GamerPress Maio #21 Edição

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A RTP em ap oio aos eSports

Uma modalid ade que já move milhõe s de seguidores lá fora, e que poderá ganhar mais alguns com esta iniciativa .

UNCHARTED

4

A THIEF’S END

A ÚLTIMA CAÇA AO TESOURO DE NATHAN DRAKE

Battleborn / Nights of Azure / DiRT Rally / Ratchet & Clank / Hyrule Warriors: Legends / Mario & Sonic at the Rio 2016 Olympic Games / Ratchet & Clank O filme / Mais

#21 Maio 2016

Extra



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ÍNDICE

14 A RTP e os eSports

30

18 Uncharted 4: A Thief’s End

Uncharted 4: A Thief’s End é um videojogo de acção-aventura produzido pela Naughty Dog. Será lançado dia 10 de Maio de 2016 pela Sony Computer Entertainment para a PlayStation 4. Uncharted 4: A Thief’s End é o quarto e último capitulo da série Uncharted com o personagem Nathan Drake, assim como o último da série produzido pela Naughty Dog.

4


ANTEVISÃO Battleborn .................................................. 10 OPINIÃO A RTP e os eSports ................................... 14 A Fraqueza da E3 ...................................... 16

28

06 Gabe Newell

26 06 PRODUTOR

Gabe Newell é um famoso produtor, que começou por trabalhar na Microsoft, abriu a sua própria empresa e é agora um empresário de sucesso.

ANÁLISES Nights of Azure .......................................... 26 DiRT Rally .................................................... 28 Ratchet & Clank ......................................... 30 Hyrule Warriors: Legends ....................... 32 Mario & Sonic at the Rio 2016 Olympic Games ......................................... 34 Ratchet & Clank O Filme ......................... 36 TOP 10 Máscaras ..................................................... 40 CURIOSIDADES God Hand, Game of Thrones, Gears of War ............................................................... 35 LANÇAMENTOS DO MÊS Maio ............................................................. 36

10 10 ANTEVISÕES 14 OPINIÃO Battleborn é o título em A RTP em apoio aos destaque nas antevieSports e a possível sões deste mês. queda da E3, são os temas de opinião deste mês.

26 ANÁLISES Este mês temos sete análises, sendo uma delas a do filme do Ratchet & Clank. Temos a destacar o Nights of Azure, DiRT Rally e o Ratchet & Clank.

Índice 5


PRODUTOR >>>NOME Gabe Newell

>>>IDADE

3 Novembro 1962 (53 anos)

>>>NATURALIDADE

Seattle, USA

>>>CARGO

Co-fundador Valve e Diretor

>>>NA INDUSTRIA

1983 (33 anos)

6


GABE NEWELL

A

HISTORIAL 1998 Half-Life 1999 Team Fortress 2000 Counter-Strike 2003 Day of Defeat 2004 Half-Life 2 2007 Team Fortress 2 2007 Portal 2008 Left 4 Dead 2009 Left 4 Dead 2 2011 Portal 2 2013 Dota 2 2016 The Lab

“Se olharmos para um

jogo multiplayer, os jogadores passam a ser o aspeto mais importante ao lado de todas as animações, modelos ou lógica de computação que coloquemos.

ntes de integrar a indústria dos videojogos, Newell trabalhou no desenvolvimento das 3 primeiras versões do Windows, descrevendo-se como o produtor das versões 1.01, 1.02 e 1.03 do mesmo. Apesar de ter desistido da universidade de Harvard, Newell construiu uma pequena fortuna na Microsoft e, influenciado pela saída do seu colega Michael Abrash para a id Software, onde viria a trabalhar em Quake, co-fundou a Valve LLC com outro colega da Microsoft Mike Harrington. Desde a fundação da Valve em 1996, Newell e a sua equipa desenvolveram o motor de jogo GoldSrc (cujo código é inspirado no motor de jogo de Quake) que viria a ser o alicerce de Half-Life, o primeiro grande sucesso na indústria dos videojogos. Todo este projeto foi financiado por Newell e Harrington. Após o sucesso de Half-Life, a companhia começou a desenvolver a sua prequela e, em simultâneo, o projeto Steam – serviço de distribuição de conteúdos digitais. O serviço Steam, lançado em 2003, conta com mais de 125 milhões de contas e cerca de 12.5 milhões de jogadores frequentemente ativos na plataforma. A sua biblioteca conta com cerca de 10.000 jogos. Apesar de ser sobretudo pelo Steam que o seu nome e da sua companhia é atualmente identificado, o sucesso voltou a surgir nos videojogos com Half-Life 2 e a grande parte dos jogos que a produtora participava é muito bem recebida pela comunidade e pela critica da indústria. Entre os projetos destacam-se Counter-Strike, Team Fortress, Portal, Left 4 Dead, Dota 2 e, mais recentemente, The Lab (título que incorpora a tecnologia de realidade virtual). Em 2013, Gabe Newell foi distinguido com um BAFTA Fellowship pelo seu contributo na indústria dos videojogos. Como referências, Gabe Newell destaca Super Mario 64 e Doom que o fizeram acreditar que os videojogos eram arte e que seriam o futuro do entretenimento, respetivamente. Produtor 7


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ANTEVISÕES

BATTLEBORN

B

attleborn é daqueles títulos que não é para todos, e porquê? Porque junta as caracteristicas de vários estilos de jogos, neste caso os FPS com os MOBA, e o que é que isto quer dizer, apenas que temos personagens com diferentes características, com as quais os jogadores terão que se adaptar, sendo que normalmente há sempre um ou outro personagem que é o mais preferido pelas suas características. As ideias do jogo são interessantes, no entanto acho que ele terá que ter mais do que apresentou na Beta Aberta, a versão do jogo testada por nós.

>>>PLATAFORMAS

PlayStation 4 Xbox One PC

>>>GÉNERO

FPS

>>>DISTRIBUIDORA

Bethesda Softworks

>>>PRODUTORA

id Software

>>>LANÇAMENTO

13 de maio 2016

Autor

César Pedreira

O primeiro impacto que temos com o jogo não é dos melhores, principalmente se o nosso primeiro personagem for um dos que faz ataques corpo a corpo, onde nos temos que aproximar dos inimigos para atacar, e estes usam armas de fogo. Para passar a primeira fase foi complicado, também por nos armamos em fortes e iniciamos logo o jogo sem vidas, caso morresse-mos teríamos de começar do inicio, mas depois de apanhar o jeito lá fomos andando, isto é claro que foi no modo solo, em modo multiplayer é só seguir os nossos companheiros e ir ganhando pontos, mesmo sem fazer grande coisa. Uma funcionalidade que engloba todos os jogadores para que à medida que vão avançando, não haja um que sinta mais dificuldade em derrotar os inimigos, porque não conseguiu derrotar uma boa quantidade de inimigos no inicio, por isso mesmo todos vão ganhando pontos e subindo de nível de forma igualada. Á medida que vamos subindo de nível, o nosso personagem vai ganhando habilidade, entre as quais teremos que escolher uma de duas, por cada nível, por isso as que não escolhermos não voltam a aparecer.

