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FUNDA.t;:ÃO
Manual do Aluno - Educação Moral e Religiosa Católica - 5º Ano do Ensino Básico Coordenação geral: Cristina Sá Carvalho Coordenação de Ciclo: Elisa Urbano Equipa de Autores: Elisa Urbano, Sérgio Martins, Mónica Pires Com a colaboração de: P. Júlio Franclim do Couto Pacheco Revisão Ortográfica: Gráfica Almondina Capa: Pedro Ventura, Pedro Alves Design Gráfico: Pedro Ventura Ilustrações: Pedro Alves - www.toonstudios.pt Imagens: Filipe Tavares, Pedro Ventura, Sérgio Martins, www.pixabay.com Tiragem: 40 000 ISBN: 978-972-8690-86-1 1.ª Edição: abril 2015 Depósito Legal: 390211/15 Edição e Propriedade: Fundação Secretariado Nacional da Educação Cristã - Lisboa, 2015 Impressão: Gráfica Almondina - Torres Novas Aprovação: Conferência Episcopal Portuguesa ©Todos os direitos reservado s para a FSNEC
Queridos Alunas e Alunos Estimadas Famílias Caros Docentes
É com grande alegria que vos entrega mos os manuai s de Educação Moral e Religiosa Católica, que foram preparado s para lecio nar o novo Programa da disciplina, na sua edição de 20 14. O que aqui encontrareis procura ajudar, cada um dos alunos e das alunas que frequentam a discip lina, a «posicionar-se, pessoa lmente , frente ao fenómeno religioso e agir com responsabilidade e coerê ncia», tal como a Conferê ncia Episcopal Portuguesa definiu como gra nde finalidade da disciplina". Para tal, realizou-se um extenso trabalho que pretende, de forma pedagogicamente adequada e cientifica mente significativa, contribuir com seriedade para a educação integra l das crianças e dos j ovens do nosso País. Esta tarefa, realizada sob a superior orientaç ão da Conferência Episcopal Portuguesa, a responsabilid ade da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé e a ded icação perman ente do Secretariado Nacional da Educação Cristã, envolveu uma extensa e motivada equip a de traba lho. Queremos, pois, agradecer aos autores dos textos e aos artistas que elaboraram a montagem dos mesmos, pelo seu entusiasmo permanente e pela qualidade do resultado final. Também referimo s, com apreço e gratidão, os docentes que expe rimentaram e comentaram os manuais, ainda durante a sua exec ução, e o contributo insubstituí vel dos Secretariados Diocesanos responsáveis pela disciplin a na Igreja local. E a todos os docentes de Educação Moral e Religiosa Católica, não só entregamos estes indispensáve is instrum entos pedagógico s como apro veitamos esta feliz ocasião para sublinhar a relevância do seu fundamental papel , nas escolas e na formação das suas aluna s e dos seus aluno s, e testemunhamos o nosso reconh ecimento pelo seu extenso compromisso pastoral na sociedade portuguesa. Do mesmo modo , estamos agradecidos às Família s, porqu e desejam o melhor para os seus filhos e filhas e, nesse contexto, escolhem a discip lina de Educaç ão Moral e Religiosa Católica como um importante contributo para a formação e o desen volvimento pleno e feliz dos seus jo vens. Os j ovens conformam o nosso futuro comum e o empenho sério na sua educação é sempre uma garantia de uma sociedade mais bondosa, mais bela e mais justa. Finalmente , queridas crianças e queridos jovens, a Igreja quer ir ao vosso encontro, estar convosco, ajudar-vo s a viver bem e, nesse sentido, colaborar com o esforço de construção de um mundo melhor a que sois chamados, enraizados e firmes (cf. Co i 2, 7) na proposta de vida que Jes us Cristo tem para cada um de vós. É esse o horizonte de vida , de missão e de futuro, a construir convosco, que nos propomos realizar com a disciplin a de Educação Moral e Religiosa Católica. Em nome da Conferência Episcopal Portuguesa e no nosso próprio , saudamos todas as alunas e todos os alunos de Educação Mora l e Religiosa Cató lica de Portuga l com alegr ia e espera nça,
Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé Lisboa , 19 de março de 20 15, Solenidad e de S. José, Esposo da Virg em Maria e Padroeiro da Igreja Universal
*Confcrência Episcopal Portuguesa, (200 6), Educaç ão Moral e Relig iosa Católica - Um valioso contributo para a fonnoção da p ersonalidade , n. 6.
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Para f// Cara amig a, caro amigo!
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aventura começa! Novos colegas, ma is Estás no 2º ciclo do Ensino Básico ! professores, talve z até uma novªlésc:6ía~ mas não estás sozinho! A disciplina de Educação Moral e Religiosa Cat ólicà aco mpanha-te também aqui com novos temas: "Viver jun to s"; "Advento e Natal" ; "Família, comunidade de amor" e "Constru ir Fraternidad e" são os temas qUl,tté vão ser propostos e que te vão ajudar a crescer como de viver em am izade com os outros. Pessoa, a ser mais feliz,//errnals capaz , Foi para ti que pensámos este manual! Queremos que ele seja fonte de novos conhecim ento s e te ajude a compreender e a am ar mais a vida que te envol ve. Para te acompanhar nesta cam inhada ao longo deste ano letivo, esco lhemos du as pessoas muito animadas: a Maria e o Miguel! Eles querem viver o 5º ano de uma forma agradável, descobrindo e exp lorando , part ilhando as suas experiênc ias contigo! São duas pessoas da tua idade, que , como tu , escolheram a disc iplina de EMRC e que vão relatando o que acontece nas suas aulas! Talvez encontres algumas seme lhanças com as tuas experiências ou ta lvez eles não tenham assim tanto em comum contigo ! Acompanha a Maria e o Migue l nesta viagem pelo 5º ano e conta com eles! Depois serás tu a dizer aos que te rodeiam: "Conta Comigo!" Falaremos novamente no 6º ano ! Até lá! Conta Connosco ! Os autores
íNDICE VIVER JUNTOS Mudar faz parte da vida Os grupos a que pertenço Deus estabelece uma aliança com a humanidade A aliança, condição facilitadora da relação entre as partes A igual dignidade das pessoas A fidelidade à palavra dada Nesta unidade aprendi que... .
ADVENTO E NATAL Vem aí o Natal! Deus, a grande esperança de Israel Emanuel: o Messias esperado de Israel! Jesus, a nova aliança de Deus com a Humanidade Jesus, o Messias prometido O nascimento de Jesus: a palavra e o amor de Deus que chegam até nós A nova aliança, Jesus, o cumprimento da esperança de Israel O Advento: tempo de espera e de esperança Figuras do Advento O Natal: representação artística e tradições Jesus, Deus connosco na história O recenseamento A esperança cristã É urgente construir uma sociedade mais justa! Nesta unidade aprendi que... ..
11 12 18 24 30 30 31 32
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A FAMíliA, COMUNIDADE DE AMOR A família A palavra «família» O valor e missão da família O projeto de Deus para a família na mensagem bíblica A família no tempo de Jesus A família de Jesus de Nazaré Comunhão de pessoas que vivem no amor Participação e corresponsabilidade na vida em família O lugar dos mais velhos em ambiente familiar Nesta unidade aprendi que... .
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CONSTRUIR FRATERNIDADE
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Significado de "fraternidade" Somos irmãos Temos uma origem comum Somos dotados de razão e consciência... .. Iguais em dignidade O universo e a terra são a nossa casa O amor universal de Deus A vida em comunidade dos primeiros cristãos As fragilidades e ameaças à fraternidade O mal moral A crueldade das guerras A mensagem cristã sobre o perdão Construir um mundo fraterno Libertar-nos do que nos faz menos humanos Procurar a paz reconhecendo que erramos A regra de ouro O bem comum e o cuidado do outro Ser missionário Céu ou inferno - estar junto ou fora de Deus Nesta unidade aprendi que... ..
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Primeiro dia de aulas.
Hoje vai ser o nosso se9undo dia de aulas. Combinei ontem com o Mi9uel encontraYW\o-nos no portão. Depois de saiYW\os da sala, os noSSOS pais ainda Ficaram a conversar um pouco e I'\ÓS também aproveitámos para explorar o espaço da escola e até j09ámos às escondidas.
Estamos no pavilnão A, a nossa sala de aula é a A4 (mais uma novidade, ná vários pavilnões: A, 8, C... ). A nossa primeira aula é de EMRC. Já conneço a disciplina, pois Q nossa escola ía o proiessor Carlos. O Mi9uel está muito ta9arela, parece aqitado. Será que está nervoso como eu?
Fomos estrear o nosso novo cartão de aluno, que serve para reqisto» a entrada na escola, marcar sennas de almoço e outras coisas que ainda nem sei. Na escola anterior, quem retJistava a entrada era a D. Al~ra, que nos cumprimentava com uma simpática palmada nas costas ... Já sinto saudades da D. Al~ira!
A proiessora mandou-nos sentar por ordem numérica e, Fefi~mente, eu Fiquei com o Mi9uel!
Através de uma dinâmica Fiz.emos a nossa apresentação, Foi muito divertido.
I'!UDItf\7 (-ItL I /rrrl fi;t ll!!J4 Neste novo ano, talvez encontres aI " / tantas coisas novas, tantas coisas d.fguns colegas que já conheces Mas há lugar I erentes' Há nov ' . . es e espaços diferentes e muit . as matenas para estudar aprender muito, e aprende-se de t tas pess?as que nunca tinhas visto. Vai~ Se leres com aten _ an as maneiras! . çao o poema que se Importante descobrir coisas nova segue, vais ver como é bonito e mundo em que vivemos. s acerca de ti mesmo(a), dos outros e do r"-"-"-"-"-"- _. - .._ .._ ..- .-. -
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APRENDER A ESTUDAR
Estudar é muito importante, mas pode-se estudar de várias maneiras ... Muitas vezes estudar não é só aprender o que vem nos livros. Estudar não é só ler nos livros que há nas escolas. É também aprender a ser livres sem ideias tolas. Ler um livro é muito importante, às vezes, urgente. Mas os livros não são o bastante para a gente ser gente. É preciso aprender a escrever, mas também a viver, mas também a sonhar. É preciso aprender a crescer, aprender a estudar.
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Aprender a crescer quer dizer: aprender a estudar, a conhecer os outros, a ajudar os outros, a viver com os outros . E quem aprende a viver com os outros aprende sempre a viver bem consigo próprio. Não merecer um castigo é estudar. Estar contente consigo é estudar. Aprender a terra, aprender o trigo e ter um amigo também é estudar. Estudar também é repartir, também é saber dar o que a gente souber dividir para multiplicar. Estudar é escrever um ditado sem ninguém nos ditar; e se um erro nos for apontado é sabê-lo emendar. É preciso, em vez de um tinteiro, ter uma cabeça que saiba pensar, pois, na escola da vida, primeiro está saber estudar. Contar todas as papai las de um trigal é a mais linda conta que se pode fazer. Dizer apenas música, quando se ouve um pássaro, pode ser a mais bela redação do mundo... Estudar é muito mas pensar é tudo! José Carlos Ary dos Santos . Obra Poética
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Transcreve para o teu caderno o texto com algumas das palavras que são ~~ dad as no banco de palavras. er: e 5 C C01J.h. Cr: Q ~ IiI/r,o e c e 1: 7<I'"! a s <t~
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Sei agora que ( ) não é só ler nos (...); (...) fazer contas de dividir, somar ou multiplicar ou ( ) alguns animais e plantas de todo o mundo. Estudar é muito mais do que isto! É prestar (...) aos meus (...) e apoiá-los nos momentos bons e maus; é saber observar a (...) da natureza; é ouvir a (...) maravilhosa que pode soar de um instrumento ou do canto de um pássaro. Estudar é sempre (...) por dentro, aumentar o tamanho do nosso coração e da nossa sabedoria. Eu sei que se procurar ( ) na escola o que os professores me vão ensinar, no futuro estarei mais ( ). - -
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No entanto nãocresces sozinho, estás acompanhado por adult _ que te ajudam neste processo de mudança tao grande. Tanto em casa como na escola, os adultos apoiam-te nas dificuldades que tiveres. Tal como acontece com os teus amigos da tua idade.
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As mudanças que estás a viver são como um degrau na tua vida: és mais alto, mais forte, estás mais desenvolvido. Já sabes muitas coisas, mas ainda tens muitas para aprender. Mas nem sempre é fácil lidar com tanta mudança!
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fiz uma pesguisa . . . .
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ABRAÃO
~veu no século XIX antes de Cristo, há quase 4000 anos, portanto!
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ra natural de Ur, cidade que ficava no território onde hoje é o sul do Iraque.
~entindo que Deus o chamava a habitar um~ terra que
lhe havia de indicar, decidiu partir de Ur, levando a sua família e os seus bens.
~epois de uma caminhada que durou vários anos,
acabou por se fixar numa terra chamada Canaã, atravessada pelo rio Jordão, junto ao mar Mediterrâneo.
G11 12. 1-8
10 Senhor disse aAbrão: «Deixa a tua terra, a tua família e a casa do teu pai, e vai para a terra que Eu te indicar. 2Farei de ti um grande povo, abençoar-te-ei, engrandecerei o teu nome e serás uma fonte de bênçãos. "Abençoarei aqueles que te abe nçoarem, e amaldiçoarei aque les que te ama ldiçoa rem. E todas as famílias da Terra
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serão em ti abençoadas .» "Abr áo partiu, como o Senhor lhe dissera, levando consigo Lot. Quan do saiu de Haran, Abrão tinha setenta e cinco anos. s-romou Sarai, sua mulher, e Lot, filho do seu irmão, assim como todos os bens que possuíam e os escravos que tinham adquirido em Haran, e partiram todos para a terra de Canaã, e Siquém, até aos carvalhos de Moré. Os cananeus viviam, então, naquela terra. 70 Senhor apareceu a Abrão e disse-lhe: «Darei esta terra à tua descendência.» E Abrão construiu ali um altar ao Senhor, que lhe tinha aparecido. 'Deixando esta região, prosseguiu até ao monte situado ao oriente de Betel, e montou ali as suas tendas, ficando Betel ao ocidente e Ai ao oriente. Construiu também um altar ao Senhor e invocou o seu nome.
pai e muitos", confiando-I mu ltidão: o povo de Israel.
em todos os momentos da nossa vida.
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chegaram à terra de Canaá/Abr áo percorreu-a até ao lugar de
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Agora que já leste, é melhor partilhares o que ficaste a pensar sobre Abraão e como ele assumiu a mudança! Fala com os teus colegas e com o teu professor (foi o que nós fizemos na nossa aula. O Miguel fez montes de perguntas e comentários muito interessantes. Afinal ele não pensa só em futebol .. .).
Para além do esforço que tens de fazer para acolheres as tuas mudanças interiores e exteriores, também te é pedido que trabalhes em parceria com os outros e que sejas capaz de fazer tudo isso com vontade e coragem. No início deste ano letivo, uma das coisas importantes que tens a fazer é conhecer as pessoas que agora começaram a fazer parte da tua vida. Não basta aprendermos muitas coisas novas. As pessoas são mais importantes do que tudo quanto pudermos vir a saber. Por isso vale a pena conhecê-Ias e relacionarmo-nos com elas. Às vezes, essas diferenças conduzem a conflitos. Porque os outros não pensam da mesma maneira que nós, porque não têm os comportamentos que desejaríamos que tivessem, e por tantas outras razões, vemo-los como inimigos ou são para nós indiferentes. Mas esta forma de nos relacionarmos com eles não é positiva. De facto, as diferenças entre as essoas são uma das maiores ri
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, . do lado de lá da \ o CONHECER OS quarto. no predl nda consigo ver \ ~ " nela do meu , s da sua vara \ \ m irente da \a , ' uina. Atrave : : Na ianela e ," ha cose a maq ~ ~ a minha vlzln mouros, \ \ rua, e lá se passa, manos, e doS : : tudo o qu tudo isto, a coisa dos ro ~ \ Acho estranh~ ue eu saiba tant ? a espada de \ toneladas pes~va de costura da \ \ Como se e)(.pllca ~ minha vizinha, , ~ aiba nada a iba quantas a máquina : 'que eU sa anto pesa , : e nao s ~ Como se e)(.pllca e não saiba qu nà milhares de \ . u~~ ~II • so \ O. Aion "e "veram as pes \ , . 'nha? 'ba como V\ d ' I:ca que eu sal 'ha vizinha'? da mulher e \ : minha V\ZI n \ \ Como se e)(.P I'ba como vive a ml Isabel era o nome ~ anos e não sa~ que eU saiba que minha vizinha'? e iico a pensar , \ d \ \ Como se e)(.~lIca iba nem o nome arádios da minha rua ue se passa ~o oe o , O oinis e na se aS ianelas dos P não sei nada do ~ dios são aSSim :, : . es para , vive que dos pre d ua ~ Olho às vez de quem la ' as ianelas ue se per e \ 'to grande de q : \ não sei nada , parece~me que d s os dias, móvel mUI , : que \ de mim. t? .0 de gavetas de um \ \ uma especle _ .._ .._ ..- ..- .._ ..- ..- .. , chave.
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1.0 texto Conhecer os Outros da escritora portuguesa Alice Vieira leva-nos a refletir sobre alguns problemas sociais. Identifica esses problemas, selecionando as alíneas corretas: a) Amizade b) Solidão c) Alegria d) Cidades sem alma e) Grupos sem sentido f) Comunidade 2. Propõe soluções para a resolução desses problemas.
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A vida em sociedade decorre num determinado tempo e lu ar e or aniza-se em grupos. • • • • Podemos chamar grupo a um nj o de pessoas a caminhar na mesma rua? Podemos chamar grupo a um conjunto de rapazes e raparigas que estejam na mesma escola e na mesma sala, com o mesmo horário e professores? Os grupos de que falamos aqui são conjuntos de pessoas que, além de terem um objetivo em comum, se juntam à volta desse mesmo objetivo, estabelecendo entre si relações mais ou menos duradouras. Assim, o conjunto de rapazes e raparigas a que acima nos referíamos chama-se turma: um grupo de alunos, ou seja, um grupo de rapazes e raparigas, cujo objetivo é aprender, cujos elementos se vão conhecendo cada vez melhor, podendo até tornar-se amigos. Já pensaste nos vários tipos de grupos que existem? Em todos os espaços onde vives, há grupos que te rodeiam e alguns em que estás integrado.
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A que qrupO? perf encc??
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Maria 'Catequese 'Escute iros 'Conservatório de Música de Santa Bárbara 'Coro
Miguel 'Santa Bárbara Futebo l Clube 'Catequese 'Clube "Mão Amiga" (voluntariado) .Natação
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Como vês, tu próprio fazes parte de vários grupos ao mesmo tempo.
o ser humano prec isa de se relacionar com os outros. Cada um de nós prec isa de con viver e ter companh ia. É difícil imaginarmo s a nossa vida sem ninguém à nossa volta.
á grupos que não escolhemos, como a família u a turma; mas há outros que somos nós que esco lhemos. Só faremos parte do clube de basquetebol, por exemp lo, se gostarmos de praticar esse desporto (e se gostarmos das pessoas que o co nstituem). Os grupos a que perte nce mos contribuem para o nosso crescimento como essoas uando se regem por valores autênticos. Por isso, é ln elizmente, há grupos que se dedic am a objetivos des uma nos (gru pos racistas, grupos que provocam desacatos e violência sob re os outros ...). A vida em grupo é fundam ental para cada um de nós.
o esforço e o trabalho de muitos obtêm melhores result ado s qu e o esforço e o trabalho de um só.
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por muito bons que sejamos em determinada área ou matéria, há sempre quem seja melhor que nós em outras áreas ou matérias.
V podemos enriquecer-nos mutuamente, porque cada um ajuda o outro naquilo em que mais precisa.
que ca - a elemento seja transparente, verdadeiro, dando-se a conhecer tal como é.
V que cada elemento seja aceite tal como é.
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Cada elemento é uma peça fundamental e, por isso, tu fazes falta no grupo! Isso deve levar-te a assumir responsabilidades e a estares pronto a ajudar os outros, sempre na fidelidade aos objetivos do grupo. Os grupos de que fazes parte ajudam-te a crescer e, neles, tu contribuis também para o crescimento dos outros. Através da relação com eles, vais-te constru indo como pessoa, porq ue aprendes com a sua mane ira de ser e com as suas característ icas . . • - . • •• •
Depois de teres lido atentamente os textos sobre a vida em grupo, indica quais das seguintes afirmações são verdadeiras: a) A sociedade está organizada em grupos. b) A organização correta de um grupo é essencial para que atinja os seus objetivos. c) A ordem não é necessária para o relacionamento saudável entre as pessoas. d) Cada elemento de um grupo deve contribuir para a concretização dos projetos. e) Na convivência todos podemos enriquecer os outros e todos podemos aprender com eles.
f) No grupo todos têm a mesma função.
• Se assim não for, instala-se a desordem e ninguém sabe com o que pode contar. Algumas regras são mais importantes do que outras, mas todas contribuem para que se possa viver bem no grupo.
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- ••• ; (o que não significa que todos estejamos
de acordo com elas). As normas representam os valores e os padrões de comportamento considerados fundamentais para o bom funcionamento de cada grupo. Os países também têm normas para que se possa organizar a vida de todos os seus cidadãos, pois a soc iedade precisa de normas ou leis para func ionar. Por isso, as leis n - o ode - e _ es eitadas só or algumas pessoas, mas por todas. ; - • é a lei fundamental que rege o nosso país. CONSTITUiÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA Artigo 11.º 2. O Hino Nacional é A Portuguesa. 3. A língua oficial é o Português.
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Artigo 12.º 0<S'~d Todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição.
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Artigo 13.º Todos os cidadãos têm a mesma dignidade socia l e são iguais perante a lei.
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Artigo 74.º Todos têm dire ito ao ensino com garant ia do direito à igualdade de oportunidades, de acesso e êxito esco lar.
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Também as esco las, enquanto organizações, precisam de algumas normas para que todos possamos viver em az e harmonia, sem conflitos. Temos, pois, o •• • - _que define os com portamentos consiêlerados cor retos e desejáveis para a vida escolar e, por outro lado, também determin a penalizações para os casos do não cumprimento das normas . O problema coloca-se quando as pessoas não cumprem essas normas e passam por cima dos direitos dos outros . Se isso acontecer, estão a agir de forma egoísta, pondo em causa a vida em comunidade. É verdade que podem existir normas que são humanamente más. Isso acontece especia lmente em alguns regimes de ditaduras , em que a ideia de um pequeno grupo é imposta a todos. Não se gerou consenso nenhum, porque não houve nenhuma negociação, nenhum debate. Mas, em geral, as normas existem porque fazem sentido; devem, por isso, ser respeitadas.
