O Sistema Nervoso Humano: Um Enfoque Psico-Funcional | Raymundo Manno Vieira

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Trata-se de um bom guia de iniciação aos estudos para o conhecimento do sistema nervoso humano. É uma obra didática que auxilia na formação do futuro médico e de novos neurologistas, além de ajudar alunos de fisioterapia, fonoaudiologia e de psicologia nos seus estudos.

Neurologia

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Um Enfoque Psico-Funcional

Área de interesse

O Sistema Nervoso Humano

Resultado da experiência do autor, o livro discorre sobre a morfologia funcional do sistema nervoso humano com enfoque na visão psico-funcional da morfologia e da fisiologia.

Raymundo Manno Vieira

Com expressivo currículo, o autor proporciona aos leitores um texto com riqueza de informações sobre os fenômenos do funcionamento do sistema nervoso em seus vários aspectos e compartimentos. Sob tal visão funcional, sobressai a característica de um sistema que funciona integrado em rede. Neste, a lesão de determinada área representa um todo que funciona sem aquela parte, produzindo sinais e sintomas de distorções funcionais.

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O Sistema Nervoso Humano Um Enfoque Psico-Funcional


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Raymundo Manno Vieira

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Copyright © 2016 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-85-8411-029-2 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora. Produção e Capa Equipe Rubio Foto de Capa ©iStock.com / Zenina Editoração Eletrônica Elza Maria da Silveira Ramos

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ V718s

Vieira, Raymundo Manno, 1940O sistema nervoso humano: um enfoque psico-funcional / Raymundo Manno Vieira. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Rubio, 2016. 528 p.: il.; 25 cm. Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-8411-029-2 1. Neurociências. 2. Sistema nervoso. 3. Neuroanatomia. I. Título.

15-24177

Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefax: 55(21) 2262-3779 • 2262-1783 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil

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Raymundo manno VieiRa Raymundo Manno Vieira nasceu em São Paulo (SP), em 20 de setembro de 1940. Após terminar o Centro Preparatório de Oficiais da Reserva (CPOR) em 1961, ingressou no curso de Medicina em 1962, na Escola Paulista de Medicina (EPM), colando grau de médico em dezembro de 1967. Do segundo semestre do primeiro ano até se formar, foi monitor de anatomia e de neuro-anatomia. Antes mesmo de colar grau, foi contratado como Professor de Neuro-anatomia da PUC-SP (1967). Em janeiro de 1968, foi contratado, na EPM, como Professor de anatomia, ocupação que exerceu por cerca de 20 anos. Neste espaço de tempo, defendeu três teses e fez vários concursos, alcançando o cargo de Professor Adjunto. A partir de 1987, passou a desenvolver funções no Departamento de Otorrinolaringologia e Distúrbios da Comunicação Humana, permanecendo, após concurso público, como Professor Titular na chefia da disciplina Distúrbios da Comunicação Humana até se aposentar, em 1996, na EPM. Nesse interim, defendeu mais dois doutorados, um em Distúrbios da Comunicação Humana e outro em Otorrinolaringologia.

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De sua aposentadoria até os dias atuais, tem exercido atribuições na gestão de faculdades de Medicina: ■ Na Faculdade de Medicina de Jundiaí, como Interventor, de 1988 a 1992. ■

Na Faculdade de Medicina da Universidade de Marília, como seu organizador fundador e primeiro Diretor, de 1996 a 2000.

Na Escola de Medicina Souza Marques, como seu Diretor Acadêmico, de 2000 até os dias atuais.

Em novembro de 2014, foi agraciado com o título de Professor Emérito da Escola Paulista de Medicina. Quando Professor de Anatomia, ministrou inúmeros cursos de neuro-anatomia, tanto em nível de graduação quanto de pós-graduação, não só na EPM como em muitas outras instituições de ensino superior do país. Na disciplina de Distúrbios da Comunicação Humana, ministrou também inúmeros cursos sobre a linguagem humana, sua neurofisiologia, sua fisiopatologia e sua clínica. A descrição das atividades científicas do Dr. Raymundo Manno Vieira integra a bibliografia do livro e demonstra que a maior parte delas foi voltada para o conhecimento do Sistema Nervoso Humano.

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Sobre o Autor

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Compêndios médicos geralmente não são definitivos, pois a evolução dos conhecimentos os torna obsoletos num curto tempo. Alguns, no entanto, ultrapassam o limite técnico e se convertem em fonte cultural que não se transforma em passado. Esta foi a impressão imediata da leitura prévia de O Sistema Nervoso Humano, por sua riqueza de informações e pela precisão holística do funcionamento do sistema nervoso em seus vários aspectos e compartimentos. Sobressai nessa visão funcional a característica de um sistema que atua em rede, na qual a lesão de determinada área representa um todo que trabalha sem aquela parte, produzindo sinais e sintomas disfuncionais. O autor exemplifica bem isso quando compara o trabalho do sistema nervoso com a música produzida por uma orquestra, fruto de instrumentos diversos, cada um com suas finalidades e características compondo a musicalidade resultante. Isso fica claro, quando a finalidade didática exige a divisão em vários capítulos, mas as funções cerebrais não são competências exclusivas de uma determinada área anatômica. No capítulo inicial, o autor apresenta uma magnífica correlação da mente humana na interseção psiquismo/sistema nervoso/corpo humano, com conceitos históricos sobre a ideia de alma com uma moderna visão espiritual. Mostra a estrutura do

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seu pensamento com uma cuidadosa etimologia das palavras, seja do grego ou do latim, trafegando com um profundo conhecimento. O mesmo se observa na maioria dos capítulos, antecedidos por importantes aspectos históricos que facilitam seu entendimento posterior. A estrutura complexa do sistema nervoso é abordada em todos os seus pormenores, da embriologia à morfologia, das conexões à vascularização, da citologia aos neuro-transmissores, de modo exemplar, como no estudo do sistema nervoso autônomo. Extensas e importantes referências bibliográficas são apresentadas, culminando no expressivo currículo do Autor, que revela o preparo necessário para o fazer desta magnífica obra, base obrigatória para aqueles que desejam conhecer o sistema nervoso com extensão e profundidade, essencial para todo aquele que se dedique a conhecer a neurociência. Pessoalmente, foi uma honra participar da apresentação deste excelente trabalho. Prof. Dr. José Luiz de Sá Cavalcanti Professor de Neurologia da Escola de Medicina Souza Marques. Membro Titular Emérito da Academia Brasileira de Neurologia. Diretor do Instituto de Neurologia Deolindo Couto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Apresentação

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O tempo que passei escrevendo este livro foi dos mais gratificantes de minha vida. Foi tão gratificante como o que empreguei para escrever As Raízes Históricas da Medicina Ocidental. Foi eivado por boas lembranças e pontuado de retornos a momentos que marcaram o início de minha carreira. Foi um tempo em que pude reviver as descobertas do pesquisador iniciante pleno de entusiasmo e de ambições científicas. Foi também um tempo de rememorar não só os dias de ensino da neuro-anatomia nos laboratórios de anatomia da Escola Paulista de Medicina, como o convívio com mestres que tiveram papel importante na forja de minha formação de anatomista e de pesquisador. Com o Professor Renato Locchi, foi temperado meu caráter de cientista e de estudioso da filosofia da ciência e, com o Professor José Carlos Prates, foram modelados meu respeito pelo conhecimento anatômico e a necessidade do seu continuado estudo e sua interminável pesquisa. Não posso deixar de me lembrar de meus companheiros de trabalho Ricardo Luiz Smith e, in memoriam, Nader Waffae e Salvador Tassitano Neto, de um convívio diuturno. A eles, minha perene gratidão pela amizade e pelo que me incentivaram no estudo da morfologia funcional do sistema nervoso humano.

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Na lembrança de Esper Abraão Cavalheiro, hoje importante Professor Titular de Neurologia da Escola Paulista de Medicina, e de Luiz Celso Pereira Vilanova, atualmente um neuropediatra conceituado, quero homenagear a todos os meus antigos monitores e pós-graduandos, que sempre me estimularam a conhecer cada vez mais sobre a morfologia funcional do sistema nervoso. Porém, não tenho como pontuar todos com os quais convivi ensinando, ou aprendendo, o sistema nervoso do homem e o dos animais, como também não há como lembrar aqui de todos com os quais colaborei, ou que comigo colaboraram, na busca pelo conhecimento da forma e das funções do sistema nervoso. De qualquer modo, o meu respeito a cada um dos que, por terem compartilhado o interesse pelo conhecimento do sistema nervoso humano, caminharam comigo nas sendas da aprendizagem da morfologia funcional do sistema nervoso e da correlata psico-fisiologia. Além disso, o tempo que, após a docência na anatomia, passei na direção da disciplina de Distúrbios da Comunicação Humana na Escola Paulista de Medicina me favoreceu muitos conhecimentos sobre a linguagem humana em sua normalidade e em sua patologia, além de me fazer pensar sobre as relações do cérebro com a mente. E isto acabou

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Prefácio

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formações que se valem de conhecimentos morfofuncionais sobre o sistema nervoso humano. Para a apresentação da proposição do conteúdo, organizei o livro em 12 capítulos, com os sumários que seguem:

Capítulo 1: Uma visão psico-funcional Numa proposição teórica pessoal, abordo, a partir da discussão do que é a mente, as relações cérebro-mente em um enfoque abrangente.

Capítulo 2: Centros, tratos e vias nervosas No capítulo, apresento a estruturação morfofuncional do sistema nervoso, a doutrina integracionista e a teoria do cérebro total. Conceituo vias e centros nervosos. Discuto o controle e o comando do corpo humano e as concepções de vida vegetativa e de vida de relação.

Capítulo 3: A estrutura do sistema nervoso Exponho de início, neste tópico, o desenvolvimento filogenético e o embrionário do sistema nervoso. Relato um breve histórico do neurônio e da sinapse. Apresento, ainda, as características funcionais fundamentais do tecido nervoso, do impulso nervoso e da sinapse.

Capítulo 4: A anatomia do neuro-eixo Neste quarto capítulo, discurso sobre os aspectos gerais do arcabouço ósseo do neuro-eixo e sobre a morfologia geral deste e dos nervos. Considero os principais componentes anatômicos e estruturais do neuro-eixo, de modo sistemático. Aprecio, em síntese, neste tópico, a anatomia e a estrutura das partes do neuro-eixo.

Capítulo 5: O córtex cerebral humano Privilegio aqui o conhecimento das funções do cérebro, a evolução do conceito de localização cerebral, o conhecimento da arquitetura e as funções do córtex cerebral. Abordo ainda a linguagem humana, considerando seus fundamentos morfofuncionais e seus distúrbios.

Capítulo 6: As vias de aferência No sexto capítulo, apresento as vias aferentes no seu conjunto. Exponho os centros e as vias das

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me levando a procurar conhecer a linguística, a psicologia geral, um pouco de psiquiatria e psicanálise e muito de filosofia. Todos estes conhecimentos acabaram, então, por convergir no que acredito ser a maturação do meu modo de enfocar o sistema nervoso humano. Talvez, em decorrência, agora seja o momento certo para eu empreender a realização desta obra que objetiva uma visão psico-funcional da morfologia e da fisiologia do sistema nervoso humano. Já são cerca de 25 anos que estou afastado do ensino direto da morfologia funcional do sistema nervoso, pois a vida me conduziu a outros papéis na medicina, os quais ficaram distantes dos laboratórios de neuro-anatomia e das salas de aulas. Atribuições mais administrativas e de gestão me afastaram da docência, porém nunca deixei, sempre que uma oportunidade se oferecesse, de continuar estudando a forma e as funções do sistema nervoso humano. Então, esta atual ocasião se ofereceu como uma possibilidade para que eu me envolvesse na tarefa a qual eu deveria de há muito ter realizado. Ou seja: a de escrever um livro sobre a morfologia funcional do sistema nervoso humano. Assim, após algumas hesitações, resolvi enfrentar a empreitada, o que me levou a consultar obras sobre o sistema nervoso para “representificar” o que dormia em minhas memórias. E aos poucos todo o conhecimento que eu havia obtido tempos atrás nos laboratórios de anatomia da Escola Paulista de Medicina, dissecando encéfalos e medulas espinhais, organizando cortes e lâmina, preparando aulas e demonstrações, realizando pesquisas anatômicas, orientando monitores e pós-graduandos, foi retornando e, como que se desempoeirando, se tornaram nítidos outra vez. A internet, uma ferramenta da atualidade, muito me ajudou nessa retomada dos conhecimentos e não posso deixar de considerar sua valiosa utilidade. Passei alguns meses organizando e compondo este livro, o qual, em princípio, mesmo que apresentando tópicos com alguma profundidade de conhecimento, se destina ao estudante de medicina, sem, no entanto, esquecer o iniciante na neurologia, bem como profissionais de outras

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Capítulo 7: As vias de eferência Exponho como assunto do capítulo uma visão histórica da classificação dos movimentos. Discuto, ainda, o sistema motor e as principais vias eferentes centrais.

Capítulo 8: O sistema nervoso autônomo O sistema nervoso autônomo, suas vias de aferência e de eferência simpática e parassimpática, seus principais centros de associação e suas funções são abordados neste capítulo.

Capítulo 9: Os nervos Considerando que muitas informações sobre os nervos crânicos já tenham sido apresentadas em tópicos anteriores, no capítulo relato uma visão sumária sobre estes. No mais, procuro valorizar a estrutura dos nervos espinhais e a formação dos principais plexos, bem como suas áreas de inervação.

Capítulo 10: A vascularização do neuro-eixo Refiro, neste tópico, noções sobre a circulação sanguínea no neuro-eixo e sobre a barreira hemato-encefálica. No capítulo, apresento não só as principais artérias e seus ramos como também as veias do encéfalo e os seios venosos de drenagem. Discuto, ainda, as veias da medula espinhal. Apresento, além disso, os aspectos fundamentais da circulação do liquor.

rentes conhecimentos da morfologia funcional do sistema nervoso. Cito ainda, os sítios da internet que me possibilitaram atualizações. Porém, também incluí uma relação de livros que me auxiliaram, no passado, na minha formação em neurologia. No aspecto bibliográfico, devo consignar que, quando importante na composição do capítulo, as referências bibliográficas foram incluídas ao final destes. E, ainda, com a finalidade de demonstrar meu envolvimento com a morfologia funcional do sistema nervoso, listei muitos dos meus trabalhos científicos nos campos de conhecimento propostos pelo livro. Devo observar, por fim, que, ao longo do tempo em que atuei na Disciplina de Anatomia da Escola Paulista de Medicina, de monitor a professor, dissequei várias centenas de encéfalos e centenas de medula espinhal, não só para o ensino como para pesquisas neuro-anatômicas, e desta experiência este livro está semeado. Cabe destacar algumas características do livro. Em primeiro lugar, alguns reparos na nomenclatura utilizada. ■ Sou tradicionalista no trato com a nomenclatura anatômica e procuro respeitar a nômina traduzida por Renato Locchi, Fróes da Fonseca e Paulo Mangabeira Albernaz, a Paris Nomina Anatomica (PNA). Porém, não sou avesso em aceitar modificações as quais procurem dar maior precisão e clareza à terminologia anatômica. ■

Na formação de adjetivos e termos qualificativos e determinativos, de preferência, como um padrão, foi utilizado o sufixo ico, pois, com este se originam termos mais curtos e mais eufônicos. Porém, outros sufixos com al, ano, eano, oso etc. também foram utilizados.

Os epônimos foram mantidos, pois, de longa data, o uso destes é uma tradição no campo da neurologia. A meu ver, com isto, demonstro respeito a pesquisadores do passado.

A origem etimológica dos termos neuro-anatômicos, sempre que possível, foi apresentada, pois creio que, muitas vezes, auxilia na memorização e na compreensão destes.

A grande questão na redação do texto foi a hifenação dos termos.

Capítulo 11: Os neuro-transmissores Com a colaboração das renomadas professoras de farmacologia Dra. Solange Coutinho e Dra. Denise Chagas o capítulo apresenta, de modo sistematizado, os principais neuro-transmissores, seus receptores, seus locais de atuação e suas funções.

Capítulo 12: Referências bibliográficas Neste último tópico, incluí as principais obras clássicas que me auxiliaram na recapitulação dos dife-

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sensibilidades e os centros e as vias sensoriais (da visão, da audição e do equilíbrio, além das proprioceptivas especiais, do paladar, do olfato e das quimioceptivas).

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Além disso, a história do conhecimento tem importante papel na demonstração de que o saber não nasce pronto. Como conhecido, é o resultado de muitas tentativas e ensaios nem sempre acertados.

Privilegiei conhecimentos mais clássicos e mais tradicionais da forma e da função do sistema nervoso humano, obviamente os muito bem comprovados, como uma homenagem àqueles pesquisadores que, do fim do século XIX até nossos dias, possibilitaram os muitos avanços na compreensão da estrutura macroscópica e microscópica do sistema nervoso humano e também de suas funções.

