EMBANEWS Nº 342 - Setembro 2018 by EMBANEWS

ANO 29 | EDIÇÃO 342 | SETEMBRO 2018

PESSOAS,

MATÉRIA-PRIMA DA INOVAÇÃO CADEIA DA EMBALAGEM DISCUTE OS TEMAS QUE ESTÃO TRANSFORMANDO AS VISÕES DE FUTURO

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NEWS

REALIDADE AUMENTADA

BRANDNEWS

IPT DESENVOLVE EMBALAGEM PARA URNA ELETRÔNICA

A EMBALAGEM COMO UM APP

EMPLAS, FORÇA EM EMBALAGENS SOPRADAS

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Tetra Pak® é sua parceira para transformar ideias em oportunidades Com nossa experiência em todas as etapas do desenvolvimento e fabricação de produtos, construímos uma jornada completa de inovação por meio da cocriação. Com ela apoiamos a indústria de alimentos na busca pelo sucesso nos negócios, com excelência operacional e ambiental.

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SUMÁRIO

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REPORTAGEM

AS PESSOAS SÃO A PRINCIPAL MATÉRIA-PRIMA DA INOVAÇÃO. É O QUE SE EVIDENCIOU DURANTE O 18º CONGRESSO BRASILEIRO DA EMBALAGEM. ENTRE OS PONTOS ALTOS, A IDEIA DE PROPÓSITO COMO ABORDAGEM ESTRATÉGICA

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NEWS EMBALAGEM NO MARKETING BRANDNEWS EMPLAS BRANDNEWS EFI REALIDADE AUMENTADA BRANDNEWS SUNNYVALE / DOMINO SUSTENTABILIDADE DESIGN SUPPLY CHAIN TWO SIDES

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EDITORIAL A MUDANÇA NECESSÁRIA

odos nós estamos condicionados aos hábitos diários em nosso cotidiano. Tomar banho e escovar os dentes, por exemplo, são ações que fazemos praticamente de maneira automática, porém, cada vez mais preocupados com o desperdício de água. A economia e o uso consciente dos recursos naturais sempre foram necessários, mas a humanidade só começa a se preocupar quando acende a luz vermelha. Já passamos por racionamentos de água, de luz, entre outros, e aprendemos que devemos ter atitudes de bom senso com o meio ambiente. Aprendemos mesmo? Está mais do que na hora de todos, disse, todos, praticarem a reciclagem de tudo que descartamos, principalmente algo do nosso dia-a-dia, as embalagens. Trata-se de algo que ao meu ver foi mais simples em algum momento da linha do tempo e que acabou se transformando em um enorme desafio para toda a sociedade mundial. Se a população, empresas, governos, ou seja, todos tivessem se empenhado e criado o hábito de descartar embalagens de maneira correta e com leis rígidas para que todas sejam recicladas, não teríamos que estar discutindo este assunto dentro da situação crítica na qual nos encontramos atualmente. Em particular no Brasil, não existe nada que estimule a prática da reciclagem por parte dos governos. Pelo contrário, quando se vê alguma possibilidade, sempre vem acompanhada de impostos e tributos, que em vez de estimular a prática e transformar num hábito diário da população, também desestimula as empresas que pagam mais impostos com a reciclagem que muitas vezes vem contaminando toda a cadeia com mais e mais impostos. Num país aonde se está mais preocupado em cobrar impostos do que em educar, para que realmente haja uma mudança, a população tem que ser a protagonista junto com a indústria e, com isso, juntos exigir mudanças nos poderes judiciário, legislativo e executivo. As iniciativas que existem são da inciativa privada e de entidades setoriais, nas quais nota-se um engajamento dos consumidores. Em tempo, vamos reciclar também o que temos de mais valioso que são as boas ideias participando do 28º Prêmio EMBANEWS. Informações: premio@embanews.com e www.embanews.com/ premio-embanews. Também pelos fones: (11) 3064-2405 / 2418 e WhatsApp 11 94721-4102.

Boa leitura!

FUNDADOR: ROBERTO HIRAISHI (1942 • 2006) Diretor Responsável: Ricardo Hiraishi Administração: Rejane Doria Redação: Elizabeth Keiko Sinzato editorial@embanews.com Publicidade: comercial@embanews.com Circulação e Assinaturas: assinatura@embanews.com Colaboradores desta edição: Assunta Camilo, Caio Montagner, Fabio Mestriner, Henry Assef, Juliana Buso, Manoel Manteigas de Oliveira Projeto Gráfico: FlyJabuti Design Realidade Aumentada: Massfar, empresa autorizada Zappar Brasil e Portugal Impressão e Acabamento: Log & Print Gráfica e Logística S.A. A Revista EMBANEWS é uma publicação mensal da NEWGEN COMUNICAÇÃO LTDA. REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E COMERCIAL: Rua Capote Valente, 478, Casa 01 • Pinheiros • CEP 05409-001 • São Paulo/SP • Brasil Telefones: (11) 3064-2405 / 3064-2418 Registrada segundo a Lei de Imprensa no 2º Ofício de Registro de Títulos e Documentos sob nº 31.881 em 17 de julho de 1990. Dirigida ao segmento de alimentos, bebidas, brinquedos, cosméticos, embalagens, farmacêuticos, químicos, e afins. Dirigida aos profissionais: consumidores e fornecedores de embalagens; fornecedores de matérias-primas e de insumos para a confecção de embalagens; fabricantes de máquinas e equipamentos para envase, embalagem, estocagem e transporte; e prestadores de serviços de apoio, associações, universidades e instituições ligadas ao ramo de embalagem. As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são necessariamente as mesmas da Revista EMBANEWS. © Direitos Reservados Todos os direitos dos artigos publicados na Revista EMBANEWS são reservados pela Newgen Comunicação Ltda. Proibida a reprodução parcial ou total por qualquer meio de comunicação internet, digital, impresso, etc. site: www.embanews.com e-mail: embanews@embanews.com linkedin.com/company/embanews twitter.com/Embanews facebook.com/Embanews Exemplar avulso: R$12,50 Assinatura Anual: R$140,00

Ricardo Hiraishi Setembro de 2018

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NEWS IPT DESENVOLVE NOVA EMBALAGEM PARA URNA ELETRÔNICA O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitou ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) um novo projeto de especificação da embalagem individual da urna eletrônica. Para garantir a vida útil de aproximadamente dez anos da urna eletrônica, são necessários cuidados no seu armazenamento e transporte, a fim de que seu funcionamento não seja afetado por choques, quedas ou outras condições externas. O IPT já era o responsável pela definição e realização dos

testes das embalagens adquiridas pelo TSE, mediante o cumprimento de um edital. No entanto, em virtude da reprovação de amostras de embalagens em testes anteriores, o TSE optou por contratar o Instituto para elaboração de um projeto definitivo para embalagens, que deverá ser utilizado como modelo pelos fabricantes. “A principal mudança está no sistema de acolchoamento da caixa, para proteção contra impactos, que teve a área de cobertura e a espessura da espuma interna da caixa redefinidas. Outro problema recorrente estava na lingueta de abertura da embalagem, que usualmente se rasgava com o uso frequente, deixando as urnas expostas e fazendo com que fosse necessária a substituição da caixa. Foram propostas alterações no desenho da lingueta para evitar tal problema”, explica Mara Lucia Siqueira Dantas, pesquisadora do Laboratório de Embalagem e Acondicionamento do IPT. www.ipt.br

EMBALAGENS MAIS ATRATIVAS PARA COMMODITIES A Louis Dreyfus Company (LDC) renovou sua marca de óleo de soja, Vila Velha, guiada por uma análise de tendências e pesquisa. O novo design traz curvas anatômicas que dão uma sensação de movimento às embalagens do produto, enquanto a tipografia, mais moderna e informal, sobressai-se no fundo verde, dando mais visibilidade à marca. Além da embalagem tradicional de 900 ml, em PET, direcionada ao varejo, agora chega ao mercado a versão bombona em PET de 18 litros, bem como um bag in box também de 18 litros, em filme transparente, acondicionado em uma caixa de papelão. A estratégia de marketing é da Marcas com Sal. No ano passado a LDC também investiu em maquinários novos para sua linha de envase da unidade Jataí (GO), aumentando a capacidade instalada de produção em 40%, e os padrões de qualidade e segurança. www.oleovilavelha.com.br; marcascomsal.com

