A Queda da Gamescom
Um evento q ue já foi consi derado o seg undo melhor do mundo do s videojogos, mas será que ainda o é?
RECORE Extra Battlefield 1 / No Man’s Sky / Bound / F1 2016 / Deus Ex: Mankind Divided / Mais
#25 Setembro 2016
EXPLORA FAR EDEN E SALVA O FUTURO DA HUMANIDADE
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ÍNDICE
10
32
16 ReCore
ReCore é um videojogo de ação aventura desenvolvido pela Comcept e a Armatura Studio e distribuído pela Microsoft Studios para PC e Xbox One. O jogo é controlado por Mark Pacini, escrito por Joseph Staten e Keiji Inafune como produtor. Este está pronto para ser distribuído para as lojas no dia 16 de setembro de 2016.
4
ANTEVISÕES Battlefield 1 ................................................ 10 OPINIÃO A Queda da Gamescom .......................... 14 ANÁLISES No Man’s Sky .............................................. 24 Bound .......................................................... 28 F1 2016 ....................................................... 30 Deus Ex: Mankind Divided ..................... 32
24
TOP 10 Escudos ....................................................... 38 CURIOSIDADES Gravity Rush, Dying Light, Injustice: Gods Among Us .......................................... 39
LANÇAMENTOS DO MÊS Setembro .................................................... 40 06 Xinghan Chen
30 06 PRODUTOR
O produtor em destaque deste mês é Xinghan Chen, um dos fundadores da Thatgamecompany, a responsável pelo fantástico The Journey.
28 10 ANTEVISÕES Battlefield 1 recebeu uma beta e nós experimentamos e demos a nossa opinião.
14 OPINIÃO A Gamescom já não é o que era, pelo menos para os que vêem as suas conferências. Nós falamos disso.
24 ANÁLISES O mês passado foi um bom mês de lançamentos. A destacar No Man’s Sky e Deus Ex: Mankind Divided.
Índice 5
PRODUTOR >>>NOME
Xinghan ‘Jenova’ Chen
>>>IDADE
8 de Out. 1981 (34 anos)
>>>NATURALIDADE
Shanghai, China
>>>CARGO
Director, Designer, co-Fundador
>>>NA INDUSTRIA
2004 (12 anos)
6
XINGHAN CHEN
C
HISTORIAL 2005 Cloud 2006 Flow 2008 Flower 2012 Journey
“Acho que o modelo
free-to-play é, simultaneamente, muito interessante e muito perigoso.
onhecido na indústria como Jenova Chen, Xinghan Chen viveu na China até 2003, onde vivia com os pais, sendo o pai um engenheiro de software. Apesar de ter tido primeiramente vocação para arte e desenho, foi a influência do pai que o atraiu para os videojogos inscrevendo Chen desde os 10 anos em concursos de programação. Dado a sua idade, os videojogos cativaram mais o designer chinês do que as atividades de programação e identifica jogos como The Legend of Sword e Fairy como experiências marcantes. Sem muito acesso a livros ou filmes, foi através dos jogos que teve contactos com contos de fantasia. Chegando à fase adulta, Chen decidiu então que desejava criar estas experiências. Durante o tempo em que frequentou a faculdade, Chen adotou o nome ocidental de Jenova baseado num personagem de Final Fantasy VII. Graduou-se em Engenharia e ciências de computação na Shanghai Jiao Tong University, concluindo-o com relativa facilidade devido ao seu background de programação. Isto permitiu que, em simultâneo, um curso de arte digital e animação. Jenova Chen chegou a considerar seguir uma carreira cinematográfica e seguiu para California, pois na China as saídas profissionais para tal formação era curta. Durante uma Game Developers Conference, encontrou base para exprimir as suas ideias na porção Independent Games Festival. Entretanto conheceu Kellee Santiago universidade que frequentava USC e juntos decidiram criar jogos que fossem artisticamente alternativos. Assim, produziram Cloud, cujo tema era concentrado na imaginação de um jovem hospitalizado, inspirado em eventos pessoais de Chen que estava frequentemente no hospital devido a asma. O jogo foi financiado pela universidade e posteriormente apresentado numa GDC a John Hight das Sony que, apesar de impressionado, não avançou para uma proposta. A receção positiva que sentiu ao jogo inspirou-o a seguir definitivamente o desenvolvimento de videojogos que pudessem transmitir e causar emoções. Juntamente com Nicholas Clark, criou Flow em Flash em Março de 2006 e poucos meses depois foi anunciado o lançamento da versão do jogo para PS3, através da PSN. Flow foi o jogo mais acedido em 2007 e recebeu o prémio de Best Downloadable Game na Game Developers Choice Awards. Depois de concluídos a sua formação académica Chen e Kellee Santiago formaram a Thatgamecompany em Maio de 2006, baseada em Los Angeles. A companhia assinou um contrato de 3 jogos com a SCEE, sendo que a versão de Flow seria o primeiro destes. Os títulos posteriores foram Flower e The Journey, este último a receber um feedback positivo quase unânime quanto à sua originalidade e apresentação artística. A companhia continua a ser pequena, com cerca de 12 elementos, e não tem como objetivo passar a produzir em grande escala. De momento, estão a desenvolver um novo título por anunciar que Chen espera ‘poder levar a todas as plataformas e que tire partido de forma inovadora de inputs do controlador como nos anteriores títulos’. Produtor 7
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ANTEVISÕES
BATTLEFIELD 1
B
attlefield 1 aparenta ser uma boa aposta para os jogadores que gostam deste género de videojogos, FPS, isto mediante a beta disponibilizada pela Electronic Arts. A beta apenas dos deixou experimentar o modo multiplayer, o que é normal, e na qual contamos com dois modos de jogo, Rush e Conquest. Ambos os modos são os mais jogados no Battlefield 4 e por isso mesmo é que foi com eles que a EA quer testar os seus servidores, e ver como é que o jogo responde com tantos jogadores num só cenário, 64 no modo Conquest e 24 no modo Rush. O que tenho a dizer do que experimentei até agora? Apenas de que estou contente com o que vejo, apesar de alguns problemas gráficos e de ser um reconhecível Battlefield.
