Neurodesenvolvimento Infantojuvenil – Entendendo o Cérebro da Criança e do Adolescente

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Bruna Brandão Velasques

Psicóloga Graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Especialista em Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Mestre em Saúde Mental pelo Programa de Pós-graduação em Psiquiatria e Saúde Mental (Propsam/UFRJ).

Doutora, Bolsista Nota 10 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), pelo Programa de Pós-graduação em Psiquiatria e Saúde Mental (Propsam/UFRJ).

Pós-doutora pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ (Bolsista do Programa Nacional de Pós-doutorado (PNPD) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Professora Adjunta de Neurociências do Esporte Neurodesenvolvimento, Experiência Adversa na Infância e Saúde Mental da UFRJ.

Professora do Programa de Mestrado da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ; do Programa de Mestrado e Doutorado do Propsam/UFRJ e do Programa de Mestrado Profissional em Educação, Gestão e Difusão em Biociências do Instituto de Bioquímica Médica (IBqM)/UFRJ.

Coordenadora dos Cursos de Pós-graduação Lato Sensu em Neurociências Aplicadas à Aprendizagem e Reabilitação da UFRJ.

Coordenadora do Laboratório de Neurofisiologia e Neuropsicologia da Atenção da UFRJ.

Pesquisadora Associada da Rede Ciência para a Educação (Rede CpE).

Associada à Society for Neuroscience (SfN) e Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC).

Sócia-fundadora do Instituto de Neurociências Aplicadas, RJ.

Neurodesenvolvimento Infantojuvenil – Entendendo o Cérebro da Criança e do Adolescente

Copyright © 2023 Editora Rubio Ltda.

ISBN 978-65-88340-56-1

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora.

Produção

Equipe Rubio

Capa

Bruno Sales

Imagens de Capa iStock.com/Clayton Machado Gallego/fizkes

Editoração Eletrônica

Estúdio Castellani

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

V539n

Velasques, Bruna Brandão Neurodesenvolvimento infantojuvenil : entendendo o cérebro da criança e do adolescente / Bruna Brandão Velasques. – 1. ed. – Rio de Janeiro : Rubio, 2023. 160 p. ; 21 cm.

Inclui bibliografia e índice

ISBN 978-65-88340-56-1

1. Neurociência cognitiva. 2. Psicologia da aprendizagem. 3. Crianças – Desenvolvimento. 4. Adolescentes – Desenvolvimento. I. Título.

CDD: 612.8233

23-84523

CDU: 612.8:159.9

Meri Gleice Rodrigues de Souza – Bibliotecária – CRB-7/6439.

Editora Rubio Ltda.

Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l. 204 – Centro

20021-120 – Rio de Janeiro – RJ

Telefone: 55(21) 2262-3779

E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br

Impresso no Brasil

Printed in Brazil

Dedicatória

Dedico esta obra ao meu filho Diego, que me fez ressignificar a vida em todos os sentidos.

Agradecimentos

Quero agradecer aos meus alunos, por terem me impulsionado a buscar mais conhecimento; a todas as mulheres e mães que caminham comigo.

E um agradecimento especial ao Pedro e ao Diego, por serem fortaleza e inspiração.

Este livro é sobre ciência, conhecimento, desenvolvimento e transformação. Mas antes de falar do livro, queria contar um pouco de como cheguei até aqui. Contar a história de como cheguei aqui e como esta obra nasceu, me faz viajar pelos últimos quatro anos.

Este livro se mistura com meu (re)nascimento como mãe e profissional, se mistura com a maternidade e com as dúvidas e questões. Conhecer o desenvolvimento não é algo simples, necessita que busquemos sobre como o sistema nervoso se constrói e se transforma. Necessita que entendamos como ele próprio se organiza e desenvolve. Isso não é uma tarefa fácil, porque o material que nos ajuda com essas informações e conhecimento, não é de fácil acesso.

Conforme fui vendo meu filho crescer no meio de uma pandemia e isolamento social, fui me tornando mais ávida por entender o que faz sentido ou não quanto ao desenvolvimento infantil. Temos muita informação disponível, no entanto, muita informação divergente e duvidosa.

Todos os capítulos foram pensados para trazer informação para profissionais das diferentes áreas que querem conhecer a respeito do neurodesenvolvimento.