10


A jogabilidade é bastante simples, ataque simples e ataques especiais, ou então um ataque especial e uma habilidade, isso já vai depender do personagem. O que nos dá uma sensação de impotência, é quando controlamos um personagem que luta corpo a corpo e nos temos que aproximar dos inimigos, apesar destes ataques serem mais fortes, o nosso personagem fica muito desprotegido, com o qual temos de encontrar uma zona mais calma, para que o seu escudo/vida volte a reabastecer, ou então encontrar os vários itens espalhados pelo mapa, uns para a vida, outros para dar mais velocidade, outros para a vida, entre outros. Battleborn é daqueles títulos que parece que é só avançar e atacar, mas a verdade não é bem assim, pois quando fazemos isso vemos a nossa vida descer rapidamente, temos que ser astutos, principalmente quando nos encontramos sozinhos, em equipa temos uma margem maior para nos escondermos e recuperar a vida/escudo.

Graficamente não é um jogo muito surpreendente, mas é algo limpo e bem parecido, com boas texturas e modelos bastante bons, no que toca ao estilo adquirido pelo videojogo, com um tema mais virado para o animado que para a realidade, havendo mesmo os exageros dos personagens cartoonescos. No que toca aos cenários, estes não destoam da qualidade gráfica, e estão bem estruturados, de tal forma que temos profundidade e altura, havendo sempre espaço para fugir dos inimigos e pensar no que vamos fazer, e recuperar a vida/escudo, e também conseguimos aproveitar o cenário para proteção. O ambiente sonoro é algo que adiciona mais emoção ao jogo, pois os nossos personagens fazem sempre sons característicos dos esforços que fazem, ou de quando levam dano, são personagens que reagem de forma a como iríamos reagir se estivéssemos naquela situação. Na nossa ideia, este é daqueles jogos que tem muito para dar aos jogadores, pelo menos no que toca a horas de jogo, pois conteudo diversificado é algo que poderá não ter, e será por isso e pela quantidade de jogos do género que estão destinados a sair nos próximos meses, que este poderá sofrer nas suas vendas, pois o jogo aparenta ser bastante interessante e com uma boa base de entretenimento, principalmente para os jogadores que gostam deste tipo de FPS. Mas penso que será mais um título que irá arrecadar uma boa nota pela imprensa, mas que não deverá ter o sucesso esperado, ou até mesmo o sucesso que a imprensa irá passar, para as suas vendas. Isto porque apesar de tudo, a quantidade de jogadores a que este tipo de jogo se destina não é muito grande, apenas deverá atingir uma quarta parte dos amantes de FPS. Mas pelo que nos foi permitido experimentar, este jogo irá ter nota positiva no seu lançamento. Antevisões 11


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OPINIÃO

A RTP E OS ESPORTS

O grande tema dos videojogos em Portugal no mês passado foi o inicio de uma magazine semanal na RTP 1, no qual o tema são os eSports. Esta é mais uma forma de tentar levar ao país uma boa imagem dos videojogos, e neste caso, mostrar que lá fora já se vive deste “desporto”, e apenas coloco a palavra desporto entre aspas, porque eu não considero um verdadeiro desporto, e isso já o esclareci num outro artigo de opinião. Este é um “desporto” que já tem muitos adeptos, e no entanto, ainda não é nada muito conhecido cá em Portugal, e este programa vem dar a conhecer um pouco mais e melhor o que se passa neste mundo, no entanto, este é um teste ao publico português, para perceberem se este mundo é realmente aquilo que poderá ou não vingar no nosso país.

Na minha opinião, vai depender muito dos videojogos em que se focarem, pois apesar de já haver muitos jogadores dos respetivos, esta tentativa terá que ser feita também para que a mentalidade e foco dos jogadores portugueses se vire para este tipo de competição. A aposta, ao que tudo indica, não está a ser muito forte, visto a qualidade que o programa em si tem, e ao horário colocado ao mesmo. Este tipo de programas serve mais, para jogadores que já estejam no ambiente dos jogos em questão que aos demais jogadores, que vão ficar sem grande conteúdo que os agarre, e isso falo mesmo por mim, os jogos mais focados neste programa, não são os mais atrativos para os demais jogadores, pois é necessário perceber minimamente do jogo para ter algum interesse de ver o que é que os jogadores estão a fazer, por outro lado temos os shooters, que esses sim, podem ser compreendidos pelos demais jogadores, por não terem uma complexidade muito grande. 14


Para quem não conhece os eSports, e for ver o programa, pensa que só existem torneios de jogos de estratégia denominados por MOBA, e para os menos informados, esta pode ser logo um motivo para não continuar a acompanhar o mesmo, e os que conhecem, vão focar-se mais na qualidade fornecida pelo programa, e essa também não é das melhores. Não no aspeto de informação, mas sim na qualidade de som e vídeo, pois aparentam ser gravados com as câmaras que já não são utilizadas pela RTP nos outros programas do canal. Não estou a criticar de forma negativa, eu espero que o programa em si tenha sucesso e consiga chegar aos seus objetivos, mas acredito que para isso acontecer, terá que demonstrar que é algo para durar, e não apenas um programa de teste, um programa piloto, algo que se não der o que querem nos primeiros episódios, que irá cair rapidamente por terra.

E como disse anteriormente, este é um programa dedicado aos jogadores que já estão dentro deste mundo, e por isso mesmo, é um pouco difícil cativar rapidamente jogadores novos a este mundo, penso que a abordagem é muito brusca e demasiado focada num só produto, algo que poderá afastar um pouco o publico, pois se não estão habituados a este tipo de conteúdos o interesse sobre o mesmo não virá de um dia para o outro, e se não perceberem a essência do mesmo, será um bom motivo para não o acompanhar.

Evidentemente que eu sou um não amante dos eSports, mas não critico os que param para ver os que os grandes jogadores conseguem fazer, pois entretenimento é entretenimento e este não deixa de ser mais um. Mas não acredito que este seja um “desporto” que muitos queiram seguir, e por isso mesmo não vejo equipas em Portugal a dedicarem-se a isto, por várias razões que não vou agora indicar. Mas por outro lado, acredito que este tipo de programas consegue levar mais jogadores para os videojogos neles indicados, e tendo em conta o conteúdo que este irá conseguir passar. Um ponto positivo, à pessoa dentro da RTP que conseguiu lançar esta ideia para a televisão nacional, que tenha sucesso, e dê lugar a mais ideias do género, abra portas no mercado português, e Autor que a televisão nacional seja a cara de um mercado que é muito criticado. César Pedreira Opinião 15


A FRAQUEZA DA E3

Com a chegada da E3 2016 já no próximo mês, vem uma grande pergunta, será que este, o maior evento de videojogos do mundo, tem os dias contados? Eu acredito que não terá os dias contados, mas como em alguns anos, nem todos serão extraordinários como sempre esperamos deste evento, e isto não pelo próprio evento, mas sim com a informação e conteúdo que as produtoras têm para nos mostrar, e isso sim, é que poderá fazer com que a qualidade do evento seja baixo.

