Annie Bello Coordenadora do Núcleo de Prevenção Ateros – Instituto Nacional de Cardiologia (INC)/Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Alimentação, Nutrição e Saúde da UERJ. Docente Permanente do Mestrado Profissional em Cardiologia do INC. Docente de Cursos de Extensão e Pós-Graduação em Nutrição Clínica da UFRJ e da UERJ. Professora Adjunta de Nutrição Clínica da UERJ. Doutora em Fisiopatologia Clínica pela University of Utah, EUA, e pela UERJ. Especialista em Nutrição Clínica pela UFRJ. Pesquisadora do INC/Ministério da Saúde, RJ. Graduada em Nutrição pela UERJ.
Ana Luísa Kremer Faller Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e Dietética da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Docente do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Nutrição Clínica da UFRJ. Docente Colaboradora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Nutrição da UFRJ.
Pós-Graduada em Nutrição Clínica Funcional pela Universidade Ibirapuera (UNIB), SP. Graduada em Nutrição pela UFRJ.
É uma publicação que fornece a alunos de graduação e pós-graduação e nutricionistas indicações pautadas na literatura científica sobre as melhores condutas a serem utilizadas.
Área de interesse Nutrição
9 788584 110414
Bases Moleculares para a Prática Clínica
Doutora em Ciências Nutricionais pela UFRJ e pela Cornell University, EUA.
Com um tema bastante em voga, Nutrição e Destoxificação – Bases Moleculares para a Prática Clínica traz informações atualizadas sobre histórico e bases bioquímica e fisiológica da destoxificação. Além disso, apresenta implicações clínicas voltadas para o combate e a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Assim, oferece abordagem prática do assunto, abrangendo avaliação nutricional, conduta dietética, uso de suplementos e fitoterápicos, cardápios e receitas para destoxificação.
NUTRIÇÃO E DESTOXIFICAÇÃO
Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Cardiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Outros Títulos de Interesse Organizadoras
Annie Bello Ana Luísa Kremer Faller
Sobre as Organizadoras
Alimentos Funcionais, 2ª Edição Neuza Maria Brunoro Costa Carla de Oliveira Barbosa Rosa
Intestino Saudável – Orientações e Receitas Lucia Camara Castro Oliveira Flávia de Alvarenga Netto
Nutrição e Fisiopatologia nas Doenças Hepáticas Wilza Arantes Ferreira Peres Juliana Moraes Coelho Tatiana Pereira de Paula
Nutrição e Hepatologia – Uma Abordagem Terapêutica Clínica e Cirúrgica Rosângela Passos de Jesus Lucinalva Pereira Magalhães de Oliveira Luiz Guilherme Costa Lyra
NUTRIÇÃO E DESTOXIFICAÇÃO Bases Moleculares para a Prática Clínica
Organizadoras
Anni e Bel l o | Ana Lu ísa K r e m e r Falle r
Segurança Alimentar e Nutricional Cassiano Oliveira da Silva Daurea Abadia De-Souza Grazieli Benedetti Pascoal Luana Padua Soares
Trocas Inteligentes – Transforme Receitas Tradicionais em Delícias Saudáveis e Ganhe Saúde Sonja Salles
Vitaminas, Minerais e Eletrólitos – Aspectos Fisiológicos, Nutricionais e Dietéticos Maria Eliana Madalozzo Schieferdecker Rubia Daniela Thieme Daniela Barbieri Hauschild
Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: www.rubio.com.br
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Annie Bello Coordenadora do Núcleo de Prevenção Ateros – Instituto Nacional de Cardiologia (INC)/Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Cardiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Alimentação, Nutrição e Saúde da UERJ. Docente Permanente do Mestrado Profissional em Cardiologia do INC. Docente de Cursos de Extensão e Pós-Graduação em Nutrição Clínica da UFRJ e UERJ. Professora Adjunta de Nutrição Clínica da UERJ. Doutora em Fisiopatologia Clínica pela University of Utah, EUA, e pela UERJ. Especialista em Nutrição Clínica pela UFRJ. Pesquisadora do INC/Ministério da Saúde, RJ. Graduada em Nutrição pela UERJ.
Ana Luísa Kremer Faller Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e Dietética da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Docente do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Nutrição Clínica da UFRJ. Docente Colaboradora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Nutrição da UFRJ. Doutora em Ciências Nutricionais pela UFRJ e pela Cornell University, EUA. Pós-Graduada em Nutrição Clínica Funcional pela Universidade Ibirapuera (UNIB), SP. Graduada em Nutrição pela UFRJ.
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Copyright © 2016 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-85-8411-041-4 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora. Produção e Capa Equipe Rubio Foto de Capa ©iStock.com / AerAlexVi / combomambo / hirun Editoração Eletrônica EDEL
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ N97 Nutrição e destoxificação: bases moleculares para a prática clínica/organização Annie Bello, Ana Luísa Kremer Faller. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Rubio, 2016. 232 p.: il.; 23cm Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-8411-041-4 1. Nutrição. 2. Saúde – Aspectos nutricionais. I. Bello, Annie. II. Faller, Ana Luísa Kremer. 15-28626
Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l. 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefax: 55(21) 2262-3779 • 2262-1783 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil
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CDD: 613.2 CDU: 613.2
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Nutrição e Destoxificação – Bases Moleculares para a Prática Clínica
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Cristina Fajardo Diestel Diretora e Professora da NutMed Cursos de Nutrição, RJ. Professora da Pós-Graduação em Nutrição Clínica Ortomolecular, Biofuncional e Fitoterapia da Faculdade Redentor/NutMed, RJ. Professora Adjunta do Departamento de Nutrição Aplicada do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Doutora em Fisiopatologia e Ciência Cirúrgicas pela UERJ. Mestre em Ciências Médicas pela UERJ. Especialista em Medicina Ortomolecular pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), RJ. Especialista em Nutrição Esportiva pela UERJ. Danielly Cristiny Ferraz da Costa Professora Adjunta do Departamento de Nutrição Básica e Experimental do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (INU/UERJ). Doutora em Ciências pelo Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis da Universidade Fe deral do Rio de Janeiro (IBqM/UFRJ). Mestre em Química Biológica pelo IBqM/UFRJ. Graduada em Nutrição pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC) da UFRJ. Eliane Fialho Professora Associada do Instituto de Nutrição Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (INJC/UFRJ). Ex-Chefe do Departamento de Nutrição Básica e Experimental (DNBE). Ex-Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Nutrição da UFRJ. Ex-Diretora do INJC/UFRJ. Doutora e Mestre em Química Biológica pelo Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis (IBqM) da UFRJ. Graduada em Nutrição pela UFRJ.
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Colaboradores
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Fernanda Osso Diretora e Professora da NutMed Cursos de Nutrição, RJ. Professora do Curso de Pós-Graduação em Nutrição Clínica Ortomolecular, Biofuncional e Fitoterapia da Faculdade Redentor/NutMed Cursos de Nutrição, RJ. Professora do Programa de Pós-Graduação em Terapia Nutricional do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ex-Professora Contratada de Terapia Nutricional Enteral e Parenteral do Instituto de Nutrição/Departamento de Nutrição Aplicada da UERJ. Ex-Professora de Nutrição Clínica da Universidade Santa Úrsula (USU), RJ. Doutora em Fisiopatologia Clínica e Experimental pela UERJ. Mestre em Fisiopatologia Clínica e Experimental pela UERJ. Pós-Graduada em Medicina Ortomolecular pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), RJ. Graduada em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Flávio Brandão Maia Mestre em Neuroimunologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Graduado em Medicina pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, RJ. Bacharel em Enfermagem pela UFF. José Aroldo Lima Gonçalves-Filho Diretor da NutMed Cursos de Nutrição, RJ. Docente do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Nutrição Clínica Ortomolecular, Biofuncional e Fitoterapia da Faculdade Redentor/NutMed Cursos de Nutrição, RJ. Nutricionista da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ). Mestre em Fisiopatologia Clínica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Nutrição Clínica pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran). Pós-Graduado em Medicina Ortomolecular pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), RJ. Graduado em Nutrição pela UERJ. Letícia Abel Penedo de Moura Pós-Doutora em Ciência do Exercício pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutora em Ciência dos Alimentos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Neuroimunologia pela UFF. Pós-Graduada em Fitoterapia pelo Instituto de Pesquisas, Ensino e Gestão em Saúde (iPGS), RJ. Graduada em Nutrição pela UFF.
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C o p y r i g h t ©2 0 1 6E d i t o r aR u b i oL t d a . B e l l o / F a l l e r . Nu t r i ç ã oeDe s t o x i f i c a ç ã o–B a s e sMo l e c u l a r e sp a r aaP r á t i c aC l í n i c a . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .
Felipe Cardoso Diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Nutrição em Estética (SBNE). Nutricionista Clínico do Pitassi Day Spa, MG. Nutricionista Chefe do Hospital Sírio Libanês de Cirurgias Plásticas (HSLCP), RJ. Representante Coordenador do Instituto de Pesquisas, Ensino e Gestão em Saúde (iPGS). Docente dos Cursos de Pós-Graduação do iPGS e da Universidade Estácio de Sá (Unesa) e de Extensão do iPGS. Docente do Curso de Graduação da Faculdade Bezerra de Araújo (FABA), RJ. Mestre em Fisiopatologia Clínica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Fitoterapia pelo iPGS, RJ. Graduado em Nutrição pela UFRJ.
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Nathércia Percegoni Presidente da Comissão Orientadora de Estágio (COE) do Curso de Nutrição da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professora Adjunta do Departamento de Nutrição da UFJF. Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisioterapia Dermatofuncional/ Nutrição Estética da UFJF. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Processamento de Frutas e Hortaliças – Alimentos Funcionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/CNPq). Pós-Doutora em Fisiopatologia Clínica e Experimental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e em Nutrição pela UFRJ. Doutora em Fisiologia pela UFRJ. Mestre em Bioquímica pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Graduada em Nutrição pela UFV. Patrícia Rung Professora Adjunta da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, RJ. Professora Convidada da Pós-Graduação da Universidade do Grande Rio (Unigranrio), RJ. Mestre em Neuroimunologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Pós-Graduada em Nutrição Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul (Unisul), SP. Graduada em Nutrição pela UFF. Renata Frauches Medeiros Docente da Residência Multiprofissional do Hospital Universitário Antonio Pedro da Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutora em Ciências Cardiovasculares pela UFF. Mestre em Ciências Cardiovasculares pela UFF. Graduada em Nutrição pela UFF. Renato Moreira Nunes Professor Adjunto do Departamento de Nutrição do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (ICB/UFJF). Doutor em Biologia Celular Estrutural pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Mestre em Ciência da Nutrição pela UFV. Especialista em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela UFJF. Especialista em Farmacologia pela Universidade Federal de Alfenas (Unifal), MG. Graduado em Nutrição pela UFV.
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Manuela Dolinsky Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Nutrição Funcional (GPeNF) da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora Permanente da Residência Multidisciplinar do Hospital Universitário Antonio Pedro da UFF. Professora Adjunta IV da Faculdade de Nutrição da UFF. Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mestre em Nutrição Humana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Graduada em Nutrição pela UFRJ.
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Sonja Salles Fundadora da NutriNew Cursos, Consultoria e Nutrição. Fundadora e Coordenadora da Pós-Graduação em Nutrição Aplicada à Gastronomia do Brasil, em parceria com a Associação de Nutrição do Estado do Rio de Janeiro (Anerj). Coordenadora Acadêmica do Portal de Cursos on-line NutriCursos. Professora do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Rio de Janeiro (Senac-RJ). Nutricionista Consultora e Frutommelier da Marca de Sucos Greenday, Arbor Brasil, 2014. Nutricionista do Exército Brasileiro no Período de 2006 a 2014. Mestre em Nutrição Clínica e Imunologia pela University of Surrey, Reino Unido. Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Especialista em Nutrição Clínica em Curso Patrocinado pela European Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ESPEN), Bonn – Alemanha/Maastricht – Holanda. Especialista em Nutrição Oncológica pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), RJ.
