embanews 282 - setembro 2013

embanews revista

Ano 24 - Edição 282 - Setembro 2013

REVISTA ESPECIALIZADA EM EMBALAGEM , DIRIGIDA AOS SETORES DE ALIMENTOS , BEBIDAS , COSMÉTICOS , FARMACÊUTICOS E AFINS

REPORTAGEM

Garrafas de formatos diferenciados agregam valor às cervejas artesanais ENTREVISTA Oswaldo Nardinelli: Construção de marcas fortes, um dos pilares de crescimento da Arcor do Brasil

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ESPECIAL Papelão ondulado além da embalagem de transporte

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xxx editorial

revista

O que devemos esperar de 2013?

E

ssa é a pergunta que não podemos deixar de fazer, agora que estamos às vésperas de entrar no último trimestre do ano. Segundo a ABRE, o primeiro semestre foi de crescimento um pouco acima das expectati-

vas iniciais, com 2,66%, mas com estimativa de desaceleração no crescimento até o final do ano. O setor de papelão ondulado confirma as projeções, já sinalizadas por um crescimento mais lento das vendas no varejo.

Há, porém, setores e empresas que mostram desempenho fora da curva

e inspiram os demais. A indústria de cervejas artesanais cresce acima dos índices registrados pelas cervejas convencionais, tema da Reportagem. No segmento de guloseimas, chocolates e biscoitos, a Arcor registra desempenho superior ao mercado e investe no Brasil para continuar a se expandir.

O seu diretor geral, Oswaldo Nardinelli, é o entrevistado desta edição.

Um lembrete importante: as inscrições para o 23º Prêmio Brasileiro

de Embalagem Embanews estão abertas. Separe o seu projeto e consulte o regulamento no site www.embanews.com. Não deixe para a última hora!

embanews A notícia na embalagem certa Fundador:

Roberto Hiraishi (1942 ~ 2006) Diretor Responsável: Ricardo Hiraishi Publicidade: Vilma Cocka Administração: Rejane Doria Editorial: Elizabeth Keiko Sinzato e Margaret Hayasaki Editoração Eletrônica: Carlos Rodrigues Impressão e Acabamento: Burti Assinatura e Circulação: Luciana Gomes de Macedo Representante de Publicidade: Bruno Eloi A Revista embanews é uma publicação mensal da Newgen Comunicação Ltda.

Redação, Administração e Comercial: Av. Francisco Matarazzo, 999 - Conjunto 22 - CEP 05001-000 São Paulo/SP - Brasil - Tel/Fax: (11) 3864-2390 ~ (11) 3864-9621 Registrada segundo a Lei de Imprensa no 2º Ofício de Registro de Títulos e Documentos sob nº 31.881 em 17 de julho de 1990.

Assinaturas: assinatura@embanews.com Dirigida ao segmento de: alimentos, bebidas, brinquedos, cosméticos, embalagens, farmacêuticos, químicos, e afins. Dirigida aos profissionais: consumidores e fornecedores de emba­lagens; fornecedores de matérias-primas e de insumos para a confecção de embalagens; fabricantes de máquinas e equi­pa­men­ tos para envase, emba­lagem, estocagem e transporte; e pres­ta­dores de ser viços de apoio, asso­ciações, universidades e ins­ti­tui­ções ligadas ao ramo de em balagem.

As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são necessariamente as mesmas da Revista embanews. © Direitos Reservados Todos os direitos dos artigos publicados na revista embanews são reservados pela Newgen Comunicação Ltda. Proibida a reprodução parcial ou total por qualquer meio de comunicação internet, digital, impresso, etc.

E-mail: embanews@embanews.com Site: http://www.embanews.com

Tiragem: 15.000 exemplares

Boa leitura!

Elizabeth Keiko Sinzato

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Setembro 2013

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34 REPORTAGEM

Mercado de cervejas artesanais ganha espaço no Brasil com investimento em embalagens de formatos variados e rótulos criativos

Fotos: Divulgação

❘❘❘ sumário

Foto: Marcos Fernandes

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26 50 EMPRESAS Para atender à demanda do mercado latino-americano de nonwo-

vens, a Optima do Brasil agora tem um galpão dedicado somente à produção de máquinas de embalagem. Akzo Nobel anuncia uma linha de tinta de impressão para embalagem metálica no Brasil

Seções ENTREVISTA

Oswaldo Nardinelli, diretor-geral da Arcor do Brasil, lidera a empresa para uma nova fase de crescimento

08 News

20 Blogs & Sites 22 top ten Twitter 24 Agenda 46 Competitividade

32 SUSTENTABILIDADE

48 Fronteiras

A AG Plast acaba de obter a aprovação para produzir o frasco PET retornável de 2 litros para a Coca-Cola Femsa

54 Design

42 ESPECIAL

62 Negócios

A evolução do mercado brasileiro de embalagens de papelão ondulado

56 Tecnologia

Baixe o código QR e acesse embanews de seu celular

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A mais completa linha de embalagens plásticas do mercado.

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A Casa Rex desenvolveu o redesign de marca, embalagens e communication identity de Glysolid, uma marca tradicional no mercado italiano de cuidado com as mãos. “A nova estrutura de marca é icônica e distinta, evocativa da sua tradicional lata vermelha, criando uma forte identidade que mantém seu apelo clássico; ao mesmo tempo em que sua nova fonte tipográfica, com bordas mais arredondadas e a uma terminação mais suave para o “y”,

Fotos: Divulgação

Traços femininos

introduz traços mais femininos”, comenta Gustavo Piqueira, proprietário da Casa Rex e diretor criativo do projeto. www.casarex.com

Visual clean As novas embalagens dos patês do supermercado St Marché chegam ao mercado com design moderno, com oito cores, uma para cada sabor (azeitona, alho poró, peito de peru, gorgonzola, ervas finas, damasco com amêndoas, tomate seco e pistache com brie e mel), desenvolvido pela Dezign com Z. Os produtos são embalados em potes plásticos com lacre de alumínio e luva de papel cartão duplex freezer 3250 g/m2 com impressão em offset pela Fotoimpress. www.fotoimpress.com.br

Design orgânico e mais sustentável

A linha de maquiagem Natura Aquarela ganha embalagens com design orgânico e sofisticado assinado pela Tátil Design. Flávia Bartholomeu, gerente de desenvolvimento de embalagens da Natura Cosméticos, ex-

plica: “Exploramos o uso de materiais transparentes, trazendo o efeito da luz através do brilho delicado em harmonia com o polipropileno (PP) e com a madeira”. “Além disso, substituímos o polimetilmetacrilato (PMMA) pelo PCTA (tipo de copoliéster) que apresenta emissão relativa muito inferior.

Também mantivemos o uso de parte do material de fonte renovável.

Todas essas ações garantem uma redução média de 20% na emissão de carbono da linha”, acentua Flávia. Os fornecedores de embalagens da linha são Albéa, Carton Druck, Impacta, Vinilplast, Baumgarten. www.natura.com.br

Curtas Gino Paulucci Jr, diretor da Polimáquinas, é o novo presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria de Plásticos (CSMAIP) para o próximo biênio 2013/2015. Também compõem o quadro diretivo os vice-presidentes: Wilson Carnevalli, Ricardo Prado, Antônio Dottori, Júlio Simões, Amilton Mainard e Paolo de Filippis.

Para aumentar sua visibilidade junto às empresas locais, a Pavan Zanetti, fabricante de máquinas para termoplásticos agregou à equipe de vendas dois profissionais baseados no Rio Grande do Sul, com grande experiência na representação de equipamentos. Humberto Link é o responsável pelo segmento de sopro e sopro de PET. O segmento de injetoras e injeção sopro está sob o comando de Augusto Langaro.

A Ibema passa a atuar no mercado de papelcartão com uma nova área. É o canal venda direta, uma oportunidade para as gráficas que têm um volume reduzido de compras. Para esse formato, a gráfica pode comprar a partir de 500 quilos de produto e ainda conta com a opção de retirá-lo no Centro de Distribuição Direta (CDD) em Araucária. Em um primeiro momento, o serviço será aberto para o Paraná, com plano de expansão para o Sul do Brasil.

Ao contrário do que foi publicado na matéria da Sincro Pet, na página 50, da edição 281, seção empresa, o termo IP 5 é usado somente nos motores elétricos e não tem relação com resistência à corrosão, como foi citado no texto. As possíveis versões modulares da Série Phoenix não têm a opção de 5 moldes como foi mencionado.

A Abividro, entidade que reúne as indústrias de vidro do país, lança a campanha ‘Doe Vidro. Doe Vida’, em apoio à Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR). A iniciativa conta com a colaboração da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) de São Paulo e visa incentivar a doação de embalagens de vidro, reforçando a importância do aleitamento materno e da doação de leite humano. As embalagens de vidro poderão ser doadas nos próprios bancos de leite de São Paulo e Rio de Janeiro, na sede da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo e outros pontos das cidades. A relação dos pontos está disponível no site www.epuroevidro.com. br/campanha-doe-vidro-doe-vida

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Depois do sucesso das campanhas com nomes e destinos, a Coca-Cola Zero traz música e tecnologia para as latas de 350 ml fornecidas pela Rexam e garrafas PET de 600 ml. As embalagens têm um aplicativo inédito, disponível para Android e iOS, com playlists exclusivas contemplando sete estilos musicais diferentes (metal, MPB, rock, pop, clássicos, eletrônico e hip hop), tendo como ponto de partida o maior festival de música e entretenimento do mundo, o Rock in Rio, que acontece de 13 a 22 de setembro. Para ouvir a música, basta baixar o aplicativo Coca-Cola Zero Música, escanear a sound wave das embalagens e colocar para tocar no celular ou tablet. Para acessar as playlists pela Internet, basta inserir o código promocional impresso nas embalagens no site da marca: www.cocacolazero.com.br

Um toque de sofisticação O bombom de sorvete Chef Gelatto da +Yogo chega ao mercado em caixas cartonadas de 95 gramas em formato de cesta que são fornecidas pela Rona Editora. A identidade visual das embalagens é assinada pela Obah Design. As cores segmentam e diferenciam os sabores e suas combinações com o preto dão um toque de sofisticação e elegância ao projeto. A mistura de fontes descomplicadas, as ilustrações quase que reais e o código de barras no formato dos bombons expressam a exclusividade das embalagens. www.obahdesign.com.br

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Fotos: Divulgação

Foto: Aryon Soprani

Música e tecnologia nas embalagens

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índice de anunciantes xxx

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Edição 282 (SETEMBRO 2013) 4Control.................................. 38

Makplan.................................. 24

Abre........................................ 60

Malvaccini................................51

Aha Packaging........................ 57

Markem-Imaje......................... 19

Aleusa Brasil............................ 40

Martim Bianco ........................ 45

Artepel.................................... 55

Max Film................................. 55

Atlas Converting..................... 41

MH.......................................... 24

Balluff..................................... 58

MN Design.............................. 53

Bobst ................................ 59/64

Moltec..................................... 53

Branqs..................................... 43

P.E. Latina.................................11

Brastampas............................. 59

Paferpack................................ 59

Brogotá.............................. 31/53

Pavan Zanetti.......................... 23

Celco....................................... 53

Pentapack............................... 59

Cobrirel................................... 12

Perflexo................................... 57

Comprint................................. 25

Pintarelli.................................. 55

CSA......................................... 59

Plásticos Pirituba..................... 57

Dager...................................... 55

Prêmio Embanews 2014.......... 27

Dugraf..................................... 14

Promáquina..............................17

Embaclass................................ 59

Promom.................................. 57

Embalabor............................... 53

Propack....................................51

Embali..................................... 61

Rami........................................ 61

Embamark............................... 29

RC Dudas................................ 57

Embaquim............................... 22

Recicla Nordeste 2014............. 47

Emplas..................................... 07

Renamak................................. 53

Engepack................................ 55

Roland..................................... 03

Farmaplast............................... 59

Rotulan................................... 59

Finetech.................................. 21

Saferpak.................................. 53

Formold................................... 57

Salazar.................................... 61

Frasquim................................. 53

Santa Inês..........................39/55

Fujinox......................................51

Sarapui.................................... 59

Geraldiscos.............................. 61

Saviplast.................................. 61

Gerresheimer.......................... 55

Serac....................................... 59

Globoplast.............................. 20

Sicpa....................................... 59

Graacc..................................... 49

Simbios Pack............................51

Grampel.................................. 55

Sira ......................................... 61

GRC........................................ 57

Soft Color.................................51

Gris......................................... 61

Soléflex................................... 33

Henrimarplast......................... 53

SteelServ................................. 37

Ibema...................................... 02

Sunnyvale................................ 09

Ibeplas..................................... 10

S. Finishing......... 53/55/57/59/61

Igaratiba.................................. 53

Supporte..................................51

Imagem & Arte.........................51

Tec do Brasil............................ 57

Inkjett...................................... 57

Technocoat............................. 57

Inpet....................................... 59

Technoveda............................. 55

Jet Filtros..................................51

Tetra Pak................................. 05

Kapersul...................................51

Trans Erg................................. 61

Krones..................................... 15

Tronics .................................... 04

Kurz........................................ 57

Tudela......................................51

Lanin..................................58/63

Uniflex..................................... 61

Log3d...................................... 53

Vedapack................................ 55

Logipack.................................. 61

Vicpack....................................51

Loti.......................................... 53

Videojet.................................. 13

Mainard ..................................51

WFA........................................ 57

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xxx índice editorial Edição 282 (SETEMBRO 2013)

