GamerPress Setembro #26 Edição

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Os Haters d a Kojima Productions

A atual Kojim a Production s ainda não fez nenhum videojogo, mas já não conhe cemos os seu s produtores?

GEARS OF WAR 4

Extra The Tomorrow Children / Pro Evolution Soccer 2017 / ReCore / Forza Horizon 3 / Mais

#26 Outubro 2016

UMA NOVA SAGA ESTÁ A COMEÇAR COM NOVOS PERSONAGENS E NOVOS INIMIGOS



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ÍNDICE

24

32

12 Gears of War 4

Gears of War 4 é um jogo de tiro na terceira pessoa, produzido pelo estúdio canadiano The Coalition. O quinto título da série Gears of War, será publicado pela Microsoft Studios em exclusivo para Xbox One e PC a 11 de Outubro de 2016.

4


OPINIÃO Os Haters da Kojima Productions ........ 10 ANÁLISES The Tomorrow Children ......................... 20 Pro Evolution Soccer 2017 ..................... 24 ReCore ......................................................... 28 Forza Horizon 3 ......................................... 32 TOP 10 Fatality ........................................................ 38 CURIOSIDADES Red Dead Redemption, Okami, Killer7 ...... 39

20

LANÇAMENTOS DO MÊS Outubro ...................................................... 40

06 Yoshinori Ono

28 06 PRODUTOR

O produtor Yoshinori Ono é um dos mais conhecidos da industria, devido à sua forte presença na famosa série Street Fighter.

10 ANTEVISÕES Não tivemos acesso a nenhum título no mês passado.

10 OPINIÃO Quando as pessoas ficam incomodadas com o sucesso dos outros, e criticam o seu trabalho. Quem não conhece a Kojima Productions?

20 ANÁLISES As análises do mês passado foram muito boas, no aspeto do género de jogos, as suas notas foram divididas, duas altas e duas baixas.

Índice 5


PRODUTOR >>>NOME

Yoshinori Ono

>>>IDADE

10 de Agosto ? (? anos)

>>>NATURALIDADE

Tokyo, Osaka, Japão

>>>CARGO

Produtor, Director, G. Designer

>>>NA INDUSTRIA

1993 (23 anos)

6


YOSHINORI ONO

A

HISTORIAL 1995 Street Fighter Alpha 1999 Street Fighter III: 3rd Strike 2001 Devil May Cry 2001 One Piece Mansion 2002 Onimusha 2: Samurai’s Destiny 2004 Resident Evil Outbreak File #2 2006 Onimusha: Dawn of Dreams 2008 Street Fighter IV 2010 Super Street Fighter IV 2012 Street Fighter X Tekken 2014 Ultra Street Fighter IV 2016 Street Fighter V

“A primeira personagem com que joguei Street Fighter foi a Chun-Li

pesar de não ter feito parte do título original de Street Fighter, Ono é visto como o seu grande embaixador, tendo contribuindo para a expansão da franquia. Nos tempos de estudante, ocupava o seu tempo a ler livros de programação na biblioteca da escola e, já na universidade, decide seguir música e aprende a tocar instrumentos de teclas. Mais tarde, aprende outros instrumentos musicais, entre os quais guitarra, e começa a especializar-se em renderização 3D com o objectivo de seguir uma carreira na industria dos videojogos. Mesmo tendo condições para atingir uma pós-graduação, Ono decide responder a um anuncio da Capcom para compositor da empresa. Estando familiarizado com a serie Final Fight, o criativo niponico não exitou e enviou uma demo de guitarra para a Capcom. Após ser entrevistado, foi prontamente contratado e começou a programar musica manualmente em binario. Aquando do desenvolvimento de Street Fighter III, Ono foi promovido a um cargo de gestão de recursos humanos, cargo que acumulou com o de compositor. Depois de 3rd Strike, a série estagnou e Ono assumiu as foi promovido a produtor e deu origem ao que viria a ser Street Fighter IV, um impacto na evolução da franquia. Uma das características que a chefia da Capcom elogia em Ono é, a seguir à sua capacidade de comunicação social, o empenho no trabalho a desenvolver. Ono reconhece que por vezes desenvolver um jogo pode tornar-se uma tarefa muito dura, tendo em 2012 colapsado por exaustão devido ao trabalho acumulado. “O desenvolvimento de um jogo pode ser muito duro, mas eu continuo a divertir-me em promover o jogo e dar entrevistas, comunicando com os fas da serie” A titulo de curiosidade, Blanka é a personagem favorita de Ono e em todos os encontros mediáticos e interações nas redes sociais, o criativo nipónico leva consigo uma figura do mesmo que adquiriu como presente de Happy Meal nas Filipinas.

Produtor 7


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OPINIÃO

OS HATERS DA KOJIMA PRODUCTIONS

No mês passado começou a correr umas imagens de que a Kojima Productions estaria a vender merchandasing do estúdio, e alguns haters ou apenas pessoas revoltadas com a situação da industria ou até mesmo só com a vida delas, criticaram esta ação por parte do estúdio, isto porque o mesmo “ainda não fez nada” para que possa lucrar apenas com a sua marca estampada em camisolas, canecas, entre outras coisas. E é aqui que eu me pergunto, será que a Kojima Productions não fez mesmo nada? Será este um novo estúdio, que nos pode surpreender pela negativa? O problema destas pessoas é que não devem ter visto o hype que houve apenas com o novo logótipo do estúdio, o próprio logótipo já consegue vender apenas pela sua origem, e é evidente que o estúdio está a aproveitar isso para investir nos seus títulos, quem é que é burro o suficiente para não perceber isso? Quando achamos que não devemos comprar é uma coisa, agora criticar por os outros comprarem uma coisa que nós não queremos é outra.

Vamos então fazer aqui uns pontos justificativos para que esta ação por parte do estúdio é uma boa manobra para todos. Começando então por aquilo que já referi, quando mais dinheiro o estúdios conseguir amealhar com este merchandising, mais dinheiro terá para investir nos seus títulos, mais qualidade terá o mesmo, e todos ficamos contentes, pois é quase certo que este estúdio não irá desiludir como o anterior. O segundo ponto segue-se já com a mesma ideia, estamos a falar de um estúdio que apenas se afastou da sua editora mãe, o que significa que a qualidade dos seus videojogos se deverá manter, mas para isso também precisam do tal dinheiro. E terceiro ponto, estamos a falar do Hideo Kojima, um dos melhores e mais picuinhas produtores de videojogos, e só o nome dele já vende, pois já sabemos que no que ele se meter irá ter qualidade. 10


Por isso mesmo é que vejo este tipo de pessoas como haters, pessoas de mal com a vida, nem sei, pessoas que não têm mais nada para fazer, a não ser criticar o que os outros fazem, pois eles não sabem fazer mais nada, só reclamar. Pessoas que não vêm que o estúdio está a fazer de tudo para se impulsionar e afastar o máximo possível da sua antiga editora, e mostrar que eles próprios conseguirão fazer melhor do que o que eram obrigados a fazer lá. Como é que um estúdio que desenvolve um logótipo de forma a criar uma onda tão grande de hype sobre o mesmo? E depois disso ainda seguir os passos dos fãs, criando um personagem alusivo ao mesmo logótipo, é uma jogada de mestre, e é impossível um fã não gostar destes gestos da produtora, e não terá motivos para não a apoiar.