CAFÉ EM EDIÇÃO ESPECIAL PARA CONFEITARIA COLOMBO A 3 Corações, marca líder em cafés no Brasil, lança, no mês de setembro, uma edição exclusiva do café especial, elaborado para a parceria com a tradicional Confeitaria Colombo, um dos principais e mais tradicionais ícones no Rio de Janeiro. A novidade, que será comercializada em charmosas latas vermelhas personalizadas, promete agradar aos adoradores de café de modo geral, com grãos provenientes da nobre região cafeeira da Mogiana Paulista, proporcionando uma bebida encorpada, de aroma intenso e sabor adocicado, com notas de amêndoas. A lata, produzida pela Meister, tem design retrô assinado por Beatriz Rondon, da Fabricare. www.3coracoes.com.br; www.confeitariacolombo.com.br; www.meister.com.br; www.fabricaredesign.com.br 8

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NEWS CBA MUDA SUA IDENTIDADE VISUAL A CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) apresentou sua nova identidade visual, redesenhada a partir do seu atual posicionamento de mercado, resultado de um processo de transformação cultural e nos seus negócios que vem sendo realizado há três anos. A companhia deixou de ser apenas uma fornecedora de alumínio e se firma agora como provedora de soluções e serviços. “Ao longo deste processo, percebemos que a nossa marca deveria refletir as mudanças que estávamos implementando. Ao mesmo tempo em que ela precisava valorizar o nosso legado, ela deveria representar nossa visão de futuro”, explica o diretor presidente da CBA, Ricardo Carvalho. A empresa descreve a simbologia da marca: os tons de azul expressam o sentimento de orgulho de uma longa trajetória que carrega o DNA Votorantim. O desenho circular reflete a ideia de um ciclo infinito como a capacidade de reciclagem do alumínio ou a conexão inesgotável da empresa com 132 seusxparceiros. Magazin, 200 mm, MicroCube A nova marca da CBA é um projeto da Interbrand. www.aluminiocba.com.br; www.interbrand.com

CURTINHAS A empresa de produtos de limpeza Limppano adquiriu a marca ODD, da Procter & Gamble (P&G). Com duas fábricas no Rio de Janeiro, uma delas em ampliação para quadruplicar a capacidade produtiva de alguns produtos, a Limppano planeja desembarcar no México para montar sua primeira fábrica no exterior. A empresa atualmente exporta para oito países das Américas e fará um investimento de U$ 10 milhões para atender à demanda internacional a partir daquele país. A cosnova Beauty, empresa de cosméticos alemã, lança no Brasil a essence, sua primeira marca de maquiagens, com perfil jovem e vibrante, em perfumarias, drogaria e e-commerce. Possui um modelo de negócio diferenciado, baseado no conceito fast beauty – agilidade, inovação e qualidade, com renovação anual de 50% de todo portfólio. Hoje, 95% dos produtos da empresa são produzidos na União Europeia e para o futuro, a multinacional alemã também pretende ter parceiros de fabricação no país, além de seu próprio canal de e-commerce. A Verallia tem um novo Diretor Geral na América do Sul. Quintin Testa Dominguez assume a posição de Aleixo Falci, que está se aposentando. Dominguez se tornará um membro do Comitê Executivo do Grupo. Em sua carreira, acumula experiência em empresas como Nissan Motors, Nemak, Valeo e Powertrain Transmission. Halsey M. Cook Jr. é o novo CEO global da empresa de especialidades químicas Milliken e assume o cargo na matriz na Carolina do Sul, Estados Unidos. O futuro CEO ainda não se manifestou sobre planos específicos para a América Latina, mas a notícia da mudança na liderança mundial chega em um momento no qual a Milliken no Brasil faz um balanço positivo de um ano de oferta local em soluções de masterbatch a partir da Grande São Paulo.

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NA ESTEIRA DOS PRODUTOS SAUDÁVEIS

Márcia Gonçalves, gerente de eventos da UBM Brasil e Jean-François Quentin, presidente da UBM Brasil

A Food ingredients South America (FiSA), realizada de 21 a 23 de agosto, no Transamerica Expo Center (SP), é a principal plataforma de negócios e conteúdo para a indústria de in-

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gredientes alimentícios na América Latina. Realizada pela UBM, a feira tem sido um espaço para o encontro de tendências, debates sobre questões regulatórias, as transformações da indústria de alimentos e do novo consumidor. A demanda crescente por produtos saudáveis, orgânicos, funcionais tem sido um dos drives para a indústria de ingredientes. A FiSA trouxe empresas que atuam no mercado de orgânicos, opções em proteínas vegetais, probióticos, entre muitas outras. Um dos temas em pauta na programação de debates foi o novo modelo de rotulagem nutricional para alimentos e bebidas proposto pelo governo federal, que não está sendo considerado o mais adequado na avaliação da indústria, segundo Ignez Goes, do departamento técnico da ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos). A definição do novo padrão ocorrerá entre o final deste ano e o primeiro trimestre de 2019. A ANVISA (Agência

Nacional de Vigilância Sanitária), comandante do processo, propõe que a parte frontal das embalagens dos produtos estampem alertas na forma de triângulo ou octógono. A ABIA e outras 22 entidades de classe ligadas à indústria sugeriram o uso dos chamados “semáforos”, que comunicam os teores de ingredientes associados a doenças crônicas por meio de cores. Ignez explicou que os alertas do modelo favorito baseiam-se em 100 gramas, não nas porções habitualmente consumidas dos produtos. “É um critério irreal e que gerará banalização, pois praticamente todos os produtos terão alerta”, afirmou. A ABIA e seus pares pleiteiam ajustes. “Estamos estudando o tema há muitos anos e queremos informar o consumidor da melhor maneira”, comentou Ignez. A próxima edição da FiSA já tem data marcada para 20 a 22 de agosto de 2019, no Transamérica Expo Center www.fi-events.com.br/pt

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NEWS INVESTIMENTO EM PAPÉIS ESPECIAIS A Ahlstrom-Munksjö, que atua globalmente em materiais à base de fibra, investirá 21 milhões de euros – o equivalente a mais de R$ 100 milhões– em seu negócio de papéis especiais para melhorar a capacidade e flexibilidade da sua fábrica de Jacareí (SP). O projeto está previsto para ser concluído no terceiro trimestre de 2019 e expandirá as capacidades para revestimento e calandragem da máquina de papel. Dessa forma, atenderá os clientes da América do Sul com uma oferta ainda mais ampla, suprindo a demanda por papéis especiais revestidos (couchê L1)

nos segmentos de rótulos autoadesivos, rótulos colados (wet glue), etiquetagem, comunicação visual, embalagem flexível e impressão por sublimação. Em abril, a Ahlstrom-Munksjö assinou o contrato de aquisição da fábrica de papéis especiais que pertencia à MD Papéis, em Caieiras (SP). Após a conclusão do processo de compra, a presença da Ahlstrom-Munksjö no Brasil será composta por três plantas operacionais, todas próximas a São Paulo, empregando mais de 700 pessoas e com receita anual de quase R$ 1 bilhão. www.ahlstrom-munksjo.com

PEGADA DE INOVAÇÃO E SAÚDE Com uma pegada de inovação, e preocupação com a saúde e os valores, a Coca-Cola Brasil está apostando em uma série de lançamentos, através de seu portfolio de marcas, incluindo uma nova marca, YAS, bebida feita apenas de água com gás, suco de fruta e aromas naturais, sem conservantes, corantes, açúcar adicionado ou adoçantes. Em lançamento exclusivo no Brasil, YAS faz parte da estratégia da Coca-Cola Brasil que, dentro do conceito de agilidade, adiantou o lançamento da nova bebida em sete meses. Na última etapa de desenvolvimento, realizada no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Coca-Cola no México, um grupo de consumidores brasileiros deu a palavra final, num processo de cocriação, até se chegar aos sabores que estão sendo lançados no mercado. YAS é apresentada em garrafas de vidro de 250 ml, com visual colorido e alegre. Enquanto isso, Del Valle entra no mercado de água de coco, com suco de fruta, em três sabores: a tradicional água de coco, água de coco com manga e água de coco com maracujá. Os novos produtos não têm adição de conservantes e serão vendidos em caixinhas Tetra Pak de 200ml e 1l. Os produtos levam entre 10% e 20% de suco e as receitas foram desenvolvidas com exclusividade para o Brasil. A Coca-Cola Brasil lançou também Sprite Lemon Fresh, bebida levemente gaseificada, uma versão do refrigerante levemente gaseificado e sem adição de açúcar. A novidade chega em garrafas PET de 510 ml. A Verde Campo, marca de lácteos da Coca-Cola, lançou nova versão dos iogurtes Natural Whey, enriquecidos com proteína do soro do leite, whey protein. Mantendo a mesma fórmula, os produtos chegam ao mercado em embalagens com o dobro do volume (500g) e com valor 23% mais econômico do que os já existentes produtos da linha com 250g, próprios para o consumo compartilhado em família. As embalagens foram desenhadas pela agência Obah Design, de Minas Gerais. Os frascos PET são da AG Plast e Fortuce; os rótulos termoencolhíveis, da Alphacolor e XYPD; e as tampas são fornecidas pela JCV. www.cocacolabrasil.com.br 12

