Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta, 2ª ed. | Alexandre Justiniano

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Escrito com linguagem técnica, clara e objetiva, Interpretação

SOBRE O ORGANIZADOR

de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta – 2a edição, é

OUTROS TÍTULOS DE INTERESSE

fonte de conhecimento para o fisioterapeuta, onde tem em

Bizu – O X da Questão – 2.500 Questões para Concursos de Fisioterapia

seu conteúdo um diferencial de qualidade na formação e no

Alexandre do Nascimento Justiniano

exercício profissional seguro e eficaz, auxiliando na complexa

Mestre em Clínica Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF/UFRJ).

arte de acompanhar a evolução dos resultados terapêuticos alcançados, não somente com os exames clínicos, mas tam-

Especialista em Análises Clínicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

bém laboratoriais.

Pós-graduado em Terapia Intensiva pela Universidade Estácio de Sá (Unesa), RJ.

tes especialidades, que buscam informações essenciais para

O livro destina-se aos profissionais fisioterapeutas, de diferen-

Alexandre do Nascimento Justiniano (Coord. Téc.) Epidemiologia e Bioestatística – Fundamentos para a Leitura Crítica Petrônio Fagundes de Oliveira

construção de diagnóstico, tratamento e acompanhamento

Fisioterapia em Gerontologia

clínico de seus pacientes. De forma didática, o livro aborda

Patricia Morsch

conteúdos laboratoriais que vão de imuno-hematologia a

Gustavo Nunes Pereira

Especialista em Fisioterapia Respiratória pela Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva/Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Assobrafir/Coffito).

bacteriologia e microbiologia, passando por um destacado

Ângelo José Gonçalves Bós

Diretor da Regional (Rio de Janeiro) da Assobrafir (gestões de 2005 a 2006, 2007 a 2009, 2010 a 2012).

Nesta nova edição, o leitor é contemplado com novos conhe-

Marcos Lopes de Miranda

cimentos e conteúdos tornando-se leitura atualizada para to-

Fernando Gutierrez

dos os profissionais de Fisioterapia.

Maria Eduarda Tavares Maia

Pós-graduado em Geriatria e Gerontologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), RJ.

Coordenador da Câmara Técnica de Fisioterapia em Terapia Intensiva do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2a região (Crefito-2).

capítulo sobre gasometrias, entre outros de igual mérito, oferecendo ao leitor um anexo com as rotinas básicas de exames laboratoriais por doença.

Flávio Eduardo Nácul

Terapia Manual nas Disfunções da ATM, 2a ed. Marcelo Tenreiro

Professor-assistente do Departamento de Fisioterapia da Unesa, RJ. Professor Convidado dos cursos de Pósgraduação em Fisioterapia da Interfisio, IDO’R, IEES, Universo, FABA, Unesa, Veiga de Almeida. Graduado em Fisioterapia pela Universidade Castelo Branco (UCB), RJ.

Procedimentos em Medicina Intensiva

Robson Santos Fisioterapia em Terapia Intensiva Leonardo Cordeiro de Souza Áreas de interesse Fisioterapia Análises Clínicas

Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: www.rubio.com.br

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Alexandre do Nascimento Justiniano Mestre em Clínica Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF/UFRJ). Especialista em Análises Clínicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Pós-graduado em Terapia Intensiva pela Universidade Estácio de Sá (Unesa), RJ. Pós-graduado em Geriatria e Gerontologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), RJ. Especialista em Fisioterapia Respiratória pela Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva/ Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Assobrafir/Coffito). Diretor da Regional (Rio de Janeiro) da Assobrafir (gestões de 2005 a 2006, 2007 a 2009, 2010 a 2012). Coordenador da Câmara Técnica de Fisioterapia em Terapia Intensiva do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2a região (Crefito-2). Professor-assistente do Departamento de Fisioterapia da Unesa, RJ. Professor Convidado dos cursos de Pós-graduação em Fisioterapia da Interfisio, IDO’R, IEES, Universo, FABA, Unesa, Veiga de Almeida. Graduado em Fisioterapia pela Universidade Castelo Branco (UCB), RJ.

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Organizador


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta, 2a ed. Copyright © 2019 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-85-8411-122-0 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em partes, sem a autorização por escrito da Editora. Produção Equipe Rubio Editoração Eletrônica Edel Capa Bruno Sales Imagem de capa ©iStock.com / HASLOO / RomoloTavani / SergeyKlopotov

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ I48 2. ed. Interpretação de exames laboratoriais para o fisioterapeuta/organizador Alexandre do Nascimento Justiniano. 2. ed. – Rio de Janeiro: Rubio, 2019. 288p.; 21cm. Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-8411-122-0 1. Diagnóstico de laboratório. I. Título. 19-57194

Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l. 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefax: 55(21) 2262-3779 • 2262-1783 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil

CDD: 616.0756 CDU: 616-071


Leonardo Cordeiro de Souza (Capítulo 9) Diretor Científico do Centro de Estudos do Hospital Icaraí, RJ. Gestor de Fisioterapia do Hospital Icaraí e da Clínica São Gonçalo, RJ. Professor-assistente no Departamento de Fisioterapia e Coordenador da Pósgra­duação lato sensu em Fisioterapia em Medicina Intensiva da Universidade Estácio de Sá (Unesa), Niterói, RJ. Pós-doutorado em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, RJ. Doutor em Ciências Médicas pela UFF. Mestre em Ciências Médicas pela UFF. Especialização em Fisioterapia em Terapia Intensiva pela Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir), SP. Ex-presidente da Assobrafir, na regional do Rio de Janeiro (2005-2006), além de membro-diretor (2007-2012). Servidor público no Hospital Estadual Azevedo Lima, RJ, como fisioterapeuta intensivista (2001-2015). Graduado pela Escola de Ensino Superior Helena Antipoff (Pestalozzi), Niterói, RJ. Marcos David Parada Godoy (Capítulos 9 e 10) Fisioterapeuta. Coordenador das UTI do Hospital e Clínica de São Gonçalo, RJ. Fisioterapeuta do Hospital Estadual de Doenças do Tórax Ary Parreiras, Niterói, RJ. Mestre em Clínica Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutorado (em andamento) em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, RJ. Especialização em Fisioterapia Intensiva pela Universidade Estácio de Sá (Unesa), RJ.

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Colaboradores


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Primeiramente a Deus, que me deu o dom da vida. E me dá forças para enfrentar os momentos mais difíceis. Aos meus pais, que dedicaram suas vidas à minha, muitas vezes abrindo mão de seus ideais, e sempre acreditaram em mim e me apoiaram, mesmo nas dificuldades e quando meus objetivos pareciam inalcançáveis. A vocês, Ana Maria do Nascimento Justiniano e Manuel Ferreira Justiniano, dedico esta conquista e minha eterna gratidão. À minha irmã, que sempre me apoiou, admirou e se orgulhou de todas as minhas conquistas profissionais. Débora Justiniano, você não foi apenas irmã: foi minha amiga e defensora. Ao meu amado e idolatrado filho, Thiago Orbe Justiniano, minha paixão, meu amor, o ar que respiro. O motivo de tanta luta e tanta batalha. Obrigado pelo carinho e pela compreensão nos momentos de tristeza e ausência, ocasionados pelas busca por conhecimento e pelas horas dedicadas à minha profissão. A você, que sempre esteve perto em meu pensamento e meu coração, mesmo quando eu estava longe, dedico muito mais que este livro − dedico meu eterno amor e minha admiração. Aos meus amigos Leonardo Cordeiro de Souza, Marcos David Parada Godoy por contribuírem com esta obra. A Leandro de Miranda Azeredo, que acreditou em meu potencial e minha competência, convidando-me a ser sócio e, posteriormente, a fazer parte da diretoria desta honrada e conceituada instituição chamada Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir), dando uma guinada em minha carreira. A todos, muito obrigado! Ao meu saudoso amigo Carlos Alberto Caetano Azeredo (in memoriam), que me iniciou na docência superior em Fisioterapia. Se não fosse você, talvez hoje eu não estivesse aqui. Obrigado por tudo, um dia nos encontraremos. “Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito.” À minha querida amiga Maria Cecília Barreto Pinho, que sempre acreditou em minha capacidade profissional e, principalmente, que sempre foi companheira e amiga. A todos que acreditaram e que, direta ou indiretamente, contribuíram para que este projeto se realizasse.

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Agradecimentos


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A Fisioterapia vem conquistando um sólido conceito e reconhecimento tanto no âmbito nacional quanto internacional, a exemplo das mais importantes especialidades na área de saúde. As diversas áreas de atuação do fisioterapeuta a colocam em permanente expansão. Nosso universo de atuação vem se ampliando e já é considerado fundamental e complementar no tratamento dos mais diversos pacientes. Em paralelo à ampliação do espectro da atuação assistencial, há maior exigência deste profissional, de seus conhecimentos, ocorrendo maior necessidade de busca de conhecimento, antes tido como desnecessário. Assim, podemos destacar que o conhecimento da Fisioterapia é uma obrigação para o fisioterapeuta; contudo, a busca incessante por conhecimentos abrangentes que sirvam de auxílio para um melhor fisiodiagnóstico e tratamento é o que torna um profissional diferenciado. Sabe-se que o processo de busca ao conhecimento não é fácil, mas, sem dúvida alguma, deve-se reconhecer que se trata de um desafio à altura do status que atingimos. Mediante isso, o conhecimento de exames laboratoriais e sua correlação com a Fisioterapia mostra-se uma ferramenta importante e eficaz para que os fisioterapeutas continuem trilhando o caminho da excelência terapêutica. Dessa maneira, esta obra surge com o obje­tivo de auxiliar, de forma simples e clara, os fisioterapeutas a utilizarem a inter­pretação dos exames laboratoriais na prática clínica diária, nas mais diversas especialidades fisioterapêuticas. Odir de Souza Graduado em Fisioterapia pela Faculdade de Reabilitação da Associação de Solidariedade à Criança Excepcional (Frasce), RJ. Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco (UCB), RJ. Especialista em Ginástica Médica pela UCB e em Educação e Reeducação Psicomotora pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor dos cursos de Educação Física e Fisioterapia da UCB. Professor do curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação (IBMR), RJ. Coordenador dos Cursos de Pós-graduação lato sensu em Fisioterapia da UCB e do Centro Universitário IBMR. Fisioterapeuta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Fisioterapeuta da Associação Nacional de Esportes para Deficientes e do Comitê Paraolímpico Brasileiro.

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Apresentação


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Prefaciar a segunda edição do livro Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta é celebrar o presente recebido pelo autor com esta nova obra atualizada e ampliada. O livro destina-se aos profissionais fisioterapeutas, de diferentes especialidades, que buscam informações essenciais para construção de diagnóstico, tratamento e acompanhamento clínico de seus pacientes. Escrito com linguagem técnica, clara e objetiva, é fonte de conhecimento para o fisioterapeuta, tornando seu conteúdo um diferencial de qualidade na formação e no exercício profissional seguro e eficaz, auxiliando-nos na complexa arte de acompanhar a evolução dos resultados terapêuticos alcançados, não somente com os exames clínicos, mas também laboratoriais. O livro é organizado pelo Prof. Alexandre do Nascimento Justiniano, que possui mestrado em clínica médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pós-graduações em análises clínicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e em geriatria e gerontologia multidisciplinar pela Universidade Federal Fluminense (UFF), além de título de especialista em fisioterapia respiratória pela Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva/Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Assobrafir/Coffito). Além da extensa e abrangente formação acadêmica, sua vasta experiência como fisioterapeuta e docente universitário o torna possuidor de competências e conteúdos necessários para o complexo e árduo desafio de escrever e reeditar este livro importante, diferenciado e único. De forma didática, o livro aborda conteúdos laboratoriais que vão de imuno-­ hematologia a bacteriologia e microbiologia, passando por um destacado capítulo sobre gasometrias, entre outros de igual mérito, oferecendo ao leitor um anexo com as rotinas básicas de exames laboratoriais por doença.

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Prefácio da Segunda Edição


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Nesta nova edição, o leitor é contemplado com novos conhecimentos e conteúdos como o capítulo sobre marcadores laboratoriais na sepse, tornando-se leitura atualizada para todos os profissionais de Fisioterapia. Boa leitura! Leandro Miranda de Azeredo Mestre em Ciências Médicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Título de especialista em Fisioterapia Respiratória pela Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva/Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Assobrafir/Coffito). MBA em Administração Acadêmica e Universitária pela Carta Consulta/Fapi. Pós-graduado em Geriatria e Gerontologia Multidisciplinar pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Fisioterapeuta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Central da Polícia Militar (HCPM). Professor Universitário de graduação e pós-graduações desde 1999. Presidente fundador da Assobrafir-RJ (2002-2004). Presidente da Associação de Fisioterapeutas do Estado do Rio de Janeiro (Aferj) (2010-2014).


O entendimento sólido de exames laboratoriais, além de imprescindível, é um diferencial na formação do fisioterapeuta que se preocupa com a segurança e a eficácia do tratamento fisioterápico. Este livro preenche a lacuna existente na área, com metodologia e abrangência única, facilitando seu uso na rotina diária por meio de anexos destacáveis que possibilitam sua consulta em qualquer cenário de atuação. Esta obra permite também maior habilidade na correlação de diversas patologias com os exames laboratoriais, indispensáveis para seu adequado tratamento e acompanhamento. A preocupação com a excelência na formação do fisioterapeuta fez com que Alexandre Justiniano empreendesse mais esta etapa em sua vida dedicada à área da saúde: a de escritor. Desde cedo esse dom ficou evidente, quando, aos 16 anos de idade, ele se tornou o mais novo instrutor da Cruz Vermelha Brasileira. Logo após graduar-se em Fisioterapia pela Universidade Castelo Branco (UCB), Alexandre cursou duas pós-graduações lato sensu: Análises Clínicas, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), e Fisioterapia em Terapia Intensiva, pela Universidade Estácio de Sá (Unesa). Sua formação acadêmica sempre foi aliada à prática clínica, e em 2001 ele assumiu a chefia do CTI do Hospital de Clínicas Grande Rio. Em 2002, a convite do Prof. Carlos Alberto Caetano Azeredo, Alexandre Justiniano passou a integrar o corpo docente da pós-graduação da UCB. Sempre consciente de que o movimento associativo é o responsável pela evolução de uma profissão, tornou-se membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir). Sua constante busca pelo conhecimento fez com que em 2003 ele concluísse o Curso de Especialização em Geriatria e Gerontologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Em 2005, tornou-se Diretor da Regional da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir) no Estado do Rio de Janeiro, sendo um dos responsáveis pela organização do I Congresso Carioca de Fisioterapia Respiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva, participando também da organização do 2o e 3o Con-

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Prefácio da Primeira Edição


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gresso Carioca de Fisioterapia Respiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva. Com o objetivo de desenvolver sua carreira docente, em 2009 tornou-se Mestre em Ciências pelo Programa de Clínica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Hoje é professor convidado de cursos de especialização em inúmeras Universidades. Em 2011, ingressou no Exército Brasileiro como Oficial Fisioterapeuta. Determinação e comprometimento refletem a trajetória do autor e, por esse motivo, orgulho-me de apresentar esta importante obra. Sara Lucia Silveira de Menezes Professora do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam), RJ. Coordenadora do Mestrado em Ciências da Reabilitação da Unisuam. Mestre em Biofísica e Doutora em Fisiologia pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) da UFRJ. Ex-Diretora Presidente Nacional da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir).


