EMBANEWS Nº 414 - SETEMBRO 2024

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SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS

Bisnagas plásticas de menor impacto ambiental com redução do uso de recursos naturais

A Globoplast é uma empresa referência no fornecimento de soluções ecológicas e eficientes em embalagens, comprometida com as demandas globais. Oferecemos uma ampla variedade de soluções comprovadamente eficazes para reduzir a pegada de carbono, incluindo a diminuição no uso de matérias-primas e emissões de CO2.

Um dos nossos destaques são as tampas Low Profile para bisnagas de 35 e 50 mm, que possuem uma redução significativa no peso em comparação com as opções convencionais. Além disso, utilizamos resinas recicladas em nossas bisnagas, com uma composição de até 100% PCR, o que cria um novo ciclo de vida para as embalagens sem comprometer a funcionalidade e a qualidade dos nossos produtos.

Para nós, a sustentabilidade é um compromisso fundamental em todas as etapas do processo produtivo. Sentimos orgulho em oferecer produtos de alta qualidade, contribuindo para o meio ambiente.

SUMÁRIO

EMBANEWS TV ASSISTA A ENTREVISTA COM FELIPE TOLEDO, DIRETOR EXECUTIVO DA CAMARGO EMBALAGENS. ESCANEIE O QR CODE AO LADO PELO CELULAR OU ACESSE O LINK HTTPS://YOUTU.BE/NPOI_GIDQJW

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FUNDADOR: ROBERTO HIRAISHI (1942 • 2006)

Diretor Responsável: Ricardo Hiraishi

Administração: Rejane Doria

Redação: redacao@embanews.com

Publicidade: comercial@embanews.com

Colaboradores desta edição: Adriana Giacomin, Antonio Cabral, Assunta Camilo, Augusto Zarpon, Daniela Tomatti, Raquel Massulo Souza

Projeto Gráfico: FlyJabuti Design

Realidade Aumentada: Massfar, empresa autorizada Zappar Brasil e Portugal

A Revista EMBANEWS é uma publicação mensal da NEWGEN COMUNICAÇÃO LTDA. registrada segundo a Lei de Imprensa no 2º Ofício de Registro de Títulos e Documentos sob nº 31.881 em 17 de julho de 1990.

Dirigida ao segmento de alimentos, bebidas, brinquedos, cosméticos, embalagens, farmacêuticos, químicos, e afins. Dirigida aos profissionais: consumidores, fabricantes e fornecedores de embalagens; fornecedores de matérias-primas e de insumos para a confecção de embalagens; fabricantes de máquinas e equipamentos e periféricos para envase e embalagem; cadeia de supply chain e logística; e prestadores de serviços de apoio, associações, universidades e instituições ligadas ao ramo de embalagem.

As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são necessariamente as mesmas da Revista EMBANEWS © Direitos Reservados Todos os direitos dos artigos publicados na Revista EMBANEWS são reservados pela Newgen Comunicação Ltda. Proibida a reprodução parcial ou total por qualquer meio de comunicação impresso, digital ou outros meios sem prévia autorização. Telefone: (11) 3060-8817 / WhatsApp 11 94721-4102

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PROLATA RECICLA MAIS DE 63 MIL TONELADAS DE LATAS DE AÇO EM 2023

Em 2023, a Prolata Reciclagem, associação sem fins lucrativos criada para cumprimento das políticas de resíduos sólidos, reciclou 63.362,67 toneladas de latas de aço, com percentual executado no País de 33%, 5% acima da meta prevista de 28%. Os estados que mais reciclaram foram São Paulo (20.170,12 toneladas), Rio de Janeiro (7.124,79 toneladas) e Minas Gerais (5.964,14), sendo o Sudeste a região com maior volume de destinação ambientalmente adequada de embalagens de aço pós-consumo (54%), à frente do segundo colocado, o Nordeste, com 17%.

O Programa concluiu o ano de 2023 presente em 172 municípios, 26 estados, além do Distrito Federal, a partir da expansão de suas operações para 46 novos municípios e em 2 novos estados. A partir disso, 269 novos pontos foram incorporados, sendo 242 pontos de recebimento, 5 cooperativas de catadores de materiais recicláveis, resultando em 663 iniciativas em operação (518 pontos de recebimento, 79 cooperativas, 64 entrepostos e 2 centrais mecanizada de triagem).