43 S.A. Gráfica e Editora...................54

Calmar..............................................14

Hannover Fairs..................................18

Mars..................................................62

Rexam..........................................10/16

Abinpet.............................................62

Cargill...............................................28

Henkel...............................................62

McLean Design.................................20

RipGraph...........................................35

Abividro............................................08

Cartocor............................................28

HP.....................................................48

Metalgráfica Palmira.........................54

Rona Editora.....................................10

ABPO................................................42

Carton Druck....................................08

Hypermarcas.....................................52

Mogiana............................................62

Royo..................................................54

Abrabe..............................................34

Casa Rex...........................................08

Ibema................................................08

Multivac............................................18

Salton................................................54

Abralatas...........................................16

Celocorte..........................................54

Ibre....................................................18

MWV Rigesa.....................................42

Sepro Robotique...............................56

Abre..................................................18

Cetea................................................15

Impacta.............................................08

Natura...............................................08

SGD...................................................14

AG Plast............................................32

Coca-Cola.........................................10

Incomaf.............................................18

Akzo Nobel.......................................50

Coca-Cola Femsa..............................32

Inesa.................................................54

Albéa.......................................... 08/14

Converflex.........................................28

Inovativa...........................................54

Aliança..............................................54

Cozzini Middleby..............................18

Instituto de Embalagens....................16

Alisul.................................................62

CristalPet...........................................32

Intercasing........................................18

Ambev..............................................62

Crown Embalagens...........................16

Irani...................................................42

Antilhas.............................................14

Cryovac.............................................18

Jarvis.................................................18

Ar Propaganda..................................54

Datamark..........................................62

Jequiti...............................................15

Arcor.................................................26

Degráfica..........................................54

Kimberly-Clark..................................52

Artliber..............................................60

Dezign com Z....................................08

Kingraf..............................................14

Bamberg...........................................34

DuPont..............................................15

Klabin................................................42

NatureWorks.....................................28

Silgan Holdings.................................62

Nestlé Purina.....................................62

Sincro Pet..........................................08

New Max Industrial...........................18

St Marche..........................................08

Nutriara.............................................62

Starlinger..........................................58

O Boticário........................................14

Stäubi Robotics.................................56

Obah Design.....................................10

Sunnyvale.................................... 18/56

Optima Brasil.....................................52

Super Finishing..................................53

Owens-Illinois...................................36

Tátil Design.......................................08

Packaging Design..............................14

Team Créatif................................ 28/54

Panco................................................54

Tecmaes............................................18

Pavan Zanetti....................................08

Ulma Packaging................................18

Baumgarten......................................08

Emflex...............................................54

Koelnmesse.......................................18

Bettcher............................................18

Emibra...............................................54

Kraft..................................................26

Pepsico..............................................26

Vemag...............................................18

Bierland.............................................34

Ferver Comunicação.........................35

Kraki – Kienast & Kratschmer............18

Polimáquinas.....................................08

Verallia........................................ 36/54 Vibelplast..........................................54

Blucher..............................................60

FGV...................................................18

Krones...............................................41

Poly-Clip System...............................18

Bobst.................................................59

Fotoimpress.......................................08

Latapack-Ball.....................................16

Prada.................................................35

Videojet............................................56

Bombril.............................................62

Gráfica Gonçalves.............................14

Libra Etiquetas..................................54

Procter & Gamble..............................52

Vinilplast...........................................08

Braskem............................................62

Grupo A............................................60

Linco.................................................18

Pure...................................................20

Viscofan............................................18

Bremil................................................18

Hai-Sai Comunicações.......................54

Linx Printing Technologies.................58

Quadpack.........................................20

Vitral.................................................54

Cadbury............................................26

Handtmann.......................................18

Lúmen Design...................................14

Rami..................................................61

YG Design.........................................54

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Videojet Sistema de Rastreamento de Medicamentos

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Fotos: Divulgação

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Albéa (tampa/ombro/base), Calmar (válvula), Kingraf (envoltório), Antilhas (cartucho).

Make B. Eau de Parfum: linhas sofisticadas Em setembro chega às lojas de O Boticário, Make B. Eau de Parfum, que marca a entrada da linha de produtos Make B. – até então direcionada exclusivamente à maquiagem - no universo das fragrâncias.

A estreia acontece com um produto marcante e sofisticado, que passa a integrar a família de produtos premium. O frasco segue a sofisticação de Make B., com linhas arrojadas, design único e com um cristal swarovski cravejado, conferindo ao produto ares de grandes criações de artistas franceses e brasileiros. O design da embalagem foi desenvolvido pela Lumen Design. O frasco de vidro é fornecido pela SGD e o ombro, tampa e a base pela Albéa. O cartucho é da Antilhas. www.oboticario.com.br

Homenagem ao Rio de Janeiro Inspirado na atmosfera retrô, somada ao glamour de Copacabana, ao calor das areias de Ipanema e ao romance da Lapa, O Boticário desenvolveu, em parceria com o make-up artist de Make B., Fernando Torquatto, Make B. Rio Sixties, a nova coleção de maquiagem com batons, sombras, delineador, blush, pó iluminador, entre outros. A coleção ganhou também uma fragrância exclusiva que une a sofisticação da perfumaria às tendências da moda. Sua embalagem é moderna, colorida e segue a mesma identidade da coleção. O design das embalagens é assinado pela Packaging Design e o fornecedor dos cartuchos é a gráfica Gonçalves. Já os fornecedores da embalagem da fragrância é a SGD (frasco de vidro),

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Projeto Cetea 2015: obras aceleradas

Foto: Divulgação

Para se antecipar às necessidades dos clientes, o Centro de Tecnologia de Embalagens criou o projeto Cetea 2015 que prevê a construção de um novo prédio de laboratórios. Os primeiros 1000 m 2 serão construídos até 2015 e os outros 1000 m 2 para futuras ampliações. As obras começaram em 2009 com recursos do governo do Estado de São Paulo. Até o ano passado, já foram investidos R$ 5,2 milhões. A ampliação visa o atendimento de três pilares: go-to-marketing (atendimento ao mercado com foco no aumento da capacidade instalada); future marketing (atendimento ao mercado emergente) e sofisticação e complexidade (ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de embalagem). www.cetea.ital.org.br

Transparência e brilho A embalagem da nova fragrância masculina Jequiti Platinum traduz o lado exclusivo e contemporâneo que todo homem procura na escolha de um perfume. A tampa é produzida com a resina DuPont™ Surlyn®. “O material oferece elegância, sofisticação, resistência e segurança ao produto. Por ser flexível, Surlyn® é o que mais se assemelha ao vidro, trazendo características importantes especialmente em transparência e brilho”, explica José Boaventura, gerente de marketing da divisão de polímeros para embalagem e produtos de consumo da DuPont Brasil.

Segundo Mariana Nogueira, gerente de P&D Embalagens da Jequiti, a empresa precisava de uma peça que proporcionasse a perfeita continuidade entre a tampa e o frasco, dando impressão de homogeneidade na embalagem. www.jequiti.com.br www.dupont.com Revista embanews

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Fotos: Divulgação

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Ao centro, Carlos Henrique Medeiros, presidente da Abralatas e os homenageados

Trajetória de sucesso Criada há 10 anos para ser a voz da indústria de latas de alumínio, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas) celebra o sucesso do trabalho realizado em prol do desenvolvimento do setor e do incentivo à reciclagem e à valorização dos catadores durante a última década. O Brasil sustenta o título de maior reciclador de latas de alumínio para bebidas do mundo, com índice de 98,3% em 2011. Prova da confiança do setor no desenvolvimento do País está nos investimentos de R$ 1 bilhão feitos nos últimos quatros anos. Segundo Carlos Henrique Medeiros, presidente da Abralatas, desde a instalação da primeira fábrica de latas já foram investidos R$ 6 bilhões. “Hoje, Crown Embalagens, Latapack-Ball e Rexam produzem juntas mais de 20 bilhões de latas em 10 formatos por ano. São 20 fábricas e uma capacidade instalada de 25 bilhões de latas/ano”, afirma.

Ney Maranhão, secretário de recursos hídricos e ambiente urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), afirmou que “a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) impacta em todos os setores e o problema dos resíduos sólidos ainda espera uma solução”.

Ele continua: “Em curto prazo, precisamos mudar a economia em termos de produção e sustentabilidade visando aumentar a reciclagem e reduzir a geração de resíduos através de um novo modelo de comercialização dos produtos”.

A Abralatas também homenageou os profissionais de destaque, como Izabella Teixeira, ministra do meio ambiente, José Roberto Giosa, presidente da Latasa Reciclagem (1994 a 2006), Sussumu Honda, presidente da Abras (2007 a 2012) e os presidentes da Abralatas, José Carlos Martins (3/2003 a 5/2004), André Balbi (5/2004 a 3/2010), Rinaldo Lopes (3/2010 a 3/2013) e Paulo Camillo, diretor executivo da Abralatas (3/2003 a 2/2006). www.abralatas.org.br

Batendo a marca de 50 cursos O Instituto de Embalagens comemorou no mês de agosto a marca de 50 cursos realizados desde que começou a ser ministrado em 11 de março de 2008 o Curso Embalagens de A a V. Desde então, quase 3 mil profissionais das indústrias de embalagens e consumo já frequentaram os cursos. Segundo Assunta Camilo, diretora do Instituto de Embalagens, a procura pelos cursos específicos dispararam. “Hoje é bem comum o interesse pelo curso de Embalagens Flexíveis, Embalagens de Papelcartão, Papel e Micro-ondulado e de Design de Embalagens”, disse.

Em sua opinião os profissionais do setor têm experimentado uma importante evolução. “Eles entendem que fazem parte de uma grande cadeia e compreendem melhor sua responsabilidade social quando estão ligados a alguma fase da cadeia produtiva de embalagem”, destaca a diretora. Segundo ela, os cursos são importantes porque efetivamente contribuem para aproximar esses elos da cadeia, ampliam as teorias para a prática e esclarecem muitos mitos, como troca de material, processos e máquinas”.

O Instituto foi fundado em 2005, por um grupo de profissionais em observação à carência de informações e conhecimento da indústria de embalagens e de consumo. “Acreditamos que no futuro próximo, a tendência será fazer cursos cada vez mais específicos e em mais lugares (mais cidades e regiões) de forma a manter os profissionais sempre conectados para ampliar as possibilidades e a qualidade das embalagens”, disse Assunta.

Consolidando a qualidade das suas iniciativas, em 2013, o Instituto de Embalagens adquiriu sua sede própria, em Alphaville (SP), um local que futuramente vai receber um laboratório para a realização de pesquisa e análises. O prédio também terá espaço adequado para promover cursos, eventos e encontros entre os profissionais de embalagem. www.institutodeembalagens.com.br

Comemoração do 50o curso do Instituto de Embalagens foi realizado no Instituto Cervantes, que já abrigou diversas edições dos cursos

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Foto: Divulgação

Curitiba sediará International FoodTec Brasil 2014 Atualmente, o Brasil é o quinto maior mercado de comércio de alimentos e matérias-primas renováveis. Nesse contexto, Curitiba (PR) como quarta maior região econômica do Brasil e centro industrial de processamento de carnes foi escolhida como o lugar ideal para a realização da International FoodTec Brasil de 5 a 7 de agosto de 2014, no Expo Unimed. Por iniciativa de dezoito fornecedores líderes, nacionais e internacionais de tecnologia de alimentos, que já confirmaram sua participação, a Koelnmesse e a Hannover Fairs, que têm expertise em feiras internacionais, abraçaram o projeto no Brasil. As empresas mencionadas são Bettcher, Bremil, Cozzini Middleby, Cryovac Food Packaging & Food Solutions, Handtmann, Incomaf, Intercasing, Jarvis, Kraki – Kienast & Kratschmer, Linco, Multivac, New Max Industrial, Poly-Clip System, Sunnyvale, Tecmaes, Ulma Packaging, Vemag, Viscofan.

Denis Steker, chefe da unidade de negócios de feiras internacionais da Koelnmesse, afirma: “A Anuga, por seu reconhecimento mundial, possui a experiência e o profissionalismo indispensáveis para contemplar a iniciativa deste grupo de empresas”. Ele continua: “O centro de exposição em Curitiba é pequeno, mas oferece condições essenciais para receber a feira de forma eficiente.“O espaço permite fácil acesso aos visitantes e expositores, além de serviços adequados e centros de conferências”.

