Manual para Prevenção de Lesões de Pele: Recomendações Baseadas em Evidências, 2ª ed. – Rita Domansk

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2 a Edição

Manual para Prevenção de Lesões de Pele: Recomendações Baseadas em Evidências – 2a Edição, Revisada e Ampliada consolida os temas

Revisada e Ampliada

abordados, desde a primeira publicação e avança no trabalho de cuidado com o paciente. Assim, algumas mudanças significativas aconteceram da primeira para a segunda edição, pela preocupação em buscar novas evidências, atualizações e publicações sobre os assuntos propostos. Tudo isso com o intuito de fornecer as mais sólidas e recentes evidências para o embasamento de protocolos e, principalmente, o aperfeiçoamento da prática clínica, tornando essas informações o mais próximo possível da realidade. Algumas partes da primeira edição foram revistas e reposicionadas quando necessárias, contudo sempre com a costumeira preocupação quanto ao enfoque em matéria de prevenção. Buscou-se, ainda, relatar as lesões causadas por umidade de maneira mais compreensível e de acordo com novos consensos. Além disso, esta nova edição ampliou seu conteúdo em dermatites associadas à incontinência, a fim de prevenir aquelas ligadas a fatores relacionados com a umidade.

MANUAL PARA 2a Edição

Rita de Cássia Domansky Eline Lima Borges

Organizadoras

Rita de Cássia Domansky Eline Lima Borges Organizadoras

Áreas de interesse Enfermagem Estomaterapia

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2a edição Revisada e Ampliada

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Revisada e Ampliada Organizadoras

Rita de Cássia Domansky Graduada em Enfermagem pelo Centro de Estudos Superiores de Londrina (Cesulon), PR. Especialista em Estomaterapia pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da USP. Doutora em Enfermagem na Saúde do Adulto pela Escola de Enfermagem da USP. Enfermeira Estomaterapeuta Titulada pela Associação Brasileira de Estomaterapia (Sobest). Enfermeira do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (UEL), PR. Professora Adjunta do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Filadélfia (Unifil), PR. Coordenadora Adjunta e Professora do Curso de Especialização Enfermagem em Estomaterapia, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Membro Titular da Sobest e Pleno do World Council of Enterostomal Therapists (WCET).

Eline Lima Borges Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Estomaterapia pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Enfermagem pela UFMG. Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP. Enfermeira Estomaterapeuta Titulada pela Associação Brasileira de Estomaterapia (Sobest). Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem Básica da Escola de Enfermagem da UFMG. Coordenadora do Projeto de Extensão “Atendimento ao Paciente com Ferida Crônica”. Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem em Estomaterapia da Escola de Enfermagem da UFMG. Membro Titular da Sobest.

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2a edição

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Copyright © 2014 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-85-64956-99-5 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora. Produção e Capa Equipe Rubio Foto de Capa iStock / © Choreograph Ilustrações Lin Lima Editoração Eletrônica Edel CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ D698m 2. ed. Domansky, Rita de Cássia Manual de prevenção de lesões de pele: recomendações baseadas em evidências / Rita de Cássia Domansky, Eline Lima Borges. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Rubio, 2014. 318 p.: il.; 25 cm. Inclui índice. ISBN 978-85-64956-99-5. 1. Dermatologia. 2. Pele – Doenças – Tratamento. I. Borges, Eline Lima. II. Título. 14-13096

Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l. 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefax: 55(21) 2262-3779 • 2262-1783 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil

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CDD: 616.5 CDU: 616.5

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Manual para Prevenção de Lesões de Pele: Recomendações Baseadas em Evidências – 2a Edição, Revisada e Ampliada

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Denise Maria Nascimento Chimentão Graduada em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Wenceslau Braz (EEWB), MG. Especialista em Saúde Pública pela EEWB e Enfermagem do Trabalho pela Escola de Enfermagem da Universidade da Cidade de São Paulo (Unicid). Enfermeira Clínico-pediátrica e Coordenadora do Setor de Pediatria do Hospital Samaritano de São Paulo. Coordenadora do Grupo de Estudos em Dermatite Associada à Incontinência (Gedai) do Hospital Samaritano de São Paulo.

Eline Lima Borges (organizadora) Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Estomaterapia pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Enfermagem pela UFMG. Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP. Enfermeira Estomaterapeuta Titulada pela Associação Brasileira de Estomaterapia (Sobest). Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem Básica da Escola de Enfermagem da UFMG. Coordenadora do Projeto de Extensão “Atendimento ao Paciente com Ferida Crônica”. Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem em Estomaterapia da Escola de Enfermagem da UFMG. Membro Titular da Sobest.

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Sobre as Autoras

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Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário São Camilo, SP. Especialista em Gerenciamento dos Serviços de Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Especialista em Formação para Docentes em Saúde pelo Centro Universitário São Camilo, SP. Consultora de Políticas e Práticas do Hospital Israelita Albert Einstein, SP.

Giovana Ribau Picolo Peres Graduada pela Faculdade de Medicina e Enfermagem de São José do Rio Preto (Famerp), SP. Especialista em Estomaterapia pela Universidade de São Paulo (USP). Mestranda em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da USP. Enfermeira Estomaterapeuta do Hospital São Camilo – Ipiranga, SP. Membro Pleno da Associação Brasileira de Estomaterapia (Sobest).

Kelly Cristina Strazzieri-Pulido Graduada em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Estomaterapia pela USP. Mestre em Enfermagem na Saúde do Adulto pela Escola de Enfermagem da USP. Doutoranda em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da USP. Membro Pleno da Associação Brasileira de Estomaterapia (Sobest).

Maria Clara Garofani Nasimoto Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em Estomaterapia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Especialista em Infecção Hospitalar pela PUC-PR. Gerente de Serviços Profissionais da 3M do Brasil Ltda. Membro Pleno da Associação Brasileira de Estomaterapia (Sobest) e associada da Wound, Ostomy and Continence Nurses Society (WOCN).

Maria Cristina Gomes de Oliveira Graduada em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Cam­ pinas), SP. Especialista em Cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Especialista em Home Care pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Geriatria e Gerontologia pela Universidade de Campinas (Unicamp), SP. MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), SP. Gerente de Enfermagem de Serviços Externos do Hospital Vera Cruz, Campinas, SP. Presidente da Empresa “Enfermagem Especializada Domiciliar”, Campinas, SP.

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Fernanda Paulino Fernandes

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Graduada em Enfermagem pelo Centro de Estudos Superiores de Londrina (Cesulon), PR. Especialista em Estomaterapia pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da USP. Doutora em Enfermagem na Saúde do Adulto pela Escola de Enfermagem da USP. Enfermeira Estomaterapeuta Titulada pela Associação Brasileira de Estomaterapia (Sobest). Enfermeira do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (UEL), PR. Professora Adjunta do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Filadélfia (Unifil), PR. Coordenadora Adjunta e Professora do Curso de Especialização Enfermagem em Estomaterapia, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Membro Titular da Sobest e Pleno do World Council of Enterostomal Therapists (WCET).

Rosângela Aparecida Oliveira Graduada em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Estomaterapia pela Universidade de Taubaté (Unitau), SP. Aperfeiçoamento em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Membro Pleno da Sobest e Associada da Wound, Ostomy and Continence Nurses Society (WOCN) e da Dermatology Nurses Association (DNA).

Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos Graduada em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Enfermagem pela USP. Especialista em Estomaterapia pela Universidad Complutense de Madrid (UCM), Espanha. Doutora em Enfermagem pela USP. Pós-doutorado em Enfermagem pelo Instituto Municipal de Investigación Médica, Espanha. Professora-Associada Livre-docente 3 da USP. Membro Fundador da Associação Brasileira de Estomaterapia (Sobest) e Membro do World Council of Enterostomal Therapists (WCET) e da International Society for Quality of Life Research (Isoqol).

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Rita de Cássia Domansky (organizadora)

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Este livro é dedicado aos profissionais preocupados e engajados na prática da prevenção, tão necessária nos dias de hoje, em toda e qualquer situação que envolva seres humanos. “Constatar a realidade nos torna capazes de intervir nela.” Paulo Freire

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Dedicatória

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Agradecemos a todos aqueles que acreditaram que os nossos sonhos eram possíveis de serem realizados e hoje vivem conosco a alegria da sua concretização. Agradecemos também a todos os profissionais que, diariamente, no exercício de sua profissão, inspirados em seus sonhos, se dedicam em tornar a prevenção uma realidade. Sem todos vocês, esse sonho não seria possível. Obrigada!

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Agradecimentos

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Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. Cora Coralina

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Epígrafe

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Para mim, fazer a apresentação de um manual que trata da prevenção de lesões de pele é de grande relevância. O tema é encantador não só para os profissionais de saúde como também para todos aqueles que, de uma maneira ou de outra, têm sensibilidade e responsabilidade em relação ao tema. Debater, pesquisar, escrever e ler são de suma importância e, sobretudo, são papéis fundamentais para o processo de melhora na qualidade da assistência voltada aos pacientes. Ainda que se trate de algo essencial, nada substitui a prática do dia a dia em relação aos cuidados com a pele dos pacientes. Isso é incomparável com qualquer outro papel. No entanto, para a execução de tarefas tão complexas, a informação e o conhecimento evidenciam-se como ferramentas imprescindíveis. Estes são, antes de mais nada, o ponto de partida para uma execução bem-sucedida. É nessa troca entre conhecer e executar que as melhorias no processo ocorrem. É exatamente nesse meio em que são levantadas novas oportunidades para futuras edições. E é justamente o que aconteceu com o primeiro manual que trouxe à tona o tema: houve a necessidade de revisão, atualização e complementos. De modo geral, este manual consolida o trabalho de prevenção e lesão de pele e avança, cada vez mais, no tema que, des-

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Apresentação

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Algumas partes da primeira edição foram revistas e reposicionadas quando necessárias, de modo mais consolidado, contudo, sempre com a preocupação de costume em relação ao enfoque em matéria de prevenção. Buscou-se, ainda, relatar as lesões causadas por umidade de maneira mais compreensível e baseadas em novos consensos. Esta nova edição ampliou seu conteúdo em dermatite associada à incontinência para prevenção das dermatites ligadas a fatores relacionados à umidade. O capítulo “Úlcera por Pressão” foi revisado e renomeado como “Prevenção de Úlcera por Pressão”. Além disso, originou um novo capítulo, intitulado “Prevenção de Úlcera por Pressão Não Clássica – Relacionada ao Dispositivo Médico Hospitalar”. O capítulo “Prevenção de Lesões Causadas por Adesivo”, que tinha foco em fitas adesivas, foi ampliado e alinhado com a nomenclatura internacional e intitulado “Prevenção de Lesão Relacionada a Adesivos Médicos”. Os demais capítulos foram todos ampliados e revistos. Finalmente, esta nova edição do Manual para Prevenção de Lesões de Pele – Recomendações Baseadas em Evidências, sem dúvida, passa a ser uma bandeira hasteada permanentemente em prol da qualidade da assistência prestada aos pacientes institucionalizados. Além disso, consiste em uma ferramenta afiada para nós, profissionais de saúde, que temos o tema prevenção como nossa maior arma. Leiam e releiam quantas vezes forem necessárias, mas não se esqueçam do seu objetivo maior: aplicá-la ao seu dia a dia e colher os melhores resultados. Só assim terá valido a pena! Cândido Batista de Freitas 3M do Brasil Ltda.

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de a primeira edição, tornou-se importante no cuidado com o paciente. Algumas mudanças significativas aconteceram da primeira para a segunda edição. Existiu uma preocupação em buscar novas evidências, atualizações e publicações sobre os temas propostos. Tudo isso com o intuito de fornecer as mais sólidas e atualizadas evidências para o embasamento de protocolos e, principalmente, o aperfeiçoamento de sua prática clínica, tornando essas informações o mais próximo possível da realidade.

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I was thrilled and honored to be asked to write the forward for the second edition of the Handbook of Prevention of Skin Lesions: Evidence-Based Recommendations. From my own experience with publishing a textbook, I can certainly relate to the amount of collaboration, teamwork, dedication, labor, joy, and (yes) pain that was most likely experienced in order to successfully complete and keep this important contribution current. Remarkably, since the introduction of the first edition of this handbook, just one year ago, I have had the privilege of witnessing the skin care dialog among nurses in several Latin American cities evolve from questions that began with “what should I try if…?” to questions that begin with “what does the research say about…?”. The second edition of the Handbook of Prevention of Skin Lesions: Evidence-Based Recommendations has retained and updated content and references for protection and prevention of skin damage related to pressure, friction, shear, adhesives, and incontinence associated dermatitis. The very small time frame between the first and second editions should help assure the reader of the content’s currency in a field of rapidly growing literature. For example, the new edition expands from incontinence associated dermatitis to include the latest evidence related to additional common types of moisture related skin damage; intertriginous dermatitis; periwound dermatitis; and peristomal dermatitis.

