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EDIÇÃO 04 | ANO 02 | RIO DE JANEIRO, 25 DE MARÇO DE 2017


Editorial:

dias da semana: ele sempre estão aqui, fazendo o corre que suas vidas exige. Mas hoje tem tenda de circo, com barbearia, o Bananobike espalhando vibrações sonoras que reverberam lá nas

profundezas da alma. Logo ali do outro lado na rua, na frente da Void, tem a pacífica batalha de MCs acontecendo. Sem mortos nem feridos, vencedores ou vencidos. E o passinho...segue frenético.

Quem olha acredita que eles estão dançando sem parar desde Gamboa no sábado passado. No meio desse caos criativo, o Zyne 4 foi tomando forma. Com a correria habitual

do faz/imprime/dobra/grampeia/entrega/ sorri. Dessa vez que assina a diagramação é o Eric Fernandez, um fazedor do skate aqui no Rio de Janeiro. É muita gente boa

Instagram: @z.yne

querendo fazer, então não tem como parar o bonde.

Douglas Prieto, Ricardo Nunes, Guilherme Theodoro, Rodrigo Porogo, Eric Fernandez, Jaime Ha e Allan Alves.

MADU Madureira amanheceu diferente. Não que por aqui não circulem fazedores em outros


Batalha do Passinho


O Coletivo I Hate Flash também está no #dáprafazer. Criado por Fernando Schlaepfer, se tornaram uma referência na maneira que retratam os acontecimentos. Claro, fazendo do seu jeito.

Lucas Sá, um dos fotógrafos do IHF, fala um pouco sobre o desafio de fotografar festas e eventos, situações em que o inusitado e inesperado costumam acontecer com frequência: Penso que um grande desafio de fotografar uma festa é tentar passar o que a festa tem de melhor em todos os seus aspectos, e pra isso, rola uma imersão na festa. Você se torna parte daquilo. Um ponto principal nos eventos são as pessoas que vão para curtir. Não tem nada mais lindo que registrar um momento que transborda sentimento, seja com a identificação com alguma música ou interação interpessoal. Lucas fala sobre o espírito do “Dá Pra Fazer”: sempre que fotografamos festivais, festas ou shows, procuramos registrar momentos e sentimentos que a situação passa para as pessoas. Penso que o que temos de melhor para levar ao festival ‘’Dá pra fazer’’ é justamente esse feeling de ‘’tem como’’! Mostrar o quanto os profissionais que se apresentaram/apresentarão se dedicam ao que fazem e como o público reage a tal sentimento, de repente, dando aquele empurrãozinho para as pessoas empreenderem e levarem seus projetos para frente.


Nina Silva, diretora de produção do Barbeiragem. Um projeto que celebra o ambiente da barbearia ou salão de beleza, sua tradição de passar de geração em geração, vivencia comunitária e familiar. O documentário experimental “Barbeiragem” traz a resistência de uma cultura de afeto a partir da estética. “Os salões sempre tiveram a estética como mola propulsora de política e sociedade, na conversa e no acolhimento nesse e desse ambiente.”


F R A G M

Instagram: @z.yne


E N T O S


F R A G M


E N T O S




“FICAR RECLAMANDO E NÃO FAZER NADA É BEM MAIS FÁCIL. FAZER DÁ TRABALHO.” RAFAEL NARCISO Convidado do Bananobike, Narciso, da ÖUS comentou sobre as vezes em que precisou convencer alguém da turma do “não dá pra fazer” que era possível. Um exemplo mostra bem que trabalho não é algo assim tão facilmente aceito. “No começo, a gente tinha umas 12 pessoas ‘trabalhando’ conosco. Quando virou uma empresa mesmo, com horário e responsabilidades, ainda que numa rotina bem flexível, ficaram uns três ou quatro.” Dá pra fazer, mas é preciso dedicação. “Ficar reclamando e não fazer nada é bem mais fácil. Fazer dá trabalho.” E prazer, muito prazer em ver algo feito. E nesse caso, sempre muito bem feito.

CRIAD

CRIAT


IGOR IZY Grafiteiro, ilustrador, professor do seu ofício em escola municipal e ONGs, residência artística. Igor Moreno Izy faz o que puder pra propagar a ideia de sua arte e valorizar o trabalho dos artistas. “Dou aula de grafite/desenho pra molecada de sete, oito anos, pra eles crescerem dando valor pro artista. Quero que, quando adultos, comprem uma arte legal, de um artista que signifique algo pra eles. Dar valor pra nós mesmos. A gente faz com muito pouco, mas sempre faz coisas extraordinárias.”

“A GENTE FAZ COM MUITO POUCO, MAS SEMPRE FAZ COISAS EXTRAORDINÁRIAS.”

DORES

TURAS


F O T O : ( I H AT E F L A S H / R I D E R -

Se você prestasse atenção nas conversas do dia 18/março, ouviria ecoando de diversas rodas “to esperando a Mc Carol”. E quando a convidada da Raxa Coletiva pisou no palco, ficou claro que dali pra frentecada minuto valeria a espera. E a noite foi longe, com as festas Batekoo, Novo Romance e Mania Dansante.


I

SQUECIVEL Gamboa, 18 de março

No começo da noite, Fióti mostrou que sua atuação extrapola o backstage. Agora habituado aos holofotes, soltou a voz e botou a Gamboa pra dançar tocando faixas de seus discos “Nego Lutou” e “Gente Bonita”.

F O T O : ( I H AT E F L A S H / R I D E R -


VISU

Sther Munizz @Sthermunizz Compositora

Alanna BĂŠrgamo

@alannabergamooficial Atriz


Julie Stephanie @eu_julie Cantora

Rachel Oliveira

@rachelxexeo Produtora festa Favela Bass


Juliana Varella @juvarellas Modelo

VISU

Bruna Claudia

@brunaclaudia Visual merchandising Void


Cherry Rocha @cherryrocha Videomaker

Maiane Boitrago @maiaboitrago Hairstylist

Instagram: @z.yne



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