Hematologia

Valores de referência

Bastões

2% a 5%

Eosinófilos

2% a 4%

Hemácias

Homens: 4.500.000 a 5.500.000 células/mm3 Mulheres: 4.000.000 a 5.000.000 células/mm3 Crianças: 3.500.000 a 4.500.000 células/mm3

Hematócrito

Homens: 40% a 53% Mulheres: 37% a 43% Crianças: 35% a 39%

Hemoglobina

Homens: 13 a 16g/dL Mulheres: 11,5 a 14g/dL Crianças: 11 a 13g/dL

Leucócitos

Homens: 5.000 a 10.000 células/mm3 Mulheres: 5.000 a 10.000 células/mm3 Crianças: 6.000 a 14.000 células/mm3

Linfócitos

21% a 35%

Monócitos

4% a 8%

Plaquetas

200.000 a 400.000 células/mm3

Segmentados

55% a 65%

Bioquímica

Ácido úrico

Valores de referência

Homens: 3 a 7mg/dL Mulheres: 2,5 a 6mg/dL Crianças: 2 a 5,5mg/dL (continua)

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Resumo Prático de Exames Laboratoriais


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(continuação) Bioquímica

Valores de referência

Amilase sérica

22 a 108UI/L

Bilirrubinas séricas

Direta: até 0,4mg/dL Indireta: 0,1 a 0,8mg/dL Total: 0,1 a 1,2mg/dL

(Ca+)

Cálcio

Crianças: 8,8 a 10,8mg/dL Adultos: 8,4 a 10,6mg/dL

Cloro

(Cl–)

96 a 106mEq/L

Creatinina

Crianças: 0,3 a 0,7mg/dL Adultos: 0,4 a 1,4mg/dL

Creatinocinase (CK)

Homens: até 184UI/L Mulheres: até 165UI/L

Creatinocinase fração MB (CK-MB)

Até 25UI/L

Desidrogenase láctica (LDH)

230 a 460UI/L

Ferro sérico

Homens: 59 a 158µg/dL Mulheres: 37 a 148µg/dL

Fosfatase alcalina

Recém-nascidos: 128 a 484UI/L Até 13 anos: 128 a 265UI/L De 13 a 15 anos: 128 a 464UI/L Adultos: 38 a 126UI/L

Fósforo

(P–)

Crianças: 4 a 6,5mg/dL Adultos: 2,5 a 4,5mg/dL

Gama glutamiltranspeptidase (GGT)

Homens: até 56UI/L

Glicose

Recém-nascidos: 40 a 79mg/dL

Mulheres: até 41UI/L Crianças: 60 a 99mg/dL Adultos: 70 a 99mg/dL

Lipase Magnésio

23 a 300UI/L (Mg+)

1,5 a 2,1mEq/L

Mioglobina

Até 90µg/L

Potássio (K+)

Recém-nascidos: 3,7 a 5,9mEq/L Adultos: 3,5 a 5,3mEq/L

Sódio

(Na+)

136 a 146mEq/L (continua)


Bioquímica

Valores de referência

Transaminase glutâmico oxalacética (TGO)

Até 40UI/L

Transaminase pirúvica (TGP)

Até 45UI/L

Troponina I

Até 2µg/mL

Ureia

10 a 50mg/dL

Imunologia

Valores de referência

Antiestreptolisina O (ASO)

Até 100UI/mL

Fator reumatoide (FR)

Não reativo: 0 a 39UI/mL Fracamente reativo: 40 a 79UI/mL Reativo: ≥80UI/mL

Mucoproteínas totais

45 a 117mg/dL

Proteína C-reativa (PC-R)

Inferior a 0,8mg/dL ou negativo

Prova do látex

Título até 1/20

Reação de Waaler-Rose

Título até 1/16

Gasometria arterial

Valores de referência

Bicarbonato (HCO3)

22 a 26mmol/L

Excesso de base (BE)

(−2) a (+2)mmol/L

Lactato arterial

Até 2,5mmol/L ou 5,7 a 22mg/dL

Potencial de hidrogênio (pH)

7,35 a 7,45

Pressão de dióxido de carbono no sangue (PCO2)

35 a 45mmHg

Pressão parcial de oxigênio (PO2)

80 a 100mmHg

Total de dióxido de carbono (TCO2)

23 a 28mmol/L

Saturação de oxigênio (SO2)

>95%

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(continuação)


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– 4HF aa Aas Ác. Úrico ACTH ADP AFP AIDS

não existe exame confirmatório tetraidrofolatos aminoácidos ácido acetilsalicílico ácido úrico hormônio adrenocorticotrófico difosfato de adenosina alfafetoproteína síndrome da imunodeficiência adquirida ALT alanina aminotransferase ANP peptídio natriurético atrial Anti-HBc-IgG anticorpos IgG contra o antígeno central da hepatite B Anti-HBc-IgM anticorpos IgM contra o antígeno central da hepatite B Anti-HBe anticorpos contra o antígeno “E” da hepatite B Anti-HBs anticorpos contra o antígeno de superfície da hepatite B Anti-VHA-IgG anticorpos IgG para hepatite A Anti-VHA-IgM anticorpos IgM para hepatite A Apo A apolipoproteína A Apo B apolipoproteína B ASO antiestreptolisina O AST Aspartato Aminotransferase ATS american thoracic society Av. Fun. avaliação da função Hep-Bil. hepatobiliar Av. Fun. Pancr. avaliação da função pancreática Av. Líq. Sinovial avaliação do líquido sinovial AVE acidente vascular encefálico BAAR bactérias álcool acidorresistentes Bact. Líq. bacteriologia do líquido Sinovial sinovial BE excesso de base (do inglês, base excesso) Bilirrub. bilirrubinas

BNP C3/C4 Ca+ CBS CD4/CD8 CEA CHCM CHY CID CIPH CITH CK CK-MB CK-MM Cl– CMV Coag. CPK Creat. Cult. Sec. Traqueal Dep. Creat Dep. Ureia DM DM1 DMO DPOC E EAS EIA Elem. Anorm. Fezes Enz. Card.

peptídio natriurético cerebral complemento fração C3/C4 cálcio cistationina B sintetase linfócitos CD4/CD8 antígeno carcioembrionário concentração de hemoglobina corpuscular média homocisteína coagulação intravascular disseminada Comissão Internacional de Padronização em Hematologia Comitê Internacional de Trombose e Hemostasia creatinocinase creatinocinase – fração MB creatinocinase fração MM cloro citomegalovírus coagulograma creatinofosfocinase creatinina cultura de secreção traqueal depuração de creatinina depuração de ureia diabetes melito diabetes melito tipo 1 disfunção de múltiplos órgãos doença pulmonar obstrutiva crônica estrogênio elementos anormais e sedimentoscopia ensaio imunoenzimático (do inglês, enzyme imunoassay) elementos anormais nas fezes enzimas cardíacas

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Lista de Siglas e Abreviaturas


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EPF

exame parasitológico de fezes

ER

receptor de estrogênio

ICC

insuficiência cardíaca congestiva

ERS

European Respiratory Society

IDL

lipoproteína de densidade intermediária (do ínglês, intermediate density lipoprotein)

FDA

Food and Drug Administration

Ferrit. Ferro Ser.

ferritina

IgA

imunoglobulina A

ferro sérico

IgD

imunoglobulina D

FI

fator intrínseco

IgE espec.

imunoglobulina E específica

Fibrin. Plasm.

dosagem de fibrinogênio plasmático

IgE Tot.

imunoglobulina E total

IgG

imunoglobulina G

IgM

imunoglobulina M

IL-1 Ra

receptor antagonista da IL-1

IL-1

interleucina-1

IL-2

interleucina 2

IL-6

interleucina-6

IMC

índice de massa corporal

INR

índice razão normalizada Internacional (INR, do inglês international normalized ratio)

IRpA

insuficiência respiratória aguda

ISI

índice de sensibilidade internacional (do inglês, international sensibility index)

FiO2

concentração de oxigênio inspirado

Fosf. Alc.

fosfatase alcalina

FR

fator reumatoide

FSH

hormônio foliculoestimulante

FTA-ABS

teste de absorção de anticorpo treponêmico fluorescente (do inglês, fluorescente treponemal antibody absorption)

GGT

gamaglutamiltranspeptidase

Glic.

glicose

Gr. Sang. Ft. Rh grupo sanguíneo e fator Rh GSA

gasometria arterial

HBeAg

antígeno “E” da hepatite B

K+

potássio

HBsAg

antígeno de superfície da hepatite B

LA

lactato arterial

LDH

desidrogenase láctica

LDL

lipoproteína de baixa densidade (do inglês low density lipoprotein)

Hc

hemograma completo

hCG

gonadotrofina coriônica humana

HCM

hemoglobina corpuscular média

LES

lúpus eritematoso sistêmico

lipoproteína de alta densidade (do inglês, high density lipoprotein)

LH

hormônio luteinizante

LMC

leucemia mieloide crônica

LPL

lipoproteína lipase

HDL

Hemoc.

hemocultura

LPS

lipopolissacarídeo

Hg

hemoglobina

MAO

monoamina oxidase

HHM

hipercalcemias humorais malignas

Marc. Vir. Hepat.

marcadores virais de hepatite

HI

hemaglutinação indireta

MCA

HIV

vírus da imunodeficiência humana

HLA

antígeno leucocitário humano (do inglês, human leucocyte antigen)

antígeno associado a carcinoma mucinoso (do inglês, mucin-like cancer-associated antigen)

Mcptns

mucoproteínas

Mg+

magnésio

infarto agudo do miocárdio

Miog.

mioglobina

IAM


metilenotetra-hidrofolatoredutase

SNC

sistema nervoso central

SRIS

síndrome da resposta inflamatória sistêmica swab de secreção de ferida

Na+

sódio

NO

óxido nítrico

NSE

enolase neuroespecífica

Swab Sec. Ferida

OMS

Organização Mundial da Saúde

T3

tri-iodotironina

T3L

tri-iodotironina livre

T3R

tri-iodotironina reversa

P-

fósforo

PAR

prova de atividade reumática

PCNA

antígeno de proliferação do núcleo celular

PC-R

proteína C-reativa

PCR

reação em cadeia da polimerase (do inglês, polymerase chain reaction)

T4

tiroxina

T4L

tiroxina livre

TAP

tempo de atividade protrombínica

TCII

transcobalamina II

TDP

difosfato de tiamina

PCT

procalcitonina

TEP

tromboembolia pulmonar

PDF

produto de degradação de fibrinogênio

TFG

taxa de filtração glomerular

TGB

tireoglobulina

TGO

transaminase glutâmico oxalacética

TGP

transaminase glutâmico pirúvica

TIG

teste imunológico da gravidez

TMP

monofosfato de tiamina fator de necrose tumoral

PEEP

pressão expiratória final positiva

Pesq. Cél. LE

pesquisas de células LE

Pesq. LES

pesquisa de lúpus eritematoso sistêmico

Pesq. Sang. Ocult. Fezes

pesquisa de sangue oculto nas fezes

P-GP

P-glicoproteína

TNF

pH

potencial de hidrogênio

TNF-alfa

fator de necrose tumoral alfa

PLP

piridoxal fosfato

TPHA

PR

receptor de progesterona

hemaglutinação indireta para Treponema pallidum

PRG

progesterona

PRL

prolactina

PSA

antígeno prostático específico

PTH

paratormônio

PTN 24h

proteínas de 24 horas

Ptn T/F

proteínas totais e frações

PTTa

tempo de tromboplastina parcial ativada

RDW

amplitude de distribuição dos glóbulos vermelhos (do inglês, red cell distribution width)

Retic.

reticulócitos

Rot. Líq. Ascítico

rotina de líquido ascítico

Transfer.

transferrina

TRH

hormônio liberador de tireotrofina

TSH

hormônio estimulante da tireoide

TTP

trifosfato de tiamina

Ur.

ureia

UTI

unidade de terapia intensiva

VCM

volume corpuscular médio

VDRL

pesquisa laboratorial de doenças venéreas (do inglês, venereal disease research laboratory test)

VHA

vírus da hepatite A

VHS

velocidade de hemossedimentação

VLDV

lipoproteína de muito baixa densidade (do inglês, very low density lipoprotein)

Rot. Líq. Pleural rotina de líquido pleural SARA

síndrome da angústia respiratória aguda

SCC

antígeno do carcinoma de células escamosas

VMA

ácido vanilmandélico

SER

sistema reticuloendotelial

VNI

ventilação não invasiva

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MTHF


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1 Hematologia e Imuno-hematologia, 1   2 Imunologia e Endocrinologia, 25   3 Marcadores Tumorais, 67   4 Bioquímica, 103   5 Urinálise, 163   6 Coproanálise, 175   7 Líquidos Orgânicos, 183   8 Bacteriologia e Microbiologia, 199   9 Gasometrias, 205 10 Lactato Arterial, 219 11 Marcadores Laboratoriais da Sepse, 225 Anexo I Rotina Básica de Exames Laboratoriais por Doença, 237 Anexo II Resolução no 80, de 9 de Maio de 1987 (D.O.U. no 093 – de 21/05/87, Seção I, Pág. 7609), 249 Índice, 255

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Sumário


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Hematologia e Imuno-hematologia Alexandre do Nascimento Justiniano

Hemograma Completo................................................................................. 3 Teste de Grupo Sanguíneo, Fator Rh e Compatibilidade................................ 12 Velocidade de Hemossedimentação (VHS).................................................... 14 Reticulócitos................................................................................................ 14 Coombs Direto............................................................................................. 15 Coombs Indireto.......................................................................................... 16 Coagulograma............................................................................................. 16 Tempo de Atividade Protrombínica (TAP)...................................................... 19 Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (PTTa)........................................... 20 Dosagem de Fibrinogênio Plasmático........................................................... 21 Produto de Degradação de Fibrinogênio (Pdf).............................................. 22 D-Dímero..................................................................................................... 23 Bibliografia.................................................................................................. 24

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Capítulo 1


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Hemograma Completo Exame utilizado para avaliação da fisiologia e do comportamento das células sanguíneas. Divide-se em: Eritrograma ou série vermelha: estudo das hemácias, que podem revelar alguns tipos essenciais de alterações patológicas do sistema eritropoético. Leucograma ou série branca: compreende a contagem global e espe­ cífica dos leucócitos, avaliando-os quantitativa e qualitativamente. O quadro leucocitário que se apresentará depois de concluído o exame hematológico permitirá que se tirem conclusões diagnósticas e prognósticas importantes. Plaquetometria: é o estudo das plaquetas, que são os menores elementos figurados encontrados no sangue; revela alterações principalmente dos mecanismos da coagulação.

Eritrograma ou série vermelha Tem como objetivo avaliar a presença de alterações patológicas do sistema eritropoético, entre elas: Eritrocitoses: correspondem a uma hiperplasia reversível dos tecidos eritropoéticos, como resposta a estímulos que provocam a intensificação da formação dos eritrócitos. Eritremias: moléstias sistêmicas específicas da eritropoese (formação de hemácias). Anemias: condições em que se encontram diminuição ou anormalidades na formação dos eritrócitos, da hemoglobina ou de ambos.

Contagem de hemácias A principal função das hemácias é transportar a hemoglobina que, por sua vez, carreia o oxigênio desde os pulmões até os tecidos.

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Hematologia e Imuno-hematologia


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Valores de referência Homens: 4.500.000 a 5.500.000 células/mm3. Mulheres: 4.000.000 a 5.000.000 células/mm3. Crianças: 3.500.000 a 4.500.000 células/mm3.

