ Transferrina. ■ Colesterol total. ■ Ferro. ■ Folato. ■ Vitaminas B12 e D.
Consumo alimentar Os idosos formam uma população que apresenta alto risco de desnutrição por redução no consumo alimentar. O consumo alimentar nesses pacientes pode sofrer alterações por diversos aspectos que podem levar a deficiências nutricionais. São eles:6,7,11 ■ Redução do olfato e paladar.
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PACIENTE IDOSO
■ Disfagia.
As ingestões dietéticas de referência (DRI) suge-
■ Comprometimento da função gastrintestinal.
rem modificações quanto à necessidade de alguns
■ Inapetência.
micronutrientes para a população idosa, como no caso da vitamina B6, da vitamina D e do cálcio, que
apresentam valores maiores quando comparados com a recomendação para a população mais jovem. Vale ressaltar que tais recomendações são
para idosos saudáveis, devendo-se considerar necessidades superiores em situações específicas como desnutrição, úlceras de pressão e infecções. No caso de pacientes desnutridos, sugere-se um consumo mínimo de 1g de proteína/kg/dia, com energia em torno de 32 a 38kcal/kg/dia.11,17-20 Apesar de a DRI da vitamina B12 ser igual tanto
para adultos quanto para idosos, recomenda-se o
aumento no consumo de alimentos fontes de vitamina B12, fortificados ou suplementação alimen-
tar. Isso porque a deficiência de vitamina B12 pode resultar no aumento de doença vascular, prejuízo neurológico e disfunção cerebral.11 Com relação às proteínas (PTN), as DRI reco-
mendam 0,8g/kg/dia para adultos e idosos, independentemente da idade. Entretanto, algumas evidências indicam que uma ingestão maior de PTN pode melhorar a concentração de massa muscular, a força, o estado imunológico, a ci-
■ Odinofagia.
Algumas modificações na alimentação dos idosos podem ser necessárias, como o planejamento de cardápios que contemplem as preferências alimentares e a adequação de consistência, a fim de melhorar o consumo. Essas modificações são fundamentais para estimular um consumo alimentar suficiente de macro e micronutrientes. Um estudo espanhol de Hernández et al. (2015) que avaliou a qualidade global da dieta de idosos verificou que indivíduos com mais de 90 anos de idade necessitavam de maior intervenção nutricional em decorrência do baixo consumo de verduras, hortaliças e frutas e elevado consumo de embutidos.22 Um consumo alimentar inferior a 75% da oferta alimentar e/ou perda de peso involuntária superior a 5% em três meses ou maior que 10% em seis meses indica a necessidade de TN. O tipo de TN, seja oral ou enteral, deve ser devidamente avaliado, conforme diretrizes específicas. O objetivo da TN em idosos é:7,11,12 ■ Oferecer energia, PTN e micronutrientes em quantidades suficientes.
catrização, a pressão sanguínea e a saúde óssea
■ Manter ou melhorar o EN.
em pacientes idosos. A quantidade recomendada
■ Proporcionar condições para a melhor reabili-
pode chegar até 1,5g/kg/dia, perfazendo um total
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tação.
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A Absorção de glicose, 210 Acidente vascular encefálico, 256 Ácido(s) - alfalinolênico (ômega-3), 110 - alfalipoico, 292 - ascórbico, 25 - eicosapentaenoico, 292 - fólico, 292 - graxos, 54, 360 - - monoinsaturados, 42, 44, 54, 110 - - ômega-3, 36, 44, 144, 292, 339 - - ômega-6, 110 - - poli-insaturados, 42, 43, 54, 110 - - saturados, 42, 43, 54, 110 - - trans, 42, 44, 54 - linoleico (ômega-6), 110 - pantotênico, 24 Adrenalina, 326 Água, 110 - e sal, 215 Álcool, 152 Alho, 454 Alimentos - funcionais, 451 - processados, 34 - ultraprocessados, 34 Alterações - do trânsito intestinal, 380 - gastrintestinais no paciente crítico, 316