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MA TERRíVEL
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i Regulamento da esco la?! Eu nunca me lembraria de ir pesquisar no regulamento da escola para tentar reso lver um problema de agress ão .. .
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Os dois amigos correram para a biblioteca, pediram para usar um computador dispon ível, pesq uisaram a pág ina da escola e lá encontraram o regu lamento interno. Na parte referente às infrações disciplinares acharam o que queriam. - A coisa é séria - disse o Pedro -. Vamos falar com o André e a Vera, para ver com o os pode mos ajudar. O regulamento fala de infração grave, mas também refere atenuantes. Pode ser que nos lembremos de alguma coisa que os livre de um castigo severo, emb ora tenham agido mal. Um pouco mais tarde , os quatro amigos delineavam uma estratégia. Mas não havia consenso entre eles. O André dizia que o melhor era procurarem testemunhas falsas que negassem os factos. A Vera respondia que isso não era nada bom . Por um lado , era mentira , por outro , podiam ser descobertos e então não só eles seriam castigados como também as suas testemunhas. O Pedro avançava a hipótese de acusarem o miúdo de lhes ter batido em primeiro lugar; deste modo, seria legítima defesa. Mas nem assim concordaram: uma mentira traz sempre inúmeros perigos; poderá ser mais um problema a somar ao problema anterior. Continuaram a discussão até que , quando o André e a Vera já estavam quase desesperados, o Francisco propôs que fizessem uma lista de atenuantes ; e começou a ditar: 1) Vocês foram insultados pelo miúdo, antes de lhe terem feito qualquer espécie de mal; 2) Os insultos atingiram a dignidade das vossas mães; 3) Nesse dia, estavam nervosos porque tinham feito uma ficha de avaliação e iam fazer outra logo a seguir (o pingue-pongue era uma forma de descontrair) ... Pouco depois, já tinham uma lista de atenuantes bastante completa e bem elaborada.
Muito organizados estes miúdos, até fazem listas de atenuantes!
O André disse : - E se pedíssemos desculpa ao miúdo e mostrássemos arrependimento? - Boa ideia - disseram todos. Seria mais uma forma de diminuir o castigo. - Podemos até prometer não voltar a infringir o regulamento interno até ao final do ano - disse a Vera. Todos concordaram. Pouco depois, já estavam mais animados. Afinal, valia a pena discutir os assuntos em conjunto e chegar a consensos razoáveis. Muitas cabeças pensam sempre melhor do que uma só. Quando eu e o Miguel resolVem obtemos melhor resu/tad' os os problemas juntos A' d o. ln a bem que souberam trabalhar em co . nJunto!
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Lê O texto Uma terrível sanção ' 1.Quem foram os alunos agres~~~:~?onde as seguintes questões. 2. Qual o regulamento que define o 'd ' . ou penalizações a aplicar aos alu~o Ire/tos, os deve!es e as sanções as suas regras? s no caso de nao cumprirem Q 3. Na conversa entre os amigos . , . -=70~-'do problema Indica quais as ~~~g;am .~anas prop?st~s de resolução cl'~ e quaIs.as não aceitáveis. ons: eras aceltave/S
~: ~~Iãf~'ti~~~s~~~v~~s~ que fizeram? Concordas?
o que poderia acontece~?nsenso entre os elementos do grupo
DEU5 E5TIrtJELECE ~ UnIr IrLMNçIr COn Ir HUnIrNOIrDE
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No Antigo Testamento encontramos muitas referências à Aliança entre Deus e o seu povo. Nos textos bíblicos que se seguem , podemos conhecer melhor a aliança que fez com Noé, Abraão e Moisés.
Noé ·Homem justo, bom, honesto e cumpridor. ·Deus pediu-lhe para construir uma "arca" de madeira para nela conseguir sobreviver a um dilúvio que estaria para acontecer. ·Deus ped iu-lhe para abrigar na sua "arca" um casal de cada espécie de anima is existentes.
Moisés ·Filho de escravos hebreus no Egito. 'Salvo das águas do Nilo pela filha do faraó, cresceu na corte como egípcio. ·Quando descobre que é filho de hebreus, sente-se revoltado pelo traba lho e maus-tratos a que o seu povo está sujeito. 'Depois de ter cometido um crime (matou um egípc io que estava a bater num escravo hebreu) fug iu para o deserto. ·No deserto torna -se pastor, na tribo de Jetro. 'Moisés encontra pela primeira vez o poder e a presença de Deus quando, um dia, ao guardar as ovelhas, encontra uma sarça ardente que não se consumia pelo fogo . Deus fala-lhe e pede- lhe para ir buscar o povo hebreu ao Egito. 'Mo isés vai ao Egito e pede ao faraó para libertar o seu povo , mas este não autor iza. ·Quando o faraó negou o ped ido de Moisés, Deus atingiu o povo egípcio com pragas, e a última delas, que matou os filhos primogénitos, fez com que o faraó desistisse da sua ideia de manter ali os hebreus. 'Moisés conduziu então o povo para fora do Egito e atravessou milagrosamente com ele o Mar Vermelho, depois de o faraó ter mandado o exército atrás dos hebreus. 'Os deuses do Egito foram vencidos pelo Deus de Israel. ·No terce iro mês após a partida do Egito, os hebreus chegaram ao Monte Sinai e aqui Deus chama Moisés ao cimo da montanha para lhe entregar 10 mandamentos escritos em tábuas de pedra, que Moisés guardou numa arca ; a "Arca da Aliança" ...
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8A seguir, Deus disse a Noé e a seus filhos: 9«VOU estabelecer a minha aliança convosco, com a vossa descendência futura 10e com os demais seres vivos que vos rodeiam: as aves, os animais domésticos , todos os animais selvagens que estão convosco , todos aqueles que saíram da arca. "E stabeleço convosco esta aliança: não mais criatura alguma será exterminada pelas águas do dilúvio e não haverá jamais outro dilúvio para destruir a Terra." 12E Deus acrescentou: «Este é o sinal da aliança que faço convosco , com todos os seres vivos que vos rodeiam e com as demais gerações futuras: " coloquei o meu arco nas nuvens, para que seja o sinal da aliança entre mim e a Terra."
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o termo «velha»
representa assim a «velha aliança» que Deus formou com o Homem, ifambém daqui vem a expressão «arco-da-aliança»,
Gl1 15. 18 "Naquele dia, o SENHOR concluiu uma aliança com Abrão, dizendolhe: «Dou esta terra à tua descendência, desde o rio do Egito até ao grande rio, o Eufrates.»
Moisés a partir as Tábuas da Lei, Rembrandt, 1659
Imagina-te há mais de 3000 anos, escravo, sem dinheiro, sem autonomia, sem poderes dispor do teu tempo como entendesses, sem nenhuma certeza quanto ao futuro ... mas com uma vontade imensa de ser livre, de construir a vida, de poder louvar, de poder amar, de acreditar nas pessoas que te rodeiam, de ser feliz, deterfé!
É uma história com todos estes ingredientes que vamos conhecer agora. Há muitos séculos atrás, um pequeno povo, o povo hebreu, conseguiu sair do Egito onde era maltratado. Homens, mulheres e crianças caminhavam pelo deserto em direção à sua terra, conduzidos pelo seu chefe, Moisés. Um dia, Deus falou a Moisés no cimo do monte Sinai (também conhecido por monte Horeb). Deu-lhe um conjunto de regras, de mandamentos, para que todas as pessoas daquele povo pudessem viver em paz umas com as outras.
Monte Sinai - Arábia Saudita, uma cadeia de montes conhecido como Horeb ~ H
Dt5.'-4.6-7."-'2.'5-21.28-29.32-33
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O Decá logo - ' Moisés convocou todo o Israel e disse: «Escuta, Israel , as leis e os preceitos que eu hoje proclamo aos vossos ouvidos; aprendei-os e ponde-os em prática. 20 SENHOR, nosso Deus , concluiu uma aliança connosco no Horeb. "Nã o foi com os nossos pais que o SENHOR concluiu esta aliança, mas connosco que, estamos aqui todos vivos hoje. 40 SENHOR falou -nos face a face sobre a montanha, do meio do fogo. Ele disse: 6 'Eu sou o SENHOR, teu Deus , que te fez sair da terra do Egito, da casa da escravidão. ' Não terás nenhum outro deus além de mim . l1Nãoinvocarás em vão o nome do SENHOR, teu Deus, porque o SENHOR não deixará impune aquele que tiver invocado o seu nome em vão. " Guarda o dia de sábado para o santificar, como te ordenou o SENHOR, teu Deus . " Lembra-te que foste escravo na terra do Egito, donde o SENHOR, teu Deus , te fez sair com mão forte e braço estendido. Por isso te ordenou o SENHOR, teu Deus, que guardasses o dia de sábado. " Honra o teu pai e a tua mãe, como te ordenou o SENHOR, teu Deus, a fim de prolongares os teus dias e viveres feliz na terra que o SENHOR, teu Deus, te há de dar. 17Não matarás. 18Nãocometerás adultério. 19Nãoroubarás. 2ONão prestarás falso testemunho contra o teu próximo. 21Não cobiçarás a mulher do teu próximo e não desejarás a sua casa, nem o seu campo, nem o seu escravo, nem a sua escrava, nem o seu boi, nem o seu jumento , nem nada que lhe pertença.f'O SENHOR ouviu a súplica das vossas palavras quando me faláveis, e disse-me: 'Ouvi a súplica das palavras que esse povo te dirigiu; tudo o que eles disseram está bem. 29Quem dera que tivessem sempre a peito temer-me e cumprir todos os meus mandamentos, para serem eternamente felizes, eles e os seus filhos. "Tornai cuidado em cumprir o que vos ordenou o SENHOR, vosso Deus; não vos afasteis para a direita nem para a esquerda. 33Segui o caminho que o SENHOR, vosso Deus, vos ordenou, para viverdes e serdes felizes. Assim prolongareis a vida na terra de que ides tomar posse.»
Os mandamentos vieram ajudar as pessoas daquele povo a viverem melhor, respeitando Deus, respeitando -se umas às outras, bem como tudo aqu ilo que pertence aos outros. Estas leis fora m gravadas em pedra, que ficaram conhecidas pelo nom e de Tábuas da Lei e ao conjunto destas leis costuma chamar-se Decálogo ou Dez Mandamentos. Se leres com atenção o texto , podes verificar que é possível dividi-lo em duas partes. Os primeiros quatro mand amentos dizem respeito às ob rigações das pessoas para com Deus. Os último s seis mandam entos referem-se às obrigações das pessoas umas para com as outras. Ou seja, os primeiros mandamentos revelam a fé do povo de Israel em Deus, o Libertador, aquele que os retirou da escravidão do Egito. Os últimos revelam a consciência de que não é possível viver em comunidad e se m regras qu e ori ent em os comportamentos individuais. O povo de Israel sabia bem que as pessoas tendem a ser egoístas, a olhar só para os seus interesses e desejos particulares e a esquecer os outros , os seus interesses e necessidades . Por isso, era necessário estabe lecer regras claras que guiassem o seu comportamento, no respeito pelos direitos e a dignidade uns dos outros. O decálogo foi, pois, uma dád iva de Deus para a construção da paz entre os hebreus.
Fuga do Egito , David Roberts ,1828
Depois de teres lido o texto sobre o povo hebreu, responde às questões que se seguem. ~~=-""'>-=-_ 1. Qual o local onde o povo hebreu foi escravizado e maltratado? 2. Quem deu os mandamentos a Mo isés? 3. Qual o local onde Moisés recebeu os mandamentos? 4. O que é que Deus garante ao povo hebreu, se este respeitar os mandamentos? _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ - - - - - _------1.-
Séc. XIX a.C. Séc. XIII a.C .
Moisés
Abraão
Ano 1
Séc. XII d.C.
Jesus
Início da existência de Portugal
Temos de aprender com Ele a estabelecer alianças com os outros, de uma forma generosa e desinteressada. Só assim podemos viver em comunidade. Como Noé, Abraão e Moisés, precisamos de confiar, ser verdadeiros, comprometermo-nos com o bem de todos. Temos de saber perdoar as falhas uns aos outros senão ficamos sozinho ! • •
No convívio com os outros, nem sempre estamos de acordo. Descobre o que fazer, encontrando, na sopa de letras, soluções para continuarmos juntos .
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Identifica a(s) forma(s) como foram ou podem ser reso lvidas essas dificuldades, ass inalando as alíneas corretas. a) Falar um de cada vez. b) Impor a pr ópria opinião. c) Cumprir cada um a sua tarefa. d) Ficar calado pa ra não perturbar ning uém. e) Ace itar as decisões da maioria, mesmo que não sejam as suas . f) Fazer propostas e deixar que os outros as cr itiquem. g) Ficar de braços cruzados e deixar que os outros realizem a tarefa. h) Outras, indica quai s.
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It ItL/ItN0/t CONV/ÇItO f~ItC/L-lrItDORIt DIt RELItÇItO ENTRE 1t5 PltRTE5 Uns pensam de uma maneira, outros p nsam de outra, alguns querem tudo em função dos próprios interesses... Depois, olhamos à volta e achamo-nos tão diferentes! Se prestarmos atenção, percebemos que _ - Vale a pena pensarmos nisso para compreendermos cada vez melhor o nosso lugar no mundo."
A IGUAL DIGNIDADE DA5 PE550A5 «Em todas as épocas, existiram pessoas que se comprometeram com a defesa da igualdade entre os seres humanos. Séneca, um filósofo romano do séc. I d.e., refletiu sobre a igual cond ição humana e deixou escritos qu e testemunham, num período em que a escravatura era assumida por muitos com naturalidade, a sua convicção de que • • • • • • , seja na forma como nascemos, seja no modo como partilhamos a terra e como um dia acabamos por morrer. Porque·M.~.~.;;;';:-:=;~B"";;;';- - ••• - • -. . , nós ocupamos um lugar único na Terra. Isto é verdade para todos os seres humanos. Temos diferenças na cor de pele, nas feições, ou no cabelo, temos línguas e culturas diferentes, mas somos fundamentalmente iguais: ••• • • •• . E, todos somos originários dos mesmos antepassados humanos . Dotados de capacidades que só eles têm na Terra, os seres humanos têm por isso um valor muito grande a que se chama dignidade humana: todos merecemos o mesmo respeito. Pobres ou ricos, pequenos ou poderosos, temos a mesma dign saudáveis ou doentes, crianças ou adultos
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It F/DEL/DItDE It PItLItVRIt DItDIt "Seja este o vosso modo de falar: sim, sim; não, não". Mt 5,37
~;;D "Palavra dada, vida empenhada». "Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida". Provérbio chinês
A-pa ada, há alguns anos atrás, tinha um grande valor. Não era necessário reduz ir a escrito os compromissos; a palavra dada era suficiente. Hoje em dia acontece, demasiadas vezes, que a palavra dada não tem qua lquer valor, muitas pessoas facilmente dão o dito pelo não dito. Será que valores como o da palavra dada, ou seja, o da honra já nada sign ificam para o Homem? Esta desvalorização de valores .é o melhor caminho para melhorarmos a soc iedade em que vivemos? Será que o que conta é o "salve-se quem puder" e que essa conversa dos compromissos assumidos só serve para enganar os ingénuos? O valor da palavra dada tem de continuar a contar. É uma questão de honra.
No matrimónio, o anel, a que se dá o nome de aliança, é um símbolo da união entre o homem e a mulher. A aliança representa a eternidade do amor e tem a forma de um círculo porque este não tem princípio nem fim.
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NE5TIt UNIDItDE ItPRENDI QUEIII ~udarfaz parte da vida, é condição para o crescimento humano. v'Ábraão é modelo de homem em cam inho, em mudança, em crescimento . vlN inguém cresce sozinho. Somos seres sociais, precisamos de viver em conjunto com outros seres humanos para nos sentirmos felizes.
~omos membros de uma família, de grupos desportivos e musicais, participamos na catequese, nos escuteiros, integramos uma turma... o que pressupõe uma certa ordem, ainda que não tenhamos consciência disso.
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d iferentes g rupos a q ue pertencemos, cada um tem características e necessidades própr ias que quer ver respeitadas e satisfeitas.
~emos de nos aceitar uns aos outros. ~iver com os outros exige que sejamos capazes de criar consensos.
~a Bíblia encontramos textos que nos ajudam a conhecer como Deus tomou a iniciativa de se comprometer com a humanidade .
~om Ele aprendemos a constru ir alianças. Só assim é possível viver em comunidade.
Agora já somos capazes de construir uma aliança de convivência para ~ a turma. Queremos ser um exemplo de união, de amizade, de bom entendimento. Vai ser um pacto exclusivo (secreto) porque somos ~ únicos e não há turmas iguais. No final, assinamos todos! ~,...L.....;:-r----
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VEl1 ltí o NIt!ItL/
o frio aproxima-se a rtos e chuvosos. . m os dias cinzentos, cu das lareiras. A paisagem Com o inverno, chega d com o calor que emerge de se destaca a neve passos largos, os dias em tons Na cidade, as ruas transforma-se iquatrnen e, ntanha que se veste para receber o as casas exibem o seu branca alcandorada as montras .ganham intantil. Os alimentos e a televisão rnultipllca a. an',:"aç éritos intermináveis sobre começam a ficar presép io e a mais que co nso mem-se , os nossos ossosfamiliares sonhos sao mva I o por histó rias de fantasia e . mais go stamo s, os n aquilo de que d - o falta a rena Rodolfo.
contra~ta~e~enhando ~ai~~inadas,
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imagens de fadas on e na
de solidariedade. Na escola,
multiplicam-se as camp anhas Vem aí o Natal! Por ~sta altura, t o espírito de entreajuda . na paróq uia e no bairro aumen a .
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Sentimos, então, o calor de um gesto ou de um sorriso , trazido pelas m ãos de uma criança. Vem aí o Natal!
Aproxima-se o Natal! Quando acordei, já a minha mãe e a minha avó andavam muito atarefadas na cozinha. Na lareira, enormes labaredas aqueciam grandes panelas de ferro. Depois de almoçar o leite e as sopas de pão que a minha avó pós dentro da malga com flores azuis, minha mãe mandou-me tratar da cabra lourença. E eu fui.de Pelo caminho reparei qUetodas as casas da Pedra de Hera finham um chapéu fumo a cobri-Ias. No nosso lameira, que ficavajunfo da ribeira, cOmeceia cortar a erva com uma foicinha muito bem aliada. Tinha já cortado um bom pedaço quando me assustei. No meio da erva encontrei um ninho de ratos pequeninos, ainda sem pê lo, muito rosadinhos . Estive quase para os matar com a ponta da foicinha. Depois pensei no Menino Jesus e nas prendas de Natal e deixei-os viver O Menino Jesus devia ter ficado muito contente por ver que eu tinha um bom coração. Ao regressar a casa, surpreendi-me com o cheiro diferente que envolvia Ioda a Pedra de Hera. Cheirava a açúcar queimado, a canela e a frituras. Nessa noite, que demorava tanto tempo a chegar, a nossa casa iria encher-se de gente. À volta da mesa comprida estariam os meus tios e os meus primos, a minha avó, a minha mãe e eu. Ao todo, éramos catorze. Quando entrei na cozinha, minha avó enfeitava, com canela, grandes travessas de aletria. Minha mãe, com o rosto muito vermelho, transpirada, fritava as primeiras rabanadas. Em cima da mesa, estava um monle de pencas repolhudas, e no chão um balde cheio com as maiores batatas criadas no nosso quintal. 'I
- Queres comer uma postinha de bacalhau assado? _ Perguntou a minha mãe.
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Não cheguei a dizer que sim, que era muito capaz de comer uma bela posta de bacalhau assadinha nas brasas muito vivas da lareira, muilo bem regada com azeite aquecido e temperada Comum dente de alho partido em pedacinhos.
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Excertos de Antón io Mota. Sonhos de Natal
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DEU5) It 61?ltNDE E5PEI?ltNÇlt DE /5 1?1tEL Ex 3.7 -10 '/0 Senhor disse: «Eu bem VI a opressão do meu povo que está no Egito, e OUVI o seu clamor diante dos seus inspetores; CONHEÇO, na verdade, os seus sofrimentos. 8DESCI a fim de o libertar da mão dos egípcios e de o fazer subir desta terra para uma terra boa e espaçosa, para uma terra que mana leite e mel, terra do cananeu, do hitita, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu. 9E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel chegou até mim , e vi também a tirania que os egípcios exercem sobre eles. lOE agora, vai; Eu te envio ao faraó, e faz sair do Egito o meu povo , os filhos de lsrael .»
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• ••• @.':; Por esse motivo e~ maiores tribulações , que Deus se m a nifeste~ • e._ Um tempo de liberdade e de justiça trazida pelo poder de Deus, através do seu enviado ao povo de Israel, o povo eleito.
Et1!rNUEi-: O t1E55/!r5 E5PER!rOO DE /5 R!rEi-! A expetativa da vinda do Emanuel (palavra que significa «Deus connosco»), referida no Livro de Isaías (Antigo Testamento ), testemunha uma relação mu ito próx ima entre o povo de Israel e o seu Deus, em quem depositava grande conf iança. Esta confian a é reforçada nos momentos de maior dificu ldade .
Messias esperado seria descendente da casa de David. Para os judeus, a fé não era algo abst rato , concretizando -se na conf iança que colocavam num Deus único, com quem os seus antepassados tinham estabe lecido uma aliança . É neste contexto de esperança que no livro de Isaías (6-12) encontramos o anúncio profético da vinda do Messias: o Emanue l.
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7.14
14
Por isso, o Senhor, por sua conta e risco, vos dará um sinal. Olhai: a jovem está grávida e vai dar à luz um filho, e há de pôr-lhe o nome de Emanuel.»
«
Is 9.1.5 «10 povo que andava nas trevas viu uma grande luz; habitavam numa terra de sombras , mas uma luz brilhou sobre eles.(...) ' Porquanto um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado; tem a soberania sobre os seus ombros, e o seu nome é: Conselheiro-Admirável, Deus herói, Pai-Eterno, Príncipe da paz. »
Neste texto, são atribuídos vários títulos ao Messias. Regista-os no teu caderno.
Árvore de Jessé , Herrade de Hohenbur q (1130-1195), século XII'
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11, 1-9
' Brotará um rebento do tronco de Jessé, e um renovo brotará das suas raízes/S obre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de ciência e de temor do Senhor. 3Não julgará pelas aparências nem proferirá sentenças somente pelo que ouvir di zer; "mas julgará os pobres com justiça e com equidade os humildes da terra; ferirá os tiranos com os decretos da sua boca e os maus com o sopro dos seus lábios. sA justiça será o cinto dos seus rins , e a lealdade circundará os seus flancos. "Entã o o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo deitar-se-é ao lado do cabrito ; o novilho e o leão comerão juntos, e um menino os conduzirá. lA vaca pastará com o urso, e as suas crias repousarão juntas; o leão comerá palha como o boi. 8A criancinha brincará na toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na toca da serpente. "Não haverá dano nem destruição em todo o meu santo monte, porque a terra está che ia de conhecimento do Senhor, tal como as águas que cobrem a vastidão do mar.
