GamerPress Janeiro #17 Edição

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Adamastor

St

udio A entrevista a um dos estúdios que pa rticipou nos Prémios PlayS tation 2015. Fica a conhece r um pouco do que pode mos esperar do mesmo.

Uncharted 4: A Thief’s End/Batman: Arkham Knight/Just Cause 3/ Beyond: Two Souls/Tom Clancy’s Rainbow Six Siege/Fat Pricess Adventures/Mais

PASSATEMPO

Aproveita esta oportunidade de ganhar uma cópia do Batman: Arkham Knight para a tua PS4 e ainda um baralho de cartas, um conjunto de pins e um porta chaves

#17 Janeiro 2016

Extra



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ÍNDICE

10

38

MELHORES VIDEOJOGOS

16

2015 GAMERPRESS

Prémios GamerPress 2015

2015 já terminou e nós fizemos um apanhado dos melhores jogos do ano e escolhemos os melhores de cada categoria definida por nós, as mais distintas dos géneros existentes. De salientar que as escolhas são meras escolhas da equipa GamerPress, qualquer título que não se encaixe nos teus gostos são pare serem respeitados, pois a nossa opinião vale tanto quanto a tua.

4


ANTEVISÕES Uncharted 4: A Thief’s End - Multiplayer ........................................................... 10 OPINIÃO A Vitória do Formato Digita .................... 14 ENTREVISTA Adamastor Studio ..................................... 30 PASSATEMPO Batman: Arkham Knight .......................... 34

44

ANÁLISES Just Cause 3 ............................................... 38 Beyond: Two Souls ................................... 40 Tom Clancy’s Rainbow Six Siege ........... 44 Fat Pricess Adventures ............................ 46 TOP 10 Mechs .......................................................... 50 CURIOSIDADES Alan Wake, Art of Fighting, The Legend of Spyro: The Eternal Night 51

06 Fumito Ueda

LANÇAMENTOS DO MÊS Janeiro ......................................................... 52

30 06 PRODUTOR Fumito Ueda não é dos produtores com mais trabalhos, no entanto é um dos mais conhecidos pela sua qualidade e com uma grande história por trás do seu percurso na industria.

34 Passatempo 10 ANTEVISÕES Conseguirmos testar o multiplayer do tão aguardado Uncharted 4: A Thief’s End, que está previsto sair em abril deste ano. E ficámos satisfeitos com o que vimos.

14 OPINIÃO Apesar de ser um sistema que ao inicio foi muito criticado, são lojas como a G2A. com que fazem os jogadores terem mais confiança neste tipo de mercados.

38 ANÁLISES Podemos dizer que o mês passado foi um excelente mês para terminar o ano em grande. Apesar de ter sido um dos mais fracos em quantidade foi um dos que teve mais qualidade.

Índice 5


PRODUTOR >>>NOME

Fumito Ueda

>>>IDADE

19 de abril 1970 (45 anos)

>>>NATURALIDADE

Tatsuno, Hyogo, Jap達o

>>>CARGO

Produtor, Game Designer

>>>NA INDUSTRIA

1995 (20 anos)

6


FUMITO UEDA

HISTORIAL 1996 Enemy Zero 2001 ICO 2005 Shadow of the Colossus TBA The Last Guardian

“Existe um nível de realismo que só é possivel alcançar através do imaginário.

Ueda formou-se na Universidade de Artes de Osaka em 1993 e, após dois anos a perseguir uma carreira como artista, é contratado pela WARP como animador. O criativo nipónico participou assim no primeiro videojogo designado Enemy Zero, publicado em 1996 para Sega Saturn. Relembrando este período da sua carreira, Ueda descreveu o mesmo como muito duro e exigente por o desenvolvimento do jogo ter sido realizado dentro de um prazo muito restrito. Enemy Zero teria sido projectado para a Playstation mas, depois de um desacordo entre a WARP e a Sony, a produtora decidiu publicar o jogo na concorrente consola da Sega com uma data de lançamento de 9 meses após o referido anúncio. Bem recebido pela critica em geral, o jogo de terror da WARP antecedeu a ida de Ueda para a SCEJ em 1997. Ueda assumiu o cargo de director do projecto ICO em conjunto com Kenji Kaido. O conceito do jogo passava por uma história simples de ‘rapaz conhece rapariga’ onde os protagonistas andariam de mãos dadas durante a aventura e que estes criassem uma relação forte sem recorrer a demasiada comunicação de dialogo. Fumito Ueda referiu os jogos Lemmings e Another World como inspirações para o projecto, especialmente para os elementos de jogabilidade e animação. Ambicionando um estilo credível apesar dos elementos de fantasia, a equipa acabou por encontrar algumas limitações de hardware e algumas dificuldades no desenvolvimento do jogo. A fase mais difícil do desenvolvimento coincidiu com a disponibilização de software e hardware de nova geração, com a chegada da consola Playstation 2. Assim, após 4 anos ao todo em desenvolvimento, ICO era lançado. O jogo, segundo o criador, ficou muito próximo da sua visão inicial do projecto e a equipa definiu objectivos mais ambiciosos para o próximo título: Shadow of the Colossus. Embora não seja uma sequela ou prequela directa de ICO, Ueda afirmou que sempre viu o novo projecto como parte do mesmo mundo. Segundo o nipónico, este projecto exigiu imenso esforço da equipa de programadores e animadores para que os seus critérios de jogabilidade fossem alcançados. Os movimentos do protagonista teriam de estar sincronizados com as ações dos Colossi e corresponder à física de ambos. A relação entre personagens de ICO foi herdado para o cavalo, companheiro Agro, num ambiente em que o protagonista deveria ter uma imagem de herói solitário. Ueda afirmou estar satisfeito com Shadow of the Colossus e que este também atingiu a forma e qualidade que pretendia no inicio do seu desenvolvimento. Reconhecido como ambicioso e perfeccionista, viria a dirigir mais um projecto na Team Ico designado Trico, para Playstations 3. Este projecto, que depois seria apresentado como The Last Guardian, foi dado a conhecer na E3 de 2009 e deste então tem vindo a sofrer inúmeros recuos no seu desenvolvimento e, por consequente, na sua data de lançamento. Em 2011, Fumito Ueda deixa a Team Ico mas continua a trabalhar no projecto sob a forma de freelancer. Desde então Ueda juntou a maioria dos elementos que faziam parte da Team Ico e criou a genDESIGN. The Last Guardian foi representado na E3 de 2015, agora para a plataforma Playstation 4, e com a data de lançamento agendada para 2016. Durante a apresentação foi assegurada a colaboração de Ueda como director e designer do jogo, apesar dos acontecimentos anteriores entre a SCEJ e o mesmo. Produtor 7


