O grande ve ncedor da E3 2016
Quando existe uma rivalidade tão gra nde entre duas empresa s e existem eventos de m edição de forças, temos que escolher um vencedor.
NO MAN’S SKY O JOGO DE FICÇÃO CIENTIFICA SITUADO NUM UNIVERSO INFINITO EM CONSTANTE DESENVOLVIMENTO
Sherlock Holmes: The Devil’s Daughter / Fire Emblem Fates / Atelier Sophie: The Alchemist of the Mysterious Book / Pro Cycling Manager 2016 / Guilty Gear Xrd -REVELATOR- / Mais
#23 Julho 2016
Extra
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ÍNDICE
10 No Brain Sky
28
14 No Man’s Sky
No Man’s Sky é um videojogo de ficção científica com elementos de aventura e sobrevivência, desenvolvido e publicado pelo estúdio independente Hello Games. O jogo irá ser lançado para a PlayStation 4 e PC, no dia 10 de Agosto de 2016. Em No Man’s Sky, os jogadores são livres para explorar todo um universo, gerado processualmente, que inclui cerca de 18 quinhões de planetas, todos eles com flora e fauna própria.
4
OPINIÃO O grande vencedor da E3 2016 ............ 10 ANÁLISES Sherlock Holmes: The Devil’s Daughter ..................................................... 22 Fire Emblem Fates .................................... 24 Atelier Sophie: The Alchemist of the Mysterious Book ...................................... 26 Pro Cycling Manager 2016 ..................... 28 Guilty Gear Xrd -REVELATOR- ................ 32
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TOP 10 Plantas/Flores ............................................ 38 CURIOSIDADES GTA V, Super Mario Bros., Devil May Cry .. 39 LANÇAMENTOS DO MÊS Julho ............................................................ 40 06 Gunpei Yokoi
22 06 PRODUTOR
Gunpei Yokoi foi o responsável pela invenção do Game Boy e o D-Pad. Uma das melhores consolas portáteis e o dispositivo que ainda é utilizado em qualquer comando.
32 ANTEVISÕES Este mês foi um mês de muitas análises e nenhuma antevisão.
10 OPINIÃO A E3 2016 foi um grande evento, ao qual já não viamos à algum tempo, as produtoras focaram-se nos videojogos e os jogadores agradeceram. Mas qual delas a mais interessante?
22 ANÁLISES O mês passado contamos com vários jogos, mas grande parte deles muito medianos. O que se destacou mais foi mesmo o Guilty Gear Xrd -REVELATOR-.
Índice 5
PRODUTOR >>>NOME
Gunpei Yokoi
>>>IDADE
10 de Set. 1941 (56 anos)
>>>NATURALIDADE
Kyoto, Japan
>>>CARGO
Game Designer, Designer Produto
>>>FALECIDO
4 Outubro 1997 (18 anos)
6
GUNPEI YOKOI
O
HISTORIAL 1981 Game & Watch 1981 Donkey Kong 1985 Super Mario Bros. 1985 R.O.B. 1986 Metroid 1989 Game Boy 1989 Super Mario Land 1995 Virtual Boy 1996 Game Boy Pocket 1996 WonderSwan
“Apareceu um disposi-
tivo semelhante ao nosso Game Boy? Tem ecrã a cores ou monocromático? Cores, então não temos de nos preocupar.
criativo nipónico formou-se em eletrónica na Doshisha University e foi contratado pela Nintendo em 1965. A sua função na empresa era de supervisionar as máquina de impressão do jogo de cartas Hanafuda. Um ano mais tarde, o presidente da Nintendo na altura Hiroshi Yamauchi estava a fazer uma visita de rotina na fábrica e viu um braço extensível que Yokoi tinha criado no seu escritórios nos tempos livres. Yamauchi pediu para que esse braço fosse comercializado como brinquedo a tempo de aproveitar a época natalícia. O referido brinquedo, designado de Ultra Hand, acabou por ser um sucesso comercial e o presidente da Nintendo promoveu Yokoi a criar mais brinquedos para a companhia, dos quais se destacam Ten Billion Barrel puzzle, Chiritory, Ultra Machine e Love Tester. Quando a companhia decidiu desenvolver videojogos, em 1974, Yokoi tornou-se dos primeiros designers da indústria. Durante uma viagem, Yokoi viu um homem de negócios a entreter-se com uma máquina de calcular, precionando os butões da mesma. Nesse momento, Yokoi teve a ideia de criar um dispositivo portátil que desse realmente para jogar e surgiu o Game & Watch em 1981. Tendo sido um sucesso, Yokoi foi destacado para supervisionar Shingeru Miyamoto no desenvolvimento de Donkey Kong para arcadas. Gunpei Yokoi continuou a colaborar com Miyamoto na série Super Mario Bros. e propôs inclusivé que o protagonista tivesse poderes sobre-humanos na sua série em relação aos seus movimentos em Donkey Kong. De sucesso em sucesso, foi em 1989 que a Nintendo lançou o Game Boy, um sucessor do Game & Watch, e que se tornou num dispositivo portátil ícone na história da indústria. Entre as suas inúmeras criações, Yokoi é também responsável pelo designe do D-Pad que é utilizado hoje em dia em qualquer controlador. O D-Pad foi originalmente criado para servir de controlador para a Game & Watch, mas só mais tarde é que passou a ser realmente implementado. Yokoi criou ainda o Virtual Boy, antes de falecer num acidente de viação em 1997, que embora tenha sido um dispositivo original e visionário não atingiu sucesso comercial. Lançado em 1995, o Virtual Boy utilizava um dispositivo semelhante aos dispositivos VR actuais e que dispunha de visualizações em 3D juntamente com um comando. Yokoi saiu da companhia pouco depois para formar a Koto, deixando o conceito Game Boy Pocket com a Nintendo aintes de sair. Durante o tempo que passou na Koto, criou ainda uma consola portátil para a Bandai designada WonderSwan. A sua saída da Nintendo deveu-se, confirmada pela própria, ao desejo de seguir outros desafios e não pelo fracasso do Virtual Boy, conceito que curiosamente está a ter destaque sobe as versões mais modernas de VR. Produtor 7
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OPINIÃO
O GRANDE VENCEDOR DA E3 2016
A E3 2016 já lá vai, e eu gostaria de fazer aqui um apanhado e dar a minha opinião, de qual das produtoras é que “ganhou” este duelo de apresentações. Começando pela Electronic Arts, nada do que ela apresentou foi realmente uma surpresa para os jogadores, no entanto é uma das produtoras que tem os jogos mais esperados deste e do próximo ano, entre eles estão Titanfall 2, que já será lançado na consola da PlayStation, Mass Effect Andromeda, Battlefield 1, e os já famosos títulos de desporto, FIFA 17 e Madden 17. Esta é a produtora/editora que não costuma surpreender muito, mas que nos tem dado muitos jogos que nos agradam, mas não será ela a grande vencedora deste ano.