A época escolhida traz uma lufada de ar fresco ao género e à série, que não seguiu os mesmos passos do seu rival mais direto, Call of Duty, optando por uma guerra no futuro, onde existe uma margem de invenção maior. O Battlefield 1 em pegar numa epoca mais antiga, dá ao jogador uma jogabilidade mais experiente, pois existem poucas armas onde podemos disparar de forma automática, estando estas limitadas a algumas classes. Assim como a diferença entre as granadas e outros dispositivos, que fazem a mesma função dos atuais dispositivos, mas a sua diferenciada forma dá-nos uma sensação de novas funções. Apesar de eu não gostar de os usar, e achar que é 10
isso que estraga um pouco o jogo a nível de competitividade, os veículos, também vêm adicionar um ar mais fantástico a esta grande guerra, pois alguns até têm um visual bem engraçado, mas ao mesmo tempo aterrador, mostrando como é que era a sensação de antigamente enfrentar um veículo daquele tipo, desde um carro com apenas uma metralhadora na retaguarda a uma caixa de metal com armas para todos os lados. Mas como em outros títulos, temos a contamos com a categoria que está preparada para enfrentar estas máquinas de guerra, mas no entanto, é sempre uma luta desigual. Para ajudar à festa, existe um comboio completamente artilhado no mapa do Deserto Sinai.
Como já acontecia com os seus antecessores, em Battlefield 1 contamos com vários desafios que nos são colocados e que escolhemos para conseguir mais pontos e medalhas, e essa é uma das coisa que este jogo tem que nos faz explorar os vários caminhos que podemos escolher enquanto estamos no campo de batalha, fazer um objetivo, fazer o objetivo do jogo, entre outros objetivos pessoais. O número de armas e dispositivos é praticamente igual aos seus antecessores, não havendo grandes desigualdades.
A nível gráfico é que conseguimos encontrar alguns problemas, o que todos de certeza que já viram durante a sua jogabilidade, é ver as malas dos nossos colegas a ir da frente para trás, como se fosse um elástico. Mas tirando isso, o jogo está graficamente muito bonito, tanto os modelos dos personagens como dos cenários. As tempestades de areia estão muito bem conseguidas, dificultando mesmo a visão, mas permitindo que vejamos alguns vultos no meio dela, dando alguma vantagem aos snipers. Até o menu de respawn está bem dinâmico.
>>>PLATAFORMAS
Xbox One PlayStation 4 PC
>>>GÉNERO
FPS
>>>DISTRIBUIDORA
Electronic Arts
>>>PRODUTORA
EA DICE
>>>LANÇAMENTO
21 de outubro 2016
Autor
César Pedreira
A jogabilidade é um ponto importante neste título, que continua a manter a sua dificuldade na mira, com a existência de desvios das balas, mediante a nossa movimentação e a movimentação do nosso adversário. A condução do cavalo está bem conseguida, e dá-nos um ar mais aventureiro como também um pouco mais de vantagem para com os nossos inimigos, no entanto estamos expostos, e com um jogador experiente, um tiro na cabeça é bem possível, mas também é mais fácil aproximar-nos dos nossos
adversários e espetar-lhes a nossa lamina. Como em qualquer veículo, todos os jogadores têm as mesmas armas à sua disposição, sendo elas uma espada e uma espingarda. No inicio da beta, quando nem todos os jogadores tiveram acesso, os servidores estavam um pouco instáveis, mas depois da atualização da mesma, eles estabilizaram e a partir daí consegui ter umas melhores ligações e não tive tantos problemas de lag.