Interpretação Valores abaixo do estipulado: caracterizam o que se denomina hipoglobulia (diminuição do número de hemácias por milímetro cúbico [mm3]), caracterizando uma anemia, que pode ser associada ou não a queda na taxa de hemoglobina. Valores acima de 6.000.000 células/mm3 de hemácias: caracterizam policitemia ou poliglobulia, o que significa uma hipertrofia do éritron (unidade funcional do sistema eritropoético, responsável direto pela produção de hemácias). A policitemia ou poliglobulia é classificada como primária (eritremia) e secundária (eritrocitose). A partir da Figura 1.1 pode-se ter uma visão geral das poliglobulias.

Hemoglobinometria (dosagem da hemoglobina no sangue) A hemoglobina, uma proteína conjugada, é a substância responsável pela coloração vermelha da hemácia, que tem por função transportar oxigênio (O2) e gás carbônico (CO2) pelo corpo humano. É expressa em gramas por 100mL de sangue (g/dL).

Valores de referência Homens: 13 a 16g/dL. Mulheres: 11,5 a 14g/dL. Crianças: 11 a 13g/dL.

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Policitemia rubra ou poliglobulia

Relativas ou falsas

Por perda de água

(diarreia, vômitos, sudorese) Por absorção

insuficiente de água (sindrome pilórica) Por atração excessiva

de água pelos tecidos

Primária ou eritremia

Policitemia vera

(doença de VasquezOsler) Poliglobulia dos recém-

nascidos Fisiológicas Poliglobulia das

altitudes (acidose)

Secundária ou eritrocitose

De origem cardíaca

(cardiopatias congênitas ou adquiridas, doença azul, estenose mitral) De origem pulmonar

(esclerose, enfisema, doença de Ayersa) De origem tóxica (óxido

de carbono, fósforo, arsênico, alcoolismo crônico) De origem infecciosa

(tuberculose do baço, sífilis, impaludismo, tuberculose trigeinose) De origem hipofisária

(Síndrome de Cushing) De origem

hemoglobínica (Hb. de Chesapeake e de Yakima

Figura 1.1  Visão geral das poliglobulias

Interpretação O aumento do conteúdo hemoglobínico ocorre em condições que produzem policitemia, como: enfisema pulmonar, cardiopatias, empiema, envenenamento por óxido de carbono e desidratação grave, resultante de processos diarreicos, vômitos, queimaduras, entre outros. A diminuição do conteúdo hemoglobínico geralmente é acompanhada de diminuição do número de hemácias e tem importância nos diagnósticos de anemia.

Hematócrito É o valor percentual de hemácias em 100mL de sangue.

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Hematologia e Imuno-hematologia


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Valores de referência Homens: 40% a 53%. Mulheres: 37% a 43%. Crianças: 35% a 39%. Recém-nascidos: 60% a 62%.

Interpretação O aumento do hematócrito ocorre quando há policitemias, diminuição da tensão de O2 no sangue e desidratação grave. A diminuição do hematócrito ocorre com a redução do número de hemácias, nos casos de anemias, descompensações cardíacas, gravidez e administração excessiva de líquidos, que acarreta hemodiluição.

Índices hematimétricos Têm a função de auxiliar na caracterização das anemias. São eles: Hemoglobina corpuscular média (HCM): reflete o conteúdo médio de hemoglobina por hemácia. É determinada pela divisão da hemoglobina, em gramas (g) por 100mL de sangue, pelo número de hemácias em milhões por mm3:

HCM =

Hemoglobina × 10 Hemácias

Valor de referência (VR): 27 a 32pg; HCM >32: hipercromia; HCM <27: hipocromia.

Volume corpuscular médio (VCM): representa a concentração ou peso médio de hemoglobina por 100mL de hemácias aglomeradas em relação a 100:

VCM =

Hemoglobina × 10 Hemácias

VR: 80 a 98fl; VCM >98fl: macrocitose; VCM <80fl: microcitose.

Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM): avalia a concentração de hemoglobina na hemácia. É a relação entre a concentração de hemoglobina e o valor do hematócrito.

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Constitui um excelente analisador da hipocromia, uma vez que não leva em consideração a hemåcia:

CHCM =

Hemoglobina HematĂłcrito

VR: 31% a 35%; CHCM >35%: esferocitose (alteração genÊtica).

ƒƒ Amplitude de distribuição dos glĂłbulos vermelhos (do inglĂŞs, red cell distribution width [RDW]): representa o coeficiente de variação da distribuição do volume das hemĂĄcias e pode ser considerado um Ă­ndice de heterogeneidade. Trata-se de um Ă­ndice que avalia a distribuição das hemĂĄcias, com relação a sua largura, e ĂŠ um marcador da existĂŞncia ou nĂŁo de anisocitose, sendo medido em valor percentual. Sua mensuração ĂŠ fundamental para o estabelecimento do diagnĂłstico de policitemia vera: RDW = 115 , % a 14 , 5% RDW ≼14,5%: anisocitose.

Interpretação dos Ă­ndices ƒƒ Hipocromias: anemias acompanhadas de diminuição acentuada do nĂ­vel de hemoglobina: • PrimĂĄria: anemia ferropĂŞnica (diminuição de ferro). • SecundĂĄria: hemorragias agudas ou crĂ´nicas, tuberculose, paludismo, endocardite, sepse, tumores malignos, intoxicaçþes. ƒƒ Hipercromias: anemias sem diminuição do nĂ­vel de hemoglobina. • PrimĂĄria: ocorre por falta de absorção ou armazenamento de vitamina B12 e ĂĄcido fĂłlico. • SecundĂĄria: anemia perniciosa, anemia hemolĂ­tica, entre outras. ƒƒ Microcitose: hemĂĄcias menores que o tamanho normal. Tem a mesma causa das anemias hipocrĂ´micas. ƒƒ Macrocitose: hemĂĄcias maiores que o tamanho normal. Ocorrem nas anemias secundĂĄrias, afecçþes hepĂĄticas e do pâncreas, no carcinoma gĂĄstrico, nefrite crĂ´nica, sĂ­filis e tuberculose. ƒƒ Anisocitose: hemĂĄcias com tamanhos diferentes. Ocorre nas grandes solicitaçþes da medula Ăłssea (doenças em que seja necessĂĄrio que a medula Ăłssea produza muitas cĂŠlulas sanguĂ­neas). ƒƒ Pecilocitose: ĂŠ a diferença no formato entre as hemĂĄcias. Ocorre nas grandes solicitaçþes da medula Ăłssea.

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Hematologia e Imuno-hematologia


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Esferocitose: anemia hemolítica caracterizada por um defeito genético nas proteínas da membrana e/ou no citoesqueleto da partícula, levando a hemácias pequenas, de forma esférica (esferócitos), de constituição frágil, diferente da sua forma bicôncava e flexível.

Leucograma ou série branca Contagem global de leucócitos Método de contagem utilizado para verificação da quantidade de leucócitos presentes em 1 milímetro cúbico (mm³) de sangue, sabendo-se que os leucócitos presentes são considerados as unidades móveis do sistema protetor do corpo. Quando há menos de 5.000 leucócitos por mm³ de sangue, diz-se que o paciente apresenta leucopenia; contagem superior a 10.000 leucócitos por mm3 de sangue caracteriza um quadro de leucocitose.

Valores de referência Homens/Mulheres: 5.000 a 10.000 células/mm³. Crianças: 6.000 a 14.000 células/mm³.

Interpretação Leucopenia: pode indicar processos viróticos (rubéola, HIV), mononucleose, dengue, febre tifoide. Leucocitose: pode indicar processos infecciosos bacterianos (pneumonia, meningite), hemorragias, abdome agudo (gravidez ectópica, apendicite, peritonite), artrite séptica, artrite reumatoide, neoplasias, febre reumática, leucemias, tendinites, traumatismos recentes com edemas, entre outros. Observação: alguns indivíduos apresentam leucopenia fisiológica, enquanto outros têm leucocitose fisiológica.

Contagem específica dos leucócitos Dividem-se percentualmente em: Eosinófilos: 2% a 4%. Neutrófilos: • Mielócitos: 0%.* * São células jovens, que normalmente não aparecem no exame.

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As hemácias evoluem como hemo-histioblasto, hemocitoblasto, proeritroblasto, eritroblasto basófilo, eritroblasto policromático, eritroblasto ortocromático e reticulócito-hemácia.

Valores de referência Valores relativos: • Adultos: 0,5% a 1,5%. • Recém-nascidos: 3% a 6%. Valores absolutos: • Adultos: 25.000 a 75.000 células/mm³.

Interpretação Valores aumentados (contagem elevada de reticulócitos) podem indicar: anemias regenerativas (periféricas), anemias hemolíticas intra- e extracorpuscular, sangramento. Valores diminuídos (contagem diminuída de reticulócitos) podem indicar: anemias arregenerativas (centrais), invasão medular, anemias aplástica e carencial. O resultado é expresso em percentuais e em números absolutos com relação à população de eritrócitos.

Sem interações fisioterapêuticas diretas O fisioterapeuta deverá estar atento para atuar nas complicações causadas por doenças que alteram os resultados.

Coombs Direto Pesquisa de sensibilização eritrocitária. Permite a identificação de anticorpos aderidos à superfície das hemácias (antiglobulina). Teste útil para o diagnóstico das anemias hemolítica do recém-nascido (eritroblastose fetal), autoimune (inclusive alguns casos de doenças sistêmicas) e induzida por fármacos (alfametildopa, levodopa, ácido mefenâmico, penicilina, cefalosporina, quinidina, digitálicos e insulina).

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Hematologia e Imuno-hematologia


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Valores de referência Negativo.

Sem interações fisioterapêuticas diretas O fisioterapeuta deverá estar atento para atuar nas complicações causadas por doenças que alteram os resultados.

Coombs Indireto Teste que permite a detecção de antiglobulinas. Utilizado como teste de triagem para anticorpos irregulares, principalmente no acompanhamento de gestantes Rh negativo com prévia sensibilização, testes de compatibilidade pré-transfusionais e determinação de antígenos eritrocitários.

Valores de referência Negativo.

Sem interações fisioterapêuticas diretas O fisioterapeuta deverá estar atento para atuar nas complicações causadas por doenças que alteram os resultados.

Coagulograma É o estudo da coagulação sanguínea destinado à tentativa de classificação de uma diátese hemorrágica. Embora esteja cada vez mais em desuso, ainda se destaca, principalmente em triagens pré-operatórias. Subdivide-se em: Tempo de sangramento. Tempo de coagulação. Prova do laço. Retração do coágulo. Contagem de plaquetas.

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Marcadores Tumorais Alexandre do Nascimento Justiniano

Introdução................................................................................................... 69 5’-Nucleotidase............................................................................................ 69 Ácido 5-Hidroxindolacético.......................................................................... 71 Aldolase....................................................................................................... 72 Alfafetoproteína (AFP).................................................................................. 72 Antígeno Associado a Carcinoma Mucinoso................................................. 73 Antígeno Carcinoembrionário (CEA)............................................................. 74 Antígeno do Carcinoma de Células Escamosas (SCC)..................................... 75 Antígeno Prostático Específico (PSA)............................................................. 76 Beta-2-Microglobulina................................................................................. 78 CA 15-3....................................................................................................... 78 CA 19-9....................................................................................................... 79 CA 50.......................................................................................................... 80 CA 72-4....................................................................................................... 81 CA 125........................................................................................................ 82 CA 242........................................................................................................ 83 CA 27-29..................................................................................................... 83 CA 549........................................................................................................ 84 DUPAN-2..................................................................................................... 84 Calcitonina................................................................................................... 84 Catecolaminas e Ácido Vanilmandélico......................................................... 85 Colorações Citoquímicas.............................................................................. 86

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Capítulo 3


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Citoceratina Fragmento 19 (Cyfra 21-1)........................................................ 87 Catepsina D................................................................................................. 88 Desidrogenase Láctica (LDH)......................................................................... 88 Enolase Neuroespecífica (NSE)...................................................................... 89 Eritropoetina................................................................................................ 89 Ferritina....................................................................................................... 89 Fosfatase Ácida Total.................................................................................... 90 Fosfatase Ácida Prostática............................................................................ 90 Fosfatase Alcalina......................................................................................... 91 Gamaglutamiltranspeptidase (GGT).............................................................. 92 Gastrina....................................................................................................... 92 Gene Supressor (ONCO-P 53)....................................................................... 93 Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH)........................................................ 94 Hormônio Gonadotrófico Coriônico – Subunidade Beta (beta-hCG).............. 94 Proteína de Bence Jones............................................................................... 95 Imunofenotipagem Leucocitária para Neoplasia Hematológica...................... 96 Oncogene C-ERB-B2..................................................................................... 96 Paratormônio e Proteína Relacionada com o Paratormônio (PTH-rP).............. 96 P-Glicoproteína (P-GP).................................................................................. 97 Antígeno de Proliferação do Núcleo Celular (PCNA)...................................... 98 Receptores para Estrogênio e Progesterona.................................................. 98 Tireoglobulina (TGB)..................................................................................... 99 Bibliografia.................................................................................................. 99


Introdução Quando uma neoplasia torna-se evidenciável pelo exame clínico, pelos métodos tradicionais de investigação por imagem ou medicina nuclear, as células tumorais já se multiplicaram diversas vezes e provavelmente algumas delas já chegaram à circulação sanguínea ou linfática. Dessa maneira, mesmo quando o tumor é detectado e rapidamente extirpado, muitas metástases podem já estar instaladas. Além disso, logo após o diagnóstico é necessário avaliar a extensão e a progressão, e acompanhar a eficácia do tratamento instituído e o aparecimento de recidivas. Por isso, nos últimos anos cada vez mais as pesquisas têm se direcionado para a busca de métodos que possibilitem diagnósticos mais precoces e mais precisos das neoplasias. A expressão marcador tumoral designa uma ampla categoria de substâncias que podem ser secretadas pelas células malignas, liberadas após a morte dessas células, ou estar localizadas em sua superfície. Podem também ser produzidas pelas células normais em resposta à presença de malignidade. Os marcadores tumorais aparecem no sangue ou em outros líquidos biológicos, o que permite sua identificação e sua utilização para o diagnóstico de neoplasias e acompanhamento dos pacientes (Figura 3.1). São características dos marcadores tumorais: Caracterizam o estágio da doença (extensão do tumor). Avaliam a eficácia terapêutica (redução da massa tumoral). Avaliam a evolução no pós-operatório (retirada da massa tumoral). Auxiliam no diagnóstico diferencial. Fornecem dados para avaliação prognóstica. São capazes de detectar precocemente as recidivas. Não selam o diagnóstico de malignidade. Não devem ser usados como screening.

