ENS - Carta Mensal 1959-7 - Novembro

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,. EQUIPES DE NOSSA SENHORA ·.

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SUM!RIO

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EDITORIAL

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corpos do guerrilhe'i' os

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as idéias mestras do discurso de SS João XXIII

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ABAREUNLA.NÇOIÃO DE

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e a eleição do casal responsável ===:::_"_

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COMO NOS PREPARAMOS PARA O NATAL ?

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testemunho

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ASPECTOS DO MOVIMENTO

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para que casais de 1' gação ?

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AS l!iNS E 0 APOSTOLADO § DO CRISTÃO CASADO

círculos familiares

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retiro em

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Florianópo~is

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TEST]'MUNHOS

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a. missão da mãe

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PARA SUA BIBLIOTECA

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jardins da inf~ncia

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Saint-Exupéry

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das equipes - féria~: permuta-se e aluga-se

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dezembro

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PRA O MES DE . .ORAÇ1W M-----------r-----------·---. ,_. .,. . _..,__,_. ,. . . . . . .-.. . _. ". . . . ._. . . . . . ~

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I Secretariado Rua Paraguaçú, 258 _. Fone 51-7563 - S. Paulo

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/Para que o conhecimento verdadeiro e sincero da lei divina, e não a sua simulação ou imagem corrompida, sirva de luz e guia às inteligências e ao procedimento dos homens, é necessário que a par da piedade e do desejo de obedi~ncia a Deus exista uma filial e humil de obediência à Igreja, pois que foi o pr6pri o Cristo Senhor Nosso quem constituiu a Igreja Mes tra da. verdade também nes tas coisas respeitantr: :. ~~. direção e à r egul arr:ent ar;ão dos costumes , apesar · de muitas delas não serem, por si mesmas, inacessíveis à inteligência humana/ -Casti connubii-

·-


EDITORIAL CORPOS

1m

GUERRILHEmOS

Pe. Ca.ffarel Um padre amigo me dizia, há alguns mêses, c m t6da simplici~ de e franqueza, suas objeções cont:r.a as Equipes de .No sa Senhora.. "Porque não deixar às equipes t8da a iniciativa? Porque 1 as impor temas de estudo, uma. disciplina, métodos? ·~uito tempo nós dia utimos sôbre o a.~ sunto. E finalmente ••• cada um cons0rvou seus pontos e vista. Resultado nulo. Depois nossa conversa se dirigiu para outros rumos. tle me con tou que acabava de entrar em uma família sacerdotal. Abro um par~ntesis, porque sem dúvida, você ignoram o que se ja uma "família sacerdotal "• .A.lgms padres diocesanos que estão nos se-= us postos de cura, vigário, assi s tente ••• que estão à disposição de se• us bispos como todos os set:.s confrades, se unem num po que chamam"fa. mília sacerdotal", para aí encontrar os socorros espi ituaio de ~ue t~m necessidade. Eles não vivem juntos, mas estão ligados por um ideal comum de santidade sacerdotal por uma mesma regra. do vi a, por uma. amizade fraterna •. Alguns entram nelas desde que saem do s inário. ~~is num~ rosos, os que pensam nisso depois de alguns anos de m· istério. Tendo feito a dura experiência da solidão e da liberdade, tendo medido sua fraqueza, tendo visto em volta dôles confrades instal dos na mediocrid~ de, êles descobrem a import~cia de não estarem sozi os no combate pela santidade sacerdotal, êles aspiram a uma discipli , desejam um contr6le fraterno, compreendem a segurança que sentem de se saber den tro do círculo. ~ então que êles estão aptos para ent r numa família sacerdotal. Mas a lei do círculo não é só de se fazer judar; ~ tarobém de sustentar os outros. Este é o duplo fim que um pa.d e procura, quando se filia. a uma famÍlia sacerdotal. Fecho o parêntesis e volto a meu interlocut • Sem perceber ~ le acabava de me dar o melhor argumento para justific as Equipes de pouco, para os Nossa Senhora.. "Nossas equipes, eu lhe fiz notar, são casais, o que a família sacerdotal é para 9 padre, q do um casal dese solidão, experi joso de viver integralmente seu cristianismo, sofre s menta que as bôas resoluções são, a maior parte do te o, sem .seguimen• to e sem efeito; quando ~le tem medo de deslisar como antos outros, na 1 ta para. as Equ_i rotina, o materialismo, a sensualidade, então ~le se razão de ser, e pes de Nossa Senhora, ~le está apto a compreender a a tirar partido àe suas exig~ncias. que ~le tem Se queixará êle de sua disciplina? Mss, é di mais necessidade. Um ·quadro, uma regra, um auxílio mút o a um controle fraterno, é isto que lhe faltava, é isto que ~le proc ava, é isto que êle encontra nas Equipes. Ele encontra aí - e não é sua menor alegria o meio de apoiar outros casais que como ~le, pedem à amizade cristã a f rça para tender à perfeição cristã. Eu quis voltar sôbre estas noçoos s. Porque é importante que estejamos bem de acOrdo sObre o que pensa queremos e procuramos. Com mais convicção ainda do que no dia em ue escrevia pela primeira vez, eu penso que as Equipes de Nossa Senhora não dovem ser r~ fÜg:io de adu.l-f;os, mas "corpos da guerrilheiros" compos os Unicamente de voluntários, cujos membros procutam ancarniçadamente a rofundar seu cristianismo, afim de viv~-10 som comprometê-lo na fa lia, na profissão no mundo.

