Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico

Page 1

Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico é uma referência essencial para todos os profissionais que trabalham com a nutrição de pessoas saudáveis ou enfermas, crianças, adolescentes ou adultos, homens e mulheres. O livro traz, em um texto profundo e detalhado, todos os fundamentos da triagem, da avaliação, do diagnóstico e do monitoramento e aferição de resultados em Nutrição. Apresenta padrões de referência de normalidade para cada categoria e discute instrumentos que integram todas as categorias. A obra apresenta 15 capítulos, com diversos anexos. A abordagem profunda, detalhada e com ênfase na aplicação prática torna Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico uma obra ímpar no assunto.

Área de interesse Nutrição

9 786588 34063 9

Martins - Avaliacao em Nutricao.indd 1

17/10/23 11:59




OUTROS TÍTULOS DE INTERESSE Dietoterapia nas Doenças do Adulto Aline Marcadenti de Oliveira Flávia Moraes Silva

Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia Carla de Oliveira Barbosa Rosa Helen Hermana Miranda Hermsdorff

Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Larissa Calixto-Lima Nelzir Trindade Reis

Protocolos para Pesquisas em Nutrição Clínica: Avaliação Antropométrica, Dietética e Metabolismo Energético Eliane Lopes Rosado Maisa Cruz Martins

Nutrição e Metabolismo em Cirurgia Metabólica e Bariátrica, 2a ed. Luciana Zuolo Coppini

Nutrição Clínica – Bases para Prescrição Nelzir Trindade Reis Larissa Calixto-Lima

Nutrição Clínica no Dia a Dia, 2a ed. Larissa Calixto-Lima Maria Cristina Gonzalez

Terapia Nutricional em UTI, 2a ed. Diogo Toledo Melina Castro

Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: www.rubio.com.br

A editora e os autores deste livro não mediram esforços para assegurar dados corretos e informações precisas. Entretanto, por ser a Medicina uma ciência em permanente evolução, recomendamos aos nossos leitores recorrer à bula dos medicamentos e a outras fontes fidedignas – inclusive documentos oficiais –, bem como avaliar cuidadosamente as recomendações contidas neste livro em relação às condições clínicas de cada paciente.


Cristina Martins Nutricionista pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutora em Ciências Médicas – Nefrologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Nutrição Clínica pela New York University (NYU), EUA. Dietista‑Nutricionista Registrada pela Academy of Nutrition and Dietetics (Academy), EUA. Especialista em Suporte Nutricional Enteral e Parenteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE). Especialista em Nutrição Clínica pela UFPR. Especialista em Alimentação e Nutrição pela UFPR. Presidente do Instituto Cristina Martins de Educação e Pesquisa em Nutrição, PR. Representante da Academy e da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) para a Padronização Internacional do Processo de Cuidado em Nutrição no Brasil. Membro do Consórcio de Padronização do Processo de Cuidado em Nutrição no Brasil. Membro do Comitê de Nutrição da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).


Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico Copyright © 2024 Editora Rubio Ltda. ISBN 978‑65‑88340-63-9 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora. Produção Equipe Rubio Capa Bruno Sales Imagens de Capa ©iStock.com/Moussa81/Moussa81/Kittisak_Taramas/bymuratdeniz/Serhii Ivashchuk Editoração Eletrônica Estúdio Castellani

CIP‑BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ A963 Avaliação, diagnóstico, monitoramento e aferição em nutrição : adulto e pediátrico / organização Cristina Martins. – 1. ed. – Rio de Janeiro : Rubio, 2024. 896 p. : il. ; 24 cm. Inclui bibliografia e índice ISBN 978-65-88340-63-9 1. Nutrição. 2. Nutrição – Avaliação. 3. Diagnóstico em nutrição. I. Martins, Cristina. 23-86582 CDD: 613.2 CDU: 612.39 Gabriela Faray Ferreira Lopes – Bibliotecária – CRB-7/6643

Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l. 204 – Centro 20021‑120 – Rio de Janeiro – RJ Telefone: 55(21) 2262‑3779 E‑mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil


Sobre a Autora

Cristina Martins é nutricionista formada pela Universidade Federal do Paraná, em 1985. Além de várias especializações, é mestre em Nutrição Clínica pela New York University e doutora em Ciências Médicas – Nefrologia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem amplo histórico de publicações, entre elas, os livros: Nutrição e o Rim, em português e espanhol; Interações Fármaco x Nutriente; Referências de Avaliação Nutricional; Diagnósticos em Nutrição – Fundamentos e Implementação da Padronização Internacional; Avaliação do Estado Nutricional e Diagnóstico; Manual de Terapia Nutricional Enteral e Parenteral; Manual de Dietas Hospitalares; Nutrição & Disfagia. Além de livros técnicos, dezenas de materiais educativos direcionados ao público leigo, como livros, cartilhas e folders, foram publicados pela autora. Por mais de 30 anos, Cristina Martins trabalhou no atendimento hospitalar e ambulatorial de pacientes agudos e crônicos, crianças, adolescentes e adultos. Sua maior experiência foi com indivíduos com enfermidades renais. Foi nutricionista e coordenadora da equipe de nutricionistas da Fundação Pró-Renal Brasil e das Clínicas de Doenças Renais de Curitiba ao longo de mais de 35 anos. Deste trabalho, a autora considera que desenvolveu seu espírito científico e humanitário. A autora foi, também, empresária na área de manipulação de nutrição parenteral durante quase três décadas. O trabalho deu-lhe, principalmente, a experiência de lidar com recém-nascidos prematuros e enfermos graves. Deste trabalho, ela considera que desenvolveu as habilidades de administração, organização, finanças, controle de qualidade e empreendedorismo. Pondera que esta foi sua atuação mais difícil e eclética. Atualmente, é presidente do Instituto Cristina Martins de Educação e Pesquisa em Nutrição. Sua maior contribuição é o desenvolvimento e tutora de cursos online para acadêmicos e profissionais da área da saúde, particularmente nutricionistas. Também conduz e participa de diversos projetos de pesquisa, com grupos nacionais e internacionais. Voluntariamente, trabalha com o Grupo Internacional de Padronização do Processo de Cuidado em Nutrição e com o Consórcio de Padronização do Processo de Cuidado em Nutrição no Brasil. Seu trabalho tem sido fomentar a padronização da linguagem internacional do nutricionista.



Dedicatória

Primeiramente, um sonho. Depois, uma visão. Mas foi necessário, mes‑ mo, muita ação para chegar neste resultado! O trabalho árduo e longo, exigiu muito pensamento crítico, dedicação e perseverança. Em quase 40 anos, o assunto já foi publicado, por mim, dezenas de vezes, com formatos e objetivos diversos. Agora, chegou a hora de juntar tudo e for‑ mar o que considero a minha obra mais completa, profunda, atualizada e original. Ou seja, é a minha melhor! Por ser o resultado de uma vida, dedico este livro à minha profissão. Sem ela, certamente, eu não teria buscado, pensado, aprendido, vivido, ouvido, falado, sonhado e agido. Sem o respeito, a admiração e a paixão que tenho pela minha profissão, eu não teria assumido, comigo mesma, um compromisso tão desafiador e complexo. Por isso, é com prazer que dedico este livro à Nutrição!



Agradecimentos

À onipotência, à onipresença e à perfeição do que podemos chamar Deus. À vida que me ensina, principalmente na oportunidade de ter sido mãe de Mateus e Lucas, fontes inesgotáveis de aprendizado, energia e amor. À minha mãe, Sirlei, pela dedicação e pelo amor ao longo de tanta vida. Aos amigos e aos incontáveis colegas de trabalho, que em horas cer‑ tas e incertas, na alegria e na tristeza, próximos ou distantes, direta ou indiretamente, participaram de minha vida e desta obra. Aos meus pacientes e alunos, que desenvolveram em mim, a neces‑ sidade incansável da busca do desafio de ensinar e transformar. Vocês são a real razão desta obra! Por fim, à minha querida colega e amiga Simone Luriko Saeki, a quem tanto admiro. A parceria que atravessa décadas, com confiança, compa‑ nheirismo, lealdade, carinho, competência, dedicação, criatividade, ami‑ zade e tantos outros bons adjetivos, foi imprescindível a cada página des‑ ta obra. A você, Simone, minha eterna gratidão e orgulho!



Apresentação

Esta obra é um projeto de vida, iniciado assim que finalizada a minha graduação em Nutrição. O projeto já rendeu diversas publicações pelo caminho e, sem dúvidas, exigiu disciplina ex‑ trema, muito estudo, prática e perseverança. A cada passo, a cada ano, um novo olhar, um novo entendimento, uma nova necessidade de melhoria e inúmeras revisões! A avaliação é parte essencial do processo de cuidado. Ela gera o diagnóstico em nutri‑ ção, que é crucial para o desenvolvimento de intervenções individuais ou coletivas. Os dados da avaliação são usados para o monitoramen‑ to e aferição de resultados. A partir deles são determinadas a resposta e a custo‑eficácia da intervenção. Ou seja, indicadores nutricionais definem o sucesso do trabalho de um nutricio‑ nista. Portanto, dados de avaliação significam o início, o meio e o fim de todo o processo de cuidado em nutrição. O livro Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico é uma obra essencial para estudantes e profis‑ sionais da área de nutrição e da saúde. Ele en‑ dereça toda a gama de tópicos. É separado em módulos, formados por capítulos. As divisões e subdivisões têm o objetivo de estimular o ra‑ ciocínio lógico e sequencial, além de facilitar a localização rápida de assuntos. O capítulo 1 introduz a triagem e o proces‑ so de cuidado em nutrição, e detalha dois diag‑ nósticos extremos: a desnutrição e a obesidade.

O capítulo 2 descreve passos anteriores ao pro‑ cesso de cuidado em nutrição. Ou seja, os cami‑ nhos por onde chegam clientes para a avaliação, que são a triagem e a referência. O capítulo 3 inicia a avaliação, com a coleta de dados das histórias do cliente e relacionada à alimenta‑ ção e à nutrição. Ainda dentro do assunto, o capítulo 4 explora os padrões de referência de dados da ingestão de nutrientes e de alimen‑ tos. O capítulo 5 também tem relação estrei‑ ta com a história, pois apresenta o instrumen‑ to entrevista, que é a base para o sucesso de dados coletados a partir de relatos. Os capítu‑ los 6, 7 e 8 concentram‑se nos achados físi‑ cos de excessos ou deficiências de nutrientes, também essenciais para a avaliação e moni‑ toramento em nutrição. Os capítulos 9 e 10 englobam as medidas antropométricas, muito populares e úteis. A separação da composição corporal facilita a demonstração de instrumen‑ tos, equações e estimativas. Os capítulos 11 e 12 tratam de dados bioquímicos e metabolô‑ mica, relacionados ao assunto mais comenta‑ do dos últimos tempos: a nutrição de precisão. O capítulo 13 mostra instrumentos integrados. Estes englobam diversos indicadores, de cate‑ gorias diferentes, em instrumentos específicos. Não menos importante, o capítulo 14 descreve a avaliação de medidas da capacidade funcional focada na nutrição. Por fim, o assunto do ca‑ pítulo 15 é o diagnóstico em nutrição, que so‑ mente pode ser definido, com qualidade, após


a coleta e análise criteriosa de todos os dados da avaliação. Em resumo, o livro apresenta, de maneira abrangente e detalhada, categorias, métodos, instrumentos e referências para todos os aspec‑ tos do assunto. O formato fácil e a linguagem

simples têm o objetivo de facilitar a aprendiza‑ gem e aplicação. A simplicidade e a profundi‑ dade colocam a obra como a mais atualizada e completa no assunto. A Autora


Prefácio

Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico é uma leitura obrigatória para qualquer profis‑ sional da área da nutrição e saúde, que tenha olhar para o futuro. O livro é escrito com rigor científico e evi‑ dência clínica, típicos de outras obras já pu‑ blicadas pela autora. O material é profundo e detalhado, mas de fácil compreensão. A Profa. Dra. Cristina Martins é uma profis‑ sional que dispensa introdução. Minha admi‑ ração pelo seu trabalho vem de muitas déca‑ das. Conheci Cristina quando ela trabalhava na Fundação Pró-Renal Brasil, culminando com quase três décadas de amizade. Mais recentemente tive o prazer de trabalhar com ela na revisão da tradução para o português da Terminologia do Processo de Cuidado em Nutrição (TPCN) da Academia Americana de Nutrição e Dietética (American Academy of Nutrition and Dietetics). Cristina foi pioneira ao integrar, em seu tra‑ balho, o ensino, a pesquisa e o empreende‑ dorismo em nutrição; por isso, é grande ins‑ piração a todos os nutricionistas brasileiros. Contribuição admirável é seu trabalho vo‑ luntário, nos últimos anos, com a American Academy of Nutrition and Dietetics e com o grupo internacional para a padronização do Processo de Cuidado em Nutrição (PCN) e da TPCN. A partir dessas atividades, ela idealizou a implantação do Consórcio para Implementação do PCN e da TPCN no Brasil,

que reúne a parceria entre Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) e o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN). O objetivo é disseminar e implantar a linguagem padronizada a todos os nutricionistas e técnicos em nutrição do Brasil. O PCN e a TPCN são de uso exclusivo de profissionais da nutrição. O formato conduz ao pensamento crítico, que facilita o encontro de melhores soluções para a resolução de pro‑ blemas relacionados à nutrição dos clientes. O modelo promove, de forma eficiente e segura, o cuidado em nutrição de indivíduos e popula‑ ções, adultos e crianças, saudáveis ou enfer‑ mos. A padronização é utilizada por profissio‑ nais de todas as áreas da nutrição. Este livro apresenta, já no capítulo 1, a apli‑ cabilidade do PCN e da TPCN, e faz a distin‑ ção entre triagem de risco e avaliação em nu‑ trição. Em seguida, aprofunda cada categoria do PCN e da TPCN. São 15 capítulos, que in‑ cluem, dentro da coleta da história, a entre‑ vista motivacional. Sem esta ferramenta bem aplicada, dificilmente o profissional consegue coletar dados acurados. Em dados bioquími‑ cos, um capítulo inclui a relação da metabo‑ lômica com estado nutricional, que tem sido um assunto atualmente de grande interesse e discussão. Além de cada categoria discutida isoladamente, há capítulo que aborda instru‑ mentos integrados e índices prognósticos, que possibilita a visão global da aplicação de cada parte. Outro capítulo valioso é sobre a capaci‑ dade funcional focada na nutrição. Dificilmente


os livros de nutrição trazem tal assunto abor‑ dado com tanta clareza e detalhamento. Finaliza com o capítulo sobre diagnósticos em nutrição, que ensina a dar rótulos padro­ nizados aos problemas encontrados pela ava‑ liação. Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico é uma obra atualizada e completa. O texto proporciona um novo olhar sobre a importân‑ cia de adotar padronização da linguagem en‑ tre os profissionais de nutrição, reconhecendo que estes são os únicos com expertise para

implementação do PCN e da TPCN. Portanto, esta publicação é fundamental a todos os es‑ tudantes de nutrição e nutricionistas do Brasil. Cristina Martins nos presenteia com uma obra extremamente valiosa e de grande rele‑ vância para nossa profissão. Com certeza, es‑ te livro tem significado ímpar na história da nutrição no Brasil. Christiane Lumachi Meireles Clinical Assistant Professor, School of Nursing, University of Texas Health San Antonio, Texas, EUA.