A Bethesda apresentou títulos como Quake Champions, Prey e Dishonored 2, tirando o Prey, já sabemos o que podemos esperar dos outros dois jogo, e por isso mesmo o Prey foi o jogo que mais nos pode surpreender pela positiva no seu lançamento, pois os outros dois já estamos à espera que sejam grandes jogos, será que pouco mas bom, será a ordem do vencedor desta E3 2016? Se for, já sabemos quem é que foi o grande vencedor. 10
As contas podem começar a complicar-se quando falamos na apresentação da Microsoft, começando com a apresentação da Xbox One S, uma versão da melhorada da original Xbox One, a qual vem melhorar o visual dos jogos e vem trazer também uma nova versão do comando. Comando esse que agora pode ser editado e encomendado à Microsoft, de forma a termos um comando personalizado, com um pequeno texto e tudo. Para continuar com a apresentação das consolas e a já rumorada Xbox Scorpio, que veio a ser confirmada na conferência da Microsoft e deixar um pouco mais de água na boca nos jogadores, pelas promessas do seu poder. Forza Motorsport Horizon 3,
Dead Rising 4 e State of Decay 2 foram as grandes surpresas da conferência, apesar de que alguns já se sabiam que iriam ser anunciados, a Microsoft nesse aspeto não consegui guardar os seus segredos de forma muito segura e a surpresa que poderia ter acontecido, já tinha sido quebrada antes da sua conferência. Mas apesar disso, esta mostrou mais jogabilidade dos seus títulos como Gear of War 4, ReCore, Scalebound, Halo Wars 2, Inside, e Sea of Thieves, jogos que montam uma grande lista de títulos a ter na consola da Microsoft. Se estivermos a falar de quantidade de jogos que possivelmente serão grandes jogos, este será provavelmente o vencedor da noite, ou da hora do dia em que estejam a ler este artigo. Opinião 11
Depois temos a Ubisoft, que desde à muito, não apresentou um Assassin’s Creed, mas aproveitou para dar a conhecer um pouco dos bastidores do filme da série. Tom Clancy’s Ghost Recon Wildlands, parece ser o próximo título de aposta da companhia, sendo que nos mostrou um vídeo de jogabilidade com uma grande ação e demonstração de como é que serão as missões do jogo. Trials of the Blood Dragon foi outro jogo em que foi apresentada a jogabilidade e logo disponível para os jogadores comprarem, para os fãs da série, esta é uma lufada de ar fresco. South Park: The Fractured but Whole foi outro jogo em que vimos a sua jogabilidade, For Honor também teve direito a mais um vídeo de jogabilidade, o primeiro vídeo do tão esperado, e nova oportunidade para a série, Watch Dogs 2. A grande surpresa da Ubisoft foi mesmo o Steep, um jogo que ainda pouco se sabe, mas ao que tudo indica é um jogo de desportos radicais social, interessante, mas não me consegui convencer na totalidade, mas fico à espera de novas informações sobre o jogo.
E aqui vai a tão esperada conferência da Sony, a resposta direta à conferência da Microsoft, abrindo logo com uma grande surpresa, e por outro lado uma surpresa que foi conseguida e mantida em segredo, apesar dos rumores sobre o mesmo, God of War, um reboot à série está a caminho, e quem não ficou satisfeito de ver o vídeo de jogabilidade? Eu fiquei, apesar de não me iludir completamente com o que vi evidentemente. The Last Guardian é outro título que já é esperado à muito, e que para mim perde um pouco o interesse por isso mesmo, mas estou ansioso por ver a versão final cá fora, afirmando o mesmo de Horizon Zero Dawn, um jogo que não me está a surpreender muito, mas que espero colocar as mãos nele. Para adicionar mais surpresas à conferência, o primeiro vídeo de jogabilidade de Detroit Become Human foi mostrado, revelando algumas das suas características de múltiplos caminhos possíveis, algo que já nos estamos a habituar nos títulos da Quantic Dream. Death Stranding foi um ponto alto da noite, apenas por sabermos que este é o próximo jogo do tão famoso e talentoso Hideo Kojima, Spider-Man está de volta às consolas, e neste caso em exclusivo à PlayStation 4. Days Gone, é o exclusivo de zombies que a companhia sempre quis? Pelo que mostraram no vídeo de jogabilidade é algo fora do normal, no entanto as duvidas sobre o jogo são muitas, e o que foi mostrado aparenta ser um pouco exagerado para a realidade do jogo, mas se tudo correr bem, este será um dos jogo de zombies mais desejados da atualidade. Resident Evil 7 foi também um dos pontos altos da conferência, mostrando um vídeo de jogabilidade na primeira pessoa, mudando assim a visão dos títulos da série. Hawken foi também anunciado, e um vídeo de jogabilidade do novo Gran Turismo Sport mostrado, visualmente fantástico, mas queremos ver é o resto. 12 Opinião
Para terminar, a Nintendo não teve uma conferência normal, a companhia deu o nome de Nintendo Treehouse à sua apresentação do novo Pokémon Moon & Pokémon Sun e ao The Legend of Zelda: Breath of the Wild, este último muito focado durante toda a transmissão, as novas características do jogo da série foram as mais destacadas, e se tivermos que escolher o melhor jogo apresentado, mas pela forma que foi apresentado, evidentemente, seria este Zelda, pois o tempo e a informação que nos foi transmitida deu-nos cada vez mais vontade de colocar as mãos no título, e por isso mesmo é que disse que a Nintendo seria a grande vencedora da E3 2016, porque com apenas um jogo consegui atrair uma grande quantidade de atenções para si, e acredito que este jogo irá conseguir impulsionar as vendas da Nintendo Wii U, ou até mesmo arrancar com um bom número de vendas da Nintendo NX.