Concluindo, este é mais um bom jogo em desenvolvimento pela DICE, a mudança da Era do jogo, é algo que me faz querer ver o que a história do jogo nos irá oferecer, e a nível do multiplayer, quero ver mais cenários que esperam pelas grandes batalhas que teremos pela frente. É e será, sem dúvida, mais um sucesso para a série Battlefield, mas é necessário que o que ainda não vimos seja tão bom como o que vimos, e o que vimos seja melhorado nos pontos negativos em que falei. No entanto, se este é mais um Battlefield? É, mas é o jogo que muitos querem jogar, e possivelmente a melhor opção que temos do género este ano. Antevisões 11
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OPINIÃO
A QUEDA DA GAMESCOM
Isto tudo já começou o ano passado, quando a Sony decidiu não investir numa conferência no evento, para ir à Paris Games Week, com o pretexto de que a mesma se encontrava muito próxima da E3 e que não teriam conteúdo suficiente para apresentar numa conferência. Com esta desistência por parte da Sony, a Microsoft aproveitou esta janela para anunciar novos títulos e mostrar mais sobre os já revelados na altura. Mas um ano depois, já nem a Microsoft, tem uma conferência na Gamescom. A única editora que se disponibilizou a investir no evento foi a EA, que fez o seu evento a apresentar os seus videojogos deste ano, e pouco mais. Eu para mim considero que estes são sinais de que este evento está a ficar cada vez mais fraco. É claro que para quem lá vai, é algo que ainda deve valer bem a pena, mas em relação a quem visualiza pela Internet o que acontece e o que é anunciado, não é algo muito interessante, ou pelo menos não existe aquele entusiasmo para saber o que irá acontecer na conferência deste ou daquele, o que irá ser anunciado. 14
O grande tema deste mês é a importância e a continuidade da Gamescom, será este um evento que ainda tem futuro? Ou será um evento que irá perder cada vez mais força e terá que se reestruturar de forma a tornar-se novamente num grande evento de videojogos? É evidente que não o estou a comparar com nenhum outro na Europa, mas e pelo resto do mundo? E3, TGS, parecem-me agora os maiores eventos de videojogos do mundo, e isto porquê? As editoras estão a começar a deixar de investir no evento, as conferências já não existem, e são muito poucas as revelações feitas no evento.
Uma das razões para que a Gamescom esteja a perder o seu poder, é mesmo pela proximidade temporal com a E3, e isso poderá mudar com uma reestruturação das datas, mas é possível que para a Europa, esta seja a melhor altura para se investir num evento deste tamanho. O outro será mesmo a redução de custos das editoras, e estas quererem entrar de uma forma mais simples nos eventos e escolherem o melhor para investir mais. E o terceiro é que não temos grandes estúdios na Europa, os grandes estúdios são todos americanos ou japoneses, apenas a Ubisoft é europeia, e mesmo essa tem uma cede na América. Por isso mesmo, o que podemos esperar da Gamescom? Na minha opinião, iremos ver este com apenas mais um evento de videojogos que já fez parar os jogadores para o ver, e que agora apenas é um evento onde os jogadores gostam de ir.
É possível que a Gamescom seja sempre o melhor e maior evento de videojogos da Europa, mas o melhor da Europa poderá nem chegar aos calcanhares dos maiores da América e Japão. Eu não sei se os organizadores do evento estão de acordo comigo, ou se continuam satisfeitos com o evento, e são apenas eles que podem dizer se para eles está tudo bem, para que exista alguma mudança a este respeito. Mas eu acredito que todos se encontrem satisfeitos e que tudo se irá manter, e que possivelmente irá haver uma ou outra conferência durante os próximos anos, mediante os jogos que as produtoras tiverem para anunciar. Mas se isso não acontecer iremos ver uma Gamescom muito mais fraca de ano para ano, pelo menos é nisso que eu acredito, mas por um lado espero Autor não estar certo. César Pedreira Opinião 15
R
RECORE
eCore é uma nova Propriedade Intelectual da Camcept e da Armature Studio, que será publicado pela Microsoft Studios. Este videojogo de ação aventura coloca o jogador na pele de Joule Adams, uma dos primeiros bravos voluntários para a colónia de Far Eden, e agora responsável por ingressar numa aventura com o seu companheiro Mack, uma espécie de cão robótico, para livrar a humanidade de um terrível destino.
18 Destaque
História Na pele de Joule Adams, uma jovem sobrevivente do terrível cataclismo e que viaja da Terra até ao mundo desértico de Far Eden, para aí construir um novo lar para a humanidade. Mas quando Joule acorda, depois de centenas de anos num estado de sono induzido, denominado por cryo-sleep, nada aconteceu de acordo com o planeado. Por esse motivo é que Joule e o seu companheiro Corebot, Mack, começam uma aventura por Far Eden em busca de nova vida e esperança, mas no seu caminho irá descobrir segredos do passado e terá que defrontar inimigo poderosos, para chegar ao seu objetivo.
A colónia de Far Eden era para ser um paraíso, onde os humanos e os Corebots podiam construir o seu futuro em conjunto. Mas a realidade é outra, a maioria dos Corebots são corruptos, e o planeta está cheio de violentas tempestades de areia. Em algumas zonas, estas tempestades vão e vêm, alterando a área do terreno e revelando novas áreas para explorar e desafios para ultrapassar. Para ajudar Joule, o jogador terá que construir amizades com o corajoso grupo de robôs companheiros, onde cada um deles possui uma habilidade e poderes únicos. Liderar este grupo de heróis improváveis numa aventura épica através de um misterioso e dinâmico mundo.
