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Mas com início e fim.

E o que mais vier depois dele.

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O ZYne é um meio.


Essa primeira edição do ZYne não levou mais do que cerca de 30 horas pra ser feita. Num ciclo completo, começou a ser efetivamente produzida na primeira hora da quinta edição do URB Tradeshow, e foi impressa e distribuída ao final do segundo dia do evento. Foram duas redações, que diariamente trabalham juntas, dessa vez unidas numa mesma publicação, reunindo o que de mais interessante aconteceu na URB. Roupas, acessórios, tênis, tatuagem, motos, skate: tudo isso pode ser visto como formas de se expressar. Meios de comunicação entre o que a pessoa realmente é, e como quer ser enxergada. Quanto mais próximas essas duas coisas forem, mais real o indivíduo. E, cá entre nós: ninguém mais tem paciência pra mentira. O ZYne, concebido na Editora ZY e parido na URB, é um meio. Mas com início, e fim. E o que mais vier depois dele.


Douglas Prieto, Ricardo Nunes, Guilherme Theodoro, Allan Carvalho, Jaime Ha, Armen Pamboukdjian, Guilherme Lopes, Allan Alves, Guillermo Guillis, DĂŠborah Lima, Tiego Jesus.



Backside tailslide

KauĂŞ Cossa


CRIADORES

Felipe Vital

Essa feira é feita pro nosso mercado. Os pilares do movimento urbano estão aqui, o skate, o streetwear, os sneakers, música, arte. A gente nasceu pra brilhar, não pra ser coadjuvante. Mas para isso precisa se profissionalizar. E informação nunca é demais.

Tiago Moraes

Nessa edição finalmente conseguimos colocar de pé o URB Talks, um ciclo de palestras pra compartilhar conhecimento. Através de bons exemplos a gente vai puxando o sarrafo pra cima e transformando o mercado em algo mais sólido.

CRIATURAS


1. Qual a importância de uma feira como a URB? Queria que respondesse como dono da Plural e também como skatista profissional. Pra um dono de marca é uma vitrine maravilhosa. É a unica feira de skate que a gente tem hoje. Mesmo com a tecnologia, ainda existe uma distância entre lojistas e marcas, mas aqui acontece a aproximação, olho no olho. Tem lojista que acha que não pode ter uma marca na sua loja, às vezes até por timidez. É a oportunidade de ver um catálogo impresso, conversar sobre os produtos e escolhas. E tem a interação com outras marcas também, dá pra trocar uma ideia pra uma collab, por exemplo. Como skatista profissional tem a confraternização, a comunhão. Hoje em dia não tem mais os campeonatos, que eram pontos de encontro. Chance de falar com um fotógrafo com quem você só se comunica por email/telefone. 2. Quais os pontos positivos e negativos do fato de não ser uma feira só do mercado do skate? A mistura não é o ideal. Seria bom se fosse só o skate. Nada contra quem está aqui, o importante seria que todas as marcas do skate estivessem presentes, fortalecendo o mercado e se unindo. Somos uma comunidade, precisamos estar juntos. Sinto falta de ver um dono de marca falar com o outro. A competição é natural, mas ela acontece de forma leal, cada um vai usar o que quiser. Seria importante mais união pra evoluir o mercado, mais palestras, um simpósio pra falar de números. E que a feira fosse semestral. Duas por ano seria essencial pra nós.

ADELMO JR.


Diogo Roccon

High Co. adidas x palace pro

“Integrar melhor a marca, conhecer pessoas ligadas ao negócio e encontrar amigos.”

U

VISU R

Grazi Oliveira

Atendimento Converse Cons Chuck Taylor Outubro Rosa

B

“Trabalhar na ativação do best trick Cons Bomb The Komb.”


“Cobrir e conhecer o evento, fazer network e encontrar os amigos.” Nicollas Beirigo

Co-fundador Site NotTheSamo e fotógrafo Bapesta

“Visitando a feira a passeio, pra curtir e encontrar os amigos.” Luis Fernando Brum

Block Office crewneck camo Box Logo Sup


U

VISU R B

“Trabalhar na apresentação da nova coleção da Grizzly, Diamond.”

Giovanna Esteves

Designer NMD_R1 de suede bordô

Rodrigo Roma

Bolovo Vans Sk8-Hi

“A URB É um movimento orgânico da rua, go out and make some memories.”


Pedro Prado

Sócio Guadalupe Store G-Shock, Supreme e Fucking Awesome

Class Hats Classic Sport Hat

“Uma vitrine para a minha marca e firmar ela no mercado.”

Rafaela Aoki

e

“Circular pela feira e encontrar os amigos.”


