Técnicas
radiográficas
O livro aborda, além dos posicionamentos radiográficos, a física dos raios X, a imagem radiográfica digital, a qualidade da imagem radiográfica, a proteção radiológica e as noções básicas de anatomia. Também discorre acerca do exame radiográfico, dos exames contrastados, da mamografia e da radiologia odontológica. Por fim, há comentários sobre várias questões práticas envolvendo equipamentos e insumos, com as quais os profissionais se deparam com frequência no exercício da atividade.
Técnicas
Apesar de a tomografia computadorizada ser um campo muito vasto e completamente diverso dos outros estudos de técnica radiológica, só tendo em comum a utilização dos raios X em sua essência, o autor conseguiu manter a mestria de criar um texto abrangente, mas prático; detalhado, porém com simplicidade; histórico, contudo absolutamente atual. E com a vantagem de a obra ser totalmente adequada às necessidades e à realidade dos profissionais de saúde no Brasil.
radiográficas
Nesta segunda edição de Técnicas Radiográficas, o autor reestruturou quase todos os capítulos, acrescentando informações e dando uma modelagem mais didática a temas importantes. No entanto, o maior mérito desta publicação foi a inclusão de novos capítulos, abrangendo assuntos não contemplados na primeira edição, em especial quanto à tomografia computadorizada.
Técnicas
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radiográficas P r i n c í p i o s f í s i c o s | A n a t o m i a b á s i c a | Po s i c i o n a m e n t o | R a d i o l o g i a d i g i t a l | To m o g r a f i a c o m p u t a d o r i z a d a
Área de interesse Radiologia
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Atlas de Anatomia Radiográfica, 2a ed. Antônio Biasoli Jr.
Manual de Posicionamento Radiográfico, 2a ed. Antônio Biasoli Jr.
Bizu Comentado – Perguntas e Respostas Comentadas de Diagnóstico por Imagem, 2a ed. Marcelo Souto Nacif | Ricardo Andrade Fernandes de Mello
Manual de Técnicas em Ressonância Magnética Fernanda Guimarães Meireles Ferreira | Marcelo Souto Nacif
Bizu Comentado – Perguntas e Respostas Comentadas de Técnicas Radiográficas, 2a ed. Antônio Biasoli Jr. Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: www.rubio.com.br
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Outros Títulos de Interesse
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Antônio Biasoli Jr. Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Médico-Radiologista do Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense (UFF), RJ. Médico-Radiologista do Hospital Barra D’Or, RJ. Chefe do Serviço de Radiologia do Hospital Norte D’Or, RJ.
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2a Edição – Revisada e Ampliada
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Copyright © 2016 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-85-64956-92-6
Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora.
Produção e Capa Equipe Rubio Foto de Capa ©iStock.com/Wittybear/Capifrutta/rustycloud Editoração Eletrônica EDEL
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ B475t 2. ed. Biasoli Jr., Antônio Técnicas radiográficas: princípios físicos, anatomia básica, posicionamento, radiologia digital, tomografia computadorizada/Antônio Biasoli Jr. – 2. ed. rev. e ampl. – Rio de Janeiro: Rubio, 2016. 592p.: il.; 29,5cm. Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-64956-92-6 1. Radiologia médica. 2. Radiografia. 3. Exames de imagem. I. Título. 15-27017
Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l. 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefax: 55(21) 2262-3779 • 2262-1783 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil
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CDD: 616.0757 CDU: 616-073.5
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Técnicas Radiográficas: Princípios Físicos, Anatomia Básica, Posicionamento, Radiologia Digital, Tomografia Computadorizada, 2a Edição
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Alessandro Severo Alves de Melo Chefe do Departamento de Radiologia da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Cristiane Biasoli Cypriano Radiologista Odontológica, chefe da Biasoli Serviço Odonto-Radiológico, RJ.
Doutor em Radiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Eric Belmont de Alcântara Supervisor Técnico de Tomografia Computadoriza da Rede D´Or.
Alfonso Jaramillo Ossa Médico-Radiologista. Coordenador do Serviço de Radiologia do Hospital Estadual Azevedo Lima, Niterói, RJ.
Técnico em Tomografia Computadorizada do Hospital Federal do Andaraí, RJ. Tecnólogo em Radiologia pela Universidade Estácio de Sá (Unesa), RJ.
Médico, chefe e coordenador da clínica Ultra-Rad, RJ.
Fabio Noro Médico-Radiologista da Rede D´Or São Luiz.
Bernardo Tessarolo Médico-Radiologista da Rede D´Or São Luiz.
Médico-Radiologista do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF-UFRJ).
Médico-Radiologista e Preceptor da Residência Médica do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE).
Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR).
Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Carlos Eduardo Motta Vieira Técnico em Tomografia Computadorizada do Hospital Norte D´Or, RJ, e do Pronto-atendimento da Barra da Tijuca, Unimed-Rio.
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Leandro Lopes Fernandes Alves Diretor-Médico e Médico-Radiologista do Centro de Imagem Icaraí, Niterói, RJ. Médico-Radiologista do Hospital Barra D´Or, RJ. Mestre em Radiologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
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Colaboradores
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A meu afilhado Bruno Jesuíno Biasoli, que com sua doença me mostrou que as impossibilidades são relativas.
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A meu pai e mestre Antônio Mendes Biasoli (in memorian), por sua paciência e por sua dedicação.
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A realização deste livro só foi possível graças à colaboração e ao empenho de um grande número de pessoas. Particularmente, gostaria de agradecer à Editora Rubio, ao Hospital Norte D’Or e aos colaboradores Alessandro Severo Alves de Melo, Alexandre Abreu Pereira, Alexandre Roque Henrique, Alfonso Jaramillo Ossa, Almir Correa da Silva, Bernardo Tessarolo, Carlos Eduardo Motta Vieira, Daniel Biasoli, Daniel Gama das Neves, Deborah Biasoli, Denis Gomes Moreira, Eric Belmont de Alcântara, Fabio Noro, Gleides Pedra Alves, Leandro Lopes Fernandes Alves, Haroldo de Oliveira e Silva Júnior, Leonardo Rufino Madureira, Marcio Martins Amorim, Marco Conrado, Simone Guimarães Avelino, Soraia Chidid, Tiago Magalhães Testai. Para finalizar, um agradecimento especial a minha esposa Luciene, a meus filhos Deborah e Daniel, minha família e amigos, pelo incentivo à obra e pela compreensão por eu estar um tanto ausente durante a confecção deste livro.
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Agradecimentos
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Tenho a honra e o prazer de apresentar a segunda edição do já famoso e premiado livro Técnicas Radiológicas, do meu grande amigo Dr. Antônio Biasoli Jr., sobretudo porque tive a oportunidade de acompanhar todas as etapas (e as dificuldades) de preparação desta obra. O desafio de atualizar uma obra premiada, consolidada no mercado como uma das melhores publicações sobre o tema, não é pequeno. Foi preciso humildade e coragem para sair da zona de conforto que a fama proporciona. Além disso, necessitou-se de muita determinação para acreditar que nada é tão bom que não possa ser aperfeiçoado. Nesta segunda edição, o autor reestruturou quase todos os capítulos, mantendo o que de melhor havia, acrescentando informações adicionais e deu nova modelagem didática em temas importantes. No entanto, o maior mérito desta edição foi o acréscimo de novos capítulos, abrangendo assuntos não contemplados na primeira publicação, em especial o que trata da Tomografia Computadorizada. Não tenho dúvida de que a abordagem feita neste capítulo de Tomografia Computadorizada é a melhor já feita em língua portuguesa. Apesar de ser um tema muito vasto e completamente diverso dos outros estudos de técnica radiológica, só tendo mesmo em comum a utilização dos raios X em sua essência, o autor conseguiu manter a mesma mestria em criar um texto abrangente, mas prático; detalhado, mas com simplicidade; histórico, porém absolutamente atual. E com a vantagem de ser totalmente adequado às necessidades e à realidade dos profissionais de saúde no Brasil. Esta segunda edição ficou tão boa que já estou na expectativa de uma terceira – se possível, com Ressonância Magnética. Fabio Noro Médico-Radiologista da Rede D’Or, RJ.
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Apresentação
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Eis que Dr. Antônio Biasoli Jr., na sua incessante busca pelo aprimoramento da boa prática radiológica, brinda-nos com uma segunda e já esperada edição do seu já consagrado trabalho. Nele, o autor aprimora os ensinamentos, com a inclusão de novos capítulos, como Radiologia Digital e Tomografia Computadorizada. A apresentação gráfica também foi bastante enriquecida. Estou certo de que a literatura radiológica será novamente enriquecida pela obra desse já há muito reconhecido autor. Parabéns, Biasoli; parabéns à Radiologia Brasileira. Ricardo Andrade Pinheiro Coordenador Médico do Serviço de Radiologia do Hospital Barra D’Or, RJ. Coordenador Médico do Serviço de Radiologia do Hospital Copa D’Or, RJ.
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Prefácio da 2a Edição
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“O homem sonha e então nasce a obra” (Fernando Pessoa). O Dr. Antônio Mendes Biasoli Jr., meu amigo de tantos anos, sonhou e acaba de nos brindar com sua obra sobre técnica radiográfica. Trabalho feito com a seriedade, a dedicação e o rigor que caracterizam o autor na sua atividade diuturna e que o tornam respeitado em nosso meio. Este livro é completo e veio para suprir um hiato do qual a literatura radiológica, escrita em nosso idioma, já há muito era carente. Aborda de maneira bem didática, além dos posicionamentos radiográficos, capítulos sobre radiologia odontológica; a proteção radiológica; a câmara escura; a física dos raios X e, várias questões práticas sobre equipamentos e insumos com as quais nos deparamos com frequência no exercício da nossa atividade. Esta obra, destinada principalmente aos médicos-radiologistas, tecnólogos e técnicos em radiologia, vem somar-se à literatura mundial disponível a respeito deste importante método de diagnóstico por imagem, que quando bem executado oferece informações importantes para o tratamento de pacientes. Ricardo Andrade Pinheiro Médico-Radiologista da Rede Labs D’Or, RJ. Chefe do Serviço de Radiologia do Hospital Barra D’Or, RJ. Chefe do Serviço de Radiologia do Hospital Copa D’Or, RJ.
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Prefácio da 1a Edição
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1
Introdução, 1
7
Introdução, 43 Noções de informática, 43 Sistemas radiográficos digitais, 49
Breve história dos raios x e suas aplicações, 1 O que são os raios x, 2
2
Equipamento Gerador de Raios X, 4
Noções de eletricidade, 4
8
Sistema Emissor de Raios X, 10
Introdução, 10 Catódio, 10 Anódio, 10 A cúpula (carcaça), 12 O tubo de raios x, 12
4
Formação dos Raios X, 15
Introdução, 15 Radiação de frenamento (bremsstrahlung ou 15
que influenciam a qualidade da imagem
breaking radiation),
Radiação característica, 16 Feixe de radiação, 16
5
Formação da Imagem Radiográfica, 20
Introdução, 20 Princípios geométricos da formação da imagem, 20 Interação do feixe de radiação com o objeto, 23 Atenuação do feixe de radiação, 24 A imagem radiográfica, 25
6
Documentação da Imagem Radiográfica, 29
Documentação da imagem radiográfica analógica, 29 Documentação da imagem radiográfica digital, 40
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Qualidade da Imagem Radiográfica, 63
Introdução, 63 Nitidez da imagem radiográfica, 63 Contraste da imagem radiográfica, 63 Limitadores de campo, 64 Grade antidifusora, 65 Técnica do espaço de ar (air gap), 68 Filtração do feixe de radiação, 68 Ruído da imagem radiográfica, 68 Artefatos na imagem radiográfica, 69 Fatores relacionados com os detectores
Parte geradora do equipamento de raios x, 5
3
Imagem Radiográfica Digital, 43
radiográfica digital,
9
72
Proteção Radiológica, 75
Introdução, 75 Unidades de medida de radiação, 75 Efeitos biológicos das radiações ionizantes, 76 Limites de dose equivalente, 78 Dosímetros, 79 Conceitos básicos em radioproteção, 80 Planejamento de um serviço de radiologia, 82
10 Noções Básicas de Anatomia, 84 Introdução, 84 Conceitos básicos de anatomia, 84
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Sumário
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11 Exame Radiográfico, 108 Equipamentos de raios x, 108 Fatores de exposição radiográfica, 112 Técnicas especiais, 113 Posicionamento, 116 Incidência ou projeção, 120 Identificação das imagens radiográficas, 120 Exame radiográfico, 123
12 Cabeça, 128 Introdução, 128 Planos e linhas da cabeça, 128 Noções de anatomia osteoarticular do crânio, 129 Estudo radiográfico do crânio, 133 Estudo radiográfico da sela turca, 143 Estudo radiográfico da orelha, 145 Estudo radiográfico em um crânio seco, 155 Noções de anatomia osteoarticular da face, 157 Estudo radiográfico dos ossos da face, 158 Estudo radiográfico dos ossos nasais, 166 Estudo radiográfico das órbitas e dos canais ópticos, 168 Estudo radiográfico das maxilas, 172 Estudo radiográfico dos arcos zigomáticos, 175 Estudo radiográfico dos zigomáticos (malares), 177 Estudo radiográfico da mandíbula, 179 Estudo radiográfico das articulações temporomandibulares, 182 Estudo radiográfico dos seios da face, 184
13 Pescoço, 193 Noções de anatomia do pescoço, 193 Estudo radiográfico do pescoço, 194 Estudo radiográfico da parte nasal da faringe (cavum), 196 Estudo radiográfico da laringe, 200
18 Abdome, 406
15 Esqueleto Torácico e Membros Superiores, 237
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Noções de anatomia osteoarticular, 324 Regras gerais para o estudo radiográfico da pelve óssea (bacia) e dos membros inferiores, 327 Estudo radiográfico dos dedos do pé (pododáctilos), 328 Estudo radiográfico do pé, 333 Estudo radiográfico do calcâneo, 341 Estudo radiográfico da articulação talocrural (tornozelo), 344 Estudo radiográfico da perna, 352 Estudo radiográfico da articulação do joelho, 356 Estudo radiográfico da coxa, 368 Estudo radiográfico da articulação do quadril (coxofemoral), 372 Estudo radiográfico da pelve óssea (bacia), 381 Estudo radiográfico das articulações sacroilíacas, 385 Estudo radiográfico das medidas dos membros inferiores, 388 Noções de anatomia do tórax, 392 Estudo radiográfico do tórax, 394 Estudo radiográfico dos pulmões, 402 Estudo radiográfico do coração e dos vasos da base, 402 Estudo radiográfico do mediastino, 402 Erros comuns no estudo radiográfico do tórax, 402
Noções de anatomia osteoarticular, 202 Estudo radiográfico da coluna cervical, 206 Coluna torácica (dorsal), 218 Coluna lombossacra, 222 Sacrocóccix, 229 Coluna vertebral – panorâmica, 232
esqueleto torácico e dos membros superiores,
16 Pelve Óssea (Bacia) e Membros Inferiores, 324
17 Tórax, 392
14 Coluna Vertebral, 202
Noções de anatomia osteoarticular, 237 Linhas do tórax, 240 Regras gerais para o estudo radiográfico do
Estudo radiográfico do 1o dedo da mão (polegar), 241 Estudo radiográfico dos 2o, 3o, 4o e 5o dedos da mão, 247 Estudo radiográfico da mão, 252 Estudo radiográfico do carpo (punho), 263 Estudo radiográfico do antebraço, 275 Estudo radiográfico do cotovelo, 279 Estudo radiográfico do braço, 288 Estudo radiográfico do ombro e da escápula, 292 Estudo radiográfico da articulação acromioclavicular, 304 Estudo radiográfico da clavícula, 307 Estudo radiográfico do esterno, 309 Estudo radiográfico das articulações esternoclaviculares, 312 Estudo radiográfico das costelas, 318 Estudo radiográfico da idade óssea, 322
240
Noções de anatomia, 406 Planos e linhas das cavidades abdominal e pélvica, 406 Regras gerais para o estudo radiográfico do abdome, 408 Estudo radiográfico do abdome, 409 Rotina radiográfica para o abdome agudo, 414 Exame radiográfico do abdome no leito, 414
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Posição anatômica, 85 Planos e linhas, 85 Termos de posicionamento e relação, 85 Termos relacionados com movimentos, 87 Sistemas do corpo humano, 89
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Contrastes radiológicos, 417 Estudo radiológico do sistema digestório (tubo digestivo), 420 Estudo radiológico do intestino delgado, 423 Estudo radiológico do intestino grosso, 424 Estudo radiológico da vesícula biliar e das vias biliares, 424 Estudo radiológico do sistema urinário, 426 Histerossalpingografia, 430 Sialografia, 431
20 Mamografia, 433 Noções de anatomia das mamas, 433 Mamógrafo, 434 Regras gerais para o estudo radiográfico das mamas (mamografia), 438 Incidências para o estudo radiográfico das mamas (mamografia), 439 Garantia e controle de qualidade em mamografia, 447
21 Radiologia Odontológica, 449 Noções de anatomia, 449 Pontos anatômicos de referência superficial da face, 452 Planos e linhas da face para radiologia odontológica, 452 O aparelho de raios x odontológico, 453 Anteparos geradores da imagem radiográfica em odontologia, 453 Filme radiográfico para radiologia odontológica (sistema analógico), 453 Processamento do filme radiográfico, 454 A imagem radiográfica digital, 455 Incidência Periapical, 455 Interproximal (bitewing), 463 Incidência Oclusal, 465 Incidências extrabucais, 468 Métodos de localização radiográfica, 471
22 Tomografia Computadorizada, 472 Introdução, 472 História da tomografia computadorizada, 472 Evolução dos aparelhos de tomografia computadorizada, 474
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Terminologia usada para a tomografia 479 Composição de um aparelho de tomografia computadorizada, 479 Aquisição de dados em um exame de tomografia computadorizada, 483 Formação da imagem na tomografia computadorizada, 486 Qualidade da imagem na tomografia computadorizada, 489 Proteção radiológica na tomografia computadorizada, 492 Meios de contraste, 495 Realização do exame de tomografia computadorizada, 496 Orientações técnicas para realização de exames computadorizada,
de tomografia computadorizada da cabeça e do pescoço,
500
Orientações técnicas para realização de exames de tomografia computadorizada da coluna vertebral,
525
Orientações técnicas para realização de exames de 539 Orientações técnicas para realização de exames tomografia computadorizada do tórax,
de tomografia computadorizada do abdome e da pelve, 544 Orientações técnicas para realização de exames de tomografia computadorizada dos ossos e articulações,
547
Orientações técnicas para realização de exames de angiotomografias, 551 Angiotomografia cerebral, 552 Angiotomografia do pescoço, 552 Angiotomografia do tórax, 553 Angiotomografia do abdome, 554 Angiotomografia da aorta total (torácica e abdominal), 555 Angiotomografia dos membros superiores, 556 Angiotomografia dos membros inferiores, 556 Angiotomografia do coração (coronárias), 558 Orientações técnicas para realização de procedimentos guiados por tomografia computadorizada,
Índice, 563
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19 Exames Contrastados, 417
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BREVE HISTÓRIA DOS RAIOS X E SUAS APLICAÇÕES Wilhelm Conrad Röntgen (Figura 1.1) nasceu em 27 de março de 1845, na cidade alemã de Lennep (atual Remscheid), onde atualmente se encontra o Museu de Röntgen. Faleceu em Munique, na Alemanha, em 10 de fevereiro de 1923, tendo sido enterrado na cidade de Giessen, no mesmo país. Em 8 de novembro de 1895, o Doutor Wilhelm Conrad Röntgen, professor de física teórica, descobriu os raios X em Würzburg (Alemanha), fato ocorrido a partir de experiências com as ampolas de Hittorf (Johann Wilhelm Hittorf – físico alemão) e Crookes (William Crookes – físico e químico inglês).