“Neste cenário, a Prolata também promoveu a formação de educadores da rede pública

de ensino sobre temas relacionados à educação ambiental e realizou a divulgação de informações referentes à logística reversa de embalagens de aço pós-consumo para auxiliar os pilares da Prolata a se concretizem. Garantindo que, a cada ano, mais latas de aço pós-consumo sejam descartadas de forma correta pelos consumidores e revalorizadas em siderúrgicas, transformando-as em novo aço infinitamente.”, pontua Thais Fagury, presidente-executiva da Prolata Reciclagem.

Todo o volume registrado em 2023 foi lastreado via notas fiscais de comercialização com a siderúrgica. Cada uma das notas fiscais foi submetida ao Verificador de Resultados, Central de Custódia, garantindo a não colidência e não duplicidade de reporte entre programas de logística reversa atuantes no Brasil. www.prolata.com.br

DivulgaçãoProlata

RAPIDINHAS

O Boletim Estatístico Mensal da EMPAPEL apontou que o Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) subiu 8,0% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 165,4 pontos (2005=100). Em termos de volume, a expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado alcançou de 371.389 toneladas no mês. Na série iniciada em 2005, este é o maior volume expedido em toda a série histórica.

A Ambipar adotou recentemente uma combinação de soluções robustas em nuvem que inclui SAP Sustainability Footprint Management, SAP Sustainability Data Exchange, SAP Green Token e SAP Sustainability Control Tower para impulsionar a economia Net Zero na América Latina e Caribe. As novas soluções de sustentabilidade centradas em ERP e impulsionadas com Inteligência Artificial fornecerão ferramentas mais poderosas para a gestão de carbono de ponta a ponta e estabelecerão uma base comum de dados, garantindo que a Ambipar possa gerenciar com eficácia seu impacto ambiental, agilizar operações e promover a inovação enquanto se prepara para futuras oportunidades de crescimento.

A diretoria colegiada da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) aderiu de forma integral ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, programa de iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU). A decisão é que a FIESP, enquanto instituição, adere aos termos do Pacto Brasil, firmando um compromisso público de adotar as melhores práticas de integridade em seus procedimentos internos.

O Índice GS1 Brasil de Atividade Industrial voltou a ser positivo, após apresentar queda nos últimos meses. Divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, o indicador apontou para alta de 18,6% em agosto na comparação sem sazonalidade com o mês de julho e de 0,9% quando comparado a agosto de 2023.

132 x 200 mm, Intralogistik, CC-pt33-AZ001 06/24

A aviação comercial brasileira contribuiu, em 2023, com R$ 81 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) do país. O número representa um aumento de 3,8% em relação a 2022, quando o setor somou R$ 78 bilhões de contribuição para o PIB brasileiro. É o que revela o novo Panorama da Aviação da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR).

Intralogística – flexibilidade totalmente automatizada

Roteamento e processos simplificados combinados com fluxos de materiais ágeis que podem ser adaptados de forma flexível às mudanças nos requisitos de produção e expedição: A System Logistics é a equipe especializada do Grupo Krones em soluções inovadoras e totalmente automatizadas, voltadas para otimizar sua intralogística, armazenamento e tecnologia de fluxo de materiais.

krones.com.br

NEEDS LANÇA NEEDS NATOS, LINHA DE PRODUTOS NATURAIS E

SUSTENTÁVEIS

ANeeds lançou uma nova linha de produtos, a Needs Natos, com uma proposta voltada para consumidores que buscam, ao mesmo tempo, o autocuidado e o cuidado com o planeta. Os itens de beleza e bem-estar incluem produtos faciais como sabonete em barra e hidratante facial em stick, assim como itens para o corpo, como hidratante, desodorante em stick ou creme, sabonetes em barra e líquidos, além de sabonete em óleo de banho corporal.

Needs Natos nasce inserida na proposta da marca Needs de descomplicar a rotina dos consumidores. Os produtos são todos veganos e não são testados em animais. Mais de 90% dos ingredientes são naturais, como rosa mosqueta, copaíba, chá verde, gengibre e óleo de coco. “As fórmulas exclusivas têm eficácia comprovada e aproveitam o que há de melhor na biodiversidade natural, combinando óleos, plantas e frutas. Além disso, as embalagens são 100% recicláveis e trazem selos e certificações que comprovam o compromisso da nova linha com a sustentabilidade”, diz Mariana Senhore, gerente executiva de Marcas Próprias da RD Saúde.

