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Nintendo Ap enas a Ser a Nint endo Qua
ndo um prod uto nos é aprese ntado, e rapidamente percebemos que será mais do mesmo.
FINAL FANTASY XV AJUDA O PRINCE NOCTIS E OS SEUS AMIGOS A RECUPERAR O SEU REINO
Extra Gears of War 4 / Rise of the Tomb Raider: 20 Year Celebration / Dragon Quest Builders / Farming Simulator 17 / World of Final Fantasy / Football Manager 2017 / Mais
#27 Novembro 2016
A
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ÍNDICE
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38
14 Final Fantasy XV
Final Fantasy XV é um jogo eletrônico RPG de ação desenvolvido pela Square Enix para a PlayStation 4 e Xbox One, atualmente previsto para ser lançado mundialmente a 29 de novembro de 2016. É o décimo quinto título principal da série Final Fantasy e faz parte da subsérie Fabula Nova Crystallis, formada por jogos que compartilham uma mesma mitologia. Originalmente desenvolvido como um spin-off chamado de Final Fantasy Versus XIII exclusivamente para a PlayStation 3, ele foi pensado como uma grande mudança em relação aos jogos anteriores da série, possuindo uma atmosfera focada em ambientes realistas e personagens mais humanos.
4
OPINIÃO Nintendo Apenas a Ser a Nintendo ..... 10 ANÁLISES Gears of War 4 .......................................... 22 Rise of the Tomb Raider: 20 Year Celebration ................................................. 26 Dragon Quest Builders ............................ 30 Farming Simulator 17 .............................. 34 World of Final Fantasy ............................. 38 Football Manager 2017 ........................... 42
30
TOP 10 Armas ........................................................ 46 CURIOSIDADES Rockstar, 343 Industries, Bethesda Softworks .......................................................... 47
LANÇAMENTOS DO MÊS Novembro .................................................. 48 06 Jade Raymond
26 06 PRODUTOR
O produtor Jade Raymond é uma das mulheres mais conhecidas da industria dos videosjogos, principalmente por estar no desenvolvimento da série Assassin’s Creed.
10 ANTEVISÕES Entre os jogos que tivemos a possibilidade de experimentar nenhum valeu uma antevisão, apesar do Call of Duty: Infinity Warfare contar com uma análise para o próximo mês.
10 OPINIÃO O que é que realmente irá trazer a Nintendo Switch à industria? Será que irá mesmo entrar na grande luta das consolas ou irá continuar apenas nas imediações?
22 ANÁLISES O mês passado foi um mês muito forte. Existem títulos para todos os gostos, e grande parte deles conseguiram surpreender-nos.
Índice 5
PRODUTOR >>>NOME
Jade Raymond
>>>IDADE
28 Agosto 1975 (41 anos)
>>>NATURALIDADE
Montreal, Canadรก
>>>CARGO
Directora Administrativa
>>>NA INDUSTRIA
1998 (18 anos)
6
JADE RAYMOND
J
HISTORIAL 1998 Jeopardy! 1999 Trivial Pursuit 2002 The Sims Online 2003 There 2007 Assassin’s Creed 2009 Assassin’s Creed II 2009 Assassin’s Creed: Bloodlines 2013 Tom Clancy’s Splinter Cell: Blacklist 2014 Watch Dogs 2015 The Mighty Quest for Epic Loot
“Uma das coisas que
adoro nesta industria, é estar num constante estado de rutura.
ade Raymond é uma das mulheres mais carismáticas e influentes da indústria dos videojogos, destacando-se mediaticamente, sobretudo, por ser muito participativa em eventos e por ser muito disponível para entrevistas. Reconhecida pela produção de algumas entregas das famosas series Assassin’s Creed e Splinter Cell, Raymond começou a sua carreira profissional como programadora na Sony, onde fez parte da equipa que criou o departamento R&D (Desenvolvimento e Pesquisa ) da Sony Online Enterteinment, logo após se ter formado em Ciências de Computação na Universidade McGill de Montreal. Depois das curtas passagens pela EA e pela There Inc, Jade Raymond juntou-se à Ubisoft em 2004 para o desenvolvimento de um novo IP: Assassin’s Creed. Na altura, o projeto ainda não estava definido, apenas estava planeado ser a equipa que desenvolveu Prince of Persia a criá-lo. Jade tomou então as rédeas do ambicioso projeto ao lado de Patrice Désilets e Corey May. A produtora é ainda reconhecida como uma ávida jogadora: “Depois de passar um Verão inteiro a jogar videojogos, apercebi-me de forma clara que eu tinha de fazê-los”. Aliás, Jade decidiu enveredar profissionalmente pela indústria dos videojogos muito nova: “Quando atingimos uma certa idade, as pessoas começam a perguntar-nos que carreira queremos seguir e nós começamos a procurar uma resposta para dar. Eu gosto de matemática e muito de arte, por isso, queria encontrar algo que combinasse as duas coisas. Um dia apercebi-me que os produtores dos jogos que jogava eram pagos e decidi que era isso que queria fazer. Devia ter por volta dos 12 anos.” Como produtora, Jade Raymond tem vindo a partilhar varias opiniões sobre a indústria. Acredita que, mesmo com a evolução do mercado dos smartphones, ainda existe espaço para que uma produtora tenha 2 ou 3 títulos AAA por ano, devendo para isso melhorar a qualidade destes e não a quantidade. Em julho de 2015, Raymond fundou a Motive Studios em Montreal, estudo sob alçada da EA e está ainda encarregue de chefiar a Visceral Games estúdio onde trabalha com Amy Hennig para vários títulos Star Wars. Produtor 7
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OPINIÃO
NINTENDO APENAS A SER A NINTENDO
O mês passado foi o escolhido para a Nintendo revelar a sua Nintendo Switch, anteriormente conhecida como Nintendo NX. O que muitos esperavam ver não aconteceu, mas outros possivelmente ficaram surpreendidos como o que a companhia anunciou. Mas a verdade é que ainda não sabemos muito sobre esta consola, apenas o seu visual e algumas das suas funcionalidades, pois o que realmente muitos estão à espera de saber ainda não foi revelado, o poder gráfico e de processamento da mesma. E era isso mesmo que eu queria saber também, não porque apenas ligo a esse tipo de informação, mas porque é essa a característica mais importante para a maioria dos jogadores, e que irá decidir o sucesso ou não desta nova consola da Nintendo.