Figura 1.1 Wilhelm Conrad Röntgen
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Em 22 de dezembro de 1895, Röntgen fez a primeira radiografia da história, da mão esquerda de Anna Bertha Ludwig Röntgen, sua mulher (Figura 1.2). Seis dias após, publicou na revista Sitzungs Berichte, da Sociedade Físico-médica de Würzburg, o célebre arti go “Sobre um novo tipo de raio – comunicação prévia”. Posterior mente, outros dois trabalhos referentes aos raios X foram publicados por ele: um ainda em 1896, conhecido como “2a Comunicação”, e outro em 1897, conhecido como “3a Comunicação”. Röntgen fez apenas duas apresentações sobre sua descoberta. A primeira em 12 de janeiro de 1896, na corte de Berlim, para o imperador alemão Guilherme II, e a segunda (única conferência científica), na Sociedade Físico-médica de Würzburg, em 23 de
Figura 1.2 Primeira radiografia da história (mão esquerda de Anna Bertha Ludwig Röntgen)
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Introdução
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janeiro do mesmo ano. Nessa conferência, fez a radiografia da mão do anatomista suíço Albert von Kölliker. A natureza dos raios X foi definida apenas em 1912, quando da publicação dos trabalhos de Max von Laue, Walther Friedrich e Paul Knipping. Os instrumentos reunidos por Röntgen e pelos primeiros eletrorradiologistas (operadores de raios X) resultaram em uma cadeia emissora de raios X de baixo rendimento (1 a 2mA), em que uma radiografia de mão necessitava de vários minutos de exposição e a de um crânio, cerca de uma hora. A adaptação da descoberta de Röntgen para fins médicos foi feita por eletrorradiologistas e engenheiros. No Brasil, o médico Francisco Pereira das Neves iniciou suas experiências com os raios X no início de 1896, no gabinete de Física da Faculdade Nacional de Medicina (atual Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ). Em 22 de dezembro deste mesmo ano, foi realizada a primeira radiografia a serviço da medicina clínica, na cidade do Rio de Janeiro. A utilização dos primeiros contrastes artificiais teve início ainda em 1896. O bismuto e, posteriormente, o bário foram usados como contraste no tubo digestivo. Poucos anos depois, cateteres metálicos e sais de iodo serviram como opacificadores das vias urinárias. Entre 1912 e 1913, o médico radiologista alemão Gustav Bucky adicionou o diafragma ao aparelho de raios X e construiu a grade antidifusora fixa. Em 1916, o também médico radiologista norte-americano Hollis E. Potter introduziu o conceito de mobilidade da grade antidifusora. Tais inventos, conhecidos atualmente como Potter-Bucky, possibilitaram a melhora significativa da imagem, resultante da supressão dos raios X dispersos. Em 1919, teve início o estudo dos ventrículos cerebrais com a inserção de ar no interior destes pelo neurocirurgião de Baltimore (Estados Unidos) William E. Dandy. Já em 1923, o canal raquidiano foi visualizado com a utilização do contraste lipiodol pelo neurologista Jean Athanse Sicard. Com a evolução dos contrastes artificiais, em 1924, a vesícula biliar e as vias biliares tornaram-se visíveis através dos raios X. A partir de 1927, Egas Moniz e a Escola Portuguesa deram início à angiografia cerebral e dos ramos aórticos que irrigam o pescoço e o cérebro.
Tabela 1.1
Qualidade da Imagem Radiográfica Proteção Radiológica Noções Básicas de Anatomia
O QUE SÃO OS RAIOS X Os raios X são uma forma de energia eletromagnética (ondas eletromagnéticas transversais), de comprimento de onda muito curto menor que 1Å: 1Å (angström) = 10–10m (Tabela 1.1).
Espectro de radiações eletromagnéticas Comprimento de onda
Tipo de radiação
Exame Radiográfico
A tomografia linear foi idealizada pelo médico francês AndréEdmund-Marie Bocage, em 1921. Contudo, foi em 1930, na Itália, que o professor Alessandro Vallebona desenvolveu o primeiro tomógrafo médico. Neste mesmo ano, o professor de radiologia da Universidade de Amsterdã (Holanda) B. G. Ziedses des Plantes inventou a planigrafia multidirecional. Em dezembro de 1929, foi fundada no Rio de Janeiro a primeira associação de classe no Brasil, a Sociedade de Radiologia do Rio de Janeiro e Eletrologia (hoje Sociedade Brasileira de Radiologia), que teve como primeiro presidente o médico radiologista Manoel Dias de Abreu. A abreugrafia, idealizada por Manoel Dias de Abreu em 1936, surgiu em março de 1937, no Rio de Janeiro, e foi um método de grande importância na época em razão da epidemia de tuberculose. Em 1950, surgiram o intensificador de imagens e a automatização. A utilização médica do ultrassom teve início em 1958. Por sua vez, a tomografia computadorizada (TC), que consiste basicamente na associação de um aparelho de raios X a um computador, surgiu no início da década de 1970, desenvolvida por Godfrey N. Hounsfield e colaboradores. O aparecimento da ressonância nuclear magnética (RNM), com a obtenção de imagens através de campos magnéticos potentes, no fim da década de 1970, representou um novo impulso no diagnóstico através de imagens. Hoje em dia, a imagem radiográfica digital já é uma realidade, devido ao avanço tecnológico associado à redução de custos de alguns pré-requisitos importantes, como monitores de alta resolução e máquinas de alto desempenho (computadores/servidores).
Tipo de radiação
Em angströms (Å)
Escala métrica
Raios cósmicos
Abaixo de 0,0014Å
Abaixo de 0,00014nm
–
Raios gama
0,0014Å a 1,5Å
0,00014nm a 0,15nm
Raios X – radioterapia
2,5Å
0,25nm
Raios X – radiografia
10Å
1nm
100Å
10nm
500Å
50nm
Ultravioleta
Raios X – raios moles
1.215Å
0,1215µm
–
Limite (luz visível)
3.900Å
0,39µm
Luz visível
Violeta
4.100Å
0,41µm
Azul
4.700Å
0,47µm
Verde
5.200Å
0,52µm
Amarelo
5.800Å
0,58µm
Laranja
6.000Å
0,60µm
Vermelho
6.500Å
0,65µm
Limite (luz visível)
7.600Å
0,76µm
Infravermelho
–
1mm a 1mm
–
Ondas de rádio
–
1mm a 10.000m
–
Ondas elétricas
–
Acima de 10.000m
–
1Å = 10
m; 1nm = 10 m; 1m = 10 m.
–10
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Introdução Equipamento Gerador de Raios X Sistema Emissor de Raios X Formação dos Raios X Formação da Imagem Radiográfica Documentação da Imagem Radiográfica Imagem Radiográfica Digital
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Atravessar objetos: atravessam objetos tanto melhor quanto
Formação da Imagem Radiográfica
A radiologia no Rio. Homenagem à descoberta dos raios X. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Radiologia; 1995. Boyer B, Le Marec E, Ait-Ameur A, Hauret L, Dion AM, Aterii-Tehau C. Tomodensitométrie: principes, formation de l’image. Paris: Éditions Scientifiques et Médicales Elsevier SAS; 2003. p. 1-16. Caillé JM. Résonance magnétique nucléaire (RMN): introduction historique. Paris: Elsevier; 1990. Coustet E. Les rayons X et leurs applications. Paris: Librairie CH Delagrave; 1914. Littleton JT. Tomography: physical principles and clinical applications. Baltimore: Williams & Wilkins; 1976. Meschan I. An atlas of anatomy basic to radiology. Philadelphia: WB Saunders; 1975. Monnier JP, Tubiana JM. Manual de diagnóstico radiológico. 5. ed. Rio de Janeiro: Médica e Científica; 1999. Rosenthal E. Cem anos da descoberta dos raios X (1895-1995). São Paulo: Massao Ohno/Célio Ysayama; 1995. Santos IB. Wilhelm Conrad Roentgen: A história do descobridor dos raios X no centenário do grande descobrimento. São Paulo: Hamburg; 1995.
Formação dos Raios X
BIBILIOGRAFIA
Sistema Emissor de Raios X
ca, que é a radioterapia; além disso, determina a necessidade de adoção de medidas de proteção radiológica para operadores e pacientes.
Equipamento Gerador de Raios X
menor for o comprimento de onda. Ser absorvido pelo objeto que atravessa: corresponde a uma deposição local de energia no objeto irradiado. Essa absorção é tanto maior quanto mais espesso ou denso for o objeto, e também quanto mais elevado for o número atômico que o compõe. Produzir radiações secundárias em todos os corpos que atravessam. Fazer fluorescer certos sais metálicos: os raios X fazem fluo rescer alguns sais metálicos, como o sulfato de zinco-cádmio, o tungstato de cálcio e os sais luminescentes de terras raras. Essa propriedade é usada nos écrans intensificadores. Enegrecer emulsões fotográficas (emulsões de bromo e prata): os raios X provocam, de forma latente, uma modificação dos grãos de bromo e prata, perceptível ao olho humano somente após um processo químico (revelação da emulsão fotográfica). Propagar-se em linha reta: propagam-se em linha reta do ponto focal para todas as direções. Ionização: transformam gases em condutores elétricos, pelo processo de formação de íons por meio da perda ou do ganho de elétrons.
Exercer efeito biológico: tal efeito tem uma aplicação práti-
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Propriedades dos raios X
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Introdução
BIBILIOGRAFIA
Documentação da Imagem Radiográfica Imagem Radiográfica Digital Qualidade da Imagem Radiográfica Proteção Radiológica Noções Básicas de Anatomia Exame Radiográfico
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INTRODUÇÃO
Falta de nitidez estática (geométrica)
A qualidade da imagem radiográfica se refere à relação dos princípios físicos que regem a formação com a aparência dessa imagem. A qualidade diagnóstica da imagem leva em consideração o tipo de informação que se pretende obter da imagem. Uma imagem radiográfica de boa qualidade deve reunir o máximo de contraste e nitidez, primando sempre pela maior proteção radiológica possível do paciente.
É determinada, basicamente, pelos fatores geométricos da formação da imagem radiográfica, tais como: tamanho do foco; distância foco-anteparo; distância objeto-anteparo; e no sistema analógico, o contato filme-écran, já abordados anteriormente (Capítulo 5, Formação da Imagem Radiográfica) (Figura 8.1).
NITIDEZ DA IMAGEM RADIOGRÁFICA A nitidez pode ser definida como a delimitação mensurável dos detalhes de uma imagem, ou seja, uma boa visualização dos contornos de uma região anatômica. A falta de nitidez de uma imagem, também denominada flou, corresponde a uma imagem com contornos pouco definidos (borrados). Pode ser dividida em dois grupos: estática (geométrica) e dinâmica (cinética).
A
Falta de nitidez dinâmica (cinética) É causada pelo movimento (voluntário ou involuntário) do órgão ou da região examinada. A eliminação da falta de nitidez dinâmica é obtida pela redução do tempo de exposição (Figura 8.2).
CONTRASTE DA IMAGEM RADIOGRÁFICA O contraste pode ser definido como a diferença entre as densidades ópticas máxima (preto) e mínima (branco) da imagem radiográfica, podendo ser influenciado pelo nível de exposição e pela radiação espalhada.
B
Figura 8.1 (A e B) Falta de nitidez estática, provocada por uma deficiência do contato filme-écran (A). Falta de nitidez provocada pelo aumento da distância foco-anteparo (FoA) (B)
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Qualidade da Imagem Radiográfica
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Técnicas Radiográficas BIASOLI
Equipamento Gerador de Raios X
a irradiação de zonas inúteis ao exame. Assim, é reduzida, consequentemente, a radiação espalhada (secundária).
Diafragma (máscara)
Noções Básicas de Anatomia
Proteção Radiológica
Qualidade da Imagem Radiográfica
Imagem Radiográfica Digital
Documentação da Imagem Radiográfica
Formação da Imagem Radiográfica
Formação dos Raios X
Sistema Emissor de Raios X
É o mais simples dos limitadores de campo. É constituído por uma folha de chumbo (Pb) com um orifício central. O tamanho e a forma desse orifício são fixos e determinam o tamanho e a forma do campo de radiação. Geralmente, são empregados em aparelhos destinados ao estudo de regiões específicas do corpo (Figura 8.3).
Figura 8.3 Esquemas de diafragmas (máscaras) em vista superior Figura 8.2 Falta de nitidez dinâmica, provocada pelo movimento da estrutura examinada
Nível de exposição (kV e mAs) Como foi visto anteriormente, as interações do tipo fotoelétricas resultam em maior contraste da imagem radiográfica do que as interações do tipo Compton. Para reduzir o número de interações Compton, aumentando as do tipo fotoelétricas, deve-se reduzir a energia total do feixe de radiação (redução do kV). Assim, há consequente aumento da intensidade do feixe (aumento do mAs). Isso deve ser feito com critério, pois acarreta aumento da “dose-pele” (dose de radiação na pele) no paciente (ver Capítulo 9, Proteção Radiológica).
São tubos de metal de forma cônica ou cilíndrica, abertos nas extremidades e revestidos, internamente, com chumbo (Pb). Melhoram a qualidade da imagem por meio da redução da radiação espalhada (secundária) e da penumbra da imagem radiográfica (Figura 8.4).
Cilindro
Cone
Radiação espalhada ou difusa Também denominada radiação secundária, corresponde à radiação gerada em função das interações Compton, que reduzem o contraste da imagem radiográfica. A imagem radiante, que corresponde ao feixe de radiação após sair do objeto e antes de atingir o anteparo (chassi [filme radiográfico] ou detector digital), tem uma grande proporção de radiação espalhada (secundária) que atinge o anteparo (chassi [filme radiográfico] ou detector digital) por igual, alterando as áreas mais claras da imagem. A radiação espalhada (secundária) é tanto maior quanto: Maior for o volume do corpo atravessado. Maior for a densidade da matéria irradiada. Maior for a energia do feixe de radiação (alto kV). Aumenta rapidamente de intensidade a partir de 80kV. Maior o tamanho do campo irradiado. A radiação espalhada (secundária) deve ser eliminada ou reduzida ao máximo possível, para evitar perda da qualidade da imagem radiográfica. Isso pode ser obtido mediante a limitação do campo irradiado, com a utilização de grade antidifusora ou pela técnica do espaço de ar (air gap).
LIMITADORES DE CAMPO Exame Radiográfico
Cones e cilindros
São os diafragmas (máscaras), cones e cilindros e colimadores ajustáveis que têm a função de limitar o campo irradiado, evitando
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Figura 8.4 Esquema de um cilindro e de um cone em vista lateral
Colimador ajustável Também denominado colimador luminoso, é o mais comum dos limitadores de campo. Produz um campo de irradiação quadrado ou retangular de tamanhos ajustáveis. Esse colimador tem um localizador luminoso, composto por uma lâmpada e um espelho radiotransparente (Figura 8.5). É constituído por dois grupos de lâminas de chumbo (Pb) de, aproximadamente, 3mm de espessura (sendo cada grupo formado por dois pares dessas lâminas, que fazem um ângulo de 90º entre si), móveis e com ajuste independente (Figura 8.6). O primeiro grupo de lâminas, denominado grupo primário, fica situado bem próximo à janela da cúpula (carcaça), enquanto o segundo grupo, denominado grupo secundário, fica situado mais abaixo (abaixo da lâmpada). O localizador luminoso, quando bem regulado com o colimador, possibilita a indicação exata da área a ser irradiada.
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Equipamento Gerador de Raios X
Sistema emissor de raios X
Grupo primário
Espelho
Colimador ajustável
Sistema Emissor de Raios X
Colimador ajustável
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GRADE ANTIDIFUSORA
Lâmpada Grupo secundário
Feixe luminoso
Formação dos Raios X
Raio central
Feixe de radiação
Figura 8.5 Esquema de um colimador ajustável em corte transversal
Formação da Imagem Radiográfica Documentação da Imagem Radiográfica
Feixe de raios X
Imagem Radiográfica Digital
Figura 8.6 Esquema de um grupo de lâminas de chumbo de um colimador ajustável em vista superior
A associação do colimador ajustável a cone ou cilindro produz, quando possível, uma imagem de melhor qualidade.
A grade antidifusora, criada pelo Dr. Gustav Bucky, consiste em um conjunto de finas lâminas de chumbo separadas por um material radiotransparente muito leve (papel, fibra de carbono etc.), cujas bordas (superior e inferior) são paralelas (Figura 8.7).
Não tem movimento, fato que produz o inconveniente de projetar no anteparo (chassi [filme radiográfico] ou detector digital) a imagem das finas lâminas de chumbo como finas linhas radiopacas (brancas). Geralmente, é utilizada em exames de pacientes acamados (exames no leito) ou no ato operatório (centro cirúrgico).
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conhecido como “grade parada”, que corresponde à visualização da projeção das lâminas de chumbo na imagem radiográfica. Devido à absorção de determinada quantidade de radiação útil (primária) pela grade, torna-se necessário aumentar a energia (kV) do feixe de raios X, para manter uma mesma densidade óptica no filme radiográfico.
Características técnicas da grade Razão ou coeficiente da grade (r) Corresponde à razão entre a altura das lâminas de chumbo e a distância entre elas (Figura 8.8), representada pela fórmula: r = h/d Em que: r = razão da grade; h = altura das lâminas de chumbo; d = distância entre as lâminas de chumbo.
