GamerPress Março #19 Edição

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Fun Punc

h A vencedora dos Prémios PlayStation 2 015 deu-nos uma palavrin ha sobre o seu título ven cedor, Strikers Edge

TOM CLANCY’S

DIVISION

THE

Extra Street Fighter V / Heavy Rain / Far Cry Primal / Mais

#19 Março 2016

SALVA A HUMANIDADE OU O QUE RESTA DELA



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ÍNDICE

24

22

10 Tom Clancy’s The Division

Tom Clancy’s The Division é um videojogo de tiro táctico na terceira pessoa com elementos de role playing jogado em mundo aberto. Produzido pela Ubisoft Massive, Ubisoft Reflections, Ubisoft Red Storm e Ubisoft Annecy, sobre a marca Tom Clancy. The Division será lançado a 8 de Março de 2016 pela Ubisoft para PC, Xbox One e PlayStation 4.

4


ENTREVISTA Fun Punch .................................................. 16 ANÁLISES Street Fighter V ......................................... 22 Heavy Rain .................................................. 24 Far Cry Primal ............................................ 26 TOP 10 Espadas ....................................................... 30 CURIOSIDADES X-Men Origins: Wolverine, Undertale, Tekken 7 ...................................................... 31

26

LANÇAMENTOS DO MÊS Março ........................................................... 32

06 Siobhan Reddy

16 06 PRODUTOR

Siobhan Reddy é uma co-fundadora da Media Molecule, e uma das responsáveis pelo desenvolvimento do tão estimado LittleBigPlanet.

14 ANTEVISÕES No mês de fevereiro não tivemos nenhuma experiência deste campo.

OPINIÃO Mais uma vez a nossa opinião anda muito restringida, e não temos nada de novo para apresentar.

22 ANÁLISES Poucos mas bons, é aquilo que temos a dizer dos títulos analisados no mês de fevereiro.

Índice 5


PRODUTOR >>>NOME

Siobhan Reddy

>>>IDADE

1979 (36 anos)

>>>NATURALIDADE

África do Sul

>>>CARGO

Produtora, Diretora

>>>NA INDUSTRIA

1997 (19 anos)

6


SIOBHAN REDDY

S

HISTORIAL 1999 Discworld Noir 2001 AirBlade 2004 Burnout 3: Takedown 2005 Burnout: Revenge 2008 LittleBigPlanet 2011 LittleBigPlanet 2 2015 Tearaway: Unfolded TBA Dreams

“Se uma banda musical se preocupar demasiado no que acha que as pessoas querem dela, acabam por perder a razão pela qual decidiram criar uma banda.

iobhan Reddy nasceu na África do Sul mas aos 4 anos mudou-se para a Austrália, onde fez a sua formação na capital Sydney, passando pela Macarthur Anglican School. Aos 18 anos mudou-se para o Reino Unido para desempenhar funções de Assistente de Produção na empresa Perfect Entertainment, onde colaborou no título Discworld Noir. Em 1999, ingressa na Criterion Games como produtora tendo principalmente se destacado no jogo Burnout 3. Reddy relembra esse período : “Foi eletrizante ter trabalhado nesse jogo porque passamos de um jogo com boas ideias para um título que atingiu uma audiência mainstream e adorado pelas pessoas”. Em 2006, sentindo uma estagnação na sua carreira e ambicionando novos projetos, Siobhan Reddy co-funda a Media Molecule em conjunto com Mark Healey, Alex Evans, David Smith e Kareem Ettouney (ex-membros da Lionhead Studios). Desde a sua conceção, a MM teve como objetivo explorar o lado mais criativo e artístico dos videojogos e oferecer um conteúdo digital ao alcance de qualquer faixa etária. Uma das chaves para o sucesso da companhia foi o factor de se restringir o número de elementos para um limiar mínimo, procurando evitar um ciclo de dívidas avultadas. A equipa manteve-se com poucos elementos e surgiu a ideia de aproveitar conteúdo gerado pelo jogador para expandir o próprio conteúdo do jogo. Esse jogo foi LittleBigPlanet. A liberdade de criação de níveis acabou por ser o elemento mais atrativo do jogo e, todos os dias, os níveis disponíveis através da comunidade de jogadores aumentava exponencialmente. O referido estilo de liberdade na criação de conteúdo e a utilização da física entre objetos na jogabilidade, tornaram-se aspetos característicos da Media Molecule. Sobre o processo criativo da companhia, Reddy partilhou que: “Quando estamos a tentar criar novas ideias, usamos frequentemente uma abordagem ao design de ‘game jam’ onde toda a equipa tem a oportunidade de experimentar várias coisas, alcançando várias ideias. A partir de conjunto de ideias, fazemos cair aqueles aspetos que não funcionam bem ou que não proporcionam divertimento a jogar entre o maior número de elementos do nosso staff. Acabamos por jogar o jogo vezes sem conta até atingirmos um ponto onde todos estamos satisfeitos com ele.” Em 2009, a produtora executiva Siobhan Reddy assume funções de diretora geral do estúdio e a Media Molecule procura um patamar mais ambicioso com o projeto Dreams. Ainda em desenvolvimento e apresentado no evento E3 de 2015, o jogo irá permitir uma grande diversidade de criação de conteúdos: “É um ângulo muito importante para nós no jogo: uns vão divertir-se durante horas a criar conteúdo que outros jogadores vão divertir-se a apenas jogar. Combinar estes dois aspetos da melhor forma será um aspeto chave”, descreveu a diretora. Produtor 7