1


E COS

DA

PEREGRINAÇIO

---------- - ·---

A

ROMA

AS ID:miAS MESTRAS DO DISCURSO DE S. S. JOÃO XXIII

Uma primeira leitura do discurso de s.s. João XXIII lhes terá talvez deixado a impressão de que .as :.i éi a s aí er.c ontradas já lhes são familiares. Mas se relerem com mais atenção e ss~s páginas e sobretudo se as confronta~a~ c~ os documentos pontifícios dêste me i o século, ficarão depressa convencidos que João XXIII acaba de dar aos leigos ca.n;.t1os uma síntese de espiri tualidade conjugal e familiar nova, extremamente r~ c ~ 8~ sua concisão. são essas rique zas ~ue nos propomos inventariar. Primeira aproximação: seria preciso tsmpo e di s t ância para fazer delas um estudo aprofundado. ' S~de

perfeitos

Para resumir em algumas palavras a or.i entação fundamental d~sse discurso, poder-se-ia dizer que êle é ~ap~lo insistente, lançado às pessOas ~s~ das, afim de tender para .ê:. perfeição cristã ~~estado de vida. Tal co~vite é de grande importância. Sem dúvida, ninguém mais hoje em dia escreveria a cruel frase de Pascal sObre o casamento: "A mais baixa da!3 condições do cristiani!!_ mo, vil e prejudicial segundo Deus". Isso não impede que em nossos meios católi cos muitos modos de falar e de agir façam pensar em duas c~tegoria.s de cristãoss uns, religiosos e padres, chamados à porgeição; outros, casados, a quem se propÕe apenas que levem vida honest~. Isso é grave. Ainda. mais porque os cristãos casados frequentemente não querem mais doque adota r ~sse ponto de vista , não desconfiando que êsse êrro arrisca seriamente levá~los à fa.lªncia., de seu lar como de sua vida religiosa, segundo a lei inelutável: quem não tende à perfeição deslisa para. a. mediocridade; quem não avança, recua. O Papa, é verdade, lembra. que o estado de virgindade possue aos olhos da Igreja um primado de nobreza. Mas toma o cuidado de sublinhar que a ho~ ra prestada à virgindade não deve ser considerada como urraconfissão que subes time o casamento, como um desconhecimento das grandezas sobrenaturais da voca- ~ ção conjugal. Fa z observar que êsse lugar privilegiado reservado à virgindade é de grande valor para os próprios cristãos ca~ados. 11 Pois a castidade perfeita das almas consagradas relembra constante/~erã~al de amor de Deus que deve, no à êsse casamento também, animar e sustentar a prática da castidade própria estado". 1!'l digno de observação que a. perfeição para. a. qual o Santo Padre con·vida os leigos casados, êlo lhes recomenda buscá-la "no quadro de sua vida coj.!:!_ gal e familiar", não a despeito, não à margem do casamento, mas ru2. casamento e ~'l casamento. O Papa, é verdade, diz: !!Q.- não diz explícitamente: pe~o, mas esta subentendido. Aí está um importante aviso contra duas tentações clasmicas: a de dividir sua existência em duas partes: de um lado a vida profana (notadamente o casamento), de outro a vida religiosa e a tentação de recorrer, para se santificar aos meios de perfeição de monges em vez das exigências da vida de espôsos e pais. O Papa não ignora, sem dúvida, que a vida de casamento opÕe dificuldades à procura da perfeição, que conhece certas tentaçÕes graves e que as dif~ rentes idades da vida levantam problemas cruciais. Mas com a a juda da graça, as tentações são feitas para serem vencidas e os problemas, resolvidos.