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- metabólicas, 159 Anamnese alimentar, 189 Anemia(s), 62 - carenciais, 27 - falciforme, 195 - por deficiência - - de ferro, 29 - - de folato e vitamina B12, 31 Anorexia, 181 - nervosa, 341 - - internação, 343 - - subtipo purgativo, 341 - - subtipo restritivo, 341 Antioxidantes, 184, 238, 405 Antropometria, 61, 189 Arginina, 63, 184, 339, 404 Artrite, 365, 366 - fitoterápicos na, 367 - suplementos nutricionais, 367 Artrose, 365, 366 - fitoterápicos na, 367 - suplementos nutricionais, 367 Asma, 403 Atenção domiciliar, 425 Atividade física, 44 Avaliação - do consumo alimentar, 92 - do ganho de peso gestacional, 91 - nutricional, 66, 189, 434 - subjetiva global, 61 Azia, 230
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Índice
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
B Banana verde, 451 Banda gástrica ajustável, 75 Bebida alcoólica, 57, 86 Binge eating disorder, 353 Brócolis, 452 Bulimia nervosa, 347 - sinais e sintomas comuns na, 348 Butterbur, 293 Bypass gástrico, 75
C Cacau, 455 Café, 239, 454 Cafeína, 239, 292 Cálcio, 37, 55, 219, 223, 361 Calciúria, 222 Calorias totais, 110 Calorimetria indireta, 274 Câncer, 243, 398 Candida albicans, 230 Cansaço, 181 Caquexia, 9 Carambola, 210 Carboidratos, 43, 50, 63, 67, 74, 84, 95, 102, 110, 224 Carga glicêmica, 102 Carotenoides, 182 Chá-verde, 452 Chás, 236 Choque séptico, 309, 310 Cicatrização de feridas, 441 Cirrose hepática, 151 Cirurgia(s) - bariátrica, 73, 399 - de grande porte, 335 - - evolução dietética no pós-operatório, 339 - - terapia nutricional na, 336 - de revascularização do miocárdio, 61 - metabólica, 399 Citratúria, 222 Coenzima Q10, 291 Colecistite crônica calculosa, 171 Colelitíase, 171 Colesterol, 44, 110 - dietético, 42, 54 - não HDL, 42 - total, 42 Cólicas abdominais, 320 Comer compulsivo, 353 Constipação intestinal, 181, 230, 320, 382
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Consumo - alimentar, 460 - de fibras, 147 - de sal/sódio, 34 Cranberry, 454 Cuidador, 426 Cuidados paliativos, 247
D Deficiência(s) - de vitamina K, 194 - de vitaminas e minerais, 349 Déficit energético, 438 Deglutição, dificuldade de, 230 Depressão, 457 Derivação biliopancreática com duodenal switch, 75 Desequilíbrio hidreletrolítico, 349 Desidratação, 349 Desnutrição, 1, 273 - diagnóstico de, 1 - e risco nutricional, 195 - energético-proteica na doença renal crônica, 206 - relacionada com a doença aguda, 1 - relacionada com a doença crônica, 1 - relacionada com a inanição, 1 Diabetes melito, 56, 57, 83, 399, 462 - gestacional, 91 - - tratamento nutricional no, 94 Diálise peritoneal, 208, 210 Diário alimentar, 354, 357 Diarreia, 230, 318, 320, 381 Dieta(s) - branda, 80 - cetogênica, 283, 290 - com baixo teor de FODMAP, 147 - com restrição - - de carboidratos, 70 - - de gorduras, 70 - DASH, 35, 95 - de Atkins modificada, 286 - de baixo índice glicêmico, 70 - de carga glicêmica baixa, 70 - de exclusão de lactose, 121 - de prova, líquida restrita ou líquida clara, 80 - líquida completa, 80 - low-carb, 95 - mediterrânea, 35, 70, 103 - OmniHeart, 36 - para neutropenia, 253 - pastosa, 80 - ricas em proteínas, 70
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- semilíquida, 80 - vegetarianas, 36 Disfagia, 259, 260, 274, 461 Dislipidemias, 41, 56, 57, 463 Dispepsia, 115, 181 - recomendações nutricionais para, 116 - terapia nutricional na, 116 Distensão intestinal, 318 Distribuição ideal de nutrientes, 70 Distúrbios - da coagulação, 193 - da tireoide, 97 - hemorrágicos, 194 - trombóticos, 195 Diverticulite, 131 Diverticulose, 131 Dobutamina, 326 Doença(s) - cardiopulmonares, 399 - cardiovasculares, 53 - celíaca, 123 - de Alzheimer, 265 - - fase avançada, 267 - - fase final, 268 - - fase inicial, 266 - - fase intermediária, 266 - de Parkinson, 263 - do refluxo gastresofágico, 116 - hepática - - crônica avançada, 157 - - gordurosa, 173 - - - alcoólica, 173 - - - não alcoólica, 174 - inflamatórias intestinais, 141, 143, 403 - pulmonar obstrutiva crônica, 179 - renal - - crônica, 205 - - do diabetes, 87 Dopamina, 326
E Edulcorantes, 95 Elementos-traço, 405 Eletrólitos, 86 Empachamento, 181, 230 Encefalopatia hepática, 152 Energia, 43, 63 - total diária, 74 Enoquinonas (K2), 23 Envelhecimento, 457