Destaque 19
Jogabilidade ReCore conta com uma jogabilidade baseada na exploração e combates estratégicos, para os fãs de jogos de ação e de plataformas. A zona denominada de Shifting Sands, é a zona onde o jogador irá encontrar novas cavernas, inimigos e tesouros. Sendo esta a zona que irá sofrer de alterações da sua área, devido ao vai e vem de tempestades de areia. O combate de ReCore é divertido e acessível, mas também profundo. Os inimigos - incluindo os maciços bosses – podem ser derrotados com táticas criativas, em fação de segundos, e usando as habilidades únicas dos Corebots. Para melhorar os nossos Corebots é necessário fazer trocas, de forma a conseguirmos componentes para customizar o nosso Corebot de forma correta para as várias batalhas. Este videojogo irá contar com mais de doze horas de jogabilidade, e cinco sistemas Corbot para colecionar e customizar. Este será o primeiro título da Microsoft a contar com o Shared Progression Across, o que significa que irá permitir os jogadores a transportarem o seu save do jogo da Xbox One para o PC e vice versa. 20 Destaque
Joule Adams - Uma dos primeiros voluntários para a colónia Far Eden, Joule acordou séculos depois de ter sido colocada num sono profundo, cryo-sleep, para descobrir que nada correu de acordo com o planeado. Com o seu companheiro, Mack, Joule parte numa aventura em Far Eden para salvar a humanidade de um terrível destino.
Mack - Corebot designado como companheiro de Joule Adams. Construido com base na alegria e lealdade, o núcleo do Mack é o mais desejável no sistema K-9. Como outros Corebots do seu tipo, Mack é responsável por rastrear e recuperar componentes vitais para a manutenção dos processadores atmosféricos de Far Eden e outros equipamentos.
>>>PLATAFORMAS
Xbox One PC
>>>GÉNERO
Ação / Aventura
>>>DISTRIBUIDORA
Microsoft Game Studios
>>>PRODUTORA
Comcept
>>>LANÇAMENTO
15 de setembro 2016
Destaque 21
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ANÁLISES
NO MAN’S SKY
N
o Man’s Sky é um dos videojogos mais esperados deste ano, mas a grande pergunta pela maioria dos jogadores, é se este valerá mesmo a pena, e se cumpre com tudo o que disse que era possível, ou se foi apenas uma estratégia de marketing, é isso que irei revelar nesta análise. Eu sou um dos que queria ver se as promessas de ter um mundo tão vasto, com tanto conteúdo, como o iriam fazer, e se seriam um título para durar, ou se me iria cansar rápido do mesmo. E a resposta será dada ao longo da mesma, mas deixando já bem claro, que este título me deixou bastante satisfeito, e por isso mesmo a nota alta.
Começando pelo grafismo, visto que No Man’s Sky não conta com uma história, este é o elemento que mais sofre pelo tamanho deste videojogo, não existem texturas muito deslumbrantes, os modelos dos animais, cenários, flora, também não é algo que nos surpreenda, mas temos um conteúdo bom, e suficientemente cativante para não ser um dos piores aspetos do jogo. Tendo em conta que estamos sempre em constante movimento, em cenários amplos, a pé ou com a nave, encontramos muito conteúdo à nossa volta a ser carregado e renderizado, mas como já disse não é o suficiente para ficarmos desiludidos com o jogo, e também para que este seja um dos piores elementos do jogo. Estes pontos que pode24
mos considerar negativos, e que considero em alguns dos títulos, neste é bastante compreensível, e não existe nenhum conteúdo deste campo que nos desiluda por completo, e por isso mesmo é apenas um aspeto para o qual quero alertar quem está a ler esta análise, e não como um aspeto negativo para o jogo. Dando um salto ao som, este já sem grandes desculpas, não está muito bem conseguido, os animais encontram-se com sons demasiado idênticos, de espécie para espécie, e algo que se nota a existência de uma pequena porção de som, que é repetido infinitamente, este é possivelmente o pior elemento deste jogo.
A jogabilidade, é tudo aquilo que este jogo nos pode oferecer, começamos pela missão inicial, arranjar a nossa nave. Este é o primeiro de muitos objetivos que este título nos coloca, sendo que logo desde aqui começa a nossa aventura por este mundo de planetas e galáxias. Apesar de não haver um caminho definido, o grande objetivo do jogo é chegar ao ponto mais luminoso da galáxia, e essa informação só é dada ao longo da nossa jornada. No inicio irá ser-nos dadas pequenas indicações do que teremos que fazer, e de como é que podemos avançar de sistema em sistema e assim chegar ao objetivo final,
mas o grande desenvolvimento do nosso personagem está na exploração dos vários planetas dos vários sistemas. É neles que vamos encontrando habitantes, vamos fazendo amizades, ou inimizades, com os mesmo e para que a nossa comunicação seja melhor, teremos que explorar os planetas para recolher informação da linguagem de cada ser existente no jogo. Isto porque, existem alguma importância nas decisões que fazemos, e perceber o que nos é comunicado, é uma mais valia para que não sejamos apanhados de surpresa e iniciar uma guerra que não queremos travar.