Mas mesmo assim existem pessoas que só olham para o umbigo deles, e dizem que “eles ainda não fizeram nada, como é que é possível isto estar a acontecer?, eu quero ver é o que é que eles vão fazer no novo jogo”, apenas comentários negativos de quem não pensa no que o estúdio e o seu produtor já deram à industria. É claro que existem exageros em algumas situações deste típo, mas neste caso, não acredito que seja dinheiro mal investido, porque até agora este estúdio apenas tem dado bons títulos, mesmo tendo uma editora que lhes colocou vários obstáculos, principalmente no último Metal Gear Solid. É verdade que as coisas podem mudar, pois eles terão de trabalhar com outro engine, mas acredito que só podemos esperar de um bom trabalho por parte do estúdio, e tudo o que possamos fazer para os ajudar a desenvolver mais um título é uma boa ação. E se mesmo assim não caírem na realidade, é porque são mesmo haters e pessoas muito Autor César Pedreira revoltadas com a vida, as melhoras. Opinião 11




G

GEARS OF WAR 4

ears of War 4 é quinto jogo da franquia Gears of War. Este é o segundo título da série que não conta com Marcus Fenix como personagem principal, e desta vez, novos personagens estão no estrelato. Vinte e cinco anos depois dos acontecimentos de Gears of War 3, a humanidade encontra-se a reconstruir e a expandir-se aos poucos e poucos, e o clima do planeta Sera encontra-se numa violenta mudança devido às medidas tomadas para acabar com a Imulsion, o visco esverdeado que assolava todo o planeta. Mas as coisas começam a mudar, quando novos inimigos, denominados Swarms e da mesma família dos Locusts, começam a aparecer e a raptar colónias inteiras de humanos. E para avançar na frente desta batalha contra esta nova raça está JD Fenix, como o próprio nome indica é o filho de Marcus Fenix, e os seus dois amigos, Kait Diaz e Del Walker.

14 Destaque


Jogabilidade Poucas ainda são as informações sobre a campanha do jogo, e por isso mesmo vamos focar-nos na jogabilidade, aquilo que o jogo nos irá trazer de novo, em relação aos seus antecessores. Uma das confirmações, é que o jogo irá processar-se a 1080p e 30fps enquanto que o multiplayer irá ter 60fps e uma resolução ainda por definir, mas possivelmente a 720p. As Windflares, são uma das novidades adicionadas à série. Um elemento ambiental, o vento, que promete trazer novas características à forma de jogar, pois este está descrito como sendo uma espécie de batalhas com mini bosses, mas ao que tudo indica será um acontecimento habitual no jogo. Este acontecimento da natureza irá afetar o desempenho das armas, fazendo com que os projéteis ou granadas sofram uma alteração do seu percurso normal, podendo até mesmo voltar de volta para o jogador. Os inimigos também irão sofrer com este efeito, pois podem tropeçar e aí perder o equilíbrio, abrindo uma brecha na sua defesa, e quando mortos, podem ser projetados para longe. Também o cenário será destrutível, e alguns desses objetos podem ser usados para atacar os inimigos, mas é preciso ter cuidado com eles, pois também podem atingir o jogador.

Como em todas as batalhas, o objetivo não é só atacar, proteger também é uma ordem obrigatória, e por isso mesmo, foram criados os casulos, que se encontram presos pelos tetos, e podemos então desprende-los e usados como proteção, durante um curto período de tempo. Estes casulos podem não ter nada lá dentro, mas podem também conter um Drone, Juvier ou um Screamer, este último consegue estourar facilmente todos os outros casulos, retirando toda a vantagem ao jogador. É com estas proteções que o jogador pode efetuar o já conhecido salto em pontapé que coloca o inimigo desprotegido, havendo agora a possibilidade de efetuar uma execução automática, com a nova arma disponível, a faca.

Destaque 15


>>>PLATAFORMAS Xbox One PC

>>>GÉNERO Ação / Aventura

>>>DISTRIBUIDORA Microsoft Game Studios

>>>PRODUTORA The Coalition

>>>LANÇAMENTO 11 de outubro 2016

Multiplayer Neste campo não temos grandes novidades, o modo Horde está de volta, os combates de classes e progressão de habilidades. Agora já não irá haver objetivos de chegar a um certo nível para desbloquear determinado personagem ou qualquer outra recompensa. Ao invés disso, o jogador, irá ganhar Credits, que serão usado para comprar Gear Packs disponíveis na loja do jogo. Estes pacotes é que podem desbloquear vários itens entre eles novos personagens e pinturas para as armas. Ao eliminar as cartas, que vão saindo nestes pacotes, que o jogador não quer, vai construindo um conjunto de destroços que lhe possibilitam construir uma nova carta, qualquer uma das cartas do jogo poderá ser construida, mas é claro que cada uma delas tem as suas próprias características para poder ser adquirida desta forma.

No que toca ao nível do jogador, este irá ter agora dez Re-Ups, ao contrários dos seus antecessores que apenas contavam com três. Chegando ao nível 100, o jogador irá para outro patamar, ganha um novo emblema na sua descrição de jogador e irá voltar ao nível 1 desse mesmo patamar. O jogo irá contar com dez mapas, os quais nove deles são completamente novos e o outro é o Gridlock, com algumas alterações também. Em relação a novos mapas para o jogo, a promessa da The Coalition é que irão lançar dois mapas novos cada mês após o lançamento do jogo, durante um ano. Isto irá perfazer um total de 34 mapas no jogo, e as indicações é que estes serão disponibilizados de forma gratuita, só que apenas poderão ser jogados quando os produtores quiserem, pois serão colocados num sistema de rotação semanal, para os poder jogar livremente, o jogador terá que adquirir os respetivos dlc dos mapas. Nos modos privados, apenas o host do jogo necessita de ter os dlc dos mapas adquiridos. 16 Destaque


James Dominic Fenix - Mais conhecido por JD, James Fenix, é um soldado Gear, filho do famoso Marcus Fenix - o protagonista dos anteriores títulos da série, à exceção do Judgment -, e de Anya Stroud - uma das companheiras de Marcus em Gears of War 3. Este cresceu com os seus pais e com o seu melhor amigo, Delmont Walker. JD cresceu com uma mentalidade de que mais tarde ou mais cedo iria sair de casa, para desagrado do seu pai, e juntar-se à restaurada milícia COG. Conseguindo chegar à categoria de Tenente.