A Autora Apresentação
CAPÍTULOS Sumário 1 Uma Visão Geral do Neurodesenvolvimento: o que Acontece no Cérebro nos Primeiros Anos de Vida? 1 2 O Amor que Vincula: a Neurociência por Trás do Vínculo 11 3 Violência e Sensibilidade ao Estresse: Sistema Socioemocional 23 4 Vínculo e Desenvolvimento Social: Construindo Empatia e Resiliência 37 5 Mudanças Socioemocionais na Adolescência 47 6 O Contato com a Natureza como Aliado no Neurodesenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 7 Estimulação Sensório-motora: Quais os Limites? 67 8 Experimentação e Construção do Movimento 79 9 A Intenção na Ação 91 10 A Importância do Controle Inibitório no Desenvolvimento 99 11 A Construção da Atenção Executiva 111 12 O Uso de Telas nas Diferentes Faixas Etárias . . . . . . . . . . 121 13 Mudanças no Sono: o que isso tem a ver com Cognição? 135 Índice 149

Violência e Sensibilidade ao Estresse: Sistema Socioemocional

intrOduçãO

Neste capítulo, iremos falar um pouco sobre estresse e vulnerabilidade. O estresse é gerado por várias questões, entre elas a violência em suas diversas formas, seja ela física, psicológica ou apenas a percepção de violência. Assim, aqui serão abordados:

ƒ Os conceitos envolvidos nos diferentes tipos de violência e no estresse.

ƒ Os efeitos da violência e de altos níveis de estresse na infância e na adolescência.

ƒ A relação dessas vivências e experiências com alterações no neurodesenvolvimento.

ƒ A possível associação ao desenvolvimento de alguns transtornos mentais.

ƒ As estruturas cerebrais envolvidas nessas alterações.

O que é O estresse?

Estresse é um termo que vem da física e que está associado ao quanto uma estrutura pode suportar de pressão até se romper. Hans Selye foi quem primeiro incorporou essa palavra ao léxico médico para descrever uma resposta inespecífica do corpo a qualquer fonte. Selye ficou conhecido como o “pai do estresse”, por concentrar-se nas reações universais do paciente à doença.1 Quando se leva o conceito de estresse para a psicologia, ele é definido como “a reação física ou psicológica do organismo frente a situações difíceis ou hesitantes”.2 Logo, o estresse não é somente negativo, mas quando ocorre de forma crônica, persistindo por longo

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Neurodesenvolvimento Infantojuvenil – Entendendo o Cérebro da Criança e do Adolescente

Evento extressor

Amígdala

Eixo HPAEixo SMA

Hipotálamo

Hipófise

Suprarrenal

Glicocorticoide (cortisol)

Córtex pré-frontal Regula a resposta ao estresse fazendo com que as coisas pareçam menos assustadoras

Hipotálamo

Hipotálamo "acorda" a pituitária

Sistema nervoso simpático

Medula suprarrenal

Adrenalina

Amígdala Detecta coisas que

são assustadoras ou perigosas no ambiente

Pituitária

ACTH estimula o córtex da glândula adrenal

Glândula adrenal

Cortisol Viaja através do sangue e diz a outras partes do corpo para reagir ao estresse

Ri

Vaso sanguíneo

Figura 3.2 (a e B) Eixos de resposta a um evento estressor

ACTH: hormônio adrenocorticotrófico; HPA: eixo hipotálamo-pituitária-adrenal; SMA: eixo simpático-medula adrenal.

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A B

7 Estimulação

Sensório-motora: Quais os Limites?

intrOduçãO

Este capítulo será dedicado a um termo muito disseminado no neurodesenvolvimento: estimulação. Até que ponto a estimulação sensório-motora é saudável? Quais seriam os limites? Quando falamos em estimulação, esse termo é interpretado como “vamos encher a criança de informação”, “vamos dar muitos brinquedos eletrônicos” ou até o famoso “vamos lotar a agenda da criança”. No entanto, limites, benefícios e malefícios da estimulação pouco são explorados e, em alguns casos, essa estimulação em excesso e sem propósito produz sobrecarga no processamento de informação, afetando negativamente o desenvolvimento.

Nossa cultura coloca muita importância na estimulação, mas pouco se fala ou se discute sobre a relevância de desenvolver a capacidade de inibir. Assim, a estimulação sensório-motora deve ser interpretada dentro de seus limites e de suas possibilidades, para que a questão da inibição também possa ser trabalhada, porque estimular em excesso uma criança produzirá alterações no processamento de informação.