Ainda algumas questões terminológicas devem ser aludidas: ■

ra e a retina. Este termo, no latim renascentista, é encontrado como choroides tunica (do grego khórion, membrana + eidés, com o aspecto de, com a forma de). É um termo aplicado a uma das membranas do olho, que já era encontrado em Galeno e em Rufus no século I d.C. Deveria ser khorioeides, porém algumas vezes aparecia grafado como khoroeideis, como no francês antigo (choroïde) de 1538. Este erro se perpetuou e justifica o termo moderno para a membrana ocular: coroide. Porém, tanto Pedro A. Pinto quanto Paulo Mangabeira Albernaz consideram os termos coroide e coroídeo como termos incorretos, isto é, de derivação etimológica errônea. Não desconheço, no entanto, que as Nominas atuais optam por designar como coroide a membrana ocular e como plexo coroídeo a formação vascular cerebral. Contudo, neste trabalho, respeitando as considerações acima, optei por denominar a membrana ocular, que possui a forma de uma tela, e que está disposta entre a esclera e a retina, com o termo anatômico coroide, e ao plexo vascular ventricular, valorizando o seu aspecto anatômico, o qual lembra a placenta, de plexo corioídeo, do grego khórion. Com isto, acredito respeitar melhor a etimologia dos dois nomes anatômicos. ■

Sobre espinhal e espinal:

Optei por utilizar o termo derivado do latim spinalis como adjetivo para a designação determinativa do que se refere à coluna vertebral, no passado dita espinha. Assim, para nomear o órgão, a medula, utilizo o termo espinhal, porém, para os diferentes tratos aferentes e eferentes relacionados a esta, utilizo o termo espinal como na nômina anatômica. Creio que o termo medula espinhal é uma tradução mais vernácula do latim medulla spinalis.

Sobre os termos coroide e corioide:

Córion, do grego khórion, é membrana. Em embriologia, é um dos envoltórios do embrião dos répteis, aves e mamíferos. Mais precisamente, é a membrana que origina a placenta. No latim renascentista, chorion era termo derivado do grego khórion, membrana. O termo coroide nomeia a membrana delgada, de cor parda mais ou menos escura, que nos olhos dos vertebrados está situada entre a escle-

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Como um livro didático, espero que possa auxiliar na formação do futuro médico. Quero acreditar que possa vir a colaborar também na formação de novos neurologistas. Confio, ainda, que ajude os alunos de fisioterapia, fonoaudiologia e de psicologia em seus estudos. Creio, portanto, que esta obra possa vir a ser, então, um bom guia de iniciação aos estudos para o conhecimento do sistema nervoso humano.

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De regra, toda vez que havia uma sugestão de direção no termo, como é o caso da nomenclatura dos tratos e das vias nervosas, o termo foi hifenado. Quando na composição do termo, como um prefixo, uma forma reduzida de substantivo, entrou na composição deste, foi utilizado o hífen para indicar a composição. Nesta situação, a forma reduzida neuro sempre foi seguida de hífen quando usada em composições, como em neuro-eixo e neuro-transmissor, entre outros termos. No mais, procurei seguir as regras atuais para o emprego do hífen. Em segundo lugar, a valorização da história. ■ Por meu perfil de formação, e sempre que coube, a história do fato anatômico, ou funcional, foi incluída no texto. Espero, com isto, ajudar na compreensão de muitos aspectos atuais do conhecimento, pois a história nos permite acompanhar as dificuldades de sua obtenção.

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Por último, não posso deixar de registrar que este livro é, de certo modo, o resultado de um estímulo proveniente do surgimento da Liga de Neurologia dos discentes da Escola de Medicina Souza Marques, na medida em que foi iniciado na intenção de vir a ser uma palestra, a qual acabou não ocorrendo, embora tenha resultado no trabalho que aqui apresento. Meus agradecimentos aos membros da Liga. Prof. Dr. Raymundo Manno Vieira Rio de Janeiro, 15 de maio de 2015.

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Não tenho dúvidas de que devam ocorrer algumas omissões de informações, mas espero que não sejam tão relevantes que prejudiquem o conteúdo do livro. Como é bem sabido, por mais que cuidados sejam tomados, sempre ocorrem erros de ortografia e gramaticais de concordância e sintaxe, mas quero acreditar que estes não irão impedir ou dificultar a leitura da obra. E, enfim, com muita certeza alguns conteúdos terão falhas, porém espero que estas não invalidem o texto.

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A cooperação espontânea de alguns professores, meus colaboradores no ensino da Escola de Medicina Souza Marques, foi de fundamental importância na revisão do texto, tanto no seu conteúdo mais específico e próprio quanto no vernáculo e na composição. Erros sempre ocorrem e suas depurações são mais do que importantes. Desse modo, só tenho muito que agradecer a estes professores que graciosamente, com empenho, colaboraram numa revisão meticulosa deste livro no intuito de que apresente o menor número de erros possíveis. Em primeiro lugar, quero agradecer ao Professor Dr. José Luiz de Sá Cavalcanti, pela leitura do livro e pela apresentação deste. Quero, em especial, agradecer aos Professores André Felipe Marcondes Vieira, Denise Ribeiro Santos das Chagas, José Benoliel Diógenes de Carvalho, Maurício de Andrade Pérez e Solange

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Azevedo Mello Coutinho, pela leitura cuidadosa da íntegra do texto e pelas importantes sugestões para a correção, não só dos erros de grafia, como também dos eventuais lapsos no conteúdo e na terminologia anatômica presentes no texto. Quero ainda agradecer aos Professores Dra. Maria das Graças Fernandes Sales, por sugestões no tópico das “vias ópticas” no Capítulo 6, As Vias de Aferência; Dr. Gustavo Rezende Corrêa, por sugestões no tópico “impulso nervoso e a sinapse” no Capítulo 3, A Estrutura do Sistema Nervoso. Por último, não posso deixar de prestar minhas homenagens especiais às professoras de farmacologia Dra. Solange Azevedo Mello Coutinho e Dra. Denise Ribeiro Santos das Chagas, pelo primoroso Capítulo 11, Os Neuro-Transmissores, sem o qual este livro, com toda a certeza, estaria desatualizado e incompleto.

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Agradecimentos

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Capítulo 1

Uma Visão Psico-Funcional .................1

O Tronco Cerebral ................................................... 135

O Sistema Nervoso: Mensageiro da Mente Humana..... 2

O Cérebro: Generalidades........................................ 164

A Existência Humana ................................................... 5

O Diencéfalo ........................................................... 168

A Instalação do Homem no Seu Ambiente Circunstancial.............................................................. 9

Os Núcleos da Base ................................................. 179 O Córtex Cerebral .................................................... 185

Psique: uma Concepção ............................................ 15 A Irritabilidade: Pneûma, Spiritus ............................... 26 Instintos, Emoções, Afetos ........................................ 30 Racionalidade e Inteligência ...................................... 35

Capítulo 2

Centros, Tratos: Vias Nervosas ..........43

Estruturação Morfo-Funcional do Sistema Nervoso .... 44 Vias e Centros Nervosos ............................................ 48 A Visão Integracionista .............................................. 57

Capítulo 5

O Córtex Cerebral ............................ 203

O Conhecimento das Funções do Cérebro................ 204 A Evolução do Conceito de Localização Cerebral ...... 223 O Conhecimento do Córtex Cerebral........................ 229 A Arquitetura Celular do Córtex Cerebral ................. 232 As Grandes Áreas Funcionais do Córtex Cerebral ...... 237 A Linguagem .......................................................... 247

O Controle e o Comando do Corpo Humano ............. 62

Capítulo 6

Capítulo 3

As Vias Aferentes Gerais .......................................... 260

A Estrutura do Sistema Nervoso ........67

A Evolução do Encéfalo ............................................. 68 A Embriogênese do Sistema Nervoso ......................... 77 O Neurônio e a Sinapse: Breve História ...................... 81

As Vias de Aferência ........................ 259

As Vias Aferentes Especiais ...................................... 262 As Vias Aferentes das Sensibilidades ........................ 264 As Vias Aferentes Especiais: Sensoriais ..................... 280

O Tecido Nervoso ...................................................... 93

Vias da Visão .......................................................... 282

O Impulso Nervoso e a Sinapse................................ 102

O Labirinto do Osso Temporal ................................. 289 Vias da Audição ...................................................... 291

Capítulo 4

A Anatomia do Neuro-Eixo ............... 111

Vias do Equilíbrio .................................................... 297

O Neuro-Eixo e os Nervos: Generalidades ................ 112

Vias Proprioceptivas Especiais: o Fuso Muscular ....... 302

O Arcabouço Ósseo do Neuro-Eixo .......................... 117

Vias Aferentes Sensoriais Químicas .......................... 304

A Medula Espinhal .................................................. 123

Vias Sensoriais Quimioceptivas ................................ 319

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Sumário

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As Vias de Eferência ........................ 323

Capítulo 10 A Vascularização do Neuro-Eixo ...... 397

Os Movimentos ....................................................... 324

A Circulação Sanguínea no Neuro-Eixo .................... 398

O Sistema Motor ..................................................... 329

As Artérias do Neuro-Eixo........................................ 400

As Vias Eferentes Centrais........................................ 332

As Veias do Neuro-Eixo ........................................... 413

Capítulo 8

O Sistema Nervoso Autônomo .......... 341

O Líquido Cefalorraquidiano.................................... 419

Introdução .............................................................. 342

Capítulo 11 Os Neuro-Transmissores ................. 427

O Sistema Nervoso Autônomo: Vias e Centros ......... 346

A Neuro-Transmissão ............................................... 428

Capítulo 9

Os Nervos ........................................ 371

Os Nervos: Um Histórico ......................................... 372 Os Nervos Crânicos ................................................. 375 Os Nervos Espinhais ................................................ 383

Os Neuro-Transmissores: Localização e Função......... 435

Capítulo 12 Referências Bibliográficas .............. 441 Índice .............................................. 455

Troncos e Plexos Nervosos ....................................... 390

Sigismond Laskowski: Anatomie normale du corps humain: atlas iconographique de XVI planches. Genève. Braun. 1894. Fonte: US National Medical Library.

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Capítulo 7

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Uma Visão Psico-Funcional

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

O SISTEMA NERVOSO: MENSAGEIRO DA MENTE HUMANA O sistema nervoso é o mensageiro da mente. Esta assertiva dirige a linha do discurso desta obra. É como um farol a guiar a navegação do discurso que objetiva apresentar as funções do sistema nervoso num enfoque psico-funcional. Decorre disto que, de início, deve ser dito o que é a mente, para, a seguir, se expor o porquê do sistema nervoso ser o seu mensageiro. Observação Wilder Penfield (1891-1976) em “O mistério da mente” (edição brasileira de 1983) usou a expressão “o cérebro é o mensageiro da consciência” e, aqui, o nome cérebro foi substituído por sistema nervoso e o termo “consciência” foi trocado, intencionalmente, pela palavra “mente”, modificações mais pertinentes às proposições do conteúdo do texto.

█ A mente humana Mesmo após todas as várias centenas de anos de questionamentos filosóficos, até hoje, não há uma definição universalmente aceita para o nome mente. E, ainda que seja um termo bastante utilizado para descrever características humanas diferenciais, em particular aquelas que expressam a essência do Homem, isto é, o seu “espírito”, não há uma concepção que a determine exatamente. O certo é que o objeto designado por mente costuma estar relacionado, pois, às revelações de propriedades metafísicas da essência do Ser humano, do seu espírito. Pode-se dizer, assim, que a mente é aquilo que se mostra nas manifestações das qualidades as quais apresentam e que desvelam a essência espiritual do Ser humano. E a mente se desvela, no ser humano, no pensar, raciocinar, conhecer, entender, aprender e no compreender. Mostra-se no sentir (nas sensações), no lembrar (nas recordações) e no afetar e motivar (nas emoções). Apresenta-se na inteligência, na perspicácia e na razão. Expõe-se, afinal, na consciência humana. E o pensamento, o raciocínio, a memória, o sentimento, que desvelam a consciência, são as funções psíquicas diferenciadas que dizem o que é a mente humana.

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A mente se desvela nos comportamentos que denotam o sentimentalismo, a racionalidade e a volição do ser humano. É na mente que se recolhem todas as reminiscências, a história memorial, a linha do tempo da vida do homem. É através da mente que o indivíduo observa, interpreta e memoriza a sua realidade. É, pois, através da mente que o homem experiencia e vivencia o seu mundo e o seu tempo. É através da mente que cada Ser humano tem existência. Enfim, a mente é o que cada Ser humano, no seu íntimo psíquico mais próprio, é, existe. Mas entre todos os veículos de exposição da mente, o principal é a linguagem e, mais, a mente se desvela e se revela na essência da linguagem. A mente e a linguagem são o mesmo. Entre os pensadores pré-socráticos o termo lógos, lógou passou a dizer o falar sobre, o dizer sobre, pois referia-se à fala, ao discurso. De certo modo a mente sendo a linguagem ela é o próprio verbo (lógos, lógou). A mente é a linguagem enquanto o discurso que expressa a lógica (do grego lógos, lógou), a razão (do latim de ratio), isto é, a racionalidade do homem. Como uma metáfora, “a mente é a voz que fala na intimidade do psiquismo do homem”, é a voz do Ego, do Eu, é a voz da consciência, no seu esplendor. A mente é a voz que fala no âmago do íntimo da consciência do homem. Em síntese, a mente é o “espírito” do Ser humano. O nome mente reporta-se também, ainda que figurativamente, à ideia do avaliar, do medir, do ponderar, que caracteriza o processo da inteligência (da argúcia), visto que, quem ajuíza, não faz mais do que avaliar, medir e ponderar, através de pensamentos e concepções, as situações problemáticas, prováveis e improváveis, as quais se apresentam no dia a dia do seu estar no mundo. Cabe lembrar que, etimologicamente, o termo inteligência (do lat. inter + elegir, escolher entre) diz do selecionar entre alternativas, portanto, da preferência, da eleição, entre diversas opções. Assim, a inteligência que desvela a mente, desvela os ajuizamentos feitos através desta na vida diária do homem no mundo. Os gregos utilizavam o termo noûs (razão), para indicar a mente, que entendiam como o intelecto, o juízo, o pensamento, o discernimento,

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a lógica (do gr. lógos, lógou). O termo latino para mente era mens, mentis e para os romanos a razão, a lógica, era ratio. No olhar psicanalítico, a mente é uma instância do psiquismo humano, ou melhor, é uma meta-instância do psiquismo. É uma instância que se estrutura e se aperfeiçoa à medida que o desenvolvimento humano acontece. E a mente é, melhor dizendo, uma meta-instância que se organiza à medida que o indivíduo, na sua evolução vital, experiencia e vivencia o seu mundo e o seu tempo. A mente é, pois, uma resultante do desenvolvimento humano que se “sobrepõe”, epifenomênica, às instâncias inconsciente e consciente da psique do homem. Nesta meta-instância da psique se armazenam as representações das memórias, as lembranças, tanto das experiências quanto das vivências do ser humano. Como uma meta-estrutura psíquica, a mente se organiza à medida que a vida do indivíduo transcorre, e se desenvolve para ser o fundamento da personalidade e da individualidade de cada homem. A mente é a instância psíquica, ou meta-instância, que sustenta a consciência, o pensamento, o intelecto, a razão, enfim, aquilo que é o espírito do homem na sua mais própria intimidade. Fazendo-se uma apropriação de um dizer de Wilhelm Dilthey em a “História da filosofia” (Brasil. Hemus, 2004): “a mente é o estado da consciência que possibilita a expressão mais própria da natureza humana”. Através das mais diversas funções do sistema nervoso é que a mente humana se apresenta, se exterioriza, se desvela no mundo e representa, interioriza, revela, na consciência do Ser humano, o seu mundo e o seu tempo. A mente se apresenta e se representa por meio das vias e dos centros nervosos. Estas vias e centros registram as impressões das sensibilidades e dos órgãos sensoriais permitindo as sensações; organizam os movimentos que possibilitam os comportamentos e apresentam as condutas através de vias e centros de eferência; exprimem as emoções e os afetos humanos, expõem as paixões do psiquismo e a razão na inteligência do homem, patenteiam a racionalidade do indiví-

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duo na linguagem e na consciência por meio de suas vias e centros de associação. É deste modo que o sistema nervoso é o medianeiro na exteriorização e na interiorização da mente, e sendo assim é o seu arauto, o seu mensageiro.

█ Sobre a etimologia da palavra mente Na acepção de intelecto, espírito, pensamento, razão, imaginação, consciência, o vocábulo mente chegou à língua portuguesa a partir do étimo latino mens, mentis, o qual basicamente tinha semântica semelhante àquela que hoje em dia se atribui ao nome vernáculo mente. Por sua vez, mens, mentis é nome que deriva direta e indiretamente do étimo grego ménos. A derivação direta de mens, mentis de ménos se constata no radical men-, o qual é comum a estas palavras. A derivação indireta é demonstrada aceitando-se que mens, mentis é nome que decorre da forma verbal latina memini a qual, por sua vez, deriva do pretérito perfeito mémona do verbo grego ménô, nos quais reaparece, como lugar-comum, o radical men- do étimo grego ménos. O nome grego ménos, em sua semântica arcaica, nomeava os estados psíquicos de ardor, paixão, de veemência, enquanto princípios de vida, e por isto nomeava também a alma (psique) e o pensamento (o lógos), bem como o querer do pensar, ou aquilo que motiva ímpetos vitais e o pensamento que insiste em determinados objetos. Mais originariamente, ménos era a ação numinosa de um agente divino, que imbuía o homem a determinados pensamentos e ações, insuflando-lhe o ardor, a paixão para isto, e, assim, ménos seria um princípio vital, ou uma psique, que, com origem divina, o animaria e o moveria a pensamentos e ações. Na acepção de ser um agente numinoso do pensar e do agir humano é como o étimo ménos é encontrado na obra Homérica. A forma verbal grega, ménô, que diz: “eu desejo, eu quero, eu aspiro”, ou ainda: “por uma ação numinosa divina eu fixo meu desejo, meu querer, minha aspiração em algo”, hipoteticamente deriva do radical mén- de ménos e por isso transporta o significado de: “eu tenho no espírito, eu penso, eu imagino”, enfim, “eu tenho consciência de”.