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Epilepsia, 283 Epinefrina, 326 Ervas, 236 Esclerodermia, 375 Esclerose - lateral amiotrófica, 272 - múltipla, 271 - - avançada, 272 Espondilite anquilosante, 377 Estado nutricional indicadores do, 434 Esteatose hepática, 173 Estimativa das necessidades nutricionais, 435 Exames bioquímicos, 189
F Falência crônica intestinal em adultos, 139, 140 Farinha de banana verde, 451 Fenilefrina, 326 Ferro, 215 - dietético, 27 Feverfew, 293 Fibras, 36, 44, 63, 74, 85, 110 - e nutrição enteral, 411, 412 - insolúveis, 411, 412 - solúveis, 411, 412 Filoquinonas (K1), 22 Fitoestrógenos, 293 Fitosteróis, 54 Fitoterápicos na artrite e na artrose, 367 Folato, 24, 28 Fórmulas, 338 - imunomoduladoras, 306 - nutricionais, 429 - - manipulação das, 429 Fósforo, 209, 219, 362
G Gases intestinais, 230 Gasto energético, determinação do, 33 Gastrectomia vertical, 75 Gastrostomia endoscópica percutânea, 274 Gengibre, 294, 453 Ginkgolide B, 294 Glicose plasmática, 108 Glutamina, 63, 184, 338, 405 Gorduras, 67, 74, 95 - totais, 43, 110 Gota, 369 Grande queimado, 301
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Índice
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Dietoterapia nas Doenças do Adulto
H
J
HDL-colesterol, 42, 108 Hemodiálise, 208, 209 Hepatites, 235 - A, 235 - B, 235 - C, 235 - tratamento nutricional das, 236 Hiper-homocisteinemia, 195 Hipercalemia, 190 - grave, 201 Hiperglicemia, 61, 390 Hiperlipidemia, 190 Hipertensão arterial sistêmica, 33, 56, 462 Hiperuricemia, 369 Hipervolemia, 207 Hipoglicemia, 84, 390 Hipovitaminoses, 19 HIV, 228
Jejum pré-operatório, 62, 331
I Idosos, 399 - aconselhamento nutricional no, 463 - avaliação nutricional do, 458 - cuidados de nutrição, 458 - fatores de risco cardiovascular no, 461 - recomendações nutricionais no, 460 - triagem de risco nutricional, 458 Íleo paralítico, 318, 320 Imunomoduladores, 159, 338 Imunonutrição, 401 Imunoterapia, 245 Indicadores - de complicações com a terapia nutricional, 438 - de custo na terapia nutricional, 439 - de monitoração da terapia nutricional, 436 - de prescrição nutricional, 435 - de qualidade em terapia nutricional, 432 - do estado nutricional, 434 Índice glicêmico, 95, 102 Infarto agudo do miocárdio, 53 Instabilidade hemodinâmica, 322 Insuficiência - cardíaca crônica, 49 - renal aguda, 199 - respiratória aguda, 183 Intolerância - à lactose, 119, 121 - - manejo dietético na, 120 - alimentar, 147 Iodo, 97
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L Lactose, 119, 121 Laxantes, 349 LDL-colesterol, 42 Leites de origem vegetal, 121 Lesão renal aguda, 199 Leucina, 152 Lipídios, 50, 63, 85, 102, 214, 237, 360 Líquidos, 222 Lista de equivalentes, 85 Litíase renal, 221 Lúpus eritematoso sistêmico, 378
M Macronutrientes, 74 Magnésio, 37, 290, 362 Medicações vasoativas, 325 Medicamentos anticonvulsivantes, 280 Menadiona (K3), 23 Método - de contagem em gramas de CHO, 85 - de substituições, 85 Microbiota intestinal, 121 Micronutrientes, 50, 74, 103, 201 Migrânea, 289 Minerais, 86 Modificações no estilo de vida, 238 Molho hipossódico, 37 Mudança na sensação do gosto, 230
N Náuseas, 229, 320 Necessidades nutricionais, 6 - de ferro, 28 - de folato e vitamina B12, 29 - de suporte nutricional, 79 Neutropenia, 246, 253 Niacina, 23 Noradrenalina, 326 Norepinefrina, 326 Nutrição - enteral (NE), 10, 63, 138, 159, 202 - - exclusiva na doença de Crohn, 142 - - fibras e, 411, 412 - parenteral (NP), 10, 63, 139, 202 - peroperatória, 332
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O Obesidade, 56, 57, 69, 108, 196 - abdominal, 462 - extrema, 72 Óleo de borragem, 184 Ômega-3, 184, 402 - isolado, 184 Ossos, 359 Osteoporose, 190, 359 Oxalato, 224 Oxalúria, 222
Projeto ACERTO, 329 Proteínas, 43, 50, 63, 67, 74, 86, 95, 102, 110, 185, 222 - vegetais, 36 Purina, 370
Q Queimação estomacal, 230 Questionário de frequência alimentar, 61 Quimioterapia, 246