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1. Explica o significado das seguintes afirmações: ~ a) «Não julg ará pelas apar ências.. QJ.. b) «Defenderá com justiça os fracos e com retidão os pobres do país.» <r~ c) «A justiça e a lealdade serão a cintura com que ele se aperta continuamente. » 2. ilustra os versículos 6-8 do texto de Isaías.
Isaías é o profeta que mais fala sobre a vinda do Messias, descrevendo-o ao mesmo tempo como um «servo sofredor» que morreria pelos pecados da humanidade e como um príncipe soberano que governará com justiça. O livro de Isaías terá sido o mais estudado, meditado e «cristianizado», sendo uma referência para a Igreja cristã primitiva.
Como já tínhamos aprendido no tema "Viver juntos", Deus nunca nos abandona, está sempre atento às nossas necessidades e já tinha pro metido aos antigos um salvador...
Po is é Miguel , muitas vezes pensamos num Deus distante da nossa vida de todos os dia s, que castiga, e está sempre pronto a ju lgar-nos ... nada mais errado ! Deus só sabe amar! Está sempre atento ao que nos falta ...
J E5U5) A NOVAALIANÇA DE DEU5 COH AHUt1ANIDADE JE5U5
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o I1E5511t5 PI?OI1ErIDO
As comunidades cristãs primitivas leram e interpretaram as palavras do livro de Isaías, que profetiza a vinda de um Messias e de um reino messiânico, repleto de esperança, compreendendo-as à luz da vida de Jesus.
Mtl,ll-13 «~udo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta :
23Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão de chamá-lo Emanuel , que quer dizer: Deus connosco. »
o Nlt5 CII1ENr O DE JE5U5: It PItLItVI?It E O 1t1101? DE DEU5 OUE CI1E61t11 ItfÉ NÓ5
o sonho de S. José, Vicente López Portaria
(1772- 1850).
Mtl.18-25 18
0 ra, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo. "José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-Ia , resolveu deixá-Ia secretamente. " Anoando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: "José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa , pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. 2'Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados» ~u d o isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta : 23Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão de chamá-lo Emanuel , que quer dizer: Deus connosco. " Despertando do sono , José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa . 25E, sem que antes a tivesse conhecido, ela deu à luz um filho, ao qual ele pôs o nome de Jesus. ,,
A NOVIt ItLlItNÇIt; JE5U5; O CUt1PRlt1ENíO DIt E5PERltNÇlt DE 15RltEL Ao derramar o seu sangue na cruz, Jesus oferece -se como a verdadeira vítima, levando até ao fim a Aliança do Sinai, que tinha sido selada com o sangue das vítimas animais. Na última ceia, Jesus anuncia o cumprimento da Nova Aliança .
Mt26.26-28
,,26Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo: 'Tomai, comei: Isto é o meu corpo.' 27Em seguida, tomou um cálice, deu graças e entregou-lho, dizendo: "Bebei dele todos. "Porque este é o meu sangue, sangue da Aliança, que vai ser derramado por muitos, para perdão dos pecados.»
o ADVENTO,'
TEnpO DE E5PERA E DE E5PE!?ANÇA Para os cristãos, o Advento é um tempo de preparação para a celebração do nascimento de Jesus. É por isso um tempo de esperança , de alegria e expetativa. Neste período, os fiéis tomam consciência da necessidade de promover a fraternidade e a paz.
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ataI para os meu s netos '" , O David Ó ln es ' Vamos ver o Me . inda ' nino
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amos vê-lo tapado sob o céu do futuro com .I a sombra de a seu lado um mUro · Vamos ' :I ve-Io nós três ! no vamente a nascer . Va ! mos ver se vai ser i desta vez.
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David MouraO-Ferreira 101 P • Delas.
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em início num domingo, próximo do final de novembro, e termina na véspera de Natal. É o • correspondendo aos quatro domingos que antecedem o Natal. A, .. i~am bé m é um elemento muito im litúrgicas do Natal. Esta tem a finalidade d s celebrações litúrgicas cristãs deram origem à composição das mais belas e importantes obras musicais de todos os tempos.
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o ano litúrgico difere do ano civil. Na liturgia da Igreja Católica, o ano QA~ divide-se em seis tempos. O primeiro é o Advento, que antecede o tempo ~S' do Natal; o segundo é o Tempo Comum; o terce iro é a Quaresma, que corresponde aos quare nta dias antes da Páscoa; seguem-se o Tríduo Pascal e o Tempo Pascal. Porfim, novamente o Tempo Comum. As celebrações litúrgicas inspiraram grandes compositores de todo o mundo. Bach, Haendel, Mozart, Beethoven, Schubert, Berlioz, Franck, Liszt, Migot, Penderecki, Perosi, Schutz e Gounod são alguns dos compositores que compuseram ob ras musicais para a celebração de diferentes tempos litúrgicos. A Missa Solene de Beethoven e o Ave Verum de Mozart são apenas do is exemp los. As ce lebrações litúrgicas e a pr epar ação das Igrejas refletem o significado do Advento: tempo de recol himento, de penitência e de conversão. As leituras da missa, as cores dos trajes dos ministros da liturgia e os adornos dos locais de culto são também , neste período, diferentes. Os paramentos são de cor roxa, símbolo de recolhim ento , conversão e preparação para a celebração da vinda de Cristo. No terc eiro Domingo do Advento, o Domingo Gaudete ou de Alegria, os paramentos litúrgicos usados são cor de rosa, significando a alegria pela vinda do Salvador, que se aproxima. Os paramentos usados pelos sacerdotes nas celebrações litúrgicas são verdes no tempo comum , roxos no Advento e na Quaresma , brancos no tempo de Natal, Páscoa e outros, vermelhos na Sexta-feira Santa, nas celebrações dos mártires e outras, rosa no terceiro Domingo do Advento (Gaudete) e no quarto Domingo de Quaresma (l.estare) . .
F/6UR1t5 DO ItDVENíO Além de Isaías outras pessoas foram importantes no anúncio da vinda do Messias.
João Batista
S. João Batista , Gian Lorenzo Bernini, Rome
A Virgem Maria MarIa, mãe-deJesus, é a fiqúra proemlnemé~Adven 0_ a sua resposta ao anuncio do anjo e na VIsita a Isabel, sua prima, encontramos as primeiras manifestações de esperança perante a vinda do Messias. A oração «Ave-Maria» é composta pela saudação do Arcanjo Gabriel a Maria , e pela saudação de Isabel, mãe de Joao Baptista, à sua prima Maria, quando esta a visitou, estando ambas grávidas este encontro, de acordo com a narrativa do evange lhos, acontece a primeira manifestação de Jesus. João, ainda no ventre da sua mãe, sentiu a presença do Messias e saltou de alegria. Isabel, sentindo a manifestação do seu filho, saúda Maria, como mãe do seu Senhor.
Ave-Maria
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Anunciação , Ernst Deger (1809-1885)
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Ave-Ma' oS na, cheia d e graça enhor ' ' Bendita'e convasco. SOIS vá e bendit, s entre as I Santa M o .e o fruto do vo rnUlheres, r . en«, Mãe SSo Ventre i ogal Por nOs ' de Oeus ' Jesus P , . : I agora e na h' ecadores , ora d ' I a nossa . I A rnen . rnOrt'
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Lc L 31 31
Hás de conceber no teu seio e da r à luz um filho , ao qual porás o nome de Jesus. »
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Papa Francisco, Evangelii Gaudium n 286
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Nossa senhora d de maneira ~ . da esca a, I . Tenho ao cImo lhos me dão ne a, ~ trando, os o . Que logo , en de madeira, ~ Uma Nossa Senhora ,. de capela. , rn CalvarlO nto : \ Arrancada a u r e angústia. O ma ~ \ põe as mãos com :::mbros , cai composto; \ a, \ cobre-lhe a tes: 'de tebre e espanto \ : E uma expressao , , . o tino rosto. : :, Quase lhe ateIa lhos enevoados , res seus o , : D : Mãe das o , . muito alem. ·· , ~ chorosos, tlxos, apressados, : ,Olham, detenho OS passos ~ : E eu, ao passar, " ão Mãe\» , , _ " A sua benç , . : : peço -lhe companhia , O: \ Sim, tazemo-nos b dor: quase me apr~z.\ \ ua ~ E - o me assusta a . morre. AleluIa. : M- nunca maIS , " na r:'lho dessa ae : dar paz. reendo. , : O ri ~ S ' ·sto bastaria a me _ docemente a rep : . oI Mulher?» voz ' ~ porque choras, de longe a sua : , - " , . h'alma, então, chega \ ln . : Mas a m , , bem entendo. : : Que eu , , - é por Ele ... " , . : - "Nao . s somos nos.» , , Eu sei! Teus tllho :
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Esta devoção manifestou-se através das diferentes invocações marianas. São exemplos disso os nomes própr ios atribuídos a muitas localidades, lugares ou até sítios. Também acontece com muita frequênc ia serem atribuídos a pessoas, nomes ligados a Nossa Senhora. Sob a invocação de Maria, foram fundados varras hospitais, orfanatos, casas de recolhimento de doentes e idosos.
O culto a Maria está espalhado um pouco por todo o lado. ->;;7it-"-"":Identifica na tua escola, na tua família ou na localidade '<"'<l'~ onde moras, cinco antropónimos marianos e regista-os no teu caderno.
Ah, pois é, Miguel! Só estas férias contei 38 placas com nomes de localidade s e ruas em que Nossa Senhora é evocada... Nunca pensei que Maria tivesse tantos nomes diferentes. Afinal é sempre a mesma!
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Geografia mariana
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Temos de assinalar uma espécie de geografia mariana, bastante diferenciada, em que o nome de Nossa Senhora aparece associado a fregu esias e cid ades, serras e montes, campos e vales, cobrindo a paisagem portuguesa de norte a sul, do interior montanhês à orla marítima. É a Nossa Senhora das Alcáçovas , da Aldeia, do Cabo, do Caminho, do Castelo, da Lapa, do Monte , da Penha, da Rocha, da Serra, também feita dona e Senhora da Abadia, da Aguda, de Aires, do Almurtão, da Arrábida, da Atalaia, da Franque ira, do Monte Alto, do Porto de
I I I I I Ave, do Salto, do Sameiro, de Vila Viçosa, de Fátima. Mas as gentes ribeirinhas e da beira-mar man ifestam-lhe particular devoção e I recorrem a ela como Senhora das Areias, da Ajuda, da Bonança, do Desterro , I da Guia, do Livramento, da Luz, das Ondas, do Socorro, da Boa Viagem. I Por sua vez, o povo do campo pede- lhe proteção para as fainas agríco las e I dirige-se-Ihe com o Senhora dos Alpendr es, da Azenha, do Campo, das Eiras, I das Ervas, do Castan heiro, da Oliveira, da Vinh a, da Veiga, da Seca. I As mulheres, como que por homeopatia, socorrem-se dela como Senhora do I Alívio, da Expectação ou do Ó, da Hora, do Leite, do Parto. I I Geraldo Coe lho Dias, ..A devoção do Povo Português" , I in Revista da Faculd ad e de Letras, Universidad e do Porto , 1987
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I I «Consagrado à Eternidade, D. João IV, rei de Portugal, estando reunido em I Cortes Gerais, se consagrou publicamente e aos seus reinos à muito imaculada I Conceição de Maria com o tributo de um censo anual. E firmo~ com ju.ramento que defenderia sempre qu e a Mãe de Deus, eleita para i padroeira do remo, for a preservada do pecado origin al. Para qu e a piedade do s I portugueses sempre contasse, mandou lavrar em viva pedra este monu mento I I perpétuo, no ano de Cristo de 1646, e sexto do seu reínado.»
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ASSim, o rei decretou ~ue toa-as -a: ~i~a~ ; ~I· • ••••• . . ., das povoações, o padrão da sua consag _ a, ~s deveriam exibir, a entrada A decisão procurava o apoio da Sa t s~açao a maculada.Conceição. Portugal, tendo o Papa Clemente X n a f e para a causa da Independência de Foram igualmente construídas con irrnado a escolha, em maio de 1671. dedicadas a Nossa Senhora. grandes catedrais, e capelas •
São José José, pai adotivo de Jesus, é também uma figura central do Advento. Era descendente da casa de David e, como Maria, sua mulher, também aceitou a missão que lhe foi confiada. Nos evangelhos, à semelhança do que acontece com Maria, vem narrada a anunc iação do anjo Gabriel a José, através de um sonho, com o fim de o tranq uilizar quanto à gravidez inesperada da sua mulher. Assim • • •• , ele quem ribui o nome ao enino e e ele também quem assume a responsabilidade da paternidade de Jesus. Com o seu trabalho de carpinteiro alimentava a sua família. Tal como os outros pais, •••
Representação do nascimento de Jesus, gruta da floresta de Greccio , Itália
No século XIII, surgiram as primeiras representações teatrais do nascimento de Jesus, por obra de São Francisco de Assis. Na noite de 24 de dezembro de 1223, celebrou a missa de Natal com uma representação cénica, numa gruta da floresta de Greccio, em Itália. Francisco admirava muito o amor que Deus devotava à humanidade, patente no seu nascimento pobre numa manjedoura. Causava-lhe espanto e alegria a forma como Deus tinha nascido para os seres humanos. Naquela noite de Natal, na cidade de Greccio, queria que todos sentissem a mesma alegria que ele sentia ao pronunciar a palavra «Belém». Preparou uma noite de Natal diferente. Convocou muitas pessoas, oriundas de vários lugares, para participarem na noite de Natal, no convento de Greccio, onde então vivia.
A encenação do nascimento de Jesus, feita por São Francisco, foi repetida pelos frades franc iscanos em igrejas e conventos de toda a Europa. Por este motivo, os frades franciscanos são cons iderados verdadeiros pioneiros na construção de presép ios.
resépi - .• Tr . lõhalmente, as famílias cristãs preparam o presépio no dia 8 de dezemb ro, dia da Imaculada Conceição. Tal como os conhecemos hoje em dia, os presép ios aparece ram no século XV em Itália, primeiro em igrejas e mosteiros e, poste riormente, em casas particulares. Com o passar do tempo, estavam totalmente inseridos na cultura cristã da Europa . Os presépios napolitanos, que surgiram no século XVIII, são dos mais con hecidos no mundo inteiro e representam grandes obras de arte, com figuras muito belas e ricamente ornamentadas. Em Portugal, os presép ios tiveram início quando o rei D. João II solicitou ao italiano Lore nzo de Médicis que enviasse para o reino o arquiteto e escultor Contucc i Sansovino a fim de traba lhar na criação de presépios. Est e contratou os melhores artesãos portugueses e desenvolveu a arte dos presépios. Em Portugal, os presép ios tornaram-se o símbo lo ma is importante do Natal e passaram a ser incluídos em quase todos os lares, constituindo um importante marco na cultura artíst ica portuguesa. Os barristas Machado de Castro e António Ferreira são citados entre os mais conce ituados escu ltores de presépios. A Sagrada Família , Jan de Bray (1627-1697)
Outras tradições estão também assoc iadas à preparação e celebração do Natal, nomeadamente os cânticos, o pinheiro, as luzes, as prendas, a consoada, as estrelas, o bolo-rei, a coroa, a utilização do azevinho nos c~ões ... arranio 'ssa do lo, que const itui uma trad ição da noite de Natal, surg iu no sécu o e e celebrada na noite de passagem do dia 24 para o dia 25 de dezembro, por volta da meia-noite. Quanto à explicação da denominação «missa do galo» não existe consenso . Uns acred itam ter sido este o primeiro animal a presenc iar o nascimento do menino Jesus e, por esse motivo, atribuem -lhe a missão de anunciar o seu nascimento; outro s acreditam que esta denominação é uma alusão ao galo que cantou depois de Pedro ter negado Jesus por três vezes, na noite do seu julgamento.
Maria, já te contei que em minha casa temos um presépio diferente todos os anos? Não!
É por causa dos animais: as ovelhas fogem para o pasto, o burro é muito teimoso e não quer ficar sempre no mesmo sítio e a vaca acha que se estiver muito perto do Menino Jesus, pode fazer muito barulho com a sua respiração .. . e eu não quero dar mais trabalho a Maria, fazendo com que o menino chore ! Então, estou constantemente a reinventar a colocação das figuras no presépio! Na minha casa, na noite de Natal acendemos uma pequena vela junto ao presép io. Para nos lembrarmos que Jesus é a nossa luz! Vais à Missa do Galo na noite de Natal? Sim, costumo ir. .. Eu também ... já agora, algum dia viste lá o galo?!
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missa, bem como noutros contextos, interpretam-se ~ Al g u n s são de uma beleza excecional e, por isso, não são esquecidos: permanecem ao longo dos anos. É o caso dos cânticos Adeste Fideles
e Stille Nach t.
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V'Inde vinde a Selem
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Vinde iiéis, , 's e em triunio! : no tes Alegre, . , . 'nde a Belem, .0 : Adeste, II e , , .' hantes! Vinde, VI , o cid. ' Lae~1 tnum~te in Bethlehem; Vede nas : Venlte, v~nl O rei dos anlos. :çl' \ Natum vldete m Vinde adoremos; , ~~s , Regem ang el oru . . de' adoremos; : , Venite, adorem us; VI.n , doremos o Senhor. \ : . dorem us, Vinde, a . \ \ Venlte, a s Oominum. Cante agora, ela, : : Venite, ador~mu oro dos anjos;. \ \ Cantet nunc 10 . O cnte agora a assembleia , \ Chorus angelorum, ~~s seres celestes: \ Cantet nunc. . lória glória , \ \ Aula caeles~lum . ~ oeu~ nas alturas! : , Gloria, gl?na I Vinde, adoremos; \ : ln excelsls Oeo. . de adoremos; \ \ Venite adorem us; VI.n d ' doremos o Senhor, , \ uso Vln e a t . \ : Venite, adorem us'oominum . Eia p~iS! Tu que nasces e \ Venite,ado rem 'dia de ho je, , . , Ergo qui natus No ti seja dada glona, : , . . a Jesus, a \ \ o ie hO?l~r7t loria 00 Pai eternO , , , Jesu. tlbl s ~ Verbo ieito carne . : , Patris aeternl iactus Vinde, adoremos; \ : Verbum caro . de adoremos. I ' \ Venite adoremu s;. VI.nde' adoremos o Senhor. , \ Venite adorem us , . m Vln, : lnu , Venite adorem us Oom Trad.Aires A. Nascimento ••_ ••_ ••_ ••_!
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A famosa canção f1f?s de Natal "Noite Feliz» foi composta nas vésperas do Natal de 1818, numa aldeia dos Alpes . Nas missas da meia-noite, as pessoas estavam acostumadas a ouvir mús ica de qualidade. Na aldeia austríaca de Oberndorf descobriu-se que o órgão tinha sido estragado por ratos e não havia possibilidade de o reparar a tempo. Surgiu então a ideia de compor uma canção para ser acompanhada à viola . O compositor foi um professor chamado Franz Xavier Gruber. O padre Joseph Mohr escreveu a letra. Cantada nesse Natal pelas crianças, espalhou-se depois por todo o mundo. Cf. hllp:/Ilageosadomond ego .blogspot.com/20 OS_12_01 _archive.hlm I (22 /01 /2009)
Músi ca: Franz Xavier Grub er Mohr Letra: Joseph
Para além d~outros sím los-de Natal estão muitas vezes resentes na qua r natalícia. A zes de a ·. · · . · • embram as estrelas que iluminaram o céu na noite de Natal e a estrela de Belém que guiou os magos até ao presépio, na noite de nascimento de Jesus. A estrela de Belém também simboliza Cristo e é normalmente colocada no topo do presépio e da árvore de natal.
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s erseguidores \ , Os sapatos na . tm e Crispinianoiugiam ado uPabrig o. Foram \ : . áos CnsPI . ém lhes e t tes . \ ite de Natal, os um ortas, mas nln~u. m um hlho. Con en , \ , Numa no ~ B tiam a todas as p 'úva que VIVia co . ' Crispim, que era . : dos cristaos . ~idOS por uma pobre VI enerosidade d~ Vluva. z um par deles \ \ iinalm ente aco que recompensasse a 9elhos do rapaz~~hO. Fe hlho dormiam. \ \ pediram a D~uS canto, OS socos. V uanto a vlu~a e o sa arecido e \ \ sapateiro, VIU a u~s à beira da lareira, e~~ hóspedes tinhamdde d~ oiro. Esta , \ novos e co\OCOU~rdaram, repararam qu~ transbordar de mo e as : ''_ - 4 ' 0""' : Quando estes ac r de socos novos \ . tava um pa : na lareira es \ éalenda.
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Lê o texto «Os sapatos na chaminé... » 7..r<tf 1. Conta a lenda que dois irmãos estavam em fuga. Como se chamavam? 2. Por que razão fugiam? 3. Quem os acolheu na noite de Natal? 4. De que forma agradeceram o acolhimento?
Três Reis Mago s , Henry Siddons Mowbray, 1915
~e acordo com o evangelho de Mateus, foram guiados por uma estrela até ao estábulo, para adorarem o menino. Nem o número, nem o nome dos magos é referido no evangelho. Descrevem-se apenas as ofertas que levaram para o menino - o ouro, que representa possivelmente a sua nobreza; o incenso, que representa provavelmente a sua divindade; e a mirra, que representa talvez o sofrimento que Jesus iria enfrentar. Os nomes Belchior ou Melchior, Baltasar e Gaspar surgiram mais tarde. Tradicionalmente, é-lhes atribuída a representação dos diferentes povos conhecidos naquela altura: os europeus, os asiáticos e os africanos.
-------------------------------------------------------------------------------------Um conto de Natal Quando, há mais de doi s mil anos, Jesus nasceu em Belém, surg iu no céu uma estrela muito brilhante dirigindo-se para o local do seu nascimento. Tendo reparado nessa estrela, quatro reis magos decidiram partir dos seus reinos e segui-Ia para assim visitarem o menino-Deus e lhe oferecerem presentes . Os três primeiros reis chamavam-se Gaspar, Belchior e Baltasar. Como eram ali de perto, demoraram apenas alguns dias a chegar a Belém, e logo ofereceram Ouro, Incenso e Mirra ao menino, o qua l os recebeu com uma grande expressão de alegria . O quarto rei mago chamava -se Natal.