Uma das primeiras informações da consola, ainda denominada Nintendo NX é que iria rivalizar diretamente com a PlayStation 4 e Xbox One, pois é esse o desejo da companhia, pois acho que ninguém gosta de ser considerado o excluído do grupo. Se eu estou na mesma categoria de um determinado produto, porque é que sou considerado especial e diferente? Eu pelo menos penso assim, quando me dizem que a Nintendo não entra na guerra da PlayStation 4 e Xbox One, ou até mesmo das duas companhias, e que está noutro patamar, eu concordo, está num patamar abaixo, e o desejo da Nintendo, penso eu, é subir esse patamar e andar lado a lado com estas duas marcas. Mas não acredito muito que seja com esta consola. Ela realmente está a escolher um outro caminho, que a poderá favorecer e prejudicar ao mesmo tempo, e eu vou explicar porquê. 10
Quando olhamos para o trailer da consola, ficamos muito surpreendidos, pois o mesmo está muito bem feito, mas depois paramos para pensar e cair na realidade. Estamos a falar de um tablet com comandos, e que dá para ligar à televisão. Para ser comparado com uma PlayStation 4 e Xbox One, para não comparar com as novas versões das consolas, estamos a falar do melhor tablet até agora produzido, mas que apenas irá servir para jogar. O que não acredito que isso esta a acontecer., existem limites de processamento deste dispositivo. Não sei se o mesmo tem características diferentes ligado ou não à sua base, mas acredito que não, visto que podemos jogar os jogos fora dessa mesma base que liga o tablet à televisão, ou então estamos a falar de um controlo diferenciado quando ligado e não à sua base e é possível que haja jogos que apenas poderemos jogar quando estivermos em casa.
Com as características de portabilidade, a Nintendo está também a martar a sua marca Nintendo 3DS, a não ser que tenhamos aqui mais uma estratégia da companhia para retirar o máximo de dinheiro aos jogadores, e manterem as duas marcas como diferentes dispositivos, tendo em conta que ambos são portáteis, mas apenas lançando certos jogos em exclusivo para a sua portátil Nintendo 3DS. Este será logo um ponto negativo que tenho a apontar à marca, caso aconteça, e não estou a falar de manter a Nintendo 3DS, apenas de lançar jogos em exclusivo para a Nintendo 3DS e a Nintendo Switch ficar sem esse mesmo jogo portátil. Uma das características que a Nitendo já nos habituou é lançar vários elementos em separado para as suas consolas, e ainda falta confirmar, se o comando, denominado Nitendo Switch Pro Controller, virá no bundle da consola normal, ou se irá ser vendido em separado, ou até mesmo num bundle especial. Eu quase que apostava que vai ser vendido em separado, mas a ver vamos. O Joy-Con Grip, um encaixe para os comandos Joy-Con, deverá vir na versão original da consola, mas acredito que também poderemos contar com versões em separado com os vários temas conhecidos da Nintendo. Mas isto será algo a que os jogadores da Nintendo já estão habituados, mas é por isso mesmo que o grande público poderá não estar disposto a investir nesta plataforma, pois as coisas continuam exatamente na mesma, tentar arrecadar o máximo de dinheiro com pequenos desajustes da consola para o jogador criados pela própria companhia. Outro elemento que apenas ligamos quando já temos a consola nas mãos, visto que estamos a falar de um tablet, este terá uma autonomia de energia, o mesmo deverá carregar quando está na sua base, mas e quando tivermos na rua? Como é que vamos carregar o nosso dispositivo? Com um carregador que a Nintendo deverá vender em separado. É só uma aposta, penso que nada foi confirmado a esse ponto. Opinião 11
Um ponto positivo que vimos no trailer da consola e que poderá servir como isto, foi o anuncio das companhias que estão ou acordaram estar disponíveis para produzir jogos para esta nova plataforma. Mas as minhas perguntas baseiam-se no sucesso da mesma, qualquer uma das marcas pode estar disponível de produzir jogos para esta plataforma como estariam para a Nintendo Wii U, mas se a consola não tiver sucesso, estas mesmas marcar não irão perder tempo a produzir para a mesma. Os jogos irão ser os mesmos que serão produzidos para a PS4 e a Xbox One, ou serão jogos exclusivos como vimos na Wii U? São respostas que só iremos saber quando as coisas já estiverem a decorrer.
Não sei se já repararam, mas o logo da consola é o Yin-Yang, mas esta consola será mesmo vida? Será que muitos irão concordar com as funcionalidades da consola. Acredito que ela no papel pareça muito bonita, mas na realidade precisa de um trailer muito bem estruturado como o que foi reproduzido. Mas olhando bem, pouco de novo será o que a consola irá trazer ao mercado, e a nível de entrar na grande luta, tenho as minhas dúvidas, mas apenas os jogadores irão decidir e confirmar ou não as minhas crenças. Não houve nada sobre videojogos em questão, mas do que se viu, apenas iremos contar com o mesmo tipo de jogos, os jogos já conhecidos da marca, nada de novo foi revelado, em nenhum momento nos foi mostrado que esta consola irá mudar o rumo visual dos seus jogos, por isso mesmo acredito que esta nova consola não irá fazer com que a Nintendo suba o patamar que quer, mas que possivelmente irá arrecadar mais algum dinheiro Autor que não consegui com a Nintendo Wii U. César Pedreira 12 Opinião
OpiniĂŁo 13
F
FINAL FANTASY XV
inal Fantasy XV era originalmente para ser Final Fantasy Versus XIII, este é o décimo quinto título da série Final Fantasy. Este é uma nova edição da série Fabula Nova Crystallis: Final Fantasy, da mesma forma que Final Fantasy XIII e Final Fantasy Type-0, sendo esta ligação feita apenas pelo tema base criado na lenda original. Noctis Lucis Caelum, Príncipe e protetor de Lucis, o último e único reino no mundo, controlado pelos Crystals. O jogo foca-se na avaliação de personagens da humanidade e diferenciar-se da característica fantasia dos outros títulos da série. Assim sendo os pontos de destaque do jogo são a amizade, o destino e o legado. Só a história do jogo irá contar com mais de 40 horas, entre as 40 e as 50 horas, mas juntando as missões secundárias o jogo pode contar com cerca de 200 horas.
16 Destaque
Jogabilidade O jogo conta com um mapa gigantesco, o qual o jogador pode percorre-lo de um lado ao outro, a pé ou com o seu carro, Regalia, que pode ser colocado em modo manual, onde o jogador pode conduzir o carro, e o automático, onde não efetua qualquer ação no mesmo. Também é possível andar de Chocobo e Trains, podendo este ser explorado por dentro enquanto se viaja nele. Os Monsters andam por todo o cenário, existindo os hostis, que podem aparecer de repente e encurralar o jogador. As batalhas são em tempo real, o jogador controla Noctis, enquanto que a IA do jogo controla os restantes companheiros, no entanto o jogador pode dar ordens aos seus companheiros. Apesar dos combates serem em tempo real, as características do jogo não é button-smashing mas sim racionalizado, apresentando mesmo assim uma jogabilidade simples e fácil de entender pelos jogadores menos experientes nos jogos da série ou nos videojogos em geral. No entanto existem zonas que necessitam que o jogador tenha níveis de experiência mais elevados, e nesses irá sentir dificuldades nos combates.
O jogo tem à disposição do jogador várias armas para usar nas batalhas, entre elas estão espadas, punhais, lanças, armas de fogo, escudos, feitiços e engenhos mecânicos. Noctis com com um número de armas diferentes, com diferentes modos de ataque, e algumas delas podem ser usadas como escudo. As armas podem ser melhoradas com os materiais que o jogador vai colecionando durante a sua aventura.