Segundo Constantino Bäumle, diretor da Hannover Fairs Sulamérica, Curitiba oferece um excelente custo-benefício em termos de custos de hospedagem, alimentação e transporte. “Nesta primeira edição da feira, a expectativa é reunir cerca de 100 expositores e receber entre 8 e 10 mil visitantes”, afirma Bäumle. “A divulgação da International FoodTec Brasil terá ressonância mundial”, acrescenta.

Com a International FoodTec Brasil, que será realizada a cada dois anos, a Koelnmesse agora organiza 21 feiras especializadas no setor alimentício em seis países. www.foodtecbrasil.com.br

Denis Stecker, chefe da unidade de negócios de feiras internacionais da Koelnmesse

“O centro de exposição em Curitiba é pequeno, mas oferece condições essenciais para receber a feira de forma eficiente”

Vendas de embalagem devem atingir R$ 50,4 bilhões Apesar da expectativa de crescimento de apenas 2% para este ano, a indústria brasileira de embalagem deverá obter receita de R$ 50,4 bilhões em 2013, superando os R$ 46,7 bilhões gerados em 2012. A produção física de embalagem cresceu 2,66% no primeiro semestre de 2013, segundo dados do Estudo Macroeconômico da Embalagem realizado pelo Ibre/FGV para a Associação Brasileira de Embalagem (Abre).

Os setores de plástico, vidro e metal registraram melhor desempenho na produção física de embalagens, com crescimento de 1,99%, 13,81% e 7,50%, respectivamente em relação ao primeiro semestre de 2012. Já os setores de madeira, papel, papelão e cartão amargaram resultados negativos, com -20,56% e -1,34%, respectivamente.

No primeiro semestre de 2013, o desempenho da

indústria usuária de embalagens foi positivo somente para os segmentos de calçados e artigos de couro, sabões, sabonetes, detergentes e produtos de limpeza e perfumaria e cosméticos (menos sabonetes) que obtiveram crescimento de 4,74%, 3,11% e 1,95%, respectivamente.

Segundo Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas da FGV, as exportações atingiram US$ 220,5 milhões no primeiro semestre de 2013, uma queda de 11,73% em relação ao período anterior.

Já as importações seguem em uma curva crescente, com US$ 438,2 milhões, representando um aumento de 6,57%. O segmento plástico responde pela maior fatia do bolo total, com 56,77% das importações, o que representa em valor US$ 248,8 milhões. www.abre.org.br

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Fotos: Divulgação

A McLean Design desenvolveu o design de embalagem de um produto lácteo europeu pouco familiar, mas bastante saudável, para o mercado norte-americano. Quark é um queijo cremoso com características semelhantes ao do iogurte, um produto muito consumido na Europa, mas completamente desconhecido para os consumidores americanos.

O desafio era apresentar o produto de forma diferente e cativante, mas não tradicional ou elitizado.

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Com uma embalagem para o consumo on-the-go, o produto é envasado em pouches com tampas que destacam a marca na categoria. O design divertido foi feito para atrair crianças e jovens de até 14 anos, público target da marca. DICA: www.wearepure.net

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xxx top ten TWITTER

Acompanhe nesta seção os twitters que falam sobre embalagem, design, sustentabilidade, inovação e mercado @Id_sustentavel Greenwashing no Brasil: http://goo.gl/Ljk55d

@InsidePackaging #FedEx introduces a cold shipping packaging system for healthcare industry http://ow.ly/nFj7B #packagingnews @DuPontBrasil Até 2020, a #DuPont investirá US$ 10 bilhões em P&D para o lançamento de produtos que favoreçam a produtividade e qualidade dos alimentos. @embanews Cerveja premium Heineken lança neste mês uma versão de garrafa long neck com 250ml. http://www.embanews.com @CNI_br Faturamento da indústria cresce 5,3% no primeiro semestre, aponta pesquisa da #CNI: http://bit.ly/14cNpYS

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@hsmonline “Inovação focada no propósito: o caminho para construir uma marca poderosa, ampliar os negócios e deixar um legado duradouro”...

@ClubeEmbalagem Instituto de Embalagens comemora a realização do 50º curso de Embalagens - http://goo.gl/7ZMjcg

@psustentavel Na China, população troca garrafas PET por passe de metrô: http://abr.io/J7mw No #BlogDaRedação

@gsmdgouvea Camil compra empresa argentina de cereais: http://ow.ly/nI7zd #alimentos

@PackageDesignMg Axe gets the girl with new shower gels: http://bit.ly/13NkMlT

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❘❘❘ agenda

NACIONAIS 2013 11 e 12 de setembro CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE FLEXOGRAFIA Fecomércio – São Paulo – SP www.conferenciaflexo.com.br 16 a 18 de setembro ABRAFATI Transamérica Expo Center – São Paulo – SP www.abrafati2013.com.br 16 a 19 de setembro ALIMENTARIA BRASIL Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo – SP www.reedalcantara.com.br 1 e 2 de outubro RWM Brasil – Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Transamérica Expo Center – São Paulo www.rwmbrasil.com.br 8 a 10 de outubro ABTCP 2013 Transamérica Expo Center – São Paulo (SP) http://abtcp2013.org.br/ 23 a 25 de outubro 5ª EXPOBEV E CONFREBRAS 2013 Centro de Exposições Imigrantes – São Paulo – SP www.confrebras.org.br 04 a 06 de novembro BRASIL DESIGN WEEK Transamérica Expo Center - São Paulo - SP www.abedesign.org.br 05 a 08 de novembro FISPAL TECNOLOGIA NORDESTE Centro de Convenções Pernambuco - Recife - PE www.informagroup.com.br

INTERNACIONAL 2013 12 a 15 de setembro EURÁSIA PACKAGING 2013 ISTANBUL FAIR Tüyap Fair Convention & Congress Center – Istambul – Turquia www.packagingfair.com 16 a 20 de setembro DRINKTEC Messe München – Munique – Alemanha www.drinktec.com 16 a 20 de setembro PETPOINT Messe München – Munique – Alemanha www.drinktec.com 23 a 25 de setembro PACK EXPO LAS VEGAS Las Vegas Convention Center – Las Vegas – EUA www.packexpo.com 16 a 23 de outubro K Messe Dusseldorf – Dusseldorf – Alemanha www.k-online.de 5 a 8 de novembro ANDINA PACK Bogotá – Colômbia www.andinapack.com Revista embanews ❘❘❘ Setembro 13

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xxx entrevista Elizabeth Keiko Sinzato

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Arcor abriu as portas de sua fábrica de chocolates em Bragança Paulista (SP), uma das cinco unidades fabris da companhia no Brasil. Nela, foram investidos R$ 50 milhões desde 2012 na compra de maquinários, aquisição de novas tecnologias e capacitação de pessoal, que a transformaram na mais moderna do grupo, apta a responder às mudanças que estão acontecendo neste momento. A empresa reposicionou a linha de tabletes que carrega a marca-mãe ao mesmo tempo em que realizou um trabalho de reconstrução das embalagens, que faz parte do plano da Arcor de criar e consolidar marcas fortes. Este é um dos quatro pilares estratégicos que o diretor geral da Arcor do Brasil, Oswaldo Nardinelli, estruturou para os próximos anos para atingir uma meta desafiadora: alcançar um faturamento de R$ 1,8 bilhão até 2016. A meta vem sustentada por outros três pilares: inovação, distribuição e investimentos fabris e de marketing.

Oswaldo Nardinelli assumiu em 2011, cercando-se de um time forte, com a missão de conduzir a empresa por novos caminhos, através da reorganização do portfólio de produtos, acelerando o potencial de crescimento de suas grandes marcas. Nardinelli acumula 27 anos de experiência em grandes empresas de alimentos como Pepsico, Cadbury e Kraft.

Embanews: Quais são as metas da Arcor para os próximos anos?

Oswaldo Nardinelli: Temos alguns objetivos: a Arcor quer estar entre as empresas líderes nos segmentos em que atua. O mercado de guloseimas, chocolates e biscoitos é super competitivo, com empresas de primeira linha, e queremos brigar de igual para igual com elas. Somos uma empresa de R$ 1,1 bilhão no Brasil. Temos uma meta de chegar a R$ 1,8 bilhão até 2016. Para que isso se concretize temos que acelerar o nosso crescimento. Hoje produzimos 22 mil toneladas de chocolates.

Nosso objetivo é dobrar nosso market share de chocolates nos próximos anos.

Várias de nossas marcas têm crescido

Oswaldo Nardinelli:

“Além dos lançamentos, também buscamos inovação nos serviços, processos e na distribuição”

Foto: Marcos Fernandes

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A reconstrução

de uma marca Arcor investe forte para crescer e disputar a liderança acima do mercado, como Butter Toffes, Tortuguitas, Aymoré e Triunfo. Também queremos ser uma empresa rápida, diferente e corajosa. Rápida para acompanhar esse novo consumidor. Diferente, pois hoje a Arcor não é a maior do segmento, mas com certeza é uma das empresas que mais inova e tem velocidade para mudar. E corajosa, porque assumimos riscos com uma atitude de liderança no mercado, com determinação para chegar aos objetivos. Mas é claro que precisamos fazer isso de maneira eficiente e sustentável.

Embanews: A Arcor cresceu a taxas superiores às do mercado brasileiro no segmento de chocolates. A que atribui esse desempenho?

Oswaldo Nardinelli: Dentre as razões que explicam esse bom desempenho da empresa no mercado de chocolates, destaco a cultura de inovação empregada no desenvolvimento dos produtos, os investimentos em marketing na ordem de 50% superiores em comparação ao ano anterior, o aumento no número de licenças infantis para os itens de Páscoa, bem como os significativos investimentos fabris, no capital humano e na distribuição em todo o Brasil. Esses elementos contribuem com o crescimento da empresa, o fortalecimento das marcas e o reconhecimento do consumidor.

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Embanews: Esse resultado também se repetiu nos segmentos de balas e biscoitos?

Oswaldo Nardinelli: Sim, os resultados foram positivos em todos os negócios em que a empresa atua. A Arcor é conhecida por seu perfil inovador em guloseimas e por oferecer produtos de destaque, como por exemplo, as balas Butter Toffees, que detêm 89% de market share e chicles infantis, segmento em que a Arcor é líder com as marcas Poosh e Plutonita.

Em 2012, na divisão de biscoitos, crescemos 10% em faturamento comparado ao ano anterior. Somos líderes neste mercado com 27% de participação em Minas Gerais com a marca Aymoré, sendo 41% na Grande BH. Mantemos liderança também em Cream Cracker com a marca de biscoitos Triunfo em São Paulo, Capital.

Embanews: Como define o atual consumidor dos produtos da Arcor?

Oswaldo Nardinelli: Não somente o nosso target, mas o consumidor em geral, procura por produtos de qualidade, com tradição no mercado e de valor agregado. Falando especialmente do público que consome nossos produtos, além de todos esses atributos, ele reconhece a Arcor por ser uma empresa que lança muitos produtos com foco no público infantil e jovem e que inova por meio de marcas fortes e de grande vínculo com seu público, como Tortuguita, Big Big, 7 Belo, Plutonita, o recém-lançado Bon o Bon, entre outras. É importante ressaltar que também atuamos para um target mais amplo na categoria de biscoitos.

O poder da nova classe média se reflete na busca por produtos diferenciados e de fácil acesso. O consumidor está sempre ávido por novidades, por uma proposta de valor que lhe traga benefícios. A Arcor entende esse cenário e oferece um portfólio bem amplo que vai de encontro às expectativas do mercado.

Embanews: Como foi conduzida a reestruturação dos tabletes Arcor?

Oswaldo Nardinelli: Após um estudo da categoria de chocolates e de marca realizado pela agência francesa Team Créatif, considerando o universo concorrencial, e de pesquisas com os consumidores, a Arcor modernizou as emba-

“A vantagem de ser uma empresa que valoriza a inovação é o fato de poder criar marcas fortes no mercado e na mente do consumidor” lagens e adotou uma identidade visual premium. Definiu novas cores e um design diferenciado, resultando em uma imagem de inovação e mais qualidade.

O trabalho de reconstrução das embalagens faz parte de um plano macro da empresa, ancorado no pilar consumo por impulso. A ideia da modernização é também uma forma de transmitir o valor da marca para a categoria e a evolução significativa desses elementos para consolidar a percepção de qualidade e valor dos Tabletes Arcor.

Foto: Divulgação

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Embanews: As novidades que envolvem os Tabletes Arcor devem se estender aos demais produtos da companhia?

Oswaldo Nardinelli: O paladar do brasileiro está cada vez mais refinado, o que tem gerado uma grande movimentação no mercado e maior atenção de toda a indústria alimentícia em várias categorias.