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NEWS CADEIA DO PLÁSTICO EM DESTAQUE

As feiras Interplast e Euromold, realizadas de 14 a 17 de agosto, em Joinville (SC) superaram as expectativas e devem gerar R$ 260 milhões em negócios, para os próximos 12 meses, segundo a organizadora do evento, a Messe Brasil. Participaram 400 marcas. Em torno de 28 mil pessoas visitaram as feiras, vindas de 24 estados, e de outros 12 países, da América do Sul e de outros continentes. Em relação a edição de 2016, os eventos tiveram um crescimento de 8% em área de exposição, 30% em volume de negócios e 25% em número de visitantes. “Voltamos aos resultados registrados em 2014, uma fase anterior à crise do mercado”, afirma Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil. Em destaque, a Ilha da Reciclagem fez demonstração do circuito de consumo e reciclagem, com máquinas e equipamentos utilizados e a importância de reciclar 100% do plástico. Também promoveu pela primeira vez no Brasil, em uma feira, o IIoT Plástico em que a ABII - Associação Brasileira de Internet Industrial (abii.com.br) debateu as soluções da indústria 4.0 específicas para o segmento plástico. O PETtalk, realizado pela Abipet, discutiu sobre os avanços e questões ligados à indústria da embalagem PET, em dois dias de evento. A próxima edição está marcada para 11 a 14 de agosto de 2020. www.interplast.com.br

EXPANSÃO DA PRESENÇA GLOBAL A Krones, que atua em tecnologias de envase e embalagem, adquiriu em 1º de setembro de 2018 os ativos e as operações de negócios da Shanghai Xiantong Equipment Installation. A empresa chinesa tem sido parceira e fornecedora da Krones na área de Tecnologia de Processos nas últimas duas décadas, em produção, instalação e comissionamento de equipamentos de Processos para melhor atender o mercado local. A Krones possui agora uma planta de produção de equipamentos para fabricação de cerveja e outras soluções de Tecnologia de Processos na China. A equipe de cerca de 170 colaboradores cobre toda a cadeia de valor, da engenharia à fabricação, instalação e comissionamento. A empresa, que operará sob o nome Krones Processing (Shanghai) Co. Ltd., fornecerá soluções completas de Tecnologia de Processos, especialmente para cervejarias, em todo o mundo. A empresa vai permanecer sediada no distrito de Fengxian, no sul de Shanghai. www.krones.com/br

UMA JORNADA ATRAVÉS DA REALIDADE AUMENTADA A nova bebida de proteína vegetal da Elmhurst Milked ganhou um “zapcode” linkado à Natural Products Expo East, em Baltimore (EUA). Ao escanear o zapcode com o aparelho apontado para a parte frontal da embalagem, o consumidor desbloqueia informações importantes sobre o novo produto: “O Shake de Proteína mais Limpo do Planeta” via realidade aumentada (AR). Resultado da parceria entre SIG e Zappar, fornecedora de embalagens cartonadas assépticas e a desenvolvedora de tecnologia de realidade aumentada (AR), essa ‘smart packaging’ proporciona ao consumidor uma jornada de AR, que traz ainda informações sobre a sustentabilidade das embalagens cartonadas da SIG e uma oportunidade para o consumidor tirar uma foto e personalizá-la com filtros para 14

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postar nas mídias sociais. Há também um elemento de contato que permite ao consumidor se comunicar com o atendimento ao cliente para esclarecer dúvidas. A partir de um “zapcode” simples, o consumidor é entretido, engajado e educado sobre a nova bebida à base de proteína vegetal da Elmhurst. A parceria entre SIG e Zappar tem proporcionado aos seus clientes formas únicas e criativas de aproximar-se do consumidor final e engajá-lo a partir da embalagem, com vários cases de sucesso no Brasil, como os desenvolvidos para a Quatá e Frimesa. No Brasil e em Portuga a Massfar Realidade Aumentada é a empresa autorizada e licenciada Zappar. https://elmhurst1925.com; www.sig.biz; www.zappar.com; https://massfar.com

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NEWS O PAPEL SOCIAL DA EMBALAGEM A Casa Hope, instituição filantrópica de apoio biopsicossocial e educacional a crianças portadoras de câncer e transplantadas de rins, fígado e medula óssea, terá seu trabalho divulgado pela empresa de laticínios Jussara. A parceria, que prevê a inclusão do logotipo e de informações sobre a instituição em caixinhas da Tetra Pak, contempla também a doação de mais de 1.200 litros de leite por mês desde março, além de outros produtos, para completar as refeições servidas na entidade. Até o final do ano, a expectativa é ultrapassar a marca de 10 mil litros doados. “Estampamos em nossas embalagens o logotipo da Casa Hope com a frase ‘Nós apoiamos’, como forma de convidar nossos consumidores a conhecer o projeto e apoiá-lo também São quase 20 milhões de embalagens por mês

colocadas no mercado”, afirma Messias Castro, gerente de Marketing da Jussara. Para Cláudia Bonfiglioli, presidente da Casa Hope, “esse é o verdadeiro ‘license social’. É muito importante para nós que outras empresas possam se inspirar na iniciativa da Jussara e nos ajudar também”, afirma. www.leitejussara.com.br; http://hope.org.br; www.tetrapak.com/br

INOVAÇÃO + SUSTENTABILIDADE A Carlsberg apresentou o Snap Pack, solução que substitui o filme shrink nas multipacks de 6 unidades de suas latas de cerveja, por meio de uma tecnologia pioneira que une as latas apenas com adesivo. Segundo informações da imprensa britânica, o inventor da Snap Pack é Christopher Stuhlmann, que trabalha para uma das agências de design parceira da Carlsberg. O desenvolvimento levou três anos e envolveu testes de mais de 4.000 formulações adesivas diferentes. O resultado são pontos de adesão fortes o suficiente para resistir ao transporte da prateleira para casa, mas suficientemente frágeis para quebrar quando torcido. A iniciativa deve reduzir o consumo de plástico globalmente em mais de 1200 toneladas por ano. https://carlsberggroup.com

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EMBALAGEM NO MARKETING

COMO A EMBALAGEM AJUDA O NEGÓCIO DA EMPRESA

INOVAR NA EMBALAGEM É A FORMA MAIS EFICIENTE DE CRIAR DIFERENCIAL E OBTER VANTAGEM COMPETITIVA

mpresas de grande porte tem custos anuais com embalagem acima de 2 bilhões de reais, números de respeito que têm peso e impacto no desempenho do negócio. Isto nos leva a entender que embalagem tem custo importante e que nos dias de hoje, diante de tudo que ela pode fazer pelo produto e pela imagem da marca, este custo não pode mais ser usado apenas para “carregar o produto”, ela precisa ajudar o negócio da empresa. A questão que desejo abordar, agora em maiores detalhes, é: “como ela faz isso?” Como é que a embalagem contribui para o melhor desempenho do produto, para a construção da marca e no cômputo final, como ela ajuda realmente o negócio das empresas. Em primeiro lugar, precisamos ter consciência que a embalagem é considerada pelo consumidor como parte integrante e indivisível desta entidade que chamamos... “produto”. Ela posiciona o produto na competição com seus concorrentes e por isso o item inicial que precisa ser trabalhado é o design, entendido aqui não apenas como atributo estético, mas como fundamento estratégico da personalidade e da proposta de valor que o produto oferece. O design é o item número 1, o que mais ajuda na fase inicial por constituir a base sobre a qual se assentam as de18

mais funções que vem a seguir. Em segundo lugar, vem a comunicação. Todo produto tem algo a dizer sobre si mesmo, sobre seus atributos diferenciais e sobre a empresa que o produziu. A embalagem, por se comunicar diretamente e em primeira pessoa com o consumidor que adquiriu o produto, é o veículo ideal para esta comunicação como vem sendo explorado por empresas que adotam práticas de marketing avançado e servem de exemplo para as demais. É preciso ter um “programa” de comunicação na embalagem com mensagens estudadas para aproveitar este poderoso veículo de comunicação que a empresa tem a seu dispor a custo zero pois o custo da embalagem já está embutido no custo do produto. O terceiro ponto que precisa ser considerado é a utilização da embalagem como ferramenta de marketing. Muitas empresas ainda não perceberam que podem anunciar e promover outros produtos da empresa ou aspectos relevantes de sua marca nas embalagens de cada um de seus produtos. Existem mais de 60 ações de marketing catalogadas por este autor que podem ser aplicadas sem custos adicionais com resultados já amplamente reconhecidos. Mas basta percorrer os corredores dos supermercados para encontrar inúmeras ações de marketing na embalagem que estão acontecendo neste exato momento e

