GamerPress Junho #22 Edição

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O Ataque ao s produtores de No Man’s Sk y

A gente forte da Internet, que não tem mais que fazer, e acha que tem o direito de ter tudo quando quer.

MIRROR’S EDGE CATALYST LUTA CONTRA A OPRESSÃO REIVINDICA A TUA LIBERDADE

Uncharted 4: A Thief’s End / Alienation / Shadow of the Beast / Doom / Valkyria Chronicles Remastered / Overwatch / Anima: Gate of Memories / Mais

#22 Junho 2016

Extra



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ÍNDICE

10 No Brain Sky

22

14 Mirror’s Edge Catalyst

Mirror’s Edge Catalyst é um videojogo de acção-aventura de platagormas na primeira pessoa, produzido pela DICE. Será lançado dia 9 de junho de 2016 pela Electronic Arts para a PlayStation 4, Xbox One e PC. Mirror’s Edge Catalyst é o novo título da série, que irá dar uma nova história à série, não seguindo os acontecimentos do primeiro, mas usando algunas das suas caracteristicas para construir um novo enredo. Esta prequela, será a derradeira oportunidade para que a série veja uma sequela.

4


OPINIÃO No Brain Sky ............................................... 10 ESPECIAL E3 2016 (Conferêncas) ............................ 10 ANÁLISES Uncharted 4: A Thief’s End ..................... 22 Alienation .................................................... 26 Shadow of the Beast ............................... 28 Doom ........................................................... 30 Valkyria Chronicles Remastered ........... 34 Overwatch .................................................. 36 Anima: Gate of Memories ....................... 38

36

TOP 10 Dragões ....................................................... 42 CURIOSIDADES Overwatch, Código Konami, SEGA ........ 43 LANÇAMENTOS DO MÊS Junho ............................................................ 44

06 Koji Kondo

26 06 PRODUTOR

30 ANTEVISÕES

Koji Kondo é o compoEste mês foi um mês sitor nipónico que criou de muitas análises e alguns dos temas mais nenhuma antevisão. carismáticos da indústria, especialmente nos títulos da Nintendo, e por isso mesmo é o escolhido para o artigo do produtor deste mês.

10 OPINIÃO Os ataques que quem trabalha tem de sofrer para satisfazer a vontade dos putos mimados. A tristeza da internet neste assunto.

22 ANÁLISES O mês passado foi cheio de bons jogos, Uncharted 4, Alienation, Doom, Valkyria Chonicles Remastered, Overwatch e Anima: Gate of Memories.

Índice 5


PRODUTOR >>>NOME Koji Kondo

>>>IDADE

13 de Agosto 1961 (54 anos)

>>>NATURALIDADE

Nagoya, Aichi, Japão

>>>CARGO

Compositor, Designer, Diretor

>>>NA INDUSTRIA

1983 (33 anos)

6


KOJI KONDO

O

HISTORIAL 1983 Punch-Out!! 1985 Super Mario Bros. 1986 The Legend of Zelda 1988 Super Mario Bros. 2 1988 Super Mario Bros. 3 1991 The Legend of Zelda: A Link to the Past 1993 Star Fox 1996 Super Mario 64 1997 Star Fox 64 1998 The Legend of Zelda: Ocarina of Time 2000 The Legend of Zelda: Majora’s Mask 2006 New Super Mario Bros. 2006 Wii Sports 2007 Super Mario Galaxy 2011 Super Mario Galaxy 2 2013 Luigi’s Mansion: Dark Moon 2014 Super Mario 3D World 2016 Star Fox Zero

“Para mim o derradei-

ro objetivo em compor músicas é criar melodias memoráveis.

compositor nipónico que criou alguns dos temas mais carismáticos da indústria, especialmente nos títulos da Nintendo, Super Mario e Zelda, nasceu em Nagoya e desde cedo se entregou à arte da melodia. Aos 5 anos de idade, Kondo já tinha aulas de órgão eletrónico. Mais tarde veio a estudar na Universidade Art Planning Department de Ozaka enquanto ganhava experiência a tocar jazz e rock numa banda amadora que se dedicava a temas covers. Enquanto estava na universidade e a ganhar experiência utilizando instrumentos como o piano e software de auxilio à composição musical, Kondo respondeu a uma candidatura aberta feita pela Nintendo à universidade que frequentava. A companhia nipónica procurava na respetiva universidade alguém que conseguisse compor e programar música e Kondo, apreciador de jogos de arcada, decidiu responder à proposta. Decorria o ano de 1984 e o compositor nipónico foi escolhido sem ter a necessidade de apresentar nenhuma ‘demo.’ Kondo integrou uma equipa com mais dois elementos, Hirokazu Tanaka e Yukio Kaneoka, embora tenha sido o primeiro na companhia a ser especializado na composição de música. O compositor contribuiu para a criação de efeitos sonoros e temas musicais de Punch-Out!!, conseguindo contornar dificuldades de hardware inerentes ao referido período, ainda antes de estar a trabalhar oficialmente com a Nintendo. O compositor nipónico criou então as bandas sonoras de dois jogos que marcaram uma geração, acompanhando a popularidade da NES, sendo eles Super Mario Bros e The Legend of Zelda, em 1985 e 1986, respetivamente. Como o próprio referiu, as melodias foram criadas em segmentos curtos que pudessem ser repetidos infinitamente mas que não se tornassem aborrecidos. Apesar de as suas composições para The Legend of Zelda serem igualmente apreciadas e reconhecidas mundialmente, o tema que criou para Super Mario Bros continua a ser o tema mais carismático e reconhecido da indústria dos videojogos. Desde 1998, Koji Kondo tem vindo a desempenhar um cargo de supervisor e tutor na composição musical dos vários títulos da Nintendo sendo recentemente co-compositor de Super Mario Maker. O seu trabalho irá visitar o Coliseu dos Recreios em Lisboa, a 14 de Outubro, num concerto temático designado The Legend Of Zelda: Symphony of the Goddesses – Master Quest Tour, e terás a oportunidade de apreciar as referidas composições musicais que, de certa forma, elevam a essência artística dos videojogos. Produtor 7


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OPINIÃO

NO BRAIN SKY

O mais recente projeto da Hello Games, No Man’s Sky, foi anunciado pela primeira vez no final de 2013 transmitindo um grande entusiasmo aos jogadores e recebendo criticas positivas por parte da imprensa. Durante o seu desenvolvimento, a produtora, e mais concretamente o co-fundador da mesma Sean Murray, foram muito reservados em relação a uma data de lançamento do ambicioso título. Dada a complexidade do propósito jogável que querem atingir e ao facto de a companhia ter um número limitado de membros para um jogo de grande dimensão, o desenvolvimento tem consumido anos. Recentemente a produtora descansou os fãs e apresentou o mês de Junho como o momento em que No man’s Sky seria lançado.

Ora bem, como qualquer outro projeto, contingências do desenvolvimento fizeram com que a companhia necessitasse de alargar o prazo anteriormente anunciado, de forma a garantir a qualidade final do produto. O jogo foi então adiado até Agosto e, um dia antes de o referido atraso ser revelado oficialmente, o site Kotaku noticiou-o citando fonte da gamestop. Existiu de imediato uma disparatada reação negativa para com a companhia nas redes sociais. Os mais visados, Sean Murray e o próprio site Kotaku, reagiram com indiferença e algum humor à situação. Infelizmente, nos tempos que vivemos em que quase tudo pode ser escrito e lido na Internet, estas situações tendem a ser frequentes. Para além da aparentemente gritante falta de cérebro dos utilizadores em causa, a impunidade destas situações só ajuda a perpetuar esta realidade. 10


A antecipação é grande, o desejo de experimentar um jogo que tem vindo a ser promovido desde o final de 2013 como único é grande, e a falta de civismo cibernético de alguns utilizadores é igualmente grande. Esses sujeitos não são sequer senhorios que recebem a noticia de que o inclino vai adiar o pagamento da renda por mais um mês para sentirem preocupação, quando mais revolta. Se calhar é cedo demais para dizermos a tais seres imaturos que o jogo The Last Guardian foi anunciado em 2009 e ainda está para sair e livrai-nos de lhes dizer que o Shenmue III só deverá ser lançado no final de 2017!