Destaque 17
Para além dos ataques físicos existem também as magias, que estão divididas em dois tipos, e uma delas apenas pode ser usada por Noctis, usando o Ring of the Lucii, mas não pode ser usada logo no inicio do jogo, apenas estará disponível no decorrer da história. As magias são afetadas pelo clima em que o personagem se encontra, tornando estas mais fracas ou mais fortes. Num tempo limpo e de sol, o uso de uma magia de fogo afeta não só os monstros como cria uma área onde o cenário fica queimado, e esse fogo afetará também os companheiros de Noctis. Mas num ambiente de chuva, este poder pode não ser muito eficaz, pois o fogo irá rapidamente extinguir-se, mas por outro lado, a magia de raios pode ser um poder mais eficaz.
O sistema de invocar Astrals Monsters, denominado Summons, apenas é utilizado por Noctis. Apenas o personagem principal pode invocar estas criaturas de tamanhos gigantescos, estes são um símbolo de poder dado pelas estrelas. Este poder só pode ser envocado, depois de Noctis fazer um pacto com eles. No entanto, alguns destes Astrlas apenas podem ser invocados depois de derrotados em batalha. 18 Destaque
História Noctis Lucis Caelum, nasceu de uma linhagem de reis que o colocou no lugar de herdeiro do trono do reino de Lucis, o único a permanecer com um cristal, o qual beneficia o seu reino militarmente, politicamente e economicamente. Por estes motivos Lucis isolou-se do resto do mundo, atrás de uma barreira mágica mantida pelo rei. Antes disto, todos os reinos possuíam o seu próprio cristal, mas muitos deles perderam o seu nas guerras que disputaram pelos mesmos. Assim sendo, cada reino reuniu os seus recursos para armas e máquinas, desenvolvendo uma civilização tecnológica, ao invés da sociedade centrada na magia de Lucis. Estas diferenças originaram uma guerra entre Lucis e os restantes reinos, devido ao seu cristal que era sempre alvo de desejo.
Mas Lucis decidiu assinar um acordo de paz com o império de Niflheim, que termina assim com o longo conflito entre os dois. Depois da cerimónia, o Principe Noctis, sucessor de Lucian, estabelece a partir da sua terra natal a união dos dois estados com o seu casamento com a Lady Lunafreya da província imperial de Tenebrea. Mas este acordo nada mais foi que uma estratégia para que Lician baixasse a guarda e abrisse e deixasse cair o seu escudo, facilitando a conquista do reino e o furto do cristal. Noctis fica chocado com os acontecimentos, e o que seria uma noite de paz transforma-se no desmoronamento do seu mundo, mas ele não baixa os braços e resolve enfrentar os seus desafios juntamente com os seus leais companheiros.
>>>PLATAFORMAS PlayStation 4 Xbox One
>>>GÉNERO Ação / RPG
>>>DISTRIBUIDORA Square Enix
>>>PRODUTORA Square Enix
>>>LANÇAMENTO 28 de novembro 2016
Destaque 19
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parque das nac, oes Publicidade
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ANÁLISES
GEARS OF WAR 4
O jogo começa muito bem, de uma forma muito envolvente, principalmente para quem já jogou os antigos títulos da série, e uma pequena introdução à jogabilidade, para quem ainda não teve o prazer de jogar nenhum dos títulos da série, porque na realidade a jogabilidade manteve-se intacta, mas isso vou falar mais para a frente. Neste momento vou-me focar na história do jogo, apesar de não ir contar o que acontece durante a mesma, uma das coisas que posso dizer é que Marcus Fenix é um dos nossos acompanhantes nesta aventura, contando com a presença de Kait Diaz e o seus amigos de infância Delmont Walker. Uma das coisas que não 22
G
ears of War 4 é o quinto e novo título da série Gears of War, o qual começa o inicio de uma nova saga. Vinte e cinco anos depois dos acontecimentos de Gears of War 3, este título coloca-nos na pele de James Dominic Fenix, o filho de Marcus Fenix, personagem principal dos primeiros três títulos da série. Uma das coisas em que me perguntei durante este tempo todo, em que ficámos a saber que a The Coalition seria a nova produtora dos títulos da série, quais as novidades que iriam ser implementadas neste título, e se este iria ficar pior ou melhor que o último título da série, GoW: Judgment. Mas a verdade, é que durante os vídeos que foram mostrando, fiquei com a perceção que tudo estava igual aos três primeiros títulos, o que era bom, mas por outro lado fiquei com a sensação de que era tudo um pouco mais do mesmo, e valeria então o investimento num mesmo jogo? Foi essa a questão que me fiz durante este tempo todo, mas agora finalmente poderei dar a minha opinião sobre o título em questão.
me agradou muito na história, ou na sua ação, é a luta contra robots, que não é tão gratificante nem tão interessante como a luta contra os novos inimigos, os Swarm. Pois a brutalidade que caracteriza o jogo não se encontra tão presente, pois a sensação de despedaçar um robot com uma shotgun não é a mesma de despedaçar um corpo de carne. Apesar de tudo, achei a história interessante, no entanto, não acho que estas personagens tenham tanta carisma como os seus antecessores, mas isso é algo que esperemos que venham a ganhar com o tempo. E que venham a aprender com os melhores como é que o mundo de Sera pode ser difícil e violento.
Aproveitando então já a deixa da jogabilidade, esta mantém-se igual à dos seus antecessores, isto é, à do Judgment, não mudando praticamente nada, foi implementadas uma nova forma de tirar o inimigo da sua proteção, indo ter com ele, colocando-nos no outro lado da proteção e depois puxando o mesmo para o nosso lado, e executando ou uma morte automática com a faca, ou então usando a arma que temos em mãos até que ele morra, neste caso, um tiro de shotgun poderá fazer bem o serviço. Várias animações de mortes foram adicionadas também, mas isso são as tais adições que apesar de interessantes, não adicionam muito ao jogo, pois só as conseguimos ver se formos aqueles jogadores que gosta de humilhar o outro, isto no modo multiplayer é claro. Mas passando então ao que interessa mesmo de
novo na jogabilidade, foram adicionadas novas armas, estas baseadas nos tais robots já falados. Uma arma nova para cada uma das classes de armas do jogo, contando com as granadas. Uma das adições importantes do jogo, foi a existência de tempestades de vento, onde este mesmo vento irá influenciar com o cenário, com os personagens, e até mesmo com os projéteis. Isto também é possível nos cenários que não sofram com uma destas tempestades, pois vemos que estes se encontram muito mais destruíveis e interativos. Tirando isto, não encontrei mais nada que destingisse a jogabilidade deste título para os seus antecessores, o que até é bom, pois a jogabilidade deste título já é uma característica que não poderá ser muito alterada, pois é ela que distingue este dos demais shooters existentes.