que podem inspirar e dar ideias do que fazer. O quarto ponto, e talvez o que mais esteja impactando no momento, é a conexão da embalagem com a Web. A internet tornou-se o divisor de águas entre as empresas que vão participar do futuro próximo e as que deixarão de existir. Venho estudando este tema que chamei em 2006 de “a nova fronteira da embalagem” e posso afirmar que uma empresa líder mundial, absoluta em sua categoria, perdeu a liderança para o concorrente que utilizou a “conexão da embalagem com a web” como base de sua ação de marketing. Mais uma vez é preciso frisar que toda embalagem deveria ter algum tipo de chamada, ação, promoção, incentivo... para conectar o consumidor e ampliar com ele a relação sem a qual, todas as oportunidades deixam de existir. Inovar na embalagem é a forma mais eficiente de criar diferencial e obter vantagem competitiva. Inovar na embalagem é uma questão permanente, toda empresa precisa ter em sua pauta esta questão, precisa pensar nisso de forma permanente e não apenas em innovation days ou ações pontuais sem continuidade. Temos estudado este tema ao longo dos últimos 10 anos e recentemente publicamos um livro que traz um método passo a passo para inovar na embalagem e sabemos que uma inovação que traga algum benefício que o consumidor perceba, faz as vendas crescerem. Meus alunos trazem para a sala de aula exemplos deste tipo de combinação que eles encontram pesquisando nos supermercados. Assim, concluímos que há muito o que fazer para utilizar toda a contribuição que a embalagem pode oferecer ao negócio da empresa, mas como são muitas ações, elas precisam ser estruturadas e convergir para um objetivo central que tem como meta “Utilizar ao máximo todo o potencial da embalagem“. Chamaremos este programa de: Programa de Inteligência de Embalagem. Mas este é o tema e o título do nosso próximo artigo. FABIO MESTRINER

Designer, professor e escritor Professor do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Embalagem MAUÁ e do MBA de Marketing da Fundace USP fabio@mestriner.com.br

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REPORTAGEM

EMBALAGEM #POR UM MUNDO MELHOR

CONGRESSO DE EMBALAGEM DA ABRE APONTA OS CAMINHOS DA INOVAÇÃO

18º Congresso Brasileiro de Embalagem apresentou em dois dias (11 e 12/09) intenso intercâmbio e debates em torno do tema ‘Como a tecnologia aplicada está transformando a indústria’. Segundo Gisela Schulzinger, presidente da ABRE, apesar do tema ser sobre tecnologia, ficou claro que a transformação ocorre necessariamente por meio das pessoas, como ressaltou em sua apresentação Antonio Grandini, Diretor da L’Oreal. “É preciso mudar o modelo mental para se trabalhar na Fábrica do Futuro, como a L’Oréal está se preparando”. Entre palestrantes nacionais e internacionais e o público, o evento reuniu a cadeia completa da embalagem. Brand owners, empresas de embalagem, de tecnologia de embalagem, start ups, profissionais de pesquisa de mercado e tendências compartilharam seu conhecimento e debateram sobre as principais questões que as empresas devem enfrentar em um ambiente de negócios desafiador, de recursos escassos; de concorrência veloz e disruptiva; habitado por um novo consumidor ultraconectado, informado, preocupado com os problemas ambientais e sociais, de saúde e bem estar, com tempo exíguo e acesso a tecnologias totalmente novas. Andrea Mota, Diretora de Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil, falou sobre os desafios para entender esse consumidor da nova era, e como as abordagens de negócios devem estar necessariamente calcadas na transparência, ética e responsabilidade. Martim Ibrahim Bernardara, Diretor de Marketing e Trade do Grupo M. Dias Branco, abordou questões que envolvem as grandes companhias de como conciliar os negócios atuais, de grande escala, com as novas tendências, de pequena escala; em quais tendências apostar; em como aumentar a velocidade para a inovação e se aproximar dos consumidores em tempo real. Para Erik Novaes, Diretor de Embalagens da Ambev, toda essa transformação do consumidor e do mercado traz uma preocupação: “quem vai romper os padrões do

nosso mercado? Melhor é que sejamos nós mesmos os disruptores. Para isso, é preciso uma mudança no mindset, envolvendo liderança, novos talentos, excelência operacional, inovação e tecnologia”, ele afirma. É o que a Ambev se propôs a realizar em várias frentes, implementando pilotos e parcerias colaborativas com start ups e universidades, resultando em projetos de impacto para a sustentabilidade, inovação, empreendedorismo. David Luttenberger, Diretor Global de Embalagem da Mintel, abriu o segundo dia do Congresso, quando apresentou as grandes questões que estão na pauta mundial da indústria de embalagens e bens de consumo e como a indústria de embalagens está lidando com os novos desafios. Pesquisas da Mintel mostram que no Brasil novas embalagens continuam a ser o driver dominante no lançamento de produtos dos setores de alimentos, bebidas e limpeza. Já em bebidas, cosméticos e cuidados pessoais, há oportunidades para as marcas aumentarem o uso das embalagens como plataforma para engajar os consumidores. Sobre a questão ambiental, como os plásticos nos oceanos, que vem chamando a atenção da opinião pública, Luttenberger apresenta a visão de que as empresas não podem se furtar de sua responsabilidade e devem sair de sua posição de defesa e ataque em relação aos materiais. “É preciso usar essa questão dos plásticos nos oceanos como uma oportunidade de engajar os consumidores no diálogo sobre o papel positivo do plástico e de todas as embalagens em suas vidas, e especificamente como podem ser mais responsáveis com o uso da embalagem plástica”. Com o aumento da consciência do consumidor e sua preocupação, os plásticos nos oceanos irão provocar mudanças na percepção do consumidor sobre a embalagem. Isso irá resultar no aumento da importância das soluções responsáveis em embalagem. Embalagens produzidas com o plástico coletado dos oceanos não irão resolver o problema, ou acabar com os canudos, mas certamente têm um papel educativo, de contribuir

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REPORTAGEM para o engajamento do consumidor e para a busca de soluções.” A força inovadora das start ups foi demonstrada pelas apresentações da YVY Brasil, que criou um inovador sistema de cápsulas para produtos de limpeza, para uso em borrifador permanente, que são vendidas por assinatura. Segundo Marcelo Ebert, Sócio Fundador da YVY Brasil, a solução surgiu quando os sócios começaram a se fazer as perguntas sobre quais são os problemas e as ineficiências do mercado de produtos de limpeza. Levamos em conta que 90% do produto é constituído por água e 10% pelo ativo, e de que a indústria está basicamente distribuindo água. “Mas o pulo do gato não é a concentração da fórmula que já é utilizada há muito tempo, mas o de permitir uma diluição correta sem trabalho para o consumidor, que não tem que se preocupar com a dosagem, e outras inconveniências. A venda por assinatura, além do contato direto com o consumidor, também traz a possibilidade da logística reversa, que a marca está lançando. Além disso, as cápsulas são em PET, totalmente recicláveis. A diversificação nos formatos do varejo chega aos mercados autônomos. Para Rodrigo Miranda, CEO da Zaitt, primeiro mercado autônomo do Brasil, instalado em Vitoria (ES), o negócio elimina os principais pontos de atrito do varejo: as filas nos check outs, todo o circuito que o produto percorre para chegar à casa do consumidor. “É um novo varejo que permite personalização, preço dinâmico, sem check outs, com marketing assertivo, com menos atrito e mais integrado”, afirma. Jorge Inafuco, sócio-diretor da Oasis Lab, faz três apostas para o varejo no futuro. A venda direta ao consumidor (DTC); compra online e retirada na loja (BOPIS – buy online, pick up in store e o conversational commerce, ou seja a compra com auxílio de um comando de voz, simplificando a operação. Gisela Schulzinger resume os dois dias de intenso aprendizado: “Alguns pontos chamaram a atenção, o de um novo olhar sobre a ideia de concorrência, de que é preciso sair do modelo de ataque e defesa, e focar no que é preciso fazer de melhor, sem se esconder. É preciso ampliar ainda o entendimento para além do óbvio, para além do que faz sentido, principalmente em relação à questão de custo e valor do produto, que é a visão que trazem as start ups. A ideia de propósito como abordagem estratégica ficou muito clara e de que o mundo evolui, não com as respostas certas, mas com as perguntas certas. Deve-se manter-se sempre perguntando para achar novas respostas. E, principalmente, ter foco nas pessoas. O Congresso teve a proposta de falar de tecnologia, mas falou de pessoas, são elas que transformam o mundo”. Participaram também como palestrantes Julia Sotera (Tetra Pak); José Ribas Fernandes (BEworks); Victor Santos ( LivUp); Ederson Munhoz Reis Matos (Braskem); Thomas Othax (Packitoo); Gabriella Michelucci (Klabin Embalagens); Lauren Wong-Sislow (Plug and Play); Bruno Gellert (PeerDustry); Henrique Ribeiro (NetResíduos); Marcio Mariano Junior (Forsee); Rogério Junqueira (Reciclapac); Ricardo Neves (PWC); Christian Menegon (HP Indigo); Maria Cristina Nery (Milliken). www.abre.org.br 22