Análises 25
As nossas decisões no jogo, podem trazer-nos benefícios, ou podem provocar-nos prejuízos, e isso é algo que queremos evitar, por isso mesmo é que quando mais explorar-mos mais possibilidades temos de conquistar benefícios, e descobrir um pouco mais deste mundo. O jogo é focado na exploração e no consumo de recursos, e por isso mesmo é que temos que ir evoluindo todos os nossos elementos, que neste caso é a mala, onde transportamos os itens que vamos recolhendo, pois ela é a base das nossas tecnologias, que nos ajudam a explorar os mais adversos mundos que este videojogos nos apresenta, e por isso mesmo quanto melhor a nossa mala, mais espaço temos para fazer tecnologia e transportar itens. A arma é um dos elementos bastante importante porque é com ela que vamos recolhendo os
mais diversos minerais, é com ela que nos vamos ter que defender, aquando os dispositivos de proteção dos planetas nos colocam como uma ameaça, assim como animais selvagens que nos decidam atacar, esta também contem espaços para as várias tecnologias e quanto melhor, mais espaço para evoluir essas tecnologias temos. E por fim a nave, que também funciona da mesma forma, quanto melhor, mais espaço temos para desenvolver as tecnologias e transportar itens, esta é a base da nossa evolução neste mundo. As tecnologias vão melhorando à media que vão sendo descobertas, mediante a exploração nos vários planetas, tanto nos destroços que possamos encontrar, como em alguns locais habitados ou como ofertas de seres com os quais consigamos fazer contacto.
Os controlos são bastante simples e intuitivos, em pouco tempo habituamo-nos a todos os botões e todas as ações que temos de executar. Uma das ações que temos que ir fazendo é a de examinar o que nos rodeia, pois ganhamos mais dinheiro se examinar-mos esses elementos, como animais e a descoberta de locais, e fizermos o upload para o Atlas. Podemos dar nomes às coisas que descobrimos, o que deixa em aberto a imaginação e o controlo de todo o videojogo para o jogador decidir como quer desfrutar deste título. Uma das coisas que temos que estar atento para lucrar mais neste mundo, é que existem vários locais de venda dos itens, mas em cada local o valor que dão pelos mesmos itens pode variar para cima ou para baixo, e o mesmo acontece na venda dos produtos. Algo que obriga ou deixa na opção do jogador procurar outro locar para vender ou comprar os produtos, caso o que queira vender ou comprar não seja bem pago ou mais barato respetivamente. 26 Análises
>>>PLATAFORMAS
PlayStation 4 PC
>>>GÉNERO
Aventura / Mundo Aberto
>>>DISTRIBUIDORA
Hello Games
>>>PRODUTORA
Hello Games
>>>LANÇAMENTO
10 de agosto
Autor
César Pedreira
Uma coisa que não nos podemos esquecer, é que este videojogo de que estamos a falar, é um título Indie, apesar de o vermos como um grande título, tanto pelas suas promessas, como pelo desejo que o mesmo criou aos mais variados jogadores. Evidentemente que o título poderia oferecer mais ao jogador, possivelmente não necessitava de ter tantos planetas, tantos sistemas, tantas galáxias, mas foi o caminho que a Hello Games quis seguir, ao que tudo indica, este foi apenas um dos objetivos da produtora, mais coisas fantásticas poderá vir deste estúdio. No Man’s Sky, é um jogo repetitivo, é um jogo que poderá não oferecer o esperado a muitos jogadores, mas é um jogo que visa a exploração, visa a evolução e a descoberta. Apesar desta repetição, não é um jogo que cansa demasiado, mas sim, coloca um desafio ao jogador, sobrevive e descobre todo este mundo. Como um jogo AAA, No Man’s Sky poderia sofrer mais das minhas criticas e olhar para o tempo de desenvolvimento, mas como estamos a falar de um jogo Indie, este é um dos títulos que irá colocar uma fasquia elevada aos próximos jogos AAA.
9.0
Análises 27
BOUND
B
ound é um título Indie desenvolvido pela Plastic Studios que procura desenvolver o sentimento do jogador e toda a sua interpretação do mesmo. Este é um jogo de plataformas em 3D mas com uma vertente mais visual que funcional a nível de plataformas. Para quem jogou Jouney, Bound é um título que abrange a mesma forma de foco num videojogo. Apesar da comparação, esta é apenas devido ao estilo de jogo, pois o nível de qualidade não apresenta o mesmo. E as grandes diferenças entre eles serão reveladas na restante análise, mas sem focar o Jouney, pois apenas foi colocado na mesa, para os que jogaram o mesmo saberem de que tipo de jogo estou aqui a falar.
A nível gráfico, temos logo o primeiro aspeto negativo do jogo, sendo que o visual está muito bem conseguido no que toca aos cenários de fantasia, assim como às personagens da mesma fantasia, no entanto o jogo conta com uma vertente “realista” onde está representado o mundo real, e é aí que se nota bem a qualidade reduzida do videojogo. Mas sem ser esse aspeto, todo o restante aspeto visual do jogo está bem conseguido e até me conseguiu agradar, de forma a não ser um aspeto que nos cansa de ver durante toda a ação. A forma de nos revelar alguma informação da história é também muito interessante e intuitiva, e isto é feito de forma visual. Este é um aspeto importante do videojogo, mas que apenas deixa a desejar no aspeto anteriormente revelado. Apesar de não ser algo muito importante e focado no videojogo, a vertente sonora dá os seus pontos, não pela sua musica que nos acompanha durante toda a ação, que nos coloca mesmo sobre o tema triste do videojogo, mas também pela elaboração de 28 Análises
uma fala diferenciada dos personagens imaginários. Tudo o resto não nos traz nada de surpreendente nem negativo. Mas a vertente da dança está muito presente neste título. A duração do título não é muito grande, em cerca de duas horas conseguimos completar todas as plataformas, e conhecer a história, mas depois temos o desafio Speedrunning, onde teremos que tentar passar o jogo no menor tempo possível, e a ordem que escolhemos para os níveis será influência nesse mesmo tempo. Este modo de jogo foi a base de partida do título, mas possivelmente para que as coisas não ficassem tão simples, a história foi adicionada, e por um lado muito bem adicionada, é ela que dá outra vida ao título, pois a suas dificuldade de plataformas não é algo que nos faça querer repetir muitas vezes aqueles cenários, pois em grande partes das vezes é andar para a frente. Mas com um cronómetro as coisas já intensificam um pouco mais.