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ANTEVISÕES

UNCHARTED 4: A THIEF’S END - MULTIPLAYER

T

ivemos a oportunidade de experimentar a beta multiplayer do Uncharted 4, a qual nos deu uma visão muito agradável do que irá ser o jogo em questão, pois a versão final deste modo de jogo do título não irá ver muitas alterações por já ser algo bom e divertido de se jogar. A simplicidade deste modo disponível na beta é algo atrativo e bem desenhado, de forma a tentar enquadrar qualquer jogador no seu sistema.

>>>PLATAFORMA

PlayStation 4

>>>GÉNERO

Ação/Aventura

>>>DISTRIBUIDORA

Sony Computer Entertainment Europe

>>>PRODUTORA

Naughty Dog

>>>LANÇAMENTO

29 de abril 2016

Autor

César Pedreira

Começando pelo grafismo, este encontra-se muito bom e muito fluído, o visual dos cenários também está muito apelativo, como a própria série já habituou os seus fãs. Apesar disto, o grafismo é aquele aspeto que não é o mais importante mas que pesa e ajuda a envolver o jogador e pela beta disponibilizada este não deverá ser um dos problemas do jogo. 10


A jogabilidade está idêntica ao seu antecessor, no entanto com algumas mudanças e melhorias, e a possibilidade do uso de uma corda para passar de um lado para o outro é uma mais valia no jogo, e ajuda bastante na deslocação do mesmo. Os design dos mapas está apelativo e funcional para o estilo de jogo implementado pela mecânica do título, com algumas armadilhas, no que toca a buracos e limites dos cenários, que não se encontram protegidos por nada, e que nos levam até à morte, e é por este motivo que a corda é uma boa ajuda, caso estejamos perto de um ponto de interação da mesma, evitarmos uma morte certa. O sistema de mira é normal, tanto podemos disparar sem foco como com foco, havendo uma menor probabilidade de acertar caso não haja foco. A adição de ataques ou opções especiais, vem tornar este modo ainda mais divertido, com a necessidade de uma atenção mais redobrada, pois existem quase sempre grandes benefícios para quem os usa. Estes podem ser comprados na loja, mediante o dinheiro que vamos conseguindo fazer durante a partida, dinheiro esse que pode vir através das mortes que efetuamos como de diamantes que podemos apanhar nos cenários, e que vão aparecendo ao longo do tempo de cada sessão. Até agora nada de muito novo nos foi mostrado, mas este modo de jogo consegue entreter e divertir, sendo uma boa complementação do modo história que a versão final do título terá. O multiplayer de Uncharted 4 apresenta-se como uma boa forma de nos mantermos em contacto com a série e sem dúvida uma mais valia para a complementação da história, que esperamos que seja uma experiência muito boa.

Antevisões 11


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OPINIÃO

A VITÓRIA DO FORMATO DIGITAL

Quando as tendências começam a superiorizar-se aos hábitos, as máquinas da industria começam a funcionar e a tentar facilitar e a melhorar as opções para os seus utilizadores, neste caso estou a falar no mercado digital, que era algo que não foi visto com bons olhos, e falo por mim, que apesar de tudo não o apoio a 100%, mas é algo que está em visível crescimento e que já está a tomar grande parte do mercado dos videojogos, pela facilidade, pela comodidade, e pelos preços que se apresentam mais baratos que os das versões físicas, por razões óbvias.

Como qualquer outro negócio, este também é suscetível a novas implementações e até nos mesmos começamos a pensar porque é que teremos que pagar mais por um jogo, se depois não o vamos jogar tanto como o que desejávamos, e por isso mesmo é que o mercado digital dá sempre jeito. O único senão que ainda se coloca no mercado digital é a não possibilidade de troca ou revenda do produto, mas também não se pode querer tudo. E para quê evitar o que é o óbvio? Assim sendo, vamos também incluir aqui uma das grandes marcas responsáveis pelo desenvolvimento e confiança no mercado digital por parte dos jogadores e afins, a G2A.com, que já é uma das maiores responsáveis e a mais completa loja de venda de videojogos via digital e onde se pode comprar jogos baratos e com descontos por vezes a atingir os 80%. A G2A.com teve um 14

crescimento enorme nos últimos dois anos, tornando-se uma das lojas mais requisitadas para os jogadores comprarem os seus títulos mais desejados, e com isto, naturalmente surgem bastantes dúvidas e questões sobre este tipo de websites. Convém esclarecer que a G2A. COM não é uma loja de jogos convencional, mas sim, um mercado digital global de jogos. Muitas das chaves são compradas a preços mais baixos em outros países ou em promoções ocasionais e depois revendidas por vendedores de todo o mundo. Isto deve-se por a G2A.com ter disponível todo o tipo de conteúdos, desde PC a PS4, a Xbox One, os jogos que procuras, a um preço mais acessível, e com uma segurança que poderás não encontrar em todos os locais de venda digital. Caso pagues 1€ extra, com a seleção do G2A Shield na tua compra, a G2A.com garante-te e assegura-te o retorno do dinheiro em 5 minu-


tos ou um novo código digital caso a chave de ativação do produto não funcione. É o único mercado digital em todo o mundo que oferece este tipo de proteção garantida. Com uma melhor exploração do site e da nossa zona de membro, poderemos encontrar mais benefícios que nos levam a escolher esta “casa” para ser a nossa zona de confiança de compra dos nossos videojogos e derivados, mas isso pode ser um tema a falar noutro artigo. Voltando novamente ao tema, que estou a abordar aqui, os videojogos em formato digital, que cada vez mais fazem parte do nosso dia a dia e com os quais cada vez mais nos vamos adaptando e gostando dos benefícios que temos com estes. Um dos benefícios é não ter de andar sempre a trocar de disco sempre que queremos jogar um jogo novo, a comodidade de não nos termos de levantar para trocar um disco é um beneficio que este formato nos oferece, juntamente com o valor que damos por cada um destes títulos que ficam cerca de 20€ mais baratos em relação às suas versões