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TOM CLANCY’S THE DIVISION 12 Destaque

T

om Clancy’s The Division, ou apenas The Division, é o próximo título da série Tom Clancy’s a ser lançado pela Ubisoft, que nos leva até um mundo, Nova York, onde um ataque biológico foi iniciado. Em 2001, uma operação conhecida como ‘Dark Winter’ foi iniciada a nível mundial como um exercício para testar a resposta a um ataque biológico nos Estados Unidos. A simulação saiu fora de controlo durante alguns dias, prevendo assim quedas em instituições essenciais, desordem civil, com a adição de uma larga escala de baixas dos mesmos. Em 2007, um novo decreto Presidencial foi adicionado à lei de forma secreta, ficando este decreto administrativo denominado por Directive 51. Esta lei, criada para responder à crise nacional denominada por ‘Dark Winter’, começou a ficar conhecida por rumores que se foram espalhando, sobre telecomunicações cortadas, agências secretas e operações relacionadas com esta mesma ordem.


Três semanas depois dos acontecimentos do The Division a 23 de novembro, o dia conhecido como ‘Black Friday’ e onde foi iniciada a epidemia, através do vírus ‘Green Poison’ colocado na impressão das notas, o vírus começa-se a espalhar através das respetivas notas, e por sucessão, pela pele das pessoas, comida e objetos, que causaram a infeção de milhões de pessoas. Em apenas cinco dias após o inicio da epidemia, os Estados Unidos viram-se completamente reduzidos a escombros. É depois disto que se iniciam as primeiras intervenções da equipa denominada The Division, chamada para prevenir o desaparecimento da sociedade devido ao vírus.

>>>PLATAFORMAS

Xbox One PlayStation 4 PC

>>>GÉNERO

TPS / Mundo Aberto

>>>DISTRIBUIDORA

Ubisoft

>>>PRODUTORA

Massive Entertainment

>>>LANÇAMENTO

08 de março 2016

Jogabilidade Neste título o jogador irá controlar um dos agentes da Division, o qual terá que explorar a cidade de Nova York, com o objetivo de manter a segurança nas 17 localizações disponíveis no jogo, e por outro lado existem também as missões secundárias que ajudam o jogador a ganhar mais experiência no terreno. Para prevalecer o jogador terá que ir colecionando um variado leque de conteúdos, tanto comida como munições, como armas, entre outros conteúdos que irão beneficiar a exploração nas mais diversas zonas da cidade, onde é necessária a atenção do jogador. Destaque 13


Armas - A ferramenta mais importante neste videojogo será as armas, para pro-

teger o jogador, e estas estão divididas em seis grupos - Assault Rifles, Light Machine Guns, Submachine Guns, Pistols, Shotguns, Marksman Rifles – estas podem ser customizadas com os vários dispositivos adicionais que podem ser colocados em cada uma dos vários tipos de armas, desde miras, pegas, canos, camuflagem entre outras opções que cada arma possui para ser alterada, no entanto estes dispositivos terão que quer colecionados via missões ou então comprados nos postos de controlo disponíveis em cada localização. As armas possuem um nível de poder, que só poderá ser usado por jogadores com o mesmo nível de experiência.