Kait Diaz - Uma Outsider, grupo de humanos que se encontravam fora dos limites da proteção dos COG. Os pais dela lideravam o seu grupo de Outsiders antes da morte trágica do seu pai. Kait é filha de Reyna Diaz e sobrinha de Oscar Diaz, o nome do pai é desconhecido. Visto estar fora do alcance dos COG, Kait cresceu sem a tecnologia COG mas por outro lado recebeu o intenso treino de sobrevivência nas zonas selvagens de Sera.

Delmont “Del” Walker - Um soldado dos Gear pós guerra Locust, Walker é um dos órfãos da guerra e tornou-se no melhor amigo de JD numa das escolas dos COG. Walker seguiu o seu amigo JD para as milícias COG. Um incidente confidencial fez com que os dois partissem para AWOL e se refugiassem com os Outsiders, onde eles conheceram Kait Diaz Destaque 17


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ANÁLISES

THE TOMORROW CHILDREN

T

he Tomorrow Children é um título que irá chegar como free-to-play, mas neste momento apenas quem adquirir o Pacote de Fundador é que o irá conseguir jogar. Mas neste momento, não será o jogo mais indicado para os jogadores investirem o seu dinheiro, isto porque o videojogo não oferece uma grande experiência. Este é um daqueles jogos que se segue de uma grande monotonia e que pouco tem, que leve o jogador a sentir gratificação do que está a fazer. Mas o jogo não é negativo, apenas não me conseguiu cativar o suficiente para me manter a explorar o seu mundo. Isto também porque já tinha tido a oportunidade de experimentar a beta do mesmo, e já não tinha ficado muito satisfeito com o que tinham apresentado. Apesar de algumas novidades, não foram suficientes para que o título ganhasse mais interesse.

Um dos pontos que até gostei no jogo, foi o grafismo, este leva-nos a um ambiente de plasticina, o que nos dá uma sensação de que não precisamos de grande qualidade de modelos. No Void, nome dado ao local onde se encontram as várias cidades do jogo, existe a mudança de hora, o que afeta na luminosidade dos locais, e sendo esta uma boa forma de interagir com o jogador e de o obrigar a proteger-se da escuridão da noite, pois a nossa personagem é um holograma entre muitas outras, e o escuro é um local onde os hologramas não se dão, e onde perdem a sua ener20

gia, acabando mesmo por morrer se essa energia terminar. Mas voltando ao tema, os modelos e as texturas dos elementos que nos rodeiam, e até mesmo das personagens, não são muito elaboradas, mas encaixam perfeitamente no ambiente que está criado para o jogo. E apesar de conseguirmos ver de vez em quando, ou em algumas ocasiões, que temos outros jogadores a colaborar connosco, o facto de eles desaparecerem e de não os vermos na maioria das vezes, dá-nos a sensação de que estamos sozinhos naquele mundo, em que deveriam de estar mais jogadores.


As situações mais negativas a nível gráfico que vemos, é algumas situações em que cai a noite, ou o sol desaparece por algum motivo, ficamos com uma visão meio turva, não nos dando uma grande sensação de escuridão mas sim de perca de visão do nosso personagem. Algumas vezes vemos os outros jogadores em cima de um canhão a disparar para os monstros que nos invadem as cidades denominados por Izverg. Um dos outros problemas é que podemos criar os vários edifícios e elementos onde quisermos, e não existe uma área reservada ao elétrico que nos transporta de um lado para o outro, e se fizer-mos

uma casa ou seja o que for nos seu caminho, ele não se desvia, passa por, e visualmente isso não é uma coisa muito boa. Outra situação visual que nos deixa muita monotonia, são os cenários, que depois de algum tempo de exploração, começamos a ver sempre os mesmos a aparecer, e até mesmo a exploração se torna algo igual, pois já ficamos a saber onde estão as coisas que queremos, e a surpresa desaparece aí. A nível sonoro, é um título bastante razoável, para não dizer bom, tendo em conta que temos a noção de muitas coisas só pelos efeitos sonoros.

A jogabilidade deste é fácil de compreender, mas ao mesmo tempo é demasiado complicado, pela sua monotonia, dificuldade de evolução entre outras coisas que nos complicam a vida no inicio, e que nos obrigam a ter bastante paciência. À medida que vamos conhecendo melhor o jogo, vamos aprendendo as suas manhas e vamos começando a avançar de uma forma mais rápida e eficaz, mas a monotonia mantém-se, e estou a falar da Edição do Pacote de Fundador, que conta com alguns favorecimentos em relação à versão free-to-play que será disponibilizada mais tarde. Para conseguirmos utilizar ferramentas, armas, veículos, será necessário adquirir licenças, que só serão disponibilizados à medida que vamos aumentando o nosso nível de patriotismo. Mas para o evoluir, vamos ter que partir muita pedra, escavar muitos buracos, descobrir muitas Matrioscas, muitos recursos, não é uma tarefa fácil, e a monotonia do jogo também não facilita muito este entretenimento, pois passadas algumas horas, ainda temos muitas

duvidas sobre o jogo, temos poucas coisas visíveis feitas no nosso personagem, poucos são os pontos de evolução, pouca é a evolução do nosso patriotismo, entre outros elementos que nos fazem completamente desistir de jogar mais, por não encontrar nada que nos consiga mesmo agarrar, falo mesmo por mim. Até perceber quando é que uma cidade acaba de ser construida, ou melhor chega ao seu objetivo final e temos de partir para outra, ajudar e construir uma cidade e não conseguir colocar lá uma casa, apenas quem tem uma casa na cidade é que tem o direito de votar no presidente para a mesma, onde os habitantes ganham alguns benefícios com a escolha de um dos concorrentes, concorrentes estes que são disponibilizados pelo próprio jogo, e nós só temos que escolher o que achamos melhor para a cidade. Mas depois disso, não existem grandes vantagens em construir uma casa na cidade, pois esta só serve para mudar de roupa, e isso pode ser feito em qualquer casa de outro jogador. Análises 21


Este é daqueles títulos que parece que tem muito para fazer, o que é verdade, mas ao mesmo tempo, esse muito que fazer é temporal, não é nada imediato, é algo pelo qual temos que esperar e fazer várias vezes sempre a mesma coisa. Ainda não percebi se o mercado negro estará na versão free-to-play, mas com o Pacote Fundador este mercado é algo que nos facilita bastante a evolução no jogo, e corta um pouco o tempo de espera que o jogo nos faz ter nas várias situações que temos pela frente. Uma das coisas que todos os jogadores vão querer ter é um veículo para poder andar pelo Void sem estar à espera do elétrico, que dependendo do nível da cidade, pode demorar bastante a sair da mesma e ir até aos vários locais de exploração do void. Mas todas estas funções e jogabilidade estão fundadas no tema do jogo, tema esse que começamos a absorver, e a deixar de gostar porque como na vida real, ninguém gosta de trabalhar se um objetivo gratificante final e construir uma cidade para depois partir para outra e ter que começar tudo de novo, não é algo muito gratificante, é exploração do trabalhador e a monotonia da vida real, que para ela já nos chega a nossa.