Outra característica que marcava presença nos anteriores títulos era o ambiente sombrio, que já tinha sido substituído ligeiramente no Ultimate Edition, e neste vemos que em grande parte dos cenários este ambiente já não existe, temos ambientes com muito mais cor, cenários mais brilhantes e coloridos. Se me perguntarem se fica mal com o jogo, eu digo que não, mas os ambientes sombrios criam um cenário muito mais tenso para o jogador, que estes cenários tão coloridos, que nos transportam para um ambiente não tão ameaçador e em sofrimento, apenas um ambiente que temos de proteger. No entanto, tudo muda quando nos encontramos nas já faladas tempestades de vento, onde o cenário ganha outra palete de cores mais sombrias e ameaçadoras. Ainda conseguimos
ver aquelas texturas a carregar, da forma habitual, já existente nos outros títulos da série, uma espécie de marca do motor Unreal Engine. Mas não é algo que faça muita interferência na experiência, pois os carregamentos ocorrem muito rápido, quando nos apercebemos já estão carregados. A nível de qualidade gráfica, acredito que este poderia estar ligeiramente melhor, mas também não é algo possa dizer que está igual aos antecessores, apenas não está ao nível de alguns jogos atuais. Onde se nota mais uma qualidade gráfica mais reduzida é no modo multiplayer, onde a qualidade gráfica baixa, mas o desempanho do jogo aumenta, pois é onde contamos com 60fps enquanto que no modo história contamos com 30fps. Análises 23
Uma das grandes razões destes personagens não terem muita carisma, é a conversa fiada que têm, o constante conteúdo de comédia que têm inseridos, ou então a sua repetição de assunto nas suas falas. Não é que não estejam bem feitas, mas não encaixam muito bem no estilo de jogo, e por esse motivo, o carisma que os anteriores personagens tinham, não é o mesmo que estes personagem conseguem atingir. Por outro lado, temos durante os combates, e durante toda a exploração falas que nos dão uma sensação de estarmos a fazer alguma coisa que está a afetar diretamente com o desenvolver da história, é muito gratificante esse pequeno pormenor. Durante os combates também existe um grande conteúdo de conversas do que está a acontecer, dando outra vida ao jogo, e demonstrando que os nossos companheiro não falam apenas quando existem vídeos durante o jogo. O ambiente sonoro também se encontra muito bom, assim como a sua banda sonora, que se apresenta muito idêntica aos seus antecessores.
>>>PLATAFORMAS
Xbox One PC
>>>GÉNERO
Ação / TPS
>>>DISTRIBUIDORA
Microsoft Game Studios
>>>PRODUTORA
The Coalition
>>>LANÇAMENTO
11 de outubro
Autor
César Pedreira
24 Análises
Para além do modo história, que apesar de tudo, não é muito grande, temos também os já conhecidos Modo Multiplayer e o Modo Horde. No Multiplayer contamos com três novos modos de jogo, o Escalation - onde o objetivo é conquistar os três anéis, ou então conseguir em primeiro lugar 210 pontos, a equipa vencedora terá que ganhar sete rondas -, o Dodgeball – coloca cinco jogadores em cada uma das equipas, e a primeira equipa a derrotar os cinco jogadores adversários ganha, mas por cada morte e cerca de cinco segundos de sobrevivência, os jogadores podem reviver um dos seus companheiros, quem vencer três rondas ganha a partida -, e o modo Armor Race – onde duas equipas correm as armas do jogo, isto é, existem treze armas com as quais cada equipa terá que matar três inimigos adversários para passar de uma para outra, neste apenas contamos com a possibilidade de duas vitórias para o vencedor. São três modos de jogo interessantes e divertidos, que não vêm adicionar muito ao jogo, mas que vêm dar mais possibilidades de jogar. O modo Horde não vem adicionar nenhuma novidade ao jogo, é mesmo a marca da sua presença, que tem bastante sucesso.
Depois de experimentar tudo, conclui que a The Coalition tem capacidades para manter esta série viva, e não irá desiludir os fãs da série, e não reparei em nada muito escandaloso que me indicasse que o estúdio queria, com este jogo, atrair o grande público, mas sim que o grande público é que terá de gostar do jogo como ele é na realidade. Fiquei satisfeito com o que vejo, vão ser muitas horas de volta dele. Apenas não gostei muito de certas partes da história, e de o jogo parecer que teve apenas um upgrade, mas o trabalho desenvolvido em volta deste novo título foi bem sucedido, e acredito que os próximos só poderão melhorar, a The Coalition está de parabéns pois fez um ótimo trabalho, idêntico ao da 343 Industries com a série Halo.
9.2
Análises 25
RISE OF THE TOMB RAIDER: 20 YEAR CELEBRATION
R
ise of the Tomb Raider: 20 Year Celebration é o título da edição do jogo para a PlayStation 4, título original, lançado já o ano passado na Xbox One. Eu não tive a oportunidade de testar o título na altura, mas agora tive acesso a esta edição e acredito, que tirando os elementos dedicados à edição da celebração do 20º aniversário da série, que os dois títulos são semelhantes e poucas serão as diferentes entre as duas plataformas. Uma das grandes vantagens desta edição da PlayStation 4 será o já falado conteúdo do 20º aniversário e todos os DLC lançados durante este espaço de tempo. Logo por aqui posso concluir que este está ligeiramente mais completo, e conta com mais algum conteúdo que a versão original da Xbox One do jogo.
Os eventos deste título decorrem depois dos acontecimentos do reboot do Tomb Raider, mais uma aventura para Lara Croft, e desta vez, a nossa aventureira parte com o objetivo de provar que as ideias do seu pai, o qual acreditava na imortalidade, são verdadeiras. Segundo o pai de Lara, uma Fonte Divina estaria localizada na perdida cidade de Kitezh na Sibéria, e será esse o local em foco na cabeça de Lara, e nós iremos ajuda-la a chegar ao seu objetivo. Pois como o seu pai, que arriscou tudo e viu o seu nome ser colocado em praça publica pela comunidade de historiadores, também Lara larga tudo para ir atrás desta fonte divina. Mas como em todas as aventuras, os exploradores nunca estão sozinhos, têm sempre uma oposição, uma organização denominada Trinity 26 Análises
que, também acreditam nas pesquisas do seu pai, está à procura deste mesmo poder divino. Mas a sua história encontra-se bem melhor, pelo foco que é dado a esta organização, algo diferente ao que é dado no antecessor título. O jogo está muito focado na exploração e encontro de artefactos, pelos quais teremos que resolver alguns enigmas bem interessantes, ao contrário do seu antecessor que estava muito baseado na ação, e este já se foca um pouco mais no estilo de jogos que os fãs da série gostam. Depois das criticas à Lara Croft iniciante de Tomb Raider, neste título já sentimos que estamos a controlar uma personagem experiente, e já sem medo de estar sozinha, uma arma de guerra, para enfrentar tudo e todos.
Os gráficos do jogo estão bem conseguidos, conseguimos ver que existe uma melhora significativa com o seu antecessor. As texturas dos cenários estão bem definidas e vemos melhoras nos modelos dos elementos. Até mesmo nos efeitos, sendo um deles a Lara Croft molhada, encontramos melhorias significativas e que melhoram a experiência do jogador. Apenas se destaca alguns problemas nos efeitos colocados na neve, os quais não se encontram assim tão bem conseguidos, pois nem as pegadas estão presentes, nem os rastos são feitos de uma forma muito credíveis. Mas no seu geral, o aspeto visual encontra-se muito bom, com grandes ambientes e bons modelos. A nível sonoro, os ambientes sonoros estão muito bem conseguidos, conseguem executar o seu papel muito bem, tirando um ou outro som que não nos dão uma grande sensação de realidade, mas no seu geral, conseguimos ver que este é um ponto importante na espetacularidade do videojogo. As falas não são muito elaboradas, e talvez por isso mesmo conseguem atrair a atenção do jogador, colocando-as entre as conversas para encher e as conversas mesmo interessantes.