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Foreword

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The Handbook of Prevention of Skin Lesions: Evidence-Based Recommendations maximizes the use of colorful images throughout the chapters to enhance the readers understanding and synthesis of important concepts, procedures and techniques. Clear and concise tables, charts, and boxes summarize and emphasize a variety of topics ranging from differences in skin throughout the lifespan to differential diagnosis of various skin lesions to the level of evidence available for key recommendations. These quick references could be useful to readers as they return to the book again and to refresh and apply previous learnings. As with the first edition, the chapters for protocol implementation and education as well as evidence based decision making tools, assessment tools, and step by step procedures could be used to facilitate integration of evidence based recommendations into clinical practice where patients can truly benefit. Congratulations to my colleagues in Latin America who made this project possible. Your work has inspired many and should assist caregivers in all settings to protect their patients from the potential pain, infection, discomfort, disfigurement, financial and social burden that too often accompany alterations in skin integrity. This book honors and values these patients as well as the health professionals committed to the health and safety of their patients’ largest body organ and first line of defense. Denise Nix, MS, RN, CWOCN Wound, Ostomy, and Continence Nurse Consultant Minnesota Hospital Association. Coeditor/author of Acute and Chronic Wounds: Current Management Concepts 3rd, 4th, and 5th Eds. Minneapolis, Minnesota, USA.

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Another notable addition to the new handbook is the inclusion of prevention of medical device related skin damage; a problem that has burdened patients around the world for many decades but has only recently gathered momentum in evidence based wound and skin care literature.

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Fiquei emocionada e honrada por ser convidada a escrever o prefácio da segunda edição do Manual para Prevenção de Lesões de Pele – Recomendações Baseadas em Evidências. Da minha expe­ riência em publicação de livros, posso dizer, com toda segurança, o quanto houve de colaboração, trabalho em equipe, dedicação, trabalho, alegria e dor (sim), para completar e manter essa importante contribuição atualizada. Notavelmente, desde a introdução da primeira edição desta obra, há pouco tempo, tive o privilégio de testemunhar diálogos entre os enfermeiros que cuidam de pele em várias cidades latino-americanas, a partir de perguntas que começavam com “O que eu deveria tentar se (…)?” e evo­ luíam para “O que as pesquisas dizem sobre isso (…)?”. A segunda edição deste livro possui conteúdo atualizado e referenciado para o cuidado e a prevenção das lesões de pele relacionadas a pressão, fricção, cisalhamento, adesivos e dermatite associada a incontinência. O pequeno intervalo entre a pri­ meira e a segunda edição deve ajudar o leitor a ter um conteúdo atua­lizado em uma área da literatura que evolui e cresce rapidamente. Por exemplo, a nova edição teve ampliada a abordagem sobre dermatite associada à incontinência, contemplando as últimas evidências quanto a tipos comuns de danos relacionados a umidade, dermatite intertriginosa, periferida e peristomal. Outra adição notável nesta obra foi a abordagem de feridas relaciona-

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Prefácio

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O Manual para Prevenção de Lesões de Pele – Recomendações Baseadas em Evidências conta, ainda, com mais imagens coloridas ao longo dos capítulos para melhorar a compreensão e sintetizar conceitos importantes, procedimentos e técnicas. Tabelas e gráficos claros e concisos resumem e dão ênfase a vários tópicos, que vão desde as diferenças da pele ao longo da vida ao diagnóstico diferencial de lesões com base no nível de evidência disponível para as principais recomendações. Essas referências rápidas podem ser muito úteis aos leitores quando eles relerem o livro para se atualizar e aplicar conhecimentos anteriormente adquiridos. Assim como na primeira edição, os capítulos “Elaboração de Protocolos” e “Educação em Saúde”, bem como as ferramentas para decisões baseadas em evidências, as de avaliação e os procedimentos passo a passo, pretendem ser úteis para facilitar a integração das recomendações na prática clínica, de que os pacientes podem verdadeiramente se beneficiar. Parabéns aos meus colegas latino-americanos que tornaram este projeto possível. O trabalho de vocês tem inspirado muitos e irá ajudar os cuidadores a proteger seus pacientes de possíveis dor, infecção, desconforto e deformação, além das cargas financeira e social que, muitas vezes, acompanham as alterações da integridade da pele. Este livro honra e valoriza tais indivíduos e os profissionais da área comprometidos com a saúde e a segurança do maior órgão do corpo, primeira linha de defesa de seus pacientes. Denise Nix, MS, RN, CWOCN Enfermeira consultora em Ferida, Ostomia e Continência da Minnesota Hospital Association. Coeditora/autora do Acute and Chronic Wounds: Current Management Concepts, 3a, 4a e 5a Eds. Minneapolis, Minnesota, EUA.

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das a dispositivos médicos. É um problema que vem acometendo pacientes no mundo todo durante décadas, mas que só recentemente teve espaço nas recomendações baseadas em evidências na literatura de feridas e cuidados com a pele.

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AGREE

Appraisal of Guidelines for Research and Evaluation

AHRQ

Agency for Healthcare Research and Quality

AMB

Associação Médica Brasileira

AMP

Associação Paulista de Medicina

Anvisa

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

AVE

acidente vascular encefálico

Bireme

Biblioteca Regional de Medicina

BVS

Biblioteca Virtual em Saúde

CBa

Consórcio Brasileiro de Acreditação

CID

Código Internacional de Doenças

CMS

Centers for Medicare & Medicaid Services

CNG

cateter nasogástrico

CPAP

pressão positiva contínua nasal

CQH

Programa de Qualidade do Atendimento Médico Hospitalar

DAI

dermatite associada a incontinência

DEcS

descritores em ciências da saúde

DHT

di-hidrotestosterona

DIT

dermatite intertriginosa

DM

diabetes melito

EA

evento adverso

EAD

educação a distância

EB

epidermólise bolhosa

EPUAP

European Pressure Ulcer Advisory Panel

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Lista de Siglas e Abreviaturas

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Estratégia Saúde da Família

FDA

Food and Drug Administration

FioCruz

Fundação Oswaldo Cruz

FNT

fator de necrose tumoral

FPS

fator de proteção solar

IADIT

Escala de Intervenção para Dermatite Associada a Incontinência (Incontinence Associated Dermatitis, Intervention Tool)

IADS

Incontinence Associated Dermatitis and Its Severity

IBGE

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IgG

imunoglobulina G

IgM

imunoglobulina M

IL

interleucina

INF

interferon

ISO

International Organization for Standardization

JCAHO

Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations

JWOCN

Journal of Wound Ostomy & Continence Nurses

LAB

law adhesion backsizing

MASD

lesão de pele associada à umidade (moisture-associated skin damage)

MMP

matriz de metaloproteinases

MS

Ministério da Saúde

NANDA

North American Nursing Diagnosis Association

NGC

National Guideline Clearinghouse

NPUAP

National Pressure Ulcer Advisory Panel

NSP

Núcleo de Segurança do Paciente

ONA

Organização Nacional de Acreditação

OPAS

Organização Pan-Americana de Saúde

PAT

Perineal Assessment Tool

PBE

prática baseada em evidências

PBL

aprendizado baseado em problemas (problem based learning)

PC

protocolos clínicos

PGAQS

Programa de Garantia e Aprimoramento da Qualidade em Saúde

PIB

poli-isobutileno

PNAD

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

PNS

Plano de Segurança do Paciente

PNSP

Programa Nacional de Segurança do Paciente

POS

protocolos de organização de serviços

PSA

adesivos sensíveis a pressão (pressure-sensitive adhesives)

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ESF

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Instrumento de Avaliação da Pele Perineal (Perineal Skin Assessment Tool)

PTEA

perda transepidérmica de água

RDC

Resolução da Diretoria Colegiada

RIPSA

Rede Interagencial de Informação para a Saúde

RUV

radiação ultravioleta

SAE

sistematização da assistência de enfermagem

SALT

tecido linfoide associado à pele (skin associated lymphoid tissue)

SBS

estireno-butadieno-estireno (styrene-butadiene-styrene)

SIS

estireno-isopreno-estireno (styrene-isoprene-styrene)

SN

sistema nervoso

SNC

sistema nervoso central

SNP

sistema nervoso periférico

STAR

Skin Tear Audit Research

SUS

Sistema Único de Saúde

TPN

terapia por pressão negativa

UP

úlcera por pressão

UTI

unidade de terapia intensiva

WOCN

Wound, Ostomy and Continence Nurses Society

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PSAT

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1 Introdução.............................................................. Rita de Cássia Domansky

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2 A Pele em Diferentes Etapas da Vida...................... Rosângela Aparecida Oliveira

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3 Prevenção de Lesões por Fricção............................ 41 Giovana Ribau Picolo Peres Kelly Cristina Strazzieri-Pulido Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos 4 Prevenção de Lesões de Pele Relacionadas a Adesivos Médicos................................................... 65 Maria Clara Garofani Nasimoto Rita de Cássia Domansky 5 Prevenção de Lesões de Pele Associadas à Umidade.................................................................. 93 Denise Maria Nascimento Chimentão Rita de Cássia Domansky 6 Prevenção de Úlcera por Pressão............................ 151 Eline Lima Borges Fernanda Paulino Fernandes

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Sumário

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8 Elaboração de Protocolos....................................... 231 Rita de Cássia Domansky 9 Educação em Saúde................................................ 273 Eline Lima Borges Maria Cristina Gomes de Oliveira Anexos.......................................................................... 307 Índice............................................................................ 319

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7 Prevenção de Úlcera por Pressão Não Clássica – Relacionada a Dispositivo Médico.......................... 219 Eline Lima Borges

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Introdução Rita de Cássia Domansky

A vida é uma sucessão contínua de oportunidades. (Gabriel García Marquez)

No século XXI, a discussão a respeito da prevenção da lesão de pele ampliou-se, principalmente em relação à úlcera por pressão (UP). Inclusive, esse tema tornou-se obrigatório nos processos de acreditação de instituições de saúde de diversos órgãos nacionais e internacionais. O desenvolvimento de pesquisas na área vem acompanhando a mudança do paradigma de que a prevenção da lesão tem custo menor quando comparada com o tratamento. No Brasil, o Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicou, no dia 1o de abril de 2013, a Portaria no 529, que instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente. O objetivo foi contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos da área em território nacional. Assim, busca promover melhorias relativas à segurança do paciente, de modo a prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos em atendimento e internação. Vale lembrar que nesse documento, a UP é considerada evento adverso. Apesar das publicações de pesquisas que preconizam os métodos preventivos e da exigência do MS, na prática clínica ainda é comum muitos profissionais de saúde apresentarem mais habilidade e competência para implementar medidas para o tratamento da lesão de pele do que para a sua prevenção.

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MANUAL PARA PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE

As lesões de pele, nos últimos anos, têm recebido atenção especial dos profissionais de saúde em decorrência das taxas elevadas de prevalência e incidência e do impacto socioeconômico não só para os pacientes como também para as famílias, os serviços de saúde e a sociedade em geral. Além disso, afetam negativamente a saúde e a qualidade de vida desses indivíduos.1,2 O conhecimento sobre a epidemiologia, a etiologia e a patogenia de lesões crônicas tem aumentado nas últimas décadas, juntamente com a quantidade e a especificidade de intervenções para os cuidados e o gerenciamento de lesões. Isso demandou também o avanço no desenvolvimento de novas tecnologias tanto para a sua prevenção quanto para o seu tratamento. Entre­ tanto, em pleno século XXI, ainda se observa a tomada de decisão empírica, baseada em crenças e em velhos hábitos que nunca morrem; apenas desaparecem. Muitos profissionais de saúde continuam a tratar as lesões de acordo com práticas antigas, apesar de inúmeras pesquisas mostrarem evidências científicas para fundamentar as escolhas terapêuticas tanto para a prevenção quanto para o tratamento das lesões.1,3 O gerenciamento do cuidado de lesões crônicas requer do profissional identificação e intervenções seguras e eficazes, amparadas por evidências e pela disponibilidade de uma variedade de dispositivos desenvolvidos para esse fim, como: calçados, superfícies de apoio e protetores de pele, além de diversos produtos para o seu tratamento.1 Entretanto, os avanços nas pesquisas que proporcionam uma prática baseada em evidências relacionadas à prevenção de lesões têm sido bastante lentos. Como envolve o uso consciente, explícito e judicioso da melhor evidência na tomada de decisões sobre o cuidado do paciente, é fundamental a identificação das melhores evidências, atualizadas, com base em dois critérios principais:1 1. Segurança. 2. Eficácia. O livro To Err is Human: Building a Safer Health System, publicado em 2000 pelo Institute of Medicine, dos EUA, apresentou resultados de vários estudos que alertavam para a situação crítica da assistência à saúde naquele país. Assim, demonstrou que erros são frequentes e causam milhares de mortes e sequelas irreversíveis, apesar dos vultosos investimentos. A partir daí, houve uma

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movimentação global no intuito de melhorar a segurança dos pacientes, que, juntamente com suas famílias, têm estado sob constante risco de serem vítimas de erros e eventos adversos evitáveis, mesmo nas mais estruturadas instituições de saúde. Florence Nightingale, em 1859, fez a seguinte reflexão: “Pode parecer um estranho princípio enunciar como primeiro dever de um hospital não causar mal ao paciente”.4-7 É importante distinguir erro de evento adverso:

■■ Erro: pode ser definido como:  y Erro de execução: falha na execução de uma ação planejada previamente.

 y Erro de planejamento: utilização de um planejamento errado para se alcançar determinado fim.