Depois de ter convidado seus ouyintes à perfeição, o Papa teria podi do tratar da viela espiritual p(;;~G oe.l dos esp3sos. referiu falar-lhes da vida de seu lar, do ideal do lar cristão, O lar, "célula da Igre~a" O Santo Padre ék{ ao a:no:r o lugar de hom Estamos longe da mui to famosa pa2.avra: "o P.ruor é uma coi sa~ o casamento é outra". êle torn1. l::_,..:o que êsse amor no lar c:ri::;tão é ''sa:üi i' :: c:-.do :po:;.a grn,ça" de Cristo santificado, isto é, passado do mundo profri111.0 pnr;.. c. L'I•mJ.o do Iieus. Acrescenta que êle é "p1.U'ifioado pelo sacrifício 11 - por ~as e : tr1-'J de so.c;rif:ício sem d{vida o Santo Padre entende designar essa morte à si mes!Ii it qt:al r.ão pode escapar aquêle que está bem decidido a não trapacear com as ~ig~cias do amor conjugal, do amor dos filhos, da lei de Deusa Nêsse casal, cuja alma viva é o amor, ~ ~to Padre nos convida a ver uma "sociedade única e privilegiada". Que se to e cuidado para não passar muito ràpidamente sôbro essas palavras. Elas merece ser notadas, tanto mais que muito frequentemente oradores o escritores católico falam da sociedade conjugal como so fosso apenas uma sociedade entre as outras. Não perceibom que negligenci ... ando afirmar que a sociedade conjugal e familiar tr acendê das outras socieda des, enervam a fôrça dos vínculos e dão armas àqu~l s que, em nome de pretensos interesses da sociedade civil atacam os direitos do l~r e um dia não hesitariam talvez em escravisar a família. Depois de ter sublinhado que a sociedade conjugal é uma sociedade única e priVilegiada, o Papa evoca sua situaç~o na I aja e é então que emprega a expressão extraord.inàrinmente riéa de 11 cé':J.'Üa da greja 11 • AÍ está tall:vez a n..Q_ ção-chavo dêsse discurso: entendam por aí que o lar Ó parte integrante do Misté rio da Igreja; que é, segundo a fórmula de s. João C i sós tomo, uma "igreja em mi niatura" onde Cristo está presente, presente e a.th monte ocupado em fazer passar os membros do lar da esfera do pecado para a eB era da graça, em lhos inf~ dir sua vida divina justamente por mei a de suas ati idades no seio da família. Se o lar é célula viva du I:;roja, tom o e>ver de ser célula orante. Espôsos e filhos tomarão a peito ~~ir-se ao Cristo •ivo entre êlos par~ liu,~r ao Senhor. 1!l a vida completa. d.o lar que deve perton or à Deus: 11 seja na bebida, seja na comida, seja no que fôr que fizerdes, faze: o pela glória de Deus" (I Cor. 101 ;::1). "Exorto-vos, p:Jis 1 irmã os r pela. mise:r:L o r :lia à.e 'Deus a oferecer voj! eas pessôas como hÓsti(>~ vi va 1 úi 1 a.g-radaYel à Deus , a f es tC o culto espiritual que tendes de prestar" (H.(.Jillo 12 : l) o Mas há uma. hor:.'.l. p.r.i\r:Uogiada dês se culto do lar e é a oração em comum que o Pa~a fala de ~La 20 sa qud t ai de si. En tais l ar es ::n·j.s bãos; ver-so-;:r a graça õ.e Cri Frto amadurecer os mais belos frutos do amor rn:;_rnano ; o amor con,ju..g-al, o mcr paternal e maternal, o ãffiOr filial e o amor frac ~;;:rno,. 'Jon:o se ter1.a gc s tad qy.a o Papa, cuja. palavra tem um tom tão caloroso, se demor.1sse mais longamen e n3s s e apar..hado cuja sim• ples evocação é tão rica de se:c. tid.;. M9.s êlo tom ou ras coisas essenciais a di• zer e nos deixa o cuidado de aprofundarmos n6·s meom


QQMQ. NOS

~_E-AMOS

PARA

o !,ATAL?

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O presépio fica vasio

2.

Nossa Senhora e São José migram pela sala para só entrarem nêle no dia de Natal, quando entaõ aparece também o Menino Jesus Com a música de Noite Feliz, acende-se em ca~a domingo:l,2,3 e

4 velas do presépio

No_l~ Doaingo do_Adv~nto_o!!:_nta.::.s~: Ser.h or de virt ude · Mostrai vossa face Vind.e Senhor Vir,de salvar Vinde Senhor vi si ta.r-nOs na paz Qp.e os corações se preparam para Jesus E serviremos c~m almas puras Graças Aquele que reina

s.

No_2~ Dol!!,i!!B2_ além_d.Q.lrJ_v~r§_ot Qp.e os céus se iluminem Que a terra se alegre Oh! montanhas Cantai · O Senhor \rem aí, vem aí Invoquemos a sua indulgência E seremos alegres Graças Aquele que reina

6.

No_)! Domingo 'ª'-C.!:.El..ê.,C~nta.::.s~: Soai as trombetas .... Clamai ohl naçoes Proclamai E cantai Venham todos com mui ta alegria A glória de Deus já se aproxima Nossa Senhora dai-nos Jesus Para amarmos nosso Deus !o_4! Domingg_a Vinde Senhor Jesus não tardeis Q).le os céus Chovam o justo Abra-se a terra E brote o Sal va.dor E haverá justiça Muita alegria e paz

e.

4

Na noite de Natal com tOdas as luzes acesas canta-se Noite Feliz. Agradecemos aos oaros equipista s do Rio de Jano~ro pelo carinho que tive• ram em atender nosso apªlo envi~do esta sugestao para o Advento.


A REUNIÃO

,P! BALANÇO e

a

ELEICIO ]Q. C!l.SAL RESPONSltVEL

Como já temos salientado ~~teriorm nte, a últi ma. meunião do ano deve ser dedicada ao balanço das ati idades da ! quipe. Deve ser um verdadeiro dev-or de sentar-se em eq ipe, um ex,{!, me sincero e leal em que predomine o "jdgo franco" e q e demonstre o gráu de adiartamento da Equipe e d~ cada equipista em particular, na procura do Cristo, o que é, afinal, a essência dos ossos Estatutos. Essa reunião, mais do que as outra , deve ser cuidadosamente preparada. A reflexão e a oração de cad casal é a melhor preparação possível para a Reunião de Balanço. ~rins Equipes costumam ouvir a Santa Missa em conjtmto,no dia da re~~ião mo~ sal. Essa prática, embora não obrigo.t6ria.,é muito sa.lu ~r. Seria de enorme ~~oveito para todos que, pelo menos no dia d Reunião de Balanço, as Equipes, mesmo com algum sacrifício, Missa, em conjunto, como preparação próxima para a re ião. 1 ao de .!:_ O desenrolar da reunião deve ser i ma. reunião comum, sendo quo a discussão do temn será substituida ao pela troca de idéias s8bre as respostas enviadas pelos questionário próprio para a Reunião de Balanço. do Casal No fim da reunião se fará a. oleiçã Responsável para. o ano seguinte. Os primeiros ci'istãos

til1ik'lm uma

consciência.