Os monitores estão a ficar cada vez mais finos, mas continuam a servir de escudo a tanta falta de bom senso que vemos repercutida noutras ocasiões graves extra-videojogos. Apesar de parecerem insignificantes, estas situações podem tornar-se muito desconfortáveis para alguns visados a título pessoal, consoante as suas personalidades. Devia ser possível penalizar quem utiliza de forma primitiva a ferramenta de comunicação mais importante deste século. A carta de condução deduz pontos por cada infração, seria interessante termos algo semelhante aplicado a cada IP, e quando o crédito do sujeito atingisse os zero pontos, teria de ser obrigado a enviar cartas para as pessoas, telefonar do fixo, ler jornais, perguntar às pessoas onde ficam os locais para onde se querem deslocar, estar na rua sempre atento a ver se alguém cai de forma cómica, ver conteúdo para adultos apenas na TV a partir das 0h00 no canal Viver/Vivir, para dar valor à Internet. Assim, com esta fútil tentativa de humor, termino a minha reflexão e exposição de opinião dizendo que enquanto os ‘cães ladram, a caravana passa’, No Man’s Sky está destinado ao PC e PS4 no dia Autor Joaquim Morgado 10 de Agosto. Opinião 11


ELECTRONIC ENTERTAINMENT EXPO 2016

12 Especial

ELECTRONIC ARTS: 12 JUNHO - 9 PM BETHESDA: 13 JUNHO - 3 AM MICROSOFT: 13 JUNHO - 5:30 PM UBISOFT: 13 JUNHO - 9 PM SONY: 14 JUNHO - 2 AM NINTENDO: 14 JUNHO - 5 PM


Especial 13




MIRROR’S EDGE CATALYST

M

16 Destaque

irror’s Edge Catalyst é o regresso da série às consolas, e o inicio de uma nova história de Faith, esta história não segue os acontecimentos do primeiro título da série, Mirror’s Edge, com algumas inclusões da anterior história, mas totalmente reformulada, e esta já se passa num tempo passado, em relação ao primeiro título. Os parentes de Faith morreram em circunstâncias idênticas às do primeiro título, Faith foi treinada por Noha – o líder dos runners, que se iguala à educação e treino que Faith recebeu de Mercury no primeiro título. Apesar de este se focar numa continuação alternativa, Catalyst recorre a personagens e fações do seu antecessor, assim como o tema base da série, liberdade civil contra a segurança.


História O videojogo passa-se em Glass, uma cidade em Cascadia, onde existem várias fações, e no meio delas existem vários grupos. Estes grupos estão distribuídos pelo distritos desta cidade, que contam com quase catorze milhões de habitantes. A Conglomerate é o grupo de capitalistas que gere a cidade de Glass, dos quais fazem parte organização envolvida no primeiro videojogo da série, Pirandello Kruger, mas neste título esta companhia está dividida em duas organizações, a Kruger Holding, a corporação líder de Glass, e a Pirandello Group, especializada em moda. E é a Conglomerate que Faith e os runners terão que combater, mas não só, existem mais organizações e facções que irão estar envolvidas nesta história.

>>>PLATAFORMAS

PlayStation 4 Xbox One PC

>>>GÉNERO

Ação / Aventura

>>>DISTRIBUIDORA

Electronic Arts

>>>PRODUTORA

DICE

>>>LANÇAMENTO

09 de junho 2016

Destaque 17


Distritos

Anchor – O distrito de Anchor é o dos mais ricos de Glass, este conta com muitos prédios altos, mostrando orgulhosamente o poder das corporações localizadas no distrito. O mais popular na cidade pelos clubes noturnos, os cidadãos mais jovens fazem visitas frequentes ao “The Anchor” para fazer compras e fazer vida noturna. Esta é a casa da Conglomerate.

Downtown – O distrito localizado no centro de Glass, este é o local mais moderno da cidade. No meio da densa atividade encontram-se fascinantes boutiques e pontos de turismo como o edifício Elysium Corporation – edifício que alberga os melhores profissionais de pesquisa medicinal. Esta é a casa dos Runner.

The View – O distrito das residenciais, este é o local que os cidadãos procuram para fugir à confusão existente em Anchor ou em Downtown. Este também é o local conhecido por ser o último local a estar, antes de ser convidado para a Sky City. 18 Destaque


Fações Runners – Este é um grupo especial de voluntários destemidos que decidiram não fazer parte da rede da Conglomerate. Vivem nos telhados e juntam-se em pequenos grupos, para correr pelas zonas urbanas da cidade, onde efetuam trabalhos, para os que estão dispostos a pagar os seus serviços. As Corporate Houses dependem secretamente dos Runners, para os seus constantes esquemas e apesar da KrugerSec ter ordens para neutralizar qualquer Runner que avistar, alguns reclamam que não está a ser exercido um trabalho de muita pressão sobre os mesmos, como deveria de ser feito. Conglomerate – A Conglomerate consiste em 13 corporações, cada uma dirigida por uma poderosa família ou por uma Corporate House, que gerem em conjunto a nação de Cascadia. Fechada e estrangulada pelo seu poder, as Houses estão preparadas para tomar medidas extremas para atingir um patamar maior na sua hierarquia na Conglomerate. Entre as corporações, encontramos as forças de segurança da KrugerSec, os especialistas tecnológicos da Silvine Systems,e a Elysium Corp.. Black November – Este é um movimento da resistência liderado pela Rebecca Thane, uma líder de protestos que se destacou, e mudou para métodos violentos na sequência dos motins de novembro à vinte anos atrás. Em constante ataque por parte dos KrugerSec, os Black November fazem o que conseguem para aterrorizar as autoridades e iniciar um revolução entre os empregadores. Eles lutam para evitar baixas civis, mas Rebecca colocou na mira os regulares empregadores que eram apoiantes em silencio da Conglomerate e da tirania. Isto para mostrarem que o seu silêncio e consentimento está a causar. Destaque 19


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ANÁLISES

UNCHARTED 4: A THIEF’S END

U

ncharted 4: A Thief’s End é o título da série Uncharted, onde Nathan Drake parte para a sua última aventura, juntamente com o seu companheiro Victor Sullivan e um novo membro da equipa e mais um familiar, Sam Drake, o irmão de Nathan que esteve preso durante muito tempo, e que vê a sua saída ligada a uma condição, que envolve Nathan, que já se encontra reformado da vida de caçador de tesouros. Uma das primeiras coisas que quisemos ver, é se a jogabilidade melhorou em relação aos seus antecessores, e só pelas melhorias na jogabilidade já podemos confirmar que ficámos satisfeitos com o que este título nos traz, e assim sendo, este já parte como o melhor jogo da série, mas ainda faltam os restantes elementos vencerem os antecessores.