Exame Radiográfico
O sistema de grade móvel, também conhecido como Potter-Bucky, foi desenvolvido pelo Dr. Hollis E. Potter e consiste na movimentação lateral da grade, “apagando” da imagem radiográfica a projeção das linhas de chumbo. O movimento da grade deve ser iniciado antes da emissão do feixe de radiação e terminar após a emissão dos raios X. Ou seja, o tempo de movimentação da grade deve ser superior ao tempo de exposição para evitar o fenômeno
Figura 8.7 Esquema de uma grade antidifusora
Noções Básicas de Anatomia
Grade móvel
Grade antidifusora
Proteção Radiológica
Grade fixa
Lâmina de chumbo
Qualidade da Imagem Radiográfica
GRADE ANTIDIFUSORA
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Técnicas Radiográficas BIASOLI
d
Fator de seletividade da grade (E)
Lâmina de chumbo
h
A seletividade, ou qualidade, da grade corresponde à capacidade de eliminar a maior parte da radiação espalhada (secundária), conservando o feixe primário de radiação. É determinada pelo ângulo limite (máximo) dos raios X que podem atravessar um intervalo entre duas lâminas de chumbo, sendo esse ângulo representado por “η” (Figura 8.10). Um feixe de radiação com angulação superior a “η” não atravessa a grade. A seletividade tem uma relação direta com a razão. Quanto maior a razão (r), menor a seletividade (E).
Figura 8.8 Esquema mostrando a razão de uma grade
A razão de uma grade pode ser expressa das seguintes maneiras:
η
r = 4:3 ou r = 1,33
Lâmina de chumbo
Geralmente, os exames do tórax são realizados com grade de razão 12:1 e exames realizados na mesa, com grade de razão = 10:1. Razões altas são úteis em exames com tensão (kV) mais elevada. Nos seriógrafos, geralmente são utilizadas grades com razão 8:1 ou 6:1.
Figura 8.10 Esquema mostrando a seletividade de uma grade
Frequência da grade (n) Corresponde ao número de lâminas de chumbo por centímetro. A quantidade de radiação primária útil absorvida pela grade aumenta com a frequência (n).
Distância focal (f) da grade É a distância entre o foco emissor de radiação e o plano da grade (Figura 8.9). Existem quatro distâncias focais clássicas: 80cm, 90cm, 115cm e 150cm. A distância focal deve ser respeitada. Existe uma tolerância razoável ao aumento da distância focal, mas não para a redução. Ou seja, uma grade com distância focal de 1,5m pode ser utilizada com 2m, mas não com 1m.
O fator de seletividade (E) corresponde à razão entre a permea bilidade da radiação primária (P) e a da radiação secundária (S), o que pode ser traduzido pela seguinte fórmula: E = P/S Em que: E = fator de seletividade; P = proporção dos raios primários transmitidos (ao anteparo); S = proporção dos raios secundários transmitidos (ao anteparo).
Localização (montagem) de uma grade A grade tem dois lados, um anterior e um posterior, e fica localizada sempre entre o anteparo (chassi [filme radiográfico] ou detector digital) e o paciente (Figura 8.11).
Noções Básicas de Anatomia
Proteção Radiológica
Qualidade da Imagem Radiográfica
Imagem Radiográfica Digital
Documentação da Imagem Radiográfica
Formação da Imagem Radiográfica
Formação dos Raios X
Sistema Emissor de Raios X
Equipamento Gerador de Raios X
D
Distância focal
Objeto Grade antidifusora
Superfície da mesa
Grade antidifusora
Exame Radiográfico
Bandeja
Bandeja
Anteparo
Figura 8.9 Esquema mostrando a distância focal de uma grade
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Superfície da mesa
Figura 8.11 Localização de uma grade
Anteparo
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Sem filtro
Filtração inerente
São variações de densidades indesejáveis apresentadas na imagem radiográfica. Podem ser divididos em artefatos do paciente, dos receptores, dos equipamentos e do processamento.
Artefatos do paciente
Figura 8.17 Gráfico mostrando o efeito da filtração no feixe de radiação
Paciente com vestimenta inadequada para a realização do exame: adornos (grampos, cordões e botões) produzem a formação de artefatos na imagem projetada (Figura 8.19).
Com ruído
Formação dos Raios X
Energia do feixe de radiação (kV)
Sistema Emissor de Raios X
Filtração adicional
ARTEFATOS NA IMAGEM RADIOGRÁFICA
Equipamento Gerador de Raios X
É importante lembrar que a radiação espalhada (secundária), resultante da difusão quântica (efeito Compton), contribui para a formação do ruído quântico. Assim, com o objetivo de reduzilo, mostram-se fundamentais o uso de grades antidifusoras (fixas ou móveis) e a colimação adequada da região anatômica em estudo.
Intensidade do feixe de radiação (mA)
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ARTEFATOS NA IMAGEM RADIOGRÁFICA
Formação da Imagem Radiográfica Documentação da Imagem Radiográfica
Figura 8.19 Imagem radiográfica de paciente com vestimenta inadequada
Sem ruído
pele (Figura 8.20B) também podem produzir a formação de artefatos na imagem radiográfica.
Artefatos dos receptores Fricção do filme radiográfico exposto ou virgem (não ex-
Exame Radiográfico
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Noções Básicas de Anatomia
Figura 8.18 (A e B) Ruído radiográfico. Radiografia com ruído (A) e sem ruído (B)
Proteção Radiológica
B
posto): determina o aparecimento de artefatos de tom escuro devido à eletricidade estática. O filme radiográfico deve ser retirado da caixa (virgem) ou do chassi (exposto) com cuidado, lentamente, e pelas bordas (Figura 8.21). Contato do filme radiográfico com líquidos: o filme radiográfico deve ser manuseado em local seco, longe de qualquer tipo de líquido (água ou produtos químicos) (Figura 8.22). Validade do filme radiográfico: uma caixa de filme radiográfico deve ser consumida totalmente dentro do prazo de validade, e o mais breve possível. Em uma caixa aberta por um longo período, mesmo nas condições ideais de temperatura e umidade relativa do ar, podem ocorrer um velamento difuso do filme radiográfico (aumento do véu de base) e o aparecimento de artefatos de tom escuro causados pela presença de fungos (mofo) em sua gelatina (Figura 8.23).
Qualidade da Imagem Radiográfica
Pele e fâneros: cabelo molhado (Figura 8.20A) e dobra de
Imagem Radiográfica Digital
A
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EQUIPAMENTOS DE RAIOS X
Composição do intensificador de imagens
Intensificador de imagens O intensificador de imagens é composto por um recipiente de vidro lacrado e com vácuo em seu interior, revestido por um invólucro de metal (Figura 11.1). Em seu interior, são encontrados uma camada de material fluorescente (écran primário), um fotocatodo, eletrodos de focalização, um anódio e outra camada de material fluorescente (écran secundário) (Figura 11.2).
Figura 11.1 Intensificador de imagens
Funcionamento do intensificador de imagens Anódio Écran secundário Janela de saída Eletrodo principal
Tela de entrada e fotocatodo
Eletrodos auxiliares Eletrodos de focalização
Figura 11.2 Esquema de um intensificador de imagens
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O intensificador de imagens pode ser dividido basicamente em três partes: uma janela de entrada, o interior e uma janela de saída. Janela de entrada: formada por três camadas – uma de suporte, rígida e fina o suficiente para possibilitar a passagem do feixe de radiação, geralmente de alumínio (Al) ou titânio (Ti); uma camada fluorescente aderida à camada de suporte, formada por um écran de fósforo composto por CsI (iodeto de césio), que tem uma maior capacidade de absorção dos fótons de raios X; e uma fina camada de antimônio (Sb) aderida à camada fluorescente, que emite elétrons quando é atingida por fótons de luz (Figura 11.2). Interior do tubo: são encontrados os eletrodos de focalização, geralmente três, que têm a função de orientar os elétrons originados na janela de entrada para a janela de saída. Janela de saída: com tamanho inferior ao da janela de entrada, é composta por um anódio muito fino (0,2μm) aderido a uma camada de material fluorescente e um écran composto por ZnCdS:Ag (sulfeto de zinco-cádmio prata ativado) (Figura 11.3).
O feixe de radiação que emerge do paciente é convertido em luz na primeira camada de material fluorescente. A luz emitida por essa camada interage com o fotocatodo, fazendo com que este libere elétrons. Esses elétrons são então acelerados por uma tensão de, aproximadamente, 25 a 35 quilovolts (kV) entre o fotocatodo e o anódio do intensificador e focados na segunda camada de material fluorescente, que produz uma imagem fluorescente de tamanho menor do que a imagem original (Figura 11.4). A imagem gerada na segunda camada de material fluorescente tem um brilho de maior intensidade se comparada com a da primeira camada e pode ser observada por um circuito fechado de televisão, fotografada ou filmada (cinefluorografia). O revestimento do tubo do intensificador é feito por um metal paramagnético, cuja função, além de dar proteção ao tubo do intensifi-
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11
Exame Radiográfico
18/10/2015 14:30:38
109
Suporte de alumínio Camada fluorescente
Equipamento Gerador de Raios X
Fotocatodo
Anódio
Sistema Emissor de Raios X
Écran secundário
Janela de saída Eletrodo principal
Tela de entrada e fotocatodo
Formação dos Raios X
Eletrodos auxiliares Eletrodos de focalização
Figura 11.3 Esquema do interior de um intensificador de imagens
A
Formação da Imagem Radiográfica
Anódio Écran secundário
Eletrodo principal Eletrodos auxiliares
Figura 11.4 Esquema do funcionamento do intensificador de imagens
Aparelho de raios X
Aparelho fixo
Aparelho simples, sem intensificador de imagem (radioscopia)
Exame Radiográfico
Digital (RD), ou convencional, consiste em um aparelho com apenas uma unidade geradora de raios X (um tubo), utilizado para a realização de exames radiográficos (Figura 11.5).
Noções Básicas de Anatomia
É de grande potência, complexo e montado em uma sala devidamente blindada, denominada sala de exames radiográficos. Dividese em dois grupos.
Acompanham esse aparelho, além de mesa de comando, transformador e unidade geradora de raios X (tubo), uma mesa de exames associada a uma grade móvel (bucky) e a uma bandeja (porta-chassi), denominada mesa bucky, e uma estativa também associada a uma grade móvel (bucky) e a uma bandeja (portachassi), denominada bucky vertical ou bucky mural. Nos aparelhos digitais (RD), tanto na estativa quanto na mesa, no lugar da bandeja (porta chassi) existe o sistema de detecção digital. No bucky vertical, são realizados exames com o paciente sentado ou em posição ortostática (em pé) e, na mesa bucky, geralmente são realizados exames com o paciente em decúbito. A mesa bucky, também denominada mesa de exames radiográficos, ou simplesmente mesa, tem em sua superfície uma marcação longitudinal (linha) denominada linha central da mesa, que corresponde ao centro da mesa e indica o centro da grade, da bandeja, do chassi e do sistema digital e serve de orientação à incidência do raio central do feixe de radiação (Figura 11.6). Sua superfície, também denominada tampo, pode não ter movimento (mesa de tampo fixo); ter apenas deslocamento longitudinal (para frente e para trás), deslocamento longitudinal e transversal (para os lados); ou ainda ter deslocamento em todas as direções (tampo flutuante).
Proteção Radiológica
Existem, basicamente, dois tipos de aparelhos de raios X: os fixos e os móveis (ou transportáveis). É importante ressaltar que todo tipo de exame radiográfico simples e alguns contrastados podem ser realizados em qualquer tipo de aparelho (fixo ou móvel). Assim, sempre que possível, todos os exames devem ser realizados com aparelho fixo, na sala de exames radiográficos.
Figura 11.5 (A e B) Aparelho simples convencional, sem intensificador de imagem (radioscopia) (A). Aparelho simples digital (RD), sem intensificador de imagem (radioscopia) (B)
Qualidade da Imagem Radiográfica
cador, é evitar que campos magnéticos externos possam interferir na trajetória dos elétrons no interior do tubo.
B
Imagem Radiográfica Digital
Eletrodos de focalização
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Documentação da Imagem Radiográfica
Janela de saída Tela de entrada e fotocatodo
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EQUIPAMENTOS DE RAIOS X
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Técnicas Radiográficas BIASOLI
Formação da Imagem Radiográfica
Formação dos Raios X
Sistema Emissor de Raios X
Equipamento Gerador de Raios X
Tomografia linear A tomografia, também chamada de planigrafia, ou estratigrafia, é uma técnica especial que mostra, em detalhes, imagens de estruturas anatômicas de um plano predeterminado no corpo humano, apagando os detalhes fora desse plano. Isso é obtido por meio de movimentos coordenados, em direções opostas do tubo de raios X e do anteparo (chassi [filme radiográfico] ou detector digital), durante a exposição radiográfica.
Tipos de tomografia linear O tipo de tomografia é determinado em função do tipo de movimento do conjunto tubo de raios X–anteparo (Figura 11.16). Estes podem ser os seguintes: Linear (mais comum). Circular. Elíptico. Em forma de “8”. Sinusoidal. Espiral. Hipocicloidal. Com o advento da tomografia computadorizada, atualmente apenas o tipo linear ainda é utilizado.
Movimento linear
Documentação da Imagem Radiográfica
Movimento circular
Imagem Radiográfica Digital
Movimento sinusoidal
Proteção Radiológica
Qualidade da Imagem Radiográfica
Movimento em forma de “8”
Movimento hipocicloidal
Movimento espiral
Figura 11.16 Esquema dos tipos de tomografia
Noções Básicas de Anatomia
A tomografia obedece a dois princípios Geométrico: a forma da imagem não muda se as distâncias foco-anteparo (dFoA) e objeto-anteparo (dOA) permanecerem constantes. Cinemático: todo deslocamento do foco corresponde a um deslocamento da imagem em sentido inverso. Uma translação conjunta e síncrona do tubo de raios X e do anteparo mantém uma imobilidade relativa da imagem do plano selecionado com o anteparo, o que possibilita a obtenção de imagens nítidas das estruturas desse plano (Figura 11.17).
11 - Tecnicas Radiograficas - 2 ed.indd 114
B A C
B
B A
A C
F2
C
F1
Figura 11.17 Esquema do funcionamento de um corte tomográfico
Determinação do nível do corte tomográfico (fulcro)
Movimento elíptico
Exame Radiográfico
T2
T1
O plano de corte é uma camada em que, teoricamente, todos os pontos devem ser vistos com precisão. Ou seja, é a única região que aparece nítida na imagem. As estruturas situadas fora do plano de corte projetam-se no anteparo (chassi [filme radiográfico] ou detector digital) em pontos diferentes, apagando sua imagem. Esse apagamento é proporcional à complexidade do movimento do conjunto tubo de raios X–anteparo. O fulcro, também denominado ponto pivô, corresponde ao centro da camada selecionada e determina o corte anatômico de interesse a ser registrado. É obtido por meio da medida da distância (em centímetros) da superfície da mesa (início da medida – 0cm) até o centro da região anatômica a ser examinada (camada selecionada), após o posicionamento do paciente na mesa de exames. O conhecimento da localização dos órgãos e das estruturas internas do corpo humano (anatomia) é muito importante para a realização desse tipo de exame. Uma regra prática para a determinação do fulcro (nível do corte tomográfico) no tórax e no abdome consiste em dividir a espessura da região a ser examinada em três partes iguais, denominadas faixas. Feito isso, e de acordo com a anatomia da região, é determinada a faixa em que se localiza a estrutura a ser examinada. Para exemplificar essa regra, pode ser citada a tomografia em anteroposterior (AP) dos rins: com o paciente em decúbito dorsal na mesa de exames, mede-se a espessura do abdome na topografia dos rins. A medida encontrada é então dividida em três partes iguais. Se a medida encontrada for 18cm, serão três faixas de 6cm, sendo a mais próxima da superfície da mesa de 0 a 6cm; a intermediária de 6 a 12cm; e a mais afastada de 12 a 18cm. Como os rins estão localizados posteriormente no abdome, estarão dentro da faixa posterior, mais próxima da superfície da mesa (Figura 11.18).
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rodaremuN
B
Mão (carpo) direita em posteroanterior
corpo humano. Mão (carpo) direita em anteroposterior (A). Mão direita em posteroanterior (B)
rodaremuN
rodaremuN
Toda radiografia deve estar corretamente identificada. A radiografia com identificação errada, seja por erro de posicionamento ou erro nos dados, corresponde a exame errado e este deve ser repetido.
EXAME RADIOGRÁFICO
Escolha dos fatores de exposição radiográfica (técnica radiográfica)
Pé esquerdo em anteroposterior
B
Pé direito em anteroposterior
Figura 11.47 (A e B) Posição do numerador nas extremidades do corpo humano. Pé esquerdo em anteroposterior (A). Pé direito em anteroposterior (B)
11 - Tecnicas Radiograficas - 2 ed.indd 123
Exame Radiográfico
Noções Básicas de Anatomia
É importante lembrar que os fatores de exposição radiográfica irão determinar a amplitude da escala de cinza da imagem radiográfica (analógica [filme radiográfico] ou digital). Fatores de exposição radiográfica corretos irão determinar uma escala de cinza ampla, ou seja, com contraste, brilho e nitidez adequados, o que possibilita a identificação na imagem radiográfica de uma série de estruturas. Fatores de exposição radiográfica inadequados, como falta ou excesso de quilovolt (kV) e/ou falta ou excesso de miliampère-segundo (mAs), irão determinar uma redução da amplitude da escala de cinza, diminuindo a variedade de estruturas identificáveis na imagem radiográfica (Figura 11.49).
Proteção Radiológica
deve ser posicionado em correspondência com o 1o dedo da mão, com sua face posterior em contato com o chassi (a face anterior fica voltada para o paciente) (Figura 11.48A). Mão/carpo esquerdos em posteroanterior (PA): o numerador deve ser posicionado em correspondência com o 5o dedo da mão, com sua face posterior em contato com o chassi (a face anterior fica voltada para o paciente) (Figura 11.48B). Mão/carpo direitos em anteroposterior (AP): o numerador deve ser posicionado em correspondência com o 1o dedo da mão, com sua face anterior em contato com o chassi (a face posterior fica voltada para o paciente) (Figura 11.48C). Mão/carpo esquerdos em anteroposterior (AP): o numerador deve ser posicionado em correspondência com o 5o dedo da mão, com sua face anterior em contato com o chassi (a face posterior fica voltada para o paciente) (Figura 11.48D). Pé direito em anteroposterior (AP): o numerador deve ser posicionado em correspondência com o 5o dedo do pé, com sua face anterior em contato com o chassi (a face posterior fica voltada para o paciente) (Figura 11.48E). Pé esquerdo em anteroposterior (AP): o numerador deve ser posicionado em correspondência com o 1o dedo do pé,
Qualidade da Imagem Radiográfica
Mão/carpo direitos em posteroanterior (PA): o numerador
Imagem Radiográfica Digital
A
Os fatores de exposição radiográfica (mAs, kV e distância) devem ser escolhidos de acordo com o tipo de exame a ser realizado e em função do tipo de paciente a ser examinado, tendo em vista dois objetivos primordiais: uma imagem radiográfica com o máximo de contraste; e nitidez, associada à maior proteção radiológica possível do paciente. Para tal, deve ser observado o seguinte: A distância foco-anteparo (dFoA) utilizada deve ser de, no mínimo, 1m. A distância objeto-anteparo (dOA) deve ser a menor possível. O paciente deve manter-se imóvel durante a realização do exame. O tempo de exposição utilizado deve ser sempre o mais curto possível. A quilovoltagem (kV) utilizada deve sempre ser calculada em função da espessura (e) da região a ser estudada e da constante (K) do aparelho de raios X para a incidência (região anatômica) a ser realizada: kV = 2e + K. Sempre que possível, desde que não comprometa a qualidade do exame radiográfico (contraste), deve ser usada a miliamperagem-segundo (mAs) mais baixa possível.