viva da presença do Mestre no meio dêles. Nas reuniões de Equipe, sentimos também essa presença de Cristo .em nós~ mie no convoca e, uma vez por mOs deixamos t8das as nossas preocupações nossas afa. zeres e vamos ter com tle. E, Sua presença será tanto ais sentidã quanto maior for a caridade reinante em nossos encontr s. Pa.rticularmente na Reunião de Balanço deve imperar o espírito de caridade, de fraternidade, de auxílio mútuo, de correção fratern • Todos devem ser exigentes. Cada um o seja consigo mesmo e com s demais. Caí "Se uma. Equipe de Nossa Senhora. • iz . o Pe. , ra.p3:. ' :~onara. farel - demhrar no nivel do bom entendimento ela decep damente os seus membros.O amor fraterno no seio de uma Equipe,deve zer aos O.!:_ ir infinitamente mais longe. Cada um tem o direito de tros: seu amor sem exigências me diminui, sua exigênci sem amor exime revolta, sua. exig~ncia sem paciência me desanima, s gente me engrandece". (V.Ca.rta Mensal de setembro de 1 dos ~se amor exigente deve ser o term progressos de uma Equipe. Ao entrarmos para uma Equipe, emos livremente e E. :ramente nos comprometemos a cumprir os estatutos. Mas a nossa obrigação não é somente de cumprir os Esta utosJdeve mos ajudar os nossos companheiros a cumprí-los também. em gente entre os membros de uma Equipe certamente fará p todos, o amor para com Deus. t justamente a Reunião de Balanço ue vai mos• trar se progredimos ou não, durante o ano, no amor de eus. Aliás,

5


a dinâmi c . do Movimento dG.s Equipes de Nossa Senhora nada mais sig_ nifica do que a ação de Cristo em !"LÓS e por nós. Se corresponder mos à ação de Cristo em nós~ só então, Ele poderá agir nos putros por nosso intermédio. Por isso, devemos nos dirigir para a Reunião de Balanço com a vontade sincera e firme de examinarmos as nossas ·') ·m:.Jciências e de refletirmos se estamos ou não correspondendo à ação de Cristo em nossas almas e, si temos sido generosos no prepa rar a ação de Cristo nas almas dos nossos irmãos. Nessa reunião, a Equipe deve chegar a conclu • sões positivas e tomar resoluções para serem cumpridas no ano se• guinte,:t necessá:cio que essas resoluções sejam precisas e limitadas De nada adiantaria planos magníficos visando a perfeição da vida em f4uipe e querer executá-los toõ.os desd e a primeira reunião. ~ preferível que o progresso sejn leuto~ L~s profundo . Devemos tender sempre para a perfeição. O que C GllJ~a para Deus, não é tanto o gráu de perfeição que conseguimos atingi.:~!, mas o esfOrço que fizermos nêsse sentido. O Casal Re sponsá~rd deve anotar cuidadosnmente as resoluções tomadas. Na primeira reunião do próximo ano essns r~ soluções devem ser lidas para lembrar aos equipistas que elas io ram tomadas para serem cumpridas~ É muito importante que o casal responsável apresente ao casal de Ligação, logo depois da reunião, um relatório circunstanciado e precis o 5 acompanhado das respostas ao questionário e do anexo, como de costume. QUESTION!RIO PARA A REUNIÃO DE BALt~NQQ: Para ajudar a troca de idéias, sugerimos o seguinte questionário que, deve ser adaptado às circunstâncias: 1. - As reuniões mensais da nossa Equipe têm sido um testemunho de fé viva na presença de Cristo que nos convoca? 2. - Progrediu em nossa Equipe, durante o ano, a preocupação · do auxílio fraterno, da simpl:i.cidade, do amor exigente? 3· - O momento da oração comunitário tem sido realmente o momento alto de escutar a Cristo? 4. - Acham vocês que o contrôle tem manifestado a disposiç~o de t~ dos, de responderem a Deus de uma maneira sempre mais perfeita? 5. - A dinâmica do Movimento deve significar a ação de Cristo em n~s e por nós. Temos meditado suficientemente nessa verdade? 6, - Que temos feito nós para evitar a rotina em nossas Equipes? ELEIÇÃO DO CASAL RESPONSLl.VEL: Na Reunião de Balanço, a. Equipe dev~ rá eleger o casal responsável para o ano seguinte. A eleição é fei ta por voto individual e não por casal. Recolhidas as dÓdulas, o Assistente procederá à apuração. ~ êle que anuncia o nome do ca sal eleito ou o empate, sem indicar o número de votos nem os comp~ ti dores. t necessária muita reflexão. Deve se ter em vista o bem da Equipe. Muitaz vezes, pode ser bom para determinada Equipe mudar de responsável ou conservar o mesmo. Deve-se fugir à tentação do rodízio s~stemático, pois si é verdade que houve verda deiras revelações de atividade,compet&ncia e dedicação por parte dos casais eleitos, nem sempre qualquer casal estará em condições de exercer o cargo em qualquer moocnto. O resultado da eleição deve ser i mediatamente comunicado ao Setor, por intermédio do Casal de Ligação.

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A experiência logo após a vinda do Pa os melhores resultados.

Círculos Familiares posta Caffarel ao Brasil vem

Reunindo casai fim de lhes proporcionar estudos r cos e procurando solucioná-los sob Círculos Familiares constituam exc das princípios infarn~dores da dou

em pequenos grupos com o lativos a problemas domésti• o prisma do cristianismo, os lente veículo do divulgação rina cristã s8bre a família.