Cada vez mais vemos pouco investimento em títulos AAA e, ou estes não têm a qualidade desejada, ou não são títulos que o grande público está à espera de ver. Já vimos anos, em que as produtoras se empenhavam para mostrar grandes títulos na E3, grandes apresentações, tudo muito bem delineado, mas agora grande parte delas apenas levam uns pequenos trailers/teasers, que não mostram muito dos seus jogos, e quando mostram uma jogabilidade costumam mostrar algo que o jogador não irá ter, pois depois de muito trabalho e avanço no desenvolvimento, é-nos mostrado um conteúdo diferente do que o mostrado na E3. Antigamente, tudo o que era mostrado na E3 luzia como ouro, mas agora é prata ou bronze, já não tem a mesma força. Mas apesar de alguma força perdida, continuam a haver produtoras que querem marcar presença nesta feira, de uma forma mais marcante, e iniciaram a sua conferência para apresentar os seus próximos títulos. E são estas mesmas apresentações que conseguem cativar os jogadores, pois podemos ver os responsáveis em pessoa a prometerem o mundo, ou não, e a mensagem passa de uma forma muito mais forte e cativante, pois é uma pessoa que nos está a dizer aquilo, e não apenas um trailer que passa e nós deduzimos que irá mesmo ser assim, ou assado. 16 Opinião


Quando vemos que determinadas produtoras estão a pensar sair do cenário das apresentações da E3, não significa que o evento está para fechar, mas sim que está na hora de modificar os padrões até agora seguidos, e revolucionar um pouco o evento com novas características, e isso engloba uma maior facilidade das produtoras em apresentar os seus produtos em conferências, principalmente para os jogadores que não têm a possibilidade de marcar presença nas instalações do evento, o que podemos afirmar que é grande parte do mundo que está interessado na informação transmitida na E3. A E3 é o ponto alto dos videojogos, é o local onde estamos à espera de ver o que de melhor nos esperas para os próximos dois anos, na industria dos videojogos. O que também costuma entusiasmar os jogadores, é quando está próxima a revelação de uma nova consola, pois quando isso acontece, significa que estamos a aproximar-nos de uma nova era, e que iremos receber uma plataforma que irá melhorar a qualidade gráfica e de desenvolvimento dos videojogos, no seu geral. Mas apesar de tudo ser bom para os jogadores, o complicado está mesmo nas produtoras conseguirem juntar um roll de conteúdos interessantes para os jogadores, e por isso mesmo é que vemos a industria dos videojogos, sempre a evoluir noutros caminhos também, mas isso já é conversa para outro tema.

Resumindo todas as minhas ideias sobre a E3, eu acho que a E3 não irá terminar brevemente, apesar de poder ter uns anos altos e outros baixos. Acredito que quando os organizadores do evento virem que estão a falhar com o público, e as contas ficarem no vermelho, irão reformular o evento e tentar voltar aos sucessos do antigamente. Se eu estiver errado e este terminar, podemos contar com uma industria mais fraca, mais eventos do género irão terminar, mas novos conteúdos irão aparecer para tentar tapar este buraco que já habituou os demais jogadores que acompanham Autor este evento todos os anos. César Pedreira Opinião 17




UNCHARTED 4: A THIEF’S END 20 Destaque

U

ncharted 4: A Thief’s End é o novo e o último título da série Uncharted, segundo as indicações da Naughty Dog, que irá ter como protagonista Nathan Drake. Localizado alguns anos depois de Uncharted 3: Drake’s Deception, Uncharted 4 irá contar mais uma história de Nathan Drake, e desta vez, na investigação da conspiração sobre um tesouro de um pirata lendário. Isto sim, depois de Nathan ter deixado o mundo da caça aos tesouros, e procurado uma vida normal com a sua mulher, Elena Fisher. Sam Drake, irmão de Nathan Drake, procura o irmão para que ele salve a sua própria vida, pela qual Nathan terá que entrar numa nova aventura, para a qual pede a ajuda do seu companheiro de exploração, Victor Sullivan.


História O enredo gira em torno da caça ao tesouro à muito perdido do Pirata Captain Henry Avery, e Nathan , Victor e Sam começam por procurar pela cidade paradisíaca dos piratas no interior das florestas de Madagascar, denominada por Libertalia. Esta aventura de Nathan Drake irá percorrer o globo e dar aos jogadores a possibilidade de explorar variados e diferentes cenários, sendo estes florestas, ilhas, cidades habitadas e montanhas cobertas de neve. Tudo isto em apenas uma aventura de Nathan, para matar o seu desejo e gosto pela caça ao tesouro, e ao mesmo tempo, salvar o seu irmão mais velho.

Destaque 21


Jogabilidade Os elementos da jogabilidade mantêm-se iguais aos seus antecessores, no entanto grande parte deles sofreram melhoras de forma a ficarem otimizadas para a PlayStation 4. As grandes melhorias são mais notórias nas animações de cada ação, havendo uma especial atenção na progressão vertical, tendo o cuidado de dar a Nathan pitons para facilitar a subida a encostas, tendo em conta as suas irregularidades, assim como um gancho para ir de um lado para o outro de uma forma mais fácil e em alguns casos de forma a evitar o fogo inimigo. As zonas possíveis para agarrar serão mais dinâmicas, em vez de encriptadas como nos seus antecessores, tendo em conta o ângulo de aproximação e de salto.

Os movimentos dos combates corpo a corpo são mais dinâmicos, com os inimigos podendo contra-atacar Nathan, e usando as suas armas durante os combates corpo a corpo. Os inimigos empurrados pelas bordas das encostas, podem agora, agarrar Natham e o jogador terá que se soltar, ou irá juntamente com o inimigo. As características furtivas, também foram otimizadas, podendo agora usar arbustos como esconderijo, e quando descoberto, Natham pode voltar a despistar os inimigos e manter a sua posição indefinida, algo que não acontecia nos seus antecessores, obrigando o jogador a matar todos os inimigos quando descoberto. Existindo agora um novo sistema que alerta o jogador dos inimigos que podem ver Nathan, e de que direção ele o irá ver, assim como os inimigos que fazem barulho, serem destacados de forma idêntica ao usado no Listen Mode do The Last of Us, no entanto esta característica pode ser desativada ou ativada, conforme a decisão do jogador. 22 Destaque


>>>PLATAFORMAS

PlayStation 4

>>>GÉNERO

Ação / Aventura

>>>DISTRIBUIDORA

Sony Computer Entertainment Europe

>>>PRODUTORA

Naughty Dog

>>>LANÇAMENTO

10 de maio 2016

Em foco ao maior dinamismo de Uncharted 4: A Thief’s End, existe um ambiente mais destrutivo, fazendo com que o que poderia ser uma zona de segurança se torne apenas um local destruído. A lanterna, que antes era ativada automaticamente, é agora ativada pelo jogador, e será necessária para que Nathan interaja com alguns dos elementos do cenário, e também o registo de pistas no jornal terão que ser adicionadas pelo jogador, e não serão adicionadas automaticamente como nos seus antecessores.