Começando já pela história, esta é muito idêntica às anteriores, pois a série gira muito em torno das mesmas ideias, no entanto, esta é daquelas histórias que a Naughty Dog se dedicou mais, e demonstrou um pouco mais de elaboração na forma de contar a mesma. Sem entrar em grandes revelações, sobre a mesma, Nathan já se reformou das práticas de caçador de tesouros, mas a saída do seu irmão da cadeia, o qual Nathan já o tinha como morto, e isso é explicado no inicio do jogo, faz com que ele volte à sua profissão antiga e se junte ao seu irmão e a Victor, velhote também está de volta. Nathan é um homem 22

casado com Elena, à qual, mais uma vez, mente para conseguir ir para a sua aventura, que tanto desejava. Os vídeos animados, que contam a história, são algo que dá gosto em ver, pois os diálogos e todo o enredo em volta do mesmo, são algo que dá gosto em ver e acompanhar, pois para além de estarmos a jogar, aquele enredo faz com que entremos ainda mais no enredo da história, e dá-nos ainda mais vontade de concretizar os objetivos das missões. Assim sendo, esta é a melhor história da série, adiantando que se identifica muito com o segundo título da série.


Uma das coisas que fazem uma boa história é um bom diálogo, e o constante diálogo entre Nathan e Sam é algo que dá uma vida enorme enquanto estamos a jogar. A constante afirmação que ambos os personagens já têm uma idade avançada, e que já não se vêm à algum tempo, é aquele excelente elo de ligação entre os dois personagens e nós, pois estamos a acompanhar momentos de dois irmãos que apesar do tempo separado, e quinze anos depois continuam com uma forte ligação. E quando estamos a falar em diálogos, estamos a falar na versão portuguesa. A PlayStation tem conseguido fazer um bom trabalho nos seus dois últimos títulos, este e o Ratchet & Clank. Para além das falas dos dois personagens, os restantes sons, armas, explosões, ambiente, estão muito bem conseguidos e os quais dão ainda mais vida a este título. O que não pode falhar, e como também ajuda bastante em todo o envolvimento com o videojogo, o grafismo está muito bom, apesar de ter as suas falhas, e uma das coisas mais negativas bem notórias são os pontinhos que aparecem na imagem, algo que parece que está ali a cortar alguns pixeis ou que ainda estão a carregar, mas isso não estraga a visão que temos sobre o jogo. Não podemos dizer que os gráficos estão perfeitos, pois conseguimos notar bastantes atalhos na qualidade do videojogo, mas também conseguimos perceber que seria complicado colocar todos os conteúdos com a mesma qualidade em todo o jogo. Os mapas são grandes, e foram desenhados de forma a termos vários caminhos para atingir o mesmo objetivo, o que nos fará dar umas voltas no mesmo sitio, nem que seja para ver se não perdemos um tesouro ali bem perto. Um pequeno e ao mesmo tempo grande pormenor, foi a existência da deteção de nuvens no céu, pois numa das nossas paragens conseguimos perceber que o local escureceu de um momento para o outro e olhando para cima, percebemos que as nuvens se moviam e causavam esse mesmo efeito, que apesar de nada influenciar no jogo é um bom toque no visual que os produtores quiseram adicionar ao título. Estes são sem dúvida os melhores gráficos da série e possivelmente os melhores gráficos da geração.

>>>PLATAFORMA

PlayStation 4

>>>GÉNERO

Ação / Aventura

>>>DISTRIBUIDORA

Sony Computer Entertainment Europe

>>>PRODUTORA

Naughty Dog

>>>LANÇAMENTO

10 de maio

Autor

César Pedreira

Análises 23


Vamos então ao que realmente nos impressionou neste título, ou melhor, o que mais nos agradou que tivesse sido melhorado, pois era algo que falhava um pouco nos restantes títulos, a jogabilidade. Uncharted 4 viu a sua jogabilidade melhorada, de tal forma que nos dá uma ideia de que a movimentação de Drake é realmente verdadeira, a noção do ambiente está melhorada, a forma como escala paredes é também algo que dava dores de cabeça nos anteriores títulos, mas neste apresenta-se algo bem melhor. A adição de uma corda de escalada, ajuda a tornar a jogabilidade mais dinâmica e menos monótona, apenas com subidas nas pedras e outros objetos. Outra adição, mas essa não foi muito bem conseguida, pelo menos em algumas zonas onde foram colocadas, foram as zonas inclinadas com cascalho, onde o nosso personagem desliza até ao fim da inclinação, o que o pode levar a um precipício ou a outra zona segura, o problemas aqui é apenas que em algumas zonas a animação do deslizamento não é o melhor e conseguimos deslizar praticamente para o lado, mas a sua adição foi algo positivo.

Os combates corpo a corpo, foi algo que parece um pouco pior, ou se calhar é melhor, mas neste título já não temos a noção de quando temos que defender, ou se temos que defender, ou se só temos que ir clicando no botão de ataque, pois não temos a ajuda do botão para desviar, no entanto temos a bola que nos faz rodar e sair da zona de luta, o que é considerado o esquivar, mas ao mesmo tempo ficamos sem a visão do adversário, o que nos leva a uma mecânica mais real mas com o senão de cortar um pouco a espetacularidade que os seus antecessores tinham numa luta corpo a corpo. O que não tinham era a possibilidade de atacarmos os nossos adversários com a nossa arma, nos combates corpo a corpo, e os ataques em conjunto são também um bom pormenor e traz alguma espetacularidade à ação. Na troca de tiros, as coisas mudam também um pouco de cenário, isto porque existem alguns dos objetos espalhados pelo cenário e onde pensamos que é um bom local para nos escondermos, que em pouco tempo deixam de o ser. 24 Análises


Os veículos têm agora um papel mais importante, pois pela primeira vez, conseguimos controlar realmente um veículo pelo cenário. A mecânica do veículo não é a melhor, no que toca a realidade, mas encaixa bem no que temos de fazer, pois tem uma jogabilidade muito fácil e sentimos que o próprio jogo nos controla muito a velocidade a que podemos ir em determinados locais. Uma das novas físicas que nós é mostrada logo no inicio é a possibilidade de apanhar cordas enrola-las nos cenários e depois fazer o que há para fazer, pois irá depender do que queiramos fazer, levantar um contentor com uma grau, ajudar um carro a subir algo, entre outras opções.

Quando olhamos para um título que tem tudo de bom, que a produtora fez até agora, é um título ao qual podemos e não nos arrependemos de dar a nota máxima, pois este é o título que nos mostra que a Naughty Dog consegue aprender com os seus erros, melhorar o que já é bom, e levar os seus títulos a outro nível. As melhorias que vemos em Uncharted 4 é algo que já queríamos ter visto nos seus antecessores, no entanto, nunca é tarde para demonstrar trabalho, e depois do sucesso do The Last of Us, a Naughty Dog apresenta um título ainda melhor, não pela história, mas pelas melhorias apresentadas na série, e a forma como eles encaixam esta etapa da vida de Drake na série do videojogo. Apesar das cerca de 16 horas do modo história, que já vale o jogo, ainda existe o modo multiplayer, que é sempre aquele modo que dá uma maior longevidade aos títulos, e este não é exceção, pois o modo multiplayer está igualmente bom e apelativo. Muitas horas irá este título dar aos jogadores que o adquirirem, é realmente um dos melhores títulos que já jogámos até agora. Se já jogaram os anteriores, Uncharted 4 é um título a não perder. E se não acompanharam a série, aproveitem a edição Uncharted: The Nathan Drake Collection para se atualizarem e depois darem um salto a Uncharted 4, o melhor jogo do ano? Só no final do ano é que o saberemos, mas que é dos melhores, com certeza será.