O desenvolvimento do cérebro é um processo multifacetado que não resulta apenas de informações maturacionais ou ambientais separadamente. Logo, a maturação do sistema nervoso acontece na interação com o ambiente, com as experiências que são fornecidas para as crianças. Muito do que sabemos sobre o desenvolvimento do cérebro vem do estudo com modelos animais. Animais criados em ambientes estimulantes com muitos brinquedos e companheiros para brincar desenvolvem cérebros mais pesados e têm mais sinapses do que aqueles que crescem em condições

Tronco cerebral (ponte, bulbo e mesencéfalo): Entrada sensorial independente Sensório-motor, em especial, audição, visão, toque e olfato

1 Cerebelo: Inputs sensoriais, coordenação do movimento e no equilíbrio, rolar e rastejar

Áreas mais primitivas do córtex cerebral:

Desenvolvimento da prontidão sensorial Consciência corporal Sistema de planejamento motor simples

Córtex cerebral:

Integração multissensorial e sensorial Concentração

Consciência temporal Coordenação motora fina

Neocórtex:

Integração sensorial e multissensorial em tarefas mais complexas Autoestima e regulação emocional Aprendizagem acadêmica

73 Estimulação Sensório-motora:
1 2 4 5 3
Quais os Limites?
2 3 4 5
Figura 7.1 Áreas do encéfalo importantes para o desenvolvimento dos sentidos

Mudanças no Sono: o que isso tem a ver com Cognição?

intrOduçãO

Sono é um tema que sempre traz muitos questionamentos e, por vezes, até polêmica. É uma das preocupações primordiais dos pais, e os profissionais acabam mirando em regras e tabelas fixas que nem sempre ajudam as famílias em suas individualidades e características. Questões como “será que a criança está dormindo de forma adequada?” aparecem o tempo todo, mas o que seria um sono adequado e de qualidade? Entender não só a quantidade de horas dormidas, como também seus diferentes estágios, é importante. No entanto, muitas vezes precisamos entender que a avaliação qualitativa se mostra relevante, ou seja, conhecer o sono vai muito além de medidas e quantidade, porém passa pela capacidade de entender cada caso, o que proporciona um olhar global da criança.

O sono tem importância significativa para a consolidação da aprendizagem e da organização da memória. Ele também influencia a regulação emocional. O sono nos primeiros anos de vida é fundamental para que a aprendizagem e sua consolidação ocorram, para que as memórias sejam bem construídas.1,2 O sono é uma das atividades primárias do cérebro e tem papel importante no desenvolvimento cognitivo e psicossocial saudável no início da vida.2 A alteração do sono ao longo da vida tem sido associada a diferentes tipos de transtornos, entre eles os transtornos psiquiátricos (p. ex., transtorno bipolar, depressão, transtornos de ansiedade, esquizofrenia).3 O sono mostra-se um fator regulador, realizando função de “limpeza” das impurezas e dos substratos da atividade neural produzida durante o dia. O sono ou a falta de sono associa-se também durante o memória, sobretudo na velhice, e a demências, como a doença de Alzheimer.4

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retransmissor de informações dos sentidos para o córtex cerebral. Durante a maioria dos estágios do sono, o tálamo fica quieto, permitindo que você se desligue do mundo externo. No entanto, durante o sono REM, o tálamo está ativo, enviando ao córtex imagens, sons e outras sensações que preenchem nossos sonhos.

A glândula pineal, localizada nos dois hemisférios do cérebro, recebe sinais do núcleo supraquiasmático e aumenta a produção do hormônio melatonina, que ajuda a adormecer quando as luzes se apagam. O prosencéfalo basal também promove o sono e a vigília, enquanto parte do mesencéfalo atua como um sistema de excitação. A liberação de adenosina (um subproduto químico do consumo de energia celular) das células do prosencéfalo basal e, provavelmente, de outras regiões incentiva seu impulso de sono. Por isso, a cafeína neutraliza a sonolência bloqueando as ações da adenosina, e a amígdala torna-se cada vez mais ativa durante o sono REM.6

Durante o sono, o cérebro fica menos responsivo aos estímulos externos. É um importante ciclo de repouso e, enquanto descansamos, nosso cérebro passa por diferentes fases do sono. Em adulto saudável, o sono divide-se em duas fases principais, e cada fase é partilhada em ciclos. A primeira fase consiste no movimento não rápido dos olhos (NREM; do inglês, non-rapid eye movement), e a segunda é o REM. A fase NREM

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Mudanças no Sono: o que isso tem a ver com Cognição?
Hipotálamo Amígdala
Mesencéfalo Ponte Medula
Tálamo Prosencéfalo basal
Glândula pineal
Córtex cerebral
Figura 13.1 Regiões envolvidas no sono