>>>PLATAFORMA
PlayStation 4
>>>GÉNERO
Plataformas
>>>DISTRIBUIDORA
Sony Interactive Entertainment Europe
>>>PRODUTORA
Plastic Studios
>>>LANÇAMENTO
16 de agosto
Autor
César Pedreira
Sendo a história um dos pontos fortes do videojogo, não vou revelar o seu foco, mas posso revelar que esta se foca nos problemas da uma família. Uma mulher relembra as suas memórias de infância colocados num diário. O jogo foca-se muito na interpretação do jogador, e por isso mesmo, a minha interpretação das coisas pode não ser a mesma que a vossa, e por isso mesmo irá ficar para vocês o porquê da personagem do jogo se deslocar pelo mundo imaginário com movimentos de dança. É algo que me deixou a pensar e que com o qual não fiquei completamente esclarecido, mas como disse, cada um tirará a sua interpretação da história do jogo. Esta é muito sentimental, não ao ponto de nos fazer chorar, pelo menos não a mim, mas é bem possível que alguns dos jogadores se revejam minimamente ou completamente nesta história.
Se o jogo vale a pena adquirir, esta é sempre a grande pergunta, principalmente quando toca a um jogo Indie. No que toca à minha pessoa, não, eu não adquiriria este videojogo pois não faz muito o meu estilo de jogo, mas gostei da história contada, gostava que tivesse um sistema de plataformas um pouco mais desenvolvido, como a ausências de alguns problemas que tive, problemas técnicos, que deveriam ter sido detetados facilmente com os primeiros testes ao jogo. Se o jogo fosse apenas o modo Speedrunner, que foi o responsável pelo desenvolvimento do jogo, afirmaria por mim que não valeria mesmo a pena adquiri, mas com a história, e a forma que esta a conta, pode muito bem interessar aos jogadores mais interessados nestes aspetos dos videojogos.
6.8
Análises 29
F1 2016
F
1 2016 é mais um título de Formula 1 das mãos da Codemasters, série esta que não vem de um futuro muito risonho, mas a Codemasters já demonstrou nos seus mais recentes títulos que está a trabalhar melhor, e que consegue oferecer bons trabalhos aos jogadores. Mas será que o F1 2016 é aquilo que os fãs procuram? Eu não sou um grande fã da série, nem do desporto em si, mas para quem não gosta do desporto em si, até que fiquei bem satisfeito com o que experiênciei.
Um dos aspetos que a Codemasters nos está a começar a habituar é a títulos com uma personalização muito boa, a nível técnico, e também ao nível de dificuldade que para quem, como eu, costuma jogar todos os títulos com um nível de dificuldade médio, neste tipo de videojogos, e se quiser vingar, tenho de passar várias horas a ganhar mais técnica, ou então escolher o nível mais fácil. Apesar de não me facilitar na jogabilidade, para mim este é um ponto positivo neste tipo de videojogos, sem contar que uma das grandes dificuldades adicionadas ao jogo tem a ver com a simulação de uma condução real. Este é daqueles videojogos que nos dá bastante gozo em joga-lo com um volante e pedais, pois sentimos um melhor controlo sobre os carros. Em F1 2016 contamos com cinco modos de jogo, o modo mais interessante para mim, o modo Career, 30 Análises
o Championship Season, o Quick Race, o Time Trial e o Multiplayer. No modo Career é onde começamos como pilotos amadores, e teremos que correr e fazer boas provas para vingar na nossa caminhada por uma boa posição na nossa equipa, e mediante isso é que iremos conseguir ter algum sucesso na nossa carreira de pilotos de Formula 1. Ao começar o modo Career temos de personalizar o nosso avatar, o nosso capacete e escolher a equipa pela qual queremos competir. Neste modo temos um ranking a atingir, onde teremos que passar de segundo piloto a primeiro, mediante as provas e classificações que obtemos. O desafio é grande. O Championship Season é um modo onde teremos que escolher um piloto existente e fazer uma temporada da F1, na qual podemos escolher a forma com queremos fazer esta competição, de forma completa ou de forma reduzida.
A implementação do modo multiplayer veio ajudar este título união dos amigos neste título, podendo haver até 22 jogadores na mesma corrida. A nível gráfico, o jogo não nos apresenta uma excelente qualidade, no que toca aos personagens e ambientes, mas os carros já se encontram com melhores detalhes. O estúdio debruçou-se mais nas animações das corridas, nas boxes, e no inicio de cada corrida. O modo Career, conta também com animações, onde nos é revelada alguma informação sobre as provas ou outros temas envolventes do respetivo modo. A nível sonoro, contamos com uma boa qualidade, sendo que uma das informações sonoras que mais retiramos do jogo é quando temos um carro na nossa cola, e essa informação é-nos transmitida de uma forma muito boa. Existe o barulho do publico quando passamos pela meta, e a constante conversa dos nossos companheiros de boxes, faz o grande ambiente de uma corrida de F1.