Equipamento - O equipamento é mais uma das opções que cada jogador tem para ajudar nas capacidades da personagem, aumentando as suas habilidades e capacidades de transporte. Estas opções estão divididas também em seis categorias – armadura, mochila, luvas, joelheiras, mascara e estojos – e cada uma delas terá várias características e especificações, que farão a diferença de jogadores para jogadores, no que toca às zonas multiplayer, mas podem afetar também nas várias missões, porque cada uma destas características irão afetar diretamente nas capacidades do personagem, tanto na sua proteção como no poder das habilidades, e no poder de fogo. 14 Destaque


Habilidades - As habilidades da per-

sonagem são características que o jogador escolhe para o seu personagem, mediante as três classes -Medical, Tech, Security disponíveis para o mesmo e estas podem ser alteradas ao longo do seu percurso do jogo, estando divididas em três categorias – Skills, Talents e Perks –, as Skills são habilidades que o jogador tem durante os combates, e que se recarregam automaticamente depois do seu uso, os Talents são características que irão beneficiar o jogador de uma forma temporária, e mediante certas condições, e os Perks são habilidades passivas, que são ativadas assim que o jogador necessita, ou mediante a adição de mais capacidade de transporte entre outras habilidades que estarão sempre ativas para o jogador.

Dark Zone - Esta é a zona onde o jogador irá encontrar outros jogadores, e

onde existe os melhores itens para equipar o personagem, no entanto, é preciso conseguir extrair esses mesmos itens via helicóptero, por isso mesmo, se o jogador morrer durante essa tentativa irá perder esses mesmo itens. Os jogadores podem explorar esta zona da forma como quiserem, como uma equipa de amigos, sozinho, ou até tentar juntar-se aos demais jogadores sozinhos no campo. Ao todo podem vaguear neste espaço 24 jogadores ao mesmo tempo, juntamente com inimigos controlados pela IA. Existem sete Dark Zone, onde existe um requisito mínimo de nível do jogador para conseguir aceder a cada uma delas. Destaque 15



www.funpunchgames.com/


ENTREVISTA

FUN PUNCH

Começando a entrevista como é habitual, quem é a Fun Punch Games e como nasceu? A Fun Punch é um pequeno estúdio independente de desenvolvimento de videojogos com o divertimento como principal objetivo e com foco em jogos de ação, nasceu com o aparecimento da ideia original para o Strikers Edge. Somos apenas dois, um artista e um programador, trabalhando o game design em conjunto.

Como já é conhecido por muitos, vocês foram os vencedores dos Prémios PlayStation 2015, e desde já parabéns por isso mesmo. O Strikers Edge foi o título com o qual concorreram e venceram, este é o vosso primeiro título em desenvolvimento? Obrigado! É o nosso primeiro título comercial. Antes disso já andávamos a fazer experiências com pequenos projetos, gamejams e mods, pode-se dizer que este é o nosso primeiro jogo “a sério”.

Este título, Strikers Edge, já está em desenvolvimento à algum tempo, não foi um videojogo apenas pensado para os Prémios PlayStation 2015, certo? O que é que significou para vocês todo este percurso do evento e a própria vitória? Sim, a ideia já tem algum tempo, surgiu com a Global Game Jam de 2014, termos conseguido trabalhá-lo desde aí e conseguirmos este prémio é uma prova enorme de que estamos no bom caminho e que, com trabalho e determinação, é possível fazer jogos em Portugal, e a Sony Ibéria está atenta aos resultados desse esforço. Sentimo-nos orgulhosos e determinados. Qual foi a ideia embrionária para o Strikers Edge, e o que é que veio mudando até então? A ideia original era concentrar num único jogo o sentimento gratificante que se tinha ao acertar com uma lança da Nidalee do League of Legends de uma forma muito simples: colocando dois personagens numa arena dividida ao meio. Com iterações ao design, o jogo foi-se mudando dando luz a novas ideias de personagens e habilidades, aproximando-se mais de um jogo de luta com os “mind games” como um elemento muito importante do gameplay. 18


O que é que podemos esperar de Strikers Edge? Podem contar com 8 personagens no total, cada um com habilidades, stats e play styles diferentes em combates altamente competitivos numa de entre 6 arenas com obstáculos e powerups para apimentar as partidas. Além disso teremos ainda o modo 2vs2 que encoraja os jogadores a procurarem sinergia entre personagens da mesma equipa e, por cima de tudo isto, um modo online, com ranked ladder e itens desbloqueáveis.