10

Análises 25


ALIENATION

A

lienation é mais um título da Housemarque, ao estilo de Dead Nation, onde nos coloca num mundo invadido por criatura alienígenas. O título vem dar aos jogadores que gostam do género de jogo, arcade de ação na terceira pessoa ou twin-stick shooter, uma nova experiência com uma melhor qualidade em relação ao seu antecessor, Dead Nation, e quando falamos em antecessor não é realmente um título da série, mas as mecânicas são iguais às de Dead Nation, e por isso mesmo podemos pensar neste título como uma sequela, apesar de não contar com o mesmo nome. E por isso mesmo, quem gosta deste tema de alienígenas e gostou do Dead Nation, este é um título a experimentar, pois vemos melhorias. >>>PLATAFORMA

PlayStation 4

>>>GÉNERO

Arcade / TPS

>>>DISTRIBUIDORA

Sony Computer Entertainment Europe

>>>PRODUTORA

Housemarque

>>>LANÇAMENTO

26 de abril

Autor

César Pedreira

Uma das primeiras coisas que queremos ver, é se o jogo se apresenta com bons gráficos, ou apenas nos devemos focar na jogabilidade, mas praticamente quando iniciamos o jogo, vemos que a qualidade gráfica é bastante boa, os efeitos, as animações e até mesmo o cenário, estão muito bem conseguidos e com uma boa qualidade. Uma das coisas que nos chama à atenção é mesmo a qualidade das explosões, e dos inimigos a desfazerem-se, é o mais entusiasmante e é pelo qual o jogo se deve apegar para dar uma satisfação extra ao jogador. O ambiente sonoro não é algo que se destaque muito, mas o som que mais nos focamos é o da arma, quando está a ficar sem balas, pois tem uma barulho característico. Passando para a história do título, esta parece óbvia, aliens, denominados por Xenos, invadem a terra e nós, na pele de uma das três categorias de soldados 26 Análises

UNX disponíveis, temos que os destruir. As classes que temos não influenciam diretamente na história, pois não há uma historia diferente para cada uma das classes, apenas podemos juntarmos, ou pedir a ajuda dos nossos amigos ou outros jogadores, que tenham a sua sessão aberta. Com uma equipa mais uniforme, as missões serão mais fáceis, pois cada um tem a sua característica de ataques especiais que facilitam nos momentos de maior afluência de inimigos. O Bio-Especialista é a classe onde controlamos os poderes químicos, é uma espécie de soldado de segunda linha. O Tanque é a classe, que como o seu próprio nome indica, que usa a força bruta a frente da batalha e o responsável por proteger os companheiros. E por último, temos os que tentam passar desapercebidos na batalha, o Sabotador, a classe de infiltração e de combate corpo a corpo, este tem como habilidade especial ficar invisível.


Apesar das habilidades de cada uma das classes, estas só serão adquiridas quando conseguirmos ganhar pontos para desenvolver as mesmas, no inicio do jogo, ambas as classes são iguais, com pequenas diferenças nas armas e armaduras, mas no seu geral só temos acesso a uma arma primária e a ataque corpo a corpo, e uma granada. À medida que vamos avançando e ganhando pontos, armas e acessórios, vamos notando as diferenças entre cada uma das classes. Arma Primária, Secundária e Arsenal, são os elementos que podemos personalizar, com os recursos que vamos adquirindo nas missões ou da reciclagem dos mesmos. Uma das principais características de cada classe são as habilidades que estão divididas em Ativas e Passivas, sendo que umas são ativadas por nós e outras são usadas para melhorar as qualidades do nosso soldado.

Este é daqueles títulos, que até mesmo por ser arcade, pode não estar na lista de muitos jogadores, mas é um excelente videojogo para entreter os jogadores que gostam de um bom desafio, e não querem pagar muito por uma boas horas de entretenimento. Apesar de ser muito repetitivo, como é normal neste tipo de videojogos, a quantidade de armas que podemos encontrar e acessórios que vamos encontrando, vão-nos dando outra visão sobre o desenvolvimento da ação deste videojogo, pois quanto mais fortes são as armas adquiridas, mais difícil serão as missões seguintes, e é isso que queremos sempre testar, se somos capazes de defender o mundo. Para os que jogaram Dead Nation, este será sem dúvida uma sequela, na qual se apresentam melhoras, e para os que não jogaram, está aqui um título muito bom para passar umas boas horas de entretenimento e por um preço baixo.

9.0

Análises 27


SHADOW OF THE BEAST

S

hadow of the Beast é o reboot do original título de 1989, da plataforma Amiga, desenvolvido pela Heavy Spectrum. Este é daqueles jogos que ficamos à partida de pé atrás, pois estamos a falar de um título antigo que não teve muito sucesso, e se este tenta seguir os passos do seu antecessor, ao invés de usar apenas o seu nome, é meio caminho para o insucesso, o que infelizmente aconteceu. Shadow of the Beast tentou manter algumas das suas características antigas, e isso torna-o num título não muito agradável de se jogar nos tempos de agora, visto a sua jogabilidade um tanto ao quanto presa.

Começando então por aquilo que nos conseguiu cativar mais, o grafismo. Tanto como os modelos dos personagens como todos os ambientes do título, ficamos impressionados e satisfeitos com o que vemos. Mal começamos o jogo, deparamo-nos com um prado verde e dois personagens muito bem delineados, e só esta imagem nos deu uma imagem de que estava aqui um jogo promissor, até dos depararmos com a jogabilidade em si, a qual estraga um pouco o visual que o jogo nos transmite. Apesar disto, as animações usadas nos combates são muito gratificantes para o jogador, pois a forma de vencer os inimigos é despedaçando-os, sem grande esforço da nossa parte, basta um ataque para que o nosso personagem desfaça o seu inimigo em pedaços. Mas é logo aí que este título não nos consegue 28 Análises

cativar o suficiente, na sua jogabilidade, não pelo combate simples, mas ao mesmo tempo complicado, mas pela sua jogabilidade simples, e ao mesmo tempo complexa. Isto porque, nas ações de combate, não necessitamos com apenas dois botões, fazemos um espetáculo visual, mas quando estamos a tentar avançar pelas plataformas do jogo, aí é que a coisa se complica, isto porque, o nosso personagem precisa de balanço para saltar para a frente de uma forma eficaz, algo que nos prejudica em alguns pontos dos cenários, a forma de escalar também é um pouco complicada para habituar, e é aqui que o contraste de lentidão com rapidez acontecem, mais dificuldade nas plataformas que nos combates, é algo que nos dá uma grande sensação de prisão de jogabilidade, e algo que não nos agrada neste título.


>>>PLATAFORMAS PlayStation 4

>>>GÉNERO Ação / Aventura

>>>DISTRIBUIDORA Sony Computer Entertainment Europe

>>>PRODUTORA Heavy Spectrum

>>>LANÇAMENTO 17 de maio

Autor

César Pedreira

A simplicidade da jogabilidade do combate é gratificante pelo que fazemos aliado às animações desencadeadas apenas por um botão, mas é algo que nos dá uma sensação de repetibilidade, apesar de não sentirmos muito isso ao longo do videojogo, mas sim nos combates. Até mesmo os bosses não proporcionam uma dificuldade muito elevada, tendo estes um padrão muito simples e estes sim, muito pouco gratificantes. Este é daqueles videojogos em que ficamos a pensar se não há ninguém que teste, e verifique a jogabilidade, e se se irá adaptar bem aos demais jogadores. Os poderes especiais, e as evoluções nas características de Aarbron não são muito interessantes para o jogador, pois, apesar de poucas,

consomem energia com o seu uso, e se podemos avançar sem usar este tipo de poderes, com alguma habilidade à mistura, não vamos arriscar a nossa vida para usar um poder que nos vai retirar quase uma vida, mesmo que depois possamos recuperar a mesma. Apesar de poder ter sido colocada de forma a dificultar a jogabilidade, nós preferimos não usar certas técnicas a fim de perder sangue. Se morrer-mos podemos regenerar do local onde nos encontramos, de uma forma muito fácil, apenas no prejudica na pontuação final do combate, e consequentemente nos pontos que iremos receber no final do nível, e menos Mana iremos receber para comprar as novas habilidades do nosso personagem entre outras coisas.