Desenvolvida pela McCann Health Brasil, a campanha de lançamento da Needs Natos traz uma mensagem clara: “Tudo o que faz bem, pra você e pra natureza”. “Nosso objetivo é conectar a Needs Natos com consumidores que valorizam escolhas naturais e sustentáveis. A campanha é um convite para abraçar um cuidado mais consciente nas rotinas de beleza, promovendo o bem-estar pessoal e do meio ambiente, sem deixar de lado a eficácia do produto”, afirma Carolina Gonçalves, Consumer Business Director da McCann Health Brasil.

A linha Needs Natos já está à venda na Raia e na Drogasil, e nos sites e aplicativos das duas redes de farmácias. A campanha publicitária também já pode ser vista em canais como Meta, TikTok, mídia programática e YouTube. “Juntamente com a McCann trouxemos para a campanha de lançamento de Natos Needs Natos elementos naturais que traduzem a ideia de leveza, transparência. Nossos produtos não agridem a natureza e queremos mostrar que todos podem ajudar a construir um futuro mais sustentável”, explica Lah Nascimento, gerente de comunicação e branding de marcas próprias da RD Saúde.

Carro-chefe entre as marcas próprias da RD Saúde, a Needs superou R$ 1 bilhão em faturamento anual nos últimos 12 meses. Com produtos de mais de 50 categorias, incluindo cuidados com a pele, higiene, fraldas e primeiros socorros, a marca criada há dez anos se firma como uma das principais frentes de negócio da companhia.

A diretora-executiva de Marcas Próprias da RD Saúde, Renata Mascarenhas, explica que a Needs Natos chega para preencher uma lacuna do mercado. “A nova linha nasce da premissa de que é possível cuidar de si e do futuro de forma simultânea e simplificada. Percebemos que nossos consumidores estão interessados em produtos de alta performance e que sejam também sustentáveis. Desde sua criação, Needs tem essa preocupação e Needs Natos dá um passo além nesse sentido”.

Assista o vídeo da campanha: https://www.youtube.com/watch?v=nUtBJnCi9rQ

ESG NA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS

Conjunto de critérios ambientais, sociais e de governança adotado em estratégias e operações de negócios, o ESG (Environmental, Social and Governance) permite que empresas e instituições avaliem seu desempenho e impacto em diferentes áreas, além dos resultados financeiros, conforme exemplificado a seguir.

Para avaliar o impacto no meio ambiente e a gestão responsável dos recursos naturais, devem ser levados em consideração critérios como emissões e pegada de carbono, gestão de resíduos e reciclagem, uso sustentável de recursos naturais e conservação da biodiversidade.

Já para analisar as práticas sociais internas e externas, são importantes critérios a serem considerados as condições de trabalho e direitos dos funcionários, a diversidade e inclusão, a responsabilidade social corporativa, a saúde e segurança ocupacional e o impacto nas comunidades locais.

Por fim, a avaliação das estruturas e práticas de governança que garantem a transparência e a tomada de decisões éticas precisa levar em conta aspectos como estrutura do conselho de administração, práticas contábeis transparentes, combate à corrupção e ética nos negócios e proteção dos direitos dos acionistas.

Na indústria de embalagens, o ESG impulsiona a inovação e a responsabilidade corporativa desempenhando um importante papel se considerarmos os impactos ambientais significativos gerados por esse setor. Empresas que adotam práticas ambientais responsáveis buscam reduzir o desperdício de materiais, utilizar materiais reciclados e investir em tecnologias ecoeficientes para minimizar sua pegada de carbono.

O aspecto social inclui a promoção de condições de trabalho justas, a garantia de segurança dos funcionários e o engajamento com comunidades locais. Empresas que adotam políticas de responsabilidade social contribuem para o bem-estar de seus colaboradores e fortalecem a reputação da marca.

A implementação de práticas de governança corporativa robustas assegura uma gestão eficiente, a conformidade com regulamentações e a prestação de contas aos stakeholders. Isso não apenas fortalece a posição da empresa no mercado, mas também promove a confiança entre investidores, clientes e parceiros.