Análises 27
A nível de jogabilidade, contamos com praticamente a mesma jogabilidade do seu antecessor, com algumas adições, sendo uma delas, e a mais fulcral na jogabilidade que é o sistema de stealth, sistema em que o jogador se pode e deve apoiar muito durante toda a aventura. Existem árvores para escalar, arbustos para nos escondermos, e para atacar, ou usar vários elementos para distrairmos o nosso adversário. As armas do jogo não se diferenciam muito das já usadas em Tomb Raider, apenas os upgrades que podemos fazer é que fazem a diferença de um para o outro. Os controlos aparentam estar muito sensíveis em algumas ocasiões, mais precisamente
28 Análises
quando estamos ao pé de ravinas, ou quando estamos nas próprias, só nos primeiros dez minutos, se tanto caí duas vezes nestas condições, e mais quedas estão planeadas para a frente. Apesar de ainda haver muitos vídeos, misturados com cenas de jogabilidade, estes foram conseguidos de uma forma mais interessante, em alguns dos casos, que os já existentes em Tomb Raider. Mas também percebi que o jogo está bem mais preso às cenas de vídeos que o seu antecessor, dando um ênfase mais interessante à história que está a ser contada, mas cortando um pouco da emoção de jogabilidade ao jogador.
>>>PLATAFORMA
PlayStation 4 PC
>>>GÉNERO
Ação / Aventura
>>>DISTRIBUIDORA
Square Enix
>>>PRODUTORA
Crystal Dynamics
>>>LANÇAMENTO
11 de outubro
Autor
César Pedreira
Basicamente, este é aquele Tomb Raider que os fãs tanto esperavam que fosse criado, colocando Lara Croft mais submersa com as suas origens. Muita ação, mas também muita exploração. Apenas não fiquei muito satisfeito com as animações, acredito que conseguissem fazer melhor que o apresentado, em alguns momentos não notamos tanto as irregularidades nas animações, mas em outras deixam muito a desejar. Mas são as características desta nova Lara Croft, a história e os puzzles os principais responsáveis pelo sucesso deste título, apesar do seu muito bom grafismo. E com este título a Crystal Dynamics demonstrou que sabe o caminho que os fãs querem que a série Tomb Raider siga, de forma a conseguir agradar a todos os jogadores, pois acredito que o Rise of Tomb Raider se encontra no ponto certo para os fãs da série e para novos jogadores. E para aqueles que estiveram à espera até agora por esta edição, acreditem que não irão ficar desiludidos, pois têm aqui o melhor da atual série Tomb Raider.
8.5
Análises 29
DRAGON QUEST BUILDERS
D
ragon Quest Builders é o novo título desenvolvido pela Square Enix, da franquia Dragon Quest onde nos coloca num mundo muito idêntico ao de Minecraft, apesar de não ir comprar os dois jogos, pois não gosto de fazer isso numa análise, esta referência era inevitável, pois é óbvia a inspiração deste Dragon Quest Builders. Mas por outro lado, e sem querer fazer grandes comparações, este jogo tem uma característica essencial para o tornar mais interessante que o Minecraft para o jogador casual. Mas não estou já a dizer que este é melhor que o Minecraft, pois como disse não vou fazer comparações, porque a nível de exploração e conteúdo, o Minecraft conta com mais elementos. Este videojogo é uma versão mais simples e casual daquilo que é possível fazer em Minecraft, e apenas por isso poderá ser um jogo muito bem aceite pelos amantes e não tão habilidosos jogadores de Minecraft.
O que é muito interessante nesta franquia, é que a mesma consegue inserir vários elementos e estilos de outros jogos, mas continua a manter a essência das suas características originais. Assim sendo, o jogo inicia-se com o acordar do nosso pequeno personagem, ao qual é revelada a sua grande habilidade, pois ao invés dos outros guerreiros, a grande habilidade deste é construir objetos e não magias. O grande foco no jogo é a construção de objetos e edifícios, que foram destruídos pelo Dragonlord, e a nossa grande missão com este herói é a de voltar a reerguer o mundo de Alefgard, que se encontra assolado pelas trevas e onde todos os habitantes se esqueceram de como se constrói alguma coisa. 30 Análises
Obviamente que o nosso personagem não irá iniciar com todo o conhecimento, e é por isso mesmo que existe um tutorial inicial, para nos irmos habituando aos controlos do jogo, e depois de todas as características das construções, elementos, entre outros aspetos de construções que teremos de fazer para ir avançando nesta aventura. Apesar de ser muito parecido com o Minecraft, este videojogo conta com objetivos, que nos vão sendo dados por outros personagens, e esses mesmo objetivos vão-nos dando chance de ir aprendendo mais sobre o jogo e até mesmo o nosso personagem ir aprendendo mais e melhores objetos, que se vão desbloqueando ao longo da nossa jornada. Ao contrário dos outros jogos, o nosso personagem não evolui consoante o numero de combates que tem, mas sim o número de
construções, objetos, entre outros elementos que vai construindo na sua cidade. O aspeto mais engraçado neste ponto, é que as divisórias necessitam de certos elementos para serem consideradas uma ou outra divisão, isto é, se quisermos que o jogo determine que a divisória que estamos a fazer é um quarto, teremos de construir uma divisória com uma porta, uma fonte luminosa e uma cama, o mesmo acontece com a cozinha, e oficina de trabalho, cada uma das divisões têm as suas características, e isso vale principalmente para ganhar pontos. Este também terá que olhar pela sua vida, pois mesmo sendo apenas um construtor, este pequeno herói também não terá a vida facilitada no que toca a ter que se defender de inimigos, e também terá que se ir alimentando.
Análises 31
Como já tinha dito, o jogo é bastante simples e isso coloca-se principalmente na forma como construimos tudo, pois não será necessário saber que temos de juntar isto ou aquilo para dar um objeto, pois temos uma lista definida dos objetos que conseguimos construir, tanto na nossa cidade, como ao longo do nosso caminho, pois existem vários pontos de construção por todo o mundo de Alefgard. Para construirmos os elementos que queremos ou conseguimos apenas temos que recolher os elementos necessários para o construir, e ir a uma das mesas de construção para o fazer. Para destruir o cenário, teremos que ter as armas certas, pois apenas as coisas mais banais é que conseguimos destruir, os elementos mais fortes, como pedra terão que ser adquiridos com uma arma mais forte. Mas de resto, teremos que explorar, viajar e lutar, para que consigamos chegar ao nosso objetivo e completar a missão para a qual
fomos destacados. Graficamente o jogo está bom, apenas vemos o cenário com um grafismo quadrado, pois os personagens e os restantes elementos, como portas, vasos, plantas, baús, entre outros apresentam todos modelos detalhados e não quadrados. As texturas estão muito boas em todos os elementos, pois mesmo o cenário estando com um modelo quadrado, as texturas dos elementos estão bem detalhadas e percetíveis dos seus elementos. A nível sonoro, o jogo conta com uma boa banda sonora, um som calmo de fundo, e os vários sons dos inimigos e das nossas ações, como destruir os objetos ou atacar inimigos. não são sons muito realísticos, mas enquadram bem com o estilo do jogo, e por isso mesmo muito bem conseguidos, pois não nos deixam com a sensação de que algo está mal daquele som.