Vivia no reino da Lapónia, que ficava na região do Palo Norte, muito, muito longe de Israel, a terra de Jesus. Quando o rei Natal viu a estrela, pediu imediatamente aos seus súbd itos que preparassem muitos presentes para que ele os oferecesse pessoalmente ao menino Jesus. E os súbditos assim fizeram. Passados poucos dias, o rei Natal reuniu os presentes num grande saco, despediu -se da família e dos amigos e partiu para Belém. Pelo caminho, teve de atravessar muitas terras, florestas, mont anhas, rios, mares, grandes cidades e pequenas aldeias. Quando entrava numa povoação, as pessoas , vendo a sua figura, de cabelo e barba branca , e com aquele grande saco, faziam-lhe perguntas, e ele dizia-lhes, entusiasmado, quem era, donde era e ao que ia. As crianças, claro, quando o ouviam dizer que carregava presentes, cercavam-no e diziam-lhe: - Ó rei Natal, se trazes aí tantos presentes, dá-me um, um só que seja, porfavor! Mas o rei Natal estava de tal maneira empenhado e apressado para chegar a Belém e oferecer todos os presentes a Jesus que não ofereceu quaisquer presentes às crianças que lhos pediram pelo caminho. Muito zeloso, respondia-lhes sempre: - Não vos posso dar nenhum presente, porque são todos para Jesus. Ele, se quiser, que vos dê algum mais tarde ; eu agora não vos posso dar nenhum.
E continuava o seu longo caminho, com pressa de chegar a Belém. Ora, mas quando o rei Natal chegou a Belém, já tinham passado muitos anos desde que Jesus nascera: primeiro, a família de Jesus já tinha fugido para o Egito e regressado para Nazaré; depois, Jesus já tinha crescido, aprendido a profissão de carpinteiro com S. José e saído de sua casa para ser batizado por João Baptista no rio Jordão e começar a anunciar o reino de Deus e a fazer milagres; já tinha reunido um grupo de discípulos, com quem percorrera a Galileia, a Samaria e a Judeia e passara a Páscoa em Jerusalém; e já tinha sido acusado pelos fariseus, condenado à morte por Pilatos e ressuscitado três dias depois de ser crucificado. O rei Natal, o pobre , veio de tão longe que só chegou a Belém depois de Jesus ressuscitar. E ainda trazia o saco cheio de presentes para o menino Jesus , tal e qual como à saída da Lapónia. Quando perguntou onde vivia Jesus e lhe disseram que já tinha morrido, ficou tão triste que quase se desfez em lágrimas, porque vinha de tão longe , carregado com tantos presentes , e agora não tinha possibilidade de oferecê-los a Jesus.
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Então, vendo a sua tristeza, o próprio Jesus, o Ressuscitado, veio ter com ele e disse-lhe: - Rei Natal, rei Natal, durante trinta e três anos atravessaste o planeta à minha procura e eu estive sempre perto de ti e ao teu lado. Todas as vezes que uma criança te pedi u um presente, eu era essa criança, e tu não me viste. Eu pedi-te um só presente e dei-te tantas oportunidades; e tu com esse teu saco cheio de presentes e nem um me deste! Que cego que tu és, amigo Natal!
Só então o rei Natal com preendeu que Jesus estivera todos os dias com ele durante o seu caminho, e não o reconh ecera. E ficou ainda mais triste, e arrependeu-se profundamente e pediu perdão a Jesus. E porqu e tanto se arrependeu, Jesus perdoou-o e disse-lhe: - Amigo Natal, de hoje em diante deixarás de ser rei e passarás a cham ar-te Pai Natal, porque serás como um pai para aqueles que te procurarem. Agora, regressa em paz ao teu país e não voltes a recusar um presente a uma criança que to pedir. Vais percorrer o mundo e só pararás quando o teu saco ficar vazio. Não desanimes , porq ue eu estarei sempre contigo . E o Pai Natal ficou feliz ao ouvir aquelas palavras de Jesus e fez como Ele lhe indicou: regressou ao seu reino e nunca mais negou um presente a uma criança. Sempre que lhe pediam um presente, ele dava-o logo, todo satisfeito. E até os pais dos miúdos começaram a pedir presentes , e o bom do Pai Natal também lhos dava. E eis que aconteceu um milagre: quando o Pai Natal chegou à Lapónia , o saco continuava cheio . Apesar dos milhares de presentes que distribuíra, o saco continuava repleto. Era um milagre! Então, lembrou -se das palavras de Jesus quando lhe dizia: «vais percorrer o mundo e só pararás quando o teu saco ficar vazio .. .» Isto passou -se há cerca de dois mil anos. E desde então, sempre que se aproxim a o Natal, o Pai Natal sai a percorrer o mundo com o seu grande saco cheio de presentes, oferecendo-os a todos. E no fim regressa feliz e agradecido por reconhecer Jesus habitando o olhar sorridente de cada criança. Texto inédito de José António Rocha
Lê atentamente o texto «Um conto de Natal»
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1. Qual foi o sinal que os reis magos segu iram para encontrarem o menino Jesus? 2. Identifica o nome dos três primeiros reis, 3. Neste conto surge um quarto rei. Qual era o seu nome? 4. Por que razão se atrasou? 5. Como se sentiu o último rei quando chegou a Belém e descobriu que Jesus já tinha morrido? 6. Das frases segu intes, quais as que são relativas à mensagem qu e Jesus deixou ao último rei. O rei deve : a) oferecer os presentes a Jesus . b) ver Jesus em cada pessoa com quem se cruza . c) olhar os outros com indiferença e continuar a procurar Jesus. d) oferecer os presentes às pessoas que se apro ximam dele. e) deixar os presentes para as crianças poderem brincar. 7. Sintetiza a mensagem do conto.
Miguel, recebes muitos presentes no Natal? Não, só um ou dois .. . depende dos anos e da carteira recheada ou vazia dos meus pais ... E tu? Eu recebo alguns ... às vezes aborreço-me com tanto pape l de embrulho! Mas, sabes? Às vezes dou comigo a pensar que se pudesse, escolhia ter só dois presentes: um para mim e outro para eu dar a alguém que não recebe nada... Irrita-me ver os comerciantes a imp ingir produtos para presentes e irrita-me ainda mais ver as pessoas a gastar tanto dinheiro, muitas vezes em coisas inúteis!
A distribuição de presentes no Natal é atribuída ora ao menino Jesus ora ao Pai Natal. Existe, ainda, uma trad ição restrita a um menor número de países que atribui a entrega de presentes aos reis magos, sendo entregues no dia dos reis. Os presentes de Natal são, também, denominados consoadas. Esta trad ição parece remontar a costumes de vários povos, anteriores ao nascimento de Jesus, que tinham por hábito oferecer consoadas, como forma de mostrar gratidão e adm iração por alguém. Em Roma ofereciam -se, em meados de dezembro, as consoadas ao imperador. A consoada é também a ceia familiar da noite de Natal.
J E5U5) DEU5 CONN05CO NAHI5TÓ/?IA
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Deus assumiu realmente a nossa natureza hum ana e não apenas a sua aparênc ia. Por isso, , . .co nfissão de fé central do crístíantsmo.
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o ano 63 . ., Pompeu invad iu Jerusalém e anexou a Palestina ao omano. Aristóbulo II, rei da Palestina, fo i deportado para Roma e Hircano fo i nomeado Sumo-Sacerdote e príncipe vassa lo da Palestina, detendo poderes limitados. A Palestina ficou , a partir desse momento, sob o domínio do Império Romano durante cerca de quatro séculos. Na tomada de Jerusalém, Pompeu assaltou o Temp lo e entrou no Santo dos Santos , local sagrado e restrito apenas ao Sumo-Sacerdote. Este gesto foi considerado pelos judeus piedosos uma profanação e, apesar de Pompeu ter ordenado o restabelecimento do culto e a purificação do Templo, o seu gesto nunca fo i perdoado.
o ano 37 .C I Herodes, o Grande, invadiu Jerusalém com o apo io ti€=t«~ã.4=(o)fi nomeado go vernador da Galileia, por seu pai, quando tinha 25 anos. Era mu ito ambicioso e procurou a confiança dos go vernadores romanos para consolidar o seu poder. A tomada de Jerusalém por Herodes fo i mu ito demorada e crue l, pois as suas CIJ "'::-- - ' muralhas eram difíceis de transpor. Quando o exérc ito romano consegu iu entrar na cidade interior, rf.. protagonizou uma enorme matança e pilhagens . Herodes tomou o <r~s Templo assumindo ele próprio o sacr ilég io do assa lto e ordenou mu itas execuções, de modo a assegurar a posse do trono. Por sua ordem, foram mortos membros da nobreza de Jerusalém, a maioria dos membros do Sinédrio e quase todos os membros do Conselho dos Anc iãos .
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Herodes tornou-se governador de Jerusalém, uma cidade em ruínas e profundamente ofendida. Na sua governação, encontrou muitas dificuldades. A população era heterogénea, uma parte judia, dividida por fações internas, e uma parte pagã, devido ao facto de ser uma região de encontro com outros povos e culturas. A presença de pagãos deveu-se às constantes invasões e à localização geográfica da Palestina. Herodes ficou conhecido na história como um governante cruel, mas também como um político muito sagaz e grande construtor. Dentro da Palestina estabeleceu uma administração própr ia, de forma a exercer um contro lo apertado sobre o povo, possuindo um exército formado por mercenários estrangeiros e uma polícia secreta poderosa, com uma grande rede de espiões em todo o reino. Limitou o poder das instituições judaicas tradicionais e assumiu o seu poder. Destituiu o Sinédrio e substituiu-o por pessoas da sua confi ança, garantindo que estas respeitavam os seus interesses. Os seus conselheiros eram gregos, o que aumentava a distância entre Herodes e o povo.
A Pa l e s t i na encontrava -se profundamente dividida por tensões dinásticas, sociais e relig iosas. A população, muito diferenciada, era imprevisível e rebelde, verificando-se j"-"-"-"-"-"-"-"_"_"_"_"_"_ tumultos e revoltas constantes. O História Antiga povo, marcado pelo sofrimento j Er~u~avez,lánaJudeia,umrei. causado pelas sucessivas guerras, ; FeIo bicho, de resto: invasões e deportações, alimentava a i Uma cara de burro sem cabresto esperança da vinda de um salvador, duas grandes tranças. um Messias da casa de David, que o : genteolhava,repa ravaevia ~ Que naquela figu ra não hav a viria libertar. Tratava-se do Messias . Olh d ! os e quem gosta de crianças. prometido no Antigo Testamento. ,E, na verdade, assim acontecia Herode s governou a Palestina : Porqueumdia . , O ' mergulhada neste clima messiânico. i S ,malvado, Sendo idumeu, não pertencia à casa : o pc:rtero poder de quem é rei ! Por nao ter coração, de David. Não era, assim, aceite como ~ Sem mais nem menos, rei legítimo. i ~and.ou matar quantos eram pequenos É neste contexto que a Bíblia relata a ; as cIdades e aldeias da nação matança dos inocentes, ordenada por i Mas, por acas~ ou milagre, aco~teceu Herodes, pouco tempo depois do : QU~, num burnnho pela areia fora ~ FugIu ' nascimento de Jesus. Maria e José , Daquelas mãos d . . E" Q e sangue um pequen it fug iram com o Menino para o qíto a ; ueovivosoldavidaacar" h , 10 fim de o salvar, e segundo a Bíblia, lá i E bastou ln ou permaneceram enquanto o Menino i ~ssepalmodesonho corria perigo, até à morte de Herodes. i P:;: ~;eCsher este mundo de alegria;
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~ ;neter no inferno o tal das tranças o porque ele não gostava de crian'ças, Miguel Torga
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A PALESTINA NO TEMPO DE HERODES, O GRANDE (37 • 4 •. C.)
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A Palestina, sob o domínio romano, estava sujeita às estruturas políticas, administrativas e à organização de Roma. Herodes -<ç\.?>LI representava o Império Romano como governador da Palestina. A § ;OH ><3" sociedade judaica da Palestina era constituída por várias instituições ~ e=-.......= e grupos sociais. O Templo, o Sinédrio e o Conselho dos Anciãos ~':>O"l11> eram estruturas muito importantes e centrais na vida da sociedade.
sacerdot do antigo testamento eram originários das famílias pe es à tribo de Levi, sendo responsáveis pelo serviço do culto do Templo. No exercício das suas funções, os sacerdotes dividiam-se em grupos, desempenhando diferentes funções. O Sumo-Sacerdote era o responsável máximo e tinha a função de presidir à assembleia do Sinédrio. Uma vez por ano, no dia do perdão, competia-lhe entrar no Santo dos Santos e fazer uma oferenda a Deus pelo seu povo.
_. eI ~~ram leigos, membros de um grupo religioso que surgiu no
século II a.C. e que procurava observar rigorosamente a Lei de Moisés e as tradições. Nos evangelhos são acusados de multiplicar as leis e as interdições, tornando-as inacessíveis e desconhecidas da maioria dos judeus. Pertenciam à classe média e eram responsáveis pelo ensino da Torah. Eram inimigos políticos de Roma.
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aduc s eram um grupo religioso judaico rival dos fariseus. Tinham mu ito poder e influência política. Pertenciam à classe aristocrática de Jerusalém, integravam muitos sacerdotes, levitas, ricos prop rietários e comerciantes. Para este grupo, os cinco primeiros livros da Antigo Testamento - a Torah - eram os únicos livros sagrados da Bíblia.
ssén" c: constituíam um grupo religioso judaico, entre os séculos II a. . e d.e., cujos membros viviam em comun idades e levavam uma vida ascética, de recolhimento e isolamento. Este grupo parece ter surg ido de um protesto contra os sacerdotes e, apesar de ter sido mencionado por historiadores daquela época, passou a ser mais conhecido dev ido à descoberta dos achados arqueológicos de Qumran, junto ao Mar Morto.
~ram membros de um movimento nacionalista judaico. Desempenharam um papel muito ativo na revolta de 66-70 d.e. contra a ocupação romana. Defendiam a luta radical contra o domín io do imperador romano . Recusavam-se a prestar honras ao imperador e estavam assoc iados à esperança da libertação definitiva de Israel através da luta armada contra os romanos.
o RECEN5EItf1ENTO
o imperador romano
César Augusto decretou a realização de um recenseamento em todas as províncias do Império. De que forma esta decisão marcou o nascimento de Jesus?
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Tinham passado milhares de anos desde que , no princí~io, Deus CriOU o lesd e a terra e fez o Homem à Sua imagem e semelhança, e mll,h.are~ de ano~ des e ue acabou o dilúvio e o Altíssimo fez resplender o arco -ms,.slna,1 ?e ahan9a e ~e paz; no ano 752 da fundação de Roma , no ano 42 do Impeno de Cesar Augusto em Belém de Judá, aldeia humilde de Israel, nessa ep?ca oc~pada pelos romanos , num estábulo, por não haver lugar na hospedana, da Virgem Maria, esposa de José, da casa e família de David , nasceu Jesus. Trad. Misa Dominical, Ano XXX, n.º 16, Barcelona
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~ ~ é desconhecida. O dia 25 de dezembro ~s
A data certa do nascimento de Jesus foi convencionado por volta do século IV. O imperador Aurélio tinha instituído a festa romana, pagã, do Sol, celebrada neste dia. Com a celebração do Natal a 25 de dezembro, os cristãos festejavam o nascimento de Jesus, o verdadeiro Sol e Luz do mundo. O dia 25 de dezembro é o dia do solstício de inverno, a partir do qual os dias começam a aumentar e a luz conquista terreno às trevas.
11 E5PERI1NCI1 CRI5!11 É URGENTE CON5TRUIR U111r 50CIEDlrDE 111r15 JU5TIr! o Natal é a celebração do nascimento de Jesus, articular cuidado através da litur ia do Advento .-
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Em cada celebração do Na ai, os cristãos procuram renovar este espírito.
1limt~e. mimi!lãl. uan do s cond ições da soc iedade e da vida pessoal forem muito adversas, o cristão não desiste e procura resolver os prob lemas com a sua esperança posta em Deus, para que a _"_"-"-"-"-"-"-"-"-"-, esperança não cesse e a vida floresça. : .. .. .. .._.. -- ..- ..- .. ..-..
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dorade Fósforos A PequenaVende
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dl de Natal. No meiO ~. . na Era la e os , eve e a noite sobrevln . Ia rua com a cabeça ~ Que irio tão atroz~ ~ala~~a pobre menina passou pe tos \ l' e da escundao, Eram uns sape i d~ no bertos. ndo saíra de casa. nina OS perdeu : p'es de;~~e que tinha s~pat~s ::dO: tão grandes que a ~~am em direçóes \ E ver ua mãe ia havia as carruagens q \ estavam , enormes que sua rua a correr para que do atravesso lços que quan ~ atropelassem. ezinhos desca , . ' de caixas de : oposta~~:oc~minhava, .pois, n~sa~ental a\gumasEduZ~: péssimo dia: \
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estava muito frio. Viviam deba ixo do telhado, a casa não tinha teto e o vento soprava com fúria, apesar das aberturas maiores terem sido cobertas com palha e trapos velhos. As suas mãoz inhas estavam quase duras de frio. Ah! Quanto prazer lhe causaria aquecer-se com um fósforo! Se ela se atrevesse a tirar só um da caixa, aquecer ia os dedos! Tirou um! Rich! Como iluminava e como aquecia! Tinha uma chama clara e quente, quando a rodeou com sua mão. Que luz tão bon ita! A menina acreditava que estava sentada numa chaminé de ferro, enfeitada com bolas e coberta com uma capa de latão reluzente. Luzia o fogo ali de uma forma tão linda! Aqueci a tão bem! Mas tudo acaba no mundo. A menina estendeu os seus pezinhos para aquecê-los também , mas a chama apagou -se: não havia nada mais na sua mão além de um pedacinho de fósforo. Riscou outro, que acendeu e brilhou como o primeiro ; e ali onde a luz caiu sobre a parede , fez-se tão transparente como uma gaze. A menina imaginou ver um salão, onde a mesa estava coberta com uma toalha branca resplandecente com finas porcelanas e sobre a qual um peru assado e recheado de trufas exalava um cheiro delicioso. Oh, surpresa! Oh, felicidade! Mas o segundo fósforo apagou -se e ela não viu diante de si nada mais que a parede impenetrável e fria. Acendeu um novo fósforo. Acreditou , então, que estava sentada perto de um magnífico presépio: era mais bonito e maior que todos os que havia visto por aqueles dias nas vitrinas dos mais ricos comércios. Mil luzes ardiam nas arvorezinhas; os pastores e pastoras pareciam começar a sorrir para a menina. Esta levantou então as duas mãos e o fósforo apagou-se. Todas as luzes do presépio se foram, e ela compreendeu, então , que não eram nada além de estrelas. Uma delas passou traçando uma linha de fogo no céu. Isto quer dizer que alguém morreu - pensou a menina; porque sua avó, que era a única que havia sido boa para ela, mas que já não estava viva, lhe havia dito muitas vezes: "Quando cai uma estrela, é porque uma alma sobe para o trono de Deus.» A menina ainda riscou outro fósforo na parede e imaginou ver uma grande luz, no meio da qual estava sua avó em pé, com um aspeto sublime e radiante. - Avó! - gritou a menina. - Leva-me contigo! Quando o fósforo se apagar, eu sei bem que não te verei mais! Desaparecerás como a chaminé de ferro, como o peru assado e como o formoso nascimento! Depois atreveu-se a riscar o resto da caixa, porque queria conservar a ilusão de que via sua avó e os fósforos abriram-lhe uma claridade vivíssima. Nunca a avó lhe havia parecido tão grande nem tão bonita. Pegou a menina nos braços e as duas subiram no meio da luz até um lugar tão alto que ali não fazia frio, nem se sentia fome, nem tristeza: até ao trono de Deus. Quando raiou o dia seguinte, a menina continuava sentada entre as duas casas, com as bochechas vermelhas e um sorriso nos lábios. Morta, morta de frio na noite de Natal! O sol iluminou aquele terno ser, sentado ali com as caixas de fósforos, das quais uma havia sido riscada por completo. - Queria aquecer-se, a pobrezinha! - Disse alguém. Mas ninguém podia saber as coisas lindas que havia visto, nem em meio de que esplendor havia entrado com sua idosa avó no Reino dos Céus. (Adapl.) Hans Christian Andersen, Contos de Andersen, Grimm e Perrault L ••_ •• _ •• _ •• _ ••_ ••_ ••_ ••_ •• _ •• _ ••_ •• _ •• _ •• _ •• _ ••_ ••_ ••_ •• _ •• _ ••_ •• _ ••_ ••_ ••_ •• _
Após a leitura atenta do texto "A Pequena Vendedora de Fósforos» realiza as seguintes tarefas: 1. Dá outro título à história.
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~: ~~~c:eon~~een~o~~: ~:;:~a~e~~~i~~staram quando encontraram a menina pela manhã? 4. Comp leta a frase. . d éus o conto pretende transmitir a ideia de que )' , Ao referir que a menina "havia entrado no reino os C obres e os necessitados. . tDeus ....... os P . de realizar para que as cnanças que es ao 5 Identifica três ações concretas que sejamos capazes .da feliz . numa situação semelhante à da vendedora de fósforos possam ter uma VI
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Vinde, ó pobres
Vinde os possuidores da p~breza, - têm nome no seculo. .! Os que nao lação .! V' de os homens da contemp . ,' ln I' amudada i Vinde os que têm a Ingu b dos i . Vinde os foraste iros e os vaga un e têm . Vinde os homens desca lços e os qu Os olhos cheios de espant?s . Jesus Cristo - Rei dos Reis Os vossos pés quer lavar. O filho do marce neiro Não vos pod e abandonar.
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Jorg e de Lim a (Brasil)
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O Natal é tempo de esperança e de fazermos de Jesus o PRESENTE DA NOSSA VIDA! Pois é Maria, no Natal podemos ser criativos: mostrar a alegria de que Jesus nasce para nós, parti lhando com os outros algo que sejamos nós próp rios a fazer. Sugestões: - Neste Natal: Escreve uma mensagem de espe rança em pequenos pedaços de carto lina e faz deles as tuas argolas de guardanapos da ceia de Natal. - Convida alguém que tu saibas que está sozinho para passar a noite de Natal em tua casa. - Escreve outra ideia que tenhas... H
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NE5TIr UNIDIrDE IrPRENDI OUE~~~ V Deus é sempre fiel à sua Aliança com a humanidade. V Jesus é o Salvador prometido ao povo de Israel. V O Advento é o tempo litúrgico de preparação para o Natal. V Maria, João Batista, José, são modelos de quem espera a vinda de Jesus.
V Jesus é o Emanuel, Deus connosco na história. V Para os cristãos, o Natal é tempo de esperança e de alegria. V Ser cr istão é tentar que todos tenham uma vida digna e que ninguém se de ixe derrotar pe lo desalento.