Marcio Mariano, Bruno Gellert, Henrique Ribeiro, Rogério Junqueira e Lauren Wong-Sislow

David Luttenberger

Gisela Schulzinger e Victor Santos

Jorge Inafuco

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Eletropaulo e Nitro Química. Parceria que gera economia de energia.

Em 2018, a Nitro Química, em parceria com a Eletropaulo e por meio do Projeto Prioritário de Eficiência Energética, substituirá três motores do seu parque industrial por outros mais modernos e eficientes. Com essa substituição, a Nitro Química economizará aproximadamente 133 MWh/ano, equivalente ao consumo de 45 residências.

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A FORÇA EMPLAS COMEMORA 25 ANOS E REAFIRMA SEUS VALORES E SUA VOCAÇÃO

specializada em embalagens plásticas sopradas, a Emplas celebra este ano seus 25 anos, com a mesma disposição para se reinventar de quando iniciou. Está lançando este ano 16 novos modelos de embalagens entre frascos, potes, bombonas e dosadoras, próprios para atender a ampla gama de aplicações e mercados, principalmente no segmento institucional, do químico ao alimentício e nutricional, de higiene e limpeza ao veterinário. A empresa mantém seu histórico de investimentos – o mais recente, em sopradoras de mesa dupla de 4 cavidades para aumentar a produção de bombonas de 20 litros, e está fazendo pesquisas para futuros lançamentos. Mesmo com a crise, a Emplas

Emplas inicia atividades em 1993 em um galpão de 1.000 m²

vem mantendo resultados em equilíbrio nos últimos dois anos. Segundo o diretor Paulo Cesar Pinto Tavares, esse desempenho é fruto da relação de fidelidade entre os clientes e a empresa. “70% dos nossos clientes têm uma relação de fidelidade com a Emplas, um fator de sustentação da empresa em momentos de crise”, afirma. “Nossa atuação em mercados diversificados e a pulverização da carteira de clientes também são condições positivas para manter a empresa no prumo”, diz Paulo. A Emplas já desenvolveu inúmeros modelos de embalagem, para os mais diversos tipos de aplicação, muitos deles resultando em formas exclusivas, patenteadas e premiadas. É também especializada em embalagens homologadas, com certificação atualizada perio-

Em 2002, transfere-se para a atual sede, em Santo Amaro, em uma planta de 15.000 m²

dicamente. Entre os lançamentos mais recentes está a linha de bombonas de 20, 25 e 30 litros. A base comum das bombonas, independente da volumetria, permite que se acomodem 16 bombonas num palete de 1 X 1,20 m. Apenas a altura das bombonas varia, melhorando a logística. Em parceria com a Athletica, a Emplas desenvolveu o pote para suplemento, que traz como inovação a colher dosadora que não fica jogada dentro do pote, mas é encaixada no bocal, tornando seu uso mais prático e higiênico.

UMA HISTÓRIA QUE NASCE E SE CONSTRÓI DAS NECESSIDADES A história da Emplas tem início

2008, inaugura primeira filial em Barueri, numa planta de 5.800 m²

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DE UMA EMPRESA QUE SE REINVENTA em 13 de outubro de 1993 como uma pequena indústria de embalagens plásticas, quando José Luiz Tavares fundou a Emplas como resposta à superação de um desafio familiar. Foi em um galpão de 1.000 m² no bairro de Santo Amaro, com duas máquinas sopradoras, duas injetoras e 8 moldes que se deu a partida para uma história de crescimento e conquistas que a transformaram em um case de empreendedorismo. Hoje, além da matriz, no bairro de Santo de Amaro, possui duas filiais, uma em Barueri, voltada para a produção de bombonas industriais com capacidade de 5 a 60 litros, para a produção de embalagens homologadas, inaugurada em 2008, e a segunda filial, em Guarapiranga (SP), voltada para a produção de embalagens PET, que

iniciou suas operações em 2010. Todas as três plantas da Emplas são certificadas pela ISO 9001:2008. Ao longo deste período, a Emplas cresceu e se consolidou financeira e organizacionalmente, sempre de forma orgânica, sempre em resposta a uma necessidade do mercado e dos clientes. Assim, foi o crescimento de sua produção de embalagens que a levou a investir na produção de tampas, devido à falta de opções no mercado. Foi ainda a necessidade de retomar mercados que a fez investir em nova planta dedicada à produção de embalagens PET. “A Emplas cresceu com uma característica adaptativa que lhe confere maior flexibilidade, credibilidade e segurança junto aos clientes, o que é fundamental para manter sua fidelidade. E ela está

2010, inaugura a segunda filial em Guarapiranga, numa planta de 2.400 m²

sempre se renovando, se reinventando. Isso faz parte das necessidades da empresa: reinventar-se para ter um ciclo de vida mais longo”, afirma Paulo. “Principalmente, uma trajetória ética e transparente é a base de tudo”. “A Emplas se orgulha muito dos seus 25 anos, mas foi pouco tempo diante de tudo o que ainda queremos fazer. Estamos nos preparando para mais 25 anos, no mínimo”, diz Paulo. “A empresa corre dentro dos limites – não ultrapassa seus limites, e isso faz com que consiga se preparar para a próxima etapa”, conclui.

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Marco Aurélio e Paulo Cesar diretores da Emplas

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BRANDNEWS - EFI

PRODUTIVIDADE NAS GRÁFICAS DE EMBALAGEM KAWAGRAF REGISTRA RESULTADOS OBTIDOS COM AS SOLUÇÕES EFI METRICS PRINTWARE

Kawagraf Embalagens, gráfica que atua na produção de embalagens de papelcartão, entre caixas rígidas, cartuchos, cartelas e caixas em microondulado, decidiu investir em sistemas de gestão (ERPs), através da aquisição da solução EFI Metrics Printware, incluindo o módulo de orçamento iQuote e de planejamento Planner M3. O primeiro módulo foi adquirido em 2015, mas a aquisição de novos módulos já está nos planos da empresa, segundo o gerente operacional da Kawagraf, Haroldo Braune. “A decisão pelo investimento veio depois de estudar diversos sistemas (ERPs), entre soluções nacionais e importadas, assim como outras plataformas da EFI. Contudo, as análises das tecnologias gráficas mostraram que a evolução do módulo iQuote para o segmento de embalagens era a escolha mais adequada para as necessidades da empresa. O ponto principal para nossa escolha foi achar um parceiro que desenvolvesse continuamente a tecnologia, para acompanhar o crescimento da empresa”, afirmou Braune. Em qualquer indústria, obter um processo de produção, vendas e administração mais eficiente é condição para o aumento da produtividade, agilidade no atendimento ao cliente, redução de erros e desperdícios, e portanto, de custos. É exatamente o que faz o EFI Metrics 28