Sumário

CAPÍTULOS

1

Bases: Triagem e Processo de Cuidado em Nutrição . . . . . . . . . . . . .

1

Triagem de Risco Nutricional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Processo de Cuidado em Nutrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Alterações Extremas do Estado Nutricional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Desnutrição: Definições em Desuso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Desnutrição em Adultos: Definição e Classificação Atual. . . . . . . . . . . . . . Desnutrição em Pediatria: Definição e Classificação Atual . . . . . . . . . . . . . . Desnutrição: Prevalência e Consequências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Desnutrição: Outras Definições Relacionadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Obesidade: Definições e Classificações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Obesidade: Prevalência e Consequências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 3 11 14 15 21 25 27 30 34

Sistemas de Triagem e Referência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

39

Diferenciação entre Triagem de Risco e Avaliação em Nutrição. . . . . . . . . Fundamentos da Validação de Instrumentos de Triagem . . . . . . . . . . . . . . Instrumentos de Triagem de Risco de Desnutrição para Adultos. . . . . . . . Comparação e Indicação dos Instrumentos de Triagem para Adultos. . . . Instrumentos de Triagem de Risco de Desnutrição para Pediatria. . . . . . . Comparação e Indicação dos Instrumentos de Triagem para Pediatria. . .

39 41 45 53 56 60

Histórias: do Cliente e aquela Relacionada à Alimentação e à Nutrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

65

História do Cliente e História Relacionada à Alimentação e à Nutrição no Processo de Cuidado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . História Social. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . História Gastrintestinal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . História de Uso de Medicamentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . História de Ingestão Alimentar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Recordatórios Alimentares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Questionários de Frequência Alimentar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Diários Alimentares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

66 70 73 80 81 83 86 90

1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 1.10

2

2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6

3

3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8


3.9 3.10 3.11 3.12 3.13

4

Referência de Ingestão e Índices de Qualidade da Dieta . . . . . . . . . 121 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6

5

Componentes da Comunicação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157 Princípios da Entrevista Motivacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 Processo de Entrevista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164 Fundamentos da Entrevista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 Técnicas Não Verbais de Entrevista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 Técnicas Verbais de Perguntas na Entrevista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170 Técnicas Verbais de Respostas na Entrevista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174 Dados sobre Preparo para Mudanças de Comportamento . . . . . . . . . . . . . 181

Exame Físico Focado na Nutrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 6.9 6.10 6.11 6.12 6.13

7

Fundamentos da História Relacionada à Alimentação e à Nutrição. . . . . . 122 Análise da Ingestão de Nutrientes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 Padrões de Referência para Nutrientes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 Padrões de Referência para Alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135 Sistema de Equivalência e Listas de Substituição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 Índices de Qualidade da Dieta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143

Entrevista Motivacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 5.8

6

Segurança Alimentar, Consumo Doméstico e Estatísticas . . . . . . . . . . . . . 93 Validação de Registros Alimentares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 Período Indicado para Coleta de Dados de Ingestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 Meios de Coleta de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 História de Comportamentos Relacionados à Alimentação e à Nutrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108

Exame Físico: Questões Éticas e Culturais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192 Preparo para o Exame Físico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195 Técnicas de Exame Físico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197 Exame Físico Geral e Focado na Nutrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203 Avaliação de Sinais Vitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206 Exame Físico da Cabeça e do Pescoço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210 Exame Físico da Cavidade Oral Interna e Externa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214 Exame Físico de Unhas e Pele. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220 Exame Físico de Reservas de Massas e Função Muscular. . . . . . . . . . . . . . 229 Exame Físico para Condição de Hidratação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 234 Exame Físico para Desenvolvimento em Pediatria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237 Exame Físico do Abdome. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 242 Exame Físico de Coração e Pulmão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251

Achados Físicos: Massas Gorda e Magra e Condição Hídrica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6

Processo de Cuidado em Nutrição e Achados Físicos . . . . . . . . . . . . . . . . . 257 Fundamentos do Exame Físico Focado na Nutrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263 Achados Físicos das Reservas Corporais de Gordura. . . . . . . . . . . . . . . . . . 264 Achados Físicos das Reservas Corporais Musculares . . . . . . . . . . . . . . . . . 267 Achados Físicos da Desidratação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274 Achados Físicos de Hiper‑hidratação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 276


8

Achados Físicos: Deficiências de Micronutrientes. . . . . . . . . . . . . . . . 285 8.1 8.2 8.3 8.4 8.5 8.6

9

Processo de Cuidado em Nutrição e Achados Físicos . . . . . . . . . . . . . . . . . 285 Fundamentos do Exame Físico Focado na Nutrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 288 Fatores de Risco para Deficiência de Micronutrientes. . . . . . . . . . . . . . . . . 289 Achados Físicos de Tecidos de Regeneração Rápida . . . . . . . . . . . . . . . . . . 295 Achados Físicos de Deficiência de Vitaminas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 302 Achados Físicos de Deficiências de Minerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 311

Medidas Antropométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 317 9.1 Medidas Antropométricas no Processo de Cuidado em Nutrição. . . . . . . . 9.2 Medidas Antropométricas e Massa Corporal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9.3 Medidas Antropométricas Automatizadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9.4 Medidas de Estatura e Comprimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9.5 Medidas de Peso Corporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9.6 Determinação de Peso Ideal para Adultos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9.7 Determinação do Peso Ideal em Crianças e Adolescentes . . . . . . . . . . . . . 9.8 Medidas de Dobras Cutâneas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9.9 Medidas da Espesssura do Adutor do Polegar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9.10 Medidas de Circunferências Corporais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9.11 Medida do Diâmetro Abdominal Sagital. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9.12 Índices Antropométricos para Adultos, Adolescentes e Crianças . . . . . . .

10

Composição Corporal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377 10.1 Princípios da Composição Corporal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.2 Métodos Diretos de Análise da Composição Corporal. . . . . . . . . . . . . . . . . 10.3 Contagem de Potássio Corporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.4 Métodos por Imagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.5 Absorciometria de Raios X de Dupla Energia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.6 Interactância por Infravermelho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.7 Densitometria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.8 Bioimpedância Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.9 Derivação por Medidas Antropométricas: Tradicionais e Digitais. . . . . . . . 10.10 Marcadores Bioquímicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.11 Comparação entre Métodos e Padrões de Referência. . . . . . . . . . . . . . . . .

11

318 321 323 325 336 342 349 351 358 360 366 367

377 382 384 385 391 393 394 398 409 418 423

Metabolômica e Estado Nutricional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 429 11.1 Dados Bioquímicos, Testes e Procedimentos Clínicos. . . . . . . . . . . . . . . . . 11.2 Fundamentos: Dados Bioquímicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.3 Nutrimetabolômica e Nutrição de Precisão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.4 Proteínas Plasmáticas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.5 Proteínas de Fase Aguda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.6 Excreção e Balanço de Nitrogênio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.7 Análise de Aminoácidos por Isótopos Estáveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.8 Testes de Resposta Imunológica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.9 Testes Bioquímicos de Vitaminas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.10 Testes Bioquímicos de Minerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.11 Testes Bioquímicos de Oligoelementos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

430 432 434 439 447 450 453 457 461 467 472


11.12 Testes Bioquímicos de Ferro e Hematológicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 475 11.13 Análise Bioquímica de Anemias Nutricionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481

12

Dados Bioquímicos Relacionados à Nutrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 489 Processo de Cuidado em Nutrição e Dados Bioquímicos, Testes e Procedimentos Clínicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 490 12.2 Dados Bioquímicos de Função da Tireoide. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 492 12.3 Dados Bioquímicos de Inflamação e Estresse Oxidativo. . . . . . . . . . . . . . . 494 12.4 Dados Bioquímicos de Função Hepática. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 496 12.5 Dados Bioquímicos de Coagulação Sanguínea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500 12.6 Dados Bioquímicos Intestinais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 506 12.7 Perfil Lipídico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 511 12.8 Dados Bioquímicos de Lesão Cardíaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 524 12.9 Dados Bioquímicos de Função Pancreática Exócrina . . . . . . . . . . . . . . . . . . 525 12.10 Dados Bioquímicos de Função Pancreática Endócrina. . . . . . . . . . . . . . . . . 527 12.11 Dados Bioquímicos de Função Renal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535 12.12 Dados Bioquímicos de Estado de Hidratação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 539 12.13 Dados Bioquímicos de Equilíbrio entre Ácido e Base. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 545 12.1

13

Instrumentos Integrados e Índices de Prognóstico. . . . . . . . . . . . . . . 553 13.1 13.2 13.3 13.4 13.5 13.6 13.7 13.8

14

Capacidade Funcional Focada na Nutrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 587 14.1 14.2 14.3 14.4 14.5 14.6 14.7 14.8 14.9

15

O que São os Instrumentos Integrados de Avaliação em Nutrição?. . . . . . 554 Avaliação Subjetiva Global para Adultos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 560 Avaliação Subjetiva Global Gerada pelo Paciente para Adultos. . . . . . . . . 568 Miniavaliação Nutricional para Adultos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 570 Características Clínicas da Desnutrição em Adultos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 573 Avaliação Nutricional Subjetiva Global para Adolescentes e Crianças. . . 575 Características Clínicas da Desnutrição para Pediatria . . . . . . . . . . . . . . . . 576 Índices de Prognóstico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 577

Desnutrição e Capacidade Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 588 Sarcopenia e Capacidade Funcional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 589 Avaliação da Força Muscular. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 595 Avaliação da Força das Mãos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 599 Avaliação da Função Muscular. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 605 Avaliação da Atividade Física e Comportamento Sedentário . . . . . . . . . . . 609 Avaliação das Atividades da Vida Diária. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 613 Avaliação da Qualidade de Vida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 616 Avaliação da Capacidade Cognitiva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 617

Diagnóstico em Nutrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 623 15.1 15.2 15.3 15.4 15.5 15.6 15.7

Fundamentos do Processo de Cuidado em Nutrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . 624 Diagnóstico Diferencial em Nutrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 627 Categorização dos Diagnósticos em Nutrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 631 Relação entre Problema, Etiologia, Sinais e Sintomas. . . . . . . . . . . . . . . . . 635 Validação dos Diagnósticos em Nutrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 639 Formatação e Informatização da Escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 642 Diretrizes para Identificação de Diagnóstico em Nutrição. . . . . . . . . . . . . . 645


ANEXOS

1

Ficha de Avaliação e Monitoramento e Aferição em Nutrição. . . . . . . . . . . . 649

2

Ficha de Diagnósticos em Nutrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 654

3

Ficha de Terminologia Padronizada de Intervenção em Nutrição. . . . . . . . . 656

4

Nutritional Risk Screening (NRS‑2002) – Triagem de Risco Nutricional para Pacientes Hospitalizados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 658

5

Modelo da Autominiavaliação Nutricional (AutoMAN) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 660

6

Modelo de Ficha do STRONGkids: Triagem de Risco de Desnutrição para Pacientes Pediátricos Hospitalizados . . . . . . . . . . . . . . . . . 662

7

Modelo de Ficha de Coleta de História – Adultos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 664

8

Modelo de Ficha de Coleta de História – Pediatria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 666

9

Escala de Fezes de King . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 668

10

Interações Fármaco-Nutriente Potenciais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 670

11

Modelo de Ficha de Recordatório de 24h ou Diário Alimentar. . . . . . . . . . . . 676

12

Modelo de Ficha de Recordatório de 24h ou Diário Alimentar. . . . . . . . . . . . 677

13

Modelo Simples de Questionário de Frequência Alimentar. . . . . . . . . . . . . . . 678

14

Modelo de Ficha Simples de Diário Alimentar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 680

15

Modelo de Ficha de Diário Alimentar ou R24h com Grupos Alimentares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 681