Neste Uncharted há um maior foco na condução, sendo possível conduzir carros de uma forma mais livre, sendo possível roubar carros que estão a circular, e atacar os inimigos que tentam saltar para o carro de Nathan, que irá deixar o lugar de pendura, para se tornar o real condutor em todos os sentidos desta nova e ultima história. Destaque 23


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ANÁLISES

NIGHTS OF AZURE

N

ights of Azure, é um jogo RPG de ação que nos leva ao controlo de Arnice, uma personagem meio humana meio demónio, e a uma história que envolve a sua amiga Lilysse. Como já é habitual nos grandes jogos japoneses, a história e os diálogos são um aspeto importante, e neste não é uma exceção. Podemos desde já afirmar que possivelmente são as melhores coisas do jogo, apesar de este surpreender, por ser um RPG de ação e não um puro JRPG, onde os combates se prendem a ataques por turnos, tornando este título em algo mais atrativo para os demais jogadores.

>>>PLATAFORMA

PlayStation 4

>>>GÉNERO

RPG / Ação

>>>DISTRIBUIDORA

Koei Tecmo Games

>>>PRODUTORA

Gust

>>>LANÇAMENTO

01 de abril

Autor

César Pedreira

Começando então pelo grande plano do título, a história, que junta Arnice e a sua amiga sacerdotisa, Lilysse, nas quais a história está envolvida, desde o inicio até ao fim, mas com vários momentos no seu desenvolvimento, desde o desaparecimento de Lilysse, até ao momento em que Arnice descobre que a sua amiga terá que se sacrificar para trazer paz à terra, mas isso já é algo que terão de jogar para descobrir os pormenores da história. Esta gira em torno de tentar acabar com os raptos de pessoas por demónios durante a noite, mas ao avançar, Arnice vai descobrindo que não basta ir derrotando os demónios, terá que fazer mais. E é este desenvolvimento encadeado, que torna esta história interessante e nada monótona. A jogabilidade é bastante simples e completa, à medida que vamos ganhando experiência, Arnice vai ganhando mais ataques, que são executados com os botões de ataque forte e rápido, e quando possível, 26

Arnice também conta com um ataque especial, que lhe consome energia, definida como SP. Para facilitar os combates, também existe um foco nos inimigos, que faz com que Arnice mire um inimigo e não ande perdida no cenário, sendo que a câmara está muito bem posicionada, e não haver problemas em detetar os inimigos, mas para os mais nervosos, que atacam à espera que a personagem vá direita aos inimigos, esta é uma boa opção. Os demónios de Arnice, denominados Servans, são adquiridos mediante o avanço nos cenários, tendo em conta os inimigos que nos vão aparecendo, pois são exatamente os mesmos. Cada um tem a sua característica, existindo os que são definidos para lutar, e os definidos para dar suporte a Arnice. Á medida que vamos avançando e adquirindo mais Servans, podemos formar várias equipas de quatro, de forma mais estratégica, e prevendo a nossa necessidade mediante os futuros combates, estes também sofrem alteração de nível, igual a Arnice.


Mediante o avanço da história, Arnice vai aprendendo e adquirindo novas armas também, as quais irão permitir usar duas em simultâneo, ao invés de apenas uma, com a qual começamos. Também como uma opção mais avançada é a barra de ataque, que vai enchendo à medida que vamos dando dano aos nossos adversários, e a qual permite Arnice transformar-se numa criatura demoníaca mais forte. A nossa personagem tem uma limitação de resistência, e por isso mesmo cada nível tem um tempo limite que é no mínimo de quinze minutos, podendo este ser aumentado com a melhoria correspondente, apenas os bosses não contam com este tipo de contagem decrescente. Mas como nem tudo são rosas, o grafismo parece o de um remastered, o que é compreensível, tendo em conta que o jogo também saiu na PlayStation 3 e PlayStation Vita no Japão, e esta versão PlayStation 4 tenha sido algo meio que adaptado. Quando olhamos para o grafismo, sentimos que estamos a jogar algo da geração passada, apesar das texturas até que não estarem muito mal conseguidas, mas os modelos, principalmente dos prédios dos cenários, estão notoriamente quadrados. Para os que gostam de grandes gráficos, este não será um jogo a recomendar de todo, mas se este não for um campo muito importante, é algo que merece uma aposta. Os diálogos são muitos, e como é óbvio, muitos deles são apenas para encher, mas também existem os que nos conseguem interessar e dar uma outra envolvência a todas a ação do videojogo. O trabalho sonoro também é algo bastante satisfatório, tendo em conta o nível gráfico e sonoro, ambos se ajustam, tendo havendo um cuidado maior no aspeto sonoro.

O jogo tem muitas horas de ação, cerca de 25 horas, sempre com muita coisa para efetuar, dentro do hotel, o modo Arena, e quando findada a história, temos também à disposição o Novo Jogo Plus. Sinceramente, não vemos muitos problemas neste título, a não ser a mediana qualidade gráfica e a clara perceção de que estamos a jogar sobre um motor de jogo antiquado, o que acontece em grande parte dos títulos japoneses, com a sua característica jogabilidade de arcada, mas que no seu todo, Nights of Azure, é um título que pode agradar aos amantes de títulos japoneses, assim como aos amantes de jogos RPG de ação, pois contamos com uma grande lista de opções, um bom sistema de combate, boas ideias, uma muito boa história, todo coisas boas que conseguem inevitavelmente por se sobrepor ao pequenos pormenores menos positivos que o título contem.

8.0

Análises 27


DIRT RALLY

D

iRT Rally é o mais recente título da Codemasters que nos leva até aos palcos do rally, o que pensamos logo é que já existem títulos suficientes do género, pelo menos no que toca a falta de qualidade, mas a verdade é que a série DiRT tem trazido boas experiências à industria, mas será que a Codemasters conseguiu? É isso que vamos ver neste título, que é sem dúvida um dos melhores, jogos de rally feitos até ao momento, principalmente pela sua extrema realidade colocada na física. Este não é um jogo para qualquer um, e se estás habituado a ser um dos melhores nos demais títulos, põem-te atento a este, pois irá dar muito mais trabalho para conseguir o primeiro lugar do pódio.