>>>PLATAFORMAS
PlayStation 4 PlayStation Vita
>>>GÉNERO
Plataformas / Aventura
>>>DISTRIBUIDORA
Square Enix
>>>PRODUTORA
Square Enix
>>>LANÇAMENTO
14 de outubro
Autor
César Pedreira
32 Análises
Uma das coisas mais negativas que encontrei no jogo são os controlos, um pouco confusos, demoram um pouco a habituar-nos, tendo em conta que o salto está no circulo e o ataque está no triângulo, e a maioria dos jogos têm um na bola ou no quadrado e o outro no X respetivamente. Os combates também não são algo fantásticos, tendo em conta que podia ter outra qualidade, com mais precisão no ataque, assim como na colocação dos elementos, pois a sensibilidade do personagem é muito grande quando estamos a colocar os respetivos blocos no local de construção. Mas tudo isto é contornado, e habituamo-nos com o tempo aos mesmos.
A forma como este título foi construido, vem trazer aquilo que para mim falta em Minecraft, objetivos para completar, uma estrutura mais sólida de jogo, é aquilo que este jogo nos traz. Apesar de ter alguns problemas e limitações, este jogo vem facilitar e dar outro ar a este estilo de jogo, já para não falar de que os fãs da série Dragon Quest, não ficarão desiludidos com este videojogo, pois as características da série continuam presentes no jogo. Para quem gosta de Minecraft e não tem muito jeito, ou acredita que o jogo precisa de objetivos, esta é uma boa opção, e para aqueles que gostam de jogos com objetivos, também é um bom título, por isso mesmo, este é daqueles títulos que abrange um bom leque de jogadores, e pela sua constituição, merece todos eles.
8.5
Análises 33
FARMING SIMULATOR 17
F
arming Simulator 17 vem trazer mais uma vez a simulação de um agricultor aos jogadores que gostam, ou gostariam de exercer estas funções, nem que seja apenas pela quantidade de máquinas que são usadas nesta área da agricultura entre outras coisas que podemos criar e cuidar, mais precisamente, este é um simulador de uma quinta, mas para mim o grande foco é mesmo o cultivo dos vários produtor agrícolas disponíveis no jogo. E este é um simulador de uma quinta, pois também é possível cuidar de animais como vacas, galinhas, ovelhas e porcos, sendo estes últimos uma das pequenas novidades deste título. O mesmo não conta com novidades muito significativas, no que toca à sua jogabilidade ou conteúdo, mas é daqueles jogos que vai evoluindo pouco a pouco, e que para os fãs deste género é o suficiente para sentirem que têm em mãos um novo jogo e um novo desafio.
Começando então pelas melhorias, e como não podia deixar de ser, uma das grandes melhorias é na parte gráfica do jogo, apresentando-se com texturas e modelos visivelmente melhores que o seu antecessor, Farming Simulator 15. Mesmo o menu apresenta alterações que nos facilitam mais a navegação e a informação que necessitamos ter durante o jogo, apesar de ainda necessitar de algumas melhorias, principalmente nas ligações entre menus. Não existe um foco muito grande nos pontos do mapa, e muitas vezes temos que procurar os pontos que assinalámos. Isso também se reflete um pouco na ajuda das deslocações, este não desenha uma linha para nos indicar o caminho mais perto, tendo a necessidade 34 Análises
de ir sempre ao mapa ver o caminho mais próximo. São apenas pequenos pormenores que podiam marcar presença no jogo, para facilitar algo que já não é muito fácil, pelo menos para jogadores como eu que não percebe nada de agricultura. Mas no geral o seu visual não desilude, até se apresenta bastante bom, e o mesmo se aplica ao conteúdo sonoro, onde podemos apreciar o barulho destas máquinas da lavoura, existindo profundidade nos sons, isto é, quando nos aproximamos de uma máquina em movimento o respetivo som da mesma vai-se aproximando, efetuando um efeito muito bom para quem está a jogar, o qual ainda não se vê em qualquer jogo.
No que toca à jogabilidade, este é mesmo daqueles jogos de paciência, para aqules jogadores que gostam mesmo desta área, pois não é qualquer jogador que pega numa quinta e tem a capacidade de expandir o seu negócio, pois necessita de alguma experiência e conhecimento da maquinaria em questão, pois existem muitas máquinas, tratores, pesos, utensílios, muita maquinaria para conhecer e usar da melhor forma possível para que a nossa quinta seja produtiva e consigamos evoluir o mais possível. O que não falta no jogo são tratores, e várias maquinarias para nos ajudar a plantar, adubar, colher, transportar, tudo o que queremos fazer é praticamente possível, um jogo bastante completo, mas isso já o é desde o
seu antecessor, mas neste temos a adição de mais um animal de criação, o que nos dá mais objetivos e possibilidades de ganhar dinheiro. Para ganhar dinheiro extra podemos também ir ajudar os vizinhos a cuidar das suas plantações, assim como nós também podemos contratar um trabalhador para nos ajudar a fazer as várias tarefas que temos para executar na nossa própria quinta. Deixar as máquinas a fazer o trabalho mais chato é algo que usei muito, pois não tenho muita paciência para andar de um lado para o outro a uma velocidade cruzeiro, mas por outro lado, para ganhar esse dinheiro extra andei a trabalhar para os outros, vã-se lá entender isto.
Análises 35
Parece que este objetivo, e a indicação do dinheiro que iria ganhar me deu mais motivação para fazer as várias tarefas para os outros, tarefas essas que não fazia nos meus próprios campos. Possivelmente porque ali era só fazer uma determinada função e não teria de ficar à espera do resultado, nem temos de fazer as coisas todas bonitinhas como eu quero fazer nos meus próprios campos, tudo paralelo e bonitinho. Apesar de haver uma espécie de viagem rápida, esta serve apenas para nós irmos ver os locais, pois depois iremos precisar sempre de usar um veículo para ir ao local, não existe uma forma mais fácil de deslocação, sendo que também estas deslocações, para quem não gosta de perder muito tempo, ajuda-
36 Análises
rem a aborrecerem o jogador, que depois de muitas viagens irá ficar cansado, de ter que perder tanto tempo para vender os seus produtos. Indicando que este título não é realmente para, nem se preocupa muito em cativar, o grande público de jogadores. No entanto, para os que gostam de explorar novos mundos, o jogo preocupa-se em explicar o funcionamento de todos os elementos. Os controlos estão sempre visíveis os quais nos ajudam muito para uma rápida introdução a qualquer dispositivo, mas o resto temos de ser nós a ganhar experiência e a conhecer. Ter uma noção dos produtos que vamos plantar, o que temos para plantar, como colher, comprar novos utensílios de forma correta e de forma a nos ajudarem a evoluir o nosso negócio.