Doia d~sses n~ leoa, sob a responsabilidade --·----·"1' dos casais Lourdes - Luiz Gonzaga. aclério Homen e Maria Rosa fciRCULOS ::_}Mário Camargo ? cumpriram r i gorosam te o programa que lhes foi \ FAMILIARES proposto, ob edecGndo ao seguinte t ' io: ·- r--.._ I - Da f amília sob o ponto de ista natural e sob o ângulo . do cristianismo. II - Do casamento civil e o sa amonto do matrimônio. III - Do amór conjugal. IV ... fus c ~;~.usas da desunião (2 V - Da fecundidade (~) VI - Da e::lnca ção. VII - Da mis são dos pais. VIII - Da necessidade da vida em equipe como moio de de~esa da família~ Em reunião realizada em ageuto do corrente ano sob a presid~ncia do casal Síl ·a e AntOnio Varela Junqueira de Almeida, representante do Dop rtamento de Difusão, foi ea cerrada, com reforªncia àquêles CÍr ulos, essa fase de primeiro conta to de seus membros com as Equi os de Nossa Senhora. g de se desejar agora o aproveitamento d ases excelentes elementos na formação de novas equipes.

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HORA E

o APOSTO LA DO

CRISTÃO

SADO

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Com a &~ça de te ano foram instalados mais quatro direção doa casais: - 1) Terezinha- Amtônio 1h - 2l Iná - Sérgio Goulart d -3 Regina .. Paulo AJ.tenfe 4 Maria LÚcia - Jorge Am ~ de se esporar monstrado, que êsses novos grupos s meiros, transformando-ao oportuname nhora . Convém salientar, on Círculos é despertar o inter8sse de cristã dos problemas familiar es, nã toriamente, um noviciado das Equipe ve ser alimentado. O Casal Respons ção - José Assis Pacheco (62-1267) médio, a colaboração daquêles que p ora em formaç~o, ou mesmo indicar n sem preocupações de vida espiri~~l de b8a vontade para examinar os pro

\

\

11

eus, no decorrer do correnCÍrculos Familiares sob a trocolla Faria der al Cintra pelo interêsse até aqui d~ gam o exemplo dos dois pri te, em Equipes de Nossa Seretnnto, que o objetivo dos seus membros pela. solução constituindo ôles, obriga• ~se ideal, entretanto,de vel pelos CÍrculos - Concei• solicita, por nosso interasam dirigir novos grupos , mes do casais que, embora estejam, contudo, ~pimados lemasda famÍlia..

Lembrêmo-nos da palavras do Pe. Caffarel Q)le as Equipes sejam viveiros de a óstolos".

7


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.Todos os psicologistas são unânimes em afirmar a influência da primeira infância s6bre o comportamento do indivíduo ••• e essa pr:i.meir&. :•.:-i:!:'ã:ncia passa--se hoje em grande parte nos jardins e escolas maternais. O livro nos apresenta uma documentação capaz de colaborar para a formação das futuras educadoras de Jardins de Infância. Para as que já desempenham essa fll!!, ção, êle apresenta um complemento de indicações práticas indispensáveis. . ....... . . "Jardin·s de Infância" chega ao ponto de 'Êlxplioar ~ que é, e o que deve ser, um jardim de inf~cia,diK no d6sse nome, isto é,dentro do espírito em que concebeu Froebel, o fundador dêsse gênero de instituição e releva antes de tudo os princípios que orgulham a Educação Nova. O autor faz ressaltar assemelhanças e diver gências dos métodos aplicados nos Jardins de Infância , com seu material respectivo, e demonstra o interesse para o desenvolvimento da criança nas suas diversas atividades educacionais, salientando a import~cia da formação da personalidade para uma educação de todos os momen. tos.

jardins de infância j.evrard-fiquemont flamboyant (llO,oo)

"E como o deserto não oferece nenhuma. riqueza tangível, como não há nêle para se ver ou ouvir e jl que alí a vida interior em vez de adormecer,pelo contrário, se fortifica, somos obrigados a reconhecer que o h~ mem ~,antes de tudo,animado por solicitações invizíveis. saint - exupéry O homem é governado pelo espírito. Eu valho no deserto o e o céu sem limites que valem as minhas divindades". Com a apresentação dêste trecho de Saint-Exupf irmã rosa maria cy (Lettre à un otage ), iniciamos a leitura dêste ma.gn:í ... fico ensaio sabre aquêle escritor e sua obra, que é a duas cidades tradução, pela própria autora, de sua tese apresentada à Faculdade de Letrss da Sorbonne, em 1955. ($90,oo) ·~ · O livro dispensa grandes comentários e recomen. daçÕes por tratar de assunto tão atual, qual seja a fi~ ra de Saint-Exupér.y, e a ação de seus escritos s6bre o mundo hodierno.

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Todos os li~ OQmQntados nesta seção poderão ser pedidos ao Secretariado. Com alegria os enviaremos I


ASPECTOS ~ MOVIMENTQ. . :

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CASAIS

LIGAÇÃO ?