5’-Nucleotidase É uma fosfatase amplamente distribuída nos tecidos e localizada, principalmente, na membrana citoplasmática das células. Sua atividade sérica será aumentada 2 a 6 vezes em doenças hepáticas que interferem na secreção biliar. Níveis normais

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Marcadores Tumorais


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Tireoide NSE, calcitonina, CEA, tireoglobulina Pulmão

CEA, CA 125, Cyfra 21-1, ACTH, AFP, CA 15-3, CA 19-9, CA 72-4, eritropoetina, ferritina, NSE, P-53, PTH, SCC, calcitonina Fígado - Ducto biliar

CEA, AFP, CA 19-9, 5' nucleotidase, aldolase, CA 15-3, CA 50, eritropoetina, ferritina, fosfatase alcalina, gama GT Próstata PSA, aldolase, ferritina, fosfatase ácido prostático, MCA

Estômago/Esôfago CEA, CA 19-9, CA 72-4, ACTH, AFP, CA 50, gastrina, DUPAN-2 Pâncreas ACTH, AFP, CA 125, CA 15-3, CA 19-9, CA 24-2, CA 50, CA 72-4, CEA, NSE, DUPAN-2 Colorretal CEA, CA 19-9, AFP, CA 125, CA 15-3, CA 242, CA 50, CA 72-4, P-53, DUPAN-2

Metástase óssea

Testículo

CEA, fosfatase alcalina

AFP, BHCG

A

Tireoide NSE, calcitonina, CEA, tireoglobulina Mama

ACTH, CA 125, CA 19-9, CA 27-29, CA 15-49, ferritina, MCA, oncogen C-ERB-B2, P-53, PTH, receptores estrog-prog, calcitonina, catepsina-D Fígado – Ducto biliar

CEA, AFP, CA 19-9, 5' nucleotidase, aldolase, CA 15-3, CA 50, eritropoetina, ferritina, fosfatase alcalina, gama GT

Pulmão

CEA, CA 125, Cyfra 21-1, ACTH, AFP, CA 15-3, CA 19-9, CA 72-4, eritropoetina, ferritina, NSE, P-53, PTH, SCC, calcitonina Estômago/Esôfago CEA, CA 19-9, CA 72-4, ACTH, AFP, CA 50, gastrina, DUPAN-2 Pâncreas ACTH, AFP, CA 125, CA 15-3, CA 19-9, CA 24-2, CA 50, CA 72-4, CEA, NSE, DUPAN-2

Ovários CA 125, CA 72-4, CA 15-3, CA 19-9, CEA, fosfatase ácida total, MCA Útero CEA, CA 125, SCC, Cyfra 21-1, MCA

Colorretal CEA, CA 19-9, AFP, CA 125, CA 15-3, CA 242, CA 50, CA 72-4, P-53, DUPAN-2 Metástase óssea CEA, fosfatase alcalina

B Figura 3.1  (A e B) Marcadores tumorais no homem (A) e na mulher (B)

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são encontrados em todas as formas de doenças pancreáticas (quando não há comprometimento hepático) e, diferentemente da fosfatase alcalina, os níveis não estão elevados durante a adolescência, raramente são observados em doenças ósseas e são mínimos quando ocorrem. Em doenças hepatocelulares, pode apresentar níveis normais a moderadamente elevados. Essa enzima tem sua atividade sérica aumentada por condições extra-hepáticas (cálculos e tumores ocluindo o ducto biliar) ou in­trahepáticas (colestase da infiltração maligna do fígado ou cirrose biliar). É um teste melhor que a fosfatase alcalina para detecção de tumores hepáticos secundários.

Valores de referência 2 a 15UI/L.

Ácido 5-Hidroxindolacético Exame realizado na urina de 24h, o ácido 5-hidroxindolacético (5-HIAA) é um metabólito da serotonina, que se encontra elevado em pacientes com tumores carcinoides. Normalmente, apresenta na síndrome carcinoide níveis geralmente acima de 30mg/24h. Valores intermediários podem ser encontrados em alguns tumores carcinoides ovarianos, no espru celíaco, no espru tropical, na doença de Whipple e no adenoma brônquico carcinoide. Não há correlação entre os níveis de 5-HIAA e os sintomas. Níveis baixos já foram descritos na doença depressiva, na mastocitose e na fenilcetonúria.

Valores de referência 1 a 10mg/24h.

Falsos-Positivos Alimentos: ricos em triptofano (abacate, banana, berinjela, abacaxi, cereja e nozes). Fármacos: acetaminofeno, cafeína, fluoruracila, lugol, melfalam, metergida, furacetina, reserpina e guaiacol.

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Marcadores Tumorais


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Falsos-Negativos Fármacos: corticotrofina, clorpromazina, heparina, álcool, levodopa, metildopa, inibidores da monoanina oxidase (MAO) e salicilatos.

Aldolase É uma enzima essencialmente citoplasmática, encontrada em todos os tecidos em que ocorre glicólise ou glicogenólise. Existem três tipos: Aldolase A: muscular – predomina no coração e nos músculos. Aldolase B: hepática – predomina no fígado, no rim e no intestino delgado. Aldolase C: cerebral – predomina no cérebro, nas hemácias, nos leucócitos e nos tecidos fetais. A maior parte da aldolase sérica é do tipo A. O aumento da atividade enzimática é observado principalmente nos distúrbios musculares, permitindo a identificação precoce antes do aparecimento de um quadro clínico exuberante. Nas miosites e dermatomiosites, a atividade sérica está elevada durante todo o curso da doença, retornando ao normal no final do processo. Nas miopatias, a elevação é precoce e constante. Na miastenia, na poliomielite, na esclerose múltipla e nas doenças musculares de origem neurogênica, os valores mostram-se normais. No carcinoma hepático, a elevação é moderada e constante. Nas leucemias agudas, no carcinoma de próstata e nos tratamentos com fenotiazínicos pode ser observado um aumento moderado. Na cirrose, a elevação acontece em menor proporção (em média, três vezes o valor de referência).

Valores de referência Recém-nascidos: até 32UI/L. Crianças: até 16UI/L. Adultos: até 7,6UI/L.

Alfafetoproteína (AFP) É uma glicoproteína sintetizada em grande quantidade pelo fígado e pelo saco vitelino do feto humano. A concentração máxima no líquido amniótico ocorre entre a 12a e a 15a semanas de gestação. Após esse tempo, começa a declinar até atingir os níveis de um adulto normal 18 meses após o nascimento. Níveis muito baixos são encontrados em adultos do sexo masculino e em mulheres não grávidas.

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O aumento da AFP na vida adulta não é específico de malignidade. Aparece em 15% a 75% das hepatopatias benignas com atividade regenerativa do hepatócito, como na cirrose, hepatite alcoólica, hepatite crônica ativa e em doenças inflamatórias intestinais, como doenças de Crohn e colite ulcerativa. É um marcador tumoral para carcinoma hepatocelular e de células germinativas (não seminomas). Os níveis encontram-se elevados em: Carcinoma hepatocelular: 70% a 90%. Tumores de testículo (não seminomas): 50% a 70%. Em patologias benignas, os níveis de AFP esperados são de até 200ng/mL. Níveis elevados e mantidos ou aumentos abruptos em doenças crônicas são indicativos de associação a hepatomas. Níveis acima de 500ng/mL são altamente sugestivos de patologias malignas, e acima de 1.000ng/mL indicam neoplasia. Embora a AFP faça parte da rotina de investigação, sua principal aplicação não é no diagnóstico, mais sim na monitoração da eficácia do tratamento cirúrgico ou quimioterápico e no rastreamento de recidivas dessas neoplasias. Os valores caem a níveis normais cerca de 4 a 6 semanas após tratamento. A elevação de seus valores após a remissão indica recorrência do tumor, mas há relatos de tumores que originalmente produziam AFP e na recorrência não apresentaram elevação. Valores alterados podem também ser encontrados em cerca de 20% dos carcinomas gástricos e pancreáticos e em 5% dos carcinomas de cólon e pulmão.

Valores de referência Até 10ng/mL.

Antígeno Associado a Carcinoma Mucinoso O antígeno associado a carcinoma mucinoso (MCA, do inglês mucin-like cancer antigen) é definido por um anticorpo monoclonal B12. Sua principal indicação é na monitoração de carcinoma de mama. Encontra-se elevado em até 60% das pacientes com carcinoma de mama metastático. Níveis aumentados podem ocorrer também nos carcinomas ovariano, cervical, endometrial e prostático. Nas doenças benignas de mama e na gravidez, o MCA pode estar alterado. Na monitoração de carcinoma de mama, os níveis de MCA correlacionam-se com os do CA 15-3.

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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Valores de referência Até 11UI/mL.

Antígeno Carcinoembrionário (CEA) É uma glicoproteína secretada pelo epitélio do tubo gastrintestinal durante a vida fetal, sendo detectada em níveis baixos após o nascimento. Apresen­ta-se aumentada nos tumores colorretais, de pulmão, de mama, de pâncreas, de estômago, de ovários e de útero, principalmente quando há metástases. O aumento de sua concentração aparece também associado a diversas condições benignas, como doenças hepáticas (45%), enfisema pulmonar (30%), doenças benignas da mama (15%), colite ulcerativa (15%), e pólipo retal (5%). Cerca de 20% dos tabagistas têm valores de CEA aumentados em até duas vezes o valor máximo da normalidade. Desses, 10% apresentam outras condições associadas, como enfisema pulmonar, pólipos retais benignos e colite ulcerativa, entre outras. É, portanto, um marcador de baixa especificidade e sensibilidade, não devendo ser usado como teste de triagem ou de diagnóstico. Sua utilização tem valor como acompanhamento da resposta ao tratamento cirúrgico ou quimioterápico e como rastreamento de recidivas. Sua avaliação pré-terapêutica é indicada não só para possibilitar comparação com valores póstrata­mento, mas também para avaliação prognóstica do desenvolvimento de metástases. Evidências recentes mostram a correlação de níveis muito altos de CEA antes do tratamento com maior probabilidade de desenvolvimento de metástase. Após o tratamento cirúrgico, os valores retornam ao normal no tempo médio de 6 semanas, podendo em alguns casos demorar 2 a 6 meses. Elevações transitórias podem ocorrer em resposta à terapêutica por quimioterapia ou radioterapia, provavelmente pelo efeito destrutivo da terapia no tumor com liberação de CEA na circulação. O retorno dos valores ao normal após o tratamento é uma grande evidência de que a maior parte do tumor foi removida, porém não é a garantia de que todo o tumor foi eliminado. Durante a remissão, os níveis permanecem estáveis. O aumento ou a persistência em níveis elevados, após tratamento, sugerem recorrência local ou metastática do tumor. A avaliação deve ser feita de 2 em 2 meses durante os dois primeiros anos, e com frequência menor durante 5 anos. Durante o acompanhamento, se um CEA que vinha se mantendo em níveis normais após a terapêutica começa a elevar-se, é o primeiro sinal de recidiva, que clinicamente só poderá ser detectada meses mais tarde. Apresenta maior sensibilidade na detecção de metástases hepáticas de câncer colorretal do que a fosfatase alcalina.

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tumores epiteliais, carcinoma renal cortical), constituindo o quadro das hipercalcemias humorais malignas (HHM). Nesses casos, foi isolado o PTH-rP, que tem sequências homólogas às do PTH, o que explica algumas de suas atividades semelhantes às do PTH. Os achados bioquímicos nos pacientes com HHM e hiperparatireoidismo primário são semelhantes, incluindo cálcio sérico elevado, hipofosfatemia e aumento do AMP cíclico urinário, porém o PTH encontra-se aumentado no hiperparatireoidismo primário e diminuído ou indetectável nas HHM, nas quais o PTH-rP encontra-se aumentado.

Valores de referência Indetectável.

P-Glicoproteína (P-GP) O desenvolvimento de resistência a fármacos citostáticos continua sendo o principal obstáculo ao tratamento do câncer, e a indução de síntese de P-GP por células neoplásicas tem sido associada a essa resistência intrínseca ou adquirida. Os tumores que inicialmente respondem a agentes antitumorais têm baixa incidência de expressão da P-GP, e a exposição à quimioterapia leva a uma elevação dos níveis da proteína, em consequência da seleção de células resistentes. Existem tumores que são sabidamente não responsivos (carcinoma renal, carcinoma de cólon, carcinoma de córtice da glândula suprarrenal, carcinoma de vias biliares) e correspondem aos que se originam em órgãos nos quais normalmente se detecta alta incidência de expressão de P-GP. Os tumores de mama tendem a ser inicialmente responsivos à quimioterapia com baixa incidência de P-GP. Os que lançam metástases e que inicialmente responderam ao tratamento podem apresentar alta expressão de P-GP e tendência a recidiva. Outros tumores podem apresentar alta expressão, como leucemias, linfomas, tumores de pulmão. Como produto do fenótipo MDR (multi-drug resistence), a P-GP é produzida quando há exposição à quimioterapia e a quantidade presente na membrana celular pode ser detectada por métodos imuno-histoquímicos, com identificação de sua presença em população normal e neoplásica. Desta forma, é utilizada como marcador prognóstico em neoplasias malignas.

Valores de referência Negativo.

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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Antígeno de Proliferação do Núcleo Celular (PCNA) É uma proteína nuclear não histona ligada à replicação de DNA e tem papel na iniciação da proliferação celular por aumento da enzima DNA polimerase. A proteína regula o ciclo celular, e pode ser de dois tipos: uma presente no nucleoplasma e em baixo nível nas células quiescentes e outra associada aos sítios de replicação do DNA. Aumenta duas a três vezes entre as fases G1 e S (síntese), atinge um patamar na fase G2 e cai em G2/M (mitose). É utilizada para estudo do potencial proliferativo. Células positivas para PCNA ocorrem em 50% ou mais das células neoplásicas (carcinomas e linfomas) e indicam prognóstico adverso. Pode também estar presente em células normais nas áreas de grande proliferação, como o centro de folículos linfoides. Está presente em todos os tumores, com percentuais de 10% nos bem diferenciados e até 100% nos tumores anaplásicos, como os seminomas. A PCNA está presente em tumores aneuploides, com grande correlação quanto ao aspecto morfológico, ao índice mitótico e ao grau do tumor. Sendo assim, é classificada como marcador prognóstico em neoplasias malignas.

Valores de referência Negativo.

Receptores para Estrogênio e Progesterona O hormônio estrogênio regula o crescimento de tumores de mama através da presença de receptores específicos em tecido mamário, e sua ablação provoca remissão da neoplasia e o controle de metástases viscerais e esqueléticas. A identificação dos receptores hormonais permite que se preveja a resposta à hormonoterapia, detectando pacientes que possam se beneficiar de terapia adjuvante tanto nos estágios iniciais como nos estágios avançados da doença. Isso evita as complicações decorrentes de tratamento desnecessário. Existe uma ligação entre receptores hormonais negativos e tamanho tumoral, condição axilar, atividade proliferativa e aneuploidia, prognosticando menor tempo livre de doença e de sobrevida total. Se for positivo para estrogênio (E) e progesterona (P), o prognóstico é melhor, independentemente da condição dos linfonodos, do número de linfonodos envolvidos e do tamanho do tumor. Há maior concentração de receptores em neoplasias bem diferenciadas. A ligação do estradiol ao receptor de estrogênio (ER) induz expressão do receptor de progesterona (PR). Receptores de estrogênio e progesterona tornam-se parte da rotina diagnóstica de tumores de mama e têm valor preditivo.

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Valores de referência Intensidade da coloração e percentual de células coradas.

Tireoglobulina (TGB) A dosagem da TGB tem especial valor na detecção de metástases em pacientes tireoidectomizados por carcinoma diferenciado de tireoide. Após tireoidectomia total, valores até 5ng/mL são indicativos de ausência de tecido remanescente. Nesta situação, essa dosagem substitui com vantagens práticas os métodos isotópicos tradicionalmente utilizados, pois não há necessidade de suspensão do tratamento hormonal. Os níveis de tireoglobulina podem estar aumentados sempre que ocorrer estímulo da tireoide, bem como na presença de processos inflamatórios ou mesmo após palpação da glândula. Podem estar alterados em pacientes com hipotireoidismo congênito por tireoide ectópica. O achado de tireoglobulina em valores muito baixos com clínica de hipertireoidismo sugere etiologia factícia (tireotoxicose factícia).

Valores de referência 2,4 a 52ng/mL.

Interações fisioterapêuticas Pacientes com marcadores tumorais positivos devem sofrer abordagens fisioterapêuticas de acordo com as características e as complicações apresentadas pelas doenças neoplásicas.