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À amiga Ana Luísa Faller, pela ajuda indispensável, pelo estímulo constante e por ser capaz de manter nosso projeto no caminho certo. Aos meus colegas professores, que me estimularam e com os quais pude contar para escrever esta obra. Aos meus alunos e pacientes, tanto os antigos quanto os atuais, que contribuíram imensamente para o livro. Ao meu marido, Guilherme, por sempre me apoiar e por ter me incentivado para mais este desafio. Meu sincero agradecimento a vocês. Annie Bello
À minha família – pais, avós e irmã –, pelos ensinamentos, pelo crescimento e pelo apoio incondicional. Ao meu marido, Marcelo, por sempre me incentivar e acreditar que tudo é possível. Aos meus professores e colegas de profissão, que contribuíram não só na minha formação acadêmica, mas também como grandes referências profissionais. Aos meus alunos, pois são nossas trocas de experiências que me estimulam a tentar ser um pouco melhor sempre. À amiga Annie, pela parceria fundamental na elaboração desta obra. Ana Luísa Kremer Faller
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Agradecimentos
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Com muita satisfação, aceitei o convite para desempenhar a honrosa tarefa de prefaciar o livro Nutrição e Destoxificação – Bases Moleculares para a Prática Clínica, de Ana Luísa Faller e Annie Bello, jovens docentes e talentosas pesquisadoras. Faço com imenso prazer, não só pela atualidade e relevância do tema, mas também pela admiração que tenho pelas organizadoras. Assim, esta obra é um presente à comunidade científica, por contribuir tanto para o conhecimento das propriedades dos alimentos quanto para as relacionadas com a destoxificação, além de, sobretudo, desmistificar alguns equívocos sobre o tema abordado, fornecendo bases científicas que podem direcionar o profissional dentro da temática em questão. Com uma abordagem objetiva e específica, as professoras-doutoras Ana Luísa Faller e Annie Bello e seus colaboradores trazem informações atualizadas sobre histórico, base bioquímica e fisiológica da destoxificação. Além disso, apresentam implicações clínicas voltadas para o combate e a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como câncer, doenças cardiovasculares e alterações endócrinas na obesidade e no diabetes melito, entre outras. Por fim, oferecem uma abordagem prática, contendo avaliação nutricional, conduta dietética, uso de suplementos e fitoterápicos, cardápios e receitas para destoxificação. O cuidado no planejamento, o conteúdo e a forma como as orientações foram apresentadas resultaram em uma publicação atualizada que fornece instrumentos relevantes para a discussão sobre o tema. Assim, os profissionais da área poderão ter indicações pautadas na literatura cientí fica sobre as melhores condutas a serem utilizadas. Não tenho nenhuma hesitação em recomendar este livro a todos os nutricionistas e Alunos de Graduação e Pós-Graduação. Por isso, parabenizo as organizadoras e agradeço-lhes por colocar este importante trabalho à disposição da sociedade. Andréa Ramalho Professora Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Micronutrientes da UFRJ.
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Prefácio
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Acetil-CoA
acetilcoenzima A
DBP
di-n-butilftalato
ADH
enzima álcool desidrogenase
DCV
doença cardiovascular
ADP
difosfato de adenosina
DDE
diclorodifenilcloroetileno
AGCC
ácidos graxos de cadeia curta
DDT
diclorodifeniltricloroetano
AGE
espécies avançadas de glicação
DEHP
di-2-etil-hexilftalato
AGPI
ácidos graxos poli-insaturados
DHA
ácido docosa-hexaenoico
AhR
receptor de hidrocarbonetos de arila
DHT
di-hidrotestosterona
ALT
alanina aminotransferase
DM
diabetes melito
AMPK
proteína cinase ativada por monofosfato de adenosina
DM2
diabetes melito do tipo 2
DMP
dimetilftalato
Anvisa
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
DNA
ácido desoxirribonucleico
DRI
ingestões dietéticas de referência
ApoE
apolipoproteína E
EC
epicatequina
AR
receptor para andrógenos
ECG
epicatequina galato
ARE
elemento de resposta a antioxidante
EGCG
epigalocatequina galato
AST
aspartato aminotransferase
EPA
ácido eicosapentaenoico
ATP
trifosfato de adenosina
ER alfa
receptores de estrogênio isoforma alfa
BaP
benzo(a)pireno
ER beta
receptores de estrogênio isoforma beta
BPA
bisfenol A
ERO
espécies reativas de oxigênio
CAR
receptor de androstano constitutivo
FAO
CBA
compostos bioativos presentes em alimentos
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
FIAF
fasting induced adipose factor
CFN
Conselho Federal de Nutricionistas
FODMAP
COX-2
ciclo-oxigenase 2
oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis
CTLF
capacidade total de ligação do ferro
FOS
fruto-oligossacarídeos
CYP
citocromo
FSH
hormônio foliculoestimulante
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Lista de Abreviaturas
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GCS GGT GLP-1 GPX GSH GST HAP HbA1c HCA HCB HDL HFCS HPA ICA IgA IGF-1 IgG INCA iNOS IOM IRS LDL LMR LPL LPS MALT MAPA MDR MSC MTHFR NADH NADPH NAT NF-κB NHANES OMS PAPS PARA
tecido linfoide associado ao trato digestório gamaglutamil‐cisteína‐sintetase gamaglutamil transferase peptídio-1 semelhante ao glucagon glutationa peroxidase glutationa glutationa-s-transferase hidrocarbonetos aromáticos policíclicos hemoglobina glicada aminas heterocíclicas hexaclorobenzeno lipoproteína de alta densidade xarope de milho com alto teor de frutose hidrocarbonetos policíclicos aromáticos índice creatinina-altura imunoglobulina A fator de crescimento 1 semelhante à insulina imunoglobulina G Instituto Nacional do Câncer sintase de óxido nítrico indutível Institute of Medicine (Instituto de Medicina) substrato receptor de insulina lipoproteínas de baixa densidade limite máximo de resíduos lipase lipoproteica lipopolissacarídeos tecido linfoide associado à mucosa Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento resistência a múltiplos fármacos células-tronco mesenquimais metiltetra-hidrofolato redutase nicotinamida adenina dinucleotídio reduzida nicotinamida adenina dinucleotídio fosfato N-acetil-transferase fator nuclear kappa B National Health and Nutrition Examination Survey Organização Mundial da Saúde 3’-fosfoadenosina-5’-fosfossulfato Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos
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PBDE
éteres de difenila polibromados
PCB
bifenilas policlorinadas
PCDD
dibenzo-p-dioxinas
PCDF
dibenzofuranos
Pgc-1alfa
coativador 1 de PPAR
P-gp
p-glicoproteína
Pi
fosfato inorgânico
POP
poluentes orgânicos persistentes
PPAR
receptor ativado por proliferadores de peroxissomos
PPAR-gama
receptor ativado por proliferadores de peroxissomos gama
PRAL
potencial carga renal ácida
PTF
produtos tradicionais fitoterápicos
PXR
receptor X pregnano
PYY
peptídio YY
QFA
questionário de frequência alimentar
RDC
Resolução da Diretoria Colegiada
RLN
espécies intermediárias reativas de nitrogênio
RNA
ácido ribonucleico
SHBG
globulina ligadora de hormônios sexuais
Sindag
Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola
SOD
enzima superóxido dismutase
T3
tri-iodotironina
T4
tiroxina
TCDD
2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina
TGI
trato gastrintestinal
TLR
receptores do tipo Toll
TNF-alfa
fator de necrose tumoral alfa
TOTG
teste oral de tolerância à glicose
TPO
tireoperoxidase
TR
tioredoxina redutase
TSH
hormônio tireoestimulante
TTR
transtirretina
UDPGT
uridina difosfato glicuroniltransferase
UFC
unidades formadoras de colônias
UGT
UDP-glicuronosiltransferase
VET
valor energético total
VLDL
lipoproteína de densidade muito baixa
XME
enzimas metabolizadoras de xenobióticos
XRE
elemento de resposta a xenobióticos
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GALT
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Parte I Bases da Destoxificação, 1
1 2 3
O Citocromo P450, 3 O Papel do Trato Gastrintestinal na Destoxificação, 17 Contaminantes Ambientais e Desreguladores Endócrinos, 35
Parte II Xenobióticos em Nutrição Clínica, 49
4 5 6
Destoxificação, Xenobióticos e Câncer, 51 Destoxificação, Xenobióticos e Alterações Endócrinas, 65
Destoxificação, Xenobióticos e Fatores de Risco para Doença Cardiovascular, 81
7
Estratégias para Prevenção de Sobrecarga Tóxica Total, 91
Parte III Conduta Dietoterápica na Destoxificação, 101
8 9 10
11 12
Avaliação Clínica, Dietética e Bioquímica, 103 Conduta Dietética na Destoxificação, 125 O Papel dos Suplementos Nutricionais no Processo de Destoxificação, 145 Fitoterápicos na Destoxificação, 171 Cardápio e Receitas para Promoção da Destoxificação, 185
Índice, 203
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Sumário
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Bases da Destoxificação
1 2 3
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O Citocromo P450, 3 O Papel do Trato Gastrintestinal na Destoxificação, 17 Contaminantes Ambientais e Desreguladores Endócrinos, 35
I
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parte
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O Citocromo P450 Eliane Fialho
HISTÓRICO
1
As décadas de 1940 e 1950 representaram um momento importante para a ciência, pois, com o término da Segunda Guerra Mundial, aumentaram os recursos financeiros nas universidades, o que permitiu o ingresso de muitos indivíduos nessa área, levando ao desenvolvimento de diversos equipamentos aplicados à pesquisa básica. Como exemplo, pode-se citar a centrífuga, equipamento que possibilitou os estudos bioquímicos relacionados com funções celulares e a descoberta de mecanismos envolvidos com o metabolismo de fármacos. Assim, nos anos 1950 surgiu uma literatura significativa que descrevia os efeitos farmacológicos e fisiológicos de fármacos e esteroides, porém a maioria dos estudos se baseava em observações in vivo. Nesse sentido, Otto Warburg e Richard Tecwyn Williams foram dois grandes cientistas que contribuíram significativamente nas áreas da bioquímica respiratória e metabólica de xenobióticos (substâncias químicas às quais um organismo está exposto e que são extrínsecas ao metabolismo normal).1 Assim, descobriu-se o citocromo P450 (ou CYP450), o que gerou um campo de pesquisa promissor e relevante cientificamente. Outros cientistas também contribuíram nessa área, como o casal Millers, o qual descobriu que enzimas fundamentais envolvidas no metabolismo de xenobióticos estavam localizadas em frações particuladas de células hepáticas. Já na década de 1970, Julius Axelrod ganhou o prêmio Nobel pelo entendimento do sistema enzimático microssomal hepático envolvido no metabolismo de fármacos.2 Conforme mencionado, o desenvolvimento de novos instrumentos/equipamentos teve papel fundamental na descoberta do CYP450. Em particular, três novos métodos disponíveis na década de 1950 foram aplicados no estudo da respiração celular e do metabolismo de oxigênio. O primeiro refere-se ao espectrômetro de massas e à aplicação no estudo do metabolismo oxidativo usando isótopo de oxigênio (18O2). O segundo refere-se a espectrofotômetros e estudos com pigmentos envolvidos na respiração em preparações mitocondriais e microssomais. O terceiro foi o eletrodo de oxigênio, um método polarográfico simples que media a utilização de oxigênio durante o
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Capítulo
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metabolismo respiratório. Todos esses três métodos foram essenciais para a descoberta do papel do CYP450 na hidroxilação e nas reações envolvidas no metabolismo de fármacos.2 Enquanto a capacidade de tecidos de mamíferos para oxidar xenobióticos apolares foi reconhecida nos anos 1950, enzimas específicas para essa catálise ainda eram desconhecidas. Em 1958, estudos com frações proteicas microssomais de ratos e porcos apresentaram a existência de um pigmento reduzido ligado à membrana que exibe um pico de Soret de absorbância a 450nm.3,4 Nessa época, precisamente em 1962, uma short communication* publicada na revista Journal of Biological Chemistry, de autoria de Ryo Sato e Tsuneo Omura, descreveu que o pigmento presente em microssomos hepáticos que se liga a monóxido de carbono e apresenta uma absorbância de 450nm era uma hemeproteína. A esta eles deram o nome de citocromo (CYP). Portanto, cerca de 60 anos se passaram desde a descoberta dessas proteínas e de suas funções catalíticas.5 A hipótese de que xenobióticos eram transformados em substâncias hidrossolúveis e excretados pela urina em animais foi descrita ainda no século XVIII. Por anos, cientistas coletaram urina de diferentes animais, purificaram e caracterizaram quimicamente os compostos a fim de elucidar como o organismo era capaz de eliminar os xenobióticos. O ácido hipúrico, descoberto em 1773, foi o primeiro metabólito identificado e proposto ser derivado de uma conjugação entre glicina e ácido benzoico. Entretanto, somente em 1842 essa hipótese foi oficialmente testada, por meio da oferta de ácido benzoico e do surgimento, na urina, de seu metabólito, o ácido hipúrico. Por mais de cem anos outros metabólitos foram descobertos e várias reações de conjugação, identificadas, por meio de diversos agentes de conjugação, como ácido glicurônico, sulfato, glutamina, taurina, ornitina e glutationa. Somente em 1947, Richard Tecwyn Williams definiu destoxificação, propondo que compostos não reativos podem ser biotransformados em duas fases: funcionalização, em que o oxigênio é utilizado para formar o sítio reativo, e conjugação, que resulta da adição de grupos hidrossolúveis no sítio reativo. Esses dois passos são definidos como fases I e II, respectivamente, que serão abordadas posteriormente.6
NOMENCLATURA E FUNÇÕES DO CITOCROMO P450 Por causa da multiplicidade gênica e da falta de conservação da sequência primária entre os membros da superfamília P450, foi padronizado um sistema de nomenclatura no qual se estabeleceram famílias e subfamílias. O sistema, proposto em 1987, baseia-se no nível da identidade da sequência de aminoácidos, na associação filogenética e na organização de genes e é determinado pelo Comitê de Nomenclatura para P450, o qual pode ser acessado pelo site http://drnelson.uthsc.edu/CytochromeP450.html.7 Tal site foi criado em 1995 e já tem informações de mais de 11 mil CYP, e as sequências são inseridas pela equipe do pesquisador David Nelson, da Universidade de Tennessee, nos EUA. A família é designada por números arábicos e a subfamília, por letras. Mais de 6 mil genes individuais para CYP450 foram identificados em todas as espécies estudadas e, em humanos, foram encontrados 18 famílias, 44 subfamílias e 57 genes funcionais.8-12 Geralmente, os citocromos P450 de eucariotos têm de 480 a 560 aminoácidos e podem ser agrupados em três categorias com base na sua localização subcelular. A maioria está localizada na membrana do retículo endosplamático (tipo microssomal) ou na mitocôndria (tipo mitocondrial). *Publicação curta dedicada à divulgação rápida de avanços e descobertas significativas.