É um dos vossos objetivos, depois de verem que o Strikers Edge é um sucesso no meio dos jogadores, que o título comece a marcar presença nos torneios de videojogos nacionais, ou até mesmo nos internacionais? Já temos alguns planos para torneios nacionais, tendo em conta o potencial competitivo do jogo, achamos que é bem possível que hajam alguns torneios internacionais também. Torneio de Strikers Edge no EVO seria um sonho concretizado. (Sorriso) Para terminar a entrevista, e tendo em conta que devem passar, ou já passaram horas a jogar o vosso próprio videojogo, que outros jogos costumam jogar entre vocês? Além de incontáveis horas de testes e partidas no Strikers Edge, passamos algum tempo juntos sobretudo no Rocket League, League of Legends e TowerFall, entre alguns outros.

>>>ENTREVISTADO

Tiago Franco

>>>CARGO

Artista/Animador

Entrevista 19


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ANÁLISES

STREET FIGHTER V

S

treet Fighter V é o novo titulo da série, já disponível nas lojas para PlayStation 4 e PC. O primeiro impacto sobre a versão final do título não foi algo muito emotivo, pois já tínhamos tido a possibilidade de o experimentar nas betas multiplayer do mesmo, e no seu geral podemos dizer que nada mudou e por isso mesmo não foi uma surpresa no que toca a visual e jogabilidade, o que não quer dizer que é uma coisa má, pois até gostámos do que testamos na beta, no entanto existem um pormenor que nos surpreendeu, e esta sim pela negativa. Apesar de já terem sido confirmadas atualizações via DLC ao título, existem coisas que não podemos deixar de considerar como negativo, pelo menos no que toca à versão de lançamento do mesmo, indicando desde já que para quem não gosta de jogar online este não é um título recomendado. >>>PLATAFORMA

PlayStation 4 PC

>>>GÉNERO

Luta

>>>DISTRIBUIDORA

Capcom

>>>PRODUTORA

Capcom

>>>LANÇAMENTO

16 de fevereiro

Autor

César Pedreira

Para quem estava a contar com uma componente offline suficiente para os entreter durante horas, podem desde já esquecer, a não ser que gostem de jogar sempre os mesmos modos e repetir as lutas vezes sem conta. Em cerca de duas horas, é possível terminar a “história” de cada um dos 16 personagens disponíveis, contendo cada um deles entre duas e quatro lutas, e uma pequena história sobre o seu inicio nesta aventura, contada através da fala dos personagens mas com um visual muito fraco, de apenas algumas frames sem grandes movimentos e uma qualidade um pouco fraca se assim podemos qualificar estas imagens, no que toca à qualidade que se espera deste título. No entanto, será neste campo que virá uma das atualizações, a fim de proporcionar ao jogador uma história gráfica melhorada, mas o que estamos a avaliar é aquilo que temos atualmente à nossa disposição e não vamos avaliar o jogo em função do que poderá vir. Para nos entreter-mos um pouco mais a nível de modos offline temos o Modo Versus onde podemos lutar contra um amigo que temos presencialmente connosco, ou então passar algum tempo de volta do Modo Survival, onde teremos 22

que enfrentar vários lutadores várias vezes, sendo este um dos modos que nos irá desbloquear grande parte dos fatos alternativos dos nossos personagens. E para os jogadores que querem apenas usufruir do sistema offline do jogo é só o que têm. Para aqueles que querem um pouco mais que o offline, ou então só querem jogar via online, têm também três modos de jogo, que em qualquer um deles terão horas e horas de entretenimento, isto é se gostarem mesmo deste tipo de videojogos, porque lutar contra outros jogadores, é elevar um pouco a fasquia para aqueles que estão ainda agora a começar a jogar um título da série. Pelo que nos é apresentado em Street Fighter V, o jogo foi mesmo desenhado para ter apenas uma versão online, onde os jogadores se têm de enfrentar entre eles, vão ganhando pontos, e níveis que os vai classificando e destacando dos demais. Estes combates são os que nos vão dando pontos extra para podermos comprar novos personagens e fatos alternativos para os nossos personagens, mas isso atualmente também é uma das opções que ainda não estão disponíveis para serem exploradas.