V Natal é o Nascimento de Jesus, Filho de Deus, feito homem,
11 FI1l1íL111
APALAVRA«FA!1íL/A» «Família» é uma palavra de origem latina. Para o antigo povo romano que tinha o latim como língua materna, a família compreendia todos os indivíduos que viviam na mesma casa, ou seja, debaixo do mesmo teta . Naquele tempo e naque la cultura, integravam a família, o senhor, a mulher, os filhos e os criados da casa. Mais tarde , o vocábulo «família» ganhou outro sentido, passando a referir-se a toda a comun idade formada pelos desce nde ntes de um mesmo antepassado, sendo utilizado como sinón imo de gens. Mas, o que verdadeiramente caracterizava a família na sua origem era o facto de os diversos membros habitarem o mesmo espaço. Só mais tarde se assoc iou o critério dos laços de sangue, identificando a família com o conjunto de todos os descendentes consanguíneos.
Devido às grandes mudanças que ocorreram nas sociedades, é praticamente impossível encontrarmos uma definição única de família que a reduza a um só tipo. Tradicionalmente, a definição de família era feita com base nos critérios da residência comum , do parentesco e dos laços de casamento. No entanto, o facto de duas ou mais pessoas viverem sob o mesmo teto, numa residência comum, não é suficiente para constituírem uma família. Há pessoas que vivem no mesmo espaço físico, podendo até partilhar despesas e afetos, mas não constituem necessariamente uma família. É o caso, por exemplo, de colegas de quarto num colégio interno ou numa residência universitária. Também há famílias cujos membros não vivem juntos, por motivos profissionais, como é o caso dos migrantes, entre outros. O casamento continua a ser o critério mais consensual para a definição de família, embora não represente todos os tipos de famílias nas sociedades do nosso tempo. As uniões de facto são, por exemplo, formas familiares que fogem ao critério tradicional do casamento religioso ou civil. O parentesco (laços de consanguinidade) é também um critério importante, mas não definitivo. Na verdade, crianças adotadas fazem plenamente parte de uma família, apesar de não terem laços de sangue com os outros elementos.
Cada membro da família é chamado a interagir com os outros, partilhar sentimentos e valores que os levam a formar laços de reciprocidade e de solidariedade. Na família, o amor começa pelos esposos que se doam, entregam e respeitam um ao outro em comunhão conjuga l.Tendo como modelos, a figura masculina do pai e figura feminina da mãe, bem como da manifestação do~ntre si, estes ajudam a . m clima d@§~absol uta, um irnida a s de ge rar harmon ia e I~ espaço de sobretu o u~i cada um no seio d . e familiar. A aprendizagem d onsabilid -se usando a mesma responsa I I a e na educação integral dos filhos, na valorização das suas qualidades, na advertência das suas falhas e no chamar para a colaboração na vida e decisões da família. A criança pode, desta forma, crescer num ambiente sereno e edificador da sua condição superior de ser humano.
. _._._._._._._._._._._._._._._._._.-"-"-"-"l _ ..- ..- ..- ... ica na complementaridade natural "Esta comunhão conjugai rad I' ta-se med iante a vontade e a mulher e a Imen que existe entre o homem . h num plano de vida integr al, pessoa l dos esposos de compartl l ar, ,
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Todo O Homem sente a necessidade de ser amado, de proteção e de segurança . Nos primeiros ano s de vida a criança tem necessidade de se sentir segura, de ser aceite e querida pela família, começando pelos pais. Estas relações precoces estão na ori das relações de confiança com os outros. Com est~ social" m casa, a criança sente-se mais preparada para experimentar o sistema de valores sociais, pois estando a sua formação assente em valores sólidos, mesmo que, na relação com os seus pares, nem todos possam ser vividos, serão compensados no berço familiar. Esta força socializadora garante à criança a oportunidade de plena integração social e é capaz de gerar, à sua volta, outras relações estáveis.
Apesar disso, é preciso que os adolescentes sejam capazes de compreender que uma família feliz é aquela que tem por alicerce a vivência do amor. Amar "sign ifica dar e receber aquilo que não se pode comprar nem vender, mas apenas livre e reciprocamente oferecer" 75. 75 JOÃO PAULO II, Carta às Famílias, op. cit., nº 11.
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mutua:e~ncontro
L._._.._._··_··_··_··_··_··_··_··_··_··
Construir a árvore genealógica da sua família , até à 3º Geração
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! (...)
! - Fazes tantas pe rguntas, queres tanto saber mais sobre a tua origem,
que o melhor é irmos conhecer a tua árvore genea lógica. _propôs a avó. !! -Árvore, quê?! ! -Genea lógica - repetiu a avó. ! E ia explicar, quando ele a interrompeu.
i - Mas, onde?
Não tenho quintal!
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- Esta árvore , que é única para cada pessoa, não precisa. É a árvore da família. - Árvore da família...
, ,
- Meu neto, tu sabes que a família é um grupo de pessoas que estão ligadas umas às outras . Ora a família é como uma árvore.
, , , ,
Tem um tronco principal que dá origem a ramos menos grossos . São os filhos do tronco. Depo is, esses ramos dão origem a outros cada vez mais finos que correspondem aos parentes afastados. E desafiou-o:
, , ,
- Vamos desenhar a árvore? Assim, conseg ues vê-Ia mais facilmente. Poderá ajudar-te a con hecer me lhor as pessoas da nossa família e os graus de parentesco que nos ligam .
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Foi assim que tudo começou. (... )
J J J
Pág. (16-17) Parte do texto da GraçaGonçalves (a árvore dafamília nocoração) ...
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o VALOR E /1/55AO DA FAníL/A A fam ília, sobretudo os pais e os irmãos, desempenham um papel fundamental na vida quotidiana das crianças. Poucas vezes refletimos seriamente acerca do valor que a família tem para cada um de nós. Com ela, nos identificamos e nela encontramos as cond ições prop ícias para a nossa realização. Por isso, partilhamos com os outros elementos da família os nossos sucessos e proc uramos junto deles, conforto nos mome ntos menos felizes. A família que cumpre a sua missão é um espaço de reencontro, no qual nos fortalecemos para enfrentar diariamente as surpresas da vida.
A família é o lugar adequad ran missão da vid Nascendo num espaço familiar, a criança tem mais possibi I ntir acolhida e amada. Na descoberta das suas funções, a família, deverá fazer circular entre os seus membros, os dons receb idos, a sua ale ria, a sua vitalidade, a sua generosidade. ! • ~ o i s " uando na família se ama e íserH omem em plenitude ". Dionísio BOROBIO
No contexto familiar, a criança recebe os primeiros afetos, aprende a relacionar-se com os outros, a partilhar, descobre a segu r~a:::: n ~=",- lib em suma aprende a dar os primeiros passos par Iver em sociedade Desde o seu nascimento, está desperta para o amor, sendo sario que o vivencie através da relação com os outros membros da comunidade familiar. Para que o desenvolvimento pes criança aconteça de forma harmoniosa, a família tempera autoridade om o afeto, promovendo a co . nça, o respeito, a respons . . e e a liberdade. Compete à família educa m primeiro lugar, a criança de forma progressiva e harmoniosa, recorrendo à orientação e apoio dos membros mais velhos do seu agregado familiar, e comp lementad a, depois, com os diferentes contributos da sociedade (Escola, Escuteiros, Catequese, Grupos desportivos, sociocaritativos, ...). Em todo este processo de desenvolvimento, é enriquecedora a presença tanto do modelo masculino como do modelo feminino, transmitidos, em princípio, pelo pai e pela mãe. A família é o espaço onde, em "primeira mão", se transmite~o apenas através de palavras, mas sobretudo através de gestos concretos. Es tos concretos desenvolvem e potenciam a descoberta da sua fetividad dos seus sentimentos e da partilha generosa de hábitos de ura, carinho e respeito.
Em muitas situações, estes são veiculados até de forma inconsciente, quando osseus membros se dedicam aosoutros, estão atentos às suas necessidades, às suas angústias e aos seus receios e procuram apoiá-los nas situações mais difíceis. Garantiràs crianças condições de bem-estar e despertar nelas a consciência da sua dignidade e da dignidade de todos os seres humanos co ltuern os grandes objetivos da educação familiar, tornando a roteç o as crianças, um desafio superado . A necessidade que os mais novos têm em se sentirem protegidos, respeitados e amados, faz com que ele ém sintam a vontade de colaborar nas tarefas da famíl ia. Est n erajud fundamental para que umafamíl iaviva de forma unidae feliz.
A família é o lugar adequado à transmiss ão da vida. Encontra, no labirinto, o caminho que conduz a criança desde o espaço familiar até à inserção na sociedade. Indica a sequência dos números da tua escolha.
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CD Uberdade ® @
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® Desrespeito
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@Amor @) Proteção @Confiança
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@ Responsabilidade @Autonomia
@ Independência @ Isolamento
o PROJETO DE DEU5 PItRIt It Fltt1íLllt NIt HEN51t6Et1 j?)íj?)LICIt a Igreja Católica, o Sacramento do Matrimónio apresent -se como um pacto de amor, entre o homem e a mulher, abençoado por Deus, em como viverão felizes, juntos toda a vida, cuidando um do outro, criando e educando uma família, sendo assim espe lho do amor de Deus no mundo. O anúncio da Igreja sobre a família encontra o seu fundamento na pregação e na vida de Jesus que nasceu e cresceu na família de Nazaré. Na cruz, entregou-se com amor até ao fim, e ressusc itando venceu a morte. Com a graça de Cristo, também os esposos são capazes de se amarem para sempre e com fidelidade.
Ef4. 25.29.31 -32: 5.15 25Por isso, despi-vos da mentira e diga cada um a verdade ao seu próximo, pois somos membros uns dos outros.( ...) " Nenhuma palavra desagradável saia da vossa boca, mas apenas a que for boa, que edifique, sempre que necessário, para que seja uma graça para aqueles que a escutam. (...)31Toda a espécie de azedume, raiva, ira, gritaria e injúria desapareça de vós, juntamente com toda a maldade. " Sede, antes, bondosos uns para com os outros, compassivos; perdoai-vos mutuamente, como também Deus vos perdoou em Cristo. S 'Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos bem amados , 2e procedei com amor, como também Cristo nos amou e se entregou a Deus por nós como oferta e sacrifício de agradável odor.
o amor autêntico é desinteressado, deseja
em do outr realização plena. O amor cresce, se for devida ldado e construído ao longo da vida, mas também pode desvanecer-se, caso seja descurado. Os fracassos, as divergências e o sofrimento que naturalmente surgem são mais facilmente ultrapassados se forem vividos em conjunto com a pessoa queseama.
Para o amor crescer é preciso dizer sempre a verdade , tratar bem as pessoas , perdoar... Ai que isto é tudo tão difícil! Ó Maria, quando minto fico cá com um aperto no coração... A minha mãe percebe logo!
A mim custa-me perdoar algumas coisas. Mas quando consigo sinto um alívio... E paciência. Eu acho que temos de ter muita paciência. Paciência, Miguel? Sim ! Paciência. Eu gosto muito do meu irmão, mas é preciso cá uma paciência! Está sempre a mexer nas minhas coisas ! Pois, estou mesmo a ver! Mas tens razão. Na família temos todos de ter muita paciência. Umas vezes temos de perd oar, outras vezes perdoam-nos a nós! Isso é que é gostar uns dos outros!
Os filhos partilham da experiênci a do amor e dos valores que os pais vivem e transmitem. A famíliatransforma-se, assim, na primeira escola de vida. Os pais amam os filhos de forma desinteressada e dedicam-se a cada um como se fosse único e ensinam atitudes, de respeito, uns para com os outros .
Pr 17.1 17 'Vale mais um bocado de pão seco, com paz, do que uma casa cheia com banquetes e discórdia.
Depois de termos já desc oberto o significado da palavra família, as suas funções, vamo s dedicar-nos a outras descob ertas. A profess ora, vai falar-nos sob re a família no tempo de Jesus .. . Eu aposto que vamos encontrar algumas semelhanças, mas também mu itas diferenças .. . Será que ao conhecer melhor a família de Jesus, consegu imos descobrir o projeto de Deus para a família? Não custa nada tentar e estar atentos à professora ...
AFAl1íLIA NO íEI1PO DE JE5U5 As famílias const ituíam a estrutura centra l da vida soc ial da Galileia. Eram , por norma, numerosas e todos os seus elementos traba lhavam em função dos interesses comuns da comu nidade familiar. Os judeus viviam, nas zonas rurais, em função da família, dos seus ritmos e dos seus interesses. Depend iam da terra e das colheitas e valorizavam o direito à propriedade e à preservação das terras de cultivo. Será que já nessa altura existia a associação das famílias numerosas, Maria?
Talvez Miguel, assim podiam ter descontos nos supermercados .. . E nessa altura existiam supermercados? ..
O homem era o chefe de família, o responsável religioso e legal da casa. Era seu dever manter a segura nça e zelar pelo bem-estar de todos . Tinha a responsab ilidade de trabalhar para alimentar, proteger e garantir um abrigo à mulher e aos filhos.
À mulher competia realizar os trabalhos domésticos: confecionava o pão, preparava as refeições, moía a farinha, produzia o queijo, fiava o linho e tratava dos animais, que lhes garantiam a carne, o leite e a lã. Os filhos de tenra idade ficavam em casa com as mães. Conheciam desde cedo os seus deveres para com os pais e era com estes que normalmente aprendiam os ofícios de família. Que diferença! Antigamente as mulheres ficavam só em casa a realizar tarefas domésticas e a cuidar dos filhos?!. .. Pois é Maria, agora quase todas as mulheres têm emprego e desempenham tarefas que antes eram consideradas só para homens .. .
Numa pequena casa podiam viver os pais, os filhos (adultos ainda solteiros ou casados) , os cônjuges dos filhos e os idosos. Viviam com pouco conforto material e sem privacid ade. O mobiliário das suas casas era escasso; não tinham camas e eram poucos os obj etos pessoais. Viver sem cama?! Por mim até os meus trinetos podiam viver na mesma casa que eu e que os meus filhos e netos, mas sem cama? Oh não! Isso é que não!. ..
A vida destas famílias era sobretudo passada no campo, nos locais de traba lho e em sítios públicos, sendo a casa apenas utilizada para o descanso, para o convívio fami liar e para tomar as refeições. Na aldeia, as casas aglomeravam -se, garantindo a proximidade de parentes, a proteção e segurança das pessoas e o melhor aproveitamento dos terrenos próprios para cultivo. As casas, mesmo as mais pobres, agrupavam-se em volta de pátios comuns, onde era colocado o gado.
Imagina-te a viver neste tempo Maria! Podias muito bem dizer à tua mãe: "vou ali ao pátio saltar à corda com as ovelhas!
Os dias eram preench idos pelo trabalho . A refeição tomada durante a manhã ou ao meio-dia pod ia ser feita no local de traba lho, não sendo, assim, um momento espec ialmente ded icado ao convívio familiar. A ceia, tomada ao fim do dia, era uma ocas ião de descanso e convívio. Nos seus tempos livres, os adu ltos e as crianças desfrutavam da presença uns dos outros. Os judeus, de acordo com o preceito religioso, ded icavam um dia da semana ao louvor a Deus: o Sábado. Este dia de descanso era obrigatório, começava ao pôr do sol de sexta-feira e term inava com o ocaso do dia segu inte. Impedidos pelo estrito dever de repousar, nenhum camponês traba lhava o campo, nenhum artífice ia para o seu traba lho, nenhum comerciante ia para o mercado, nem as mulheres faziam os seus trabalhos em casa. Tudo deveria ficar pronto e orga nizado até sexta-feira à tarde.
Os jovens constituíam família através do casamento. A escolha da noiva era geralmente feita pelo pai do noivo quando este atingia os dezassete anos de idade. A seleção realizava-se entre as jovens solteiras da aldeia que tivessem entre os treze e os dezassete anos de idade. O pai do noivo negociava com o pai da noiva as cond ições do noivado, que eram declaradas por escrito ou transm itidas verbalmente na presença de testemun has, ficando os noivos prometidos um ao outro. O noivado durava doze meses e durante este período a noiva permanecia na casa dos seus pais, apenas coab itando com o noivo depois do casame nto. Estas famílias do tempo de Jesus eram mesmo diferentes daquilo que vemos hoje em dia, não achas Miguel? Pois... ainda estou a imaginar-me nessa época ... estou a ver-me com 17 anos e a ver que noiva é que o meu pai iria arranjar! ...
11 FI1!1íL/11 DE JE5U5 DE NI1ZI1RÉ
Maria e José viviam em Nazaré. José pertenc ia à casa de David e -<p\~LI exercia o ofício de carpinteiro. s. ;ou ><S' Maria enco ntrava-se noiva de José quando o anjo Gabriel lhe anunc iou que tinha sido escolhida para ser mãe do filho de Deus, ~~ cujo nome deveria ser Jesus. Maria conf iou nas palavras do anjo e .Jo-a.1> aceitou a missão que este lhe propôs, embora tivesse ficado bastante assustada, uma vez que a sua grav idez não seria facilmente compreendida por José, de quem era apenas noiva, e pelas pessoas da aldeia. ~
Jesus, Maria e José em casa, Autor anón imo
José era um homem bom e responsável. Vivia de acordo com os preceitos religiosos do seu povo. Também aguardava a vinda do Messias. Conhecia a sua noiva, em quem confiava e por quem tinha admiração. Mas, inicialmente, também não compreendeu a maternidade de Maria. Maria e José casaram quando aque la já se encontrava grávida de Jesus. Este nasceu e cresceu, por isso, numa família judaica, provavelmente uma família alargada, na qual pôde conviver com todos os seus parentes . Jesus foi educado como todas as crianças da Galileia. Maria, mãe de Jesus, educou o seu filho e exerceu as funções que eram atribuídas à mu lher na vida familiar. José exerceu as funções que, de acordo com os hábitos da época, estavam destinadas ao pai: protegeu a família e garantiu-lhes casa e meios de subs istência. José, como era costume no seu tempo, ensinou o seu ofício a Jesus. A vida e o quotidiano da família de Jesus em Nazaré são ponto de partida para a compreensão de toda a vida de Jesus. As paisagens e os aspetos naturais que rodeavam Nazaré, as tradições e a cultura do seu povo, a língua que falava, as relações de parentesco e de amizade que estabeleceu, as experiências de trabalho e de serviço que realizou, a educação que recebeu de Maria e de José e os aspetos religiosos e legais do povo judeu marcaram o cresc imento ,..... ..de..Jesus. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..- .. .. .._ .._ .._ .._ ..-.
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A vida simples na família, o amor para com os parent~~ e ~s amigos, _o respeito ~ a obediência o trabalho, a partilha de tarefas, o síl êncío, a oraçao, o se~lço humilde, a confian ça plena uns nos outros e em Deus, of~receram a J~sus, o filho de Deus, vivências únicas que o ajudaram a crescer e a orientar a sua Vida. _
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Também podemos crescer e orientar a nossa vida, se na nossa família conseguirmos fazer a mesma coisa! Eu acredito nisso!!
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.._.. _.. _.. _.._.._.._.. _.. _.._.. _.._.. _.._.._.._.. _..-.. _.. _.. _..-.. _..- .. _.. _... _ douradas Era uma vez um menino que trabalhava arduamente durante todo o Narrador As iane\as dia. pois os pais erampobres e não podiam pagar saiários. Mas, quandO o sai se punha. o pai deixava aqueie tempo só para ele. O menino subia ao aito de um morro e licava a olhar para uma outra coiina• distante algunS quilómetros. Via uma casa cujas janelas eram de ouro e diamantes. Reluziamtanto que eie era obrigado a piscar 0 5 oihos. Mas. pouco depois, pensava o menino, as pessoas lechavam as persianas e entáo a casalicavaigual a qualquer outra. Taivezo iizes por ser a hora de jantar, pensava ele. Então voita para casa, jantava e ia deitar-se. Um dia. o pai do menino sem va Pai _ Tens sido um bom menino; tens trabalhado muito. por isso ganhaste uma um dia livre. cham ou o e disse-lhe: Tira esse dia para ti. mas iembra-te: tenta usá-lo para aprenderes aig coisa boa.
Narrador_ depois de agradecer. partiu,tomando a direção da casa das janelas douradas. Menino - Obrigada pai! Os pés descalços deixavam marcas na poeira branca e. quando olhava para trás, parecia que as pegadas o seguiam. tazendo-Ihe companhia. A sombra também caminhava a seu lado. dançando e correndo. tal como ele. passado algum tempo. chegou ao local da colina verde. Quando subiu ao topo. lá estavaa casa. Mas ele não viu nada que pudesse lembrar ouro ou diamantes. AproximoU-se e sentiu vontade de chorar: as janelas eram de vidro comum. tão Uma mulher chegoU à porta e olhou carinhosamentepara o menino. perguntando-lhe vulgares como quaisquer outras.
o que queria.
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Menino - Vi as janelas de ouro lá do nosso morro e vim de propósito para as ver de perto , mas afinal são de vidro! A mu lher meneou a cabeça e riu-se. Mulher - Somos fazende iros pobres não poderíamos ter janelas de ouro. E o vidro é muito melhor para se ver através dele! Narrador - Convidou o men ino a sentar-se no largo degrau de pedra e trouxe-lhe um copo de leite e uma fatia de bo lo, dizendo-lhe que descansasse. Cham ou então a filha, que era da idade do menino; dirigiu aos do is um aceno afetuoso de cabeça e voltou aos seus afazeres . A menina estava descalça como ele e usava um vestido de algodão castan ho, mas os cabe los eram dourados como as janelas que ele tinha visto e os olhos eram azuis como o céu ao meio -dia. Passeou com ele pela fazenda e mostrou -lhe o seu bezerro preto com uma estrela branca na testa ; ele falou do bezerro que tinha em casa , castanho -avermelhado com as quatro patas brancas . Depois de terem comido uma maçã e se terem tornado amigos, ele fez-lhe perguntas sobre as janelas douradas. A menina confirmou , dizendo que sab ia tud o sobre elas, mas qu e ele se tinha enganado na casa. Menina - Vieste numa direção comp letame nte errada! Vem comigo, vou-te mostrar a casa de janelas douradas, para ficares a saber ond e fica. Narrador - Foram para um outeiro que se erguia atrás da casa , e, no caminho , a menin a disse : Meni na - As janelas de ouro só podem ser vistas a uma certa hora, perto do pôr-da -sol. Menino - Eu sei, é isso mesm o!. Narrad or - No cimo do outeiro, a menina virou -se e apontou: Menina - lá longe, num morro distante ,havia uma casa com jane las de ouro e diamantes, exatamente como tu tinhas visto. Narrador - Quando olhou, o menino verificou que era a sua própria casa! Menino - Tenho de ir embora!. Narrador - Desceu o morro, enquanto a men ina fic ava a vê-lo afastar-se, na luz do sol poente. O caminho de volt a era longo e já estava escuro quando chegou a casa dos pais. Mas o lampião e a lareira luziam através das janelas, tornando-as quase tão brilhantes como as vira do outeiro. Quando abriu a port a, a mãe veio beijá-lo e a irmãz inha correu a pendurar-se-lhe ao pescoço ; sentado perto da lareira, o pai levantou os olhos e sorr iu. Mãe - Tiveste um bom dia? Menino- Sim! Narrador - O menino passara um dia ótimo. Pai - E aprendeste alguma coisa? Menino - Sim ! Aprendi que a nossa casa tem janelas de ouro e de diamantes.