Falando então no tema, este foca-se numa sociedade soviética, ou melhor, numa política comunista, onde as cidadãs holográficas, a nossa personagem, é usada como fonte de trabalho para reconstruir a sociedade destruída pelos Izverg, e por isso mesmo é que teremos de andar de cidade em cidade e restaurar o máximo de cidades possível, sendo que o grande objetivo não é evoluir tudo isto, ou aquilo, é apenas adquirir um número de 500 habitantes, e isso só conseguimos com a recolha de Matrioscas espalhadas pelas ilhas de exploração do jogo. É claro que para isso acontecer, teremos que evoluir umas quantas coisas na cidade, construir uma defesa, e outros vários edifícios e elementos, mas por mais cidades que iremos ajudar, a função é sempre a mesma, a única coisa que nos faz continuar é mesmo ver até onde é que a nossa personagem evolui, e isso não é suficiente para aguentar o tempo que temos de aguentar até que esta chega a um nível bem superior, pelo menos no que toca à minha pessoa. 22 Análises


>>>PLATAFORMAS

PlayStation 4

>>>GÉNERO

Estratégia / Tempo Real

>>>DISTRIBUIDORA

Sony Interactive Entertainment Europe

>>>PRODUTORA

Q-Games

>>>LANÇAMENTO

06 de setembro

Autor

César Pedreira

Concluindo e resumindo, a ideia que tive da beta mantém-se no jogo final, um jogo muito confuso a nível de evolução, não existe grande informação de como é que devemos fazer isto ou aquilo, de como é que vamos ganhar isto ou aquilo, apenas vamos fazendo o nosso trabalho no jogo e as coisas vão aparecendo normalmente. Mas este Void de informação e entretenimento não é aquilo que queremos num jogo deste género, que por si já é bem repetitivo, e por isso mesmo é que não é um jogo que eu recomende, pelo menos a pagar. Mas nem tudo é mau, a ideia sobre o jogo é muito boa, e interessante, apenas acho que a sua elaboração não foi feita da melhor maneira, existe muito a falta de objetivos secundários, algo que nos abstraia um pouco do que estamos sempre a fazer por vontade própria, uma customização mais completa da nossa personagem, entre outras coisas que fizessem o jogo mais divertido para o jogador, assim sendo, este é um jogo com potencial, mas que não é algo muito divertido.

6.5

Análises 23


PRO EVOLUTION SOCCER 2017

P

ro Evolution Soccer 2017 é o novo título da série, e este ano conta com uma parceria especial por parte do F.C. Barcelona, no entanto, esta parceria não vem ajudar em nada naquilo que este videojogo já há muito falha, nas licenças dos clubes e respetivas ligas. Este ano contam com a liga brasileira, mas ainda existem muitas equipas que necessitavam de uma licença oficial, e ela não existe. É verdade que na versão PlayStation 4 e PC é possível atualizar os ficheiros e tornar essas equipas “oficiais” no entanto é mais trabalho para os jogadores que já pagam pelo jogo, e a versão Xbox One não possui essa opção de atualização de clubes, e por isso mesmo é um ponto negativo que apenas afeta diretamente os jogadores da Xbox One, mas que por outro lado afeta todos os jogadores por terem que perder algum tempo a atualizar todo o seu jogo.

Um dos grandes pontos negativos a esse respeito, no que toca diretamente à liga portuguesa, é que este não conta com os designados três grandes de Portugal, o F.C. Porto não conta com a sua equipa oficializada, estando apenas o S.L. Benfica e o Sporting C.P.. Como já disse anteriormente, existe a possibilidade do jogador atualizar essas licenças, mas apenas na PlayStation 4 e PC, os jogadores da Xbox One não terão essa opção, visto que o jogo não deteta dispositivos externos. Por outro lado, existe uma Liga dos Campeões, uma Liga Europa oficiais, o que nos dá um pouco aquele gosto estranho de que tudo deveria estar oficializado. Mas é claro que não é apenas isto que faz o jogo, pois os jogadores encontram-se com os nomes originais, e no modo de jogo mais jogado é o suficiente para nos entreter de uma forma muito eficaz. 24 Análises

Os modos de jogos a destacar no PES 2017 são os mesmo do ano passado - My Club, Master League e Become a Legend -, pois é aí que fazemos as nossas equipas/o nosso jogador, e são os modos em que temos uma evolução mais natural e efetuamos uma época normal. Começando então pelo My Club, que será o modo de jogo mais jogado atualmente pelos jogadores de PES, temos então a opção para ir construindo a nossa equipa, na qual começamos com alguns jogadores mais fracos, e depois vamos adquirindo novos jogadores mais fortes e tentando construir a melhor equipa possível, mas para isso acontecer de uma forma um pouco mais fácil, existem agora os olheiros que nos irão ajudar a adquirir o jogador que procuramos. Existe um leilão de olheiros, no qual podemos procurar os que mais nos interessam e entrar nas licitações por ele. A outra forma de adquirir jogadores com uma pontuação geral abaixo de 75.


>>>PLATAFORMA

Xbox One PlayStation 4 PC PlayStation 3 Xbox 360

>>>GÉNERO

Desporto / Futebol

>>>DISTRIBUIDORA

Konami

>>>PRODUTORA

Konami

>>>LANÇAMENTO

15 de setembro

Autor

César Pedreira

Na Master League também existiram alterações, começando já pelas negociações, onde agora podemos pedir um jogador por 6 meses de empréstimo e compra-lo durante esse período. No período de contratações, existe uma contagem decrescente em horas, no último dia, aumentando assim a janela de transferências e possibilitando uma ou outra negociação à última da hora, como acontece na realidade. Assim como no seu antecessor, existe um sistema de crescimento dos jogadores que se encontra ligeiramente melhorado, havendo agora a possibilidade dos nossos jogadores ganharem talentos, e não apenas habilidades. Estas são as grandes novidades destes dois modos de jogo, o Become a Legend não sofreu alterações a este nível.