Depois deste resumo das conferências, vou então dizer o meu vencedor, por me surpreender, por ter mais títulos novos, e títulos que aparentam conseguir agradar à maioria dos jogadores, e tendo em conta isto tudo, a grande vencedora é a Sony, por este ano, conseguir ter uma boa lista de jogos a apresentar, e esta ano não perderam tempo a falar das vendas disto ou daquilo, ou fazer um resumo ao ano, nós como jogadores, só queremos saber de jogos e não de como é que está o financiamento da empresa, isso é um trabalho para os que ganham para isso mesmo, e nós queremos é jogos, por outro lado gostei bastante da conferência da Microsoft, apenas por mostrar aos jogadores, que apesar de haver muitos comentários negativos sobre a companhia e os seus produtos, que eles estão sempre a trabalhar para trazer o que de melhor conseguem para agradar aos jogadores, mais exigentes, e por isso mesmo é que vemos uma companhia em constante atualização. A rivalidade entre a Sony e a Microsoft continua acesa, e não parece que irá terminar tão cedo, contrariando os rumores que já vinham a fazer do fim da Xbox, e até mesmo das consolas em geral. Esta rivalidade é sempre boa para os jogadores, porque enquanto uma tiver a outra a concorrência irá sempre existir e nós jogadores é que iremos ganhar com isso, pois iremos receber Autor César Pedreira sempre o melhor de uma e de outra. Opinião 13
N
NO MAN’S SKY
o Man’s Sky é um videojogo de sobrevivência e aventura em desenvolvimento pela Hello Games que leva o jogador a um universo nunca antes visto, cheio de locais para explorar, a necessidade de sobreviver nos vários planetas que se pode explorar, e adquirir recursos para trocar por produtos necessários para sobreviver neste mundo ainda muito desconhecido. O objetivo do jogo é mesmo explorar e partilhar essa informação com outros jogadores, tornar o seu personagem mais forte, tanto nas características da exploração, como nas características do combate.
16 Destaque
Este videojogo, segundo os seus produtores, é o maior de todos os tempos no que toca à sua longevidade, podendo considerar que é um jogo interminável, pelas suas características de multiplicação envolvida na programação do videojogo, contendo este mais de 18 triliões de planetas para serem explorados pelo jogador, onde cada um possui a sua própria fauna e flora. Ao explorar cada planeta, o jogador irá recolher informação do mesmo, que será colocado no The Atlas, uma base de dados universal que pode ser partilhada com outros jogadores do jogo. O jogador irá ser compensado por essa informação que adicionar no The Atlas, de forma a melhorar os seus equipamentos e comprar varias naves, que permitem ao jogador melhorar a sua exploração no interior das várias galáxias, a sobreviver nos planetas com um ambiente hostil, interagir com outras naves amigáveis ou hostis, entre outras opções.
Destaque 17
Para além da normal fauna, cada um dos planetas tem a sua própria defesa/ataque, a qual irá entrar em ação, mediante as várias ações que o jogador executar nos respetivos planetas, estes dispositivos de defesa chamam-se Sentinels, estes estão programados para atacar o jogador, caso o sistema do planeta esteja em risco, isto é, se estes detetarem um excesso por parte do jogador, tanto por matar a vida selvagem como por extrair demasiados minerais, estes dispositivos irão marcar o jogador como uma ameaça ao planeta em questão.
Jogabilidade No Man’s Sky é jogado na primeira pessoa e destina-se apenas à exploração e sobrevivência do jogador, mas com esta simplicidade é que a Hello Games quer mostrar que tem capacidades para dar ao jogador um universo cheio de conteúdo e diferentes cenários. Não é só nos planetas que o jogador terá de ter cuidado, no hiperespaço também pode encontrar outras naves, frotas pertencentes a várias fações, que podem ser ou não hostis. 18 Destaque
Todas as ações do jogador irão influenciar o futuro do jogo, neste caso, se o jogador uma das fações num combate, essa poderá proteger o jogador mais tarde. Uma das características do jogo neste campo, é que o jogador necessita de aprender as várias línguas dos alienígenas para se conseguir comunicar com eles, e isso só será possível com um constante contacto com eles, ou então com a descoberta de pedras denominadas Rosetta. Para dificultar um pouco mais o jogo, e para não pensarmos que explorar o universo é fácil, as nossas viagens no espaço consomem combustível, e por isso mesmo explorar os vários planetas não será uma tarefa assim tão fácil como aparenta. Para conseguir novos elementos e melhorar as características do personagem do jogo, o jogador terá que ir trocar os seus recursos adquiridos nos vários planetas que explorou, com os vendedores espalhados pelo universo. O jogador terá várias formas possíveis de morrer, a qual provocará a perda de informação não guardada no The Atlas, assim como os seus recursos, mantendo apenas as características do seu equipamento.
>>>PLATAFORMAS
PlayStation 4 PC
>>>GÉNERO
Aventura / Sobrevivência
>>>DISTRIBUIDORA
Hello Games
>>>PRODUTORA
Hello Games
>>>LANÇAMENTO
10 de agosto 2016
Destaque 19
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ANÁLISES
SHERLOCK HOLMES: THE DEVIL’S DAUGHTER
S
herlock Holmes: The Devil’s Daughter mais um título da série Sherlock Holmes, o décimo primeiro, e o oitavo desenvolvido pela Frogwares, o qual tem vindo a evoluir, mas será que já chegou ao ponto que, nós jogadores, queremos? A verdade é que fazer um jogo deste género não é nada fácil, pois não é um estilo que dá para cativar muitos jogadores, é um estilo muito parado e um pouco cansativo, caso não tenhamos o gosto por este tipo de desafios. Mas neste Sherlock Holmes temos um pouco mais, a história é o grande foco do jogo.
>>>PLATAFORMA
Xbox One PlayStation 4 PC
>>>GÉNERO
Aventura
>>>DISTRIBUIDORA
Bigben Interactive
>>>PRODUTORA
Frogwares
>>>LANÇAMENTO
10 de junho
Autor
César Pedreira
O enredo do jogo é o elemento que mais nos consegue motivar a completa-lo, a forma como tudo nos é apresentado, faz com que tenhamos sempre a curiosidade de ver o que vem depois. As missões ajudam em alguns momentos a dar um outro ar à historia, mas senti que a intenção do estúdio era dar-nos alguma liberdade de exploração, mas a obrigação de seguir aquele caminho é óbvio. Apenas os finais de cada missão pode mudar, de acordo com as nossas escolhas, denominada como Escolha Moral, o qual pode alterar ligeiramente os acontecimentos da história. Mas este é o melhor elemento que eu considero existir neste jogo do Sherlock Holmes. A jogabilidade está meio confusa, o jogo coloca-nos numa espécie de liberdade controlada, onde temos que procurar pistas de forma livre, que ao mesmo 22
tempo estamos presos num só local para avançar com a história, e depois passamos para fazes onde temos que fazer um determinado caminho ou função de forma bastante controlada. Apesar disto, os controlos são bastante simples, tanto nos QTE como na exploração. Existe a possibilidade de explorar-mos cada zona em na primeira pessoa ou na terceira, nesta última é onde encontramos uma jogabilidade um pouco menos apelativa, tento em conta o tipo de jogo em questão, no entanto esta possibilidade é algo positivo no título. É neste aspeto que começamos a notar os primeiros erros no jogo, mesmo que pesquisemos alguma coisa que não estava prevista ser detetada sem uma respetiva habilidade do nosso Sherlock, esta não se ativa, mesmo que nos estejamos a olhar para elas, uma das obrigações lineares já referidas do jogo.