O jogo está desenhado de uma forma muito linear, e com base nos jogadores que se querem desafiar a ter uma boa pontuação no final de cada nível, e aí desbloquear os conteúdos bloqueados, como as vozes dos inimigos, que se encontram codificadas, a música original do jogo entre outras que não adicionam muito ao jogo, mas que o completam. Apesar de este não ser um videojogo muito grande, no que toca a todo o seu conteúdo, o tempo que podemos passar a tentar tirar boas pontuações em cada nível pode demorar um bocado, no entanto este não é daqueles títulos que nos faz querer repetir. Ele não é um mau jogo, até nos consegue cativar por um pouco de tempo, e não é dos piores jogos ou um jogo impossível de se jogar, mas também não é o título no qual perderíamos muito mais tempo que a duração da sua história.

7.0

Análises 29


DOOM

D

oom é o reboot de uma série que já tem treze anos, e vê agora uma oportunidade para recomeçar tudo o que foi feito até 2004, ano em que foi lançado o último título da série – Doom 3. Este é aquele jogo que foi desenvolvido para dar aos jogadores mais novos de experimentar, nas consolas atuais, um dos jogos mais admirados e jogados da sua época, um dos primeiros títulos a levar a febre dos FPS ao que ela é agora, quase que podemos afirmar que foi Doom o pai dos FPS como os conhecemos.

A história foca-se na base original do título, um mundo em Marte e os demónios a invadirem o loca, e nós a destruir todos os que aparecem à nossa frente. Mas o melhor disto é mesmo a forma como a história se desenrola, nós iremos andar a combater em Marte e no inferno. E apesar de uma história simples, ela consegue agarrar-nos ao ecrã, principalmente aos que já jogaram os anteriores títulos da série. Só neste modo de jogo, já nos conseguimos satisfazer e ter uma grande experiência, a forma como somos colocados na ação, não existem grandes preparos, veste o fato e parte para a guerra, e lá é que vamos descobrindo o que este título nos prepara. Este é um videojogo que preserva bem as suas antigas características, mas que também mistura um pouco de modernidade, o melhor dos dois mundos estão colocados neste jogo. Quando iniciamos o jogo, não temos habilidades, vamos ter que indo desblo30 Análises

queando ao longo da nossa aventura, logo aí temos uma adição das atuais características, mas para complementar isto, e usando os antigos elementos de vida e escudo, que estão espalhadas pelo cenário, não usando a habitual regeneração automática utilizada na maioria dos atuais títulos. Mas é esta característica que torna o título muito mais desafiante no Modo História e mais competitivo no Modo Multiplayer. E até mesmo este último não se fica pelo que já existe na industria, trazendo novos modos de jogo e bem divertidos, destacando o Freeze Tag, onde ficamos congelados quando “morremos” mas podemos ser descongelados pelos nossos colegas de equipa e voltar novamente para o combate. Apesar de haver alguns problemas com o multiplayer do jogo, no que toca a servidores, esperamos que seja um problema pontual, e nada que se vá manter para o futuro do jogo.


Focando-nos então na jogabilidade em si, este é daqueles título que pode ser muito amado ou muito odiado, como já referido, as mecânicas do jogo são baseadas nos modelos antigos, mas com algumas atualizações modernas. Os movimentos do nosso personagem são muito rápidos e fluidos, isto também porque não existe coberturas para o nosso personagem, isto é, temos que estar em constante movimento, pois não temos forma de nos proteger em paredes ou objetos, e mesmo que tentemos, os nosso inimigos vêm rapidamente ter connosco. Assim sendo, o frenesim é o nome do meio deste título, pois iremos ter hordas de inimigos a aparecer, e nós sempre a andar de um lado para o outro para que não sejamos atingidos. O nome principal do jogo é brutalidade, pois é algo que não nos cansamos de ver quando derrotamos um dos inimigos, seja com um ataque corpo a corpo, seja com as armas que temos à nossa disposição. Para manter a constante ação, nos momentos em que estamos a tentar limpara as hordas de inimigos, não existem reloads das armas, e esta será uma das manhas que os jogadores de FPS têm, e com este título vão carregar algumas vezes desnecessariamente no tal botãozinho que não fará nada.

Análises 31


Apesar de no inicio parecer que se vai tornar algo repetitivo, os ataques corpo a corpo podem dar muito jeito nos momentos mais frenéticos, e quando mais avançamos mais complicado e mais jeito dão este tipo de ataques, apesar de quebrar um pouco a ação de tiros por tudo quanto é lado. A verdade é que não precisamos de fazer este tipo de ataques, podemos matar o nosso inimigo com a arma, mesmo que ele tenha a opção de lhe dar o golpe de misericórdia ativa. Esta opção serve apenas para nos dar uma maior sensação de brutalidade e poder do nosso personagem, e consegui fazê-lo plenamente.

>>>PLATAFORMAS

Xbox One PlayStation 4 PC

>>>GÉNERO

FPS

>>>DISTRIBUIDORA

Bethesda Softworks

>>>PRODUTORA

id Software

>>>LANÇAMENTO

13 de maio

Autor

César Pedreira

32 Análises


Graficamente, temos um jogo que está muito bom, as animações estão boas, os efeitos de explosão também, principalmente quando nos dão a sensação de um corpo despedaçado por um tiro de shotgun. E até o HUB do jogo, que já estamos habituados a que ele não exista, está muito bem colocado, e consegue dar-nos a noção que o estamos a ver no nosso capacete, e não apenas colocado na tela, de forma a indicar-nos as respetivas indicações. Os gráficos baixam notoriamente no modo multiplayer, algo que não é negativo, pois a simplicidade do jogo não o obriga a ter gráficos muito elaborados, pois quando estamos a jogar no multiplayer, queremos é que o jogo flua normalmente ao invés de grandes gráficos e uma fluidez mais reduzida. O que completa este elemento é o ambiente sonoro, que também que encontra bem conseguido, desde o som dos inimigos, aos som dar armas, e principalmente a banda sonora que nos vai acompanhando, e que nos dá sempre a sensação de que tudo que nos rodeia é perigoso e obscuro, e que a ação nunca vai terminar.

A verdade é que Doom é um jogo que nos dá prazer de jogar, tanto no Modo História, como no Modo Multiplayer, apesar de neste último, poder não ser adequado para qualquer tipo de jogador, tanto pela sua jogabilidade como pelo seu nível de precisão, algo que muitos jogadores não estarão habituados, dando a sensação de que este é um daqueles jogos que é necessário conhecer as manhas para conseguir fazer combates mais equilibrados, e não se sentir apenas um boneco que todos conseguem matar. Doom dá muitas horas de jogabilidade, de brutalidade e diversão, e por todo o seu pacote, que consideramos bastante completo, é que definimos que este jogo é um dos shooter que qualquer amante do género terá que experimentar.

8.5

Análises 33


VALKYRIA CHRONICLES REMASTERED

V

alkyria Chronicles Remastered é um titulo remasterizado da versão original da PlayStation 3, o qual já foi lançado à cerca de oito anos atrás, e o qual mereceu. depois de tanto tempo, uma remasterização para os jogadores da PlayStation 4, por parte da Sega. E quando é que um jogo merece ser remasterizado depois de tanto tempo? Se este foi realmente bom, e este sem dúvida que foi algo que se deve ter destacado na altura para os fãs de jogos RPG de estratégia por turnos. Tendo em conta que muitos dos leitores, assim como eu, não jogaram a versão original do jogo, esta análise está dirigida e avaliada exatamente como se fosse um título lançado agora.