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Adaptado de William J. Bennett, O Livro das Virtudes 1/
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_ .._ ..- ..- .._ ..sa não receber um :-.. . sa é a falta de amor . é a falta de amor. Pe em família, , O que maIs pe . do que tudo ISSO . a's vezes mesmo f diga . pesa maIs silêncIOs, S amor a a \ "Aquilo q~e ser bom. Pesam ce~os flhos entre irmãos.. em nas' famílias em \ sorriso, n~o es asa, entre paIs e I o ~os idosoS sozInhos, recisa de
::~~sepe~ada, int~le~áV;~~::~:tentarem
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Na fam ília, cada um de nós tem um pape l importante para o bem-estar de todos. Ao desempen harmos esse papel, vamos descobrindo o valor inestimável que esses gestos têm na formação dos outros e de nós mesmos . Tal só é possível quando cada um assume que quer viver, na família, de uma form a simples e atuante. Para tal é necessário que: - seja cord ial; - vá ao encontro dos outros; - seja grato por tudo o que tem e é; - seja dialogante; - esteja dispo nível sem segundas intenções; - seja capa z de servir os outros; - seja capaz de partilhar não só o que tem mas também o que é.
Sabemos que nem tudo nas famílias é perfeito, mas nada deve ser
Quando na família cada um se sente respeitado e todos reconhecem que a sua força especial é o amor ... Então podemos dizer que existe uma verdadeira família ou a comunhão de pessoas que vivem no amor.
Ao respe itar-se aquilo que cada um é na família, também se espera a promoção de cada um nos momentos tão diversificados como na saúde ou na doença, nos momentos de riqueza ou de pobreza, nos momentos de alegria e de tristeza, nas brincadeiras ou nos momentos sérios, nos momentos de lazer ou de trabalho, etc. .._ .._ .._ .._ ..
_ .._ .._ .._ .._ .._ .._ .._ .._ ..;~: .._ .._ .._ .._ .._ .._ .._ ..-"-"-~:~cterizar a vida
~
A famí\ia~ lu~ar de comu~hãO e de participação que d~V;oCà sociedade . ~ A experienclafde ,~~~~seu primeiro e fundament~l~o~~r~~miliar são inspiradas e ~ quotidiana da am~ entre os membros da cornun' a Ih'mento cordial, encont ro, ~ De facto , as rel~ç~e~gratuidade» a qual se torna ~co lenero so . solidariedade ., guiadas pela \el a d 'nteressada serviçO g ~ . ., . 'bilidade eSl ' i dialogo. dlsponl . ~ e de personalizaçao da ossível uma vida : profunda. . ' r natural de humaOlzaçao ~ A família constlt~ o I~~aconstrução do mu~.do. tor~a~~~:virtudes e valores. ~ sociedade . Cola ora uardando e transmitindo so re i autenticamente humana, g , ,
. - o A ostólica do Papa João Paulo 1\ _" _ ••_ Familiarisconsortlo, Exortaça p ••_ ••_ ••_ .. _ ••_ .. _ .. _ .. _ ••_ ••_ ••_ ..
: L.•• - •• - •• -
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Cada família tem as suas rotinas e as suas vidas específicas. Podem terfilhos ou não, podem trabalhar ambos ou apenas um. No serviço à família, todos devem participar ativamente e serem também responsáveis por tudo o que se passa na vida familiar. Apesar das randes res onsabilidades continuarem a ertencer aos pais, • Uma fam lia torna-se mais equilibrada, quanto mais todos puderem participar nas grandes e pequenas decisões que a cada momento é necessário tomar. Todos os momentos são bons para se ter uma ação em favor da harmonia da família, não só quando vamos passear, ou jogar, ou quando se realizam as nossas festas, mas também quando surgem problemas e dificuldades e podemos ser chamados a dar a nossa opinião, ou o nosso contributo para a resolução. Mesmo uando somos mais e uenos não devemos ficar de fora destes momentos.
~I ~~ns aspetos sobre,~ família,
Podes ficar a conhecer melhor procurando informações em: htt
p. www.portaldafamilia.orç
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.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. _.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. _.. .. .. - :I Abecedário da Família
A- Como Amar: o sentimento mais profundo e maravilhoso 5 - Como o Brilho: no coração da nossa família C- Como Coragem: para ultrapassar os obstáculos da vida D- Como Doar: a nossa amizade aos outros E- Como Educação: aprender uns com os outros F- Como Família: para vivermos sempre unidos G- Como Guardar: os segredos entre a nossa família H- Como Humildade: ser responsável, assumir responsabilidade e aceitar as opiniões dos outros 1_ Como Interior: o tesouro que está dentro do nosso coração J- Como Juvenil: crescer livre e responsavelmente L- Como Luar: desejos que se pedem às estrelas M- Como Mudar: ter atitudes boas para praticar o bem e não o mal N- Como Nascer: nascer para sermos felizes
0- Como Organizar: fazer com que a vida seja meihor para todos C d p _ orno Paz: paz para to as as pessoas I Q_ Como Qualificar: construindo a nossa identidade I R- Como Recordar: o passado para viver melhor o presente I 5- Como Sorrir: um sorriso eterno e sincero I T- Como Tic-Tac: bate o coração de alegria I U- Como União: entre a família e a humanidade 1 V- Como Visão: ver a grandeza do mundo que nos rodeia I x- Como Xarope: xarope de felicidade que nos cura da tristeza z- Como Zona: em que todos estamos juntos e construímos a nossa própria
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felicidade "Esta é a nossa proposta para a construção de uma vida melhor junto da nossa
QG I'1 família". Trabalho realizado por : Flávia, Susana, Gátia e Filipa , 5 '1 htlP://tesouroescondidoemrc.bIOQs.sapo,pt/ '1
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A velhic e é o apogeu da vida, que passa por diversas fases: a infância, a adolescência, a juventude, a idade adulta e a chamada terceira idade. A minha avó diz que nunca vai passar pela terceira idade, ela deixou de celebrar os aniversários para não ating ir esse patamar !
Em cada momento da vida, o ser humano está em constante evolução, adquire e acumula experiências que o vão tornando cada vez mais rico em sabedori a. Olha Migue l, diz isto à tua avó! Diz-lhe que ela está cada vez mais sábia à medida que o temp o passa, pode ser que ela tenha vontade de celebrar novamente os aniversários ...
A aprendi zagem é um processo permanente que começa no ventre da mãe e continua até ao fim da vida. Os idosos são os grandes portadores de sabedoria, cultura e valores. A transmissão deste património, que se comunica de geração em geraç ão, verifica-se sobretudo através dos idosos. O meu avô António adora conta r-nos histórias da sua infânc ia. Ele conta -nos também histórias que acontecera m com os bisavós dele, que po r sua vez, lhe foram contadas pelos avós dele.. . estás a perceber Miguel? Sim Maria, a minha avó também adora falar do passado . Ela diz muitas vezes que um dia seremos nós a contar essas histórias...
o idoso tem , norma lmente,
mais tempo dispon ível e consequentemente maior opo rtunid ade para refletir sob re os acontecimentos da sua vida, obtendo, assim , um maior crescimento espiritual e afetivo. Cada vez mais aberto à espiritualidad e, o idoso também desempenha um papel importante na transmissão dos afetos, através da atenção dada aos netos . A contribuição dos avós na formação dos netos e o contacto das crianças com pessoas idosas é determinante e enriquecedor. Este convívio é uma das formas mais relevantes de que os povos dispõem para perpetuar a sua história, trad ição e cultura. Contudo, a soc iedade contemporânea oc idental parece ter esquecido o valor inestimável dos idosos. Em mu itas famílias, fruto da pressa e da velocidade dos acontecimentos quotidianos, os mais velhos não recebem os cuidados de que prec isam, porque as famílias parecem já não ter tempo para lhes ded icar a atenção necessár ia. São muitas vezes ignorados, tornando-se mesmo um estorvo para as famílias, que os colocam num lar, afastando -os do convívio fam iliar. Outros, ainda, vivem a solidão nas suas própr ias casas . Esta realidade torna as famílias e as sociedades mais pobres e desumanizadas. A Igreja Católica apela a uma maior atenção para com o idoso e à sua plena inclu são na vida da sociedade.
Não nos devemos esquecer dos nossos avós, eles merecem toda a nossa atenção . Eu cá arranjo sempre um tempinho para os visitar durante a semana . E quando lá chego há sempre uns doces à minha espera ... São fantásticos os avós!
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·._.. .. .. .. .. .. .. _.. .. defender em , ar e ' ..- ..- ..- ..-.. João pau'o" . so que se deve am \ Mensagem do papa no é um dom precIO , . do ser hum a , \ «Avida f ses» e considera quase \ todas as suas a . , 2005-0~-27 talidade corrente~ qUI'n"\itados nas suas , do sao ",' certa men mente "uma _ ( dosOS) , quan , '\ O Papa ataca dur~os irmãos e irm~S I e OU pela doen~a" , a reiletir sobre este , inúteis estes nO~as diiiculdad es da I~ado mundo se ded\q.~e~os são chamados a \ \ capacidades P~e OS católiCoS de.: o ?a do papel que OS I ?m o coração para o , O Papa pede q dar a consclencl . e dispor asS\ , \ tema, "para aproiun ciedade e na Igrela, re reservadO)~ . ue OS anciãos \ , desempenhar na s~o que lhes de~: ser,s~~~ a consciência deu~te, devem ser , \ a90Ihim~nt~::~r~escer na oPinla~e~~lorizado: ~o~ c~nl~~~slativas que lhes , , "E pr~cISO um recurso que dev~micOS e as inlclaJtN:o Paulo II. " " constItuem apoios econ . I assinala o _ OS xc\uído s da VI'da soc1a " , .. _ .. _ .. - .. - ..... incrementa dos _ ..-
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:-------------------------------------------------------------------------------Parábola - A Tigela de Madeira Um senhor de idad e foi morar com o seu filho , nora e neto de quatro anos de idad e. As mãos do velho eram trêrnulas, via e caminhava mui to mal. A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão fraca do avô atrapalhavam-no na hor a de comer. As ervilhas rolavam da sua colher e caíam ao chão. Quando pegava no copo, derramava o leite na toalh a da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a sujeira. - "Precisamos de tomar uma providência com respeito ao pai ", disse o filho. 'Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente a comer com a boca aberta e comida pelo chão. " Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto a restante família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrou um ou dois pratos, a sua comida era agora servida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas nos olhos. Mesmo assim , as únicas palavras que lhe diziam eram advertências ásperas quando ele deixava cair ao chão os talheres ou a comida. O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite , antes do jantar, o pai percebeu que o filho estava no chão, a manu sear pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança: - "O que estás a fazer?" O menino respondeu docemente: - "Oh, estou a fazer uma tigela para ti e para a mamã comerem, quando eu crescer." O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer dos seus olhos. Embora ninguém tivesse dito nada, ambos sabiam o que precisavam de fazer. Naquela noite, o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família . Dali para a frente e até ao final dos seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão , o marido e a esposa nunca mais se importaram quando um garfo caía, o leite era derramado ou a toalha da mesa ficava suja. Autor desconhecido http ://www.recantodasletras.com.br/cronicas/2716160 (adaptado)
Velho Parado e atento à raiva do silêncio de um relógio partido e gasto pelo tempo, estava um velho sentado no banco de um jardim a recordar fragmentos do passado. Na telefonia tocava uma velha canção e um jovem cantor falava da solidão. «Que sabes tu do canto de estar só assim só e abandonado como o velho do jardim?»
a olhar triste e cansado procurando alguém e a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém . Sabes eu acho que todos fogem de ti p'ra não ver a imagem da solidão que irão viver quando forem como tu: um velho sentado num jardim . Passam os dias e sentes que és um perdedor. Já não consegues saber o que tem ou não valor. a teu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim p'ra dares lugar a outro no teu banco do jardim.
a olhar triste e cansado procurando alguém e a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém. Sabes eu acho que todos fogem de ti p'ra não ver a imagem da solidão que irão viver quando forem como tu: um resto de tudo o que existiu; quando forem como tu: um velho sentado num jardim. Mafalda Veiga, Pássaros do Sul (1987)
~~~I!:~~L" ,_" _,,_,,_,,_,,_,,_,,_,,_,,_,,_,,_,,_,,_,,_,,_ Nafam ília, todos são .irnportant es. O que posso fazer?
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famíli~
A alegria da nia rofunda entre as pessoas, que todos I "A alegria verdadeira vem da harmo beleza de estarmos juntos, de nos sentem no coração, e que nos faz sen Ir.a " t s no caminho da vida. apoiarmos uns aos ou ro. . . o a_lamilia_segundo-o-papa-lrancisco-9194001 II
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in http://www.aleteia.org/pvestllo-de-vlda/artlg /
Retirado do 810g Pensar a Família, 30-10-13
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Eu e o Miguel fizemos esta lista muito útil para apresentar na aula de EMRC e praticar sempre em casa!
V Dá um abraço, todos os dias, a cada uma das pessoas da tua família.
V Está sempre pronto para fazeres favores mesmo antes de te pedirem .
V Dá um bocadinho do teu tempo visitando quem está sozinho. V Elogia as qualidades e as ações dos teus familiares e amigos. V À noite, nunca te deites sem primeiro fazeres as pazes com quem estiveres zangado.
V Oferece presentes feitos por ti. , (
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harmonia
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. ,. adopção valores . .m~t ntnoruo comunhão respeito tnstínnção casa colatornção filhos solidariedade comunidade gratuidadeavós acolhimento
aroor
Família Pai a "za Mãe
partílha
autoridade
Reúne algumas fotos dos membros da tua família e faz uma montagem com elas num cartão ou até numa mo ldura. Escreve uma frase bonita sobre a importância deles na tua vida e oferece !
NE5TIt UNIDItDE ItPRENDI QUE", ~ família é o berço da vida humana, berço que ama, que faz crescer e educa para o amor.
~ amor é o prime iro e mais importante valor pelo qual cada família se deve guiar, pois sem ele não há verdadeira vida familiar.
~ família é o lugar adequado à transmissão da vida. Nascendo num espaço familiar, a criança tem mais possibilidades de se sentir acolhida e amada .
~ara os cristãos, a família é um dom prec ioso porque faz parte do
plano de Deus para que todas as pessoas possam nascer e crescer numa comunidade de amor.
~ vida e o quotidiano da família de Jesus em Nazaré são ponto de partida para a compreensão de toda a vida de Jesus.
~a Bíblia encontramos textos que nos falam da verdade, do perdão e do amor como essenciais na vida em família.
~a vida em família, todos temos responsabilidades e capacidades que deverão estar ao serviço de todos.
~s idosos são os grandes portadores de sabedoria, cultura e valores. ~ contr ibuição dos avós na formação dos netos é determ inante e enriquecedora.
~ família cristã é santificada pela graça de um sacramento: o Matrimón io.
5/6NIFICItD O DE "FI?ItrERNIDItDE" Chama-se FRATERNIDADE a undado num profundo respeito pela digni ade da pessoa humana e na igualdade de direitos de todos os seres humanos, Significa a boa relação entre os homens, relação em que se desenvolvem sentimentos de afeto próprios dos irmãos,
Sabes, Maria? Estou com curiosidade em ver o que vamos dar nesta unidade letiva! Nas notícias que assistimos na televisão só vemos guerra! E diz a professora que somos todos irmãos ... também quero ver como é possível sermos ... fraternos! Fra quê? Fraternos ... tu nunca ouviste essa palavra? Tu que és tão sábia ... Vai ao dicionário !
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d' I da Paz 2014, afirma que a , , a o Ola Mun l a ' . \ A : : O Papa Francisco , na mensagem pa~ homem sendo ele um ser relaciona ' ~ ~ fraternidade é uma dimensão es_senclal ~o I leva-~os a ver e tratar cada pessoa \
\ consciência viva desta di~ensao re:c~:r: irmão; sem tal consciência, torna-s~ ~ :, como uma verdadeira írrna e um ve~ da de I' usta duma paz firme e duradoura, ~ - duma SOCle a , aprender , , impossível a construçao fraternidade se começa a " : , convém desde já lembrar ,~ue a as sobretudo às funções responsav~ls e ~ , habitualmente no seio da famllta, gra~embrosl mormente do pai e da m~e. A ~ :, complementares de todos os seus toade sendo por isso mesmo tambem ,o ~ . d t da a fraternl , a-o devena , . 'I' é a fonte e o " que por vocaç , ~ tarm la , no primário para a paz, la , i. i fundamento e o camm : . d omoseuamor, , i contagiar o mun o C : \
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50/1051RnA05 rE!105 U!11r OR/6E!1 CO!1U!1 Os paleontólogos pensam que a evolução do ser humano atingiu o seu estado atual quando apareceu o Homo sapiens sapiens. Desde então, o homem apresenta características físicas semelhantes aos seres humanos atuais. O Homo sapiens sapiens surgiu há cerca de 200 mil anos; contudo, começou a migrar somente há 45 mil anos, ocupando áreas do planeta que ainda não eram habitadas. Terá partido de África e povoado a Ásia e a Europa, num processo que demorou milhares de anos, como se pode observar no mapa seguinte. /:/ --~
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Oceano Pacífico Oceano Atlântico
~m
o O
Extençãomáxima dasglaciações Principais vestlgios do homem de Neandertal
ANOS
a.C.
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3 milhões ,
,
30 000 Data da chegada do Homosapiens sapiens a cadaregião
itf Percursodo Homosapiens sapiens 10000
,
,
2000
80,00
,
,
P A L E OL Í TI:C O
Australopiteco
Construções megallticas
Homem deNeanderlal <120 000anos)
Expansão do Homem Moderno
-
-
e atendermos à nossa origem comum, somos todos i uai emos os artilhamos características físicas e psicológ icas
o Homo sapiens sapiens permanece desde o período da última glaciação. A sua superioridade técnica e o esforço coletivo perm itiram-lhe superar as condições adversas pelas quais passou. Já se organizava em pequenos rup-os e co e va artilhando tar fas transmitindo ensinamentos.
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- • A sua subsistência assentava na recoleção das esp écies que a própria natureza lhe oferecia. Dedicava a sua vida à pesca, à caça, e a outras atividades coletiva s, dirigidas por chefes, a quem reconhecia autoridade. Procurava nos territórios que ia habitar as mel r . no que se refere aos abri os, à á u à veta ão e à ca a !
Pintura rupestre sobre vida comunitária em Wadi Teshuinat, Líbia
A arte rupestre representa sobretudo animais e, raramente, figuras humanas. Estas man ifestam movimento e um extraord inário naturalismo . Os seus vestígios surgem nas paredes de muitas cavernas. Em Portugal, no vale do Côa, existem representaçõ es em rochas ao ar livre. Os historiadores consideram que estes lugares eram santuários. •
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• Existem vestígios dos ritos funerários. Os corpos eram enterra Os em sepulturas preparadas para esse efeito. Apesar de serem nómadas, não abandonavam os seus mortos, adornando as sepu lturas com símbolos que representavam e lembravam a sua vida, no eadamente co chas e obie o de marfim. Estes gestos ••• • sentindo necessidade de eixar junto do seu corpo sinais que os ligariam para sempre e lembrariam a vida que tinham passado juntos.
"O Homo sapiens sapiens procurava atrair a proteção de forças sagradas (...)" . Assinala as frases que evidenciam esse comp ortam ento . a) Praticavam ritos. b) Faziam pinturas em grutas e ao ar livre. c) Usavam papel para escrever. d) Foram criadores de arte rupestr e. e) Faziam esculturas.
f) Faziam abrigos para viverem . g) Enterravam os mortos em sep ulturas . h) Mostravam amor para com o seu semelh ante.
50/105 DOí~D05 DE R~zAo E CON5C/ÊNC/~".
Cada ato que pratica tem geralmente consequências para si próprio e para os outro s. Existe uma relação direta entre o que se faz e os efeitos dos nossos atos na vida dos outros , sejam amigos, colega s ou . e bro a mesma família. • onform e respeitem ou não os valores e os princípios morais, promovam ou não o bem, para nós e para os outros, pode ndo ser motivo de felicidade ou de infelicidade.
IGUAI5 EH DIGNIDADE -erá- fácil vivermos com os outros -
pena pensarmos russo nosso lugar no mundo.
Nunca tinha pensado nisto! "São mais as coisas que nos aproximam..." se nos lembrássemos mais disto não havia tanta confusão entre as pessoas . Devemos ver mais o que nos une do que o que nos sepa ra! Somos tod os pessoas . A Maria tem uma cor diferente da minha e isso não a imp ede de ser minha amiga! Gosto dela como ela é... nem a co nsigo imag inar diferente!
Em todas as épocas, existiram pessoas que se comprometeram com a defesa da igualdade entre os seres humanos. Séneca, um filósofo romano do séc. I d.e., refletiu sob re a igual cond ição humana e deixou escritos que testem unham, num período em que a escravatura era assumida por muito s com naturalidade, a sua convicção de que todos somos iguais, seja na forma como nascemos, seja no modo como partilhamos a terra e como um dia acabamos por morrer.
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Gladiadores romanos, Mosaico de Zliten [pormenor]. Século II d.e.,Líbia
.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._..-"-"-"-"-"-"-"-"1 São também ho mens!
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_ ' homens l Escravos? Eu diria que são amigos de São escravos, dizes. Mas sao tambem ~em chamas escravo nasceu do mesmo humi lde condição. Lem~ra-te de que o ~er res ira vive e morre como tu. Um dia, quem ~te~s subordinados como gostarias que modo que tu, vive debaiXO do mesmo C~Ut sabe, ele poderá ser livre e tu escr~vo. ra a o os teus supe riores te tratassem a ti.