Bibliografia Abbas AK, Lichtman AH, Pillai S. Cellular and molecular immunology. Philadelphia: W.B. Saunders, 1994. American College of Physicians. Screening for prostate cancer. Ann Intern Med. 1997; 126(6):480-4. Aziz DC. Use and interpretation of test in oncology. 2. ed. Santa Monica: Specialty Laboratories, 1994. Baker LH. Breast Cancer Demonstration Project: 5 Years Summary Report. CA Cancer J Clin. 1982; 32(4):194-225.

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Gasometrias Alexandre do Nascimento Justiniano • Leonardo Cordeiro de Souza • Marcos David Parada Godoy

Introdução................................................................................................. 207 Equilíbrio Acidobásico................................................................................ 207 Metabolismo Celular.................................................................................. 208 Regulação Acidobásica............................................................................... 209 Distúrbios do Equilíbrio Acidobásico........................................................... 211 Hemogasometria ou Gasometria Arterial/Gasometria Venosa Mista............................................................... 214 Bibliografia................................................................................................ 217

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Capítulo 9


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Introdução A gasometria arterial é um exame invasivo que avalia as concentrações de oxigênio, a ventilação alveolar e o estado acidobásico do paciente crítico. Sendo assim, os valores gasométricos são importantes quando o quadro clínico do paciente sugere uma anormalidade na oxigenação, na ventilação e no estado acidobásico. Os níveis dos gases arteriais também são obtidos para avaliação das alterações na terapia que podem afetar a oxigenação, tal como a mudança na concentração de oxigênio inspirado (FiO2), níveis aplicados de pressão expiratória final positiva (PEEP), pressão das vias respiratórias, ventilação alveolar (mudança de frequência respiratória, alterações do volume corrente) ou equilíbrio acidobásico. Os valores da gasometria arterial são de grande importância, pois norteiam toda a terapêutica prestada ao doente grave, o que torna seu conhecimento fundamental para o fisioterapeuta envolvido no atendimento do paciente. Os locais de coleta das amostras de gasometria arterial podem ser: a artéria radial (geralmente é o local de primeira escolha), artéria braquial e artéria femoral. Como em qualquer exame complementar, a gasometria arterial só será de grande valia se os dados forem confiáveis.

Equilíbrio Acidobásico A manutenção da quantidade ideal de íons hidrogênio nos líquidos intracelular e extracelular depende de um delicado equilíbrio químico entre os ácidos e as bases existentes no organismo, denominado equilíbrio acidobásico, para o adequado funcionamento celular. Quando a concentração dos íons hidrogênio se eleva ou se reduz, alteram-se a permeabilidade das membranas e as funções enzimáticas celulares; em consequência, deterioram-se as funções de diversos órgãos e sistemas. Os pacientes com disfunção de órgãos frequentemente apresentam alterações no equilíbrio acidobásico. Nos pacientes graves, especialmente naqueles que necessitam de terapia intensiva, essas alterações são mais frequentes, assumindo muitas vezes a soberania do quadro clínico. O diagnóstico e o tratamento dos desvios do equilíbrio acidobásico geralmente resultam em reversão do quadro geral do paciente e garantem a sua sobrevida.

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Gasometrias


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

A frequente determinação dos parâmetros que avaliam o equilíbrio acidobásico do organismo é parte importante da monitoração do paciente grave em qualquer protocolo de terapia intensiva. Muitas doenças ou condições podem ser melhoradas ou curadas se o paciente puder ser mantido vivo por um tempo mais prolongado (Figura 9.1).

Ácido de bateria Suco de limão Aumento da acidez

Chuva ácida

Vinagre

Morte de peixes adultos Alteração da taxa de reprodução de peixes Variação normal do pH da precipitação Leite Variação normal do pH da água

Neutro

Bicarbonato de sódio Água

Aumento da alcalinidade

Leite de magnésio Amoníaco Detergente

Figura 9.1  Escala de pH de algumas substâncias naturalmente existentes

Metabolismo Celular A função normal das células do organismo depende de uma série de processos bioquímicos e enzimáticos do metabolismo celular. Diversos fatores devem ser mantidos dentro de estreitos limites, para se preservar a função celular, como a osmolaridade, os eletrólitos, os nutrientes, a temperatura, o oxigênio, o dióxido de carbono e o íon hidrogênio. Um dos fatores mais importantes para o metabolismo celular é a quantidade de hidrogênio livre existente dentro e fora das células. As variações na concentração do hidrogênio podem provocar grandes alterações na velocidade das reações químicas celulares. O metabolismo é o conjunto das transformações de matéria e energia que ocorrem nos sistemas biológicos. Como resultado

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Acidose metabólica A acidose metabólica ocorre em uma de quatro circunstâncias: Quando há excesso de produção de ácidos fixos, não voláteis, como o ácido láctico ou ácidos cetônicos. Quando há ingestão de substância ácida. Quando os ácidos fixos não podem ser eliminados por causa da insuficiência renal. Quando há perda excessiva de bases, como na obstrução intestinal alta e nas diarreias intensas, por exemplo. A acidose metabólica é acompanhante comum dos quadros de hipotensão arterial grave, choque de todos os tipos e parada cardiorrespiratória. Pode ocorrer ainda nas diarreias graves, no diabetes descompensado e na obstrução intestinal alta. Os íons hidrogênio liberados pela dissociação do ácido em excesso reduzem o pH; os radicais negativos dos ácidos fixos reagem com o bicarbonato, produzindo sais de sódio e ácido carbônico. Na insuficiência de bases, o bicarbonato total está diminuído, com predomínio dos ácidos e aumento dos íons hidrogênio livres. A gasometria arterial mostra pH abaixo de 7,35, caracterizando acidose. A PaCO2 é normal e o bicarbonato é baixo, inferior a 22mmol/L. Há também um déficit de bases, BE <−2mmol/L. O principal tratamento da acidose metabólica consiste na remoção das causas do distúrbio. A hiperventilação alveolar ou a administração de bicarbonato de sódio podem controlar a acidose metabólica, enquanto as medidas voltadas para a remoção da causa primária são providenciadas ou tornam-se eficazes (Tabela 9.3). Tabela 9.3  Consequências do desequilíbrio acidobásico Acidose metabólica

Compensação respiratória

HCO3 diminuído

PaCO2 diminuído (hiperventilação)

Causas

Acidose láctica

Quadro clínico

Taquipneia e fadiga da musculatura respiratória

Cetoacidose diabética

Diminuição do inotropismo cardíaco

Insuficiência renal

Arritmias malignas

Desidratação

Vasodilatação

Alcalose metabólica A alcalose metabólica é um distúrbio pouco frequente na prática clínica, em relação aos demais distúrbios. Em geral, a alcalose metabólica ocorre em uma de duas circunstâncias: Quando há excesso de bases, geralmente por administração intempestiva de bicarbonato de sódio, para corrigir acidose preexistente.

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Gasometrias


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Quando há perda de ácidos fixos, como na estenose pilórica, em que o ácido clorídrico do estômago é perdido através dos vômitos. As bases em excesso nos líquidos captam os íons hidrogênio; o pH se eleva. O bicarbonato real está elevado e o excesso de bases supera o valor de +2mEq/L. A eliminação acentuada de íons hidrogênio por uso de diuréticos também pode causar alcalose metabólica. A gasometria arterial mostra pH acima de 7,45, bicarbonato superior a 26mmol/L e um BE >+2mmol/L. O tratamento da alcalose metabólica consiste em atuar sobre as causas primárias do distúrbio (Tabela 9.4).

Tabela 9.4  Consequências do desequilíbrio acidobásico Alcalose metabólica

Compensação respiratória

HCO3 aumentado

PaCO2 aumentado (hipoventilação alveolar)

Causas

Quadro clínico

Vômitos

Confusão mental e crises convulsivas

Diuréticos

Parestesia e tetania

Corticosteroides

Diminuição do drive respiratório

Hemogasometria ou Gasometria Arterial/Gasometria Venosa Mista Trata-se de exames utilizados para avaliação da fisiologia acidobásica e determinação dos gases sanguíneos no sangue (Figura 9.2). Por esses exames temos condição de analisar diversos parâmetros, como: Potencial de hidrogênio (pH): a acidez do sangue ou do plasma é função da atividade hidrogeniônica, que é definida como produto da concentração dos íons de hidrogênio pelo coeficiente de atividade hidrogeniônica. • Valor de referência (arterial): 7,35 a 7,45. – valores aumentados podem indicar: alcalose; – valores diminuídos podem indicar: acidose. Pressão de dióxido de carbono no sangue (PCO2): a determinação da pressão de CO2 no sangue depende do pH, como o pH depende da pressão de CO2 que está em equilíbrio com o sangue. A variação do pH é proporcional ao logaritmo da pressão de CO2. • Valor de referência (arterial): 35 a 45mmHg. – valores aumentados podem indicar: hipercapnia ou acidose respiratória; – valores diminuídos podem indicar: hipocapnia ou alcalose respiratória.

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Pressão parcial de oxigênio (PO2): determina a pressão parcial de oxigênio no sangue. • Valor de referência (arterial): 80 a 100mmHg. – valores aumentados podem indicar: hiperoxemia; – valores diminuídos podem indicar: hipoxemia. Bicarbonato (HCO3): uma considerável parte do dióxido de carbono no sangue está presente em forma de íons de bicarbonato. • Valor de referência (arterial): 22 a 26mmol/L. – valores aumentados podem indicar: alcalose metabólica; – valores diminuídos podem indicar: acidose metabólica. Total de dióxido de carbono (TCO2): é o calculo do total de gás carbônico presente no sangue. • Valor de referência (arterial): 23 a 28mmol/L. Excesso de base (BE, do inglês base excess): é normalmente utilizado para se estimar o número de equivalentes de bicarbonato de sódio ou de cloreto de amônia necessário para corrigir o pH e o HCO3 do paciente. • Valor de referência (arterial): (−2) a (+2)mmol/L. – valores aumentados podem indicar: alcalose metabólica; – valores diminuídos podem indicar: acidose metabólica. Saturação de oxigênio (SO2): representa o quociente entre o volume de oxigênio carregado pelo sangue e o volume máximo que pode ser transportado. • Valor de referência (arterial): >95%. Conteúdo de oxigênio (O2 cont): o conteúdo de oxigênio representa o volume total de oxigênio carregado pelo sangue, expresso em vol% (mm3 de oxigênio por 100mL de sangue). • Valor de referência (arterial): variável de acordo com o laboratório de referência. Oxigênio alveolar (A): indica a pressão parcial do oxigênio no gás alveolar. • Valor de referência (arterial): variável de acordo com o laboratório de referência. Quociente das pressões arterial/alveolar (a/A): fornece um índice de oxigenação que varia pouco em função de alterações no FIO2. Pode ser útil para se prever a pressão de oxigênio alveolar em caso de mudança na FIO2. • Valor de referência (arterial): >0,6. Gradiente de pressão alveolar/arterial (AaDO2): é um indicador da troca de gás nos pulmões. • Valor de referência (arterial): variável de acordo com o laboratório de referência.

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Gasometrias


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Figura 9.2  Nomograma dos determinantes do pH arterial Fonte: adaptada de Schwartz & Relman, 1963.

Valores de referência (resumo) Gasometria

Arterial

Venosa mista

Unidade

pH

7,35 a 7,45

7,31 a 7,41

PCO2

35 a 45

60 a 80

mmHg

PO2

80 a 100

33 a 53

mmHg

HCO3

22 a 26

20 a 31

mmol/L

TCO2

23 a 28

25 a 40

mmol/L

SO2

>95

70 a 75

%

BE

(–2) a (+2)

(–2) a (+2)

mmol/L (continua)

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Marcadores Laboratoriais da Sepse Alexandre do Nascimento Justiniano

Introdução................................................................................................. 227 Fator de Necrose Tumoral Alfa (TNF-alfa).................................................... 228 Interleucina-1 (IL-1).................................................................................... 229 Interleucina-6 (IL-6).................................................................................... 230 Óxido Nítrico (NO)..................................................................................... 230 Procalcitonina............................................................................................ 231 Peptídio Natriurético Cerebral..................................................................... 232 Bibliografia................................................................................................ 234

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Capítulo 11


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Introdução A sepse é uma resposta do organismo a um processo infeccioso, desencadeado por diversos tipos de microrganismos, resultantes de um quadro clínico denominado síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS). Comumente, os pacientes sépticos tendem a evoluir para condições clínicas mais graves denominadas sepse grave e choque séptico. De acordo com o Consenso de definições para sepse e disfunções orgânicas, a sepse grave é definida como uma associação do quadro séptico a disfunções orgânicas, hipoperfusão ou hipotensão, enquanto o choque séptico caracteriza-se por uma sepse induzida que, a despeito de uma reposição volêmica, apresenta hipotensão e distúrbios de perfusão. Atualmente, a sepse é uma das principais causas de mortalidade nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em todo o mundo. Embora possa ser produzida por toxinas de qualquer bactéria e até mesmo de vírus ou fungos, é principalmente provocada pelo lipopolissacarídeo (LPS) derivado da desintegração da membrana celular de bactérias Gram-negativas. O processo inicia-se com a infecção, fenômeno microbiano caracterizado por uma resposta inflamatória à presença de microrganismos (bactérias, vírus, fungos e outros agentes) ou à invasão de um tecido estéril de um hospedeiro pelos mesmos. O insulto infeccioso produz uma SRIS, semelhante aos não infecciosos. Quando a SRIS é resultado de uma infecção comprovada, o termo sepse está indicado. O denominador comum na sepse e choque séptico é uma inflamação sistêmica que envolve principalmente a microcirculação, provocada pela ativação do endotélio, que passa de um estado normal anticoagulante para um estado prócoa­gulante, com aumento na adesividade dos leucócitos e plaquetas. A sepse apresenta alterações metabólicas decorrentes de produtos liberados pelas bactérias ou de substâncias sintetizadas pelo organismo para combater o agente agressor. As alterações na microcirculação são centrais na instalação do cenário das alterações metabólicas nestes pacientes. Na vigência do choque séptico muitos mediadores humorais são liberados na reação inflamatória, como citocinas, enzimas, metabólitos teciduais etc. Essas substâncias podem ser utilizadas como marcadores de choque séptico, que favorecem um diagnóstico precoce, e é o que veremos a seguir: Hemograma completo (conforme consta no Capítulo 1, Hematologia e Imuno-hematologia). Proteína C-Reativa (conforme consta no Capítulo 2, Imunologia e Endocrinologia). Creatinina (conforme consta no consta Capítulo 4, Bioquímica).

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Marcadores Laboratoriais da Sepse


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Bilirrubina (conforme consta no Capítulo 4, Bioquímica). Troponina I (conforme consta no Capítulo 4, Bioquímica). Ácido Láctico (conforme consta no Capítulo 10, Lactato Arterial).

Fator de Necrose Tumoral Alfa (TNF-alfa) Refere-se a um grupo de citocinas capaz de provocar a morte de células (apoptose) tumorais e que possuem uma vasta gama de ações pró-inflamatórias. O TNF-alfa é secretado principalmente por macrófagos. Seu mau funcionamento pode causar inflamações dolorosas em doenças autoimunes, choque séptico e permitir o aparecimento de tumores. É produzido principalmente pelos macrófagos, além de inibir e matar células tumorais, pode estimular a resposta inflamatória e outras citocinas que causam febre e combatem infecções. O gene do TNF-alfa está localizado no cromossomo 6p21.3, tem comprimento de aproximadamente 3 kb e contém quatro éxons que produzem proteína transmembrana tipo II com 212 aminoácidos e disposta em homotrímeros estáveis. O TNF-alfa, quando liberado em baixas concentrações, age nas células endoteliais promovendo vasodilatação e estimulando as quimiocinas, que tem ação quimiotáxica com relação aos leucócitos, promovendo, desta forma, um processo inflamatório local que possibilita o combate a quadros infecciosos. No hipotálamo ele age como pirógeno endógeno induzindo febre, enquanto no fígado vai estimular a produção das proteínas da fase aguda do processo inflamatório e de fibrinogênio. Estes fatores devem-se, principalmente, à produção em excessivas quantidades de TNF-alfa e, consequentemente, maior liberação, em excesso, de toda a cascata inflamatória, processo este que acarreta todo um ciclo em cascata extremamente citotóxico.