A história de Valkyria Chronicles é retratada na Segunda Grande Guerra, baseando-se nas experiências de um jornalista, e por isso mesmo é que todo o jogo é contado com base em capítulos e pequenos trechos num livro, que vamos escolhendo cada trecho um a um, mediante o avanço na história. Esta junta a Atlantic Federation e a East Europan Imperial Alliance numa luta por um recurso principal usado como combustível denominado como Ragnite. Visto começar a escassear e tendo a Imperial Alliance descoberto uma zona com uma boa quantidade deste recurso, Gallia, a guerra parte então para este local. A forma como a história é contada já é um toque de génio, mas ao ponto de retratar um livro no seu visual e efeitos, é algo que completa a experiência da história. Isto porque o visual gráfico dá-nos a ideia de um desenho em aguarela, e os cantos da tela não têm cor, apenas alguns traços de contorno, como se o desenho ainda não tivesse completo, um toque muito único, tendo em conta a altura em que o jogo original foi lançado. A grande melhoria que vemos do 34 Análises

original, foi apenas na resolução e desempenho do jogo, com uma resolução de 1080p e 60fps. O que vemos aqui meio tosco, são as animações, que neste caso, destacam muito a data original do título. Apesar do restante não estar visualmente muito surpreendente, está muito bom para o aspeto que o jogo nos quer passar, e nós com tudo o que temos de pensar, nem damos muito valor aos pequenos pormenores gráficos, e por isso mesmo esta qualidade é o suficiente para ficarmos satisfeitos com o título. O que já não ficamos muito satisfeitos é com a qualidade sonora, pois os barulhos das armas, explosões entre outras não são muito cativantes, parecem espingardas de pressão de ar e as explosões pouco se fazem notar. Por outro lado, temos a banda sonora, que se faz destacar e a qual nos dá uma sensação de tenção nos momentos de combate, tanto quando estamos a atacar, como quando estamos à espera da jogada dos inimigos. As falas também estão bem conseguidas nos diálogos da história, mas os comentários durante o combate parecem um pouco forçados.


A jogabilidade é algo que nos marca mais neste título, porque imaginando que este título já tem quase oito anos e ainda não vimos jogos com as mesmas ideias que ele, é porque temos aqui algo muito raro, e que outros títulos de estratégia deveriam olhar. Este é um título de estratégia por turnos, mas nem um lado nem ou outro fica parado mediante o ataque do adversários, isto é, quando estamos a atacar os inimigos, se nos aproximamos muito também nos atacam de forma consecutiva, e o mesmo acontece com os nossos personagens, quando os inimigos estão a atacar. À medida que vamos avançando no desenvolvimento da ação, vamos criando o nosso esquadrão, mas é de ter em conta, e um excelente toque neste videojogo, que não é demais focar que já tem quase oito anos, que quando um dos nossos elementos morre, é para sempre, já não o teremos de volta, mas caso o consigamos acudir durante o combate, iremos poder continuar a usa-lo.

E é aqui que as coisas ficam ainda mais interessantes, cada um dos personagens que escolhermos para a nossa equipa tem uma característica de personalidade, tornando cada um deles diferente, e não apenas mais um companheiro igual a outros tantos. Já para não falar das cinco classes diferentes existentes no jogo, sendo elas os Batedores, Shocktroopers, Lancers, Engenheiros e Snipers. Cada um tem a sua capacidade de deslocação, que é indicada numa barra do HUD, e para usar cada um deles é usado uma jogada, sendo que cada turno está limitado a um determinado numero de jogadas, sendo que podemos usar o mesmo personagem ou outro diferente, os tanques é que consomem duas jogadas por turno. E sendo este um titulo com componentes RPG, podemos contar com vários tipos de armas para cada personagem e uma evolução de nível em cada um deles, sendo este atribuído no final de cada batalha, a todos os elementos que nela participaram.

>>>PLATAFORMAS PlayStation 4

>>>GÉNERO RPG / Estratégia

>>>DISTRIBUIDORA SEGA

>>>PRODUTORA SEGA

>>>LANÇAMENTO 17 de maio

Autor

César Pedreira

Este é daqueles jogos que, mesmo que não sejamos amantes deste género de videojogos, ficamos agarrados e só queremos chegar ao fim, por tudo, pela história, pela jogabilidade, pelo desafio, pela forma estranha como os gráficos nos conseguem cativar, mesmo não tendo uma qualidade elevada, é daqueles jogos que ficamos a pensar, “como é que é possível que eu estou a jogar este jogo?”. Mas a verdade é que existem muitas coisas que nos conseguem agarrar neste título, mas isto, como estamos a falar num remaster, apenas para os que ainda não jogaram o jogo na PlayStation 3, pois o que já jogaram, não terão qualquer novidade, a não ser a melhoria gráfica e o DLC, caso não tenham adquirido. Mas mais uma vez, e mostrando a minha surpresa que este título me conseguiu transmitir sobre ele, passados oito anos do título original, este continua a ser um título que se saísse hoje, seria algo muito bom de se jogar, e por isso mesmo é que terá que ser adquirido pelos jogadores que gostem deste género.

8.0

Análises 35


OVERWATCH

O

verwatch é o novo IP da Blizzard, que nos traz um FPS Multiplayer, algo de que a companhia já nos habituou, no entanto as coisas podiam ser ainda melhores, se houvesse uma história para cada um dos personagens, mas isso leva-nos a uma circunferência da qual não existe saída. As qualidades do jogo são evidentes, com 21 personagens à escolha, e uma das melhores jogabilidades dos FPS fazem a delicia do jogo, mas será que vale mesmo a pena adquirir este título? É isso que vau tentar revelar nesta análise.

>>>PLATAFORMAS

PlayStation 4 Xbox One PC

>>>GÉNERO

FPS / Multiplayer

>>>DISTRIBUIDORA

SEGA

>>>PRODUTORA

SEGA

>>>LANÇAMENTO

17 de maio

Autor

César Pedreira

Começando então pela falta de uma história, pelo menos uma pequena introdução a cada um dos personagens, no entanto o jogo está bem delineado e focado no género multiplayer, e por isso mesmo é que entendo que não tenha qualquer tipo de foco num modo a solo, para fazerem isso teriam que mudar algumas coisas do jogo, colocar uma IA, entre outras adições que teriam de fazer no mesmo, e isso iria ocupar espaço e possivelmente prejudicar o desempenho do foco do jogo, o multiplayer. Assim sendo estamos aqui a analisar um multiplayer. Bom ou mau? Vai depender dos gostos de cada jogador, e neste caso separa logo os que gostam de jogar sozinhos/uma história, e os que apenas gostam de jogar 36 Análises

um bom multiplayer, e para estes últimos, este é um jogo que merece ser adquirido. Graficamente o jogo está com uma boa qualidade, as cores que o jogo emana durante toda a ação é algo que cativa o jogador. Os cenários estão bem conseguidos, pois nota-se bem que as dimensões, caminhos e prédios estão colocados de forma a termos uma ideia de maior liberdade num cenário completamente fechado e onde todos os caminhos vão dar a roma. Cada personagem tem o seu próprio estilo, e visualmente temos personagens para todos os gostos de estilo. A nível sonoro, as coisas não mudam de figura, tanto a nível de explosões, como a nível de comentários durante a ação, dos nossos personagens.