Responderemos a. esta pergunta com t~ pouco de história. Veremos assim que ~les não foram lançados sem baee na. realidade,ma.s que foi a própria. vida. das equipes, seu crescimento E a. expansão do Movimento que causaram seu aparecimento. A princípio . e até 1947~ o Pe. Caffsrel reunia. em seu escritó~ rio os responsáveis dos grupos que êle anima'~ e que começavam a ser c~ nhecidos por "grupos C'.a.f :'.'arG1 11 • Aumentando o rÓ!:lero daquêles que SE sentiam atraídos pela espiri tualidade dos "grupos d.e casais"; começa1am a surgir "grupos Ca.ffarel" no interior e na I 0:·- sica. O Padre encar egou então alguns responsá veia menos sedentár i os qy.g os outros de segu ·rem o crescimento dessas turmas distantes. Ê o pr imeiro esbôço do cas~l de ligação. . mn 1947, ano da oficialização dos J)statutos, as equipes se to.;:_ nam "Equipes de Nos sa S,;.J.b.ora". Idealizados JOr tlill gro.nde número de equ_! pes e com uma. estruturo. c:oerente, os esta. tu te s instituem um movimento ao mesmo tempo vivo e bem enquadrado na realidace~ As e~uipes estão apare• cendo por t6da a. parteJ é preciso auxíliá-laf a viver sua vida espirit~ al. E foi pois, tomando consciência da necesfidade de transmitir uma corrente de vida do coração a todo o organisno e vice-versa, que os fundadores do movimento multiplicaram os oTicos de transmissão: casais de ligação,~esponsáveis de setor, responsáve·s de regi~o etc ••• Por que? - porque é preciso que nê~te Movimento tudo seja baseado na caridade, na amizade dos co~to.tos ht~nos. Ajudar as equipes a viver a vida de movimento, tornal vital o movimento, eis os dois aspectos distintos maf complementares do papel do casal de ligação. . Em todo movimento, em todo or~isno social, pode-se encontrar essa dupla corrente de .vitalidade. Mas nós ccnstituimos nas equipes um movimento de espiritualidade: todos devem sei portadores de vida espiri tual. Tudo o que se faz em todos os ramos teu em vista o reinado de De~ us dentro dos lares: o fim e os meios são sol renaturuis. Nunca podemos perder de vista o fato de que trabalhamos nuna empr~sa espiritual com moios espirituais, que aquilo que se pretend€ é criar e desenvolver no Movimento como em cada equipe, uma vida de csridade cada vez maior. A equipe dirigente deve se lignr irtimamente às equipes, pois é baseada em suas necessidades que irá dando as normas que farão progr~ dir o movimento : é por intermédio dos casais de ligação que estas equipes se tornam conhecidas. As equipes também necessitam d~sse acréscimo de vitalidade que vem do · movimento. Sabemos todos muito ben que só as normas escritas no papelL não ba stam ê que as orientaçÕes e eugestões lidas ràpidamente também sao ràpidamente· esquecidas. O casal dE ligação explica, relembra, cuida para que a equipe tome conhecimento de tudo o que for essencial e importante. Enfim, conhecemos todos nossa prÓpiiu fraqueza e o quanto ne• cessitamos ser controlados, chamados a presta~ contas, mesmo em relação à compromissos livremente assumidos.t graças ~o casal de ligação que êsse controle do movimento se torna vivo e fiaternal. Eis o aspecto do caso.l de ligação que mais chama. a atenção de mui tos equipistas. Alguns cas'a is de ligação ~á chegaram a se quUxa.r (conclui na página 11)

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RN.riRO DE CASAIS EM FLORIAN<'POLIS

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G.A~ê._IS

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setembro,. mais-~ vez uma turma demandava ao Morro das Pedras, à Casa de Retiro "Vila Fátima". Oito casais, sendo cinco equipistas e três não per. ·~encantes às Equipes, em companhia do pregrador, Revmo. Pe. Silvino ~ nhold _s.j., e~rentavam uma noite chuvosa. Todos corajosos, porém, cijei os de expectativas e ávidos pelo recolhimento, pelo isolamento tão nece~ sário nêsse tempo em que quase não se consegue "parar" um pouco, para olhar-se interiormente. Por incr(vel que pareça, mesmo que seja passível de censura e de admir~ção, pode-se confessa que nêsse mundo de tamanha agitação, nós mesmos~ equipistas que somos, em que a bôa vontade ainda supera a tudo, apesar disto, não se dispÕe de muito tempo para as "cai sas internas", para a.s coisas de Deus, para o espiritual. •• o lar, com t6da a ·sua complexidadc, atenção aos filhos, a sôde de resolver seus problemas, os estudos, or d~vertimentos, as preocupações, a luta em de~ cobrir o meio do soluci or.ar a grave crise econômica qua.se universal,enfim todo ~sse corre-cor:L"e diário parece exigir de nós, o máximo e, in sensivelmente se divorcia o espiritual do material, DaÍt a nossa alegria em fugir a tudo isso e nos dedicarmos a um Retiro. "A paz, que envolve!!. do o corpo, penetra a alma 11 • Diz o Divino Espírito Santo: "Conduzí-lo ei na solidão e falarei a seu coração (Carta Mensal de maio/59). O pessoal da Casa de Retiro, naquela sua amabilidade inconfundível, recepcionava os retirantes. Apesar do adiantado da hora, aguardáva-nos um apeti toso janta.r, oomo apetitosas, suculentase bem apreciada s foram tôdas as refeiçÕes. .... . . . . . , . Na ma.nha se~nte se 1n1c1ou o Ret1ro, proprlamente. Dentro de.um horário bem programado, Meditações e Conferências se suce~ diam, possibilitando a todos reviverem as verdades essenciais de nossa fé. De um modo geral quase nada nos era des conhecido, no entanto tão oportuno de ser recapitulado ao menos uma vez anualmente, que enorme bem estar de alma nos proporcionou. Verdades tão profundas de nossa Religião, explana das com tanta simplicidade, tanta calma e numa sequência tão admirável , quo satisfez a todos os retirantes. . O próprio panorama que se descortino. da Casa de Retiro, ao divisarmos ao longe a fúria das ondas, arrebentando nas pedras furiosamente, parecendo avançar terra a dentro, já nos convida à medit~ ção ••• tudo tão coordenado ••• tão perfeito ••• tão magnífico na natureza. E acreditamos que todos que lá estavam, usufruindo das graça s p~porci~ nadas por um Retiro bem feito, mais compenetrados se sentem de sua pe~ quenez diante do Criador e mais agradecidos se manifestam pela oportuni dade de participar de um Retiro e desfrutar de um local tão convida tivo e encantador, que s6 os de Florianópolis possuem; tudo convida a uma concentração verdadeira, a uma meditação perfeita. Tudo alí transpira quietude e paz, quebradas apenas pelo marulhar das ondas, à distancia Os quartos confortáveis, o refeit6rio, a sala de Conferências, os cor redores silenciosos, a Capela tão linda e convidativa a uma visita a Nosso Senhor no Tabernáculo. ~e Ele continue abençoando aquela Casa, desde o Pe. Ministro, as Religiosas até o mais modesto auxiliar. ~e tle abençôe os Padres que 1~ estiveram pregando Retiros· es, proporcionando um pouquinho de paz às almas, uma perança na misericórdidn divina e uma fé inabalável. Que Nosso Senhor, enfim, proporcione a outros casais futuramente, a graça que tivemos, participar do Retiro.