O ESG tem se tornado um padrão global para avaliação do desempenho empresarial, sendo utilizado também por reguladores e consumidores para medir o compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Empresas que incorporam efetivamente

esses critérios em suas operações têm maior probabilidade de atrair investidores preocupados com o impacto social e ambiental e de satisfazer as demandas dos consumidores mais conscientes.

Referências importantes para embasar a aplicação do ESG na indústria de embalagens incluem relatórios e diretrizes de organizações internacionais como o Pacto Global das Nações Unidas, o Sustainability Accounting Standards Board (SASB) e o Global Reporting Initiative (GRI). Esses materiais oferecem orientações específicas para avaliar e relatar as práticas de ESG, ajudando as empresas a integrarem esses princípios de maneira eficaz em suas operações.

No Brasil, existem certificações ESG que atestam o compromisso com práticas sustentáveis e éticas, destacando características distintas do processo que se entrelaçam em diferentes esferas. Vale ressaltar que ser uma empresa com certificação em ESG é um grande passo para o cumprimento das metas brasileiras relacionadas às práticas de sustentabilidade.

REFERÊNCIAS

l Pacto Global das Nações Unidashttps://www.pactoglobal.org.br

l Sustainability Accounting Standards Boardhttps://sasb.org

l Global Reporting Initiative (GRI)https://www.globalreporting.org

RAQUEL MASSULO SOUZA
Pesquisadora do Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea) do Ital

Saco Valvulado Aluminizado

DESIGN DE EMBALAGEM INTEGRADO

COM PROCESSO INDUSTRIAL: MAXIMIZAÇÃO DE EFICIÊNCIA E QUALIDADE DESIGN

Uma das perspectivas da inteligência de embalagem é a integração entre o design e as operações de embalagem industriais. Essa integração vai além da estética, abrangendo um conhecimento profundo do produto e, principalmente, dos equipamentos e processos específicos que serão utilizados para embalar o produto na indústria. Essa abordagem assegura não apenas a funcionalidade da embalagem, mas também a otimização do processo produtivo, resultando em redução de custos e aumento da eficiência operacional.

Ao desenvolver embalagens, é fundamental considerar os equipamentos de envase disponíveis na indústria. No caso das embalagens flowpack, por exemplo, é crucial compreender as capacidades e limitações das máquinas utilizadas no processo de embalagem.

Uma característica significativa na criação da arte do filme utilizado em máquinas embaladoras do tipo flowpack é a continuidade da arte no filme, para evitar desperdícios de material, aumento no tempo de setup das máquinas e falhas no produto final, devido a pequenas variações no passo da embaladora. Ao colaborar estreitamente com fornecedores de filmes e operadores das máquinas embaladoras, os designers podem ajustar o design da embalagem para garantir que os gráficos e especificações

técnicas se alinhem perfeitamente durante o processo de envase. Essa integração minimiza retrabalhos e ajustes durante a produção, assegurando uma operação fluida e eficiente das linhas de produção.

A filosofia lean manufacturing, que busca a eliminação de desperdícios e a maximização da eficiência em todas as etapas do processo produtivo, complementa essa integração. Lean manufacturing é uma abordagem de gestão que visa criar mais valor para os clientes com menos recursos, eliminando atividades que não agregam valor e melhorando continuamente os processos. A aplicação de princípios lean no desenvolvimento de embalagens permite às empresas reduzirem ainda mais os custos operacionais, eliminar atividades que não agregam valor e otimizar o fluxo de trabalho. Isso melhora a rentabilidade e fortalece a capacidade da empresa de responder rapidamente às demandas do mercado e às mudanças nas preferências dos consumidores.

A inteligência de embalagem também foca na redução de resíduos e no aumento da produtividade. Ajustes precisos nas dimensões e materiais das embalagens podem melhorar significativamente o desempenho das linhas de produção, evitando paradas não planejadas e garantindo uma operação mais fluida e eficiente.

Além disso, a otimização de materiais contribui para a susten-

tabilidade, utilizando recursos de forma mais eficiente e adotando práticas que reduzem o impacto ambiental.

Desenvolver embalagens mais sustentáveis não apenas atende às demandas do mercado por práticas responsáveis, mas também pode gerar economias significativas a longo prazo, melhorando a reputação da empresa e sua competitividade no mercado.