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4 Nutrição e Destoxificação – Bases Moleculares para a Prática Clínica
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O terceiro tipo de CYP450 são formas citosólicas. Enquanto todos os CYP450 de procariotos são citosólicos, os CYP450 solúveis são raros em células eucarióticas.8 Tradicionalmente, essas enzimas têm sido chamadas de hidroxilases, oxidases e mono-oxigenases. A principal função é ativar oxigênio molecular, o que gera espécies reativas que podem atacar sítios químicos inertes a fim de introduzir grupos hidroxila, e esse processo facilita a biotransformação de compostos por meio de conjugações. Contudo, além das hidroxilações, o CYP450 catalisa várias outras reações químicas, como desaminação, dessulfatação, desalogenação, epoxidação, N-dealquilação, S-dealquilação, O-dealquilação, N-oxidação, peroxidação e sulfoxidação.8 Durante o ciclo catalítico, o CYP450 liga o substrato e as moléculas de oxigênio, aceita dois elétrons e dois prótons, insere um átomo de oxigênio e finalmente libera a molécula de água e o substrato oxigenado como produtos de reação. O citocromo permanece inativo até se ligar ao substrato e ocasionar a transferência de um único elétron que reduz o íon férrico ao íon ferroso. O complexo citocromo P450/substrato que liga e reage com o oxigênio molecular produz um complexo ligado a dioxigênio ferroso instável que aceita a transferência do segundo elétron. Subsequentemente, o complexo reduzido recebe dois prótons e o dioxigênio ligado é clivado e libera a molécula de água. No passo final de uma reação tipicamente realizada por citocromo P450, transfere-se o átomo de oxigênio para o substrato e, então, o substrato oxigenado é liberado.8 O genoma humano codifica, pelo menos, 57 CYP450 e 29 pseudogenes. Esses genes são organizados em 18 famílias e 43 subfamílias. O maior grupo de CYP450, e o mais significativo com relação ao metabolismo de fármacos em humanos, pertence às famílias CYP1, CYP2 e CYP3.8 Em 1999, foi descrita por Hasler et al.13 uma divisão de diferentes famílias de CYP humanas e suas funções, conforme pode ser visualizada na Tabela 1.1.
Tabela 1.1
Divisão de CYP humanos e suas funções associadas a diferentes enzimas e metabolismo
CYP1A e B
Hidrocarbonetos policíclicos e nitrosaminas
CYP2A-H
Fármacos, álcool e esteroides
CYP3A
Fármacos, antibióticos e flavonoides
CYP4
Oxidação de ácidos graxos
CYP5
Tromboxano sintase
CYP7A
7-alfa-hidroxilase e ácidos biliares
CYP8A e B
Prostaciclina sintase e ácidos biliares
CYP11A e B
Síntese de aldosterona e clivagem de colesterol
CYP17
17-alfa-hidroxilase e C-17/21-liase (metabolismo de esteroides)
CYP19
Biossíntese de estrogênio e aromatase
CYP21
Progesterona 21-hidroxilase
CYP24
Degradação de vitamina D
CYP26
Ácido retinoico hidroxilase
CYP27
Síntese de ácidos biliares
CYP40
Vitamina D3 – 1-alfa-hidroxilase
CYP51
Biossíntese de colesterol e 14-demetilase
CYP24, CYP27 e CYP40 são enzimas mitocondriais. Fonte: adaptada de Hasler et al., 1999.13
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O Citocromo P450 5
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FASES
O CYP450 é essencial para a manutenção da saúde em humanos, sobretudo quando se relaciona com o metabolismo de fármacos. Cada indivíduo responde de maneira diferente a um mesmo medicamento, pois alguns metabolizam mais rapidamente as substâncias do que outros e muitos fatores externos podem alterar a expressão e a atividade dessas enzimas, como os provenientes da dieta, além de exposição a drogas ilícitas e consumo de tabaco e álcool. Em muitos casos, tal fenômeno parece estar envolvido com a expressão dessas enzimas, principalmente no fígado e no intestino. Nas últimas décadas, os polimorfismos nos CYP450 têm emergido como um importante foco de atenção, pois muitas dessas variações estão envolvidas com atividades e níveis enzimáticos alterados.14 O efeito das modificações químicas associadas ao metabolismo dos xenobióticos relaciona-se com o aumento da solubilidade em água, a fim de facilitar a excreção urinária por diminuir a habilidade de uma substância ser reabsorvida nos rins. As modificações químicas podem alterar os efeitos farmacológicos ou toxicológicos. Comumente, os efeitos farmacológicos ou toxicológicos são reduzidos, mas existem outros que são aumentados.14 Existem dois grupos principais de enzimas de biotransformação:15 Enzimas de fase I (citocromos P450 e mono-oxigenases dependentes de flavina), as quais convertem compostos hidrofóbicos em compostos mais polares, por oxidação, hidroxilação e redução. Enzimas de fase II (glutationa-s-transferases [GST], UDP-glicuronosiltransferases [UGT]), sulfotransferases, N-acetiltransferase), que principalmente catalisam reações de conjugação.
Graças à complexidade do sistema de efluxo, cientistas expandiram a classificação e incluíram o termo fase III para descrever a ação de proteínas de efluxo, as quais pertencem à família dos transportadores ABC (de ATP-binding cassete), como fase III da destoxificação.16,17 Essa fase refere-se a uma atividade antiporter, a qual apresenta uma resistência múltipla a fármacos ou glicoproteína-P, e foi redefinida na literatura como sistema de destoxificação de fase III. O processo antiporter caracteriza-se por uma bomba de efluxo dependente de energia que leva para o lado extracelular os xenobióticos, diminuindo sua concentração intracelular. Assim, essa atividade é importante para o metabolismo de primeira passagem de medicamentos e outros xenobióticos.18,19 Dois genes codificam o sistema antiporter, denominados MDR1 e MDR2 (MDR significa resistência a múltiplos fármacos).6 As enzimas de fase I compreendem o primeiro sistema de defesa. Já as enzimas CYP450 usam o oxigênio e, como cofator, a nicotinamida adenina dinucleotídio reduzida (NADH) para adicionar um grupo reativo, como o radical hidroxila. Como consequência dessa fase, as moléculas reativas podem se tornar mais tóxicas. Além disso, se não forem metabolizadas por enzimas da fase II, podem causar danos a proteínas, ácido ribonucleico (RNA) e ácido desoxirribonucleico (DNA). Assim, muitos estudos associam a indução de fase I e a inibição de fase II ao aumento do risco de doenças, como câncer e Parkinson, entre outras.6 Os polimorfismos genéticos dessas enzimas podem influenciar na suscetibilidade ao câncer quando associados a uma grande exposição de carcinógenos; contudo, discute-se como os compostos bioativos presentes em alimentos (CBA) apresentam papel quimiopreventivo.15 A Figura 1.1 representa esquematicamente as diferentes fases (I, II e III) do metabolismo de um xenobiótico. Observa-se que o composto lipofílico, ao entrar na célula, sofre a ação de enzimas de fase I. Na célula, metabólitos eletrofílicos e neutrofílicos são formados e passam por enzimas de fase II, as quais conjugam diversas moléculas. Por fim, passa pela fase III, responsável por liberar os compostos para o meio extracelular, para ser posteriormente eliminado pelo organismo.20
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6 Nutrição e Destoxificação – Bases Moleculares para a Prática Clínica
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Xenobiótico (composto lipofílico)
Entra na célula
Metabolismo de fase I
Metabólito eletrofílico
Metabólito nucleofílico
Metabolismo de fase II Conjugação Metabolismo de fase III Meio extracelular e eliminação pelo organismo
Figura 1.1 Representação esquemática das fases I, II e III Fonte: adaptada de Chen, 2012.20
IMPORTÂNCIA E ATUAÇÃO DE NUTRIENTES E COMPOSTOS
BIOATIVOS NA MODULAÇÃO DE ENZIMAS DE DESTOXIFICAÇÃO
De bactérias a humanos, a funcionalidade do citocromo P450 é ampla. O CYP450 de procariotos participa da biossíntese de antibióticos como eritromicina e micinamicina. Em fungos, o CYP450 é requerido para a síntese de ergosterol e facilita a patogênese por destoxificar defesas químicas. Em plantas, o CYP450 atua em diversas funções, incluindo síntese de fitormônios, pigmentos e fitoalexinas, como o resveratrol. Em artrópodes, são peças-chave para a resistência metabólica a aleloquímicos de plantas naturais, bem como a pesticidas sintéticos. Já em mamíferos, essa classe de enzimas participa do metabolismo de fármacos, da esteroidogênese, do metabolismo de ácidos graxos e da conversão de pró-carcinogênicos e pró-mutagênicos em compostos genotóxicos deletérios. Em humanos, o citocromo P450 tem papel fundamental no metabolismo de fármacos e apresenta uma importância essencial em dois principais problemas farmacológicos: interações entre fármacos e variabilidade interindividual no metabolismo de fármacos.8 Os substratos para essa classe de enzimas podem ser produzidos endogenamente, como os hormônios esteroides e os ácidos graxos, incluindo prostaglandinas, leucotrienos e compostos exógenos, sempre chamados de xenobióticos, como fármacos, conservantes de alimentos ou subprodutos industriais, que entram no organismo por meio de ingestão, inalação e contato com a pele, entre outros.21 Considerando, portanto, que as exposições diárias em baixas concentrações podem ao longo da vida promover uma sobrecarga funcional, fica evidente a necessidade de identificar quais são esses
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O Citocromo P450 7
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Xenobióticos em Nutrição Clínica
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Destoxificação, Xenobióticos e Câncer, 51
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Estratégias para Prevenção de Sobrecarga Tóxica Total, 91
Destoxificação, Xenobióticos e Alterações Endócrinas, 65 Destoxificação, Xenobióticos e Fatores de Risco para Doença Cardiovascular, 81
II
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Destoxificação, Xenobióticos e Alterações Endócrinas
5
Ana Luísa Kremer Faller
INTRODUÇÃO Reconhecidamente, componentes ambientais como os poluentes orgânicos persistentes (POP), o bisfenol A (BPA) e os ftalatos são capazes de alterar a regulação hormonal e o sistema endócrino. Ou seja, substâncias como estas, denominadas desreguladores endócrinos, podem interferir na produção, na liberação, no metabolismo e na eliminação ou ainda mimetizar a ação de hormônios endógenos. Apesar de a expressão dos desreguladores endócrinos ter sido primeiramente associada a alterações reprodutivas observadas em animais e humanos,1 hoje em dia os danos advindos deles têm sido mais estudados. Além dos efeitos hormonais relacionados com o sistema reprodutor, observam-se sobretudo suas consequências metabólicas. Evidências sugerem que estes desreguladores endócrinos contribuem também para o desenvolvimento de doenças metabólicas como obesidade, diabetes melito do tipo 2 (DM2), além de disfunções tireoidianas. Diante do aumento da obesidade na população mundial, outros fatores além dos genéticos e do estilo de vida têm sido considerados. Assim, nesse contexto, tem-se relacionado o aumento da exposição a diferentes substâncias químicas presentes no meio ambiente por parte da população.2 Desse modo, novas hipóteses relacionam os inúmeros poluentes ambientais com ação hormonal e estes seriam mais um fator para o desenvolvimento de obesidade e outras alterações endócrinas. Com base nesta relação, este capítulo trará as evidências científicas existentes sobre o papel e os mecanismos pelos quais esses desreguladores endócrinos podem influenciar a adipogênese, a resistência à insulina e as alterações tireoidianas, além do impacto sobre a reprodução humana.