O grafismo também não é algo que nos consiga surpreender, apesar de até ter uma boa qualidade gráfica, o jogo tem vários problemas no que toca a qualidade visual, desde anti-aliasing, a lentidão de carregamento das texturas, entre outras não tão constantes. Retirando isso, posso dizer que graficamente o jogo nos deixa satisfeitos, com boas texturas, modelos dos vários personagens bem conseguidos, e cenários, que tirando um ou outro, também estão bem construidos e estruturados. Em relação ao tempo de carregamento, tanto das texturas como do próprio jogo, é algo demorado, tendo em conta que o jogo se foca muito nas viagens de um lado para o outro, e isso acontecendo constantemente, com quase um minuto em cada loading é muito tempo perdido no jogo. O ambiente sonoro está bem conseguido, as falas não estão fantásticas, mas conseguem entreter, e envolver-nos na história ou ação do momento. As conversas é algo em que o jogo se foca, pois as investigações são feitas através de interrogações aos vários personagens, no entanto o jogo tem a opção de ler-mos toda a conversa, para o caso de não apanhar-mos todos os pormenores da conversa. Uma das coisas boas do jogo, é que nunca nos perdemos pelas ações que temos de desempenhar, pois temos todas as informações no menu das missões.
Um excelente videojogo não é, possivelmente será um bom jogo para os que gostarem de uma boa história, mas para os que gostarem de uma boa jogabilidade, este será apenas um jogo razoável. Sherlock Holmes: The Devil’s Daughter tem boas ideias, uma boa história, mas falta-lhe a muito boa jogabilidade e a qualidade gráfica que se deseja para uma “novela gráfica”. que era o que este videojogo deveria de ser. Este é daqueles títulos que nos dão uma sensação de fantástico para logo depois nos desiludir com algum pormenor que queríamos ter ali, e por falta de qualidade não o temos. Os loadings do jogo são excessivamente grandes, tendo em conta que existe muito o uso de viagens de um lado para o outro, e mesmo assim quando chegamos a algum lado as texturas não estão presentes de imediato, sublinhando também que os cenários à nossa disposição não são assim tão grandes nem tão detalhados, de forma a motivar este tipo de demora. Por tudo o que foi revelado e por mais que foi apreciado por mim no jogo este não se apresenta mais do que um título mediano, que apenas se foca nos fãs do detetive.
7.0
Análises 23
FIRE EMBLEM FATES
F
ire Emblem Fates é o novo título da famosa série Fire Emblem, que nos traz três títulos distintos, os quais teremos que os adquirir de forma adicional, isto é, comprando os restantes dois, para o caso de querermos ver mais as outros caminhos que a história deste título tem para nos oferecer. Foi uma boa forma de adicionar uns cifrões extra à companhia, e dar aos jogadores a opção de experimentar novos caminhos, apesar de os obrigar a pagar por isso. Assim sendo, fica já aqui a dica para não escolherem a opção moral, pois essa é a pior a nível de história e de dificuldade, Birthright, com uma história mais simples e uma dificuldade mais simples, algo que não será muito bem recebido, principalmente, pelos fãs da série.
>>>PLATAFORMAS Nintendo 3DS
>>>GÉNERO RPG / Estratégia
>>>DISTRIBUIDORA Nintendo
>>>PRODUTORA Intelligent Systems
>>>LANÇAMENTO 20 de maio
Autor
César Pedreira
A história é um dos pontos fulcrais deste título, pois é ela que nos separa dos três títulos disponíveis, e nos faz escolher a que queremos seguir, ou se queremos ver todas as possibilidades. É esta que nos fará adquirir ou não os outros dois conteúdos vendidos de forma separada. Em Birthright temos um caminho de renegação do Reino de Nohr e a caminhada pelo Reino de Hoshido, este leva-nos a uma luta do bem contra o mal, com alguns pontos altos e baixos, mas mais medianos do que esperava, mediante o inicio deste caminho. Em Conquest vamos continuar sobre a proteção do Rei Garon, o qual exerce regras que não são bem recebidas pelo nosso personagem, e por isso mesmo iremos estar responsáveis por cumprir as ordens do rei, mas da forma mais aceitável para nós, uma dupla guerra, que faz com que esta história se torne a mais interessante do título. Por outro lado, temos a nossa própria história e o nosso próprio caminho, a nossa própria guerra, e é aí que entra o Revelation, este é o caminho central, o caminho em que não escolhemos nenhum dos dois reinos e seguimos o nosso próprio caminho. Este último terá que ser jogado depois do Conquest e/ou do Birthright, pois foca-se um pouco mais nas pontas 24 Análises
soltas de ambas as histórias, e retiramos muito mais informação desta história se tivermos feito uma ou até mesmo as duas anteriores. Os cenários de cada batalha não são muito elaborados, até são bastante simples, na sua maioria, as texturas de alguns dos elementos é que deixam um pouco a desejar, apesar de que os personagens estão bem conseguidos e até apresentam um bom detalhe. A forma de contar a história é que não é muito cativante, existindo uma mistura de CGI com vídeos com os gráficos do jogo, o que me deixou um pouco confuso com a qualidade gráfica que poderia ter no jogo ou não, uns com muito boa qualidade, e outros com a qualidade que a Nintendo 3DS nos permite usufruir. No entanto os vídeos CGI dão uma imersão melhor na ação, e nas quais temos momentos em que os personagens ganham voz, o que não acontece com as demais cenas, sendo que em algumas falas foram colocadas frases ou sons de entoação ao texto, mas as mesmas nem sempre nos ligam diretamente ao texto que estamos a ler. As demais cenas de conversação na sua maioria são entediantes, e chegam a quebrar em muito a jogabilidade, que já por si não é muito rápida e entusiasmante.