>>>PLATAFORMAS PlayStation 4 Xbox One PC
>>>GÉNERO
Simulador / Automóvel
>>>DISTRIBUIDORA Codemasters
>>>PRODUTORA Codemasters
>>>LANÇAMENTO 19 de agosto
Autor
César Pedreira
Este videojogo é mais uma amostra de que a Codemasters está a afirmar-se por completo nos títulos de condução, e que os jogadores podem confiar nos seus novos títulos. Este F1 2016 consegue cativar os amantes de Formula 1, e mesmo jogadores que gostem de videojogos de corridas automóveis, pois a experiência de simulação que este título nos proporciona é bastante bom. O modo Career é o modo que consegue colocar-nos no mundo da Formula 1, e por isso mesmo é o melhor modo, e complementado pelos restantes modos, que proporcionam mais horas de jogo, apesar de não acrescentar grandes novidades, para quem começar o modo Career. Mas as opções do multiplayer, colocam-nos na possibilidade de jogar com os nossos amigos, mas não nos dá a opção de criar partidas de jogos e partilha-las com outros jogadores. Mas a sua vertente offline é o suficiente para nos entreter durante uns bons dias.
8.0
Análises 31
DEUS EX: MANKIND DIVIDED
D
eus Ex: Mankind Divided é o quarto episódio da série Deus Ex, que sucede do Human Revolution. Visto ser o sucessor de Human Revolution, Mankind Divided teria o dever de se encontrar melhor que o seu antecessor, mas não é isso que acontece, ou pelo menos não nos traz tantas novidades como o seu antecessor, assim como a sua história, que não está tão boa, entre outras situações que não nos deixa tão contentes com este novo título da série. Mas também não será por isso que os fãs da série não ficarão satisfeitos, apenas poderão não ficar tão satisfeitos como ficaram com o seu antecessor.
Começando pela história, que é um dos grandes pontos fortes desta série, esta começa depois dos acontecimentos do Human Revolution, mas estes foram os acontecimentos que a Eidos Montreal quis que fosse o cenário para este título, e não os acontecimentos que cada um dos jogadores efetuou nos seus jogos, isto porque não existe uma deteção dos saves dos jogadores. Mas isto não é o pior de tudo, em Mankind Divided contamos com dialogos, escolhas para os mesmo, mas estas não afetam a nossa jogabilidade, nem o percurso da história, sendo estas conversas apenas uma adição de informação para o jogador. Visto que esta história é o seguimento da história do Human Revolution, o Mankind Divided ficou com a parte menos complexa e genérica, apesar 32 Análises
de haver umas quantas mudanças de objetivos no percurso. Uma das coisas que mudou, foi os bosses, este foram removidos do jogo, isto porque eles não eram a melhor coisa dos títulos de Deus Ex. Mas estes não acabaram por completo, ainda existe um sobrevivente, que não é grande dor de cabeça, e é o que encerra este videojogo. Assim sendo, o final do jogo deixa-nos com um gosto amargo na boca, pela facilidade que existe em termina-lo, de finalizar o que parecia um grande desafio. Mais uma vez a Eidos Montreal não teve ideias, habilidade, ou seja lá o que lhe queiram chamar, para colocar, pelo menos, o único bosse que restou com uma dificuldade aceitável e interessante para o jogador.
Continuando com os aspetos negativos do jogo, vamos para o grafismo. Contamos com uma qualidade muito aleatória, pois temos coisas boas, coisas más, coisas razoáveis, um misto neste campo que nem sei como classificar este campo a nível geral. Começando pelos modelos, estes encontram-se razoavelmente bons, as texturas que se encontram muito boas, mas as animações não se apresentam assim tão boas, estão demasiado bruscas com pouca suavidade, parece que foram feitas à pressa. Existe uma grande quantidade de quebras de frames, e muitos ajustes de luzes e sombras, quando estamos perante os vídeos de jogabilidade. Uma das coisas que reparamos logo no inicio do jogo é que o vídeo que nos conta a historia dos antecessores, é feito com os vídeos dos antecessores, pelo grafismo que encontramos no mesmo, não havendo grande trabalho para contar essa mesma história, que é a primeira imagem para os que estão agora a começar a jogar, e não será esta a melhor de todas, pelo menos para prepara os jogadores para o grafismo que irão encontrar.