Graficamente o jogo encontra-se ligeiramente melhor que o seu antecessor, com algumas melhorias a nível de HUD do jogo, estrutura dos estádios, com expetadores com mais detalhes, o efeito da respiração dos jogadores em ambientes frios, a rede deixa cair água quando a bola lhe toca, e até mesmo relva a saltar. No entanto, ainda não existe o efeito de desgaste do terreno, como no seu rival, e também as marcações no terreno aquando uma falta, não se encontram muito naturais. Uma das coisas que também reparei, que já não existia, ou pelo menos eu é que não vi no anterior título, é os festejos no chão, quando os jogadores vão todos uns para cima dos outros, parecendo que eles estão a fazer um movimento mais pornográfico. Mas no meio disto tudo, temos animações novas e bem conseguidas, os modelos dos jogadores foram ligeiramente melhorados, e a luminosidade do jogo também aparenta ter sofrido melhorias, pois o jogo encontra-se com cores mais vivas. O ambiente sonoro, também está interessante, não havendo a mesma noção de repetição existente no seu antecessor, contamos com comentários em português por parte do Pedro Sousa e do Luís Freitas Lobo, que se encontram bem conseguidas e dão-nos uma sensação de que estamos a ver o jogo pela televisão, mas ao mesmo tempo, temos a noção da repetição dos comentários de jogo para jogo, e também algumas falhas nos comentários com a ação do jogo. Mas mesmo assim considero que este ponto do jogo se encontra muito bem conseguido e dá ao jogador uma sensação de entusiasmo ou de derrota dependendo do momento e dos comentários. Análises 25


O grande ponto do jogo ainda está para vir, a jogabilidade, o PES 2017 continua a contar com o Fox Engine, que acredito ter as suas limitações no que toca a este tipo de jogo, mas conseguimos ver algumas melhorias na jogabilidade, uma maior liberdade de circulação de bola, mas ao mesmo tempo, conseguimos ver que existe uma espécie de automatismo de ajuda gerado pelo jogo, pois ao contrário do seu rival FIFA, que possui um sistema de 360º que nos coloca até a falhar passes, este ajuda-nos bastante e consegue detetar facilmente o jogador que está naquela posição e colocar lá a bola, algo que é bastante positivo, pois esta pequena ajuda apenas nos coloca num patamar profissional e não nos coloca numa visão de possível amador, em que até um passe o jogador em questão pode falhar. Mas este fator também tem muito a ver com a qualidade e habilidade do jogador em questão, pois no que toca a receções de bola,

26 Análises

existe uma física incutida na mesma, que nos deixa apreciar de que existem jogadores que rececionam a bola de formas diferentes. O mesmo acontece com os guarda-redes, existem os que sofrem tudo, e os que reagem melhor aos mais variados remates, mas no geral encontram-se ligeiramente melhores que os seus antecessores, pelo menos nas animações, que se encontram mais naturais e fluidas, e mesmo um pato é sofrido de forma natural. Uma das melhorias no jogo, é a IA, esta vai lendo a nossa forma de jogar para adaptar a equipa contrária, de forma a que não possamos fazer sempre a mesma coisa durante todo o jogo, pois vai haver sempre uma defesa do jogo a esse tipo de jogabilidade, e o mesmo acontece para a jogabilidade do mesmo, se não permitir-mos que exista grandes desmarcações ou jogo aéreo, a IA vai colocar a equipa a jogar pelo chão e passes diretos.


Uma das coisas a que me apercebi, é a forma como o jogo deteta as faltas cometidas. Numa das repetições consegui perceber que o jogador entrou de forma normal, mas que o jogador infrator entrou com os pitons sobre o outro jogador e o jogo marcou falta, achei isso muito interessante, mas depois também reparei que entradas de carrinho são sempre falta, quando a mesma é feita pela frente do jogador que tem a bola, pois mesmo que toquemos primeiro na bola, o nosso jogador entra de sola sobre o outro e o jogo lê isso como uma entrada perigosa, e esta leitura já não achei muito bem conseguida, mas tendo em conta o árbitro do PES 2016, este encontra-se bem melhor.

Concluindo então esta análise, consegui ver melhorias no que toca à jogabilidade deste PES 2017, uma jogabilidade ainda mais interessante para mim, que não tenho vindo a gostar muito da jogabilidade do mesmo, mas este consegui cativar-me bastante neste aspeto. Uma das coisas que já gostava e continuo a gostar, tendo em conta toda a sua evolução, é a Master League, o grande símbolo do PES, porque apesar de tudo, este não consegue rivalizar com o FIFA com o MyClub, apesar de que este modo de jogo estar a ganhar novas ideias, mas não são suficientemente cativantes para conseguir ganhar o destaque do jogo. Isto também porque não existe um leque de licenças como no FIFA. Mas mesmo assim, este PES 2017 conseguiu surpreender-me e cativar-me, de forma a levar uma nota bastante positiva, e um ponto acima do seu antecessor, apenas não chega à pontuação de 9, porque falhas nas licenças dos clubes, sendo que este ano até o F.C. Porto falhou.

8.9

Análises 27


RECORE

R

eCore é um título lançado pela Microsoft Studios e produzido pela Armature Studio e pela Concept Inc em exclusivo para a Xbox One e PC. Visto este ser um exclusivo para a Xbox One a nível de consolas, ReCore era visto, quando anunciado, mais uma boa aposta por parte da Microsoft numa nova franquia para a consola da mesma, mas por outro lado, a mim este nunca foi um título que me chamou muito à atenção, principalmente quando mostraram os primeiro vídeos de jogabilidade. O ponto positivo disto, nesta análise, é que eu já não ia com grandes expectativas para este jogo quando peguei nele, e assim não fiquei desiludido, nem fiquei surpreendido, fiquei igual ao que me encontrava antes de o experimentar. A minha opinião sobre o jogo não mudou, apenas tive mais informação do mesmo, e a noção do que é que ele realmente é, o que não mudou grande coisa na minha opinião sobre ele, mas vamos então começar.