■■ Evento adverso (EA): é definido como complicação indesejada decorrente do cuidado prestado ao paciente, não atribuído à evolução natural da doença de base.4,8 Os EA podem ser:4

 y Preveníveis: definem-se como EA decorrentes de erros.  y Não preveníveis: definem-se como EA inesperados, na ausência de qualquer erro.

 y Negligentes: são um subgrupo de EA preveníveis e ocorrem quando os cuidados não seguiram os padrões estabelecidos para prevenção ou tratamento de uma condição específica (p. ex., UP).

 XSEGURANÇA A expressão “segurança do paciente” é usada para indicar a necessidade de se evitar que a assistência prestada resulte em dano ao indivíduo. Compreende a identificação, a classificação e a descrição das causas das falhas ocorridas, de maneira sistematizada e organizada, junto com as estratégias preventivas e de contenção adotadas para minimizar a incidência de erros ou futuros eventos adversos. Segurança é a base de todas as atividades de saúde e um requisito básico para qualquer intervenção ser considerada eficaz.1,9,10 Os especialistas em segurança do paciente relatam que seu maior desafio para redução de erros e EA nas instituições de saúde é fazer com que os gestores compreendam que a causa é multifatorial e que os profissionais de saúde estão suscetíveis a

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INTRODUÇÃO

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A Pele em Diferentes Etapas da Vida Rosângela Aparecida Oliveira

 XINTRODUÇÃO Considerada o maior órgão do nosso corpo e indispensável à vida, a pele é responsável pelo revestimento e pela proteção de todas as estruturas internas, isolando-as do meio externo.1,2 Ocupa lugar de destaque na esfera psíquica do ser humano, pois repre­ senta o elo entre indivíduo, sociedade e ambiente físico. Nesse contexto, a pele tem especial aptidão: a capacidade de falar por si, e, em muitas situações, pelos demais órgãos do corpo humano, propagando resposta inflamatória ou infecciosa, potencial de vitalidade e saúde. Consegue expressar a história de vida das pessoas, pois em cada indivíduo ela é única, tornando-se um dos indicadores evidentes do envelhecimento cronológico e biológico. Há uma intensa busca da ciência por uma melhor compreensão dos processos e fatores que possam afetar a saúde da pele. A prevenção e o tratamento de afecções cutâneas, o retardamento do envelhecimento e a manutenção da integridade da pele, de modo a reduzir impactos socioculturais e financeiros, têm sido foco de inúmeros estudos científicos.3-7 Tornou-se relevante para os profissionais de saúde que atuam na área assistencial compreender efetivamente a formação desse complexo órgão, a sua organização, as diferenças nos distintos ciclos da vida humana, como prematuridade (abaixo de 38 se-

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MANUAL PARA PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE

manas de gestação), nascimento a termo (38a a 40a semanas e seis dias de gestação), vida adulta, senilidade, e ainda os fatores que podem influenciar cada uma dessas etapas. E este capítulo aborda justamente o comportamento da pele em diferentes fases da vida humana. Para melhor compreensão, os temas serão apresentados em tópicos.

 XEMBRIOLOGIA DA PELE Durante a formação do embrião, três folhetos germinativos são formados: o ectoderma, o mesoderma e o endoderma (Figura 2.1). Cada folheto desdobra-se e promove a diferenciação dos órgãos e sistemas do corpo humano.1,8,9 O ectoderma e o mesoderma são responsáveis pela constituição da pele humana e de seus anexos. O ectoderma dobra-se durante o desenvolvimento do embrião, dando origem ao tubo neuronal e à sua parte externa. Então, formam-se a epiderme, os folículos pilosos (pelos), as unhas e as glândulas sebáceas e sudoríparas. A parte interna, também conhecida como neuroectoderma, forma os melanócitos, os nervos, receptores sensoriais especializados da pele, e ainda os sistemas nervoso periférico (SNP) e central (SNC). Por compartilharem as mesmas células embrionárias, a pele e o sistema nervoso (SN) têm uma ligação direta de origem, o que possibilita a esse órgão o envio constante de informações sobre o meio externo para o SN. Essa comunicação ocorre por meio de substâncias químicas chamadas neuropeptídios e também mediadores celulares.1

Figura 2.1 Derivados dos folhetos germinativos SNC: sistema nervoso central; SNP: sistema nervoso periférico.

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 XHISTOLOGIA DA PELE A pele humana é dividida em duas camadas: epiderme (camada externa) e derme (camada interna), separadas por uma estrutura chamada membrana basal. Abaixo da derme, há um tecido conjuntivo gorduroso chamado hipoderme ou tecido subcutâneo (Figura 2.2).2,8-10 Essas estruturas serão descritas detalhadamente a seguir.

Figura 2.2 Estrutura da pele

Epiderme A epiderme é avascular e sua espessura é relativamente uniforme (75 a 150µm), com exceção da planta dos pés e da palma das mãos, que podem alcançar 0,4 a 0,6mm de espessura. É constituída de células epiteliais, dispostas em camadas que, de acordo com o sentido de dentro para fora, estão assim dispostas: germinativa ou basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea (Figura 2.3).2,8,9 É na camada germinativa, ou basal, que se originam as células que vão pouco a pouco ganhando a superfície. Durante esse trajeto, essas células sofrem modificações graduais em sua forma e sua composição química, até perderem o núcleo na altura da camada córnea e se descamarem naturalmente.8-12

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A PELE EM DIFERENTES ETAPAS DA VIDA

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MANUAL PARA PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE

Para melhor compreensão do processo de envelhecimento, a ciência classificou-o como intrínseco e extrínseco, e já se trabalha com as seguintes subclassificações: processo cronológico e processo patológico.7,24,25 No envelhecimento intrínseco cronológico, acredita-se que o comando geral seja regulado pela genética, que, todavia, não exerce influência igual sobre todos os indivíduos. Ao lado do envelhecimento cronológico existe o envelhecimento patológico precoce, que engloba as síndromes genéticas, as quais, de modo precoce, imitam clinicamente as modificações do envelhecimento cronológico, como progeria (síndrome de Hutchinson-Gilford), progeria do adulto ou pangeria (síndrome de Werner), eritema telangiectásico congênito (síndrome de Bloom) e poiquilodermia congênita (síndrome de Rothmund-Thompson), entre outras. No envelhecimento extrínseco, ou fotoenvelhecimento, as causas podem ser controladas e, por merecer atenção especial, esse assunto será discutido separadamente.31,54 Contudo, se, de um lado, há uma expectativa de vida maior e busca-se melhor compreender o envelhecimento cutâneo para que cuidados sejam realizados, de outro existe a fragilidade da pele no início da vida, o período neonatal. Os avanços tecnológicos observados nas unidades neonatais (terapia intensiva, semi-intensiva e berçário), a melhor acessibilidade a esses recursos e a capacitação técnica dos profissionais envolvidos nessa área, entre outros fatores, têm proporcionado a essas crianças desde intervenções cirúrgicas intraútero para correções de doenças cardíacas e neurológicas até maior sobrevida dos prematuros e mais qualidade de vida. No entanto, a preservação da integridade da pele durante o período neonatal, especialmente no recém-nascido pré-termo, é um desafio, pois o órgão apresenta função da barreira epidérmica altamente comprometida.37,38,41,42,55 Na prática assistencial, tem sido verificado que, quanto mais precocemente a pele é agredida, maior são as limitações de regeneração e ou cicatrização deste órgão. As crianças submetidas a cirurgias intraútero, ao nascerem, têm suas feridas operatórias ainda cruentas, e cicatrizes apresentam cicatrizes hipertróficas (Figuras 2.7 e 2.8), de modo a reforçar a fragilidade e a imunoincompetência da pele nesta fase da vida. As Tabelas 2.1 e 2.2 apresentam as diferenças morfológicas e as funções da pele, esse complexo órgão, nas diferentes fases da vida.56

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Figura 2.7 Recém-nascido prematuro 34 semanas submetido à procedimento cirúrgico intraútero (14a semana gestacional) Fonte: acervo de Rosângela Aparecida Oliveira.

Figura 2.8 Quatro meses após o nascimento Fonte: acervo de Rosângela Aparecida Oliveira.

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A PELE EM DIFERENTES ETAPAS DA VIDA

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 Produção de melanina ausente

 Poucos desmossomos

 Pouca ou ausente antes das 34 semanas e imaturidade dos hemidesmossomos

 Plana

 Feixes de filamentos de ceratina imaturos

 Pouco desenvolvida ao nascimento

 Madura e com total integridade funcional

 Células imunológicas e produção de melanina compatível com o fotótipo cutâneo (cor da pele)

 Integridade juncional

 Estrato córneo maduro

 Ausente

 3% do peso corporal

 Espessura completa

Adulto normal

 Diminuída; a superfície apresenta perda da derme papilar

 Aumento da apoptose abaixo da camada granulosa

 Progressiva redução (em mols): de 15 a 40 aos 30 anos de idade para 4 entre 60 e 80 anos de idade

 Perda da população de células-tronco epidérmicas

 Tempo aumentado para a troca epidérmica

 Diminuição de 10% a 20% no número ativo de melanócitos a cada década

 Aumento da superfície que contém os corneócitos

 Espessura da epiderme é mínima (10% a 50%)

 Ausente

 65% a 70% da espessura da pele do adulto

Idoso

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Junção entre derme e epiderme

 A produção de melanina é reduzida, por causa da formação de grânulos imaturos de melanina

 Estrato córneo ausente até 2 a 4 semanas de vida

 Vernix caseosa presente

 Tamanho das células é mais uniforme

 Mais fina (2 a 3 células de espessura)

Epiderme

 Integridade da junção dermoepidérmica imatura

 Equivalente à de adultos mais jovens

 Presente até cerca de 120 dias de vida

 Ausente

 Maior superfície em relação ao peso

 Maior superfície em relação ao peso

 13% do peso corporal

 70% da espessura da pele do adulto

Termo

 50% da espessura da pele do adulto

Pré-termo

Periderme

Espessura da pele (total)

Parâmetros morfológicos

Diferenças morfológicas da pele nas diferentes fases da vida

Tabela 2.1 26

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Prevenção de Lesões de Pele Relacionadas a Adesivos Médicos Maria Clara Garofani Nasimoto Rita de Cássia Domansky

 XINTRODUÇÃO O cuidado da pele, inclusive sua proteção contra lesões mecânicas ou químicas, é um requisito fundamental para quem esteja envolvido na prevenção de lesões.1 O traumatismo tecidual, causado pela remoção de fitas adesivas, curativos e outros adesivos de uso clínico, pode exacerbar a dor, aumentar o tamanho da ferida e atrasar a cicatrização. Isso amplia os custos com a saúde e reduz a qualidade de vida dos pacientes.2 Entretanto, dermatites, maceração e foliculite também podem estar relacionadas ao uso de adesivos médicos.3 O uso de adesivos é comum no dia a dia das instituições de saúde. É raro um paciente não receber intervenção que envolva o uso de adesivos em forma de fitas ou integrados a curativos prontos, seja como componente destes ou apenas ao seu redor, para fixá-los. Vários desses procedimentos predispõem o paciente com pele frágil a lesões de pele causadas por adesivos, as quais não são graves o suficiente para estender a internação, mas são dolorosas.1,4 Um empenho considerável tem sido despendido no sentido de desenvolver coberturas tópicas e adesivos para uso em feridas crônicas. Porém, o desenvolvimento de produtos voltados para feridas agudas não recebeu a mesma atenção, principalmente quando se