físicas, o que nos poupam sempre mais algum dinheiro, e este é um dos senãos da versão digital, é que não dá para revender novamente o que comprámos e assim ir buscar sempre mais algum para um próximo título. Voltando às coisas boas, e as coisas boas é sempre a comodidade, podemos comprar os jogos sem termos que sair de casa, por isso podemos lembrar-nos de comprar um jogo a qualquer hora que iremos ter acesso praticamente direto a ele, sem nos termos que preocupar se a loja está aberta ou fechada, ou se esta ou aquela loja terá o jogo ou não. Este problema é maior nos jogadores de consolas, pois os jogadores de PC já estão habituados a adquirir tudo via digital, os jogadores de consolas é que tem um gosto maior para colecionar os seus videojogos em formato físico, mas como disse logo no inicio, este é um hábito que está a cair por terra, e já são muitos os jogadores que se renderam aos jogos em formato digital e apenas compram os físicos quando eles incluem uma versão de colecionador, as quais trazem figuras e outros objetos especiais relacionados com os jogos.

Resumindo um pouco, até mesmo eu que não era muito apologista dos jogos em versão digital me estou a começar a render a este mercado é à facilidade que ele me traz de adquirir jogos, de uma forma mais confortável, rápida e barata, e com a aparição e evolução da G2A.com as coisas tem sido ainda mais fáceis e económicas. A G2A.com tem mostrado empenho para dar acesso aos jogadores o maior numero de jogos possíveis a preços reduzidos para os jogadores, com várias promoções, ofertas de vales de descontos, entre outras ações para tornar os videojogos ainda mais baratos para os jogadores, e como se sabe é mesmo isso que nós queremos, jogos ao mais baixo preço possível e quando mais próximo do seu lançamento melhor. Por isso mesmo é que cada vez mais me deixo levar pelo mercado digital, e deixo em destaque a G2A.com como uma loja segura e de confiança para quem quiser adquirir os jogos de forma mais cómoda e Autor César Pedreira barata. Opinião 15