Este é um RPG tático, e por isso mesmo as lutas são desenroladas em cenários que estão desenhados como tabuleiros de xadrez, onde as nossas peças (personagens) se movem consoantes as casas possíveis para avançar, e os ataques são feitos por turnos também, neste caso, podemos atacar e ser atacados, e vice versa, tudo num só turno, e nossa capacidade de atacar e desviar do nosso adversário vai depender da nossa habilidade de desviar ou de acertar no alvo e as respetivas notas do adversário. Quando atacamos um dos nossos adversários já sabemos se vamos ganhar ou não com o primeiro ataque, ou se vamos receber o contra-ataque do mesmo, e é por isso mesmo que é necessário uma estratégia mínima, porque podemos perder os nossos personagens caso tenhamos demasiada confiança em um só personagem, normalmente é sempre necessário que todos os personagens se apoiem, pelo menos dois a dois, e isso é uma estratégia que temos de estudar antes de começar um combate. Existem personagens que se dão melhor, e isso reflete-se no terreno, assim sendo, temos que ter a noção dos personagens que se dão melhor e junta-los durante os combates. Estes podem também criar relações mais sérias, e assim criar um casal e ter filhos, que também poderão ser adicionados à nossa equipa. Não é na Jogabilidade que as coisas mudam, mas sim na forma de encarar cada batalha que os diversos sub-títulos do jogo se distinguem, no Birthright temos
uma tarefa mais facilitada no que toca a dificuldade estratégica e um elemento RPG mais destacado que no Conquest, que se foca mais na dificuldade estratégica dos combates, e a vertente RPG é colocada em segundo plano, não havendo o Modo Challenge, que faz com que exista uma limitação de experiência e dinheiro ganho. O Revelation vem tentar enquadrar os dois tipos de jogabilidade, o qual consegue, mas de forma separada e não constante. No entanto, o Revelation é mais parecido com Birthright, existindo um grande número de elementos na nossa equipa, o que nos leva a não conseguir usar todos da forma mais desejada. O elemento RPG do jogo é algo que pode dar outro ar aos jogadores que gostam de explorar muito essa verteste dos jogos, alterando as armas dos personagens, evoluindo as mesmas nas casas apropriadas, que construimos nos nossos castelos, característica que não adiciona muito ao jogo, mas é um pormenor que merece o seu reconhecimento, pois é lá que tudo se passa, quando não se está no campo de batalha, e merece o seu destaque, mesmo que não adicionem muito à experiência do videojogo. Havendo a possibilidade de ir visitar os castelos dos outros jogadores, esta componente é mais para os que gostam de perder algum do seu tempo a enfeitar o seu castelo, ou a torna-lo no mais organizado dos amigos.
Este é daqueles jogos de estratégia que não é para todos os jogadores, apesar de o Birthright se destinar a esse tipo de jogadores, que não está dentro da série, todo o enredo criado em volta do jogo, tira o foco da própria jogabilidade, de tal forma que cheguei a estar mais interessado na história que o jogo me queria contar, que na própria jogabilidade, o qual não sou muito fã, mas acredito que elaborado de outra forma conseguiria equilibrar ambos os elementos. Isto não significa que não exista este equilíbrio, pois ele encontra-se em algumas partes das batalhas, nas na sua maioria não passam de batalhas que temos de vencer, e que pouco carisma é dado aos demais personagens que nos acompanham, por haver demasiados personagens a quem temos de dar atenção. A divisão dos títulos não deixa os jogadores com meia história, no entanto, é algo que dá mais informação ao jogador e mais entretenimento, no que toca a esta história, por isso mesmo se ficarem por uma das principais histórias, o Conquest ou o Birthright terão uma das histórias em mãos e poderão ficar por aí, mas se quiserem conhecer a vertente de todos os caminhos disponíveis terão que adquirir as restantes expansões, mas isso só valerá mesmo a pena se gostarem do que encontrarem no primeiro caminho do jogo, que com já disse é aconselhável ser o Conquest pela sua história, mas o Birthright é melhor para quem está a iniciar os títulos da série.
7.5
Análises 25
ATELIER SOPHIE: THE ALCHEMIST OF THE MYSTERIOUS BOOK
A
telier Sophie: The Alchemist of the Mysterious Book é um jogo para raparigas. Isso foi o que pensei quando olhei para a capa, e vi as primeiras imagens do jogo, mas quando comecei a jogar, vi que não era bem assim, apesar de todo o visual do jogo indicar ser para jogadoras e não para jogadores, à medida que vamos avançando no mesmo vemos que este é dos jogos que engloba os dois campos, e num certo ponto até está bem focado para o público masculino. Partindo desde já, que este não é um título que seja à primeira instância muito apelativo, e apenas os jogadores que gostem de jogo JRPG é que deverão ter algum interesse no mesmo, e neste caso, mais o público feminino.
A história é de desenvolvimento simples, Shophie, uma jovem rapariga alquimista, encontra um poderoso livro de alquimia, de seu nome Plachta, que pertencia à sua avó, mas o mesmo perdeu as suas memórias de alquimia, e por isso mesmo é agora um livro em branco que apenas voa e fala, no entanto, este livro tem mais a revelar e um outro objetivo a conquistar, ficar novamente humano. O nosso objetivo, no papel de Sophie, é ir descobrindo as memórias do mesmo, à medida que vamos elaborando novas receitas, descobrindo novos elementos, e ajudando as pessoas da vila, para que as memórias de Plachta sejam recuperadas. É aqui que as coisas parecem muito femininas, no entanto o jogo também conta com as forças do mal, que estão espalhadas por todo o cenário em volta da vila. O desenvolvimento inicial do jogo é muito lento, e deixou-me muito aborrecido com o que estava a 26 Análises
presenciar, depois veio os objetivos, mas sem grandes ajudas, é do género, joga e tenta descobrir o que é que tens de fazer, e os diálogos muito longos, que tornam o interesse no jogo ainda menor, mas depois de me ir familiarizando com tudo o que me rodeava e saber o que é que o jogo queria de mim, lá andei a explorar a lutar contra os inimigos, e a tentar perceber a melhor forma de vencer cada batalha, pois no inicio pensava que tinha obrigatoriamente de fugir dos monstrinhos, pois estava a controlar uma menina muito frágil, pois até um bom tempo de jogo, tive sempre com a sensação de que este era um jogo para raparigas, e que o nosso personagem não tinha grandes aptidões de luta, mas com a ajuda dos seus companheiros, vi que os combates teriam mesmo que ser feitos, e necessitava deles para que os personagens ficassem mais fortes e assim pudessem explorar outras zonas com inimigos mais problemáticos.