>>>PLATAFORMAS

Xbox One PlayStation 4 Xbox One

>>>GÉNERO

Simulador / Condução

>>>DISTRIBUIDORA

Codemasters

>>>PRODUTORA

Codemasters

>>>LANÇAMENTO

05 de abril

Autor

César Pedreira

Como já dito, este é sem sombra de dúvidas o melhor título de rally feito nos últimos 15 anos, a física colocada neste título vai além daquilo a que estamos habituados nos títulos de rally e até nos títulos automóveis em geral. A Codemaster foi ao pormenor, ao ponto de ter em conta o peso do carro, e quando mais amolgado ele estiver, mais complicado é controlar o mesmo, e isso irá ser sentido nas curvas e contra-curvas. Parece que nada foi deixado de lado, e que nada foi feito ao acaso, foi tudo pensado para que tivéssemos a melhor experiências e a mais próxima do real possível, e achamos que este foi um tiro em cheio. Os danos no carro não são perfeitos, mas estão muito bem conseguidos, pois existem danos que deveriam ser mais notáveis, no entanto até 28 Análises

danos nos pneus, motor, embraiagem entre outros pontos mecânicos podemos sofrer, caso os choques sejam demasiado bruscos, ao ponto de nos poderem fazer desistir da corrida e assim ficar em último lugar. Onde podemos ver que o grande foco do jogo foi simplesmente a jogabilidade, é o grafismo que apesar de não estar mau, até está bom, mas existem alguns problemas visíveis, no que toca às sombras, à qualidade do fumo/pó, ao ambiente que nos rodeia, muitas arestas por limar neste aspeto, mas por outro lado, a visão do coquepite é algo que dá outra experiência ao jogo, este é daqueles títulos que nos fez manter a câmara de visão do coquepite ao longo de todas as corridas, algo que não acontecia nos restantes títulos de condução que já testámos.


A diferença do interior dos carros e a própria posição da câmara é algo que nos dá uma sensação mais realista de estar a conduzir aquele veículo. A característica sonora deste título é algo importante, pois é sempre necessário estar atento ao que o nosso copiloto nos diz e isso é importante, pois facilita muito, quando não temos as ajudas dos símbolos no ecrã. Não existe tradução de PT-PT mas existe em PT-BR que já é melhor que nada. Em relação ao conteúdo oferecido pelo título, contamos com 90 carros que se dividem pelos anos 60 aos da atualidade, e mais de 70 pistas agrupadas em seis

destinos - Gales, Suécia, Finlândia, Monte Carlo, Grécia e Alemanha. Apesar de parecer muito ou pouco, dependendo do ponto de vista de cada um, mas tendo em conta o nível de dificuldade que nos é apresentado neste título, fazer as 70 pistas com grande parte dos carros, de forma bem sucedida, dará para umas boas horas de jogabilidade, e isto apenas no Modo Campeonato, também podemos criar a nossa própria liga, para juntarmos os nossos amigos e ver quem é o melhor. Em relação a desafios multiplayer, o jogo conta com bons desafios, como o Ranking Mundial e Provas Diárias, que nos irão fazer perder muitas horas a tentar bater os melhores resultados.

Dizer que este título é o melhor de rally até ao momento, pode ser uma aposta arriscada, ou até mesmo um exagero, mas é sem dúvida um título que os amantes de rally irão gostar de jogar, e até mesmo os amantes de títulos de condução não vão resistir a dar umas voltas nestes carros, e mostrar aos seus amigos que têm mãos para qualquer carro. Este passo da Codemasters não nos traz um título perfeito, mas dá-nos a perceber que uma equipa pequena, como a que desenvolveu este título consegue fazer algo tão bom a nível de jogabilidade, mesmo que hajam outros pormenores que tenham falhado, mas como já dissemos em várias análises, uma das características mais importantes de um videojogo é a sua história e a jogabilidade, e neste caso é sem dúvida a jogabilidade, e neste campo a Codemaster fez um trabalho excelente. Os pormenores fazem a diferença neste título, e todos os problemas que vemos durante a nossa experiência são anulados pelas coisas boas que DiRT Rally nos traz, e acreditamos que este título irá conseguir levar muitos jogadores que arrisquem a adquiri-lo a gastar bastantes horas, até se sentirem perfeitos na condução destes monstros do asfalto.

9.0

Análises 29


RATCHET & CLANK

R

atchet & Clank é a versão renovada da série, uma nova história que leva os nossos já conhecidos Ratchet and Clank aos seus primórdios. Este título vem acompanhar o filme lançado com o mesmo nome, e com o qual os fãs podem voltar a ter a experiência que tiveram quando conheceram estes dois famosos personagens. No entanto, fica sempre a pergunta de se esta renovação veio melhorar ou piorar a visão que temos da série. E podemos confirmar que não virá trazer nada de negativo, apenas adaptar a série à geração atual e torna-la em algo novo para os novos jogadores, tanto os novos como os que apenas agora adquiriram uma PlayStation, que neste caso estamos a falar da PlayStation 4.

>>>PLATAFORMAS PlayStation 4

>>>GÉNERO Aventura

>>>DISTRIBUIDORA Sony Computer Entertainment Europe

>>>PRODUTORA Insomniac Games

>>>LANÇAMENTO 20 de abril

Autor

César Pedreira

A história mudou, em relação ao primeiro título da série, na PlayStation 2, mas para os que jogaram o primeiro título da série vão encontrar muitas situações iguais ao primeiro título, pois quase tudo se manteve, à exceção de todo o enredo e forma como o título se desenvolve. Este é daqueles títulos que ficamos envolvidos até nas falas secundárias, é daqueles títulos que não nos importamos de ver tudo o que está a acontecer, pois encontramos sempre alguma fala ou comentário que nos faz dar aquele sorriso, e ficar à espera de mais. Neste videojogo, conseguimos deparar-nos a olhar para o ecrã sem a mínima pressa para começar a jogar, só pelo enredo e pela diversão que é estar a olhar para todo o desenvolvimento da história e seus complementares. Treze anos depois, temos novamente nas mãos a oportunidade de tornar Ratchet e Clank nos heróis da galáxia. 30 Análises

Mesmo a história sendo divertida, o que importa aqui realmente é a jogabilidade, houve melhorias ou não? Podemos dizer que sim, existem melhorias, mas as bases da jogabilidade mantém-se, e com isso queremos dizer que não é algo muito positivo. A noção que temos quando sentimos a jogabilidade de Ratchet & Clank é que estamos a falar de um remaster e não de um remake, pois encontramo-nos com controlos de um personagem demasiado preso, e alguns dos novos controlos não funcionam de uma forma muito eficaz, o que nos leva a entender que aquele motor já tem algum tempo, e que aquelas adições foram colocadas a ferros. No entanto, os combates estão mais frenéticos, e mais difíceis, mesmo no nível normal de dificuldade, o que por um lado até é bom, porque olhamos para este título como sendo algo para crianças, mas rápidamente ele nos diz que não é bem assim, que ele se adequa muito bem a qualquer tipo de faixa etária.