CARLOS IQUI

1. Qual o papel do skatista num evento como a Urb? É diferente de uma demo, ou campeonato. Além de andar de skate, é uma chance de conhecer representantes, pessoas que vendem as marcas que me patrocinam. E encontrar os amigos e ver os lançamentos e novidades que estão aqui. 2. Você está no Brasil já faz algum tempo. O que tem feito? Vim para o Slides & Grinds, e para filmar um vídeo da Transworld Skateboarding que vai ter parte brasileira. Agora vou ficar até o Matriz Pro. 3. Você foi capa da CemporcentoSKATE aos 11 anos. Relembre essa passagem. Cara, o Gordo me perguntou: “Qual foi a maior escada que você já pulou?” Respondi que era uma de oito degraus, e ele me arrumou uma de dez. O André Ferrer fez a foto e, quando vi, era capa. Primeira foto minha publicada, direto na capa.


Converse Chuck Taylor, ÖUS de Rider, Hanff Buck Mid, Mary Jane Bolt, ÖUS Phibo.

Cons Break Point, Goofy Flat , Freedom Fog Arnor, DC Shows TL19, Cinco Cinco Zero 11.

SELETA


“DESIGN, TECNOLOGIA E STORY TELLING SÃO O QUE NOS UNE.” M

KAMAU

PARTE

(Parteum) Você pensava em estar andando de skate depois dos 40? Seus flips pioraram ou melhoraram com a idade? Pergunto, pois os meus flips melhoraram. Os heel flips, nem tanto. (Kamau) Eu não pensava em estar em atividade. Mas também nunca pensei em parar. Ando menos do que gostaria. Meus flips já foram melhores. Mas voltarão a ser legais e leais comigo. Aguarde e confie.


URB TALKS

R afae l Na rci so e Ma t e u s B e di n Ö US X R i de r

Os desafios de se criar – e manter – uma marca no Brasil foram abordados no papo entre Rafael Narciso, fundador da ÖUS, e Mateus Bedin, especialista em marketing da Rider, que apresentaram, ainda, o processo de desenvolvimento da primeira parceria entre as duas marcas. “Ter propósito e ser verdadeiro são pontos-chave na existência de qualquer marca”, segundo Narciso, que complementou: “o produto brasileiro tem estigma de ser ruim, barato, feio e cópia de algo gringo. Com a ÖUS tentamos quebrar esses preconceitos desde o princípio, fabricando no Brasil e contando histórias brasileiras”.

A mais recente dessas histórias surgiu da parceria com a Rider, que celebra 30 anos de existência em 2016. “Assim como a ÖUS, temos orgulho de ser brasileiros e isso, junto com a admiração que os nossos times de design e produto sentem pela marca, foi o que nos motivou a tentar essa aproximação”, explicou Bedin. “Design, tecnologia e story telling são o que nos une. Entender processos criativos diferentes, conhecer materiais e métodos de trabalhos diversos e quebrar barreiras. Sair da zona de conforto. É isso que traz sentido para qualquer tipo de colaboração”, concluiu a dupla.

FOTO VINICIUS BRANCA


URB TALKS

CEZ AR G O RD O E M A RCUS CI DA M a tr iz S ka te s h o p

“INCENTIVAR O SKATE DE RUA”.

Essa foi uma das frases destacadas por Cezar Gordo e Marcus Cida como sendo um dos objetivos da Matriz Skateshop. Antes de serem lojistas, a dupla de skatistas começou fazendo vídeos e encabeçaram associação. Assaltos e até incêndio ao longo de 15 anos de história foram problemas, mas tornaram a empresa cada vez mais sólida. E hoje comandam um negócio que inclui também promoção de eventos, construção de skateparks e franqueados em três estados, além de manter um dos times de skate mais coesos do Brasil.


MERCADO, IDENTIDADE E SKATE FEMININO NA URB Thais Gazarra

Entusiasta, skatista e futura jornalista.

Um evento compacto, com muitos skatistas e marcas de diferentes estilos expondo sua identidade. O som é o de sempre. Microfones, DJs, skates batendo no chão e conversas que se estendem por todos os cantos do espaço Pro Magno. Muito barulhento e prazeroso de escutar. Marcas que mostram sua essência, sua atitude no mercado e seus skatistas e colaboradores. Um verdadeiro ensinamento mercadológico para aqueles que querem construir no skate ou nos outros mercados abordados na feira. O skate feminino estava aqui. Com presença de skatistas e marcas que manifestaram sua participação entre as mulheres. Vestuário foi mais evidenciado, diferentes cores e estampas florais mostraram a inclusão do público feminino em alguns estandes. Realizado no fim da quarta-feira, o best trick “Bomb da Komb reuniu skatistas e a premiação foi em dinheiro. “Encontrar uma Kombi como obstáculo é muito diferente, precisamos usar muito a criatividade para realizar as manobras”, afirmou Eliana Sosco, skatista profissional. Esse evento mostrou mais um ciclo que o skate vem passando e novos contatos que serão realizados para concretizar cada vez mais a importância do mercado do skate no Brasil.


FRAGMENTO


S



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