À medida que vamos evoluindo os nossos personagens e vamos ganhando mais conhecimento com as batalhas, estas vão-se tornando mais interessantes, pois começam a existir mais formas de ataques, e mais elementos que podemos usar para as batalhas terem um nível mais interessante, visto que o sistema de combate é um pouco aleatório, não existindo a situação do primeiro atacamos nós e depois os inimigos, é uma barra que nos vai colocando por ordem de ataque, de forma um pouco aleatória. No entanto, podemos fazer ataques normais, ataques especiais, poderes de cura, colocar o nosso personagem em modo defesa, ou até mesmo sair a correr do combate, o que em alguns casos pode não ser possível. No inicio temos três lutadores, mas à medida que vamos avançando iremos receber espaço para mais um lutador, que irá ajudar bastante nas batalhas mais complicadas. É na alquimia que vamos adquirindo itens que nos vão ajudar nas batalhas, e para tornar esses produtos fortes, temos que os construir da melhor forma possível, sendo que à medida que vamos elaborar alguma receita, a forma como encaixamos todos os produtos é essencial para usufruir de um melhor produto, apesar de que qualquer agrupamento irá
produzir esse mesmo produto. Neste ponto temos uma tabela, onde temos que colocar os produtos que estão delineados como peças de Tetris e quanto melhor for a nossa ligação entre elas melhor sairá o nosso produto final, e mais pontos ganhamos no nosso nível de alquimistas. Apesar de parecer um título bastante simples, este é daqueles títulos que tem muitas coisas ocultas, visto que é um mundo onde tudo pode mudar de um momento para o outro, pois o clima, as estações do ano e as horas do dia podem influenciar no que vamos encontrar pelos mais variados cenário disponíveis no jogo, tanto a no campo dos inimigos como nos elementos que podemos encontrar espalhados pelo cenário. O jogo em si até é bastante dinâmico, e tem bastante conteúdo de entretenimento para o jogador, mas a sua falta de definição de objetivos em concreto para o jogador, faz com que a exploração por vezes se torne muito chata, ou então entretemo-nos apenas a fazer lutas a e tentar aumentar a força dos nossos personagens, sem ligar muito à evolução da história, e depois quando já nos encontremos num bom nível, é que partimos para uma tentativa de descobrir o que teremos de fazer para que a história avance.
>>>PLATAFORMAS PlayStation 4 PlayStation 3 PlayStation Vita
>>>GÉNERO JRPG
>>>DISTRIBUIDORA Koei Tecmo Games
>>>PRODUTORA Gust
>>>LANÇAMENTO 10 de junho
Autor
César Pedreira
A nível gráfico, este não é uma obra prima, principalmente nos cenários, que se encontram demasiado insonsos, tanto a nível de conteúdos dinâmicos, como a nível de modelos, sendo que as personagens se encontram melhor detalhadas e com texturas mais elaboradas. Como já tinha dito, e uma das coisas que ajuda muito neste campo, as cores que preenchem todo o cenário dão-nos uma indicação de feminismo por todo o ambiente, não sendo um visual tão atrativo para os jogadores e sim algo que atrai mais o publico das jogadoras. No que toca ao ambiente sonoro, temos a destacar os diálogos, que se encontram bem conseguidos, e com vozes que dão uma boa vida aos personagens, porque de resto, temos sons que não nos dão a mesma sensação de encaixe. Este é daqueles jogos que nos dá muito que fazer, e que apenas quem está disposta a despender tanto tempo num jogo do género é que irá valer a pena adquirir este, pois apesar de tudo, este Atelier Sophie, é um título com boas ideias, muito completo e com conteúdo para agradar aos fãs do género, mas para quem é apenas fã de RPG, este é um título que demora muito no seu desenvolvimento, não tem uma história que dê vontade de seguir e no campo técnico também não é algo que nos surpreenda muito. Mesmo depois de perceber que este não é um jogo completamente dedicado a raparigas, continuo a sublinhar que este é um título muito focado no publico feminino, e principalmente para as jogadoras que gostam de JRPG.
7.5
Análises 27
PRO CYCLING MANAGER 2016
P
ro Cycling Manager 2016 ou Le Tour de France 2016, a versão das consolas, é o novo título da já conhecida série Pro Cycling Manager, o qual é um videojogo anual que tem vindo a melhorar de ano para ano as suas características, e este ano não é diferente, apesar de não serem novidades muito notáveis a curto prazo, isto é ao primeiro impacto, vamos notando as diferenças à medida que vamos imergindo nas várias etapas do jogo, para quem não jogou o anterior mas gosta dos jogos da série, este é um título que irá agradar pelas suas melhorias existentes em relação ao PCM 2014.
As grandes melhorias em relação ao PCM 2015 são as alterações na IA, que controlam melhor os esforços de cada um dos atletas rivais, de forma a tornar o seu esforço mais real, de forma a não termos corredores sempre fortes, só pelo seu nome. O modo multiplayer vem agora com a possibilidade de elaborar-mos as nossas próprias corridas, equipas e locais, fazer uma partida em modo cooperativo, controlando apenas um corredor com o modo Pro Cyclist da nossa equipa com outros jogadores a controlarem outros ciclistas. 28 Análises
As outras melhorias focam-se nos objetivos dados, tanto no modo Pro Cyclist como no modo Carreira, e na forma como estes interferem com o desenvolvimento da equipa e dos corredores, e com os patrocinadores, que são os responsáveis por injetarem dinheiro na nossa equipa, e por isso mesmo uma das coisas mais importantes no jogo é cumprir ao máximo com as exigências dos patrocinadores, com o risco de os perdermos e termos de encontrar outro que nos ofereça menos dinheiro.
O grafismo do jogo também foi melhorado, as animações dos ciclistas foram aperfeiçoadas, havendo algumas diferenças entre ciclistas mais altos e mais pesados, alguns dos cenários mais conhecidos encontram-se com mais detalhes, e alguns novos cenários também foram adicionados. Os menus das corridas encontra-se mais atrativo e simples, com uma melhor perceção para os jogadores mais novos, e com mais informação para os jogadores mais experientes. A nível sonoro, temos uma banda sonora que encaixa bem no jogo, mas são as mesmas da versão anterior, o que não é mau, mas para quem passou horas no jogo, terá que continuar a usar a sua track list para acompanhar este novo título.
