História da Vida nível 1 março de 2012

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Ano 7 – número 1

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Editora:

Sueli Ferreira de Oliveira Editor

Projeto Gráfico:

Flávio Oak

Ilustração de Capa:

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Diretor-Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Edson Erthal de Medeiros Redator-Chefe: Rubens S. Lessa Gerente de Produção: Reisner Martins Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra Gerente de Didáticos: Alexander Dutra Chefe de Expedição: Eduardo G. da Luz Chefe de Arte: Marcelo de Souza Coordenadoras Pedagógicas: Carmen de Souza, Kênia Amazonita e Doris Lima

CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Editora dos Adventistas do Sétimo Dia Rodovia Estadual SP 127, km 106 Caixa Postal 34; CEP 18270-970 – Tatuí, SP

Fone (15) 3205-8800 Fax (15) 3205-8900 História da Vida nível 1: Marca Registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, do Ministério da Indústria e do Comércio. Todos os direitos reservados.Não é permitida a reprodução total ou parcial de matérias deste periódico sem autorização por escrito dos editores. 8949/26249 - Reprodução do ano 1 no 1

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C ac cr Ilustrações: Rochsi

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Pense no barco que Noé precisou construir e na catástrofe que o Dilúvio representou para o Planeta Terra. Um desastre universal deixa marcas, e é exatamente isso que os cientistas têm encontrado em toda parte. Em vários locais da Terra, há registro da descoberta de fósseis de animais e plantas que são estudados pelos paleontólogos. Muitos desses fósseis são de criaturas imensas, que hoje nós chamamos de dinossauros. O que poderia deter um animal de 70 toneladas, matando-o e soterrando-o? O Dilúvio não foi uma chuva como a que estamos acostumados a ver. Foi uma calamidade, que mexeu violentamente com a geografia e a vida na Terra. Isso explica o rápido desaparecimento de tantos dinossauros, que hoje são encontrados como fósseis. É bom lembrar que animais mortos são expostos ao sumiço, por causa de predadores, decomposição e até mesmo a ação do tempo. Por outro lado, os fósseis só podem ser formados se forem enterrados rapidamente, e contidos pela força da água e dos minerais – condições que o Dilúvio, com certeza, apresentou.

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Você certamente já ouviu e leu muita coisa sobre os dinossauros (animais do tamanho de galinhas até gigantes de 70 mil quilos). Mesmo assim, continua aquele clima de mistério: os dinossauros realmente existiram? Quem os criou? Como viviam? Como desapareceram? Para os criacionistas, os dinossauros foram feitos na semana da Criação, juntamente com os outros seres vivos. Com o tempo, depois do pecado, muitos deles ficaram diferentes, agressivos e caçadores (o que também Paleontólogo é um ocorreu com outros animais, como o leão detetive do passado. e o tubarão, por exemplo). Da mesma Ele estuda ossos de dinossauros, a flora forma como muitos outros seres vivos, os e a fauna, pegadas dinossauros foram extintos na catástrofe e trilhas fósseis que mundial conhecida como Dilúvio, ou então ajudam a descobrir nos efeitos dessa enchente gigantesca. como era a vida no passado.

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Ilustrações: Rochsi

Criacionistas acreditam que Deus criou todas as coisas. Quando se diz que um animal foi extinto, isso significa que não sobrou nenhum de sua espécie.

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Mas o que o Dilúvio do Gênesis tem que ver com o sumiço dos dinos? Bem, de tudo o que se diz por aí, o Dilúvio é sem dúvida o que melhor explica o mistério. Mas antes vamos conhecer as outras ideias.

Catarata:

Os dinos tiveram um problema visual. Sem poder se guiar, caíam em abismos naturais. Dúvida: nenhum escapou? As inúmeras espécies de dinossauros desenvolveram o mesmo problema?

Meteoro:

Um enorme meteorito caiu na Terra. A explosão provocada expeliu gases tóxicos e impediu a entrada de luz solar, destruindo todo tipo de dinossauro. Dúvida: como outros animais sobreviveram?

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Era mais temido que o Tiranossauro rex, apesar de ser bem menor. Ele era feroz e rápido. Acredita-se que vivia em bandos de 5 a 20 animais. A afiada garra das patas traseiras chegava a 11 centímetros e era usada para dilacerar a presa. Seu peso ficava entre 80 e 90 quilos e chegava a dois metros de comprimento. O ictiossauro, o “peixe-réptil”, lembrava um golfinho. Ele deslizava facilmente na água. No entanto, respirava ar e precisava vir sempre à tona e pôr quase toda a cabeça para fora da água.

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Grossa camada de poeira de enxofre bloqueou a passagem da luz solar e destruiu as fontes de alimento dos dinossauros. Dúvida: com o que se alimentaram os animais encontrados até hoje?

Cânce

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Meteoritos são rochas que vêm do espaço.

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Vulcanismo:

Vários tamanhos

Existem fósseis de dinossauros de vários tamanhos: uns, como o braquiossauro, com cerca de 70 toneladas de peso, o

que equ elefante eram pa com um o comp


A palavra “Dinossauro” vem do grego (deinos = terrível, sauros = réptil). Foi Sir Richard Owen, em 1841, quem deu esse nome aos enormes animais.