Como já tínhamos revelado na antevisão deste título, mediante a beta testada, o grafismo do jogo encontra-se mais uma vez muito bem conseguida, com um estilo muito próprio, e uma qualidade elevada, no que toca aos personagens, assim os cenários que acompanham muito bem essa qualidade sem contar com o público presente em alguns deles, assemelhando-se à versão anterior, Street Fighter IV, mas com menos animações. Os efeitos dos poderes dos personagens ou dos movimentos mais poderosos estão fantásticos, mas isso também já é algo a que os produtores da série já nos habituaram, e por isso mesmo é que a forma de contar as pequenas histórias do Modo Campanha deixam a desejar, pois estamos à espera de algo mais gráfico e deparamo-nos com imagens paradas e com uma qualidade a nível de detalhe dos personagens muito fraca. No que toca ao ambiente sonoro, é sempre interessante neste jogo, porque os personagens fazem sempre questão de manter esta vertente funcional, com gemidos ou denominações dos respetivos golpes que estão a efetuar ou a sofrer, sem contar com as pequenas falas que fazem questão de fazer no inicio de cada combate. Os controlos deste título em relação ao seu ante-

cessor não são diferentes, para aqueles que já estão habituados à jogabilidade da série irá adaptar-se bem, apesar dos movimentos dos personagens ser um pouco mais pesados e ligeiramente mais lentos. Para os que ainda estão a começar as suas primeiras lutas, este é um daqueles títulos em que nos habituamos rapidamente a jogar, mas por outro lado, é daqueles jogos que é necessário ter alguma estratégia e noção de combate e controlos, pois é um pouco complicado avançar no jogo com apenas uns toques simples nas teclas, isto se estivermos já num nível superior ao normal, pois a nível do modo campanha a dificuldade dos adversários é mínima, com meia dúzia de ataques conseguimos muito bem ultrapassa-los. Uma das alterações na jogabilidade, foi a adição da barra V-Gauge, onde a mesma vai enchendo, mas podemos usar as V-Skills para a aumentar mais rapidamente para ter acesso ao V-Reversal e V-Triggers, o primeiro para fazer contra ataques, e o segundo para ganhar mais poder em cada ataque durante um certo período de tempo. A já conhecida barra EX dá-nos a possibilidade de fazer EX Special e quando a barra estiver cheia um Critical Art, que neste título e como já revelado, está mais fácil aceder mesmo para os jogadores iniciantes.

Este Street Fighter pode ficar perfeito, com as atualizações que aí vêm, no entanto esta versão já lançada não o é, e deixa muito a desejar, para aqueles que esperavam um modo solo um pouco mais completo. Uma das boas características deste título é que está desenhada para abranger novos jogadores que estejam agora a começar ou que não se sintam muito enquadrados com a jogabilidade e com as versões anteriores do título. No entanto esta característica é logo anulada com o pouco conteúdo que temos para explorar enquanto jogadores iniciantes, pois temos que partir rapidamente para o modo online, onde iremos apanhar jogadores muito mais experientes que nós, e a adaptação ao jogo será feita de uma formais mais complicada. O nosso pensamento neste título é que pode melhorar com as atualizações já anunciadas, no entanto é sempre algo que não podemos prever, e por isso mesmo com o que nos é apresentado só é aconselhável para os jogadores que querem passar umas boas horas a jogar com os outros jogadores via online, pois tirando isso o jogo parece que ainda está em construção.

7.5

Análises 23


HEAVY RAIN

H

eavy Rain viu-se remasterizado e lançado na PlayStation 4, mais um dos títulos da Quantic Dream chegam finalmente à PlayStation 4 para dar aos jogadores, que não tiveram a possibilidade de o jogar na PlayStation 3, uma nova oportunidade de o experimentar e com melhorias gráficas. Uma das poucas coisas que podámos ver melhoradas neste título que se apresentou como um dos melhores da PlayStation 3, no entanto com alguns problemas que não foram corrigidos. Mas não será por causa disso que este título não será adequado para quem ainda não o jogou e gosta de ter uma boa experiência. >>>PLATAFORMAS

PlayStation 4

>>>GÉNERO

Aventura

>>>DISTRIBUIDORA

Sony Computer Entertainment Europe

>>>PRODUTORA

Quantic Dream

>>>LANÇAMENTO

02 de março

Autor

César Pedreira

Umas das melhorias que o jogo precisava era a nível da jogabilidade, mais precisamente no controlo do personagem, sendo em algumas situações controlar a direção do mesmo, no entanto é pouco mais que isso que temos a apontar que poderia também ter sido limado. Os restantes controlos adaptam-se bem ao que já nos tínhamos deparado na PlayStation 3. Quick Time Events para controlar as ações dos nossos personagens, e a interação também é feita pelo mesmo processo de ações mas sem a necessidade de tempo, havendo também as ações onde temos que ter cuidado no movimento das ações, estas estão definidas com um botão picotado, e estes três tipos de ação é que tornam o jogo em algo diferente dos demais videojogos em que apenas usam QTE ou ações sem grande nexo, e neste título toda a história é contada e processada mediante este tipo de ações, onde apenas controlamos o movimento do nosso personagem de forma dinâmica, o resto é tudo controlado através destes botões de ação. Sem avançar muito no que acontece na história do 24 Análises