Índice

A

Abuso de substância, 125

Ação

- adaptativa do movimento, 81

- intencional, 99

Aceleração da respiração e dilatação dos brônquios, 27

Adolescência, 47, 52

Adrenalina, 24

Afetividade negativa versus positiva, 118

Alerta, 111

Alfabetização, 132

Ambiente

- de sono seguro e confortável, 143

- enriquecido, 124

Ameaça, 28, 29, 31

Amígdala, 17, 33, 54

Amor, 11, 13

Apoptose, 7

Aprendizagem ao ar livre, 63

Árvores dendríticas, 6

Associações de início do sono, 143

Atenção, 59, 60

- bottom-up, 60, 61

- de controle voluntário, 116

- e inteligência, 114

- executiva, 111, 114

- involuntária, 61

- reflexa, 60

- top-down, 60, 61

- voluntária, 60, 61

Audição, 74

Aumento

- da substância branca, 49

- de acidentes, 51

Autoconceito, 117

Autoconsciência, 39

Autocontrole, 105

B

Bullying, 127

C

Campo frontal dos olhos, 113 Cerebelo, 72 Cérebro adolescente, 49 Cíngulo opercular, 115 Circuito frontoparietal, 115 Cognição, 41, 79

- social, 52

- sono e, 144 Colículos superiores, 113 Compartilhamento afetivo, 44 Competências de leitura da mente, 97 Comportamento(s)

- de alto risco, 52

- motor, 79 Compreensão

- emocional, 41

- social, 97 Consolidação do sono, 143 Contágio emocional, 13 Contato com a natureza, 57, 58, 62

- e a saúde mental, 62 Contração do baço, 27 Controle

- de esforço, 118

- inibitório, 99, 102, 104

Córtex

- estriado, 54

- orbitofrontal, 54

- pré-frontal, 33, 50, 100

- - medial, 54

Corticotrofina, 27

Cortisol, 24, 27, 35

Crescimento dos axônios, 6 Cyberbullying, 127

D

Desempenho eficaz, 99 Desenvolvimento

- cerebral, 1, 4, 67

- - dependente da experiência, 69

- - expectante da experiência, 68

- cognitivo e afetivo dos circuitos neurais, 50

- motor, 82

- - e a cultura, 86

- - e as possibilidades, 88

- - e o contexto, 84

- sensorial, 70

- sensório-motor, 5

Dilatação da pupila, 27 Diretrizes para o uso de telas e contextualização, 125

Disciplina, 105 Dopamina, 119

Efeito socioemocional do uso de telas, 132

Eixo

- hipotálamo-pituitária-adrenal, 25

- simpático-medula adrenal, 25 Eliminação sináptica, 49

Emoção, 11

Empatia, 37, 38, 40, 41

- cognitiva, 44

- emocional, 44

- neurobiologia da, 39

- neurodesenvolvimento da, 39, 40

Entendimento emocional, 41 Epigenética, 8

Esquizofrenia, 125

Estágios do ciclo do sono, 138

Estimulação, 67, 144

- multissensorial, 75

- sensorial excessiva, 125

- sensório-motora, 67

E

Estresse, 23

- e experiências adversas na infância, 28

- tóxico, 32

Excitação emocional, 41, 42

Experiência(s)

- adversas na infância, 28

- e controle inibitório, 107

- expectantes, 28

- no desenvolvimento cerebral, 68

Experimentação e construção do movimento, 79

Exposição

- à mídia, 143

- precoce a ameaças, 30 Extroversão versus introversão, 118

F

Flexibilidade

- cognitiva, 101

- comportamental, 80

- da ação, 81

- mental, 39

Foco atencional, 112

Funções executivas, 44, 100, 101

- e cognição, 130

G

Glândula pineal, 137

Glicocorticosteroides, 27

H

Habilidades, 117

- básicas, 80

- de ordem superior, 80

- que proporcionem interação, 80

Hiperativação de estruturas, 34

Hipocampo, 5, 17

Hipotálamo, 33

Hipótese da hiperestimulação, 123, 125

I

Imitação cognitiva, 43 Impulsividade, 102, 104

Influência do meio no neurodesenvolvimento, 8

Inibição, 101

Institucionalização, 29

Integração

- multissensorial, 68

- sensório-motora, 68 Inteligência, 114

Intenção, 91, 94

Interação cuidador-bebê, 70 Interesses, 117 J

Junção parietotemporal, 113 L

Linguagem e alfabetização, 132

Marcha, 82

Memória de trabalho, 101 Mentalização, 97 Mídias digitais e desenvolvimento cognitivo, 129 Mielinização, 6 Modelo interno, 4 Motivações, 117 Movimento, 80