R P Paciente(s) - crítico, 297 - oncológicos cirúrgicos, 398 Padrões alimentares, 35 Pancreatite - aguda, 163, 166 - - grave, 164 - - leve/moderada, 164 - crônica, 166, 168 Paralisia cerebral, 277 Peixes, 36 Perda de peso e carboidratos, 237 Peso corporal manejo do, 290 Pimenta, 452 Pirose, 230 Plantas medicinais, preparações à base de, 293 Polifenóis, 36 Polimérica, 338 Potássio, 37, 209, 219, 224, 362 Prebióticos, 339, 406, 408, 445 - definição de, 445 - formas de utilização e prescrição dos, 449 - indicações clínicas dos, 447 - mecanismo de ação dos, 447 - principais tipos de, 446 Pré-transplante pulmonar, 188 Preocupação excessiva com o peso, 349 Prescrição nutricional indicadores de, 435 Prescrito versus infundido, 436 Pressão arterial, 108 Probióticos, 144, 185, 339, 406, 445 - definição de, 445 - formas de utilização e prescrição dos, 449 - indicações clínicas dos, 447 - mecanismo de ação dos, 447 - principais tipos de, 446 Produtos de glicosilação avançada, 103
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Radioterapia, 246 Recordatório alimentar de 24h, 61, 92 Refluxo gastresofágico - recomendações nutricionais para, 117 - terapia nutricional no, 117 Reganho de peso, 79 Requerimento energético, 33 Resíduo gástrico, 318 Resistência à insulina, 108 Restrição - calórica, 69 - de líquidos e sódio, 51 - hidrossalina, 67 Retardo do esvaziamento gástrico, 320 Riboflavina, 23, 291 Ruídos hidroaéreos anormais, 318
S Saciedade precoce, 181 Sal - de cozinha, 110 - temperado, 37 Sangramento gastrintestinal, 318 Sarcopenia, 15, 152, 160 - grave, 15 - primária, 15 - secundária, 15 Sepse, 309, 310 - na fase aguda, 310 - na fase subaguda, 313 Simbióticos, 339, 406, 408 Síndrome - da imunodeficiência adquirida, 226 - de dumping, 79 - de realimentação, 385 - do intestino curto, 135 - do intestino irritável, 147 - dos ovários policísticos, 101
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- metabólica, 58, 107, 159 - nefrótica, 213 Sobrepeso, 462 Sódio, 63, 219, 223, 362 - dietético, 54 - preparações com baixo teor de, 37 Substitutos de refeição, 70 Suplementação - de cálcio, potássio e magnésio, 37 - de glutamina, 417, 418 - oral, 159 Suplementos - industrializados e modulados, 396 - orais, 201
- de medula óssea, 398 - hepático, 157 - pulmonar, 187, 188 - - bilateral em bloco, 187 - - bilateral sequencial, 187 - - cardiopulmonar, 187 - - lobar intervivos, 187 - - unilateral, 187 - renal, 217 Transtorno de compulsão alimentar, 353 Tratamento oncológico, 246 Traumatismo, 305 - cirúrgico, metabolismo e no estado nutricional, 335 Triagem nutricional, 434 Triglicérides, 42, 108
T Tanaceto, 293 TARV, 228 Terapia anticoagulante, 196 Terapia imunossupressora, 217 Terapia nutricional - enteral, 5, 142, 245 - - domiciliar, 425, 426 - - - atribuições do nutricionista em, 427 - - - complicações da, 430 - - - desafios na, 431 - indicadores - - de complicações, 438 - - de custo na, 439 - - de monitoração da, 436 - - de qualidade em, 432 - início da, 435 - na cirurgia de grande porte, 336 - na dispepsia, 116 - no pós-operatório, 62 - no refluxo gastresofágico, 117 - oral, 4, 396 - parenteral, 6, 142, 245 - peroperatória baseada no projeto Acerto, 328 - por via oral, 244 Tiamina, 23 Transplante - cardíaco, 65 - - heterotópico, 65 - - ortotópico, 65 - de células-tronco hematopoéticas, 250
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U Ubiquinona, 291 Úlceras de pressão, 398, 442 Uricosúria, 222 Uso indiscriminado de laxantes, 349
V Vasopressina, 326 Vesícula biliar, 171 Via de alimentação, 62 - oral (VO), 62 Vitamina(s), 55, 86 - A, 19, 182, 363 - B, 363 - B6, 24, 292 - B12, 24, 28, 31, 291, 292 - C, 182, 363 - D, 21, 110, 182, 185, 215, 361 - E, 22, 182, 363 - hidrossolúveis, 23 - K, 22, 194, 363 - lipossolúveis, 19 Vômitos, 229, 318 - recorrentes, 349
Z Zinco, 153, 215
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SOBRE AS ORGANIZADORAS
OUTROS TÍTULOS DE INTERESSE
Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A prática da saúde baseada em evidências é cada vez mais preconizada, sendo
Pesquisadora do Instituto de Pesquisa do Hospital do Coração (HCor), SP.