A integração do design de embalagem com os processos de envase industriais, aliada aos princípios de lean manufacturing, representa um avanço significativo para maximizar a eficiência, qualidade e valor agregado na produção. Ao considerar não apenas a estética, mas também a funcionalidade e compatibilidade com os equipamentos que serão utilizados no processo industrial, as empresas podem alcançar resultados superiores em termos de eficiência operacional e satisfação do cliente. Investir nessa integração melhora acompetitividade no mercado e posiciona a empresa como líder em inovação e excelência operacional na indústria.

AUGUSTO ZARPON Engenheiro eletrônico pelo Mackenzie, com MBA na FEI, especializações na ESPM e FIA/USP. Empreendedor na indústria de alimentos e instrutor em gestão e melhoria contínua no SENAI.

Mais produtividade, mais qualidade e redução de perdas

Tube Scan

Estrobo digital

» Detecta falta de etiquetas;

» Conta número de etiquetas;

» Detecta defeitos acima de 1mm de diâmetro;

» Para materiais até 430 mm de largura.

Power Scope 5000

Sistema de vídeo inspeção

» Câmera digital de 1 chip;

» Campo de visão: 100 x 75mm;

» Movimento motorizado ou manual;

» Zoom rápido e contínuo;

» Monitor de LCD 17”.

Compact Guide

Alinhador de Banda

» Alinhamento por borda ou linha;

» Sensores ultrassônicos e infravermelhos;

» Mesa de corte e emenda.

Medidor de largura

Mede a largura de vários materiais

» Medidas com 0,1mm de precisão;

» Setup rápido;

» Alarmes.

COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL HOJE PODE MUDAR O AMANHÃ

Apreocupação com o impacto das mudanças climáticas na vida humana e em todo o meio ambiente não é apenas uma tendência, mas uma necessidade urgente que afeta todos os atores da sociedade. Nesse cenário, um dos maiores desafios é o impacto do plástico convencional, presente em diversas etapas do setor produtivo: da indústria ao varejo, das prateleiras do supermercado às nossas casas. A boa notícia é que existem alternativas que podem substituir a utilidade deste material e mitigar o impacto negativo causado. Mas para dar certo, essas mudanças precisam começar agora.

O plástico convencional é amplamente utilizado devido ao seu baixo custo e versatilidade e atende a diversas necessidades. No entanto, seu impacto ambiental é devastador. Ele leva centenas de anos para se degradar, polui oceanos, solos e afeta a vida selvagem. De acordo com as Nações Unidas, apenas 9% de todo plástico produzido é reciclado a nível global e oito milhões de toneladas por ano vão parar nos oceanos. Dados da Fundação Ellen MacArthur indicam que, até 2050, haverá mais plástico que peixes nos oceanos, se a produção e o descarte inadequado continuarem no ritmo atual.

Além disso, a produção de plástico convencional é responsável

por uma quantidade significativa de emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para as mudanças climáticas. Em diversos setores da cadeia produtiva, embalagens plásticas de uso único são o calcanhar de aquiles quando o assunto é sustentabilidade.

Diante disso, é crucial adotar alternativas mais sustentáveis ao plástico convencional. Os plásticos biodegradáveis mantêm a mesma funcionalidade e usabilidade, mas, dependendo da formulação, podem se biodegradar em até 20 meses. Assim, eles se reintegram à natureza e servem de alimentos para fungos e microorganismos - sem deixar resíduos tóxicos ou fragmentar-se em microplásticos. Além disso, reduzem as emissões de CO2 do plástico convencional em diferentes fases do seu ciclo de vida. Por isso, companhias em todo o mundo já estão adotando esses materiais em suas operações.

As mudanças que desejamos ver no futuro precisam começar hoje. Os sistemas de gestão de resíduos não são suficientes para fornecer respostas urgentes, por isso governos, empresas e consumidores devem unir esforços para promover a adoção de alternativas sustentáveis. Políticas públicas que incentivem a pesquisa e o desenvolvimento de bioplásticos e plásticos biodegradáveis são essenciais. Além disso, empresas precisam investir em inovação e reformular

suas cadeias de produção para incorporar esses materiais.

Os consumidores também desempenham um papel crucial nessa transformação. Em uma pesquisa realizada pela La Vulca e Netquest, encomendada pela Bioelements, 60% dos consumidores entrevistados no Brasil têm um sentimento de culpa pela presença de plástico nos produtos, 72% gostariam de saber mais sobre o material utilizado nas embalagens e 85% gostariam de fazer mais. Mas, para isso, eles precisam ter acesso aos produtos biodegradáveis. Sendo assim, marcas que adotam práticas sustentáveis podem ter destaque e gerar um impacto significativo nessa mudança.