- não rápido dos olhos (NREM), 137

- rápido dos olhos (REM), 136 Mudanças

- no sistema de neurotransmissores, 49 - no sono, 135

- socioemocionais na adolescência, 47 Música, 108

Natureza versus criação, 117 Negligência, 29, 31 Neurobiologia da empatia, 39 Neurodesenvolvimento, 1, 2, 57 - da empatia, 39, 40

- hipótese da hiperestimulação e, 123 Neurogênese, 6 Neurotransmissor inibitório ácido gama-aminobutírico (GABA), 136 Núcleo pulvinar do tálamo, 113

Ocitocina, 18 Olfato, 75 Organização arquitetônica do sono no encéfalo, 136 Orientação, 111

Padrões

- de sono na primeira infância, 139

- emocionais, 117 Percepção, 59

Período sensível, 3 Planejamento, 99

Pobreza, 29

Poda sináptica, 7

Preocupação empática, 44

Privação, 28, 68

- sensorial, 69

Processamento da informação, 57 Processo atencional, 60

Reatividade, 118 Rede de mentalização, 53 Regulação emocional, 39, 42 - sono e a, 145

Representação mental dominante, 105 Resiliência, 37 Rotina regular e consistente, 143

Sensação, 59

Sensibilidade ao estresse, 23 Sentidos, 72 Sinapse, 4 Sinaptogênese, 4, 6

Sistema

- atencional e o cérebro, 111, 112

- socioemocional, 23

- vestibular, 75 Sono, 135, 136

- e a regulação emocional, 145

- e cognição, 144

- saudável para uma criança, 143

Sudorese, 28

Suicídios e homicídios, 51

Taquicardia, 27

Tarefa

- das histórias estranhas, 97

- de crença falsa, 94, 95

Tato, 72

Temperamento, 118

Teoria

- da mente, 92

- - em crianças em idade escolar, 96

- da recuperação da atenção, 61

- do apego, 13

- - e o desenvolvimento do cérebro, 16

Transtorno(s)

- de ansiedade, 125

- do controle do impulso, 125

- do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), 104, 122, 127

- do sono, 127

- mentais, 51

Tronco cerebral, 72

Uso de telas, 62

- diretrizes e contextualização, 125

- nas diferentes faixas etárias, 121

Valência emocional, 20

Valores, 117

Vasopressina, 27

Vínculo, 11, 13

- e desenvolvimento social, 37

Violência, 23

- doméstica ou na comunidade, 29

Visão, 74 Volição, 99

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Neurodesenvolvimento Infantojuvenil – Entendendo o Cérebro da Criança e do Adolescente
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A Dra. Bruna Brandão Velasques apresenta, em sua obra Neurodesenvolvimento Infantojuvenil – Entendendo o Cérebro da Criança e do Adolescente, uma revisão de conceitos emergentes, iluminando as práticas relacionadas à infância e à adolescência. Destinado a especialistas, pais, mães, educadores e curiosos, este livro quebra paradigmas ao explorar os efeitos negativos da superestimulação, falta de contato com a natureza, rotinas incompatíveis com a infância e o impacto do uso de telas na infância, entre outros temas importantíssimos que devem ser considerados para a boa maturação neurológica de crianças e adolescentes.

Com habilidade notável, Dra. Bruna fundamenta suas argumentações em evidências sólidas, demonstrando que o colo, o cuidado, a atenção, o tempo livre, as rotinas e o contato com outras crianças são os melhores “laboratórios” para o desenvolvimento infantojuvenil. Utilizando linguagem técnica, porém acessível, ela nos instiga a questionar conceitos previamente estabelecidos.

Em um mundo que muitas vezes perpetua conceitos educacionais enraizados em práticas tradicionais, mas não científicas, a Dra. Bruna se destaca ao nos ensinar a encarar a realidade. Sua abordagem sensível e dedicada à ciência, aliada à sua experiência oferece uma perspectiva única e responsável.

Dra. Bruna é exatamente o que o mundo científico necessita: alguém capaz de suavizar a aspereza da ciência e nos guiar por práticas fundamentadas. Sua dedicação como mãe traz um cuidado ainda maior à sua obra, tornando-a uma leitura indispensável para todos que se interessam pelo desenvolvimento saudável e pleno das crianças e dos adolescentes.

Márcia Tosin Psicóloga.

Idealizadora do Movimento Neurocompatível (@criacao_neurocompativel).

9 786588 34056 1
Áreas de interesse Psicologia Neuropediatria

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