EDIÇÃO 03 | ANO 02 | RIO DE JANEIRO, 18 DE MARÇO DE 2017
Deu
Uma das primeiras perguntas que surgiram quando tivemos a ideia do ZY.ne era “será que dá pra fazer?” Afinal, trata-se de algo que tem cerca de cinco horas pra ser concebido, produzido, impresso e distribuído. Então, a terceira edição acontece dentro do festival “Dá Pra Fazer” tornou-se algo natural, já que estamos comprovadamente convencidos de que é possível. O Galpão Gamboa, no centro do Rio de Janeiro, recebeu no dia 18/03 diversos desses seres que não se prendem nas limitações, mas sim no que podem fazer de melhor com o que tem nas mãos ou, simplesmente, em pensamento. E o fluxo de ideias que sai do cérebro encontra correspondência nas pernas, na câmera, na tesoura e em tantos outras ferramentas que acabam expressando a inquietude criativa de uma geração desprendida, que se vê realizando antes de começar a topar com as dificuldades. E nessa ordem inversa, quando se pensa em fazer, já está feito. Deu pra fazer.
Douglas Prieto, Ricardo Nunes, Guilherme Theodoro, Rodrigo Porogo, Humberto Beto, Jaime Ha e Allan Alves.
MATEUS BEDIN
Mateus Bedin, especialista em marketing (Rider), viu que dava pra fazer.
CRIAD
CRIAT
NICHOLAS MARTINS (DESCULPE O TRANSTORNO)
Nicholas assina a identidade visual do #dáprafazer, em conjunto com o Estúdio Relâmpago. “Seria pretensioso ficar sentado na frente do computador e decidir o que dava pra fazer. Era preciso ir pra cada área e descobrir que cor ela tinha, qual era sua particularidade.” Partindo dessa premissa, Nicholas esteve nas quatro áreas escolhidas para o festival, fotografando muito e, mais tarde, deixando o computador mostrar qual era a cor mais comum em cada uma das áreas. A associação das cores comuns com fitas adesivas, item muito utilizado no dia a dia, tornou-se a raiz da identidade visual do festival, que Martins chama de barbarismo gráfico. “Não é o design da escola tipográfica suiça, perfeito. É algo mais orgânico, que vem do barbarismo linguístico, falar uma coisa errada e ser entendido.” A fonte utilizada também vem da rua. Nicholas observou os anúncios, a forma com que as pessoas fazem suas próprias propagandas. “O cara precisa vender um sofá: pega uma A5, coloca uma Arial distorcida pra encaixar naquele tamanho de papel, e tá lá: Vende-se sofá”. Numa negação do que a escola de design ensina, a fonte sofreu mais uma distroção e se adaptou a diversas aplicações. Nicholas finaliza com uma observação: “na nossa cultura, o dá pra fazer é como se opera. Não existe o fazer perfeito.” E não fazer não é uma opção.
DORES
TURAS
FRAGMENTOS
FRAG MEN TOS
NBA
R86
DREE BEATMAKER
"Mesmo antes de me conhecer, numa ocasião o Ademar (Ademafia) me deu um shape. O que eu fiz pra retribuir foi mandar um beat pra ele. Aí ele me chamou pra fazer parte do coletivo." E o resto da história está sendo escrita.
FELIPE ANGHINONI (PERESTROIKA)
A linha que separa a genialidade do fiasco é muito fina
Se tu parar pra pensar em todas as consequências possíveis, provavelmente não vai entrar vestido de vaca numa sala de aula.
Lembrem-se que até mesmo os grandes pensadores também tinham que ser grandes escritores. Pense nisso. Mas só um pouquinho, tá?
Papo de roda + Batalha
Batalha de Passinho
Procurando por modelos que sejam mais do que cabides (Bianca e Clarissa - Squad Agency / JacarĂŠ ĂŠ Moda)
Bananotech: Oficina de Ledwear
VISU
Tay Oliveira @mctay Blogueira
Mari Mysz
@amar.imysz Produtora
Thiago Neves @ogritobazar Produtor
Tamires Gomes
@tamiresgomess_ Atriz
Ana Clara Tibaes @actibaes Jornalista
Ana Paula Paulino @anaptpaulino Empresรกria
V
Clarice Riberio @ribeiroclarice Designer
VISU Anderson Reef @areef9mm MC
Centro 18/03 Rio de Janeiro-RJ