Documentação da Imagem Radiográfica
Os pacientes que se submetem a exames radiográficos podem ser divididos basicamente em dois grupos: os cooperativos, que colaboram na execução do exame, e os não cooperativos, que não colaboram. Desse modo, isso exige muita habilidade do operador (técnico, tecnólogo ou médico) para a realização do exame radiográfico.
Formação da Imagem Radiográfica
Tipo de paciente
Formação dos Raios X
Figura 11.46 (A e B) Posição do numerador nas extremidades do
O posicionamento da identificação na imagem radiográfica analógica (filme radiográfico) deve também obedecer à seguinte regra: Paciente em pé: a identificação deverá estar na parte superior do chassi. Paciente deitado: a identificação deverá estar na parte inferior do chassi.
Sistema Emissor de Raios X
Mão (carpo) direita em anteroposterior
com sua face anterior em contato com o chassi (a face posterior fica voltada para o paciente) (Figura 11.48F). Pé direito em posteroanterior (PA): o numerador deve ser posicionado em correspondência com o 5o dedo do pé, com sua face posterior em contato com o chassi (a face anterior fica voltada para o paciente). Pé esquerdo em posteroanterior (PA): o numerador deve ser posicionado em correspondência com o 1o dedo do pé, com sua face posterior em contato com o chassi (a face anterior fica voltada para o paciente).
Numerador
Equipamento Gerador de Raios X
A
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EXAME RADIOGRÁFICO
18/10/2015 14:30:52
DIREITO
ESQUERDO
R
L
PA
PA
Sistema Emissor de Raios X Formação dos Raios X
A
B
Formação da Imagem Radiográfica
DIREITO
ESQUERDO
R
L
AP
Imagem Radiográfica Digital
Documentação da Imagem Radiográfica
AP
Qualidade da Imagem Radiográfica
C
D DIREITO
ESQUERDO
L
R
AP
E
F
Figura 11.48 (A a F) Imagem radiográfica da mão direita em PA (A). Imagem radiográfica da mão esquerda em PA (B). Imagem radiográfica da mão direita em AP (C). Imagem radiográfica da mão esquerda em AP (D). Imagem radiográfica do pé direito em AP (E). Imagem radiográfica do pé esquerdo em AP (F)
Exame Radiográfico
Noções Básicas de Anatomia
Proteção Radiológica
AP
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Introdução
Técnicas Radiográficas BIASOLI
Equipamento Gerador de Raios X
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00 - Tecnicas Radiograficas - 2 ed.indd 6
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NOÇÕES DE ANATOMIA OSTEOARTICULAR
Pé
Membro inferior
Ocupa a parte distal de cada membro inferior. É formado na sua parte distal por cinco dedos, denominados dedos do pé (pododáctilos); na sua parte intermediária, por cinco metatarsais (metatarsianos) (o conjunto dos dedos e dos metatarsais (metatarsianos) é também denominado antepé) e, na parte proximal, pelo tarso (retropé) (Figura 16.2). A superfície anterior (superior) do pé é também denominada dorso, e sua superfície posterior (inferior) é também denominada su perfície plantar.
Cada membro inferior (direito e esquerdo) encontra-se unido à pelve óssea (bacia) pela articulação do quadril e é constituído pelos segmentos pé, perna e coxa (Figura 16.1).
Bacia
Fíbula
Fêmur
Coxa Patela
Cuboide
Joelho
Metatarsal 5
Tíbia Fíbula
Tíbia
Navicular Cuneiforme medial
Metatarsal 1 Perna 5o dedo
Tornozelo
1o dedo
Pé
Figura 16.1 Esquema do esqueleto da pelve óssea (bacia) e membros inferiores
Figura 16.2 Esquema dos ossos do pé
Fonte: ©iStock.com/JFalcetti.
Fonte: ©iStock.com/JFalcetti.
16 - Tecnicas Radiograficas - 2 ed.indd 324
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Pelve Óssea (Bacia) e Membros Inferiores
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Dedos do pé (pododáctilos)
Tarso (retropé)
Qualidade da Imagem Radiográfica
Côndilo medial
Cabeça da fíbula Tuberosidade da tíbia
Proteção Radiológica
Fíbula
Imagem Radiográfica Digital
Côndilo lateral
Documentação da Imagem Radiográfica
É constituída por dois ossos longos, denominados tíbia e fíbula, articulados entre si nas suas extremidades proximal e distal. Articulase com a coxa na sua extremidade proximal através da articulação do joelho e com o pé na sua extremidade distal através da articulação talocrural (tornozelo) (Figura 16.3).
Pelve Óssea (Bacia) e Membros Inferiores
Perna
Formação dos Raios X
É formado por sete ossos distribuídos em duas fileiras. Na fileira proximal, estão o calcâneo e o tálus e, na fileira distal, estão (de medial para lateral) o cuneiforme medial, o cuneiforme intermédio, o cuneiforme lateral e o cuboide. O navicular interpõe-se medialmente entre a cabeça do tálus proximalmente e os três cuneiformes distalmente. O calcâneo é o maior e o mais resistente osso do pé. Articulase anteriormente com o cuboide e superiormente com o tálus (articulação talocalcânea). O tálus (astrágalo) é dividido em cabeça, colo e corpo. A cabeça, localizada anteriormente, articula-se com o navicular, e o corpo, localizado posteriormente, articula-se com a tíbia e com a fíbula através da sua superfície superior. O cuneiforme medial articula-se distalmente com a base do metatarsal 1 (1o metatarsiano), o intermédio articula-se distalmente com a base do metatarsal 2 (2o metatarsiano) e o lateral articulase distalmente com a base do metatarsal 3 (3o metatarsiano). O cuboide articula-se distalmente com a base dos metatarsais 4 e 5 (4o e 5o metatarsianos) e proximalmente com o calcâneo.
Sistema Emissor de Raios X
Tíbia
Noções Básicas de Anatomia
Maléolo lateral
Maléolo medial
Figura 16.3 Esquema dos ossos da perna (tíbia e fíbula) em vista anterior
Exame Radiográfico
16 - Tecnicas Radiograficas - 2 ed.indd 325
que o metatarsal 1 (1o metatarsiano) está localizado na extremidade medial e o metatarsal 5 (5o metatarsiano) na extremidade lateral do pé. Articulam-se pela sua extremidade distal (cabeça) às respectivas falanges proximais dos dedos, nas articulações metatarsofalângicas, e pela sua extremidade proximal (base) com a fileira distal dos ossos do tarso, nas articulações tarsometatarsais.
Equipamento Gerador de Raios X
São cinco em cada pé e denominados sequencialmente (de 1 a 5) em função da sua posição (lateral/medial) no pé, de modo que o 1o dedo está localizado na extremidade medial e o 5o na extremidade lateral do pé. São constituídos por três falanges, denominadas proximal, média e distal, em função da posição ocupada com relação à extremidade do pé, de maneira que a falange distal fica na extremidade distal, enquanto a falange proximal fica na posição proximal do dedo. 1o dedo do pé (1o pododáctilo): também denominado hálux, tem apenas duas falanges (proximal e distal). A falange proximal está articulada na sua extremidade proximal com o metatarsal 1 (1o metatarsiano), na articulação metatarsofalângica, denominada 1a articulação metatarsofalângica, e sua extremidade distal está articulada com a falange distal na articulação interfalângica, denominada 1a articulação interfalângica. Normalmente, na superfície plantar podem ser observados dois ossos sesamoides adjacentes à cabeça do metatarsal 1 (1o metatarsiano). 2o dedo do pé (2o pododáctilo): tem a falange proximal articulada na sua extremidade proximal com o metatarsal 2 (2o metatarsiano), na articulação metatarsofalângica, denominada 2a articulação metatarsofalângica, e na sua extremidade distal, com a falange média, na articulação interfalângica proximal, denominada 2a articulação interfalângica proximal. A falange média articula-se na sua extremidade distal com a falange distal na articulação interfalângica distal, denominada 2a articulação interfalângica distal. 3o dedo do pé (3o pododáctilo): tem a falange proximal articulada na sua extremidade proximal com o metatarsal 3 (3o metatarsiano), na articulação metatarsofalângica, denominada 3a articulação metatarsofalângica, e na sua extremidade distal, com a falange média na articulação interfalângica proximal, denominada 3a articulação interfalângica proximal. A falange média articula-se na sua extremidade distal com a falange distal na articulação interfalângica distal, denominada 3a articulação interfalângica distal. 4o dedo do pé (4o pododáctilo): tem a falange proximal articulada na sua extremidade proximal com o metatarsal 4 (4o metatarsiano), na articulação metatarsofalângica, denominada 4a articulação metatarsofalângica, e na sua extremidade distal com a falange média, na articulação interfalângica proximal, denominada 4a articulação interfalângica. A falange média articulase na sua extremidade distal com a falange distal na articulação interfalângica distal, denominada 4a articulação interfalângica distal. 5o dedo do pé (5o pododáctilo): tem a falange proximal articulada na sua extremidade proximal com o metatarsal 5 (5o metatarsiano), na articulação metatarsofalângica, denominada 5a articulação metatarsofalângica, e na sua extremidade distal com a falange média, na articulação interfalângica proximal, denominada 5a articulação interfalângica proximal. A falange média articula-se na sua extremidade distal com a falange distal na articulação interfalângica distal, denominada 5a articulação interfalângica distal. Metatarsais (metatarsianos): podem ser divididos anatomicamente em cabeça (extremidade distal), colo – que corresponde à união da cabeça com o corpo – e base, que é a extremidade proximal do metatarsal (metatarsiano). Tal como os dedos do pé, os metatarsais são denominados sequencialmente (de 1 a 5) em função da sua posição (medial/lateral) no pé, de forma
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NOÇÕES DE ANATOMIA OSTEOARTICULAR
18/10/2015 15:17:04
Técnicas Radiográficas BIASOLI
Documentação da Imagem Radiográfica
Pelve Óssea (Bacia) e Membros Inferiores
Formação dos Raios X
Sistema Emissor de Raios X
Equipamento Gerador de Raios X
Articulação talocrural (tornozelo)
Patela
É composta pelas articulações da tíbia e da fíbula com o tálus.
Tíbia Tem uma localização medial na perna. Na sua extremidade proximal mais alargada, são encontrados os côndilos medial e lateral, separados por dois tubérculos intercondilares (medial e lateral). Os côndilos tibiais articulam-se através das suas faces articulares (platôs) com os côndilos femorais. Ainda na extremidade proximal na face anterior é encontrada a tuberosidade da tíbia. Na extremidade distal, o maléolo medial apresenta-se como um processo ósseo curto que se projeta medialmente em direção ao pé. Na face lateral, é encontrada a incisura fibular. A tíbia articula-se com o corpo do tálus, na articulação talocrural (tornozelo).
Coxa Corresponde ao segmento proximal (superior) do membro inferior. É constituída por apenas um osso, o fêmur, o maior e mais forte osso do corpo humano. Articula-se com a pelve através da articulação do quadril e com a perna através da articulação do joelho.
Fêmur
Fíbula Tem uma localização lateral na perna. Na sua extremidade proximal, é encontrada a cabeça da fíbula, que possui um prolongamento denominado ápice da cabeça da fíbula. A cabeça da fíbula articulase com a parte posterolateral proximal da tíbia, na face inferior do côndilo tibial lateral. Na extremidade distal, o maléolo lateral apresenta-se como um prolongamento ósseo projetado para baixo em um nível inferior ao da tíbia, de localização posterior. Articula-se através da sua faceta medial com a face lateral do tálus, na articulação talocrural (tornozelo).
É composta pelas articulações femorotibial e femoropatelar (Figura 16.4).
Qualidade da Imagem Radiográfica
Na extremidade distal do fêmur, são encontradas duas massas de osso proeminentes, denominadas côndilos medial (interno) e lateral (externo), que se articulam com as respectivas faces articulares (platôs) dos côndilos da tíbia. Os côndilos femorais encontram-se separados pela fossa intercondilar. Nas porções posteriores externas dos côndilos, são encontradas proeminências ósseas denominadas epicôndilos (lateral e medial) (Figura 16.5).
Cabeça do fêmur Colo do fêmur
Articulação do joelho Imagem Radiográfica Digital
É o maior osso sesamoide do corpo. É achatada, de formato triangular, e está localizada anteriormente no joelho, em correspondência com o fêmur distal (Figura 16.4). Sua face anterior (externa) é convexa e rugosa e a posterior (interna – face articular), côncava e lisa. Sua extremidade superior (borda superior) é denominada base da patela e a extremidade inferior é chamada de ápice da patela, resultado da convergência das bordas lateral e medial. Na face posterior do joelho (fossa poplítea), em correspondência com o fêmur distal, eventualmente pode ser encontrado outro osso sesamoide, denominado fabela.
Trocanter maior Crista intertrocantérica
Trocanter menor
Proteção Radiológica
Fêmur
Patela
Fossa intercondilar Côndilo medial
Côndilo lateral
Exame Radiográfico
Noções Básicas de Anatomia
Figura 16.5 Esquema de um fêmur, em vista posterior Fonte: ©iStock.com/JFalcetti.
Fíbula
Tíbia
Figura 16.4 Esquema da articulação do joelho, em vista anterior Fonte: ©iStock.com/JFalcetti.
16 - Tecnicas Radiograficas - 2 ed.indd 326
Na extremidade proximal do fêmur, é encontrada a cabeça do fêmur que se une ao corpo (diáfise) através do colo femoral. A cabeça do fêmur tem a forma de uma meia esfera, de superfície lisa, que apresenta uma depressão próxima do seu centro denominada fóvea da cabeça do fêmur. Articula-se com o acetábulo, na pelve (bacia).
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326
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Equipamento Gerador de Raios X
1
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ESTUDO RADIOGRÁFICO DO PÉ
Sistema Emissor de Raios X
2
Formação dos Raios X
B
Figura 16.18 (A e B) Imagem radiográfica na incidência tangencial para o estudo dos sesamoides (A). Anatomia radiográfica da incidência tangencial para o estudo dos sesamoides (B)
3 2
Imagem Radiográfica Digital
A
1
Qualidade da Imagem Radiográfica
São úteis para a identificação de estruturas anatômicas, facilitando a realização do exame radiográfico. Os principais pontos estão a seguir (Figura 16.19). A cabeça do metatarsal 1 (1o metatarsiano) pode ser palpada medialmente e a cabeça do 5o pode ser palpada lateralmente. A base do metatarsal 5 (5o metatarsiano) pode ser palpada lateralmente. O cuneiforme medial e o navicular podem ser palpados na superfície anterior do pé, do lado medial. O colo do pé é visível, de localização anterior, e corresponde ao ponto de união da perna com o pé.
Documentação da Imagem Radiográfica
ESTUDO RADIOGRÁFICO DO PÉ Pontos anatômicos de referência superficial do pé
Regras gerais para o estudo radiográfico do pé Devem ser observadas as regras citadas no Capítulo 11, Exame Radiográfico.
3
Proteção Radiológica
Parâmetros radiográficos Incidências e posicionamentos para o estudo radiográ-
B 1. Cabeça do metatarsal 1 2. Cuneiforme medial e o navicular
5
3. Colo do pé 4. Base do metatarsal 5
Figuras 16.19 (A e B) Principais pontos anatômicos de referência superficial do pé
Exame Radiográfico
16 - Tecnicas Radiograficas - 2 ed.indd 333
4
Noções Básicas de Anatomia
fico do pé: z Tipos de incidência e/ou posicionamento: anteroposterior (AP), oblíqua posterior interna (OPInt), perfil externo (PExt), perfil interno (PInt), incidência em anteroposterior (AP) de todo o pé (“pé sem perna”), oblíqua posterior externa (OPExt), anteroposterior (AP) com flexão plantar forçada e posteroanterior (PA) com flexão plantar forçada. z Rotina radiográfica básica: a rotina para o estudo radiográfico do pé consiste nas incidências anteroposterior (AP) e oblíqua anteroposterior interna (OAPInt). Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radiográfico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado
Pelve Óssea (Bacia) e Membros Inferiores
A
1. Ossos sesamoides 2. Cabeça do metatarsal 1
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Técnicas Radiográficas BIASOLI
para cada incidência o tamanho 18×24cm (ou 24×30cm). Na radiografia analógica, pode também ser usado um chassi (filme radiográfico) dividido em partes através de colimação e/ou divisor, sem prejuízo da região examinada.
RC
Parâmetros gerais de avaliação técnica das incidências para o exame radiográfico do pé A imagem radiográfica deve estar nítida. A escala de contraste adequado é representada pela visualização do trabeculado ósseo nítido e das partes moles.
A identificação deve estar legível na imagem radiográfica sem superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, seguindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O marcador de lado “D” (direito) ou “E” (esquerdo) deve estar presente na imagem radiográfica. A borda da colimação deve aparecer na imagem radiográfica.
Figura 16.20 Posicionamento do pé do paciente para a incidência do pé em anteroposterior (AP)
Raio central (RC)
Incidências e/ou posicionamentos para o estudo radiográfico do pé
Incide com inclinação cefálica aproximada de 10° (em direção ao calcâneo) na 3a articulação tarsometatarsal.
Anteroposterior (AP) unilateral
Fatores radiográficos kV = 2e + K: aproximado na faixa de 55kV ± 5kV mAs: aproximado na faixa de 5mAs ± 1mAs Distância foco-anteparo (dFoA): 1m Foco/grade: foco fino sem grade
Também denominada dorsoplantar unilateral, essa incidência é usada na rotina do estudo radiográfico do pé, em função da maior comodidade para o paciente no posicionamento. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da incidência. Posição do paciente
O paciente deve estar em decúbito dorsal ou sentado na mesa bucky com o membro inferior do lado a ser radiografado ligeiramente flexionado. Posição do pé do paciente
A superfície plantar (inferior) do pé a ser radiografado deve estar apoiada no anteparo (chassi ou detector digital) (sobre a mesa) (Figura 16.20).
Parâmetros de avaliação técnica da incidência em anteroposterior (AP) do pé (Figura 16.21)
Todos os dedos, metatarsais (metatarsianos), navicular, cuneiformes e cuboide, devem ser visualizados.
A base do metatarsal 1 (1o metatarsiano) apresenta-se livre de superposição.
As bases dos metartasais 2 ao 5 (2o ao 5o metatarsianos) devem se apresentar superpostas.