•
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_.:_ .. _.. _.. _.. _.. _.. _.. _.. _.._.. _.._.. _.. _.. _.._.. - .. _..- .. - .. _..- .._..- ..Séneca Cartas a Lucílio
sto é verdade para todos os seres humanos. e os I erenças na cor de pele, nas feições, ou no cabe lo, temos línguas e cu lturas diferentes, mas somos fundamentalmente iguais: todos nós somos pessoas. E, como já vimos, todos somos originários dos mesmos antepassados humanos. Dotados de capacidades que só eles têm na Terra, os seres hum ano s têm por isso um valor muito grand e a qu e s ch ma . nidade : todos merecemos o mesmo respeito
aí a necess idade de uma intervenç ão conjunta para fazer parar algumas situações menos ju stas. Foi, na seq uência dos conflitos da 1.ª Guerra Mundial (191 4-1918) e da 2.ª Guerra Mundial (1939-1945), dos horrores das guerras e as incontáveis atrocidades que se foram prat icando ao longo dos sécu los, e particularmente no sécu lo XX, que levaram as pessoas a acreditar que a única maneira de protegerem os direitos humanos era estabelecerem um acordo internacional, no qual todos os países se revissem. • • • • l;c
Eleanor Roosevelt, mulher de Franklin D. Roosevelt, Presidente dos Estados Unidos em exercício durante a 2.ª Guerra Mund ial, foi uma das grandes responsáveis pela aprovação deste documento. Já no século XXI , as guerras e outros atas de violência, infelizmente, não acabaram, mas têm sido concretizados muitos esforços para que os direitos humanos sejam respeitados; por exemplo, as leis da maioria dos países regem-se pelos princípios definidos na Dec laração Universal dos Direitos Humanos.
Grande mulher! E a professora disse que naq uele tempo não reconheciam às mulheres os mesmos direitos que aos homens! Eu também gostava de ficar na histór ia por ter feito uma coisa muito boa para todos. Pois é Maria, esta Declaração foi escrita há mais de 60 anos e ainda não é respeitada por todos . Nascemos todos iguais mesmo sendo diferentes. Iguais em dignidade. Esta palavra nova é muito importante! Este tema da Fraternidade está a ser muito interessante.
/1
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, é um documento que apresenta ~ os direitos humanos básicos, f,? i adotada pela Organização das Nações Unidas ~ em t o de dezembro de 1948. E, portanto, especialmente recordada em todo o ~s Mundo no dia to de dezembro, aniversário da sua assinatura.
o UN/VER50 E 11 íERRI15Ao 11 N05511 r----CI1511 - - . . . . .- --=--Já vimos que somos igua is porque temo s os mesmos antepassados, porque temos a mesma dignidade e valor e porque todos, sem exceção, precisamos dos outros para viver felizes. Mas ainda há mais razões para sermos fraternos com os outros. De facto , moramos todos na mesma casa o Uníverso e o Planeta Terra são a nossa • eus deu-nos o dom da vida e tudo o que existe no Planeta para sermos felizes. A
Da terra recebemos os alimentos. Nela crescem os animais, no mar e nos rios, o peixe.
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~-
nossa ação sobre a natureza e o àmbi ente etermina o futuro do ecossistema. Habitar a Terra implica que cada pessoa seja corresponsável pelo seu futuro. Todas as pessoas têm talentos, potencialidades e aptidões que, colocados ao serviço dos outros, na promoção do seu desenvolvimento e da preservação harmoniosa do Planeta, promovem o desenvolvimento económ ico, social, cultural e espiritual da humanidade.
·._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._..-"-"-"-"-"-"-"-"j Dsev~r de~~~idq~~e~~=epOpulação e e nor
seja a primeira a beneficiar do~ dons que a f t d seu trabalho é tambem certo que
~~~~~~~i~v~h~e~O~~~r~~~ ~~:~eZa~ as°suas riquezas ~ara seumu~~:r~I~S~~;~ duzi is e melhor para dar aos seus u Cada povo deve pro uzir ma mo tempo contribuir para o desenvolvimento verdadeiramente humano e, ao mes , solidário da humanidade. Papa Paulo VI. Populorum Progressio, 48
l .. _ .. _ .. _.·_··_··_··_··_··_··_··_··_··_··_··_··_··_··_.. - .. - .. _ .. _ .. _ .. _ .. _ .. - ..
Se a humanidade fosse solidária não havia poluição nem extinção de algumas espécies. Temos o dever de sermos solidários uns com os outros partilhando as riquezas '-:.:íl~_ que a natureza nos deu e continuará a dar se não a destruirmos.
'7
Faz um desenho , ou recorta uma imagem de um jornal -<'etff ou revista, onde seja visível um sinal de fraternidade.
OAnORUN~ER5ALDEDEU5 Para os cristãos , a fraternidade tem ainda outro fundamento importante: •- •==e, por isso, hum n
sem exceção alguma. ~ H
~~'"""loo!~ _0~ " Ora bem, se vós, sendo maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está no Céu dará coisas boas àqueles que lhas pedirem.
Mt7.11
Jesus Cristo fala-nos do amor de Deus por nós em todos os gestos e palavras da sua vida. Ele foi morto porqu e seguiu até ao fim o ideal da fraternidade universal amando todos os homens mesmo os pecadores e inimigos. Entregou a sua vida por todos nós e ressusc itou. O amor é mais forte do que o mail · Também nós somos convidados a levar Jesus vivo aos nossos irmãos em cada palavra ou gesto da nossa vida...
Lava-Pés [pormenor]. mosaico bizantino na Catedral de Monreale, Itália
)0 13.14 140ra, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros.
Poucas horas antes de sua morte , Jesus reuniu-se com os apóstolos para celebrar a Páscoa. Os apósto los estavam à mesa para participar da ceia quando Jesus se levantou e começou a lavar-lhes os pés. Com este gesto que era uma ação própria dos escravos não iudeus, Jesus coloca-se ao nosso serviço e ensina-nos assim a amar
Mt 5,43 - 48 43«Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo . 44Eu, po rém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. " Fazendo assim, tornar-vos-eis filhos do vosso Pai que está no Céu, pois Ele faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores. " Porque, se amais os que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem já isso os cobradores de impostos? 47E, se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? " Portanto, sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste.»
o amor universal é cond ição
para o discípu lo se tornar filho do Pai do Céu amando os bons e os maus, justos e pecadores. A recom pensa é a que recebemos da bondade gratuita de~ ao exclui nin uém do seu amor
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Filhos do mesmo Deus . _ filhos do mesmo Deus. Em cada pessoa Devem ver em todas as p~ss~as u de um a irmã que Deus põe no vosso caminho, . ' reciso acolher e ajudar com podem ver o rosto de um trrnao ou uma pessoa que, ainda que desconhecida, iarte de uma única grande família escuta paciente, s~bendo q~e todO:f~~:~~~eta a viver a sua própr ia vida com humana. E essencial que ca a um s nhecendo nele a fonte uma atitude de responsab ilidade perante Deus, reco original da sua existência e ~a dos demais.
_ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Papa Bento XVI. ln Agê ncia Ecc lesla (11/01/ 2008 )
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Das seguintes afirmações , indica quais as verdadeiras e quais as falsas:~ De acordo com a visão cristã da vida, ~ a) Deus é o Pai de todos os seres humanos. --J0~JC.~=J.:"'b) Jesus disse aos seus amigos que Deus é Pai. c) só somos irmãos dos cristãos. d) como somos todos irmãos, fazemos parte da grande família humana. e) a presença de Deus só é real no espaço das igrejas. f ) Deus está em cada irmão.
AVIDA rn conUNIDADE D05 PRlnEIR05 C/?15TA05
Pormenor de mosa ico na Igreja da Multiplicação, em Tabgha, Israel
At 2. 42-47 "Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fração do pão e às orações. "Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, o temor dominava todos os espíritos. "Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. "vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um. "Corno se tivessem uma só alma, frequentavam diariamente o templo, partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração. "Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o povo . E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho da salvação.
Estes versículos referem como era a vida da comun idade de Jerusalém nos Qrimeiros tempos do cristianismo.- ••
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~
Os prime iros cristãos eram muito mais próximos uns dos outros ... concordas comigo Maria? Eram mais próx imos porq ue eram menos! Agora somos mais e muitas vezes parecemos pouco unido s e alegres! Temos que voltar a ser mais unidos e alegres!
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... . ..
amos , neste mundo, uma
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rande família e só
•
• •
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aderem-os s
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• ... ai como nos primórd ios da Igreja, em que todos partilhavam das mesmas angústias e dos mesmos sucessos, e se sentiam verdade iros irmãos, também nós somos convidados a agir da mesma maneira, mostrando a nossa verdade ira relação de Filhos de Deus.
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PAl-NOSSODAHUMANlDADE
\
pai Nosso, Pai dos seis mil milhões de pessoas Que povo am a terra inteira, Queestaisnoscéus, Na nossa família, No nosso país e em todo o mundo, santiiicado sejaovossonome, s obretudo na pessoa dos mais pobr es E dos mais abandonados; Venhaa nósovossoreino E aos irmãos dos cinco contin entes, s obretudOOSque não te conhecem; Sejafeita a vossavontade Assim naterracomono céu, Para que todos vivam na justiça,
,, \ ,, , ,, , \, , \ ,, ,, ,, \, , \ ,, \ ,
\
Na paz e no amor, E sigam pelo caminho da verdad e;
O pãonosso de cadadia nosdaihoje,
Às vitimas da tome e do ódio, da violência e da guerra,
Da miséria e da perseguiçãO, Da exclusão e da injustiça, Do anaiiabetismO e do abandono, da droga e do álcool , Do desespero e da falta de sentido para a vida ;
perdoai-noS as nossasofensas Assim como nÓS perdoamos Aquemnostem ofendido, Mesmo a quem nos fez mal, Nos odeia e nos persegue;
E nãonosdeixeis cair emtentação De cruzar OS braços diante do s problemas, por egoísmo, por medo OU por cansaço ;
Mas \ivrai-no Sdo ma',
Sobretudo de esquecer OU ignorar O apelo de amar e servir todas as pessoas. Àmen
\
~~ Depois de teres lido o text
7-<"
\
.
\
Adaptado de Pai-NosSo Missionário
.\....•_ •._ ..-
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sobre a qual qu eres trabalh o Pei-Nosso da Humamdad . que relate um aco tecl ar. Procura na impr e, escolhe a estrofe . e um br n ecimento relací ensa esc filta ou digital u e redig o relacionado eve comentário'a not ,. icia. com o tema que escolheste ma notíc ia
A5 FI?A6/L/DADE5 E A!1EAÇA5 AFI?ArEI?N/DADE
o Bom Samaritano,
escultura em bronze. Stan Watts.
o !1ItL !10RItL Quando utilizamos a palavra mal estamos muitas vezes a referir-nos a realidades bem diferentes umas das outras . É mal, por exemp lo, a ofensa que uma pessoa faz a outra, mas também é mal uma situação de doença ou de morte. Enquanto a primeira fo i provocada pela vontade livre de alquérn, as outras duas, em princípio, decorrem da condição humana e não têm necessariamente a ver com ações livres. Também há situações que provocam angústia às pessoas e que der ivam das condições da natureza: uma inundação, uma avalanche, um terramoto ou uma tempestade marítima. Mas aqu ilo que é comum a todas estas situações é o sofrimento causado. Assim •••• • mal, ten a ou não origem_na vontade livre do ser human -
o sofrimento faz, pois, parte da cond ição humana. Nascemos, crescemos e morremos, e este processo traz inevitavelmente exper iências de dor.
uitas manifestações do mal no mundo poderiam ser evitadas, se o co mportamento das pessoas fosse mais correto.
Todos nós experimentamos, em algum momento, dificuldades na vivência fraterna ou ameaças à própria fratern idade e que ao acontecerem colocam em risco a dignidade e a felicidade da pessoa. Este mal ou a fragilidade pode ser encontrado nas mentiras que são apresentadas aos outros como verdades, a possibilidade de pensar mal dos outro s, mesmo sem os conhecer bem , o desejar mal aos outros como se eles não fossem nosso s semelhantes, os conflitos não resolvidos ou até a utilização da violênci a como arma de se mostrar superior aos outros, a maledicência, ou dizer mal dos outro s pelo simples prazer de o dizer, o egoísmo que nos coloca muitas vezes num plano de superioridade, a inveja pelo que os outros têm ou conseguiram, a ofensa constante e a rejeição dos outros e da sua condição de pessoas, merece o nosso reparo e a não-aceitação. Este mal de que somos responsáveis, impede-nos de ver nas outra s pessoas um irmão ou simplesmente leva-nos a virarmos as costas aos outros.
o Ricardo disse-me que o Diogo tirou fruta a mais na cantina .. . No dia seguinte, disse-me que o Diogo andou a mexer nas mochilas de muitos colegas para ver se havia dinheiro ... Disse-me ainda que o Diogo foi comprar um saco de chocolates com amendoim , com o dinheiro que roubou! Fiquei muito desiludido ... com o Ricardo!
Com o Ricardo?!!! Sim, o que o Ricardo andou a dizer, era tudo mentira!
Das frases que se seguem , escolhe as que são verdadeiras . a) O mal é o contrário de fazer o bem. b) O mal é fazer dos outros um instrumento dos meus interesses . c) O mal é provocar sofrimento nos outros e em mim próprio. d) O mal é fazer com que os outros encontrem a felicidade . e) O mal é tudo o que é contra a dignidade das pessoas.
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Memorial do Holo causto , Berlim
As guerras são co nflitos que surgem hab itualmente por causa do desejo de poder e pela falta de diálogo entre os governantes das nações; provocam grande sofrimento, não só aos que nela participam diretame nte, como també m às vítimas civis. São uma das princi _ais causas da existênc ia de • -3l1li - ....... refugiado I vIU Uvl' U, v"''''' I 'U, "U' 'v ....... "' ...., I'-'U....... ,U ....... ,orma cruel a morte, o ~_.-..-.:s.:-~.__"~ ~~ .... ~I{ ofriment6fís!~o, as doenças, as deslocações de pessoas, a destruição e ~f~ .: ~ .;1 J este o resultado da prepotência hum ana! .._ .._ per ••• - • 1 !
~it=j.J!~
Anneliese Marie ~S Frank, mais conhecida como Anne Frank, nasceu em 1929. Era judia e durante o Holocausto nazi (Segunda Guerra Mundial) foi obrigada a viver escondida. No seu diário , corresponde-se com uma amiga imaginária - Killy.
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\ PARA ANNE F.
QueridaAnne, sem ensar.Bombas mandam atirar, , O que escreves é verdade. Os adultos agem a ~aia e o mar. Conduzem muito , r para de um país se ~poderar. pol~em °s:par:m-se os casais ou fazem cenas depressa, bebem ate perder a ca e(~. U dia de outra maneira havemos de , teatrais. Mas eu tenho um sonho be o. m ."
fazê-lo! , Atuaamiga i Kitty
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Theo O\thuis.
_ .._.!.- .J..Jàuerra em histórias e poe mas j . .._ -- -_._ _._.._. __ .__
i -.} ~<r~;
Um Concilio Ecuménico é uma reunião de todos os bispos do mundo com o Papa para refletirem sobre assuntos importantes para a Igreja Católica . O último que se realizou (1962-1965) teve lugar no Vaticano (Roma) e, como já tinha havido outro no mesmo local, chamou -se Vaticano II.
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_ .. _ .. _" _ .. J
...r... _ .. _- -_ .. _ . . _ . . _ .. _ .. _ .. _ .. _ .. - .. - .. j Apesar dos gravíssimos re'uí _ .._ .._ .._ .._ .._ .._ .._ .._ .._ .._ .._ .._ .._ .._ : : gUerras causara p J zos, quer materiais q u e r ' ! devastações nalm ao nosso mundo, a guerra continua . mor~'s •. que as últimas ! ; científicas de t Juns pontos da Terra. Além disso em ainda dlanamente as suas ; j uma tal desum~ni~:d:spéc;e,' a sua natureza cru~' a,:::g:~~o na guerra armas j : que u trapassa em mUI'to d ar os combates a ,: , a ostempos : Concílio Vatica . passados . : , no /I. Ga~dlUm et Spes , 79 ,,_,,_,,-,,-"-"', : .. .. ..: -. .. .. .. .. .. .. .... ..- .. .. .._..
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\ Quando um paísvenciamo duas vezes mais cansadO. , duas vezes : tornava-se . destruído. \ E duas vezes m,al~encia o outro país, ~ Quando um pais . mortos e feridos . d vezes m a i s . to' magos vaZIOS. , tinha uas . . esmal s e s , d i eduas vez , venciao outro paiS, zesmaiscansa o. : Quando um pais maior eficava duas ve , duas vezes : tornava-se .. oemas
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. Ideológicas r. ítimas das gu •. •• catástrofes religiosas e de perseguições ao refugiados, vítimas' (lu por causa de fugiu de dos seres huma oes, as quais são conse ', rande parte deles nas ideias, nos em relação às da Intolerância outras. As pessoa nas reli iõe que se manifestam tendem a quer s tem muita dificuldade ;m s, nas culturas, entre molde. er uniformizar o ser humanoaceitar a diversidade a partir de um
~~~r:'ca~,_
perSegUi~~· c~~
~ortamentos,
diferen~:ncla
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Refuqlados Iraquianos durante a Gerra do Golfo (1990)
Refugi ado s no Darfur, Sudão
REFUGIADOS E DESLOCADOS INTERNOS FORAM MAIS DE 50 MILHÕES EM 2013, DIZ ONU
A I1EN5A6EI1 CRI5TA 50f:JRE O PERDÃO
Mais do que apontar o dedo ou criticar aqueles que agem contra os outros é importante aprender que a melhor solução para combater as diferentes formas de atentados à di nidade das pessoas e a sua não felicidade, ' ~. - • - - - • =_ viver em paz e harrnóriia com to 9s. -
~~ E'8 ,,<,,<9'
Sir 28.1 -7 1Aquele
28 que se vinga, sofrerá a vingança do Senhor, que lhe pedirá contas rigorosas dos seus pecados. "Perdoa ao teu próximo o mal que te fez, e os teus pecados, se o pedires na tua oração, serão perdoados. 3Um homem guarda rancor contra outro homem, e pede a Deus que o cure? "Náo tem compaixão do seu semelhante, e pede o perdão dos seus pecados? sEle, que é um simples mortal, guarda rancor; quem lhe alcançará o perdão dos seus pecados? "Lembra-te do teu fim, e deixa-te de inimizades; pensa na corrupção e na morte, e guarda os mandamentos. ' Lembra-te dos mandamentos e não te ires contra o próximo; lembra-te da aliança com o Altíssimo e não faças caso do erro do teu próximo.
o texto menc iona o perigo que existe em cultivar o espírito de vingança ou de ódio. Revela assim uma atitude de enorme sabedoria, pois a vingança provoca novos males e injustiças. Alerta-nos para o facto de •• - • - I Esta consc iência qu deve levar as pessoas a serem benévolas e a estarem dispostas a perdoar os outros , não guardando qualquer rancor. Refere quais as afirmações que são verdadeiras tendo em conta o texto de Ben Sira. a) A vingança resolve todos os problemas. b) Se perdoarmos, Deus também nos perd oará. c) O rancor é aprec iado por Deus. d) Quem não perdoa, também não merece ser perd oado. e) Não se deve guardar mágoa de quem nos ofendeu. f) Não perdoar os erros dos outros é obedecer a Deus.
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~~'""""~ _0~ Mt18.21-22 "Entáo, Pedro aproximou-se e perguntou-lhe: " Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?" 22Jesus respondeu: "Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete".
o número sete não aparece neste texto por acaso . Sete é um número simbólico, que corresponde aos sete dias da semana, às sete cores do arco -íris e que simboliza a perfeição, a plenitude. Jesus respo ndeu a Pedro de um modo inesperado e surpreendente: "Não te digo até sete vezes, mas até sete nta vezes sete". Esta expressão não significa 490 vezes, como pode parecer, se a tomarmos à letra. O que Jesus quis dizer é que devemos perdoar sempre, infinitamente. Para Jesus não há limites para a bondade. Para Jesus, perdoar 70 x 7 significa perdoar sempre! Esta passagem faz-nos lemb rar um excerto do livro de Génesis em que um homem chamado Lamec considerava que cada ofensa que lhe faziam devia ser vingada "setenta vezes sete" . Jesus utilizou a mesma expressão usada no livro do Génesis, mas em relação ao perd ão e não à vingança. Fazendo esta contraposição • . A mensagem de Jesus é um apelo a que reconheçamos os nossos erros e peçamos perdão a quem ofendemos, mas chama principalmente a atenção para a necess idade de estarmos dispon íveis para perdoar aos outros. E, quando perdoamos e somos perdoados, voltamos a constru ir a unidade ue existia anteriorment~~~
,...._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._..-"-"-"-"-"-"-"1 I
O HOMEM QUE NÃO SABIA PERDOAR (No pa lác io do rei)
Rei: Vou arrumar as contas com os meus administradores. Que entre o tesoureiro! (Para o tesoure iro: ) Diz-me quem são ~s admi nistradores dos meus bens que tem dívidas para comigo. Tesoureiro: . Majestade, tenho aqui alguns: ~as o Malaquias é o que te deve mais. A soma e.t ao grande que muito dificilmente vai consequ ir pagar tudo o quetedeve. Rei: Chamem -no e tragam -no à minha presença . (Entra o Ma/aquias)
I
I I Rei: Malaquias, sei que tens uma dívida para comigo muitíssimo elevada. Como pensas pa gar-ma? Malaquias: Senhor, ag ora não tenho como, mas se esperares mais uns do is meses, hei de co nseguir pagar tudo.
Rei: Malaqui as, já espe rei tem po suficiente . Há vários anos que me vais pedindo dinh eiro e nunca amortizaste nad a. Como vais conseguir, em do is mes es, pag ar-me um a tão gra nd e soma? (Para o ministro :) Vend am -no como escravo , bem como a sua mu lher, os seus filhos e tudo quanto tem . Malaquias: (Ajoelha-se e começa a soluçar:) Senhor, imploro-te por am or de Deus misericordioso, tem piedade dos me us filhos e da minha mulher; te m piedade de mim também. Tem pa ciência que eu pagarei tudo o que te devo.
Rei: Malaquias, tu nunca hás de ter dinheiro par a me pagar esta dívida, mas o meu coração deixou-se levar pela compaixão , por isso, vai em paz. Nada m e deves a partir de agora. És um homem livre. Malaquias: Obrigado, Senhor, não sei como te agradecer. (Sal) (Na rua. José aproxima-se de Malaquias)
José: Olá Malaquias, como estás? A tua cara transparece felicidade. O que te aconteceu? Malaquias: Nada tens a ver com isso! Paga-me imediatamente o que me deves. Preciso do dinheiro que te emprestei par a refazer a minha vida. José: Malaquias, meu amigo, nest e momento não tenho com que te pagar. Mas se puderes esperar uns dias, já terei dinheiro disponível para te dar o que te pertence, afinal a soma é tão pequena. Malaquias: (Atira-se ao pescoÇo de José) Meu grande patife, deves-m e este dinheiro há um longo mês e não me queres pagar já? Achas que foi pouco tempo? A minha paciência esgotou-se. (Para um soldado que chega:) Leva este homem e coloca-o na cadeia até que ele me pague o que me deve. (O soldado sai com o prisioneiro) (No palácio do rei)
Rei: Então o que vo s traz aqui?