A Arcor Brasil atua em três grandes segmentos: guloseimas, biscoitos e chocolates. É natural que haja sinergia de boas práticas entre eles, sempre que possível.

Embanews: Qual é a sua visão sobre a importância da inovação para a empresa e como ela é trabalhada hoje?

Oswaldo Nardinelli: A inovação está no DNA da Arcor no mundo todo. Temos uma cultura de inovação muito forte, que não está relacionada só com o desenvolvimento de novos produtos, mas também na busca de parcerias capazes de gerar vantagens competitivas. No Brasil, investimos muito em Pesquisa e Desenvolvimento e no entendimento do universo do consumidor. Além de lançarmos cerca de 20 novos produtos todos os anos, também buscamos inovação nos serviços, nos processos e na distribuição. A vantagem de ser uma empresa que valoriza a inovação é o fato de poder criar marcas fortes no mercado e na mente do consumidor, proporcionando a ele uma experiência surpreendente no momento da compra e do consumo.

Embanews: A empresa tem planos de verticalizar a produção de embalagens no Brasil também?

Oswaldo Nardinelli: O Grupo Arcor é verticalizado em seus insumos estratégicos como açúcar, agroindústria, leite, álcool, glucose, embalagens flexíveis (Converflex, empresa do Grupo) e embalagens de cartão (Cartocor, empresa do Grupo). Todas as unidades do Grupo Arcor se beneficiam dessa vantagem competitiva.

Embanews: Quais são os critérios que determinam a escolha de seus fornecedores, especificamente no campo da embalagem e de máquinas e equipamentos para embalagem?

Oswaldo Nardinelli: Os fornecedores da Arcor são importantes parceiros que atendem todos os requisitos técnicos, de qualidade e legais, comuns a grandes corporações. A Converflex e a Cartocor, que são empresas de emba-

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xxx entrevista reduz em cerca de 60% as emissões de gases de efeito estufa, se comparado a outros polímeros de fonte fóssil.

Embanews: Qual é hoje a participação das exportações nos negócios da Arcor no Brasil? Como vem evoluindo esse mercado? Há expectativas de expansão?

Oswaldo Nardinelli: Além de suprirem as demandas do mercado interno, os produ-

Foto: Marcos Fernandes

lagem integradas do Grupo Arcor, localizadas na Argentina, que também atendem demandas locais regulares e entregam inovações em embalagens, como por exemplo, a do recém-lançado Bon o Bon. Essa embalagem foi produzida com exclusividade pela Converflex em parceria com a NatureWorks do Grupo Cargill e conta com 52% de materiais de fontes renováveis, o que

Linha de produção de Bon o Bon sabor beijinho. Produto marca entrada no mercado de bombons avulsos

Lançamentos consolidam a marca A fábrica de chocolates da Arcor de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, possui 30 mil m², com capacidade para ser ampliada, e emprega 900 pessoas na produção de diversas marcas, entre Tortuguita, Tabletes Arcor, Chokko, Confeitos Rocklets, Ovos de Páscoa e Bon o Bon. Entre os equipamentos de última geração instalados está uma máquina de moldar tabletes, que é a maior do grupo, capaz de produzir 80 toneladas de tabletes por dia.

No início do ano, havia lançado Bon o Bon, que marcou a entrada da empresa no mercado de bombons avulsos e trouxe um novo

apelo, com sabores inéditos e exclusivos de beijinho e brigadeiro e uma embalagem inovadora.

Para ingressar nesse mercado, investiu na parceria exclusiva com a Bosch para o desenvolvimento de uma embaladora pillow twist, patenteada, que demorou cerca de um ano e meio para ser desenvolvida. O invólucro de Bon o Bon reúne moderna tecnologia de selagem por ultrassom aliada a um picote que permite abrir o invólucro sem tocar no bombom. O invólucro é produzido com 52% de PLA (ácido polilático), material derivado de fontes renováveis, através da parceria com a NatureWorks, da Cargill.

De acordo com a diretora de marketing, Loredana Mariotto, os investimentos em marketing devem re-

tos fabricados no Brasil são conhecidos em todo o exterior, permitindo que as exportações tenham destinos bem diferentes para mais de 120 países, entre eles: África do Sul, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Canadá, Estados Unidos, Coreia, Filipinas, China e Espanha. A Arcor é o principal exportador de guloseimas do país, produzindo 170 mil toneladas/ano em todas as categorias.

presentar este ano mais de R$ 50 milhões, sendo 50% do valor destinado aos negócios de chocolates.

O mercado de tabletes, segundo Loredana, representa R$ 4,5 bilhões em faturamento e 36% do mercado brasileiro de chocolates. “O consumo de tabletes é um hábito das famílias brasileiras que representa um volume expressivo”, afirma.

Outro mercado importante é o da Páscoa, em que a Arcor vem obtendo um desempenho acima do mercado. “ A Páscoa é bastante complexa e em setembro já iniciamos a produção para o próximo ano, para que no mês de março esteja totalmente disponível para o consumidor. Em 2014 queremos atingir números ainda melhores”, diz Loredana.

A Arcor é uma companhia de origem argentina que produz guloseimas, chocolates e biscoitos em 39 plantas na América Latina e exporta para mais de 120 países. Fatura mais de US$ 3,1 bilhões por ano e seu volume de produção ultrapassa os 3 milhões de quilos diários, e lança mais de 200 novos produtos por ano. Aos 62 anos, está presente há 32 anos no Brasil, onde possui 5 plantas industriais e 5 centros de distribuição. Terceiro maior fabricante de chocolate no país, e importante player no setor de biscoitos e líder no segmento de chicles infantis e balas, faturou R$ 1,1 bilhão em 2012 e estima alcançar este ano R$ 1,3 bilhão.

Sua produção atinge 170 mil toneladas por ano. www.arcor.com.br

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Compromisso com o meio ambiente A AG Plast acaba de obter a aprovação para produzir o frasco PET retornável de 2 litros para a Coca-Cola Femsa

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adoção de vasilhames retornáveis diminui a compra de garrafas descartáveis que são utilizadas apenas uma vez, reduzindo a geração de resíduos. Essa é uma opção que vem sendo adotada no mercado brasileiro de refrigerantes. A Coca-Cola é um bom exemplo de companhias que

até 25 vezes, o que representa uma redução de 90% na geração de resíduos sólidos para reciclagem, além de economia na compra do produto. “Esta é a primeira experiência da empresa na produção de garrafas retornáveis. Estamos trabalhando para conquistar a expertise nessa área”, afirma.

Outro investimento verde da AG

“A embalagem pode ser reutilizada até 25 vezes, o que representa uma redução de 90% na geração de resíduos sólidos para reciclagem” têm investido em embalagens sustentáveis e no consumo consciente. A AG Plast acaba de obter a aprovação para produzir o frasco PET retornável de 2 litros para a Coca-Cola Femsa. A linha de produção desta embalagem é uma parceria da AG Plast com a fornecedora da preforma, a CristalPet. Segundo Manoel Armenio, diretor de operação e comercial da AG Plast, esta embalagem pode ser reutilizada

Plast é a linha de reciclagem de PET pós-consumo, na unidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, que recebeu aporte de R$ 8 milhões e tem capacidade de 800 toneladas/mês. O início das operações está previsto para setembro deste ano. Toda a tecnologia empregada na linha é nacional. O tratamento da embalagem PET pós-consumo será feito em uma máquina da Starlinger e o processo de recicla-

gem bottle to bottle é fornecido por uma empresa do Rio Grande do Sul. O objetivo, segundo ele, é ampliar a eficiência e a produtividade da empresa através de uma maior margem operacional e o retorno propiciado pelo uso da tecnologia de reciclagem, criando vantagens competitivas por meio de processos de inovação.

Neste primeiro momento, a AG Plast vai trabalhar com as parcerias já existentes com as cooperativas de catadores e de reciclagem da região de Juiz de Fora. “A coleta de embalagem PET pós-consumo poderá ser feita num raio de até 200 km. A intenção é melhorar o fluxo de coleta de embalagem. Hoje, o volume é de 300 a 400 toneladas”, diz.

Atuando no mercado brasileiro desde 2001, a AG Plast produz frascos de polietileno (PE) e PET para os mercados de água mineral, sucos e refrigerantes, cosméticos, farmacêuticos, alimentícios e sanitizantes. A capacidade de produção mensal é de 80 toneladas.

“Hoje, o mercado de bebidas carbonatadas e não carbonatadas representa 40% dos negócios da empresa”, afirma. www.agplast.com.br

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Cervejas artesanais conquistam mercado

Garrafas de formatos variados e rótulos tão interessantes quanto a bebida estão cada vez mais presentes nos bares e restaurantes Margaret Hayasaki

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m busca de novos sabores e experiências, os fãs de cervejas artesanais estão impulsionando este borbulhante negócio no Brasil. As microcervejarias – que se caracterizam por uma produção não superior a cinco milhões de litros por ano – estão ganhando espaço no País.

E a tendência é de crescimento. Em dez anos, a expectativa é que este mercado seja responsável por 2% da fatia do mercado nacional de cervejas, segundo a Associação Brasileira de Bebidas

(Abrabe). Hoje existem aproximadamente 200 microcervejarias concentradas principalmente nas regiões Sul e Sudeste do País, que representam 0,15% do setor cervejeiro nacional.

A oferta crescente de diferentes rótulos e o acesso à informação tem estimulado cada vez mais a curiosidade do consumidor por novos estilos de cervejas artesanais. Criada em 2003, a cervejaria Bierland, de Blumenau, em Santa Catarina, distribui as suas cervejas artesanais nos mais

diversos tipos de estabelecimentos, como bares e restaurantes, empórios e lojas especializadas, redes de supermercado, quiosques, clubes por assinatura e em diversos sites de venda pela Internet. “Atualmente, atendemos todo o mercado nacional através de venda direta, mas principalmente por meio da implantação de uma rede de distribuição com parceiros regionais”, explica Rubens Roberto Deeke, sommelier de cervejas e responsável pela venda de cervejas

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em garrafa da cervejaria Bierland.

Atuando no mercado desde 2005, a cervejaria Bamberg, de Votorantim (SP), também pegou carona no boom das cervejas artesanais no Brasil.

Alexandre Bazzo, proprietário da cervejaria, comemora a participação da empresa neste processo de popularização da bebida no País. “O consumo tem aumentado de forma significativa e o bacana é que as pessoas estão dispostas a conhecer a cerveja artesanal. Sua história, a tradição, elementos, ingredientes e a cultura cervejeira. É um grande avanço”, afirma. A expectativa de crescimento em 2013 é de 20%. Para sustentar o crescimento do negócio, as cervejas da Bamberg são distribuídas em bares, restaurantes, empórios, entre outros canais de distribuição.

“Temos lojas próprias em Campinas (SP), São Paulo e Laranjal Paulista (SP), onde também entregamos chope delivery”, revela.

Com estreia recente no mercado cervejeiro artesanal, em 2012, a cervejaria Prada, de Rio Claro (SP), que produz 40 mil litros de cerveja por mês - dos quais metade é destinada para o envase em garrafa de vidro e a outra metade para chope - comemora os bons resultados. Segundo Fábio Fray, diretor de marketing da cervejaria Prada, o crescimento dos negócios tem sido na casa dos dois dígitos desde a abertura da fábrica.

“Em 2013, a projeção é crescer 20%.

As pessoas estão interessadas em experimentar uma cerveja diferenciada e dispostas a pagar mais por isso”, acredita. Ele continua: “Estamos abrindo novos mercados e hoje já estamos presentes em mais de 80 pontos em São Paulo. O nosso principal canal de distribuição são as padarias, bares e restaurantes, entre eles estão, os bares Valadares e o Santa Alice. Mas, também vamos começar a comercializar em supermercados de São Paulo, como o Master”.

Rótulos criativos Garrafas de formatos variados e rótulos criativos das cervejas artesanais estão cada vez mais presentes no ponto de venda para capturar a aten-

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Rótulos da Bamberg homenageiam bandas de rock´n roll

ção dos consumidores. O consumo das cervejas artesanais está atrelado à experiência dos consumidores com o produto, e para ser completa, a embalagem deve cativar e aguçar a curiosidade, além de traduzir o conceito do produto. A Bierland Blumenau é decorada com um rótulo retrô inspirado nas cervejas produzidas e engarrafadas pelos imigrantes alemães na região do Vale do Itajaí (SC) durante o século XIX. Segundo Deeke é uma releitura das receitas daquela época.

“Nossa intenção foi, além da homenagem à nossa terra natal, recriar esta atmosfera a partir de um rótulo que pudesse envolver os consumidores na experiência de saborear uma cerveja histórica que resgata parte dos costumes e tradições dos nossos antepassados”, explica o sommelier.