Existem alternativas viáveis que podem mitigar esse problema e promover a sustentabilidade. Adotar bioplásticos e plásticos biodegradáveis é uma das maneiras mais eficazes de reduzir a pegada ecológica e proteger o meio ambiente. A hora de agir é agora.

ADRIANA GIACOMIN
Country Manager Brasil na Bioelements

35 ANOS DA LATA DE ALUMÍNIO

REVOLUCIONANDO O MERCADO DE BEBIDAS NO BRASIL

Aeconomia circular é um conceito de desenvolvimento sustentável que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado. Neste contexto, se destaca a lata de alumínio para bebidas, uma embalagem que representa a circularidade real e está presente nas diferentes rotinas. Com seus atributos revolucionários, a embalagem de alumínio completa 35 anos no Brasil com uma qualidade singular – 100% das latas produzidas são recicladas, o que garante que a embalagem retorne às prateleiras como nova em até 60 dias. Datas como esta nos dão a chance de refletir sobre como algo tão corriqueiro na rotina dos brasileiros desempenha um papel tão importante na economia e no desenvolvimento sustentável do país. Afinal, somente em 2023, foram consumidas praticamente 32,3 bilhões de latinhas no Brasil, o que representa mais de 150 latas por pessoa ao ano. Portanto, o que está por trás da latinha que envasa sua bebida favorita? Qual o caminho que cada embalagem já percorreu dentro desse universo de circularidade?

O Brasil é o quarto maior produtor de latas de alumínio no mundo e lidera o ranking global em reciclagem. O setor de latas é o único no país que firmou acordo com o Ministério do Meio Ambiente de manter o índice de reciclagem acima dos 95%, e vem registrando resultados acima deste patamar há 15 anos. Isso acontece, também, porque seu material é reconhecido pela capacidade de ser reciclado infinitas vezes sem perder as suas propriedades, o que explica o fato de que 75% de todo alumínio produzido no mundo permanece em circulação. A lata de alumínio não apenas se destaca como embalagem super querida pelo consumidor pela sua praticidade e experiência positiva, mas também representa uma revolução no setor brasileiro de bebidas, trazendo conceitos de sustentabilidade e da circularidade para a palma da mão das pessoas.

A lata de alumínio, que antes era associada principalmente a categorias tradicionais de bebidas, como cervejas, refrigerantes e energéticos, está rapidamente transcendendo essas fronteiras no Brasil. Atualmente, já é comum encontrar uma variedade crescente de bebidas na lata, incluindo vinhos, café, drinks prontos e água. A água, por sua vez, é uma inovação que tem se destacado por ser uma solução sustentável para o consumo deste líquido com e sem gás, transformando a experiência de consumo e permitindo uma escolha mais consciente ao consumidor. Lançada na lata de alumínio em 2020, ela teve um crescimento notável, com uma expansão média de 110% ao ano, estimada pela área de inteligência de dados da Ball, entre 2020 e 2023.

E ainda sobre escolha, outra novidade é a tampa com braile, presente hoje nas águas da Minalba Brasil e da Indaiá. Essa solução inovadora e inclusiva, que trouxe mais liberdade de escolha para pessoas cegas ou com baixa visão, foi fruto de uma parceria que envolveu um longo trabalho da Ball Corporation, líder mundial em embalagens sustentáveis de alumínio e pioneira na introdução de novas categorias de bebida na lata, com consultoria da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

O crescimento exponencial do setor de latas encontra respaldo em uma mudança de mentalidade entre os consumidores brasileiros. De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgados em janeiro deste ano, a preocupação com hábitos sustentáveis aumentou significativamente, uma elevação de 74% para 81% em 2023. Para os consumidores conscientes, a lata representa mais do que uma embalagem prática e segura; ela é 100% e infinitamente reciclável. Essa consciência ambiental também está alinhada com a crescente preocupação sobre as alterações climáticas. O Relatório “Confiança e Alterações Climáticas” do Edelman Trust Barometer 2023, inclusive, revela que 93% das pessoas acreditam que as altera-

ções climáticas representam uma ameaça séria e iminente para o planeta. O estudo também demonstrou que 67% das pessoas afirmam que existe uma lacuna significativa na forma como o padrão de vida atual exerce sobre o clima, em relação ao estilo ideal de consumo.