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. OS do rei: e saiu do conse\helr uias, assim qu elhe devia _ \ Senhor, o Mala~ou um homem qu nara a pris ao " encon ~~andoU-o t-' dinheiro. IVI • áo por ele. \ palacIO, . PoUquísSImo , 'mO de compal)( \ - o teve o mInI o \ ena Rei: do.íragam-n va . resença . . \ Ah,h omem mal teàmlnhap.. e se a e1e.) en \ imediatam 'as e o rei dlrlg tua enorme \ (TraZem Mala~~raçãO; perdoei-t:i~ãO do sem . s ter tido comp ? Não te \ Homem , . - o devIa . - pouco. na , que te devIataO . ericórdia. dIVIda, \ s Josedign o da minha ml a prisão. Não \ pobre artudo , mostraste do ') Leva-o para \ (para o solda . nto não me pag deUo que e a \ sairá de lá enqu ois nunca apren to me deve, p \ quan
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Papa João Paulo II com Ali Agca, que o tentou assassinar
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«Se um homem mau te ofende - ..- .._ ..- .._ ..- .._ .._ .._ .._ .._ ..- ..- .._ ....:...
1 maus.» J I
' perdoa -lhe, para que não haja dois homens
Santo Agostinho
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Construir um texto, individualmente ou em grupo, imaginando a conversa entre Ali Agca e o Papa São João Paulo II, quando este o visitou na cadeia.
CON5TI?UIR UNI1UNDO FRIrTEI?NO f-/tJEKrItR-N05 DO OUE N05 FItZ nEN05 HUnltN05
.... ~~ ~ e p o i s dos conflitos, que trazem incessantes sofrimentos, impõe-se a procura de acordos que garantam aos homens e às nações a segurança e o bem-estar. Por vezes, as pessoas restabe lecem naturalmente a paz entre si; em outras circunstâncias, quando os conflitos são muito acesos, só conseguem restabelecê-Ia através de acordos, alcançados com a media ão de outras pessoas. Mas o mais importante é estar preparado par - • - • M l.alque se cometem, fazendo para tal uma "revisão da sua vida", cond ição importante para dar o primeiro passo na construção de um mundo fraterno.
Fala-se, por isso, da paz de Cristo , um gesto simbólico que é utilizado na liturgia para exprimir a nossa vontade de estar bem com os outros, como Cristo nos ensinou. Desejar aos outros a paz de Cristo é uma saudação cristã utilizada desde o princípio do Cristianismo. Sign ifica querer para todos a reconciliação com Deus e com os seres humanos.
• Para estarmos em paz, necessitamos, porém, de estar bem co m os outros, de nos reconcili armos. Mas a concó rdia só se alcança quando cada um é capaz de reconhecer os seus próprios erros, ou seja, é capaz de recon hecer que també m, por vezes, age mal em relação aos outros.
Eu tenho mais dificuldade em ver os meus erros do que os dos outros, mas o Migue l vai-me chamando à atenção por causa disso...
Só assim ficará disponível para pedir perdão àqueles a quem ofendeu ou tratou mal, numa atitude de humildade e de correção dos próprios erros. E quem reconhece que errou, também está disposto a aceitar os erros dos outros e a perdoá-los sempre que for vítima de atitudes incorretas.
.. ... .. ... .
Se não se está disponível para perdo ar, também não será possível esperar que os outros estejam dispon íveis para conceder o perdão e estabe lecer relações de concórd ia connosco. No entanto, muitas vezes, não podemos ficar só pelo perdão verbal. Se o comportamento de alguém prejud ica outra pessoa , pedir perdão implica também estar disposto a reparar o mal que se provocou ou infligiu. Por exemplo, se lancei um boato acerca de alguém, difamando essa pessoa, pedir perdão não chega para restabe lecer a concórdia, é preciso ser capaz de desm entir o que disse, às pessoas a quem foi divu lgado o boato, para que o bom nome da pessoa difamada possa ser restabelecido.
Maria, lembraste-te do que o Ricardo andou a dizer sob re o Diogo? Que ele roubava?
Pois! Eu falei com o Ricardo para que ele percebesse que tinha de desmentir tudo aquilo, para bem dos dois!
Promover a fraternidade é tão importante que sem essa atitude fundamental não estaremos bem connosco próprios nem com os outros com quem nos relacionamos diariamente. Não deve faltar-no s a coragem de aceitar ser erdoados. t .. • ..... Afinal, se todo s temos atitudes menos corretas, uma vez ou outra, temos de estar dispostos a aceitar-nos e a aceitar os outro s com as suas imperfeições.
Descobre a frase que manifesta a impo rtância do direito de livre expressão , ordenando as palavras. concordo I não I o I que I mas I para I com/ dizes I tu I luto I que I possas I o I dizer
AREGRA DE OURO A rocura do bem é um deseio univers ue está inscrito no coração de cada ser humano e, por isso, é acessível a todos. A justiça, a solidariedade, a compaixão, a verdade e a benevo lência são alguns dos valores essenc iais que orientam o comportamento humano na procu ra do bem. Existem soluções para não deixar que a dignidade e a felicidade de cada um seja atingida. Devemos ser nós os primeiros a tomar essa iniciativa, independentemente da nossa situação, raça, cor de pele, opção partidária, religião, etc. Vamos ver agora qual a melhor opção que a mensagem Cristã nos deixa a esse respeito:
Mt 7.12 12"Portanto, o que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles, porque isto é a Lei e os Proíetas.»
Esta mensagem de Jesus sintetiza todos os prece itos da caridade e do amor que devemos ter para com os outros. Muitas vezes queremos receber dos outros um tratamento que não lhes damos. Não gostamos, por exemp lo, que falem de nós na nossa ausênc ia, que nos julguem ou que comentem as nossas ações. Por isso, é um desafio importante para nós reconhecermos os nossos erros, pedirmos perdão a quem ofendemos, e estarmos disponíveis para perdoar aos outros. A atenção que dou aos outros é a mesma que quero para mim mesmo.
Vamos experimentar aplicar a regra de ouro: Eu gostava que me desses uma goma hoje ... ...tu partilhaste ontem uma goma das tuas comigo! Eu quero que tu jogues comigo xadrez... Tu ontem passaste muito tempo comigo a jogar o meu jogo preferido.
A Igreja Católica lembra-nos, nos seus documentos, que a igual condição de filhos de Deus nos responsabiliza por todos, sensibilizando-nos para acolher cada irmão desta grande família humana . A minha atitude perante Deus compromete-me, assim, diante do meu próximo. i
Ontem a Mónica disse muito alto na aula que o Gil era deficiente, "tecla 3"!
O ar de gozo com que ela disse aqu ilo deixou-me irritado! O Gil, que é autista, não é deficiente, aliás deficientes são aqueles que só sabem fazer troça dos outros ...
Sim, esses têm uma grave deficiência.. . de educação e sensibilidade !
o f:JE!1 CO!1U!1 E O CU/DADO DO OUTRO Ao longo da história da humanidade, houve pessoas que se distinguiram por terem ajudado a construir um mundo mais fraterno. Uma dessas pessoas foi Martin Luther King Jr. , um americano, pastor protestante (cristão), que lutou contra a discriminação e o preconceito no seu país. Martin r--_ _- -_ Luther King num dos seus famosos discursos pela fraternidade
,"-"-"-"-" . I O ódio pertu rba a vida; o amor torna-a harm~n1osa. I O ódio obscurece a vida; o amor torna-a luminosa. I Luther King, in Sabedoria dos Prémios Nobel da Paz _ .. _ .. _.! L.._ .._.._.·_··_··_··_··_··_··_··_··_··_··_··_··_··_··
Quando a discriminação tem como causa a cor da pele ou o grupo étnico a que se pertence, denomina-se racismo. Luther King era negro e, em alguns Estados dos Estados Unidos da América, o racismo era aceite como uma co isa natura l, até as próprias leis defend iam comportamentos racistas. As pessoas negras não podiam frequentar as mesmas escolas, os mesmos restaurantes, ou até as mesmas igrejas que as pessoas brancas. Nos transportes púb licos, as pessoas negras tinham de ceder o lugar às pessoas brancas e, em muitos casos , havia também discriminação nas lojas, nas praias e nos parques. A luta de Luther King não foi com armas . Foi, pelo contrário, uma luta pacífica, respeitando sempre os outros, mas procurando mostrar-lhes que estavam errados . Promoveu manifestações e marchas, bem como a resistência pacífica (por exemp lo, os negros entravam em lugares que eram dest inados só a brancos). Falou com os governantes e com o povo. Durante anos lutou por esta causa, até ter sido assassinado a tiro, na varanda do hotel onde se encontrava hospedado. Após a sua morte, mu itos dos seus amigos e adm iradores cont inuaram a sua luta e conseguiram que as leis injustas fossem alteradas.
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L..""··""··""·· Pessoas como Luther King e Mahatma Gandhi são excecionais! Apesar de saberem os riscos que corriam, porqu e enfrentaram os malfeitores com coragem, continuaram a defender as suas ideias!
Martin Luther King morreu de forma violenta, ele que sempre tinha apelado a todos os seus irmãos para que não usassem a violência! A sua esco lha de uma ação não-violenta foi inspirada na mensagem de Jesus e em outro homem muito espec ial, que também contribuiu para a fraternidade entre todos os povos, Mahatma Gandh i.
Mahatma Gandhi, nasceu na índia. A sua filosofia da não-violência levou o povo indiano a enfrentar pacificamente, mas com determinação, a força política e militar da Grã-Bretanha, a cujo império a índia pertencia, e levou muitas pessoas depois dele a utilizar a luta não-violenta para defender os direitos humanos. Gandhi ensinava que, embora devessem estar prontos a morrer pela independência, não pod iam matar por isso. A sua luta não-vio lenta obteve resu ltados. Depo is de mu itos esforços, a índia tornou-se independente.
Mahatma Gandhi , líder pacifista que lutou pela Independência da índia
"Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemo s o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso". Madre Teresa de Calcutá (1910-1997) ou Beata Teresa de Calcutá (2003) foi uma missionária católica albanesa. Dedicou toda a sua vida aos pobres. Fundou a congregação "Missionárias da Caridade", tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de "Santa das sarjetas".
Sabes Miguel, com a ajuda da professora, agora já podem os falar um pouco melhor deste exemplo de vida. Olha, Maria, vou-te ajudar e sintetizar algumas informações acerca da sua vida. Obrigado, Miguel, pela tua ajuda.
r--------------------------------------------------------------------_._-----_..síntese: - Madre Teresa nasceu com o nome de Agnes Gonxha Bojaxhiu , a 27 de Agosto de 1910 na Macedónia, Albânia . (Não foi em Calcutá , como muitas pessoas pensam). - Era filha de um rico comerciante albanês. Foi para a Irlanda com apenas 18 anos, onde entrou para a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, em Dublin. Foi ali que adotou o nome de Irmã Teresa. - Um ano depois deixou a Irlanda e foi para a índia para completar os seus estudos. Começou também por dar aulas de Geografia, num colégio de freiras para meninas ricas inglesas. - Em 1944 decide estudar enfermagem e pede autorização aos seus superiores para passar a dar assistência a pobres e doentes. Com os estudos feitos e a autorização dada, muda-se para os bairros pobres de Calcutá e adota a cidadania indiana. - Na mesma altura, pede que a deixem usar um abrigo de peregrinos. Uma vez aí, Madre Teresafunda a Ordem das Missionárias da Caridade (1948). - Em 1950, com a ajuda de 11 colaboradoras, Madre Teresa iniciava o trabalho das Missionárias da Caridade. - Em pouco tempo começou a ter muitos simpatizantes que vinham ajudar, permitindo-lhe organizar dispensários (local onde se guardam e depois se dão coisas recebidas e/ou reco lhidas) e escolas ao ar livre. - A sua ação começa por recolher das ruas, pobres e doentes, dando-lhes algum conforto e a atenção das irmãs. - Apesar do pouco dinheiro estava mais interessada em ajudar e por isso fundou muitos centros para cegos, idosos, leprosos e pessoas perto da morte. - Em 1963, o Governo Indiano, concedeu-lhe a meda lha Senhor do Lótus" como forma de reconhecer todo o seu esforço e trabalho em favor dos pobres, - Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1979. - Madre Teresafoi Beatificada pela igreja católica no dia 19 de outubro de 2003.
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1495, e r d e Teresa Duarte, c do os valores André Cida e o pequeno João segu~ anha onde
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ce.dto foi S%e Oropesa e a_ cns· sa do Malora foi acolhido na ca d dor de rebanhOS. o guar a m trabalhOU co Manuel Gom ezs. João de De,US, Artes Granada Museu de Be as '
' 1 1. 1880. Moreno Gonza e ,
Em 1523, o seu espírito aventureiro levou-o a alistar-se no exército de Carlos V, participando, em guerras contra os Franceses e os turcos que ameaçavam invadir a Europa. Quando regressou da guerra, quis vo ltar às suas origens. Em Portugal, apenas encontrou um tio e, sem nada que o prendesse à terra nata l, vo ltou para Espanha. Como empregado de um fidalgo português desterrado, aí mostrou a sua prime ira grande ação de generosidade: foi trabalhar para a construção das muralhas de proteção da cidade para garantir o sustento desta fam ília, que entrou em dificuldades. Reza a lenda q ue em Gibra ltar lhe apa receu um men ino com uma romã (granada em castelha no) na mão e lhe disse "Jo ão, Granada será a tua cr uz". João partiu pa ra a cidade desse nome e aí viria a da r-se a grande transformação da sua vida. Como tomou uma atitude rad ical contra a hipocrisia que se vivia na sociedade gra nadina de então, foi dado co mo lou co e internado no Hospital Real, onde sofreu na pel e os tratamentos dados na época a este tipo de pacientes. Sonhou fundar um Hospital, onde pudesse tratar devidamente aqueles que sofrem. Percorreu as ruas de Granada ajudando e transportando os que não conseguiam valer-se sozinhos e levando-os para o seu hospital, onde, separando-os por doenças, lhes tratou das feridas do "corpo e da alma". "lrrn áos, fazei o bem a vós mesmos, dando aos pobres!", Um episódio marcante na sua vida foi o incêndio que se deu no Hospital Real de Granada em 1549. João Cidade, com bravura, salvou muitos doentes e combateu as chamas. Toda a cidade de Granada lhe prestou reconhecimento, chamando-o já João de Deus, o Santo de Granada. Até a sua morte foi causada pelo bem que fazia: para salvar um miúdo de se afogar no rio Genil, João atirou-se à água, contudo não conseguiu salvar a criança e apanhou uma broncopneumonia que o levaria à morte. Morreu com fama de santidade, a 8 de março de 1550. S. João de Deus é proclamado, em 27 de maio de 1886, em conjunto com S. Camilo de Lélis, patrono dos doentes e seus hospitais e, em 28 de agosto de 1930, igualmente com S. Camilo de Lélis, patrono dos enfermeiros e suas associações. S. João de Deus, que a Igreja evoca a 8 de março, foi beatificado em 1630 e canonizado em 1690. João de Deus foi um homem que, vivendo no seu tempo, soube ser inovador e projetar-se para o futuro. Um homem que encontrou Deus no amor aos seus irmãos.
Todos os esforços e sacrifícios de Luther King, Gandhi, Beata Madre Teresa de Calcutá, S. João de Deus e de muitos outros que segu iram o seu exemp lo
pessoas.
Escreve uma carta a um destes mod elos ou a outro que adm ires 70<l contando- lhe alguma situação difícil, que aconteceu e que foi resolvida porque se recorreu ao respeito pelos direitos dos outros, à compreensão ou à solidariedade entre as pessoas.
5ER t1/55/0NAR/O - Desde os prime iros tempos do cristianismo, espec ialmente sacerdotes e reli iosos, eram enviados a terras distantes para aí anunciar o Evangelho
._ .._.._.._.._.._.. _.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._.._..- .._.."Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por isso, continua. a revestir-se de grande urgênc ia a missão ad gentes [aos povos], na qual sao chamados a partic ipar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária : a Igreja nasceu «em saida-" Papa Francisco, da mensagem para
Missionárias da Caridade em África
° Dia Mundial das Missões 2014
Jovem voluntária na alfabetização d os sem-abrigo .
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PARA TI , HOMEM COM OUTROS HORIZONTES!...
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Ajuda-nos a apreciar as nossas riquezas: Não penses que somos pobres só porque não temos o que tens tu!
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Sê paciente com o nosso povo: Não nos julgues atrasados só porque não seguimos a tua direção!
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Sê paciente com o nosso modo de progredir:
Náo pensesque somos preguiçosOS porque náotemos o teu ritmo! Sê paciente com os nossos símbolos: Não penses que somos ignorantes porque não sabemos ler as tuas palavras! Fica connosco E canta a beleza da vida que partilhas connosco! Fica connosco E aceita que possamos dar-te alguma coisa! Acompanha-nos ao longo do caminho: Nem atrás nem à frente! Procura connosco vivere chegar a Deus. Ap"o de um btspo af,ioaoo 00 ' mi"iooá'io" ín o Amigo do, Lep""o,
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sedquisermos construir um mundo melh po emos começar com e or, casa... por exemplo ajuef ~uenos gestos na nossa em tudo o que eles nece:s~ta~e~.nossos pais ~~ quisermos ~odemos ficar atentos
s nossos vizinhos mais solitários e fazer-lhes alguma companhia.. .
odem~~_'llie~onstr"r r.~n,"._
ão--- _ -e -.deundo melhor mais fraterno '--" . . ilidad fazer .... r., . • •• •• •• • • ,,= Junto dos que me s ~ • . osso fazê-lo numa ••• • horizontes um po ao ~roxlmos ou Poderei t escala mais pequena O segredo para ~~~ ma/s./argos. es ender a minha ação a neste pequeno co t segUIr o sucesso d f n o. a raternidade é-nos revelado
CÉUOU/NFE~
NO - ESTIrR JUNTO OU FORIr DE DEUS
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Um dia, um mandarim - já velho e cansado - partiu para o Além. O seu objetivo era jII chegar ao céu, mas antes teve de passar pelo inferno, lugar de passagem obrigatória nesta I caminhada. Ficou espantado! Viu aí muitas pessoas sentadas diante de tigelas de arroz, mas todas morriam de fome, porque tinham conjuntos de paus com cerca de dois metros de comprimento, o que tornava impossível fazer chegar à própria boca o arroz das tigelas. Depois de ter constatado esta desgraça, foi-lhe permitido, então, dirigir-se para o céu. Também este era habitado por muitas pessoas sentadas diante de tige las de arroz, tendo, cada uma, um conjunto de paus de cerca de do is metros. O cenário era o mesmo, coisa que intrigou o mandarim. Reparando melhor, verificou que nem tudo era exatamente igual. Ao contrário dos que habitavam o inferno, todos estavam felizes e de boa saúde. É que, apesar de terem as mesmas condições dos outros, cada qual servia-se dos seus paus para dar de comer àquele que estava sentado à sua frente. Adaptação de um conto chinês .
Então o seg d • re o e este! Basta não pe nsarmos s' . e olharmos tamb . o em nos em para os outros. POdemos fazer muita c . - participar em reco lh orsa nesse sentido: ee t a de bens d . e primeira necessidade _ ' ,n regar a qUem precisa VISItar doentes no hos . - Ir ao lar de idosos Plta~ e fazer-lhes companh' ." e mUItas out . Ia ras cOisas
Indica as palavras em falta AMARE MOS Amaremos o nosso ( ) e amaremos aqueles que estão longe de nós. Amaremos a nossa ( ) e amaremos a pátria dos outros . Amaremos os nossos (...) e amaremos os nossos inimigos. Amaremos os (...) e amaremos os protestantes, os ang licanos, os muçu lmanos, os pagãos e os ateus. Amaremos todas as (...), mas sobretudo as que mais precisam de (...). de socorro, de progresso. (...) os que se riem de nós, os que nos desprezam , os que nos (...). Amaremos os que merecem ser amados e os que não merecem . Amaremos os nossos (...) e nenhum homem pode ser nosso inimigo. Amaremos, por fim, o nosso tempo, a nossa (...), a nossa técn ica, a nossa arte, o nosso desporto, o nosso (...). Amaremos, esforçando-nos por (...), por comun icar, por estimar, por servir. Papa Paulo VI (texto adaptado) banco de palavras: adversários I ajuda I amaremos I amigos classes soc iais I compreender I mundo I pátria I perseguem
I católicos I civilização I I próximo
As pessoas fraternas caracterizam-se pela atenção e dispo nibilidade no acolhimento ao próxim o. Quando vivemos em fraternidade somos pessoas alegres, ampa ramos os nossos irmãos, desprendidos de preco nceitos e sem receios. Estamos abertos à entreajuda e não criamos barreiras que nos separem dos outros.
~~:.-.... ~"J:'- Organiza um inquérito na esco la com a questão:
O que estou disposto a fazer para que haja mais fraternidade na esco la? Recolhe as respostas e debate -as na turma. ~
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I "O que realmente conta na vida não é apenas o.facto de I termos vivido . É a diferença que fizemos nas Vidas dos i outros que determina a importância da nossa própria vida."
i:
Nelson Mandela
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Não há frase melhor do que esta... Miguel , eu já fiz diferença na tua vida?
Sim Maria, eu noto uma diferença quando tu não estás comigo ... é que os meus ouvidos ficam mais descansados!. .. Mas eu adoro ouvir-te! Cont inua, porque fazes a diferença!
~raternidade é o laço de união entre os homens que se reconhecem como irmãos.
~emos a mesma origem, a mesma dignidade e o planeta é a nossa casa comum.
~ara os cristãos somos todos irmãos, porque Deus é o Pai de todos os seres humanos.
~eus ama a todos infinitamente. Seguindo o exemplo de Jesus, devemos viver amando os outros.
~emos de aprender com os textos bíblicos que nos falam dos primeiros cristãos a viver em comunidade.
~ui to sofrimento da humanidade é devido a maus comportamentos que cond icionam a vida dos outros.
~esus ensina-nos que o perdão é a arma secreta para vivermos em paz e harmonia com os outros.
v-:
"regra de ouro" resume toda a mensagem bíblica sobre a caridade e o amor.
V;::ecisamos de construir fraternidade na nossa vida.
~sus deixou-nos o Sacramento do Perdão que se chama Confissão, Pen itência, ou melhor, Reconciliação.