MELHOR PORTÁTIL

>>>PLATAFORMAS<<< Android IOS

>>>GÉNERO<<< Estratégia

>>>DISTRIBUIDORA<<< Bethesda Softworks

>>>PRODUTORA<<< Bethesda Softworks

>>>LANÇAMENTO<<< 18 Destaque

13 de agosto 2015


MELHOR INDIE >>>PLATAFORMAS<<< PC/Mac

>>>GÉNERO<<< RPG

>>>DISTRIBUIDORA<<< Tobyfox

>>>PRODUTORA<<< Tobyfox

>>>LANÇAMENTO<<< 15 de setembro 2015

Destaque 19


MELHOR REMASTER

>>>PLATAFORMAS<<< PlayStation 4

>>>GÉNERO<<< RPG

>>>DISTRIBUIDORA<<< Square Enix

>>>PRODUTORA<<< Virtuos

>>>LANÇAMENTO<<< 20 Destaque

15 de maio 2015


MELHOR CONDUÇÃO

>>>PLATAFORMAS<<< Xbox One

>>>GÉNERO<<< Condução

>>>DISTRIBUIDORA<<< Microsoft Game Studios

>>>PRODUTORA<<< Turn 10

>>>LANÇAMENTO<<< 18 de setembro 2015

Destaque 21


MELHOR DESPORTO

>>>PLATAFORMAS<<< PlayStation 4 Xbox One PC PlayStation 3 Xbox 360

>>>GÉNERO<<< Desporto/Futebol

>>>DISTRIBUIDORA<<< EA Sports

>>>PRODUTORA<<< EA Sports

>>>LANÇAMENTO<<< 22 Destaque

24 de setembro 2015


MELHOR FAMILIAR

>>>PLATAFORMAS<<< Nintendo Wii U

>>>GÉNERO<<< Plataformas

>>>DISTRIBUIDORA<<< Nintendo

>>>PRODUTORA<<< Nintendo

>>>LANÇAMENTO<<< 11 de setembro 2015

Destaque 23


MELHOR LUTA >>>PLATAFORMAS<<< Xbox One PlayStation 4 PC

>>>GÉNERO<<< Luta

>>>DISTRIBUIDORA<<< Warner Bros. Interactive Entertainment

>>>PRODUTORA<<< NetherRealm Studios

>>>LANÇAMENTO<<< 24 Destaque

14 de abril 2015


MELHOR RPG >>>PLATAFORMAS<<< PC PlayStation 4 Xbox One

>>>GÉNERO<<< RPG

>>>DISTRIBUIDORA<<< Warner Bros. Interactive Entertainment

>>>PRODUTORA<<< CD Projekt Red Studio

>>>LANÇAMENTO<<< 19 de maio 2015

Destaque 25


MELHOR AÇÃO/AVENTURA 26 Destaque

>>>PLATAFORMAS<<< PlayStation 4 Xbox One PC PlayStation 3 Xbox 360

>>>GÉNERO<<< Ação/Mundo Aberto

>>>DISTRIBUIDORA<<< Konami

>>>PRODUTORA<<< Kojima Productions

>>>LANÇAMENTO<<< 01 de setembro 2015


MELHOR SHOOTER

>>>PLATAFORMAS<<< Xbox One

>>>GÉNERO<<< Tiros

>>>DISTRIBUIDORA<<< Microsoft Game Studios

>>>PRODUTORA<<< 343 Industries

>>>LANÇAMENTO<<< 27 de outubro 2015

Destaque 27


28 Destaque

PRODUTORA DO ANO


JOGO DO ANO >>>PLATAFORMAS<<< PC PlayStation 4 Xbox One

>>>GÉNERO<<< RPG

>>>DISTRIBUIDORA<<< Warner Bros. Interactive Entertainment

>>>PRODUTORA<<< CD Projekt Red Studio

>>>LANÇAMENTO<<< 19 de maio 2015

Destaque 29



www.adamastorstudio.com/


ENTREVISTA

ADAMASTOR STUDIO

Para começar podes apresentar a equipa Adamastor Studio, quantos são e como começaram este estúdio? Somos uma equipa de 4 pessoas com uma enorme paixão por videojogos. Começamos por nos conhecer no curso de Design de Jogos Digitais na ESACT, IPB. Estávamos em várias fases da licenciatura, quando nos juntámos para criar o projeto final de curso. Este projeto foi crucial para vermos como funcionávamos como equipa. Depois de concluído com excelentes resultados decidimos continuar a nossa jornada na criação de jogos. Assim nasceu o conceito do Adamastor Studio, inspirado na questão da epopeia, da viagem que é derrotar as dificuldades que aparecem à nossa frente. E por orgulho nacional à nossa história. Em relação aos vossos projetos, o vosso primeiro título é o Wrath of the Wu? Ou já têm outros projetos que não estão associados a este estúdio respetivamente? Tivemos outros projetos, nomeadamente o nosso projeto final de curso (o qual inspirou a ideia atual do Shrouded Sun) que não foram comercializados.

Tanto o Wrath of the Wu como o Shrouded Sun apresentado nos Prémios Playstation são inspirados na cultura asiática, é alguma linha que querem seguir para os vossos projetos? O Wrath of the Wu é baseado na cultura chinesa. O jogo está neste momento numa fase de testes. O conceito inspira-se nos cinco elementos da natureza chineses (fogo, terra, metal, água e madeira). Nele o jogador tem de misturar e destruir elementos de acordo com os seus ciclos de criação e destruição de modo a apaziguar monstros elementais. O Shrouded Sun é uma perspetiva ocidental da cultura japonesa, pela qual somos todos fãs aqui na equipa. Sendo um universo em que mistura Diesel Punk com a cultura tradicional do Japão, queremos mostrar o contraste das máquinas contra a espada, do consumo desmedido de recursos oposto ao equilíbrio da Natureza. Normalmente os protagonistas deste género de jogos costumam ter muito poucas ou nenhumas limitações. O nosso objetivo é revirar esse cliché através de um Samurai que ficou cego depois de um confronto contra a máquina, e dar uma nova perspetiva ao jogador: mostrar o quanto o ser humano consegue ser adaptável às adversidades. Para outros projetos futuros, iremos escolher a temática e o conceito mais adequados, podendo ou não estar relacionados com a cultura asiática. 32


Vocês foram um dos 20 estúdios escolhidos nos Prémios PlayStation, mas o vosso projeto não passou aos 10 finalistas, o que é que acham que vos terá excluído dos 10 últimos escolhidos? Supomos que tenha sido o facto que o estado de desenvolvimento deste projeto ainda esteja numa fase embrionária enquanto que havia outros concorrentes com jogos bons e mais desenvolvidos.

Tendo nós verificado a vossa apresentação no evento, e a não ser-mos os únicos a gostar da ideia que apresentaram, terá ele pernas para andar sem esta ajuda, ou este era somente um projeto que iria andar com este apoio? Graças à excelente recepção por parte da imprensa especializada, apraz-nos dizer que iremos explorar o desenvolvimento do Shrouded Sun. Ainda não podemos falar de planos concretos, mas em breve iremos ter mais notícias depois de analisarmos as nossas escolhas possíveis. A plataforma do mesmo será a PlayStation 4 ou tentarão leva-lo para outras plataformas? Ainda estamos a explorar as possibilidades Que tipo de jogo é que jogam uns com os outros? Ou não existe muito tempo para se divertirem entre vocês? Existe sempre tempo, nem que seja para “pesquisa” ;). Recentemente jogamos em conjunto o SOMA, um joga de cada vez e outros assistem e comentam, como fazíamos na nossa infância. E temos imensas horas conjuntas no Don’t Starve Together, Team Fortress 2 e Minecraft.

>>>ENTREVISTADO

Pedro Sá

>>>CARGO

Líder, Programador

Entrevista 33


Passatempo


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ANÁLISES

JUST CAUSE 3

J

ust Cause 3 é o novo título da série, que nos coloca novamente na pele de Rico Rodriguez, mas desta vez na ilha republica de Mesici, terra natal do protagonista da série, a qual se encontra sobre as regras do General Di Ravello, e ao qual queremos tirar o poder. Uma aventura que aparenta ser simples, mas para os que já jogaram os seus antecessores sabe que não o é. Grande parte do jogo é idêntico aos antecessores, no entanto é maior e sofre de algumas melhorias que nos ajudam mais nas mais diversas ações que anteriormente nos davam mais complicações o que vem a tornar este num jogo bem mais divertido e acessível. Mas será que este é um título que devemos jogar?

Começando pelos aspetos mais negativos mas não negativos ao ponto de interferir com a jogabilidade, são os gráficos, que apesar de até estarem muito bem conseguidos com o nosso personagem e com os ambientes, estes últimos sofrem muitas vezes de carregamentos das suas texturas, tendo em conta o tempo de carregamento do jogo, este tipo de situações não deveriam ser tão constantes como ocorrem. No entanto nem tudo é menos bom, a queda de frames quando ocorrem múltiplas explosões não se faz notar e quando as texturas são carregadas todo o ambiente é fantástico de se admirar. A estrutura de cada cidade está a um nível superior ao seu antecessor, visto já apresentar uma civilização mais ativa e até a sua constituição ser mais idêntica a uma pequena cidade que as pequenas bolas do seu antecessor. Explorar estas cidades para as conquistar é um trabalho muito mais gratificante. Para compensar um pouco o trabalho gráfico, o ambiente sonoro está muito bem conseguido, tanto a nível de armas, explosões, barulho dos veículos, 38

profundidade e longevidade do som, neste aspeto não temos com que nos queixar, pois o trabalho está muito bem conseguido emergindo-nos na ação de uma forma muito mais verdadeira. Para um título que o seu grande foco é a diversão, a forma como nos obriga a avançar a história do mesmo, dá-nos uma sensação de que não foi apenas na diversão que a Avalanche Studios se baseou, mas sim em dar ai jogador uma boa experiência a nível geral. As missões não são monótonas nem repetitivas, mas obrigam-nos a atos repetitivos, mas que no geral não o são, que é conquistar as diversas cidades espalhadas pelas ilhas, ou então os postos militares, os quais nos dão mais trabalho a conquistar, mas os que nos dão mais gozo. Neste aspeto a facilidade de conquistar é grande, pois o jogo grava cada objeto destruído, fazendo que se nos morrer-mos ou queiramos abandonar o local para uma próxima vez, esses mesmos objetos continuam destruídos, facilitando assim a conquista dos mais diversos locais controlados pelo General Di Ravello.