>>>PLATAFORMAS
PC PlayStation 4 Xbox One
>>>GÉNERO
Simulador / Desporto
>>>DISTRIBUIDORA
Focus Home Interactive
>>>PRODUTORA
Cyanide Studio
>>>LANÇAMENTO
24 de junho
Autor
César Pedreira
Análises 29
As melhorias são poucas, tendo em conta que estamos a falar de um novo título, e para quem já possui a versão anterior do jogo, serão poucas as razões para comprar este novo jogo, no entanto para os que vão pegar no jogo, depois de muito tempo, ou até mesmo pela primeira vez este é um título que tem muito para oferecer, apesar da sua complexidade, com algumas horas de jogo e a leitura do tutorial do jogo, os novos jogadores também poderão tornar-se nos maiores treinadores, ou atletas do ciclismo, e este é um título que consegue cativar muito, pelo seu visual, nível de desafio e o vasto leque de opções para o controlo das nossas equipas e atletas, com um nível de detalhe bastante elevado.
Mas apesar de muitas das suas melhorias, o jogo não é perfeito, principalmente no que toca aos seus bugs, animações não muito bem trabalhadas, entre outros aspetos visuais que estragam um pouco a experiência visual do jogador. Algumas falhas dos seus antecessores ainda se mantêm, com problemas de bloqueios, que esperamos ser reparados com os futuros patches do jogo, alguns dos cenários são demasiado simples e aborrecidos, para os jogadores do PCM 2015 este é mais do mesmo, e algumas das equipas ainda não se encontram devidamente licenciadas, o que nos leva a outro ponto positivo deste título. 30 Análises
Pela primeira vez, o jogo conta com o Steam Workshop, função que permite os jogadores partilharem com outros jogadores, os seus feitos, comentários, e conteúdos extra que tanto este jogo tem vindo a receber ao longo dos seus antecessores, de uma forma não oficial, e que desta vez, permite os jogadores a acederem a este conteúdo de uma forma mais facilitada, e consideramos que é agora oficialmente apoiada pelo jogo, e será partilhada e instalada de uma forma mais fácil, ao contrário das outras versões do jogo, em que tínhamos de ir às pastas do jogo e alterar o seu conteúdo.
Completando então, este é um título com algumas alterações em relação ao seu antecessor PCM 2015, no entanto, não tem melhorias suficientes para que os fãs do jogo sintam a necessidade de mudar já de um para o outro. Por outro lado, os jogadores que pararam no PCM 2014, terão aqui mais novidades, novidades essas que se encontram mais e melhor trabalhadas em relação ao seu antecessor, mas não deixando de sublinhar que ainda existem alguns erros e bugs que se mantêm. Para os jogadores que queiram experimentar um simulador de ciclismo, este é sem dúvida um bom videojogo, e o mais indicado para trazer ao de cima aquele bichinho dos amantes passivos do ciclismo.
7.8
Análises 31
GUILTY GEAR XRD -REVELATOR-
G
uilty Gear Xrd -REVELATOR- é daqueles jogos de luta que nos consegue agarrar ao comando de uma forma que não conseguimos perceber. Isto tendo em conta que não sou um grande fã de jogos de luta, e que grande parte deles já não me chamam muito à atenção, e não me conseguem fazer agarrar o comando durante muito tempo. Mas por incrível que pareça, para mim, este conseguiu fazer com que eu voltasse aos velhos tempos, onde ficava satisfeito por jogar jogos de luta, e o mais incrível é que este é um simples jogo de luta sem grandes novidades, mas muito funcional, até mesmo para quem não tem muita habilidade para este tipo de jogos, como eu.
Começando pelo modo história, é mesmo uma história, que nos conta o inicio desta guerra de uma forma muito resumida, e seguindo-se com vídeos a contar os respetivo desenvolvimento da mesma, apresentando os seus personagens, para quem ainda não os conhece, e apresentando os novos, numa história que nos consegue agarrar à tela e que vale a pena assistir. Esta conta com cerca de duas horas de vídeos, estando estes divididos por episódios, como se tivéssemos a jogar, e a passar cada uma das missões, mas na realidade apenas podemos apressar as falas dos mesmos, quando se encontram em situações de diálogos. E é aqui que fiquei mais confuso, ou me32 Análises
lhor, não tão agradado com esta forma de mostrar a história, preferia que não tivesse qualquer tipo de controlo, e ver a história de uma forma mais natural, pois nos diálogos, temos uma barra na zona inferior que corta muito a imagem, e para fazerem isso era preferível fazerem a história toda da forma como nos é mostrada nos vídeos com mais ação e sem qualquer controlo por nós. E seguindo os problemas deste modo, nós podemos passar as legendas, visto que o jogo está falado em japonês e legendado em inglês, mas as legendas também desaparecem sozinhas, consoante a fala dos personagens, havendo texto que não conseguimos ler.
Para completar o modo história, contamos com o característico modo episódios, onde escolhemos um personagem e o jogo nos dá uma pequena história do mesmo, mais precisamente no inicio e nos dois últimos combates, onde existe pequenas animações relacionadas com o personagem escolhido por nós, mas este apenas conta com oito combates por personagem, o que pode não ser muito, mas por outro lado, contamos com vinte e três personagens, sendo que três delas se encontram bloqueadas de inicio.
Para entrar-mos num modo mais desafiante e que nos permite ganhar elementos para personalizar o nosso personagem, é o modo MOM, onde temos que aguentar o tempo de cada combate, tendo em conta, que o nosso adversário nunca morre, pois regenera sempre a vida, e quando aguentamos o tempo necessário, com esse, no próximo, já só temos a vida com que saímos do anterior, no entanto podemos ir ganhando alguma vida, se conseguirmos ir terminando com a barra de vida do nosso adversário, deixando este cair moedas e vida, um bom desafio. Análises 33
Para aprender a jogar com os vários personagens, existe também o modo Dojo, onde podemos conhecer um pouco mais dos ataques dos vários personagens, e assim escolher o que mais gostarmos, tanto a nível visual, como a nível de jogabilidade. Eu neste caso sou mais visual, e existem alguns lutadores que me conseguem cativar nesse aspeto, o que não é algo muito comum neste tipo de videojogos, onde normalmente só tenho um personagem que me chama mais à atenção, neste encontro alguns, os quais se destaca mais pela sua jogabilidade mais simples ou mais espetacular no que toca a combos. Para jogadores como eu, existe a opção de facilitar os combos, pois para uma jogabilidade, considerada, não apoiada neste campo, fazer ataques mais complexos implica termos alguma habilidade com as teclas e saber exatamente o que temos de fazer, ao contrário da jogabilidade assistida, onde os combos saem de forma muito mais simples, e até o defender basta não clicar em nada para que o nosso personagem automaticamente se defenda, mas isto também traz algumas desvantagens, principalmente nos damos que sofremos, estes são contados de uma forma mais forte, e os ataques sofridos descontam praticamente mais de metade do que o ataque original. Assim sendo, o jogo conta com a possibilidade de adaptação dos jogadores menos experientes no mundo da série, e continua a ter o desafio que os seus fãs já estão habituados.