>>>PLATAFORMAS
PC PlayStation 4 Xbox One
>>>GÉNERO
Simulador
>>>DISTRIBUIDORA
Focus Home Interactive Koch Media
>>>PRODUTORA
Giants Software
>>>LANÇAMENTO
25 de outubro
Autor
César Pedreira
Este é daqueles títulos que ainda não se preocupou muito em cativar novos jogadores, a sua dificuldade mantêm-se em relação ao seu antecessor Farming Simulator 15, as novidades é em base da qualidade gráfica, duas cidades diferentes, e novos tratores, de resto é o mesmo jogo, tanto a nível de jogabilidade como no seu desenvolvimento. Para os amantes da série, irão encontrar mais pormenores novos, que os demais jogadores, como eu, não se apercebem num jogo como este, onde as suas evoluções mais visíveis se apresentam a nível técnico. Este é sem dúvida o melhor simulador de uma quinta, e onde podemos adquirir o maior número de conhecimentos sobre esta função. Mas para isso também temos que nos empenhar a cem porcento no título, algo que não sei se muitos dos jogadores têm paciência para se debruçar neste tema. Mas se és fã da série, este é sem dúvida o título que estavas à espera, para dar um novo salto num simulador de quintas.
8.5
Análises 37
WORLD OF FINAL FANTASY
W
orld of Final Fantasy vem trazer uma imagem mais fofa ao mundo de Final Fantasy, uma espécie de transformação do mundo em pequenas criaturas de colecionismo. Pois é esse mesmo o objetivo, ir colecionando o maior número de Mirages, as várias criaturas existentes no mundo de Final Fantasy, mas em tamanhos mais reduzidos e fofos. Tão fofos que podemos andar com eles em cima da cabeça, ou até mesmo transformar-mo-nos em Lilikin, o nome dado ao formato pequeno dos personagens, e andar sobre um Mirage de tamanho maior. Apesar de não ser um título muito complexo, ainda tem algumas opções interessantes, mas deixa um amargo na boca, pois não é suficientemente cativante para ficarmos horas a fio sob o mesmo. A não ser que sejamos fãs da série ou deste estilo de jogo, de lutas por turnos.
Lann e Reynn são as duas personagens principais, dois irmão gémeo que acordaram, um dia, e ficam a saber que o mundo terminou e que eles perderam as memórias que tinham, e o seu objetivo é recuperar as mesmas, mas para isso têm que ir combatendo e colecionando Mirages. Toda a aventura decorre nas terras de Grymoire, onde os nossos dois personagens e os seus Mirages exploram os caminhos até ao seu objetivo final. O caminho é delineado, apesar de parecer um mundo meio aberto, mas existem caminhos bem delineados e ações especificas para elaborar. Não existe uma exploração muito interessante, e a história em si, também não é algo muito imerso. Enquanto procuramos as memórias dos nossos dois personagens, iremos descobrir que existe uma força malvada presente naquelas terras. Graficamente o jogo é muito virado para o cartoo38 Análises
nesco, principalmente pelas Lilikin, sendo que Lann e Reynn são Jiants, personagens grandes e mais detalhadas, mas mesmo assim contam com um visual muito cartoon. Alguns dos cenários estão muito bem conseguidos visualmente, e a colocação da câmara enquanto andamos com o personagem também enaltece ainda mais o trabalho feito nos cenários, mas o grande problema é que são apenas cenários, o caminho dos mesmos são fechados, não dando a possibilidade de explorarmos todas as áreas, apenas aquelas que eles querem, E por isso mesmo, acredito que alguns dos cenários não se encontrem assim tão bem conseguidos, pois resumem-se a caminhos sem mais nada em volta, de destaque. Visto que o jogo também tem destino na PlayStation Vita, acredito que a Square Enix quis fazer aqui um equilíbrio visual entre as duas versões, o que vem sempre prejudicar a versão da PlayStation 4.
A nível sonoro, contamos com falas bastante interessantes e divertidas, nelas conseguimos definir a personalidade de cada um dos nossos dois personagens, assim como alguns dos Mirages que têm a capacidade de comunicar com os nossos personagens. A banda sonora é fantástica, muito característica dos jogos da série. A jogabilidade também é algo simples, este é o título indicado para os mais novos começarem a entrar no mundo Final Fantasy. O título baseia-se num género de luta por turnos, havendo uma tempo para cada um dos combatentes atacarem, existe uma barra que indica a velocidade de ação com que cada um dos lutadores irá usufruir, isto é, à medida que um dos lutadores faz uma ação volta para o fim da respetiva barra, mas mesmo que seja passado para baixo do seu adversário, este pode efetuar uma nova
ação antes do seu adversário, se for realmente rápido a subir a respetiva barra, isso estará ligado à agilidade e velocidade de cada lutador. Uma das melhores formas de derrotar inimigos mais fortes, é fazer Stack, isto significa que juntamos forças dos nossos personagens com os Mirages. Cada Stack pode ser feita com até dois Mirages, no qual teremos sempre que ter em conta os seus tamanhos, pois apenas podemos colocar um Mirage S em cima de dos nossos personagens, quando eles estão em modo Lilikin – sendo este considerado o tamanho M - , e um Mirage L, ou então dois Mirages S e M em cima dos nossos personagens quando estes estão em modo Jiant. Esta função é muito interessante e divertida, pois é uma forma original de usar mais do que um Mirage. Análises 39
Os Mirages contam com elementos, sendo estes dezasseis, os quais servem para criar resistências ou fraquezas entre eles, sendo este um dos pormenores a ter em conta, quando entramos numa guerra, pois se entramos com Mirages com fraqueza ao tipo de Mirages adversários, o nosso sucesso é bem menor. Cada um dos Mirage também conta com habilidades e ataques especiais, habilidades essas que também são transmitidas ao personagem quando estes estão interligados em Stack. Apenas algumas habilidades especiais é que não se transmitem. Os Mirages têm evoluções, que apenas são possíveis depois de desbloquear as suas habilidades, sendo que alguns contam com até duas evoluções, sendo estas versões mais fortes dos respetivos Mirages,
40 Análises
alterando também o seu tamanho, para um patamar superior no que toca a definição de tamanho, que irá afetar a formação Stack. Como já tinha dito, apesar de podermos andar de um lado para o outro, e ter uma espécie de mundo aberto, o caminho dos nossos personagens está bem definido e não existe grande margem para explorações, apenas um ou outro canto onde conseguimos ver baús para abrir ou então uns entraves no caminho onde teremos apenas que completar um nini desafio, nada de muito complicado. O interessante nestes mini desafios é que usam os nossos Mirages para os completar, dando a entender que é obrigatória ter um respetivo Mirage com a respetiva habilidade para que consigamos completar aquele desafio.
>>>PLATAFORMAS
PlayStation 4 PlayStation Vita
>>>GÉNERO JRPG
>>>DISTRIBUIDORA
Square Enix
>>>PRODUTORA
Square Enix
>>>LANÇAMENTO
28 de outubro
Autor
César Pedreira
No geral este é um jogo que vem dar a conhecer um pouco mais do mundo de Final Fantasy para quem não o conhece, e dar um novo ponto de vista da série aos fãs da mesma. Contamos com várias horas de jogo, mas não contamos com grandes momentos de jogabilidade, no entanto as várias cutscenes são muito animadas e grande parte das falas dos personagens são interessantes, de uma forma ou de outra. O que me deu a entender é que este é mesmo apenas um jogo em que vamos recolhendo Mirages, e assim conhecendo os personagens existentes na série.