A adição do wingsuit, vem facilitar as viagens pelo ar, encurtando o tempo de viagem, no entanto este não é o meio de transporte mais fácil de usar, mas vem dar muito jeito em momentos de maior altitude, a adição de veículos mais apelativos também foi uma boa adição para que usemos mais os veículos, mas mesmo assim a nossa opção é sempre sair dos locais com o gancho e a pára-quedas. No entanto agora não temos de esperar para encontrar um carro ou um helicóptero ou outro tipo de veículo, podemos pedir para que nos seja entregue via aérea o veículo ou arma que queremos, facilitando assim o acesso aos mais determinados conteúdos disponíveis para o nosso personagem, mas para ter acesso a estes veículos teremos que os desbloquear, ou por via de missões, conquistas de territórios ou por levar um desses veículos a uma das garagens da localidades já conquistadas. No entanto não podemos mandar vir objetos sempre que quisermos, temos alguns deles com um tempo estipulado para os poder-mos chamar novamente, e um contador de tokens que

também nos proíbem de pedir conteúdo para o local onde nos encontramos, estes são adicionados com as várias ações que vamos fazendo, pois existem muitas funções que o jogo nos permite fazer. Para melhorar as nossas habilidades, temos as várias missões secundárias já disponíveis no antecessor, com a adição de haver mais alguns tipos de missões, como as do wingsuit, e estas, mediante o nível de conclusão ajudam a desenvolver as habilidade do nosso personagem, tanto as bombas, como a forma como controla o wingsuit, adquirir nitro para os carros, entre outras melhorias disponíveis para favorecer ainda mais a diversão deste videojogo. A adição de novos objetivos e formas de encarar o jogo são as grandes novidades que este título nos vem trazer, com uma jogabilidade mais limada, principalmente no que toca ao controlo de veículos, que era um pouco tosca no seu antecessor, mas que desta vez se encontra um pouco melhor, a qual nos leva a querer entrar de vez em quando num carro, principalmente se este for uma grande “bomba”.

>>>PLATAFORMA

PC Xbox One PlayStation 4

>>>GÉNERO

Ação/Mundo Aberto

>>>DISTRIBUIDORA

Square Enix

>>>PRODUTORA

Avalanche Studios

>>>LANÇAMENTO

01 de dezembro

Autor

César Pedreira

Se olharmos com uma visão mesmo muito crítica, este não será um jogo muito bom, é mais do mesmo, é um jogo da série que apenas se limitou a melhorar um pouco da jogabilidade, os gráficos e o som, no entanto, continua a ser um grande jogo, podendo dizer que este terceiro é o melhor título da série, pois é um jogo que procura divertir o jogador, leva-lo a um nível extremo de explosões e poder de conseguir enfrentar um grupo militar apenas com um gancho e um pára-quedas. Realmente, Just Cause 3, como os seus antecessores, não são títulos para todo o tipo de jogadores, e penso que não é isso que os seus produtores procuram, mas é um título muito divertido, com um cenário enorme, com uma liberdade que não podemos encontrar em mais nenhum título, e com melhorias que faz os fãs dar os parabéns à Avalanche Studios. Será este um dos jogos do ano? Nem por isso, mas é um jogo que nos fará perder a conta às horas com a quantidade de coisa que temos de fazer e podemos fazer para nos entreter.

8.5

Análises 39


BEYOND: TWO SOULS

B

eyond: Two Souls é mais um título que chegou à PlayStation 4 vindo da PlayStation 3, um dos quais se apresenta como um bom título para os que ainda não experimentaram o jogo na PlayStation 3. Existe também a possibilidade de os que já jogaram este título, voltem a reviver as experiências já passadas, no entanto nada de muito significativo foi alterado, nem mesmo o grafismo, que se mantêm muito idêntico e sem grande impacto para que se sinta uma nova experiência. Por isso mesmo esta análise é para aqueles que ainda não jogaram este título, a fim de tomarem uma decisão de que se este título vale ou não a pena adquirir.

Sendo este uma novela gráfica, um dos principais pontos fortes que gostaríamos de ver era o grafismo, algo fora do normal, e bem trabalhado, no entanto não é este um dos pontos mais fortes do título, algumas melhorias foram feitas em relação à versão original, mas também vemos que algumas outras não estão assim tão boas. O melhor aspeto que temos desta versão para a versão original é o desempenho do jogo, que se encontra muito mais fluido e com uma tela mais clara, no entanto, e juntamente com outros títulos desta geração, o problema de pop-ins, onde temos informação a aparecer-nos à medida que vamos avançando nos cenários é constante, principalmente nos cenários com uma área grande. Alguns problemas de animações também é notável, mas não é tão constante como os referidos pop-ins, no entanto não ficam nada bem num título em que um dos seus grandes focos é o visual do mesmo. 40 Análises


A jogabilidade é simples e ao mesmo tempo complexa, pois existem movimentos que temos de fazer sem ter bem a noção que teclas é que temos de usar, ou mais especificamente que direções é que temos de escolher, pois temos momentos em que estamos a ver uma fase animada, mas que rapidamente passa a algo interativo, o que é bom para manter sempre o jogador atento a tudo o que está a acontecer, mas que em algumas das vezes não sabe que tem de intervir, apesar de que essas falhas de interação não interferem muito no decorrer da história, as ações vão decorrendo na mesma, apenas em alguns momentos em que temos de decidir as nossas ações é que poderemos alterar algum percurso da mesma, mas no seu geral a história corre sempre de acordo com aquilo que é para acontecer, não haver a possibilidade de morrermos por falhar um pequeno movimento de luta ou outro movimento qualquer.