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MANUAL PARA PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE

avaliam os danos causados à pele em decorrência da sua remoção frequente, especialmente em curto tempo.5 Este capítulo tem o objetivo sanar o desconhecimento acerca do tipo, da composição, das indicações e das contraindicações das fitas adesivas de uso clínico, como também dos danos decorrentes do seu uso, fornecendo subsídios para a prevenção desse tipo de lesão. A escassez de publicações específicas, que trouxessem recomendações baseadas em evidências,6 fez com que este texto fosse fundamentado na experiência e na opinião de especialistas na área – ou seja, com grau de recomendação C, considerando-se também as orientações dos fabricantes. Lesões de pele relacionadas ao uso de adesivos médicos tendem a ser consideradas “normais” pelos profissionais de saúde, e decorrentes do seu processo de trabalho.7 Na prática, também se verifica que esses profissionais desconhecem as tecnologias envolvidas na fabricação de produtos adesivos.8 As lesões relacionadas ao uso de adesivos médicos devem ser consideradas eventos adversos preveníveis, e seu impacto na pele dos pacientes, minimizado, especialmente em idosos ou naqueles cuja pele tenha sido comprometida pela doença.9,10 Em um esforço para aumentar a consciência a respeito desse tipo de agravo e definir melhores práticas para a sua prevenção, um painel de 23 líderes de opinião reuniu-se em dezembro de 2012 para estabelecer, nos EUA, um consenso sobre avaliação, prevenção e tratamento dessas lesões. Publicado em abril de 2013,3 o documento traz recomendações e orientações semelhantes às já publicadas neste manual, ampliadas para adesivos de uso médico, porém sem apresentar os respectivos níveis de evidência. A descamação da epiderme é um problema potencial para qualquer pessoa, independentemente de idade, quando fitas ou coberturas adesivas são selecionadas, aplicadas e removidas inadequadamente, ou quando a pele apresenta-se vulnerável ou ainda não está devidamente protegida.6 Entretanto, tanto a pele imatura quanto a envelhecida são as mais vulneráveis à lesão por fricção, por conta do comprometimento da junção dermoepidérmica. Na criança prematura, essa junção é subdesenvolvida e fraca; já na pessoa idosa, a epiderme afina-se, a junção dermoepidérmica se achata e a coesão diminui. Além disso, a menor

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Pode-se dizer que a tríade (Figura 4.1) que sustenta a qualidade da assistência prestada relacionada ao uso de fitas adesivas é: 1. Seleção. 2. Aplicação. 3. Remoção.

Figura 4.1 Tríade de qualidade da assistência relacionada ao uso de fita adesiva

 XCOMPOSIÇÃO DAS FITAS ADESIVAS Conhecer as partes que compõem uma fita adesiva, os tipos e sua aplicabilidade na prática é tão importante quanto identificar a lesão provocada por elas. Essas fitas são utilizadas para diferentes funções e necessidades clínicas, sendo as mais comuns: fixação, proteção, compressão e até mesmo imobilização. Assim, garante-se segurança, conforto e praticidade (Figura 4.2). Basicamente, as fitas adesivas são compostas de duas partes: dorso e face adesiva (Figura 4.3). O dorso é a estrutura de apoio sobre a qual é aplicada o adesivo, e ambos recebem um tratamento chamado law adhesion backsizing (LAB), para que não haja aderência da fita sobre si mesma enquanto estiver enrolada e para, ao mesmo tempo, facilitar o seu desenrolar.14 É importante diferenciar os conceitos de coesão, aderência, adesividade e tato. Adesividade, a qualidade de um adesivo, é a capacidade ou propriedade que o corpo tem de aderir a outro.

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PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE RELACIONADAS A ADESIVOS MÉDICOS

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MANUAL PARA PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE

Figura 4.5 (A e B) Comparação entre adesivo acrílico e adesivo de silicone Fonte: 3M (2014). All rights reserved. Used with permission.

Figura 4.6 (A e B) Nos adesivos tradicionais, a força de tração ao remover-se a fita é sentida na pele Fonte: adaptada de 3M Kind Removal Silicone Tape, 2011.25

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Figura 4.7 (A e B) Nos adesivos à base de silicone, a força de tração para remoção da fita é sentida no adesivo, não na pele Fonte: adaptada de 3M Kind Removal Silicone Tape, 2011.25

Figura 4.8 (A a C) Visualização da fita após ser removida da pele. Fita de silicone (adesivo de silicone) (A). Esparadrapo (adesivo acrílico) (B). Fita microporosa (adesivo acrílico) (C) Fonte: 3M (2012). All rights reserved. Used with permission.

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PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE RELACIONADAS A ADESIVOS MÉDICOS

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MANUAL PARA PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE

Figura 4.12 (a e b) Início da remoção da fita com o uso de um pedaço de outra fita adesiva

Figura 4.13 (a a c) Início da remoção da fita adesiva pela dobra da ponta

Figura 4.14 Remoção da fita adesiva a um ângulo paralelo a ela mesma

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Prevenção de Lesões de Pele Associadas à Umidade Denise Maria Nascimento Chimentão Rita de Cássia Domansky

 XINTRODUÇÃO Os danos na pele podem ser originados pelas mais variadas causas ou por uma combinação de agentes etiológicos. Uma dessas causas que vem ganhando destaque na literatura é a umidade, que pode gerar uma inflamação crônica e levar à ruptura da pele constantemente exposta.1-3 Para melhor desenvolver o assunto, um grupo de nove especialistas reuniu-se em Minneapolis (EUA), em 2010, a fim de sintetizar as pesquisas referentes às lesões de pele associadas à umidade e organizar recomendações de boas práticas baseadas em evidências.1-3 Deste encontro, surgiram três artigos publicados em 2011 sobre dermatite associada à umidade. O primeiro contemplou a umidade como fator etiológico de lesões da pele.1 O segundo retratou a dermatite associada à incontinência e a dermatite intertriginosa.2 Já o terceiro tratou da dermatite periestomal e periferida.3 A lesão de pele associada à umidade é definida como inflamação e erosão cutânea causada pela exposição prolongada ou crônica a fontes como, entre outras, urina, fezes, suor, exsudato de feridas, muco e saliva, além de seus com­ponentes.1-4 As condições que levam ao seu aparecimento são múltiplas, não podendo ser atribuídas somente à exposição da pele à umida-

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de. Assim, fatores químicos, físicos e patogênicos, como a composição da fonte de umidade, a fricção e a presença de microrganismos patogênicos, respectivamente, estão associados à sua ocorrência, bem como à possibilidade de uma infecção secundária.1-6 Moisture-associated skin damage (MASD) é a nomenclatura internacional adotada para descrever a lesão de pele associada à umidade, denominada em português como dermatite associada à umidade (Tabela 5.1), sendo as lesões mais prevalentes:1,2,7

■■ Dermatite associada à incontinência (DAI). ■■ Dermatite intertriginosa (DIT). ■■ Dermatite por umidade periestomal. ■■ Dermatite por umidade periferida.   Tabela 5.1 Tipos de dermatites associadas à umidade Tipo

Fonte de umidade

Descrição

Dermatite associada à incontinência

Urina e fezes

Inflamação e erosão da pele causada pela exposição a urina e/ou fezes

Dermatite intertriginosa

Suor

Inflamação e erosão da pele das pregas cutâneas causadas pela exposição ao suor

Dermatite periestomal

Efluente estomal

Inflamação e erosão da pele em um raio de 10cm ao redor do estoma, causadas pela exposição ao efluente estomal

Dermatite periferida

Exsudato

Inflamação e erosão da pele em um raio de 4cm da margem da ferida, causadas pela exposição ao exsudato, por infecção e /ou traumatismo decorrente da remoção de adesivos

Fonte: adaptada de Gray et al., 2011;1 Colwell et al., 2011;3 Dowsett & Allen, 2013.8

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Exemplo

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Prevenção de Úlcera por Pressão não Clássica – Relacionada a Dispositivo Médico Eline Lima Borges

 XINTRODUÇÃO A ocorrência de uma úlcera por pressão (UP) provoca dor e desconforto no paciente, além da possibilidade do aumento do tempo de internação no hospital ou da necessidade de cuidados especializados quando ele se encontra em instituição de longa permanência ou no domicílio. A maioria das UP ocorre sobre proeminências ósseas, como nas regiões do calcâneo, sacro e trocanter. Essas são consideradas úlceras por pressão clássicas. No entanto, o National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) reconhece que as UP também podem ocorrer em qualquer tecido sob pressão e, assim, desenvolver-se sob dispositivos médicos. Essas UP não clássicas são conhecidas como lesões ou UP relacionadas a dispositivo médico, podendo localizar-se na pele ou na mucosa.1 O desenvolvimento e a adoção de estratégias têm sido uma abordagem eficaz para a prevenção de UP clássica, mas não impedem o surgimento de úlceras decorrentes de dispositivo médico. Portanto, programas de prevenção abrangentes devem incluir recomendações específicas para impedir o surgimento dessas lesões.2 Este capítulo tem por objetivo apresentar as UP relacionadas a dispositivo médico, inclusive as localizadas na região da mucosa, e as recomendações para a sua prevenção.

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 XPATOGENIA Dispositivo médico é qualquer instrumento, aparelho, equipamento ou material utilizado isoladamente ou combinado, cujo principal efeito pretendido no corpo humano não seja alcançado por meios farmacológicos, imunológicos ou metabólicos.3 Diversos dispositivos médicos são usados em ambientes de cuidados de saúde, inclusive muitos já foram identificados como potencialmente causadores de lesões, como, por exemplo:2

■■ Colar cervical. ■■ Máscara de ventilação não invasiva (pressão positiva contínua nasal – CPAP]). Cânulas nasais. ■■ ■■ Oxímetro de pulso. ■■ Talas e aparelhos gessados. ■■ Cateteres urinários. ■■ Tubos naso ou orotraqueal. ■■ Fixadores de tubo traqueal. ■■ Cânula de traqueostomia. ■■ Tubo ou cateter nasogástrico ou nasoentérico. ■■ Meias para prevenção de trombos. A utilização desses dispositivos médicos no tratamento do paciente, em conjunto com o seu estado de saúde, constitui um fator de risco adicional para o aparecimento de UP. Estas podem surgir em locais pouco habituais, como, por exemplo, orelha (Figura 7.1), nariz, pescoço (Figura 7.2), abdome e membros inferiores, e não somente sobre proeminências ósseas. Os dispositivos médicos geralmente são feitos de materiais rígidos, tais como plástico, borracha ou silicone, que podem criar pressão sobre os tecidos moles, especialmente se o aparelho for mal ajustado, ou na presença de edema. Semelhantemente à maneira como a incontinência urinária ou fecal aumenta o risco de um paciente para o desenvolvimento de UP, o calor e a umidade entre a pele e o aparelho (dispositivo médico) também afetam negativamente o microclima da pele, colocando o paciente em maior risco de lesões relacionadas a dispositivo médico.2 Além disso, as fitas adesivas utilizadas para fixar os dispositivos podem irritar a pele sensível. A ação é potencializada quando há edema

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Figura 7.1 Úlcera por pressão relacionada a dispositivo localizada na região da orelha (fixação de tubo) Fonte: acervo de Rita de Cássia Domansky.

Figura 7.2 Úlcera por pressão relacionada a cânula de traqueostomia localizada na região do pescoço Fonte: acervo de Rita de Cássia Domansky.

em torno do dispositivo. O local de inserção ou de apoio para um dispositivo médico é o mais suscetível a dano tecidual.4 Destacase que as UP em mucosas também estão relacionadas ao uso de dispositivo médico no local da ulceração.5-7 A mucosa é a camada úmida das cavidades corporais que se comunica com o exterior. Esse tecido reveste a língua, o trato gastrointestinal, a face interna das narinas, o canal urinário e o canal vaginal. A aplicação de pressão nesse tecido pode torná-lo isquêmico e causar ulceração. Os tecidos mucosos são altamente vulneráveis à pressão de dispositivos médicos, como cânulas endotraqueais, cateteres de oxigênio e cateteres para alimentação.5,6

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PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO NÃO CLÁSSICA – RELACIONADA A DISPOSITIVO MÉDICO

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Educação em Saúde Eline Lima Borges Maria Cristina Gomes de Oliveira

 XINTRODUÇÃO O envelhecimento populacional é hoje um proeminente fenômeno mundial, o que significa um crescimento mais elevado da população idosa com relação aos demais grupos etários. Uma das consequências dessa mudança no perfil epidemiológico foi percebida na prática clínica, desenvolvida nos cenários institucional e domiciliar, com o crescente número de pessoas com lesão cutânea, principalmente lesões crônicas, também chamadas úlceras. A verdadeira dimensão do problema, ou seja, o real número de pacientes com úlceras no Brasil, ainda é desconhecida, porque o registro do agravo e a obtenção da taxa de ocorrência (prevalência e incidência) não ocorrem de modo rotineiro. As informações existentes são apenas estimativas, e o verdadeiro número de casos e o custo do tratamento não são conhecidos. Essa situação tem causado profunda inquietação, em virtude não só do desconhecimento da real dimensão do problema, mas também da indisponibilidade, até o momento, na maioria das instituições brasileiras, de protocolos de prevenção ou tratamento desse tipo de lesões, ficando a critério de cada profissional a conduta a ser adotada. Nas instituições em que há protocolo, este muitas vezes não traz recomendações amparadas nas melhores evidências científicas.