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A forma verbal latina memini, ao derivar de ménos, pretérito perfeito de ménô, também assume os significados de: “me lembro, me recordo, penso, tenho no espírito”, os quais significados, desligando-se de serem concebidos como o resultado de uma ação divina numinosa, se transportaram como os fundamentos da semântica do étimo mens, mentis. Deste modo mens, mentis, significa o poder do pensar em, lembrar-se de, ter no espírito, dirigir a intenção para, significando, assim, manifestações de características humanas, que compreendem a consciência, o pensamento, o intelecto, a razão, o espírito, para nomear, em síntese, funções que procuram descrever a racionalidade do ser humano. Assim, pode ter surgido mens, mentis, étimo do qual procede a palavra mente, para significar o poder de pensar em, lembrar-se de, ter no espí-

rito, dirigir a intenção para, significando manifestações predicativas humanas, que compreendem a consciência, o pensamento, o intelecto, a razão, o espírito, para nomear, em síntese, funções que procuram descrever a racionalidade, a lógica, a intelectualidade do ser humano.

█ Uma sinopse Em síntese, o nome mente nomeia a voz pessoal que fala na intimidade psíquica de cada Ser humano e que se manifesta como a sua consciência, o seu pensamento, o seu intelecto, a sua razão, o seu espírito. Originariamente, esta voz, a mente, foi concebida como sendo um agente da ação numinosa divina sobre o homem para, com o tempo, passar a ser aceita como a característica mais própria da realidade racional e espiritual do ser humano.

Fonte: US National Medical Library.

Esta talvez seja uma das mais antigas representações gráficas da anatomia do cérebro humano. Aparece no livro do médico italiano Jacopo Berengario da Carpi (1460-1530), “Anatomia Carpi” (“Isagoge brevis”), publicado em 1535. O livro tornou Berengario da Carpi no anatomista mais importante antes de Andreas Vesalius. A figura mostra o córtex cerebral (no latim, medulla, medula, pois ainda era comparado à medula óssea) como uma massa amorfa e apresenta uma reprodução dos ventrículos laterais próxima do real. Os ventrículos médio e posterior ainda estão esquematicamente representados na linha média. O vérmis com grande probabilidade corresponde ao plexo corioídeo. Anterior ao ventrículo médio o rostro (do latim embotum, esporão, ou aríete, do navio) o qual talvez indicasse o rostro do corpo caloso. Em princípio, estes conhecimentos anatômicos corroboraram na derrubada da então vigente doutrina ventricular da localização das faculdades mentais, ou da alma.

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Vieira denominou a estas estruturas de transdutores neuro-psíquicos. Entre as estruturas aceitas como realizando as transduções neuro-psíquicas estariam o sistema centroencefálico de Wilder Penfield (1891-1976), o rinencéfalo com o lobo límbico de Broca (18241880), isto é, o sistema límbico de Paul Mc Lean (1913-2007), e áreas de córtex cerebral não vinculado (o córtex terciário, ou uncommitted cortex de Penfield).

A INSTALAÇÃO DO HOMEM NO SEU AMBIENTE CIRCUNSTANCIAL O grande filósofo espanhol contemporâneo José Ortega y Gasset (1883-1955) referindo-se ao ser humano enquanto uma individualidade integral afirmou: “Eu sou eu mesmo e minhas circunstâncias”, concluindo disto que o desenvolvimento do ser humano enquanto pessoa é dependente da continuada interação, no curso de sua vida, entre a sua natureza física (corporal e psicológica) e seus ambientes de vivência (suas circunstâncias).

Do atlas “De humani corporis fabrica”, 1543, de Andreas Vesalius (1514-1564) Fonte: US National Medical Library.

A figura apresenta uma das primeiras representações de um encéfalo a partir da observação criteriosa de uma dissecação in natura. A ilustração inicial foi de Vesalius e depois de Jan Stephan Calkar, que, segundo alguns estudiosos, teria sido discípulo de Ticiano, o qual talvez também tenha participado nestas. Podem ser observadas, na figura, as membranas conjuntivas rebatidas (periósteo e dura-máter). A pia-máter mostra erroneamente a artéria cerebral posterior. Os giros corticais, ainda que inconformes, estão bem evidentes. Ao fundo dos hemisférios afastados observa-se o corpo caloso.

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talidade, quer como animalidade, que revelam as equilibrações do organismo a cada variação maior ou menor do ambiente, isto é, registrando as temporais etapas do dinâmico processo de interação referido, a metapsique pode, por isto, ser apreendida como a dimensão da realidade metafísica do homem que contém a história e, portanto, a memória do como ocorreu na progressiva individuação e individualização de cada homem enquanto uma existencialidade no mundo e no tempo. A metapsique é, portanto, o órgão que armazena e retém, de forma estruturada, os registros das sucessivas equilibrações que caracterizam as memórias, ou seja, a história, pelas quais se deu o desenvolvimento das interações organismo e ambiente, e com isto a história do desenvolvimento da vida biótica e da vida zoótica de cada homem. A metapsique é, pois, o órgão da psique que garante, a cada ser humano, a memória de como ocorreu a sua progressiva individuação e individualização, a partir da sua interação com o ambiente, na sua apresentação no mundo e no tempo. Portanto, a metapsique é o órgão da psique que contém a energia, o motor e a essência da mente humana e, portanto, da racionalidade do homem.

█ O transdutor psíquico O corpo representa a realidade física, e a psique, a realidade metafísica, assim subentende-se ser necessário um tradutor de energia (transdutor) que realize a energia biológica (energia somática) em libido (energia psíquica) e vice-versa. Um terceiro órgão da psique, mais virtual que os outros dois e também um epifenômeno da realidade metafísica das manifestações da psique, é o “transdutor psíquico”. De existência mais teórica do que factual, o transdutor psíquico é o órgão presumível que garante a conversão da energia psíquica (libido) tanto em energia biológica (físico-química) quanto em energia mental, possibilitando assim as manifestações extroversiva (de apresentação) e introversiva (de representação) da psique. É através do transdutor psíquico que a psique se realiza em atividades vitais (animais) e é, ainda, através deste que estas atividades vitais se realizam em atividades mentais (racionais). Assim sendo, o

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transdutor psíquico permite que a psique se manifeste como a energia, o princípio e o motor, tanto da vida animal como da vida racional do homem, ao possibilitar a conversão da energia psíquica (libido) em vital e em energia mental. É o transdutor psíquico que possibilita que vivências da intimidade do homem se realizem como as atividades vitais reveladas nos comportamentos, ao mesmo tempo que possibilita comportamentos vitais animais se realizem como experiências, na intimidade do homem. Em síntese, o transdutor psíquico é o órgão da psique cuja função é realizar vivências em experiências e experiências em vivências, através da conversão da energia psíquica (libido) em energia vital e em energia mental. É o transdutor psíquico que garanta à psique se manifestar de modo extroversivo e introversivo como o princípio de ordem e princípio motor da vida animal e da vida racional do homem. Este órgão, entendido como uma interface transdutora, deve, pois, possibilitar que cada uma das duas dimensões da psique, a ortopsíquica e metapsíquica, por um lado, se manifeste na realidade física da existência humana e, por outro, que a realidade física se manifeste em cada uma destas duas dimensões, e, por isto, deve, ele próprio, se constituir de duas faces: uma física, que permite a sua função na realidade física, e outra metafísica, que permite a sua função na realidade metafísica da existência humana. Por pressuposto, como é o sistema nervoso o órgão que, na realidade física, é o responsável pela organização que garante a manifestação harmônica da vida vegetativa e vida de relação, é neste órgão que deve estar situada a face física do referido transdutor. Assim, como o órgão transdutor, pelo qual ocorre a inter-relação abrangente entre as realidades física e metafísica, apresenta uma face física situada no sistema nervoso e outra metafísica envolvida nas duas dimensões da psique, e pode, por isto, ser denominado de neuro-psíquico, ou de psiconeural. Podem ser enumeradas algumas regiões do sistema nervoso, consideradas contendo a face física do referido transdutor. ■ O sistema centroencefálico: descrito por Penfield, compreende formações como a subs-

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tância reticular, núcleos talâmicos e algumas áreas corticais específicas. Este sistema, por sua organização neuro-fisiológica pode ser entendido como um transdutor que viabiliza, de forma preponderante, as apresentações da ortopsique e metapsique, que tanto geram como controlam o dar-se dos processos (tônus) das dinâmicas, tanto da vida vegetativa, quanto da vida de relação. ■

O sistema límbico: descrito por MacLean compreendendo formações nucleares do telencéfalo, como o núcleo amigdaloide, e áreas cerebrais de allocórtex (lobo límbico de Broca), bem como a sistemas de fibras de projeção e associação como o fórnix. Pode ser entendido, por sua organização neuro-fisiológica, como um transdutor que viabiliza, principalmente, as representações do processo dinâmico da vida vegetativa e da vida de relação na ortopsique e, de modo recíproco, as apresentações desta na dinâmica destes processos vitais. Este sistema é às vezes conhecido como o cérebro das emoções. O neocórtex cerebral: compreendendo aquelas áreas de isocórtex adquiridas mais recentemente na evolução, tais como o córtex pré-frontal e a confluência parieto-occipito-temporal (encruzilhada cerebral de Renato Locchi), incluídas entre as regiões corticais denominadas por Penfield de córtex livre (“uncommited córtex”) e as que, principalmente no hemisfério dominante, poderiam constituir o cérebro de ligação (“liaison brain”) de Eccles. Estas áreas corticais, por sua organização neuro-fisiológica, poderiam ser entendidas como sendo o transdutor que viabiliza principalmente as representações do processo dinâmico da vida vegetativa e da vida de relação na metapsique e, de modo recíproco, se bem que se servindo de mediação das áreas corticais extrapiramidais (ACEP), as apresentações desta na dinâmica dos referidos processos vitais.

O esquema a seguir procura ilustrar de modo visualizável e geométrico as interações e implicações dos três órgãos, admitidos aqui como constituintes da estrutura da psique humana.

█ A vida biótica e a vida zoótica Os seres que existem na natureza, pelo que os seus comportamentos desvelam, podem ser divididos em dois grandes grupos, conforme controlados por um princípio de ordem, intrínseco ou extrínseco: ■ O grupo dos seres animais: os seres animados, viventes, que são movidos por um princípio de ordem intrínseco (do grego psykhé, do latim anima, alma) e que revelam um comportamento autoproduzido e autorregulável. ■

O grupo dos seres brutos: os seres inanimados, inertes, que são movidos por um princípio de ordem extrínseco (do grego kósmos, alma do mundo, alma do bruto, leis ou princípios físicos) e que revelam um comportamento que é hetero-produzido e hetero-regulável.

Os seres viventes, que são regidos por um princípio de ordem intrínseco, a alma (anima), disto

Metapsiquê

Mente

Apresentação

Energia psíquica Ortopsiquê

Inundação

Neuro-psíquica TRANSDUÇÃO Neuro-somática

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Motivação

Transdutor neuro-psíquico

Sistema nervoso

Energia nervosa

SOMA

Energia biológica metabólica

Corpo físico

Por sua face física, os transdutores neuro-psíquico ou psiconeurais podem ser localizados, no sistema nervoso embora o mesmo não se verifique quanto a sua face metafísica.

Representação

Estímulo

Resposta Energia física

Um modelo da inter-relação psiquismo, sistema nervoso e corpo

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Uma Visão Psico-Funcional

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As Vias de Aferência

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

Introdução

ças de temperatura relacionadas com o calor e registram também os estiramentos da pele, identificando as deformações contínuas da pele e dos tecidos profundos. São formados por uma cápsula conjuntiva alongada e têm uma porção central esférica dilatada pela presença de terminações nervosas no seu interior. São de pequeno tamanho e pouco abundante e junto com os de Pacini somam cerca de 35 mil distribuídos por todo o corpo. Situam-se na pele e são encontrados também na derme profunda. Estes corpúsculos foram assim batizados em honra de Angelo Rufini (18641929), o histologista e embriologista italiano, que os descreveu.

Duas ordens de vias aferentes podem ser descritas: as vias aferentes gerais, ou da sensibilidade, e as vias aferentes especiais, ou vias sensoriais, em função dos receptores nos quais se originam.

AS VIAS AFErEntES GErAIS As vias aferentes gerais são as que se iniciam em receptores ditos gerais, que são estruturas microscópicas, com maior ou menor complexidade de organização, distribuídas pelos estratos, ou camadas, corporais. Podem ser identificados por sua arquitetura histológica e são classificados em encapsulados e terminações livres. Os principais receptores gerais encapsulados, que envolvem, ou recobrem, terminações nervosas são: ■ Os corpúsculos de Meissner (George Meissner, 1819-1903), que são os órgãos do tato e estão localizados nas papilas dérmicas. São estruturas alongadas formadas por tecido conjuntivo regularmente distribuído e nas quais penetram várias terminações nervosas. Respondem pela percepção do tato leve (como quando se passa ligeiramente as mãos por uma superfície). Concentram-se nas pontas dos dedos, nas palmas das mãos, nas solas dos pés, nos lábios, na língua, na face, nos mamilos e na pele externa dos genitais masculinos e femininos. ■

Os discos de Merkel (Johann Friedrich Sigmund Merkel, 1845-1919) podem ser encontrados nas camadas basais da epiderme, logo abaixo da superfície da membrana basal, e se associam às elevações com forma arredondada da epiderme espessa na pele pilosa. Os discos de Merkel são expansões achatadas das terminações das ramificações periféricas dos axônios aferentes periféricos. Estes corpúsculos captam toques leves e são, pois, responsáveis pelo tato, mas são, também, responsáveis por toques de compressão (pressão de contato). Discos de Merkel e os corpúsculos de Meissner se constituem em mecanoceptores.

Os corpúsculos de Ruffini são também um tipo de mecanoceptor encontrado na pele glabra e no tecido subcutâneo. Detectam as mudan-

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O corpúsculo de Krause, sensível ao frio, é o menor dos receptores sensoriais. Tem a forma de bulbos encapsulados que contêm fibras nervosas ramificadas e enoveladas. Como os corpúsculos de Ruffini, estão localizados na derme e na conjuntiva e se relacionam a detectação de variações térmicas. Foram descritos pelo anatomista Wilhelm Johann Friedrich Krause (18331910). Os corpúsculos de Ruffini (receptores do calor) e os corpúsculos de Krause (receptores do frio) são, portanto, termoceptores.

Os corpúsculos de Vater-Pacini, ou corpúsculos lamelares, estão localizados no tecido subcutâneo (nas mãos e nos pés) e se relacionam à percepção da pressão, compressão; são, pois, mecanoceptores. São encontrados tanto na derme quanto nas articulações, tendões e nas víceras, neste caso e executam ações relacionadas com a propriocepção e com a interocepção. São formados por uma terminação nervosa recoberta por finas camadas de tecido conjuntivo, dispostas como as lamelas de uma minúscula cebola, com cerca de 1mm de diâmetro. São, por isto, também nomeados de corpúsculo lamelares. Uma arteríola costuma irrigar a organela. Estes receptores respondem à deformação nas suas camadas de proteção, causadas por uma pressão sobre eles onde estão implantados. Foram descritos por Abrahan Vater (1684-1751), alemão, e por Filippo Pacini (1812-1883), italiano.

O órgão neuro-tendíneo de Golgi é um receptor proprioceptivo, uma estrutura encapsulada localizada nas inserções das fibras musculares

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com os tendões dos músculos esqueléticos. São ativados quando ocorre o estiramento do tendão. Esta organela é inervada por uma única fibra aferente do grupo Ib (diâmetro grande e condução rápida). O estiramento das fibras de colágeno também estira o órgão tendíneo comprimindo, ou alongando, as terminações nervosas nele inseridas e as estimulando. O órgão neuro-tendíneo é muito sensível às alterações na tensão do músculo. Foi descrito pelo anatomista italiano Camilo Golgi (1843-1926). ■

Os receptores dos folículos pilosos, ou órgãos terminais dos pelos, respondem às inclinações muito leves do pelo e estão relacionados ao tato superficial. Embora estas terminações nervosas sejam extremamente sensíveis, necessitando uma estimulação mínima para provocar uma resposta, não são, porém, muito discriminativas (a sensação não é bem localizada). A arborização terminal, na extremidade distal do axônio, abrange muitos receptores de folículos pilosos e disto se sobrepõem, no campo de receptores dos folículos pilosos, vários neurônios adjacentes. Isto ajuda a explicar o porquê de o tato superficial não ser discriminativo embora muito sensível.

Os corpúsculos de Meissner e os discos de Merkel (receptores do tato), bem como os corpúsculos de Vater Pacini e os órgãos neuro-tendíneos de Golgi (receptores de compressão) se constituem em mecanoceptores. Os corpúsculos de Ruffini (receptores do calor) e os corpúsculos de Krause (receptores do frio) se relacionam à detectação das variações térmicas, sendo, pois, termoceptores. lém dos receptores encapsulados podem ser descritas as terminações livres quando as extremidades finais da fibra nervosa perdem suas coberturas e terminam sem outros envoltórios. ■ As terminações nervosas livres (nociceptores), também ditas fibras nuas, são sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos nociceptivos (estímulos nocivos, agressivos, lesivos) e, por isto, muitas vezes são ditas fibras da dor. As fibras nuas são encontradas tanto na superfície externa do corpo como em todas as vísceras e paredes arteriais. Além de participarem dos mecanismos da dor respon-

A

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dem também ao estiramento das paredes arteriais e à hipóxia, bem como às substâncias químicas irritantes. A dor é a única sensação que obrigatoriamente origina uma resposta, física ou emocional, por parte do organismo. É considerada uma sensação negativa, uma vez que transporta um sinal, ou aviso, de ameaça. Podem ser descritos, ainda, os receptores químicos gerais. Os receptores químicos participam das aferências das vias homeostáticas, as quais auxiliam na regulação da composição bioquímica do meio interno, do sangue, na bioquímica da respiração, na regulação da pressão arterial: ■ Os quimiorreceptores periféricos são formações nervosas altamente vascularizadas, localizadas no interior de grandes artérias. São encontrados na artéria carótida e no arco aórtico. Em contato direto com o centro respiratório são encontradas terminações nervosas livres ditas “quimiorreceptores centrais”. Estão localizados bilateralmente na medula oblonga. Os corpúsculos aórticos encontrados no arco da aorta e na artéria pulmonar são quimioceptores periféricos que detectam as variações da pressão de oxigênio, de gás carbônico, o pH, no sangue e a concentração de glicose no sangue. São também baroceptores, pois também detectam os estiramentos das paredes dos vasos informando sobre a pressão arterial. Já os quimiorreceptores localizados no bulbo são sensíveis apenas às variações da pressão do gás carbônico e variações do pH. ■

Os brotamentos gustativos das paredes do estômago, que são estimulados por compostos químicos presentes no órgão.