As articulações metarsofalângicas devem apresentar-se abertas.
Qualidade da Imagem Radiográfica
Imagem Radiográfica Digital
10º
2
1
3
6
10
7
11
4 8
12
13
5 9
Proteção Radiológica
14 25
27 15
16 17 18
28 19
Noções Básicas de Anatomia
26
24
Figura 16.21 (A e B) Exame Radiográfico
21 22
20
Incidência do pé em anteroposterior (AP) (A). Anatomia radiográfica do pé na incidência em AP (B)
16 - Tecnicas Radiograficas - 2 ed.indd 334
A
B
29 23
1. Falange distal do 1o dedo do pé 2. Falange distal do 2o dedo do pé 3. Falange distal do 3o dedo do pé 4. Falange distal do 4o dedo do pé 5. Falange distal do 5o dedo do pé 6. Falange média do 2o dedo do pé 7. Falange média do 3o dedo do pé 8. Falange média do 4o dedo do pé 9. Falange média do 5o dedo do pé 10. Falange proximal do 1o dedo do pé 11. Falange proximal do 2o dedo do pé 12. Falange proximal do 3o dedo do pé 13. Falange proximal do 4o dedo do pé 14. Falange proximal do 5o dedo do pé 15. Metatarsal 1 16. Metatarsal 2 17. Metatarsal 3 18. Metatarsal 4 19. Metatarsal 5 20. Cuneiforme medial 21. Cuneiforme intermédio 22. Cuneiforme lateral 23. Cuboide 24. Navicular 25. Ossos sesamoides 26. Base do metatarsal 1 27. Cabeça do metatarsal 5 28. Colo do metatarsal 5 29. Base do metatarsal 5
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Documentação da Imagem Radiográfica
Pelve Óssea (Bacia) e Membros Inferiores
Formação dos Raios X
Sistema Emissor de Raios X
Equipamento Gerador de Raios X
334
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2
5
6 6
1
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Sistema Emissor de Raios X
4
Equipamento Gerador de Raios X
5 2
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3
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Formação dos Raios X
A
B
1. Côndilo tibial; 2. Patela; 3. Cabeça da fíbula; 4. Tuberosidade da tíbia; 5. Epicôndilo femoral; 6. Prega posterior do joelho
Figura 16.79 (A e B) Principais pontos anatômicos de referência superficial da articulação do joelho
Devem ser observadas as regras citadas no Capítulo 11, Exame Radiográfico.
presente na imagem radiográfica.
A borda da colimação deve aparecer na imagem radiográfica.
Incidências e posicionamentos para a rotina do estudo radiográfico da articulação do joelho Anteroposterior (AP) unilateral Essa incidência é usada na rotina do estudo radiográfico da patela e da articulação do joelho. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da incidência. Posição do paciente
bucky com o membro inferior do lado a ser radiografado estendido, com a região posterior em contato com a mesa. Posição da articulação do joelho do paciente
A articulação do joelho deve ser posicionada sem rotação, com a digital) (Figura 16.80). Raio central (RC)
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
A imagem radiográfica deve estar nítida. A escala de contraste adequado é representada pela visualização do trabeculado ósseo nítido e das partes moles. superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo,
16 - Tecnicas Radiograficas - 2 ed.indd 357
patela. Fatores radiográficos kV = 2e + K: aproximado na faixa de 65kV ± 5kV mAs: aproximado na faixa de 8mAs ± 2mAs Distância foco-anteparo (dFoA): 1m Foco/grade: foco fino sem grade
Exame Radiográfico
A identificação deve estar legível na imagem radiográfica sem
tal), entrando aproximadamente 1cm abaixo da borda inferior da
Noções Básicas de Anatomia
Parâmetros gerais de avaliação técnica das incidências para o exame radiográfico da articulação do joelho
Proteção Radiológica
superfície posterior apoiada sobre o anteparo (chassi ou detector
Qualidade da Imagem Radiográfica
O paciente deve estar em decúbito dorsal (ou sentado) na mesa
Imagem Radiográfica Digital
Incidências para o estudo radiográfico da articulação do joelho: z Tipos de incidência e/ou posicionamento: anteroposterior (AP), perfil externo (PExt), axial inferossuperior de patela, axial inferossuperior de patela – variante 1, axial inferossuperior de patela – variante 2, oblíqua anterior externa (OAExt), oblíqua posterior externa (OPExt), perfil interno (PInt) com raios horizontais, anteroposterior (AP) com estresse lateral e medial, semiaxial posteroanterior (para fossa intercondilar), semiaxial posteroanterior bilateral com carga (para fossa intercondilar) e semiaxial anteroposterior (para fossa intercondilar). z Rotina radiográfica básica: a rotina para o estudo radiográfico da articulação do joelho consiste em: anteroposterior (AP) e perfil externo (PExt). Para o estudo da patela, deve ser acrescentada a axial inferossuperior de patela. Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radiográfico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado para cada incidência o tamanho 18×24cm (ou 24×30cm). Na radiografia analógica, pode também ser usado um chassi (filme radiográfico) dividido em partes através de colimação e/ou divisor, sem prejuízo da região examinada.
marcador de lado “D” (direito) ou “E” (esquerdo) deve estar
Documentação da Imagem Radiográfica
Parâmetros radiográficos
seguindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O
Pelve Óssea (Bacia) e Membros Inferiores
Regras gerais para o estudo radiográfico da articulação do joelho
C o p y r i g h t ©2 0 1 6E d i t o r aR u b i oL t d a . B i a s o l i . T é c n i c a sR a d i o g r á f i c a s , 2 ª e d i ç ã o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO
18/10/2015 15:17:39
Técnicas Radiográficas BIASOLI
Posição das articulações dos joelhos do paciente
Documentação da Imagem Radiográfica
Pelve Óssea (Bacia) e Membros Inferiores
Formação dos Raios X
Sistema Emissor de Raios X
Equipamento Gerador de Raios X
As articulações dos joelhos devem ser posicionadas sem rotação, com as superfícies posteriores apoiadas sobre o anteparo (chassi ou detector digital) (Figura 16.82).
Figura 16.80 Posicionamento do joelho do paciente para a incidência da articulação do mesmo em anteroposterior (AP)
Parâmetros de avaliação técnica da incidência em anteroposterior da articulação do joelho (Figura 16.81)
O espaço articular femorotibial deve apresentar se aberto. A patela deve aparecer superposta ao 1/3 distal do fêmur.
Anteroposterior (AP) bilateral
Figura 16.82 Posicionamento do paciente para a incidência das
Essa incidência é usada na rotina do estudo radiográfico das patelas e das articulações dos joelhos. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da incidência.
articulações dos joelhos em anteroposterior (AP)
Raio central (RC)
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digital), entrando aproximadamente 1cm abaixo das bordas inferiores das patelas.
O paciente deve estar em decúbito dorsal (ou sentado) na mesa bucky com os membros inferiores estendidos.
1
Qualidade da Imagem Radiográfica
Imagem Radiográfica Digital
Posição do paciente
9 4
7
8 10
Proteção Radiológica
6
5
12
11
14 13
15
Noções Básicas de Anatomia
16
3
A Exame Radiográfico
2
17
B
1. Fêmur 2. Tíbia 3. Fíbula 4. Patela 5. Côndilo femoral medial 6. Côndilo femoral lateral 7. Epicôndilo femoral lateral 8. Epicôndilo femoral medial 9. Base da patela 10. Ápice da patela 11. Tubérculo intercondilar medial 12. Tubérculo intercondilar lateral 13. Côndilo tibial medial 14. Côndilo tibial lateral 15. Ápice da cabeça da fíbula 16. Cabeça da fíbula 17. Colo da fíbula
Figura 16.81 (A e B) Imagem radiográfica da articulação do joelho em anteroposterior (AP) (A). Anatomia radiográfica da articulação do joelho na incidência em AP (B)
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Fatores radiográficos kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV ± 5kV mAs: aproximado na faixa de 8mAs ± 2mAs Distância foco-anteparo (dFoA): 1m Foco/grade: foco fino sem grade
Equipamento Gerador de Raios X
Fatores radiográficos São os mesmos utilizados para a incidência em anteroposterior da perna (Figura 16.83).
359
A bolsa de gordura suprapatelar é visível na imagem radiográfica. O plano gorduroso infrapatelar é visível na imagem radiográfica. A patela é projetada em perfil sem superposição. O espaço articular femoropatelar apresenta-se aberto.
Sistema Emissor de Raios X
Parâmetros de avaliação técnica da incidência em perfil mediolateral da articulação do joelho (Figura 16.85)
C o p y r i g h t ©2 0 1 6E d i t o r aR u b i oL t d a . B i a s o l i . T é c n i c a sR a d i o g r á f i c a s , 2 ª e d i ç ã o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO
Formação dos Raios X
Pelve Óssea (Bacia) e Membros Inferiores
Figura 16.83 Imagem radiográfica das articulações dos joelhos em anteroposterior (AP)
Perfil externo (PExt )
Documentação da Imagem Radiográfica
Incidência denominada perfil mediolateral, que é usada na rotina do estudo radiográfico da articulação do joelho e da patela. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da incidência. Posição do paciente
O paciente deve estar em decúbito lateral (do lado a ser radiogra fado) na mesa bucky com o membro inferior do lado a ser radiografa do ligeiramente flexionado, com a região lateral externa em contato com a mesa. A outra perna deve ser posicionada na frente.
A
A perna do lado a ser radiografado deve ser ligeiramente flexionada, de maneira a formar um ângulo aproximado de 150° com a coxa. A articulação do joelho deve estar com a borda externa (lateral) em contato com o anteparo (chassi ou detector digital) (Figura 16.84).
1 5
6
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digital), entrando aproximadamente 1cm abaixo do epicôndilo medial. 4
11 12 13
8
3 2 7
articulação do joelho em perfil externo
16 - Tecnicas Radiograficas - 2 ed.indd 359
11. Ápice da cabeça da fíbula 12. Cabeça da fíbula 13. Colo da fíbula
Figura 16.85 (A e B) Imagem radiográfica da articulação do joelho em perfil mediolateral (A). Anatomia radiográfica da articulação do joelho na incidência em perfil mediolateral (B)
Exame Radiográfico
Figura 16.84 Posicionamento do paciente para a incidência da
6. Fabela 7. Tuberosidade da tíbia 8. Eminência intercondilar 9. Base da patela 10. Ápice da patela
Noções Básicas de Anatomia
B 1. Fêmur 2. Tíbia 3. Fíbula 4. Patela 5. Fossa poplítea
Proteção Radiológica
10
Qualidade da Imagem Radiográfica
9
Raio central (RC)
Imagem Radiográfica Digital
Posição da articulação do joelho do paciente
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Antonio Biasoli Jr. Alessandro Severo Alves de Melo Bernardo Tessarolo Leandro Lopes Fernandes Fabio Noro Eric Belmont de Alcântara Carlos Eduardo Motta Vieira
INTRODUÇÃO A tomografia computadorizada é um método de diagnóstico por imagem que possibilita a visualização de estruturas internas do corpo humano de forma mais anatômica, utilizando os raios X em conjunto com o computador. O princípio básico desta técnica consiste na realização de cortes axiais por meio da rotação do conjunto “tubo de raios X – detectores” em torno do paciente, sendo a reconstrução da imagem feita por computador através de cálculos matemáticos (algoritmos de reconstrução). A base para a reconstrução da imagem em tomografia computadorizada está na equação conhecida como “transformada de Radon”, desenvolvida pelos estudos do matemático austríaco Johann Karl August Radon (1887-1956) (Figura 22.1). Em 1917, ele demonstrou ser possível determinar uma função de duas dimensões a partir de uma infinidade de projeções.
HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA O desenvolvimento da tomografia computadorizada foi precedido pela descrição de um sistema experimental criado em 1961, pelo neurologista norte-americano William Henry Oldendorf (19251992) (Figura 22.2A), para visualizar a estrutura interna do cérebro com base em uma reconstrução matemática das variações de densidade. O invento patenteado em 1963 (Figura 22.2B) baseava-se em uma retroprojeção simples e era considerado impraticável devido à necessidade de extensa análise matemática. Naquela época, a informática ainda não possibilitava a realização concreta do projeto.
A
B
Figura 22.2 (A e B) William Henry Oldendorf (A) e seu invento (B)
Figura 22.1 Johann Karl August Radon
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A tomografia computadorizada foi desenvolvida por Godfrey Newbold Hounsfield e Allan McLeod Cormack, sendo adotada como método de diagnóstico por imagem no início dos anos 1970. O físico e matemático sul-africano Allan McLeod Cormack (19241998) (Figura 22.3) publicou nos anos de 1963 e 1964 no Journal of Applied Physics (Jornal de Física Aplicada) um algoritmo matemático para reconstrução tridimensional com base na “transformada de Radon invertida”, por meio de um estudo da distribuição dos coeficientes de atenuação do corpo.
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22
Tomografia Computadorizada
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473
Equipamento Gerador de Raios X Sistema Emissor de Raios X
Em 1967, durante um passeio no campo (um de seus maiores prazeres), Godfrey Newbold Hounsfield concebeu a ideia da tomografia computadorizada. Inicialmente, utilizou um irradiador de raios gama de baixa intensidade, com uma fonte de amerício (Am241) e um computador (ICL 1905) programado para reprodução bidimensional, em um conjunto de peças plásticas fixadas em uma base móvel. O tempo de aquisição, devido à baixa intensidade da fonte de irradiação, foi de nove dias, e o de reconstrução da imagem, de 150min (Figura 22.5).
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HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Formação dos Raios X
Figura 22.3 Allan McLeod Cormack
Formação da Imagem Radiográfica Documentação da Imagem Radiográfica
Godfrey Newbold Hounsfield (Figura 22.4) nasceu em 28 de agosto de 1919 em Nottinghamshire, Inglaterra, pouco antes da Segunda Guerra Mundial (setembro de 1939), e entrou para a Royal Air Force (RAF – Força Aérea Real) como reservista voluntário, na qual, como instrutor de radar, aprendeu os conceitos básicos de eletrônica e de radar.
Figura 22.5 Esquema do protótipo do aparelho de tomografia computadorizada
Imagem Radiográfica Digital
Em um segundo experimento, Hounsfield utilizou um gerador e um tubo de raios X como fonte de irradiação, o que reduziu o tempo de aquisição 9h, continuando suas experiências com animais (Figura 22.6).
Qualidade da Imagem Radiográfica Proteção Radiológica
Figura 22.4 Godfrey Newbold Hounsfield
Figura 22.6 Protótipo do aparelho de tomografia computadorizada
Em 1969, James Abraham Edward Ambrose (1923-2006), médico neurorradiologista sul-africano radicado na Inglaterra, por sugestão do Dr. Evan Lennon, então médico-radiologista chefe do
Tomografia Computadorizada
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Noções Básicas de Anatomia
Após a guerra, recebeu uma bolsa de estudos em Engenharia Elétrica e Mecânica no Faraday House Electrical Engineering College, em Londres. Em 1951, começou a trabalhar como engenheiro eletrônico nos laboratórios de pesquisa da EMI (Electric and Musical Industries Ltd.), empresa fonográfica britânica situada em Hayes, Middlesex, Inglaterra. Interessado por computadores, em 1958 liderou uma equipe que projetou e montou o primeiro computador totalmente transistorizado feito na Inglaterra: o EMIDEC 1100.
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Departamento de Saúde da Inglaterra, conheceu Godfrey Hounsfield. Com o objetivo de avaliar melhor o trabalho de Hounsfield, Dr. James Ambrose conseguiu uma peça de um cérebro fixado em formol e foi surpreendido com a imagem que Hounsfield mostrou-lhe cinco semanas mais tarde. A imagem obtida mostrou as substâncias branca e cinzenta e algumas calcificações (Figura 22.7).
Formação dos Raios X
Figura 22.7 Primeira imagem tomográfica de um cérebro humano Godfrey Hounsfield iniciou a construção do primeiro aparelho experimental de tomografia computadorizada cerebral no fim de 1969 no Atkinson-Morley’s Hospital, em Londres (Inglaterra), e terminou em agosto de 1970 (Figura 22.8). A eficiência do aparelho, denominado EMI Mark I (MkI scanner), foi testada com várias experiências em cérebro humano conservado em formol e em cérebro fresco de boi obtido em um açougue.
Qualidade da Imagem Radiográfica
Imagem Radiográfica Digital
Documentação da Imagem Radiográfica
Formação da Imagem Radiográfica
Figura 22.9 Primeiro exame de tomografia computadorizada
EVOLUÇÃO DOS APARELHOS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA O princípio básico da tomografia computadorizada consiste em girar ao redor do paciente um conjunto de “tubo de raios X–detectores” (sistema de aquisição de dados), de modo a obter valores de atenuação do feixe de radiação emergente em ângulos diferentes. O feixe de radiação atenuado é convertido em dados que são então processados por um computador que analisa as variações de absorção desse feixe de radiação ao longo da secção observada e reconstrói esses dados em forma de imagem.
Proteção Radiológica Noções Básicas de Anatomia Tomografia Computadorizada
Essas primeiras imagens foram mostradas no congresso anual do British Institute of Radiology (Instituto Britânico de Radiologia), em 20 de abril de 1972. Em 10 de dezembro de 1976, foi instalado no Brasil o primeiro tomógrafo computadorizado, no Hospital da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência, em São Paulo. Em seguida, em 28 de julho de 1977, iniciou-se o funcionamento do primeiro aparelho na cidade do Rio de Janeiro, na Santa Casa de Misericórdia. Hounsfield, junto com Cormack, recebeu o prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1979, pela invenção da tomografia computadorizada, e recebeu várias de homenagens em vida, entre elas o título de Sir e diversos títulos de Doutor Honoris Causa de importantes universidades. Ainda em sua homenagem, as unidades de densidade inicialmente denominadas números EMI foram rebatizadas para Unidades Hounsfield (UH), eternizando sua importância para a medicina moderna. Godfrey Newbold Hounsfield faleceu no dia 12 de agosto de 2004.
Primeira geração Figura 22.8 Primeiro aparelho de tomografia computadorizada O primeiro exame de tomografia computadorizada da história foi realizado em 1o de outubro de 1971, em uma mulher de 41 anos com suspeita de tumor do lobo frontal. A imagem obtida evidenciou claramente um tumor intracraniano (Figura 22.9).
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Desenvolvidos no ano de 1971, com uma geometria de feixe de radiação em paralelo e movimentos de translação-rotação, os aparelhos da primeira geração exploravam apenas o crânio. As múltiplas medidas eram obtidas através de um feixe de radiação em forma de lápis (pencil beam) bem colimado e um detector com um ou dois elementos de detecção de iodeto de sódio (NaI) em posição oposta à fonte de raios X (tubo).