16

Modelo de Ficha de Diário Alimentar ou R24h. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 682

17

Questionário Alimentar de Três Fatores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 683

18

Recomendações de Nutrientes e Líquido para a População Saudável. . . . . 687

19

Listas de Substituição de Alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 693

20

Ficha de Análise da Dieta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 699

21

Componentes e Escores do Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 700

22

Componentes e Escores do Índice de Alimentação Saudável (IAS – HEI-2015). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 702

23

Componentes e Escores do Índice de Alimentação Saudável Alternativo (IAS-A). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

703

24

Escore Alternativo da Dieta Mediterrânea (EDM-A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 704

25

Achados Físicos Focados na Nutrição e Não Nutricionais – Crianças, Adolescentes e Adultos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 705

26

Achados Físicos Relacionados à Deficiência de Micronutrientes e Causas Não Nutricionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 715


27

Tabela da Metropolitan Life (1983) para Peso e Altura para Homens e Mulheres. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 720

28

Referência para Dobra Cutânea do Tríceps (DCT) – Homens e Mulheres. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 722

29

Referência para Dobra Cutânea Subescapular (DCSE) – Homens e Mulheres. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 723

30

Referência para Dobra Cutânea Subescapular (DCSE) – Homens e Mulheres, Separada em Duas Raças. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

724

31

Referência para Circunferência do Braço – Homens e Mulheres . . . . . . . . . 725

32

Porcentagem de Massa Gorda Corporal Estimada pelo Somatório de Quatro Dobras Cutâneas (Bíceps, Tríceps, Subescapular e Suprailíaca) para Homens e Mulheres. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 726

33

Área de Gordura do Braço (AGB) – Referência para Homens e Mulheres. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 728

34

Referência para Circunferência Muscular do Braço e Área Muscular do Braço – Homens e Mulheres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

729

35

Unidades dos Sistemas Convencional e Internacional (SI), com Fatores de Conversão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 731

36

Avaliação Bioquímica de Vitaminas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 732

37

Avaliação Bioquímica de Anemias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 734

38

Resumo de Dados Bioquímicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 735

39

Modelo de Ficha de Avaliação Subjetiva Global (SGA). . . . . . . . . . . . . . . . . . . 752

40

Modelo de Ficha da Avaliação Subjetiva Global Gerada pelo Paciente (PG-SGA) e Avaliação Subjetiva Global Gerada pelo Paciente Pontuada (PG-SGA Pontuada) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 754

41

Miniavaliação Nutricional Longa (MAN Longa)®. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 758

42

Avaliação Subjetiva Global Nutricional Pediátrica (Pediatric SGNA, Pediatric Subjective Global Nutritional Assessment) . . . . . . . . . . . . . . . 760

43

Questionário Internacional de Atividade Física – Forma Curta (IPAQ-SF, International Physical Activity Questionnaire – Short Form) . . . . . 769

44

Índice de Barthel Modificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 771

45

Questionário de Pesquisa da Saúde SF-36. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 774

46

Definição dos Diagnósticos em Nutrição Padronizados. . . . . . . . . . . . . . . . . . 777

47

Categorias e Etiologias dos Diagnósticos em Nutrição Padronizados . . . . 790

48

Etiologia e Sinais e Sintomas dos Diagnósticos em Nutrição. . . . . . . . . . . . . 796

Índice. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 865


Capítulo

1

Bases: Triagem e Processo de Cuidado em Nutrição

Introdução Uma nutrição adequada é essencial para a saúde. Está mais do que claro que a varieda‑ de, a qualidade, a quantidade e o padrão de ingestão de alimentos afetam profundamente a condição nutricional. Até mais da metade do século XX, as doen‑ ças infecciosas eram a maior causa de mor‑ te no mundo, e as deficiências de nutrientes eram comuns. O escorbuto, por exemplo, foi umas das primeiras doenças reconhecidas co‑ mo deficiência nutricional. Outras, como o raquitismo, a pelagra, o beri­béri, a xeroftalmia e o bócio (causados por de­ ficiência de vitamina D, niacina, tiamina, vitami­ na A e iodo, respectivamente), eram comumen‑ te encontradas. Essas deficiências ainda estão presentes em países em desenvolvimento e em certos grupos populacionais ou clínicos. Melhores condições sanitárias, desenvol‑ vimento de vacinas e imunização em massa, mais cuidados com a saúde e a maior disponi‑ bilidade de alimentos, juntamente com a forti‑ ficação e o enriquecimento de algumas fontes, diminuíram significativamente a epidemia de doenças infecciosas. Outro aspecto importante que reduziu as deficiências de nutrientes foi o desenvolvi‑ mento de melhores métodos para determi‑ nação do conteúdo de nutrientes dos alimen‑ tos. Entretanto, o aumento da expectativa de vida, o melhor padrão econômico e a maior

abundância de alimentos trouxeram outro pro‑ blema: as doenças crônicas. Atualmente, estas são as principais causas de morte em nosso meio. A maior industriali‑ zação acarretou diminuição da atividade física que, em conjunto com o excesso de ingestão de energia, contribui significativamente para o desenvolvimento de enfermidades crônicas. As doenças relacionadas ao excesso ou aos de­sequilíbrios nutricionais incluem as cardiovas­ culares (aterosclerose, infarto, acidente vascular cerebral, hipertensão), certos tumores e o diabe­ tes melito. Mesmo outras causas de morte podem estar relacionadas à ingestão. Por exemplo, o con‑ sumo excessivo de bebidas alcoólicas está rela‑ cionado às mortes provocadas por acidentes, ho‑ micídios, suicídios e doenças hepáticas crônicas. Diante da forte relação entre estado nutri‑ cional, saúde e doença, há grande necessi‑ dade de identificação de risco nutricional em indiví­duos e populações. Uma vez identificado o risco, pode ser desen­ cadeado o processo de cuidado em nutrição (PCN). Este avalia, identifica o problema, aplica a intervenção apropriada, monitora e afere os resultados. O objetivo deste texto é descrever os fun‑ damentos da triagem e da padronização inter‑ nacional do PCN. Também apresenta os dois extremos de problemas nutricionais: a desnu‑ trição e a obesidade. Para ambos, são descri‑ tas definições, características, classificações em desuso e atuais, prevalência e consequências.


2

Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico

Capítulo 1.1  Triagem de Risco Nutricional Embora recomendada, a triagem de risco não é um passo obrigatório e não deve ser confun‑ dida com avaliação em nutrição. Esta, sim, é o primeiro passo do PCN e atribuição exclusiva do nutricionista. A grande diferença entre tria­ gem e avaliação é o resultado obtido. Na triagem, busca‑se o risco nutricional. Na avaliação, bus‑ ca‑se um problema (diagnóstico) específico, que exige a intervenção de um nutricionista. Há muitos instrumentos publicados e vali‑ dados para a triagem de risco nutricional de diferentes populações, incluindo pacientes hos‑ pitalizados, ambulatoriais, idosos institucio‑ nalizados, idosos em postos de saúde ou em domicílio, crianças em idades pré‑escolar e escolar, entre outras. A Figura 1.2 apresenta o uso de instrumen‑ tos de triagem do programa nutritionDay, cole‑ tados em 1.415 instituições ao redor do mun‑ do. Conforme se nota, a maior parte da triagem foi realizada com o instrumento NRS‑2002. A porcentagem de pacientes identificados com risco de desnutrição foi de 17,8%.2

Introdução A triagem é a ação adotada para identificar, es‑ pecificamente, risco nutricional. Quando a tria‑ gem identifica risco, indica‑se avaliação em nu‑ trição, que é uma ação profunda e completa. A triagem não é parte do PCN (Figura 1.1).1 Trata‑se de uma ação de apoio que promove a entrada de um cliente no processo e não é ne‑ cessariamente conduzida por um nutricionista. Pode ser executada por qualquer indivíduo trei‑ nado, como técnico em nutrição, enfermeiro e pessoal de enfermagem, médico e estudante das áreas de saúde. Pode, inclusive, ser aplica‑ da por membros da família, como no caso de idosos em domicílio. Mesmo sendo um sistema de apoio, a tria‑ gem é uma ação extremamente importante e recomendada em níveis hospitalar, ambula‑ torial, comunitário e domiciliar. É a atividade que mais pode implicar custos nos sistemas de saúde. Em hospitais, recomenda‑se a tria‑ gem dentro de 24 a 48h após a admissão.

Sistema de Triagem e Referência

Avaliação e reavaliação

Diagnóstico

PCN Monitoramento e aferição

Intervenção

Sistema de Gestão de Resultados

Figura 1.1 Adaptada do modelo do processo de cuidado em nutrição (MPCN) da Academy of Nutrition and Dietetics Fonte: adaptada de Academy of Nutrition and Dietetics, 2020.1


Capítulo

6

Exame Físico Focado na Nutrição

Introdução O processo de cuidado em nutrição (PCN) é padronizado em quatro passos essenciais: 1. Avaliação/reavaliação. 2. Diagnóstico. 3. Intervenção. 4. Monitoramento e aferição. A avaliação/reavaliação é composta de seis categorias ou domínios: 1. História do cliente. 2. História relacionada à alimentação e à nu‑ trição. 3. Achados físicos focados na nutrição. 4. Medidas antropométricas. 5. Dados bioquímicos, testes e procedimen‑ tos clínicos. 6. Instrumentos de avaliação e monitora‑ mento. Quando há dados coletados em todas as ca‑ tegorias, a etapa de avaliação/reavaliação em nutrição é completa e mais precisa. A categoria de achados físicos focados na nutrição baseia‑se na análise subjetiva do ava‑ liador. A combinação da história com os acha‑ dos físicos é chamada de avaliação clínica. Esta, juntamente com evidências obtidas de resultados laboratoriais e estudos diagnósti‑ cos, determina o estado nutricional e auxilia no desenvolvimento da intervenção.

Semiologia, semiótica, sintomatologia e pro‑ pedêutica são termos de significado similar, utilizadas em medicina. Significam o estudo de signos (sinais) e sintomas de enfermidades. Os achados físicos focados na nutrição en‑ volvem a interpretação de alterações corpo‑ rais. Diferentemente do exame tradicional, realizado por médico e por enfermeiro, esses exames são focados em sinais e sintomas en‑ volvidos na ingestão de macronutrientes e de micronutrientes. Além disso, buscam altera‑ ções que podem ter impacto na capacidade de ingerir ou digerir alimentos e líquidos. Os problemas podem ser abordados por inter‑ venção exclusiva do nutricionista ou indire‑ tamente, por meio de encaminhamento para outros profissionais. Os macronutrientes são avaliados pelas mas‑ sas gorda e muscular, e pela hidratação. O es‑ tado funcional, que reflete a condição de reser‑ vas musculares, também faz parte do exame físico. A condição de reserva de micronutrien‑ tes é avaliada em pele, unhas, cabelos, olhos, dentes, lábios, língua e gengivas. Os sinais vi‑ tais também são incluídos no exame físico. Os componentes dos achados físicos foca‑ dos na nutrição são mais críticos em adoles‑ centes e crianças, pelo fato de esta população ter menos reservas e desenvolver desnutrição mais rapidamente do que os adultos. Ademais, a desnutrição prolongada interfere no cresci‑ mento e no desenvolvimento.


Exame Físico Focado na Nutrição

A

B

Figura 6.8 (A e B) Aparelhos para aferição da pressão arterial (esfigmomanômetro) manual e digital

Esquema visual das artérias

Figura 6.9 Uso de esfigmomanômetro manual

maioria dos pacientes, em razão de facilidade de acesso. A seguir é demonstrado o procedi‑ mento usual de aferição da PA.

Procedimento Despir o braço em que será feita a aferição. Posicionar o paciente com o braço relaxado e levemente flexionado na altura do cora‑ ção (em pé, sentado ou deitado; pode ser necessário um suporte). A posição senta‑ da é usada por médicos para diagnóstico de hipertensão. Virar a palma da mão do cliente para cima. Aplicar o manguito e ajustá‑lo confortavel‑ mente 2,5cm acima do pulso (artéria) bra‑ quial ou na dobra interna do cotovelo. Posicionar o manômetro na linha de visão do avaliador. Com uma mão, palpar, com as pontas dos dedos, o pulso da artéria radial (fica logo

abaixo do bíceps) ou da braquial, para ve‑ rificar se há pulso viável, e, com a outra mão, insuflar o manguito. Insuflar o manguito até 30mmHg acima do ponto em que o pulso desaparece (ge‑ ralmente até 180mmHg). Colocar o sino do estetoscópio em cima do ponto no qual o pulso foi sentido na artéria. O uso do lado do sino ajuda a ouvir melhor os sons que indicam o pulso. Liberar a válvula lentamente (desinsuflar gradativamente o manguito, à razão de 2 a 3mmHg/s) e anotar o ponto do ma‑ nômetro em que os sons reaparecem. O início do som (“tum”) do pulso indica a pressão sistólica (surge durante a sístole). O som vai enfraquecendo, até desaparecer. O último som ouvido é a pressão diastólica. Caso haja dificuldade para ouvir os sons, uma tentativa é intensificá‑los ao aumentar a pressão vascular exercida pelo manguito. Para isso, o examinador palpa o pulso braquial e marca a localização com caneta, para não perder o local. Em seguida, aplica o mangui‑ to e instrui o cliente a levantar o braço acima da cabeça; insufla o manguito e solicita que o braço seja baixado, até que o manguito al‑ cance a altura do coração. Depois, desinsufla o manguito e faz a leitura.