Uma das primeiras coisas que verifiquei, visto que essa já era uma informação que existia antes do lançamento do jogo, e até mesmo antes de eu ter recebido o mesmo para análise, o tempo de loading, de passagens de um lado para o outro, quando morremos, quando viajamos, este tempo é realmente longo, quebra um pouco a ação, e tira-nos um pouco a vontade de andar para a frente e para trás, ou melhor voltar, a entrar nas masmorras, pois cada entrada numa destas caves é um tempo de loading que temos de esperar. A informação que tinha, era que o tempo ia até dois minutos de espera, o que não é muito diferente, não cheguei a esperar esse tempo, até um minuto e meio cheguei a esperar, o que nos 28 Análises

tempos que correm já não há muitos jogos que nos faças esperar este tempo todo durante os loadings. Mas existe mais um problema durante o jogo que nos indica que não existe uma otimização muito grande no que toca a carregamentos do jogo, pois conseguimos ver constantemente carregamentos de conteúdos do cenário, como pedras, caixas, entre outros, e até mesmo os inimigos podem aparecer como por magia. Um dos problemas que também encontramos muito no jogo é quebras de frames, e eu nem sou muito de repara nisso, mas neste conseguimos ver perfeitamente que existe de vez em quando quebras bem acentuadas de frame.


Atualmente procuramos por títulos com grandes gráficos e este poderia ser um deles, mas isso não acontece, não é um master piece no que toca a gráficos, mas isto também pode ser devido ao seu estilo, por ser um “open world”, apesar de ter muitos loadings e por isso mesmo estar entre “” pois é um título à moda antiga, e por isso mesmo é que irei considerar que os seus gráficos estão bons mas nada surpreendentes, pois vemos bastantes texturas com pouco detalhe, modelos não muito bem conseguidos, entre outras coisas que dão um visual menos bom ao jogo. Apesar disto, o ambiente visual criado à volta do jogo está muito bem conseguido, o mundo desértico com vida robótica está bem pensado, com bons efeitos no que toca à areia, e os modelos dos nossos Corebots não

são muito diferentes dos dos nossos inimigos, mas é sempre interessante ver as várias partes do corpo com outras cores, existindo a possibilidade de lhes trocar algumas das peças, e este ficar com peças de cor diferente pelo corpo, e evidentemente mais fortes. No que toca ao ambiente sonoro, também não existe assim nada que nos consiga surpreender, mas este é uma das vertentes muito utilizada pelo título, pois temos vários diálogos e informações durante o jogo, e até mesmo o nosso companheiro faz constantes barulhos, no que toca a Mack, este ladra, mas também acontece por tudo e por nada, pois pode ladrar por causa de um inimigo, como por causa de nada.

Análises 29


Voltando ao aspeto das várias partes que podemos colocar nos nossos Corebots, este é um dos aspetos interessantes da jogabilidade, pois é algo que vai mudando durante todas a nossa aventura, e é uma das motivações que temos para explorar as várias zonas do jogo, pois estas peças só podem ser montadas mediante a descoberta das suas plantas de construção (blueprints), e depois construidas com os respetivos materiais necessários, materiais esses que também vamos adquirindo deixados pelos destroços dos inimigos e espalhados pelos cenários. Cada um dos Corebots tem a sua missão e funcionalidade, sendo que todos eles servem para nos ajudar a combater os nossos inimigos, em algumas das ocasiões vamos precisar deles, também para completar um ou outro desafio, e caso não tenhamos esse amigo connosco, visto que só conseguimos andar com dois deles, e caso precisamos do que ficou para traz teremos que ir buscá-lo, se queremos passar a respetiva fase. É um bom pormenor do jogo, para que usemos os nossos companheiros todos, apesar de nos obrigar a voltar tudo atrás, ou a viajar de forma rápida, mas que também irá demorar por causa dos loading

demorados, por isso mesmo podemos optar por explorar mais um pouco do mundo enquanto voltamos atrás, para buscar o Corebot correto para a missão. Cada um dos nossos Corebots tem um ataque especial, e cada um deles tem um ponto forte e fraco, isto é, cada um é forte contra um tipo de inimigo e fraco contra outro. Isto também acontece com a arma de Joule, esta vai ganhando novos poderes de disparo, estando estes definidos por cores, e esses tiros tornam-se mais fortes contra inimigos com o Core dessa cor. Retirar o Core dos nossos inimigos dá-nos elementos para melhorar o ataque, defesa e energia dos nossos Corebots. Para extrair os cores dos inimigos, entramos numa espécie de mini-jogo com o nosso gancho, onde temos que controlar a pressão exercido no mesmo, sendo que quando ele se encontra vermelho é uma indicação de que está a quase a rebentar, e apenas o pudemos puxar quando se encontra normal. Um mini-jogo fácil de executar, mas durante uma guerra é algo complicado de executar, pois podemos ser atacados por outros inimigos, e isso quebra o mini-jogo.

>>>PLATAFORMAS

Xbox One PC

>>>GÉNERO

Ação / Aventura

>>>DISTRIBUIDORA

Microsoft Game Studios

>>>PRODUTORA

Armature Studio Concept Inc.

>>>LANÇAMENTO

15 de setembro

Autor

César Pedreira

30 Análises


A jogabilidade foca-se nos combates e na exploração, apesar de ainda ter alguns elementos bem desafiantes de plataformas. Entrar na linha dos controlos é algo bastante simples, apesar de que a troca de energia da arma não ser algo muito rápido, mas é fácil de efetuar o mesmo, pois temos sempre na tela o lado de cada uma das energias, e aí não precisamos de decorar em que lado é que cada uma das cores ficou guardada, nem necessitamos de correr as energias todas para chegar à desejada. É neste aspeto que ficamos um pouco mais satisfeitos com o jogo, o que nos leva a continuar a jogar, encontrar os outros companheiros, ver até que ponto é que eles nos podem ajudar nesta aventura, foi sempre essa ideia que tive na cabeça enquanto jogava este título.

>>>PLATAFORMAS

Xbox One PC

>>>GÉNERO

Ação / Aventura

>>>DISTRIBUIDORA

Microsoft Game Studios

>>>PRODUTORA

Armature Studio Concept Inc.

>>>LANÇAMENTO

15 de setembro

Autor

César Pedreira

Ok, a história também é algo interessante, assim como as lutas com os bosses. Joule Adams inicia a sua aventura com o seu companheiro Corebot, Mack, os dois partem à descoberta de formas de vida de Far Eden, o suposto local que iria salvar a humanidade, mas nem tudo correu como planeado, e este planeta não é aquilo que estavam à espera, por isso mesmo Joule e Mack partem à descoberta de respostas do que está a acontecer, e tornar este local num bom lar para a humanidade. Esta é uma história simples, mas mais coisas irão acontecer no desenrolar deste título.