>>>PLATAFORMAS PlayStation 4 PlayStation 3
>>>GÉNERO Luta / 2D
>>>DISTRIBUIDORA PQube
>>>PRODUTORA Arc System Works
>>>LANÇAMENTO 10 de junho
Autor
César Pedreira
34 Análises
A nível visual, e tendo em conta que estamos a falar da versão da PlayStation 4, que é a analisada, este conta com um visual 2D muito bem conseguido, e mostrando que até com este nível gráfico é possível fazer um jogo que consiga preencher os parâmetros dos fãs, não necessitando de um visual muito avançado, se é para depois a jogabilidade sofrer com isso. O jogo conta com uma resolução de 1080p e 60fps, velocidade que ajuda no brilhantismo do jogo, e na perceção de todos os ataques e nas animações dos personagens. Os cenários encontram-se em 2,5D, o que significa que têm profundidade, e até mesmo interação com o personagem, no que toca ao seu ambiente. As animações que existe com cada vitória, ou derrota, também são fantásticas, pois em grande parte delas existe um toque de cómico, e o jogador fica ainda mais feliz pela sua vitória. As animações usadas nos vídeos animados, é em 3D, as de diálogos, alternando com o 2D nas cenas de ação.
Para além dos combates em si, uma das motivações para irmos fazendo os combates, é ganhar dinheiro para ir desbloqueando os personagens que faltam, e até mesmo novas cores para os personagens, para além disso, temos um espaço, que é partilhado com a experiência online, onde temos um pequeno personagem que pode ser também personalizado, o qual usamos para pescar, usando dinheiro, o que nos dá acesso a itens desbloqueáveis para personalizar esse mesmo personagem como a nossa gamertag, entre outros itens colecionáveis, como as falas de personagens, imagens entre outras, elementos simples, mas que ajudam e incentivam o jogador a ter mais algum objetivo, para se manter a jogar o mesmo. Guilty Gear Xrd - REVELATOR - é uma espécie de substância que não sabemos bem porquê, mas que gostamos e nos deixamos levar pela sua beleza e conteúdo.
8.0
Análises 35
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TOP DEZ 07 Okami
Os clovers espalhados pelo cenário darão praise progressivamente ao jogador.
PLANTAS/FLORES
10 GTA: San Andreas 09 Flower Facilmente encontradas nos cemitérios, CJ dá utilidade a estas flores em encontros românticos com a namorada.
As flores chegam a partilhar protagonismo com o vento numa experiência ímpar nos videojogos.
06 Resident Evil
05 Cave Story
Na génese da série, existem várias plantas com poderes medicinais cujas características são possíveis de juntar para obter melhores resultados.
04 Super Mario Bros. 03 Drakengard 3
Proporcionam vários power-ups, sendo o mais conhecido o que dá a habilidade de lançar bolas de fogo contra os inimigos. 38
A flor assume o papel de antagonista sendo parasita de Zero e criando 5 descendentes para garantir a sua sobrevivência.
08
We Love Katamari
Existem muitas rosas espalhadas pelo mundo, mas se o jogador conseguir recolher 1 milhão destas terá direito a um nível especial.
No jogo, as Red Flower têm o poder de transformar simples criaturas Mimiga em mutantes e o antagonista usa-as para criar o seu exército.
02
Plants vs. Zombies
Aqui assumem um papel interventivo na destruição de zombies invasores e na defesa da sua espécie.
01 Pikmin
Aparentando uma forma humanóide, os Pikmins são uma espécie hibrida de planta que consegue trabalhar em conjunto.
CURIOSIDADES
GTA V O nome da loja “SUPERSONIC The Ultra Fast Ring Specialist” é uma direta referência à conhecida serie Sonic the Hedgehog.
SUPER MARIO BROS. O atual record de menor tempo para completar o jogo pertence ao user Darbian que, este ano, restabeleceu o tempo de 4:57.260, batendo o anterior record que era seu por meras décimas de segundo.
DEVIL MAY CRY O jogo começou a ser desenvolvido como Resident Evil 4 mas, a certo momento, o produtor Shinji Mikami sentiu que o conceito se estava a desviar em demasia da série de terror e, aproveitando o trabalho até então desenvolvido, decidiu criar um IP próprio de nome Devil May Cry com outra premissa e um novo protagonista.
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LANÇAMENTOS
JULHO 01/07 7 Days to Die - PS4 7 Days to Die - XONE Dovetail Games Flight School - PC Eventide: Slavic Fable - PC Forestry 2017: The Simulation - XONE Forestry 2017: The Simulation - PS4 Forestry 2017: The Simulation - PC Joe’s Diner - WIIU Joes Diner - XONE Joes Diner - PS4 JoJo’s Bizarre Adventure: Eyes of Heaven - PS4 Kuma-Tomo - 3DS Mega Airport Frankfurt V2.0 - PC Pineview Drive - WIIU Pineview Drive - XONE Pineview Drive - PS4 Prison Architect - PS4 Prison Architect - XONE Star Ocean: Integrity and Faithlessness - PS4 Suburban Mysteries - PC WWII 3 Pack: Hawker Heroes / Stuka vs. Hurricane / Wellington - PC 05/07 LEGO Star Wars: The Force Awakens - WIIU 08/07 Carmageddon: Max Damage - PS4 Carmageddon: Max Damage - XONE Romance of the Three Kingdoms XIII - PS4 15/07 Disney Art Academy - 3DS Gal Gun: Double Peace - VITA Ghostbusters - XONE Ghostbusters - PC Ghostbusters - PS4 Monster Hunter Generations - 3DS MX vs. ATV Supercross Encore - XONE
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22/07 Among the Sleep - PC Among the Sleep - PS4 Worlds of Magic - XONE Worlds of Magic - PS4 29/07 Fairy Fencer F: Advent Dark Force - PS4 Ginger: Beyond the Crystal - PS4 OlliOlli: OlliOlli: Epic Epic Combo Combo Edition Edition -- PS4 PS4
Lanรงamentos 41
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#23 Julho 2016
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