Apesar disto, existe muitos desafios que podem dificultar o avanço do jogador na sua aventura, os quais apenas serão ultrapassados se formos conhecendo bem todos os nossos Mirages e conseguindo equilibrar as nossas equipas de combate. O grande sucesso deste título é mesmo o mundo que ele envolve, pois o seu conteúdo é realmente simples, e não tem nada a nível jogável de extraordinário, mas a sua estrutura e a forma como o tema foi encaixado neste título é que o fazem valer a pena.
7.8
Análises 41
FOOTBALL MANAGER 2017
C
oincidindo com a altura em que começamos a ver as primeiras decorações e efeitos característicos da época natalícia, FM 2017 chega como presente antecipado a todos os apaixonados pelo desporto rei que gostam de provar, digitalmente, que são melhores que o treinador do seu clube. A versão testada é a beta do jogo e haverá sempre espaço para serem implementadas alterações ou aprimorar alguns aspetos do mesmo. Nesta versão, a liga espanhola, assim como a nacional, encontra-se de forma não licenciada. Ou seja, tanto Real Madrid como Barcelona têm o nome e planteis oficiais mas os equipamentos e símbolo são fictícios. Ultrapassado o referido turn-off, deparamo-nos com as primeiras novidades assim que assumimos o controlo da nossa equipa.
Apesar da interface ser em muito semelhante à que encontramos em FM 2016, existem mais detalhes nas informações da escolha de jogadores, formação das táticas, relatórios de olheiros, por exemplo. As conferencias de imprensa continuam presentes, afetando a moral da equipa positiva ou negativamente consoante as nossas respostas. São notórias melhorias nas animações durante o jogo em modo 3D, especialmente correndo em aspetos gráficos mais elevados, onde a fluidez do jogo se torna mais credível. A moral continua a ser chave na composição das equipas, mais do que qualquer lance estudado, pois bastou uma resposta incorreta a um jogador da minha equipa para que o resto do plantel ficasse ofendido comigo e baixasse de rendimento de forma imediata. Recupera-la novamente é um desafio hercúleo mas cativante. 42 Análises
>>>PLATAFORMAS
PC MAC Linux
>>>GÉNERO
Simulador
>>>DISTRIBUIDORA
Sega
>>>PRODUTORA
Sports Interactive
>>>LANÇAMENTO
04 de novembro
Autor
Joaquim Morgado
Temos o regressos dos complementares modos Create-A-Club e Fantasy Draft, onde foram adicionadas novas opções de personalização na criação dos clubes que acrescentará longevidade ao jogo. O modo de jogo online continua presente e o FM Touch continua a ser bastante útil, permitindo que continuemos os nossos jogos, embora de forma limitada, num dispositivo portátil. Continua a ser difícil ultrapassar uma sensação de eventos aleatórios como lesões antes de jogos importantes, independentemente da competência do nosso staff técnico, ou alguns resultados irreais. Apesar de algum modo serem previsíveis, estes eventos fazem parte da formula base da série à varias edições e continuar a adicionar desafios durante uma temporada, mesmo num clube grande com bastantes recursos.
Em suma, FM2017 continua a ser aposta segura no género mas, talvez por falta de concorrência, a evolução de parecer ter alcançado uma fase em que as novidades que apresenta não surpreendem, nem acrescentam muito entusiasmo ao, já viciante, jogo FM.
7.0
Análises 43
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TOP DEZ 07 (God of War)
Blades of Chaos
ARMAS
10 (
Mr. Toot’s Gun
Red Faction: Armageddon)
09 (Brutal Legend) Clementine
Com um poder destrutivo de plasma capaz de transformar edificios em ruínas, esta arma é um unicórnio que dispara através do seu traseiro!
Uma guitarra Flying V normal que, no mundo de Brutal Legend, expande o seu poder através da electrocussão dos inimigos.
06 (Halo)
05 (Singularity)
Energy Sword
A Energy Sword, menos vulgarmente referida como Type 1- Energy Weapon, consiste numa lâmina alienigena de plasma de capacidade letal.
Criada pelo Dr. Viktor Barisov nos anos ‘50, tem várias habilidades entre alteração de matéria, gravidade e manipulação do espectro temporal.
04 (Fallout 3)
03 (Doom)
02 (Gears of War)
Arma que permite o arremeço de misseis nucleares de dimensões reduzidas.
46
BFG 9000
A arma mais poderosa de Doom. O elevado grau de dano que provoca e o robusto aspecto fazem da BFG uma personificação do que um arma bad-ass.
Tanegashima
Uma espingarda inspirada na lendária da era dos Samurais, a Tanegashima tem a particularidade de criar um tornado que ‘limpa’ uma área de inimigos.
Time Manipulation Device
As blades of Chaos foram forjadas no sub-mundo e ligadas aos braços de Kratos por Ares como parte da sua maldição e iniciação como seu servo.
Fat Man
08 (Metal Gear Solid 4)
Mk 2 Lancer
Uma robusta arma automatica de assalto, a Mk2 tem como baioneta uma letal serra. Faz parte do arsenal elementar dos Gears.
01 (
Johnson
Shadows of the Damned)
Um demónio dispensado do inferno e aprisionado numa caveira em chamas que é utilizada como única arma de Garcia.
CURIOSIDADES
ROCKSTAR A Angel Studios, posteriormente designada por Rockstar San Diego, fez trabalhos de efeitos especiais para o filme The Lawnmower Man, em 1992.
343 INDUSTRIES O número 343 é uma possível referência ao número 7 da Bungie: 7x7=49, 49x7=343. 7x7x7=343. 3+4+3=10, 10-3=7.
BETHESDA SOFTWORKS A atriz Courteney Cox, conhecida por interpretar o papel de Monica Geller em “Friends”, chegou a trabalhar em tempos para a Bethesda nos anos ‘80. Juntamente com David Arquette, Odette Yustman, Ben Harper e a Zenimax, ela foi anfitriã da festa de lançamento de Fallout 3 em 2008.
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LANÇAMENTOS
NOVEMBRO 01/11 Super Dungeon Bros - XONE Super Dungeon Bros - PS4 Super Dungeon Bros - PC 04/11 BlazBlue: Central Fiction - PS3 BlazBlue: Central Fiction - PS4 Call of Duty: Infinite Warfare - XONE Call of Duty: Infinite Warfare - PS4 Call of Duty: Infinite Warfare - PC Cartoon Network: Battle Crashers - PS4 Cartoon Network: Battle Crashers - XONE Cartoon Network: Battle Crashers - 3DS Football Manager 2017 - PC Minecraft: Story Mode - A Telltale Games Series - The Complete Adventure - PC Moto Racer 4 - XONE Moto Racer 4 - PC Moto Racer 4 - PS4 Sega 3D Classics Collection - 3DS 08/11 Eagle Flight - PS4 Sword Art Online: Hollow Realization - VITA Sword Art Online: Hollow Realization - PS4 Transport Fever - PC 10/11 Tyranny - PC 11/11 Dishonored 2 - PC Dishonored 2 - XONE Dishonored 2 - PS4 Emergency Call 112: The Fire Fighting Simulation - PC The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel II - VITA The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel II - PS3 Theme Park Studio - PC 15/11 Watch Dogs 2 - XONE Watch Dogs 2 - PS4
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#27 Novembro 2016
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