título, apesar do grande interesse do jogo ser mesmo este, e principalmente para aqueles que ainda não jogaram este título na PlayStation 3, vamos controlar quatro personagens onde cada um deles terá uma história e que essa mesma história irá depender das nossas ações. Os nossos personagens são um arquiteto, um detetive privado, uma jornalista e um agente do FBI - Ethan Mars, Scott Shelby, Madison Paige, e Norman Jayden respetivamente. Como já dito, a história poderá mudar mediante as nossas ações, pois os nosso quatro personagens podem morrer em algumas dessas ações, e quando isso acontece toda a história se adapta a esse mesmo acontecimento, e podemos até mesmo chegar ao fim feliz ou então o mau da história sair vitorioso. Este vilão, é o elo de ligação entre estes quatro personagens, o nome dele é Origami Killer. Um maníaco que rapta crianças entre os 9 e 13 anos e depois afoga-os com a agua da chuva, daí o nome do videojogo, Heavy Rain. O resto terá que ser descoberto pelos jogadores que ainda não tiveram a possibilidade de jogar esta fantástica história.


A já mencionada melhoria gráfica tem a ver com a resolução que passou dos 720p para os 1080p, as sombras, as texturas e iluminação, um pouco de tudo o que podemos ver melhores nos títulos de agora dedicados à PlayStation 4 que não víamos na PlayStation 3, no entanto notamos que os modelos dos personagens são os mesmo, pois continuamos a ver aquelas arestas que podiam estar um pouco mais suaves. No entanto, apesar destas melhorias gráficas, o jogo não muda toda a boa sensação que recebemos na PlayStation 3, e com isto não quero dizer que foi um trabalho desnecessário, pois as melhorias feitas melhoram a jogabilidade em si, pois não temos uma grande sensação de que este é um título da geração passada, apenas é de frisar que este jogo só por sim já merece uma viagem pelo mesmo.

Ao contrário do já lançado Beyond Two Souls remasterizado, este título vem com as vozes em português, para aqueles jogadores que gostam de ouvir as falas na nossa língua mãe. E visto que grande parte do videojogo é contado via conversas que vamos tendo com os outros personagens e até mesmo com o próprio pensamento do nosso personagem, esta tradução verbal pode ajudar muitos jogadores a entrar mais facilmente na história do título. Mas no que toca ao nível sonoro o jogo não aparenta ter alterações, e por isso mesmo continuamos a encontrar os mesmo problemas sonoros, com algumas falhas no que toca a sons longe e perto do nosso personagem, e as falas em português também deixam um pouco a desejar, pois não acompanham a mesma emoção que as vozes originais das personagens.

Concluindo, mais uma vez temos uma grande oportunidade de jogar um grande título da PlayStation 3 na PlayStation 4, com apenas melhorias gráficas a destacar, mas sem esquecer que este é um dos melhores videojogos que saíram na PlayStation 3, e por isso mesmo não existe muito mais que melhorar numa versão remasterizada, apesar de ainda haver coisas que podia ter sido limadas, mas que não tiram o valor deste título, que é recomendado para os jogadores que ainda não o jogaram, pois para os que já jogaram é apenas uma recordação que irão adquirir da “velha” PlayStation 3 com melhores gráficos e possivelmente uma tentativa de mudar a história já feita. Para os que ainda não jogaram nem o Heavy Rain nem o Beyond Two Souls tem também possibilidade de aproveitar a edição conjuntada dos dois títulos, e para dúvidas do Beyond Two Souls podem dar uma vista de olhos na análise já efetuada.

8.5

Análises 25


FAR CRY PRIMAL Far Cry Primal é o novo título da franquia Far Cry, que nos vem trazer outra visão totalmente diferente ao até agora apresentado na franquia. Este é o primeiro título da franquia que não conta com armas de fogo, o mesmo passa-se na época medieval onde só as flechas, as lanças e os machados eram usados como armas. A Ubisoft quis arriscar um pouco mais na franquia, e dar-lhe outro rumo temporal, será que se saíram bem? É isso que esperamos conseguir revelar.