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Câncer de pele:

Emissão excessiva de raios ultravioleta causou câncer de pele nos dinossauros, levando-os à morte. Dúvida: como animais mais frágeis escaparam dessa?

que equivale a 10 elefantes. Outros eram parecidos com um pombo, o compsognathus.

Mamíferos:

Comiam ovos de dinossauros e prejudicaram de forma permanente o processo de reprodução deles. Dúvida: por que isso não aconteceu com outras espécies ovíparas?

Dilúvio:

Uma grande inundação global destruiu e soterrou muitos animais. Salvaram-se apenas os animais que foram colocados num grande barco.

Pterossauro Tiranossauro rex

Seu nome significa “rei dos lagartos tiranos”. Com seis metros de altura, ele pesava cerca de sete toneladas. Seus dentes pareciam facas de 15 centímetros. No início de 2005, pesquisadores encontraram o tecido macio de um T-rex, em Montana, nos Estados Unidos, o que nos leva a pensar que talvez os dinossauros não sejam tão antigos como sustentam os evolucionistas.

Fósseis indicam que esses répteis alados mediam 18 metros, de uma ponta a outra das asas. Segundo os pesquisadores, seu esqueleto era muito leve, seus ossos muito finos e ocos, com as cavidades preenchidas por um sistema de bolsas de ar, e as membranas de suas asas eram muito finas – foram, portanto, projetados para voar.

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Ilustrações: Seribelli

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Este apatossauro, também conhecido como brontossauro, não parece assustador? Mas ele só come vegetais. Vamos ajudá-lo a chegar até seu almoço?

Ilustrações: Andrei

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Ligue os traços e veja como era um ictiossauro. Com que animal você acha que ele se parece?

Descubra o nome deste animal, colocando no traço a primeira letra de cada figura.

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Ilustrações: Andrei

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Desde pequeno, Jesus ajudava José na carpintaria. Mas Ele também gostava de brincar nas horas vagas. Devia ser muito divertido brincar com Jesus! Escavações arqueológicas encontraram diversos brinquedos enterrados no chão das casas antigas. Mas não pense que as crianças gostavam de enterrar brinquedos naquele tempo. É que, com o passar dos anos, o vento traz muita poeira e, se ninguém limpa, as coisas acabam ficando cobertas. E é aí que vem o trabalho do arqueólogo: limpar o terreno e desenterrar o que ficou lá em baixo. Havia muitos brinquedos no tempo de Jesus: bola, boneca, joguinho de tabuleiro e até miniaturas que se moviam com o uso de cordas. Naquela época, o vidro era muito caro. Os meninos se encantavam com bolinhas de vidro, as famosas “bolinhas de gude” de hoje. As crianças pobres não tinham dinheiro para comprar brinquedos nas lojas. Sabe o que elas faziam? Fabricavam o próprio brinquedo. Escavando casas pobres, os arqueólogos descobriram animaizinhos entalhados em madeira e bonecas de argila. Havia também jogos de grupo. O mais famoso deles chamava-se “ladrãozinho” e tinha regras muito parecidas com o xadrez, só que era jogado por várias pessoas ao mesmo tempo. Outro jogo, chamado “Doze Linhas”, lembrava muito o gamão e divertia a garotada. Mas, quer entre os ricos ou entre os pobres, a infância durava muito pouco. É que aos 12 anos as meninas começavam a ser preparadas para o casamento e os rapazes, para trabalhar com o pai. Que estranho, não é? No Céu, felizmente, não será assim, teremos a eternidade para brincar com Jesus. Vai ser muito legal!

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Ilustrações: Andrei

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Ilustrações: Andrei

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Rodrigo Silva é especialista em Arqueologia.

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Ilustra Cartoon Editor

Andrei

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As aves foram magnificamente projetadas para voar. A maioria de seus ossos são ocos ou esponjosos, o que as torna muito leves. Seu corpo é aerodinâmico, oferecendo pouca resistência ao ar. Além disso, elas são dotadas de músculos fortes, capazes de produzir movimentos vigorosos. O voo requer muitos detalhes. Seria normal esperar que a evolução gradual do voo e mesmo das penas (que supostamente evoluíram das escamas dos répteis) deixasse alguma evidência no registro fóssil. No entanto, aves, insetos e morcegos aparecem na coluna geológica com a capacidade de voar plenamente desenvolvida. Além dos músculos associados ao voo, as aves têm a visão e a audição muito desenvolvidas. Os olhos são grandes e conseguem focar rapidamente objetos. Podem servir como telescópio e como lentes de aumento, e foram criados para aproveitar o máximo de luminosidade. Agora pense um pouco. Vamos imaginar que uma ave tivesse desenvolvido certo tipo de asa, mas os músculos do peito não tivessem força suficiente. Seria capaz de voar? E se não conseguisse enviar energia para os músculos rapidamente? Voaria? E se as penas tivessem sido feitas como escamas de peixe ou de réptil, por exemplo? E se elas não tivessem a forma complicada que têm, permitindo mudanças constantes? E se essas mudanças não se refletissem no ouvido interno e não fossem enviadas ao cérebro para a coordenação ser perfeita? E se uma peça do equipamento estivesse ausente ou ainda em formação, ela voaria? As aves sempre fascinaram o ser humano. E a própria Bíblia se utiliza da águia como figura de linguagem: “Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.” Ouça a “voz das aves” declarando que Deus é o Criador.

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Michelson Borges


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