No hilo do pulmão e no hilo do rim pode-se admitir existirem quimioceptores que auxiliariam nos controles autônomos do meio interno.

Baroceptores estão localizados nas paredes das grandes artérias sistêmicas. São terminações nervosas ramificadas situadas nas paredes das artérias, as quais são estimuladas quando estiradas. São abundantes na parede das artérias carótidas internas ligeiramente acima da bifurcação carotídea e na parede do arco

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Com as fibras da sensibilidade de contato que ascendem pelo funículo posterior estão associadas as fibras do tato epicrítico, que, por exemplo, permitem discriminar dois ponto finos de toque com um compasso. Dos terceiro neurônios da via, localizados nos núcleos talâmicos póstero-laterais, são emitidos axônios que, pela radiação talâmica, cápsula interna, são projetados no giro pós-central, área 3-1-2 de Brodmann, a área somestésica do córtex cerebral, na qual as informações são reconhecidas e reunidas para permitir a somestesia corporal. Este trato é uma via rápida e é considerada como o trato neo-espino-talâmico, sendo, pois, evolutivamente recente. Permite a sensação da dor aguda e localizada (sensibilidade epicrítica).

Para a dor e a temperatura A via rápida, ou trato neo-espino-talâmico. O protoneurônio desta via é também uma célula dos gânglios sensitivos das raízes posteriores da medula espinhal. O ramo periférico dos axônios das células ganglionares faz contato com receptores da temperatura no tegumento como da dor (fibras nuas) tanto nos tecidos superficiais como nos profundos. O ramo central penetra a medula e, por meio dos colaterais de seus ramos, tanto os ascendentes quanto os descendentes, estabelece sinapse na substância gelatinosa de Rolando e, direta ou indiretamente, no núcleo próprio da coluna posterior (lâminas de I a IV de Rexed). As fibras periféricas da dor e as da temperatura são ou amielínicas ou muito pouco mielinizadas e se dispõem lateralmente no trato de Lissauer. O segundo neurônio (deutoneurônio) da via, o último das conexões no corno posterior da medula, emite um axônio que cruza o plano mediano pela comissura anterior da medula e que vai se dispor no funículo lateral, medial aos tratos espino-cerebelares e anterior ao trato piramidal; mas posterior ao trato espino-talâmico anterior. O trato espino-talâmico ascende pelo tronco cerebral, no bulbo se dispõe medianamente em posição póstero-lateral à rafe e após cruzar o núcleo olivar, na ponte, se reúne com as fibras cruzadas oriundas do núcleo grácil e do núcleo cuneiforme, for-

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mando com estas o lemnisco medial. Esta longa e ininterrupta via vai terminar nas células do núcleo ventral póstero-lateral do tálamo. Do núcleo talâmico axônios são projetados para o giro pós-central, córtex somestésico, por meio da radiação talâmica. Acredita-se que a dor já seja reconhecida em nível talâmico mesmo antes dos impulsos alcançarem o córtex cerebral.

█ o nervo trigêmeo O nervo trigêmeo intermedia impulsos da dor, do tato e da temperatura de grande parte da superfície cutânea da face e das mucosas da cabeça. As célula pseudounipolar do gânglio semilunar de Gasser apresentam um axônio dividido em um ramo periférico que se distribui pelo tegumento comum da face e pelas estruturas ósseas e articulares e pela mucosas do víscero-crânio. Estes axônios se organizam como os ramos oftálmico, maxilar e mandibular do nervo. Os ramos centrais do axônio, posteriormente ao gânglio de Gasser, se agrupam e formam a raiz sensitiva do nervo, ou pars major, a qual se dirige para o limite lateral da ponte. Na ponte os axônio se dividem em ramos descendentes longos e ramos ascendentes curtos. Os ramos longos se distribuem pelo núcleo espinhal do nervo e os curtos estabelecem sinapses no núcleo principal do trigêmeo. As vias centrais se iniciam na células dos núcleos espinhal e principal. Os axônios destas células após cruzarem o plano mediano se organizam em dois tratos: 1. O trato ventral que se dispõe anterior à formação reticular e próximo ao trato espino-talâmico na medula oblonga e dorsal ao lemnisco medial na ponte e mesencéfalo. 2. O trato dorsal, que é formado em grande parte por fibras diretas e curtas, se dispõe subjacente ao soalho do 4o ventrículo na ponte e na substância cinzenta central periaquedutal. Estes tratos terminam no núcleo lateral do tálamo que com seus axônios se conecta com a região do giro pós-central próxima à prega fronto-parietal do córtex (opérculo parietal).

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Córtex somestésico

Núcleo ventral posterior 5

Fluxo A-β do nervo V

Núcleo cuneiforme Núcleo grácil Lemnisco medial

Núcleo principal do trigêmeo

5

Gânglio trigêmeo

4

Fascículo grácil

Fascículo cuneiforme

4

3 3 Coluna dorsal 2

2

1

Fibras A-β

1

Vias neurais do sistema epícrito

█ o trato espino-olivar Este trato, como todas as vias aferentes, tem como protoneurônio uma célula do gânglio da raiz posterior. O ramo periférico deste neurônio estabelece contato com receptores proprioceptivos e do tato profundo (de compressão). O ramo periférico penetra a medula pelas radículas periféricas e se dispõe, com ramos ascendentes de descendentes, no trato de Lissauer. Colaterais destes ramos axo-

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nais estabelecem sinapses nas lâminas de V a VII de Rexed. Os axônios dos neurônios aí localizados cruzam o plano mediano e ganham o funículo anterior no limite com o funículo lateral e posição subjacente à superfície deste. Estas fibras que sobem pela medula espinhal para terminarem em sinapses nos núcleos olivares medial e acessório; se constituem no trato espino-olivar. Fibras dos núcleos olivares se projetam para o paleocórtex cere-

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Radiações talâmicas

Tálamo

Lemnisco lateral

Fibras A-δ e C

Ramo espinal do trigêmeo

Fibras A-δ e C Coluna ântero-lateral

Vias neurais do sistema protopático

belar. Este sistema de fibras pode ser considerado com uma via aferente do sistema motor extrapiramidal por conduzir informações principalmente proprioceptivas para o córtex cerebelar.

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█ o trato espino-reticular O trato espino-talâmico lateral constitui a principal via através da qual os impulsos de temperatura e da dor chegam ao cérebro. Junto a ele, seguem as

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(estas fibras compõem os braços dos colículos quadrigêmeos superiores). Os colículos superiores, maiores que os inferiores, apresentam uma tonalidade cinzenta por possuírem células nervosas na sua superfície e são compostos por várias camadas neuronais (quatro principais). As camadas mais externas recebem as aferências do córtex cerebral, da medula espinhal, do colículo inferior e do corpo geniculado lateral. As mais internas são responsáveis pelas eferências do colículo superior e vão originar as fibras tecto-espinais, tecto-tegmentares, tecto-pontíneas e tecto-reticulares. Dos colículos as informações são remetidas, também, para o pulvinar do tálamo e para o claustrum (centros de associação extrapiramidal) e ainda para os núcleos motores dos nervos óculo-motores. As informações visuais processadas no pulvinar e claustrum se inter-relacionam com os centros de associação extrapiramidal e garantem a organização visuo-motora do comportamento. As relacionadas aos núcleos motores dos nervos óculo-motores integram a coordenação das movimentações conjugadas dos olhos e movimentos corporais. As radiações ópticas, ou de Gratiolet, são formadas pelo conjunto dos axônios dos neurônios do corpo geniculado lateral que se projetam no córtex cerebral. Em seu início se localizam no segmento retrolenticular da cápsula interna para, a seguir, se disporem lateralmente ao prolongamento occipital dos ventrículos laterais (corno posterior) e terminar em conexão sináptica com os neurônios do córtex visual primário, o córtex estriado, ou área 17 de Brodmann. A área 17 compreende parte do cuneus e parte do giro lingual que se dispõem, respectivamente, logo acima e logo abaixo do sulco calcarino. As fibras com informações da área focal do campo visual se projetam envolvendo o polo occipital, sendo que, às vezes, na face súpero-lateral do hemisfério, ela é delimitada por um pequeno sulco semicircular, o sulco “lunatus”. O córtex de projeção da radiação óptica é dito estriado em virtude de uma faixa branca, que é decorrente da projeção da grande quantidade de fibras ópticas neste (estria de Gennari) e que se tornam macroscopicamente bem visíveis ao corte de secção deste.

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As informações que chegam à área 17 se dirigem para as áreas 18 e 19 (paraestriada e periestriada), também chamadas de áreas de associação visual, ou da percepção visual. São responsáveis, em boa parte, pelo processamento das gnosias visuais que permitem o reconhecimento do que é visto. Relacionam-se, também, com os centros extrapiramidais do córtex cerebral e colaboram deste modo também na organização da motricidade.

Observação Potenciais eletrotônicos, ou graduados, são distúrbios elétricos de baixa voltagem e que, por si sós, não promovem respostas. Propagam-se rápida e passivamente a curtas distâncias. Podem, por diferença de potencial (DDP), no entanto, promover a eliciação de potenciais de ação em canais iônicos dependentes de voltagem. Exercem um papel crucial em tecidos neuronais e musculares excitáveis, permitindo uma rápida e coordenada despolarização em resposta a alterações de voltagem.

o LABIrInto do oSSo tEMporAL O osso temporal é um osso par, não só irregular como complexo e que participa tanto da formação do neuro-crânio, quanto do víscero-crânio. Situa-se ínfero-lateralmente à cavidade crânica e está articulado a cinco ossos: o occipital, posteriormente, o parietal, superiormente, o esfenoide, inferiormente, o mandibular e o zigomático, anteriormente. Apresenta três regiões principais: ■ A escama que externamente constitui o esqueleto da têmpora, isto é, as laterais inferiores do crânio, e que internamente é parede do andar médio e posterior da cavidade crânica. Esta região do osso compreende externamente o processo zigomático, um longo arco que se projeta anteriormente a partir da porção inferior da escama. Este processo se articula com o osso zigomático formando o arco zigomático no qual se insere o músculo masseter e estão alojados os demais músculos de mastigação, bem como o ramo ascendente da mandíbula. Apresenta ainda o tubérculo articular e a fossa mandibular na qual se articula o côndilo da mandíbula.

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

A porção timpânica que delimita o meato acústico externo em suas porções inferiores e laterais, bem como a sua entrada. Em direção descendente esta parte termina no processo estiloide. O processo é uma formação afilada localizada na face inferior do osso temporal e no qual se inserem os músculos estilo-hioideo, estilo-faríngico e estilo-glosso. A Pirâmide, ou rochedo, ou ainda processo petroso, uma formação piramidal com secção triangular. O rochedo participa na formação do soalho da fossa média e se relaciona com a fossa posterior do crânio. É o corpo interno do osso temporal no interior do qual estão alojadas as orelhas média e interna e onde se abre o meato acústico interno. Abaixo da eminência arqueada, visível na sua face súpero-anterior, está localizado o canal semicircular superior. Abrange as formações: ●

O processo mastoide, uma projeção cônica que pode variar em forma e tamanho, e na qual se insere o músculo esterno-cleido-mastoideo. No seu interior são encontradas cavidades aeradas chamadas células mastoideas que se comunicam com a orelha média através do ádito (portal) do antro mastoide. O antro é uma das maiores células mastoideas e de presença constante.

O meato acústico interno que dá passagem aos nervos facial, intermédio e ves-

tíbulo-coclear e também ao ramo auditivo da artéria basilar. ●

O forame estilo-mastoídeo localizado entre os processos mastoide e estiloide que é o acesso para o nervo facial.

O canal carotídeo que dá passagem à artéria carótida interna e ao plexo nervoso carotídeo.

A fossa jugular que aloja o bulbo da veia jugular interna.

Os espaços no interior do osso são ditos cavidades e canais, os quais são ocupados por tubos de parede membranosa, fibrosa, que são denominados de ductos, ou condutos. No osso encontram-se vários espaços. O que corresponde à orelha média é a cavidade timpânica e os que alojam a orelha interna formam o labirinto ósseo. Na cavidade timpânica são encontrados ossículos (o martelo, a bigorna e o estribo), músculos (o tensor da membrana timpânica e o estapédio) e a tuba faringo-timpânica. O labirinto ósseo, no interior do rochedo, contém tecido conjuntivo e a perilinfa, disto ser denominado também de labirinto perilinfático. O labirinto membranoso, que ocupa o labirinto ósseo, é um conjunto de ductos, ou condutos, alguns contendo endolinfa, que são em parte circundados pelo espaço perilinfático e tecido conjuntivo

Fissura petroescamosa Parte escamosa Parte timpânica Parte petrosa

Porção externa do osso temporal. Processo mastoide e escama

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Fossa escafoide

Fossa triangular

Anti-hélice

Cimba-concha Hélice

Concha Trago Antitrago Incisura intertrágica

Órgãos vestibular e coclear no interior do processo petroso do osso temporal

A

Lóbulo

Pavilhão auditivo e suas principais saliências

Estatocônios

Camada gelatinosa Ciliadas tipo I

Epitélio com células de sustentação cilíndricas

Células de sustentação Células sensoriais

Nervo

Células cúbicas Ciliadas tipo II

Mácula. Observe a camada gelatinosa (membrana otolítica) sobre o epitélio de células ciliadas tipo I e tipo II e de células de sustentação. Sobre a membrana otolítica estão os estatocônios

de sustentação. O labirinto membranoso contém os órgãos sensoriais receptores do equilíbrio, os canais semicirculares e o vestíbulo, e o da audição, a cóclea.

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VIAS dA AudIção De acordo com Valsalva (Antônio Maria Valsava, 1666-1723), o órgão da audição no homem se

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Os Nervos

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

Nervo

Fibras

Funções

I

Olfatório

Sensoriais

Olfação

II

Óptico

Sensoriais

Visão

III

Óculo-motor (ocular comum)

Motoras

Motor do olho, m. ciliar e da iris

IV

Troclear (patético)

Motoras

MM. oblíquo externo

V

Trigêmeo

Sensitivo-motoras

Mastigação; dentes e seios

VI

Abducente (ocular externo)

Motoras

MM. reto lateral

VII

Facial

Sensitivo-motoras

MM. da mímica; gustação (língua)

VIII

Vestíbulo-coclear

Sensoriais

Equilíbrio; audição

IX

Glossofaríngico

Sensitivo-motoras

Gustação; sensibilidade

X

Vago (pneumo-gástrico)

Sensitivo-motoras

Aferente e eferente autônomo

XI

Espinhal (acessório)

Motoras

Mm. especiais e somáticos

XII

Hipoglosso

Motoras

Mm. da língua.

Cabe lembrar que uma boa parte dos músculos do víscero-crânio é de origem branquial sendo que alguns deles se comportam como estriados típicos (músculos da mímica) e alguns outros embora estriados, como parcialmente autônomos (músculos da deglutição e ligados à respiração).

Nervos motores puros são os nervos que movimentam os globos oculares, a língua e acessoriamente os músculos látero-posteriores do pescoço. São eles: o óculo-motor (III), o troclear (IV), o abducente (VI), o acessório (XI) e o hipoglosso (XII).

São mistos, isto é, compostos com fibras sensitivas e motoras, os nervos: trigêmeo (V) que além de sensitivo para o víscero-crânio é motor para os músculos da mastigação, o facial (VII) que além de motor para a mímica é sensitivo para a língua (paladar) e faringe, o glossofaríngico (IX) que além de sensitivo para a língua (paladar) é motor autônomo para a glândula parótida e o nervo vago (X) que é um nervo autônomo que contém fibras interoceptivas e visceroceptivas e também fibras eferentes autônomas parassimpáticas.

Cinco dos nervos crânicos apresentam fibras autônomas: o óculo-motor (III), o facial (VII), o glossofaríngico (IX), o vago (X) e o espinhal (XI).

As fibras aferentes dos nervos crânicos originam-se em células ganglionares como ocorre com

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os nervos espinhais. Estes neurônios estão situados fora do encéfalo, agrupados para formar gânglios, ou situadas nos órgãos sensoriais. As fibras eferentes originam-se em núcleos localizados no tronco cerebral. Estes estão ligados ao córtex cerebral pelas fibras córtico-nucleares que se originam nas áreas motoras do pálio cerebral, as quais descem principalmente pela porção do joelho da cápsula interna até o tronco do cerebral. Os núcleos relacionados a dez dos doze pares de nervos crânicos situam-se em colunas verticais no comprimento do tronco cerebral e mantêm correspondência com as colunas cinzentas da medula espinhal. Pode-se referir para cada nervo crânico uma origem aparente e uma origem real. A origem aparente é o local do encéfalo no qual, ou as fibras aferentes penetram ou as fibras eferentes emergem. A origem real é o núcleo, ou a formação cinzenta, no qual as fibras aferentes fazem sinapse, ou as fibras eferentes têm origem.