O processo criativo dos rótulos das cervejas artesanais da Bierland é fruto de um trabalho conjunto, que envolve a equipe da cervejaria com os profissionais da Ferver Comunicação. “Hoje a maioria dos rótulos segue um design padrão, com destaque para a marca e o estilo da cerveja, porém, aos poucos estamos revisando e incrementando o conteúdo sobre o produto, trazendo informações importantes como sugestões

de harmonização, copo ideal e temperatura recomendada para consumo de cada cerveja”, explica. Além disso, algumas cervejas possuem conceito próprio, como a Bierland Belgian Blond Ale, que transmite a inspiração do autor da receita campeã do Concurso Cervejeiro Caseiro Bierland 2012, quando batizou a cerveja de “Bruxa”.

Os rótulos podem ser tão interessantes quanto a bebida que representam. A cervejaria Prada trabalha em parceria com a RipGraph, fabricante de rótulos autoadesivos, de Rio Claro (SP), na criação dos rótulos das cervejas artesanais. “O papel da embalagem é importantíssimo, já que não temos investimento em comunicação. Ela deve traduzir o produto”, ressalta Fray.

A visão é um dos sentidos que atraem para o produto. “Os rótulos da Bamberg têm muito estudo e pesquisa, além de trazer a identidade de cada estilo de cerveja”, acentua Bazzo. Segundo ele, a criação dos rótulos é assinada por André Clemente, da revista Prazeres da Mesa. “Cada rótulo traz uma mensagem. O estudo é feito de acordo com o estilo e a história da cerveja”, acrescenta.

As cervejarias artesanais também estão movimentando este mercado com o lançamento de rótulos de bandas brasileiras de rock´n roll que agradam os fãs da música e da bebida.

Quem está fazendo essa parceria muito bem é a cervejaria Bamberg.Em 2011, a empresa lançou o rótulo Camila Camila inspirado na música dos gaúchos do Nenhum de Nós. Logo depois, veio o rótulo Sepultura Weiss, um tributo à consagrada banda brasileira de heavy metal. Este ano, a cervejaria fez mais uma parceria com a banda Raimundos ao lançar a Raimundos Hells em garrafa de 600 ml. “Em setembro, a cervejaria Bamberg vai trazer mais uma novidade, um novo rótulo de uma banda brasileira de rock´n roll”, diz Bazzo, mas ele faz segredo.

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A escolha da garrafa também é fundamental para o correto posicionamento dos diferentes tipos de cerveja da Bierland no mercado.

Um bom exemplo disso é a embalagem da cerveja Bierland Strong Golden Ale que passa por uma segunda fermentação na garrafa e que repousa por alguns meses antes de chegar no ponto de venda.

“Para transmitir essas características especiais, escolhemos uma garrafa diferenciada de 750 ml, fornecida pela Verallia, que lembra a embalagem de espumante, com rolha de cortiça e gaiola de arame.

Essa solução agregou valor ao produto e um posicionamento diferenciado à marca”, revela.

O mais recente lançamento da cervejaria Prada é a edição limitada da cerveja Pilsen Lager Prada Gold, mais amarga, dourada e não filtrada, que chega ao mercado em garrafa de vidro de 750 ml fornecida pela Verallia, que lembra o formato de uma embalagem de espumante. “O rótulo foi impresso pela Versacolor de São Paulo em impressão digital”, revela. “Essa cerveja pode ter o rótulo personalizado de acordo com o tipo de evento”, acrescenta. Até o final do ano, a cervejaria vai lançar a cerveja de trigo Prada Waiss que irá completar o seu portfólio de produtos, que já tem Pilsen e Black em garrafa long neck de 600 ml. “A nova cerveja será comercializada em uma garrafa de 550 ml também da Verallia em modelo diferenciado”, adianta Fray.

Excelente opção para presentear os amigos e familiares, os kits de cervejas da Bierland fazem sucesso entre os fãs da bebida. Atualmente, a cervejaria conta com três diferentes kits, dois formados por uma caixa com uma cerveja e um copo – Pilsen e Weizen – e o terceiro com quatro garrafas de cerveja – Pilsen, Weizen, Pale Ale e Vienna. “Os dois primeiros alcançam o consumidor que coleciona copos e taças e não abre mão da experiência de beber

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Formatos diferenciados e kits para presente

Garrafa lembra o formato da embalagem de champanhe

a nossa cerveja em seu respectivo copo. Já o kit de quatro garrafas também é uma boa opção para os novos consumidores, já que oferece a oportunidade de experimentar quatro das nossas dez cervejas em linha”, garante o sommelier.

Além destas cervejas, em setembro, no aniversário da cidade de Blumenau, a Bierland lança um novo kit no mercado, desta vez da Bierland Blumenau, que seguirá o mesmo conceito que deu origem à cerveja, uma reinterpretação histórica das antigas cervejas produzidas pelos imigrantes alemães que colonizaram a região no século XIX. “O kit da Bierland Blumenau será composto por uma caixa inspirada no enxaimel, técnica construtiva utilizada pelos colonizadores da região, com uma garrafa e uma taça retrô em cristal, outro produto típico da cidade, desenvolvido a partir da experiência dos artesãos da Cristal Blumenau. Trata-se de um convite da cervejaria Bierland a todos que desejarem explorar as riquezas da região do Vale do Itajaí vivenciando a cultura cervejeira da cidade”, destaca Deeke.

A cervejaria Bamberg criou o kit presente com uma caixa com três cervejas. “Com certeza, hoje muitas

pessoas presenteiam cerveja. A embalagem de presente ajuda a trazer o consumidor que ainda conhece pouco sobre nós”, acredita Bazzo.

Fornecedores prometem inovações Muito além de texturas, aromas e sabores, a indústria de embalagens de vidro também investe para atender a demanda das microcervejarias. A Verallia atua nesse mercado há mais de 6 anos, quando começou fornecendo garrafas long neck. Logo depois, a empresa iniciou a produção de garrafa 600 OW que, segundo Daniel Pereira de Mello, gerente de conta da Verallia, é hoje a mais vendida no segmento. “Temos inclusive aumentado a produção desse item para responder ao forte crescimento da demanda”, diz. Atualmente, a Verallia já atende mais de 100 clientes em todo o Brasil, entre eles, Colorado, Três Lobos, Wals, Bamberg, Mistura Clássica, Invicta, Bodebrown, Saint Bier, Bierland, Seasons e Amazon Beer.

“Esse novo cenário cervejeiro ainda está bastante concentrado no Sul e Sudeste. Como a tendência é de crescimento também em outras regiões do País, vamos continuar acompanhando de perto o setor, oferecendo não só os produtos já tradicionais, mas também inovações, como a garrafa premium 500 ml, lançada em 2012 e que hoje é um sucesso”, destaca o executivo.

O portfólio da Verallia conta com cinco principais modelos para as cervejas artesanais - STD 300 ml, long neck 355 ml, STD 500 ml, premium 500 ml, cerveja 600 ml OW e STD 1000ml. Segundo Mello, alguns clientes ainda usam eventualmente a garrafa de 635 ml também utilizada pelas marcas de massa. “Hoje, um de nossos objetivos é aumentar o portfólio de produtos para ter sempre uma opção compatível com o estilo de cerveja fabricado pelo cliente. Novidades estão a caminho”, adianta.

O volume mínimo de fornecimento de garrafas de vidro da

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Garrafa de 600 ml: modelo mais comercializado pela Verallia para o mercado de cervejas artesanais

Verallia é de uma carga fechada (12 paletes). “Mas sabendo que muitas cervejarias ainda não têm a capacidade de adquirir essa quantidade, procuramos ser flexíveis e sempre estudamos uma maneira de atender a todas elas. Dessa forma é que conseguimos estar sempre ao lado do cliente, desde o primeiro envase até a consolidação do seu produto no mercado”, esclarece Mello.

Atuando há mais de 10 anos no mercado de cervejas artesanais, a Owens-Illinois atende diversas marcas, entre elas, a Saint Gallen, Baden Baden e Eisenbahn. “Estamos em processo de negociação com diversas empresas após a nossa presença na feira Brasil Brau 2013”, conta Alexandre Macário, gerente de desenvolvimento de negócios da Owens-Illinois.

Segundo ele, a empresa entende que há um grande potencial de crescimento no País, principalmente se analisar os mercados mais maduros como os Estados Unidos e Europa. “A O-I acompanhou o desenvolvimento das cervejas artesanais nos Estados Unidos e cresceu junto com empresas e marcas mundialmente conhecidas como Left Hand, Dogfish Head e Anchor Steam, entre outras”, afirma.

A companhia desenvolveu uma nova família de seis garrafas – nas cores âmbar 355 ml, 500 ml, 330 ml e 600 ml e nas cores verde 665 ml e 755 ml para cervejas artesanais que redefine a sua busca em unificar design, funcionalidade, percepção de valor e sustentabilidade. Mas também desenvolve projetos personalizados através de uma equipe especializada que viabiliza as ideias dos clientes. “Ela tamRevista embanews xxx Setembro´13

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Para uma cachaça Premium, a embalagem só poderia ser Grand Prix.

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Alexandre Macário, gerente de desenvolvimento de negócios da Owens-Illinois

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bém sugere formatos e designs diferenciados com o objetivo de destacar os ícones das marcas e contar a história dos clientes através da embalagem”, diz Macário.

Para melhor atender ao mercado de microcervejarias, a Owens-Illinois, além da venda direta, também comercializa suas garrafas por meio de distribuidores autorizados em todo o Brasil. “Dessa forma, não há restrição de quantidade mínima para a compra”, destaca.

As microcervejarias têm demandado projetos personalizados, segundo ele, já que elas dedicam muito tempo para o desenvolvimento de produtos exclusivos.

“Muitas procuram essa diferenciação também na sua embalagem, seja na garrafa, como no fechamento ou no rótulo”, explica o gerente de desenvolvimento de negócios da O-I.

“Não há restrição de quantidade mínima para a compra de garrafas” A Verallia também oferece um serviço de personalização da garrafa no chamado Dia da Criação que consiste em um encontro entre a equipe técnica e de marketing e a equipe do cliente para discutir todos os detalhes da nova embalagem.

“Por se tratar de um produto customizado, o cliente precisa ter a capacidade de adquirir todo o volume a ser produzido durante um determinado período, de modo que o investimento no projeto seja economicamente viável”, ressalva o gerente de mercado da empresa.

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Ayrton Hirokawa, gerente de vendas de máquinas da Krones Brasil

Olhos voltados para as microcervejarias Ela ainda não forneceu tecnologia de processos de produção, cozimento e fermentação de cervejas para as microcervejarias no Brasil. Mas, a Krones já desabravou este mercado principalmente nos Estados Unidos, além de Austrália e Europa. A solução desenvolvida pela multinacional alemã é o CombiCube B, C e F que opera com capacidade de 5 mil litros por cozimento até 10 mil litros por cozimento por dia.

Ayrton Irokawa, gerente de vendas de máquinas da Krones Brasil, revela que são três módulos pré-montados na Alemanha desenvolvidos especialmente para atender as necessidades das microcervejarias.

“Essa solução pode ser fornecida para uma produção a partir de 2 mil garrafas por hora”, revela o executivo. Ele acrescenta: “Enxergamos um grande potencial de crescimento deste mercado de microcervejarias no Brasil. Com este negócio em expansão, elas terão que investir em tecnologia e automação para atender a demanda de consumo”.

“Sempre estivemos focados no mercado brasileiro de cervejas de massa, que nos últimos cinco anos, investiu o equivalente a 10 fábricas completas. Vendemos 7 fábricas completas para Ambev, duas para a cervejaria Petrópolis e uma para a Brasil Kirin”, afirma Irokawa. Segundo ele, nos Estados Unidos, onde a Krones já tem 6 plantas instaladas em microcervejarias, o movimento foi inverso do que ocorreu por aqui. “Em função da crise econômica americana, as grandes cervejarias estavam estagnadas e as microcervejarias crescendo. Lá há mais microcervejarias e que operam com uma capacidade maior de produção”, revela. www.krones.com.br Revista embanews

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Em busca de sofisticação Papelão ondulado busca maiores margens e quer investir em tecnologias que tragam maior valor à embalagem

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mbalagem de transporte por excelência, a caixa de papelão ondulado sempre foi utilizada como referência para medir a economia do país, pois ela continua a embalar a maior parte dos bens de consumo.

No primeiro semestre, o setor registrou um volume de expedição de caixas acumulado de 1.939.936 toneladas, um crescimento de 3,73% sobre o primeiro semestre de 2012. Segundo Sergio Amoroso, que assumiu este ano a presidência da ABPO – Associação Brasileira do Papelão Ondulado (www.abpo.org.br), o primeiro semestre foi de crescimento, na média, mas vem caindo mês a mês, resultando em uma projeção de crescimento menor

para 2013, entre 2,2% a 2,5%, comparado ao ano passado. “Em 2012, houve um movimento inverso: o segundo semestre foi melhor”, afirmou. Entre os principais fatores do crescimento mais lento, ele ressalta a desaceleração do comércio e o crescimento do nível de endividamento das famílias.