Quando descobrimos que as nossas decisões pouco alteram o rumo da história ficamos um pouco desapontados, mas a verdade é que queremos ver o que virá a seguir, e como o jogo está desenhado para não haver mortes, visto que é uma história já realizada e o seu fim já está planeado, a morte do personagem, mesmo que apenas para repetir novamente o que passámos não é uma possibilidade, algo que foi definido pelos produtores para não acontecer. Umas das coisas que reparamos, é que os nossos erros irão custar danos visuais na nossa personagem, ou numa pequena alteração dos momentos do capitulo onde nos encontramos, isto irá adicionar ou reduzir o capítulo em si. Análises 41


Apesar de haver a possibilidade de jogarmos com um companheiro, o qual irá controlar o nosso Aiden, personagem espiritual que acompanha a nossa personagem Jodie Holmes, a grande experiência do jogo está na nossa possibilidade de controlar os dois, não descartando esta possibilidade, mas a jogabilidade a dois coloca de lado a experiência total a ambos os jogadores, no entanto a ideia de serem dois jogadores a escolherem o destino da história é algo bem pensado por parte dos produtores. Nesta versão remasterizada foi-nos colocada na mesa a possibilidade de jogar os eventos por ordem dos acontecimentos, algo muito criticado na sua versão original, mas que agora pode ser experiênciada de forma cronológica, não sei se é algo bom ou mão, é possível que nos influencie um pouco as nossas decisões, mas continuamos a preferir a versão original, pela distribuição de ação ao invés da ordem cronológica, no entanto esta é interessante para os mais distraídos, a fim de se situarem um pouco melhor nas ações que vão fazendo e não se virem em momentos dos quais já não sabem se foi antes ou depois do que já fizeram anteriormente.

>>>PLATAFORMAS

PlayStation 4

>>>GÉNERO

Aventura

>>>DISTRIBUIDORA

Sony Computer Entertainment Europe

>>>PRODUTORA

Quantic Dream

>>>LANÇAMENTO

26 de novembro

Autor

César Pedreira

42 Análises


É sem sombra de dúvidas, que a história é o ponto fundamental deste videojogo, não fosse ele uma novela gráfica, e é esta história que faz com que este título mereça ser jogado por grande parte ou até mesmo todos os jogadores possuidores de uma PlayStation 4. A forma como esta nos consegue envolver e decidir um pouco da personalidade de Jodie é algo gratificante para o jogador, e que nos dá a sensação de poder de decisão, um controlo um pouco subjetivo, mas que envolvidos na história do jogo se torna uma experiência importante para nós. Em alguns momentos ficamos com a sensação de que aquela história é só para aumentar a longevidade do título, no entanto conseguimos ver que existe sempre alguma ligação à historia principal para que aquele momento seja importante para o desenvolvimento da mesma, apesar de conseguirmos ver algumas inconsistâncias na mesma, mas isto também é um videojogo não é a vida real. Contar alguma coisa da própria história pode estragar um pouco a experiência, mas controlar a vida de Jodie e o Aiden é realmente uma experiência satisfatória.

Apesar de ter algumas falhas no que toca a um dos seus principais pontos de foco, o grafismo, o qual achamos que podia estar um pouco melhor, mesmo sendo uma versão remasterizada, no seu geral este é um título que não mudou muito da sua versão original, apenas um toques aqui e ali, a adição de um sistema de percentagem quando acabamos cada capitulo, onde podemos ver quantos jogadores é que fizeram aquelas ações e as ações que não fizemos, o sistema cronológico adicionado para que possamos passar a história de uma forma organizada, e pouco mais. Mas como videojogo, Beyond: Two Souls é uma novela gráfica que merece ser jogada e aproveitada como tal. Evidentemente que nem todos os jogadores gostam deste género de jogo, mas para quem gosta este é mesmo um título a não perder e obrigatório se tiverem uma PlayStation 4.

8.5

Análises 43


TOM CLANCY’S RAINBOW SIX SIEGE

T

om Clancy’s Rainbow Six Siege é um shooter onde Forças Especiais e bandidos se confrontam em cenários comuns, como casas armazéns a fim de um dos lados sair vencedor. Este é um título baseado na jogabilidade multiplayer e por isso mesmo não conta com uma história, a qual poderia ajudar o título a valer um pouco mais do que aquilo que nos é oferecido. Mas é claro que isso tudo vai depender dos objetivos de um jogador para com um videojogo.

Como dito anteriormente, este é um título que não conta com um modo singleplayer, mas conta com missões ás quais temos de cumprir com os objetivos, sem morrer nenhuma vez, sendo esta uma das grandes características do mesmo, pois os modos de jogo são todos baseados nesta mesma mecânica, contamos apenas com uma vida. Para além deste modo, com 10 missões que podemos considerar como Solo, temos também o respetivo modo multiplayer, onde apenas jogamos com e contra jogadores reais, e por fim temos mais um modo onde nos juntamos a um grupo de jogadores, ou formamos um, de forma a jogar contra a inteligência artificial nos mais vários modos e lados permitidos pelo jogo. Para nos incentivar a jogar, e o grande objetivo destes modos é ganhar dinheiro para desbloquear as diver44 Análises

sas classes existentes no jogo, de forma a termos experiências e abordagens diferentes aos diversos e vários jogos que iremos fazer. Com uma particularidade de que os jogadores apenas contam com uma vida por ronda, isto significa que qualquer um dos jogos que este título tem apenas podemos morrer uma vez, e quando o fazemos a ação continua sem nós, até que uma das equipas fique sem nenhum membro ou até concluído o objetivo. Por isto mesmo a abordagem a cada uma das partidas deste videojogo têm que ser levadas como diferentes e únicas, pois teremos que pensar muito bem como iremos abordar a defesa ou ataque de forma diferente, para que não sejamos apanhados sempre da mesma forma, e assim colocar a nossa equipa numa posição desvantajosa.