Quando temos um título com uma jogabilidade bastante simples, podemos afirmar que este é daqueles jogos que se adequa bem aos jogadores casuais, no entanto, em Overwatch também há lugar para os jogadores hardcore, pois apesar de podermos entrar a matar, para um jogo bem sucedido é necessário ter alguma estratégia, ter uma equipa equilibrada, a nível da classe dos personagens e um bom controlo no personagem, pois apesar de simples cada personagem tem as suas fraquezas e qualidades. Alguns dos personagens podem ser considerados como overpowered (exageradamente fortes), mas como este é um título que temos de ter alguma estratégia, estes pontos fortes podem tornar-se num ponto fraco, todos os personagens têm o seu adversário, por isso mesmo é que nunca sabemos logo de inicio quais é que são os personagens dos nossos adversários, porque cada um deles tem um rival direto, que contraria as suas qualidades, apenas temos de saber jogar com os respetivos. No título contamos com 21 personagens diferentes, cada um deles com pelo menos 54 itens para desblo-

quear, os quais se dedicam a efeitos de cosmética do personagem, e nada que o torne mais forte. Os personagens não ficam mais fortes, mediante o nosso nível de jogador, apenas podemos mudar o visual do mesmo, as falas, entre outras características dos personagens. Para ter acesso a estes conteúdos, temos que ir subindo de nível, e esperar pelas ofertas dos Loot Boxes. Para nos entreter, apenas contamos com três modos de jogo, sendo que um quarto é a mistura de dois dos modos de jogo num só, no entanto não é preciso muitos modos para que o jogo seja bom, pois um bom modo de jogo vale por muitos, e é isso que Overwatch consegue fazer, os modos de jogo são interessantes, e cada um dos quatro modos de jogo conta com três mapas diferentes. Assim sendo, cada um dos mapas foi desenhado para aconher um determinado modo de jogo, tornando-os únicos. Por um lado podemos achar pouco, o que é na verdade, mas apesar disto, este é daqueles jogos que nos consegue entreter durante boas horas, mesmo que estejamos sempre nos mesmos cenários/modo de jogo.

Para um jogo apenas multiplayer é algo que nos faz pensar se vale o dinheiro vamos investir, mas sim, este é daqueles jogos que vale o dinheiro que é investido, pois conseguimos tirar dele umas boas horas de entretenimento, e ainda podemos contar com os já prometidos anos de conteúdos gratuitos, e de suporte ao jogo. Pois se este for um sucesso no mundo dos eSports, mais jogadores haverão a jogar este título, e mais conteúdo sairá, pois este irá manter-se vivo, como outros jogos que se têm vindo a atualizar com os anos e não deixam de ter uma grande número de jogadores. A experiência da Blizzard nos RPG não é algo que se veja neste título, pois não vemos os elemento RPG neste título, mas mostra-nos que há mais qualidade no estúdio que apenas RPG, no entanto, esta é mais uma das indicações que nos mostra que o estúdio sabe o que os jogadores gostam, e isto resume-se em simplicidade, competição e boa jogabilidade. Melhor shooter do ano? É uma pergunta que será respondida ao longo do ano, mas será quase de certeza um dos melhores.

8.0

Análises 37


ANIMA: GATE OF MEMORIES

A

nima: Gate of Memories é um título RPG de ação na terceira pessoa desenvolvido pela Anima Project, um estúdio independente espanhol. E começo já com o que mais me surpreendeu, quando soube que este jogo mediano foi desenvolvido por apenas três pessoas, acreditando que houve mais pessoas envolvidas no mesmo, mas que não fazem parte do estúdio. E tendo em conta que este é um jogo indie, a sua nota estará associada a isso mesmo, a um jogo independente, que tem muito menos valores envolvidos no seu desenvolvimento. Como disse no inicio, o jogo em si é mediano, tendo em conta que teve uma grande equipa por detrás do seu desenvolvimento, agora saber que a equipa que o fez é pequena, mostra que temos aqui um bom estúdio, e um jogo que vale um pouco mais na sua avaliação. >>>PLATAFORMAS

PlayStation 4 Xbox One PC

>>>GÉNERO

Ação / RPG

>>>DISTRIBUIDORA

PQube

>>>PRODUTORA

Anima Project

>>>LANÇAMENTO

03 de junho

Autor

César Pedreira

Toda a ação gira em torno de The Bearer e Ergo, os dois personagens jogáveis, agentes de uma sociedade anciã denominada Nathaniel, responsável por proteger a humanidade da escuridão. No inico do jogo, ambos recebem uma e a mesma missão, recuperar um antigo artefacto denominado The Byblos, que foi roubado por um renegado da sociedade. Depois de algum tempo de perseguição, esta personagem é intercetada por nós e é aí que tudo começa. Somo transferidos para uma estrutura estranha, onde criaturas maléficas também se encontram. E é aqui que descobrimos que as coisas mudaram em relação à nossa principal missão. Uma história que nos consegue cativar minimamente, pois existe um pequeno enredo e uma misteriosa personagem que nos faz querer saber quem é, e o seu real poder. Para completar a história, temos a jogabilidade, e é aqui que as coisas se equilibram muito, o que temos de bom é anulado por pormenores negativos. Uma jogabilidade simples, mas difícil de habituar, isto porque os ataques dos inimigos são tão rápidos, 38 Análises

que não têm a mesma velocidade que não se encaixam muito com a velocidade do nosso personagem, mesmo tendo percebido que esta jogabilidade está adaptada, também para tornar o título mais difícil. A precisão de salto é outra coisa que é constantemente solicitada, mas que é complicada, também pela forma como a câmara acompanha o nosso personagem. Este é um dos primeiros obstáculos que encontrei na jogabilidade, e uma das primeiras coisas que pensei foi que este jogo era muito simples, atacar e matar logo, mas foi algo que me enganei, logo a seguir percebi que este não seria um jogo assim tão simples e fácil, no que toca a derrotar os inimigos. É aqui que detetei um novo problema, quando se ataca, o personagem fica parado no mesmo sitio, e não, como em outros jogos, ele dá aquele passo à frente para se aproximar do inimigo, neste jogo somos nós que temos de nos aproximar manualmente do inimigo. Este é o elemento para dar colocar mais dificuldade no jogo, mas em alguns pormenores as coisas podiam ter saído um pouco melhor, mas não é uma jogabilidade impossível.


Mas nem tudo é mau na jogabilidade, as opções de evolução dos nossos personagens abrem portas para uma jogabilidade mais facilitada, à medida que vamos aumentando as capacidades dos respetivos, cada um dos personagens tem as suas habilidades distintas, o que nos dá uma maior possibilidade de destacar um personagem mais para ataques diretos e o outro para ataques de magia, os usados para atacar a longa distância. A combinação de ataques entre os dois personagens é também uma possibilidade, podendo começar um ataque com um personagem e passar para o outro para continuar a combinação de golpes. Neste aspeto dos dois personagens, o jogo encontra-se bastante bem conseguido e nós vemo-nos obrigado a usar os dois personagens, pois este está desenhado para estarem os dois no plano e não apenas um, o que mais gostarmos de usar. O mundo aberto é mais uma boa adição no jogo, no entanto a inexistência de um indicador de objetivo é algo que poderá fazer com que alguns jogadores não tenham a paciência necessária para andar a explorar mapas que vão dar sempre ao mesmo sítio, e com pouca envolvência.

E é aqui que parto para o aspeto visual do jogo, como já tinha referido, ao analisar o mesmo como um título AAA, não é um visual muito espetacular, no entanto, tendo em conta que estamos a falar de um indie, e o tema do videojogo, podemos afirmar que este se encontra bem conseguido. Algo que poderia estar melhor, mas a ideia é mesmo levar o jogo ao estilo mais animado, e por isso mesmo é que não somos atingidos com gráficos extraordinários, estão muito ao nível de um título arcade. Por outro lado, a elaboração dos cenários não nos consegue surpreender, apesar de não estarem muito mal no seu geral, mas a forma como eles foram desenhados para nos fazer perder tempo, é que me dá a sensação de que estou a andar este caminho todo só porque querem que eu fique aqui a perder tempo até chegar ao meu destino. E tendo em conta que andamos muitas vezes nos mesmo locais, é algo

que cansa, e isso não é bom para um jogo, o jogador perceber as manhas colocadas no jogo para que ele perca mais tempo, sem grande evolução. No entanto este não é o campo mais negativo do jogo, o áudio é bem pior. Posso afirmar que a pior coisa deste videojogo é o audio, o melhor aspeto do audio é mesmo as falas, que foram adicionadas, as quais me parece que podiam não ter existido, pela forma como as conversas são executadas, via texto como normalmente é feito nos videojogos das portáteis, mas este tem vozes, e também contamos com vozes durante as explorações, o que já é um ponto positivo neste desenvolvimento. Pelo lado mais negativo, temos os efeitos sonoros fracos, com pouco ou nada a ver com os sons que queremos ouvir, mas tirando isso, e os poucos sons que não têm nada a ver, os quais não são muito constantes, neste aspeto satisfaz.