Resumindo, em ReCore temos uma boa jogabilidade, uma boas história, boas ideias, mas temos gráficos não tão bons, desempenho não tão bom, e um estilo um pouco antigo, isto pode ser algo positivo, mas para mim, não é algo tão bom, pois não indica que houve a intenção de fazer um estilo de jogo open world mais moderno, e com um desempenho mais eficaz. Quando olhamos para um título exclusivo, esperamos que este seja o melhor a todos os níveis, e este falha principalmente num ponto crucial, o desempenho, o excesso de loadings, e a fraca qualidade gráfica é a grande nódoa neste título, e depois com uma história que também não marca muito o jogador, e por essa razão é que este título não me surpreendeu, pois até que o podia ter feito, se estes problemas não existissem, de uma forma tão notória.

7.0

Análises 31


FORZA HORIZON 3

F

orza Horizon 3 apresenta-se para mais uma chamada da série Forza Horizon, uma série que visa satisfazer os jogadores que não gostam de corridas fechadas e de simulação, oferecidas pelo original Forza Motorsports, contanto com uma jogabilidade mais arcada e de um mundo aberto, com a possibilidade de viajar para qualquer lado sem qualquer tipo de restrições do próprio jogo. Mas é evidente que este conta com um objetivo, e existe o respetivo incentivo para fazer-mos as respetivas provas de cada evento, seja em modo solo ou em cooperativo, este último permite-nos ter até três amigos a jogar connosco. Posso dizer que este é o modelo de jogo que mais gosto, e neste aspeto, Forza Horizon consegue ultrapassar os restantes videojogos de corridas, mas ainda existe muito a melhorar.

Começando pela história, ou objetivos do videojogo, este conta com um novo personagem, o qual podemos personalizar, escolhendo o seu visual, este já pré-definido, e o seu nome, mas este é agora o responsável pela expansão do Horizon Festival. O grande objetivo do jogo é ir ganhando fãs com as várias corridas que vamos ganhando ou não, e ir espalhando o evento pelos cantos do mapa de Austrália. Visto que somos os grandes responsáveis pelo evento, nós podemos escolher o nome da corrida e os carros que nela irão entrar, podemos personalizar um pouco aquilo que o jogo quer que façamos. E até mesmo para avançar na nossa história, podemos chamar os nossos amigos para fazer umas corridas. Para além das corridas normais, temos também as corridas contra os Drivatars, a IA do jogo, que usa o nome dos nossos amigos para vaguear pelo nosso jogo. Ganhando a corrida contra estes “condutores”, eles farão parte da nossa equipa, e irão adicionar pontos, fãs e dinheiro extra, o mesmo que acontece com a ajuda dos nossos amigos, mas aqui contamos com a IA do jogo. Para além disto, temos os normais 32 Análises

radares, que nos dão mais pontos mediante a velocidade a que passamos por eles, e locais determinados perigosos por darem a uma ravina, onde também ganhamos pontos pelo salto que efetuarmos. Indo então para um ponto a que este jogo já nos habituou a destacar, o grafismo, apesar de não ter o mesmo detalhe gráfico que o Forza Motorsport 6, este conta com um grafismo bastante bom, com efeitos que me conseguiram surpreender, principalmente o da chuva, ou melhor o da água, pois quando andamos pela água, esse efeito faz-se notar, agora temos uma grande sensação de chuva no ecrã, caso estejamos a ver o carro de fora, e por dentro, temos também um muito bom efeito no vidro do carro. O cenário também está bastante bem conseguido, até ao momento da análise não me apercebi de nenhum momento de carregamento de texturas do cenário, pop-in, nem mesmo coisas a aparecer do nada, pop-up. Apesar de a evolução deste não ter sido muito grande em relação ao seu antecessor, Forza Horizon 2, visualmente continua a ser algo muito bom por parte da série, e continua a não desiludir.


A nível sonoro, também é um título que satisfaz muito bem, tanto a nível das suas músicas disponíveis enquanto conduzimos, havendo a opção de vários tipos de música, sendo estas escolhidas ao longo do jogo, sendo que cada tipo de música é escolhida como sendo um entretém para o festival e não como uma escolha para nós ouvirmos, mas depois podemos ouvir esses mesmo canais de música enquanto conduzimos. Apesar disto, temos o som dos carros, que também é bastante bom, nada a que já não estejamos habituados na série. No entanto o jogo adicionou uma nova opção para este campo, agora podemos personalizar a nossa buzina, por isso se gostas de sons de buzinas, agora podes alterar a tua.

Vamos então passar à jogabilidade do mesmo, ou melhor, vamos começar pela personalização, na qual não podia faltar a opção de personalizar a pintura do nosso carro, e fazer os desenhos mais incríveis que conseguimos fazer com as opções de pinturas que temos. Mas apesar de gostar de ver o que os artistas da área conseguem fazer, conto sempre com uma melhor personalização visual dos carros, mas essa não acontece, temos poucos elementos para modificar, no que toca a spoilers/ailerons, bumpers/para-choques, e até mesmo rims/jantes, um pormenor que eu gostava que fosse um pouco mais vasto, pois é algo que gosto de customizar e sinto a falta neste tipo de videojogos. Outra coisa de que não gostei muito, mas consigo compreender, é os danos gerados nos carros, os carros apenas sofrem danos técnicos e de pintura, não existe amolgadelas extremas nem nada que deforma e estrutura do carro, o que acredito que tenha a ver com os contratos feitos com as mais variadas marcas dos carros, e quando existe uma ou duas que não permitem danos nos seus veículos, os restantes também não terão. Mas por outro lado, gostei de que pelo menos, depois de um choque forte, a direção do meu carro ter ficado desalinhada, pelo menos saímos dos acidentes com alguma mazela nos nossos carros.

Análises 33


O tipo de corridas não é muito vasto, mas os diferentes cenários do jogo fazem-nos parecer de que estamos a fazer algo diferente, pois apesar de estarmos a fazer quase sempre as mesmas corridas, os locais onde elas se realizam, o diferente tipo de carro que escolhemos fazem a diferença, no que toca à monotonia do jogo, tornando este em algo muito mais interessante, mesmo contando com poucos tipos de provas. Mas a possibilidade de personalizar alguns aspetos de cada corrida, sem que o jogo nos penalize, é também um excelente motivo para não estarmos sempre a jogar a mesma de forma igual, mas sim personalizar ao máximo cada prova em que participamos. Temos ao nosso dispor mais de 350

34 Análises

carros, com diferentes estilos e marcas, para os mais diversos gostos e tipos de corrida como é evidente. A grande novidade do modo online é o podermos jogar com os nossos amigos em modo cooperativo, permitindo-nos também explorar o cenário com os mesmos, pois de resto continuamos com os modos de jogo, Infected e King, e também o Flag Rush, onde temos que levar bandeiras para os locais determinados pelo jogo. Como não podia faltar na jogabilidade deste título, é a personalização da dificuldade do jogo, e das várias especificações de cada carro, o que remete a jogadores mais experientes, eu não mexi nesse campo para não estragar nada.