Começando já pela história, e sem revelar nada sobre a mesma, esta não é das melhores a nível de enredo, o jogo em si vale mesmo mais pela experiência que pelo enredo que nos é colocado ao longo do jogo, no entanto a experiência da jogabilidade juntamente com a história é algo que nos dá algumas boas sensações, principalmente a sensação de fragilidade neste grande mundo selvagem, começando logo pelo inicio, onde nos vemos completamente indefesos e essa sensação é arrastada durante algum tempo, mesmo já tendo armas. Mas à medida que vamos avançando na história e vamos ganhando mais habilidades e poder de ataque, vamos sentido mais que somos os reis de Oros. O nosso objetivo, na pele de Takkar, é reconstruir a tribo Wenja e, nesse percurso, enfrentar as rivais tribos, Udam e Izila. Graficamente o jogo está muito bem conseguido, mas isso já não é uma novidade na série, se há algo que não tem falhado na série é a nível gráfico, que tem sempre surpreendido os jogadores, e este não é exceção. Desde os personagens aos animais às 26 Análises

paisagens, tudo se enquadra muito bem e está a um nível muito bom para o género de jogo em que nos enquadramos. O sistema de dia e de noite também foi uma boa adição ao título, a qual afeta algumas das opções que temos, dependendo da altura do dia, e explorar o mundo de Far Cry Primal pode ser mesmo uma grande aventura, pois nunca nos podemos esquecer que estamos num mundo selvagem sem grandes recursos. Para juntar ao grafismo, temos o som, que se apresentam de topo, tanto no som dos animais como em todo o ambiente que nos rodeia. A Ubisoft deu-se ao trabalho de criar uma linguagem especifica para este título, visto que estamos a falar de uma época primitiva, o inglês ainda não era falado, e por isso mesmo os personagens falam a sua língua anciã, e nós temos que ler as legendas se queremos perceber o que eles estão a falar. Uma das coisas que conseguimos perceber nesta situação toda, é que o nosso personagem é uma espécie de boneco, porque não fala muito, apenas se limita a ouvir e a cumprir.


A jogabilidade é a grande atração do jogo, apesar de não ser algo completamente novo na franquia, onde temos que ir juntando itens para ter acesso a determinados objetos, como armas, munições e recipientes. No entanto, este é aquele título que mais lógica faz este tipo de ações, tudo o que queremos neste título tem de ser construido por elementos que vamos recolhendo por todo o mundo aberto de Oros, e à medida que vamos avançando, vamos ganhando mais habilidades para conseguir evoluir os respetivos elementos, mediante os recursos que temos e que vamos apanhando. A interação com os animais selvagens, também é uma ação bastante gratificante para o jogador, quem é que não gostaria de controlar um tigre dentes de saber, ou até mesmo um simples lobo? Cada um deles tem uma característica que nos ajuda ao longo das nossas missões, o uso acertados dos mesmo irá facilitar-nos o sucesso das missões, o uso errado dar-nos-á mais trabalho, pois os nossos animais não são eternos, e sofrem dano, podendo morrer no campo de batalha. As armas são um pouco reduzidas, mas mediante a época também não podemos esperar muito deste aspeto do jogo, mas o reduzido numero de armas e munições faz com que sintamos que não podemos andar pelo mundo a disparar flechas ou a lançar lanças a torto e a direito, pois temos que ter um pouco de controlo neste aspeto, mas é claro que isso é mais para o inicio do jogo, que depois as coisas ficam mais fáceis de gerir, no entanto é sempre necessário gerir. Mas para compensar, existem uma grande quantidade de updates e habilidades e animais para controlar.

>>>PLATAFORMAS

PlayStation 4 Xbox One PC

>>>GÉNERO

FPS / Mundo Aberto

>>>DISTRIBUIDORA

Ubisoft

>>>PRODUTORA

Ubisoft Montreal

>>>LANÇAMENTO

23 de fevereiro

Autor

César Pedreira

Oros é um local muito vivo, não existe nenhum local onde não encontremos vida selvagem e por sua vês inimigos, mas também temos zonas em que amigos também existem. Em resumo, Far Cry Primal é um título que merece ser jogado, apesar de não ter uma história muito original, e todo o jogo em si não ser nenhuma fantástica novidade, mas é um fantástico jogo para se jogar, e para aqueles que gostam da franquia, este será sem dúvida um título que merece ser adquirido. No entanto, a época poderá ser um aspeto negativo para alguns jogadores, mas para quem tem skills em arco e flecha e não tem medo de animais selvagens este é um título a não perder. Bonito grafismo, excelente ambiente sonoro, uma história que podia ser bem melhor, principalmente no que toca à sua originalidade, mas uma jogabilidade e ações muito boas, que ao contrário de outros jogos faz o jogo no seu geral. Este é aquele título que falha numa das características mais importantes dos videojogos, mas acerta completamente em outro, por isso mesmo é que merece a recomendação para os jogadores que gostam de jogos de mundo aberto.