Printware, voltado especificamente para a indústria gráfica de qualquer segmento: embalagens, editorial, promocional, rótulos e etiquetas, conversores e outras impressões de segurança. “Decidimos pelo iQuote diante da simplicidade de sua usabilidade para orçar trabalhos, além da velocidade que a tecnologia opera. Conseguimos criar diversos produtos gráficos e deixar o procedimento gravado na plataforma, agilizando o orçamento de trabalhos similares, dentre outros benefícios. A plataforma web, assim como o fácil acesso pelo celular, também são grandes diferenciais que dinamizam a operação”, disse Braune. Os clientes também foram beneficiados com a aquisição do iQuote. “Um bom exemplo de ganho diz respeito aos laudos de qualidade. Antes, havia um fluxo para elaboração de laudos que somava diversas etapas e processos. Hoje, conseguimos centralizar tudo em um só módulo e ainda confrontar com as informações reais dos clientes a fim de se evitar erros e ganhar tempo”. A Kawagraf atua no mercado de embalagens desde 1994. Atualmente, conta com uma equipe de 150 colaboradores, em um moderno parque gráfico, localizado em Guarulhos, São Paulo. A empresa possui certificação da cadeia de custódia do FSC (Forest Stewardship Council) para os seus produtos, além de implemen-

tar as normas ISO 9001 e ISO 14001 e estruturar o SIG (Sistema Integrado de Gestão), que buscam atender de forma contínua, sustentável e de alta qualidade as demandas do mercado gráfico. A EFI desenvolve tecnologias inovadoras para a fabricação de embalagens, têxteis, sinalizações, revestimentos cerâmicos e documentos personalizados, com uma ampla variedade de impressoras, tintas, front ends digitais e um fluxo de trabalho abrangente e adequado a diferentes tipos de negócio, que transformam e simplificam todo o processo de produção, com o objetivo de aumentar a competitividade e potencializar a produtividade. www.efi.com www.kawagraf.com.br

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A MELHOR VERSÃO DA SUA EMBALAGEM É A PRÓXIMA PENSAR NA SUA EMBALAGEM COMO SE FOSSE UM APP, EM CONSTANTE EVOLUÇÃO

mbalagens e aplicativos são soluções bem distintas, mas pensar na sua embalagem como se fosse um app pode ser um exercício interessante, especialmente para quem deseja conquistar pessoas neste conectado mundo novo. Aplicativos são soluções em constante evolução. Não existem aplicativos prontos. Até os mais consagrados estão bem longe da perfeição. Assim como não existem empresas prontas. O Waze, por exemplo, faz atualizações de versão com uma frequência incrível. Tudo para se aproximar cada vez mais do seu público, tornando sua jornada cada vez mais agradável. Pensar na sua embalagem como se ela fosse um aplicativo é evoluir constantemente em duas tarefas principais: proporcionar uma experiência incrível e tornar essa experiência acessível ao maior número de pessoas. Durante a abertura do Adobe Summit 2018, em Las Vegas, Shantanu Narayen, CEO da Adobe, concentrou toda sua apresentação na importância da experiência. “Pessoas compram experiências, não produtos”, afirmou Narayen. Experiência de valor para o cliente é o que mantém sua marca navegando no deseja30

do “blue ocean”. E só produz experiência de valor quem está conectado com seu público, quem recebe avaliações diárias sobre seu produto, quem tem uma fonte de informação em tempo real sobre o comportamento da sua audiência. Levantamento da Time Trade mostra que 64% dos consumidores escolhem o ponto de venda com base na experiência do estabelecimento. Existe uma evolução gigante do processo de compra, migrando da busca por preço/produto para as experiências. Hoje o consumidor escolhe ir ao PDV, pois não depende mais da compra física. De acordo com pesquisa realizada pela própria Adobe, as empresas líderes em criação de experiência, independentemente do ramo de atividade, têm uma percepção de marca 1,6 vez maior, têm 1,7 vez mais retenção de clientes e o crescimento da receita é 36% mais rápido. Imagine receber uma notificação logo que sua mala é colocada ou retirada do avião. Quem já teve uma mala perdida sabe muito bem o valor de uma simples mensagem como essa. Na verdade, uma solução incrível gerada por um poderoso e inteligente sistema de informações disponível no app da companhia aérea Delta.

De repente, não estamos mais produzindo embalagens e vendendo produtos. Estamos estimulando a educação, curando angústias, tornando a vida das pessoas mais agradável. Essa é a verdadeira ideia por trás do conceito “always beta”, super adequado para o mundo dos aplicativos e, por que não, da embalagem daqui pra frente. Relatórios do instituto eMarketer apontam mais de 80% do uso da internet em 2018 concentrado em dispositivos móveis. Um dado crescente e avassalador. O mobile não pode ser mais tratado em segundo plano. Diante de tudo isso, vale refletir: quantas atualizações você fez no seu portfólio de produtos em 2018? Quantos riscos necessários você correu para surpreender seu consumidor? Qual o conteúdo interativo da sua embalagem? Sua embalagem conecta seu produto direto com o universo do seu público?

HENRY ASSEF

Executivo de Realidade Aumentada e Virtual na Massfar, empresa autorizada Zappar para Brasil e Portugal. henry@massfar.com

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NA IMPRESSÃO DIGITAL DOMINO LANÇA NO BRASIL IMPRESSORA DIGITAL INKJET UV COM A PARCERIA DA SUNNYVALE

Domino Printing Solutions ingressa no segmento de impressão digital no Brasil. Ela está lançando a impressora de rótulos de tecnologia digital inkjet UV N610i, através da sua parceria com a Sunnyvale. “Para a Domino, é muito importante ter uma parceria forte no Brasil, e a Sunnyvale, com quem já trabalhamos há muitos anos na área de sistemas de codificaPeter Lewald, da Domino, e Claudia Nishikawa, ção e marcação, é uma empresa Luiz Nishikawa e João Fortes, da Sunnyvale que dispõe de estrutura logística e gestão financeira, capaz de oferecer serviços e consumíveis de verso de 1.200 gráficas que atuam na qualidade para clientes muito exiimpressão de rótulos no Brasil, o top, gentes”, afirma Peter Lewald, Diretor em torno de 10% desse número, rede Contas da Domino Digital Prinpresente o mercado potencial para a ting Solutions, que esteve no Brasil essa tecnologia.” por ocasião do lançamento. “O merA impressora N610i está sendo lancado brasileiro é bastante relevante çada no Brasil em configuração papara a Domino porque está entre os drão rolo a rolo. Entre os diferenciais maiores consumidores de produtos da N610i estão recursos de automapara cuidados pessoais e de rótulos ção (veja o box com as especificapara o segmento de cosméticos do ções), que permitem ao usuário uma mundo, e a tecnologia digital inkjet impressão de qualidade, menos suUV encontra grande parcela de seu jeita a erros operacionais, otimizanpotencial de aplicação nesse segdo o tempo e aumentando a produmento. Estimamos que de um unitividade.

Além disso, a Domino também produz as tintas, fator que a coloca em posição diferenciada porque no sistema inkjet UV é importante que a tinta seja adequada ao cabeçote. “Outro ponto de destaque é a capacidade de imprimir o branco bem opaco, mesmo sobre material transparente, como nos rótulos ‘no label look’, bastante utilizados na indústria cosmética.” “Nosso objetivo como fornecedores de tecnologia é tornar os negócios de nossos clientes bem-sucedidos e para isso, queremos entender suas estruturas de trabalho para melhor adaptar nossa tecnologia digital às suas necessidades, tornando sua produtividade mais eficaz, com custo mais eficiente, para que ampliem seus negócios em curto espaço de tempo”, afirmou Lewald. A Domino participa da Labelexpo Americas, de 25 a 27 de setembro, em Chicago (EUA), no estande (#6523). Para atender os clientes e profissionais brasileiros, a Sunnyvale contará com a presença de seus executivos. www.sunnyvale.com.br www.domino.com

A Domino N610i possui uma arquitetura robusta. Pode ser configurada com até 7 cores para aplicações envolvendo tons especiais (também está disponível em padrões de 4, 5 e 6 cores), tem velocidade estimada de até 75 metros/minuto, e operação extremamente automatizada, a qual reduz a necessidade de intervenções manuais do operador para ajustes e limpeza, minimizando, assim, erros operacionais humanos. Um dos exemplos dos recursos automatizados do equipamento é o sistema de limpeza inteligente I-Tech CleanCap, por meio do qual são realizadas automaticamente a limpeza e selagem de todos os cabeçotes após uso. Possui resolução de 600x600 dpi, o que assegura a impressão de imagens com detalhes e traçados de alta qualidade. Além da resolução, essa qualidade também é garantida pelo inovador sistema ActiFlow, que promove a circulação constante da tinta, fazendo com que esta fique em uma temperatura constante, otimizando assim a performance e os resultados visuais dos impressos. Também merece destaque o sistema StitchLink, que calibra automaticamente os cabeçotes para um alinhamento preciso dos conjuntos de jatos de impressão em níveis de precisão milimétricos. Isso permite que se tenha uma impressão perfeita em qualquer largura de material.