com base em sólidas evidências e adequada às particular dades da condição clínica de
Professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia do Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia do Rio Grande do Sul (IC/FUC).
é um dos pilares do cuidado integrado como aliado à terapêutica.
cada paciente, estando este hospitalizado, em atendimento ambulatorial ou domiciliar,
Dietoterapia nas Doenças do Adulto foi idealizado para apresentar de forma objetiva a
Dietoterapia nas Doenças Gastrintestinais do Adulto Aline Marcadenti de Oliveira Flávia Moraes Silva Valesca Dall’alba
Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Larissa Calixto-Lima Nelzir Trindade Reis
Nutrição e Metabolismo em Cirurgia Metabólica e Bariátrica
nutricionistas e demais profissionais envolvidos com o cuidado nutricional as evidências
Luciana Zuolo Coppini
científicas atuais acerca do manejo dietoterápico de patologias que acometem a população adulta. É fruto da dedicação coletiva de 98 colaboradores com expertise na área, que atuam como nutricionistas, nutrólogos e ou como docentes. Conta com 77 capítulos estruturados de modo a apresentar os objetivos da dietoterapia bem como as recomendações nutricionais baseadas em diretrizes nacionais e internacionais para mais de 65 patologias. Além disso, traz uma síntese acerca do conhecimento científico
Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
sobre temas atuais no âmbito da nutrição clínica, entre os quais “fibras e nutrição
Doutora em Ciências da Saúde: Endocrinologia pela UFRGS.
terapia nutricional”, entre outros.
Professora adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Acreditamos que este trabalho possa servir de guia para a prática clínica de todos os
Professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição da UFCSPA.
para a tomada de decisões acerca da dietoterapia mais apropriada para cada paciente,
enteral”, “suplementação de glutamina”, “imunonutrição” e “indicadores de qualidade da
profissionais envolvidos com a terapia nutricional de pacientes hospitalizados e/ou em acompanhamento domiciliar ou ambulatorial. Assim, fornecerá subsídios atualizados de acordo com sua condição clínica.
Professora do Mestrado Profissional em Avaliação de Tecnologias de Saúde do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.
DOENÇAS DO ADULTO
FLÁVIA MORAES SILVA
benefícios sobre os diversos desfechos clínicos. Uma conduta dietot rápica recomendada
DIETOTERAPIA nas
Professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
fundamental a tradução do conhecimento gerado a partir de pesquisas científ cas para
Organizadoras
Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
Aline Marcadenti de Oliveira Flávia Moraes Silva
ALINE MARCADENTI DE OLIVEIRA
Nutrição Clínica – Bases para Prescrição Larissa Calixto-Lima (Org.) Nelzir Trindade Reis (Org.)
Nutrição Clínica no Dia a Dia, 2a ed. Larissa Calixto-Lima Maria Cristina Gonzalez
Tratado de Nutrição e Metabolismo em Cirurgia Antonio Carlos L. Campos
Terapia Nutricional em UTI
DIETOTERAPIA nas
DOENÇAS DO ADULTO
Áreas de interesse Nutrição
Organizadoras
Aline Marcadenti de Oliveira Flávia Moraes Silva 9 788584 110827
Diogo Toledo Melina Castro
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