█ Os nervos crânicos: descrição sumária Pode-se apresentar sinopticamente os nervos crânicos, na sua sequência, como segue:

O nervo olfatório As fibras do nervo olfatório se originam na mucosa nasal que recebe o nome de mucosa olfatória. São em média vinte pares de fascículos individualizados

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Sensoriais

Motores Núcleo acessório (autônomo) (N. de Edinger-Westphal) III

Núcleo do feixe mesencefálico do nervo trigêmeo

Núcleo do n. óculo-motor

V IV

Núcleo do nervo troclear

Principal núcleo sensitivo do nervo trigêmeo

Núcleo motor do nervo trigêmeo

V

V

Núcleo do nervo vestibular

VI

Núcleo do nervo coclear

Núcleos salivatórios superior e inferior Núcleo ambíguo

VIII

VII VII

VII IX

VIII

VI

X XII IX X Núcleo do feixe solitário

XI Núcleo Núcleo Núcleo Núcleo Núcleo

V

Núcleo e feixe espinal do nervo trigêmeo

IX X cuneiforme dorsal do nervo vago do nervo hipoglosso grácil do nervo espinhal acessório

XI

Esquemas ilustrando núcleos, fibras e gânglios autônomos

aferente

Nervo

Sensorial

Eferente Sensitivo

Somático

I

Olfatório

X

II

Óptico

X

III

Óculo-motor (ocular comum)

X

IV

Troclear (patético)

X

V

Trigêmeo

VI

Abducente (ocular externo)

VII

autônomo

X

X

X

Facial

X

X

X

VIII

Vestíbulo-coclear

X

IX

Glossofaríngico

X

X

X

Vago (pneumo-gástrico)

X

XI

Espinhal (acessório)

X

XII

Hipoglosso

X

X

que atravessam separadamente os forames do crivo (lâmina crivosa) etmoidal. De costume são chamados de nervos olfatórios e não há, portanto, simplesmente um par de nervos olfatórios e sim pares direitos e esquerdos. Os nervos olfatórios terminam nos bulbos olfatórios que se continuam nos tratos olfatórios que vão estabelecer sinapses na área pi-

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X

X X

riforme do córtex cerebral, passando pelo trígono olfatório e se conectando ainda a outras áreas cerebrais. São nervos exclusivamente sensoriais, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios, podendo ser classificados como aferentes viscerais especiais, ou quimioceptivo. De hábito, com impropriedade, os tratos olfatórios são ditos nervos olfatórios.

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radiculares, que se dispõe em linha vertical. Estes filamentos se reúnem para formar o tronco do nervo glossofaríngico, que sai do crânio pelo forame jugular. No seu trajeto, através do forame jugular, o nervo apresenta dois gânglios, o superior e o inferior, formados por neurônios aferentes sensitivos. Ao sair do crânio, o nervo glossofaríngico tem trajeto descendente, ramificando-se na raiz da língua e na faringe. Dos seus ramos o mais importante é formado por fibras aferentes viscerais gerais, responsáveis pela sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, além do seio e corpo carotídeos. Também formam o nervo fibras eferentes viscerais gerais pertencentes à divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo e que terminam no gânglio ótico. Nesse gânglio, se originam as fibras autônomas do nervo aurículo-temporal que inervam a glândula parótida.

O nervo vago O nervo vago é misto e essencialmente autônomo parassimpático. Emerge do sulco póstero-lateral do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o tronco do nervo vago. Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. Neste trajeto o nervo vago dá origem a vários ramos que inervam a faringe e a laringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. O vago possui dois gânglios sensitivos: o gânglio superior, situado ao nível do forame jugular, e o gânglio inferior, situado logo abaixo desse forame. Entre os dois gânglios reúne-se ao vago o ramo interno do nervo acessório. Fibras aferentes viscerais gerais: conduzem impulsos aferentes originados na faringe, laringe, traqueia, esôfago, vísceras do tórax e abdome. Fibras eferentes viscerais gerais: são responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais. Fibras eferentes viscerais especiais: inervam os músculos da faringe e da laringe.

O nervo espinhal ou acessório É formado por uma divisão espinhal e uma crânica. A divisão espinhal é constituída por filamentos que

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emergem da face lateral dos cinco ou seis primeiros segmentos cervicais da medula espinhal, originando um tronco que penetra no crânio pelo forame magno. A este tronco se unem filamentos da divisão crânica que emergem do sulco póstero-lateral do bulbo. O tronco divide-se em um ramo interno e um externo. O ramo interno acompanha o nervo vago e se distribui com ele. O ramo externo inerva os músculos trapézio e esterno-cleido-mastoideo. As fibras oriundas da raiz crânica, que se unem ao nervo vago, são eferentes viscerais especiais, que inervam os músculos da laringe, e são eferentes viscerais gerais, que inervam vísceras torácicas.

O nervo hipoglosso O nervo hipoglosso é essencialmente motor. Emerge do sulco ântero-lateral do bulbo sob a forma de filamentos radiculares os quais se reúnem para formar o tronco do nervo. O nervo emerge do crânio pelo canal do hipoglosso e se dirige para os músculos intrínsecos e extrínsecos da língua (está relacionado com a motricidade da mesma). Suas fibras são consideradas eferentes somáticas. Observação Neste capítulo se utilizou algarismos romanos para numerar os nervos crânicos. Em alguns outros, eventualmente, os nervos foram numerados com algarismos arábicos.

█ Os arcos branquiais Durante o desenvolvimento embrionário humano, por volta da 4a e 5a semanas, surgem estruturas fundamentais na formação da cabeça e do pescoço: são os arcos faríngicos, ou arcos branquiais. Como estas regiões da cabeça e do pescoço de um embrião humano, de 4 semanas, se assemelham às regiões do embrião de peixe foi, então, utilizado o adjetivo branquial para nomear a estas estruturas. Portanto, estas formações contribuem decisivamente para a aparência externa do embrião. De início consistem em segmentos de tecido mesenquimatoso separados por fendas ditas branquiais. Simultaneamente, com o desenvolvimento destes, surgem nas paredes laterais do intestino faríngico as bolsas faríngicas. Estas penetram no mesênquima, entre as fendas, mas não estabe-

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lecem uma comunicação externa com estas. Formam-se três bolsas, a primeira entre o 1o e o 2o arco branquial. Cada arco faríngico, ou branquial, consiste num centro de tecido mesenquimatoso (mesodérmico) recoberto externamente por ectoderme e revestido por endoderme internamente. Os arcos branquiais compreendem estruturalmente um esqueleto cartilagíneo e possuem associados um nervo crânico e um arco arterial (aórtico). Além do mesênquima, apresentam, também, um componente muscular. Podem ser referidos 6 arcos branquiais, sendo que os dois últimos são muito reduzidos. Os arcos branquiais de certo modo simulam uma segmentação metamérica do víscero-crânio. Os arcos desaparecem ao final da 7a semana quando o pescoço já apresenta um contorno liso. Com relação à segmentação branquial podem ser descritas as formações: ■ A saliência frontal: esta região se dispõe acima do 1o arco branquial. A partir dela se forma a grande maior parte do víscero-crânio. Origina a testa, a órbita ocular, as fossetas nasais, os lábios superiores, a máxila com os brotos dos dentes superiores. Esta área é inervada pelos ramos oftálmico e maxilar do nervo trigêmeo.

O 1o arco, o arco denominado de mandibular: é o único arco revestido totalmente por ectoderme. Por sua posição anterior à membrana buco-faríngica, apresenta uma porção dorsal, o processo maxilar e uma ventral ou mandibular. Contém a cartilagem de Meckel, que é formada por células da crista neural e da qual se originam o martelo (do latim malleus), a bigorna (do latim incus) e a mandíbula. A cartilagem de Meckel surge na 5a semana embrionária. A inervação deste arco é da responsabilidade do nervo trigêmeo (ramo mandibular). Do arco mandibular se originam os músculos da mastigação, o milo-hioideo, o ventre anterior do músculo digástrico, o tensor do véu palatino e o tensor do tímpano.

O 2o arco, é denonimado de arco hioideo: a cartilagem do segundo arco é denominada de cartilagem de Reichert. Desta se origina o estribo (do lat. stirop), a processo estiloide do osso temporal, a parte superior do corpo do osso hioide e os cornos menores deste. Originam-se deste arco também o ligamento estilo-hioideo, os músculos estapédio, estilo-hioideo, o ventre posterior do digástrico, os auriculares e os músculos da mímica. O nervo relacionado a este 2o arco faríngio é o facial (VII par crânico).

NC V

NC III NC IV

NC VII

Olho NC V

NC IX

NC VI

NC X e NC XI

NC VII Cavidade olfatória Processo maxilar

NC XII NC IX

Arco mandibular Arco hioídeo

Medula espinhal

NC X

Terceiro arco NC XI

A

B

NC XII

C

Distribuição dos arcos branquiais (A). Embrião de cinco semanas (B); adulto (C)

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V par VII par IX par X par V par VII par

B

IX par

A X par Temporal I

II

III IV Occipital

Músculos mímicos

C Auricular

Ligamento esfeno-mandibular

Estilo-faríngico Ventre anterior do digástrico

Martelo Bigorna

Masseter

Estribo

Ligamento estilo-hióideo

Ventre posterior do digástrico Músculos faríngicos

Apófise estiloide Ligamento estilohióideo Corno maior do hioide Cartilagem de Meckel Corno menor do hioide

D

Cartilagem tiroidea Cartilagem cricoidea

Arcos braquiais (A), seus derivados: neurais (B), musculares (C) e esqueléticos (D) ■

O 3o arco: a cartilagem deste arco origina a parte inferior do corpo do hioide e seus cornos maiores. Origina os músculos estilo-faríngicos. Este é o primeiro arco formador dos anéis da traqueia que ficam próximos da corda vocal superior. O nervo correlato é o glossofaríngico (IX par).

Os 4o e 6o arcos: as cartilagens dos 4o e 6o arcos se fundem e originam as cartilagens laríngicas (a cartilagem tireoide, a cricoide, a aritenoide, a corniculada e a cuneiforme). Os músculos que se originam do 4o arco, os

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músculos cricotireoideos, elevador do palato, constritores da faringe, são inervados pelo ramo laríngico superior do nervo vago (X par). Os músculos intrínsecos da laringe e os músculos estriados do esôfago, que se originam a partir do 6o arco, são inervados pelo nervo laríngico recorrente, também ramo do nervo vago. O 5o arco origina o ligamento do martelo e o ligamento esfeno-mandibular e alguns ossos da face como os da cavidade nasal e do nariz.

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Arcos branquiais

Telencéfalo

Nervo crânico (NC)

Notocorda

Núcleos motores Arcos branquiais

NC III

Cálice óptico

NC IV NC V NC VI NC VII NC IX Padrões anatômicos de expressão genética Somitômeros

Vesícula óptica

Wnt1 xxxx

7

III

III

xxxx

1 IV

Somitos IV

2 3 NC X 4 5

4

4

5

5

6

6

7

7

II

6

Somitômeros Somitos

Wnt2

II

xxxx

5

Arcos faríngicos

I

xxxx

xxxx

4

I

xxxx

xxxx

Arcos faríngicos

NC X, XI NC XII

1

1

2

2

3

3

4

4

NC XI

Vista lateral

5

5 Vista anterior

Embrião humano de 6 semanas com os pares cranianos, nervos espinhais e principais ramos Observações O pavilhão auditivo se forma a partir dos dois primeiros arcos branquiais. A língua é formada pela fusão de componentes do 1o, 2o, 3o e 4o arcos faríngicos. O seu corpo tem origem nos 1o e 2o arcos e recebe inervação dos nervos trigêmeo e facial. A sua base se forma a partir do 3o arco e recebe inervação do nervo glossofaríngico. A porção epiglótica se origina do 4o arco e recebe inervação do vago.

OS NERVOS ESPINHaIS O encéfalo ocupa a cavidade crânica a qual preenche quase toda. É continuo, através do forame magno, com a medula espinhal, que ocupa o canal vertebral, o qual não preenche. Do encéfalo se originam nervos, 12 pares, que são conhecidos como nervos crânicos. Na medula espinhal se originam, dispostos segmentarmente,

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31 pares de troncos de nervos que são ditos troncos de nervos espinhais. Todos estes nervos e seus ramos se distribuem pela totalidade das partes do corpo. Os nervos são compostos por fibras aferentes e por fibras eferentes. As fibras aferentes, quando incitadas por estímulos externos e internos, conduzem impulsos nervosos para o neuro-eixo. As fibras eferentes conduzem impulsos nervosos do neuro-eixo para os órgãos efetores excitando respostas, ou motoras, ou secretoras. É no neuro-eixo que os impulsos de entrada encontram os caminhos apropriados de saída. Para permitir que os impulsos de entrada encontrem os caminhos apropriados de saída estão envolvidos um número incontável de neurônios centrais, ditos neurônios de associação. É com estes neurônios de associação, interneurônios, que são formados, em sua grande parte, tanto a medula espinhal, quanto o encéfalo.

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

Nervo acessório (XI) Nervo hipoglosso (XII) Nervo auricular magno

Comunicação ao nervo vago Para o músculo gênio-hioideo

S

Nervo occipital menor C1

Para o músculo tireo-hioideo

S

Para os músculos reto lateral da cabeça, longo da cabeça e reto anterior da cabeça

C2

Nervos transversos do pescoço

S C3

Para o músculo omo-hioideo (ventre superior) Raiz superior da alça cervical

S

Para os músculos longo da cabeça e longo do pescoço

C4

Para os músculos escalenos e levantador da escápula

Raiz inferior da alça cervical Para o músculo esterno-tireoideo

Nervo frênico

Para o músculo esterno-hioideo

A

Para o músculo omo-hioideo (ventre inferior)

Nervos supraclaviculares

Aos músculos longo do pescoço e escaleno (C5, 6, 7, 8) Nervo dorsal da escápula (C5) Contribuição de C4

Ao nervo frênico Ao músculo subclávio (C5, 6)

Ramo dorsal

Tronco médio Tronco superior

Ramo ventral C5

Nervo supraescapular (C5, 6) Divisões anteriores

Ramo ventral C6

Nervo peitoral lateral (C5, 6, 7)

Ramo ventral C7

Fascículo lateral

Ramo ventral C8

Fascículo posterior

Ramo ventral T1

Nervo músculo-cutâneo (C5, 6, 7)

Contribuição de T2 1o nervo intercostal Nervo torácico longo (C5, 6, 7) Tronco inferior

Nervo axilar (C5, 6)

1a costela

Nervo radial (C5, 6, 7, 8, T1) Nervo mediano (C5, 6, 7, 8, T1) Nervo ulnar (C7, 8, T1)

Divisões posteriores Nervo peitoral medial (C8, T1) Nervo cutâneo medial do braço (T1) Nervo cutâneo medial do antebraço (C8, T1) Fascículo medial

B

Nervo subescapular superior (C5, 6) Nervo tóraco-dorsal (subescapular médio) (C6, 7, 8) Nervo subescapular inferior (C5, 6)

Os plexos nervosos: cervical (A), braquial (B), lombar (C) e lombo-sacral (D) (continua)

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T12 Nervo subcostal (T12) Ramos comunicantes branco e cinzento

L1

Nervo ílio-hipogástrico L2

Nervo ilioinguinal Nervo gênito-femoral

Ramos ventrais dos nervos espinhais

L3

Nervo cutâneo lateral da coxa L4 Ramos cinzentos comunicantes Ramos musculares aos músculos psoas e ilíaco L5 Nervo femoral

C

Divisão anterior

Nervo obturatório acessório (frequentemente ausente) Nervo obturatório

Divisão posterior

Troncos lombo-sacrais

L4 Troncos lombo-sacrais

Divisão anterior Divisão posterior

Nervo glúteo superior

L5

S1

Ramos cinzentos comunicantes

S2 Nervo glúteo inferior

Nervo para o músculo cuneiforme

S3

Nervo esplâncnicos pélvicos (parassimpáticos par ao plexo hipogástrico (pélvico) inferior)

S4 Nervo tibial (parte do nervo ciático)

S5 Nervo coccígico

Nervo fibular comum (parte do nervo ciático)

D

Nervo para os músculos quadrados da coxa e gêmeo superior Nervo para os músculos obturador interno e gêmeo superior

Nervo ano-coccígico Ramo perineal do 4o nervo sacral Nervo para os músculos levantadores do ânus e coccígeo Nervo pudendo Nervo cutâneo perfurante Nervo cutâneo posterior da coxa

(continuação) Os plexos nervosos: cervical (A), braquial (B), lombar (C) e lombo-sacral (D)

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Referências Bibliográficas

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

BiBliografia geral São referidas, aqui, as principais obras que foram utilizadas como fundamento na elaboração do texto do livro, principalmente os de conteúdos morfofuncionais. Antonio VE. Neurociências: diálogos e interseções. Rio de Janeiro: Rubio; 2012. Costeira O. Dicionário brasileiro de epônimos em medicina. São Paulo: Unifesp; 2010. Crosby EC, Humphrey T, Lauer EW. Correlative anatomy of the nervous system. New York: The Macmillan Co; 1962. Dantas AM. Os nervos cranianos: estudo anátomo-clínico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. Economo C, Koskinas G. Atlas of the cytoarchitectonics of the adult human cerebral cortex (excerpt). Londres: Karger; 2008. Kahle W, Frotscher M. Anatomia – texto e atlas. Sistema nervoso e órgão dos sentidos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed; 2008. Martinez A, Allodis S, Corrêa E. Neuro-histologia: uma abordagem celular e sistêmica. Rio de Janeiro: Rubio; 2014. Netter FH. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2008. Ranson SW. The anatomy of the nervous system from the standpoint of development and function. Philadelphia: Saunders; 1921. Ranson SW. The anatomy of the nervous system: its development and function. 10. ed. Philadelphia: Saunders; 1959. Schünke M, Schulte E, Schumacher U, Voll M, Wesker K. Prometheus: atlas de anatomia. Cabeça e neuroanatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007.