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MANUAL PARA PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE

Outro fato importante que contribui para o surgimento de úlceras é a ausência de programas de capacitação de equipes de saúde, pacientes e cuidadores quanto à prevenção que visem a identificar pessoas sob risco e implementem medidas antes que essas lesões se desenvolvam. O processo educativo não se ampara apenas na criação de protocolos assistenciais, folhetos ou cartilhas e na transmissão de conteúdo referente à prevenção. Educar é transformar a realidade existente. A educação, vista como processo de transformação de indivíduos, leva ao reforço da importância da prática social educativa. Cabe ao educador definir estratégias, as quais, quando bem elaboradas, contribuirão para a qualificação e a dinamização do ensino e da aprendizagem, o que torna o aprendiz um cidadão ativo e participante na sociedade, transcendendo os limites da sala de aula. O planejamento facilitará o levantamento dos objetivos a serem alcançados e dos elementos constitutivos da prática educativa. A prática educativa visando à prevenção de lesões cutâneas não deve limitar-se à transmissão de saberes, mas sim considerar a interação entre o sujeito que irá aprender e o enfermeiro que ensinará. Para que essa interação ocorra, faz-se necessário conhecer o aprendiz, sua trajetória e suas expectativas quanto ao tema a ser aprendido, uma vez que educação e práticas pedagógicas estão intimamente relacionadas às questões culturais e são desenvolvidas por sujeitos ativos. Por mais que se tenha consciência da ciência e da filosofia que amparam o processo educativo, é necessário enxergar os fatos, as pessoas e o meio no qual a ação será executada para que se alcancem resultados positivos. Enfermagem é a arte de cuidar e também uma ciência cuja essência e especificidade é o cuidado ao ser humano (prestado individualmente, na família ou em comunidade, de modo integral e holístico), desenvolvendo-se, individualmente ou em equipe, atividades de promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde. O processo de educação vai da formação de profissionais de Enfermagem até a prestação de assistência direta ou indireta, passando pelo desenvolvimento de atividades gerenciais, de pesquisa e ensino. Para que o processo educativo tenha êxito, é essencial a fase de planejamento.

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O ato de planejar pode ser entendido como um processo de ação, superação, previsão e racionalização, com o qual se pretende alcançar objetivos e estabelecer caminhos. Às vezes, o planejamento requer diversas mudanças no processo de ensino e aprendizagem, a fim de melhorar a qualidade da assistência prestada, principalmente no que diz respeito à prevenção de lesões cutâneas. Cada contexto social ou cenário institucional tem suas peculiaridades, métodos diversificados e clientela distinta, requerendo a utilização de linguagem própria como instrumento do processo educativo, seja gestual, corporal, escrita ou verbal. É preciso que haja uma comunicação eficaz entre os indivíduos envolvidos na arte da construção do conhecimento. Para isso é necessário, planejamento. Durante muitos anos, a Enfermagem realizou o cuidado de prevenção e tratamento de lesões cutâneas sem se preocupar com a fundamentação científica, de modo que os mitos, as tradições e as repetições induziam a equipe a não questionar a validade de suas ações. Com o tempo, essa conduta acabou por propiciar o surgimento de lesões, o que levou o profissional da área a perder credibilidade frente aos demais profissionais de saúde, familiares e os próprios doentes quanto a seu conhecimento e domínio em cuidados com úlceras. Atualmente, esse cenário tem se modificado graças a um crescente interesse de enfermeiros pela fundamentação científica e por incluí-la em sua prática, além de um aumento no número de pesquisas que os ajudam a retomar atividades que compõem o seu domínio profissional, como o cuidado com lesões cutâneas. Além de apropriar-se do conhecimento, o enfermeiro também tem assumido seu papel de educador frente à equipe de saúde, para prevenção desse tipo de agravo. É por meio de planejamento e de uma avaliação crítica do seu papel como educador que o enfermeiro consegue ampliar seus conhecimentos, identificar seus potenciais e suas fragilidades, e, com isso, investir em práticas educativas. Uma enfermagem qualificada depende cada vez mais da atualização contínua de toda a equipe, e uma estratégia para se chegar a isso é investir em educação profissional permanente.

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE

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Anexos

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2A

1C

1B

1A

Nível de evidência

Revisão sistemática (com homogeneidade) de coortes históricas (retrospectivas) ou de seguimento de casos não tratados de grupocontrole de ensaio clínico randomizado

Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudos de coorte

Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudos diagnósticos de nível >2

Sensibilidade e especificidade próximas de 100%

Critério diagnóstico testado em um único centro clínico

Critério prognóstico validado em uma única população Série de casos do tipo “tudo ou nada”

Coorte validada, com bom padrão de referência

Critério diagnóstico de estudos de nível 1B, em diferentes centros clínicos

Critério prognóstico validado em diversas populações

Coorte, desde o início da doença, com perda <20%

Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudos diagnósticos de nível 1

Diagnóstico

Revisão sistemática (com homogeneidade) de coortes desde o início da doença

Prognóstico

Resultados terapêuticos do tipo “tudo ou nada”

Ensaio clínico controlado e randomizado com intervalo de confiança estreito

Revisão sistemática (com homogeneidade) de ensaios clínicos controlados e randomizados

Tratamento/prevenção da etiologia

Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudos sobre diagnóstico diferencial de nível >2B

Série de casos do tipo “tudo ou nada”

Estudo de coorte (contemporânea ou prospectiva) com poucas perdas

Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudo de coorte (contemporânea ou prospectiva)

Diagnóstico diferencial/ prevalência de sintomas

MANUAL PARA PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE

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B

A

Grau de recomendação

A.   Classificação do Nível de Evidência Científica por Grau de Recomendação

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 Domínio 1: Escopo e finalidade 1. Os objetivos da diretriz encontram-se especificamente descritos. 1

2

3

4

5

6

7

Anotações:

2. A(s) questão(ões) de saúde coberta(s) pela diretriz encontra(m)-se especificamente descritas. 1

2

3

4

5

6

7

Anotações:

3. A população (pacientes, público etc.) a quem a diretriz se destina encontra-se especificamente descrita. 1

2

3

4

Anotações:

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5

6

7

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B.   Instrumento AGREE II (2009) – Versão em Português (Brasil)

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MANUAL PARA PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE

 Domínio 2: Envolvimento das partes interessadas 4. A equipe de desenvolvimento da diretriz inclui indivíduos de todos os grupos profissionais relevantes. 1

2

3

4

5

6

7

Anotações:

5. Procurou-se conhecer a opinião e as preferências da população-alvo (pacientes, público etc.). 1

2

3

4

5

6

7

Anotações:

6. Os usuários-alvo da diretriz estão claramente definidos. 1

2

3

4

5

6

7

Anotações:

 Domínio 3: Rigor do desenvolvimento 7. Foram utilizados métodos sistemáticos para a busca de evidências. 1

2

3

4

5

6

7

Anotações:

8. Os critérios para a seleção de evidências estão claramente descritos. 1

2

Anotações:

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3

4

5

6

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9. Os pontos fortes e as limitações do corpo de evidências estão claramente descritos. 1

2

3

4

5

6

7

Anotações:

10. Os métodos para a formulação das recomendações estão claramente descritos. 1

2

3

4

5

6

7

Anotações:

11. Os benefícios, os efeitos colaterais e o risco à saúde foram considerados na formulação das recomendações. 1

2

3

4

5

6

7

Anotações:

12. Existe uma relação explícita entre as recomendações e as evidências que lhes dão suporte. 1

2

3

4

5

6

7

Anotações:

13. Antes da sua publicação, a diretriz foi revista externamente por experts. 1

2

3

4

Anotações:

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5

6

7

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B.   INSTRUMENTO AGREE II (2009) – VERSÃO EM PORTUGUÊS (BRASIL)

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Para o cálculo da pontuação obtida na avaliação, aplica-se a seguinte fórmula: Pontuação obtida – Pontuação mínima Pontuação máxima – Pontuação mínima

× 100 = ___%

A pontuação máxima por item é 7 (Concordo totalmente) e a pontuação mínima é 1 (Discordo totalmente). Esta pontuação é multiplicada pelo número de itens do domínio e, depois, pelo número de avaliadores. O exemplo a seguir mostra como se calcula a pontuação do AGREE II.

1. Quatro avaliadores atribuem para o Domínio 1, que agrega três itens, as pontuações apresentadas no seguinte quadro: Avaliador

Item 1

Item 2

Item 3

Total

1

5

6

6

17

2

6

6

7

19

3

2

4

3

9

4

3

3

2

8

Total

16

19

18

53

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C.   Pontuação do Instrumento AGREE II

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A Abscesso drenado, 129 Absorção cutânea, 16 - da radiação ultravioleta, 18 Acetato de raiom, 77 Acetona, 35 Acidentes anatômicos, ileostomia localizada entre vários, 138 Acidificação, 20 Ácido úrico, 16 Acidose tissular, 155 Acne, 18, 21, 35 Aderência da pele, 15 Adesão, 80 - moléculas de, 19 - relação entre, e risco de trauma cutâneo das fitas com adesivo de base acrílica, 80 Adesivos médicos, 65-92 - composição das fitas adesivas, 69 - - dorso, 76 - - - de espuma, 78 - - - de não-tecido de fibras de poliéster, 77 - - - de não-tecido de fibras de raiom de viscose, 76 - - - de não-tecido de fibras de raiom e poliéster, 76 - - - de plástico, 77 - - - de tecido de raiom, 77 - - tipos de adesivos, 71 - conceitos, 67 - força de tração, 74 - legislação, 80

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- prevenção, 82 - utilizados em fitas de uso clínico, 71 - - à base de borracha, 71 - - - natural, 72 - - - sintética, 72 - - à base de silicone, 73 - - de base acrílica, 73 - visualização da fita adesiva após ser removida da pele, 75 Adipócitos, 16 Agentes inflamatórios, 22 AGREE II, instrumento, 311-318 Agressores externos, 20 Água, perda de, 20 - excessiva, 21 - transepidérmica, 20, 95 Álcool, 35 Alginatos, 134 Almofadas, uso preventivo de camas, cadeiras e, 205 Alopecia, 21 Alteração(ões) da pele, 99 - da coloração, 175 - da flora, 99 - da textura, 175 - - e na rugosidade, 34 Ambiente seguro, promoção de, 59 Aminoácidos, 12 Amônia, 16, 166 Angiogênese, 157 Antioxidantes, 71 Antitranspirantes, 125 Anvisa, 1, 80 Aparelhos gessados, talas e, 220 Apêndices cutâneos, 19 Apoptose da epiderme, 19

Aprendiz, estratégias de ensino centradas no, e educação em saúde, 286 - dramatização, 286 - jogo, 286 - simulação, 286 Aprendizagem organizacional, 296 Aridez cutânea, 34 Arteríola, 154 Árvore Hevea brasiliensis, 72 Aula expositiva e educação em saúde, 282 Autoestima, 18 Axilas, 16

B Bactérias, 15, 20, 166 - infecções por, 99 - - coliformes, 99 - - por Candida albicans, 99 - - por Clostridium difficile, 99 - - por Staphylococcus coagulase negativos, 99 Barreira, 20 - epidérmica, 20 - lipídica, 20 Bloom, síndrome de, 24 Bolhas, 175 Borracha, adesivo à base de, 71 Braden, escala de, 178, 184 Butadieno, 72

C Cabelo, 29 Cadeirante, 49 Calcâneo, 205

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Índice

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MANUAL PARA PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE

- cisalhamento presente na região do, 163 - proteção para o, 205 Cama, uso preventivo de, colchões, almofadas e cadeiras e, 205 Camada(s) da pele, 12 - celulares, 14 - córnea, 12 - espinhosa, 12 - germinativa basal, 12 - granulosa, 12 - lúcida, 12 - papilar, 14 - reticular, 14 Câncer, 34, 44 - risco de, 18 Candida albicans, infecções por, 99 Cânula(s), 220 - de traqueostomia, 220 - - úlcera por pressão relacionada a, 221 - nasais, 220 Capacidade sensorial, 105 Capilares, 160 - arteriais, 154 - linfáticos, 154 - oclusão dos, 155, 160 - venosos, 154 Carga mecânica, 200 Cateter(es), 220 - nasogástrico ou nasoentérico, 220 - urinários, 220 Células, 15 - de Langerhans, 13 - dendríticas perivasculares, 15 - dérmicas, 14 - endoteliais, 19 - epidérmicas, 13, 19 - espuma de, 203 - - abertas, 203 - - fechadas, 203 - fagocitárias, 15 - imunológicas, 29 - mortas, 19 - sanguíneas, 15 Centers for Medicare & Medicaid Services, 4 Ceratina, 12, 73 Ceratinócitos, 12 - proliferação de, 22 Cicatrização da pele, 104 Cicatrizes, 18 - hipertróficas, 24 Cirurgia (v. Procedimento cirúrgico) Cisalhamento, 51 - força de, 51, 159 - - fatores que influenciam na, 164 - fricção de, 178 - presente na região coccígea quando o paciente escorrega no leito, 163 - presente na região do calcâneo quando o paciente escorrega no leito, 163 Cisteína, 12 Citocinas, 19, 22 Cloreto, 16 - de polivinila, 78 Clostridium difficile, infecções por, 99 Cóccix, 196 Coeficiente de fricção, 199