8.7

Análises 27


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TOP DEZ 07

ESPADAS

10 (Halo)

Energy Sword

Monado

Xenoblade Chronicles)

Arma de origem misteriosa mas de tremendo poder e versatilidade, concedendo inclusive o poder de antever acontecimentos futuros. 30

Great Knife

Também designada como Type-1 Energy Sword, esta espada garante praticamente a eliminação do inimigo a cada investida.

Suja com o sangue das vitimas anteriores, o aspeto e eficácia desta espada acompanha os piores pesadelos dos jogadores.

06

05 (

Buster Sword Frostmourne (Final Fantasy VII) (World of Warcraft) Carismática espada de Uma das mais poderosas Cloud, que a herdou de espadas, não só da série, Zack Fair e Angeal Hewcomo do género RPG. ley, sustenta quase o simbolismo da série.

04 (

09 (Sillent Hill)

03 (God of War)

Blade of Olympus

Espada de poder divino, forjada por Zeus para derrotar os Titans, é a derradeira espada que Kratos usa na série God of War.

08 (Prince of Persia) Dagger of Time

Capaz de reverter, atrasar ou parar o tempo, esta lâmina concede ao seu portador um controlo poderoso.

High Frequency Blade

Metal Gear Rising)

Raiden consegue cortar e fragmentar tudo o que se opõe no seu caminho com a HF-Blade, apesar de esta conter ainda uma face não afiada.

02 (Soul Calibur) Soul Edge

O principal antagonista da série que detém um poder maligno capaz de possuir quem a queira controlar.

01 (Legend of Zelda) Master Sword

Apenas os heróis escolhidos podem manusear esta espada, que tem o espírito de Fi, e que concede o poder de derrotar todas as forças malignas.


CURIOSIDADES

X-MEN ORIGINS: WOLVERINE Numa cave que se encontra no 2º capítulo do jogo, é possivel encontrar uma espada cravada no chão junto de um esqueleto. Encontrar este local desbloqueia a conquista ‘WoW!’, designação que é alusiva ao jogo World of Warcraft.

UNDERTALE O tema The Choice, quando reproduzido a uma velocidade superior de 666%, assemelha-se ao tema Undertale do jogo.

TEKKEN 7 Katsushiro Harada, produtor da serie, tinha o desejo de incluir uma personagem de origem árabe desde 2009. Mas primeiro, Harada quiz deslocar-se à região para sentir a cultura e as pessoas e, após a ajuda de alguns fãs locais, o design de Shaheen é finalizado, tendo merecido destaque nos jornais do Bahrein.

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LANÇAMENTOS

MARÇO 01/03 Far Cry Primal - PC 04/03 Better Late Than DEAD - PC Goat Simulator: The Bundle - XONE Into the Stars - PC Mortal Kombat XL - XONE Mortal Kombat XL - PS4 Heavy Rain & Beyond: Two Souls Collection - PS4 The Legend of Zelda: Twilight Princess HD - WIIU -HD WIIU The Travels of Marco Polo - PC The Witch and the Hundred Knight: Revival Edition - PS4 08/03 Tom Clancy’s The Division - XONE Tom Clancy’s The Division - PC Tom Clancy’s The Division - PS4 11/03 Alekhine’s Gun - XONE Alekhine’s Gun - PS4 Alekhine’s Gun - PC Bus Simulator 16 - PC E.T. Armies - PC Hitman - XONE Hitman - PS4 Revolution: 25th Anniversary Collection PC Samurai Warriors 4 Empires - PS4 Stella Glow - 3DS SUPERHOT - PC Zombie Vikings - PS4 17/03 EA Sports UFC 2 - PS4 EA Sports UFC 2 - XONE Need for Speed - PC 18/03 Aegis of Earth: Protonovus Assault - PS3 Aegis of Earth: Protonovus Assault - VITA Aegis of Earth: Protonovus Assault - PS4 Obscuritas - PC Pokken Tournament - WIIU Senran Kagura: Estival Versus - VITA

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