209


Exame Físico Focado na Nutrição

Tabela 6.13

Exame físico de músculos e articulação da face para mastigação

Local

Procedimento

Músculos da mastigação Com as pontas dos dedos enluvados, palpar

levemente ao logo dos músculos masseter e temporal, pterigoide Indagar ao cliente se sente dor ou desconforto

Articulação temporomandibular (ATM) Palpar gentilmente Perguntar sobre dor ou sensibilidade sem ou com

palpação

Pergunte sobre, e ouça os sons da disfunção da

ATM. Normal: estalos e crepitação sem dor

Abertura da mandíbula: solicitar que o cliente abra

ao máximo a mandíbula. O objetivo é abertura de 3 dedos

ATM

PESCOçO No procedimento da cabeça aos pés, o pes‑ coço é avaliado depois da cavidade oral. As estruturas avaliadas são: triângulos, carti‑ lagens da tireoide e cricoide, traqueia, glându‑ la tireoide, linfonodos cervicais anterior e pos‑ terior, pulso da carótida e nervos cranianos.

As veias do pescoço são inspecionadas pa‑ ra se avaliar distensão, que reflete o estado de hidratação. Na linha média, o avaliador exami‑ na a glândula tireoide (Figura 6.11), incluindo aumento de tamanho (bócio), que pode resul‑ tar de deficiência de iodo. Em geral, o exame é realizado com o exa‑ minador em pé, atrás do cliente, que deve

213


226

Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico

Tabela 6.15

Classificação, definição, ilustração e exemplo de lesões por pressão (Continuação)

Lesão por pressão em estágio 2 Definição

Ilustração e exemplo

Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O leito da ferida é visível, de coloração rosa ou vermelha, úmido e pode também apresentar‑se como bolha intacta (preenchida com exsudato seroso) ou rompida. O tecido adiposo e tecidos profundos não são visíveis. Não há tecido de granulação, esfacelo e escara. Essas lesões geralmente resultam de microclima inadequado e rompimento da pele na região da pélvis e no calcâneo. Esse estágio não deve ser usado para descrever as lesões de pele associadas à umidade, incluindo a dermatite associada à incontinência (DAI), dermatite intertriginosa, lesão de pele associada aos adesivos médicos ou às feridas traumáticas (lesões por fricção, queimaduras, abrasões)

Lesão por pressão em estágio 3 Definição

Ilustração e exemplo

Perda da pele em sua espessura total, na qual a gordura é visível, e frequentemente estão presentes tecido de granulação e lesão com epípole (bordas enroladas). Esfacelos e/ou escaras podem estar visíveis. A profundidade do dano tissular varia conforme a localização anatômica; áreas com adiposidade significativa podem desenvolver lesões profundas. Podem ocorrer descolamento e túneis. Não há exposição de fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem e/ ou osso. Quando esfacelos ou escaras prejudicam a identificação da extensão da perda tissular, deve‑se classificá‑la como lesão por pressão não classificável

(continua)


Capítulo

10

Composição Corporal

Introdução O interesse na composição corporal deve‑se principalmente ao aumento da prevalência de obesidade e à busca de maior desempenho fí‑ sico de atletas. No ambiente clínico, o monito‑ ramento de mudanças na composição corporal pode melhorar o conhecimento sobre o metabo‑ lismo de energia e proteína em diversas doenças. Em desnutridos, a estimativa das reservas de gordura e de massa magra (MM) faz parte da recomendação para a avaliação. A análise da composição corporal também pode moni‑ torar o crescimento e a maturação de crian‑ ças, e identificar aquelas em risco decorrente de excesso ou falta de gordura corporal. A estimativa da composição corporal de atletas é especialmente importante para luta‑ dores, levantadores de peso e fisiculturistas. Em alguns atletas, em especial corredores e ginastas, o excesso de gordura pode ser pre‑ judicial ao desempenho físico. Por outro lado, atletas femininas podem ex‑ perimentar amenorreia (ausência ou cessação

anormal da menstruação) quando o percentual de gordura corporal está muito baixo. Isso, su‑ cessivamente, pode resultar em desmineraliza‑ ção óssea e aumento do risco de osteoporose e de fraturas ósseas. Ademais, baixo percentual de gordura pode indicar doença, inanição ou transtorno alimentar, como a anorexia nervosa. O principal alvo de atenção na área de co­ nheci­mento da avaliação da composição cor‑ poral é a busca por métodos válidos, precisos, práticos e de custo acessível. Entretanto, o maior problema para a validação é a falta de termino‑ logia padronizada. Estudos utilizam diferentes termos para compartimentos semelhantes ou o mesmo nome para compartimentos distintos. Nutricionistas podem aplicar qualquer mé‑ todo não invasivo de avaliação da composição corporal sem necessidade de obtenção de cer‑ tificação específica. Porém, há necessidade de treinamento, para assegurar a melhor prática. Muitos eventos internacionais incluem cursos de treinamento para uso de equipamentos, como ultrassonografia (USG), bioimpedância (BIA) e outros, para avaliação da composição corporal.

Capítulo 10.1  Princípios da Composição Corporal Introdução A expressão composição corporal refere‑se à quantidade e à distribuição de compartimen‑ tos do peso corporal total. É o acúmulo de nu‑ trientes e de outros substratos adquiridos do ambiente e retidos no corpo.

Entretanto, estudos utilizam diferentes termi‑ nologias para os componentes da composição corporal. A Figura 10.1 apresenta a descrição de termos comumente utilizados nas publicações. No modelo de composição corporal de dois compartimentos, a massa gorda (MG) inclui to‑ dos os lipídios solúveis em solvente, contidos


404

Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico

Tabela 10.15   Pontos fortes e fracos da bioimpedância elétrica para a composição corporal Pontos fortes

Não é invasiva; segura (não emite radiação) Portátil; pode ser realizada à beira do leito Realização acessível, prática, simples e rápida Altas reprodutibilidade e acurácia em pessoas saudáveis Custo relativamente baixo Estima água intra‑ e extracelular Possibilita medidas do ângulo de fase e de análise de vetores da impedância Treinamento fácil do avaliador; não exige experiência Apresenta variação mínima intra‑avaliador e interavaliadores Exige pouca manutenção

métodos de referência. A tecnologia parece vá‑ lida para adultos saudáveis, jovens e em con‑ dição hídrica normal. Porém, a aplicabilidade clínica, seja do modelo de frequência simples ou do modelo de multifre­quência (ou BIS), em série ou paralelo, de corpo inteiro ou seg‑ mentar, parece estar mais indicada para ava‑ liação de grupos. Ademais, o procedimento deve ser condu‑ zido sob condições controladas para prevenir leituras imprecisas. Os avaliados devem ser instruídos a evitar ingestão de bebidas alco‑ ólicas e cafeína pelo menos 8h, e estar em jejum no mínimo 4h antes do teste. Também deve ser evitada atividade física no dia do teste. Mesmo o ar ambiente e a temperatu‑ ra da pele do avaliado podem alterar resul‑ tados da BIA.11 Em mulheres, o ciclo mens‑ trual deve ser anotado, para adequações em futuras aferições. Para a realização do exame, todos os obje‑ tos de metal devem ser removidos do cliente e a bexiga deve ser esvaziada. A própria me‑ sa de exame não deve ter metal.11 O cliente deve ser colocado em posição supina, com os membros afastados do tronco.

Pontos fracos

Recomendado jejum Sofre influência do estado de hidratação (pressupõe hidratação constante) Não afere conteúdo ósseo. Erro para estimativa de massa muscular Não detecta variações no volume de líquido da cavidade abdominal (ascite) Não detecta variações na geometria corporal (gestantes, obesidade androide). Não é acurada para IMC extremo (<16 ou >34kg/m2) Não foi validada para várias populações enfermas ou especiais Usa equações de regressão para estimativa da composição corporal. Geralmente falta precisão Tem disponibilidade muito grande de diferentes equipamentos As equações ou modelos matemáticos utilizados nos equipamentos geralmente não são revelados Mais indicada para grupos do que para indivíduos

Os braços devem estar posicionados a 30° longe do corpo, e as pernas devem ser posi‑ cionadas a um ângulo de 45°. Pode‑se utili‑ zar uma toalha seca para separar os braços do tronco ou para assegurar que as faces internas das coxas não se toquem. Antes de aplicar os eletrodos, todas as superficies de pele devem ser limpas com álcool. A BIA está contraindicada em gestantes e nos pacientes com marca‑passo ou outros aparelhos implantados. A aplicação também é problemá‑ tica em indivíduos com alterações na geometria corporal ou na compartimentalização hídrica. Em resumo, as duas maiores limitações da BIA são: 1. Influência da condição hídrica. 2 Aplicação de equações preditoras baseadas em populações específicas. Em condições de sobrecarga de líquido, co‑ mo edema e ascite, há redução da impedân‑ cia, e o exame pode resultar em leitura falsa de baixo percentual de MG. Já em circunstân‑ cias de desidratação, em condição de enfer‑ midade ou após exercício físico, a leitura po‑ de ser falsamente alta para o %MG.


Composição Corporal

Tabela 10.31

Excreção de creatinina esperada (mg/dia) de acordo com a idade

Homens Altura (cm)

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 79 anos

80 a 89 anos

146

1.258

1.169

1.079

985

896

807

716

148

1.284

1.193

1.102

1.005

915

824

733

150

1.308

1.215

1.123

1.025

932

839

747

152

1.334

1.240

1.145

1.045

951

856

762

154

1.358

1.262

1.166

1.064

968

872

775

156

1.390

1.291

1.193

1.089

990

892

793

158

1.423

1.322

1.222

1.115

1.014

913

812

160

1.452

1.349

1.240

1.132

1.035

932

829

162

1.481

1.376

1.271

1.160

1.055

950

845

164

1.510

1.403

1.296

1.183

1.076

969

862

166

1.536

1.427

1.318

1.203

1.094

986

877

168

1.565

1.454

1.343

1.226

1.115

1.004

893

170

1.598

1.485

1.372

1.252

1.139

1.026

912

172

1.632

1.516

1.401

1.278

1.163

1.047

932

174

1.666

1.548

1.430

1.305

1.167

1.069

951

176

1.699

1.579

1.458

1.331

1.211

1.090

970

178

1.738

1.615

1.491

1.361

1.238

1.115

992

180

1.781

1.655

1.529

1.395

1.269

1.143

1.017

182

1.819

1.690

1.561

1.425

1.296

1.167

1.038

184

1.855

1.724

1.592

1.450

1.322

1.190

1.059

186

1.894

1.759

1.625

1.483

1.349

1.215

1.081

188

1.932

1.795

1.658

1.513

1.377

1.240

1.103

190

1.968

1.829

1.689

1.542

1.402

1.263

1.123

140

858

804

754

700

651

597

548

142

877

822

771

716

666

610

560

144

898

841

790

733

682

625

573

146

917

859

806

749

696

638

586

148

940

881

827

768

713

654

600

150

964

903

848

787

732

671

615

152

984

922

865

803

747

685

628

154

1.003

940

882

819

761

698

640

156

1.026

961

902

838

779

714

655

158

1.049

983

922

856

796

730

670

160

1.073

1.006

944

877

815

747

686

162

1.100

1.031

966

899

835

766

703

164

1.125

1.064

990

919

854

783

719

166

1.148

1.076

1.010

938

871

799

733

168

1.173

1.099

1.032

958

890

817

749

170

1.199

1.124

1.055

980

911

835

766

172

1.224

1.147

1.077

1.000

929

853

782

174

1.253

1.174

1.102

1.023

951

872

800

176

1.280

1.199

1.126

1.045

972

891

817

178

1.304

1.223

1.147

1.065

990

908

833

180

1.331

1.248

1.171

1.087

1.011

927

850

Mulheres

Fonte: adaptada de Heymsfield et al., 2005.1

421


Composição Corporal

Massa Muscular Os cortes para massa muscular baixa geralmen‑ te são derivados de estudos de indivíduos rela‑ tivamente saudáveis e têm aplicação limitada para diferentes populações. Entretanto, podem auxiliar na classificação de graus de depleção. Na ausência de critérios padronizados, po‑ dem ser usados os pontos de corte apresen‑ tados na Tabela 10.36 para identificação de massa muscular baixa, avaliada por três dife‑ rentes métodos. Na obesidade sarcopênica, há baixa mas‑ sa muscular combinada à alta adiposidade. O problema é cada vez mais comum em indiví‑ duos com doença crônica e tem impacto ne‑ gativo nos desfechos da saúde.