█ Sítios visitados na internet Serviram também de embasamento à redação dos conteúdos do livro, informações colhidas em diferentes sítios da internet.

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BiBliografia formativa São referidas obras que foram importantes na formação neurológica do autor. Não são todas, mas, seguramente, além de propiciarem ao autor o aprendizado da morfologia funcional do sistema nervoso, permitiram-no, obter conhecimentos de linguística, de psicologia, psicanálise e de psiquiatria, de filosofia e predominantemente de fenomenologia e, com isto, enfocar de forma psico-funcional os vários assuntos abordados no livro. Com certeza as obras aludidas, impregnam todas as entrelinhas do texto do trabalho.

█ a Abraham K. Teoria psicanalítica da libido: sobre o caráter do desenvolvimento da libido. Rio de Janeiro: Imago; 1970. Adler A. A ciência da natureza humana. 6. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional; 1967. Aristote. De l’ame. Paris: Les Belles Lettres; 1980. [Edição bilíngue grego e francês]. Arnold W, Eysenck HJ, Meili R. Dicionário de psicologia. São Paulo: Loyola; 1982. (v. I a III)

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traBalHoS CieNtÍfiCoS Do aUtor Na Área Neste tópico é apresentada a produção científica do autor. Pesquisas que resultaram em suas teses de pós-graduação, suas participações em congressos e publicações em periódicos científicos. São apresentados também orientações de pesquisas e de produções científicas que resultaram em teses de alunos de pós-graduação. A apresentação é finalizada com livros da sua autoria. A finalidade não é ufanista, mas, tão só uma demonstração do compromisso do autor da obra, ao longo de grande tempo de sua vida profissional, com os conhecimentos sobre o sistema nervoso, não só anatômicos, como psicofuncionais. A relação do autor com temas da linguagem humana ficam claramente estabelecidas na apresentação.

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Referências Bibliográficas

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

Em decorrência somente são apresentados publicações científicas relacionados aos tópicos desta obra.

teSeS DefeNDiDaS █ tese de Doutoramento em medicina TÍTULO: De ramis posterioribus arteriorum corporis striati anteriorum (Sistema de Itabashi). ORIENTADORES: Prof. Dr. Renato Locchi, Prof. Dr. José Carlos Prates. SUMÁRIO: Em 132 encéfalos humanos o autor, estudando as artérias estriadas anteriores, defende a tese de que, além do clássico sistema de Heubner, existem outras artérias perfurantes estriadas, às quais denomina de Sistema de Itabashi. Estas artérias por sua ocorrência e características anatômicas repetitivas constituem um conjunto de artérias importante na irrigação da cabeça do núcleo caudado, porção anterior do núcleo lentiforme e braço anterior da cápsula interna. Analisando o número, a origem, o calibre, o trajeto e ramificações, o local de penetração e área de irrigação e as variações destas características morfológicas, em relação a variáveis como lado e sexo, o autor demonstra a normalidade anatômica deste grupo de artérias. Tese presentada à Escola Paulista de Medicina, defendida e aprovada com nota 10 (dez), em 18 de dezembro de 1974. Banca Julgadora: Professores Drs. José Carlos Prates (Presidente), Renato Locchi, Liberato João Afonso DiDio, Eros Abrantes Erhart e José Geraldo de Camargo Lima.

█ tese de mestrado em anatomia TÍTULO: Observações relativas à anatomia da “Artéria de Heubner” (Aa. corporis striati anteriores rami anteriores). ORIENTADORES: Prof. Dr. Renato Locchi, Prof. Dr. José Carlos Prates. SUMÁRIO: Em 100 encéfalos humanos, o autor retoma a questão da existência, frequência e características anatômicas como: número, origem, calibre, trajeto e ramificações, local de penetração e área de irrigação, da discutida Artéria de Heub-

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ner, uma artéria (ou um sistema de artérias) ramo da artéria cerebral anterior, responsável pela irrigação da cabeça do núcleo caudado, globo pálido e braço anterior da cápsula interna. Demonstrando a normalidade das características anatômicas da referida artéria, o autor contribui com conhecimentos sobre suas variações com relação à variáveis como o lado e sexo e com propostas para inclusão da artéria, não só na Nomina Anatomica, como em tratados de neuroanatomia e de vascularização cerebral. Mestrado em Anatomia iniciado em 1971 e concluído em janeiro de 1975. Obtenção do título de Mestre em Anatomia, após a conclusão dos créditos, julgamento e aprovação da tese. Comissão Julgadora: Professores Drs. Renato Locchi, Eros Abrantes Erhart e José Geraldo de Camargo Lima.

█ tese de Doutorado em anatomia TÍTULO: A Artéria Cerebral Anterior do Homem: estudo da anatomia de seus segmentos e ramificações. ORIENTADOR: Prof. Dr. José Carlos Prates. SUMÁRIO: Nesta tese o autor procura demonstrar a Artéria Cerebral Anterior como uma unidade morfo-funcional distintiva do cérebro humano, a qual apresenta muitas de suas características e variações como consequência do seu processo evolutivo. Para isto, o autor estuda e discute: primeiro a história do conhecimento científico sobre a circulação arterial e em particular a circulação arterial do cérebro; analisa e comenta, a seguir, buscando subsídios teóricos, tanto o desenvolvimento filogenético como o desenvolvimento ontogenético da artéria cerebral anterior, para então, através de exaustiva revisão bibliográfica, considerar os conhecimentos morfológicos sobre esta artéria, seus segmentos e ramificações, bem como apreciar as dificuldades de nomenclatura destas formações arteriais. A partir de material próprio, 164 encéfalos, o autor oferece conhecimento sobre as normas e as variações de: 1. Padrões de artérias cerebrais anteriores; 2. A artéria comunicante anterior; 3. O segmento proximal de artéria cerebral anterior; 4. O segmento distal de artéria cerebral anterior e seus setores paraterminal e pericaloso; 5. As ramificações da artéria cerebral anterior. Es-

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tuda 5.1. Os ramos da comunicante anterior: a a. cerebral anterior mediana; as aa. estriadas anteriores (Heubner; Itabashi); 5.2. Os ramos corticais do setor paraterminal; 5.3. Os ramos corticais do setor pericaloso. Nos estudos considera como variáveis o lado e o sexo. Fundamentado teoricamente na revisão bibliográfica sobre filogênese, ontogênese e morfologia da artéria cerebral anterior e, analisando os resultados próprios, o autor discute e argumenta a teoria de que a artéria cerebral anterior é uma unidade morfológica e funcional distintiva do cérebro humano. A discussão sobre as zonas de vascularização e as variações morfológicas dos diferentes setores e ramos da artéria cerebral anterior, correlacionados a conhecimentos sobre a filogênese e ontogênese deste vaso arterial permitem ao autor, não só comentar o significado, como, também, uma presumível etiologia, para os achados anatômicos. Propõe também uma sistemática e nomenclatura para a artéria cerebral anterior. Tese apresentada à Escola Paulista de Medicina, defendida e aprovada com nota 10 (dez), em 06 de novembro de 1981. Comissão Julgadora: Professores Drs. José Carlos Prates (Presidente), Aloysio de Mattos Pimenta, José Geraldo de Camargo Lima, Eros Abrantes Erhart e Ângelo Barboza Monteiro Machado.

█ tese de Doutorado em Distúrbios da Comunicação Humana TÍTULO: A Mente Humana: uma aproximação filosófica no seu conhecimento. ORIENTADOR: Prof. Dr. Pedro Luiz Mangabeira Albernaz. SUMÁRIO: Tese de natureza filosófica cujo objetivo é questionar o conceito de Mente procurando, com isto, uma contribuição de conhecimento às ciências neurológicas e psicológicas na abordagem de problemas relacionados principalmente com a linguagem humana. Assumindo uma posição “dualista-abrangente” dentro de uma linha de pensamento fenomenológico o autor considera inicialmente concepções sobre: 1. o Homem; 2. a Vida e 3. a Alma; para a seguir discutir: 4. a Mente, sobre dois prismas: 4.1. Concepções e 4.2. Teoria. Em todo o traba-

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lho argumentos teóricos são buscados em diferentes filósofos, estudos e ensaios etimológicos, correntes distintas da psicologia e da psiquiatria, e conhecimentos neurológicos, para uma possível formulação conceitual sobre o que é a Mente Humana. O trabalho é concluído com uma proposta de uma teoria original, sugerida pelo autor, sobre o quê pode ser conceituado como sendo a “Mente Humana”, seu desenvolvimento e sua estruturação, bem como sobre as suas dependências e relações com o sistema nervoso, o psiquismo e a linguagem humana. Tese apresentada à Escola Paulista de Medicina, defendida e aprovada com nota 10 (dez), em 17 de outubro de 1985. Comissão Julgadora: Professores Drs. Pedro Luiz Mangabeira Albernaz (Presidente), Wilson Luiz Sanvito, Miguel Rolando Couvian, José Geraldo de Camargo Lima e Yolanda Cintrão Forghieri.

█ tese de Doutorado em otorrinolaringologia TÍTULO: O Corpo Humano: uma interpretação fenomenológica de sua significação existencial. ORIENTADOR: Prof. Dr. Pedro Luiz Mangabeira Albernaz. SUMÁRIO: Tese de natureza filosófica cujo objetivo é retomar questões sobre a mente, apresentadas em trabalho anterior: A Mente Humana: uma aproximação filosófica no seu conhecimento. Adotando a posição “dualista-abrangente” o autor procura na significação do Corpo Humano, como órgão da existencialidade do homem, fundamentos para respostas à questão: “o quê é isto: a mente humana?”. O trabalho se estrutura em três capítulos que enfatizam: 1o uma abordagem fenomenológica do corpo como órgão existencial; 2o uma história da evolução das concepções do homem sobre o seu corpo; 3o a linguagem existencial que o corpo permite, como o órgão de apresentação e representação da mente humana, no mundo e no tempo. O trabalho aborda ainda concepções sobre: o Homem; a Vida; a Morte; a Alma; a Mente e o Espírito, procurando em suas relações de implicação e interação respostas à questão que pergunta sobre a natureza e significação existencial da mente do homem.

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Tese apresentada à Escola Paulista de Medicina, defendida e aprovada com nota 10 (dez), em 21 de abril de 1989. Comissão Julgadora: Professores Drs. Pedro Luiz Mangabeira Albernaz (Presidente), Isis Meira, Yolanda Cintrão Forghieri, Nader Wafae e Maurício Malavasi Ganança.

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Índice

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

A

- tegmentar ventral, 193

Adeno-hipófise, 178

Arquipálio, 69

Aderência intertalâmica, 172

Artéria(s), 321

Afasias, 253

- carótida interna, ramos da, 403

Aferência, vias de (v. Vias aferentes)

- - comunicante, 403

Afetos, 30

- - corioídea, 404

Agnosias, 251

- - oftálmica, 403

Alma e espírito, 22

- carótida, 321

Ambiente circunstancial, a instalação do homem no seu, 9

- - internas, 401

- ecológico, 10

- cerebelar, 411

- etnológico, 11

- - ântero-inferior, 411

- etológico, 10

- - superior, 411

Aminas biogênicas, 430

- cerebral(is),

Aminoácidos, 430

- - anterior, 404

Anfíbio, desenvolvimento encefálico do, 69

- - média, 405

Antimeria, 44

- - territórios de vascularização das, 402

Apraxia, 256

- circunferenciais, 411

- ideatória, 257 - ideomotora, 256 - motora, 256 Aqueduto cerebral, 66, 83 Aracnoide, 389, 423 Arcabouço ósseo do neuro-eixo, 117 Arco(s), 380 - branquiais, 380 - hioideo, 381 - mandibular, 381 - reflexos, 337 Área(s), 176 - cortical extrapiramidal, 247 - de Brodmann, 246 - funcionais do córtex cerebral, 237-247 - - corticais de Brodmann, 244, 246 - - de associação, 242 - - de projeção, 239 - - - cortical do paladar, 241 - - - cortical vestibular, 240 - - - receptiva auditiva, 240 - - - receptiva olfatória, 242

Arquicórtex, 237

- centrais, perfurantes, 412

- comunicante, 403 - corioídea, 404 - do neuro-eixo, 400-413 - - anterior do cérebro, 404 - - da medula espinhal, 411 - - irrigação interna do cérebro, 408 - - média do cérebro, 405 - - o polígono arterial do cérebro, 404 - - posterior do cérebro, 407 - - ramos da artéria carótida interna, 403 - - ramos das artérias vertebrais, 409 - - sistema arterial intramedular, 412 - hipofisária, 178 - labiríntica, 411 - longas, 411 - membrana elástica interna das, 399 - oftálmica, 403 - pontíneas, 411 - radiculares, 412 - radículo-medulares, 412 - radículo-piais, 412 - vertebrais, 402 Arteríola, 400

- - - receptiva visual, 240

Astrócito, 98, 400

- - - somestésica, 239

Atlas “De humani corporis fabrica”, 9, 14, 56

- hipotalâmica, 178

Audição, vias da, 291

- motoras do córtex cerebral, 333

Axônio(s), 95

- pré-frontal, 193

- classificação dos, segundo quantidade de mielina e diâmetro, 101

- - conexões do hipotálamo com a, 176

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- cursos relativos de potencial de ação em um, 106

- de Cajal, 233

- de célula, 161

- de Deiter, 295

- - de Purkinje, 161

- de Golgi, 161

- - em cesto, 161

- de Martinotti, 233

- terminais, 91

- de Purkinje, 97 - - axônios de, 161

B

- - do cérebro de pombos, 91

Bainha de mielina, 91, 104

- de Renshaw, 63, 97

Baroceptores, 261

- de Schwann, 91, 108

Barreira hemato-encefálica, 399

- de sustentação, 291

Betz, célula de, 258

- do córtex cerebral, 232

Bexiga urinária, inervação autônoma da, 364

- em cesto, 97, 161

Bradicinina, 277

- - axônio da, 161

Brodmann, área de, 246

- endotelial, 400

Bulbo, 66, 135, 365

- ependimária, 99

- do olho, estrutura geral do, 283

- fusiformes, camada multiforme ou de, 51

- olfatório, 68

- ganglionar, 284

- - circuitos neuronais das células tufosas e mitrais no, 311

- granulares, 97, 161, 233

- - secção sagital do, 309

- - córtex cerebelar e, 160

- secção transversal do, 136

- neuronais, 92

- - estrato de, 161

- nervosa, 91

- pertencentes a neuroglia, 100

C

- piramidais, 97, 232

Cabeça, secção sagital da, e do tórax, e paquímeros ventral e dorsal com seus conteúdos, 47

- pós-sináptica, 428, 433

Cajal, células horizontais de, 233 Cálice óptico, 84

- tufosas, circuitos neuronais das, e mitrais no bulbo olfatório, 311

Camada(s), 51

Centro(s), 242

- cerebelares, 161

- medular, 66

- corticais, 237

- nervosos, 48

- granular externa, ou corpuscular e interna, 50

- receptivo olfatório, 242

- molecular, 50

Cerebelo, 68, 154-162

- multiforme ou de células fusiformes, 51

- anatomia do, 159

- piramidal externa e interna, ou ganglionar, 50

- conexões do hipotálamo com o, 176

Canal, 117

- corpo medular do, 161

- iônico, 432

- corte, 159

- vertebral, 117 Catecolaminas, 430

- - mostrando a sua organização em camadas e células, 161

Cauda equina, 124

- - transversal, 159

Célula(s), 400

- córtex cerebelar, 159

- amácrina, 284

- - citoarquitetura do, 159

- ciliadas, 291, 299

- - e células nervosas, 160

- corte de cerebelo mostrando a sua organização em camadas e, 161

- - e fibras nervosas, 160

- de Betz, 258

- estruturas do, e sua origem filogenética, 157

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- polimórficas, 233 - pré-sináptica, 428

- desenhos ilustrativos do, 157

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

- núcleos e vias eferentes, 146

Colina, derivados da, 430

- peso em gramas do encéfalo, cérebro e, 155

Coluna, 388

- tratos cerebelares eferentes, 162

- dorsal, 273

Cérebro, 56, 164-167 - a teoria do, total, 60

- vertebral, relações da medula espinhal com a, e a origem dos nervos espinhais, 388

- artérias do, 404

Complexo reptiliano, 61

- - anterior, 404

- o cérebro reptiliano, 61

- - - comunicante, 405

- o neocórtex, 62

- - - ramos corticais, 405

- o sistema límbico, 61

- - - recorrente, 405

Comportamento, 13

- - - segmento proximal, 404

Conduta, 13

- - média, 405

Coração, inervações autônomas do, 362

- - posterior, 407

Corno, 83

- conhecimento das funções do, 204-223

- dorsal, 83

- corte coronal do, no nível do ramo anterior da cápsula interna, 183

- ventral, 83

- de pombos, células de Purkinje do, 91

- amigdaloide, 180

- distribuição arterial para o, 406

- caloso, 165, 197

- - vista basal, 409

- carotídeo, 321

- - vistas lateral e medial, 406

- celulares, formas de organização dos, 131

- evolução do conceito de localização cerebral, 223

- controle e comando do, 62

- generalidades, 164

- - adaptação, 64

- hemisfério cerebral, 166

- - homeostase, 63

- irrigação interna do, 408

- - vida vegetativa e vida de relação, 64

- peso em gramas do encéfalo, cerebelo e, 155

- mamilar, 84, 178

- polígono arterial do, 404

- medular do cerebelo, 161

- relação do tronco cerebral com o, 168 - reptiliano, 61

- modelo da inter-relação psiquismo, sistema nervoso e, 21

- suprimento arterial para o, e as meninges, 401

- quadrigêmeo, 56

- veias centrais do, 416

Corpúsculo(s), 260

- - drenagem venosa e, 418

- de Krause, 260

Circuito(s), 162

- de Meissner, 260

- autônomos, centros de controle responsáveis pela ativação ou inibição dos, 368

- de Pacini, 387

- cerebelares, 162

- de Vater-Pacini, 260

- - arquicerebelares, 162

Córtex, 159

- - neocerebelares, 164

- cerebelar, 49

- - paleocerebelares, 163

- - citoarquitetura do, 159

- de feed-back, 63

- - e células nervosas, 160

- neuronais das células tufosas e mitrais no bulbo olfatório, 311

- - e fibras nervosas, 160

Circulação, 398

Córtex cerebral, 56, 66, 185, 203-258, 349

- do líquido cefalorraquidiano, 421, 424

- áreas do, 241

- sanguínea no neuro-eixo, 398

- - grandes e funcionais, 237-247

Círculo arterial cerebral, 407

- - - corticais de Brodmann, 244, 246

Cisterna magna, 421

- - - de associação, 242

Cóclea, 302

- - - de projeção, 239

- corte transversal da, 294

- - motoras, 241, 333

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Corpo(s), 321

- de Ruffini, 260

- gustatório, 318

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- - segundo o tipo crônico no homem e na mulher, 186