Valor de referência Inferior à 8,0 pg/mL.

Interpretação Valores aumentados (podem ser ocasionados por): • Leucocitose, maior necessidade de substâncias vasoativas, alterações da coagulação, efeitos negativos relacionados com a menor contratilidade do miocárdio, pós- IAM, ICC, redução da perfusão tissular, relaxamento da musculatura vascular, resistência insulínica, anormalidades no metabolismo

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dos hormônios esteroides, hormônio do crescimento, disfunção do ventrículo esquerdo e intolerância ao exercício, diabetes melito tipo 1 (DM1), asma brônquica, colesteatoma, artropatias, artrites. A produção excessiva de TNF-alfa tem sido associada a efeitos citotóxicos, como a caquexia.

Interleucina-1 (IL-1) É uma interleucina pró-inflamatória prototípica, apresentando-se de duas formas: IL-1 alfa e IL-1 beta com atividades biológicas quase indistinguíveis. Possuem um antagonista natural: IL-1Ra (receptor antagonista da IL-1). É produzida intensamente por macrófagos, monócitos, fibroblastos e células dendríticas, mas também é expresso pelos linfócitos B, células NK e células epiteliais. A síntese de IL-1 pode ser induzida por TNF-alfa, IFN(interferon)-alfa, beta e gama, LPS (lipopolissacarídeo), vírus e antígenos. Origina uma alça de inibição da sua própria produção, pois elas participam indiretamente da liberação de hormônios corticosteroides que inibem e regulam a sua liberação, exercendo a função de pirógeno endógeno. As atividades biológicas primordiais da IL-1 incluem a estimulação de células CD4+ a que secretem IL-2 e produzam receptores para a IL-2; proliferação e ativação de linfócitos B, neutrófilos, monócitos/macrófagos, aumentando as atividades quimiotáticas e fagocitárias. A IL-1 afeta praticamente todas as células, muitas vezes em conjunto com uma outra citocina pró-inflamatória ou com fator de necrose tumoral (TNF). Em resposta a alarminas (citocinas associados a lesão celular), as células apresentadoras de antígenos aumentam a produção de IL-1 resultando em maior produção defensinas (peptídios catiônicos que criam poros na membrana bacteriana) pelo epitélio e causando resposta inflamatória Sendo assim é um dos mais importantes marcadores de indução da resposta inflamatória, associada à infecção aguda.

Valor de referência Inferior a 5 pg/mL.

Interpretação Valores aumentados (podem ser ocasionados por): • Choque séptico, artrite reumatoide, proteólise muscular, febre, hipermetabolismo, choque anafilático, tumores malignos, infecções virais e bacterianas, mal de Alzheimer e insuficiência cardíaca congestiva, doenças autoimunes.

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Marcadores Laboratoriais da Sepse


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Interleucina-6 (IL-6) É uma interleucina que atua como uma citocina pró-inflamatória e uma miocina anti-inflamatória. Nos seres humanos, é codificada pelo gene de IL6. A IL-6 é secretada por células T e macrófagos para estimular a resposta imune, por exemplo, durante a infecção e depois do traumatismo, ou outras lesões nos tecidos que conduz à inflamação. IL-6 tem também um papel na luta contra a infecção, é produzida pelos macrófagos ativos e por linfócitos T, tem um enorme papel na indução da febre (ao nível do hipotálamo) e na resposta inflamatória aguda e na liberação de proteínas de fase aguda pelo fígado. Assim, atuam em receptores específicos da membrana das células estimulando a produção de citocinas. Por fim, estimulam o crescimento dos linfócitos B.

Valor de referência Inferior a 5,9 pg/mL.

Interpretação Valores aumentados (podem ser ocasionados por): • Sepse, queimaduras, doenças autoimunes, linfomas, HIV, pacientes com infecções ou rejeição de transplante.

Óxido Nítrico (NO) É o principal produto liberado pelo endotélio, radical livre gasoso, tem vida média de 6 a 20s, e cuja meia-vida biológica pode ser de meses na ausência do oxigênio e extremamente curta na presença de altas concentrações de oxigênio, é produzido a partir do aminoácido L-arginina via reação catalítica de desaminação, sendo a enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS), localizada no cromossomo 7 (7q35-36), responsável pela síntese do NO na circulação sanguínea, com capacidade vasoprotetora e vasodilatadora. Além da eNOS, outras duas isoformas da enzima são responsáveis pela síntese de NO, a forma neuronal (nNOS) e a induzível (iNOS), estimulada por citocinas inflamatórias, produtos microbianos e perturbação mecânica. Considerando a síntese do NO no endotélio, defeitos na função endotelial e produção de NO são associados à diversas alterações orgânicas. Por ser considerado um vasodilatador endógeno, tem sido sugerido que a superprodução da iNOS contribui para a vasodilatação e hipotensão observadas nos pacientes com choque séptico.

Valor de referência 13 a 97µmol/L.

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Rotina Básica de Exames Laboratoriais por Doença

Fisioterapia Cardiorrespiratória, Intensiva e Hospitalar................................. 239 Fisioterapia em Neurologia......................................................................... 242 Fisioterapia em Traumato-ortopedia e Reumatologia................................... 244 Fisioterapia Oncológica.............................................................................. 246

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Anexo I


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Fisioterapia Cardiorrespiratória, Intensiva e Hospitalar Doença

Diagnóstico diferencial/exclusão

Confirmatório

Abdome agudo

Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Av. Fun. Hep-Bil. + Av. Fun. Pancr. + LDH + TAP + PTTa + PC-R + EAS + Pesq. Sang. Ocult. Fezes

Hc

Apendicite

Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Av. Fun. Pancr. + TAP + PTTa + PC-R + EAS

Hc

Arritmias (bradiarritmias/ taquiarritmias)

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Enz. Card. + TAP + PTTa

Asma/mal asmático

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + GSA + LA + IgE Tot + IgE espec.

Ascite

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Ptn T/F + TAP + PTTa + EAS

Rot. Líq. Ascítico

Atelectasia

Hc + Glic. + Ur. + Creat. +Na+ + K+ + GSA

Avaliação de doença hepática

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + TAP + Ptn T/F + Av. Fun. Pancr. + LDH + Fibrin. Plasm. + Mcptns + PC-R + EAS

Av. Fun. Hep-Bil. + Marc. Vir. Hepat.

AVE

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + TAP + PTTa + EAS

Bronquiectasia

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Cult. Sec. Traqueal

Choque (anafilático)

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + LDH + IgE Tot. + IgE espec. + EAS

GSA + LA

Choque (cardiogênico)

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Enz. Card. + LDH + EAS

GSA + LA

Choque (hipovolêmico)

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Ptn T/F + LDH + EAS

GSA + LA (continua)

239

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Rotina Básica de Exames Laboratoriais por Doença


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

(continuação) Doença

Diagnóstico diferencial/exclusão

Confirmatório

Choque (neurogênico)

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + LDH + EAS

GSA + LA

Choque (séptico)

Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + LDH + EAS Hc + PC-R +

GSA + LA

Cirrose hepática

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Av. Fun. Pancr. + Fibrin. Plasm. + EAS

TAP + Ptn T/F + Mcptns

Colecistite

Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + EAS

Hc + Av. Fun. Hep-Bil.

Crise convulsiva

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + EAS

Derrame pericárdico

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Enz. Card. + TAP + PTTa

Derrame pleural

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + TAP + PTTa

Rot. Líq. Pleural

Diabetes melito

Ur. + Creat. + Ác. Úrico + Na+ + K+ + Cl- + Mg+ + P- + EAS

Glic. + Perfil glicosídio + Av. Fun. Pancr.

Dissecção aórtica

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Enz. Card. + TAP + PTTa

Doença pulmonar obstrutiva crônica

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na++ K+ + + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + GSA + LA

Eclâmpsia/préeclâmpsia

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Coag. + TAP + PTTa + TGO + TGP + Bilirrub. + LDH

EAS + Proteinúria 24h

Edema agudo de pulmão

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Enz. Card. + GSA + LA + EAS

Encefalopatia hepática

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Ptn T/F + Av. Fun. Pancr. + EAS

Av. Fun. Hep-Bil. + TAP + Mcptns

Encefalopatia urêmica

Hc + Glic. + Ác. Úrico + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Ferro Ser. + Ferrit. + Transfer. + Miog. + Ptn T/F + Amilase + C3/ C4 + EAS

Ur. + Creat.

Fibrose cística

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Ptn T/F + Av. Fun. Pancr. + LDH + Av. Fun. Hep-Bil. + Elem. Anorm. Fezes

Dosagem de Cl- no suor + Tripsina imunorreativa sérica (teste do pezinho)* + Painel de 31 mutações,* inclusive delta F508

Hemorragia digestiva

Hc + Retic. + Glic. + Ur. +Creat. + Na+ + K+ + Ca+ +Mg+ + Cl- + P- + TAP +PTTa + PDF

– (continua)

240


(continuação) Diagnóstico diferencial/exclusão

Confirmatório

Hepatite

Doença

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + TAP + Ptn T/F + Av. Fun. Pancr. + EAS

Marcadores de hepatite (A/B/C/D/E) + Av. Fun. Hep-Bil. + Mcptns

Hipertensão arterial/ emergência hipertensiva

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + EAS

Infarto agudo no miocárdio

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K++ Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Ferro Sér. + Fibrin. Plasm. + TAP + PTTa

Enz. Card.

Insuficiência cardíaca/ miocadiopatia dilatada

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Ác. Úrico + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Enz. Card. + Ptn T/F + TAP + PTTa + GSA + LA

Insuficiência renal aguda

Hc + Glic. + Ác. Úrico + Ferro Sér. + Ferrit. + Transfer. + Miog. + Ptn T/F + Amilase

Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + C3/C4 + EAS + PTN 24h + Dep. Creat. + Dep. Ureia

Insuficiência respiratória aguda

Hc + Ferro Sér.

Gasometria arterial + Lactato arterial

Litíase biliar

Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + EAS

Hc + Av.Fun. Hep-Bil.

Miopatia inflamatória

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + EAS

CK + LDH +TGO + PC-R

Pancreatite

Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + EAS + TAP + PTTa + Ptn T/F + Av. Fun. Hep-Bil. + PC-R + EAS

Hc + Glic. + Av. Fun. Pancr.

Pericardite

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + Enz. Card.

Pneumonia

Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P

Hc + Cult. Sec. Traqueal

Pneumotórax

Gasometria arterial + Lactato arterial

Polineuropatia do paciente grave

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + EAS

CK + Miog. + LDH + TGO + PC-R

Rabdomiólise

Hc + Glic. + Ur. + Creat. +Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P- + EAS

CK + Miog. + LDH + PC-R + TGO

Sepse urinária

Hc + Glic. + Ur. + Creat. + Na+ + K+ + Ca+ + Mg+ + Cl- + P

EAS + Cultura e Antibiograma

*Não citado neste livro.

(continua)

241

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Rotina Básica de Exames Laboratoriais por Doença


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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Fisioterapia Oncológica Marcadores

5’ Nucleotidase ACTH AFP Aldolase Beta-2-microglobulina CA 125 CA 15-3 CA 19-9 CA 242 CA 50 CA 72-4 CA 27-29 CA 549 CEA Citoquímica CYFRA 21-1 Eritropoetina Ferritina Fosfatase ácida prostática Fosfatase ácida total Fosfatase alcalina Gama glutamiltranspeptidase Gastrina hCG Imunofenotipagem MCA NSE Oncogem C-ERB-B2 P-53 PSA PTH Receptores Estrog-Prog. SCC Tireoglobulina Calcitonina Catecolaminas e VMA DUPAN-2 Catepsina-D

Bexiga

Fígado Leucemias Linfomas Mama

 × ×

× × ×   ×

× ×

 ×

×  ×

× × ×

×

× ×

×  ×

×   ×

 

×

×

×

×

× × ×

×

 ×

×

  

×

: alvo principal; ×: alvo secundário.

246

Cólon e Estômago reto

×

×

 × × 

× ×

× 


Resolução no 80, de 9 de maio de 1987 (D.O.U. no 093 – de 21/05/87, Seção I, Pág. 7609)

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Anexo II


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Resolução no 80, de 9 de maio de 1987 (D.O.U. no 093 – de 21/05/87, Seção I, Pág. 7609)

Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Resolução no 80, de 9 de Maio de 1987 (D.O.U. no 093 – de 21/05/87, Seção I, Pág. 7609) Baixa Atos Complementares à Resolução Coffito-8, relativa ao exercício profissional do fisioterapeuta, e à Resolução Coffito-37, relativa ao registro de empresas nos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, e dá outras providências. O Presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no exercício de suas atribuições e cumprindo deliberação do Plenário, em sua 49a reunião ordinária, realizada em 09 de maio de 1987, na conformidade com a competência prevista no inciso II, do artigo 5o, da Lei no 6.316, de 17.12.75: Considerando que a Fisioterapia é uma ciência aplicada, cujo objeto de estudos é o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas suas alterações patológicas, quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas, com objetivos de preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgão, sistema ou função. Considerando que como processo terapêutico, lança mão de conhecimentos e recursos próprios, com os quais, baseando-se nas condições psico-físi­cosocial, busca promover, aperfeiçoar ou adaptar através de uma relação terapêutica, o indivíduo a uma melhor qualidade de vida. Considerando que utiliza, para alcançar os fins e objetivos propostos nas suas metodologias, a ação isolada ou conjugada de fontes geradoras termoterápicas, crioterápicas, fototerápicas, eletroterápicas, sonidoterápicas e aeroterápicas, bem como, agentes cinesiomecanoterápicos, e outros, decorrentes da evolução e produção científica nesta área. Considerando que por sua formação acadêmico-profissional, pode o Fisioterapeuta atuar juntamente com outros profissionais nos diversos níveis de assistência à Saúde, na administração de serviços, na área educacional e no desenvolvimento de pesquisas. Considerando que métodos e técnicas fisioterápicas são atos privativos de profissional Fisioterapeuta, e que métodos compreendem um conjunto sistemático de procedimentos orientados para os fins de produção e/ou aplicação de conhecimentos e que técnicas, são todas as atividades específicas apropriadas aos princípios gerais delineados na metodologia, compreendendo