O que melhora, sem dúvida, toda a experiência jogável é o armamento e as constantes lutas que vamos travando ao logo do título, pois a exploração é algo um tanto ou quanto chato, visto que Ratchet não corre, e por vezes ir de um lado ao outro do cenário é algo cansativo, e sentimos que estamos ali a perder o nosso precioso tempo, muitas vezes só para apanhar meia dúzia de parafusos. Uma das grandes novidades na jogabilidade é que as armas têm um nível, que nos adiciona mais poder à arma, e a opção de a melhorar ao nível de poder de fogo, capacidade de armazenamento, rapidez de disparo, ente outras opções de melhoramento para as mais diversas armas disponíveis. Apesar de não serem excelentes, os gráficos são bastante agradáveis,e enquadram-se bem no estilo de jogo que Ratchet & Clank é, mas era sempre de esperar algo melhor no que toca à geração PlayStation 4. Mesmo assim ainda conseguimos apanhar pequenos objetos e texturas a serem carregados no momento em que nos aproximamos dos locais. Por outro lado, temos os efeitos das nossas armas, as explosões entre outros efeitos e as cenas cinematográficas, onde temos um melhoramento gráfico e mais animado, o qual nos dá a entender que está o nível da qualidade do filme da série. E para juntar ao visual, temos o complemento sonoro, que é bastante usado neste título para nos manter entretidos e nada aborrecidos, pois temos quase sempre personagens ou até mesmo os nossos companheiros de luta, como a nossa arma robot, que estão constantemente a lançar comentários, mantendo o ambiente mais animado, dando-nos uma perceção de que existe algo que está a ver o que estamos a fazer. O ambiente sonoro, tanto pelos sons que criamos ao andar como das armas, ou dos inimigos estão igualmente bem conseguidos, de forma a nos dar uma sensação melhorada de todo o acontecimento.

Em resumo, Ratchet & Clank é um título que trará boas recordações aos que já jogaram o primeiro título da série, e que possivelmente irá angariar novos fãs para a série, mas o título não preenche todos os requisitos necessários para que possamos dizer que ficámos completamente satisfeitos com o que nos é apresentado. Pequenos erros na jogabilidade, são os piores factores com os quais nos deparamos neste título, pois alguns deles fazem mesmo com que tenhamos de repetir, porque morremos, ou então falhas que nos deixam a pensar no porquê de isto estar a acontecer, como é que isto passou pelos testers do jogo? São pequenas coisas que vão estragando esta experiência, mas depois vêm outras que nos fazem esquecer esses mesmos problemas. No seu geral, este é daqueles títulos divertidos de se jogar, e com uma boa margem de sucesso, mas não deixa de ter falhas que nos deixam a pensar, de que não terá este saído cedo demais?

8.5

Análises 31


HYRULE WARRIORS: LEGENDS

H

yrule Warriors: Legends é o título da Nintendo 3DS adaptado do original Hyrule Warriors lançado na Wii U, mas com algumas alterações. A mistura entre as séries Warriors e Zelda, deram lugar a este título, já em 2014 na Nintendo Wii U, mas agora chegou o momento da Nintendo 3DS receber este título, o qual se adapta muito bem ao estilo desejado na consola portátil, no entanto existem algumas coisa que não satisfazem o suficiente. De sublinhar que este é daqueles jogos destinado aos jogadores que gostam de Beat ‘Em Up, pois este não segue o rumo normal dos jogos da série Zelda, mas a inclusão dos personagens da série Zelda, muitos fãs queiram mesmo assim adquirir o jogo para se manterem sempre presentes em todos os jogos dedicados à série.

>>>PLATAFORMAS

Nintendo 3DS

>>>GÉNERO

Beat ‘Em Up

>>>DISTRIBUIDORA

Nintendo

>>>PRODUTORA

Omega Force

>>>LANÇAMENTO

24 de março

Autor

César Pedreira

Começando já pelos pormenores que não nos cativam muito, e este são os gráficos, animação dos personagens e restantes conteúdos visuais, que conseguimos perceber bem o que está em cima da mesa, mas mesmo assim gostaríamos de ver pelo menos umas texturas melhores, deixando os modelos de lado. A quantidade dos inimigos é muita, e conseguimos perceber que o peso de processamento é muito, mas as animações poderiam ter sido um pouco mais polidas. O sistema da câmara também não é dos melhores, mas pelo menos nos combates contra os inimigos mais fortes, temos a possibilidade de fixar a mira/visão nesse mesmo adversário. Mesmo nos cenários, ficamos com a noção de que estamos sempre no mesmo local, pois existe muitos modelos copiados no mesmo cenário. Mas vamos passar para o que é realmente importante a jogabilidade, que é a principal responsável por entreter os jogadores. O jogo está dividido em dois modos distintos, o Modo História, onde teremos que completar os 32 capítulos existentes, e o 32 Análises

Modo Aventura, que nos leva até novas missões com objetivos mais restritos, as quais nos irão permitir desbloquear novos personagens, e contam com uma enorme quantidade de missões. Uma das primeiras diferenças, entre a versão Nintendo 3DS e a versão original da Nintendo Wii U, é a adição da Gold Ocarina, que permite aos nossos personagens viajam pelo mapa de forma mais rápida. Os controlos de combate são bastante simples, ataques rápidos e ataques pesados, havendo também a possibilidade de efetuar pequenos combos. As nossas personagens vão aumentado de nível, e com isso vão aprendendo novos ataques e ficando mais fortes, e é aqui que foi introduzida outra novidade nesta versão, as personagens controláveis que se encontram no campo de batalha podem ser escolhidas alternadamente, dando-nos a possibilidade de mudar de personagem e zona de batalha quando quisermos. A forma de jogar com cada um dos personagens é diferente, tanto pela forma como eles atacam, como pelas suas armas, mas no geral, não se diferenciam a nível de controlos.


A ausência de um Modo Multiplayer é algo notável, tendo em conta a versão da Nintendo Wii U, no entanto podemos contar com todo o conteúdo adicional do Modo Aventura disponível da versão Wii U neste Hyrule Warrior: Legend, o qual adiciona ao jogo uma longevidade ainda maior. Com muitas horas de jogos disponíveis neste Modo Aventura, e aproximadamente 15 horas do Modo História, que tendo em conta o tipo de jogo, podemos considerar muitas horas da mesma coisa, e de muita repetição, mas é impressionante como este título como este género de jogo consegue absorver a atenção do jogador, o que para alguns poderá e é mesmo considerado repetição, para outros não deixa de ser um desafio seguido de outro, mesmo que exista um sistema de repetição. A história é suficientemente interessante para nos agarrar à tela, e com a adição da troca de personagens durante as lutas, sentimos que a presença desses mesmos personagens na história é algo mais marcante e interessante, e ganhamos laços mais apertados com as mesmas, e a nossa atenção fica então mais virada para os demais personagens e não só no nosso personagem Link. Esta versão da Nintendo 3DS conta com mais nove capítulos que a versão Nintendo Wii U, sendo que cinco delas se focam na personagem Linkle, a versão feminina de Link.

Concluindo, existem melhoras na versão do jogo na Nintendo 3DS, no entanto também existem elementos piores, sendo que dois se focam no grafismo e na falta de um Modo Multiplayer, e as melhorias focam-se nos elementos da jogabilidade, a adição da mudança de personagens. Este é daqueles jogos que sofre um pouco na versão Nintendo 3DS, pois em relação à New Nintendo 3DS, esta não permite o jogador jogar com a opção 3D. Mas as horas de jogo são iguais a uma ou outra consola, e para aqueles que se quiserem entreter várias horas, o que é algo já característico dos fãs da série Zelda, este é daqueles títulos que nos consegue entreter durante bastante tempo, no entanto os que já se entreteram durante muito tempo na versão da Nintendo Wii U, não irão encontrar aqui grandes novidades que valham a aquisição do mesmo. Este título é mesmo mais dedicado aos amantes de títulos como Samurai Warriors ou Dynasty Warriors, mas com o tema de Zelda.