Considerações finais Os métodos de análise elementar são os mais precisos para estimativa da composição

corporal. No entanto, são os mais onerosos, têm disponibilidade limitada, e, em geral, re‑ querem operadores habilitados. A TC e a RM quantificam a composição cor‑ poral em nível de tecidos e órgãos in vivo. Ou seja, são os únicos métodos disponíveis para aferir os tecidos e órgãos internos. Embora se‑ jam cada vez mais utilizadas em pesquisas, o custo e o acesso ainda são obstáculos para uso rotineiro. A USG poderá ser útil para avaliação de mu‑ danças na massa muscular de populações di‑ versas. Oferece diversas vantagens, em com‑ paração a outros métodos, como portabilidade e facilidade de aplicação. Contudo, requer ope‑ radores treinados para avaliações eficientes e ainda não tem protocolos ideais e universais de aferição, que podem interferir na precisão dos resultados. A DEXA é um método acurado e de reali‑ zação rápida para estimativa da composição

Tabela 10.36   Pontos de corte para massa muscular baixa (sarcopenia) para três métodos de composição corporal

Método

Tomografia computadorizada (TC)

Absorciometria de raios X de dupla energia (DEXA)

Bioimpedância (BIA) aferida por frequência simples (calcula massa muscular a partir da resistência ou deriva de equações fornecidas pelo fabricante de cada equipamento)

Ponto de corte

Índice de músculo esquelético na L3 (cm2/m2):

yyHomens: <52,4 yyMulheres: <38,5 yyHomens com IMC ≤24,9: <43 yyHomens com IMC >24,9: <53 yyMulheres (todas): <41

Índice de músculo esquelético apendicular (kg/m2):

yyHomens: 7,26 yyMulheres: 5,54, ou: yyHomens: <7,25 yyMulheres: 5,67

Índice de músculo esquelético (kg/m2): yyRisco alto:

–– homens: ≤8,50 –– mulheres: ≤5,75 yyRisco moderado: –– homens: 8,51 a 10,75 –– mulheres: 5,76 a 6,7 Índice de músculo esquelético (% do peso):

yyHomens: Classe II: <31, Classe I: 31 a 37 yyMulheres: Classe II: <22, Classe I: 22 a 28

Em que: Classe II = 2 desvios padrões abaixo da média de adultos jovens Classe I = 1 a 2 desvios padrões L3: vértebra lombar 3; IMC: índice de massa corporal (kg/m2). Fonte: adaptada de Earthman, 2015;4 Prado et al., 2018.31

425


Capítulo

14

Capacidade Funcional Focada na Nutrição

Introdução Capacidade funcional é a habilidade de um in‑ divíduo desempenhar atividades da vida diária, como trabalho, tarefas cotidianas e autocuida‑ do. Está diretamente associada ao estado nu‑ tricional e ao risco de desnutrição. Por exem‑ plo, a capacidade motora de um ou ambos os membros superiores reflete a habilidade que o indivíduo tem de comer e manipular talheres. A incapacidade, ou dependência, funcional pode ser causada por alterações físicas e cogni‑ tivas. A capacidade funcional física está relacio‑ nada aos músculos, que dão as condições para o corpo se mover. A quantidade de músculos não necessariamente está relacionada à sua função. Já a força e a função são características interli‑ gadas, embora possam ser avaliadas separada‑ mente. A capacidade cognitiva também está di‑ retamente relacionada ao desempenho funcional. Indivíduos idosos podem apresentar alterações significativas na capacidade cognitiva. Indicadores estáticos de avaliação da capa‑ cidade funcional, como a quantidade de mas‑ sa muscular, podem ser afetados por condi‑ ções não específicas ao estado nutricional. Exemplos: variações no status hídrico, trauma‑ tismo, infecção e uso de certos medicamentos. Já os indicadores funcionais refletem a quali‑ dade muscular e são usados para determinar a função adequada de células, tecidos, órgãos e sistemas anatômicos. Esses indicadores in‑ cluem medidas da competência imunológica, capacidade de trabalho (laborativa), tolerância

ao exercício e função muscular. As alterações em indicadores funcionais precedem as altera‑ ções que ocorrem nos índices estáticos. Biologicamente, a perda da capacidade funcio‑ nal é mais importante que a diminuição de indi‑ cadores estáticos. Ou seja, os indicadores funcio‑ nais são altamente sensíveis e específicos e não só proporcionam detecção precoce da depleção do estado nutricional, mas também identificam a resposta à intervenção mais precocemente do que os indicadores estáticos tradicionais. A funcionalidade pode ser avaliada de for‑ ma direta (testes de desempenho) ou indireta (questionários de autorrelato). A forma indireta é a mais utilizada. Porém, informações coleta‑ das por meio de relato podem não ser totalmen‑ te confiáveis. A avaliação direta é menos utiliza‑ da porque, muitas vezes, falta conhecimento do avaliador sobre testes. Em geral, há percepção de necessidade de espaço e equipamentos espe‑ cíficos e de que a avaliação requer muito tempo para ser realizada. O exame físico é um exemplo de avaliação direta. Nesse exame, a capacidade funcional pode ser avaliada por meio de inspe‑ ção e palpação de braços, dedos, punho, coto‑ velo, ombros, pernas e pés. A inspeção pode identificar a presença de artrite e de outras alte‑ rações nas articulações, além de deformidades. Por meio da inspeção, podem ser observados a simetria, o tônus e a força muscular. O objetivo deste texto é explorar a avaliação da capacidade funcional, que envolve testes de força e função muscular, e a análise da ca‑ pacidade cognitiva dos indivíduos.


600

Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico Vista posterior (dorsal)

Vista anterior (palmar)

Primeiro músculo interósseo dorsal Primeiro músculo interósseo dorsal

Lumbricais Palmar interósseo Adutor do polegar Flexor curto do polegar Oponentes do polegar

Oponentes digiti minimi Flexor digiti minimi curto

Abdutor curto do polegar

Palmar curto Abdutor digiti minimi

A

B

Figura 14.4 (A e B) Músculos das mãos

A avaliação reflete a função física de mem‑ bros superiores e também de todo o corpo. O teste mensura a contração muscular ativa dos músculos extrínsecos e intrínsecos das mãos. A aferição da preensão das mãos faz parte de diversos instrumentos de avaliação de des‑ nutrição, sarcopenia e outros e tem sido corre‑ lacionada a inúmeras variáveis. O Sarcopenia Definitions and Outcomes Consortium (SDOC) mostrou que a força de preensão e a força de preensão/IMC foram os indicadores mais for‑ temente associados ao risco de disfunção da mobilidade (marcha <0,8m/s).9 A quantida‑ de de massa magra, obtida por DEXA, não foi bom discriminador de disfunção da mobilida‑ de. Já a força de preensão palmar foi associada a maior risco de mortalidade, quedas, disfun‑ ção de mobilidade e atividades instrumentais da vida diária (AIVD). A baixa força de preen‑ são palmar foi mais prevalente em indivíduos de idade mais avançada. Um estudo com pacientes clínicos hospitali‑ zados mostrou que a força de preensão palmar foi um indicador prognóstico significativo de risco de complicações e morte.10 Cada redução de 10kg na força foi associada a aumento do

risco de morte. Os principais fatores relaciona‑ dos à redução da força foram idade avançada, sexo feminino, baixa estatura, baixo peso, es‑ tado nutricional ruim e certas comorbidades, como doença renal crônica, insuficiência car‑ díaca crônica e diabetes melito. Mais do que para diagnóstico, o teste de preensão palmar é útil para o monitoramen‑ to, ao longo do tempo. Aferições seriadas po‑ dem ser realizadas semanalmente em pacien‑ tes em condições agudas, e com maior tempo em pacientes com doença crônica. Uma limitação do método, e talvez a mais importante, é a necessidade de cooperação do avaliado. Ou seja, a aferição não é viável, por exemplo, em pacientes sedados. Também não é indicada em pacientes que sentem dor à preensão. A aferição pode ser realizada em uma uma das mãos apenas, em vez de ambas.

Dinamômetros Há diversos tipos de equipamento para a aferi‑ ção da força de preensão palmar. Em geral, es‑ ses equipamentos são chamados de dinamôme‑ tros de mão (Figura 14.5). Os modelos podem


604

Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico

3 2

4 6 b

5

a

c d

e

1

Figura 14.6 Modelo de análise funcional muscular pelo estímulo elétrico convencional. Estimulador elétrico (1). Estimulador elétrico‑magnético (2). Transformador de força (3). Mapa de registro (4). Os‑ ciloscópio (5). Correia de couro (6). Eletrodos (A a E)

reduz a força máxima durante o estímulo de alta frequência. Por outro lado, para relaxar, o músculo preci‑ sa de que o cálcio seja bombeado de volta para o retículo sarcoplasmático. O processo também requer ATP. Outro aspecto é que o ATP é neces‑ sário para dissociar o complexo actina‑miosina. Diferentemente da dinamometria de preen‑ são das mãos, o estímulo elétrico do MAP tem a vantagem de não necessitar da cooperação do avaliado. Porém, da mesma forma que a maioria dos testes, é afetado por influências externas, como ingestão de cafeína (aumenta a proporção da força para a frequência) e tem‑ peratura da mão. Se o músculo estiver frio, o relaxamento é mais lento. Entretanto, esses fa‑ tores limitantes podem ser controlados. A mão pode ter temperatura normalizada e o avalia‑ do pode ser instruído a não ingerir cafeína por, pelo menos, 10h antes do teste. Aparentemente, não há diferença entre ho‑ mens e mulheres na análise da função muscular.

Porém, há poucos estudos entre sexos, em di‑ ferentes idades e condições clínicas. Com isso, não há padrão de referência para a compara‑ ção dos resultados do cliente. A maior limitação do método é a necessi‑ dade de profissionais com experiência para a execução de instrumento específico, o que ele‑ va o custo da análise.

BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA DO MÚSCULO ADUTOR DO POLEGAR A bioimpedância segmentar (localizada), em comparação àquela do corpo inteiro, pode ter vantagens em relação a variações hidreletro‑ líticas e geométricas corporais. A miografia por impedância elétrica (MIE) é uma tecnologia recente, utilizada com o obje‑ tivo de avaliar a funcionalidade muscular.13 A técnica tem sido usada para analisar distúrbios neuromusculares, mas ainda há pouco estudo sobre sua relação com indicadores nutricionais.


Capacidade Funcional Focada na Nutrição

Limpar a casa: faz todas as tarefas, incluin‑ do as pesadas, a nunca limpar. Lavar roupas: lavar suas roupas a nunca fazer isso. Modos de transporte: dirigir ou usar inde‑ pendentemente o transporte público a nun‑ ca se transportar. Responsabilidade por seus medicamentos: seguir corretamente horários e/ou doses a não ter nenhuma responsabilidade. Gestão das finanças: cuidar da renda e das contas ou gastos a nenhum envolvimento. Tabela 14.10

ÍNDICE DE KARNOFSKY O Índice de Karnofsky (The Karnofsky Performance Scale Index) é outro instrumen‑ to clássico de aferição do grau de indepen‑ dência do indivíduo. Utiliza escala simples e prática. O índice classifica o indivíduo em três grupos, de acordo com o desempenho (Tabela 14.10), e fornece percentual em 11 categorias. O prognóstico acompanha o resultado percen‑ tual do Índice, que varia de normal (100%) até o óbito (0%).

Índice de Karnofsky para a avaliação de atividades da vida diária

Capacidade física

Índice (%)

Critério específico

Capaz de exercer suas atividades normais e trabalhar

100

Normal; bom estado geral, sem queixas. Nenhuma evidência de doença

Não necessita de cuidados especiais

90

Capaz de realizar normalmente as atividades de rotina. Sinais e sintomas mínimos de doença

80

Executa atividades de rotina com esforço. Apresenta alguns sinais e sintomas da doença

70

Incapaz de executar atividades normais ou realizar trabalho ativo, mas cuida de si próprio

60

Necessita de auxílio ocasional, mas é capaz de cuidar da maioria de suas atividades básicas

50

Requer auxílio considerável em quase todas as atividades e é assistido frequentemente por equipe médica

Incapaz de manter autocuidado

40

Incapacitado, requer cuidados e auxílio especiais, para todas as atividades diárias, e é assistido por equipe médica

Requer cuidado institucional ou hospitalar A doença pode estar progredindo rapidamente

30

Gravemente incapacitado; necessita de hospitalizações esporádicas, apesar de a morte não ser iminente

20

Muito doente; necessita de hospitalização; precisa de tratamento ativo de suporte

10

Moribundo; grande risco de morte iminente

00

Morte

Grupo 1

Grupo 2

Incapaz de trabalhar. Capaz de viver em casa É necessário um grau variável de assistência

Grupo 3

615


Anexo

10 Tabela A10.1

Interações Fármaco-Nutriente Potenciais

Lista de interações fármaco-nutrientes

Analgésicos

Uso/ação Medicamentos Implicações nutricionais

Alívio de dor leve a moderada e redução da temperatura corporal em condições de febre Acetaminofeno (Dôrico®, Parador®, Tylenol®) Ácido acetilsalicílico (Aspirina®, Buferin®, Ronal Somalgin®) Irritação gastrintestinal. Pode provocar sangramento gástrico agudo e grave. Pode agravar a anemia

Antianêmicos

Uso/ação

Reposição da eritropoietina em pacientes que não produzem este hormônio em quantidades adequadas. Usados para tratar a anemia da doença renal crônica. Contraindicados a pacientes com hipertensão descompensada

Medicamentos

Epoetina alfa (Eprex®, Hemax Eritron®)

Implicações nutricionais

Desconforto gastrintestinal. Aumento do apetite, da pressão sanguínea, dos níveis de creatinina no soro, potássio e fósforo. Pode promover deficiência de ferro e redução das reservas de folato e de vitamina B12

Antianginosos

Uso/ação Medicamentos

Implicações nutricionais

Alívio ou prevenção da dor em ataques de angina do peito Nifedipino (Adalat®, Biocord®, Cardalin®, Dilaflux®, Oxord®, Vasicor®) Verapamil (Dilacoron®, Veracoron®) Diltiazem (Angilong®, Balcor®, Cardizen®, Diltisen®) Nitroglicerina (Nitradisc®, Nitroderm TTS®) Náuseas, diarreia, constipação, cólicas, flatulência. Podem causar fraqueza generalizada, cefaleia, tontura, alteração no paladar, hiperglicemia e elevação dos níveis dos testes hepáticos. Fortemente ligados às proteínas plasmáticas

Antiarrítmicos

Uso/ação

Modificação ou restabelecimento do ritmo cardíaco normal

Medicamentos

Quinidina (Natisedine®, Quinicardine®) Amiodarona (Ancoron®, Angiodarona®, Atlansil®, Miocor®, Miodaron®, Taquicord®) Disopiramida (Dicorantil®)

Implicações nutricionais

Constipação, diarreia, dor abdominal, secura na boca, anorexia, náuseas e vômitos. Gosto amargo, tontura, problemas visuais, cefaleia, hipoglicemia, irregularidades no potássio sérico e discrasia sanguínea. Pode causar deficiência de vitamina K quando tomado com anticoagulantes. Amiodarona: alterações do metabolismo do hormônio tireoidiano (continua)


Anexo

20 Tabela A20.1

Ficha de Análise da Dieta

Ficha de estimativa de ingestão alimentar

Nome:_________________________________________________________ Data___/___/___ Grupo alimentar

No de porções

Refeições

kcal

Carboidrato (g)

Grãos

80

15

2

1

1,0 (refinado) 2,5 (integral)

Hortaliças

25

5

1

1,5

Frutas

60

15

0,5

1,5

Leite e substitutos: Desnatado Semidesnatado Integral

90 120 150

12 12 12

8 8 8

0a3 5 8

– – –

Carnes e substitutos: Muito magra Magra Média Rica em gordura

105 165 225 300

– – – –

21 21 21 21

0a3 9 15 24

– – – –

Gorduras e óleos

45

5

Doces e bebidas

varia

varia

varia

varia

varia

Proteína Gorduras (g) (g)

Fibras (g)

D

A

L

J

C

Subtotal

Subtotal

Total Fonte: adaptada de Academy of Nutrition and Dietetics and American Diabetes Association, 2014.1

Referência 1. Academy of Nutrition and Dietetics and American Diabetes Association. Choose your foods: food lists for weight management, 2014. p. 64.