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2a. pergunta: A preocupação da educação dos ~ilhoa absorve todo o vosso tempo, t ô~~ a vossa personalid~de? ~ impossível agir de outra fo:;:-n:a ? s~_:n , durante mui tos anos nossa atenção estâve tôda ela voltada para. os f:i.lh.:.>s1 educação, instruoão, vigilância. Primeiramente o trabalho, dopo).s as preocupaçÕes e os "problemas" que cresceram em intensidade com o m5!1"ero de filhos ••• que também ia aumentnndo ••• Nem siqucr nos lembrávamps do dever de cuidar tam bém de nossa personalidade. Principdmente para mim, ~is pro7~ à casa, os en cargos que me impuz acarretaram~e cansaço e~cossivo o até mesmo um esgotamento nervoso. Foi nossa altura que, providencialmente, surgiu em nossa vida o Movimento das Equipes de Nossa Senhora. E o que aconteceu vocês já sabem ••• abertura, coDpreensão, a~ílio mútuo. Estamos agora~ prendendo a. viver tôd~ ~verdade ~ agr~ndeza do matrimônio cristão , coisas que já "sabíamos", mas que nifo tính9JI'os tempo para considerar cal mamente ~dois. Novos prismas se nos aproso~taram tão brilhantes agora, C:'le até parecem novidades. Tomos lucrado muito e,conosco,os filhos tam .f. bém, não temos a menor dÚvida. Já não achamos agora ser impossível agir de outra forma. Basta lembrar que passámos 19 anos sem oportunidade nem tempo ~ ra fazer um retiro espiritual siquer, e com o aprendizado das Equipes,e~ tempo relativamente curto, j Í fizemos ~·

:tHMtllltllmlllttltnl.tfiiiiiUIUitllllutUtUI1UtiW!JIIUUiiHUUUIIIUIUIIIUIIIUUUIUIIUUIIUUUIIIIHIHHtltUHttiiiiUHIIIIIIIIItHIIIIIIU11fftiiiiU•HitltiiiiiiiiiiiiUUIIIIIIIIIIUf UUiftlll t:

ASPECTIDS DO MOVIMENTO :

Para Que Casais de Liga( ão ?

(conclusão da pg.9) .-..---. -·"·--. ·-·--·--. ··-·..·

"••• temos a impressão d.e sermos recebidos Em algumas equipes como insde que dosde o princíp o aceitamos êsse controlef~ ternal como meio eficaz de progresso e acoi emos que o casal de ligação apoiado em nossa boa vontade ou no comproDi so assumido, nos anime e empurre para a frente: ajudêmo-lo a ser exiEente. Concluindo: dentro do movimento, casal ele liga~ão é o agente da unidade, da caridade, âle é uma artic lação sem a qual a marcha se tornaria rÍgida, é o elo, o fa.tor de unidad ~ dentro do pequeno Corpo MÍs ti co que são as Equipes. petores~Leobrêno-nos

~nto mais as eguipes compreenderem o sent do do movimento. melhor com preenderâo a imPortância do casal de lü:uca ) .,

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................................ ...................... .

assistente do d~partamento da difusão "

Por um lapso em nossa últ ima Carta Mensal, deixamos de incluir, no artigo 11 Alterações n.g_ ] opa.rtamento da Di fusão", o nome do Revmo Pe. José Almeida Prado, esc, como Assistente do referido Depto.

