História da Vida nível 1 Maio de 2012

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Eles decolam e pousam melhor do que qualquer avião que o homem já tenha construído. Eles foram projetados com ossos leves, ocos, para evitar o excesso de peso. Eles têm um sistema de respiração que auxilia sua permanência no ar. Mesmo sem uma torre de comando, eles decolam de frente para o vento, como fazem os aviões. Eles sabem aproveitar a força da gravidade para se tornar mais velozes ou apenas planar. Eles são os pássaros – as mais fantásticas máquinas voadoras que existem. Quem criou os pássaros? Deus.

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Ano 7 – número 3

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Editora:

Sueli Ferreira de Oliveira Editor

Projeto Gráfico:

Flávio Oak

Ilustração de Capa:

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Diretor-Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Edson Erthal de Medeiros Redator-Chefe: Rubens S. Lessa Gerente de Produção: Reisner Martins Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra Gerente de Didáticos: Alexander Dutra Chefe de Expedição: Eduardo G. da Luz Chefe de Arte: Marcelo de Souza Coordenadoras Pedagógicas: Carmen de Souza, Kênia Amazonita e Doris Lima

CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Editora dos Adventistas do Sétimo Dia Rodovia Estadual SP 127, km 106 Caixa Postal 34; CEP 18270-970 – Tatuí, SP

Fone (15) 3205-8800 Fax (15) 3205-8900 História da Vida nível 1: Marca Registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, do Ministério da Indústria e do Comércio. Todos os direitos reservados.Não é permitida a reprodução total ou parcial de matérias deste periódico sem autorização por escrito dos editores. 8986/26253 - Reprodução do ano 1 no 4

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Quem acredita em evolução fala que as penas evoluíram das escamas dos répteis e que elas têm basicamente a mesma estrutura ou são semelhantes. Na verdade, a única semelhança que existe entre ambas (penas e escamas) é que elas são compostas de queratina, uma substância que também é encontrada no nosso corpo (no cabelo, nas unhas e na pele). A ideia de que as penas evoluíram das escamas surgiu com a descoberta do primeiro fóssil de uma ave que ganhou o nome de Archaeopteryx. Quer conhecê-la? É esta aqui ao lado. Em uma primeira avaliação, os cientistas acharam que essa ave tinha cabeça de dinossauro, o que a transformaria num animal de transição entre répteis e aves. Mas, de acordo com o Dr. David Menton, professor de anatomia, há coisas interessantes a respeito desse “pássaro primitivo”. Ele conta que, na Alemanha, em 1984, houve uma reunião de

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cientistas especialistas em evolução das aves, a

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Ilustrações: Andrei

Conferência Internacional Archaeopteryx. Na época, após muitas análises, os cientistas decretaram que o Archaeopteryx era uma ave

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Existem algumas características do Archaeopteryx comuns com outros animais, como os répteis; no entanto, o Dr. David Menton lembra que isso atinge praticamente todos os esqueletos vertebrados. O Archaeopteryx tem dentes, mas “como relacionar a existência de dentes com os répteis, se muitos répteis não possuem dentes?”, questiona o Dr. Menton. “Os crocodilos são o único grupo de répteis que realmente têm dentes bem desenvolvidos.”

Enquanto uns acreditam que o Archaeopteryx era um dinossauro com penas, outros dizem que esse animal é uma fraude (um fóssil de dinossauro com penas de galinha implantadas). O Dr. Menton, no entanto, acredita que esse animal realmente tenha existido. “As penas não estão simplesmente aplicadas na superfície da ave. No lugar onde se supõe que elas se uniam aos ossos por ligamentos, há pequenas saliências. As penas da

cauda estão minuciosamente unidas a cada uma das 20 vértebras. Também há muitas pequenas penas nas patas e no corpo dessa ave, e temos provas convincentes de que a cabeça também possuía penas.”

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em sua totalidade; não metade réptil e metade pássaro, como alguns falavam.

O Archaeopteryx, como todas as aves que se empoleiram nas árvores, tem um dedo traseiro, apontando para trás. Os dedos traseiros podem ser encontrados em fósseis de alguns dinossauros, mas não com a curva própria para agarrar.