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Coesão tissular, 20 Colágeno, fibras de, 14 Colar cervical, uso de, 220 Colchões, uso preventivo de camas, almofadas, cadeiras e, 205 Colônias, fator estimulador de, 19 Coloração, 175 - consistência e odor do exsudato da ferida, 128 - mudança de, da pele, 175 Colostomia, 142 Coluna vertebral, posicionamento do paciente de maneira inadequada com a, curva, 196 Comportamento organizacional, 294 Compressão, força de, 164 Comunicação, proteção mecânica e, 18 Consciência cognitiva, 105 Contato, dermatite de, 136 - alérgica, 67 - desencadeada pelo contato com a base adesiva do equipamento coletor, 136 - irritativa, 67 Corneócitos, 33 Corpo(s), 15 - estranhos, 15 - lamelares, 15 - temperatura do (v. Temperatura corporal) Corpúsculos, 15 - de Meissner, 15 - táteis, 15 Corynebacteria, 121 Couro cabeludo, 16 Cremes protetores, 141 Crescimento, fatores de, 19 Criança(s), 181 - dermatite associada a incontinência em uma, com estrato córneo comprometido, 101 - escala de avaliação do risco para úlcera por pressão para, 181 Crostas, 99 Curativo(s), uso de, 134 - absortivos a base de prata, 134 - autoadesivos, 118, 134 - para redução de pressão relacionada a dispositivo médico, 225

D Dano tecidual, classificação da gravidade do, e úlcera por pressão, 223 Dedos, 15 Defesa, imunidade, 31 Deficiência de mobilidade, 194 Dermatite, 20 - associada a incontinência, 94, 96 - - avaliação, 109 - - conceito, 97 - - diferenciação entre úlcera por pressão e, 112 - - em um idoso, com estrato córneo comprometido, 102 - - em um menino de 1 ano em pósoperatório de reconstrução anal e incontinência anal, 102

- - em uma criança com estrato córneo comprometido, 101 - - epidemiologia, 106 - - etiologia, 101 - - fatores de risco, 100 - - - capacidade de ir ao banheiro, 105 - - - distribuição dos, 103 - - - tolerância tecidual, 103 - - fisiopatologia, 97 - - impacto da transição demográfica, 108 - - prevenção, 113 - - - algoritmo de protocolo de, e tratamento, 119 - - - hidratação, 115 - - - higienização, 113 - - - proteção da pele, 117 - atópica, 67 - de contato, 136 - - alérgica, 67 - - desencadeada pelo contato com a base adesiva do equipamento coletor, 136 - - irritativa, 67 - intertriginosa, 94, 120 - - avaliação, 123 - - cascata de eventos para ocorrência, 121 - - conceito, 120 - - epidemiologia, 123 - - fisiopatologia, 120 - - prevenção, 124 - - principais características, 122 - - regiões típicas de acometimento, 122 - irritativa, 96 - periestomal, 94, 135 - - avaliação, 140 - - conceito, 135 - - epidemiologia, 138 - - fisiopatologia, 135 - - prevenção, 140 - - principais características, 139 - periferida, 94, 125 - - avaliação, 131 - - cascata de eventos que contribuem, 130 - - com maceração, 126 - - conceito, 125 - - fisiopatologia, 125 - - prevenção, 132 - - principais características, 131 - perineal, 96 Derme, 11, 14, 27 - células da, 14 - junção entre, e epiderme, 26 - papilar, 15 - profunda, 15 - reticular, 15 Descamação, 32 - ligeira, 99 Descoloração da pele, 160, 175 Desidratação, 35, 155 Deslipidização, 35 Desnutrição, 157 Detergentes, 20, 105 - uso excessivo de, 34 Diabete melito, 67 Dimeticona, 118 Discos de Merkel, 13

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Dispositivo médico, úlcera por pressão não clássica e relacionada a, 219-229 - a cânula de traqueostomia localizada na região do pescoço, 221 - classificação da gravidade do dano tecidual, 223 - epidemiologia, 222 - evidências no uso de curativo para redução de, 225 - localizada na região da orelha, 221 - medidas de prevenção, 224 - patogenia, 220 - publicações sobre frequência de, 223 - recomendações para prevenção de, 226 DNA bacteriano, 134 Dobra cutânea, 120 Documentos gerenciais clínicos e administrativos, definição dos, 238 Doenças, 67 - congênitas, 67 - crônicas debilitantes, 104 - neurológicas, 158 - preexistentes, 51 Dor, 100 - receptores sensitivos da, 15 Dorso do pé, 129

E Ectoderma, 10 Eczema, 67 Edema, 20, 99, 155 - nas pernas, 49 - tecidual, 160 Educação em saúde, 273-306 - a distância, 287 - aprendizagem organizacional, 296 - comportamento organizacional, 294 - concepção bancária, 277 - conhecimento modificador da prática clínica, 303 - continuada e permanente, 292 - elaboração de programas de prevenção, 298 - ensino como instrumento de transformação, 278 - estratégias de ensino, 280 - - características gerais das estratégias de ensino, 281 - - centradas no aprendiz, 286 - - - dramatização, 286 - - - jogo, 286 - - - simulação, 286 - - centradas no educador, 282 - - - aula expositiva, 282 - - - demonstração, 285 - - - ensino individual, 284 - - - grupo de discussão, 283 - estratégias para a prevenção de lesões cutâneas, 301 - processo de ensino e aprendizagem, 276 Efélides, 13 Eficácia na prevenção e no tratamento das lesões, 4 Elasticidade da pele, perda de resistência e, 35 Elastina, 15

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Embrião, 10 Embriologia da pele, 10 Emoliente(s), 32, 116 - endógeno, 95 Endoderma, 10 Enfermagem, equipe de, 277 Ensino e educação em saúde, 276 - como instrumento de transformação, 278 - e aprendizagem, processo de, 276 - estratégias de, 280 - - características gerais das estratégias de, 281 - - centradas no aprendiz, 286 - - centradas no educador, 282 Enterococos, 121 Envelhecimento, 24, 50 - precoce, 18 Enxofre, 12 Enzimas, 19, 166 Epiderme, 11, 26 - alimentação da, 14 - apoptose da, 19 - células da, 13 - e anexos, 10 - junção entre derme e, 26 - queratinização prematura da, 50 Epidermólise bolhosa, 67 Epitélios dos sistemas respiratório e digestório, 10 Equilíbrio, 19 - hídrico cutâneo, 33 - hidroeletrolítico, manutenção do, e das funções físico-química, química e imunológica, 19 Equipamento coletor, 138 - dermatite de contato desencadeada pelo contato com a base adesiva do, 136 - ileostomia localizada entre vários acidentes anatômicos dificultando a fixação do, 138 Equipe, 241 - de enfermagem, 277 - multiprofissional de autores, 241 Eritema, 22, 175 - brilhante, 99 - facial, 22 - não branqueável e úlcera por pressão, 207 - persistente, 175 - telangiectásico congênito, 24 Erosão, 99 Erupções acneicas, 22 Escala(s), 184 - de Braden, 178, 184 - de Gosnell, 177 - de Norton, 177 - de Waterlow, 177 Esfingomielinase, 19 Espaço intersticial, aumento do acúmulo de proteínas no, 160 Espessura da pele, 26 - e úlcera por pressão, 207 - total, 208 Espoliações, 35 Espuma, 203 - características das, a serem consideradas para superfícies de suporte, 203

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- dorso de, 78 Esterases, 19 Estímulos táteis, 23 Estireno-butadieno-estireno, 72 Estireno-isopreno-estireno, 72 Estomizados, 142 Estrato córneo, 21, 32 - comprometido, 102 - - dermatite associada a incontinência, 101 - - - em um idoso com, 102 - - - em uma criança com, 101 Estresse, 158 - emocional, 156 - gerado pelo processo de internação, 158 Estrogênio, 21 Estudo(s), 44 - científicos, 9 - experimental, 163 - retrospectivo, 44 Evidência científica, classificação do nível de, por grau de recomendação, 308 Exposição solar, 13, 23, 34 Exsudato, 20 - abundante, 126 - - escorrendo do leito da ferida, 129 - fatores que podem contribuir para produção de, 129 Extremidades, púrpuras senis nas, 49

F Face, 15 Fadiga, 199 Fagocitose, 15 Fáscia muscular, 16 Fator(es), 19 - de crescimento, 19 - de necrose tumoral, 19 - estimulador de colônias, 19 Ferida, 128 - algoritmo para escolha do método de desbridamento da, 257 - coloração, consistência e odor do exsudato da, 128 - exsudato abundante escorrendo do leito da, 129 Ferimentos, 22 Fezes líquidas, 98, 102 Fibras, 14 - de colágeno, 14, 15 - de elastina, 15 - de raiom, tecido de, 76 - - de viscose, 76 - - e poliéster, 76 - musculares lisas, 15 - nervosas, 15 Fibroblastos, 14 Fibronectina, 15 Fissuras, 32, 99 Fita(s) adesiva(s), 69 - características das superfícies expostas a, 79 - composição das, 69 - - adesivos utilizados em fitas de uso clínico, 71 - - - a base de borracha natural, 72 - - - a base de borracha sintética, 72

C o p y r i g h t ©2 0 1 4E d i t o r aR u b i oL t d a . Do ma n s k y . Ma n u a l p a r aP r e v e n ç ã od eL e s õ e sd eP e l e : R e c o me n d a ç õ e sB a s e a d a se mE v i d ê n c i a s , 2 ª e d i ç ã o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .

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MANUAL PARA PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE

- - - a base de silicone, 73 - - - de base acrílica, 73 - - dorso, 76 - - - de espuma, 78 - - - de não-tecido de fibras de poliéster, 77 - - - de não-tecido de fibras de raiom de viscose, 76 - - - de não-tecido de fibras de raiom e poliéster, 76 - - - de plástico, 77 - - - de tecido de raiom, 77 - cura de adesividade das, 72 - estrutura básica das, 70 - orientações quanto ao uso de, 84 - principais requisitos de uma, de uso clínico, 70 - tríade de qualidade da assistência relacionada ao uso de, 69 - visualização da, após ser removida da pele, 75 Fixadores de tubo traqueal, 220 Flacidez cutânea, 22 Flora, 99 - bacteriana, 34 - da pele, alterações na, 99 Fluxo sanguíneo, interrupção do, 155 Folhetos germinativos, derivados dos, 10 Foliculite, 68 Folículos pilosos, 16 Força, fatores que influenciam na, 164 - de cisalhamento, 51, 159 - de compressão, 164 Formulário para registro de avaliação do risco para úlcera por pressão, 182 Fosfatase, 19 Fosfolipase, 19 Fotoenvelhecimento, 24 Fotossensibilidade, reações de, e fototoxicidade, 36 Fototoxicidade, reações de fotossensibilidade e, 36 Fragilidade da pele, 41, 47 - e imunoincompetência, 24 Fricção, 178 - coeficiente de, 199 - de cisalhamento, 178 - lesões por, 41-64 - - apresentação clínica, 42 - - classificação, 53 - - definição, 42 - - diagnóstico, 52 - - epidemiologia, 43 - - fatores associados ao desenvolvimento de, 46 - - - instrumento para avaliação dos, 48 - - fisiopatologia, 49 - - incidência, 44 - - prevalência, 43 - - prevenção, 56 - - - cuidados com a pele, 57 - - - educação, 60 - - - identificação dos fatores associados ao risco, 57 - - - promoção de ambiente seguro, 59

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- - - promoção de nutrição e hidratação adequadas, 59 Fumante (v. Tabagismo) Fungos, 20, 120

G Gânglios linfáticos-satélites, 13 Gel, 203 Glândula(s), 11 - apócrina, 28 - écrina, 28 - sebáceas, 11, 15, 20, 28 - sudoríparas, 15, 50 - - apócrinas, 16 - - écrinas, 16 Glicocorticoide, 22 Glicosidase, 19 Gordura, 16 - depósito de, 22 - subcutânea, 17 Gosnell, escala de, 177 Gram-negativos, 134 Gram-positivos, 134 Grupo de discussão e educação em saúde, 283