>>>PLATAFORMAS

Xbox One PC

>>>GÉNERO

Mundo aberto / Automóveis

>>>DISTRIBUIDORA

Microsoft Game Studios

>>>PRODUTORA

Playground Games

>>>LANÇAMENTO

27 de setembro

Autor

César Pedreira

Resumidamente, este é daqueles jogos que sempre nos conseguem entreter, tanto pela sua forma de comunicar connosco, como pelo seu conteúdo. Apesar de a possibilidade de opções ser uma coisa boa, em excesso também não é muito bom, e este Forza Horizon 3 tem uma grande lista de menus e opções onde podemos entrar, onde nos podemos perder um pouco, e alguns deles desnecessários, por isso mesmo o excesso de opções e botões no menu não são uma coisa muito boa. Mas tirando estes pequenos pormenores, este é um dos melhores jogos de carros que existe no mercado, sem sombra de dúvidas, não a nível de simuladores, mas a nível de diversão e de conteúdo que nos oferece. Bom grafismo, novos conteúdos em relação ao seu antecessor Forza Horizon 2 um grande cenário, ao nível do anterior. Apesar dos gráficos não serem fenomenais, são muito bons para um open-world, e o que me surpreendeu mais neste campo, foi mesmo o efeito da chuva, o qual parece realmente muito mais real. Realmente a Playground Games está a fazer um ótimo trabalho com o título e não está a deixar que a série Forza seja “queimada” por este estilo de jogo alternativo à série original.

9.4

Análises 35


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TOP DEZ 07 Sub Zero

FATALITY

10 Johnny Cage

09 Scorpion

Um gancho letal que faz o crânio do oponente emigrar.

O fogo que consegue expelir é o suficiente para deixar apenas o esqueleto do adversário visível.

06 Reptile

05 Kitana

Decapitação juntamente com a espinha dorsal do oponente.

Expele acido deixando o oponente reduzido a átomos.

Um verdadeiro beijo da morte que faz improdir ou explodir o oponente, sobrando apenas sangue e alguns pedaços.

04 Shang Tsung

03 Kung Lao

02 Liu Kang

Para além de lhe tirar a vida, Tsung também rouba a alma ao oponente.

38

O seu chapéu laminado divide o corpo do adversário em dois da forma mais violenta imaginável.

Assumindo a forma de um dragão, Kang devora mortalmente o seu adversário.

08 Noob Saibot

Evocando Noob Smoke, conseguem dividir o oponente puxando as pernas deste em sentidos opostos.

01 Sektor

Transforma o adversário num espantalho com todos os seus membros separados.


CURIOSIDADES

RED DEAD REDEMPTION No Blackwater’s Cemetary existe uma campa com o nome de “Clinton Underwood”, numa referência a Clint Eastwood, ator de inúmeros westerns.

OKAMI A banda sonora do jogo conta com 5 horas e meia de música entre 215 faixas e 5 CDs.

KILLER7 O lançamento do jogo nos USA foi alegadamente adiado por uns meses para poder coincidir com a data de 7 de Julho (7/7).

39


LANÇAMENTOS

OUTUBRO 04/10 Warhammer: End Times Vermintide - XONE Warhammer: End Times Vermintide - PS4 Warhammer: End Times - Vermintide - PC 07/10 Aragami - PC Aragami - PS4 Mafia III - PC Mafia III - XONE Mafia III - PS4 Mario Party: Star Rush - 3DS Paper Mario: Color Splash - WIIU Ride 2 - PC Ride 2 - XONE Ride 2 - PS4 Tom Clancy’s Rainbow Six Siege: Gold Edition - PS4 Tom Clancy’s Rainbow Six Siege: Gold Edition - XONE Worlds of Magic: Planar Conquest - PS4 WRC 6: FIA World Rally Championship - PS4 WRC 6: FIA World Rally Championship - PC WRC 6: FIA World Rally Championship - XONE Gears of War 4 - XONE 11/10 Rise of the Tomb Raider - PS4 Rise of the Tomb Raider: 20 Year Celebration - PC Rise of the Tomb Raider: 20 Year Celebration - PS4 WWE 2K17 - PS4 WWE 2K17 - X360 WWE 2K17 - PS3 WWE 2K17 - XONE 13/10 Loading Human: Chapter 1 - PS4 Metal Gear Solid V: The Definitive Experience - XONE Metal Gear Solid V: The Definitive Experience - PS4

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14/10 Dragon Quest Builders - PS4 Far Cry 4 / Far Cry Primal Double Pack - PS4 Far Cry 4 / Far Cry Primal Double Pack - XONE Now That’s What I Call Sing 2 - XONE Now That’s What I Call Sing 2 - PS4 Overcooked - XONE Reus - XONE Reus - PS4 Skylanders Imaginators - WIIU Skylanders Imaginators - X360 Skylanders Imaginators - PS3 Skylanders Imaginators - PS4 Skylanders Imaginators - XONE Space Hulk Ascension - PS4 World Ship Simulator - PC 21/10 Battlefield 1 - PC Battlefield 1 - PS4 Battlefield 1 - XONE LEGO Harry Potter Collection - PS4 Monster Jam: Crush It - PS4 Sid Meier’s Civilization VI - PC 25/10 Darksiders: Warmastered Edition - XONE Darksiders: Warmastered Edition - PS4 Farming Simulator 17 - PC Farming Simulator 17 - XONE Farming Simulator 17 - PS4 27/10 Earth’s Dawn - PS4 On the Road: Truck Simulator - PC 28/10 Big Buck Hunter Arcade - XONE Big Buck Hunter Arcade - PS4 Dragon Ball: Xenoverse 2 - XONE Dragon Ball: Xenoverse 2 - PS4 Mark McMorris: Infinite Air - PS4 Mark McMorris: Infinite Air - XONE Monster Jam: Crush It - XONE Steins;Gate 0 - PS4 Steins;Gate 0 - VITA The Elder Scrolls V: Skyrim Special Edition - PC The Elder Scrolls V: Skyrim Special Edition - XONE The Elder Scrolls V: Skyrim Special Edition - PS4 Titanfall 2 - PC Titanfall 2 - PS4 Titanfall 2 - XONE World of Final Fantasy - VITA World of Final Fantasy - PS4 Worlds of Magic: Planar Conquest - XONE Lançamentos 41


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#26 Outubro 2016

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