Índice

A Abdome, 281 Abertura, 164 Absorção e supercrescimento de bactéria, 507 Absorciometria de raios X de dupla energia, 391 Ação, 187 Achados físicos, 257 - da desidratação, 274 - das reservas corporais musculares, 267 - de deficiência(s) - - de micronutrientes, 285 - - de minerais, 311 - - de vitaminas, 302 - de hiper‑hidratação, 276 - de tecidos de regeneração rápida, 295 - não nutricionais, 204 - no abdome, 250 Ácido(s) - ascórbico, 302, 467 - fólico, 305 - graxos de cadeia longa, 514 - linoleico, 99 - pantotênico, 464 - úrico, 523 Acidose - metabólica, 547, 548 - respiratória, 549 - - aguda, 548 - - crônica, 548 Adipômetros, 351 Adolescentes, 237 Aferição(ões) - dos gases arteriais, 545 - em balança - - eletrônica, 338 - - mecânica, 336 - em cadeira de rodas, 338 - em maca ou cama‑balança, 338 Agentes redutores do colesterol, 80 Agrupamento de alimentos, 135 Ajuste - para amputação, 348 - para edema, 341

- para estrutura óssea, 344 Alanina aminotransferase, 498 Albumina, 439 Albuminúria, 537 Alcalose - metabólica, 547, 548 - respiratória, 548, 549 Alcoolismo, 293 Alimentação, 435 Alívio dramático, 188 Alteração(ões) - do paladar, 80 - extremas do estado nutricional, 11 - no apetite, 80 Ambiente físico apropriado, 162 Amilase sérica, 527 Amônia sérica, 499 Análise(s) - bioquímica - - da condição de ferro, 484 - - de anemias nutricionais, 481 - - de oligoelementos, 473 - da ingestão de nutrientes, 124 - da urina, 432 - de aminoácidos por isótopos estáveis, 453 - do sangue, 433 - em cadáveres, 382 - por ativação de nêutrons in vivo, 383 - segmentar, 403 Anatomia dos músculos das mãos, 599 Androide, 32, 321 Anemia(s), 293 - megaloblástica, 485 - nutricionais, 481 - perniciosa, 485 - por deficiência - - de ferro, 483 - - na eritropoese, 486 - por hemólise excessiva, 486 - por perda de sangue, 486 Ângulo de fase, 400, 405 Anotações e uso de meios eletrônicos, 164 Anti‑inflamatórios, 80


866

Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico Antibióticos, 80 Anticoagulante warfarina, 80 Anticonvulsivantes, 80 Aparência geral e da pele, 245 Apoio social e médico, 71 Apolipoproteínas, 519 Articulação temporomandibular (ATM), 213 Ascite, 234 Ascorbato urinário, 99 Aspartato aminotransferase, 498 Aterosclerose, 512, 514 Atitude sem julgamento, 162 Atividade física familiar e tempo de prática, 73 Atritos pleurais, 252 Aumento - da consciência, 188 - de perdas, 290 Ausculta, 198, 202 - abdominal, 247 - dos pulmões, 251 Autoavaliação subjetiva, 571 Autoliberação, 188 Autorreavaliação, 188 Auxílio de relacionamentos, 188 Avaliação - alimentar, 571 - antropométrica, 571 - da adequação da ingestão de nutrientes, 129 - da atividade física e comportamento sedentário, 609 - da capacidade - - cognitiva, 617 - - funcional, 563 - da força - - das mãos, 599 - - muscular, 595 - da função muscular, 605 - da ingestão - - alimentar - - - diária, 81 - - - média ou usual, 81 - - de nutrientes - - - de um indivíduo, 132 - - - de uma população, 133 - da qualidade de vida, 616 - das atividades da vida diária, 613 - de desidratação, 540 - de edema, 564 - de gases sanguíneos, 551 - de hiper‑hidratação, 540 - de ingestão alimentar, 562 - de massa muscular, 563 - de perda de peso, 562 - de reservas de massa gorda, 563 - de sinais vitais, 206 - de sintomas gastrintestinais, 562 - do controle glicêmico, 533 - do tamanho da porção, 142 - e reavaliação em nutrição, 318 - em nutrição, 39, 65 - global, 571

- nutricional subjetiva global para adolescentes e crianças, 575 - rápida da atividade física, 613 - subjetiva global, 10, 45, 261, 556, 568 - - gerada pelo paciente, 10, 261, 558 - - - para adultos, 560, 568 - - - para pediatria, 559, 575 - - resumida, 558 Avaliação/reavaliação em nutrição, 4, 66, 258, 286, 430, 624 B Baixa - disponibilidade, 289 - ingestão, 289 Balança eletrônica, 107 Balanço de nitrogênio, 450, 452 Basófilos, 458 Bebês, 237 Beneficência, 193 Bicarbonato arterial, 546 Bilirrubina total, direta e indireta, 496 Bioimpedância elétrica, 398 - do músculo adutor do polegar, 604 Biomarcadores, 436 - nutricionais, 437 Biotina, 305, 464 Boca, 296 Bomba de sódio‑potássio, 543 Busca de dados descritivos, 167 C Cabeça, 281 Cabelos, 211, 295 Cálcio, 467 - no soro, 544 Calor, 162 Capacidade - funcional, 231, 569, 587 - total de ligação do ferro, 480 Capacitância, 400 Caquexia, 27, 594 Características - clínicas - - da desnutrição, 261, 558 - - de desnutrição para pediatria, 559 - do edema, 278 - e causas de fezes anormais, 77 Cardiomiopatia, 293 Categoria de dados bioquímicos, 490 Categorização dos diagnósticos em nutrição, 631 Cianocobalamina, 465 Cicatrização - pela formação de cicatriz, 224 - por regeneração, 224 Circuito da corrente elétrica, 401 Circunferência - da cintura, 33, 362 - da coxa, 365 - da panturrilha, 361 - do braço, 360


Índice - do pescoço, 362 - do punho, 345 - do quadril, 364 Cirurgia(s) - bariátrica, 294 - gastrintestinais, 76 - inflamatórias, 495 Citrulina plasmática, 507 Classificação - de risco nutricional, 50 - do grau de catabolismo pela excreção de nitrogênio, 452 - qualitativa, 32 - quantitativa, 31 - relacionada - - ao nutriente deficiente, 483 - - aos eritrócitos, 482 Cliente, 166 Cloreto no soro, 544 Coagulação sanguínea, 500 Cobalamina, 305 Cobre, 314, 474 Coiloníquia, 299 Colesterol, 514 - total sérico, 516 Coleta de dados - correio e telefone, 103 - fotografia e filmagem, 105 - softwares e aplicativos, 105 - tradicional versus eletrônico, 103 Comparação entre métodos e padrões de referência, 423 Competência cultural, 194 Componentes - da comunicação, 157 - usuais da história - - do cliente, 69 - - gastrintestinal, 74 - - relacionada à alimentação e à nutrição, 69 - - social, 71 Composição corporal, 377 Compreensão, 162 Compromisso, 162 Concentração(ões) - de cálcio sérico, 469 - de hemoglobina corpuscular média, 480 Condição(ões) - de deficiência e excesso de ferro, 475 - de moradia, 71 - econômica, 71 Condutância, 400 Consenso GLIM, 554 Consequências nutricionais de cirurgias gastrintestinais, 76 Constipação, 80 Consumo doméstico, 93, 95 Contagem de potássio corporal, 384 Contemplação, 187 Contexto pessoal, 163 Contorno do abdome, 246 Contracondicionamento, 188

Controle de estímulo, 188 Cor - da pele, 222 - da urina, 274 Corpos cetônicos na urina e no sangue, 530 Corticosteroides, 80 Creatinina - sérica, 420, 536 - urinária, 99, 420 Creatinofosfoquinase, 525 Criação de lista pré‑selecionada, 645 Crianças, 237 Critério(s) - de Roma para constipação, 78 - diagnóstico da Espen (EDC), 559 D D‑xilose urinária, 508 Dados - adicionais, 282 - bioquímicos, 430, 432, 490 - - de coagulação sanguínea, 500 - - de equilíbrio entre ácido e base, 545 - - de estado de hidratação, 539 - - de função - - - da tireoide, 492 - - - hepática, 496 - - - pancreática - - - - endócrina, 527 - - - - exócrina, 525 - - - renal, 535 - - de inflamação e estresse oxidativo, 494 - - de lesão cardíaca, 524 - - intestinais, 506 - - relacionados à nutrição, 489 - demográficos, 69 - qualitativos versus quantitativos, 82 Deficiência(s) - de ferro, 293 - de iodo, 315 - de micronutrientes, 289 - e de toxicidade de vitaminas, 308 Deglutição, 218 Densitometria, 394 Dentes, 217 Derivação por medidas antropométricas, 409 Dermatite - nasolabial, 299 - seborreica, 222, 298 Desempenho físico, 321 Desenvolvimento - motor, 239 - - para a alimentação, 241 - sexual, 241, 242 Desequilíbrio ácido-básico, 548 - simples, 551 Desidratação, 234, 274, 275 Desidrogenase lática, 499, 525 Desnutrição, 321 - adquirida no hospital, 23 - crônica, 23

867


868

Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico - definição(ões) - - em desuso, 14 - - pela Academy/American Society of Parenteral and Enteral Nutrition, 16 - - pela European Society for Clinical Nutrition and Metabolism, 16 - e capacidade funcional, 588 - em adultos, 573 - - definição e classificação atual, 15 - em pacientes agudos, 21 - em pediatria, 22, 25 - - definição e classificação atual, 21 - importância da definição de, 43 - maligna, 14 - não relacionada à enfermidade causada por fatores ambientes ou comportamentais (grave ou moderada), 22 - outras definições relacionadas, 27 - para pediatria, 576 - prevalência e consequências, 25 - primária e secundária, 14 - relacionada - - à doença ou à condição crônica, 17, 589 - - à doença ou à injúria aguda, 17, 589 - - à enfermidade (grave ou moderada), 22 - - às circunstâncias sociais ou aos ambientes, 17, 589 Determinação - de peso ideal - - em crianças e adolescentes, 349 - - para adultos, 342 - por Beltsville, 101 - por método estatístico, 102 DETERMINE Checklist, 51 DEXA, 391 Diabetes, 528 - gestacional, 532 Diagnóstico - diferencial em nutrição, 627 - em enfermagem, 628, 630 - em medicina, 628 - em nutrição, 6, 7, 623, 624, 629, 630 - médico, 630 - na área de saúde, 628 Diários alimentares, 90 Diarreia, 77, 80 Diferenciação das categorias de história, 68 Dignidade, 193 Diluição - de creatina, 419 - de isótopos, 418 Dímero‑d da fibrina, 505 Dinamômetros, 600 Dinapenia, 29, 593 Dióxido de carbono, 546 Discrepâncias, 167 Dislipidemia, 512 Distribuição - da gordura abdominal, 321 - da gordura corporal, 321 - e avaliação da gordura abdominal, 32

Distúrbios ácido-básicos, 547 - e mecanismos compensatórios, 550 Diuréticos, 80 Diversidade alimentar mínima para mulheres, 84 Divisão do abdome em quadrantes, 242 Dobra(s) cutânea(s) - abdominal, 357 - axilar média, 356 - da coxa média, 357 - da panturrilha média, 358 - do bíceps, 354 - do tríceps, 353 - peitoral média, 356 - subescapular, 354 - suprailíaca, 355 Doença, 569 - hepática, 293 - inflamatória intestinal, 294 - renal crônica, 294 E Edema, 234 - abdominal, 234 - de cabeça e pescoço, 236 - de depressão, 279, 280 - de extremidades - - inferiores, 236 - - superiores, 236 - de não depressão, 279, 280 - e peso seco, 407 - periférico de depressão, 280 - pulmonar, 236 - sistêmico ou localizado, 278 Elementos do exame físico, 563 Eletrólitos, 311, 542 Emissor, 158 Entrevista - motivacional, 157, 159 - tradicional, 159 Entrevistador, 166, 170 - com empatia, 166 - motivacional, 160 - sem empatia, 166 Envelhecimento, 291 Eosinófilos, 458 Epigenética, 434 Equações de estimativa da - composição corporal por medidas tradicionais, 410 - gordura corporal, 410 - massa magra, 413 Equilíbrio entre ácido e base, 545 Equimoses, 222, 299 Eritema migratório, 297 Eritrograma, 477 Escala(s) - de apreciação corporal, 116 - de atividade física para idosos, 611 - de Bristol, 78