Tendo em conta que este é um jogo indie e não um AAA, o qual o levaria para um 7, a sua nota sobe para um 8, pois é um daqueles jogos que não damos nada no inicio, mas que depois, à medida que vamos avançando, vamos ficando entretidos e vamos-nos deixando envolver pela dificuldade que o jogo nos coloca, e para um jogador como eu, que gosta de um bom desafio, este tipo de videojogos merece uma atenção diferente. Este é um daqueles títulos que nos dá a ideia de que os produtores tiveram boas ideias, mas que as suas capacidades financeiras e limite logístico, não os deixaram aprimorar mais este jogo. Pois apenas contamos com pequenos pormenores que podiam estar lá e não estão, exatamente por este ser um título indie, e não ter tido o investimento suficiente para o colocar num dos melhores jogos do género. Mas este é daqueles títulos que poderá levar novas ideias aos AAA, e por isso mesmo vale o investimento e a ajuda a este pequeno estúdio, que fez um título bastante bom, tendo em conta as suas possibilidades.

8.0

Análises 39


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TOP DEZ 07 (

Rayquaza

Pokémon Ruby/Sapphire)

DRAGÕES

10 (

Akatosh

The Elder Scrolls: Arena)

09 (

Charizard

Pokémon Red/Blue)

É o dragão Deus do Tempo e, na série, a sua imagem simboliza a invencibilidade.

Sweet Thooth é um palhaço que escapou de um manicómio e a máscara transmite todo o desconforto da sua presença.

06 (

05 (Mortal Kombat II)

Phalanx

Shadow of the Colossus)

De dimensões colossais, Phanlax proporciona um confronto dos mais desafiantes.

04

03 (Panzer Dragoon) 02 (

(Monster Hunter Freedom 2)

O mais forte dos 3 Fatalis que consegue evoluir o seu poder à medida que o combate se desenrola.

42

Light Wing Dragon

Dragão poderoso capaz de regenerar vida.

Spyro

Apesar de pequenas dimensões, Spyro é reconhecido pela sua ofenciva sem misericórdia.

Dragon Fatality

Pokémon lendário, conhecido pela sua forma de apaziguar os terrenos de batalha.

White Fatalis

08 (Spyro the Dragon)

Liu Kang consegue evocar o dragão para executar um falaity ao adversário. O próprio dragão representa o torneio mortal.

Alexstrasza

World of Warcraft: WotLK)

A mais forte do universo de Warcraft capaz de revitalizar florestas e ressuscitar mortos.

01 (Final Fantasy) Bahamut

Um poderoso dragão que teremos de derrotar para o podermos ter do nosso lado.


CURIOSIDADES

OVERWATCH Apesar de se ter tornado num jogo completamente diferente, Overwatch evoluiu do conceito de Titan, um MMO Sci-Fi que a Blizzard esteve a trabalhar durante alguns anos antes de ser cancelado.

CÓDIGO KONAMI O característico código da Konami foi criado pelo programador Kazuhisa Hashimoto depois de sentir dificuldades em passar ‘Gradius’. Ele incluiu um código que lhe desse poderes especiais que o permitiu completar o teste de gameplay.

SEGA O nome SEGA deriva das primeiras letras das palavras ‘Service Games’, nome original da companhia nipónica.

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LANÇAMENTOS

JUNHO 03/06 Anima: Gate of Memories - PS4 Circuit Breakers - PC Door Kickers - PC High Speed Trains - PC One Piece: Burning Blood - PS4 One Piece: Burning Blood - VITA One Piece: Burning Blood - XONE Perfect Universe - PC Shoppe Keep - PC 09/06 Mirror’s Edge Catalyst - XONE Mirror’s Edge Catalyst - PS4 Mirror’s Edge Catalyst - PC The Sims 4 Bundle - PC 10/06 Euro Simulations Double Pack - European Ship Simulator / Euro Truck Gold - PC Farming 2017: The Simulation - PS4 Farming 2017: The Simulation - PC Farming 2017: The Simulation - XONE Guilty Gear Xrd -REVELATOR- - PS3 Guilty Gear Xrd -REVELATOR- - PS4 Kirby: Planet Robobot - 3DS Law and Order Double Pack: Enforcer / Police Simulator 2 - PC Sherlock Holmes: The Devil’s Daughter - PC Sherlock Holmes: The Devil’s Daughter - PS4 Sherlock Holmes: The Devil’s Daughter - XONE 16/06 Pro Cycling Manager Season 2016: Le Tour de France - PC Tour de France 2016 - XONE Tour de France 2016 - PS4 17/06 Dino Dini’s Kick Off Revival - PS4 Dovetail Games Flight School - PC Final Fantasy III / Final Fantasy IV Double Pack Edition - PC Final Fantasy VII / Final Fantasy VIII Double Pack Edition - PC Grand Kingdom - VITA

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17/06 Grand Kingdom - PS4 Mike The Knight and The Great Gallop - 3DS Valentino Valentino Rossi Rossi The The Game Game -- PS4 PS4 Valentino Rossi Rossi The The Game Game -- PC PC Valentino Valentino Rossi The Game Valentino Rossi The Game - XONE XONE 21/06 Deadlight: Director’s Cut - XONE Deadlight: Director’s Cut - PS4 Mighty No. 9 - WIIU Mighty No. 9 - XONE Mighty No. 9 - PS4 Minecraft: Xbox One Edition - XONE XBLAZE: Lost Memories - PS3 Empress of the Deep Trilogy - PC 24/06 Eventide: Slavic Fable - PC Heart&Slash - PS4 LEGO City Undercover: The Chase Begins - 3DS Mario & Luigi: Dream Team - 3DS Mario & Sonic at the Rio 2016 Olympic Games - WIIU N.E.R.O.: Nothing Ever Remains Obscure - PC N.E.R.O.: Nothing Ever Remains Obscure - PS4 Odin Sphere Leifthrasir - PS3 Odin Sphere Leifthrasir - VITA Odin Sphere Leifthrasir - PS4 OlliOlli: OlliOlli: Epic Epic Combo Combo Edition Edition -- PS4 PS4 Paper Paper Mario: Mario: Sticker Sticker Star Star -- 3DS 3DS Rocket Rocket League League -- PS4 PS4 Rocket League XONE Rocket League - XONE Rocket Rocket League League -- PC PC Suburban Mysteries - PC Super Meat Boy - PS4 Terraria - WIIU The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D - 3DS Tokyo Mirage Sessions #FE - WIIU 28/06 LEGO Star Wars: The Force Awakens - 3DS LEGO Star Wars: The Force Awakens - PS3 LEGO Star Wars: The Force Awakens - PS4 LEGO Star Wars: The Force Awakens - VITA LEGO Star Wars: The Force Awakens - WIIU LEGO Star Wars: The Force Awakens - X360 LEGO Star Wars: The Force Awakens - XONE The Technomancer - XONE The Technomancer - PS4 The Technomancer - PC 30/06 Minecraft: Wii U Edition - WIIU Lançamentos 45


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#22 Junho 2016

gamerpress

WWW.GAMERPRESS.PT


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