É para suprir essa demanda de um novo perfil de consumo que as empresas de bebida trabalham para adicionar a lata em seus portfólios de produtos. A embalagem de alumínio é reconhecida como a mais sustentável, pois é feita com aproximadamente 76% de conteúdo reciclado. Com alto conteúdo reciclado e alta taxa de reciclagem, o país evitou a emissão de 1,8 milhões de toneladas de gases de efeito estufa, consolidando uma economia verdadeiramente circular.

Além das credenciais sustentáveis, a lata é o que melhor representa a cadeia de reciclagem. Com o alumínio como substrato valorizado, é ela que, no pós-consumo, representa boa parte da renda de cerca de um milhão de catadores brasileiros.

Ao celebrarmos os 35 anos da lata de alumínio, é evidente que ela não é apenas uma embalagem, mas, sim, uma força impulsionadora de mudanças positivas no consumo de bebidas, alinhada às crescentes preocupações ambientais e sociais. A certeza de que a lata vazia, amassada e descartada corretamente voltará como nova às prateleiras em cerca de dois meses é o que mantém a economia circular, impulsionando o consumo consciente. Em um mundo em que buscamos constantemente por inovações que condizem com a saúde do meio ambiente, é importante reconhecermos, também, as invenções que são sustentáveis e revolucionárias.

Vice-Presidente Comercial da Ball Corporation para América do Sul

EMBALAGENS: O PODER DE PROTAGONIZAR SUA MARCA

Desde 1932, La Belle-Iloise oferece conservas de peixe diretamente de Quiberon, França. No início fabricava apenas sardinhas em lata, incluindo duas receitas que hoje se tornaram históricas: a sardinha Saint-Georges em azeite e a sardinha La Belle-Iloise com óleo de amendoim.

O próprio fundador Georges Hilliet criou a decoração de suas primeiras embalagens. Para desenhá-las, ele se inspirou na lenda dourada de São Jorge derrotando o dragão e em um cartão postal que ilustra uma jovem de Belle-Île-en-mer em traje tradicional.

Em 1970, Georges rebatizou seu negócio de “La Belle-Iloise” em homenagem ao nome de sua receita mais vendida: sardinhas em óleo de amendoim.

A marca foi reformulada e nasceu o famoso logotipo com dois peixes entrelaçados!

Para o seu 90º aniversário, a Belle-Iloise obteve o selo independente Marca Responsável, que reconhece o seu compromisso e a sua atuação em prol de uma sociedade mais respeitadora do meio ambiente e das pessoas.

Criou também uma linda caixa de presente recheada de produtos para degustar! A solução encanta quem compra e os presenteados, um agradável convite para descobrir Belle-Iloise e seus bons produtos.

A Caixa Lapicque - História das Sardinhas, uma linda embalagem de aço ilustrada pelo artista Olivier Lapicque que pode acomodar vários produtos de acordo com o desejo do consumidor.

Por mais simples que seja o

produto, sempre pode ser valorizado pelo cuidado dado à história, qualidade, marca, embalagem – ainda mais com uma embalagem-presente que alia cultura, história e arte!

Embalagem melhor mundo afora, mundo melhor!

ASSUNTA NAPOLITANO CAMILO
Diretora do Instituto de Embalagens atendimento@institutodeembalagens.com.br

O PARADOXO DOS PLÁSTICOS: O LIVRO

Participei do 3º Fórum de Economia Circular realizado na cidade de Joinville nos dias 14 e 15 de agosto de 2024, organizado pela Revista Plastisul, Sindiplas/RS, Rede pela Circularidade do Plástico e Conceitual Brasil – Jornalismo Total. Excelentes apresentações e discussões foram a tônica dos dois dias focados no tema.

O ponto a destacar, objeto deste texto, é o livro “O Paradoxo dos Plásticos”, versão impressa distribuída aos participantes, e versão digital disponível em https://encr.pw/OXbyz

Escrito por Chris DeArmitt, especialista em plásticos e presidente da norte americana Phantom Plastics, e traduzido por Sibele Piedade Cestari, o livro é um convite à reflexão porque contribui para explicar a importância doa plásticos na vida humana. Ao final de cada capítulo, em tom provocador (no bom sentido) apresenta o que chama de mentira e a verdade correspondente.