Índice - de classificação de sintomas gastrintestinais, 73, 75 - de compulsão alimentar, 114 - de experiência em insegurança alimentar, 10, 93 - de fragilidade NH, 595 - de Lawton, 614 - de Lovett, 598 - de silhueta corporal, 116 - de vício alimentar de Yale, 109, 110 - horizontal de comprimento, 325 Escalpo, 211 Escolha de diagnóstico prioritário, 647 Escore(s) - baixo carboidrato, alta proteína, 152 - da dieta mediterrânea, 150 - de adesão aos grupos alimentares, 151 - de balanço oxidativo, 151 - de inflamação da dieta e de estilo de vida, 151 - de risco nutricional, 49 - - de Framingham, 152 - de triagem nutricional pediátrica, 60 - pediátrico de desnutrição de Yorkhill, 56 - pré‑operatório de cálculo de controle do estado nutricional, 581 - recomendado de alimentos, 149 - simples de risco nutricional pediátrico, 56 Escuta ativa, 166 Especificidade, 41, 42 Espectrometria de massa - ou cromatografia - - gasosa, 437 - - líquida, 437 - ou eletroforese capilar, 437 Estadiômetro, 325 Estado - de hidratação, 539 - nutricional, 429 Estágios de Tanner para o desenvolvimento sexual, 242 Estatísticas de populações, 95 Estatura - dos pais, 334 - recumbente, 330 Estertores - finos, 252 - grossos, 252 Estimativa - para pediatria, 340 - pela altura do joelho, 332 - pelo comprimento - - da tíbia, 333 - - e meia extensão do braço, 332 - por equação, 339 Estímulo elétrico do músculo adutor do polegar, 603 Estratégias para eficácia da entrevista, 160 Estresse - metabólico, 569 - oxidativo, 494 Ética profissional, 193

Etiologia, 635, 636 Exame - da massa gorda - - do abdome linha média axilar, 266 - - do braço tríceps e bíceps, 265 - das reservas de massa muscular - - da face temporal e masseter, 268 - - da mão interósseos dorsais, 272 - - da região dos ombros deltoide, 268 - - das costas intercostais, 271 - - das pernas quadríceps e gastrocnêmico, 273 - de coração e pulmão, 251 - de massa gorda na face suborbital e bochecha, 264 - de reservas de massas e função muscular, 229 - de transtorno alimentar, 113 - de unhas e pele, 220 - do abdome, 242 - do coração, 253 - dos pulmões, 251 - de fezes, 506 - focado na nutrição, 191, 203, 263, 288 - físico, 570 - - a distância, 193 - - da cabeça e do pescoço, 210 - - da cavidade oral interna e externa, 214 - geral, 203 - - e focado na nutrição, 203 - para condição de hidratação, 234 - para desenvolvimento em pediatria, 237 - para edema, 279 - questões éticas e culturais, 192 Excreção urinária de nitrogênio, 450 Exploração, 165 Exposição do objetivo, 161 Extremidades - inferiores, 281 - superiores, 281 F Face, 212 Fases de intervenção em nutrição, 9 Fator(es) - de crescimento de fibroblastos 23 (FGF‑23), 470 - de risco para deficiência de micronutrientes, 289 Fechamento, 165 Fenótipo, 434 Ferritina sérica, 481 Ferro, 311, 475 Fibrinogênio, 505 Fibronectina, 445 Ficha nutricional para idosos, 51 Fisiopatologia do edema, 276 Fita(s) - antropométricas, 340 - métrica(s), 360 - - não flexível, 325 Foco na mudança com a intervenção, 647

869


870

Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico Folato, 465 Fontes substitutas de informação, 108 Formatação - e informatização da escrita, 642 - em ADIMA, 642 Formulário de referência EDI‑3, 111 Fosfatase alcalina, 498 Fosfato, 469 Fósforo no soro, 545 Fragilidade, 30, 594 Frutosamina, 534 Função - hepática, 496 - muscular, 231 - pancreática - - endócrina, 527 - - exócrina, 525 - renal, 535 Fundamentos - da entrevista, 166 - do exame físico focado na nutrição, 288 G Gamaglutamil transpeptidase ou gama‑GT, 499 Ganho de peso gestacional materno subótimo, 16 Gases arteriais, 546 Genética, 435 Gengivas, 217, 298 Genótipo, 434 Genuinidade, 162 Ginoide, 32, 321 Glândula(s) - paratireoides, 468 - tireoide, 214 Glicose - na urina, 528 - no sangue, 529 Global leadership initiative on malnutrition, 15 GloboDiet, 84 Globulinas plasmáticas, 440 Glossite, 297 Gordura - abdominal, 32 - fecal, 507 Gráfico de fezes de King, 78 Granulócitos, 458, 459 Gravidade específica da urina, 541 H Hábito, 187 Haste antropométrica, 325 Hematócrito, 477 Hemoglobina, 478, 479 - corpuscular média, 479 - glicada, 533 Hidrogênio respiratório - da lactulose, 510 - expirado, 508 Hiper‑hidratação, 276

Hiperglicemia, 543 - induzida por estresse, 534 Hiperqueratose folicular, 222, 299 Hipertrigliceridemia grave, 543 Hipervolemia, 540 Hipovolemia, 540 História - de apetite, 73 - de atividade física, 69, 72 - de cirurgias, 76 - de comportamentos relacionados à alimentação e à nutrição, 108 - de crise recente, 71 - de ingestão alimentar, 81 - de qualidade de vida, 70 - de saúde oral e geral, 69 - de sintomas, 73 - de uso de medicamentos, 80 - do cliente, 65, 66, 68 - do padrão de evacuações, 76 - familiar, 69 - gastrintestinal, 73 - psicológica ou psiquiátrica, 69 - relacionada à alimentação e à nutrição, 65, 66, 68, 122 - social, 70 Homocisteína sérica, 523 Hormônio(s) - da tireoide, 492 - estimulante da tireoide, 493 I Icterícia, 222 Idade óssea, 334 Identificação - de diagnóstico em nutrição, 645 - de problemas, 645 Impedância, 400 Indicador(es) - de dieta saudável, 150 - indiretos de resistência à insulina, 532 Índice(s) - alimentos ricos em nutrientes, 149 - antropométricos para adultos, adolescentes e crianças, 367 - creatinina‑altura para avaliação de depleção de massa muscular, 420 - das células vermelhas do sangue, 478 - de adequação, 341 - de alimentação saudável, 148 - - alternativo, 149 - - brasileiro – revisado, 149 - de Barthel de atividades da vida diária, 70, 614 - de circunferência - - da cintura para - - - circunferência da coxa, 372 - - - circunferência do quadril, 371 - - - estatura, 371 - - - índice de massa corporal, 373 - - da coxa para estatura, 373


Índice - - do pescoço para circunferência da coxa, 373 - de conicidade, 33 - de diâmetro abdominal sagital para estatura, 373 - de estado nutricional pré‑operatório, 579 - de estilo de vida vegetariano, 152 - de fragilidade, 594 - de Karnofsky, 615 - de Katz, 614 - de massa corporal, 31, 347, 367 - - para a idade, 370 - - para pediatria, 374 - - prime o IMC, 369 - de massa livre de gordura, 407 - de peso para altura sentada, 370 - de prognóstico - - inflamatório e nutricional, 581 - - nutricional, 577 - - - de Onodera, 578 - de qualidade - - alimentar da refeição, 148 - - da dieta, 121, 143, 145 - - - infantil revisado, 146 - - - internacional, 146 - - - para gestação, 146 - - nutricional, 144 - de Quetelet, 369 - de risco nutricional, 578 - do diâmetro abdominal sagital para circunferência da coxa, 373 - geriátrico de risco nutricional, 579 - infantil de qualidade da dieta, 148 - inflamatório da dieta, 151 - inflamatório‑nutricional, 582 - muscular apendicular, 391 - nutricional, 578 - prognósticos, 460, 553, 577 - - nutricionais e inflamatórios, 449 Infantômetro, 325 Inflamação, 494 - intestinal, 510 Influências do comportamento, 181 Informatização, 643 Ingestão(ões) - adequada (AI), 130, 569 - alimentar insuficiente, 16 - de indivíduos e grupos, 133 - dietéticas de referência, 129 Inspeção, 198 - abdominal, 245 Instrumento(s) - da África do Sul, 51 - de avaliação e monitoramento em nutrição, 10, 260 - de classificação da consistência das fezes, 78 - - para adultos, adolescentes e crianças, 78 - de triagem - - de desnutrição, 45 - - de risco de desnutrição, 51

- - - para adultos, 45 - - - para pediatria, 56 - - - pediátrico digital em escala, 57 - - nutricional, 50 - - - para cada pré‑escolar, 56 - - - para crianças com câncer, 59 - - - pediátrico, 59 - - para adultos, 53 - - para avaliação de desnutrição em pediatria, 57 - - para pediatria, 60 - - para risco no estado nutricional e no crescimento, 57 - - universal de desnutrição, 46 - doméstico autoadministrado para avaliação de atividade e dieta, 72, 613 - integrados, 553 - - de avaliação em nutrição, 554 - - para pediatria, 559 - simples - - de duas partes, 52 - - de triagem nutricional, 49 Insuficiência cardíaca, 293 Integridade, 193 Interactância por infravermelho, 393 Interferência, 159 Intervenção em nutrição, 7, 626 Inventário - alimentar do domicílio, 73 - de atividade física e equipamentos de mídia em casa, 73 - de transtorno alimentar, 110 - - para crianças, 111 Iodo, 315, 474 J Justiça, 193 K Kwashiorkor, 14 - marasmático, 14 L Lábios, 215, 296 Lactulose, 290 Laxantes, 80 Lesão(ões) - cardíaca, 524 - por pressão, 225 - - em estágio 1, 225 - - em estágio 2, 226 - - em estágio 3, 226 - - em estágio 4, 227 - - em membranas mucosas, 228 - - não classificável, 227 - - tissular profunda, 228 Leucócitos sanguíneos, 457 Leuconíquia, 300 - estriada, 301 Liberação social, 188 Linfócitos, 459

871


872

Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico Língua, 215, 297 - geográfica, 297 Linhas - de Mee, 300 - de Muehrcke, 301 Lipase sérica, 527 Lipoproteína(s), 518 - de alta densidade, 522 - de baixa densidade, 521 - de densidade intermediária, 521 - de muito baixa densidade, 520 Lista(s) - de substituição, 141 - de verificação de sintomas EDI‑3, 111 M Má‑absorção, 290 Magnésio, 470 - no soro, 544 Malnutrition clinical characteristics, 17 Manejo de reforço, 188 Manutenção, 187 Marasmo, 14 Marcadores - bioquímicos, 418 - coloridos, 510 - inflamatórios, 522 - por anel, 510 - por isótopos estáveis, 455 - úteis para avaliação de inflamação, 19 Massa - corporal, 321 - gorda, 229, 378, 424 - livre de gordura, 378 - magra, 378 - muscular, 229, 425 - - esquelética, 378 - - - apendicular, 378 - relativa de gordura, 31 Mecanismo - de compensação, 550 - de regulação do ferro, 476 Medicamentos, 290 - antigota, 80 Medição da altura sentada, 329 Medida(s) - antropométricas, 317, 319, 321 - - automatizadas, 323 - - digitais, 414 - - no processo de cuidado em nutrição, 318 - da espessura do adutor do polegar, 358 - de circunferências corporais, 360 - de dobras cutâneas, 351 - de estatura e comprimento, 325 - de peso corporal, 336 - derivadas da bioimpedância, 405 - do diâmetro abdominal sagital, 366 - em pé, 325 - manuais versus automatizadas, 323 - pela extensão dos braços, 331 - recumbente, 330

- tradicionais de - - circunferências corporais, 410 - - dobras cutâneas, 409 Meios de coleta de dados, 103 Mensagem, 158 Metabólitos, 436 - endógenos, 436 - exógenos, 436 Metabolômica, 429, 434 3‑metil‑histidina, 99 - urinária, 422 Método(s) - de Devine, 349 - de duplicata de alimentos, 91 - de McLaren, 349 - de Mercy, 340 - de Moore, 349 - de pesagem ou medida direta, 90 - de resto‑ingestão, 90 - de Traube‑Kichen, 350 - descritivo ou estimado, 90 - direto de análise - - da composição corporal, 382 - - de dados da ingestão, 124 - indireto de análise de dados da ingestão, 124 - metabolômicos, 437 - pelo índice de massa corporal, 350 - por imagem, 385 Microbiota, 435 Miniavaliação nutricional, 261, 558, 571 - curta, 47 - longa, 10 - para adultos, 570 Miniexame do estado mental, 618 Miografia por impedância elétrica, 408 Modelo(s) - de bioimpedância elétrica, 400 - de crença na saúde, 182, 183 - de estágio de mudança, 185, 186 - de treinamento da avaliação subjetiva global, 567 - dos níveis de composição corporal, 380 Módulo de pesquisa de segurança alimentar, 93, 94 Monitoramento e aferição em nutrição, 7, 9, 68, 258, 286, 319, 430, 626 Monócitos, 459 Movimentos, abdome, 246 Mucosas, 217 Músculo(s) - adutor do polegar, 358, 564 - ao redor do joelho, 564 - da mastigação, 213 - da panturrilha, 564 - da região - - da clavícula, 564 - - da escápula, 564 - das mãos, 600 - do quadríceps, 564 - dos ombros, 564 - intercostais, 564 - interósseo dorsal