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Capítulo
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MECANISMOS MOLECULARES DOS DESREGULADORES ENDÓCRINOS
O primeiro aspecto a ser ressaltado para compreender os mecanismos de ação dos desreguladores endócrinos nos indivíduos envolve sua resposta não monotônica. Muitas substâncias, como os medicamentos, por exemplo, apresentam uma relação dose-dependente com a magnitude dos seus efeitos. Ou seja, conforme se aumenta a concentração, mais potente é sua ação no organismo. No entanto, quanto à ação dos desreguladores endócrinos, em muitos casos essa relação não é necessariamente observada (Figura 5.1). Ao contrário, mesmo em concentações séricas extremamente baixas, na faixa de picomolar a nanomolar, eles podem gerar efeito biológico.
Resposta
Resposta
Curva em U
Linear Dose
Resposta
Resposta
Dose
Não linear Dose Monotônica
U invertido Dose Não monotônica
Figura 5.1 Exemplos de curvas de dose-resposta monotônica e não monotônica
Na literatura, não está claro o que se considera baixa concentração para todos os desreguladores endócrinos (Tabela 5.1). Tal fato dificulta o estabelecimento do ponto de corte para a realização de estudos experimentais. Além disso, os estudos toxicológicos para definição desses valores utilizam apenas dados do consumo destas substâncias via alimentos, já a exposição pode ocorrer também pelas vias respiratória e cutânea.3 O segundo aspecto a ser considerado envolve a circulação dos desreguladores endócrinos no plasma. Isso porque há importante diferença com relação à maneira como os hormônios endógenos circulam. Os hormônios endógenos podem ser encontrados sob três formas no plasma: na sua
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66 Nutrição e Destoxificação – Bases Moleculares para a Prática Clínica
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Tabela 5.1
Definição de baixa dose e pontos de corte para bisfenol A e DEHP
Substância
Exposição estimada (humanos)
Dose inferior a NOAEL
Dose inferior a LOAEL
Bisfenol A
0,4-5,0µg/kg/dia
Não definida
<50mg/kg/dia
DEHP
0,5-25µg/kg/dia
<5,8mg/kg/dia
<29mg/kg/dia
DEHP: ftalato de di-2-etil-hexila; NOAEL: nível de efeito adverso não observado; LOAEL: nível do menor efeito observado. Fonte: adaptada de Vandenber et al., 2012.3
forma livre, sendo esta a forma ativa do hormônio capaz de se ligar prontamente a seus receptores; sob uma forma biodisponível, associado por meio de ligações de baixa afinidade a proteínas séricas, sobretudo a albumina; sob sua forma inativa, que ocorre por sua ligação de alta afinidade com proteínas transportadoras como a globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG). Essas três formas atuam como um sistema de tamponamento, que possibilita a rápida disponibilidade do hormônio quando necessário, porém prevenindo a circulação de altas doses de hormônios fisiologicamente ativos. No caso dos desreguladores endócrinos, porém, uma pequena ou até mesmo nenhuma fração circula sob a forma inativa, pois não há interação com proteínas transportadoras com a SHBG. Assim, a forma em maior proporção no plasma está ativa. Essa característica reforça ainda mais a capacidade dos desreguladores endócrinos de exercerem efeitos fisiológicos mesmo em pequenas concentrações séricas (Figura 5.2).3 Por fim, o terceiro aspecto envolve a forma de ativação da sinalização celular. A ação de hormônios ocorre mediante interação com seus respectivos receptores, podendo ser estes de membrana ou nucleares. Os receptores de membrana ocorrem principalmente no caso de hormônios peptídicos, como a insulina. Já os receptores nucleares são ativados pela ligação de hormônios com caráter lipofílico, como o hormônio esteroide estrogênio, por exemplo. Apesar de haver outros mecanismos de ação, a ativação de receptores nucleares parece ser uma via importante, pois muitos desreguladores endócrinos apresentam baixo peso molecular e lipossolubilidade, podendo permear pelas membranas, além de serem reconhecidos em nível nuclear.4 Os denominados receptores nucleares englobam uma família de 48 membros com estrutura e características em comuns. Uma vez tendo a ligação de um hormônio ou desreguladores endócrinos,
100
Percentual (%)
80 60 40 20 0 Hormônios endógenos Livre (ativo)
SHBG (inativo)
Desreguladores endócrinos Albumina (biodisponível)
Figura 5.2 Diferenças no transporte sérico de hormônios endógenos e desreguladores endócrinos
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Destoxificação, Xenobióticos e Alterações Endócrinas 67
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estes receptores são ativados e o dímero formado (receptor mais desreguladores endócrinos) se associa a elementos de resposta (do inglês response elements) localizados próximos aos genes promotores, induzindo as diferentes alterações metabólicas (Figura 5.3).
Citoplasma RN
RN
Núcleo RN HRE
Gene-alvo
Hormônio ou DE
Elemento de resposta a hormônio
Receptor nuclear
Figura 5.3 Síntese esquemática da ativação de receptores nucleares por hormônios e/ou desreguladores endócrinos RN: receptor nuclear; HRE: elemento de resposta a hormônio; DE: disruptor endócrino.
Entre as principais famílias de receptores já identificados como alvo para desreguladores endócrinos e outros contaminantes ambientais, estão os receptores de estrogênio, tanto de isoforma alfa (ER alfa) quanto de beta (ER beta), o receptor para andrógenos (AR), o receptor de hidrocarbonetos de arila (AhR) e a família dos receptores ativados por proliferadores de peroxissomos (PPAR), entre outros (Tabela 5.2). Dois receptores que recentemente se destacaram foram o receptor de androstano constitutivo (CAR) e o receptor X pregnano (PXR). Os dois têm sido considerados receptores “sensores” de metabólitos endógenos ou substâncias exógenas, promovendo sua eliminação.4 Dessa maneira, existem três principais mecanismos de ação pelos quais os desreguladores endócrinos podem alterar o equilíbrio endócrino e metabólico: 1. Pelo efeito mimético a hormônios, em especial hormônios sexuais, interagindo ou interferindo diretamente com a ligação do hormônio endógeno em seu receptor no tecido-alvo. 2. Pela ação direta de desreguladores endócrinos em receptores nucleares e elementos de resposta, induzindo a transcrição de genes que podem contribuir para mudanças no fenótipo metabólico do indivíduo. 3. Por meio da alteração da biodisponibilidade e da eficácia dos hormônios endógenos.
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Conduta Dietoterápica na Destoxificação
8 Avaliação Clínica, Dietética e Bioquímica, 103 9 Conduta Dietética na Destoxificação, 125 10 O Papel dos Suplementos Nutricionais no Processo de Destoxificação, 145
11 Fitoterápicos na Destoxificação, 171 12 Cardápio e Receitas para Promoção da Destoxificação, 185
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III
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parte
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O Papel dos Suplementos Nutricionais no Processo de Destoxificação
10
Cristina Fajardo Diestel Fernanda Osso José Aroldo Lima Gonçalves-Filho
INTRODUÇÃO
Com o objetivo de reduzir a possibilidade de uma substância desencadear uma resposta tóxica, o organismo apresenta mecanismos que buscam diminuir a quantidade da substância, que chega de forma ativa ao tecido-alvo, bem como reduzir o tempo de permanência desta em seu sítio de ação. Assim, faz-se necessário biotransformar o toxicante. A biotransformação pode ser entendida como um conjunto de alterações químicas (ou estruturais), ocasionadas por processos enzimáticos, com o objetivo de formar derivados mais polares e mais hidrossolúveis e de mais fácil excreção. A biotransformação pode ocorrer em qualquer órgão ou tecido orgânico, como no intestino, nos rins, nos pulmões e na pele, entretanto a maioria das substâncias, sejam elas endógenas ou exógenas, é biotransformada no fígado.
Uso de suplementos de suporte à deStoxificação hepática
O fígado é o maior órgão do corpo humano, sendo capaz de filtrar aproximadamente dois litros de sangue por minuto. As células de Kupffer (macrófagos hepáticos) têm importante função imunológica pela remoção de microrganismos, endotoxinas e complexos antígeno-anticorpo do sangue. Além dessa função imunológica, o fígado metaboliza simultaneamente centenas de diferentes compostos exógenos e endógenos, sendo o principal órgão responsável pela destoxificação da maioria dos compostos exógenos. Para que esse processo de destoxificação hepática ocorra adequadamente, são necessários nutrientes-chave, que serão discutidos ao longo do capítulo. Na hipótese de carência de qualquer nutriente necessário para as reações enzimáticas envolvidas, há prejuízo em todo processo de destoxificação, o que pode resultar em estresse oxidativo e processo inflamatório. É de fundamental importância o profissional compreender que, embora essa incapacidade de metabolização adequada possa gerar consequências desastrosas ao organismo,
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Capítulo
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especialmente se prolongada, nem sempre haverá sintomas típicos de doença hepática, tampouco alterações laboratoriais nas provas de função hepática. Nesse contexto, torna-se de grande relevância que a oferta de uma dieta equilibrada e rica nos nutrientes envolvidos no processo de destoxificação hepática seja uma constante preocupação, bem como a avaliação da necessidade de suplementação, a qual deve ser sempre criteriosa e individualizada, considerando-se todos os aspectos coletados durante a anamnese.
Biotransformação Hepática dos Xenobióticos: Efeito Biológico
Os seres humanos estão constantemente expostos a vários xenobióticos ou substâncias químicas estranhas ao organismo. Os xenobióticos podem ser de origem natural ou sintética, como fármacos, aditivos alimentares, pesticidas, toxinas, substâncias químicas de uso industrial e poluentes ambientais de diversos tipos.1-5 A principal e mais relevante via seguida pelos xenobióticos no organismo é a absorção intestinal, seguida do transporte pela veia porta hepática, chegando até o fígado, onde ocorrerá a ação das enzimas envolvidas na biotransformação. A necessidade dessa biotransformação é imperativa para a excreção da maioria dos xenobióticos, que têm a característica inicial de lipossolubilidade. Essa mesma lipossolubilidade, que facilita a absorção deles pelo intestino e outros tecidos, torna-se um obstáculo para a excreção, tendo em vista que os meios habituais de eliminação de xenobióticos são fundamentalmente aquosos (urina e fezes). Assim, a principal consequência da biotransformação é que as propriedades físicas dos xenobióticos são normalmente modificadas daquelas que favorecem a absorção celular (apolar-lipossolúveis) para aquelas que facilitam sua excreção por urina e fezes (polar-hidrossolúvel). Na ausência da biotransformação, os xenobióticos lipossolúveis seriam excretados do organismo tão lentamente que poderiam gerar efeitos tóxicos letais. Diante do exposto, como a biotransformação, de modo geral, facilita a eliminação dos xenobióticos lipofílicos que podem causar efeitos adversos, ela é considerada um processo de destoxificação.1,6 Vale ressaltar, entretanto, que, embora o processo de biotransformação tenha por função facilitar a excreção de compostos lipofílicos, muitas vezes esse processamento traz certos efeitos à molécula, já que houve uma modificação química em sua estrutura. Assim, a biotransformação leva eventualmente a sérias consequências biológicas relevantes, como inativação ou ativação, formação de um metabólito tóxico (p. ex., carcinógenos) e alterações no padrão de indução de enzimas, que podem ter impacto na metabolização de outras substâncias.7,8 A exposição persistente aos xenobióticos, na sua forma natural ou biotransformada, é capaz de afetar a integridade do ácido desoxirribonucleico (DNA) celular. Desse modo, o acúmulo de danos ao DNA celular causado pelos xenobióticos e os erros espontâneos da sua replicação, caso não sejam corrigidos pelos mecanismos de reparo celular, predispõem o indivíduo a maior risco de tumores e câncer, por exemplo. A biotransformação dos xenobióticos é geneticamente determinada, envolvendo grandes famílias de enzimas, como as do citocromo P450 (CYP450), da glutationa-s-transferase (GST) e da N-acetil-transferase (NAT), entre outras. Basicamente, o processo hepático de destoxificação dos xenobióticos divide-se em duas fases. Na fase I, temos a atuação principalmente do complexo enzimático que compreende o CYP450, o qual consiste em reações de hidrólise, redução e oxidação, sendo esta última a mais comum e de maior relevância quando se trata de biotransformação dos xenobióticos. Essas reações costumam resultar apenas em aumento discreto da hidrossolubilidade com relação à molécula original, mas fornecem os grupos funcionais que possibilitam as reações de fase II de conjugação a um composto endógeno (glicuronidação, sulfatação, acetilação, metilação
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e glutationa [esta considerada por alguns autores como fase III de biotransformação]) e conjugação com aminoácidos (como glicina, taurina e ácido glutâmico). Os metabólitos conjugados são solúveis em água e encontrados na urina e fezes.1,9 Sabe-se que essas reações de biotransformação ocorrem em todos os tecidos, mas o fígado, seguido do rim, do trato gastrointestinal, da pele e dos pulmões são os principais. De modo simplificado, podemos dizer que os sistemas enzimáticos de fase I predominam no retículo endoplasmático e os da fase II, no citoplasma da célula.