Graficamente este é um título normal, nada de muito espetacular mas ligeiramente acima da média dos títulos multiplayer já existentes, a sua fluidez é muito bom, não havendo grandes problemas no que toca a quebras de frames, e a animações, nesse aspeto está muito bem conseguido. O sistema de destruição não está fora do normal já visto em outros títulos, mas estão muito boas, e são um elemento chave para este título, visto que a destruição das várias paredes, chão/teto, ajudam na elaboração de uma estratégia para chegar ao objetivo de cada missão. As características visuais complementam-se com as sonoras, tendo em conta que ajuda sempre saber onde é que os nossos inimigos estão pelo som que eles fazem, tanto a andar como a disparar. O som das armas está bem conseguido dando uma sensação de realidade, e não de armas de brincar, assim como as explosões, que também são algo característico do jogo.

A jogabilidade é simples, e irá estar sempre adaptada ao tipo de classe que escolhermos, pois cada uma delas irá ter uma tarefa especifica, e faz a diferença durante cada uma das missões, pois existem dispositivos que apenas são usados por determinadas classes e que muitas vezes dão jeito numa ou noutra missão, e caso não tenhamos nenhum membro da equipa com aquela classe irá ser uma tarefa mais difícil, tendo em conta também que não podem haver dois tipos de classes iguais em cada equipa, a não ser a classe de recruta, que é a classe por defeito para todos os jogadores. As características de cada jogador são essenciais para uma vitória, por isso mesmo

o mais indicado é jogar com jogadores com quem possamos falar e que conheçamos, para se conseguir definir ou pouco melhor a estratégia que será usada na respetiva missão. O HUB de jogo indica-nos os conteúdos e as teclas para os respetivos, o que ajuda bastante para os jogadores mais recente a se irem adaptando à sua jogabilidade enquanto vão jogando, e é sempre uma ajuda para sabermos ao certo o que temos disponível nas respetivas classes do jogo. Praticamente, Rainbow Six Siege é um jogo que vem direcionado para os jogadores que procuram umas boas horas de entretenimento e está desenhado para haver uma boa habituação por parte de todos

>>>PLATAFORMAS

Xbox One PlayStation 4 PC

>>>GÉNERO

Tiros

>>>DISTRIBUIDORA

Ubisoft

>>>PRODUTORA

Ubisoft Montreal

>>>LANÇAMENTO

01 de dezembro

Autor

César Pedreira

os jogadores, mas a falta de muitos objetivos, para os que não quiserem partir para um frente a frente com os restantes jogadores, é algo escassa e não muito intuitiva, no que toca a debruçar-nos horas sobre as mesmas. Este é um jogo que procura um tipo de jogador especifico, e por isso mesmo é que se apresenta um pouco fraco de conteúdo para quem espera um pouco mais de um jogo, mesmo ele sendo um shooter. Apesar de que o que nos é apresentado estar bem conseguido, mas deixa-nos sempre uma ideia de que poderíamos ter mais conteúdo, falando de modos de jogo entre outro tipo de conteúdos que podem complementar um pouco mais jogos apenas multiplayer. Ficamos satisfeitos com o jogo que nos é apresentado, mas como jogadores queríamos um pouco mais deste título, que pouco tem para oferecer ao jogador comum.

7.5

Análises 45


FAT PRICESS ADVENTURES

F

at Pricess Adventures é um título digital que nos leva o mundo dos doces à PlayStation 4, uma sequela do título Legend of the Fat Princess, onde o Red Kingdom e o Blue Kingdom estão agora unidos como Great Bitten e têm que combater uma invasão de Gobblings organizada pela Bitter Queen, com o intuito de destruir tudo o que é doce, o que inclui o Cake (Bolo), a Princess Plump e a Princess Muffintop. Com isto partimos à aventura para tentar salvar as princesas e terminar com os planos da Bitter Queen. Diversão é aquilo que podemos esperar deste título, dar-nos-á ele aquilo que queremos, ou ficará aquém?

>>>PLATAFORMAS

PlayStation 4

>>>GÉNERO

Aventura / RPG

>>>DISTRIBUIDORA

Sony Computer Entertainment Europe

>>>PRODUTORA

Fun Bits Interactive / Santa Monica Studio

>>>LANÇAMENTO

05 de dezembro

Autor

César Pedreira

Ao iniciar esta aventura temos de personalizar o nosso personagem com pequenas características visuais e emotivas, depois disto partimos para a aventura, onde temos disponíveis quatro classes para escolher, soldado, arqueiro, mago e engenheiro, cada um com as suas características, as quais se irão adaptar melhor ou pior aos cenários em que nos encontramos, mas no geral todos encaixam nas mesmas situações, existe uma possibilidade de mudança de classe nos respetivos postos de troca, mas é possível passar quase todo o jogo com a mesma classe, a mudança entre ela é praticamente apenas uma opção para deixar jogador escolher com que regularidade quer ou não trocar de jogador, sendo também estes pontos de mudança de classes o local de checkpoint do jogo, voltando ao último local onde tivemos caso morramos. O visual do jogo é bastante engraçado e encaixa46 Análises

-se perfeitamente com as características divertidas e hilariantes do título, cujo conta sempre com comentários divertidos e conversas mais para a piada que mesmo pala levar o título como uma história e aventura séria. As próprias armas e adereços que podemos carregar são o exemplo disso, mas isso não será uma novidade para os fãs da série Fat Princess. À parte da diversão, ou também pode ser considerado uma diversão ou mesmo interessante no aspeto geral, também neste título fofo contamos com uma parte mais brutal, apesar de dar para regular, para as idades e pessoas mais suscetíveis a este tipo de situações podem escolher ou retirar a opção de sangue e brutalidade ocorridas depois das explosões onde se destaca mais este tipo de brutalidade, mas para jogadores mais habituados a este tipo de conteúdos nos videojogos é uma característica ainda mais interativa e interessante no complemento a este título.