Índice - - I, 272 - - II, 272 - - III, 272 - - IV, 272 - temporal, 563 N Não maleficência, 193 Nariz, 211 Náuseas/vômitos, 80 Necessidade - de comparação ao padrão de referência, 44 - média estimada, 130 Nervos cranianos, 219 Neutrófilos, 458 Neutropenia - grave, 458 - leve, 458 - moderada, 458 Niacina, 304, 464 Nitrogênio - total versus ureico, 450 - ureico urinário, 98 Nível(is) - de atividade, 71 - dos modelos de composição corporal, 379 - superior de ingestão tolerável (UL), 130, 133 Nove quadrantes, 243 Nucleotidase 5, 499 Número de plaquetas, 505 Nutrição de precisão, 434 Nutrimetabolômica, 434 O Obesidade, 321 - androide, 32 - consequências, 35 - definições e classificações, 30 - etiologia e sinais e sintomas, 33 - ginoide, 32 - prevalência e consequências, 34 - sarcopênica, 29, 593 Objetividade emocional, 163 Observação de comportamentos, 161 Olhos, 211, 296 Ombros, 269 Onicorrexe, 301 Organização, 195 Osmolalidade - da urina, 541 - do soro, 541 Osmolaridade urinária, 98 Ouvidos, 211 P Padrões de referência, 424, 433 - dos resultados adultos, adolescentes e crianças, 210 - para nutrientes, 128, 135 Palpação, 198 - leve, 199

- no abdome, 249 - profunda, 200 Pancreatite aguda, 526 Pandora, sistema de pontuação de risco, 580 Panturrilha, 273 Paratormônio, 467 Paroníquia, 301 Pele, 221, 298 Pelos, 295 Percentual - de adequação, 341 - de mudança, 341 Percussão, 198, 200, 252 - abdominal, 248 - cega, 201 - direta, 201 - indireta, 201 Perda - de gordura subcutânea, 17 - de massa muscular, 17 - de peso não intencional, 16 Perfil - de estados de humor, 620 - lipídico, 511 - metabolômico, 434 Perguntas - abertas, 171 - com “por que”, 171, 172 - de condução versus neutras, 173 - enquadradas, 171, 173 - fechadas, 171 - neutras, 171 - primárias, 171, 173 - secundárias, 171, 173 Período indicado para coleta de dados de ingestão, 100 Pesagem hidrostática, 394 Pescoço, 213, 281, 298 Peso, 569 Petéquia, 299 Pirâmide da dieta - mediterrânea, 138 - vegetariana, 140 Piridoxina, 303, 304, 464 Plano alimentar Dash, 139 Pletismografia por deslocamento de ar, 396 Polimorfismo genético são, 434 Pool de aminoácidos, 454 Porção - da clavícula, 268 - da escápula, 269 - de cada grupo alimentar, 136 Potássio - no soro, 543 - urinário, 98 Práticas alimentares da família, 73 Pré‑albumina, 443 Pré‑caquexia, 27, 594 Pré‑contemplação, 186 Pré‑diabetes, 528 Preparo

873


874

Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico - (decisão/determinação), 187 - de refeições, 71 - para mudanças de comportamento, 181 - para o exame físico, 195 Presença - de aparatos de nutrição, 223 - de lesões, 223 Pressão - arterial, 208 - hidrostática, 276 - intersticial, 276 - osmótica, 276 - parcial de - - dióxido de carbono no sangue arterial, 546 - - oxigênio no sangue arterial, 546 Previsão - pela estatura dos pais, 334 - pela idade óssea, 334 Prioridade no domínio ingestão, 646 Privacidade psicológica, 162 Problema, 636 Procedimento para medida - da circunferência do punho, 345 - da largura do cotovelo, 344 Processo - de cicatrização de lesões, 223 - de cuidado em nutrição (MPCN), 2, 3, 66, 624 - - e achados físicos, 257, 285 - - e dados bioquímicos, testes e procedimentos clínicos, 490 - de entrevista, 164, 165 - de mudança, 188 Processo inflamatório, 494 Proteína(s) - C‑reativa, 495 - carreadora de retinol, 444 - de fase aguda, 447 - - negativa, 447 - - positiva, 448 - na urina, 537 - plasmáticas, 439 Prova do laço, 504 Pulso, 206 Púrpura, 299 Q QLQ‑C30 da EORTC, 617 Quadríceps, 273 Quatro quadrantes, 243 Queixa principal, 69 Questionário - alimentar de três fatores, 111 - de atitudes corporais, 114 - de atividades físicas habituais modificado, 72, 613 - de avaliação de anorexia, 74 - de comportamento de atividade física e sedentário, 612 - de frequência alimentar, 86 - - de brasileiros, 88 - - do estudo de prevenção de câncer 3, 87

- - do National Health and Nutrition Examination Survey, 88 - de história dietética, 87 - de pesquisa da saúde SF‑36, 70, 616 - de qualidade de vida específico para sarcopenia (SARQOL), 617 - de triagem para sarcopenia (SARC‑F), 593 - do exame de transtorno alimentar, 114 - do formato corporal, 115 - do miniexame do estado mental, 618 - internacional de atividade física, 72, 612 - QLQ‑C30 da EORT C, 70 - refeições em nossa casa, 108 - simplificado de avaliação nutricional, 48 - sobre padrões de alimentação e peso, 114 - WHOQOL, 616 Quilomícrons, 519 R Razão - entre circunferência da cintura - - e circunferência do quadril, 33 - - e estatura, 33 - entre neutrófilos e linfócitos, 495 RDA, 130 Reactância, 400 Reavaliação do meio ambiente, 188 Recém‑nascidos, 237 Receptor, 158 Recordatório(s) - alimentares, 83 - de 24h autoadministrado automatizado, 83 Redução da função física, 17 Referência de ingestão, 121 Reflexo de náuseas, 218 Região anterior da coxa e joelho, 273 Registros alimentares, 81 Relação - interpessoal, 161 - normalizada internacional, 504 Relapso, 187 Reservas - corporais - - de gordura, 264 - - musculares, 267 - de gordura na linha média axilar, 266 - de massa - - gorda - - - corporal, 230 - - - do braço, 266 - - muscular, 268 - - - corporal, 230 - - - na região da clavícula, 271 - - - na região dos ombros e da escápula, 271 - - - temporal e do masseter, 268 Resinas quelantes de sais biliares, 508 Resistência, 400 - à insulina, 532 - periférica à insulina, 531


Índice Respeito à autonomia, 193 Resposta(s), 158 - avaliativas, 175, 179 - com conselhos e fornecimento de informações, 179 - de autoenvolvimento, 175, 180 - de autoexposição, 175, 180 - de autorreferência, 180 - de compreensão ou paráfrase, 175, 176 - de confrontação, 175, 178 - de conselho e fornecimento de informação, 175 - de exploração e esclarecimento, 174, 175 - de reflexão, 175, 176 - de resumo, 175, 177 - empática, 166 - inflamatória, 20 - mínimas ou silêncio, 174, 175 Ressonância magnética, 387 - nuclear, 437 Retenção de líquido, 17 Retração do coágulo, 503 Riboflavina, 304, 464 Risco - de interações fármaco‑nutriente, 80 - nutricional no doente grave, 52 Roncos, 252 S Sacarose e frutose urinárias, 99 Sarcopenia, 28 - e capacidade funcional, 589 Saturação - da transferrina, 480 - do oxigênio, 546 Saúde mental geral, 70 Secura na boca, 80 Segurança alimentar, 93 Selênio, 314, 474 Sensibilidade, 41, 42 Short physical performance battery, 606 Sibilos, 252 Sinais, 635, 636 - não verbais de calor e de frieza, 170 Síndrome - crônica pluricarencial, 14 - de realimentação, 294 Sintomas, 635, 636 - com impacto na nutrição, 569 Sistema(s) - computadorizados, 126 - de equivalência, 141 - de triagem e referência, 39 Sódio - sérico, 542 - urinário, 98 Som(ns) - ausentes, 248 - baixo, plano, 202 - cardíacos, 253 - claro, 253

- hiperativos, 248 - hipoativos, 248 - intestinais, 248 - maciço, 202, 253 - normais (ruídos hidroaéreos), 248 - pulmonares, 253 - respiratórios, 252 - ressonante (dos pulmões), 202 - submaciço, 253 - timpânico, 202, 253 Somatotrofinas, 445 T Taxa - de albumina para globulina pré‑operatória, 582, 583 - de filtração glomerular estimada, 537 - de impedância, 407 - de proteína C‑reativa - - para albumina, 582 - - para pré‑albumina, 582 - de trieno e/ou tetraeno séricos, 523 - respiratória, 207 Tecido(s) - adiposo, 378 - de regeneração rápida, 295 - magro mole, 378 Técnicas - de exame físico, 197, 198, 263, 288 - - do abdome, 245 - de perguntas na entrevista, 171 - não verbais de entrevista, 168 - verbais - - de perguntas na entrevista, 170 - - respostas na entrevista, 174 Temperatura - corporal, 206 - da pele, 222 Tempo - da protrombina, 504 - da tromboblastina parcial ativada, 505 - de atividade da protrombina, 504 - de coagulação, 503 - de sangramento, 503 - de trânsito no intestino delgado, 509 - de trombina, 505 Teoria(s) - cognitivas comportamentais, 182 - do comportamento planejado, 184 Teste(s) - bioquímicos - - de ferro e hematológicos, 475 - - de minerais, 467 - - de oligoelementos, 472 - - de vitaminas, 461 - cutâneos de hipersensibilidade tardia, 460 - da caminhada de seis minutos, 605 - da marcha, 605 - de atitudes alimentares, 111, 112 - de caminhada por 6, 232 - de captação da tri‑iodotironina, 494

875


876

Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico - de equilíbrio de quatro estágios, 606 - de flexão e extensão, 595 - de fluxo expiratório máximo, 598 - de força - - de membros inferiores, 232 - - de pinçamento dos dedos, 603 - de grupos musculares específicos, 232 - de mobilidade, 232 - de preensão palmar, 599 - de resposta imunológica, 457 - de Schilling, 466 - de subir degraus de escada, 609 - de urease, 509 - de velocidade da marcha, 232, 605 - do ácido metilmalônico sérico, 486 - e procedimentos clínicos, 430 - em membros - - inferiores, 597 - - superiores, 597 - investigativo de bulimia de Edinburgh, 114 - oral de tolerância à glicose, 531 - time up and go (TUG), 232, 605 Textura à inspeção da pele, 222 Tiamina, 303, 464 Tipos de edema, 278 Tireoide, 492 Tiroxina, 492, 493 Tomografia computadorizada, 385 Tórax, 282 Transaminases, 498 Transferrina, 442 Tratamento com igualdade, 168 Tri‑iodotironina, 494 Triagem - de risco, 39 - - nutricional, 2 - - nutricional‑2002, 47 - e processo de cuidado em nutrição, 1 - nutricional de 3 minutos (3‑MinNS), 53 - rápida, 50 Triagem‑II (SCREEN‑II), 50 Triglicerídios, 514 Troponinas, 524 Turgor, 223, 274 U Ultrassonografia, 388 Umidade, 223 Umidificação de mucosas, 276 Unhas, 220, 299 - abauladas, 299

- com lascas hemorrágicas, 300 - de Lindsay, 301 - de Terry, 301 Ureia sérica, 536 Uso de tabelas de peso para altura, 343 V Validação, 639 - com aferição do gasto energético, 99 - com aferição do peso corporal, 99 - com marcadores biológicos, 97 - de coleta de urina de 24h, 99 - de instrumentos de triagem, 41 - de registros alimentares, 97 - dos diagnósticos em nutrição, 639 - dos diagnósticos em nutrição, 640 Validade dos métodos, 423 Valor(es) - de referência das ingestões dietéticas de referência, 130 - preditivo - - negativo (VPN), 42 - - positivo (VPP), 42 Velhice, 291 Vetor, 400 - da impedância bioelétrica, 406 Vitalidade, 70 Vitamina - A, 306, 461 - B1, 303 - B2, 304 - B3, 304 - B6, 304 - B7, 305 - B9, 305 - B12, 303, 305 - - urinária, 509 - C, 302 - D, 307, 462, 470 - E, 307, 463 - hidrossolúveis, 463 - K, 307, 463 - lipossolúveis, 461 Volume corpuscular médio, 478, 479 Vulnerabilidade, 193 X Xeroftalmia, 307 Xerose, 298 Z Zinco, 311, 472



Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico é uma referência essencial para todos os profissionais que trabalham com a nutrição de pessoas saudáveis ou enfermas, crianças, adolescentes ou adultos, homens e mulheres. O livro traz, em um texto profundo e detalhado, todos os fundamentos da triagem, da avaliação, do diagnóstico e do monitoramento e aferição de resultados em Nutrição. Apresenta padrões de referência de normalidade para cada categoria e discute instrumentos que integram todas as categorias. A obra apresenta 15 capítulos, com diversos anexos. A abordagem profunda, detalhada e com ênfase na aplicação prática torna Avaliação, Diagnóstico, Monitoramento e Aferição em Nutrição – Adulto e Pediátrico uma obra ímpar no assunto.

Área de interesse Nutrição

9 786588 34063 9

Martins - Avaliacao em Nutricao.indd 1

17/10/23 11:59


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.