........................................................

oração das equipes

Prevenimos que, a Oração das Equipes, apartir de lQDomingo do Advento (29nov), até a Septuagésima (24jan), deverá ser Alma Redemptoris. · -

pcrouta-se e aluga-se ............................. ............................

férias-

Um casal equipista, desejando passar seu período de férias de llQ. campo (Campos do Jord:io, Serra Negra, etc, ou mesmo fazenda), oferece sua 2..ê:§.ê:. n.9_ Guaru.iá, para pennuta de férias no referido período. Mais detalhes: Dora: 8.4232

f2!. de 60,

Outro casal, oferece sua 2..ê:§.ê:.~ Campos~ Jordão (Vale Enca~ tado),para equipistas que a queiram alugar,no período de jan. e~·~ 1960. Mais detalhes: Nenê: 37.3903

calendário f ' ; 4 • •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• dezembro

4-5-6 13 27

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prega.dors Frei Luiz Maria Sartori, ofm Reunião de Casais Pilotos

Retiro em Barueri

Mi s sa de Natal Todos os dados. referentes a esta Missa de Natal das Equipes de Nossa Senhora, serão fornecidos na próxima C.M.


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O importante nesta fase do ano litúrgico em comemora a natividade do Senhor é fugirmos à alegria supe icial e mun

dana, alimentada pela orgia publicitária, para melhor percebermos~ face à face com o Mistério, os r eais motiyos que devem levar a engrandecermos o Senhor pelo supremo Dom que nos de seu Filho Encarnado. ~ndo o verdadeiro Sol - Luz da Luz - dcsp ntar no hori zontc para afugentar as trovas é prGciso que os nos tejam bom abertos para captar os seus raios, caso con em essa claridade ilumin..'ll'á em vão o Os olhos abrem-se na :porque ô 11 que os 2orações ~ purifico.m~ Bem-cventurados os p les verao a Deus". "Aconteceu pois que naquêles dL.s saísse um Iedi to de Cesa.r Augusto para que . todo o orbe serecensseasse. ~te recenseamento foi o primei o e~ quanto Quirínio aragovernador dn. Síria. ~ dos i~~ alistar-se, cada um em sua cidade. José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Jud ia, à cidade de David, que se chama Belém, por ser da casa e da família de David, para se alis com Maria, sua espôsa, que estava grávida. do êles alí, completaram-se os dias do ~'ll't ela deu à luz seu filho prirnogªntto, e o em pamos e deitou-o numa mangedoura, haver lugar para êles na estalegaem. Havia na mesma região uns pastôres que no campo e velavam à noite, vigiando o Apresent ou-se-lhes um anjo do Senhor, ria do Senhor envolveu-os com sua luz~ e êl ficaram sobressaltados de grande temor. Di lhes o anjo: Não te~~is, pois anuncio-vos grande alegria, que é para todo o povo& Nasceuvos hoje um Salvador, que é o Cristo Senho ,na cidade de David, Servír-vos-á isto de sina :encontrareis o Menino envolto em panos e dei ado numa mangedoura. Imediatamente juntou-se c' m o anjo uma multi dão do exerci to celestial, e 1~ vava a Deus dizendo: "GlÓria a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa -Evangelho da Missa de Natal" S.Lucas 2,

"Nasceu-nos um Menino e foi nos dado um Filho; o império repousa sôbre seus ombros e será cha rnado. o Anjo do Grande c nselho. Cantai um cântico novo ao Senhor,por ue operou maravilhas. GlÓria ao Pai ••• " • ~I

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olhar

Agora vou cerrar as -pálpebras, Senhor, Pois meus olhos terminaram, esta noi t 8, seu trabalho. Meu olhar outra- vez em minha alma vn :~ ent::-ar. Após ter pâ~sado o dia todo pelo jardim dos homens. Obrigado, Senhor, por meus oll'lo s, jnnalas abertas · paro o alto mar. Obriga~o pelo olhar que t~ns f onna minha alma como o raio generoso conduz a luz e o calor de ~eu G~l. Dentro da noite rezo a Ti para que .amanhã quando eu abrir os olhos- à luz da manhã claru .. . Estejam prontos a servir' à mi nha alma e ao seu Deus. Faze que sejam claros meus ol c s . Senhor,

E que meu olhar, bem reto , de:. ) ·~~·te uma fome de pure za .

Faze que não seja nunca -um olhar des~ludido, desabusado, de~espera.do. Mas saiba admirar, . Extasiar-se, contemplar. Dá-me ao olhar a graça. de ser bastante profundo para reconhecer Tua presença no Mundo, E faze que jamais meus olhos se fechem à miséria dos homens. ~e meu olhar, Senhor, seja limpo e f i rme, Mas saiba enternecer-se,· E que meus o+hos sejam capazes de chorar. Faze que meu olhar não suje o que tocar, Não perturbe, mas serene, Não entristeça, mas semeie a Alegria, Não seduza para guardar cativo, Mas convide e arraste à superação de si mesmo. Faze-o desconcertar o pecador, que r econheça atravez dêle a Tua Lus Seja porém censura, só para encorajar. Faze que meu olhar transtorne, por ser um encontro, o encontro de Deus. ~e seja ~ apêlo, o toque de clarim que mobilize tôda a gen~e cada qual à soleira da porta, Não por causa de mim, Senhor, Mas :porque vais passar. Para que meu olhar seja tudo isto, Senhor, Uma vez mais, esta noite, Eu Te dou a minha alma, Eu Te dou o meu corpo, Eu Te dou os meus olhos-; Para que ao olhar os homens, meus irmãos, Sejas Tu, quem os olhe E de dentro de mim lhes acenes.

-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -. . poemas para rezar / michel quoist '

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