O parágrafo a seguir, transcrito do Prefácio explica o título do livro:

Dizem que os plásticos são nossos heróis e nosso vilões. Esse é o “Paradoxo dos Plásticos”. Como pode eles serem nosso amigo e inimigo ao mesmo tempo? Como saber se devemos estimular ou combater seu uso? Para descobrir a resposta, precisamos mostrar as evidências a você, ao júri, ao público em geral. Somente então poderemos tomar uma decisão baseada em informação.

O autor apresenta o significado de sustentável e alicerça todas as afirmativas em estudos de ACV (Avaliação do Ciclo de Vida) realizados em diversos países e disponíveis na literatura técnica. Apresenta excelentes comparações entre sacolas reutilizáveis e descartáveis fabricadas a partir de resinas plásticas e com outros materiais. Na página 50 da edição impressa (46 da eletrônica), uma frase salta aos olhos:

“...embalagens plásticas levam a enormes reduções de emissões de CO2 porque ajudam os alimentos a permanecerem mais frescos por mais tempo.”

O Lixo é o tema que se segue, com a abordagem do perfil da composição nos Estados Unidos, destacando o primeiro lugar ocupado pelos celulósicos. No Brasil, dada a existência de catadores ávidos por esses materiais, essa classificação é diferente. Além disso, o País carece de campanhas semelhantes à da “Tampinha Legal” para valorizar outros RSU. O autor recomenda o Design para a Reciclagem, que se baseia em projetar produtos mais duráveis que serão fabricados com plásticos também mais duráveis e traz a figura do item “uso zero” que, adaptada às condições brasileiras, notadamente São Paulo, faz lembrar os folhetos com propaganda entregues em semáforos e descartados quase que imediatamente.

Poluição – Fontes e Soluções é o título do Capítulo 3, que reforça a responsabilidade dos seres humanos e sugere seguir exemplos de países europeus que cobram pequenas taxas que são restituídas no momento da devolução das embalagens. Analisa criticamente as “ilhas de plásticos” nos oceanos e traz uma afirmativa que tenho repetido ao longo dos últimos anos: “o lixo não está magicamente indo para as praias e sim jogado propositalmente nos oceanos pelos “humanos”. O autor cita a abordagem multifacetada para mitigar o problema1, composta de quatro ações: prevenção da geração; mitigação, incluindo o Design para a Reciclagem; educação; e efetivas ações governamentais.

Cita a análise realizada por BOUCHER, J. e FRIOT D. (2017)2 sobre a origem dos microplásticos e destaca como principal fonte (35%), a lavagem de tecidos sintéticos e os grânulos plásticos com uma porcentagem mínima.

Ao visitar a degradação de plásticos, faz uma excelente e didática revisão do tema, exemplifica a ação de estabilizantes e traz informações sobre a não deterioração em aterros sanitários porque não existe oxigênio suficiente para alimentar as principais reações.

Faz uma provocadora abordagem sobre corrupção, distração e ganância no Capítulo 6 antes de apresentar suas Conclusões, Perspectivas e o Caminho a Seguir Concorde-se ou não com os fatos nele expostos, não se pode deixar de compreender que são citações de publicações validadas em avaliação por pares. Uma frase (pág. 176 da edição impressa e pág. 172 na edição eletrônica, soa como música aos meus ouvidos, porque acredito ser desperdício de energia simplesmente dispor esses materiais num aterro sanitário:

Se você usa, por exemplo PE e PP, você pode reciclá-los e reutilizá-los muitas vezes e quando finalmente tiver que queimá-los você recuperará toda a energia contida neles.

Sugiro a leitura crítica e discussões entre profissionais de embalagem. É a maneira ideal de todos reforçarem (ou não) seus conceitos sobre tema tão intrigante e controverso.

1 WILLIAMS, A.T., e RANGEL-BUITRAGO, NELSON. Journal of Coastal Research, 35(3) : 648663 – (2019)

2 BOUCHER, J. e FRIOT D. (2017). Primary Microplastics in the Oceans: A Global Evaluation of Sources. Gland, Switzerland: IUCN. 43pp.

ANTONIO CABRAL Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação em Engenharia de Embalagem

Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia (CEUN/IMT)

antonio.cabral@maua.br acdcabral@gmail.com

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