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Técnicas Radiográficas BIASOLI
Sistema Emissor de Raios X
Equipamento Gerador de Raios X
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Formação da Imagem Radiográfica
Mesa de comando
B
Figura 22.25 (A e B) Aparelho de tomografia computadorizada
Mesa de exames
computadorizada
Noções Básicas de Anatomia
Figura 22.26 Mesa de exames de um aparelho de tomografia
Proteção Radiológica
Movimentos
Portal (Gantry)
Qualidade da Imagem Radiográfica
Mesa de exame
Imagem Radiográfica Digital
É o local em que o paciente é acomodado para a execução do exame (Figura 22.26). Feita com material resistente e radiotransparente (fibra de carbono), tem mobilidade no sentido horizontal (para dentro e para fora do portal), no sentido vertical (sobe e desce) e, mais recentemente, também no sentido laterolateral.
COMPOSIÇÃO DE UM APARELHO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Um aparelho de tomografia computadorizada é composto por três partes: 1. Uma mesa utilizada para a execução do exame (Figura 22.25A). 2. Um portal (gantry) que contém o tubo de raios X e os detectores dispostos em posição oposta, colimadores e filtros (Figura 22.25A). 3. Uma mesa de comando composta por computador, monitores, teclado e mouse, o que possibilita a execução do exame (planejar a aquisição, processar os dados e reproduzir imagens) (Figura 22.25B).
Documentação da Imagem Radiográfica
Com a evolução tecnológica dos equipamentos, houve uma adequação da terminologia utilizada, como: tomógrafo computadorizado helicoidal multicorte multidetectores (equipamento) e tomografia computadorizada helicoidal multicorte multidetectores (exame).
Mesa de exame
A
Formação dos Raios X
No início, a terminologia usada por Hounsfield foi computed axial tomography (CAT) – tomografia axial computadorizada (TAC) – ou computed axial transverse scanning (CAT-scan), varredura axial transversa computadorizada. Vários destes termos são utilizados para referência ao equipamento e ao processo de produção da imagem (exame): Em francês, os termos tomodensitométrie (TDM) (tomodensitometria) ou scanographie (escanografia) referem-se tanto ao equipamento quanto ao processo de produção da imagem (exame). Em inglês, o equipamento é denominado computed tomography-scan (CT-scan) ou scan, enquanto o processo de produção da imagem (exame) é denominado computed tomography (CT) (tomografia computadorizada – TC). No Brasil, o equipamento é chamado de tomógrafo computadorizado ou tomógrafo e “tomografia computadorizada (TC)” denomina o exame.
Portal (Gantry)
Sistema Emissor de Raios X
TERMINOLOGIA USADA PARA A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Equipamento Gerador de Raios X
Em 2000, surgem aparelhos com aquisição simultânea de 8 e 16 cortes por revolução. Em 2006, surgem aparelhos com aquisição simultânea de 64 cortes por revolução. Ainda naquele ano surgem os aparelhos de fonte dupla (dual source), com aquisição simultânea de 64 cortes por revolução por fonte, totalizando 128 cortes por revolução. Em 2008, surgem aparelhos com aquisição simultânea de 320 cortes por revolução. A tecnologia dos equipamentos continua a evoluir em diferentes parâmetros, como: resolução espacial, cobertura volumétrica e tempo de aquisição, entre outros.
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COMPOSIÇÃO DE UM APARELHO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Tomografia Computadorizada
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Técnicas Radiográficas BIASOLI
Parte interna
O portal (gantry) é um módulo eletromecânico complexo, com mobilidade angular anterior e posterior, que tem um orifício (pequeno túnel) no centro, com um diâmetro que pode variar em função do equipamento, de 0,7m a 1,5m por onde passa o paciente por ocasião da execução do exame (Figura 22.27). O ponto central desse orifício é denominado baricentro. O portal (gantry) pode ser dividido em duas partes: externa e interna.
Nela estão inseridos o tubo de raios X, os detectores, os colimadores, o transformador de alta voltagem, o transformador do catódio, o transformador do anódio, o sistema de aquisição de dados e o sistema de refrigeração (Figura 22.29).
Sistema Emissor de Raios X
Equipamento Gerador de Raios X
Portal (gantry)
Tubo de raios X
Formação dos Raios X
Colimador primário
Imagem Radiográfica Digital
Documentação da Imagem Radiográfica
Formação da Imagem Radiográfica
Transformador de alta tensão
Figura 22.27 Portal (gantry) de um aparelho de tomografia computadorizada
Detectores
Parte externa Possui duas faces distintas: a anterior (Figura 22.28A), voltada para a mesa de exames, e a posterior (Figura 22.28B). Na face anterior, encontra-se um painel identificador; e nos dois lados da parte externa existem controles para elevação e deslocamento da mesa de exames, inclinação do portal (gantry) e acionamento do laser de posicionamento (Figura 22.28C).
Transformador de alta tensão
Figura 22.29 Vista anterior da parte interna do portal (gantry) de um
Face anterior
Face posterior
Controle (detalhe)
B
C
A
Figura 22.28 (A a C) Faces anterior (A) e posterior (B) do portal (gantry) de um aparelho de tomografia computadorizada. Controle localizado no portal (gantry) (C)
Tomografia Computadorizada
Noções Básicas de Anatomia
Proteção Radiológica
Qualidade da Imagem Radiográfica
aparelho de tomografia computadorizada
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Entrada do líquido refrigerante
Saída do líquido refrigerante
Tubo de raios X do aparelho de tomografia computadorizada
Equipamento Gerador de Raios X
O tubo de raios X utilizado no aparelho de tomografia computadorizada tem o mesmo princípio de funcionamento do utilizado no aparelho de radiologia convencional (Figura 22.30).
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Cápsula giratória
Anodo
Motor
Feixe de elétrons
Formação dos Raios X
Bobina indutora
Vácuo Feixe de raios X
Formação da Imagem Radiográfica
Figura 22.31 Esquema de um tubo de raios X de foco flutuante de um aparelho de tomografia computadorizada
Tipos de detectores
Raio X Raio X
Eletrodo
Eletrodo
Átomo de xenônio
Detectores
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Íons Fileira de detectores de câmara de ionização
Detector individual
Figura 22.32 Esquema do funcionamento de um detector de câmara de ionização
Tomografia Computadorizada
Os detectores convertem o feixe de radiação emergente (pós-interação com o paciente) em cargas elétricas. Devem ter alta eficiência na transformação da radiação em sinal elétrico a fim de possibilitar a diminuição da dose sobre o paciente, permanecer estável durante a vida útil do equipamento e ser pouco sensível à variação de temperatura que naturalmente ocorre no interior do portal (gantry).
Noções Básicas de Anatomia
De desenvolvimento recente, tem uma arquitetura diferente daquela dos tubos de raios X convencionais, com o catódio (emissão de elétrons) não alinhado com o anódio (alvo). O feixe de elétrons oriundos do catódio é movido em duas diferentes posições direcionadas ao anódio, por meio de um campo magnético produzido por bobinas (Figura 22.31).
Proteção Radiológica
Tubo de foco flutuante
Qualidade da Imagem Radiográfica
Os detectores podem ser classificados, em função da sua composição, em: Detectores de câmara de ionização (gás): compostos por uma matriz de pequenos tubos (câmaras), com um gás nobre (geralmente xenônio) pressurizado a aproximadamente 30atm, separados por finos septos de tungstênio (Figura 22.32).
Imagem Radiográfica Digital
É composto por um catódio (emissão de elétrons), na sua maioria constituído por dois filamentos de tamanhos diferentes e um anódio (alvo) para o choque dos elétrons com consequente produção de raios X. Esse tubo de raios X, tal como na radiologia convencional, encontra-se no interior de uma carcaça (revestimento metálico), imerso em óleo de isolamento e refrigeração. O calor gerado no tubo de raios X de um aparelho de tomografia computadorizada por ocasião da realização de um exame, medido em unidades de calor (uc = kV · mAs), é muito elevado. Assim, esse tubo deve ter uma alta capacidade calorífica (suportar altas temperaturas) e grande capacidade de dissipação do calor. O sistema de refrigeração deve ser eficiente, geralmente feito por meio da circulação forçada de líquido refrigerante, pelo tubo e por um radiador.
Três fatores são importantes na eficiência do detector: 1. Eficiência geométrica: está associada à área do detector sensível à radiação com relação à área total do detector que fica exposta ao feixe. Finos septos entre os elementos detectores utilizados para remover a radiação secundária podem reduzir esse fator. 2. Eficiência quântica: refere-se à parcela do feixe de raios X incidente sobre o detector que é absorvida por ele e contribui para a formação do sinal elétrico. 3. Eficiência de conversão do sinal: está associada à capacidade de converter a radiação absorvida em um sinal elétrico.
Documentação da Imagem Radiográfica
aparelho de tomografia computadorizada
Sistema Emissor de Raios X
Catodo
Figura 22.30 Esquema de um tubo de raios X convencional de um
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COMPOSIÇÃO DE UM APARELHO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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Técnicas Radiográficas BIASOLI
Formação dos Raios X
Sistema Emissor de Raios X
Equipamento Gerador de Raios X
ANGIOTOMOGRAFIA DO CORAÇÃO (CORONÁRIAS)
Noções de anatomia e fisiologia do coração Algumas noções de anatomia do coração foram descritas no Capítulo 10, Noções Básicas de Anatomia. O coração é irrigado pelas artérias coronárias (direita e esquerda), que correspondem aos primeiros ramos da aorta, com origem nos respectivos seios da aorta (direito e esquerdo). É drenado pelas veias cardíacas que desembocam em um amplo canal venoso denominado seio coronário, o qual, por sua vez, desemboca no átrio direito (Figura 22.169). O músculo cardíaco recebe um sinal elétrico que faz com que se contraia e logo depois volte a relaxar. Ao se contrair e relaxar, o músculo cardíaco gera o bombeamento do sangue pelo corpo. O instante da contração é denominado sístole, e o de relaxamento, diástole (Figura 22.170).
O tempo restrito para a aquisição dos dados, determinado pelo batimento cardíaco, foi um fator limitante para as aplicações da tomografia computadorizada nessa região anatômica. Esta aplicação só se tornou possível com o aumento da velocidade de aquisição das imagens (redução do tempo de rotação do tubo de raios X) presente nos aparelhos de tomografia computadorizada helicoidal multicorte multidetectores (multi detector computed tomography – MDCT) e com o aparecimento do aparelho de tomografia computadorizada por canhão de elétrons (electron-beam CT – EBCT).
Artéria carótida comum esquerda Tronco braquiocefálico
Artéria subclávia esquerda Arco da aorta
Veia cava supeiror
Documentação da Imagem Radiográfica
Formação da Imagem Radiográfica
Artéria pulmonar esquerda Tronco pulmonar
Artéria pulmonar direita
Veia cardíaca magna
Artéria coronária direita
Artéria coronária esquerda
Átrio direito Veia interventricular
Veia interventricular
Ventrículo esquerdo
Imagem Radiográfica Digital
Ventrículo direito
Ápice do coração
Qualidade da Imagem Radiográfica
Artéria carótida comum esquerda Artéria subclávia esquerda Arco da aorta
Tronco braquiocefálico
Artérias intercostais posteriores Parte ascendente da aorta Parte descendente da aorta
Proteção Radiológica
Veia cava superior Artéria pulmonar esquerda Artéria pulmonar direita Tronco pulmonar
Veias pulmonares direitas
Veias pulmonares esquerdas
Tomografia Computadorizada
Noções Básicas de Anatomia
Veia cardíaca magna
Átrio esquerdo
Artéria coronária esquerda
Átrio direito
Veia cava inferior Seio coronário
Ventrículo esquerdo Ápice do coração
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Veia cardíaca parva
Artéria coronária direita Ventrículo direito
Figura 22.169 Esquema da vascularização do coração
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Equipamento Gerador de Raios X
Átrio esquerdo Átrio direito Ventrículo esquerdo Ventrículo direito
2 Sístole ventricular
Sistema Emissor de Raios X
1 Diástole ventricular (enchimento ventricular)
Execução da angiotomografia das coronárias
R
R T
Q
S
S
Figura 22.171 Eletrocardiograma (traçado normal)
Prospectivo
Dados adquiridos em todo o ciclo cardíaco
Dados adquiridos em pontos predefinidos durante o ciclo cardíaco Z
Deslocamento contínuo da mesa
Deslocamento da mesa
t
t
Tomografia Computadorizada
ECG
Noções Básicas de Anatomia
ECG
Figura 22.172 Esquema mostrando a diferença entre os protocolos de aquisição prospectivo e retrospectivo
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Proteção Radiológica
Z
Qualidade da Imagem Radiográfica
Retrospectivo
Imagem Radiográfica Digital
Q
T
P
Documentação da Imagem Radiográfica
Para a aquisição da imagem de um corte do coração através da tomografia computadorizada, é necessário que este esteja “parado” durante o giro de 360º do tubo de raios X. Ou seja, a aquisição da
imagem de um corte do coração deverá ocorrer durante o período de diástole (relaxamento) do coração. Devido ao pequeno período de repouso do coração, é importante que não só o tempo de aquisição seja curto (menor que 0,4s), como também que os dados adquiridos sejam otimizados através de um programa de computador (software). Para tal, o aparelho de tomografia computadorizada deve estar acoplado a um eletrocardiógrafo (específico para o tomógrafo). Pelo sinal do eletrocardiógrafo, o aparelho de tomografia computadorizada irá sincronizar a varredura com o ciclo cardíaco. O protocolo de aquisição sincronizada ao eletrocardiograma (ECG) pode ser do tipo prospectivo ou retrospectivo. Prospectivo (Figura 22.172): também denominado técnica step and shoot (passo e disparo), o coração é explorado na modalidade sequencial com um retardo predeterminado após o início da onda R (ECG), período de menor movimento do coração (diástole).
Formação da Imagem Radiográfica
A sístole e a diástole podem ser representadas por um sinal elétrico detectado por um eletrocardiograma (ECG) (Figura 22.171). São representadas graficamente pelos picos PQRST, em que o pico P está associado à contração atrial; o complexo QRS, à contração ventricular; e o pico T, ao relaxamento do músculo cardíaco.
Formação dos Raios X
Figura 22.170 Esquema de sístole e diástole
P
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ANGIOTOMOGRAFIA DO CORAÇÃO (CORONÁRIAS)
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Técnicas Radiográficas BIASOLI
dalidade helicoidal, de varredura única (contínua), sincronizado ao eletrocardiograma (ECG). As imagens são geradas retrospectivamente a partir dos dados em determinados pontos do ECG. A dose de radiação utilizada no protocolo de aquisição prospectiva é significativamente menor. A frequência cardíaca basal do paciente para a realização do exame deve ser, a rigor, inferior a 65bpm (batimentos por minuto). A redução da frequência cardíaca durante a aquisição das imagens é importante porque, dessa forma, prolonga-se o período de menor movimento do coração (diástole ventricular). Isso reduz a probabilidade de ocorrência de artefatos de movimento. Betabloqueadores podem ser prescritos (supervisionados por médico) para reduzir a frequência cardíaca. Com o objetivo de dilatar as artérias coronárias pode-se, sob orientação médica, usar um nitrato sublingual. O exame deve seguir as seguintes etapas: Posicionamento do paciente na mesa – deve ser posicionado em decúbito dorsal com a cabeça próxima ao portal (gantry). Instalação da monitorização eletrocardiográfica no paciente. Realização do topograma em anteroposterior (AP) e perfil. Aquisição de dados sem contraste de forma sincronizada ao sinal do eletrocardiograma (ECG) para o escore de cálcio (avalia a quantidade de cálcio nas artérias). Aquisição de dados de forma sincronizada ao sinal do ECG para a angiotomografia coronariana.
Parâmetros técnicos para execução do exame de angiotomografia das coronárias Aplica-se o programa de detecção de contraste (software), ajustado a 150UH (unidades Hounsfield), na topografia da aorta ascendente. Topograma (2): anteroposterior (AP) e perfil. Extensão do exame (Figura 22.173):
Tomografia Computadorizada
Noções Básicas de Anatomia
Proteção Radiológica
Qualidade da Imagem Radiográfica
Imagem Radiográfica Digital
Documentação da Imagem Radiográfica
Formação da Imagem Radiográfica
Formação dos Raios X
Sistema Emissor de Raios X
Equipamento Gerador de Raios X
Retrospectivo (Figura 22.172): o coração é explorado na mo-
Figura 22.173 Topograma em anteroposterior (AP) e perfil mostrando a extensão do exame de angiotomografia das coronárias
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Limite superior: cerca de 10mm acima do óstio da coronária esquerda. z Limite inferior: cerca de 15mm abaixo do ápice cardíaco. Aquisição de dados: cortes (hélice) no plano axial. Quilovolt (kV): 120kV. Miliampère (mA): 500mA . Angulação do portal (gantry): não há necessidade de angular o portal (gantry). Espessura dos cortes: 0,6mm. Fator de passo da mesa (pitch): 1,0. z
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS GUIADOS POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA A utilização dos métodos de imagem, como a tomografia computadorizada, para guiar procedimentos invasivos foi um avanço muito grande na Medicina. Com a visualização da lesão por meio da tomografia computadorizada, podem ser realizados procedimentos minimamente invasivos, não só para diagnóstico, mas também para o tratamento das lesões. Muitas vezes, esta prática evita a realização de cirurgias de grande porte, que elevariam muito a morbidade e a mortalidade do paciente. A tomografia computadorizada pode ser utilizada para direcionar muitos procedimentos como biópsias de lesões tumorais, drenagens de abscessos, posicionamento de cateteres e embolizações e ablações de lesões, entre outros. O procedimento é orientado e realizado pelo médico-radiologista intervencionista e deve seguir estas etapas (Figura 22.174): Posicionamento do paciente na mesa de exames – orientado pelo médico-radiologista intervencionista. Realização do topograma. Aquisição de dados (sem contraste) para a localização da lesão a ser abordada. Nesta etapa, o médico-radiologista, após identificar a lesão (ou órgão-alvo), escolhe a localização para as próximas aquisições. Com o corte determinado pelo médico-radiologista, o operador (técnico ou tecnólogo) faz a medida da distância da pele até a lesão (ou órgão-alvo) e do ponto de introdução na pele (marcado pelo radiologista) até os reparos anatômicos (crista ilíaca, processo espinhoso, cicatriz umbilical etc.), para marcação exata de ponto de entrada, angulação e profundidade da introdução do instrumental (agulha, cateter, guia etc.). O médico-radiologista faz a marcação na pele do paciente, prosseguindo com a assepsia e a antissepsia da região de interesse. Em seguida, introduz o instrumental em direção à lesão (ou órgão-alvo). O operador (técnico ou tecnólogo) realiza nova aquisição (nesta topografia), para que o médico-radiologista possa avaliar o posicionamento do instrumental. Em seguida, o médico-radiologista intervencionista introduz o instrumental até a lesão (ou órgão-alvo). O operador (técnico ou tecnólogo) realiza nova aquisição (nesta topografia), para que o médico-radiologista possa avaliar o posicionamento do instrumental. Após a realização do procedimento, é realizada uma nova aquisição de dados (completa) para avaliação de possíveis complicações (hematoma, pneumotórax etc.).