Como no título anterior a história do mesmo é contada através de um narrador, depois de termos completado a missão principal que nos é dada, mas durante toda a nossa caminhada o nosso personagem tem comentários, apesar dos mesmo se irem repetindo, é uma boa forma de nos manter-mos mais entretidos, dando-nos a sensação de que estamos a controlar um personagem que tem os seus próprios pensamentos, estes comentários estão ligados ao tipo de personalidade que escolhermos para o nosso personagem, mediante a mesma, ele irá reagir de forma diferente às várias ações que terão direito a comentários do mesmo. Apesar de tudo o resto, o principal veículo de transporte de comédia do título são mesmo os comentários e conversas que o nosso personagem e os restantes personagens fazem ao longo da nossa caminhada, ligando um pouco com

a falta de inteligência dos nossos inimigos, é o que podemos chamar de piadas fáceis mas eficazes. A jogabilidade é simples, a qual se manteve do título anterior no que toca a controlos, mas o estilo de jogo é diferente, deixou o lado estratégico para trás e focou-se no género hack and slash com elementos de RPG, o qual permite ao jogador explorar uma espécie de mundo aberto à medida que vai avançando na aventura. Cada personagem conta apenas com dois golpes, o de ataque e o que pode ser considerado o de defesa, mas que também é usado como ataque, estes têm um ataque simples, e caso mantenha-mos o respetivo botão pressionado, o nosso personagem carrega um circulo à volta dele, que depois de totalmente expandido aumenta o ataque normal para um mais poderoso, assim sendo podemos considerar que existem dois ataque simples e dois mais fortes.

Como um verdadeiro RPG, existem sempre melhorias que temos de fazer aos nossos objetos e para isso teremos de lutar muito e destruir muitos conteúdos para ganhar dinheiro suficiente para evoluir os respetivos conteúdos, temos quatro objetos que vamos apanhando e os quais podemos evoluir, são estes a armas principal, a arma secundária, o capacete e o colete, estes serão adquiridos à medida que vamos encontrando baús, no entanto estes serão fornecidos aleatoriamente, assim mesmo não iremos receber armas para a classe com que estamos mas para quer uma delas. Isto faz com que tenhamos que fazer missões secundárias, muitas lutas e procurar baús por todo o lado para que não nos escape nem uma moeda que nos ajude a evoluir cada classe que tenhamos. Fat Princess Adventures é um daqueles títulos que

tanto podemos gostar como detestar, devido à sua vertente mais divertida e menos despreocupada, no entanto é exatamente o jogo que consideramos encaixar-se bem no gosto da maioria dos jogadores, tanto a nível da sua jogabilidade simples como na sua vertente divertida. Apesar de poder-mos jogar o título todo sozinhos, também podemos juntar-nos com mais três jogadores, e assim cada um fica com uma classe e facilitar a aventura e torna-la mais divertida. Este é daqueles títulos simples que nos conseguem agarrar de tal forma à consola, ao ponto de ajudar a largar um pouco o estilo de jogos a que estamos habituados e que por várias razões já estamos cansados de os jogar, e então este título de jogos são o remédio necessário para largar o lado mais normal e tornar a experiência de jogar um pouco mais divertida.

7.8

Análises 47


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TOP DEZ

MECHS

10 (

Death Egg Robot Sonic the Hedgehog 2) Depois de defrontarmos o Mecha Sonic, o antagonista assume o controlo de um mecanismo ainda mais perigoso e temível.

07 (Strike Suit Zero) 06 ( Strike Suit

Ordog Shogo: Mobile Armor Division

)

09 (Steel Battalion) 08 (Halo 4) Vertical Tank

No jogo, controlamos o conceito de Tanque vertical, personalizável e muito útil no terreno de batalha armada.

Mantis

Um mecanismo elaborado especificamente para combate utilizado para ataques furtivos.

05 (Z.O.E.) Anubis

Numa batalha espacial, o Strike Suit pode ser apetrechado com um imenso arsenal.

Neste pioneiro FPS, podemos controlar outros mechs, mas é Ordog que é melhor equilibrado na relação força/agilidade.

A orbital frame de poder incomparável que se torna na orbital frame mais temida na serie.

04 (Z.O.E.)

03 (Metal Gear)

02 (Armored Core) 01 (

Jehuty

A orbital frame controlada pelos protagonistas, cuja inteligência artificial é designada como ADA.

50

Metal Gear Ray

A versão moderna da arma nuclear bípede foi construída pelos Marines americanos e é anfíbia.

Magnolia Curtis

Com mechs altamente personalizáveis, a série já é uma das mais clássicas dos videojogos do género.

RX-78-2 Gundam

Mobile Suit Gundam)

A serie popular que melhor representa a cultura mech nipónica, também nos videojogos, vê como mais carismático o RX-782 Gundam.


CURIOSIDADES

ALAN WAKE Na versão PC do jogo, se o mesmo detetar que a cópia que está a correr é pirateada, o protagonista Alan passa a usar uma pala e o jogo passa a conter uma dica escrita que encoraja o jogador a comprar a versão oficial do jogo.

ART OF FIGHTING Na versão arcada, se o boss King for derrotado utilizando um golpe especial no segundo round, a sua camisa irá ser destruída, e será revelado que o boss é do sexo feminino.

THE LEGEND OF SPYRO: THE ETERNAL NIGHT Na zona Celestial Caves, pode ser visto debaixo do gelo Crash Bandicoot aprisionado.

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LANÇAMENTOS 52

JANEIRO 20/01 Atelier Escha & Logy Plus: Alchemists of the Dusk Sky - VITA 22/01 Life is Strange - XONE Life is Strange - PS4 Life is Strange - PC Pokemon Rumble World - 3DS Resident Evil: Origins Collection - PS4 Resident Evil: Origins Collection - XONE Zombi - XONE Zombi - PS4 26/01 LEGO Marvel’s Avengers - PC 29/01 Codename: Panzers Complete Collection - PC Final Fantasy Explorers - 3DS LEGO Marvel’s Avengers - X360 LEGO Marvel’s Avengers - PS3 LEGO Marvel’s Avengers - 3DS LEGO Marvel’s Avengers - VITA LEGO Marvel’s Avengers - WIIU LEGO Marvel’s Avengers - PS4 LEGO Marvel’s Avengers - XONE Sebastien Loeb Rally Evo - PC Sebastien Loeb Rally Evo - PS4 Sebastien Loeb Rally Evo - XONE The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel - VITA The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel - PS3 This War of Mine: The Little Ones - XONE This War of Mine: The Little Ones - PS4


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#17 Janeiro 2016

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