Considerações sobre Reações Hepáticas de Fase I Como já anteriormente exposto, as reações de fase I são mediadas por diferentes famílias enzimáticas: as que compreendem o CYP450, as mono-oxigenases que contêm flavina e as enzimas hidrolíticas. Como os CYP têm maior relevância na biotransformação dos xenobióticos, elas serão as discutidas neste capítulo. Os CYP constituem uma família de enzimas que têm uma molécula de heme ligada à cadeia polipeptídica, sendo o heme a unidade de ligação do oxigênio presente na hemoglobina. É bastante comum que enzimas que realizam oxidação contenham grupos heme, e isso ocorre com muitas outras além dos CYP. No metabolismo de um substrato pelo CYP, ocorre consumo de oxigênio, produzindo como resultado final da reação um substrato oxidado e água. Na maioria das vezes, porém, o consumo de oxigênio na reação é desproporcional, gerando como consequência espécies reativas de oxigênio (ERO), os radicais livres (O2–), conforme demonstrado pela Figura 10.1.
ERO
R — H + O2 + NADPH
CYP450
R — OH + NADPH+ + H2O
Figura 10.1 Metabolismo de um xenobiótico pelo CYP, com produção de espécies reativas de oxigênio (ERO)
Dessa forma, pode-se afirmar que todas as reações de fase I são produtoras de radicais livres. Na Figura 10.2, pode-se ter uma visão geral do processo de destoxificação e suas consequências. Entre as enzimas envolvidas na fase I da biotransformação de xenobióticos, os CYP são os que apresentam maior versatilidade em termos catalíticos e também as principais enzimas responsáveis pela destoxificação e pela ativação metabólica de xenobióticos. Acredita-se que qualquer molécula orgânica hidrofóbica, seja ela fármaco, poluente ambiental ou produto natural, possa ser substrato para uma ou outra enzima CYP. Estas enzimas desempenham, portanto, importante papel na carcinogênese química (ativação metabólica de pró-carcinógenos e destoxificação de carcinógenos) e são determinantes também da tolerância a fármacos, pesticidas e poluentes ambientais.1,10,11 Embora mais de mil isoformas de CYP já tenham sido identificadas, apenas um pequeno número de CYP, das famílias 1 e 3, está envolvido predominantemente no metabolismo dos xenobióticos. Isto é possível porque um mesmo CYP tem a capacidade de metabolizar diversas moléculas com estrutura química diferente. Por outro lado, uma mesma molécula pode ser substrato para várias isoenzimas CYP, tornando bastante relativa a especificidade da enzima pelo substrato. Essa característica nos garante que sejamos capazes de metabolizar uma gama de diferentes substâncias químicas encontradas na dieta e no ambiente, apenas com um pequeno número de CYP.
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Xenobiótico
Composto endógeno
↓ polaridade ↓ solubilidade em água
Fase I CYP450
Excreção metabólitos
ERO
Lesão tecidual Metabólitos intermediários Fase II conjugação
Rins
↑ polaridade ↑ solubilidade em água
Bile Fezes
Figura 10.2 Consequências do processo de destoxificação hepática de xenobióticos
Suplementos de suporte hepático à fase I Em função da grande geração de radicais livres de oxigênio nessa fase, a principal preocupação nesse momento é com o oferecimento de potentes agentes antioxidantes. Nesse contexto, os principais nutrientes/fitoquímicos utilizados para suporte à fase I são vitaminas C e E, betacaroteno, selênio, zinco e flavonoides. Até o momento, não há consenso na literatura científica sobre quais doses seriam adequadas para suplementação. É de extrema importância, entretanto, o profissional compreender que o ideal é oferecer esses nutrientes a partir de fontes alimentares, restringindo a suplementação para os casos nos quais a ingestão alimentar é insuficiente.
Considerações sobre Reações Hepáticas de Fase II As enzimas de conjugação, embora predominem no citosol da célula, também são encontradas no retículo endoplasmático dos hepatócitos (e de outros tecidos). Como previamente descrito, nessa fase ocorre basicamente a conjugação dos metabólitos oriundos da fase I, para aumentar sua solubilidade em água e possibilitar sua eficiente excreção por rins e bile. As reações que ocorrem nessa fase são glicuronidação, sulfatação, acetilação, metilação, conjugação com glutationa e conjugação com aminoácidos (como glicina, taurina e ácido glutâmico), sendo todas altamente dependentes de cada elemento químico utilizado na respectiva reação de conjugação. Dessa forma, carência de aminoácidos (em especial a glicina), dificuldades na formação do sulfato (SO4) e radicais metil e acetil ou ácido glicurônico escassos comprometem, sobremaneira, o processo de destoxificação. Posto isso, fica evidente a importância do papel de uma nutrição adequada a fim de não haver comprometimento e desequilíbrios entre as reações de fases I e II, que causam consequências danosas, as quais serão discutidas adiante.
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Glicuronidação A glicuronidação é uma das principais vias de biotransformação de xenobióticos nos mamíferos, tendo especial importância na biotransformação de carcinógenos (nitrosaminas, hidrocarbonetos aromáticos cíclicos e aminas aromáticas). A glicuronidação requer como cossubstrato o ácido uridina difosfato-glicurônico (UDP-ácido glicurônico), e a reação é catalisada pelas UDP-glicuronosiltransferases. Ao contrário das outras enzimas de fase II, que são fundamentalmente citosólicas, as UDP-glicuronosiltransferases localizam-se no retículo endoplasmático das células hepáticas e isso as confere acesso direto aos metabólitos formados na fase I. Conforme já exposto, a excreção biliar do xenobiótico biotransformado tem grande relevância, sendo junto com a excreção renal a principal forma de excretá-los. Nesse contexto, cabe ressaltar que uma enzima bacteriana (betaglicuronidase) é capaz de desconjugar o complexo glicurônico (xenobiótico biotransformado por glicuronidação) no intestino, favorecendo sua circulação enteroepática e dificultando sua excreção.
Suplemento de suporte hepático à glicuronidação O cálcio-D-glucarato, na dose de 200mg/dia, tem se mostrado um excelente aliado no auxílio à excreção de xenobióticos biotransformados por glicuronidação. Isso porque esse composto consegue exercer efeito inibitório na betaglicuronidase bacteriana, reduzindo seu efeito na desconjugação do complexo glicurônico (toxina conjugada para excreção), o que melhora sua excreção.12 O cálcio-D-glucarato é de prescrição exclusivamente médica.
Sulfatação A sulfatação é muito relevante na biotransformação de hormônios esteroides e neurotransmissores. Dados apontam que cerca de 2% dos indivíduos possuem baixa capacidade de sulfatação, ou seja, têm baixa capacidade de conversão de cisteína e homocisteína em sulfato orgânico. A cisteína é um aminoácido fundamental para o processo de sulfatação, pois o enxofre da sua molécula dá origem ao sulfato (SO4) que formará o 3’-fosfoadenosina-5’-fosfossulfato (PAPS), conforme ilustra a Figura 10.3. Além disso, gera a glutationa que também conjugará xenobióticos.
ATP
S-adenosil-metionina
Homocisteína
Metionina
Cisteína
SO4
Ácido pirúvico
ATP PAPS
+
Xenobiótico
Xenobiótico sulfatado EXCREÇÃO
Figura 10.3 A cisteína da dieta é a principal doadora de sulfato inorgânico para a formação do PAPS, que doará sulfato para sulfatação de xenobióticos, possibilitando sua excreção
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Uso de suplementos de suporte à destoxificação intestinal
Embora as informações ainda sejam limitadas, especula-se que fatores alimentares e nutrientes podem participar na regulação das tight junctions intestinais. Estudos sugerem que nutrientes como glutamina, polifenóis e probióticos podem melhorar e proteger a integridade da mucosa e constituir estratégias terapêuticas, especialmente nas doenças associadas a defeitos na barreira intestinal.84
Glutamina Constitui-se no aminoácido mais abundante no plasma e no músculo esquelético, atuando como substrato oxidativo preferencial e sendo avidamente consumido por células de replicação rápida, como linfócitos, células tumorais, enterócitos e fibroblastos. Além disso, constitui-se no substrato preponderante para a amoniogênese no intestino e no rim, exercendo, assim, importante papel na regulação da homeostase acidobásica. A glutamina, que atua como condutora de nitrogênio entre os órgãos, pode, ainda, ser precursora de nucleotídios e glicose.85 Ela é um aminoácido não essencial e fonte energética principal para as células intestinais, auxiliando na manutenção de seu adequado metabolismo, estrutura e função. As ações da glutamina na manutenção da barreira intestinal já foram demonstradas in vivo em pacientes críticos,86 e com lesões intestinais decorrentes de rádio e quimioterapia e em pacientes e animais sob nutrição parenteral.87 In vivo, demonstrou-se que a glutamina exógena aumenta a concentração de claudina-1 (uma proteína integral de membrana e um componente das tight junctions) nas células epiteliais intestinais. Além disso, a glutationa, um produto do metabolismo da glutamina, protege os tecidos normais contra o dano oxidativo. O intestino é o principal órgão na síntese de glutationa, mas, com estresse oxidativo, a diminuição da concentração de glutamina é um fator limitante para sua síntese.88,89 As recomendações habituais de glutamina em nutrição clínica são de 0,3 a 0,5g/kg/dia.90 No entanto, ainda não se sabe se indivíduos sem lesões maiores ou com disbiose e hiperpermeabilidade, mas sem doença, podem realmente se beneficiar dessa suplementação. Outro ponto que permanece sem definição é o tempo pelo qual essa suplementação deve ser efetuada.