Em muitos vertebrados, incluindo os répteis, é a mandíbula inferior que se move na mastigação; mas nas aves (incluindo o Archaeopteryx), o movimento é feito pelo maxilar (mandíbula superior).

Na verdade, as penas e as escamas não são apenas diferentes; elas também se desenvolvem de maneiras distintas. A pena cresce de um folículo. Um folículo é um tubo que penetra profundamente dentro da pele, para chegar ao osso. A escama dos répteis não têm absolutamente nada a ver com os folículos. Todas as escamas podem mudar como uma folha, porque não são presas à parte mais profunda da pele. Há mais semelhanças entre penas e cabelos do que entre penas e escamas.

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Você consegue imaginar como as aves enxergam, já que elas têm um olho de cada lado da cabeça? Quando Deus criou os pássaros, deixou os olhos desses animais numa posição em que o campo de visão é maior. Vamos fazer a dobradura de um pássaro e, quando acabar, não se esqueça de desenhar os olhos, um decada lado da cabeça.

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pisar no pátio. Ao centro, ficava um edifício elevado onde só os sacerdotes podiam entrar. Era o santuário. Ali manifestava-se a presença visível de Deus. Dentro dele havia duas grandes salas: o lugar santo, onde todos os dias os sacerdotes realizavam um ritual sagrado; e o lugar santíssimo, onde apenas o sumo sacerdote entrava uma vez por ano para pedir perdão pelos pecados de todos. Se alguém entrasse ali de maneira desrespeitosa, era exterminado na hora pela grandeza da glória de Deus. Hoje, o templo de Jerusalém não existe mais. Ele foi destruído pelo exército de Roma há muitos anos. Mas temos a igreja. E, além dela, temos nosso corpo que também é templo do Espírito Santo de Deus.

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O prédio que hoje chamamos de igreja era chamado de templo nos dias de Jesus. A Bíblia mostra muitas coisas que aconteceram no templo durante o ministério do Filho de Deus. Ali o Salvador ensinou as pessoas a obedecer ao Pai Celestial e ainda realizou muitas curas à vista de todos. Certo dia, Jesus foi obrigado a ser duro com os comerciantes que estavam desrespeitando a casa de Deus. Pegou um chicote e colocou todos para correr. No entanto, Jesus também gostava de ir ao templo para orar e adorar a Deus. Aquele era realmente um lugar grandioso, como demonstram as escavações que descobriram esses locais. Um imenso pátio recebia todas as pessoas para a adoração. Nas laterais havia muitas salas com banheiras enormes onde o povo se banhava para purificar-se antes de

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Rodrigo Silva é especialista em Arqueologia.

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Quan do observamos os pássaros, uma característica que chama atenção é o voo em formação “V”. Segundo a revista Ciência Hoje das Crianças, há duas explicações para a escolha dessa formação de voo pelas aves. A primeira é a economia de energia que ela proporciona. Atrás do corpo da ave e, principalmente, das pontas de suas asas, o ar se move de forma desordenada, causando turbulência. A resistência do ar é menor nessas áreas, por isso é vantajoso para as aves voar atrás da ave à frente ou da ponta da asa dela. Ao voar dessa forma, as aves poupam energia e esforço, porque se beneficiam do deslocamento de ar causado pelas outras aves. Em voos de longa distância, a economia é grande. Se todas as aves voam de um mesmo lado, elas se beneficiam ainda mais da turbulência gerada pelas aves que estão na frente. Por isso o “V”, com duas fileiras, uma de cada lado do líder do bando. Mas e quando o líder se cansa? As aves também sabem resolver isso, simplesmente substitundo o líder de vez em quando. Outra explicação para o voo em “V” é que esse tipo de deslocamento proporciona melhor visibilidade, pois em qualquer posição dentro do “V” uma ave só teria em seu campo de visão outra ave, e não várias. Os aviões militares de caça imitam as aves: voam nesse mesmo tipo de formação, justamente para ter melhor campo de visão e poder avistar outros aviões do mesmo grupo. Quem teria ensinado aos pássaros essas técnicas de voo imitadas até pelos seres humanos? A resposta parece óbvia. Michelson Borges

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