H Hemidesmossomos, 13 Hemiparesia, 49 Hemiplegia, 49 Hemorregulação, termorregulação e, 21 Hevea brasiliensis, árvore, 72 Hidratação, 23, 32, 115 - otimização da nutrição e da, e úlcera por pressão, 193 - promoção de nutrição e, adequadas, 59 Hidratantes, 32 - emolientes, 32 - oclusivos, 32 - reparadores proteicos, 33 - umectantes, 32 Hidrocoloides, 125, 133, 137 Hidrofibras, 134 Hidrolases, 19 Higienização, 113 Higienizadores acidificados, 35 Higienizantes, 118 Hiperemia, 175 - não reativa, 175 - tissular reativa, 160 Hiperpigmentação fotorreativa, 13 Hipersensibilidade a elementos químicos, 135 Hipoderme, 11, 17 Hipovolemia, 155 Hipoxia, 155 - tecidual, 160 Hirsutismo, 22 Histiócitos, 15 Histologia da pele, 11 Hormônio(s), 21 - estrogênio, 21 - glicocorticoide, 22

- progesterona, 21 - testosterona, 21 Hutchinson-Gilford, síndrome de, 24

I Idade, 23 Idoso(s), 20 - dermatite associada a incontinência em um, com estrato córneo comprometido, 102 - diferenças das funções da pele entre prétermo, termo, adulto normal e, 30 Ileostomia, 136, 142 - localizada entre vários acidentes anatômicos, 138 - terminal, 136 Impetigo, 20 Impressão digital, 15 Imunidade, defesa, 31 Imunoincompetência da pele, fragilidade e, 24 Inabilidade total ou parcial, 49 Incisões, 18 Incontinência, 109 - contribuição da, para a formação de úlcera por pressão, 166 - dermatite associada a, 94, 96 - - avaliação, 109 - - conceito, 97 - - diferenciação entre úlcera por pressão e, 112 - - em um idoso, com estrato córneo comprometido, 102 - - em um menino de 1 ano em pósoperatório de reconstrução anal e incontinência anal, 102 - - em uma criança com estrato córneo comprometido, 101 - - epidemiologia, 106 - - etiologia, 101 - - fatores de risco, 100 - - - capacidade de ir ao banheiro, 105 - - - distribuição dos, 103 - - - tolerância tecidual, 103 - - fisiopatologia, 97 - - impacto da transição demográfica, 108 - - prevenção, 113 - - - algoritmo de protocolo de, e tratamento, 119 - - - hidratação, 115 - - - higienização, 113 - - - proteção da pele, 117 Inervação, sensibilidade, 28 Infecção(ões), 20 - oportunistas, 22, 51 - pele resistente a, 20 - por bactérias coliformes, 99 - por Candida albicans, 99 - por Clostridium difficile, 99 - por Staphylococcus coagulase negativos, 99 Inflamação da pele, 120 Inotrópicos, 159 Instrumento AGREE II, 311-318

C o p y r i g h t ©2 0 1 4E d i t o r aR u b i oL t d a . Do ma n s k y . Ma n u a l p a r aP r e v e n ç ã od eL e s õ e sd eP e l e : R e c o me n d a ç õ e sB a s e a d a se mE v i d ê n c i a s , 2 ª e d i ç ã o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .

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Insuficiência, 67 - cardíaca, 155 - venosa, 67 Interferons, 19 Interleucina, 19 Internação, estresse gerado pelo processo de, 158 Intertrigo, 96 Intervenções cirúrgicas, 18 Invasão fúngica, 101, 102 Irritantes, 101, 166 - químicos, 51 Isquemia, 155 - tissular, 160 Isopreno, 72

J Junção dermoepidérmica, 15

K Krause, receptores de, 23

L Lábios, 15 Langerhans, células de, 13 Látex, 72 Legislação e adesivos médicos, 80 Leito, paciente arrastado no, 163 Lesão(ões), 210 - em espelho, 124 - por fricção, 41-64 - - apresentação clínica, 42 - - classificação, 53 - - definição, 42 - - diagnóstico, 52 - - epidemiologia, 43 - - fatores associados ao desenvolvimento de, 46 - - - instrumento para avaliação dos, 48 - - fisiopatologia, 49 - - incidência, 44 - - prevalência, 43 - - prevenção, 56 - - - cuidados com a pele, 57 - - - educação, 60 - - - identificação dos fatores associados ao risco, 57 - - - promoção de ambiente seguro, 59 - - - promoção de nutrição e hidratação adequadas, 59 - pseudoverrugosa, 136 - tissular profunda, suspeita de, e úlcera por pressão, 210 Leucócitos, 19 Limpeza, produtos de, 20 Linfócitos T, 13, 19 Linfonodo, 154 Língua, 15 Líquido intercelular, 15 Loções hidratantes, 32 (v.t. Hidratantes) Lubrificação da pele e dos pelos, 20 Luz solar, exposição a (v. Exposição solar)

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M Maceração, 68 - por umidade, 96 Macrófagos, 13 - perivasculares, 15 Macromoléculas, 15 Manchas, 18 Manto hidrolipídico, 20, 34 Má-nutrição, 47 Mãos, palmas das, 14, 16 Máscara de ventilação não invasiva, 220 MASD (v. Moisture-associated skin damage) Mastócitos, 15 Medicamentos, uso de, 23, 36 - reações ao, 51 Medula óssea, 13 Meias para prevenção de trombos, 220 Meissner, 23 - corpúsculos de, 15 - receptores de, 23 Melanina, 13 Melanócitos, 13 Melanoma(s), 13 - benignos, 13 - maligno, 34 Membrana basal, 13 Merkel, células ou discos de, 13 Mesoderma, 10 Metabólicos, 160 Metabolismo, 31 - celular, 21 Métodos de elaboração de protocolos, 240 Micoses, 20 Micróbios, proliferação de, 20 Microrganismos, 13 - Gram-negativos, 134 - Gram-positivos, 134 - patogênicos, 20 Microvasculatura dérmica, 21 Ministério da saúde, 1 Mobilidade, 178 - deficiência de, 194 - e atividade, 105 Moisture-associated skin damage, 94 Moléculas de adesão, 19 Morte celular, 22 Músculos, 10 - eretores dos pelos, 15 Mycobacteria, 121

N Necrose, 19 - celular, 155 - tumoral, fator de, 19 Neonatos, avaliação do risco para úlcera por pressão para, 188 Neurotransmissores cutâneos, 23 Newton, reação de, 51 North American Nursing Diagnosis Association, 113 Norton, escala de, 177 Nutrição, 23, 35, 178 - otimização da, e da hidratação e úlcera por pressão, 193

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- promoção de, e hidratação adequadas, 59 Nutrientes, difusão de, 14

O Obesidade, 157 Oclusão dos capilares, 155, 160 Oclusivos, 32, 116 Odor, 16 - coloração, consistência e, do exsudato da ferida, 128 Oleosidade da pele, 16 Orelha, região da, úlcera por pressão relacionada a dispositivo médico localizada na, 221 Órgãos genitais, pele externa dos, 15 Óxido de zinco, 118 Oxigênio, 14 Oxímetro de pulso, 220

P Paciente(s), 163 - arrastado no leito, 163 - cisalhamento, 163 - - presente na região coccígea quando o, escorrega no leito, 163 - - presente na região do calcâneo quando o, escorrega no leito, 163 - estomizados, 142 - posição do, 197 - - de maneira inadequada, com a coluna vértebra curva, 196 - - em cadeira, 197 - - - com apoio para os pés regulável, 197 - - - com os pés apoiados no chão, 197 - - pontos de pressão na, 173 - - - dorsal horizontal, 174 - - - lateral, 174 - - - sentada, 173 - - - ventral, 174 - seco e com a pele hidratada, manutenção do, e úlcera por pressão, 191 - segurança do, 3 Pálpebras, 14 Pangeria, 24 Pápulas, 99 Pé, 16 - dorso do, 129 - planta do, 14, 16 Pele, 10 - aderência da, 15 - avaliação da, e úlcera por pressão, 172 - - inspeção, 172 - - palpação, 174 - brilho da, 22 - câncer de, 34 - cicatrização da, 104 - coloração da, mudança na, 175 - descamativa, 67 - descoloração da, 160, 175 - em diferentes etapas da vida, 9-40 - - diferenças morfológicas, 26 - - embriologia, 10

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MANUAL PARA PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE

- - fatores que influenciam as suas características, 23 - - - exposição solar, 34 - - - hidratação, 32 - - - idade, 23 - - - medicamentos, 36 - - - nutrição, 35 - - - tabagismo, 35 - - - tensoativos, sabões, 34 - - funções, 17 - - - absorção da radiação ultravioleta, 18 - - - diferenças das, entre pré-termo, termo, adulto normal e idoso, 30 - - - manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico e das funções físicoquímica, química e imunológica, 19 - - - metabólica, 21 - - - proteção mecânica e comunicação, 18 - - - sensibilidade e percepção, 23 - - - termorregulação e hemorregulação, 21 - - histologia, 11 - - - derme, 14 - - - epiderme, 11 - - - tecido conjuntivo, 15 - endurecida, 67 - escura, 175 - espessura da, e úlcera por pressão, 207 - externa dos órgãos genitais, 15 - frágil, 41 - fragilidade da, 41, 47 - - e imunoincompetência, 24 - hiperpigmentada, 13, 67 - inflamação da, 120 - lubrificação da, e dos pelos, 20 - oleosidade da, 16 - pH da, 20 - - aumento do, 166 - - mais alcalino, 166 - - relação entre, e incontinência, 106 - resistente a infecções, 20 - ressecamento da, e o uso de sabonetes, 47 - seca, 67, 191 - - e suas consequências, 32 - - e úmida, 77 - textura da, modificação na, 175 - ulcerada, 67 - úmida, 77, 191 Pelo(s), 11 - lubrificação da pele e dos, 20 - músculos eretores dos, 15 Percepção, sensibilidade e, 23, 156, 178 Perda, 35 - de resistência e da elasticidade da pele, 35 - excessiva de água, 21 - total da espessura da pele, 208 - total da espessura do tecido, 209 - transepidérmica de água, 20, 95 Periderme, 26 Permeabilidade capilar, 160 Pernas, edema nas, 49 Pescoço, úlcera por pressão relacionada a cânula de traqueostomia localizada na região do, 221 Peso corporal, 16 Petrolato, 118

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pH da pele, 20 - aumento do, 166 - mais alcalino, 166 - relação entre, e incontinência, 106 Piercings, 18 Pigmentação, 34 - homogênea, 18 - moderada, 34 Pintas, 13 Plástico, dorso de, 77 Plastificantes, 71 Pó, 20 Poiquilodermia congênita, 24 Pólen, 20 Poliéster, 77 Poli-isobutileno, 72 Polivinila, cloreto de, 78 Posição do paciente, 195 - de maneira inadequada, com a coluna vertebral curva, 196 - em cadeira, 197 - - com apoio para os pés regulável, 197 - - com os pés apoiados no chão, 197 - pontos de pressão na, 173 - - dorsal horizontal, 174 - - lateral, 174 - - sentada, 173 - - ventral, 174 Pós-operatório de reconstrução anal, 102 Potássio, 16 Prata, curativos absortivos a base de, 134 Pressão, 15 - positiva contínua nasal, 220 - receptores de, 15 - úlcera por, 151-218 - - avaliação da pele, 172 - - avaliação do paciente, 171 - - avaliação do risco para, 175 - - classificação da, 206 - - contribuição da incontinência para a formação de, 166 - - controle da umidade, manutenção do paciente seco e com a pele hidratada, 191 - - definição, 152 - - desenvolvimento da, 156 - - diferenciação entre dermatite associada a incontinência e, 112 - - epidemiologia, 167 - - esquema conceitual das, 159 - - impacto da, 212 - - minimização da, 194 - - não clássica e relacionada a dispositivo médico, 219-229 - - - a cânula de traqueostomia localizada na região do pescoço, 221 - - - classificação da gravidade do dano tecidual, 223 - - - epidemiologia, 222 - - - evidências no uso de curativo para redução de, 225 - - - localizada na região da orelha, 221 - - - medidas de prevenção, 224 - - - patogenia, 220 - - - publicações sobre frequência de, 223