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A TERCEIRA PONTA DO CANUDO A CONTROVÉRSIA SOBRE OS CANUDOS OPÕE DUAS PONTAS DIAMETRALMENTE OPOSTAS

uma delas, temos o cidadão. Ele vê imagens da poluição em oceanos que circulam por todos os meios e se comove com a morte de animais marinhos provocada pela ingestão de plásticos. Na mesma ponta estão os ambientalistas honestos e os políticos oportunistas. Cada um tem suas motivações. O cidadão age por boa fé, o ambientalista é movido pela determinação em melhorar o mundo, o político quer se promover. Dessa disparidade de intenções emergem soluções radicais. Na outra ponta temos os produtores dos canudos. De uma hora para outra, passaram de empresários a bandidos. Como no conto “A terceira margem do rio”, de Guimarães Rosa, a história do canudo tem uma terceira ponta: é aquilo que não se conhece. Com a diferença de que, na vida real, o insólito da ficção cede espaço para o racional. É preciso, pois, conhecer os canudos. Os de plástico são recicláveis, assim como copos e garrafas do mesmo material. Os de papel também, desde que sejam separados após o consumo, coletados e 34

levados até cooperativas de reciclagem. A decisão de se usar um ou outro material envolve uma análise de sustentabilidade do ponto de vista ambiental, econômico e social. Precisamos ter coragem para enfrentar a situação e propor soluções que possam ser implementadas a curto, médio e longo prazo. O plástico é muito eficiente, na medida que consegue preservar produtos, remédios e alimentos. Permite uma adequada relação entre a quantidade do material e o produto embalado. Por exemplo, 1,5 grama de embalagem plástica preserva uma espiga de milho por 15 dias. Em alguns casos, a eficiência não pode ser medida só com números. Uma seringa de plástico, por exemplo, pode salvar vidas. Já o papel, além de ser biodegradável, tem a seu favor a origem de fonte renovável. Mas cada material tem suas aplicações e atributos. Cada um é a melhor alternativa para uma determinada situação. Seja qual for o material, a solução é a reciclagem. A economia circular desponta como um modelo ideal, ao poupar energia e evitar o esgota-

mento dos recursos do planeta. Daí a importância de se conscientizar o consumidor sobre sua responsabilidade na separação dos resíduos após o consumo. É fundamental também o estímulo à produção de embalagens com apenas um material. Um copo de papel revestido de polietileno, por exemplo, é mais difícil de ser reciclado. Cabe à indústria identificar na embalagem o material usado e orientar o descarte correto. Apoiar o “greenwashing”, a maquiagem verde, apenas deseduca. A administração pública precisa fazer sua parte na promoção da coleta seletiva. Há muitos caminhos: a reciclagem mecânica, mais simples; a reciclagem química; e a incineração, como se faz, por exemplo, no Japão. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010, só será colocada em prática se todos os envolvidos estiverem comprometidos. ASSUNTA N. CAMILO Engenheira mecânica com pós-graduação em administração industrial, é diretora do Instituto de Embalagens atendimento@institutodeembalagens.com.br

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lém de ser representante do iF DESIGN AWARD, o maior e mais conceituado prêmio de design mundial, o Centro Brasil Design é parceiro estratégico do Brasil Design Award (BDA), prêmio brasileiro que reconhece os melhores projetos de design nacional. Buscamos incentivar e reconhecer os projetos brasileiros. Em parceria com a Abedesign – Associação Brasileira de Empresas de Design – estamos envolvidos nessa premiação que assume um novo formato a partir da sua 8ª Edição. O prêmio contará agora com um processo de inscrições e um corpo de jurados composto por 100 especialistas de diversas partes do Brasil. Os escritórios de design continuam podendo participar, e agora as indústrias também poderão concorrer nas 10 categorias e 78 subcategorias. Queremos que as empresas brasileiras que investem em design também sejam premiadas, já que o design tem sido cada vez mais adotado como ferramenta estratégica por elas. Nossa participação no BDA vem para reforçar o posicionamento do CBD que, por meio de projetos, programas e consultorias, faz a conexão entre a indústria e os criativos. Branding, Design Gráfico, Craft for Design, Design de Ambiente, Design de Embalagem, Design de Impacto Positivo, Design de Produto, Design de Serviço, Design Digital e Design Editorial são as categorias disponíveis. Os projetos inscritos devem ter sido

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desenvolvidos entre 2015 e 2018 e efetivamente implementados no mercado. Os premiados têm benefícios como 10 troféus exclusivos para os projetos de maior destaque em cada categoria (Grand Prix); medalhas de ouro, prata e bronze para os projetos premiados em cada subcategoria; selo de reconhecimento nacional; catálogo com projetos premiados; cerimônia de premiação (que será realizada no dia 22 de novembro de 2018, no Unibes Cultural, em São Paulo/SP) e exposição dos trabalhos premiados (entre os dias 22 e 29 de novembro, no Unibes Cultural, em São Paulo/SP). O Centro Brasil Design possui um link (disponível em nosso site www.cbd.org.br) que garante um desconto para empresas parceiras que podem inscrever projetos até 20 de setembro. Após o preenchimento, o responsável receberá um e-mail com um link final de inscrição. O BDA é realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Design (ABEDESIGN), e a edição de 2018 tem a correalização da Printi. Temos muita satisfação em celebrar o design nacional!

JULIANA BUSO Coordenadora de projetos do Centro Brasil Design juliana@cbd.org.br

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SUPPLY CHAIN

Projeção de Vendas - I TÉCNICAS PRÁTICAS PARA ERRAR MENOS

ma projeção de vendas possibilita o gerenciamento mais eficaz de uma empresa, economizando com excesso de estoque, aumentando lucros e servindo aos clientes com mais eficiência. Decisões táticas, operacionais e estratégicas têm cada uma em seu bojo - ferramentas específicas para soluções apropriadas. Os desafios, porém, são muitos: Falta de dados, excesso de suposições, choques aleatórios e contexto dinâmico influenciado por greves e outros eventos pontuais. A boa notícia é que há um remédio para cada problema. Matemáticos e outros cientistas experimentalistas dedicaram suas vidas a explorar fenômenos da natureza e a criar modelos heurísticos que interpretam nossa realidade. Os experimentos que permitiam repetibilidade a estes notáveis humanos abriram portas para a descoberta de parâmetros e recorrências de manifestações relevantes à nossa interação com o universo. O logro acumulado destas descobertas nos permite hoje modelar com nossos próprios métodos de projeção quantitativa, ou seja, aplicar rigorosas técnicas estatísticas que se propõem a estimar nossas vendas com o objetivo de errar o mínimo possível, mas dobrando os modelos aos nossos desafios. Acontece que o comportamento de variáveis relevantes aos negócios como vendas, faturamento, taxa de juros, demanda, etc, nem sempre é suficientemente estável e de mensuração viável. Por isso, lançamos mão da avaliação qualitativa, que coexiste na determinação dos níveis de cada uma dessas variáveis. Aspectos comportamentais que ciências humanas como geopolítica, psicologia, marketing e muitas outras se propõem a 38

explicar. Para essas ciências humanas, a experimentação é muito mais difícil e exige critérios muitas vezes não pacificados na academia, condicionados a interpretações de escolas em debate constante e à luz da ebulição de novas descobertas.

FERRAMENTAS QUANTITATIVAS PARA PROJEÇÃO DE VENDAS Por mais contrassenso que pareça, as ferramentas de projeção quantitativas são mais fáceis de serem aplicadas e testadas do que as do mundo qualitativo. Dentre as ferramentas de projeção quantitativa mais conhecida, um aspecto é unânime: utiliza-se do que ocorreu no passado para criar modelos e, assim, estimar o futuro. Isso significa que assumimos que o resto das variáveis externas ao nosso modelinho (sim, heurístico e simplificador o suficiente para ser humildemente escrito no diminutivo) se mantém constante. Nós economistas nos defendemos com o jargão latino ceteris paribus, que significa “todo o resto constante”. Ora, “então os modelos de projeção de vendas só funcionam em ambiente contro-

lado”, você deveria se perguntar. A resposta simples é: sim. Conscientemente, protegemos nossos modelos matemáticos com premissas para tomarmos nossas decisões e, ainda assim, eles são passíveis de erro aleatório, aquele erro que o modelo não explica, mas assume que cometerá nas previsões. A proposta da modelagem na projeção de demanda jamais será acertar exatamente os valores previstos, mas sim errar o mínimo possível. Mostre isso aos acionistas e conselho da sua empresa na hora de definir metas de acurácia de previsão, essa fatídica realidade deve causar, no mínimo, um debate saudável sobre o que vocês vêm buscando. É possível dividir as técnicas de modelagem de projeção de vendas em dois grandes grupos taxonômicos: Modelos Causais e Modelos de Séries Temporais. O primeiro grupo se propõe a ser mais dinâmico e incorpora variáveis exógenas escolhidas para explicar o movimento das vendas. A ideia básica consiste de escolher uma variável (ou várias, caso seja uma análise multivariada) e encontrar uma relação linear entre a variável objetivo (vendas) e a variável causal:

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Através do cálculo diferencial adicionado a uma aplicação de sistema de equações, é possível descobrir qual é a relação linear entre, por exemplo, temperatura ambiente média registrada em diversas cidades de uma determinada região no dia de uma Festa Junina e a Quantidade de Paçoca vendida em cada uma destas festas, como visto na FIGURA 1. Imagine o benefício de testar todas as variáveis deste caso: PIB Municipal, PEA (População economicamente ativa), Preço da paçoca, Preço dos outros quitutes, etc. É possível, com dado intervalo de confiança e taxa de determinação (capacidade de explicar) do modelo, estimar as vendas e preparar toda cadeia de suprimentos das próximas festas em função disso apenas imputando valores para as variáveis independentes X1 e X2, como exposto na FIGURA 2.