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Pré punção
Marcação
Agulha
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Punção
B
Sistema Emissor de Raios X
A
Equipamento Gerador de Raios X
Agulha
C
Figura 22.174 (A a C) Imagens de uma punção percutânea (via posterior), no abdome. Paciente em decúbito ventral
Formação da Imagem Radiográfica Documentação da Imagem Radiográfica Imagem Radiográfica Digital
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A Abdome, 406, 554, 561 Abdução, 88 Abreugrafia, 115 Absorção, 24 - fotoelétrica, 24 Acântio, 133, 452 Acetábulo, 327 Acidentes e formações ósseas, 90 Adenoides, 194 Administração - intravenosa de meio de contraste iodado, 495 - oral ou retal de meio de contraste iodado, 495 Adução, 88 Agente - acelerador ou ativador, 37 -acidificante, 38 - endurecedor, 37, 38 - fixador ou clarificante, 38 - preservador, 38 - preservativo, 37 - retardador ou antivéu, 37 - revelador ou redutor, 37 Agregados de tecido linfoide, 101 Água, 37 Alta quilovoltagem, 113 Amídalas, 194 Amostragem, 45 Ampligrafia ou radiografia ampliada, 113 Análise bidimensional de Fourier, 487
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Anel linfático da faringe (de Waldeyer), 194 Anfiartrose, 91 Angiotomografia, 552 - cerebral, 552 - da aorta total (torácica e abdominal), 555 - das coronárias, 560 - do abdome, 554 - do coração, 558 - do pescoço, 552 - do tórax, 553 - dos membros inferiores, 556 - dos membros superiores, 556 Angulação do portal (gantry), 506, 509 Ângulo - de exploração, 494 - do anódio e foco do tubo de raios X, 11 - do esterno, 394 - inferior de cada escápula, 394 Anódio, 10, 436 - fixo (estacionário), 10 - giratório, 11 Anomalia, 85 Antebraço, 238, 275 Anterior, 85 Antro mastóideo, 146 Aorta total (torácica e abdominal), angiotomografia da, 556 Aparelho de raios X, 109 - odontológico, 453 - de tomografia computadorizada, 474 - - aparelhos de dupla fonte, 477 - - mesa de comando, 483 - - mesa de exames, 479
- - portal (gantry), 480 - - primeira geração, 474 - - quarta geração, 476 - - quinta geração, 476 - - segunda geração, 475 - - terceira geração, 476 - helicoidais, 478 - - multicorte, 478 - - - multidetectores, 494 - multicorte, 477 - - multidetectores, 477 - sequenciais, 494 Apêndice vermiforme, 102 Ápico lordótica, 120 Aquisição de dados, 498 Ar, 417 Aracnoide, 94 - espinal, 99 Arcada - inferior, 450 - superior, 450 Arco(s) - cirúrgico, 112 -costais, 239 -zigomáticos, 175 Áreas - controladas, 82 - livres, 82 Aréola, 433 Arranjo - adaptativo, 482 - híbrido, 482 - uniforme, 482
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Índice
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ÍNDICE
Artefatos - de interface, 499 - do paciente, 69 - do processamento, 71 - dos equipamentos, 70 - dos receptores, 69 - em anel, 492 - na imagem radiográfica, 69 Artérias, 100 Articulação(ões), 91 - acromioclavicular, 239, 304 - bicondilar (elipsoide), 91 - cartilagínea, 91 - - primária, 91 - - secundária, 91 - do crânio, 132 - do joelho, 326, 356 - do quadril (coxofemoral), 372 - em dobradiça (gínglimo), 91 - esferóidea, 91 - esternoclavicular, 239, 312 - fibrosa, 91 - plana, 91 - sacroilíacas, 385 - selar, 91 - sinovial, 91 - talocrural, 326, 344 - temporomandibulares, 182, 517 - trocóidea (pivô), 91 Árvore traqueobrônquica, 105 Asa do nariz, 452 Associação filme-écran reforçador, 34 Astério, 133 Atenuação do feixe de radiação, 24 - na tomografia computadorizada, 486 Aumento do véu de base, 39 Autotomografia, 113
B Bacia, 327, 381 Bário, 417 Base do filme, 29 Bexiga urinária, 106 Bigorna, 146 Bits, 45 Bombas injetoras, 495 Borda lateral da órbita, 133, 159, 452 Braço, 238, 288 Breaking radiation, 15 Bregma, 132 Bremsstrahlung, 15 Brevilíneo, 84 Brônquios, 105 Bulbo, 96 - do olho, 98 Bytes, 45
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C
Clavícula, 239, 307
Cabeça e do pescoço, 501
Clister opaco, 424
Cabos elétricos, 8 Caixa torácica, 239 Calcâneo, 341 Calota craniana, 132 Camada - absorvente, 32 - fluorescente, 32
- com duplo contraste, 424 Clivo, 131 Cóccix, 206 Cóclea, 146 Codificação, 48 Coeficiente - de atenuação linear, 488
- protetora, 29
- de magnificação (ampliação), 21
- refletora, 32
Colangiografia
Câmara
- intraoperatória, 425
- clara e sala de laudos, 82
- peroperatória, 425
- escura, 34, 82
- pós-operatória (pelo dreno), 425
Campo de visão, 484
Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), 426
Canais, 477 - ópticos, 168
Colecistografia oral, 424
- semicirculares, 146
Colecistograma oral, 424
Caninos, 456
Colimação, 351, 494
Carpo, 238, 263
Colimador
Cartilagem(ns), 91
- ajustável, 64
- aritenóideas, 194
- primário, 482
- articular, 91
- secundário, 483
- corniculada, 194
Colo, 451
- cricóidea, 194
- ascendente, 102
- cuneiforme, 194
- descendente, 103
- epiglótica, 194
- sigmoide, 103
- hialina, 91
- transverso, 103
- tireóidea, 194
Coluna
Cassete (chassi), 49
- cervical, 202, 526
Catódio, 10, 481
- lombar, 205, 532
Cavidade
- lombossacra, 222
- da laringe, 193
- torácica, 204, 218, 530
- infraglótica, 194
- vertebral, 202
- pulpar, 451
- - panorâmica, 232
- torácica, 103, 392
Combinação anódio-filtro, 436
Ceco, 102
Comissura labial, 452
Cefálica incidência, 18
Composição
Cemento, 451
- de um filme radiográfico, 29
Centro, 488
- do intensificador de imagens, 108
Centro do corpo do esterno, 394
- dos dentes, 451
Cerebelo, 96
Compressão ureteral, 428
Cérebro, 95
Computador eletrônico, 43
Chassi, 32, 33
Comutação óptica, 57
- gradeado, 68
Conceitos básicos de anatomia, 84
Cilindro(s), 64
Conchas nasais inferiores, 158
- de selênio, 56
Côndilo, 90
Cíngulo do membro superior, 238
Cones, 64
Cintura escapular, 238 Circulação sanguínea, 101
Constituição anatômica das mamas femininas, 433
Cisterna(s)
Contralateral, 87
- cerebelobulbar, 94
Contraste(s)
- subaracnóideas, 94
- da imagem radiográfica, 63
Cistografia, 429 - retrógrada na mulher, 430
- e latitude de exposição do filme radiográfico, 31
Clareamento, 38
- iodados, 417
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- - hidrossolúveis, 418 - - - do tipo iônico, 418 - - - do tipo não iônico, 419 - radiológicos, 417 Controle - automático de exposição (CAE), 437 - de exposição automático (a), 125, 493 Coração, 100, 558 - vasos da base, 402 Coroa, 451 Coronárias, 561 Corpo - da mandíbula, 158 - do esterno, 240 Corrente elétrica, 4 - alternada (CA), 4 - contínua (CC), 4 Cortes - de espessura intermediária, 115 - finos, 115 Córtex, 93 Costelas, 239, 318 Cotovelo, 238, 279 Coxa, 326 Crânio, 502 Crista, 90 Crista - galli, 131 - ilíaca, 223 - - palpável, 229, 232 Cúpula (carcaça), 12 Curva característica do filme radiográfico, 30
D Dados da identificação da imagem radiográfica, 121 Decúbito, 86 - dorsal, 86 - em oblíqua - - anterior, 86 - - posterior, 86 - lateral, 86 - ventral, 86 Dedos - da mão, 237, 247 - do pé, 325, 328 Deglutição, 420 Deglutograma, 420 Densidade, 24 Densidade óptica (Do) do filme radiográfico, 30 Dentes, composição dos, 451 Dentição - primária ou decídua (de leite), 449 - secundária ou permanente, 449 Dentina, 451
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Detectores, 481 - de câmara de ionização (gás), 481 - de conversão - - direta, 56 - - indireta, 54 - de estado sólido, 490 - de tela plana (TFT) de conversão direta, 56 - deficientes, 499 Determinação do nível do corte tomográfico, 114 Diafragma (máscara), 64 Diartrose, 91 Difusão, 24 - elástica, 24 - quântica ou inelástica, 25 Diluição do sulfato de bário, 417 Dióxido de carbono, 417 Dispneia, 419 Dissipação de calor, 12 Distal, 87 Distância (d), 112 - focal (f) da grade, 66 - foco-anteparo, 22 - foco-objeto, 22 - objeto-anteparo, 22 Distorção da imagem radiográfica projetada, 27 Documentação da imagem radiográfica - analógica, 29 - digital, 40 - do exame de tomografia computadorizada, 500 Dorsal, 86 Dorsiflexão, 88 Dorso, 86 - da sela, 143 Dose - absorvida (D), 75 - efetiva (E), 493 - equivalente (H), 75 - - efetiva, 76, 78 - - para extremidades, 78 - - para o cristalino, 78 Dosímetro(s), 79 - termoluminescente, 79 Ductos lactíferos, 434 Duodeno, 102, 421 Dura-máter, 94 - espinal, 99
E Écran(s), 31 - “azul”, 32 - de “terras raras”, 32 - de fósforo, 50 - - de armazenamento, 50
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- radioscópico, 32 - reforçadores, 32 Edema - facial, 419 - nas pálpebras, 419 Efeito(s) - anódio, 17 - banda de Mach, 26 - biológicos das radiações ionizantes, 76 - Compton, 25 - de volume parcial, 491 - determinísticos, 77 - estocásticos (randômicos), 77 - Thomson, 24 Eficiência - de conversão do sinal, 481 - geométrica, 481 - quântica, 72, 481 Eixo de corte, 485 Eletricidade, 4 Embalagem do filme radiográfico intrabucal, 453 Emulsão fotográfica, 29 Encéfalo, 93, 95 Endurecimento, 38 - do feixe de raios X (beam hardening), 491 Enema - baritado, 424 - opaco, 424 Epicôndilo, 90 Equipamento(s) - de raios X, 108 - gerador de raios X, 4 Escala de Hounsfield, 496 Escanometria dos membros inferiores, 388 - panorâmica, 388 - pela técnica de Farill, 389 Escápula, 239, 292 Escolha do filme radiográfico e do écran, 125 Esmalte, 451 Esôfago, 102, 194, 420, 421 Esofagografia, 420 Espaço - epidural, 94, 99 - subaracnoide, 94 - subdural, 94 Espécies reativas de oxigênio, 77 Espectro de emissão da luz de um écran, 32 Espessura, 24 - do corte, 485 Espinha, 90 - ilíaca anterossuperior, 223, 229, 232 Esqueleto - apendicular, 89 - axial, 89
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ÍNDICE
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ÍNDICE
Esterno, 240, 309 Estômago, 102, 421 Estribo, 146 Estudo radiográfico - da(s) articulação(ões) - - acromioclavicular, 304 - - do joelho, 356 - - - com carga, 365 - - do quadril (coxofemoral), 372 - - talocrural (tornozelo), 344 - - esternoclaviculares, 312 - - sacroilíacas, 385 - - temporomandibulares, 182 - da clavícula, 307 - da coluna cervical, 206 - da coxa, 368 - para idade óssea, 323 - da laringe, 200 - da mandíbula, 179 - da mão, 252 - da orelha, 145 - da parte nasal da faringe (cavum), 196 - da pelve óssea (bacia), 381 - da perna, 352 - da sela turca, 143 - das costelas, 318 - das maxilas, 172 - das medidas dos membros inferiores, 388 - das órbitas e dos canais ópticos, 168 - do 1o dedo da mão (polegar), 241 - do abdome, 409 - do antebraço, 275 - do braço, 288 - do calcâneo, 341 - do carpo, 263 - do coração e dos vasos da base, 402 - do cotovelo, 279 - do crânio, 133 - do esqueleto facial, 159 - do esterno, 309 - do mediastino, 402 - do ombro e da escápula, 292 - do pé, 333 - - com carga, 340 - do pescoço, 194 - do tórax, 394 - dos 2o, 3o, 4o e 5o dedos da mão, 247 - dos arcos zigomáticos, 175 - dos dedos do pé, 328 - dos ossos da face, 158 - dos pulmões, 402 - dos seios da face, 184 - dos zigomáticos (malares), 177 - em um crânio seco, 155 Estudo radiológico - da deglutição, 420 - da vesícula biliar e das vias biliares, 424
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- do esôfago, 420 - - do estômago e do duodeno, 421 - do intestino - - delgado, 423 - - grosso, 424 - do sistema - - digestório, 420 - - urinário, 426 Eversão, 88 Evolução tecnológica do sistema de radiografia direta, 57 Exame radiográfico - no centro cirúrgico, 127 - de mamas (mamografia) com implante de silicone (prótese), 445 - do abdome no leito, 414 - em pacientes cooperativos, 126 - em pacientes não cooperativos, 126 - em unidades fechadas de pacientes adultos, 127 - em unidades fechadas de pacientes recém-natos e crianças, 127 - no leito, 126 - no paciente politraumatizado, 126 Exames contrastados, 417 Excitações, 76 Exposição (X), 75 - radiográfica, 112 Extensão, 88
F Face, 511 - distal, 451 - lingual ou palatal, 451 - mesial, 451 - oclusal, 451 - vestibular, 451 Falta de nitidez - dinâmica (cinética), 63 - estática (geométrica), 63 Faringe, 194 Fator - de conversão de um écran, 32 - de seletividade da grade (E), 66 - de passo (pitch), 485, 495 - de retardo, 495 Feixe - de radiação, 16 - útil de radiação, 17 Fêmur, 326 Fibrocartilagem - branca, 91 - elástica amarela, 91 Fíbula, 326 Fígado e vesícula biliar, 103 Filme(s) - dosimétrico, 79
- radiográfico(s), 29 - - em função da sensibilidade ao espectro de luz, 30 - - extrabucais, 454 - - intrabucal, 453 - - - autoprocessado, 454 - - para radiologia odontológica, 453 Filtração do feixe de radiação, 68 Filtros, 436 Flexão, 87 Forame, 90 - obturado, 327 Formação - da imagem radiográfica, 20 - - digital na radiografia computadorizada, 50 - dos raios X, 15 - reticular, 93 - da imagem em tomografia computadorizada, 486 Fossa, 90 - hipofisária, 143 - piriforme, 194 Fóvea, 90 Frequência da grade (n), 66 Fulcro, 114 Função cardíaca, 495 Funcionamento do intensificador de imagens, 108 Funções da pele, 89
G Gerenciamento da dose em aparelhos de tomografia computadorizada, 495 Glabela, 133, 158 Glândula mamária, 434 Gonfose, 91 Goniometria, 388 Grade - antidifusora, 65 - fixa, 65 - focalizada, 68 - móvel, 65 - não focalizada, 68
H Hardware, 43 Hilo pulmonar, 104 Hiperextensão, 88 Hiperflexão, 88 Histerossalpingografia, 430
I Idade óssea, estudo radiográfico 322 Identificação no filme radiográfico, 121 Íleo, 102 Ílio, 327
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Imagem - digital, 45 - radiográfica(s), 25 - - com a cabeça posicionada em submento-vértice (axial), 156 - - digital, 43, 455 Imobilização ortopédica, 240 Incidência(s), 120 - anteroposterior, 135 - axial - - submento-vértice (Hirtz), 139 - - vértice-submento, 139 - complementares para o estudo radiográfico das mamas (mamografia), 441 - de Caldwell, 134 - de Haas ou nucofrontal, 138 - de Hirtz, 139 - extrabucais utilizadas em radiologia odontológica, 468 - interproximal (bitewing), 463 - oblíqua anteroposterior, 141 - oclusal, 465 - para o estudo radiográfico - - da sela turca, 143 - - das mamas, 439 - perfil esquerdo (ou direito), 136 - periapicais, 455 - posteroanterior, 134 - radiográficas e posicionamentos para o estudo dos dedos do pé (pododáctilos), 328 - semiaxial - - anteroposterior (Reverchon), 137 - - posteroanterior, 138 - tangencial, 140 Incidências e posicionamentos para a rotina do estudo radiográfico - da articulação do joelho, 357 - da coxa, 368 - da articulação acromioclavicular, 305 - da articulação talocrural (tornozelo), 344 - da articulação do quadril (coxofemoral), 373 - da clavícula, 307 - da coluna cervical, 207 - da coluna torácica (dorsal), 219 - da coluna lombossacra, 223 - da mandíbula, 179 - da mão, 252 - da orelha, 147 - da parte nasal da faringe (cavum), 197 - da pelve óssea (bacia), 381 - da perna, 353 - das articulações temporomandibulares, 182 - das articulações esternoclaviculares, 313 - das articulações sacroilíacas, 386
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- das costelas, 318 - das órbitas e dos canais ópticos, 169 - do 1o dedo da mão, 242 - do antebraço, 276 - do braço, 289 - do calcâneo, 341 - do carpo (punho), 264 - do cotovelo, 279 - do esqueleto facial, 159 - do esterno, 310 - do ombro e da escápula, 293 - do pescoço, 195 - do sacrocóccix, 230 - dos 2o, 3o, 4o e 5o dedos da mão, 247 - dos arcos zigomáticos, 176 - dos seios da face, 185 - dos zigomáticos (malares), 178 - para o estudo do abdome, 409 - para o estudo radiográfico do pé, 334 Incisivos, 456 Incisura, 90 Índice - de dose em tomografia computadorizada (CTDI), 492 Índice de exposição radiográfica, 53 Informática,noções 43 Injetores de contraste, 495 Intensidade da corrente elétrica, 5 Intensificador de imagens, 108 Interação(ões) - das radiações ionizantes (raios X) com o organismo humano, 76 - do feixe de radiação com o objeto, 23 - físicas, 76 Interior do tubo, 108 Interpolação linear de dados, 487 - de 180º, 488 - de 360º, 488 Intervalo de corte, 485 Intestino - delgado, 102, 423 - grosso, 102, 424 Inversão, 88 Ionizações, 76 Ipsilateral, 87 Isolamento e refrigeração de um transformador, 5 Ísquio, 327