Probióticos Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os probióticos são microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Portanto, são bactérias e leveduras consideradas alimentos funcionais com capacidade de recolonizar e restaurar a simbiose da microbiota intestinal. Um dos parâmetros analisados em indivíduos saudáveis seria a capacidade colonizadora da cepa probiótica, porém se demonstrou que sua presença transitória pode induzir atividades enzimáticas e interagir com a microbiota residente, levando a modificações no equilíbrio desse ecossistema e/ou novas características metabólicas.91,92 Define-se disbiose como uma alteração ou uma interrupção da microbiota normal (espécies bacterianas ou fúngicas) em razão da exposição a um fator agressor (como antibióticos, doença crônica, estresse, procedimentos médicos ou medicamentos etc.). O grande desafio de estabelecer uma causa e um efeito para a melhora da disbiose por probióticos é a falta de uma definição de padrão de microbiota “normal”. Há considerável variação interindividual das espécies de micróbios
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presentes em diferentes locais do corpo, que também mudam, especialmente, de acordo com a idade e o estado de saúde do hospedeiro. Três possíveis mecanismos de atuação são atribuídos aos probióticos: a supressão do número de bactérias patogênicas viáveis por meio da produção de compostos com atividade antimicrobiana, a competição por nutrientes e a competição por sítios de adesão; a alteração do metabolismo microbiano, pelo aumento ou pela diminuição da atividade enzimática; e o estímulo da imunidade do hospedeiro, pelo aumento dos níveis de anticorpos e da atividade dos macrófagos.93 O uso de probióticos na correção da disbiose e no tratamento de uma série de sintomas ou doenças tem sido extensamente estudado recentemente. Demonstrou-se benefício no tratamento de constipação, diarreia, intolerância à lactose, síndrome do intestino irritável, alergias e infecção por Helicobacter pylori. Também houve uma possível ação benéfica nas doenças inflamatórias intestinais, em especial na retocolite ulcerativa.94,95 Tem sido sugerida ainda uma ação dos probióticos na prevenção do câncer de cólon, por meio da estimulação de enzimas de metabolização de xenobióticos.96 Os gêneros bacterianos mais comumente utilizados como probióticos são o Lactobacillus e o Bifidobacterium, mas também se usam a levedura Saccharomyces cerevisiae e alguns E. coli e espécies Bacillus.94 Cada cepa probiótica é caracterizada por gênero, espécie e designação alfanumérica. Atualmente, os probióticos mais utilizados são as bactérias acidoláticas, as espécies de Escherichia coli (como E. coli Nissle 1917), os Lactobacillus (salivarius UCC4331, reuteri, casei, plantarum 299v, rhamnosus GG), as Bifidobacterium (infantis 35624, animalis DN-173010, longum) e a levedura Sacharomices boulardii, entre outros. Porém, assim como com a prescrição do antibiótico, o uso clínico de probiótico deve se concentrar em combinar a cepa probiótica e a dosagem para a condição que ele mostrou benefício em ensaios clínicos. Futuramente, a maior compreensão dos mecanismos específicos probióticos pode permitir a seleção de uma espécie de probiótico específico para patologias específicas. Em geral, sugere-se que as culturas probióticas sejam de origem intestinal, para assim serem capazes de compor, mesmo que transitoriamente, a microbiota do hospedeiro depois de consumidas.97 No entanto, não existe um consenso quanto a isso, pois a levedura Saccharomyces boulardii, extraída pela primeira vez da casca da lichia originária da Indonésia, é usada com sucesso no tratamento de diversos tipos de diarreia.98 O aspecto mais importante é que as bactérias/leveduras utilizadas sejam resistentes à acidez gástrica e apresentem tolerância aos ácidos biliares, aderência intestinal e capacidade de produzir compostos antimicrobianos, sendo metabolicamente ativas no intestino. As bactérias do gênero Lactobacillus spp. alojam-se principalmente no intestino delgado, já as Bifidobacterium spp. tem preferência pelo intestino grosso, porém a competição microbiana é intensa em todo o trato gastrintestinal. A dose de probióticos necessária varia muito, dependendo da cepa e do produto. Embora muitos produtos proporcionem entre 1-10 bilhões de UFC/dose, alguns produtos demonstraram ser eficazes em níveis baixos, já outros requerem substancialmente mais. Por exemplo, a Bifidobacterium infantis 35624 foi eficaz no alívio dos sintomas da síndrome do intestino irritável em 100 milhões de UFC/dia, enquanto estudos com VSL#3 usam doses com 300 a 450 bilhões de UFC/dia.94 Não é possível estabelecer uma dose geral exata para os probióticos. Ela se baseia em estudos em humanos, que demonstram o benefício deles para a saúde. Em geral, na prática, estabelece-se um efeito probiótico com o uso de 1 bilhão de UFC, mas essa dose pode variar também conforme a qualidade da preparação. Com relação ao horário ideal para ingestão dos probióticos, não há consenso, porém se recomenda que sejam ingeridos preferencialmente junto/logo após as refeições,
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O Papel dos Suplementos Nutricionais no Processo de Destoxificação 163
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em razão do tamponamento do ácido gástrico e da possibilidade de menor destruição das bactérias probióticas. Recomenda-se também não ingeri-los com líquidos e/ou alimentos quentes. Outra grande dificuldade é a escolha da cepa ou a combinação de cepas adequadas para cada situação clínica ou para a correção da disbiose no indivíduo saudável. Essa escolha deve basear-se em estudos clínicos randomizados bem conduzidos e, embora, muitas vezes, acredite-se que seja melhor uma combinação de gêneros e cepas, notam-se resultados efetivos com o uso de uma única cepa. Contudo, destaca-se novamente que seja observada a situação clínica em que a mesma é empregada.99
Fibras e Prebióticos O tempo de trânsito intestinal aumentado pode levar a excesso de fermentação e favorecer a disbiose. Assim, a presença de fibras e amido resistentes à digestão é primordial para a adequada fermentação e ótimo funcionamento intestinal. As doses atuais recomendadas de fibras pela Food and Drug Administration (FDA) são de 20 a 35g/dia, sendo que desta quantidade 75% deve ser de fibras insolúveis e 25% de fibras solúveis. O Institute of Medicine recomenda 14g de fibra a cada 1.000kcal ingeridas ao dia. O ideal é conseguir cumprir as recomendações de fibras por meio da alimentação, mas, se necessário o uso de suplementos, é importante verificar o tipo e a distribuição de fibras que eles oferecem.100 As fibras insolúveis são as mais importantes para se obter a peristalse e evacuação e, entre elas, a celulose é a que mais contribui para o aumento da incorporação de água e do volume do bolo fecal, diminuindo o tempo do trânsito gastrintestinal. As fibras solúveis têm menor efeito na formação do bolo fecal e estimulam a fermentação. Além disso, algumas delas podem nem aparecer nas fezes por serem completamente fermentadas no cólon. A fermentação é extremamente importante para a função do cólon, pois estimula a produção de ácidos graxos de cadeia curta pelas bactérias, que são fontes energéticas primordiais para os colonócitos, auxiliando na renovação celular e na manutenção da estrutura da mucosa. Os prebióticos são substratos que estimulam seletivamente a fermentação e o aumento da população de bifidobactérias em humanos.101 Os principais prebióticos consumidos são a inulina, os fruto-oligossacarídeos e os galacto-oligossacarídeos. Os principais benefícios do consumo de prebióticos são a melhora ou a estabilização da microbiota intestinal e o incremento do funcionamento intestinal em termos de volume, consistência e frequência evacuatória. Não existem recomendações claras com relação à recomendação diária de prebióticos, porém a quantidade de 5 a 10g ao dia pode ser indicada para manter a microbiota normal, e de 12,5 a 20g, para recuperar as bifidobactérias.102 Ressalta-se que, para a adequada ação das fibras e dos prébióticos, é necessária uma adequada ingestão hídrica. A recomendação de ingestão hídrica estipulada de acordo com a ingestão dietética de referência (DRI) preconiza que os valores de ingestão adequada (AI) de líquidos aos sedentários são de 3,7L/dia para homens e 2,7L/dia para mulheres. Tais valores devem ser superiores para os fisicamente ativos, conforme a sudorese do atleta.103
Vitaminas e Minerais Sugere-se que algumas vitaminas e minerais podem proteger a barreira intestinal e favorecer a cicatrização da mucosa, porém os estudos científicos ainda são muito limitados e não existe, até o momento, nenhuma recomendação de suplementação. O retinol parcialmente atenua o efeito da
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Capítulo
Cardápio e Receitas para Promoção da Destoxificação
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Sonja Salles
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RECEITAS Desjejum, Colação e Lanche da Tarde Bolo de banana com amaranto em flocos Ingredientes
Modo de preparo
1 ovo 1 xícara de açúcar mascavo 1/3 de xícara de óleo de canola 1 banana amassada ½ xícara de amido de milho ½ xícara de farinha de trigo integral 1 colher (chá) de sal marinho 1½ colher de fermento para pão 1 xícara de flocos de amaranto ¼ de xícara de água
Bater o ovo separado e reservar. Misturar os ingredientes secos: açúcar, amido de milho, farinha de trigo integral, sal e amaranto. Nesta mistura, acrescentar o óleo, o ovo batido, a água e a banana amassada. Misturar bem. Acrescentar o fermento em pó e misturar bem até o fermento incorporar na massa. Colocar a mistura em uma forma untada, espalhar bem e enfeitar com rodelas de banana por cima. Polvilhar açúcar mascavo e canela. No forno preaquecido, em temperatura média, colocar a forma para assar por 40 a 45min.
Granola caseira Ingredientes
Modo de preparo
Quinoa em flocos Gergelim triturado Semente de girassol inteira sem sal Semente de linhaça-dourada triturada Castanhas-do-pará sem sal quebradas Damasco picado
Colocar 50g de cada ingrediente e armazenar num pote bem fechado na geladeira por 15 dias.
Hummus de beterraba Ingredientes
Modo de preparo
1 xícara de beterraba pré-cozida cortada em cubos 1/3 xícara de tahine 2 colheres (sopa) de azeite de oliva 2 colheres (sopa) de suco de limão-siciliano 1 dente de alho
Bater todos os ingredientes em um processador até ficar uma consistência homogênea.
Iogurte cremoso de coco Ingredientes
Modo de preparo
1 xícara de frutas picadas 400g de leite de coco, gordura total (refrigerados na geladeira durante a noite) 1 colher (chá) de essência de baunilha 2 bananas congeladas, descascadas 1 colher (sopa) de óleo de coco ¼ de colher (chá) de extrato de amêndoas ½ xícara de proteína em pó (adoçada com estévia sabor baunilha)
Colocar o leite de coco na geladeira durante a noite. Escorrer o creme branco em um processador de alimentos. Descartar o líquido. Misturar todos os ingredientes em um processador de alimentos. Bater em alta velocidade até ficar cremoso. Servir gelado.
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Almoço e Jantar Arroz de forno com espinafre Ingredientes
Modo de preparo
2 ovos 1 colher (sopa) de azeite ½ xícara de leite vegetal ½ maço de espinafre cozido, escorrido e picado 1½ colher (chá) de arroz integral cozido 1½ colher (sopa) de cebola ralada
Bater os ovos por 2min. Juntar o azeite e o leite vegetal até dissolver. Temperar com sal, pimenta-do-reino e acrescentar o espinafre. Mexer bem. Adicionar o arroz integral cozido e misturar delicadamente. Colocar numa forma refratária e levar para assar em banho-maria por 35min.
Arroz integral com ervas Ingredientes
Modo de preparo
200g de arroz integral 1 dente de alho 2 colheres (café) de sal 1 colher (sopa) de cheiro-verde picado 1 colher (sopa) de manjericão picado 1 colher (chá) de alecrim 1 colher (chá) de açafrão
Cozinhar o arroz com alho e pouco sal e acrescentar as ervas à água de cozimento.
Arroz tricolor Ingredientes
Modo de preparo
Arroz integral Beterraba ralada à vontade Cenoura ralada à vontade Espinafre picado à vontade
Ao final do cozimento do arroz, dividi-lo em três partes. Colocar em cada uma três alimentos diferentes: beterraba ralada, cenoura ralada e espinafre cozido e picado. Misturar bem. O resultado é um arroz tricolor e rico em vitaminas.
Bacalhau assado Ingredientes
Modo de preparo
400g de filés de bacalhau sem pele 2 batatas com casca, cortadas em quatro 3 tomates cortados ao meio 1 cebola-roxa pequena cortada em quatro ½ bulbo de erva-doce cortado em gomos 1 dente de alho picado 40g de azeitonas pretas (azapa) sem caroço 15g de azeitonas verdes sem caroço 3 colheres (sopa) de suco de limão 1 colher (sopa) de azeite de oliva Sal e pimenta-do-reino moída na hora à vontade Um punhado de salsinha picada para decorar
Colocar o bacalhau, as batatas, os tomates, a cebola e a erva-doce em uma assadeira forrada com papel-alumínio e levemente untada com azeite. Tentar colocá-los em uma única camada. Salpicar o alho, as azeitonas e o suco de limão. Temperar a gosto. Regar com azeite e assar por 25min na parte superior do forno preaquecido. Servir o filé de bacalhau sobre os legumes assados e decorar com as folhas de salsinha.