- - - recomendações para prevenção de, 226 - - normas brasileiras para prevenção da, 169 - - otimização da nutrição e da hidratação, 193 - - patogenia, 152 - - relação entre as quatro teorias de causalidade das, e suas respectivas ações, 162 - - risco de formação de, 155 Procedimento cirúrgico intraútero, recémnascido prematuro submetido a, 25 Produtos de limpeza, 20 Proeminências ósseas, 160, 193, 203 Profissionais de saúde, 9 Progeria, 24 Progesterona, 21 Programa(s), 298 - de Atendimento Domiciliar, 177 - de prevenção, elaboração de, 298 - de Qualidade do Atendimento MédicoHospitalar, 232 Projeto WoundsWest, 44 Promoção, 59 - de ambiente seguro, 59 - de nutrição e hidratação adequadas, 59 Proteases, 19 Proteção, 19, 30, 117 - imunológica, 19 - mecânica e comunicação, 18 Proteína(s), 16 - aumento do acúmulo de, no espaço intersticial, 160 - fibrosa filamentosa, 12 Protetores de pele, 118 Proteus, 121 - mirabilis, 121 - vulgaris, 121 Protocolos, elaboração de, 231-272 - algoritmo das etapas sugeridas para o desenvolvimento de um protocolo, 242 - clínicos, 240 - de organização de serviços, 240 - método para, 240 - - análise de viabilidade econômica, 251 - - cronograma de atividades, 245 - - definição do tema, 243 - - disseminação e implantação do protocolo, 264 - - dos algoritmos, 254 - - equipe multiprofissional de autores, 241 - - homologação do protocolo, 263 - - indicadores de avaliação, 257 - - periodicidade de revisão, 260 - - pesquisa bibliográfica e análise das pesquisas, 246 - - redação do protocolo, 252 - - validação do protocolo, 261 - revisão histórica, 232 - sugestão de cronograma e, 245 - trabalhos para a, 250 Prurido, 20 Pseudomonas, 121 Pulso, oxímetro de, 220 Púrpura senis, 49

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Q Queimaduras, 34 Queratinização prematura da epiderme, 50

R Radiação ultravioleta, 13 - absorção da, 18 Radicais livres, 18 Raio solar, exposição ao (v. Exposição solar) Raiom, 76 - acetato de, 77 - tecido de, 77 Reação(ões), 36 - alérgicas, 72 - adversas medicamentosas, 51 - de fotossensibilidade e fototoxicidade, 36 - de Newton, 51 Recém-nascido, 20 - prematuro submetido a procedimento cirúrgico intraútero, 25 Receptores, 15 - cutâneos, 23 - de pressão, 15 - sensitivos da dor, 15 Reconstrução anal, pós-operatório de, 102 Rede vascular cutânea, 160 Região, 163 - coccígea, 163 - da orelha, 221 - do calcâneo, 163 - do pescoço, 221 Relações sociais, 18 Reparadores proteicos, 33 Resíduos metabólicos, acúmulo de, 160 Resistência, perda de, e da elasticidade da pele, 35 Resposta, 51 - celular a pressão, 160 - imunológica, comprometimento da, 51 - inflamatória cutânea, 135 Ressecamento da pele, 32 - ao toque, 34 - uso de sabonete e o, 47 Retalho, 43 - dermoepidérmico, 43 - epidérmico, 43 Risco de trauma cutâneo, relação entre adesão e, 80 Rothmund-Thompson, síndrome de, 24 Ruffini, receptores de, 23 Rugas, 22 Rugosidade da pele, alteração da textura e na, 34

S Sabões, 105 - uso excessivo de, 34 Sabonete, uso de, e o ressecamento da pele, 47 Sacro, 196 Sangramento, 32 Saúde, 9 - educação em, 273-306

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- - a distância, 287 - - aprendizagem organizacional, 296 - - comportamento organizacional, 294 - - concepção bancária, 277 - - conhecimento modificador da prática clínica, 303 - - continuada e permanente, 292 - - elaboração de programas de prevenção, 298 - - ensino como instrumento de transformação, 278 - - estratégias de ensino, 280 - - estratégias para a prevenção de lesões cutâneas, 301 - - processo de ensino e aprendizagem, 276 - profissionais de, 9 Sebo, 16, 21 Segurança do paciente, 3 Sensibilidade, 31 - alteração da, na superfície da pele, 175 - e inervação, 28 - e percepção, 23 Sepse, 155 Silicone, adesivo a base de, 73 Síndromes genéticas, 24 Sistema(s), 136 - cardiovascular, 10 - coletor, dermatite de contato pelo adesivo do, 136 - imunológico, 13, 19 - nervoso, 10 - - central, 10 - - periférico, 10 - respiratório e digestório, epitélios dos, 10 Sódio, 16 Solventes, 20, 73, 142 Staphylococcus, 99 - aureus, 121 - coagulase negativos, infecções por, 99 - epidermidis, 121 Streptococcus, 121 - beta-hemolítico do grupo A, 121 - pyogenes, 121 Substâncias, 20 - lipofílicas, 16 - químicas, 20 - - irritantes, 97 Sulfatases, 19 Suor, 16, 20 Superfície de suporte, 201 - características das espumas a serem consideradas para, 203 - de apoio ativa, 204 - de ar fluidizado, 201 - de baixa perda de ar, 202 - de pressão alternada, 201 - energizada, 204 - especializada, 224 - mecanismo de ação dos diferentes tipos de, 204 - não energizada, 204 - reativa, 204 - recomendações para uso preventivo da, 204 - sistema integrado ao leito, 204

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T Tabagismo, 23, 35, 156 Talas e aparelhos gessados, 220 Tato, 15 Tatuagens, 18 Tecido(s), 11 - adiposo, 16 - conjuntivo, 10, 15 - de fibras, 76 - - de poliéster, 77 - - de raiom de viscose, 76 - - de raiom e poliéster, 76 - linfoides, 15 - subcutâneo, 11 Temperatura corporal, 14 - alteração da, 158 Tendões, 16 Tensão, 32 - de cisalhamento, 200 Tensoativos, 20, 23, 34 Terminação nervosa, 11 - livres, 15 - sensitivas, 13 Termorregulação, 31 - e hemorregulação, 21 Testosterona, 21 Textura da pele, 175 - alteração na rugosidade e na, 34 - modificação na, 175 Tolerância tecidual, 103, 156 Transição, 108 - arteriolovenular, 154 - demográfica, impacto da, 108 Transpiração, 120 Traqueostomia, cânula de, 220 - úlcera por pressão relacionada a, localizada na região do pescoço, 221 Traumatismo, 18, 22 - mecânico, 51 - relação entre adesão e risco de, das fitas com adesivo de base acrílica, 80 Trombos, meias para prevenção de, 220 Tuberosidades isquiáticas, 195 Tubo(s), 220 - naso ou orotraqueal, 220 - ou cateter nasogástrico ou nasoentérico, 220 - traqueal, fixadores de, 220

U Úlcera por pressão, 151-218 - avaliação da pele, 172 - - inspeção, 172 - - palpação, 174 - - recomendações para, 176 - avaliação do paciente, 171 - avaliação do risco para, 175 - - classificação, 183 - - escala de, 181 - - - para adultos, 177 - - - para crianças, 181 - - formulário para registro de, em pessoas com 5 anos de idade e mais, 182 - - para neonatos, 188

C o p y r i g h t ©2 0 1 4E d i t o r aR u b i oL t d a . Do ma n s k y . Ma n u a l p a r aP r e v e n ç ã od eL e s õ e sd eP e l e : R e c o me n d a ç õ e sB a s e a d a se mE v i d ê n c i a s , 2 ª e d i ç ã o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .

ÍNDICE

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MANUAL PARA PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE

- - recomendações referentes a, 190 - classificação da, 206 - - categorias adicionais, 210 - - estágios, 207 - - - I, eritema não branqueável, 207 - - - II, espessura parcial, 207 - - - III, perda total da espessura da pele, 208 - - - IV, perda total da espessura do tecido, 209 - - inclassificáveis, não estadiáveis, 210 - - suspeita de lesão tissular profunda, profundidade desconhecida, 210 - contribuição da incontinência para a formação de, 166 - controle da umidade, manutenção do paciente seco e com a pele hidratada, 191 - definição, 152 - desenvolvimento da, 156 - diferenciação entre dermatite associada a incontinência e, 112 - epidemiologia, 167 - esquema conceitual das, 159 - identificação do paciente de risco, 188 - impacto da, 212 - minimização da pressão, 194 - - superfícies de suporte, 196 - - - ativa, 204 - - - de ar fluidizado, 201 - - - de baixa perda de ar, 202 - - - de pressão alternada, 201 - - - descrição das características a serem consideradas nas, 200 - - - descrição das características das espumas a serem consideradas para, 203 - - - energizada, 204 - - - mecanismo de ação dos diferentes tipos de, 204 - - - não energizada, 204 - - - reativa, 204 - - - sistema integrado ao leito, 204 - não clássica e relacionada a dispositivo médico, 219-229 - - a cânula de traqueostomia localizada na região do pescoço, 221 - - classificação da gravidade do dano tecidual, 223 - - epidemiologia, 222 - - evidências no uso de curativo para redução de, 225 - - localizada na região da orelha, 221 - - medidas de prevenção, 224

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- - patogenia, 220 - - publicações sobre frequência de, 223 - - recomendações para prevenção de, 226 - normas brasileiras para prevenção da, 169 - otimização da nutrição e da hidratação, 193 - patogenia, 152 - pontos de pressão na posição, 173 - - dorsal horizontal, 174 - - lateral, 174 - - sentada, 173 - - ventral, 174 - relação entre as quatro teorias de causalidade das, e suas respectivas ações, 162 - risco de formação de, 155 Úlcera venosa, 126 Ulcerações, 99 Umectantes, 32, 116 Umidade, 93-150 - controle da, manutenção do paciente seco e com a pele hidratada e úlcera de pressão, 191 - função barreira da pele, 95 Umidade, tipos de dermatites associadas a, 94 - intertriginosa, 120 - - avaliação, 123 - - cascata de eventos para ocorrência, 121 - - conceito, 120 - - epidemiologia, 123 - - fisiopatologia, 120 - - prevenção, 124 - - principais características, 122 - - regiões típicas de acometimento, 122 - na incontinência, 96 - - avaliação, 109 - - conceito, 97 - - diferenciação entre úlcera por pressão e, 112 - - em um idoso, com estrato córneo comprometido, 102 - - em um menino de 1 ano em pósoperatório de reconstrução anal e incontinência anal, 102 - - em uma criança com estrato córneo comprometido, 101 - - epidemiologia, 106 - - etiologia, 101 - - fatores de risco, 100 - - - capacidade de ir ao banheiro, 105 - - - distribuição dos, 103 - - - tolerância tecidual, 103 - - fisiopatologia, 97

- - impacto da transição demográfica, 108 - - prevenção, 113 - - - algoritmo de protocolo de, e tratamento, 119 - - - hidratação, 115 - - - higienização, 113 - - - proteção da pele, 117 - periestomal, 135 - - avaliação, 140 - - conceito, 135 - - epidemiologia, 138 - - fisiopatologia, 135 - - prevenção, 140 - - principais características, 139 - periferida, 125 - - avaliação, 131 - - cascata de eventos que contribuem, 130 - - com maceração, 126 - - conceito, 125 - - fisiopatologia, 125 - - prevenção, 132 - - principais características, 131 Ureia, 16, 166 Urina, contato prolongado com a, 99

V Vascularização, 27 Vaselina hidrolisada, 118 Vaso(s), 14 - linfático, 154 - sanguíneos, 14 Vasoconstrição, 21 Vasodilatação, 21 Ventilação, máscara de, 220 Vênulas, 19, 154 Vermelhidão, 32, 175 Vesículas, 99 Viscose, tecido de fibras de raiom de, 76 Vitamina D, 22

W Waterlow, escala de, 177 Werner, síndrome de, 24 WoundsWest, projeto, 44

X Xenobióticos nocivos, 95 Xerose, 32

Z Zinco, óxido de, 118

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O

2 a Edição

Manual para Prevenção de Lesões de Pele: Recomendações Baseadas em Evidências – 2a Edição, Revisada e Ampliada consolida os temas

Revisada e Ampliada

abordados, desde a primeira publicação e avança no trabalho de cuidado com o paciente. Assim, algumas mudanças significativas aconteceram da primeira para a segunda edição, pela preocupação em buscar novas evidências, atualizações e publicações sobre os assuntos propostos. Tudo isso com o intuito de fornecer as mais sólidas e recentes evidências para o embasamento de protocolos e, principalmente, o aperfeiçoamento da prática clínica, tornando essas informações o mais próximo possível da realidade. Algumas partes da primeira edição foram revistas e reposicionadas quando necessárias, contudo sempre com a costumeira preocupação quanto ao enfoque em matéria de prevenção. Buscou-se, ainda, relatar as lesões causadas por umidade de maneira mais compreensível e de acordo com novos consensos. Além disso, esta nova edição ampliou seu conteúdo em dermatites associadas à incontinência, a fim de prevenir aquelas ligadas a fatores relacionados com a umidade.

MANUAL PARA 2a Edição

Rita de Cássia Domansky Eline Lima Borges

Organizadoras

Rita de Cássia Domansky Eline Lima Borges Organizadoras

Áreas de interesse Enfermagem Estomaterapia

CAPA – Prevenção de Lesões de Pele.indd 1

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