- - núcleos e funções do, 175

- arquitetura celular do, 232-237

- subtálamo, 171

- - células, 232

- tálamo, 168

- - evolução, 235

- 3o ventrículo, 177

- - fibras, 233

Dilatação da medula espinhal, 84

- - laminação, 234

- cervical, 84

- - mielinização, 235

- lombo-sacral, 84

- centro medular do hemisfério cerebral, 197

Discos de Merkel, 260

- - fibras, 197

Discurso afásico, 258

- - - comissurais, 197

- metafórico, 258

- - - de associação, 199

- metonímico, 258

- - - de projeção, 198

Dominância cerebral, 59

- conhecimento do, 229

Dor, 271, 275

- - das funções do cérebro, 204-223

- cansada, 276

- corpo caloso, 197

- ciática, 276

- evolução do conceito de localização cerebral, 223

- fulgurante, 276

- linguagem, 247-258

- lancinante, 276

- - fasias e afasias, 253

- limiar de tolerância da, 276

- - gnosias e agnosias, 251

- limiar fisiológico de, 276

- - praxias e apraxias, 256

- referida, 276

- lobo, 187

- surda, 276

- - da ínsula, 196

- terebrante, 276

- - frontal, 194

- vias da, 277

- - límbico, 187

- - componentes neuronais das, 279

- - occipital, 195

Drenagem venosa, 418

- - parietal, 195

- do tronco cerebral, 418

- - temporal, 196

- e veias centrais do cérebro, 418

- tipos de, 238

Dualismo, 6

- ventrículos laterais, 200

- somático e mental, 8

Corti, órgão de, 294

Ducto coclear, 294

Crânio, 118

Dura-máter, 389, 423

- vista, 120

- e seios venosos, 419

- metatálamo, 171

- - interna, 122 - - lateral, 120

E

D

Eferência, vias de (v. Vias eferentes)

Deiter, célula de, 295

Encéfalo, 56, 114, 311

Dendritos, 94

- evolução do, 68-77

Derivados lipídicos, 430

- - dos mamíferos, 72

Dérmatos para pesquisa de sensibilidade, 135

- - - fibras de projeção e comissurais, 74

Deutoneurônio eferente, 356

- - - filogênese e ontogênese, 77

Diencéfalo, 56, 83, 168-178, 349

- - - hemisférios cerebrais, 73

- epitálamo, 171

- - - núcleo amigdaloide e o hipocampo, 72

- hipotálamo, 174

- - - primatas, 75

- - conexões do, 176

- - - sulcos e fissuras corticais, 74

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Embrião, 383

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

- - - tálamo, 72 - - dos vertebrados, 68 - - funcional, 70 - índice de encefalização, 75 - partes do, 62 - peso em gramas do, cérebro e cerebelo, 155 - posição da glândula pineal no, 173 - sistema venoso do, 413 - sistema ventricular no, e na medula espinhal, 422 - vista inferior, 168 Energia, 21 - biológica, 21 - física, 21 - nervosa, 21 - psíquica, 21 Epífise, 84 Epitálamo, 56, 171 Epitélio da mácula, 299 Equilíbrio, 297 - homeostático, reguladores do, 344 - vias do, 297 Esfíncteres, 363 Espaço, 399 - subaracnoideo, 389, 423 - - vasos dispostos no, 399 - vertebral, 389 Espírito, alma e, 22 Estatocônios, 299 Estereócitos, 295 Estereognosia, 253 Estímulo, 21 Estiramento, receptores de, 322 Estômago, inervações autônomas do, excluindo os esfíncteres, 363 Estrato, 284 - de células de Purkinje, 161 - de fibras ópticas, 284 - granular, 161 - molecular, 161 Estria vascular, 294 Existência humana, 5 - o dualismo somático e mental, 8 - sobre o dualismo, 6 Exocitose, 431 Experimento de Galvani, 110

Feed-back, circuito de, 63 Fenda sináptica, 429 Fibra(s), 386 - aferentes, 321 - - classificação funcional das, 386 - - quimioceptivas, glomus caroticum e, 321 - comissurais, 197 - de associação, 199 - de projeção, 198 - - e comissurais, 74 - do córtex cerebral, 233 - do(s) nervo(s), 387 - - auditivo, 294 - - periféricos, 387 - eferentes autônomas, 356 - exteroceptivas, 386 - musgosa, 161 - nervosas, 160 - - classificação funcional das, 385 - - córtex cerebelar e, 160 - - nervo com suas, e bainhas, 113 - ópticas, estrato de, 284 - proprioceptivas, 387 - trepadeira, 161 Filogênese, 77 Fissura(s), 74 - corticais, sulcos e, 74 - petroescamosa, 290 - rinal, 69 Flexura, 84 - cefálica, 84 - cervical, 84 - pontina, 84 Folículos pilosos, 386 - receptores dos, 261 - terminações dos, 386 Fórnix, 192 Fotorreceptores, 285 Fuso muscular, 302, 324, 387

G Galeno, veia de, 414 Galvani, experimento de, 110

F

Gânglio(s), 294

Fasias, 253

- - citoarquitetura do, 354

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- autônomo(s), 377

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- espinal, 385

Hipercinesias, 184

- espiral, 294, 387

Hipocampo, 66, 192

- paravertebrais, 352

- dos mamífero, 72

- pré-vertebrais, 352

- estrutura microscópica, 191

- simpáticos, 365

Hipocinesias, 184

Gases, 430

Hipófise, 68

Giros e sulcos do hemisfério cerebral, 167

- conexões do hipotálamo com a, 176

Glândula, 362

- esquema geral da, 178

- pineal, 173

Hipotálamo, 56, 172, 174, 192, 365

- - e a sua posição em relação aos colículos superiores, 173

- conexões do, 176

- - posição da, no encéfalo, 173

Histamina, 277

- submaxilar, inervação autônoma da, 362

Homúnculo de Penfield, 232, 280, 334

Glia, 100

Hormônios hipofisários, ação dos, no organismo, 178

- de Müller, 284

- núcleos e funções do, 175

Glomérulo cerebelar, 161 Glomus caroticum e fibras aferentes quimioceptivas, 321

I

Gnosias, 251

Impulso nervoso, 102-110

Golgi, 260 - célula de, 161 - órgão neuro-tendíneo de, 260 Gordura epidural, 389

- condução saltatória, 105 - e a sinapse, 105 - estágios do, 105 Índice de encefalização, 75 Indolaminas, 430

H

Inervações autônomas, 362

Hemisfério(s), 159

- da glândula submaxilar, 362

- cerebelares, 159

- do coração, 362

- cerebral(is), 68

- do estômago, excluindo os esfíncteres, 363

- - centro medular do, 197

- do olho, 362

- - - fibras comissurais, 197

- e funções, 368

- - - fibras de associação, 199

Infundíbulo, 84

- - - fibras de projeção, 198 - - de mamíferos, 73

Instâncias pessoais e individuais, relações entre as, e circunstâncias humanas e socioculturais, 13

- - diferenciação progressiva dos, 69

Instintos, emoções, afetos, 30

- - face medial do, 165

- as pulsões, 32

- - giros e sulcos, 167

Ínsula, lobo da, 196

- - - da face basal, 167

- giros e sulcos do, 167

- - - da face súpero-lateral, 166

Inteligência, racionalidade e, 35

- - - do lobo da ínsula, 167

- espacial ou vísuo-espacial, 40

- - parte da face súpero-lateral ressecada, 167

- existencialista, 41

- - região inferior do lobo temporal, 167

- interpessoal, 40

- - região orbitária do lobo frontal, 167

- intrapessoal, 40

- - vista, 166

- lógico-matemática, 40

- - - inferior, 167

- motora ou somato-cinestésica, 40

- - - lateral, 166

- musical, 40

- - - superior, 167

- naturalista, 41

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- da bexiga urinária, 364

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Índice

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

- testes de inteligência, 38

- - região orbitária do, 167

- uma proporção de predomínio das, 41

- límbico, 187

- verbal ou linguística, 40

- occipital, 195, 288

Interneurônio, 279, 325

- olfatório, 69, 84

Inter-relação psiquismo, modelo da, sistema nervoso e corpo, 21

- óptico, 68

Íons K, 277

- temporal, 196

Irrigação interna do cérebro, 408

- - região inferior do, 167

- parietal, 195, 288

Irritabilidade, 28 - autores que contribuíram na concepção de, 29 - pneuma, 28

M Mácula, 291

K

- epitélio da, 299 Mamíferos, desenvolvimento encefálico dos, 69, 72

Krause, corpúsculo de, 260

- fibras de projeção e comissurais, 74 - filogênese e ontogênese, 77

L

- hemisférios cerebrais, 73

Lábios rômbicos, 83

- primatas, 75

Labirinto do osso temporal, 289

- sulcos e fissuras corticais, 74

Laminação do córtex cerebral, 234

- tálamo, 72

Lâminas de Rexed, 131

Martinotti, células de, 233

Lesão(ões), 335

Mastócito, 277

- corticais, 335

Mecanorreceptores somáticos na pele, 267

- na medula espinhal, 335

Medula, 348

- no tronco cerebral, 335

- espinhal, 56, 66, 68, 118, 123-134, 277, 348

Linfa, 344

- - anatomia de uma secção transversal in situ, 127, 389

Língua, 312 - esquema da, com regiões de maior sensibilidade, 315

- núcleo amigdaloide e o hipocampo, 72

- - artérias da, 411

- músculos extrínsecos da, 312

- - corte transversal da, evidenciando fissuras e sulcos, 128

Linguagem, 13, 247-258

- - dilatação da, 84

- fasias e afasias, 253

- - - cervical da, 84

- gnosias e agnosias, 251

- - - lombo-sacral, 84

- praxias e apraxias, 256

- - disposição longitudinal dos núcleos da, 128

Líquido, 344

- - estrutura da, 133

- cefalorraquidiano, 419

- - - interna, 133

- - circulação do, 421

- - - visão geral, 134

- - funções do, 423

- - laminação da, segundo Rexed, 131

- - punção lombar, 423

- - lesões na, 335

- - reabsorção do, 422

- - medidas, 125

- intersticial, 344

- - reflexos da, 337

Lobo(s), 288 - cerebrais, peso dos, 165

- - relações da, com a coluna vertebral e a origem dos nervos espinhais, 388

- da ínsula, 196

- - secções através da, em vários níveis, 132

- - giros e sulcos do, 167

- - sistema venoso da, 417

- frontal, 194, 288

- - sistema ventricular no encéfalo e na, 422

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- - suas meninges e raízes espinais, 126 - - substância, 131

N

- - - branca, 133

Neocórtex, 21, 62, 237

- - - cinzenta, 131, 133

Neopálio, 69

- - tratos aferentes e eferentes, 133

Nervo(s), 371-396

- - visão anatômica in situ, 125

- auditivo, fibras de, 294

- oblonga, 56

- cervicais, 124

Meissner, corpúsculo de, 260

- - ramos dorsais dos, 390

Membrana, 109 - basal, 400 - basilar, 294 - otolítica, 291, 299 - pós-sináptica, 429 - pré-sináptica, 109, 429 - tectória, 294 - timpânica, 293 - vestibular, 294 Meninges, 126 - aspectos morfológicos das, 423 - medula espinhal e suas, e raízes espinais, 126 - suprimento arterial para o cérebro e as, 401 Mente humana, 2 Merkel, discos de, 260 Mesencéfalo, 56, 83, 145, 410 - secção transversal do, 152 Metameria, 44 Metapsique, 19 Metatálamo, 56, 171 Metencéfalo, 56, 84 Microeletrodo registrador, 433

- coccígeos, 124 - coclear, 302 - com suas fibras nervosas e bainhas, 113 - crânicos, 357, 375 - - abducente, 378 - - arcos branquiais, 380 - - autônomos, distribuição dos núcleos dos, 357 - - espinhal ou acessório, 380 - - facial, 379 - - glossofaríngico, 379 - - hipoglosso, 380 - - histórico das descobertas, 374 - - mergência dos, 168 - - óculo-motor, 378 - - olfatório, 376 - - óptico, 378 - - trigêmeo, 378 - - troclear, 378 - - vago, 380 - - vestíbulo-coclear, 379 - espinhais, 118, 383 - - classificação funcional das fibras, 385 - - - aferentes, 386

Micróglia, 99

- - - nervosas, 385

Mielencéfalo, 56, 84

- - estruturação, 384

- formação dos derivados do, 83

- - fibras dos nervos periféricos, 387

Mielina, 101

- - gânglio espinal, 385

- bainha de, 91, 104

- - relações da medula espinal com a coluna vertebral e a origem dos, 388

- classificação dos axônios segundo quantidade de, e diâmetro, 101

- estrutura histológica do, 113

Mielinização, 108

- facial, 318

- do córtex cerebral, 235

- glossofaríngeo, 318

- esquema de, nos sistemas nervoso central e periférico, 108

- histórico, 372

Movimentos e vias de eferência, 324

- lombares, 124

Müller, glia de, 284

- motor, 324

Músculo(s), 312

- neuro-eixo e os, 112

- efetor, 325

- - encéfalo, 114

- extrínsecos da língua, 312

- - sistema ventricular, 115

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- lingual, 320

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

- olfatórios, 306 - óptico, 84

- elementos principais do, numa secção sagital mediana, 66

- sacrais, 124

- secção frontal ao longo do, 201

- segmentos medulares e, correspondentes, 124

- sistemática de seus componentes, 56

- simpáticos e parassimpáticos, 369

- vascularização do, 397-426

- torácicos, 124

- - artérias, 400-413

- trigêmeo, 272

- - - anterior do cérebro, 404

- troncos e plexos nervosos, 390

- - - da medula espinhal, 411

- - ramos, 390

- - - intramedular, 412

- - - anteriores, 391

- - - irrigação interna do cérebro, 408

- - - posteriores, 390

- - - média do cérebro, 405

- - torácicos, 392

- - - polígono arterial do cérebro, 404

- vago, 318

- - - posterior do cérebro, 407

- vestibular, 302

- - - ramos da artéria carótida interna, 403

Neurexina, 431

- - - ramos das artérias vertebrais, 409

Neuro-eixo, 111-202, 397-426

- - circulação sanguínea, 398

- anatomia do, 111-202

- - - barreira hemato-encefálica, 399

- - cérebro, 164

- - líquido cefalorraquidiano, 419

- - córtex cerebral, 185

- - - circulação do, 421

- - - área do, segundo o tipo crânico, 186

- - - funções do, 423

- - - corpo caloso, 197

- - - punção lombar, 423

- - - lobo da ínsula, 196

- - - reabsorção do, 422

- - - lobo frontal, 194

- - veias, 413-418

- - - lobo límbico, 187

- - - da medula espinhal, 417

- - - lobo occipital, 195

- - - do encéfalo, 413

- - - lobo parietal, 195

- - - e seios venosos, 415

- - - lobo temporal, 196

Neuroglia, 98, 400

- - diencéfalo, 168

- astrócitos, 98

- - - epitálamo, 171

- célula(s), 100

- - - hipotálamo, 174

- - ependimária, 99

- - - metatálamo, 171

- - pertencentes a, 100

- - - subtálamo, 171

- micróglia, 99

- - - tálamo, 168

- oligodendrócitos, 99

- - - terceiro ventrículo, 177

Neuro-hipófise, 178

- - medula espinhal, 123

Neuron, 400

- - núcleos da base, 179

Neurônio(s), 91, 93, 337

- - tronco cerebral, 135

- aferente periférico, 267

- - - bulbo, ou medula oblonga, 135

- axônios, 95

- - - cerebelo, 154

- dendritos, 94

- - - circuitos cerebelares, 162

- diâmetro do, 104

- - - mesencéfalo, 145

- e a sinapse, breve história, 81

- - - ponte, 139

- eferente autônomo, 351

- - - 4o ventrículo, 143

- espinhosos, 97

- arcabouço ósseo do, 117

- excitatórios, 98

- - canal vertebral, 117

- fazendo sinapses químicas, 109

- - crânio, 118

- formas de organização dos corpos celulares dos, da substância cinzenta da medula espinhal, 131

- e os nervos, 112

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- inibitórios, 98 - modulatórios, 98

O

- motor periférico, 63

Olfação, vias de, 304

- multipolar, 109

Olho, inervações autônomas do, 362

- piramidal, 258

Oligodendrócitos, 99, 108

- pós-sináptico recebendo múltiplas sinapses excitatórias e inibitórias, 434

Oligodendroglia, 400

- tipos de, 96

Ordem filogenética e sistema nervoso, 46

- - morfologia dos três principais, 97

Orelhas, externa, média e interna, e seus elementos auditivos e do equilíbrio, 293

- - quanto à disposição e à forma dos prolongamentos, 98

Ontogênese, 77

Organismo psíquico do homem, 17

Neuro-psíquica, 21

Órgão(s), 363

Neuro-somática, 21

- ações autônomas sobre diferentes, 367

Neuro-transmissores, 427-440

- de Corti, 294

- a neuro-transmissão, 428

- de Golgi, 260

- destinos dos, após liberados, 434 - efeitos dos, 431

- inervados pelos sistemas simpático e parassimpático, 363

- localização e função, 435

- neuro-tendíneos, 387

- sinapse excitatória e sinapse inibitória, 432

- vestibular e coclear, 291

- transmissão sináptica, 430

Ortopsique, 19

N-metil-D-aspartato, receptores de, 429

Osso temporal, 291

Nódulo de Ranvier, 91

- labirinto do, 289

Núcleo(s), 56

- órgãos vestibular e coclear no interior do processo petroso do, 291

- aferentes, 48, 357 - - autônomos, 48

- porção externa do, 290

- - somáticos, 48 - amigdaloide, 66, 191 - - dos mamíferos, 72

P

- caudado, 180

Pacini, corpúsculos de, 387

- cerebelares profundos, 159

Paladar, 311

- cuneiforme e grácil, 136

- área cortical do, 241

- da base, 56, 179-185

- vias do, 311

- - corte transversal do cérebro no nível dos, 180

- - aferentes, 320

- - hipercinesias, 184

Paleocórtex, 237

- - hipocinesias, 184

Paleopálio, 69

- da medula espinhal, disposição longitudinal dos, 129

Papilas, 320

- de associação, 48

- gustativas faríngeas, 320

- - autônoma, 49

Paquimeria, 44

- - somática, 48

Pavilhão auditivo, 293

- e funções do hipotálamo, 175

- e suas principais saliências, 291

- eferentes, 146, 357

Pedúnculo(s), 157

- - autônomos, 49

- cerebelares, 157

- - somáticos, 49

- hipofisário, 84

- lentiforme, 180

Pele, 267

- rubro, 56

- esquema da, e todas as terminações, 266

- supraótico, 178

- mecanorreceptores somáticos na, 267

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- circunvaladas, 320

C o p y r i g h t ©2 0 1 6E d i t o r aR u b i oL t d a . Ma n n o . OS i s t e maNe r v o s oHu ma n o : UmE n f o q u eP s i c o F u n c i o n a l . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .

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Índice

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

Penfield, homúnculo de, 232, 280, 334

- - a metapsique, 19

Peptídeos, 430

- - a ortopsique, 18

Peso, 155

- - a realidade física, 18

- dos lobos cerebrais, 165

- - a realidade metafísica, 18

- em gramas do encéfalo, cérebro e cerebelo, 155

- - a vida biótica e a vida zoótica, 21

Pia-máter, 389

- - alma e espírito, 22

Plexo(s), 145

- - o organismo psíquico do homem, 17

- autônomos, 360

- - o transdutor psíquico, 20

- - cardíaco, 360

Pulsões, 32

- - celíaco, 361

Purinas, 430

- - hipogástrico, 361

Purkinje, células de, 97

- - mioentérico e submucoso, 361

- axônios de, 161

- - pulmonar e esofágico, 360

- do cérebro de pombos, 91

- braquial, 391

- estrato de, 161

- cervical, 391 - coccígeo, 393 - corioídeo, 145, 172 - lombar, 392 - lombo-sacral, 393 - nervosos, troncos e, 390 - - ramos anteriores, 391 - - ramos posteriores, 390 - - torácicos, 392 - parassimpáticos cefálicos, 362 - perimedular, 413 - sacral, 393 - vertebral externo, 419 Polígono de Willis, 407 Pombos, células de Purkinje do cérebro de, 91 Ponte, 56, 84, 139, 365

Q Quiasma óptico, 178 Quimioceptores olfativos, 309 Quimiorreceptores, 261

R Racionalidade e inteligência, 35 - espacial ou vísuo-espacial, 40 - existencialista, 41 - interpessoal, 40 - intrapessoal, 40 - lógico-matemática, 40

- secção transversal da, 142

- motora ou somato-cinestésica, 40

Potencial pós-sináptico excitatório, 433

- musical, 40

Praxias, 256

- naturalista, 41

Primatas, evolução cerebral dos, 75

- testes de inteligência, 38

Projeção, as fibras de, e comissurais, 74

- uma proporção de predomínio das, 41

Prosencéfalo, 83

- verbal ou linguística, 40

Prosopagnosia, 253

Radiações talâmicas, 274

Prostaglandina, 277

Raízes espinais, 126

Proteína, 433

Ranvier, nódulo de, 91

- estenina, 431

Reabsorção do liquor, 422

- G, 433

Reações pupilares, 339

- neurina, 431

Realidade, 19

- tradução de sinais, segundo o tipo de, 432

- física, 18

Protoneurônio eferente, 3

- metafísica, 18

Psique, 21

Receptor(es), 322

- o mito de, 24

- de estiramento, 322

- uma concepção, 15

- de NMDA, 429

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- de sensibilidade, 264

- - veias e, 415

- dos folículos pilosos, 261

Sensibilidade(s), 315

- metabotrópico, 433

- dérmatos para pesquisa de, 135

- proprioceptivos, 322

- esquema da língua com regiões de maior, 315

- químicos, 322

- receptores de, 264

Reflexo(s), 338

- vias aferentes das, 264

- áudio-motor e visuo-motor, 339

- - dor, 275

- da medula espinhal, 337

- - - vias da, 277

- ganglionares, 359

- - exteroceptivas, 271

- medulares, 360

- - - para a dor e a temperatura, 272

- miotático, 304, 324

- - - para a dor, o tato e a compressão, 271

- respiratório, mecanismo do, 338

- - nervo trigêmeo, 272

- víscero-cutâneos, 360

- - neurônio aferente periférico, 267

- viscerotróficos, 360

- - proprioceptivas, 270

Região(ões), 192

- - - conscientes, 269

- encefálicas, 318

- - - inconscientes, 270

- frontal, 245

- - trato, 274

- hipocampal, 246

- - - espino-olivar, 273

- insular, 246

- - - espino-reticular, 274

- occipital, 245

Septo nasal e sua formação, 306

- olfatória, 246

Sinapse(s), 81

- retroesplênica, 246

- características dos tipos de, 429

- septal, 192

- elétrica e células pré-sináptica e pós-sináptica, 428

- temporal, 245

- excitatória, 432-434

Renshaw, célula de, 63, 97

- impulso nervoso e a, 105

Réptil, desenvolvimento encefálico do, 69

- inibitória, 432-434

Respostas viscero-motoras, controles das, 338

- neurônio e a, breve história, 81

Retina, 176

- químicas, dois neurônios fazendo, 109

- com seus estratos, 284

Sinaptobrevina, 431

- conexões do hipotálamo com a, 176

Sinaptotagamina, 431

Rexed, lâminas de, 131

Sintaxina, 431

Rombencéfalo, 83

Sistema(s), 20

Rosenthal, veia basal de, 414

- arterial, 403

Ruffini, corpúsculos de, 260

- - intramedular, 412 - - vértebro-basilar, 403

S

- autônomo, conexões do hipotálamo com o, 176

Saliência frontal, 381

- centroencefálico, 20

Schwann, células de, 91, 108

- de sifões, 398

Segmentos medulares, 132

- epícrito, vias neurais do, 273

- distribuição proporcional da substância branca e cinzenta pelos, 132

- imunitário, sistema nervoso autônomo e o, 364

- e nervos correspondentes, 124

- - conexões do hipotálamo com o, 176

Seio(s), 415

- motor, 329

- carotídeo, 321

- - extrapiramidal, 331

- venosos, 415

- - piramidal, 331

- - dura-máter e, 419

- - reflexo, 331

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- carótico, 401

- límbico, 21, 56, 61, 66

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Índice

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

- olfatório, 311

- - do estômago, excluindo os esfíncteres, 363

- protopático, vias neurais do, 274

- - do olho, 362

- simpático e parassimpático, 363

- nomenclatura, 355

- venoso, 413

- plexos, 361

- - da medula espinhal, 417

- - autônomos, 360

- - do encéfalo, 413

- - - cardíaco, 360

- ventricular, 115, 421

- - - celíaco, 361

- - no encéfalo e na medula espinhal, 422

- - - hipogástrico, 361

- vértebro-basilar, 402

- - - mioentérico e submucoso, 361

Sistema nervoso, 2

- - - pulmonar e esofágico, 360

- a mente humana, 2

- - parassimpáticos cefálicos, 362

- breve histórico da correlação, e movimentos, 327

- uma sinopse das funções autônomas, 365

- central, esquema de mielinização nos, e periférico, 108

- vias e centros, 346

- embriogênese do, 77

- - - interoceptivas, 347

- estrutura do, 67-110

- - - visceroceptivas, 347

- - embriogênese, 77

- - de associação autônomas, 347

- - encéfalo, evolução do, 68-77

- - - córtex cerebral, 349

- - impulso nervoso, 102-110

- - - diencéfalo, 349

- - - condução saltatória, 105

- - - medula espinhal, 348

- - - e a sinapse, 105

- - - tronco cerebral, 348

- - - estágios do, 105

- - eferentes autônomas, 350

- - morfo-funcional, 44

- - - considerações embrionárias, 350

- - - construção em forma tubular, 46

- - - gânglios paravertebrais, 352

- - - ordem filogenética, 46

- - - gânglios pré-vertebrais, 352

- - - paquimeria, metameria, antimeria, 44

- - - primeiro neurônio eferente autônomo, 351

- - neurônio e a sinapse, breve história, 81

- - - segundo neurônio eferente autônomo, 352

- - tecido nervoso, 93-101

- - simpáticas e parassimpáticas, 355

- - - glia, 100

- - - deutoneurônio eferente, 356

- - - neuróglia, 98

- - - protoneurônio eferente, 355

- - - neurônio, 93

Somatognosia, 253

- modelo da inter-relação psiquismo, e corpo, 21

Substância, 277

- sobre a etimologia da palavra mente, 3

- branca, 83, 124, 128, 132, 161

- uma sinopse, 4

- cinzenta, 83, 124, 131

Sistema nervoso autônomo, 341-370

- gelatinosa interneurônio, 277

- citoarquitetura do gânglio autônomo, 354

- negra, 56

- e o sistema imunitário, 364

- P, 277

- eferências simpáticas, 356

Subtálamo, 56, 171

- - reflexos, 360

Sulcos, 167

- - - ganglionares, 359

- e fissuras corticais, 74

- - - medulares, 360

- giros e, do hemisfério cerebral, 167

- - - víscero-cutâneos, 360

Suprimento arterial para o cérebro e as meninges, 401

- - - viscerotróficos, 360

- - aferentes autônomas, 347

- fibras eferentes autônomas, 356 - inervações autônomas, 362 - - da bexiga urinária, 364

T

- - da glândula submaxilar, 362

Tálamo, 56, 168, 172, 192

- - do coração, 362

- de mamíferos, 72

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Tato, 271

- - - tratos cerebelares eferentes, 162

Tecido nervoso, 93-101, 423

- - circuitos cerebelares, 162

- glia, 100

- - - arquicerebelares, 162

- neuroglia, 98

- - - neocerebelares, 164

- - astrócitos, 98

- - - paleocerebelares, 163

- - célula ependimária, 99 - - micróglia, 99

- - distribuição dos núcleos dos nervos crânicos autônomos, 357

- - oligodendrócitos, 99

- - drenagem venosa do, 418

- neurônio, 93

- - lesões no, 335

- - axônios, 95

- - mesencéfalo, 145

- - dendritos, 94

- - ponte, 139

- - tipos de, 96

- - - região basal, 140

- - - morfologia dos três principais, 97

- - - região tegmentar, 141

- - - quanto à disposição e à forma dos prolongamentos, 98

- - 4o ventrículo, 143 - - relação do, com o cérebro, 168

- relações de estruturas celulares do, com uma arteríola, 400

- e plexos nervosos, 390

Telencéfalo, 56

- - ramos posteriores, 390

Terminações nervosas, 261, 266

- - torácicos, 392

- - ramos anteriores, 391

Testes de inteligência, 38 Tímpano, corda do, 320 Tórax, secção sagital da cabeça e do, e paquímeros ventral e dorsal com seus conteúdos, 47

V Vascularização do neuro-eixo, 397-426

Transdutor psíquico, 20

- artéria(s), 400-413

Transmissão sináptica, 430

- - da medula espinhal, 411

Trato(s), 43-66

- - do cérebro, 404, 407

- cerebelares eferentes, 162

- - intramedular, 412

- córtico-bulbar, 335

- - irrigação interna do cérebro, 408

- - lateral, 152

- - polígono arterial do cérebro, 404

- - medial, 152

- - ramo(s) da(s), 409

- córtico-espinal, 152, 334

- - - carótida interna, 403

- espino-olivar, 273

- - - vertebrais, 409

- espino-reticular, 274

- circulação sanguínea, 398

- espino-talâmico, 279

- - barreira hemato-encefálica, 399

- estriato-nigro, 152

- líquido cefalorraquidiano, 419

- fronto-pontíneo, 152

- - circulação do, 421

- hipotalâmico-hipofisário, 178

- - funções do, 423

- nervosos, 51

- - punção lombar, 423

- têmporo-pontíneo, 152

- - reabsorção do, 422

Tronco, 390

- veias, 413-419

- cerebral, 56, 135-164, 192, 348, 357

- - da medula espinhal, 417

- - bulbo ou medula oblonga, 135

- - do encéfalo, 413

- - centro respiratório do, 322

- - seios venosos, 415

- - cerebelo, 154-162

Vater-Pacini, corpúsculo de, 260

- - - citoarquitetura do córtex cerebelar, 159

Veias do neuro-eixo, 413-419

- - - córtex cerebelar e células nervosas, 160

- da medula espinhal, 417

- - - córtex cerebelar e fibras nervosas, 160

- do encéfalo, 413

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O Sistema Nervoso Humano – Um Enfoque Psico-Funcional

- seios venosos, 415

- - - proprioceptivas, o fuso muscular, 302

Ventrículos, 200

- - - químicas, 304

- encefálicos, molde esquemático dos, 115

- - - quimioceptivas, 319

- funções dos, segundo diferentes concepções, 211

- gerais, 260

Vérmis cerebelar, fissuras e lóbulos, 163

Vias de eferência, 323-340

Vértebra torácica típica, 118

- autônomas, 350

Vertebrados, evolução do encéfalo dos, 68

- - considerações embrionárias, 350

Vesícula(s), 84

- - gânglios, 352

- encefálicas, formação das, 84

- - - paravertebrais, 352

- sináptica, 109, 431

- - - pré-vertebrais, 352

Véu medular, 145

- - primeiro neurônio eferente autônomo, 351

Vias, 260

- - segundo neurônio eferente autônomo, 352

- nervosas, 43-66 - neurais, 274 - - do sistema epícrito, 273 - - do sistema protopático, 274 - ótica e vestibular, 301 - parassimpáticas, 355 - - e órgãos alvos, 366 - - simpáticas, 355 Vias aferentes, 259-322 - autônomas, 347 - - interoceptivas, 347 - - visceroceptivas, 347 - das sensibilidades, 264 - - dor, 275 - - exteroceptivas, 271 - - - para a dor e a temperatura, 272 - - - para a dor, o tato e a compressão, 271 - - nervo trigêmeo, 272 - - neurônio aferente periférico, 267 - - proprioceptivas, 270 - - - conscientes, 269 - - - inconscientes, 270 - - trato, 274 - - - espino-olivar, 273 - - - espino-reticular, 274 - especiais, 262 - - sensoriais, 280 - - - da audição, 291

- centrais, 332 - - arcos reflexos, 337 - - cerebelo-rubro-espinal, 336 - - controles das respostas viscero-motoras, 338 - - córtico-ponto-cerebelar, 336 - - fascículo longitudinal medial, 337 - - motoras extrapiramidais, 335 - - piramidal, 333 - - - trato córtico-bulbar, 335 - - - trato córtico-espinal, 334 - movimentos, 324 - - breve histórico da correlação sistema nervoso e, 327 - - classificação dos, 324 - sistema motor, 329 Vida, 64 - biótica e vida zoótica, 21 - vegetativa e vida de relação, 64 Visão, 282 - integracionista, 57 - - a teoria do cérebro total, 60 - - complexo reptiliano, 61 - - - o cérebro reptiliano, 61 - - - o neocórtex, 62 - - - o sistema límbico, 61 - - dominância cerebral, 59 - vias da, 282

- - - da visão, 282 - - - de olfação, 304 - - - do equilíbrio, 297 - - - do paladar, 311

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W Willis, polígono de, 407

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Trata-se de um bom guia de iniciação aos estudos para o conhecimento do sistema nervoso humano. É uma obra didática que auxilia na formação do futuro médico e de novos neurologistas, além de ajudar alunos de fisioterapia, fonoaudiologia e de psicologia nos seus estudos.

Neurologia

9 788584 110292

Um Enfoque Psico-Funcional

Área de interesse

O Sistema Nervoso Humano

Resultado da experiência do autor, o livro discorre sobre a morfologia funcional do sistema nervoso humano com enfoque na visão psico-funcional da morfologia e da fisiologia.

Raymundo Manno Vieira

Com expressivo currículo, o autor proporciona aos leitores um texto com riqueza de informações sobre os fenômenos do funcionamento do sistema nervoso em seus vários aspectos e compartimentos. Sob tal visão funcional, sobressai a característica de um sistema que funciona integrado em rede. Neste, a lesão de determinada área representa um todo que funciona sem aquela parte, produzindo sinais e sintomas de distorções funcionais.

Raymundo Manno Vieira

O Sistema Nervoso Humano Um Enfoque Psico-Funcional


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