De acordo com o presidente da ABPO, o setor de papelão ondulado costuma crescer acima do PIB, quando há o predomínio do consumo na composição do PIB, porém quando a participação das commodities cresce, o setor tende a crescer menos. “Este ano observamos ainda o predomínio do consumo no PIB,” diz.

Caracterizada por ser bastante pulverizada, a indústria de papelão

ondulado passou por alguns movimentos de consolidação no último ano, mas são considerados tímidos, segundo Sergio Amoroso. Houve a joint venture entre a International Paper e a Orsa, a aquisição da São Roberto pelo grupo Habitasul, ao qual pertence a Irani e, mais recentemente, a aquisição de uma fábrica da MWV Rigesa pela Penha, em Feira de Santana (BA). “É um segmento em que a maior empresa tem uma participação de 15%, e as quatro maiores reunidas detêm cerca de 30% de market share. O setor é formado por mais de 100 empresas, a maior parte por pequenas e médias, o que gera instabilidade no mercado, pois não há o domínio da cadeia de matérias-pri-

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HardSystem, é um sistema de embalagens da Irani de alta resistência mecânica, com capacidade para 600 a 1200 kg

mas, o que resulta em uma flutuação do preço bem maior. Isso torna o setor pouco rentável, sem margens que possibilitem investir em tecnologias mais sofisticadas, o que permitiria obter um grau maior de inovação e competitividade”, afirma.

Outra questão que se observa é o preço das aparas, componente importante no custo, pois todas as empresas, mesmo aquelas integradas, utilizam cerca de 70% de matéria-prima proveniente da reciclagem de aparas e 30% de matéria-prima virgem. “O preço das aparas saiu de R$ 300 a tonelada no último ano para R$ 520 em agosto. O setor está pressionado por custos e vai precisar repassá-los. En-

Fast Frozen, da MWV Rigesa, reduz o tempo de resfriamento das aves no túnel de congelamento

quanto isso, o preço da matéria-prima virgem no mercado internacional teve aumento em dólar, porque não tem havido investimentos em novos projetos; sem falar no câmbio”, diz.

Investimentos no Nordeste Entre os principais investimentos do setor está a expansão da fábrica da Klabin (www.klabin.com.br) em Goiana, Pernambuco, a 70 km de Recife, onde estão sendo investidos mais de R$ 400 milhões, ao final do qual, em 2014, a unidade se transformará na maior da companhia.

A expansão contempla a ampliação

da planta de papelão ondulado, que concluiu a duplicação de sua capacidade de produção, atingindo 146 mil toneladas/ano, com a instalação de novas onduladeiras e impressoras, além de melhoria em sua infraestrutura fabril. O investimento foi na ordem de R$ 62,4 milhões.

A capacidade de produção de sacos industriais da planta também foi duplicada, passando dos atuais 7 milhões de sacos/mês para 14 milhões/mês, em sua primeira etapa, concluída em agosto último. Até o fim de 2014, quando for concluída a segunda fase, a expectativa é de que a unidade estará produzindo 20 milhões de sacos/mês. Ao todo,

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Danielle Saraiva, gerente de marketing da MWV Rigesa

Sergio Amoroso, presidente da ABPO

Sergio Ribas, diretor comercial da Irani

o investimento nesta área será de R$ 32,3 milhões.

Encerrando o atual ciclo de expansão, em 2014, será instalada uma nova máquina para a produção de papel reciclado. O investimento, no valor de R$ 315 milhões, ampliará a capacidade de produção das atuais 50 mil toneladas/ano para 160 mil toneladas/ano, e fornecerá matéria-prima para a produção de papelão ondulado.

A Klabin possui atualmente 15 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. Está organizada em três unidades de negócios: Florestal, Papéis (papelcartão e papel kraft) e Conversão (papelão ondulado e sacos industriais), e é a maior produtora e exportadora de papéis do Brasil.

“A empresa fez nos últimos anos investimentos de mais de R$ 1 bilhão no Brasil para ampliar a capacidade de produção de embalagens por meio da abertura de nova unidade e modernização das existentes.

Reforçou a integração de seus negócios, com a expansão de florestas e a aquisição de moderna máquina de papel kraft, que praticamente irá dobrar a nossa capacidade de produção e inovação”, afirmou Danielle Saraiva, Gerente de Marketing e Soluções Diferenciadas de Embalagens da MWV Rigesa. “O processo de gestão da inovação dentro da MWV Rigesa tem a missão de criar um ambiente e ferramentais para o fomento, desenvolvimento, lançamento e acompanhamento de produtos inovadores, que possam atender às necessidades do mercado e proporcionar benefícios diretos ao cliente”, afirmou Danielle.

Entre algumas das soluções recentes, a exclusiva Fast Freeze é uma embalagem de papelão ondulado desenvolvida para o acondicionamento de aves inteiras, em cortes ou em bandejas. O novo modelo reduz o tempo de resfriamento do produto no túnel de congelamento. “Estamos com projetos em andamento

nos principais polos produtores de carne de frango”, disse.

A redução é possível em função do formato diferenciado da caixa, pois suas aberturas nas laterais e no seu comprimento facilitam a circulação e passagem do ar. Com isso, promove impactos positivos no túnel de congelamento, que é o principal gargalo da produção de aves resfriadas e congeladas. Segundo Danielle, comparada à embalagem atual, o ganho de tempo de congelamento é na ordem de 10%. “Os nossos estudos sinalizam também para uma economia de 10% no consumo de energia, dependendo das características técnicas de cada túnel de congelamento”.

Inovação reduz custos A MWV Rigesa (br.meadwestvaco. com), com 4 fábricas de embalagens de papelão ondulado, em Araçatuba (SP), Blumenau (SC), Pacajus (CE) e Valinhos (SP), é integrada com uma fábrica de papel e detém 54 mil hectares de plantação de pinus e eucalipto, e 21 mil hectares de mata nativa, certificada pela Cerflor.

Embalagens cada vez mais leves A Celulose Irani (www.irani.com. br), fabricante de papel para embalagem e papelão ondulado, é uma empresa do grupo Habitasul, que este ano adquiriu a São Roberto, acrescentando 72 mil toneladas de capacidade de produção de papelão ondulado às 144 mil toneladas da Irani. A empresa é totalmente integrada, desde florestas, produção de celulose e papel de fibra virgem e re-

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Planta da Klabin em Goiana, Pernambuco, será a maior em 2014, com a conclusão dos investimentos

ciclada, e de embalagens. Conta com plantas de embalagem em Vargem Bonita (SC), Indaiatuba (SP) e São Paulo. A planta de Santa Catarina atende principalmente o pólo frigorífico, onde estão localizadas grandes empresas do setor. “Hoje, o mercado de alimentos responde por 65% do volume de caixas da empresa”, segundo o diretor comercial Sergio Ribas. Outro mercado importante é o de chapas de papelão ondulado para

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cartonagens. A Irani realizou investimentos na planta de Santa Catarina e a transferência de sua planta de Santana do Parnaíba (SP) em 2009, período em que concretizou seu principal ciclo de investimentos, com uma ampla modernização na área de embalagem, além de investimentos mais recentes em impressora e corte e vinco de caixas-maleta, e na automação das plantas. A empresa mantém uma área dedicada à inova-

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ção, voltada ao desenvolvimento de novas soluções e está entre os quatro maiores produtores de papéis para embalagem, para caixas de papelão ondulado e sacaria.

Segundo Sergio Ribas, uma tendência de longo prazo no setor é a redução do peso das caixas. “É um processo que exige moderna tecnologia de produção para que se obtenha um papel mais fino com as mesmas características físicas e técnicas de um papel de maior gramatura”. Segundo ele, houve uma redução significativa na gramatura dos papéis produzidos pela Irani, que hoje estão em 90 gramas/m², ante 110 g/ m², a gramatura anteriormente produzida. Isso foi possível a partir dos investimentos feitos em 2009 na máquina de papel 5. “Hoje essa é uma das principais vertentes de competitividade das empresas de papelão ondulado do Brasil, aliando fator ambiental e econômico.

Na Europa já se utiliza papéis com gramaturas entre 80 g a 65 g”, diz.

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Ensaios de vibração no desenvolvimento de embalagens I – Aspectos gerais

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ma das principais preocupações dos profissionais especializados no desenvolvimento de sistemas de embalagem é o desempenho do conjunto produto/embalagem desde a distribuição até os pontos de venda. Tradicionalmente, diversas empresas utilizam o transporte real de suas mercadorias como forma de validação de seus projetos. Para isso, geralmente se montam unidades em paletes tomando-se os seguintes cuidados: a) colocar lado a lado paletes com as embalagens atuais e aquelas em desenvolvimento; b) colocá-las na parte traseira do caminhão, onde a intensidade de vibração é maior; c) selecionar um trajeto que seja representativo das principais ou das piores rotas de distribuição utilizadas pela empresa. Espera-se com isso criar um ambiente que favoreça a comparação e minimize distorções.

Adotar esse tipo de procedimento é, sem dúvida, muito melhor do que não adotar nenhum. Porém, existem dois grupos de desvantagens: a) é necessário deslocar pessoal técnico até o destino final para avaliação das amostras, pois, na maioria dos casos, estas são recebidas em depósitos ou centros de distribuição, que não dispõem de mão de obra qualificada; b) as variabilidades inerentes ao teste, como tipo de caminhão e seu estado de conservação, o perfil de direção e a experiência do motorista, a rota selecionada e as condições da estrada. Como se pode perceber, o procedimento não assegura a repetibilidade e a reprodutibilidade, gerando duas perguntas de difícil resposta: como ter certeza de que ele reflete a realidade? como interpretar os resultados para orientar as decisões que devem ser tomadas?

Este é o grande diferencial dos ensaios em laboratório: o estabelecimento de um padrão, com a possibilidade de reprodução, sem a dependência das variáveis acima.

Além disso, o tempo de resposta é muito menor – até 6 horas, por se tratar de ensaios acelerados, quando comparados ao do transporte real de aproximadamente 3.000 km – cerca de 60 horas. No entanto, no entender de muitos profissionais que trabalham em desenvolvimento de sistemas de embalagem, as duas questões formuladas no parágrafo anterior e repetidas a seguir permanecem sem resposta: como ter certeza de que eles refletem a realidade? como interpretar os resultados para orientar as decisões que devem ser tomadas?

Na verdade, o elo que falta nessa corrente de infor-

Foto: Antonio Carriero

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Tiago B. H. Dantas

mações técnicas é o da correlação entre a realidade dos fatos, obtida a partir do histórico de desempenho das atuais embalagens - que deve ser conhecido se a empresa é bem administrada - e os testes de simulação de transporte - em laboratório - nelas executados. Ao propor nova estrutura, repete-se o ensaio laboratorial e, se o resultado for melhor, a embalagem está aprovada. Simples assim!

Geram-se, dessa forma, a confiabilidade e a segurança que orientam as boas decisões e contribuem para tornar a empresa mais competitiva.

Os ensaios são realizados com base em dois tipos principais de vibração: a) a senoidal, que utiliza frequências fixas, em geral as críticas ou de ressonância da amostra, ou ainda na faixa de 3 a 100 Hz, como descrito na norma ABNT NBR 9461; b) a randômica, mais adequada na simulação de transporte, pois é a que mais se assemelha às condições reais. Neste último tipo, diferentes frequências são aplicadas simultaneamente à amostra, como acontece no transporte, quando as vibrações que chegam ao conjunto produto-embalagem são provenientes de diversas origens, como o motor, a suspensão, a carroceria, a rugosidade do asfalto, entre outros.

Algumas empresas desenvolvem seus próprios perfis de vibração, com base em suas condições mais críticas de transporte ou em estudos de gravação de sinais em campo. Há de se citar também a Norma D4169 da ASTM – “American Standard for Testing and Materials”, e o Procedimento 3E da ISTA – “International Safe Transit Association”, que sugerem perfis de vibração mais abrangentes, obtidos com gravações realizadas em diversas rotas, com diferentes cargas e caminhões. Esses temas serão abordados no próximo texto desta série.

Tiago B. H. Dantas Professor do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Embalagem Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia Pesquisador Científico do Centro de Tecnologia de Embalagem – CETEA tiago@ital.sp.gov.br Antonio Cabral Coordenador do Curso de Pós-graduação em Engenharia de Embalagem do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia acabral@maua.br

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Design clean ISRAEL Parte I

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que é um país senão seu povo, sua identidade, sua força e sua crença?

Israel é um dos paí-

ses mais novos do mundo porque só foi oficialmente criado em 1948 e, ao mesmo tempo, é um dos que tem um dos povos mais antigos da história da humanidade. Estivemos em Israel a convite da HP (Hewlett-Packard) para acompanhar o lançamento da nova plataforma de impressão digital.

Israel tem um espírito absoluto de inovação e empreendorismo.