7.5

Análises 33


MARIO & SONIC AT THE RIO 2016 OLYMPIC GAMES

M

ario & Sonic at the Rio 2016 Olympic Games é o videojogo desportivo referente aos Jogos Olímpicos 2016 para a Nintendo 3DS e posteriormente, em junho deste ano, na Nintendo Wii U, e como podemos ter logo na ideia, esta versão adiantada não é uma boa indicação, ou será, vai depender muito do ponto de vista, mas tendo em conta que esta versão saiu mais cedo, contamos que pelo menos a versão da Nintendo Wii U seja melhor e mais completa. Não que esta não seja boa, mas que está incompleta está, porquê? Porque tem pouco desportos para jogar livremente, e de forma incompleta, mas isso vamos revelar ao longo da análise.

Como amantes de desporto, este é daqueles títulos que esperamos que nos dê uma boa sensação de competição, mesmo não sendo este um título realístico, mas sim elaborado com personagens da série Mario e da série Sonic, 40 personagens ao todo, e ainda o nosso personagem Mii. No entanto este não é um bom exemplo de um jogo completo representativo dos Jogos Olympicos, principalmente pelas suas poucas provas disponíveis no Modo Quick Play, 14, e todas elas apenas podemos jogar as finais, não conseguimos fazer as eliminatórias, mas existem também as provas mesmas provas adaptadas com elementos das séries, não existem muitos motivos para jogar este modo de jogo, que não serve mais que para testar as características do jogo e tentar superar os records criados ou então os records do Mundo/Olimpicos. Até neste aspeto temos uma indicação de limitação, pois cada disciplina está restrita a sete personagens definidos pelo jogo, sendo que um deles é o nosso personagem Mii. Onde nos conseguimos ver um pouco mais entretidos é no Modo Road to Rio, onde pegamos no nosso 34 Análises

Mii e vamos explorando os vários cenários do Brasil, onde se irão desenrolar as provas, e em cada cenário, temos treinos para fazer, e depois temos os rivais, onde temos de os vencer nas provas adaptadas, e depois efetuas as provas originais dos respetivos dias de competição. Estes treinos dão-nos uma ideia de como seriam outras provas, pois existem mais provas, para além das 14 disponíveis, mas apenas conseguimos fazer pequenos testes nas respetivas zonas de treino. As provas principais são exatamente as já disponíveis no Modo Quick Play, com as quais teremos que ir superando com o nosso Mii, que irá iniciar com características muito baixas, e mediante o superar das provas, teremos de lhe comprar novos fatos e equipamentos que o ajudem as mais diversas provas. Este é o modo onde podemos perder mais tempo, pois iremos conseguir experimentar modalidades novas, que não foram adicionadas de forma a podermos jogar livremente, mas isso também conseguimos perceber que seja por não terem muita dificuldade de execução, sendo grande parte destas simples, e apenas testam as nossas capacidades de reação, ou algo do género.


Graficamente este título está bastante aceitável, ao nível dos demais jogos da consola, com bons efeitos visuais, e sonoros. Apesar de estar um título bastante animado a nível visual, os modelos estão bons e são percetíveis, os pequenos cenários do Modo Road to Rio são algo bem adicionado, de forma a o explorar-mos e não apenas e irmos ao menu e escolher as provas que teremos que fazer, e assim dá-nos uma melhor sensação de exploração, e de passeio pelo Rio de Janeiro. O ambiente sonoro também está muito bem conseguido, com músicas relacionadas com o Brasil, e os ambientes nas zonas de competição estão apetrechadas com sons que nos dão a sensação de que temos mesmo um publico a ver-nos. A jogabilidade é simples, e ao mesmo tempo complicada, vai depender muito do tipo de jogos que estamos a jogar, mas normalmente são poucos os botões a utilizar em cada uma das disciplinas, a que contêm mais botões é o de futebol, mas não é complicado, até tem os controlos bem básicos. O que podemos ver na jogabilidade, é que grande parte dela testa a nossa rapidez nas teclas e perícia no tempo de reação, basicamente é no que se baseiam as 14 principais modalidades, mas os treinos levam as características da consola a outro nível, e o que temos a destacar é o controlo do nosso personagem, com a nossa respiração, onde o nosso personagem está a nadar e nós temos que expirar quando ele tem que inspirar, ou então quando temos que soprar para o nosso barco ande, uma pequena característica que faz este título um pouco mais divertido, mas que também nos mostra que ainda poderia ter mais conteúdo.

>>>PLATAFORMAS Nintendo 3DS

>>>GÉNERO Desporto

>>>DISTRIBUIDORA Nintendo

>>>PRODUTORA Nintendo

>>>LANÇAMENTO 08 de abril

Autor

César Pedreira

Para terminar, e insistindo na grande ideia que o jogo nos transmite, sendo esta que este poderia ter muito mais, e que o melhor a fazer é mesmo esperar pela versão da Wii U, que possivelmente irá chegar muito mais completa. Este título apenas serve para ir passando algum tempo, e fazer uma ou outra prova quando tivermos um tempinho para jogar, não é daqueles jogos que nos irá conseguir agarrar durante horas e horas. Depois de completar o Modo Road to Rio, não existe muito mais para fazer a não ser juntar um grupo de amigos e irem competindo uns com os outros, nas poucas modalidades disponíveis. É mais um jogo que usa as personagens mais famosas da série Mario e Sonic, numa sopa demasiado insonsa para que voltemos a repetir.

6.0

Análises 35


RATCHET & CLANK O FILME

R

atchet & Clank O Filme é o primeiro filme animado da série de videojogos, que veio dar lugar a um remake, e o qual irá servir para dar a conhecer os personagens aos jogadores mais novos. A PlayStation Portugal convidou-nos a assistir à ante-estreia do filme, sendo este em versão traduzida para português, e por isso mesmo o que vamos comentar será mesmo essa versão, no que respeita aos diálogos, pois é isso que faz toda a diferença no que toca à diversão que o jogo quer passar.