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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

ainda, avaliação físico-funcional, prescrição fisioterapêutica, programação e uso dos recursos terapêuticos, reavaliação, e alta fisioterápica. Considerando que a Reabilitação é um processo de consolidação de objetivos terapêuticos, não caracterizando área de exclusividade profissional, e sim uma proposta de atuação multiprofissional voltada para a recuperação e o bem-estar biopsicossocial do indivíduo, onde a cada profissional componente da Equipe deve ser garantida a dignidade e autonomia técnica no seu campo específico de atuação, observados os preceitos legais do seu exercício profissional. Considerando que o Decreto no 20.931, de 11.01.1932, em relação à área da Fisioterapia está devidamente revogado pelo artigo 25, da Lei no 6.316, de 17.12.75, conforme princípio jurídico que a Lei mais nova revoga a anterior, no que couber. Considerando o preceitua o Decreto-Lei no 938/69, o Decreto no 90.640/84, a Lei no 7.439/85, a Resolução nº. 04/83 (Parecer no 622/82, do Conselho Federal de Educação), e demais dispositivos legais. Resolve: Artigo 1º. É competência do FISIOTERAPEUTA, elaborar o diagnóstico fisioterapêutico compreendido como avaliação físico-funcional, sendo esta, um processo pelo qual, através de metodologias e técnicas fisioterapêuticas, são analisados e estudados os desvios físico-funcionais intercorrentes, na sua estrutura e no seu funcionamento, com a finalidade de detectar e parametrar as alterações apresentadas, considerados os desvios dos graus de normalidade para os de anormalidade; prescrever, baseado no constatado na avaliação físico-funcional as técnicas próprias da Fisioterapia, qualificando-as e quantificando-as; dar ordenação ao processo terapêutico baseando-se nas técnicas fisioterapêuticas indicadas; induzir o processo terapêutico no paciente; dar altas nos serviços de Fisioterapia, utilizando o critério de reavaliações sucessivas que demonstrem não haver alterações que indiquem necessidade de continuidade destas práticas terapêuticas. Artigo 2º. O FISIOTERAPEUTA deve reavaliar sistematicamente o paciente, para fins de reajuste ou alterações das condutas terapêuticas próprias empregadas, adequando-as à dinâmica da metodologia adotada. Artigo 3º. O FISIOTERAPEUTA é profissional competente para buscar todas as informações que julgar necessárias no acompanhamento evolutivo do tratamento do paciente sob sua responsabilidade, recorrendo a outros profissionais da Equipe de Saúde, através de solicitação de laudos técnicos especializados, como resultados dos exames complementares, a eles inerentes. Artigo 4º. Ao profissional FISIOTERAPEUTA é vedado, em atividade profissional nos Serviços de Fisioterapia, atribuir ou delegar funções de sua exclusividade e competência para profissionais não habilitados ao exercício profissional da Fisioterapia. Artigo 5º. Somente poderão usar a expressão FISIOTERAPIA as empresas registradas no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITO

252


A Ácido(s) - 5-hidroxindolacético, 71 - - valores de referência, 71 - láctico, 187 - úrico sérico, 111 - - interações fisioterapêuticas, 112 - - interpretação, 112 - - valores de referência, 111 - vanilmandélico, 85 Acidose - metabólica, 213 - respiratória, 211 AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida), diagnóstico e monitorização, 44 - anti-HIV I e II, 44 - método Western blot, 45 Alanina aminotransferase (ALT), 145 Alcalose - metabólica, 213 - respiratória, 212 Aldolase, 72 - valores de referência, 72 Alfafetoproteína (AFP), 72 - valores de referência, 73 Amilase sérica, 149 - interpretação, 150 - valores de referência, 149 Amplitude de distribuição dos glóbulos vermelhos (red cell distribution width – RDW), interpretação dos índices, 7 Anemias, 3 Anisocitose, 7 Anti-HIV I e II, 45 Antibiograma, 202 Anticorpo(s) - contra o antígeno “E” da hepatite B (anti-HBe), 41 - contra o antígeno de superfície da hepatite B (anti-HBs), 42

- hepatite - - C, 43 - - D, 43 - - E, 44 - IgG contra o antígeno central da hepatite B (anti-HBc-IgG), 40 - IgG para hepatite A (anti-VHA-IgG), 39 - IgM contra o antígeno central da hepatite B (anti-HBc-IgM), 40 - IgM para hepatite A (anti-VHA-IgM), 38 - - interpretação, 38 - - valores de referência, 38 Antiestreptolisina O, 30 - interações fisioterapêuticas, 31 - interpretação, 31 - valores de referência, 31 Antígeno(s) - associado a carcinoma mucinoso, 73 - - valores de referência, 74 - carcinoembrionário (CEA), 74 - - valores de referência, 75 - carcinoma de células escamosas (SCC), 75 - - valores de referência, 76 - E da hepatite B (HBeAg), 41 - proliferação do núcleo celular (PCNA), 98 - prostático específico (PSA), 76 - - valores de referência, 76 - superfície da hepatite B (HBsAg), 39 Apolipoproteína - A (Apo A), 124 - - interpretação, 124 - - valores de referência, 124 - B (ApoB), 125 - - interpretação, 125 - - valores de referência, 125 Aspartato aminotransferase (AST), 144 Avaliação da função - gonadal, 56 - hepatobiliar, 144 - - bilirrubinas séricas, 147 - - fosfatase alcalina, 145

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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

- - gamaglutamiltranspeptidase (GGT), 146 - - transaminase glutâmico oxalacética (TGO), 144 - - transaminase glutâmico pirúvica (TGP), 145 - pancreática, 149 - - amilase sérica, 149 - - lipase, 150 - renal, 106 - - cistatina C, 107 - - creatinina sérica, 107 - - paratormônio molécula intacta (PTH-N), 110 - - paratormônio/hormônio da paratireoide, 110 - - proteína relacionada ao paratormônio (PTH-rP), 111 - - ureia sérica, 106 - tireoidiana, 52 - - hormônio estimulante da tireoide (TSH), 53 - - tiroxina (T4), 53 - - tiroxina livre (T4L), 54 - - tri-iodotironina (T3), 54 - - - livre, 55 - - - reversa, 56 B Bacteriologia, 201 Barreira hematoencefálica, avaliação, 186 Basófilos, 10 Beta-2-microglobulina, 78 - valores de referência, 78 Bilirrubinas séricas, 147 - urina, 167 Bioquímica - ácido úrico sérico, 111 - apolipoproteína(s) - - A (Apo A), 124 - - B (Apo B), 125 - avaliação da função - - hepatobiliar, 144 - - pancreática, 149 - - renal, 106 - capacidade latente de ligação de ferro/ capacidade total de ligação de ferro, 129 - ceruloplasmina, 148 - eletrólitos, 113 - enzimas cardíacas, 140 - ferritina, 127 - ferro sérico, 126 - glicose sérica, 105 - homocisteína, 139 - perfil glicosídico, 151

256

- perfil lipídico, 119 - proteínas totais e frações, 126 - transferrina, 128 - triglicerídios, 123 - vitaminas - - B1 (tiamina), 131 - - B12, 135 - - B6 (piridoxina), 132 - - B9 (ácido fólico), 133 - - D, 137 C CA 15-3, 78 - valores de referência, 79 CA 19-9, 79 - valores de referência, 80 CA 27-29, 83 - valores de referência, 84 CA 50, 80 - valores de referência, 81 CA 72-4, 81 - valores de referência, 81 CA 125, 82 - valores de referência, 83 CA 242, 83 - valores de referência, 83 CA 549, 84 - valores de referência, 84 Cálcio sérico, 115 - interações fisioterapêuticas, 115 - interpretação, 115 - valores de referência, 115 Calcitonina, 84 - valores de referência, 85 Catecolaminas, 85 Catepsina D, 88 - valores de referência, 88 Células epiteliais na urina, 169 Ceruloplasmina, 148 - interações fisioterapêuticas, 149 - interpretação, 149 - valores de referência, 148 Cetona na urina, 167 Cistatina C, 107 - interpretação, 109 - valores de referência, 109 Citoceratina, fragmento 19, 87 - valores de referência, 88 Citomegalovírus, 48 Cloreto de sódio no suor, 118 - interações fisioterapêuticas, 119 - interpretação, 119 - valores de referência, 119


Cloro sérico, 116 - interpretação, 116 - valores de referência, 116 Coagulação, tempo, 17 Coagulograma, 16 - tempo de coagulação, 17 - tempo de sangramento, 17 Colesterol - HDL, 120 - - interpretação, 121 - - valores de referência, 121 - LDL, 121 - - interpretação, 122 - - valores de referência, 122 - total, 119 - - interpretação, 120 - - valores de referência, 120 - VLDL, 122 - - interpretação, 123 - - valores de referência, 123 Colorações citoquímicas, 86 Compatibilidades sanguíneas, 13 Complemento fração C3/C4, 31 Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM), 6 Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, 251 Contagem - hemácias, 3 - plaquetas, 19 Coombs - direto, 15 - indireto, 16 Coproanálise - parasitologia, 177 - pesquisa de elementos anormais nas fezes, 178 Coprocultura, 201 Creatinina sérica, 107 - depuração, 171 - interpretação, 107 - valores de referência, 107 Creatinocinase (CK), 140, 141 Creatinofosfocinase, 140, 187 Cristais na urina, 168 Culturas - Gram, 202 - hemocultura, 201 - líquidos orgânicos, 201 - pesquisa de BAAR (tuberculose), 202 - pesquisa de clamídia, 202 - ponta de cateter, 201 - secreções corporais, 201

- swabs, 201 - urinocultura, 201 D D-Dímero, 23 - interações fisioterapêuticas, 23 - interpretação, 23 - valores de referência, 23 Depuração - creatinina, 171 - - interações fisioterapêuticas, 172 - - interpretação, 171 - - valores de referência, 171 - ureia, 172 - - interações fisioterapêuticas, 173 - - interpretação, 173 - - valores de referência, 173 Desidrogenase láctica (LDH), 88, 142, 187, 193 - valores de referência, 88 Distúrbios do equilíbrio acidobásico, 211 Dosagem de fibrinogênio plasmático, 21 - interações fisioterapêuticas, 22 - interpretação, 22 - valores de referência, 22 DUPAN-2, 84 - valores de referência, 84 E Elementos anormais e sedimentoscopia (EAS), 165 - aspecto da urina, 166 - bilirrubina na urina, 167 - células epiteliais na urina, 169 - cetona na urina, 167 - cilindros na urina, 169 - cor da urina, 166 - cristais na urina, 168 - densidade da urina, 166 - glicose na urina, 167 - hemácias na urina, 168 - hemoglobina na urina, 167 - interações fisioterapêuticas, 169 - interpretação - - bioquímica, 166 - - exame físico, 166 - - sedimentoscopia, 168 - leucócitos/piócitos na urina, 168 - muco na urina, 169 - pH da urina, 166 - proteínas na urina, 167 - urobilinogênio na urina, 167 - valores de referência, 165

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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Eletrólitos, 113 - cálcio sérico, 115 - cloreto de sódio no suor, 118 - cloro sérico, 116 - fósforo sérico, 117 - magnésio sérico, 116 - potássio sérico, 114 - sódio sérico, 113 Enolase neuroespecífica (NSE), 89 - valores de referência, 89 Enzimas cardíacas, 140 - creatinocinase (CK), 140 - desidrogenase láctica, 142 - mioglobina, 143 - troponina I, 142 Eosinófilos, 9 Equilíbrio acidobásico, 207 - distúrbios, 211 - - acidose - - - metabólica, 213 - - - respiratória, 211 - - alcalose - - - metabólica, 213 - - - respiratória, 212 Eritremias, 3 Eritrocitose, 3 Eritrograma ou série vermelha, 3 - contagem de hemácias, 3 - hematócrito, 5 - hemoglobinometria (dosagem da hemoglobina no sangue), 4 - índices hematimétricos, 6 - interações fisioterapêuticas, 12 Eritropoetina, 89 - valores de referência, 89 Esferocitose, 8 Estradiol, 61 - interpretação, 61 - valores de referência, 61 Estriol, 61 - valores de referência, 62 Estrona, 60 - interpretação, 61 - valores de referência, 60 Exame parasitológico de fezes, 177 - método MIF, 178 F Fator - necrose tumoral alfa (TNF-alfa), 228 - - interpretação, 228 - - valor de referência, 228 - reumatoide, 27 - - interpretação, 28

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- - prova do látex, 28 - - reação de Waaler-Rose, 29 - - valores de referência por nefelometria, 28 Ferritina, 89, 127 - interações fisioterapêuticas, 128 - interpretação, 128 - valores de referência, 90, 128 Ferro - capacidade de ligação (total e latente), 129 - - interações fisioterapêuticas, 130 - - interpretação, 130 - - valores de referência, 129 - sérico, 126 - - interações fisioterapêuticas, 127 - - interpretação, 127 - - valores de referência, 127 Fezes - exame parasitológico, 177 - pesquisa de elementos anormais, 178 - - exame da fita gomada ou swab anal, 179 - - leucócitos, 178 - - muco, 179 - - rotavírus, 180 - - sangue oculto, 179 Fisioterapia (interações fisioterapêuticas) - ácido úrico sérico, 112 - AIDS, 45 - antibiograma, 203 - apoliproteínas, 125 - capacidade de ligação do ferro, 129 - cardiorrespiratória, intensiva e hospitalar, 239 - ceruloplasmina, 149 - citomegalovírus, 49 - coagulograma, 19 - complemento fração C3/C4, 32 - Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, 251 - D-dímero, 23 - depuração - - creatinina, 172 - - ureia, 173 - dosagem de fibrinogênio plasmático, 22 - dosagem do lactato arterial, 222 - eletrólitos, 114 - enzimas cardíacas, 143 - eritrograma, 12 - ferritina, 128 - ferro sérico, 127 - função - - gonadal, 62


- - pancreática, 150 - - renal, 111 - - tireoidiana, 56 - hepatites, 44 - hiperglicemia, 106 - hipoglicemia, 106 - homocisteína, 140 - imunoglobulinas, 37 - leucograma, 12 - líquido - - ascítico, 193 - - pleural, 191 - - sinovial, 195 - marcadores tumorais, 99 - neurologia, 242 - oncológica, 246 - parasitologia, 178 - peptídeo natriurético cerebral, 233 - perfil glicosídico, 152 - pesquisa de elementos anormais nas fezes, 180 - plaquetometria, 12 - produto de degradação de fibrinogênio, 23 - proteínas totais e frações, 126 - proteinúria, 170 - prova de atividade reumática (PAR), 31 - rubéola, 48 - sarampo, 50 - sedimentoscopia, 169 - sífilis, 52 - tempo de atividade protrombínica (TAP), 20 - tempo de tromboplastina parcial ativada (PTTa), 21 - teste imunológico da gravidez, 174 - toxoplasmose, 47 - transferrina, 129 - traumato-ortopedia e reumatologia, 244 - velocidade de hemossedimentação (VHS), 14 - vitamina - - B1, 132 - - B6, 133 - - B9, 135 - - D, 139 Fosfatase - ácida - - prostática, 90 - - - interpretação, 91 - - - valores de referência, 91 - - total, 90 - - - valores de referência, 90

- alcalina, 91, 145 - - interpretação, 92, 146 - - valores de referência, 91, 146 Fósforo sérico, 117 - interações fisioterapêuticas, 118 - interpretação, 118 - valores de referência, 118 Frutosamina, 151 - interações fisioterapêuticas, 152 - interpretação, 152 - valores de referência, 152 FTA-ABS, 51 Função - gonadal, avaliação, 56 - - estradiol (E2), 61 - - estriol (E3), 61 - - estrona (E1), 60 - - hormônio foliculoestimulante (FSH), 56 - - hormônio luteinizante (LH), 57 - - progesterona, 58 - - prolactina, 59 - - testosterona, 58 - hepatobiliar, avaliação, 144 - - bilirrubinas séricas, 147 - - fosfatase alcalina, 145 - - gamaglutamiltranspeptidase, 146 - - transaminase glutâmico - - - oxalacética, 144 - - - pirúvica, 145 - pancreática, avalição, 149 - - amilase sérica, 149 - - lipase, 150 - renal, avaliação, 106 - - cistatina C, 107 - - creatinina sérica, 107 - - paratormônio/hormônio da paratireoide, 110 - - ureia sérica, 106 - tireoidiana, avaliação, 52 G Gamaglutamiltranspeptidase (GGT), 92, 146 - interpretação, 92, 147 - valores de referência, 92, 146 Gasometria - arterial, 207, 214 - distúrbios do equilíbrio acidobásico, 211 - equilíbrio acidobásico, 207 - hemogasometria, 214 - metabolismo celular, 208 - regulação acidobásica, 209 - valores de referência, 216 - venosa mista, 214