E se chover no dia da Festa Junina? O modelo também pode incluir variáveis como pluviosidade, greves, bloqueios, falta de combustível, inter alia, todas exógenas ao negócio. O desafio maior é a caça pelo ajuste junto a variáveis que realmente tenham relação causal, além de suficientemente alta correlação linear. Não adianta descobrir que há correlação entre venda de Paçoca e Taxa de imóveis próprios x alugados no município, por exemplo. É necessária uma relação direta e causal para que a projeção seja aderente à dinâmica que envolve esse sistema. Uma vez encontrada a equação que descreve bem o fenômeno, basta lançar mão de simulações e começar um trabalho de monitoramento das variáveis estimadoras do modelo (e da realidade). Os modelos de Séries Temporais

Figura 3. Exemplo de comparação do resultado de Vendas histórico contra três Modelos e extrapolação do Modelo 2. A sombra, após Jan/18, em torno do previsto para o modelo 2 é uma sugestão de intervalo de confiança, oriundo do estudo de desvio padrão da amostra testada e confirmada com distribuição normal.

já dão total ênfase ao passado, extrapolando uma previsão de futuro através de um ajuste aos valores registrados historicamente pela variável que se deseja prever. A modelagem pode ser complexa, envolvendo um polinômio com termos que tratem sazonalidade, tendência e outras funções que mimetizam a realidade, ou muito simples e acessível, como é o caso da Média Móvel. A escolha do melhor modelo se dá pela busca do ajuste que apresenta menor erro quando cada resposta de modelagem é posta à prova dos valores ex post. É a aplicação prática da pergunta: “Se o modelo tivesse previsto o passado recente, ele teria errado quanto?” A resposta a esta pergunta define se o modelo é apropriado ou não. Ao compararmos vários modelos, e seus erros contra o “realizado”, podemos medir qual modelo apresentou maiores desvios (na média, ou percentualmente) tendo o nosso quaesitum a minimização deste erro. A FIGURA 3 mostra um gráfico que compara um realizado de Vendas (linha azul), com três modelos diferentes de Média Móvel, sendo um deles, o que tem menor distância média contra os dados realizados de venda na comparação Jan/14-Dez/17, utilizado para extrapolação futura (em verde, realizando projeção). Basicamente são estes dois grupos, Modelos de Relações Causais e Modelos de Séries Temporais, que são utilizados para modelagem de projeção de demanda. Há ainda outras formas quantitativas de projetar vendas menos difundidas. Para alguns mercados de venda mais complexa, notadamente as consultivas (Imóveis, Consultorias, Vendas Técnicas, Projetos, Serviços sob medida, etc) o Funil de Vendas é fortemente recomendado para o curto e médio prazo, e será o tema da segunda parte deste artigo.

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A EMBALAGEM DE PAPEL CARTÃO E O MEIO AMBIENTE

EM BUSCA DO EQUILÍBRIO ENTRE O CRESCIMENTO ECONÔMICO E A REDUÇÃO DRÁSTICA DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

otícias frequentes sobre guerras, atentados terroristas e crises econômicas levam muitos de nós a acreditar que a qualidade de vida global está piorando. Na verdade, é bem o contrário. Se estendermos nosso olhar para o período de vários séculos, ficará claro que vivemos hoje muito melhor que nossos antepassados. No entanto há questões urgentes que a humanidade tem que enfrentar e resolver, para garantir a continuidade desse progresso. O resgaste de grandes grupos populacionais que vivem em extrema pobreza, por exemplo, é um desafio. Outro, que deveria preocupar a todos, é a questão ambiental. A questão ambiental envolve, basicamente, três aspectos. O primeiro é a contaminação dos ecossistemas com vários tipos de detritos que, por não serem biodegradáveis, não voltam a fazer parte dos ciclos naturais de transformação. Outro aspecto é o uso abusivo dos recursos naturais. Matérias primas não renováveis, extraídas continuamente, podem ter suas reservas esgotadas comprometendo a sustentabilidade econômica. Solos usados intensivamente e sem o manejo adequado também podem se tornar inúteis. O desmatamento pode promover a desertificação de extensas áreas. O terceiro desdobramento da questão ambiental é a elevação das temperaturas médias do planeta por conta do efeito estufa, causado pela contaminação da atmosfera com diferentes gases, principalmente o dióxido de carbono. Assim, o contínuo progresso da humanidade vai depender de conseguirmos equilibrar o crescimento econômico com a redução drástica dos impactos 48

ambientais e, ao mesmo tempo, com a melhor distribuição dos benefícios desse progresso. Nesse contexto as embalagens têm grande importância. O fato de não consumirmos as embalagens, mas sim os produtos que contêm, levam muitos a crer que elas são inúteis e que poderiam ser dispensadas. No entanto, a maior parte das embalagens ajuda a aproveitar melhor os recursos naturais, evita desperdícios e melhora a distribuição de riquezas. As embalagens não surgiram sem uma razão forte. Proteger alimentos e outros produtos durante seu armazenamento e transporte reduz muito as perdas desses itens. Mais e melhores embalagens são necessárias para que recursos utilizados na produção sejam mais bem aproveitados e isso é bom para o meio ambiente. Havendo mais bens em boas condições à disposição, mais baratos eles serão e mais acessíveis às populações de baixa renda. Então, não é boa ideia eliminar as embalagens das nossas vidas e isso nem seria possível. O que deve ser feito é produzir embalagens que tenham o menor impacto ambiental possível, de modo que sua utilização traga vantagens ambientais e sociais e não prejuízos. Considerando os três aspectos mencionados acima, uma boa embalagem deve ser, preferencialmente, biodegradável, para que não se torne um detrito eterno, a poluir terras e mares. Deve ser produzida a partir de matérias primas renováveis e, se possível, contribuir para mitigar o aquecimento global. As embalagens de papel cartão atendem a esses requisitos e são, portanto, as mais adequadas à preservação do meio-ambiente. Essas vantagens têm

sido reconhecidas nos países mais desenvolvidos, tanto por empresários quanto pelos consumidores e, por isso, o aumento do uso de embalagens de cartão é uma tendência mundial. Cartão é feito de celulose, que é extraída de árvores. No entanto, ao contrário do que muita gente pensa, toda celulose produzida no Brasil vem de árvores plantadas e nada vem de matas nativas. Trata-se, portanto, de matéria prima renovável que não esgota os recursos naturais. Em alguns países usam-se árvores nativas, mas para cada árvore cortada outras são replantadas de modo a garantir o crescimento das florestas. A água utilizada na fabricação de celulose e papel não é perdida ou inutilizada. Mais de 90% do que foi empregado nos processos industriais é devolvido ao meio ambiente em condições adequadas segundo os critérios legais. As árvores que são plantadas constantemente para garantir o suprimento de matéria prima para as fábricas de celulose, contribuem para a redução do efeito estufa. Papel e cartão são altamente reciclados e biodegradáveis. A taxa de reciclagem desses materiais no Brasil chega a 64%, segundo a Associação Nacional dos Aparistas – ANAP – e esse número tende a crescer. Mesmo a fração que ainda não é reciclada será reintegrada ao ciclo natural, pois é um produto biodegradável.

MANOEL MANTEIGAS DE OLIVEIRA Diretor técnico de Two Sides Brasil e Diretor técnico da ABTG. www.twosides.org.br twosides@twosides.org.br

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