A nível sonoro, também este título também não nos consegue surpreender muito, apenas que este aspeto é usado no sistema de stealth do jogo, onde podemos fazer barulho ao cair de grandes alturas, ou usar uma das nossas habilidades para não o fazer, usar objetos para arremessar e assim usar a vantagem do som para distrair os inimigos. Mas no que toca a efeitos sonoros poucos são os que nos conseguem surpreender, e os das armas não são um deles. Penso que seja um problema que tive no meu jogo, o qual não tive para reiniciar, mas o som dos contactos via auricular, enquanto estou a jogar, não existem. Mas no que toca a diálogos, estes estão bem conseguidos, conseguem retratar bem a situação em que estão inseridos. E uma vez mais as animações das mesmas a estragar o ambiente e as personagens, principalmente a personagem principal, que com a sua voz grave, não deveria gesticular tanto a sua conversa, para não lhe retirar o ar superior da sua voz. Análises 33
Em que é que Deux Ex: Mankind Divided me conseguiu agradar mais? Na sua jogabilidade, uma jogabilidade que demora a entrosar todas as funções, mas depois de algum tempo de jogo conseguimos usufruir bem de todas as habilidades de Adam Jensen, que vêm com uma novidade, mais habilidades disponíveis. Como em outros títulos já conhecidos e com um bom leque de fãs, a estrutura do Mankind Divided está feito para novos jogadores, o que por um lado não é muito bom para os fãs da série, mas ao mesmo tempo não existem grandes alterações na jogabilidade, apenas na apresentação da mesma. Existem 25 missões principais, que abrangem cerca de vinte e cinco horas de jogo, e depois temos a possibilidade, como normal, de passar novamente a história, com as habilidades já conseguidas. Em todos os locais, temos dispositivos para hackear, este mini-jogo conseguiram cativar-me pela sua dificuldade, mas não pela sua recompensar, pelo menos na maioria dos casos.
Existem várias formas de abordar cada cenário, mas o bom é que não existe uma forma correta, e por isso mesmo ganhamos sempre prontos pelas nossas ações, quer mate-mos ou apenas coloque-mos os nossos inimigos KO. Existe um bom sistema de stealth, mas teremos que nos habituar à sua forma de funcionar, pois é fácil sair do modo de cobertura, e com isto podemos ser descobertos. Apesar disto, este não é um sistema que o jogo nos obrigue a usar, apesar de nos ajudar bastante, em vez de nos pormos a disparar para tudo quanto é lado. 34 Análises
>>>PLATAFORMAS PlayStation 4 Xbox One PC
>>>GÉNERO Ação / Aventura
>>>DISTRIBUIDORA Square Enix
>>>PRODUTORA Eidos Montreal
>>>LANÇAMENTO 23 de agosto
Autor
César Pedreira
Para nos entreter ainda mais temos o Breach Mode, que nos adiciona mais horas de jogo, numa realidade virtual que nos coloca como se estivéssemos dentro do sitstema de hack, onde temos que fazer download de vários dados até atingir os necessários para completar a missão, e voltar ao ponto de partida em tempo cronometrado. Este modo de jogo conta com habilidades idênticas aos do Adam Jensen, mas com elementos novos e mais raizes de evolução das respetivas habilidades. Um modo de jogo que nos consegue realmente entreter, e que é a base deste título.
Apesar de haverem muitos problemas a apontar neste título, este é daquelas séries que já conta com um grande número de fãs, e por isso mesmo a sua evolução é muito reduzida, pois a sua base está garantida, no entanto, Mankind Divided aparenta estar desenhado para familiarizar os jogadores que o estão a jogar pela primeira vez, com a série, contendo alguns aspetos mais negativos para os fãs,e isso é visível na sua história. Um dos grandes problemas que vejo, neste e em outros videojogos, é que a tecnologia nipónica não desenvolve muito nos seus videojogos, e por isso mesmo é que cada vez mais vemos jogos nipónicos um pouco datados e com pouco evolução, e este sofre disso mesmo. Um videojogo que se baseia muito na qualidade do seu nome, e pouco na qualidade de oferta ao jogador.
7.5
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TOP DEZ
ESCUDOS
10 (The Division)
09 (Elder Scrolls)
Daedric Shield (Injustice: Gods Among Us) (Skyrim) Apesar de simplista, o Esteticamente o melhor escudo aufere diversas escudo da série Elder habilidades mágicas. Scrolls assemelhando-se a uma asa de dragão.
06
Aegis Shield (Final Fantasy) O escudo da série nipónica cuja origem remonta à mitologia grega.
04 (Dark Souls)
02 (Halo)
07
Wonder Woman’s Shield
Greatshield of Artorias
Provavelmente o melhor escudo do jogo que, para além da sua aparência aterradora, protejo das mais violentas investidas. 38
Ballistic Shield
Spellbreaker Shield
08 (Marvel vs Capcom)
Captain America’s Shield
Escudo de intervenção de Artefacto que pode sofrer Escudo icónico é feito de resistência ímpar. vários upgrades. metais indestrutíveis.
03 (Gears of War 2) Boom Shield
Escudo pertencente ao exército de Locusts pode ser plantado no terreno para investidas táticas.
05
Bubble Shield
Escudo translúcido que detém todos os projeteis durante 20 segundos.
01 (Legend of Zelda) Hylian Shield
Poderoso escudo que, para além de servir de defesa. também possibilita vários tipos de ofensiva.
CURIOSIDADES
GRAVITY RUSH Existem posters espalhados pelas paredes dos diferentes mapas do jogo que se assemelham aos utilizados por Barack Obama na campanha ‘Hope’.
DYING LIGHT No Japão, a versão final do jogo troca a cor do sangue pelo verde para não parecer tão violento.
INJUSTICE: GODS AMONG US Aquando da utilização da Bat Claw, Batman diz “Get down here” numa referência directa à conhecida deixa “Get over here!” de Scorpion, em Mortal Kombat.
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#25 Setembro 2016
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