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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Gastrina, 92 - interpretação, 93 - valores de referência, 93 Gene supressor (onco-p53), 93 - valores de referência, 93 Glicose sérica, 105 - interações fisioterapêuticas, 106 - interpretação, 105 - urina, 167 - valores de referência, 105 H Helmintos, 177 Hemácias - contagem, 3 - - interpretação, 4 - - valores de referência, 4 - urina, 168 Hemaglutinação indireta para Treponema pallidum, 51 Hematócrito, 5 - interpretação, 6 - valores de referência, 6 Hemocultura, 201 Hemogasometria, 214 Hemoglobina - corpuscular média (HCM), 6 - - concentração, 6 - dosagem no sangue, 4 - glicosilada, 151 - - interpretação, 151 - - valores de referência, 151 - urina, 167 Hemoglobinometria (dosagem da hemoglobina no sangue), 4 - interpretação, 5 - valores de referência, 4 Hemograma completo, 3 - eritrograma ou série vermelha, 3 - leucograma ou série branca, 3, 8 - plaquetometria, 3, 11 - teste de grupo sanguíneo, fator Rh e compatibilidade, 12 Hepatite, marcador(es), 37 - A, 38 - - anticorpos IgG (anti-VHA-IgG), 39 - - anticorpos IgM (anti-VHA-IgM), 38 - B, 39 - - anticorpos contra o antígeno de superfície (anti-HBs), 42 - - anticorpos contra o antígeno E (antiHBe), 41 - - anticorpos IgG contra o antígeno central (anti-HBc-IgG), 40

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- - anticorpos IgM contra o antígeno central (anti-HBc-IgM), 40 - - antígeno de superfície (HBsAg), 39 - - antígeno E (HbeAg), 41 - C, 42 - - anticorpos, 43 - D (delta), 43 - - anticorpos, 43 - E, 44 - - anticorpos, 44 Hipercalcemia, 96 Hipercromias, 7 Hipocromias, 7 Homocisteína, 139 - interpretação, 140 - valores de referência, 139 Hormônio - adrenocorticotrófico, 94 - - interpretação, 94 - - valores de referência, 94 - estimulante da tireoide (TSH), 53 - - interpretação, 53 - - valores de referência, 53 - foliculoestimulante (FSH), 56 - - interpretação, 57 - - valores de referência, 57 - gonadotrófico coriônico humano, 62 - - interações fisioterapêuticas, 63 - - valores de referência, 63 - gonadotrófico coriônico, subunidade beta (beta-hCG), 94 - - valores de referência, 95 - luteinizante (LH), 57 - - interpretação, 58 - - valores de referência, 57 - paratireoide, 110 I Icterícia, causas, 147 Imunofenotipagem leucocitária para neoplasia hematológica, 96 - valores de referência, 96 Imunoglobulina(s), 32 - A (IgA), 33 - - interpretação, 33 - - valores de referência, 33 - classes, 33 - D (IgD), 34 - E específica, 36 - E total (IgE), 36 - - interpretação, 36 - - valores de referência, 36 - G (IgG), 34 - - interpretação, 35 - - valores de referência, 34


- M (IgM), 35 - - interpretação, 35 - - valores de referência, 35 Índices hematimétricos, 6 Interleucina - IL-1, 229 - - interpretação, 229 - - valor de referência, 229 - IL-6, 230 - - interpretação, 230 - - valor de referência, 230 Isoenzimas da creatinocinase, 141 L Lactato arterial, dosagem, 221 - interações fisioterapêuticas, 222 - interpretação, 221 - valores de referência, 221 Leucócitos - contagem - - específica, 8 - - - interpretação, 9 - - global, 8 - - - interpretação, 8 - - - valores de referência, 8 - urina, 168 Leucocitose, 8 Leucograma ou série branca, 3 - contagem específica dos leucócitos, 8 - contagem global de leucócitos, 8 - interações fisioterapêuticas, 12 Leucopenia, 8 Linfócitos, 10 Linfocitose, 10 Linfopenia, 10 Lipase, 150 - interações fisioterapêuticas, 150 - interpretação, 150 - valores de referência, 150 Líquido orgânico - ascítico, 191 - - bioquímica, 192 - - exame físico, 191 - - interações fisioterapêuticas, 193 - - interpretação, 191, 192 - liquor, 185 - pleural, 189 - - bioquímica, 189 - - citologia, 190 - - exame físico, 189 - - interações fisioterapêuticas, 191 - - interpretação, 189

- sinovial, 194 - - bioquímica, 194 - - exame físico, 194 - - interações fisioterapêuticas, 195 - - interpretação, 194 Liquor, 185 - citologia, 187 - exame físico, 185 - glicose, 187 - imunoglobulinas, 186 - interações fisioterapêuticas, 189 - interpretação, 186 - proteínas, 185 M Magnésio sérico, 116 - interações fisioterapêuticas, 117 - interpretação, 117 - valores de referência, 117 Marcador(es) - hepatite, 37 - laboratoriais da sepse, 227 - - fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), 228 - - interleucinas - - - IL-1, 229 - - - IL-6, 230 - - óxido nítrico, 230 - - peptídeo natriurético cerebral, 232 - - procalcitonina, 231 - tumorais, 67 - - 5’ nucleotidase, 69 - - ácido 5-hidroxindolacético, 71 - - aldolase, 72 - - alfafetoproteína (AFP), 72 - - antígeno de proliferação do núcleo celular (PCNA), 98 - - antígeno(s) - - - associado a carcinoma mucinoso, 73 - - - carcinoembrionário, 74 - - - carcinoma de células escamosas, 75 - - - prostático específico, 76 - - beta-2-microglobulina, 78 - - CA 15-3, 78 - - CA 19-9, 79 - - CA 27-29, 83 - - CA 50, 80 - - CA 72-4, 81 - - CA 125, 82 - - CA 242, 83 - - CA 549, 84 - - calcitonina, 84 - - catecolaminas e ácido vanilmandélico, 85

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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

- - catepsina D, 88 - - citoceratina fragmento 19 (cyfra 21-1), 87 - - colorações citoquímicas, 86 - - desidrogenase láctica (LDH), 88 - - DUPAN-2, 84 - - enolase neuroespecífica (NSE), 89 - - eritropoetina, 89 - - ferritina, 89 - - fosfatase ácida - - - prostática, 90 - - - total, 90 - - fosfatase alcalina, 91 - - gamaglutamiltranspeptidase (GGT), 92 - - gastrina, 92 - - gene supressor (onco-p53), 93 - - hormônios - - - adrenocorticotrófico, 94 - - - gonadotrófico coriônico, subunidade beta (beta-hCG), 94 - - imunofenotipagem leucocitária para neoplasia hematológica, 96 - - introdução, 69 - - oncogene C-ERB-B2, 96 - - P-glicoproteína (P-GP), 97 - - paratormônio e proteína relacionada com o paratormônio (PTH-rP), 96 - - proteína de Bence Jones, 95 - - receptores para estrogênio e progesterona, 98 - - tireoglobulina (TGB), 99 Metabolismo celular, 208 Microbiologia, 201 Microcitose, 7 Mioglobina, 143 - interações fisioterapêuticas, 143 - interpretação, 143 - valores de referência, 143 Monocitopenia, 11 Monócitos, 10 Monocitose, 10 Mucoproteínas totais e fração tirosina, 27 - interpretação, 27 - valores de referência, 27 N Neoplasias, 69 Neutrófilos, 9 Neutropenia, 10 5’ nucleotidase, 69 O Oncogene C-ERB-B2, 96 - valores de referência, 96

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Óxido nítrico (NO), 230 - interpretação, 231 - valor de referência, 230 P P-glicoproteína (P-GP), 97 - valores de referência, 97 Parasitologia, 177 - exame de fezes (EPF), 177 - helmintos, 177 - método MIF, 178 - protozoários, 177 Paratormônio/hormônio da paratireoide, 110 - molécula intacta (PTH-N), 110 - proteína relacionada com o paratormônio (PTH-rP), 96 - - valores de referência, 97 - proteína relacionada, 111 Pecilocitose, 7 Peptídeo natriurético cerebral, 232 - interações fisioterapêuticas, 233 - interpretação, 233 - valor de referência, 233 Perfil - glicosídico, 151 - - frutosamina, 151 - - hemoglobina glicosilada, 151 - lipídico, 119 - - colesterol - - - HDL, 120 - - - LDL, 121 - - - total, 119 - - - VLDL, 122 Pesquisa - BAAR (tuberculose), 202 - clamídia, 202 pH da urina, 166 Piócitos na urina, 168 Plaquetometria, 3, 11 - interações fisioterapêuticas, 12 - interpretação, 11 - valores de referência, 11 Policitemia - rubra, 5 - vera, 7 Poliglobulia, 5 Potássio sérico, 114 - interações fisioterapêuticas, 114 - interpretação, 114 - valores de referência, 114 Procalcitonina, 231 - interpretação, 231 - valor de referência, 231


Produto de degradação de fibrinogênio (PDF), 22 - interações fisioterapêuticas, 23 - interpretação, 23 - valores de referência, 22 Progesterona (PRG), 58 - interpretação, 59 - valores de referência, 59 Prolactina (PRL), 59 - interpretação, 60 - valores de referência, 60 Proteína(s) - Bence Jones, 95 - - valores de referência, 96 - C-reativa (PC-R), 29 - - interpretação, 30 - - valores de referência, 30 - relacionada ao paratormônio (PTH-rP), 111 - totais e frações, 126 - - interações fisioterapêuticas, 126 - - interpretação, 126 - - valores de referência, 126 - urina, 167, 170 Proteinúria, 170 - interações fisioterapêuticas, 170 - interpretação, 170 - valores de referência, 170 Protozoários, 177 Prova - atividade reumática (PAR), 27 - - antiestreptolisina O, 30 - - fator reumatoide, 27 - - mucoproteínas totais e fração tirosina, 27 - - proteína C-reativa (PC-R), 29 - laço, 18 - látex, 28 - - interpretação, 29 - - valores de referência, 28 R RDW (red cell distribution width), Ver Amplitude de distribuição dos glóbulos vermelhos Reação(ões) - sanguíneas, 13 - Waaler-Rose, 29 - - interpretação, 29 - - valores de referência, 29 Receptores para estrogênio e progesterona, 98 - valores de referência, 99 Regulação - acidobásica, 209 - - pH, 210

- renal, 211 - respiratória, 210 Reticulócitos, 14 - interpretação, 15 - valores de referência, 15 Retração do coágulo, 18 Rubéola, 47 S Sangramento, tempo, 17 Sarampo, 49 Secreções corporais, 201 Sepse, 227 Sífilis, 50 - FTA-ABS, 51 - hemaglutinação indireta para Treponema pallidum (TPHA), 51 - VDRL, 50 Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS), 227 Sistema-tampão bicarbonato/ácido carbônico, 210 Sódio sérico, 113 - interações fisioterapêuticas, 114 - interpretação, 113 - valores de referência, 113 Swabs, 201 T Tempo - atividade protrombínica (TAP), 19 - - interações fisioterapêuticas, 20 - - valores de referência, 19 - coagulação, 17 - sangramento, 17 - tromboplastina parcial ativada (PTTa), 20 - - interações fisioterapêuticas, 21 - - interpretação, 21 - - valores de referência, 21 Teste(s) - grupo sanguíneo, fator Rh e compatibilidade, 12 - imunológico da gravidez (TIG), 173 - - interações fisioterapêuticas, 174 - - interpretação, 173 - - valores de referência, 173 - sensibilidade a antibióticos, 202 Testosterona, 58 - interpretação, 58 - valores de referência, 58 Tireoglobulina (TGB), 99 - interações fisioterapêuticas, 99 - valores de referência, 99

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Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta

Tiroxina (T4), 53 - interpretação, 54 - livre, 54 - valores, 54 Toxoplasmose, 45 Transaminase glutâmico - oxalacética (TGO), 144 - pirúvica (TGP), 145 Transferrina, 128 - interações fisioterapêuticas, 129 - interpretação, 129 - valores de referência, 128 Tri-iodotironina (T3), 54 - interpretação, 55 - livre, 55 - reversa, 56 - valores de referência, 55 Triglicerídios, 123 - interpretação, 124 - valores de referência, 124 Trombocitopenia, 11 Trombocitose, 11 Troponina I, 142 - interpretação, 143 - valores de referência, 142 U Ureia sérica, 106 - depuração, 172 - interpretação, 106 - valores de referência, 106 Urina - aspecto, 166 - bilirrubina, 167 - células epiteliais, 169 - cetona, 167 - cilindros, 169 - cor, 166 - cristais, 168 - densidade, 166 - glicose, 166 - hemácias, 168 - hemoglobina, 167 - leucócitos/piócitos, 168

264

- muco, 169 - pH, 166 - proteínas, 167 - urobilinogênio, 167 Urinálise - depuração - - creatinina, 171 - - ureia, 172 - elementos anormais e sedimentoscopia (EAS), 165 - proteínas na urina de 24h (proteinúria), 170 - teste imunológico da gravidez (TIG), 173 Urinocultura, 201 V VDRL, 50 Velocidade de hemossedimentação (VHS), 14 - interações fisioterapêuticas, 14 - interpretação, 14 - valores de referência, 14 Vitamina - B1 (tiamina), 131 - - interpretação, 131 - - valores de referência, 131 - B6 (piridoxina), 132 - - interpretação, 133 - - valores de referência, 133 - B9 (ácido fólico), 133 - - interpretação, 134 - - valores de referência, 134 - B12, 135 - - interações farmacêuticas, 137 - - interpretação, 136 - - valores de referência, 135 - D, 137 - - interações fisioterapêuticas, 138 - - interpretação, 138 - - valores de referência, 138 Volume corpuscular médio (VCM), 6 W Western blot, método, 45


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cimentos e conteúdos tornando-se leitura atualizada para to-

Fernando Gutierrez

dos os profissionais de Fisioterapia.

Maria Eduarda Tavares Maia

Pós-graduado em Geriatria e Gerontologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), RJ.

Coordenador da Câmara Técnica de Fisioterapia em Terapia Intensiva do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2a região (Crefito-2).

capítulo sobre gasometrias, entre outros de igual mérito, oferecendo ao leitor um anexo com as rotinas básicas de exames laboratoriais por doença.

Flávio Eduardo Nácul

Terapia Manual nas Disfunções da ATM, 2a ed. Marcelo Tenreiro

Professor-assistente do Departamento de Fisioterapia da Unesa, RJ. Professor Convidado dos cursos de Pósgraduação em Fisioterapia da Interfisio, IDO’R, IEES, Universo, FABA, Unesa, Veiga de Almeida. Graduado em Fisioterapia pela Universidade Castelo Branco (UCB), RJ.

Procedimentos em Medicina Intensiva

Robson Santos Fisioterapia em Terapia Intensiva Leonardo Cordeiro de Souza Áreas de interesse Fisioterapia Análises Clínicas

Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: www.rubio.com.br

9 788584 111220

Justiniano - Exame Fisio.indd 1

6/5/2019 3:26:21 PM


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