Desde já recomendamos que se jogue primeiro o Ratchet & Clank na PlayStation 4, e só depois é que se tire um tempo para ir ver o filme ao cinema, isto porque o jogo está melhor conseguido, e conta a história de uma forma mais divertida, e o videojogo apresenta falas melhor conseguidas que a versão do filme. Era inevitável comparar o filme ao videojogo, tendo em conta que ambos deveriam de ter as mesmas falas nos locais onde se encontram, mas isso não acontece, e quem ganha nesse aspeto é mesmo o videojogo, pois o filme tem lá umas falas, que por ditas de forma diferente não têm tanta piada como no videojogo. 36 Análises


E porque é que devemos jogar primeiro e ver o filme depois? Porque o filme nos dá mais informação do enredo, e dá-nos uma visão diferente de outros personagens que não são tão focados no videojogo, e depois de já sabermos a história, receber mais informação do filme é como se tivesse-mos a ver um extra do videojogo, o que é bom, pois recolhemos sempre mais alguma informação sobre a série. As vozes estão bem conseguidas, tendo em conta as vozes originais, mas sentimos que faltava um pouco mais de efeito nas vozes de robots e de alguns dos aliens e as falas em si, têm mais piada no videojogo que no filme em questão, sendo que algumas das piadas são forçadas, e mal adaptadas, que não se encontram tão forçadas no videojogo, e em grande parte do filme vemos piadas atrás de piadas, ou pelo menos algumas é tentativas de piadas, e pouco vemos como uma indicação de lição de vida, não existe aquele tempo de pausa, que nos deixa a pensar na lição de vida que podemos tirar dali, apenas vemos um vídeo direcionado para a diversão. As lições de vida que podemos tirar do título aparentam estar lá adicionadas sem grande sentido de elucidar o espetador para a situação em si. Ao contrário de outros filmes de animação, onde temos sempre aquele momento em que começamos a pensar em toda a ação como uma lição de vida, e em Ratchet & Clanck ficamos com a ideia que as pequenas lições de vida não são muito valorizadas pela sua forma de apresentação.

>>>GÉNERO Animação

>>>DISTRIBUIDORA Outsider Films

>>>LANÇAMENTO 05 de Maio

Autor

César Pedreira

Conclusão, este é daqueles filmes de animação que não consegue satisfazer um adulto por completo, a não ser que seja um fã da série e mesmo assim não deverá ficar satisfeito com o que lhe é apresentado neste filme, mas que possivelmente consiga entreter bem uma criança, tendo em conta que esta pode não perceber algumas das piadas, mas irá ficar entretida com as animações, os adultos ficam apenas com as piadas e a história simples do filme. Tudo o que está bem feito no videojogo não está tão bem conseguido no filme, e isso não é compreensível, visto que estamos a falar de coisas que são o foco do filme, como as dobragens, as piadas e até a forma de contar a história. Tendo em conta que não somos analistas de filmes, não vamos dar uma nota classificativa a este filme, no entanto, aqui fica uma recomendação de um filme para levar as nossas crianças a ver, pois para um adulto, que não seja fã da série, este será mais um filme de animação. Análises 37


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TOP DEZ 07 (Borderlands 2)

Handsome Jack’s Mask

MÁSCARAS

10 (Payday 2) The Grin

Inúmeras máscaras que servem um propósito, conquistar o golpe perfeito.

09 (Twisted Metal) Sweet Tooth

Sweet Thooth é um palhaço que escapou de um manicómio e a máscara transmite todo o desconforto da sua presença.

Psycho Mantis’ Gas Mask

TLoZ: Majora’s Mask)

Esta temível máscara que remonta à Antiga Idade tem em si poder maligno que transmite imenso poder ao seu utilizador.

04 (Hotline Miami)

03 (Dishonored)

02 (Splatterhouse)

40

A personalização das máscaras de proteção deste duo tornam a sua presença mais evidente no campo de batalha.

Majora’s Mask

Visualmente inquietante, a máscara esconde a cara desfigurada do mestre em telepática.

Simples mas letal, esta máscara concede ao protagonista a capacidade de matar os inimigos com um simples abrir de uma porta.

Ballistic Face Mask

06 (Metal Gear Solid) 05 (

A mórbida máscara deste antagonista serve como reconstituição da sua cara desfigurada.

Don Juan Mask

08 (Army of Two)

Corvo’s Mask

Utilizada para dissimular a identidade do utilizador ao mesmo tempo em que serve de armadura de proteção.

Terror Mask

É ela que concede força sobre-humana a Rick, tendo vida e poder próprio.

01 (Darksiders II)

Death’s Mask

Máscara aterradora utilizada pelo mais forte dos Cavaleiros das trevas.


CURIOSIDADES

GOD HAND No capítulo 5-1 do jogo, encontramos um personagem a afogar-se que podemos decidir ajudar. Caso não ajudemos, ele irá dizer ‘I won’t be back’ antes de se afogar, numa referência ao final do filme Terminator 2.

GAME OF THRONES O autor da serie Game of Thrones George R. R. Martin aparece no jogo no capítulo 9, sob o nome de ‘Maester Martin’. Irá dialogar sobre uma série de livros que está a escrever sobre Westeros. Continuando com referências diretas à serie, o personagem vai lamentando a demora da conclusão dos referidos livros e promete terminá-los em breve.

GEARS OF WAR Originalmente, a serie Gears of War era designada de ‘Unreal Warfare’. Estava planeado ser um um jogo multiplayer de larga escala que decorria no mundo Unreal e serviria como sequela a Unreal Tournament. Por fim, a Epic Games desistiu dessa ideia por verificar que o jogo estava a ficar demasiado diferente da serie Unreal.

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LANÇAMENTOS

MAIO 03/05 Battleborn - PC Battleborn - PS4 Battleborn - XONE 06/05 Lichdom: Battlemage - XONE Lichdom: Battlemage - PS4 Project CARS: Game of the Year Edition - PS4 Project CARS: Game of the Year Edition - XONE Project CARS: Game of the Year Edition - PC 09/05 Stellaris - PC 10/05 Impossible Creatures Steam Edition - PC The Book of Unwritten Tales 2 - WIIU Uncharted 4: A Thief’s End - PS4 13/05 DOOM - XONE DOOM - PC DOOM - PS4 MegaTagmension Blanc + Neptune VS Zombies - VITA TransOcean 2: Rivals - PC 17/05 Valkyria Chronicles Remastered - PS4 20/05 Fire Emblem Fates: Birthright - 3DS Fire Emblem Fates: Conquest - 3DS Fire Emblem Fates: Special Edition - 3DS Homefront: The Revolution - XONE Homefront: The Revolution - PS4 Homefront: The Revolution - PC 24/05 Overwatch - PC Overwatch - PS4 Overwatch - XONE Total War: WARHAMMER - PC

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26/05 Mirror’s Edge Catalyst - XONE Mirror’s Edge Catalyst - PS4 Mirror’s Edge Catalyst - PC 27/05 Dungeons 2 - PS4 Farming 2017: The Simulation - WIIU Farming 2017: The Simulation - PS3 Forestry 2017 - The Simulation - PS4 Forestry 2017 - The Simulation - PS3 Forestry 2017 - The Simulation - PC Forestry 2017 - The Simulation - XONE Forestry 2017 - The Simulation - WIIU Killing Floor 2 - PC Offworld Trading Company - PC Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutants in Manhattan - X360 Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutants in Manhattan - XONE Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutants in Manhattan - PS3 Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutants in Manhattan - PC Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutants in Manhattan - PS4 Tropico 5 Penultimate Edition - XONE 31/05 Dead Island: Definitive Collection - PS4 Dead Island: Definitive Collection - XONE

Lançamentos 43


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#21 Maio 2016

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