- ósseo, 146 Lacrimais, ossos 158 Lambda, 132 Largura, 488 Laringe, 193, 200 Lateral (ou externo), 87 Latitude, 73 Lei do inverso do quadrado da distância, 17 Leitura da imagem radiográfica, 82 Ligamento vocal, 194 Limite - da dose efetiva, 78 - da taxa de exposição em radioscopias, 79 Linfócitos circulantes, 101 Linfonodos, 101 Linguagem do computador, 44 Linha(s), 85, 90 - acantiomeatal, 129 - axilares - - anteriores, 240, 393, 407 - - médias, 240, 394, 408 - - posteriores, 240, 394, 408 - biauricular, 128 - costal de reflexão pleural, 104 - da cabeça, 128 - da face para radiologia odontológica, 453 - das cavidades abdominal e pélvica, 407 - de Camper, 453 - de Chamberlain, 129, 501 - do tórax, 240 - escapulares, 240, 393, 407 - esternal de reflexão pleural, 104 - hemiclaviculares, 240, 407 - infraorbitomeatal, 128, 453, 501 - interorbitária ou interpupilar, 128 - mediana - - anterior, 240, 393, 407 - - posterior, 240, 393, 407 - medioclaviculares, 240, 393, 407 - orbitomeatal ou meatorbitária, 128 - trago-comissura labial, 453 - tragomentoniana, 129, 501 - vertebral de reflexão pleural, 104 Localização (montagem) de uma grade, 66 Longilíneo, 84
J Janela, 488 - de entrada, 108 - de saída, 108 Jejuno, 102
L Labirinto - membranáceo, 146
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M Maléolo, 90, 344 Mama(s), 433 - adiposa, 434 - com prótese, 445, 446 - divisão em regiões, 434 - fibroadiposa, 434 - fibroglandular, 434
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Mamografia, 433, 439 - digital, 437 Mamógrafo, 434 Mandíbula, 158, 179, 450 Manúbrio, 240 Mão, 237, 252 Martelo, 146 Matriz - de aquisição de dados, 484 - de reconstrução de imagem, 484 Maxilas, 157, 172, 450 Mecanismos de segurança do equipamento gerador de raios X, 9 Medial (ou interno), 87 Mediastino, 392, 402 Medida da radiação na tomografia computadorizada, 492 Mediolíneo, 84 Medula - espinal, 98 - oblonga, 96 Meio(s) de contraste, 495 - em angiotomografias, 551 - iodado, 495 - - por via intravenosa, 495 Membro(s) - inferior(es), 324, 556 - superior(es), 237, 556 Memória(s) - não voláteis, 44 - principal, 44 - voláteis, 44 Meninges, 94, 99 Mesa de comando, 6 Mesencéfalo, 96 Metacarpianos, 238 Metatarsianos, 325 Método(s) - algébricos, 487 - analíticos, 487 - da resolução de um sistema de equações, 487 - do mostrador de relógio, 434 - dos quadrantes, 434 - interativo, 487 - - estatístico, 487 Miliampère (mA), 112 Miliampère-segundo (mAs), 112, 484, 493 Modos de operação do mamógrafo, 437 Modulação da função de transferência, 72 Molares, 456 Molibdênio (Mo), 436 Molibdênio-Molibdênio (Mo-Mo), 436 Molibdênio-Ródio (Mo-Rh), 437 Monitoramento individual - de dose de corpo inteiro, 79 - de extremidade, 80
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Monstruosidade, 85 Movimento do paciente durante a aquisição de dados, 490
Orientação do filme radiográfico intrabucal, 454 Ortostática, 87
Multicorte, 477
Ossículos da audição, 146
Multidetectores, 477
Ossificação
Músculo
- intracartilagínea (endocondral), 89
- cardíaco, 92
- intramembranácea (mesenquimal), 89
- circular ou esfinctérico, 92
Ossos, 89,
- estriado esquelético, 92
- curtos, 90
- fusiforme, 92
- da face, 157
- liso, 92
- do crânio
- peniforme, 92
- - esfenoide, 131
- plano, 92
- - etmoide, 131
- quadrado, 92
- - fossa anterior, 131
- vocal, 194
- - fossa média, 131 - - fossa posterior, 132
N Nasais,ossos 157 Násio, 133, 158 Nefrograma, 428 Nefrotomograma, 428 Nervos cranianos, 97 Neurônio - bipolar, 92 - multipolar, 93 - pseudounipolar, 93 - unipolar, 92 Nitidez - da imagem radiográfica, 63 - geométrica da imagem radiográfica, 21 Nível(is) - de exposição, 64 - de referência de dose pela Comissão Europeia, 493 Noções de anatomia do pescoço, 193 Nomenclatura dos dentes, 449 Normal e variações do normal, 84 Núcleo(s), 93 - centrais, 93 - da base, 93 - dos nervos cranianos, 93 Número atômico, 24
O Objeto metálico, 491
- - frontal, 130 - - occipital, 130 - - parietal, 130 - - temporal, 131 - irregulares, 90 - longos, 90 - planos (chatos), 90 - sesamoides, 90
P Palatinos, ossos 158 Pâncreas, 103 Papila mamária, 433 Paratireoide, 194 Parte - física do computador, 43 - geradora do equipamento de raios X, 5 - lógica do computador, 44 - nasal da faringe (cavum), 196 - óssea do tórax, 392 Passo da mesa, 485 Patela, 326 Pé, 324, 333 Pelve óssea, 327, 381, Perfil, 87 - de absorção, 494 Peritônio, 406 Perna, 325, 352 Perpendicular,posição relativa ao plano do anteparo 18
Oblíquo,posição relativa ao plano do anteparo 18
Pés apoiados, 389
Olhos, 97
Peso corporal, 495
Ombro, 239, 292
Pia-máter, 94
Órbitas, 97, 168
- espinal, 100
- tomografia computadorizada das, 515
Pielografia
Orelha, 521
- anterógrada percutânea, 429
- externa, 145
- excretora, 426
- interna, 146
- retrógrada, 428
- média, 145
- venosa, 426
Pescoço, 193, 523, 552
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Pigarro, 419 Pixel, 484 Placa principal, 44 Planejamento de um serviço de radiologia, 82 Plano(s), 85 - axial, 501 - biauricular, 128 - coronal, 501 - da cabeça, 128 - da face para a radiologia odontológica, 452 - frontal, 393, 406 - frontal (coronal), 85, 128, 452 - - mediano, 85 - infraorbitomeatal, 128, 452 - meatorbitário, 128 - mediano, 85 - medioclaviculares, 393, 407 - orbitomeatal, 128 - parassagital ou paramediano, 85 - sagital, 85, 501 - - mediano, 85, 128, 393, 406, 452 - subcostal, 407 - transpilórico, 407 - transtubercular, 407 - transumbilical, 407 - transversal (horizontal ou axial), 85 Pleuras, 104 Podálica, incidência 18 Pododáctilos, 325, 328 Polegar, 241 Ponte, 96 Poro acústico externo, 133, 159, 452 Posição - anatômica, 85 - de Trendelenburg, 120 - do numerador no chassi, 122 Posicionamento - anterior, 116 - da identificação na imagem radiográfica, 121 - decúbito - - dorsal, 117 - - lateral direito, 117 - - lateral esquerdo, 117 - - ventral, 117 - oblíqua, 118 - - anterior, 118 - - - direita, 118 - - - esquerda, 118 - - - externa, 119 - - - interna, 119 - - posterior - - - direita, 118 - - - esquerda, 118 - - - externa, 119
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- - - interna, 119 - perfil - - direito, 116 - - esquerdo, 116 - - externo (ou lateral), 117 - - interno, 117 - posterior, 116 Posterior, 86 Potência, 5 Pré-molares, 457 Pregas - vestibulares, 194 - vocais, 194 Principais linhas da cabeça, 128 Principais planos da cabeça, 128 Principais planos do corpo humano, 85 Princípios geométricos da formação da imagem, 20 Processamento do filme radiográfico, 35, 454 Processo - de finalização da imagem radiográfica digital, 58 - espinhoso, 90 - físico, 58 - operacional, 58 - xifoide, 222, 232, 240, 394 Produção de pares, 24 Produto dose-comprimento (DLP), 493 Profundo, 87 Programas da aplicação, 44 Projeção, 120 - da imagem radiográfica, 26 Pronação, 88 Proteção radiológica, 75 - do paciente, 80 - dos indivíduos ocupacionalmente expostos à radiação ionizante, 81 - e o equipamento de raios X, 80 - na tomografia computadorizada, 492 Prótese e material de osteossíntese, 240 Protrusão, 88 Protuberância, 90 Proximal, 87 Ptério, 133 Púbis, 327 Pulmões, 103, 392, 402 Punho, 238, 263
Q Quadrantes, 408 Qualidade da imagem - digital, 48 - na tomografia computadorizada, 489 - radiográfica, 63 - - digital, 57 Quantização, 48
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Quilovolt (kV), 112, 484, 493 Quirodáctilos, 237
R Radiação(ões) - característica, 16 - de frenamento, 15 - espalhada ou difusa, 64 - ionizantes, 76 Radicais livres, 77 Rádio, 238 Radiografia - arranhada, 40 - com impurezas, 40 - com revelação irregular, 40 - computadorizada, 49 - direta, 54 - mal lavada, 40 - sub-revelada, 38 - subfixada, 39 - super-revelada, 39 Radiográfica - analógica, 26 - digital, 26 Radiólise da água, 77 Radiologia odontológica, 449 Radioproteção, 80 Radioscopia, 115 Radioscópica, imagem, 25 Radiossensibilidade celular, 77 Raio central, 18 Raios X - breve história dos, 1 - definição, 2 - formação dos, 15 - mecanismos de segurança do equipamento gerador de, 9 - parte geradora do equipamento de, 5 - propriedades dos, 3 - sistema emissor de, 10 - transformador no equipamento de, 6 - tubo de, 12, 13 Raiz, 451 Ramos da mandíbula, 158 Razão ou coeficiente da grade (r), 65 Reações - bioquímicas, 77 - físico-químicas, 76 Realização do exame - de tomografia computadorizada, 496 Realização do exame radiográfico, 126 Recesso piriforme, 194 Reconstrução das imagens, 498 Reformatação volumétrica, 498 Relação - entre miliampère (mA) e tempo (s), 113
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ÍNDICE
- entre miliampère-segundo (mAs) e distância (d), 113 - sinal/ruído, 73 Renderização, 498 Rendimento quântico, 72 Representação de caracteres no sistema binário, 45 Resfriamento do anódio, 12 Resolução - de contraste, 48, 72, 489 - espacial, 48, 72, 489 - - de um écran, 32 Retardo da eliminação do meio de contraste, 428 Retificadores de corrente, 5, 6 Reto e canal anal, 103 Retropé, 325 Retroprojeção filtrada, 487 Retrusão, 88 Revolução, 477 Rins, 106 Ródio (Rh), 436 Rotação, 88 - lateral (ou externa), 88 - medial (ou interna), 88 Rotina radiográfica para o abdome agudo, 414 Rouquidão, 419 Ruído - da imagem radiográfica, 68 - eletrônico, 68 - quântico, 68
S Sacro, 205, 229 Sacrocóccix, 229, 536 Segmento - anterior do bulbo, 98 - posterior do bulbo, 98 Seio(s) - da face, 184, 509 - esfenoidais, 184 - etmoidais, 184 - frontais, 184 - laríngeo, 193 - maxilares, 185 - piriforme, 194 Sela turca, 506 Sensibilidade/velocidade do filme radiográfico, 31 Seriografia do esôfago, 420 - de esôfago, estômago e duodeno (SEED), 421 Sialografia, 431 Sinartrose, 91 Sincondrose, 91 Sindesmose, 91
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- dentoalveolar, 91 Sínfise, 91 - pubiana, 223, 229, 232 Sistema - analógico, 121 - articular, 91 - binário, 44 - - como linguagem digital, 45 - cardiovascular, 100, 551 - circulatório, 100, 551 - da Federação Dentária Internacional (FDI), 450 - de cruz, 450 - de detectores de conversão - - direta, 54 - - indireta, 54 - de dupla leitura, 53 - de entrada/saída, 44 - de gerenciamento de imagens médicas, 60 - de informações - - hospitalares, 58 - - radiológicas, 60 - de leitura em varredura, 54 - de numeração, 44 - - não posicional, 44 - - posicional, 44 - decimal, 44 - digestório, 102, 420 - do corpo humano, 89 - emissor de raios X, 10 - - do mamógrafo, 436 - endócrino, 106 - esquelético, 89 - filme-écran assimétrico, 34 - Internacional de Unidades, 45 - linfático, 101 - muscular, 91 - nervoso, 92 - - central, 92, 501 - operacional (SO), 44 - radiográficos digitais, 49 - reprodutor ou genital, 106 - respiratório, 103 - tegumentar, 89 - urinário, 105 - ventricular encefálico, 95 Software, 44 Somação de imagens, 26 Substância branca e cinzenta, 93 Sulco, 91 Sulfato de bário, 417, 503 Superficial, 87 Superposição de imagens, 26 Supinação, 88 Sutura(s), 91 - coronal, 132
- escamosa, 132 - frontonasal, 132 - internasal, 132 - lambdoide, 132 - occipitomastóidea, 132 - parietomastóidea, 132 - sagital, 132
T Tamanho - da imagem projetada, 21 - de um arquivo de imagem, 49 - do foco emissor de raios X, 21 Tarso, 325 Tecido - adiposo, 434 - conjuntivo fibroso, 434 Técnica - de Clark, 471 - de Miller-Winter, 471 - do espaço de ar (air gap), 68 - radiográfica - - interproximal (bitewing), 463 - - para a incidência oclusal, 465 Telas intensificadoras, 31 Tempo (s), 112 Tensão elétrica, 5 Termos relacionados com movimentos, 87 Tíbia, 326 Tipos constitucionais humanos, 84 Tireoide, 194 Tomodensitometria, 479 Tomografia computadorizada - aparelhos de, 474 - - aparelhos de dupla fonte, 477 - - mesa de comando, 483 - - mesa de exames, 479 - - portal (gantry), 480 - - primeira geração, 474 - - quarta geração, 476 - - quinta geração, 476 - - segunda geração, 475 - - terceira geração, 476 - atenuação do feixe de radiação na, 486 - da cabeça e do pescoço, 500 - da coluna cervical, 525 - da coluna lombar, 532 - da coluna torácica, 530 - da face (ossos da face), 511 - da orelha (ossos temporais ou mastoides), 521 - da sela turca, 506 - das articulações temporomandibulares, 517 - das órbitas, 515 - do abdome e da pelve, 544
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- do crânio, 502 - do pescoço, 523 - do sacrocóccix, 536 - do tórax, 539 - documentação do exame de, 499 - dos ossos e articulações, 547 - dos seios da face, 509 - formação da imagem em, 486 - gerenciamento da dose em aparelhos de, 495 - história da, 472 - índice de dose em, 492 - medida da radiação na, 492 - proteção radiológica na, 492 - qualidade da imagem na, 489 - realização do exame de, 496 Tomossíntese digital mamária, 437 Tonsila(s) - faríngea, 194 - palatinas, 194 Topograma, 497 Tórax, 392, 539, 553 Tornozelo, 326, 344 Tosse, 419 Trago, 133, 159, 452 Transformação da imagem analógica em digital, 45 Transformador(es), 5 - monofásico de 2 pulsos por ciclo, 6 - no equipamento de raios X, 6 - trifásico de 6 pulsos, 12 pulsos e de tensão elétrica constante (multipulso), 6 Trânsito - delgado, 423 - do intestino delgado, 423 - esofagiano, 420
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Traqueia, 194 Trocanter, 90 Tróclea, 90 Trompa de Eustáquio, 146 Tronco encefálico, 96 Tuba auditiva, 146 Tubérculo(s), 90 - areolares, 433 - clinoide anterior, 143
- no homem, 429 - retrógrada, 429 Urografia - excretora, 426, 428 - intravenosa, 426 - retrógrada, 428 - venosa, 426 Urticária, 419 Utilização da grade, 68
- da sela, 143 - de Montgomery, 433
V
Tuberosidade, 90
Variação - da distância com o mAs fixo, 113 - do mA com o tempo constante, 113 - do mAs com a distância fixa, 113 - do tempo com o mA constante, 113 Vasos - linfáticos, 101 - sanguíneos, 100 Veias, 101 Ventral, 85 Ventrículo da laringe, 193 Vértebras cervicais de C3 a C7, 204 - 1a, 202 - 2a, 203 Vesícula biliar e das vias biliares, 424 Vestíbulo, 146 - da laringe, 193 Volume do meio de contraste, 495 Vômer, 157 Voxel, 484
Tubo - de foco flutuante, 481 - de raios X, 12, 13 - - utilizado no aparelho de tomografia computadorizada, 481 - digestivo, 420 Tungstênio (W), 436 Túnica - fibrosa, 98 - interna, 98 - vascular, 98
U Ulna, 238 Unidade - central de processamento, 43 - de medida de radiação, 75 Ureteres, 106 Ureteropielografia retrógrada, 428 Uretra, 106 Uretrocistografia, 429
Z
- miccional, 429
Zigomáticos, 158, 177 Zonografia, 115
- na criança, 430
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Técnicas
radiográficas
O livro aborda, além dos posicionamentos radiográficos, a física dos raios X, a imagem radiográfica digital, a qualidade da imagem radiográfica, a proteção radiológica e as noções básicas de anatomia. Também discorre acerca do exame radiográfico, dos exames contrastados, da mamografia e da radiologia odontológica. Por fim, há comentários sobre várias questões práticas envolvendo equipamentos e insumos, com as quais os profissionais se deparam com frequência no exercício da atividade.
Técnicas
Apesar de a tomografia computadorizada ser um campo muito vasto e completamente diverso dos outros estudos de técnica radiológica, só tendo em comum a utilização dos raios X em sua essência, o autor conseguiu manter a mestria de criar um texto abrangente, mas prático; detalhado, porém com simplicidade; histórico, contudo absolutamente atual. E com a vantagem de a obra ser totalmente adequada às necessidades e à realidade dos profissionais de saúde no Brasil.
radiográficas
Nesta segunda edição de Técnicas Radiográficas, o autor reestruturou quase todos os capítulos, acrescentando informações e dando uma modelagem mais didática a temas importantes. No entanto, o maior mérito desta publicação foi a inclusão de novos capítulos, abrangendo assuntos não contemplados na primeira edição, em especial quanto à tomografia computadorizada.
Técnicas
Ediç Edição
2ª
radiográficas P r i n c í p i o s f í s i c o s | A n a t o m i a b á s i c a | Po s i c i o n a m e n t o | R a d i o l o g i a d i g i t a l | To m o g r a f i a c o m p u t a d o r i z a d a
Área de interesse Radiologia
9 788564 956926
2ª
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