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Batata rústica Ingredientes
Modo de preparo
4 batatas-inglesas médias Ramos de alecrim a gosto 4 dentes de alho picados 4 colheres (sopa) de azeite
Lavar as batatas, secar com um pano de prato e, em seguida, cortá-las em quatro partes. Dispor em uma assadeira untada com azeite. Salpicar o alho. Colocar os ramos de alecrim e despejar o azeite. Assar em forno médio por 40min.
Biomassa de banana verde Ingredientes
Modo de preparo
3 bananas verdes
Retirar as bananas do cacho sem abrir a casca, mantendo-as fechadas. Lavá-las com esponja e sabão. Colocar as bananas com água na panela de pressão e ligar o fogo. Quando a panela levantar pressão, baixar o fogo e contar 7min. Após este período, resfriar a panela em baixo d’água retirando toda a pressão para poder abrir. Com o auxílio de uma pinça, retirar as bananas uma a uma, ainda quentes, separando a casca da polpa cozida. Colocar a polpa cozida no liquidificador com pequenos volumes de água e ir ajustando até obter um creme. Caso ela endureça ao ser conservada na geladeira ou quando congelada, aquecer em banho-maria até a textura cremosa se reestabelecer.
Brócolis com amêndoas Ingredientes
Modo de preparo
1 maço de brócolis 2 colheres (sopa) de amêndoas em lasca sem pele 2 galhos pequenos de manjericão fresco
Colocar os galhos de manjericão fresco na água em que vai ferver. Pôr o brócolis para cozinhar no vapor desta água. Deixar o brócolis al dente e reservar. Salpicar com as lascas de amêndoa e servir.
Cação com molho de tomate e manjericão Ingredientes
Modo de preparo
Peixe 4 postas grossas de cação ou dourado ou badejo Pimenta-do-reino a gosto 2 limões
Peixe Temperar o peixe com o limão e a pimenta.
Molho 1 cebola-roxa bem picada 2 colheres (chá) de azeite de oliva 2 dentes de alho amassados 3 xícaras de tomates-cereja cortados ao meio ½ xícara (chá) de vinho branco seco 2 colheres (sopa) de vinagre balsâmico 4 colheres (sopa) de salsa picada
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Molho Refogar a cebola no azeite. Acrescentar os dentes de alho e refogar por mais 3min. Acrescentar os tomates e refogar mais 2min. Acrescentar o vinho e o vinagre, cozinhar em fogo baixo por 5min, mexendo de vez em quando. Juntar a salsa. Colocar as postas de peixe sobre o molho e abafar tampando a panela por 7min. Servir em seguida.
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Cenoura com endro Ingredientes
Modo de preparo
4 cenouras cortadas em rodelas finas 2 folhas de louro 1 pedaço de canela em pau 1 colher (café) de sal light ou gersal Suco de 1 limão 2 colheres (sopa) de endro fresco 4 colheres (chá) de azeite de oliva 1 colher (chá) de adoçante de forno e fogão 1 pitada de pimenta-calabresa seca
Em uma frigideira grande, misturar as cenouras, o louro, a canela e o sal. Acrescentar água o suficiente para cobrir e cozinhar em fogo baixo por cerca de 10min. Retirar do fogo, escorrer bem e eliminar o louro e a canela. Em uma tigela à parte, bater o suco de limão, o endro, o azeite, o adoçante e a pimenta. Adicionar as cenouras e misturar. Levar à geladeira em recipiente tampado, por cerca de 1h. Servir à temperatura ambiente.
Creme de brócolis Ingredientes
Modo de preparo
2 maços de brócolis cozidos no vapor 1 copo de mandioca descascada e cortada em cubos pequenos 800mL de água 1 copo de temperos verdes frescos 4 colheres (sopa) de azeite de oliva 1 colher (chá) de gengibre ralado ½ cebola picada 2 dentes de alho amassados
Refogar a cebola e o alho no azeite de oliva. Adicionar os temperos verdes e o gengibre. Mexer por 5min em fogo alto e então colocar a mandioca. Mexer bem e, após mais 5min, adicionar a água fervendo. Deixar a panela semitampada e, quando a mandioca estiver macia, acrescentar o brócolis cozido no vapor e bater tudo no liquidificador. Passar a sopa por uma peneira e levá-la ao fogo mexendo sempre até encorpar. Provar o tempero e servir.
Creme de couve-flor com frango Ingredientes
Modo de preparo
100g de filé de frango orgânico cortado em pedaços grandes 1 colher (sopa) de azeite 2 xícaras (chá) de couve-flor cortadas em pedaços 1 cebola média 1 batata média sem casca cortada em pedaços 1 folha de louro fresco 1 cheiro-verde 1 colher (chá) de sal Açafrão-da-terra para salpicar
Em uma panela, acrescentar o azeite, a cebola e o frango. Cozinhar até dourar. Cozinhar a couve-flor e a batata cortada em pedaços no vapor separadamente. Cada vegetal apresenta um tempo diferente de cocção. Na cesta do vapor, adicionar o cheiro-verde e o louro para dar sabor aos vegetais. Quando os vegetais estiverem cozidos, retirar o louro e o cheiro-verde e bater tudo no liquidificador até obter-se um creme. Voltar à panela e acrescentar o frango. Servir salpicado com açafrão-da-terra.
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Tabule de quinoa Ingredientes
Modo de preparo
½ xícara (chá) de quinoa em grãos 1 xícara (chá) de água Sal a gosto ½ xícara (chá) de pepino-japonês em cubos pequenos ½ xícara (chá) de tomates sem pele e sementes em cubinhos ½ xícara (chá) de cebola em cubos pequenos 1 pitada de zaatar (veja a receita na p. 202) 1 colher (chá) de hortelã picada 3 colheres (chá) de salsa picada 1 colher (café) de sal 1 colher (sopa) de azeite de oliva 1 colher (chá) de suco de limão
Numa panela, colocar a quinoa, a água e o sal. Deixar ferver por 10min. Escorrer, lavar em água corrente e deixar esfriar. Colocar a quinoa numa travessa funda e misturar com os outros ingredientes. Acertar o sal, se necessário.
Truta no espinafre Ingredientes
Modo de preparo
1 filé de truta defumada 3 colheres (sopa) de azeite de oliva 1 cebola picada 1 colher (sopa) de suco de limão 1 colher (chá) de mostarda Dijon com sementes 250g de espinafre Noz-moscada ralada na hora
Assar a truta defumada no forno sobre o papel-alumínio por 10 a 15min. Para fazer o molho de cebola, esquentar 2 colheres (sopa) de azeite e refogar a cebola até ficar tenra e dourada. Misturar a mostarda. Cozinhar o espinafre no vapor e polvilhar um pouco de noz-moscada sobre o espinafre. Arrumar o espinafre no prato, colocar a truta por cima e finalizar com o molho de cebola por cima do peixe.
Caldos, Molhos e Temperos Caldo básico de legumes Ingredientes
Modo de preparo
4 cravos-da-índia 1 cebola grande 2 dentes de alho 1 cenoura 1 nabo médio 2 tomates picados 1 alho-poró 2 talos de salsão 1 maço de cheiro-verde
Espetar os cravos-da-índia na cebola e colocar na panela com o restante dos ingredientes. Adicionar 4L de água e levar ao fogo para cozinhar por cerca de 1h, em fogo baixo até reduzir à metade. Esperar amornar, coar em uma peneira e servir.
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Obs.: se não utilizar todo o caldo, guardar em potes próprios para congelamento e ir descongelando de acordo com a necessidade. Rendimento: 2L.
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Molho à toscana Ingredientes
Modo de preparo
6 colheres (sopa) de azeite 3 colheres (sopa) de vinagre de maçã 1 colher (chá) de manjericão 1 dente de alho esmagado 1 colher (chá) de sal 1 colher (café) de pimenta-preta moída
Misturar bem todos os ingredientes e servir.
Molho de abacate com limão Ingredientes
Modo de preparo
1 colher (chá) de suco de limão 1 colher (sobremesa) de salsinha picada ½ xícara de abacate amassado
Misturar todos os ingredientes e usar para temperar saladas.
Molho de cebolinha Ingredientes
Modo de preparo
1 colher (sopa) de cebolinha-verde 1 colher (sopa) de mostarda 2 colheres (sopa) de vinagre 1 vidro de leite de coco
Colocar todos os ingredientes no liquidificador e bater até obter um creme. Usar para temperar saladas.
Molho de manjericão com pimenta-do-reino salpicada Ingredientes
Modo de preparo
3 colheres (sopa) de azeite 1 dente de alho 2 colheres (sopa) de folhas de manjericão bem picadas Pimenta-do-reino 2 colheres (sopa) de suco de limão
Misturar bem todos os ingredientes, salpicar a pimenta-do-reino e servir com a salada.
Molho de mostarda Ingredientes
Modo de preparo
1 dente de alho amassado 2 colheres (sopa) de suco de limão 3 colheres (sobremesa) de molho de mostarda 1 colher (sobremesa) de azeite de oliva 1 pote de creme de arroz ou leite de coco 1 envelope de adoçante Sal e pimenta-do-reino a gosto Água (suficiente para diluir)
Misturar em uma tigela: o alho, o suco de limão, o molho de mostarda, o adoçante e o azeite. Depois, adicionar o pote de creme de arroz, a pimenta-do-reino e o sal. Mexer bem até obter uma consistência homogênea. Finalmente, acrescentar a água até ficar na consistência de um molho fino.