Berço de muitas companhias “starp up”, o País investe cerca de 4,5% do PIB em pesquisa e desenvolvimento, um dos maiores índices do mundo em uma sociedade multicultural, livre e aberta.

As embalagens são muito bem impressas e de modo geral apresentam design bem leve e clean, talvez por causa da influência da escola de arquitetura Bauhaus, tão forte por lá. Aqui daremos destaque a alguns exemplos de embalagens que chamaram a atenção mesmo considerando a simplicidade da obra.

A indústria de laticínios tem forte tradição no país. Suas embalagens mantêm um design leve, no meu ponto de vista até poético. As manchas pretas estilizadas, remetendo às vacas malhadas, estão até na forma do contra-rótulo e na janela da bandeja de queijo, com abertura fácil, resselável e design delicado.

A caixa de leite conta a história de forma poética, com direito, inclusive, a uma toalha de mesa xadrez. O pote de vidro do iogurte com rótulo termoencolhível possui tons de azul royal e parece ter saído de um filme antigo. É mais do que uma embalagem, trata-se de um objeto retrô que remete ao tradicional iogurte, delícia antiga de volta para o presente.

Assunta Napolitano Camilo

O iogurte Bio Tnuva iogurtiozim mantém a cor azul como referência, no entanto, apresenta-se em pote mais simples que, para compensar, traz arte nas faces e na tampa, carregando nos elementos culturais.

A gastronomia israelense lembra a de outros países mediterrâneos, como a Grécia e a Itália, por isso é comum encontrar azeites, molhos e temperos bem valorizados em embalagens muito elegantes.

A embalagem de molho que mais surpreendeu pelo ineditismo foi a de 4 queijos em stand up com tampa em formato diferenciado que inclui alça e uma programação visual que remete aos antigos bules de porcelana; bem charmoso!

O molho de tomate utiliza pote termoformado e entrega muita praticidade, em embalagem unitária ou múltipla, com quatro ou seis potes, similares aos nossos iogurtes.

Uma surpresa foi a vodka em dose de 100 ml em copo de PP termoformado. Esse é um produto com venda garantida em supermercados e lojas de conveniência em todo país.

Sem dúvida, essa primeira parte foi só um resumo das curiosidades das embalagens israelenses. Acompanhe mais novidades na próxima fase das embalagens de Israel e perceba por que...Embalagem melhor. Mundo melhor.

Outras fotos e imagens podem ser encontradas no portal Clube da Embalagem no www.clubedaembalagem.com.br

Assunta Napolitano Camilo Diretora da FuturePack - Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens - Ensino & Pesquisa Profissional de embalagens há 30 anos. Pesquisa feiras e PDVs do mundo desde 1986.

Professora e palestrante internacional de embalagens. Coordenadora de vários livros sobre o assunto. Membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC e o Banco de Talentos da Faith Pop Corn.

E-mail: atendimento@institutodeembalagens.com.br

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Foto: Mario Miranda

Novo player em tintas de impressão

Silvio Scremin, Fabiana Marra e Manoel Rodrigues

AkzoNobel passa a fornecer portfólio completo de tintas e revestimentos para latas de aço e alumínio

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unidade de Packaging Coatings da AkzoNobel no Brasil começou a fornecer linhas de tintas de impressão para latas de aço e alumínio, completando o portfólio anteriormente composto por esmaltes e vernizes para o revestimento interno e externo das latas. Segundo o gerente geral da AkzoNobel Packaging Coatings para o Brasil, Manoel Rodrigues, o mercado brasileiro continua a ter um bom potencial de expansão, com as latas para bebidas, latas de tintas e aerossol. A planta de Santo André (São Paulo), dedicada ao segmento de Packaging Coatings, recebeu investimentos de valor não divulgado em equipamentos e qualificação da mão de obra para a nova linha, que vai contar com uma célula dedicada para atender os clientes de tintas de impressão. As bases das tin-

tas são importadas e o preparo é feito na planta de Santo André, pois os volumes ainda são baixos, “mas com o crescimento, há possibilidades de se passar a produzir as bases também no Brasil”, disse Rodrigues. “A estratégia futuramente é ampliar o portfólio para novos segmentos de embalagens”, afirmou.

Serão fornecidas as tintas Eurocure UV e Diaflex, com tecnologia convencional para latas de aço, e a Zenith para latas de alumínio. A partir de 20 bases são produzidas de 6 mil a 7 mil cores para embalagens metálicas.

De acordo com a gerente de marketing da unidade, Fabiana Marra, com o fornecimento local será possível oferecer aos clientes benefícios como a estabilidade da cor, a reprodutibilidade e a garantia no fornecimento, fatores-chave para este mercado.

Entre alguns cases de produtos desenvolvidos recentemente para o mercado estão os vernizes para aplicação externa Acquaprime que criam o efeito tátil de textura observado nas latas da cerveja Heineken e o efeito de bebida gelada, das latas de Schweppes. O Vitalure é outro exemplo. O revestimento interno foi utilizado para aplicação em latas de tintas, o que aumentou o prazo de validade da tinta em três anos ao reduzir a corrosão interna.

Isso foi possível devido a mudanças na estrutura do polímero, gerando maior resistência química em relação ao PH variável da tinta.

“A empresa se caracteriza ainda por se antecipar à legislação mundial, e foi uma das primeiras a eliminar o chumbo. As tintas de impressão não utilizam benzofenona, PVC ou melamina”, acrescentou Silvio Scremin, gerente de vendas Brasil.

Brasil está entre os quatro maiores A companhia com sede na Holanda atua em três grandes áreas de negócios: tintas decorativas, especialidades químicas e performance coatings, e tem faturamento global de 15 bilhões de euros, sendo 44% do faturamento originários dos negócios em países emergentes. Das três áreas de negócios, a de performance coatings, da qual faz parte a divisão Packaging Coatings, detém a maior participação com 37%, e representa a maior receita operacional e o maior EBITDA. O Brasil está entre os quatro maiores mercados para a companhia, país onde possui 16 fábricas e um site administrativo e emprega 2.900 pessoas.

Em 2012 registrou um faturamento de 987 milhões de euros no Brasil, crescimento de 4% em relação ao ano anterior e os planos são dobrar seu faturamento até 2015. www.akzonobel.com.br

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Um panorama econômico da indústria de embalagem

Disponível em português e inglês, o Anuário Brasileiro de Fornecedores de Embalagem 2013/2014, da revista embanews, apresenta um panorama econômico do mercado brasileiro de embalagem e de sua indústria usuária. As informações são ilustradas com gráficos.

A publicação é um importante parâmetro aos profissionais do setor de embalagem que podem consultá-la sobre diversos assuntos durante todo o ano. O comportamento da indústria de embalagem, em 2012, e as perspectivas de crescimento para os próximos anos estão contemplados no anuário, com dados da Datamark, fornecidos exclusivamente para a embanews.

O conteúdo traz também uma radiografia sobre o desempenho da economia da América Latina e a relevância do Brasil neste contexto, além de informações sobre a performance da indústria de máquinas e equipamentos e de outros segmentos, como alimentos, bebidas, cosméticos, higiene e limpeza, farmacêuticos, eletroeletrônicos, construção civil e tintas e vernizes.

O anuário é distribuído em feiras internacionais do setor no Brasil e no exterior e para assinantes da revista embanews.

Anuário Brasileiro de Fornecedores de Embalagem Tel.: (11) 3864-2390 / www.embanews.com

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xxx empresa

Foto: Divulgação

Flexibilidade para atender às necessidades dos clientes. Os equipamentos automáticos da Optima podem embalar de 4 a 200 fraldas descartáveis em um mesmo pacote. “Os pacotes grandes permitem uma economia de até 30% no processo de formação da embalagem devido ao índice de compressão e agrupamento que o equipamento proporciona. Isso implica em ganhos na logística de transporte, possibilitando transportar mais produtos no mesmo caminhão, reduzindo diretamente o custo de frete e material de embalagem, resultando na redução do custo industrial”, afirma Pixioline.

“Há ganhos também na produtividade da linha em até 20%”, acrescenta.

Negócio em crescimento Para atender à demanda do mercado latino-americano de nonwovens, a Optima do Brasil agora tem um galpão dedicado somente à produção de máquinas de embalagem para este segmento

S

egmento de entrada no Brasil, as máquinas de embalagem para o mercado de nonwovens - que engloba fraldas descartáveis infantis, fraldas geriátricas e absorventes femininos - seguem como um dos principais negócios da Optima no país, acompanhado pelo segmento consumer. Trata-se de um mercado aquecido que ainda tem muito potencial para expansão, já que a utilização de fraldas descartáveis pela população brasileira é relativamente recente. Segundo Michel Pixioline, engenheiro de vendas da Optima, o seu uso começou na década de 80 e tem aproximadamente 55% de penetração. “O maior poder de compra das classes C, D e E tem contribuído para o crescimento das vendas de fraldas descartáveis no país. Além disso, o envelhecimento da população também contribuirá para o

aumento no consumo de fraldas descartáveis geriátricas”.

Para sustentar a demanda ascendente, a empresa agora conta com um galpão dedicado somente à produção de máquinas para o segmento nonwovens. “Este negócio cresce entre 8% e 12% ao ano no Brasil, um desempenho superior à economia do país”, afirma Pixioline.

Segundo dados da Mintel de 2011, três companhias dominam este negócio por aqui: Procter & Gamble, com participação de 29,3%; KimberlyClark, com 27,2% e Hypermarcas, com 16,6%. Essas empresas ditam os novos desenvolvimentos de produtos.

“Hoje, os consumidores não querem mais somente preço, querem desempenho, como por exemplo, a menor troca de fraldas/dia”, explica o engenheiro de vendas.

Novidades no segmento de fraldas descartáveis Nos últimos anos, a companhia tem se preparado para atender o mercado latino-americano com novidades no segmento de fraldas descartáveis: com destaque para as embaladoras BS3 e BS7, de alto desempenho e flexibilidade. Segundo o engenheiro de vendas, estes equipamentos já estão funcionando na América Latina e oferecem uma grande evolução nos tempos de troca de formatos, que precisam ser cada vez mais reduzidos.

“A interação entre Optima do Brasil e a casa matriz na Alemanha é completa e sólida, de modo que as transferências de tecnologia e conhecimento também são bem estruturadas através de um constante intercambio entre colaboradores para a produção das máquinas no Brasil”, revela.

Os principais diferenciais das novas tecnologias, segundo ele, são a otimização do processo produtivo, com maior eficiência e redução em até 50% no tempo de troca de formatos (produto e embalagem). “A troca de formato que antes demorava em media de uma hora, agora na fase crítica, pode demandar entre 20 a 25 minutos”, ressalta Pixioline. Outra importante vantagem das máquinas é a flexibilidade em SKUs, ou seja, na configuração do produto. Em novembro, a Optima do Brasil irá realizar um Open House para apresentar a BS3 ao mercado brasileiro. www.optima-bra.com

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Sistema inovador de níquel químico

O Niflon é um processo de deposição que incorpora o polytetrafluoretileno (PTFE) na matriz do níquel químico, produzindo camadas uniformes com alta lubricidade a antiaderência. A antiaderência dificulta a adesão de substâncias em superfícies, facilitando a limpeza e garantindo uma série de fatores, como higiene, qualidade e menor tempo de manutenção das máquinas, principalmente nas indústrias químicas, farmacêutica e alimentícia. Entre as principais características estão: baixo coeficiente de fricção em relação aos processos convencionais; camadas de 12,5 a 25 µm que resistem de 500 a 1000 horas em teste de salt spray (ASTM B 117); dureza 300/38, com tratamento térmico 260º por 4 horas, entre outras.

O processo de deposição Niflon pode ser aplicado nos setores mecânicos, engenharia de precisão para indústria automobilística, de embalagem, aeroespacial, naval, alimentícia e farmacêutica, mineração, gráfica, eletrônica, papeleira, plástica, petroquímica e petroleira.

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Chocolates, Harald Fotos: Divulgação

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Requeijão, Catupiry As latas colecionáveis Sabores e Receitas do Brasil da Catupiry homenageiam a região Sul. Os consumidores terão a chance de finalizar a coleção – que já homenageou o Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste ao adquirirem o requeijão.

Design: Inovativa Lata de aço: Metalgráfica Palmira www.agenciainovativa.com.br www.palmira.com.br www.catupiry.com.br

Desenvolvido para padronizar todas as suas embalagens, a novo layout tem a predominância da cor vermelha que remete ao universo do chocolate e facilita a associação dos produtos com a marca. Cada linha possui identidade e cor próprias para facilitar sua identificação.

Design: Team Créatif Embalagens flexíveis: Emflex, Vibelplast e Celocorte www.harald.com.br // www.team-creatif.com.br www.emflex.com.br // www.vibelplast.com.br www.celocorteembalagens.com.br

Pães doces recheados, Panco Nevato é o lançamento premium da Panco, que passa a atuar no segmento de pães doces recheados. O nome da linha significa nevados devido à cobertura feita com açúcar confeiteiro que dá um aspecto semelhante aos cristais de neve.

Design: Hai-Sai Comunicações Cartucho de papel cartão: 43 S.A. Gráfica e Editora www.haisai.com.br // www.43sagrafica.com.br www.panco.com.br

Vinhos, Salton O vinho branco demi-sec Salton Flowers acaba de ganhar uma garrafa que utiliza vidro reciclado em sua composição, garantindo uma redução de 3% na energia consumida e 5% na emissão de CO2. O rótulo traz um desenho mais moderno, com flores estilizadas e cores alegres.

Design: YG Design // Garrafa de vidro: Verallia Tampa de rosca: Inesa // Rolha/cápsula: Royo Rótulo: Degráfica www.salton.com.br // www.verallia.com.br www.degrafica.com.br // http://yg-d.com

Produtos para tratamento da acne, Avert Laboratórios Hastes flexíveis, Bellacotton A famosa personagem infantil Penelope Charmosa estampa as embalagens das hastes flexíveis da Bellacotton. As hastes flexíveis estão disponíveis em caixas com 75 unidades, que têm até jogo dos sete erros no verso, ou em potes de polipropileno (PP), com tampa flip top com 150 unidades.

Design: Vitral Cartuchos: Emibra Embalagens flexíveis: Aliança Rótulo termoencolhível: 43 S.A. Gráfica e Editora Rótulos: Libra Etiquetas www.bellacotton.com.br www.emibra.com.br www.vitraldesign.com.br www.43sagrafica.com.br www.libraetiquetas.com.br

Depois de mais de quatro décadas, pela primeira vez o tradicional azul e branco da marca Acnase ganhou mais cores, permitindo melhor identificação no PDV e diferenciação por parte dos consumidores e novo layout mais moderno e sofisticado.

As informações técnicas se tornaram sucintas e mais objetivas e alguns ícones foram excluídos, o que garantiu um visual mais clean. A modernização foi concretizada a partir da avaliação de uma pesquisa realizada por Fabio Mestriner, ex-presidente da Associação Brasileira de Embalagens e professor da ESPM, em parceria com a agência Ar Propaganda.

Design: Ar Propaganda www.acnase.com.br // www.arppg.com.br

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Criado em 1991 pelo fundador da revista embanews, Roberto Hiraishi, o Prêmio Brasileiro de Embalagem Embanews – Troféu Roberto Hiraishi tem o objetivo de promover e fortalecer a indústria brasileira de embalagem, destacando as inovações, os aprimoramentos e as melhores soluções desenvolvidas ano a ano.

As inscrições para a edição 2013 do Prêmio Brasileiro de Embalagem Embanews já estão abertas.

Os interessados podem concorrer em seis categorias: design, marketing, tecnologia, máquinas & sistemas, sustentabilidade e pesquisa.

Uma comissão formada por profissionais de diversos segmentos, indicados pelas associações e entidades representativas do setor que apóiam o Prêmio Embanews é responsável pela escolha dos vencedores do Oscar da Embalagem. Entre as vencedoras, as embalagens com as maiores notas recebem o Troféu Roberto Hiraishi Destaques do Ano. Em votação à parte, o júri também elege a Melhor Embalagem do Ano que é apresentada ao público na cerimônia de premiação.

O Prêmio Embanews também presta homenagem aos melhores profissionais e empresas que fazem a diferença para o desenvolvimento do setor de embalagem. Os Melhores do Ano recebem o Troféu Roberto Hiraishi nas seguintes categorias: Personalidade, Profissional, Empresa, Cliente, Fornecedor e Entidade.

Prêmio Brasileiro de Embalagem Embanews Tel.: (11) 3864-2390 / premio@embanews.com

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Robô para máquinas injetoras Projetada pela Sepro Robotique em colaboração com a Stäubli Robotics para aplicações universais e complexas, a linha de robôs multi-eixos 5X Line de 5 eixos é baseada no robô cartesiano Sepro 3-eixos para máquinas injetoras de 120 a 450 t. Uma rotação 2 eixos Stäubli é adicionada para fornecer um cabeçote compacto com servo rotações (R1= 0-180º e R2= 0-270º) tornando-o fácil de se adaptar para aplicações difíceis como colocação de inserto, trajetórias complexas de extração no molde, acompanhamento de trajetórias para tratamento de chama ou rebarba e semelhantes. Dois modelos adicionais estão disponíveis – o menor 5X-15 e o maior 5X-35 – permitem que a gama atenda máquinas injetoras de 30 toneladas até 800 toneledas. seprodobrasil@sepro-robotique.com

Tecnologia para inspeção de gases As indústrias alimentícia e farmacêutica passam a contar com nova tecnologia para a inspeção de gases em produtos embalados em atmosfera modificada (ATM). É o PA 7.0 da WITT, comercializado no Brasil pela Sunnyvale, que permite a inspeção de O2 e CO2 mesmo com um pequeno volume de gases utilizados na embalagem. Com apenas 3ml de amostragem, o equipamento pode fazer a inspeção simples ou de misturas dos gases utilizadas para dar maior tempo de vida útil ao produto. Também conta com mais opções de interfaces para integração com sistemas existentes no processo produtivo, como USB, SD-card, digital e entradas e saídas 24V. Entre os principais benefícios estão garantia de vida útil maior ao produto, maior segurança para o consumo do produto e economia com identificação das quantidades exatas de gases necessárias na embalagem. www.sunnyvale.com.br

Impressora jato de tinta Fornecendo o máximo em velocidade de impressão, as novas impressoras jato de tinta Videojet 1620 Ultra High Speed e a 1650 Ultra High Speed integram o sistema Videojet Precision Ink DropTM e a tecnologia patenteada CleanFlow™ da Videojet. As impressoras entregam mais conteúdo de código para operações de embalagem de alta velocidade. Disponível na 1650 UHS, as ferramentas de produtividade integradas e a garantia de código da Videojet ajudam a reduzir erros de codificação de alto custo e praticamente eliminam as principais causas raiz de tempo de inatividade não planejado. Como uso do inovador sistema Precision Ink Drop™ que combina tecnologia líder de cabeçote de impressão, capacidade de software potente e tintas especialmente formuladas, as impressoras podem imprimir mais rápido códigos existentes ou imprimir mais linhas de código às velocidades atuais sem prejudicar a legibilidade. O design do cabeçote de impressão único do CleanFlow™ e o núcleo duradouro minimizam o tempo de inatividade planejado devido a longos intervalos – até 14 mil horas – entre os ciclos de manutenção de rotina. www.videojet.com.br

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Campus Ciência vai intensificar o discurso com a indústria

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Preservar e melhorar o desempenho inovador da indústria, a cooperação entre instituições acadêmicas e empresas são importantes contribuições para a vantagem competitiva de quase todos os segmentos. O novo Campus Ciência, lançado na K 2013, a mais importante feira internacional de plásticos e borracha do mundo, tem tido este positivo efeito.

O fórum especial que acontece de 16 a 23 de outubro vai apresentar uma visão geral das atividades e resultados realizados por inúmeras organizações científicas. O evento tem o objetivo de intensificar o discurso entre ciência e a indústria.

Pela primeira vez, 16 universidades, institutos e agências estarão juntas no pavilhão 7, em Dusseldorf, na Alemanha, para apresentar tecnologias pioneiras e soluções para os principais desafios da indústria de plásticos e de borracha. O fórum vai discutir vários temas como superfícies (escopo funcional e processos), integração funcional (materiais e processos), engenharia de baixo peso (estruturas materiais e processos), ciclos dos materiais (recursos renováveis, biopolímeros, reciclagem), educação científica. www.k-online.de

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Foco na produção de rótulos Fundada em 1979, como uma pequena tipografia, a Gráfica Rami era uma gráfica diversificada. Hoje, a empresa está instalada em um prédio próprio de cerca de 5 mil m², em Jundiaí (SP). Atendendo o mercado nacional, a gráfica tem foco exclusivo na produção de rótulos em papéis couchê, metalizados, laminados, sintéticos, em PP e BOPP nas modalidades de in mold e blow mold para as indústrias de bebidas, alimentícias, produtos de limpeza, petroquímicas, além dos rótulos promocionais para eventos, como por exemplo, os das copas de futebol. Segundo José Carlos Rizzieri, diretor superintendente da Gráfica Rami, a ênfase é a qualidade e a vocação da empresa para a inovação. “Estamos em constante busca de novas tecnologias e novos produtos que atendam às necessidades dos clientes, e até mesmo, possam surpreendê-los”, diz. Em 2013, a Gráfica Rami adquiriu mais uma impressora 6 cores com aplicação de vernizes UV e IR que permite impressão em substratos de papel, plástico e alumínio.

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❘❘❘ negócios

Brasil é o segundo maior mercado de pet foods Após a retração do ano passado, o ano 2013 começou com boas estimativas para o setor de alimentos para animais de estimação, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Abinpet). Espera-se para este ano um faturamento de R$ 15,4 bilhões com aumento de 8,3% em relação ao ano de 2012. No entanto, o preço médio dos alimentos para animais domésticos tiveram uma alta de 1,8% registrada em abril de 2013, mas mesmo assim abaixo da média oficial do acumulado dos últimos 12 meses, pois o IPCA-15 ficou em 6,51%.

Com cerca de 58 milhões de cães e gatos, o Brasil é o segundo maior mercado de produtos para animais de estimação do mundo.

Cerca de cada quatro entre dez cachorros e gatos recebem alimentos industrializados no Brasil - os outros comem restos de comida.

Com um portfolio bem diversificado, o mercado brasileiro de “pet food” apresenta uma variedade de produtos que vão desde uma simples ração até produtos mais sofis-

ticados como o chocolate e a cerveja para cães.

A categoria de alimentos para animais corresponde a 68,5% de todo o faturamento do mercado “pet”, que inclui além de pet food, medicamentos veterinários, equipamentos e acessórios, serviços e produtos de limpeza.

As principais empresas do setor de alimentos para animais são: Mars, Nestlé Purina, Nutriara, Mogiana e Alisul. Nos últimos dois anos as empresas têm feito modificações em seus portfólios e estão apostando na venda de embalagens menores, em rações molhadas e em produtos mais baratos, voltados para as classes C e D. A Masterfood (Mars) anunciou em abril sua terceira fábrica de rações no Brasil. Empresas do exterior estão entrando no país, através de aquisições de empresas brasileiras, como foi o caso da holding-americana HJ Baker que comprou a Fanton (SP) e a Rumiphós (MS) e o grupo holandês, Royal de Heus, que adquiriu a empresa paranaense Romagnoli.

Evolução do mercado de alimentos para animais (mil toneladas)

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As vendas globais da Henkel atingiram 4.286 bilhões de euros no segundo trimestre, com acréscimo de 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior e lucro operacional ajustado de 8,2% para 660 milhões de euros. A participação das vendas dos mercados emergentes cresceu substancialmente, atingindo 45% pela primeira vez.

As vendas nominais na América Latina aumentaram 4,7%, atingindo 282 milhões de euros e as vendas orgânicas cresceram 7,8%, com contribuições substanciais das subsidiárias do Brasil e do México.

Ambev anuncia investimento de R$ 580 milhões para a construção da unidade da empresa em Ponta Grossa, no Paraná, com início da produção previsto para o final de 2014, com estimativa de produzir 700 milhões de litros de bebida por ano – sendo 80% de cerveja e o restante de bebidas não alcoólicas.

A Braskem atingiu uma utilização de capacidade de suas centrais petroquímicas de 94% no 2º trimestre, reflexo dos ganhos de eficiência operacional no período, e também dos impactos positivos provocados pelo estímulo do governo, que editou medida provisória ainda não aprovada pelo Congresso desonerando a compra de matérias-primas para a primeira e segunda gerações da indústria química brasileira, a partir de 08 de maio, com o objetivo de dar mais competitividade ao setor. A Braskem também ampliou suas vendas no mercado interno para 947 mil toneladas no 2º trimestre, crescimento de 19% em relação a igual período do ano passado.

A Bombril cresceu 16% em receita líquida no segundo trimestre de 2013, para R$ 287,5 milhões, e 25% no primeiro semestre, contra 11,2% de crescimento do setor. A margem bruta aumentou R$ 15,9 milhões e o Ebitda apresentou lucro de R$ 23,2 milhões, representando 8,1% sobre a receita líquida.

A Silgan Holdings Inc. anuncia a aquisição da Portola Packaging Inc., fabricante de tampas plásticas, que em 2012 atingiu vendas de aproximadamente US$ 200 milhões. O valor da transação foi de US$ 266 milhões. “Acreditamos que a aquisição da Portola amplia nossa franquia global de tampas”, afirma Bob Lewis, vice-presidente executivo e diretor financeiro da Silgan.

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