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Índice
A Ácido - alfalipoico, 161 - ascórbico, 156 - docosa-hexaenoico (DHA), 131 - eicosapentaenoico (EPA), 131 - elágico, 10 - fólico, 150 - folínico, 150 - linolênico, 131 Acrilamida, 95, 96 Acroleína, 59 Açúcar, 128 Adiponectina, 86 Adoçante, 18, 129 Aflatoxina, 58 Agentes quimiopreventivos, 62 Agroquímicos, 36 Agrotóxicos, 18, 36 Albumina, 116 Alcalinização urinária, 133 Álcool desidrogenase, 120 Aldrina, 18 Alergias alimentares imunomediadas, 27 Alfatocoferol, 155
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Alimentos - na redução do risco de câncer, 60 - ricos em pesticidas, 11 Alumínio, 18 Amido, 128 Aminas heterocíclicas (HCA), 18, 58 Anamnese clínica, 103 Angiogênese sustentada, 56 Anisocitose, 115 Apoptose, 56 Aspergillus flavus, 58 Aterosclerose, 82, 84 Atividade antiporter, 21 Autossuficiência a sinais de crescimento celular, 55 Avaliação - clínica, 103 - dietética, 108 Azeite de oliva extravirgem, 139
B Barreira(s) - mucosa intestinal, 21 - intestinais de defesa, 21 Bifenilas policloradas (PCB), 18, 35, 37, 57, 69
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Biomarcadores de exposição, 105 Biotransformação, 8 - hepática dos xenobióticos, 146 Bisfenol A (BPA), 18, 42, 65 Bloqueadores, 63 Bócio multinodular, 76 Brássicas, 11, 135 Brócolis, 11 Bromatos, 18
C Cacau, 139 Cádmio, 18 Café, 10 Câncer, 51 - bases celulares e moleculares da carcinogênese, 52 - - iniciação, 54 - - progressão, 55 - - promoção, 54 - epidemiologia, 52 Capacidade total de ligação do ferro (CTLF), 116 Carboidratos, 128 Carcinogênese, 54 - complexo enzimático citocromo P450 (CYP450), 59 Carga tóxica total, 91 Carotenoides, 159 Caspases, 56 Células - de Kupffer, 145 - tumorais, 55 Células-tronco mesenquimais, 71 Cenoura, 137 Chá-verde, 11, 139 Chumbo, 18 Ciclamato de sódio, 18 Ciclosporina, 10 Circulação dos desreguladores endócrinos no plasma, 66 Cisteína, 9, 129 Citocromo P450 - fases, 6 - nomenclatura e funções do, 4 Clordano, 18
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Coenzima Q10, 158 Colesterol, 118 Compostos bioativos, 135 - da fitoterapia, 173 Conjugação, 7, 8 - com glutationa, 151 Constipação autorrelatada, 132 Consumo - de álcool, 107 - de fibras dietéticas, 30 Contaminantes ambientais, 36 Conversão, 8 Corantes, 94 - artificiais, 18 Creatinina, 117 Crucíferas, 10, 11, 135 Cúrcuma, 139 Curcumina, 160, 165 CYP1A, 10 CYP2C8-10, 10 CYP2C9, 10 CYP2D6, 10 CYP3A, 10 CYP3A4, 10
D Derivados de plástico, 42 Desalogenação, 5 Desaminação, 5 Descasque, 95 Desequilíbrio entre reações de fases I e II, 151 Desreguladores endócrinos, 40, 41, 66 - e alterações metabólicas, 70 - e alterações reprodutivas, 69 - e períodos críticos de exposição, 81 Dessulfatação, 5 Destoxificação, 8 - hepática, 145 Diabetes melito, 73 Diário alimentar, 109 Dibenzofuranos (PCDF), 37 Dibenzo-p-dioxinas (PCDD), 69 Diclorodifeniltricloroetano (DDT), 18, 35, 38 Dieldrina, 18 Dieta hipoalergênica, 126
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Dieta-destoxificação, 10 Dióxido de enxofre, 18 Dioxinas, 18, 35, 37, 57 Disbiose, 22, 24, 108 - e reações adversas aos alimentos, 26 - tratamento da, 28 Dislipidemia(s), 118 - aterogênica, 83 Disruptores endócrinos, 12, 40 Doença - cardiovascular, 81, 84 - celíaca, 29 - de Graves, 76 - de Parkinson, 10 Droga vegetal, 172
E Endrina, 18 Enzimas - de fase I, 6 - de fase II, 6 - hepáticas, 120 - metabolizadoras de xenobióticos (XME), 59 Epigalocatequina galato, 165 Epigalocatequina-3-galato, 11 Epoxidação, 5 Equilíbrio acidobásico da alimentação na eliminação de xenobióticos, 133 Escala Bristol da forma das fezes, 120, 122 Estilo de vida, 97 Estresse oxidativo, 86 Estudo coprológico funcional, 121 Éteres de difenila polibromados (PBDE), 57 Evasão dos programas de morte celular programada, 56 Exame(s) - clínico, 112, 120 - bioquímicos, 112 - - na avaliação da exposição a xenobióticos, 119 - relacionados com o processo de destoxificação, 120 Excreção de xenobióticos, 126 Exposição - a agroquímicos, 39
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- a contaminantes ambientais, 36 - crônica a contaminantes ambientais e efeitos na saúde, 38
F Farmacologia aplicada à fitoterapia, 176 Fast induced adipose factor (FIAF), 26 Ferritina, 116 Ferro, 115 Fibras, 164 Fígado, 17, 19, 145 Fitoquímicos, 9 Fitoterapia - aplicada à nutrição, 172 - farmacologia aplicada à, 176 - na prática clínica, 181 Flavonoides, 10, 165 Fontes - de exposição a xenobióticos, 105 - mitocondriais de radicais livres, 153 - não mitocondriais de radicais livres, 159 Frutas, 135, 137 Ftalatos, 18, 43, 44, 65 Função do trato gastrintestinal, 126 Fungicidas, 39 Furanos, 18
G Gamaglutamil transferase (GGT), 120 Genisteína, 165 Glicemia, 119 Glicorafina, 11 Glicuronidação, 149 Glutamina, 162 Glutationa, 9, 154 Glutationa-s-transferase, 120 Glúten, 29, 30 Granulócitos, 115 Grãos, 128 Grau de toxicidade da substância, 91
H Hemograma, 114 Hepatócitos, 19
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Heptacloro, 18 Herbicidas, 39 Hexaclorobenzeno (HCB), 18 Hidrocarbonetos aromáticos - heterocíclicos, 18 - policíclicos, 18, 58 Hidroxilases, 5 Hidroxitolueno butilado (BHT), 18 Higienização, 95 Hiperpermeabilidade intestinal, 108 Hipertensão, 83 Hipocromia, 115 Hipotireoidismo, 76 História - clínica, 105 - da doença atual, 105 - familiar, 104 - patológica pregressa, 105 - socioeconômico-cultural, 104 Histórico alimentar ou dietético, 109 Hormônios tireoidianos, 76 Hortaliças, 135
I IgA, 21 IgE, 27 Imunoglobulina - A, 21 - E, 27 Índice creatinina-altura (ICA), 117 Indutores - bifuncionais, 9 - enzimáticos, 9 - monofuncionais, 9 Ingestão hídrica, 132 Insensibilidade a sinais inibitórios de crescimento celular, 55 Inseticidas, 39 Insulina, 119 Intestino, 17, 19 Intoxicação aguda, 38 Invasão tecidual, 56 Isoflavonas, 70, 77
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J Junções tipo tight junctions, 21
L Lactato desidrogenase, 120 Legumes, 135 Leucocitose, 114 Leucograma, 114 Leucopenia, 115 Limão, 137 Linfócitos, 115 Lipídios, 25, 131 Lipogênese, 26 Lipopolissacarídeos (LPS), 24 Lipoproteína(s) - de alta densidade (HDL), 118 - de baixa densidade (LDL), 118 - de densidade muito baixa (VLDL), 118 - oxidadas, 82
M Maçã, 138 Macrocitose, 115 Macronutrientes na dieta, 128 Malondialdeído, 86 Manga, 138 Mecanismos - de ação dos desreguladores endócrinos, 66 - de fome-saciedade, 26 - fisiopatológicos, 84 Medicamento fitoterápico, 172 Megalocitose, 115 Mel, 128 Mercúrio, 18 Metais pesados, 18 Metástases, 56 Metilação, 150 Metionina, 129 Microbiota intestinal, 9, 19, 21, 22, 126 Microcitose, 115 Minerais, 164 Mineralograma capilar, 121 Mirex, 18 Molibdênio, 150
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Monócitos, 115 Mono-oxigenases, 5 Monotonia alimentar, 126 Morte celular programada, 56
N N-dealquilação, 5 Nitratos, 18 Nitritos, 18 Nitrosaminas, 59 N-nitrosaminas, 58 Nonilfenol, 18 N-oxidação, 5 Nutrição e destoxificação, 8
Pré-carcinógeno bap, 60 Preparo de alimentos, 95 Pré-preparo de alimentos, 95 Prevenção à sobrecarga tóxica, 92 Probióticos, 30, 162 Proteína(s), 129 - cinase ativada por monofosfato de adenosina (AMPK), 24 - de origem animal, 130 - totais, 116
Q Questionário de Frequência Alimentar, 109 Quimioprevenção, 62
O
R
Obesidade, 70 Octilfenol, 18 O-dealquilação, 5 Oleaginosas, 131, 132 Organografia vegetal, 173 Oxidases, 5
Radiações ionizantes, 18 Radicais livres, 153, 159 Reações - de Maillard, 95 - hepáticas - - de fase I, 147 - - de fase II, 148 Receitas, 188 Receptor - de androstano constitutivo (CAR), 68 - X pregnano (PXR), 68 - de membrana, 67 - nucleares, 67 Recordatório de 24 Horas, 109 Redução da exposição a contaminantes ambientais, 45 Registro alimentar, 109 Regulação do pH, 133
P Parabenos, 18 Peptídio-1 semelhante ao glucagon (GLP-1), 26 Peroxidação, 5 Peróxido(s), 18 - de hidrogênio, 153 Pesticidas, 11, 18 - organoclorados, 35, 57, 69 Pimenta-preta, 10 Planejamento - dietético, 125 - energético, 127 Planta medicinal, 172 Poiquilocitose, 115 Policloreto de vinila (PVC), 18 Poluentes orgânicos persistentes (POP), 57, 65 Potencial - carga renal ácida (PRAL), 133, 134 - replicativo ilimitado, 56 PPAR-gama, 71 Prebiótico, 30, 164
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S S-dealquilação, 5 Seleção de alimentos e padrão alimentar, 92 Selênio, 156 Sementes, 131, 132 Síndrome metabólica e diabetes, 83 Sobrecarga tóxica, 91 - prevenção, 92 - total, 98
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- - avaliação de fatores relacionados com a, 105 Suco(s) - de grapefruit, 10 - industrializados, 129 Sulfatação, 149 Sulfoxidação, 5 Suplemento de suporte hepático - à glicuronidação, 149 - à conjugação com glutationa, 151 - à fase I, 148 - à metilação, 150 - à sulfatação, 150 Supressores, 63
T 2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina (TCDD), 71 Tamponamento, 67 Taxa de remoção do corpo, 92 Tecido - adiposo, 70 - linfoide associado à mucosa (MALT), 21 - linfoide associado ao trato digestório (GALT), 21 Telarca, 70 Tireoide, 76 Tireoidite de Hashimoto, 76 Tomate, 138 Toranja, 138 Toxafeno, 18 Toxicidade, 91 Transferrina, 116
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Transportadores ABC, 6 Trato digestório, 8 Triglicerídios, 118
U Ubiquinona, 158 Uso de medicamentos, 107 Uso de suplementos - de suporte à destoxificação hepática, 145 - de suporte à destoxificação intestinal, 162 - no processo de estresse oxidativo, 152 Uvas, 138
V Variação biológica, 92 Verduras, 135 Vinho tinto, 10 Vitamina(s), 164 - C, 156 - D, 29 - E, 155
X Xantina oxidase, 158 Xenobióticos, 8 - e câncer, 57 - e doença cardiovascular, 82 - e fatores de risco, 83
Z Zinco, 18, 157
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Annie Bello Coordenadora do Núcleo de Prevenção Ateros – Instituto Nacional de Cardiologia (INC)/Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Alimentação, Nutrição e Saúde da UERJ. Docente Permanente do Mestrado Profissional em Cardiologia do INC. Docente de Cursos de Extensão e Pós-Graduação em Nutrição Clínica da UFRJ e da UERJ. Professora Adjunta de Nutrição Clínica da UERJ. Doutora em Fisiopatologia Clínica pela University of Utah, EUA, e pela UERJ. Especialista em Nutrição Clínica pela UFRJ. Pesquisadora do INC/Ministério da Saúde, RJ. Graduada em Nutrição pela UERJ.
Ana Luísa Kremer Faller Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e Dietética da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Docente do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Nutrição Clínica da UFRJ. Docente Colaboradora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Nutrição da UFRJ.
Pós-Graduada em Nutrição Clínica Funcional pela Universidade Ibirapuera (UNIB), SP. Graduada em Nutrição pela UFRJ.
É uma publicação que fornece a alunos de graduação e pós-graduação e nutricionistas indicações pautadas na literatura científica sobre as melhores condutas a serem utilizadas.
Área de interesse Nutrição
9 788584 110414
Bases Moleculares para a Prática Clínica
Doutora em Ciências Nutricionais pela UFRJ e pela Cornell University, EUA.
Com um tema bastante em voga, Nutrição e Destoxificação – Bases Moleculares para a Prática Clínica traz informações atualizadas sobre histórico e bases bioquímica e fisiológica da destoxificação. Além disso, apresenta implicações clínicas voltadas para o combate e a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Assim, oferece abordagem prática do assunto, abrangendo avaliação nutricional, conduta dietética, uso de suplementos e fitoterápicos, cardápios e receitas para destoxificação.
NUTRIÇÃO E DESTOXIFICAÇÃO
Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Cardiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Outros Títulos de Interesse Organizadoras
Annie Bello Ana Luísa Kremer Faller
Sobre as Organizadoras
Alimentos Funcionais, 2ª Edição Neuza Maria Brunoro Costa Carla de Oliveira Barbosa Rosa
Intestino Saudável – Orientações e Receitas Lucia Camara Castro Oliveira Flávia de Alvarenga Netto
Nutrição e Fisiopatologia nas Doenças Hepáticas Wilza Arantes Ferreira Peres Juliana Moraes Coelho Tatiana Pereira de Paula
Nutrição e Hepatologia – Uma Abordagem Terapêutica Clínica e Cirúrgica Rosângela Passos de Jesus Lucinalva Pereira Magalhães de Oliveira Luiz Guilherme Costa Lyra
NUTRIÇÃO E DESTOXIFICAÇÃO Bases Moleculares para a Prática Clínica
Organizadoras
Anni e Bel l o | Ana Lu ísa K r e m e r Falle r
Segurança Alimentar e Nutricional Cassiano Oliveira da Silva Daurea Abadia De-Souza Grazieli Benedetti Pascoal Luana Padua Soares
Trocas Inteligentes – Transforme Receitas Tradicionais em Delícias Saudáveis e Ganhe Saúde Sonja Salles
Vitaminas, Minerais e Eletrólitos – Aspectos Fisiológicos, Nutricionais e Dietéticos Maria Eliana Madalozzo Schieferdecker Rubia Daniela Thieme Daniela Barbieri Hauschild
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